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Prova UFMG - 2018 - UFMG - Técnico - Eletromecânica


ID
2672062
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

A mercadoria alucinógena

      Enquanto o consumidor imagina que é um ser racional, dotado de juízo e de bom senso, a publicidade na TV abandona progressivamente essa ilusão. Em vez de argumentar para a razão do telespectador, ela apela para as sensações, para as revelações mágicas mais impossíveis. A marca de chicletes promete transportar o freguês para um tal “mundo do sabor” e mostra o garoto-propaganda levitando em outras esferas cósmicas. O adoçante faz surgirem do nada violinistas e guitarristas. O guaraná em lata provoca visões amazônicas no seu bebedor urbano, que passa a enxergar um índio, com o rosto pintado de bravura, no que seria o pálido semblante de um taxista. Seria o tal refrigerante uma versão comercial das beberagens do Santo Daime? Não, nada disso. São apenas os baratos astrais da nova tendência da publicidade. Estamos na era das mercadorias alucinógenas. Imaginariamente alucinógenas.
   É claro que ninguém há de acreditar que uma goma de mascar, um adoçante ou um guaraná proporcionem a transmigração das almas. Ninguém leva os comerciais alucinógenos ao pé da letra, mas cada vez mais gente se deixa seduzir por eles. É que o encanto das mercadorias não está nelas, mas fora delas — e a publicidade sabe disso muito bem. Ela sabe que esse encanto reside na relação imaginária que ela, publicidade, fabrica entre a mercadoria e seu consumidor. Pode parecer um insulto à inteligência do telespectador, mas ele bem que gosta. É tudo mentira, mas é a maior viagem. A julgar pelo crescimento dessas campanhas, o público vibra ao ser tratado como quem se esgueira pelos supermercados à cata de alucinações.
     Por isso, a publicidade se despe momentaneamente de sua alegada função cívica — a de informar o comprador para que ele exerça o seu direito de escolha consciente na hora da compra — e apenas oferece a felicidade etérea, irreal e imaterial, que nada tem a ver com as propriedades físicas (ou químicas) do produto. A publicidade é a fábrica do gozo fictício — e este gozo é a grande mercadoria dos nossos tempos, confortavelmente escondida atrás das bugigangas oferecidas. Quanto ao consumidor, compra satisfeito a alucinação imaginária. Ele também está cercado de muito conforto, protegido pela aparência de razão que todos fingem ser sua liberdade. Supremo fingimento. O consumidor não vai morrer de overdose dessa droga. Ele só teme ser barrado nos portais eletrônicos do imenso festim psicodélico. Morreria de frio e de abandono. Ele só teme passar um dia que seja longe de seu pequeno gozo alucinado.

BUCCI, Eugênio. Veja. São Paulo, 29 abr.1998. In: ANTUNES, Irandé. Análise de textos: fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola Editorial, 2010. p.80-1. [Fragmento]

São propósitos comunicativos do texto, EXCETO:

Alternativas

ID
2672065
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

A mercadoria alucinógena

      Enquanto o consumidor imagina que é um ser racional, dotado de juízo e de bom senso, a publicidade na TV abandona progressivamente essa ilusão. Em vez de argumentar para a razão do telespectador, ela apela para as sensações, para as revelações mágicas mais impossíveis. A marca de chicletes promete transportar o freguês para um tal “mundo do sabor” e mostra o garoto-propaganda levitando em outras esferas cósmicas. O adoçante faz surgirem do nada violinistas e guitarristas. O guaraná em lata provoca visões amazônicas no seu bebedor urbano, que passa a enxergar um índio, com o rosto pintado de bravura, no que seria o pálido semblante de um taxista. Seria o tal refrigerante uma versão comercial das beberagens do Santo Daime? Não, nada disso. São apenas os baratos astrais da nova tendência da publicidade. Estamos na era das mercadorias alucinógenas. Imaginariamente alucinógenas.
   É claro que ninguém há de acreditar que uma goma de mascar, um adoçante ou um guaraná proporcionem a transmigração das almas. Ninguém leva os comerciais alucinógenos ao pé da letra, mas cada vez mais gente se deixa seduzir por eles. É que o encanto das mercadorias não está nelas, mas fora delas — e a publicidade sabe disso muito bem. Ela sabe que esse encanto reside na relação imaginária que ela, publicidade, fabrica entre a mercadoria e seu consumidor. Pode parecer um insulto à inteligência do telespectador, mas ele bem que gosta. É tudo mentira, mas é a maior viagem. A julgar pelo crescimento dessas campanhas, o público vibra ao ser tratado como quem se esgueira pelos supermercados à cata de alucinações.
     Por isso, a publicidade se despe momentaneamente de sua alegada função cívica — a de informar o comprador para que ele exerça o seu direito de escolha consciente na hora da compra — e apenas oferece a felicidade etérea, irreal e imaterial, que nada tem a ver com as propriedades físicas (ou químicas) do produto. A publicidade é a fábrica do gozo fictício — e este gozo é a grande mercadoria dos nossos tempos, confortavelmente escondida atrás das bugigangas oferecidas. Quanto ao consumidor, compra satisfeito a alucinação imaginária. Ele também está cercado de muito conforto, protegido pela aparência de razão que todos fingem ser sua liberdade. Supremo fingimento. O consumidor não vai morrer de overdose dessa droga. Ele só teme ser barrado nos portais eletrônicos do imenso festim psicodélico. Morreria de frio e de abandono. Ele só teme passar um dia que seja longe de seu pequeno gozo alucinado.

BUCCI, Eugênio. Veja. São Paulo, 29 abr.1998. In: ANTUNES, Irandé. Análise de textos: fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola Editorial, 2010. p.80-1. [Fragmento]

São efeitos da relação entre mercadoria e consumidor provocada pela propaganda - mencionada no texto - que cria sonhos utópicos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Desilusão: Sensação de desapontamento; sentimento de frustração; perda da alegria; decepção.

