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Prova PUC - Campinas - 2015 - PUC - Campinas - Vestibular - Direito


ID
2428804
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

Personagem frequente dos carros alegóricos, d. Pedro surgia, nos anos 1880, ora como Pedro Banana ou como Pedro Caju, numa alusão à sua falta de participação nos últimos anos do Império. Mas é só com a queda da monarquia que se passa a eleger um rei do Carnaval. Com efeito, o rei Momo é uma invenção recente, datada de 1933. No século XIX ele não era rei, mas um deus grego: zombeteiro, pândego e amante da galhofa. Nos anos 30 vira Rei Momo e logo depois cidadão. Novos tempos, novos termos.

(SCHWARCZ, Lilian Mortiz. As barbas do Imperador: Dom Pedro II , um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 281) 

O conceito de carnavalização, aplicado às artes e aos processos culturais, indica uma operação que o dicionário define como subversão ou marginalização de padrões ou regras (sociais, morais, ideológicas) em favor de conteúdos mais ligados aos instintos e aos sentidos, ao riso, à sensualidade. O poeta Manuel Bandeira, ao publicar seu segundo livro, Carnaval (1919), fez ver que desejava

Alternativas
Comentários
  • B. se libertar do aspecto depressivo que dava o tom aos versos de A cinza das horas



ID
2428807
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

Personagem frequente dos carros alegóricos, d. Pedro surgia, nos anos 1880, ora como Pedro Banana ou como Pedro Caju, numa alusão à sua falta de participação nos últimos anos do Império. Mas é só com a queda da monarquia que se passa a eleger um rei do Carnaval. Com efeito, o rei Momo é uma invenção recente, datada de 1933. No século XIX ele não era rei, mas um deus grego: zombeteiro, pândego e amante da galhofa. Nos anos 30 vira Rei Momo e logo depois cidadão. Novos tempos, novos termos.

(SCHWARCZ, Lilian Mortiz. As barbas do Imperador: Dom Pedro II , um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 281) 

A crítica galhofeira a autoridades e a pessoas de prestígio foi uma arma contundente de que se valeu

Alternativas
Comentários
  • Gregório de Matos Guerra: principal representante do estilo cultista. Seus poemas transitaram do sacro ao profano; logo se transforma em um satírico desbocado com uma linguagem chula.

  • O apelido de Gregório de Matos é "boca do inferno". Daí já dá pra deduzir tudo.


ID
2428810
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

Personagem frequente dos carros alegóricos, d. Pedro surgia, nos anos 1880, ora como Pedro Banana ou como Pedro Caju, numa alusão à sua falta de participação nos últimos anos do Império. Mas é só com a queda da monarquia que se passa a eleger um rei do Carnaval. Com efeito, o rei Momo é uma invenção recente, datada de 1933. No século XIX ele não era rei, mas um deus grego: zombeteiro, pândego e amante da galhofa. Nos anos 30 vira Rei Momo e logo depois cidadão. Novos tempos, novos termos.

(SCHWARCZ, Lilian Mortiz. As barbas do Imperador: Dom Pedro II , um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 281) 

Na Grécia Antiga, o deus que correspondia às características apontadas no texto era Dionísio, em homenagem a quem eram

Alternativas
Comentários
  • Na mitologia grega, Dionísio era o deus do vinho, pois possuía os conhecimentos e segredos do plantio e colheita da uva. Possuía também os segredos da produção do vinho. Era também associado às festas e atividades relacionadas ao prazer material. Era filho de Zeus (deus dos deuses) com a princesa Sêmele. 

    https://www.suapesquisa.com/mitologiagrega/dionisio.htm


ID
2428813
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      (...) os mitos e o imaginário fantástico medieval não foram subitamente subtraídos da mentalidade coletiva europeia durante o século XVI. (...) Conforme Laura de Mello e Sousa, “parece lícito considerar que, conhecido o Índico e desmitificado o seu universo fantástico, o Atlântico passará a ocupar papel análogo no imaginário do europeu quatrocentista”.

(VILARDAGA, José Carlos. Lastros de viagem: expectativas, projeções e descobertas portuguesas no Índico (1498- 1554). São Paulo: Annablume, 2010, p. 197) 

Se no século XVI a presença de mitos e do imaginário fantástico se fazia notar nas artes e na literatura europeia, como em Os Lusíadas, de Camões, no Brasil isso não ocorria porque

Alternativas
Comentários
  • no seculo 16 o brasil tinha apenas literatura jesuita(catequese) e "literatura" informacional, que era apenas textos para contar a portugual o que tinha no brasil, quase que um jornal

  • Literatura de informação: exaltação do índio, da fauna e flora brasileira. (texto ufanista)

    Literatura de formação: exaltação do cristianismo. (texto de caráter didático)

  • Literatura de informação e literatura jesuítica; Não era uma literatura brasileiras, mas sobre o "Brasil'.

  • ''A literatura do Brasil'' consistia ser descritiva, ou seja tratar como se fosse um retrato fotográfico para a coroa, mas também ocorrera a literatura jesuítica, que mostrava com a óptica cristã os gentis/índios do Brasil.

    Alguns expoentes:

    Pero Vaz de Caminha

    Han Staden

    Padre Jose Anchieta

    Padre Manoel de Nóbrega

    LETRA C

    APMBB

  • Quinhentismo no Brasil - Carta de Pero Vaz de Caminha ( informativo)


ID
2428816
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      (...) os mitos e o imaginário fantástico medieval não foram subitamente subtraídos da mentalidade coletiva europeia durante o século XVI. (...) Conforme Laura de Mello e Sousa, “parece lícito considerar que, conhecido o Índico e desmitificado o seu universo fantástico, o Atlântico passará a ocupar papel análogo no imaginário do europeu quatrocentista”.

