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Prova INAZ do Pará - 2016 - Prefeitura de São Sebastião da Boa Vista - PA - Assistente Social


ID
4144135
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de São Sebastião da Boa Vista - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para a questão

Era uma vez, uma Agulha, que disse a um novelo de Linha:

— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma coisa, neste mundo? 

— Deixe-me, Senhora.

— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

— Que cabeça, Senhora? A Senhora não é alfinete, é Agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

— Mas você é orgulhosa.

— Decerto que sou.

— Mas, por quê? 

— É boa! Porque coso. Então, os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?

— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu, e muito eu?

— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados... 

— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás, obedecendo ao que eu faço e mando...

— Também os batedores vão adiante do imperador. 

— Você é imperador?

— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

Estavam nisto, quando a Costureira chegou à casa da Baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma Baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a Costureira, pegou do pano, pegou da Agulha, pegou da Linha, enfiou a Linha na Agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da Costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a Agulha:

— Então, Senhora Linha, ainda teima no que dizia, há pouco? Não repara que esta distinta Costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima. 

A Linha não respondia nada; ia andando. Buraco aberto pela Agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A Agulha vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a Costureira dobrou a costura, para o dia seguinte; continuou ainda nesse e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile. 

Veio a noite do baile, e a Baronesa vestiu-se. A Costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a Agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E quando compunha o vestido da bela dama, e puxava a  um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a Linha, para mofar da agulha, perguntou-lhe:

— Ora, agora diga-me quem é que vai ao baile, no corpo da Baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com Ministros e Diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá. Parece que a Agulha não disse nada; mas um Alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre Agulha:

— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

—Também eu tenho servido de Agulha a muita linha Ordinária! 

(Assis, Machado de. www.releituras.com/machadodeassis_apólogo.asp)

Em relação ao texto acima, assinale a afirmativa que melhor o descreve em relação ao seu conteúdo semântico e tipologia textual:

Alternativas
Comentários
  • Gente, esse gabarito está errado. O correto, conforme a própria banca, é o item E. A gente se lasca para estudar, vai testar os conhecimentos encontra um site que expõe a alternativa errada, a gente fica se sentido péssima. Já valeu a pena assinar isso aqui, viu..

  • concordo plenamente! A alternativa correta é a letra E.

  • Fui conferi o gabarito da banca que realizou essa prova, e a alternativa D consta como correta.

  • Considero que só é possível responder por eliminação, pois a alternativa dada como correta pela banca é um pouco subjetiva.

    A) Retrata a história de apenas dois personagens: uma Agulha e um novelo de Linha, os quais discutem sobre a importância que possuem, na sociedade, numa crônica divertida e relevante. ERRADA

    Há também outros personagens, ex: Alfinete. O texto também não é uma cronica, e sim um conto, é o mais famoso apólogo escrito por Machado de Assis.

    B) Trata-se de uma narrativa que encerra uma mensagem de fundo moral, mostrando uma personagem orgulhosa (Agulha) que faz questão de se mostrar superior a uma personagem humilde (Linha). Esta prefere o silêncio a ter um caráter manchado pelo orgulho e pela vaidade. ERRADA

    Por interpretação, extraímos do texto que a personagem Linha não é humilde. Vide: ''— Mas você é orgulhosa.

    — Decerto que sou.''

    C) Machado de Assis escreveu esta crônica com base nas situações cotidianas da vida, haja vista que, em toda parte, sempre há pessoas que possuem sentimentos de superioridade ou mesmo de inferioridade e demonstram esses sentimentos com palavras e atitudes. ERRADA

    Como dito anteriormente, não é uma cronica, e sim um conto.

    D) O autor nos apresenta uma visão do ser humano como um ser patológico, apresentando um conto de humor sutil, nos fazendo reviver e analisar os valores humanos. CORRETA

    E) Trata-se de uma crônica narrativa, em que as personagens (Agulha e Linha) discutem sobre qual das duas possui mais relevância, na sociedade. Ao final, um outro personagem (Alfinete) entra em cena, transmitindo uma mensagem de Inteligência e esperteza ao leitor. ERRADA

    Apesar de considerar a explicação dessa alternativa correta, o fato de mencionarem que trata-se de uma cronica, torna a alternativa errada.

    Crônica é o tipo de texto que aborda acontecimentos do dia a dia em uma narração curta e situa-se entre o jornalismo e a literatura, tem como objetivo fazer uma análise crítica das situações cotidianas, possibilitando ao leitor uma reflexão sobre aquele assunto. Em resumo, a crônica pode ser entendida como um retrato verbal particular dos acontecimentos urbanos e, embora não seja uma regra, a crônica relata de forma diferenciada as ocorrências, seja de forma artística, em tom crítico ou com humor.

    Conto é narrativa breve escrita em prosa, sendo mais curto que o romance e a novela. Tal qual um texto narrativo, ele envolve enredo, personagens, tempo e espaço. Os maiores contistas brasileiros são: Machado de Assis, Monteiro Lobato, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Lygia Fagundes Telles, Luiz Fernando Veríssimo e Dalton Trevisan.

    Aqui está uma boa explicação do que é um APÓLOGO, e informações complementares sobre o texto base da questão acima: https://www.infoescola.com/generos-literarios/apologo/

  • Machado de Assis é um dos principais CONTISTAS brasileiros, portanto alternativa correta D.


ID
4144138
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de São Sebastião da Boa Vista - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para a questão

Era uma vez, uma Agulha, que disse a um novelo de Linha:

— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma coisa, neste mundo? 

— Deixe-me, Senhora.

— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

— Que cabeça, Senhora? A Senhora não é alfinete, é Agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

— Mas você é orgulhosa.