    Temor: Sensação de instabilidade, de ameaça ou de dúvida.

     

    Essas duas palavras refletem, justamente, o contrário aos efeitos causados pela propaganda.


ID
2672068
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

A mercadoria alucinógena

      Enquanto o consumidor imagina que é um ser racional, dotado de juízo e de bom senso, a publicidade na TV abandona progressivamente essa ilusão. Em vez de argumentar para a razão do telespectador, ela apela para as sensações, para as revelações mágicas mais impossíveis. A marca de chicletes promete transportar o freguês para um tal “mundo do sabor” e mostra o garoto-propaganda levitando em outras esferas cósmicas. O adoçante faz surgirem do nada violinistas e guitarristas. O guaraná em lata provoca visões amazônicas no seu bebedor urbano, que passa a enxergar um índio, com o rosto pintado de bravura, no que seria o pálido semblante de um taxista. Seria o tal refrigerante uma versão comercial das beberagens do Santo Daime? Não, nada disso. São apenas os baratos astrais da nova tendência da publicidade. Estamos na era das mercadorias alucinógenas. Imaginariamente alucinógenas.
   É claro que ninguém há de acreditar que uma goma de mascar, um adoçante ou um guaraná proporcionem a transmigração das almas. Ninguém leva os comerciais alucinógenos ao pé da letra, mas cada vez mais gente se deixa seduzir por eles. É que o encanto das mercadorias não está nelas, mas fora delas — e a publicidade sabe disso muito bem. Ela sabe que esse encanto reside na relação imaginária que ela, publicidade, fabrica entre a mercadoria e seu consumidor. Pode parecer um insulto à inteligência do telespectador, mas ele bem que gosta. É tudo mentira, mas é a maior viagem. A julgar pelo crescimento dessas campanhas, o público vibra ao ser tratado como quem se esgueira pelos supermercados à cata de alucinações.
     Por isso, a publicidade se despe momentaneamente de sua alegada função cívica — a de informar o comprador para que ele exerça o seu direito de escolha consciente na hora da compra — e apenas oferece a felicidade etérea, irreal e imaterial, que nada tem a ver com as propriedades físicas (ou químicas) do produto. A publicidade é a fábrica do gozo fictício — e este gozo é a grande mercadoria dos nossos tempos, confortavelmente escondida atrás das bugigangas oferecidas. Quanto ao consumidor, compra satisfeito a alucinação imaginária. Ele também está cercado de muito conforto, protegido pela aparência de razão que todos fingem ser sua liberdade. Supremo fingimento. O consumidor não vai morrer de overdose dessa droga. Ele só teme ser barrado nos portais eletrônicos do imenso festim psicodélico. Morreria de frio e de abandono. Ele só teme passar um dia que seja longe de seu pequeno gozo alucinado.

BUCCI, Eugênio. Veja. São Paulo, 29 abr.1998. In: ANTUNES, Irandé. Análise de textos: fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola Editorial, 2010. p.80-1. [Fragmento]

Em relação aos aspectos da construção do texto, leia estas afirmativas.


I. O termo “enquanto” indica simultaneidade temporal no trecho: “Enquanto o consumidor imagina que é um ser racional [...], a publicidade na TV abandona progressivamente essa ilusão”. (Linhas 1 e 2)

II. O pronome “essa” sinaliza equivalência possibilitada pelas relações semânticas entre “imaginar” e “ilusão” no trecho: “o consumidor imagina que é um ser racional [...], a publicidade na TV abandona progressivamente essa ilusão”. (Linhas 1 e 2)

III. A expressão “por isso”, com valor conclusivo, foi empregada como recurso de articulação entre dois parágrafos no trecho: “Por isso, a publicidade se despe momentaneamente de sua alegada função cívica”. (Linha 18)


Estão CORRETAS as assertivas

Alternativas
Comentários
  • PARA QUEM NÃO VERIFICOU EM ESTATISTICAS .... GABARITO LETRA "A"


ID
2672071
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

A mercadoria alucinógena

      Enquanto o consumidor imagina que é um ser racional, dotado de juízo e de bom senso, a publicidade na TV abandona progressivamente essa ilusão. Em vez de argumentar para a razão do telespectador, ela apela para as sensações, para as revelações mágicas mais impossíveis. A marca de chicletes promete transportar o freguês para um tal “mundo do sabor” e mostra o garoto-propaganda levitando em outras esferas cósmicas. O adoçante faz surgirem do nada violinistas e guitarristas. O guaraná em lata provoca visões amazônicas no seu bebedor urbano, que passa a enxergar um índio, com o rosto pintado de bravura, no que seria o pálido semblante de um taxista. Seria o tal refrigerante uma versão comercial das beberagens do Santo Daime? Não, nada disso. São apenas os baratos astrais da nova tendência da publicidade. Estamos na era das mercadorias alucinógenas. Imaginariamente alucinógenas.
   É claro que ninguém há de acreditar que uma goma de mascar, um adoçante ou um guaraná proporcionem a transmigração das almas. Ninguém leva os comerciais alucinógenos ao pé da letra, mas cada vez mais gente se deixa seduzir por eles. É que o encanto das mercadorias não está nelas, mas fora delas — e a publicidade sabe disso muito bem. Ela sabe que esse encanto reside na relação imaginária que ela, publicidade, fabrica entre a mercadoria e seu consumidor. Pode parecer um insulto à inteligência do telespectador, mas ele bem que gosta. É tudo mentira, mas é a maior viagem. A julgar pelo crescimento dessas campanhas, o público vibra ao ser tratado como quem se esgueira pelos supermercados à cata de alucinações.
     Por isso, a publicidade se despe momentaneamente de sua alegada função cívica — a de informar o comprador para que ele exerça o seu direito de escolha consciente na hora da compra — e apenas oferece a felicidade etérea, irreal e imaterial, que nada tem a ver com as propriedades físicas (ou químicas) do produto. A publicidade é a fábrica do gozo fictício — e este gozo é a grande mercadoria dos nossos tempos, confortavelmente escondida atrás das bugigangas oferecidas. Quanto ao consumidor, compra satisfeito a alucinação imaginária. Ele também está cercado de muito conforto, protegido pela aparência de razão que todos fingem ser sua liberdade. Supremo fingimento. O consumidor não vai morrer de overdose dessa droga. Ele só teme ser barrado nos portais eletrônicos do imenso festim psicodélico. Morreria de frio e de abandono. Ele só teme passar um dia que seja longe de seu pequeno gozo alucinado.