(VILARDAGA, José Carlos. Lastros de viagem: expectativas, projeções e descobertas portuguesas no Índico (1498- 1554). São Paulo: Annablume, 2010, p. 197) 

O imaginário que povoou as crenças dos viajantes no contexto da expansão marítima europeia pressupunha a

Alternativas
Comentários
  • "O Oceano Atlântico, no Período das Grandes Navegações, era chamado de Mar Tenebroso;pois o mar Atlântico sempre foi, desde o tempo das navegações, um mar muito turbulento, e vários navegadores enfrentavam grandes tempestades em sua rota.
    Atlântico tinha águas gigantes e até então inexploradas. Os navegadores tinham receio em navegar por esses mares, com medo de supostas lendas que diziam que no Oceano habitavam monstros marinhos que devorariam o barco inteiro e coisas. "

    ALTERNATIVA C

    FONTE:http://historiaonlineceem.blogspot.com/2012/09/o-mar-tenebroso.html


ID
2428819
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      (...) os mitos e o imaginário fantástico medieval não foram subitamente subtraídos da mentalidade coletiva europeia durante o século XVI. (...) Conforme Laura de Mello e Sousa, “parece lícito considerar que, conhecido o Índico e desmitificado o seu universo fantástico, o Atlântico passará a ocupar papel análogo no imaginário do europeu quatrocentista”.

(VILARDAGA, José Carlos. Lastros de viagem: expectativas, projeções e descobertas portuguesas no Índico (1498- 1554). São Paulo: Annablume, 2010, p. 197) 

Durante a Idade Média, havia um imaginário vinculado às cruzadas, pautado pela concepção de que

Alternativas

ID
2428822
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      Nos poemas indianistas, o heroísmo dos indígenas em nenhum momento é utilizado como crítica à colonização europeia, da qual a elite era a herdeira. Ao contrário, pela resistência ou pela colaboração, os indígenas do passado colonial, do ponto de vista dos nossos literatos, valorizavam a colonização e deviam servir de inspiração moral à elite brasileira. (...) Já o africano escravizado demorou para aparecer como protagonista na literatura romântica. Na segunda metade do século XIX, Castro Alves, na poesia, e Bernardo Guimarães, na prosa, destacaram em obras suas o tema da escravidão.

(Adaptado de: NAPOLITANO, Marcos e VILLAÇA, Mariana. História para o ensino médio. São Paulo: Atual Editora, 2013, p. 436-37) 

No sistema colonial português, o trabalho compulsório indígena

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    Comentário: Este é um resumo do que foi o trabalho índigena no Brasil Colônia e por qual razão começou-se a investir na mão de obra negra escrava africana

  • Ainda que tenha sido utilizado o trabalho escravo indígena, a opção pelo trabalho escravo africano acabava por corresponder a uma dupla utilidade para os portugueses. Primeiro, quantitativa, pois tornava-se cada vez mais difícil escravizar os nativos, devido à legislação antiescravista do indígena e da ação contrária dos Jesuítas. Além disso, o conhecimento do território pelos nativos facilitava as fugas. Mas foi, principalmente, a lucratividade gerada pelo tráfico negreiro o principal motivador dessa substituição na força de trabalho - ainda que alguns nativos fossem mantidos como cativos e coexistissem muitas vezes no mesmo espaço com a grande massa de escravos vindos da África.


ID
2428825
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      Nos poemas indianistas, o heroísmo dos indígenas em nenhum momento é utilizado como crítica à colonização europeia, da qual a elite era a herdeira. Ao contrário, pela resistência ou pela colaboração, os indígenas do passado colonial, do ponto de vista dos nossos literatos, valorizavam a colonização e deviam servir de inspiração moral à elite brasileira. (...) Já o africano escravizado demorou para aparecer como protagonista na literatura romântica. Na segunda metade do século XIX, Castro Alves, na poesia, e Bernardo Guimarães, na prosa, destacaram em obras suas o tema da escravidão.

(Adaptado de: NAPOLITANO, Marcos e VILLAÇA, Mariana. História para o ensino médio. São Paulo: Atual Editora, 2013, p. 436-37) 

A escravidão, com características diferenciadas, também existiu na Roma Antiga, onde, a partir do século IV a.C., houve a

Alternativas
Comentários
  • Letra E ... Tanto é que esse período de inchaço de escravos ocasionou no desemprego da população com a mão de obra escrava

  • Jura que não é a D?

  • Erro da D é dizer que os escravos por dívidas, que foi abolida apenas para os romanos em 326 a.C., tinha alguns direitos políticos, sendo que escravos não tem nenhum direito e nem cidadão é considerado.

  • A) Aleatório e específico ao mesmo tempo. É sabido que, sim, havia preconceito contra os chamados "bárbaros" - aqueles de língua e terra distinta, mas não necessariamente "raça", visto que o preconceito se aplicava até mesmo aos gregos.

    B) Nenhuma revolta foi bem sucedida (Escravos, Catilina, Sertório etc.).

    C) Escravos estavam presentes em diversos locais, inclusive nas propriedades dos magistrados, executando serviços domésticos.

    D) Escravo não possui diretos políticos. De toda forma, foi justamente no século citado (IV a.C.) em que houve a promulgação da Lei Licínia-Sextia, extinguindo a escravidão por dívidas.

    E) Perfeito. Quase todos os períodos romanos se basearam em expansão territorial, latifúndios e escravidão.


ID
2428828
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      Nos poemas indianistas, o heroísmo dos indígenas em nenhum momento é utilizado como crítica à colonização europeia, da qual a elite era a herdeira. Ao contrário, pela resistência ou pela colaboração, os indígenas do passado colonial, do ponto de vista dos nossos literatos, valorizavam a colonização e deviam servir de inspiração moral à elite brasileira. (...) Já o africano escravizado demorou para aparecer como protagonista na literatura romântica. Na segunda metade do século XIX, Castro Alves, na poesia, e Bernardo Guimarães, na prosa, destacaram em obras suas o tema da escravidão.

