SóProvas



Prova UFMG - 2018 - UFMG - Técnico em Eletricidade


ID
2672062
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

A mercadoria alucinógena

      Enquanto o consumidor imagina que é um ser racional, dotado de juízo e de bom senso, a publicidade na TV abandona progressivamente essa ilusão. Em vez de argumentar para a razão do telespectador, ela apela para as sensações, para as revelações mágicas mais impossíveis. A marca de chicletes promete transportar o freguês para um tal “mundo do sabor” e mostra o garoto-propaganda levitando em outras esferas cósmicas. O adoçante faz surgirem do nada violinistas e guitarristas. O guaraná em lata provoca visões amazônicas no seu bebedor urbano, que passa a enxergar um índio, com o rosto pintado de bravura, no que seria o pálido semblante de um taxista. Seria o tal refrigerante uma versão comercial das beberagens do Santo Daime? Não, nada disso. São apenas os baratos astrais da nova tendência da publicidade. Estamos na era das mercadorias alucinógenas. Imaginariamente alucinógenas.
   É claro que ninguém há de acreditar que uma goma de mascar, um adoçante ou um guaraná proporcionem a transmigração das almas. Ninguém leva os comerciais alucinógenos ao pé da letra, mas cada vez mais gente se deixa seduzir por eles. É que o encanto das mercadorias não está nelas, mas fora delas — e a publicidade sabe disso muito bem. Ela sabe que esse encanto reside na relação imaginária que ela, publicidade, fabrica entre a mercadoria e seu consumidor. Pode parecer um insulto à inteligência do telespectador, mas ele bem que gosta. É tudo mentira, mas é a maior viagem. A julgar pelo crescimento dessas campanhas, o público vibra ao ser tratado como quem se esgueira pelos supermercados à cata de alucinações.
     Por isso, a publicidade se despe momentaneamente de sua alegada função cívica — a de informar o comprador para que ele exerça o seu direito de escolha consciente na hora da compra — e apenas oferece a felicidade etérea, irreal e imaterial, que nada tem a ver com as propriedades físicas (ou químicas) do produto. A publicidade é a fábrica do gozo fictício — e este gozo é a grande mercadoria dos nossos tempos, confortavelmente escondida atrás das bugigangas oferecidas. Quanto ao consumidor, compra satisfeito a alucinação imaginária. Ele também está cercado de muito conforto, protegido pela aparência de razão que todos fingem ser sua liberdade. Supremo fingimento. O consumidor não vai morrer de overdose dessa droga. Ele só teme ser barrado nos portais eletrônicos do imenso festim psicodélico. Morreria de frio e de abandono. Ele só teme passar um dia que seja longe de seu pequeno gozo alucinado.

BUCCI, Eugênio. Veja. São Paulo, 29 abr.1998. In: ANTUNES, Irandé. Análise de textos: fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola Editorial, 2010. p.80-1. [Fragmento]

São propósitos comunicativos do texto, EXCETO:

