MEDICAMENTOS TRADICIONALMENTE UTILIZADOS
Como já mencionado anteriormente, são mais bem tolerados os medicamentos
cujo pH ficam próximos à neutralidade e que sejam hidrossolúveis.
Entre o arsenal medicamentoso, existem alguns que tradicionalmente são utilizados
pela via subcutânea: clonidina, clorpromazina, dexametasona, brometo de n-butil
escopolamina, fenobarbital, fentanil, furosemida, haloperidol, insulina, ketamina,
metoclopramida, metadona, midazolam, sulfato de morfina, prometazina, octreotide,
ondansetrona, ranitidina e tramadol
Importante ressaltar que, com os avanços científicos nessa área de
conhecimento, outros medicamentos têm sido estudados, a fim de ter o seu uso
padronizado através da via subcutânea.
MEDICAMENTOS PROIBIDOS
Entre os medicamentos incompatíveis com a via subcutânea estão: diazepam,
diclofenaco, eletrólitos não diluídos e fenitoína.
ESCOLHA DO SÍTIO DA PUNÇÃO
• Região do deltoide.
• Região anterior do tórax.
• Região escapular.
• Região abdominal.
• Face lateral da coxa.
CAPÍTULO 9 – CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Monitorar o sítio da punção quanto a:
- Sinais de irritação local nas primeiras 4 horas.
- Sinais flogísticos: edema, calor, rubor e dor.
- Endurecimento.
- Hematoma.
- Necrose do tecido (complicação tardia).
• Monitorar o paciente quanto a:
- Sinais de infecção: presença de febre, calafrio, dor.
- Cefaleia.
- Ansiedade.
- Sinais de sobrecarga cardíaca (taquicardia, turgência jugular, hipertensão
arterial, tosse, dispneia).
• Fazer rodízio do sítio de punção a cada 96 horas, respeitando a distância de
5 cm do local da punção anterior. Considerar características clínicas do paciente e
ambientais.
• Após a administração de medicação, injetar 1 ml de soro fisiológico a 0,9%
para garantir que todo o conteúdo do dispositivo foi introduzido no sítio de punção.
• Se for observado edema local, recomenda-se diminuir o gotejamento ou
suspender a infusão.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/Terapia_subcutanea.pdf