— Decerto que sou.

— Mas, por quê? 

— É boa! Porque coso. Então, os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?

— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu, e muito eu?

— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados... 

— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás, obedecendo ao que eu faço e mando...

— Também os batedores vão adiante do imperador. 

— Você é imperador?

— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

Estavam nisto, quando a Costureira chegou à casa da Baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma Baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a Costureira, pegou do pano, pegou da Agulha, pegou da Linha, enfiou a Linha na Agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da Costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a Agulha:

— Então, Senhora Linha, ainda teima no que dizia, há pouco? Não repara que esta distinta Costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima. 

A Linha não respondia nada; ia andando. Buraco aberto pela Agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A Agulha vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a Costureira dobrou a costura, para o dia seguinte; continuou ainda nesse e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile. 

Veio a noite do baile, e a Baronesa vestiu-se. A Costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a Agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E quando compunha o vestido da bela dama, e puxava a  um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a Linha, para mofar da agulha, perguntou-lhe:

— Ora, agora diga-me quem é que vai ao baile, no corpo da Baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com Ministros e Diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá. Parece que a Agulha não disse nada; mas um Alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre Agulha:

— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

—Também eu tenho servido de Agulha a muita linha Ordinária! 

(Assis, Machado de. www.releituras.com/machadodeassis_apólogo.asp)

Que relevante figura de linguagem há, no seguinte trecho: “Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser.” ?

Alternativas
Comentários
  • Anáfora = Repetição de uma palavra ou grupo de palavras no início de duas ou mais frases sucessivas, para enfatizar o termo repetido

    EXEMPLO: este amor que tudo nos toma, este amor que tudo nos dá, este amor que Deus nos inspira, e que um dia nos há de salvar .

  • “Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser.”

    Anáfora - repetição da mesma palavra no inicio de versos ou frases

    Poderia dizer também que teria um polissíndeto implícito (repetição de de conjunções coordenativas e subordinativas)

    “Chegou a costureira, e pegou do pano, e pegou da agulha, e pegou da linha, e enfiou a linha na agulha, e entrou a coser.”

  • Silepse: concordância que se faz com a ideia e não com a palavra

    Ex: BH é muito linda (cidade) / Aparecia gente de todos os lados e corriam freneticamente (eles)

    Anáfora: repetição de palavra, porém somente no início da frase [A=1]

    Ex: Eu que não fumo. Eu que não saio. Eu que não quero. [É ferida que dói... É um contentamento ... É dor que..]

    Anacoluto: quebra estrutural da frase a fim de introduzir nova palavra, sem ligação sintática com a anterior.

    Ex: Minha vida, tudo sem importância. [não se confunde com a silepse, pois não houve supressão e sim quebra]

    GAB: "E"

  • anafora = repetição de termos/retoma termos através de pronomes. polissindeto = repetição de conjuções
  • Assertiva C

    “Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser.” = Anáfora.

  • Em palavras breves, as figuras de linguagem são recursos expressivos utilizados com objetivo de gerar efeitos no discurso. Dentro do extenso grupo em que se arrolam esses recursos, existem quatro subdivisões: figura de palavra, figura de construção, figura de sintaxe e figura de som.

    Inspecionemos o trecho: 

    “Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser.” 

    No trecho acima, consta anáfora, figura de linguagem que caracteriza a repetição de uma palavra ou grupo de palavras no início de duas ou mais frases sucessivas, para enfatizar o termo repetido. Ex.:

    "Vi uma estrela tão alta,

    Vi uma estrela tão fria!

    Vi uma estrela luzindo

    Na minha vida vazia.

    Era uma estrela tão alta!

    Era uma estrela tão fria!

    Era uma estrela sozinha

    Luzindo no fim do dia."

    (Manuel Bandeira)

    a) Metáfora.

    Incorreto. Recurso expressivo demasiadamente portentoso, a metáfora, do ponto de vista puramente formal, consiste na transferência de um termo para uma esfera de significação que não é sua, normalmente em virtude de uma comparação implícita, ou seja, que não apresenta elementos comparativos do tipo "como", "qual", "tal como", "tal qual". Exs.:

    “Incêndio — leão ruivo, ensanguentado.” (Castro Alves)

    “Meu pensamento é um rio subterrâneo.” (Fernando Pessoa)

    Todavia, nem sempre está implícita essa comparação, como é visto nos exemplos a seguir extraídos de Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara: “sol da liberdade”, “vale de lágrimas”, “negros pressentimentos”, “não ponha a carroça diante dos bois”.

    b) Onomatopeia.

    Incorreto. É a atribuição a certos sons linguísticos, ou grupamento deles, de capacidade especial para imitir, ou, de certo modo, sugerir determinados ruídos naturais. Exs.: cri-cri, zum-zum, tique-taque, plic-plic, etc.

    c) Silepse.

    Incorreto. concordância feita ideologicamente, ou seja, com termos não explícitos na estrutura.

    Há três tipos: de número, gênero e pessoa. Ei-los:

    I - Número (normalmente o sujeito será termo no singular, mas o verbo se flexionará no plural)

    Ex.: “Povoaram os degraus muita gente de sorte." (Camilo Castelo Branco)

    II - Gênero (há discordância de gênero entre artigos, pronomes, adjetivos, substantivos)

    Ex.: “Conheci uma criança... mimos e castigos pouco podiam com ele.” (Almeida  Garret)

    III - Pessoa (há discordância entre sujeito e verbo)

    Ex.: “Dizem que os cariocas somos pouco dados aos jardins públicos.” (Machado de Assis)

    d) Anacoluto.