Alternativas

ID
2672065
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

A mercadoria alucinógena

      Enquanto o consumidor imagina que é um ser racional, dotado de juízo e de bom senso, a publicidade na TV abandona progressivamente essa ilusão. Em vez de argumentar para a razão do telespectador, ela apela para as sensações, para as revelações mágicas mais impossíveis. A marca de chicletes promete transportar o freguês para um tal “mundo do sabor” e mostra o garoto-propaganda levitando em outras esferas cósmicas. O adoçante faz surgirem do nada violinistas e guitarristas. O guaraná em lata provoca visões amazônicas no seu bebedor urbano, que passa a enxergar um índio, com o rosto pintado de bravura, no que seria o pálido semblante de um taxista. Seria o tal refrigerante uma versão comercial das beberagens do Santo Daime? Não, nada disso. São apenas os baratos astrais da nova tendência da publicidade. Estamos na era das mercadorias alucinógenas. Imaginariamente alucinógenas.
   É claro que ninguém há de acreditar que uma goma de mascar, um adoçante ou um guaraná proporcionem a transmigração das almas. Ninguém leva os comerciais alucinógenos ao pé da letra, mas cada vez mais gente se deixa seduzir por eles. É que o encanto das mercadorias não está nelas, mas fora delas — e a publicidade sabe disso muito bem. Ela sabe que esse encanto reside na relação imaginária que ela, publicidade, fabrica entre a mercadoria e seu consumidor. Pode parecer um insulto à inteligência do telespectador, mas ele bem que gosta. É tudo mentira, mas é a maior viagem. A julgar pelo crescimento dessas campanhas, o público vibra ao ser tratado como quem se esgueira pelos supermercados à cata de alucinações.
     Por isso, a publicidade se despe momentaneamente de sua alegada função cívica — a de informar o comprador para que ele exerça o seu direito de escolha consciente na hora da compra — e apenas oferece a felicidade etérea, irreal e imaterial, que nada tem a ver com as propriedades físicas (ou químicas) do produto. A publicidade é a fábrica do gozo fictício — e este gozo é a grande mercadoria dos nossos tempos, confortavelmente escondida atrás das bugigangas oferecidas. Quanto ao consumidor, compra satisfeito a alucinação imaginária. Ele também está cercado de muito conforto, protegido pela aparência de razão que todos fingem ser sua liberdade. Supremo fingimento. O consumidor não vai morrer de overdose dessa droga. Ele só teme ser barrado nos portais eletrônicos do imenso festim psicodélico. Morreria de frio e de abandono. Ele só teme passar um dia que seja longe de seu pequeno gozo alucinado.

BUCCI, Eugênio. Veja. São Paulo, 29 abr.1998. In: ANTUNES, Irandé. Análise de textos: fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola Editorial, 2010. p.80-1. [Fragmento]

São efeitos da relação entre mercadoria e consumidor provocada pela propaganda - mencionada no texto - que cria sonhos utópicos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Desilusão: Sensação de desapontamento; sentimento de frustração; perda da alegria; decepção.

    Temor: Sensação de instabilidade, de ameaça ou de dúvida.

     

    Essas duas palavras refletem, justamente, o contrário aos efeitos causados pela propaganda.


ID
2672068
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

A mercadoria alucinógena

      Enquanto o consumidor imagina que é um ser racional, dotado de juízo e de bom senso, a publicidade na TV abandona progressivamente essa ilusão. Em vez de argumentar para a razão do telespectador, ela apela para as sensações, para as revelações mágicas mais impossíveis. A marca de chicletes promete transportar o freguês para um tal “mundo do sabor” e mostra o garoto-propaganda levitando em outras esferas cósmicas. O adoçante faz surgirem do nada violinistas e guitarristas. O guaraná em lata provoca visões amazônicas no seu bebedor urbano, que passa a enxergar um índio, com o rosto pintado de bravura, no que seria o pálido semblante de um taxista. Seria o tal refrigerante uma versão comercial das beberagens do Santo Daime? Não, nada disso. São apenas os baratos astrais da nova tendência da publicidade. Estamos na era das mercadorias alucinógenas. Imaginariamente alucinógenas.
   É claro que ninguém há de acreditar que uma goma de mascar, um adoçante ou um guaraná proporcionem a transmigração das almas. Ninguém leva os comerciais alucinógenos ao pé da letra, mas cada vez mais gente se deixa seduzir por eles. É que o encanto das mercadorias não está nelas, mas fora delas — e a publicidade sabe disso muito bem. Ela sabe que esse encanto reside na relação imaginária que ela, publicidade, fabrica entre a mercadoria e seu consumidor. Pode parecer um insulto à inteligência do telespectador, mas ele bem que gosta. É tudo mentira, mas é a maior viagem. A julgar pelo crescimento dessas campanhas, o público vibra ao ser tratado como quem se esgueira pelos supermercados à cata de alucinações.
     Por isso, a publicidade se despe momentaneamente de sua alegada função cívica — a de informar o comprador para que ele exerça o seu direito de escolha consciente na hora da compra — e apenas oferece a felicidade etérea, irreal e imaterial, que nada tem a ver com as propriedades físicas (ou químicas) do produto. A publicidade é a fábrica do gozo fictício — e este gozo é a grande mercadoria dos nossos tempos, confortavelmente escondida atrás das bugigangas oferecidas. Quanto ao consumidor, compra satisfeito a alucinação imaginária. Ele também está cercado de muito conforto, protegido pela aparência de razão que todos fingem ser sua liberdade. Supremo fingimento. O consumidor não vai morrer de overdose dessa droga. Ele só teme ser barrado nos portais eletrônicos do imenso festim psicodélico. Morreria de frio e de abandono. Ele só teme passar um dia que seja longe de seu pequeno gozo alucinado.