BUCCI, Eugênio. Veja. São Paulo, 29 abr.1998. In: ANTUNES, Irandé. Análise de textos: fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola Editorial, 2010. p.80-1. [Fragmento]

Leia este trecho


Ela sabe que esse encanto reside na relação imaginária que ela, publicidade, fabrica entre a mercadoria e seu consumidor. (Linhas 13 e 14)


Os termos destacados referem-se, respectivamente, a

Alternativas
Comentários
  • É que o encanto das mercadorias não está nelas, mas fora delas — e a publicidade sabe disso muito bem. Ela sabe que esse encanto reside na relação imaginária que ela, publicidade, fabrica entre a mercadoria e seu consumidor.

     

    Ela - publicidade

    Encanto - das mercadorias

    Seu - da mercadoria


ID
2672080
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: A questão abaixo refere-se ao Texto 3, a seguir. Leia-o com atenção, antes de respondê-las.

TEXTO 3

“Aos Treze” mostra que é impossível ser só legal e sobreviver 

NINA LEMOS
colunista da Folha

    Quais foram os últimos sacrifícios que você fez só para tentar ficar amigo de alguém? Provavelmente, você mentiu um pouquinho sobre o seu gosto musical. Se todo mundo gosta daquela banda, quem sou eu para não gostar? Também deve ter mudado algumas vezes o seu jeito de se vestir. Porque, se você não acompanhar a moda, vai ser chamada de cafona. Existe acusação mais grave?
    Não se assuste. Todo mundo, alguns pouco, outros mais, faz esse tipo de coisa. Mas, às vezes, o buraco é mais embaixo. E nós acabamos fazendo coisas que realmente nos machucam só para “pegar bem” com a galera. Não, não tem nada a ver com aquele papo de mãe sobre o problema de andar com más companhias. Segundo os psicanalistas, nós fazemos isso para sermos aceitos. E, mais do que isso, para ter uma imagem boa diante dos outros.
    Isso porque a gente costuma usar os outros como espelho e, vez ou outra, cai no pensamento: “Se eles me acham legal, então eu sou legal”, “se eles me acham péssima, eu sou péssima”. Deu para entender? Isso vai ficar ainda mais claro se você for assistir ao filme “Aos Treze”, baseado na experiência de Nikki Reed, atriz e co-roteirista do filme. [...]

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u37912.shtml. Acesso em: 25 jan.2018.

Considerando o estilo com que esse texto foi escrito, estão presentes os seguintes recursos da oralidade, EXCETO.

Alternativas

ID
2672089
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que as palavras ou expressões completam corretamente as lacunas dos enunciados a seguir.


A população não faz outra coisa__________ lamentar a falta de investimento.

O encarregado explicou sua ausência na empresa__________ horas;__________ ocorressem falhas, o trabalho estaria encerrado com sucesso.

__________ uma hora dessas, as obras estarão finalizadas na capital.

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO   ALTERNATIVA "C"

    A população não faz outra coisa SENÃO (A NÃO SER) lamentar a falta de investimento.

    O encarregado explicou sua ausência na empresa HÁ (PASSADO) horas; SE NÃO (MAS NÃO)ocorressem falhas, o trabalho estaria encerrado com sucesso.

    A (FUTURO) uma hora dessas, as obras estarão finalizadas na capital.

    EXPLICAÇÕES:

    SENÃO: A NÃO SER, MAS SIM, AO CONTRÁRIO.

    SE NÃO: MAS NÃO.

    HÁ: PASSADO

    A: FUTURO

  • Se não- sentido de condição. Equivale a " acaso não"

    Senão- equivale a caso contrário

  • SENÃO=DO CONTRÁRIO 

    SE NÃO= CASO NÃO

    HÁ= PASSADO

    A= FUTURO

    GABA C

  • Gab.: C

    Senão, há, se não, A.

  • Gab.: C

    Senão, há, se não, A.

    • Senão

    É usado quando possuir os seguintes significados:

    - do contrário, caso contrário:

    Estudo muito, senão serei reprovado.

    - mas sim; mas:

    Não era diamante nem rubi, senão cristal.

    a não ser, exceto, mais do que:

    Ninguém, senão os convidados, podia entrar no evento.

    - mas também:

    O aprendizado não depende somente do professor, senão do esforço do aluno.

    - falha, defeito, obstáculo (como substantivo):

    Não encontrei um senão em seu texto.

    • Se não

    É usado como conjunção, ou seja, “se” é uma  condicional que indica uma condição e, nesse caso, quando acompanhada do  de negação “não”, possui os seguintes significados:

    - caso não; quando não:

    Se não fizer sol, não iremos à praia.

    Havia duas pessoas interessadas, se não três.

    https://www.portugues.com.br/gramatica/senao-ou-se-nao.html


ID
2672092
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia este texto.


Tremor nos olhos é um alerta do seu estado de saúde


Sabe quando os seus olhos começam a tremer, sem perceber por que, mas parece que vão saltar? E você não consegue fazer nada? [...] Isso acontece porque estamos estressados, libertamos hormonas para o sistema nervoso autônomo. As hormonas levam estímulos para as pálpebras, que passam a ter contrações involuntárias, ou seja, impossíveis de se controlar.