    Incorreto. É o rompimento da estruturação lógica da oração. Exs.:

    “O relógio da parede, eu estou acostumado com ele.” (Rubem Braga)

    “Essas criadas de hoje, não se pode confiar nelas.” (Aníbal Machado)

    e) Anáfora.

    Correto. Vide detalhamento inicial.

    Letra E


ID
4144141
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de São Sebastião da Boa Vista - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para a questão

Era uma vez, uma Agulha, que disse a um novelo de Linha:

— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma coisa, neste mundo? 

— Deixe-me, Senhora.

— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

— Que cabeça, Senhora? A Senhora não é alfinete, é Agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

— Mas você é orgulhosa.

— Decerto que sou.

— Mas, por quê? 

— É boa! Porque coso. Então, os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?

— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu, e muito eu?

— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados... 

— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás, obedecendo ao que eu faço e mando...

— Também os batedores vão adiante do imperador. 

— Você é imperador?

— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

Estavam nisto, quando a Costureira chegou à casa da Baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma Baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a Costureira, pegou do pano, pegou da Agulha, pegou da Linha, enfiou a Linha na Agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da Costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a Agulha:

— Então, Senhora Linha, ainda teima no que dizia, há pouco? Não repara que esta distinta Costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima. 

A Linha não respondia nada; ia andando. Buraco aberto pela Agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A Agulha vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a Costureira dobrou a costura, para o dia seguinte; continuou ainda nesse e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile. 

Veio a noite do baile, e a Baronesa vestiu-se. A Costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a Agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E quando compunha o vestido da bela dama, e puxava a  um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a Linha, para mofar da agulha, perguntou-lhe:

— Ora, agora diga-me quem é que vai ao baile, no corpo da Baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com Ministros e Diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá. Parece que a Agulha não disse nada; mas um Alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre Agulha:

— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

—Também eu tenho servido de Agulha a muita linha Ordinária! 

(Assis, Machado de. www.releituras.com/machadodeassis_apólogo.asp)

Assinale a estrutura que possui um desvio gramatical, relacionado à regência verbal:

Alternativas
Comentários
  • Letra E quem obedece, obedece a algo ou alguma coisa Objeto Indireto.

  • regência verbal trata da transitividade de verbo, que pode ser intransitivo (dispensa complementos verbais), transitivo direto (requer complemento verbal direto), transitivo indireto (requer complemento verbal indireto) ou ainda bitransitivo (requer concomitantemente um complemento verbal direto e outro indireto). Nestas duas últimas, o verbo reclama preposição (a, de, em, por, sobre, etc.)

    Abaixo, algumas siglas a fim de atalhar a resolução:

    VTD: Verbo Transitivo Direto

    VTI: Verbo Transitivo Indireto

    VI: Verbo Intransitivo

    a) — Ora, agora diga-me quem é que vai ao baile, no corpo da Baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância?

    Correto. Nesta alternativa, deve-se inspecionar os verbos "dizer" e "ir". O primeiro, VTD, não rege preposição e seu objeto direto é "me"; o segundo, VTI, rege preposição "a" e objeto indireto é "ao baile". Ambas as transitividades estão corretas;

    b) Ninguém mais os observa além de mim.

    Correto. "Observar" é VTD e não rege preposição. O objeto direto é o pronome "os";

    c) Estavam nisto, quando a Costureira chegou à casa da Baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma Baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela.

    Correto. Todas as transitividades estão corretas: "chegar" é VTI, regendo preposição "a"; "dizer" é VTD; por fim, "passar" e "andar" são VI;

    d) — Que cabeça, Senhora? A Senhora não é Alfinete, é Agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

    Correto. Os verbos "ter" e "deixar" apresentam correta transitividade: são VTD; por sua vez, "deixar", em ambas as ocorrências é VTI;

    e) Vejo que os três: Agulha, Linha e Alfinete, obedecem, em torno à mesa da sala de costura, um triste ritual de discussão, no qual o orgulho prevalece.

    Incorreto. Os verbos "ver" e "prevalecer" apresentam correta transitividade: ambos são VTD; por seu turno, o verbo "obedecer", qualquer que seja seu complemento (pessoa ou coisa), prefere-se, em registro culto e formal, como VTI, regendo preposição "a". Esta lição consta em Dicionário Prático de Regência Verbal, de Celso Pedro Luft, p.380. Correção: "Obedecem (...) a um triste ritual, no qual o orgulho prevalece".

    Letra E

    Referência bibliográfica: Dicionário Prático de Regência Verbal, de Celso Pedro Luft.

  • GABARITO E

    Vejo que os três: Agulha, Linha e Alfinete, obedecem, em torno à mesa da sala de costura, "A" um triste ritual de discussão, no qual o orgulho prevalece

    O verbo "obedecer" é VTI e pede a preposição A, o mesmo acontece com o verbo "desobedecer"

  • Sobre a crase antes da palavra "casa":

    A palavra casa, na acepção de "lar", é entendida como um substantivo que não admite artigo, porque se pressupõe que já esteja definida. Por esse mesmo motivo, quando casa é sinônimo de "lar", não se diz "Eu volto para a casa" ou "Eu cheguei na casa", mas "Eu volto para casa" e "Eu cheguei em casa". Porém é importante apontar, ainda, para a associação da palavra casa aos adjuntos adnominais. Quando a palavra casa for especificada de algum modo (adjunto adnominal), o emprego da crase é obrigatório, mesmo com o sentido de lar ou residência. (o caso da letra C).

  • GABARITO - E

    Neste tipo de questão o "rapaz da banca" tenta te vencer só pelo cansaço. É importante ter em mente que esse verbo " Obedecer" é corriqueiro.