BUCCI, Eugênio. Veja. São Paulo, 29 abr.1998. In: ANTUNES, Irandé. Análise de textos: fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola Editorial, 2010. p.80-1. [Fragmento]

Em relação aos aspectos da construção do texto, leia estas afirmativas.


I. O termo “enquanto” indica simultaneidade temporal no trecho: “Enquanto o consumidor imagina que é um ser racional [...], a publicidade na TV abandona progressivamente essa ilusão”. (Linhas 1 e 2)

II. O pronome “essa” sinaliza equivalência possibilitada pelas relações semânticas entre “imaginar” e “ilusão” no trecho: “o consumidor imagina que é um ser racional [...], a publicidade na TV abandona progressivamente essa ilusão”. (Linhas 1 e 2)

III. A expressão “por isso”, com valor conclusivo, foi empregada como recurso de articulação entre dois parágrafos no trecho: “Por isso, a publicidade se despe momentaneamente de sua alegada função cívica”. (Linha 18)


Estão CORRETAS as assertivas

Alternativas
Comentários
  • PARA QUEM NÃO VERIFICOU EM ESTATISTICAS .... GABARITO LETRA "A"


ID
2672071
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

A mercadoria alucinógena

      Enquanto o consumidor imagina que é um ser racional, dotado de juízo e de bom senso, a publicidade na TV abandona progressivamente essa ilusão. Em vez de argumentar para a razão do telespectador, ela apela para as sensações, para as revelações mágicas mais impossíveis. A marca de chicletes promete transportar o freguês para um tal “mundo do sabor” e mostra o garoto-propaganda levitando em outras esferas cósmicas. O adoçante faz surgirem do nada violinistas e guitarristas. O guaraná em lata provoca visões amazônicas no seu bebedor urbano, que passa a enxergar um índio, com o rosto pintado de bravura, no que seria o pálido semblante de um taxista. Seria o tal refrigerante uma versão comercial das beberagens do Santo Daime? Não, nada disso. São apenas os baratos astrais da nova tendência da publicidade. Estamos na era das mercadorias alucinógenas. Imaginariamente alucinógenas.
   É claro que ninguém há de acreditar que uma goma de mascar, um adoçante ou um guaraná proporcionem a transmigração das almas. Ninguém leva os comerciais alucinógenos ao pé da letra, mas cada vez mais gente se deixa seduzir por eles. É que o encanto das mercadorias não está nelas, mas fora delas — e a publicidade sabe disso muito bem. Ela sabe que esse encanto reside na relação imaginária que ela, publicidade, fabrica entre a mercadoria e seu consumidor. Pode parecer um insulto à inteligência do telespectador, mas ele bem que gosta. É tudo mentira, mas é a maior viagem. A julgar pelo crescimento dessas campanhas, o público vibra ao ser tratado como quem se esgueira pelos supermercados à cata de alucinações.
     Por isso, a publicidade se despe momentaneamente de sua alegada função cívica — a de informar o comprador para que ele exerça o seu direito de escolha consciente na hora da compra — e apenas oferece a felicidade etérea, irreal e imaterial, que nada tem a ver com as propriedades físicas (ou químicas) do produto. A publicidade é a fábrica do gozo fictício — e este gozo é a grande mercadoria dos nossos tempos, confortavelmente escondida atrás das bugigangas oferecidas. Quanto ao consumidor, compra satisfeito a alucinação imaginária. Ele também está cercado de muito conforto, protegido pela aparência de razão que todos fingem ser sua liberdade. Supremo fingimento. O consumidor não vai morrer de overdose dessa droga. Ele só teme ser barrado nos portais eletrônicos do imenso festim psicodélico. Morreria de frio e de abandono. Ele só teme passar um dia que seja longe de seu pequeno gozo alucinado.