(Adaptado de: NAPOLITANO, Marcos e VILLAÇA, Mariana. História para o ensino médio. São Paulo: Atual Editora, 2013, p. 436-37) 

Por muito tempo vigorou, nos livros didáticos, uma simplificação dos conceitos colonização de exploração e colonização de povoamento. Tal simplificação se baseava na hipótese de que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito aos não assinantes: C

  • colonização de exploração colonização de povoamento - a própria questão traz a definição

    o modelo de exploração era atribuído à colonização ibérica, e o modelo de povoamento à colonização inglesa, buscando diagnosticar os contrastes entre atraso e desenvolvimento e minimizando alguns elementos complicadores como o fato de que nas colônias britânicas também existiu a plantation e intensa exploração.

    cfo - pmpr 2022


ID
2428831
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      Nos poemas indianistas, o heroísmo dos indígenas em nenhum momento é utilizado como crítica à colonização europeia, da qual a elite era a herdeira. Ao contrário, pela resistência ou pela colaboração, os indígenas do passado colonial, do ponto de vista dos nossos literatos, valorizavam a colonização e deviam servir de inspiração moral à elite brasileira. (...) Já o africano escravizado demorou para aparecer como protagonista na literatura romântica. Na segunda metade do século XIX, Castro Alves, na poesia, e Bernardo Guimarães, na prosa, destacaram em obras suas o tema da escravidão.

(Adaptado de: NAPOLITANO, Marcos e VILLAÇA, Mariana. História para o ensino médio. São Paulo: Atual Editora, 2013, p. 436-37) 

Entende-se do texto que o Indianismo, no Brasil, identificou-se como um movimento romântico que

Alternativas

ID
2428834
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      Nos poemas indianistas, o heroísmo dos indígenas em nenhum momento é utilizado como crítica à colonização europeia, da qual a elite era a herdeira. Ao contrário, pela resistência ou pela colaboração, os indígenas do passado colonial, do ponto de vista dos nossos literatos, valorizavam a colonização e deviam servir de inspiração moral à elite brasileira. (...) Já o africano escravizado demorou para aparecer como protagonista na literatura romântica. Na segunda metade do século XIX, Castro Alves, na poesia, e Bernardo Guimarães, na prosa, destacaram em obras suas o tema da escravidão.

(Adaptado de: NAPOLITANO, Marcos e VILLAÇA, Mariana. História para o ensino médio. São Paulo: Atual Editora, 2013, p. 436-37) 

Passagens muito representativas da tendência literária da segunda metade do século XIX, referida no texto, encontram-se em obras de Castro Alves e de Bernardo Guimarães, respectivamente

Alternativas

ID
2428837
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

Também no Brasil o século XVIII é momento da maior importância, fase de transição e preparação para a Independência. Demarcada, povoada, defendida, dilatada a terra, o século vai lhe dar prosperidade econômica, organização política e administrativa, ambiente para a vida cultural, terreno fecundo para a semente da liberdade. (...) A literatura produzida nos fins do século XVIII reflete, de modo geral, esse espírito, podendo-se apontar a obra de Tomás Antônio Gonzaga como a sua expressão máxima.

(COUTINHO, Afrânio. Introdução à Literatura no Brasil. Rio de Janeiro: EDLE, 1972, 7. Ed. p. 127 e p. 138) 

É correto afirmar que, no século a que o texto de Afrânio Coutinho se refere, a mineração, ao atuar como polo de atração econômica,

Alternativas
Comentários
  • Gab D - a formação de um mercado interno.

  • A mineração no Brasil trouxe várias pessoas para explorar o ouro, desde que pagassem o quinto real de todo o ouro que recolheram. Aqueles que não se adequaram ao estilo minerador, começaram a vender coisas para os que se adequaram, como comida, roupa, transporte etc, formando um mercado interno.

    Marquês de Pombal transfere a capital de Salvador para o Rio de Janeiro, a fim de uma melhor administração do período minerador do Brasil.

    Industrias é só mais na frente kkkkk

  • vai cair impostos na tua prova. deu no rádio!!

    Durante o Ciclo do Ouro (século XVIII), a coroa portuguesa criou impostos e um rígido sistema de controle e fiscalização como formas de garantir o lucro sobre todo ouro encontrado no Brasil. 

     

    A cobrança desses tributos gerou muita insatisfação entre os colonos brasileiros, que os consideravam abusivos, servindo de estopim para várias revoltas coloniais na região das minas. 

    Quinto 

     

    Todo ouro encontrado pelos colonos devia ser levado para as casas de fundição (vão gerar a revolta de vila rica levando a morte de felipe dos santos). Nesses locais, controlados por autoridades da coroa portuguesa, eram retirados 20% (um quinto). Esse imposto obrigatório era levado diretamente para Portugal, para os cofres da coroa portuguesa. 

     

    Capitação

     

    Era um imposto cobrado, principalmente, dos colonos da região aurífera. A cobrança era baseada no conjunto de propriedades (imóveis e escravos, por exemplo) que a pessoa possuía. Negros forros e trabalhadores livres também tinham que pagar a capitação, sob pena de castigos físicos e até prisão. A capitação foi criada no começo da década de 1730.

    Derrama - era a cobrança forçada de impostos atrasados - vai gerar a inconfidência mineira.


ID
2428843
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

Também no Brasil o século XVIII é momento da maior importância, fase de transição e preparação para a Independência. Demarcada, povoada, defendida, dilatada a terra, o século vai lhe dar prosperidade econômica, organização política e administrativa, ambiente para a vida cultural, terreno fecundo para a semente da liberdade. (...) A literatura produzida nos fins do século XVIII reflete, de modo geral, esse espírito, podendo-se apontar a obra de Tomás Antônio Gonzaga como a sua expressão máxima.

(COUTINHO, Afrânio. Introdução à Literatura no Brasil. Rio de Janeiro: EDLE, 1972, 7. Ed. p. 127 e p. 138) 

Considere o manifesto abaixo.

Manifesto dos Baianos, agosto de 1798

(...) considerando os muitos e repetidos latrocínios feitos com os títulos de imposturas, tributos e direitos que são cobrados por ordem da Rainha de Lisboa (...) e no que respeita à inutilidade da escravidão do mesmo Povo tão sagrado e digno de ser livre, com respeito à liberdade e qualidade ordena, manda e quer que para o futuro seja feita nesta cidade e seu termo a sua revolução para que seja exterminado para sempre o péssimo jugo da Europa.