    OBEDECER É VTI ( A )

    Obedeci ao semáforo

    Obedeci ao agente de trânsito.

    Obedeci ao diretor.

    -----------------------------------------------

    Alguns detalhes sobre os outros verbos:

    I) Observar é VTD.

    Observei a moça bonita comentar.

    II) Cuidado com a questão de Chegar e ir...

    Quem vai vai ( A ) algum lugar e não ( em )

    III) Sobre a crase diante de "casa":

    Sendo determinada = Com crase.

    Não sendo determinada = Sem crase.

    Fomo à casa de meu pai.

    -----------------------------------------------

    Fontes: Spadoto, FTD.

    J. C. Flauzino .

    Dicionário de Regência.


ID
4144144
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de São Sebastião da Boa Vista - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português

Texto para a questão

Era uma vez, uma Agulha, que disse a um novelo de Linha:

— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma coisa, neste mundo? 

— Deixe-me, Senhora.

— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

— Que cabeça, Senhora? A Senhora não é alfinete, é Agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

— Mas você é orgulhosa.

— Decerto que sou.

— Mas, por quê? 

— É boa! Porque coso. Então, os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?

— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu, e muito eu?

— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados... 

— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás, obedecendo ao que eu faço e mando...

— Também os batedores vão adiante do imperador. 

— Você é imperador?

— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

Estavam nisto, quando a Costureira chegou à casa da Baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma Baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a Costureira, pegou do pano, pegou da Agulha, pegou da Linha, enfiou a Linha na Agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da Costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a Agulha:

— Então, Senhora Linha, ainda teima no que dizia, há pouco? Não repara que esta distinta Costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima. 

A Linha não respondia nada; ia andando. Buraco aberto pela Agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A Agulha vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a Costureira dobrou a costura, para o dia seguinte; continuou ainda nesse e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile. 

Veio a noite do baile, e a Baronesa vestiu-se. A Costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a Agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E quando compunha o vestido da bela dama, e puxava a  um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a Linha, para mofar da agulha, perguntou-lhe:

— Ora, agora diga-me quem é que vai ao baile, no corpo da Baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com Ministros e Diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá. Parece que a Agulha não disse nada; mas um Alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre Agulha:

— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

—Também eu tenho servido de Agulha a muita linha Ordinária! 

(Assis, Machado de. www.releituras.com/machadodeassis_apólogo.asp)

Assinale a alternativa em que aparecem, respectivamente, as seguintes funções: “Metalinguística” e “Emotiva

Alternativas

ID
4144147
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de São Sebastião da Boa Vista - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para a questão

Era uma vez, uma Agulha, que disse a um novelo de Linha:

— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma coisa, neste mundo? 

— Deixe-me, Senhora.

— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

— Que cabeça, Senhora? A Senhora não é alfinete, é Agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

— Mas você é orgulhosa.

— Decerto que sou.

— Mas, por quê? 

— É boa! Porque coso. Então, os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?

— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu, e muito eu?

— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados... 

— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás, obedecendo ao que eu faço e mando...

— Também os batedores vão adiante do imperador. 

— Você é imperador?

— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

Estavam nisto, quando a Costureira chegou à casa da Baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma Baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a Costureira, pegou do pano, pegou da Agulha, pegou da Linha, enfiou a Linha na Agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da Costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a Agulha:

— Então, Senhora Linha, ainda teima no que dizia, há pouco? Não repara que esta distinta Costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima. 

A Linha não respondia nada; ia andando. Buraco aberto pela Agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A Agulha vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a Costureira dobrou a costura, para o dia seguinte; continuou ainda nesse e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile. 

Veio a noite do baile, e a Baronesa vestiu-se. A Costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a Agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E quando compunha o vestido da bela dama, e puxava a  um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a Linha, para mofar da agulha, perguntou-lhe:

— Ora, agora diga-me quem é que vai ao baile, no corpo da Baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com Ministros e Diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá. Parece que a Agulha não disse nada; mas um Alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre Agulha:

— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

—Também eu tenho servido de Agulha a muita linha Ordinária! 

(Assis, Machado de. www.releituras.com/machadodeassis_apólogo.asp)

Assinale a alternativa que classifica corretamente, e respectivamente, as figuras de linguagem presentes, nas seguintes estruturas abaixo:
I. A freguesa perguntou mil vezes se a feirante poderia baixar o preço das frutas.
I. 02-A feirante má humilhou a freguesa, sendo a verdadeira Agulha da obra “Um Apólogo”.
II. 03-O mais incrível é que ela nunca havia lido Machado de Assis

Alternativas
Comentários
  • I. A freguesa perguntou mil vezes se a feirante poderia baixar o preço das frutas.

    "Mil vezes" - Hipérbole

    II. A feirante má humilhou a freguesa, sendo a verdadeira Agulha da obra “Um Apólogo”.

    "Agulha" - Metáfora

    III. O mais incrível é que ela nunca havia lido Machado de Assis.

    "Machado de Assis" - Metonímia do autor pela obra.

  • I. A freguesa perguntou mil vezes se a feirante poderia baixar o preço das frutas.

    Hipérbole - exagero

    II - A feirante má humilhou a freguesa, sendo a verdadeira Agulha da obra “Um Apólogo”.

    Metáfora - comparação implícita

    III - O mais incrível é que ela nunca havia lido Machado de Assis

    Metonímia - autor pela obra

  • Assertiva A

    Hipérbole, Metáfora, Metonímia.