Disponível em: http://www.movenoticias.com/2016/09/tremor-nos-olhos-e-um-alerta-do-seuestado-de-saude/. Acesso em 25 jan. 2018.

Em vista da relação estabelecida pelo termo destacado, assinale a alternativa em que a expressão apresentada gera alteração no sentido do trecho.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Na ocasião em que dá uma ideia de tempo

  • Conjunções Subordinativas Causais

    Exprimem a causa, razão de um efeito.

    Porque, que, porquanto, pois, como ( = visto que), pois que, dado que, visto que, já que, uma vez que, na medida em que, sendo que

    ex:

    Se não nos amamos mais, é porque nunca abrimos concessões.

    Não almoçou porquanto não tinha fome.

    Preciso amar-te, pois que sem ti nada sou.

    Dado que a metade da população vive na pobreza, precisamos ajudar.

    Na medida em que não conseguiu resolver a prova, ficou bem nervoso.

    Como estudamos dia e noite, alcançamos o êxito.

    Nunca mataria ninguém, que não é da sua índole.

    OBSERVAÇÃO:

    Não confunda porque, que, porquanto e pois causais com explicativas. Sempre que vier um verbo no imperativo antes, tais conjunções sempre serão explicativas:

    • Vem, que eu te espero!

    Não confunda na medida em que (locução causal) com à medida que (locução proporcional)

    Fonte: PESTANA, Fernando. A gramática para concursos públicos. 4. ed. rev. ampl. atual. Rio de Janeiro: Método, 2021.

    "Na ocasião em que" dá ideia de tempo (eu ACHO).

    Gabarito: B


ID
5271523
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1


A mercadoria alucinógena


   Enquanto o consumidor imagina que é um ser racional, dotado de juízo e de bom senso, a publicidade na TV abandona progressivamente essa ilusão. Em vez de argumentar para a razão do telespectador, ela apela para as sensações, para as revelações mágicas mais impossíveis. A marca de chicletes promete transportar o freguês para um tal “mundo do sabor” e mostra o garoto-propaganda levitando em outras esferas cósmicas. O adoçante faz surgirem do nada violinistas e guitarristas. O guaraná em lata provoca visões amazônicas no seu bebedor urbano, que passa a enxergar um índio, com o rosto pintado de bravura, no que seria o pálido semblante de um taxista. Seria o tal refrigerante uma versão comercial das beberagens do Santo Daime? Não, nada disso. São apenas os baratos astrais da nova tendência da publicidade. Estamos na era das mercadorias alucinógenas. Imaginariamente alucinógenas.

  É claro que ninguém há de acreditar que uma goma de mascar, um adoçante ou um guaraná proporcionem a transmigração das almas. Ninguém leva os comerciais alucinógenos ao pé da letra, mas cada vez mais gente se deixa seduzir por eles. É que o encanto das mercadorias não está nelas, mas fora delas — e a publicidade sabe disso muito bem. Ela sabe que esse encanto reside na relação imaginária que ela, publicidade, fabrica entre a mercadoria e seu consumidor. Pode parecer um insulto à inteligência do telespectador, mas ele bem que gosta. É tudo mentira, mas é a maior viagem. A julgar pelo crescimento dessas campanhas, o público vibra ao ser tratado como quem se esgueira pelos supermercados à cata de alucinações.

  Por isso, a publicidade se despe momentaneamente de sua alegada função cívica — a de informar o comprador para que ele exerça o seu direito de escolha consciente na hora da compra — e apenas oferece a felicidade etérea, irreal e imaterial, que nada tem a ver com as propriedades físicas (ou químicas) do produto. A publicidade é a fábrica do gozo fictício — e este gozo é a grande mercadoria dos nossos tempos, confortavelmente escondida atrás das bugigangas oferecidas. Quanto ao consumidor, compra satisfeito a alucinação imaginária. Ele também está cercado de muito conforto, protegido pela aparência de razão que todos fingem ser sua liberdade. Supremo fingimento. O consumidor não vai morrer de overdose dessa droga. Ele só teme ser barrado nos portais eletrônicos do imenso festim psicodélico. Morreria de frio e de abandono. Ele só teme passar um dia que seja longe de seu pequeno gozo alucinado. 


BUCCI, Eugênio. Veja. São Paulo, 29 abr.1998. In: ANTUNES, Irandé. Análise de textos: fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola Editorial, 2010. p.80-1. [Fragmento]


Quanto ao seu universo de referência, o texto trata de

Alternativas

ID
5271547
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3

“Aos Treze” mostra que é impossível ser só legal e sobreviver 

NINA LEMOS

colunista da Folha


  Quais foram os últimos sacrifícios que você fez só para tentar ficar amigo de alguém? Provavelmente, você mentiu um pouquinho sobre o seu gosto musical. Se todo mundo gosta daquela banda, quem sou eu para não gostar? Também deve ter mudado algumas vezes o seu jeito de se vestir. Porque, se você não acompanhar a moda, vai ser chamada de cafona. Existe acusação mais grave?

  Não se assuste. Todo mundo, alguns pouco, outros mais, faz esse tipo de coisa. Mas, às vezes, o buraco é mais embaixo. E nós acabamos fazendo coisas que realmente nos machucam só para “pegar bem” com a galera. Não, não tem nada a ver com aquele papo de mãe sobre o problema de andar com más companhias. Segundo os psicanalistas, nós fazemos isso para sermos aceitos. E, mais do que isso, para ter uma imagem boa diante dos outros.

  Isso porque a gente costuma usar os outros como espelho e, vez ou outra, cai no pensamento: “Se eles me acham legal, então eu sou legal”, “se eles me acham péssima, eu sou péssima”. Deu para entender? Isso vai ficar ainda mais claro se você for assistir ao filme “Aos Treze”, baseado na experiência de Nikki Reed, atriz e co-roteirista do filme. [...]


Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u37912.shtml. Acesso em: 25 jan.2018. 

Em relação aos seguintes trechos retirados do texto, assinale a alternativa em que há uma afirmação INCORRETA acerca da coesão sequencial nele presente.

Alternativas
Comentários
  • Alexandre soares e fera!

  • a) PORQUE - CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA CAUSAL - "estabelece um nexo causa entre a condição que será explicitada"

    b) SE - CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA CONDICIONAL - "estabelece uma relação entre uma condição e consequência" - Contanto que todo mundo gosta daquela banda, quem sou eu pra não gostar.

    c) (INCORRETA) E - CONJUNÇÃO COORDENATIVA ADITIVA - EXPRIME IDEIA DE ADIÇÃO E NÃO DE OPOSIÇÃO: As conjunções coordenativas aditivas são responsáveis pela união entre duas ou mais orações com a intenção de exprimir ideia de acréscimo ou adição de uma informação. Exemplos: ainda, mais, e, também, nem (e não), não só, mas também, como também, bem como, quanto (depois de tanto), além de (disso, disto, aquilo),

    "Mas também nós acabamos fazendo coisas que..."

    d) MAS - CONJUNÇÃO COORDENATIVA ADVERSATIVA - introduzem uma quebra de expectativa, estabelecem um argumento mais forte com relação à oração com a qual elas fazem par, apresentam uma ideia de contraste, de oposição de ressalva, de compensação.

    - As conjunções coordenativas são responsáveis pela direção argumentativa do texto.

  • Complementando...

    Valores da conjunção "e":

    Adição (mais comum)

    • Estudo e trabalho.

    Adversidade (= mas, porém)

    • Nós acordamos cedo, e chegamos, infelizmente, atrasados.
    • Fazemos muitas dietas, e não conseguimos emagrecer.

    Conclusão / Consequência (= portanto, por isso, então)

    • Choveu intensamente, e a cidade ficou inundada.

    Fonte:

    PESTANA, Fernando. A gramática para concursos públicos. 4. ed. rev. atual. ampl. Rio de Janeiro: Método, 2021.


ID
5271550
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3

“Aos Treze” mostra que é impossível ser só legal e sobreviver 

NINA LEMOS

colunista da Folha


  Quais foram os últimos sacrifícios que você fez só para tentar ficar amigo de alguém? Provavelmente, você mentiu um pouquinho sobre o seu gosto musical. Se todo mundo gosta daquela banda, quem sou eu para não gostar? Também deve ter mudado algumas vezes o seu jeito de se vestir. Porque, se você não acompanhar a moda, vai ser chamada de cafona. Existe acusação mais grave?

  Não se assuste. Todo mundo, alguns pouco, outros mais, faz esse tipo de coisa. Mas, às vezes, o buraco é mais embaixo. E nós acabamos fazendo coisas que realmente nos machucam só para “pegar bem” com a galera. Não, não tem nada a ver com aquele papo de mãe sobre o problema de andar com más companhias. Segundo os psicanalistas, nós fazemos isso para sermos aceitos. E, mais do que isso, para ter uma imagem boa diante dos outros.

  Isso porque a gente costuma usar os outros como espelho e, vez ou outra, cai no pensamento: “Se eles me acham legal, então eu sou legal”, “se eles me acham péssima, eu sou péssima”. Deu para entender? Isso vai ficar ainda mais claro se você for assistir ao filme “Aos Treze”, baseado na experiência de Nikki Reed, atriz e co-roteirista do filme. [...]


Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u37912.shtml. Acesso em: 25 jan.2018. 

Leia este trecho:


Todo mundo, alguns pouco, outros mais, faz esse tipo de coisa.


O termo destacado no texto classifica-se como

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa a

    Faz é verbo transitivo direto (VTD), precisa de um objeto direto (OD):

    quem faz, faz algo/alguma coisa

    Todo mundo faz esse tipo de coisa.

    Para saber se um termo é objeto vc faz a pergunta Verbo + o quê?

    Faz o quê? R: esse tipo de coisa

  • quem faz, faz alguma coisa, ou seja, precisa de um complemento... faz oq? "esse tipo de coisa" sendo assim é um objeto direto, já que não possui preposição.

  • Não tem preposição objetivo direto

ID
5271559
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei 8.112/90, o servidor acidentado em serviço será licenciado com

Alternativas
Comentários
  • gab A

    Art. 211.  Será licenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da Lei 8.112/90. Vejamos:

    Art. 211. Será licenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço.

    Desta forma:

    A. CERTO. Remuneração integral.

    B. ERRADO. Remuneração integral acrescida de 5%.

    C. ERRADO. Remuneração integral acrescida de 10%.

    D. ERRADO. Remuneração integral acrescida de 15%.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.

  • A resolução da presente questão deve ser realizada com base no disposto no art. 211 da Lei 8.112/90, que ora transcrevo:

    "Art. 211.  Será licenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço."

    Como daí se extrai, a hipótese é de licença com remuneração integral, sem outros acréscimos, de modo que a única alternativa correta encontra-se na letra A.


    Gabarito do professor: A


ID
5271562
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo o Art. 132 da Lei 8.112/90, a demissão será aplicada nos seguintes casos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • a) revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo. (Demissão - Art. 132, IX)

     

    b)promoção e manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição. (Advertência - Art. 117 e 129)

     

    c)inassiduidade habitual. (Demissão - Art. 132, III)

     

    d)incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição. (Demissão - Art. 132, V)

     

     

    "Aquilo que você associa dor e prazer molda seu destino."