BUCCI, Eugênio. Veja. São Paulo, 29 abr.1998. In: ANTUNES, Irandé. Análise de textos: fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola Editorial, 2010. p.80-1. [Fragmento]

Leia este trecho


Ela sabe que esse encanto reside na relação imaginária que ela, publicidade, fabrica entre a mercadoria e seu consumidor. (Linhas 13 e 14)


Os termos destacados referem-se, respectivamente, a

Alternativas
Comentários
  • É que o encanto das mercadorias não está nelas, mas fora delas — e a publicidade sabe disso muito bem. Ela sabe que esse encanto reside na relação imaginária que ela, publicidade, fabrica entre a mercadoria e seu consumidor.

     

    Ela - publicidade

    Encanto - das mercadorias

    Seu - da mercadoria


ID
2672080
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: A questão abaixo refere-se ao Texto 3, a seguir. Leia-o com atenção, antes de respondê-las.

TEXTO 3

“Aos Treze” mostra que é impossível ser só legal e sobreviver 

NINA LEMOS
colunista da Folha

    Quais foram os últimos sacrifícios que você fez só para tentar ficar amigo de alguém? Provavelmente, você mentiu um pouquinho sobre o seu gosto musical. Se todo mundo gosta daquela banda, quem sou eu para não gostar? Também deve ter mudado algumas vezes o seu jeito de se vestir. Porque, se você não acompanhar a moda, vai ser chamada de cafona. Existe acusação mais grave?
    Não se assuste. Todo mundo, alguns pouco, outros mais, faz esse tipo de coisa. Mas, às vezes, o buraco é mais embaixo. E nós acabamos fazendo coisas que realmente nos machucam só para “pegar bem” com a galera. Não, não tem nada a ver com aquele papo de mãe sobre o problema de andar com más companhias. Segundo os psicanalistas, nós fazemos isso para sermos aceitos. E, mais do que isso, para ter uma imagem boa diante dos outros.
    Isso porque a gente costuma usar os outros como espelho e, vez ou outra, cai no pensamento: “Se eles me acham legal, então eu sou legal”, “se eles me acham péssima, eu sou péssima”. Deu para entender? Isso vai ficar ainda mais claro se você for assistir ao filme “Aos Treze”, baseado na experiência de Nikki Reed, atriz e co-roteirista do filme. [...]

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u37912.shtml. Acesso em: 25 jan.2018.

Considerando o estilo com que esse texto foi escrito, estão presentes os seguintes recursos da oralidade, EXCETO.

Alternativas

ID
2672089
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que as palavras ou expressões completam corretamente as lacunas dos enunciados a seguir.


A população não faz outra coisa__________ lamentar a falta de investimento.

O encarregado explicou sua ausência na empresa__________ horas;__________ ocorressem falhas, o trabalho estaria encerrado com sucesso.

__________ uma hora dessas, as obras estarão finalizadas na capital.

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO   ALTERNATIVA "C"

    A população não faz outra coisa SENÃO (A NÃO SER) lamentar a falta de investimento.

    O encarregado explicou sua ausência na empresa HÁ (PASSADO) horas; SE NÃO (MAS NÃO)ocorressem falhas, o trabalho estaria encerrado com sucesso.

    A (FUTURO) uma hora dessas, as obras estarão finalizadas na capital.