(In: KOSHIBA, Luiz e PEREIRA, Denise M. F. História do Brasil, no contexto da história ocidental. São Paulo: Atual, 2003, p.157)

Com base no manifesto pode-se afirmar que, para os conjurados baianos,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito aos não assinantes: C

  • Qual é o erro da alternativa A?

  • a) os movimentos de rebeldia favoreciam a divulgação das ideias liberais europeias e denunciavam a exploração metropolitana das riquezas da colônia.

    Errada, é justamente o contrário os movimentos de rebeldia que acontecia na europa que era divulgado aqui não foi atoa que a conjuração baiana ( Revolta dos Alfaiates) ela foi inspirada na Revolução Francesa e na Revolução do Haiti

    b) o rompimento com a metrópole não significava apenas a autonomia política, mas também a manutenção da estrutura econômica tradicional no país.

    Errada, o foco deles não era justamente a economia , eles pensavam mesmo no começo em se separar e abolir escravidão

    c) a independência não era apenas a ruptura dos laços coloniais, mas também a alteração da ordem social, a começar pela abolição da escravatura.

    Correta, o principal objetivo como falei era abolir a escravidão logo no começo

    d) a rebelião não era apenas uma manifestação contra a metrópole, mas também uma forma de demonstrar o amadurecimento da consciência colonial.

    Errada, era apenas sim uma manifestação contra a metrópole porque os cara estavam revoltados pra porr*, ele fala em amadurecimento da consciência isso eu creio que não os cara só tavam com raiva mesmo da metrópole e queria se separar pra ter um estado mais " De boa" do que era o sistema colonial

    e) autonomia política era a melhor maneira de eliminar as desigualdades sociais e construir uma nação baseada nos princípios do socialismo utópico.

    Errada, em nenhum momento os cara queria uma nação baseada em socialismo utópico


ID
2428846
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

Também no Brasil o século XVIII é momento da maior importância, fase de transição e preparação para a Independência. Demarcada, povoada, defendida, dilatada a terra, o século vai lhe dar prosperidade econômica, organização política e administrativa, ambiente para a vida cultural, terreno fecundo para a semente da liberdade. (...) A literatura produzida nos fins do século XVIII reflete, de modo geral, esse espírito, podendo-se apontar a obra de Tomás Antônio Gonzaga como a sua expressão máxima.

(COUTINHO, Afrânio. Introdução à Literatura no Brasil. Rio de Janeiro: EDLE, 1972, 7. Ed. p. 127 e p. 138) 

Manifestações socioculturais do período de que trata o texto assumem grande importância para o crítico Afrânio Coutinho na medida em que

Alternativas
Comentários
  • B. exprimiram um sentimento nativista que iria desembocar num nacionalismo libertário. 

  • Século XVIII - Inconfidência mineira 1789 / Tomas Antônio Gonzaga / Claudio Manoel da Costa


ID
2428849
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

Também no Brasil o século XVIII é momento da maior importância, fase de transição e preparação para a Independência. Demarcada, povoada, defendida, dilatada a terra, o século vai lhe dar prosperidade econômica, organização política e administrativa, ambiente para a vida cultural, terreno fecundo para a semente da liberdade. (...) A literatura produzida nos fins do século XVIII reflete, de modo geral, esse espírito, podendo-se apontar a obra de Tomás Antônio Gonzaga como a sua expressão máxima.

(COUTINHO, Afrânio. Introdução à Literatura no Brasil. Rio de Janeiro: EDLE, 1972, 7. Ed. p. 127 e p. 138) 

Considera-se um aspecto importante da poesia arcádica e neoclássica de Tomás Antonio Gonzaga no seguinte segmento crítico:

Alternativas
Comentários
  • E. persiste nos versos de Marília de Dirceu um ânimo sossegado, o equilíbrio iluminista de uma felicidade caseira.


ID
2428852
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      O universo ficcional de Machado de Assis é povoado pelos tipos sociais que se mesclavam na sociedade fluminense do século XIX: proprietários, rentistas, comerciantes, homens pobres mas livres e escravos. Cruzam seus interesses e medem-se em seus poderes ou em sua falta de poder. É essa a configuração das personagens das obras-primas Memórias póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro. A tragédia do negro escravizado está exposta em contos violentos, e o capricho dos senhores proprietários dá o tom a narradores como Brás Cubas e Bento Santiago, o Bentinho, que contam suas histórias de modo a apresentar com ar de naturalidade a prática das violências pessoais ou sociais mais profundas.

                                                                                           (TÁVOLA, Bernardim da, inédito) 

Atente para os seguintes segmentos do romance Dom Casmurro:

I. “Vendeu as fazendolas e os escravos, comprou alguns que pôs ao ganho ou alugou, uma dúzia de prédios, certo número de apólices, e deixou-se estar na rua de Matacavalos (...)”

II. “Tinha o dom de se fazer aceito e necessário; davase por falta dele, como de pessoa da família. (...) Minha mãe dava-lhe de quando em quando alguns cobres.”

Esses segmentos retratam tipos sociais, aqui representados, respectivamente,

Alternativas

ID
2428855
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      O universo ficcional de Machado de Assis é povoado pelos tipos sociais que se mesclavam na sociedade fluminense do século XIX: proprietários, rentistas, comerciantes, homens pobres mas livres e escravos. Cruzam seus interesses e medem-se em seus poderes ou em sua falta de poder. É essa a configuração das personagens das obras-primas Memórias póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro. A tragédia do negro escravizado está exposta em contos violentos, e o capricho dos senhores proprietários dá o tom a narradores como Brás Cubas e Bento Santiago, o Bentinho, que contam suas histórias de modo a apresentar com ar de naturalidade a prática das violências pessoais ou sociais mais profundas.

                                                                                           (TÁVOLA, Bernardim da, inédito) 

Também em prosadores românticos do século XIX encontram-se exemplos de tipos da sociedade fluminense, que protagonizam situações também típicas de uma exemplar sociedade burguesa. É o que se constata, por exemplo, no romance

Alternativas

ID
2428858
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      O universo ficcional de Machado de Assis é povoado pelos tipos sociais que se mesclavam na sociedade fluminense do século XIX: proprietários, rentistas, comerciantes, homens pobres mas livres e escravos. Cruzam seus interesses e medem-se em seus poderes ou em sua falta de poder. É essa a configuração das personagens das obras-primas Memórias póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro. A tragédia do negro escravizado está exposta em contos violentos, e o capricho dos senhores proprietários dá o tom a narradores como Brás Cubas e Bento Santiago, o Bentinho, que contam suas histórias de modo a apresentar com ar de naturalidade a prática das violências pessoais ou sociais mais profundas.