  • Gabarito B

    promoção e manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição é caso de advertência

  • LETRA B CORRETA 

    LEI 8.112

       Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

            I - crime contra a administração pública;

            II - abandono de cargo;

            III - inassiduidade habitual;

            IV - improbidade administrativa;

            V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

            VI - insubordinação grave em serviço;

            VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

            VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

            IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

            X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

            XI - corrupção;

            XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

            XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

  • Vou deixar uma dica que funcionou comigo... Copie os deveres, as proibições e os casos para demissão. Copie várias vezes. Cada penalidade de uma cor. Fica muito fácil responder questões do assunto depois de fazer isso.
  • A questão exige conhecimento do disposto no art. 132 da Lei 8.112/90:       
     
    "Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    I - crime contra a administração pública;

    II - abandono de cargo;

    III - inassiduidade habitual;

    IV - improbidade administrativa;

    V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

    VI - insubordinação grave em serviço;

    VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

    VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

    IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

    XI - corrupção;

    XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

    XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117".


    A alternativa B não traz a descrição de um caso em que será aplicada pena de demissão.

    Gabarito do Professor: B
  • Lei 8.112/90

    Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.


    Art. 117. Ao servidor é proibido: 

    V promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição

  • Apreço e Desapreço - Advertência

  • Gravem as suspensões e utilizem como "bússola", sendo mais grave é demissão e sendo mais leve é advertência.

    Suspensão: RECREIO

    Recusa de inspeção médica oficial.

    Exercer atividade incompatível

    Cometer a outro servidor. (regra da velhinha que se fod*. Thallius Moraes)

    Reincidência.

  • GAB.: B

    • Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:
    • III - inassiduidade habitual;   
    • V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;
    • IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    • Art. 117.  Ao servidor é proibido = advertência:
    • V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

ID
5271565
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo o Art. 81 da Lei 8.112/90, conceder-se-á ao servidor licença, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  •     Art. 81.  Conceder-se-á ao servidor licença:

           I - por motivo de doença em pessoa da família;

           II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

           III - para o serviço militar;

           IV - para atividade política;

           V - para capacitação;             

           VI - para tratar de interesses particulares;

           VII - para desempenho de mandato classista.

  • GABARITO: LETRA A!

    Complementando:

    Lei nº 8.112/1990, art. 81. Conceder-se-á ao servidor licença: I - por motivo de doença em pessoa da família; [C] II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; [D] [...] V - para capacitação; [B] (Redação dada pela Lei nº 9.527/97) [...]

    Posse em outro cargo inacumulável é hipótese de vacância:

    Lei nº 8.112/1990, art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de: [...] VIII - posse em outro cargo inacumulável; [...]

    Conteúdo gratuito: @caminho_juridico.

  • Mandato classista => licença

    Mandato eletivo => afastamento

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa INCORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da Lei 8.112/90. Vejamos:

    Art. 81. Conceder-se-á ao servidor licença:

    I - por motivo de doença em pessoa da família;

    II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

    III - para o serviço militar;

    IV - para atividade política;

    V - prêmio por assiduidade;

    V - para capacitação;                   

    VI - para tratar de interesses particulares;

    VII - para desempenho de mandato classista.

    Desta forma:

    A. ERRADO. Para posse em outro cargo público.

    Apenas a fim de complementação:

    Art. 37, CF. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas. 

    Exemplos de acumulações permitidas constitucionalmente:

    Dois cargos de professor (Ex: professor da USP e da UNICAMP);

    Um cargo de professor e outro de técnico científico (Ex: professor da Faculdade de Medicina da UFPR e médico do Hospital de Clínicas);

    Dois cargos ou empregos privados de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas (Ex. Psicólogo da UFPR e Psicólogo na Prefeitura de Curitiba);

    Um cargo de juiz e outro de professor;

    Um cargo de membro do Ministério Público e outro de professor;

    Um cargo público com o exercício de mandato eletivo de vereador;

    Um cargo de militar com outro cargo ou emprego privativo de profissionais de saúde, com profissão regulamentada.

    B. CERTO. Para capacitação.

    Conforme art. 81, V, Lei 8.112/.90.

    C. CERTO. Por motivo de doença em pessoa da família.

    Conforme art. 81, I, Lei 8.112/.90.

    D. CERTO. Por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro.

    Conforme art. 81, II, Lei 8.112/.90.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.

  • Como o próprio enunciado adianta, trata-se de questão a ser resolvida com apoio no teor do art. 81 da Lei 8.112/90, que abaixo reproduzo:

    "Art. 81.  Conceder-se-á ao servidor licença:

    I - por motivo de doença em pessoa da família;

    II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

    III - para o serviço militar;

    IV - para atividade política;

    V - para capacitação;

    VI - para tratar de interesses particulares;

    VII - para desempenho de mandato classista."

    Como daí se verifica, as alternativas B, C e D correspondem, com fidelidade, aos incisos I, II e V, acima destacados em negrito.

    Por sua vez, inexiste previsão legal para a concessão de licença para posse em outro cargo público, razão pela qual a única opção incorreta encontra-se na letra A.


    Gabarito do professor: A


ID
5281261
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Em uma guilhotina para cortar chapas deve-se calcular a força total “F” [N] que tal guilhotina irá desenvolver na ação do cisalhamento das chapas. A prensa da guilhotina trabalha com duas molas, quando acionada. As constantes elásticas das molas são K = 250.000 N/m e sofrem um encurtamento devido à compressão de x = 2mm proporcionais à “F”.


Assinale a alternativa em que é indicado CORRETAMENTE valor de “F” para essa guilhotina:

Alternativas
Comentários
  • Molas em paralelo:

    kequivalente = k1 + k2

    kequivalente = 250.000 + 250.000

    kequivalente = 500.000 N/m

    .

    F = keq . x

    F = (500000 N/m) . (0,002 m)

    F = 1.000 N

    .

    Gabarito: Letra A


ID
5281267
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Os rolamentos são projetados para receber a carga de acordo com especificidade de sua montagem no sistema mecânico. São, na maioria, constituídos de anéis com pistas (um anel interno e um anel externo), corpos rolantes (tanto esferas com rolos) e um elemento retentor dos corpos rolantes.