    I. A freguesa perguntou mil vezes se a feirante poderia baixar o preço das frutas.

    I. 02-A feirante má humilhou a freguesa, sendo a verdadeira Agulha da obra “Um Apólogo”.

    II. 03-O mais incrível é que ela nunca havia lido Machado de Assis

  • Em palavras breves, as figuras de linguagem são recursos expressivos utilizados com objetivo de gerar efeitos no discurso. Dentro do extenso grupo em que se arrolam esses recursos, existem quatro subdivisões: figura de palavra, figura de construção, figura de sintaxe e figura de som.

    Inspecionemos os itens:

    I. A freguesa perguntou mil vezes se a feirante poderia baixar o preço das frutas.

    Consta a hipérbole, figura do exagero, do excesso. Servem-se dela para deformar a realidade. Exs.:

    “Rios te correrão dos olhos, se chorares!” (Olavo Bilac)

    “Os autos voam pela via central, e cruzam-se pedestres em todas as direções.” (Monteiro Lobato)

    II. 02-A feirante má humilhou a freguesa, sendo a verdadeira Agulha da obra “Um Apólogo”.

    Consta metáfora, recurso expressivo demasiadamente portentoso que, do ponto de vista puramente formal, consiste na transferência de um termo para uma esfera de significação que não é sua, normalmente em virtude de uma comparação implícita, ou seja, que não apresenta elementos comparativos do tipo "como", "qual", "tal como", "tal qual". Na estrutura acima, o autor compara a feirante à Agulha presente na obra "Um Apólogo".

    Todavia, nem sempre está implícita essa comparação, como é visto nos exemplos a seguir extraídos de Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara: “sol da liberdade”, “vale de lágrimas”, “negros pressentimentos”, “não ponha a carroça diante dos bois”.

    III. 03-O mais incrível é que ela nunca havia lido Machado de Assis.

    Consta metonímia, ou seja, designou-se uma coisa com o nome de outra, em especial a obra pelo autor. Lê-se o livro de Machado de Assim, e não o autor propriamente dito.

    Letra A


ID
4144159
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de São Sebastião da Boa Vista - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O preço de um determinado produto sofreu as seguintes variações sucessivas em um período de um determinado ano: em julho, aumentou 15%; em agosto, reduziu de 12%; e, em setembro, mais uma redução de 3%, sempre em relação ao mês anterior. Sobre essas variações, ao final desses três meses, em relação ao preço original, é correto afirmar que o produto:

Alternativas
Comentários
  • Vamos calcular o produto custando R$ 100,00

    O produto teve aumento de 15%

    100 x 1,15 = R$ 115,00

    ** Lembre-se o produto agora custa R$ 115,00 e não mais R$ 100,00

    O produto teve desconto de 12%

    115 x 0,88 = R$ 101,20

    O produto teve uma redução de 3%

    101,20 x 0,97 = R$ 98,16

    ** Não se esqueça! Os descontos são sempre calculados em relação ao valor do mês anterior

    Agora só fazer uma regra de 3

    100 ---- 100%

    98,16---- x

    x = 98,16%

    100% - 98,16% = 1,84%

    Diminui aproximadamente 2%

    C

  • que vacilo,achei que manteve o mesmo preço,mas tem uma pegadinha na questão,aumenta ou diminui de acordo com o preço do mês anterior.

    supõe que o produto custa 100 reais.

    aumento de 15% =115 reais.

    segundo mês reduziu 12% do valor do mês passado= 101,2

    terceiro mês reduziu 3%=98,164

    100-------100%

    98,164----x

    x=98,164

  • GAB [C] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADE SIM

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA !!

  • Gente!!!

    Vamos para uma maneira mais rápida e fácil, blz ?

    Existe um método chamado CMV (Conta, multiplica e volta)

    Aumentou: 15%

    Diminuiu: 12%

    Diminuiu: 3%

    Faça de dois em dois.

    (+15%) (-12%) = 3%

    (1,5%) x (-1,2) = -1,8%

    Resolvi: 3%-1,8%= 1,2%

    Agora terminaremos:

    (1,2%) (-3%) = -1,8%

    (0,12%)(-0,03%) = - 0,0036

    Resolvi: -1,8% - 0,0036% = -1,84%, aproximadamente 2%.


ID
4144162
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de São Sebastião da Boa Vista - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

As turmas A e B de um determinado curso superior possuem o mesmo número de alunos. Na turma A, a razão entre o número de mulheres e o número de homens, nessa ordem, é igual 2/3 e, na turma B, essa razão é 1/5. Se na realização de uma palestra as duas turmas foram juntadas, então essa razão entre o número de mulheres para o número de homens, nessa ordem, passou a ser:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Questão de atenção! A primeira vista fiz errado, deu 3/8.

    Depois acertei 17/43.

    Primeiramente, pensei 50 alunos na sala A e 60 na B. Não li atentamente que o número seria igual.

    Deu em A 20 M;30H. Em B 10 M;50 H. M 30 H 80=3/8. Pensamento errado.

    Depois, vi que é igual. Então coloquei 60 alunos para cada.

    Deu em A 24 M;36H. Em B 10 M;50 H. M 34H 86=34/86. =17/43 Pensamento correto.

  • A questão nos dá a proporção de cada um.

    H = Homens - M = Mulheres

    Turma A:

    M/H = 2/3

    Ou seja:

    2/5 de Mulheres e 3/5 de Homens

    Turma B:

    M/H = 1/5

    Ou seja:

    1/6 de Mulheres e 5/6 de Homens

    Agora somamos para juntarmos as turmas:

    Mulheres: 2/5 + 1/6 = 17/30

    Homens: 3/5 + 5/6 = 43/30

    Fazemos a proporção:

    M/H = (17/30) / (43/30) = 17/43

    ALTERNATIVA D

  • GAB [D] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADE SIM

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA !!