                                                                                           (TÁVOLA, Bernardim da, inédito) 

A tragédia do negro escravizado, no Brasil, deixou marcas profundas na sociedade brasileira. Durante a primeira República a maioria absoluta da população negra continuou excluída da vida política, tendo colaborado para essa exclusão o fato de que

Alternativas

ID
2428861
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      O universo ficcional de Machado de Assis é povoado pelos tipos sociais que se mesclavam na sociedade fluminense do século XIX: proprietários, rentistas, comerciantes, homens pobres mas livres e escravos. Cruzam seus interesses e medem-se em seus poderes ou em sua falta de poder. É essa a configuração das personagens das obras-primas Memórias póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro. A tragédia do negro escravizado está exposta em contos violentos, e o capricho dos senhores proprietários dá o tom a narradores como Brás Cubas e Bento Santiago, o Bentinho, que contam suas histórias de modo a apresentar com ar de naturalidade a prática das violências pessoais ou sociais mais profundas.

                                                                                           (TÁVOLA, Bernardim da, inédito) 

Violências sociais abundaram no período regencial, momento em que eclodiram rebeliões populares que foram duramente reprimidas, caso da

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Comentários
  • Como pode, se a Farroupilha só terminou devido aos acordos feitos om D.Pedro II?

  • Eu discordo da resposta. Acredito que a Revolta da Chibata seria uma resposta mais coerente para essa questão.

  • A) Errada - Canudos ocorreu na 1ª República.

    B) Errada - O comando da questão fala em "rebeliões populares". Sendo assim, não poderia ser a Rev. Farroupilha, já que essa foi um movimento da elite latifundiária do sul do país. Além disso, a Farroupilha teve fim não com o massacre de seus líderes, mas sim com um acordo.

    C) Errada - A Sabinada, apesar de ser uma revolta regencial, aconteceu na Bahia e não no Maranhão, como indica o item.

    D) Errada - O Quilombo dos Palmares foi destruído no período colonial.

    E) Errada - A revolta da Chibata aconteceu durante a 1ª República.

    Desta maneira, acredito que a questão deveria ser anulada.

  • Deveria ter sido anulada.

    A Farroupilha teve fim com o Tratado Paz de Poncho Verde, não foi duramente reprimida.

  • Erradíssimo , pois a guerra dos farrapos durou mais tempo , por justamente não ter um cunho social , logo não trazendo tanto pânico ao império e outra a guerra não FOI UMA REVOLTA POPULAR , a mesma foi constituída por estanceiros do Sul que queriam promover mais o charque!!!! e ao fim os mesmos não foram reprimidos fortemente e teve até um acordo dando até anistia aos envolvidos adjunto ao tratado do poncho verde e sem esquecermos que D Pedro II foi contra os blancos na guerra do Paraguai pois um dos fatores eram que os mesmos eram pecuaristas, ou seja produziam charque e eram a concorrência direta dos gaúchos , QUESTÃO SEM NEXO ALGUM !!!!!


ID
2428864
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      Contraditoriamente, foi o patrocínio da fração mais europeizada da aristocracia rural de São Paulo, aberta às influências internacionais, que permitiu o florescimento das inovações estéticas. O café pesou mais do que as indústrias. Os velhos troncos paulistas, ameaçados em face da burguesia e da imigração, se juntaram aos artistas numa grande “orgia intelectual”, conforme a definição de Mário de Andrade. Segundo ele, “foi da proteção desses salões literários [promovidos pela aristocracia rural] que se alastrou pelo Brasil o espírito destruidor do movimento modernista.

(MARQUES, Ivan. Cenas de um modernismo de província. São Paulo: Editora 34, 2011, p. 11)

O Modernismo de 22 caracterizou-se, de fato, por algumas contradições, entre as quais a que o texto aponta:

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Comentários
  • E. Um setor da economia rural estimulou um movimento cultural de raiz urbana e moderna. 


ID
2428867
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      Contraditoriamente, foi o patrocínio da fração mais europeizada da aristocracia rural de São Paulo, aberta às influências internacionais, que permitiu o florescimento das inovações estéticas. O café pesou mais do que as indústrias. Os velhos troncos paulistas, ameaçados em face da burguesia e da imigração, se juntaram aos artistas numa grande “orgia intelectual”, conforme a definição de Mário de Andrade. Segundo ele, “foi da proteção desses salões literários [promovidos pela aristocracia rural] que se alastrou pelo Brasil o espírito destruidor do movimento modernista.

(MARQUES, Ivan. Cenas de um modernismo de província. São Paulo: Editora 34, 2011, p. 11)

O “espírito destruidor” que costuma atuar num movimento de vanguarda está presente e bem tipificado nesta formulação de um manifesto estético do Modernismo:

Alternativas
Comentários
  • E. É preciso expulsar o espírito bragantino e as ordenações.

  • Manifesto Antropófago

    Oswald Andrade

    Revista de Antropofagia, Ano 1, N. 1, maio de 1928


ID
2428870
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      Contraditoriamente, foi o patrocínio da fração mais europeizada da aristocracia rural de São Paulo, aberta às influências internacionais, que permitiu o florescimento das inovações estéticas. O café pesou mais do que as indústrias. Os velhos troncos paulistas, ameaçados em face da burguesia e da imigração, se juntaram aos artistas numa grande “orgia intelectual”, conforme a definição de Mário de Andrade. Segundo ele, “foi da proteção desses salões literários [promovidos pela aristocracia rural] que se alastrou pelo Brasil o espírito destruidor do movimento modernista.