Os rolamentos de um motor elétrico, instalado na horizontal, suportam predominantemente que tipo de carga?

Alternativas
Comentários
  • Suportam predominantemente carga Radial.

    .

    Gabarito: Letra D


ID
5281270
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Soldagem é o mais importante processo de união de metais utilizado industrialmente. Diferentes processos utilizados na fabricação e recuperação de peças, equipamentos e estruturas são abrangidos pelo termo. A soldagem pode ser feita a arco, utilizando eletrodo consumível ou não consumível.


Temos a seguir enumerados, alguns processos a arco com eletrodo consumível, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • TIG: Eletrodo de tungstênio, não consumível

    .

    Gabarito: Letra C


ID
5281273
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

A soldagem a arco elétrico, mais utilizada na manutenção e em pequenos manufaturas, com eletrodo revestido (Shielded Metal Arc Welding – SMAW), também conhecida como soldagem manual a arco elétrico. A soldagem é realizada através da produção de um arco elétrico que produz calor, mantido entre a extremidade de um eletrodo metálico revestido e a peça de trabalho. O calor produzido pelo arco funde o metal de base, a alma do eletrodo e o revestimento.

Para utilizar a solda a eletrodo revestido em um aço de alto teor de carbono sobre alta responsabilidade, a alternativa em que é indicado CORRETAMENTE o tipo de eletrodo é:

Alternativas
Comentários
  • 1-Rutílico

    .com rutilo e óxido de titânio

    .fácil manipulação

    .com CC ou CA

    .solda em qualquer posição

    .para uso geral

    2-Básico

    .mais usado para soldagem de aço de composição química desconhecida ou de pior soldabilidade (como aço com alto teor de carbono)

    .para grandes espessuras

    .produz soldas com baixo teor de hidrogênio, o que diminui o risco de fragilização por hidrogênio

    .carbonato de cálcio e fluorita

    .Eletrodos com revestimento básico produzem soldas de média penetração e são indicados para aplicações de alta segurança. Entretanto, devem ser armazenados em estufas ou secadores para evitar risco de fragilização da solda por hidrogênio.

    3-Celulósico

    .alta quantidade de material orgânico (celulose)

    .produz pequena quantidade de escória

    .possibilidade de fragilização por hidrogênio

    .para soldagem circunferencial e passe de raiz

    .elevada penetração e respingos

    4-Oxidante

    .óxido de ferro e manganês

    .pouco usado atualmente

    5-Ácido

    .óxido de ferro e manganês e sílica

    .fusão elevada

    .poça de fusão elevada

    .

    Referência: Soldagem: Fundamentos e Tecnologia (Paulo Marques), 3a Edição

    .

    Gabarito: Letra A


ID
5281276
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Uma das principais formas de falha e/ou desgaste da ferramenta de corte está sob a forma de uma cratera. Esse desgaste ocorre

Alternativas
Comentários
  • “O Desgaste de Cratera ocorre na superfície de saída e é causado pelo atrito entre ferramenta de corte e cavaco. Normalmente não ocorre em peças de materiais frágeis, pois essas peças geram cavacos curtos, o que diminui o atrito entre o cavaco e a superfície de saída.

    Também chamado de Desgaste Frontal, o Desgaste de Flanco ocorre na superfície de folga da ferramenta, provocado pelo atrito entre a ferramenta e a peça a usinar. Quando a ferramenta apresenta o desgaste de flanco e o desgaste de cratera, ocorre quebra da ferramenta quando ambos se encontram.

    Quando a superfície principal e a secundária de folga se desgastam, ocorre o Desgaste de Entalhe, que é provocado pelo atrito entre as superfícies de folga e a peça. Esse tipo de degaste provoca a modificação da geometria da aresta da ferramenta de corte e, por essa razão, prejudica a qualidade superficial da peça usinada, podendo, muitas vezes, fazer com que a peça acabada se apresente fora da faixa de tolerância.”

    .

    Referência: Usinagem, Diego Batista Valim, Sagah, 2018

    .

    Gabarito: Letra E


ID
5281279
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Durante a usinagem de uma peça de aço-carbono, ocorre aquecimento na região de corte. Nos estudos das temperaturas de corte, a maior parte, até 75% do calor é retirado através da ação

Alternativas
Comentários
  • “A contribuição de cada mecanismo na geração de calor durante a usinagem se altera de acordo com os parâmetros (material da ferramenta e da peça, velocidade de corte e de avanço, geometria da ferramenta, etc.).

    Contudo, pode-se dizer que a deformação e cisalhamento do cavaco no plano de cisalhamento é o maior gerador de calor no processo de usinagem.”

    Referência: Usinagem, Diego Batista Valim, Sagah, 2018

    .

    Gabarito: Letra C


ID
5281282
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

A laminação produz chapas, tiras ou folhas, podendo ser a quente ou a frio, utilizando laminadores duos ou quádruos reversíveis. A laminação a quente produz chapas mais espessas; sendo que a laminação a frio é empregada para produzir tiras e folhas. Além disso, o encruamento resultante da redução a frio pode ser aproveitado como qualidade no produto final.


Acerca do processo de laminação, está INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • C) as forças envolvidas na laminação a frio são imensas, podem facilmente atingir milhares de toneladas sendo assim consideradas uma desvantagem em relação à laminação a quente.

    .