  • Pra ficar mais fácil vamos supor um número de alunos. Nesse caso escolhi o 30, e vocês vão entender o porquê

    Proporção da sala A = 2/3

    2k + 3k = 30 (k é a constante de proporcionalidade)

    k = 30/5 = 6

    Então na sala A nós temos

    2k = 2*6 = 12 mulheres

    3k = 3*6 = 18 homens

    Proporção da sala B = 1/5

    1k + 5k = 30

    k = 30/6 = 5

    1k = 1*5 = 5 mulheres

    5k = 5*5 = 25 homens

    mulheres da sala A + mulheres da sala B = 12 + 5 = 17

    homens da sala A + homens da sala B = 18 + 25 = 43

    Então a razão entre o número de mulheres para o número de homens quando se juntam as salas é 17/43

    Por que escolhi o número 30? porque ele é o MMC entre 5 e 6

    2k + 3k = 5k e 1k + 5k = 6k

  • de onde vocês tiram o 60 ou o 30 ?

  • NA MATEMÁTICA, DIFICILMENTE SERÁ O ÓBVIO! FIQUEM ATENTOS, PRINCIPALMENTE EM QUESTÕES DE PORCENTAGEM.

  • Bah, vou postar meu comentário da visão de um leigo com vista nos comentários acima

    A: B:

    M= 2 M=1

    H= 3 H=5

    Somei para saber o total e coloquei de denominador A:2+3=5 então 2 mulheres do total de 5, e 3 homens do total de 5. Sala B mesma coisa somei 1+5=6 que virou o denominador e então ficou 1 mulher pro total de 6 e 5 homens para um total de 6:

    A: B:

    M H M H

    2 3 1 5

    5 5 6 6

    FICOU ASSIM... li nos comentários para fazer um MMC

    Aí fiz MMC de 5 e 6

    5,6 | 2

    5,3 | 3

    5,1 | 5

    1, 1| Agora multiplica: 2x3x5=30

    agora eu pego os valores lá em cima e vou colá-los aqui:

    Grupo A: Grupo B:

    M H M H

    2 3 1 5

    5 5 6 6

    Eu vou primeiro juntar mulher com mulher para um lado

    Mulheres do grupo A Homens do grupo A

    mais as do grupo B Mais Homens do grupo B

    M M H H

    2 1 3 5

    5 6 5 6

    Agora eu vou fazer o Seguinte:

    Vou pegar o MMC que deu 30 dividir pelo de baixo (denominador) e multiplicar pelo de cima (numerador)

    M M H H

    2 1 3 5

    5 6 5 6

    Coluna das Mulheres Coluna dos Homens

    30 divide pelo 5 multiplica 2 = 12 30 divide por 5 multiplica por 3= 18

    30 divide por 6 multiplica por 1 = 5 30 divide por 6 multiplica por 5= 25

    Somando os valores = 17 Somando os valores 25+18= 43

    ou seja, o numero de mulheres é 17 ou seja, o numero de homens é 43

    Então o número de Mulheres para Homens é de 17 para 43

    17

    43

    Pessoal, então eu errei a questão, olhei os comentários e não compreendi muito bom... porém juntando um pouquinho daqui, um pouquinho dali consegui chegar assim a esse resultado. Espero ter ajudado.

  • Simples, de quem não é bom em matemática para quem não é também:

    Ele não dá o total, então temos que imaginar um total. Lembrando que a turma A tem a mesma quantidade de B.

    (Vou escolher 75, portanto, são 75 alunos para A e 75 para B)

    H = Homens; M = Mulheres

    K = coeficiente

    Vamos começar com a sala A:

    2M/3H = 5K

    75/5K = 15 = K

    2*15 =30

    3*15=45

    30M+45 = 75 alunos

    Agora, faremos com a B:

    1M+5H=6k

    6K=75

    K=12,5

    12,5*1=12,5M

    12,5*5+62,5H

    12,5M+62,5H = 75 ALUNOS

    Se somarmos o total de alunos das duas turmas, teremos 150 alunos. Por fim, resta-nos dividir o total de mulheres (considerando o total de cada turma) pelo de homens (considerando também o total de cada turma):

    42,5/107,5 = 0,39 = 17/43

  • Perfeito.


ID
4144168
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de São Sebastião da Boa Vista - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Para ter acesso a internet, o computador precisa de alguns dispositivos. Qual desses dispositivos é essencial para acessar a rede mundial de computadores?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    O modem é o dispositivo que leva a internet para a sua casa. É nele em que é feita a conexão física de rede (ADSL, cabo metálico, fibra óptica, etc.), que vem da fiação externa. Ele também é o responsável por distribuir a internet para um dispositivo externo, por padrão. Geralmente, o modem é fornecido pelas operadoras de internet, mas também é possível compra-lo à parte, desde que o usuário saiba qual a tecnologia da rede de internet da sua casa. Sendo assim, precisa de um modelo compatível.

    FONTE: https://tecnoblog.net/286886/qual-a-diferenca-entre-modem-e-roteador/

  • Queria vê o PC sem RAM, acessar internet.

  • modem conecta a rede.

    roteador seleciona as rotas.

  • Sem Hd ele acessa.

    mas sem memória RAM não.

  • SEM RAM NEM DA IMAGEM. kkkkkkkkkkkkkk

  • Não tem como contrariar a questão. GAB- B

  • Laranja é fruta ou cor?

    Sem Memória RAM tem como ñ

    Mas gab: B

  • Pense da seguinte forma: acesso a internet subentende que o computador já esteja funcionando, contudo, RAM, HD, Pen Drive e Placa de som já existem.