    EXPLICAÇÕES:

    SENÃO: A NÃO SER, MAS SIM, AO CONTRÁRIO.

    SE NÃO: MAS NÃO.

    HÁ: PASSADO

    A: FUTURO

  • Se não- sentido de condição. Equivale a " acaso não"

    Senão- equivale a caso contrário

  • SENÃO=DO CONTRÁRIO 

    SE NÃO= CASO NÃO

    HÁ= PASSADO

    A= FUTURO

    GABA C

  • Gab.: C

    Senão, há, se não, A.

  • Gab.: C

    Senão, há, se não, A.

    • Senão

    É usado quando possuir os seguintes significados:

    - do contrário, caso contrário:

    Estudo muito, senão serei reprovado.

    - mas sim; mas:

    Não era diamante nem rubi, senão cristal.

    a não ser, exceto, mais do que:

    Ninguém, senão os convidados, podia entrar no evento.

    - mas também:

    O aprendizado não depende somente do professor, senão do esforço do aluno.

    - falha, defeito, obstáculo (como substantivo):

    Não encontrei um senão em seu texto.

    • Se não

    É usado como conjunção, ou seja, “se” é uma  condicional que indica uma condição e, nesse caso, quando acompanhada do  de negação “não”, possui os seguintes significados:

    - caso não; quando não:

    Se não fizer sol, não iremos à praia.

    Havia duas pessoas interessadas, se não três.

    https://www.portugues.com.br/gramatica/senao-ou-se-nao.html


ID
2672092
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia este texto.


Tremor nos olhos é um alerta do seu estado de saúde


Sabe quando os seus olhos começam a tremer, sem perceber por que, mas parece que vão saltar? E você não consegue fazer nada? [...] Isso acontece porque estamos estressados, libertamos hormonas para o sistema nervoso autônomo. As hormonas levam estímulos para as pálpebras, que passam a ter contrações involuntárias, ou seja, impossíveis de se controlar.

Disponível em: http://www.movenoticias.com/2016/09/tremor-nos-olhos-e-um-alerta-do-seuestado-de-saude/. Acesso em 25 jan. 2018.

Em vista da relação estabelecida pelo termo destacado, assinale a alternativa em que a expressão apresentada gera alteração no sentido do trecho.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Na ocasião em que dá uma ideia de tempo

  • Conjunções Subordinativas Causais

    Exprimem a causa, razão de um efeito.

    Porque, que, porquanto, pois, como ( = visto que), pois que, dado que, visto que, já que, uma vez que, na medida em que, sendo que

    ex:

    Se não nos amamos mais, é porque nunca abrimos concessões.

    Não almoçou porquanto não tinha fome.

    Preciso amar-te, pois que sem ti nada sou.

    Dado que a metade da população vive na pobreza, precisamos ajudar.

    Na medida em que não conseguiu resolver a prova, ficou bem nervoso.

    Como estudamos dia e noite, alcançamos o êxito.

    Nunca mataria ninguém, que não é da sua índole.

    OBSERVAÇÃO:

    Não confunda porque, que, porquanto e pois causais com explicativas. Sempre que vier um verbo no imperativo antes, tais conjunções sempre serão explicativas:

    • Vem, que eu te espero!

    Não confunda na medida em que (locução causal) com à medida que (locução proporcional)

    Fonte: PESTANA, Fernando. A gramática para concursos públicos. 4. ed. rev. ampl. atual. Rio de Janeiro: Método, 2021.

    "Na ocasião em que" dá ideia de tempo (eu ACHO).