(MARQUES, Ivan. Cenas de um modernismo de província. São Paulo: Editora 34, 2011, p. 11)

Sobre o movimento a que o texto se refere é correto afirmar que, além de ter sido uma manifestação intelectual e artística,

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Comentários
  • A. foi um movimento político de contestação à ordem social vigente, na medida em que rompeu com o conservadorismo elitista dominante nas artes. 



ID
2428873
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      Contraditoriamente, foi o patrocínio da fração mais europeizada da aristocracia rural de São Paulo, aberta às influências internacionais, que permitiu o florescimento das inovações estéticas. O café pesou mais do que as indústrias. Os velhos troncos paulistas, ameaçados em face da burguesia e da imigração, se juntaram aos artistas numa grande “orgia intelectual”, conforme a definição de Mário de Andrade. Segundo ele, “foi da proteção desses salões literários [promovidos pela aristocracia rural] que se alastrou pelo Brasil o espírito destruidor do movimento modernista.

(MARQUES, Ivan. Cenas de um modernismo de província. São Paulo: Editora 34, 2011, p. 11)

Considere os itens baixo.

I. O desenvolvimento da cafeicultura exigiu o surgimento de uma série de atividades complementares, tais como ferrovias, bancos, empresas de seguro, de navegação fluvial etc.

II. A imigração contribuiu para o incremento da urbanização, a ampliação do mercado interno, além de proporcionar mão de obra especializada.

III. A Primeira Guerra Mundial, ao dificultar as importações, estimulou a produção interna de artigos manufaturados.

Os fenômenos a que os itens se referem

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Comentários
  • Gabarito aos não assinantes: E


ID
2428876
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      Retrato do Brasil: ensaio sobre a tristeza brasileira, de Paulo Prado (escritor a quem Mário de Andrade dedicou Macunaíma), é hoje um livro quase esquecido. Quando saiu, porém, alcançou êxito excepcional: quatro edições entre 1928 e 1931. O momento era propício para tentar explicações do Brasil, país que se via a si mesmo como um ponto de interrogação. Terra tropical e mestiça condenada ao atraso ou promessa de um eldorado sul-americano?

                                              (BOSI, Alfredo. Céu, Inferno. São Paulo: Ática, 1988, p. 137) 

A razão pela qual o escritor Mário de Andrade dedicou a Paulo Prado seu romance Macunaíma é sugerida no próprio texto, uma vez que nesse romance o autor pretende

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Comentários
  • C. criar um protagonista cuja história espelhe e transfigure a diversidade e a busca de identidade cultural do povo brasileiro. 



ID
2428879
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      Retrato do Brasil: ensaio sobre a tristeza brasileira, de Paulo Prado (escritor a quem Mário de Andrade dedicou Macunaíma), é hoje um livro quase esquecido. Quando saiu, porém, alcançou êxito excepcional: quatro edições entre 1928 e 1931. O momento era propício para tentar explicações do Brasil, país que se via a si mesmo como um ponto de interrogação. Terra tropical e mestiça condenada ao atraso ou promessa de um eldorado sul-americano?

                                              (BOSI, Alfredo. Céu, Inferno. São Paulo: Ática, 1988, p. 137) 

A tendência de se aprofundar o conhecimento do Brasil, numa linha nacionalista e tropical, no período referido no texto, está indiciada já em expressões que identificam obras e grupos literários, tais como

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  • A. Vamos caçar papagaios Verde-amarelismo



ID
2428882
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      Retrato do Brasil: ensaio sobre a tristeza brasileira, de Paulo Prado (escritor a quem Mário de Andrade dedicou Macunaíma), é hoje um livro quase esquecido. Quando saiu, porém, alcançou êxito excepcional: quatro edições entre 1928 e 1931. O momento era propício para tentar explicações do Brasil, país que se via a si mesmo como um ponto de interrogação. Terra tropical e mestiça condenada ao atraso ou promessa de um eldorado sul-americano?

                                              (BOSI, Alfredo. Céu, Inferno. São Paulo: Ática, 1988, p. 137) 

A busca de metais preciosos ou de um eldorado onde o ouro fosse abundante foi a utopia de diversos conquistadores europeus. A acumulação de metais preciosos, por nações como Espanha e Portugal, na época moderna, era

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  • uma prática que dever ser compreendida no contexto do sistema mercantil vigente, em que o Estado buscava tal acúmulo visando manter a balança comercial sempre positiva e defender sua moeda

  • Letra D!

    Como a própria questão fala "  Estado buscava tal acúmulo visando manter a balança comercial sempre positiva e defender sua moeda" Ou seja eles nunca queriam comprar mais do que eles vendiam pelo motivo de querer sempre que a balança deles ficasse favorável isso daria a ideia e da que eles fiquem mais ricos!

  • Letra D!

    Como a própria questão fala "  Estado buscava tal acúmulo visando manter a balança comercial sempre positiva e defender sua moeda" Ou seja eles nunca queriam comprar mais do que eles vendiam pelo motivo de querer sempre que a balança deles ficasse favorável isso daria a ideia e da que eles fiquem mais ricos!


ID
2428885
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      Retrato do Brasil: ensaio sobre a tristeza brasileira, de Paulo Prado (escritor a quem Mário de Andrade dedicou Macunaíma), é hoje um livro quase esquecido. Quando saiu, porém, alcançou êxito excepcional: quatro edições entre 1928 e 1931. O momento era propício para tentar explicações do Brasil, país que se via a si mesmo como um ponto de interrogação. Terra tropical e mestiça condenada ao atraso ou promessa de um eldorado sul-americano?

                                              (BOSI, Alfredo. Céu, Inferno. São Paulo: Ática, 1988, p. 137) 

Como uma tentativa de combater o atraso nos países considerados subdesenvolvidos do continente americano, pouco depois do fim da II Guerra Mundial, houve a criação

Alternativas

ID
2428888
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      No fim de 1944 estávamos em regime de ditadura no Brasil, como todos sabem. Uma ditadura que já se ia dissolvendo, porque o ditador de então começara a acertar o passo com as chamadas Potências do Eixo; mas quando os Estados Unidos entraram na guerra e pressionaram no mesmo sentido os seus dependentes, ele não só passou para o outro lado, como teve de concordar que o país interviesse efetivamente na luta, como aliás pedia a opinião pública, às vezes em manifestações de massa que foram as primeiras a quebrar a rotina disciplinada de tranquilidade aparente nas grandes cidades.