    Gabarito: Letra C


ID
5281297
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Eletricidade
Assuntos

Considere um circuito combinacional com três entradas binárias A,B e C e uma saída S, a qual deve indicar com nível alto, em lógica positiva, quando a combinação ABC representar um número ímpar, sendo A o bit mais significativo. A função lógica da saída S é dada pela expressão:

Alternativas

ID
5281300
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Eletroeletrônica

É CORRETO afirmar os circuitos integrados LM324,74HC69,74ALS192 e 4N25 possuem as funções de

Alternativas

ID
5281303
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Eletroeletrônica
Assuntos

Um sistema trifásico equilibrado é composto por uma fonte de tensão e um motor, ambos ligados em estrela. Considere a tensão de fase na fonte V1=120∠0° (V) e a impedância de carga igual a (3 +j4) Ω,em cada fase.A potência aparente total desenvolvida na carga é igual a

Alternativas

ID
5281306
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Eletricidade
Assuntos

Sobre a aplicação de transformadores de corrente em medição e controle de sistemas elétricos, é INCORRETO afirmar que

Alternativas

ID
5281312
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Eletricidade
Assuntos

O choque elétrico é ocasionado quando há uma descarga elétrica em uma pessoa e essa corrente passa pelo corpo humano utilizando-o como condutor elétrico.

São consequências do choque elétrico, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Do Regime de Bens entre os Cônjuges

    Art. 1.639. É lícito aos nubentes, antes de celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o que lhes aprouver.

    § 1 O regime de bens entre os cônjuges começa a vigorar desde a data do casamento.

    § 2 É admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros.

    Art. 1.640. Não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial.

    Parágrafo único. Poderão os nubentes, no processo de habilitação, optar por qualquer dos regimes que este código regula. Quanto à forma, reduzir-se-á a termo a opção pela comunhão parcial, fazendo-se o pacto antenupcial por escritura pública, nas demais escolhas.

    Art. 1.641. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento:

    I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento;

    II – da pessoa maior de 70 anos

    III - de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial.

    Art. 1.642. Qualquer que seja o regime de bens, tanto o marido quanto a mulher podem livremente:

    I - praticar todos os atos de disposição e de administração necessários ao desempenho de sua profissão, com as limitações estabelecida no inciso I do art. 1.647;

    II - administrar os bens próprios;

    III - desobrigar ou reivindicar os imóveis que tenham sido gravados ou alienados sem o seu consentimento ou sem suprimento judicial;

    IV - demandar a rescisão dos contratos de fiança e doação, ou a invalidação do aval, realizados pelo outro cônjuge com infração do disposto nos incisos III e IV do art. 1.647;

    V - reivindicar os bens comuns, móveis ou imóveis, doados ou transferidos pelo outro cônjuge ao concubino, desde que provado que os bens não foram adquiridos pelo esforço comum destes, se o casal estiver separado de fato por mais de cinco anos;

    VI - praticar todos os atos que não lhes forem vedados expressamente.

    Art. 1.643. Podem os cônjuges, independentemente de autorização um do outro:

    I - comprar, ainda a crédito, as coisas necessárias à economia doméstica;

    II - obter, por empréstimo, as quantias que a aquisição dessas coisas possa exigir.

    Art. 1.644. As dívidas contraídas para os fins do artigo antecedente obrigam solidariamente ambos os cônjuges.

    Art. 1.645. As ações fundadas nos incisos III, IV e V do art. 1.642 competem ao cônjuge prejudicado e a seus herdeiros.

  • Art. 1.646. No caso dos incisos III e IV do art. 1.642, o terceiro, prejudicado com a sentença favorável ao autor, terá direito regressivo contra o cônjuge, que realizou o negócio jurídico, ou seus herdeiros.

    Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta:

    I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis;

    II - pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos;

    III - prestar fiança ou aval;

    IV - fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar futura meação.

    Parágrafo único. São válidas as doações nupciais feitas aos filhos quando casarem ou estabelecerem economia separada.

    Art. 1.648. Cabe ao juiz, nos casos do artigo antecedente, suprir a outorga, quando um dos cônjuges a denegue sem motivo justo, ou lhe seja impossível concedê-la.

    Art. 1.649. A falta de autorização, não suprida pelo juiz, quando necessária (art. 1.647), tornará anulável o ato praticado, podendo o outro cônjuge pleitear-lhe a anulação, até dois anos depois de terminada a sociedade conjugal.

    Parágrafo único. A aprovação torna válido o ato, desde que feita por instrumento público, ou particular, autenticado.

    Art. 1.650. A decretação de invalidade dos atos praticados sem outorga, sem consentimento, ou sem suprimento do juiz, só poderá ser demandada pelo cônjuge a quem cabia concedê-la, ou por seus herdeiros.

    Art. 1.651. Quando um dos cônjuges não puder exercer a administração dos bens que lhe incumbe, segundo o regime de bens, caberá ao outro:

    I - gerir os bens comuns e os do consorte;

    II - alienar os bens móveis comuns;

    III - alienar os imóveis comuns e os móveis ou imóveis do consorte, mediante autorização judicial.

    Art. 1.652. O cônjuge, que estiver na posse dos bens particulares do outro, será para com este e seus herdeiros responsável:

    I - como usufrutuário, se o rendimento for comum;

    II - como procurador, se tiver mandato expresso ou tácito para os administrar;

    III - como depositário, se não for usufrutuário, nem administrador.


ID
5281324
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Em um sistema de medição de energia elétrica foi utilizado um Transformador de Potencial (TP), com relação de transformação 150:1 e um Transformador de Corrente (TC), com relação de transformação 100-5. Considerando que a corrente no primário é de 80 A e a tensão é de 13.8kV, é CORRETO afirmar que a tensão e a corrente no secundário são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Tensão no secundário:

    13800/150 = 92V

    Corrente no secundário:

    (80 x 5)/100 = 4A


ID
5281330
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Eletroeletrônica
Assuntos

Quatro leds de cores distintas apresentam tensões diretas iguais a 4,2V 2,8V 2,2V e 1,8V. Sabendo-se que um deles emite luz vermelha, a alternativa que apresenta o seu valor de tensão direta è:

Alternativas

ID
5281333
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Eletroeletrônica
Assuntos

Os telefones celulares inteligentes atuais (smartfones) possuem inúmeros recursos, utilizados pelos aplicativos. A medição da velocidade de um atleta em corrida que usa tal aparelho usa um sensor embutido chamado

Alternativas