  • GAB. B)

    Modem

  • Quase coloque RAM. Até porque, não tem como acessar a internet sem a memória RAM, certo? kkkkk


ID
4144174
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de São Sebastião da Boa Vista - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Existe uma determinada aplicação que é utilizada para capturar e analisar pacotes, coletando informações confidenciais de usuários na rede, como login, senha. Qual é essa aplicação?

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    coletando informações confidenciais de usuários na rede, como login, senha. Qual é Sniffer

  • GABARITO: C

    A) DMZ

    é uma sigla para Demilitarized Zone(Zona Desmilitarizada em português), é uma subrede que se situa entre uma rede confiável (a rede da sua organização, por exemplo) e uma rede não confiável (geralmente a internet), provendo assim isolamento físico entre as duas redes

    B) Firewall

    controla o acesso à rede analisando os pacotes de saída e de entrada.

    C) Sniffer

    "farejador de pacotes" é um programa de computador ou hardware que pode interceptar e registrar tráfego que passa sobre uma rede digital ou parte de uma rede.

    D) Spoofng

    No contexto da segurança da informação, e especialmente da segurança da rede, um ataque de falsificação é uma situação em que uma pessoa ou programa se identifica com sucesso como outro por falsificação de dados, para obter uma vantagem ilegítima.

    E) FreeNAS

    é um servidor de arquivos em rede

  • Só um cuidado para não confundir Sniffer vs Spoofng

    Técnica que consiste em inspecionar os dados trafegados em redes de computadores, por meio do uso de programas específicos

    Sniffer

    Interceptação de tráfego, ou sniffing, é uma técnica que consiste em inspecionar os dados trafegados em redes de computadores, por meio do uso de programas específicos chamados de sniffers. Esta técnica pode ser utilizada de forma:

    Legítima: por administradores de redes, para detectar problemas, analisar desempenho e monitorar atividades maliciosas relativas aos computadores ou redes por eles administrados.

    Maliciosa: por atacantes, para capturar informações sensíveis, como senhas, números de cartão de crédito e o conteúdo de arquivos confidenciais que estejam trafegando por meio de conexões inseguras, ou seja, sem criptografia.

    --------------------------

    Spoofng

    Falsificação de e-mail, ou e-mail spoofing, é uma técnica que consiste em alterar campos do cabeçalho de um e-mail, de forma a aparentar que ele foi enviado de uma determinada origem quando, na verdade, foi enviado de outra.

    Esta técnica é possível devido a características do protocolo SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) que permitem que campos do cabeçalho" (endereço para onde possíveis erros no envio da mensagem são reportados), sejam falsificados.

    Ataques deste tipo são bastante usados para propagação de códigos maliciosos, envio de spam e em golpes de phishing. Atacantes utilizam-se de endereços de e-mail coletados de computadores infectados para enviar mensagens e tentar fazer com que os seus destinatários acreditem que elas partiram de pessoas conhecidas.

    Exemplos de e-mails com campos falsificados são aqueles recebidos como sendo:

    de alguém conhecido, solicitando que você clique em um link ou execute um arquivo anexo;

    do seu banco, solicitando que você siga um link fornecido na própria mensagem e informe dados da sua conta bancária;

    do administrador do serviço de e-mail que você utiliza, solicitando informações pessoais e ameaçando bloquear a sua conta caso você não as envie.

    Você também pode já ter observado situações onde o seu próprio endereço de e-mail foi indevidamente utilizado.

    Fonte: Cartilha de Segurança.

  • Sniffers -> farejador de redes

    não necessariamente são usados de forma maliciosa, os adms da rede podem utilizar de software como wireshark para analisar o fluxo da rede


ID
4144180
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de São Sebastião da Boa Vista - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Conforme a Lei Orgânica do Município de São Sebastião da Boa Vista - PA, constitui patrimônio cultural do Município os bens de natureza material e imaterial tomados individualmente ou em conjunto. Por ações e memórias de grupos formados da sociedade boavistense temos como algumas inclusões:

Alternativas

ID
4144183
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de São Sebastião da Boa Vista - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Quanto ao regime disciplinar que consta na promulgação da lei nº 249/2014 CP/PMSSBV, são previstas as seguintes penalidades:

Alternativas

ID
4144186
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de São Sebastião da Boa Vista - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Qual o novo objetivo proposto pela Associação Cultural Boa-Vistense Papa Manga – ACBPAM?

Alternativas
Comentários
  • realizar convênios com órgãos públicos e empresas privadas nacionais e internacionais.

    só vem PM-PA


ID
4144189
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de São Sebastião da Boa Vista - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

No decorrer da história, o Município de São Sebastião da Boa Vista – PA foi caracterizado como a “Veneza do Marajo”. Qual a alternativa correta que confirma essa característica?

Alternativas

ID
4144192
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de São Sebastião da Boa Vista - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A política habitacional do Município integra as do Estado e União e objetiva solução de caráter habitacional. Qual princípio estabelecido na Lei Orgânica Municipal do Município de São Sebastião de Boa Vista – PA?

Alternativas
Comentários
  • Boaaaa !


ID
4144195
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de São Sebastião da Boa Vista - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Ao tratarmos do processo sócio histórico do Serviço Social, trazendo a luz de sua fundamentação teórica e metodológica, na década de 90, mesmo apesar da ruptura com o histórico conservadorismo, se vê confrontado com um conjunto de transformações societárias. Neste sentido, compreende-se que seu objeto de trabalho manifesta-se:

Alternativas
Comentários
  • O objeto de trabalho do Assistente Social sempre será a questão social.

    Quem como Deus, ninguém como Deus. Rumo à aprovação!


ID
4144198
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de São Sebastião da Boa Vista - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Para compreender os fundamentos do Serviço Social, na atual conjuntura política, é preciso reconhecer que ______________________ na profissão fazem parte de um único processo ___________________, conforme contemplados nas ou nos _____________________.