            (CÂNDIDO, Antonio. Teresina etc. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980, p. 107-108) 

A entrada do país norte-americano na II Guerra Mundial, a que o texto de Antonio Cândido se refere, pode ser explicada, entre outras razões,

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Comentários
  • Letra C

    É só lembrar do ataque japonês na base naval estadunidense Pearl Harbor... Lembrando que eles tinham um atrito imperialista na região do pacífico...

  • Um dos motivos que contribui para a entrada do Estados Unidos na segunda guerra mundial foi a constante ameaça japonesa em áreas de influencia dos EUA nas ilhas do pacifico, sendo a gota d`agua o ataque surpresa do Japao a Pearl Harbor.


ID
2428891
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      No fim de 1944 estávamos em regime de ditadura no Brasil, como todos sabem. Uma ditadura que já se ia dissolvendo, porque o ditador de então começara a acertar o passo com as chamadas Potências do Eixo; mas quando os Estados Unidos entraram na guerra e pressionaram no mesmo sentido os seus dependentes, ele não só passou para o outro lado, como teve de concordar que o país interviesse efetivamente na luta, como aliás pedia a opinião pública, às vezes em manifestações de massa que foram as primeiras a quebrar a rotina disciplinada de tranquilidade aparente nas grandes cidades.

            (CÂNDIDO, Antonio. Teresina etc. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980, p. 107-108) 

Sobre a dissolução do regime político brasileiro, a que o texto de Antonio Cândido se refere, é correto afirmar:

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ID
2428894
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      No fim de 1944 estávamos em regime de ditadura no Brasil, como todos sabem. Uma ditadura que já se ia dissolvendo, porque o ditador de então começara a acertar o passo com as chamadas Potências do Eixo; mas quando os Estados Unidos entraram na guerra e pressionaram no mesmo sentido os seus dependentes, ele não só passou para o outro lado, como teve de concordar que o país interviesse efetivamente na luta, como aliás pedia a opinião pública, às vezes em manifestações de massa que foram as primeiras a quebrar a rotina disciplinada de tranquilidade aparente nas grandes cidades.

            (CÂNDIDO, Antonio. Teresina etc. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980, p. 107-108) 

O tema da II Guerra esteve presente na obra de alguns poetas brasileiros. Em alguns casos, a tendência política ou mesmo partidária do autor se deixava mostrar, tal como nestes versos de Carlos Drummond de Andrade:

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Comentários
  • E. Como lutar, sem armas, penetrando

                com o russo em Berlim? 


ID
2428897
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      No fim de 1944 estávamos em regime de ditadura no Brasil, como todos sabem. Uma ditadura que já se ia dissolvendo, porque o ditador de então começara a acertar o passo com as chamadas Potências do Eixo; mas quando os Estados Unidos entraram na guerra e pressionaram no mesmo sentido os seus dependentes, ele não só passou para o outro lado, como teve de concordar que o país interviesse efetivamente na luta, como aliás pedia a opinião pública, às vezes em manifestações de massa que foram as primeiras a quebrar a rotina disciplinada de tranquilidade aparente nas grandes cidades.

            (CÂNDIDO, Antonio. Teresina etc. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980, p. 107-108) 

No imediato pós-guerra, precisamente no ano de 1945, um grupo de poetas − a chamada geração de 45 − acabou se caracterizando por abraçar

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ID
2428900
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      Com base numa ideia central de Lucien Goldmann, o crítico e historiador Alfredo Bosi propõe, para a moderna ficção brasileira, enquadramentos como estes:

I. romances de tensão mínima: as personagens não se destacam visceralmente da estrutura social e da paisagem que as condicionam. Exemplos, as histórias populistas de Jorge Amado.

II. romances de tensão crítica: o herói opõe-se e resiste agonicamente às pressões da natureza e da exploração social. Exemplos, os romances de Graciliano Ramos.

III. romances de tensão transfigurada: o herói procura ultrapassar o conflito que o constitui existencialmente pela transmutação mítica ou metafísica da realidade: Exemplos, Guimarães Rosa e Clarice Lispector.

                         (Apud História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1970) 

O termo populista é atribuído por parte da historiografia brasileira a líderes como Getúlio Vargas, uma vez que era parte de sua estratégia de governo, o

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Comentários
  • trabalhismo, que pressupunha a garantia de benefícios aos trabalhadores concomitante ao cerceamento da livre organização e intenso controle de sindicatos.


ID
2428903
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      Com base numa ideia central de Lucien Goldmann, o crítico e historiador Alfredo Bosi propõe, para a moderna ficção brasileira, enquadramentos como estes:

I. romances de tensão mínima: as personagens não se destacam visceralmente da estrutura social e da paisagem que as condicionam. Exemplos, as histórias populistas de Jorge Amado.

II. romances de tensão crítica: o herói opõe-se e resiste agonicamente às pressões da natureza e da exploração social. Exemplos, os romances de Graciliano Ramos.

III. romances de tensão transfigurada: o herói procura ultrapassar o conflito que o constitui existencialmente pela transmutação mítica ou metafísica da realidade: Exemplos, Guimarães Rosa e Clarice Lispector.

                         (Apud História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1970) 

Durante o processo de industrialização na Europa, a exploração social foi intensa devido às duras condições de trabalho impostas, contra as quais emergiram movimentos operários significativos no século XIX, caso do

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Comentários
  • De cara as melhores alternativas são letra B(cartismo) e letra D(Ludismo), pois de fato foram movimentos de operários no séc XIX e que são bem conhecidos...

    Porém, na letra D, a explicação do Ludismo está incorreta, visto que eles não pregavam a implementação do socialismo e nem o retorno ao campo e, sim, a ideia que as novas tecnologias tomassem seus empregos... mas, de fato, o movimento foi marcado pelas quebras das máquinas...

    Portanto, letra B está correta... Apesar que, o cartismo, segundo meu livro, não pregava o sufrágio universal e, sim, pregava o sufrágio universal masculino.


ID
2428906
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      Com base numa ideia central de Lucien Goldmann, o crítico e historiador Alfredo Bosi propõe, para a moderna ficção brasileira, enquadramentos como estes:

I. romances de tensão mínima: as personagens não se destacam visceralmente da estrutura social e da paisagem que as condicionam. Exemplos, as histórias populistas de Jorge Amado.

II. romances de tensão crítica: o herói opõe-se e resiste agonicamente às pressões da natureza e da exploração social. Exemplos, os romances de Graciliano Ramos.

III. romances de tensão transfigurada: o herói procura ultrapassar o conflito que o constitui existencialmente pela transmutação mítica ou metafísica da realidade: Exemplos, Guimarães Rosa e Clarice Lispector.

                         (Apud História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1970) 

Ao lado de Jorge Amado, outros escritores incumbiram-se de retratar aspectos marcantes da historia e da cultura da região em que nasceram. Entre eles, destaca-se o nome de José Lins do Rego,

Alternativas
Comentários
  • Para resolver essa questão, J Lins do Rego -> obra: Menino de Engenho-> ambiente rural -> temática regionalista-> cultura açucareira-> Fogo Morto.


ID
2428909
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      Com base numa ideia central de Lucien Goldmann, o crítico e historiador Alfredo Bosi propõe, para a moderna ficção brasileira, enquadramentos como estes:

I. romances de tensão mínima: as personagens não se destacam visceralmente da estrutura social e da paisagem que as condicionam. Exemplos, as histórias populistas de Jorge Amado.

II. romances de tensão crítica: o herói opõe-se e resiste agonicamente às pressões da natureza e da exploração social. Exemplos, os romances de Graciliano Ramos.

III. romances de tensão transfigurada: o herói procura ultrapassar o conflito que o constitui existencialmente pela transmutação mítica ou metafísica da realidade: Exemplos, Guimarães Rosa e Clarice Lispector.

                         (Apud História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1970) 

Na literatura de Graciliano Ramos, a luta contra as pressões da natureza e da exploração social ocorre de modo exemplar em

I. Sagarana, em que a violência do meio e dos homens traz também consigo um voto de esperança na regeneração do espírito, tal como ocorre com os protagonistas.

II. Caetés, romance em que o autor, retomando a dicção do indianismo romântico, dispõe-se a narrar a saga de uma tribo oprimida.

III. Vidas secas, romance “em quadros”, como já foi classificado, no qual se relata o esforço de sobrevivência de Fabiano e de sua família.

Atende ao enunciado o que está APENAS em

Alternativas

ID
2428912
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      Com base numa ideia central de Lucien Goldmann, o crítico e historiador Alfredo Bosi propõe, para a moderna ficção brasileira, enquadramentos como estes:

I. romances de tensão mínima: as personagens não se destacam visceralmente da estrutura social e da paisagem que as condicionam. Exemplos, as histórias populistas de Jorge Amado.

II. romances de tensão crítica: o herói opõe-se e resiste agonicamente às pressões da natureza e da exploração social. Exemplos, os romances de Graciliano Ramos.

III. romances de tensão transfigurada: o herói procura ultrapassar o conflito que o constitui existencialmente pela transmutação mítica ou metafísica da realidade: Exemplos, Guimarães Rosa e Clarice Lispector.

                         (Apud História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1970) 

Comparando-se a linguagem, o meio social retratado e os temas frequentados, poucos pontos comuns há entre Clarice Lispector e Guimarães Rosa, entre eles

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ID
2428915
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      A década de 1950 foi marcada pelo anseio de modernização do país, cujos reflexos se fazem sentir também no plano da cultura. É de se notar o amadurecimento da poesia de João Cabral, poeta que se rebelou contra o que considerava nosso sentimentalismo, nosso “tradicional lirismo lusitano”, bem como o surgimento de novas tendências experimentalistas, observáveis na linguagem renovadora de Ferreira Gullar e na radicalização dos poetas do Concretismo. As linhas geométricas da arquitetura de Brasília e o apego ao construtivismo que marca a criação poética parecem, de fato, tendências próximas e interligadas.

                                                                                             (MOUTINHO, Felipe, inédito) 

A inauguração de Brasília, símbolo da modernização empreendida durante o período de governo de JK, foi acompanhada de uma série de impactos imediatos, dentre os quais podemos citar

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Comentários
  • E. o crescimento de cidades satélites muito além da proporção imaginada por Lucio Costa em seus primeiros planejamentos, em função da grande população de trabalhadores atraída à região. 


ID
2428918
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      A década de 1950 foi marcada pelo anseio de modernização do país, cujos reflexos se fazem sentir também no plano da cultura. É de se notar o amadurecimento da poesia de João Cabral, poeta que se rebelou contra o que considerava nosso sentimentalismo, nosso “tradicional lirismo lusitano”, bem como o surgimento de novas tendências experimentalistas, observáveis na linguagem renovadora de Ferreira Gullar e na radicalização dos poetas do Concretismo. As linhas geométricas da arquitetura de Brasília e o apego ao construtivismo que marca a criação poética parecem, de fato, tendências próximas e interligadas.

                                                                                             (MOUTINHO, Felipe, inédito) 

Constituem exemplo do construtivismo e do rigor da poesia de João Cabral os seguintes versos:

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ID
2428921
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

      A década de 1950 foi marcada pelo anseio de modernização do país, cujos reflexos se fazem sentir também no plano da cultura. É de se notar o amadurecimento da poesia de João Cabral, poeta que se rebelou contra o que considerava nosso sentimentalismo, nosso “tradicional lirismo lusitano”, bem como o surgimento de novas tendências experimentalistas, observáveis na linguagem renovadora de Ferreira Gullar e na radicalização dos poetas do Concretismo. As linhas geométricas da arquitetura de Brasília e o apego ao construtivismo que marca a criação poética parecem, de fato, tendências próximas e interligadas.

                                                                                             (MOUTINHO, Felipe, inédito) 

O anseio pela renovação da linguagem poética ao longo da década de 50, presente tanto na poesia de Ferreira Gullar como na dos poetas concretos, manifestou-se sobretudo como um empenho em

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