Alternativas
Comentários
  • As funções históricas, teórica e metodológicas, conjunto e diretrizes curriculares;


ID
4144201
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de São Sebastião da Boa Vista - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

É notório que a questão social é apreendida como um conjunto das expressões das desigualdades da sociedade capitalista atual, onde, o Serviço Social tem sua base na questão social como:

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Comentários
  • Cadê os comentários dos professores nas questões???

    nesse quesito estão deixando muito a desejar.

  • Verdade, algumas questões são confusas precisamos dos comentários.

  • Gente, mesmo assertando as questões, vamos pedir o gabarito comentado. São milhares de questões sem comentários, daí possa ser que eles der uma prioridade pela demanda de pedidos. E vejo que temos muitos Assistente Sociais no qc estudando.

  • RESPOSTA D


ID
4144204
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de São Sebastião da Boa Vista - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Em Serviço Social o Planejamento Estratégico constitui-se em um mecanismo de apreensão da realidade social, onde suas estratégias fundamentam-se na flexibilidade e resgate de ações e no pensamento de decisão crítica dos profissionais. Neste sentido, no espaço ocupacional de trabalho do Assistente Social, o Planejamento Estratégico se constitui em:

Alternativas
Comentários
  • Método de administração política.

  • alguem que tenha a referencia?


ID
4144207
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de São Sebastião da Boa Vista - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Tratando de Projeto de Intervenção Social, no âmbito do Serviço Social, vislumbrando o processo metódico da abordagem sistematicamente de questões que se colocam no mundo social, é pertinente salientar que o Projeto de Intervenção Social enquanto instrumento não pode ser pensado sem o resgate da discussão sobre:

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Comentários
  • O método científico.

  • Para mim o ponto chave para acertar essa questão foi essa parte do comando da questão: processo metódico da abordagem sistematicamente de questões. Desse modo, a questão aponta para o método científico. 

  • Para mim o ponto chave para acertar essa questão foi essa parte do comando da questão: processo metódico da abordagem sistematicamente de questões. Desse modo, a questão aponta para o método científico. 


ID
4144210
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de São Sebastião da Boa Vista - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Pesquisa na área do Serviço, enquanto prática social em produzir conhecimentos, busca analisar o crescimento da produção científica no Serviço Social. Assim, considera-se que o debate sobre a pesquisa em Serviço Social é notoriamente significativo para a comunidade cientifica, constituindo-se em um desafio para o Serviço Social, o qual:

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Comentários
  • Coloca a pesquisa como objeto de debate e de estudo


ID
4144213
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de São Sebastião da Boa Vista - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Compreende-se que o Serviço Social constitui seu método de ser e de fazer, no âmbito das relações sociais, as quais estão em constante movimento. Desta maneira, o cotidiano profissional implica que a instrumentalidade de intervenção seja assunto de muitas discussões. Para tanto, observa-se que a prática profissional do Assistente Social insere-se nos diferentes espaços sócio-ocupacionais de inserção institucional, assim, fazendo referência para:

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Comentários
  • A sua instrumentalização técnica;


ID
4144216
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de São Sebastião da Boa Vista - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Entende-se que o Código de Ética do Assistente Social de 1993, atribui maior amplitude política à atuação profissional, por meio da criação de novos valores éticos fundamentados na definição mais abrangente de compromissos com o usuário com base na cidadania. Desta forma, observa-se que o Código de Ética enfatiza direitos e deveres deste profissional, como contribuição e competência e como o sigilo profissional sendo um dos deveres éticos mais suscitados nos artigos:

Alternativas
Comentários
  • Que questão nada a ver...
  • É cada banca que aparece.....

  • Eu chutei e acertei, mas que banca sem criatividade de elaboração.


ID
4144219
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de São Sebastião da Boa Vista - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Quando tratamos do Estudo Social enquanto instrumento técnico-operativo do processo de trabalho do Assistente Social, no campo sócio-jurídico, este profissional, em sua ação interventiva, no contexto do trabalho, utiliza-se do Estudo Social para:

Alternativas
Comentários
  • Analisar a instrumentalidade para conhecer a realidade a ser analisada;

  • Questão bem difícil.

    Gabarito: B

  • Pessoal, ajudem a pedir comentário de professor nessa questão!

  • Acho que a questão quer dizer que ao realizar o estudo social você também utilizará outros instrumentos (entrevistas, visita domiciliar).
  • Porque não pode ser a alternativa A?

    olhei no gabarito final da prova está como B


ID
4144222
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de São Sebastião da Boa Vista - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Com base no Parecer Social, segundo Ana Célia (1991, p. 90), o Assistente Social deve estar consciente que seu parecer e seu trabalho serão alvos de análise e críticas, no espaço ocupacional jurídico. Neste sentido, o parecer social é emitido após o estudo social e, neste, deve conter:

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Comentários
  • O parecer social é “a opinião profissional do assistente social com base na observação e estudo de uma dada situação, fornecendo elementos para a concessão de um benefício, recurso material e decisão médico-pericial” (CFESS apud MPAS, 2003).

    GAB.B

  • Gab. A

    Um Parecer Social é a opinião profissional do/a Assistente Social mediante a observação e estudo de uma dada expressão da questão social que configura o seu objeto de intervenção no momento, emitida a partir de um arcabouço teórico, ético e técnico, ou seja, alicerçado na reflexão das três dimensões constitutivas do Serviço Social, tendo sempre como paradigma levantar a compreensão de que os usuários são sujeitos de direitos e o fortalecimento do compromisso com a cidadania e com a manutenção dignidade humana.

    https://www.gesuas.com.br/blog/parecer-social-ou-laudo-socia