    Gabarito: B


ID
5271523
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1


A mercadoria alucinógena


   Enquanto o consumidor imagina que é um ser racional, dotado de juízo e de bom senso, a publicidade na TV abandona progressivamente essa ilusão. Em vez de argumentar para a razão do telespectador, ela apela para as sensações, para as revelações mágicas mais impossíveis. A marca de chicletes promete transportar o freguês para um tal “mundo do sabor” e mostra o garoto-propaganda levitando em outras esferas cósmicas. O adoçante faz surgirem do nada violinistas e guitarristas. O guaraná em lata provoca visões amazônicas no seu bebedor urbano, que passa a enxergar um índio, com o rosto pintado de bravura, no que seria o pálido semblante de um taxista. Seria o tal refrigerante uma versão comercial das beberagens do Santo Daime? Não, nada disso. São apenas os baratos astrais da nova tendência da publicidade. Estamos na era das mercadorias alucinógenas. Imaginariamente alucinógenas.

  É claro que ninguém há de acreditar que uma goma de mascar, um adoçante ou um guaraná proporcionem a transmigração das almas. Ninguém leva os comerciais alucinógenos ao pé da letra, mas cada vez mais gente se deixa seduzir por eles. É que o encanto das mercadorias não está nelas, mas fora delas — e a publicidade sabe disso muito bem. Ela sabe que esse encanto reside na relação imaginária que ela, publicidade, fabrica entre a mercadoria e seu consumidor. Pode parecer um insulto à inteligência do telespectador, mas ele bem que gosta. É tudo mentira, mas é a maior viagem. A julgar pelo crescimento dessas campanhas, o público vibra ao ser tratado como quem se esgueira pelos supermercados à cata de alucinações.

  Por isso, a publicidade se despe momentaneamente de sua alegada função cívica — a de informar o comprador para que ele exerça o seu direito de escolha consciente na hora da compra — e apenas oferece a felicidade etérea, irreal e imaterial, que nada tem a ver com as propriedades físicas (ou químicas) do produto. A publicidade é a fábrica do gozo fictício — e este gozo é a grande mercadoria dos nossos tempos, confortavelmente escondida atrás das bugigangas oferecidas. Quanto ao consumidor, compra satisfeito a alucinação imaginária. Ele também está cercado de muito conforto, protegido pela aparência de razão que todos fingem ser sua liberdade. Supremo fingimento. O consumidor não vai morrer de overdose dessa droga. Ele só teme ser barrado nos portais eletrônicos do imenso festim psicodélico. Morreria de frio e de abandono. Ele só teme passar um dia que seja longe de seu pequeno gozo alucinado. 


BUCCI, Eugênio. Veja. São Paulo, 29 abr.1998. In: ANTUNES, Irandé. Análise de textos: fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola Editorial, 2010. p.80-1. [Fragmento]


Quanto ao seu universo de referência, o texto trata de

Alternativas

ID
5271547
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3

“Aos Treze” mostra que é impossível ser só legal e sobreviver 

NINA LEMOS

colunista da Folha


  Quais foram os últimos sacrifícios que você fez só para tentar ficar amigo de alguém? Provavelmente, você mentiu um pouquinho sobre o seu gosto musical. Se todo mundo gosta daquela banda, quem sou eu para não gostar? Também deve ter mudado algumas vezes o seu jeito de se vestir. Porque, se você não acompanhar a moda, vai ser chamada de cafona. Existe acusação mais grave?

  Não se assuste. Todo mundo, alguns pouco, outros mais, faz esse tipo de coisa. Mas, às vezes, o buraco é mais embaixo. E nós acabamos fazendo coisas que realmente nos machucam só para “pegar bem” com a galera. Não, não tem nada a ver com aquele papo de mãe sobre o problema de andar com más companhias. Segundo os psicanalistas, nós fazemos isso para sermos aceitos. E, mais do que isso, para ter uma imagem boa diante dos outros.

  Isso porque a gente costuma usar os outros como espelho e, vez ou outra, cai no pensamento: “Se eles me acham legal, então eu sou legal”, “se eles me acham péssima, eu sou péssima”. Deu para entender? Isso vai ficar ainda mais claro se você for assistir ao filme “Aos Treze”, baseado na experiência de Nikki Reed, atriz e co-roteirista do filme. [...]


Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u37912.shtml. Acesso em: 25 jan.2018. 

Em relação aos seguintes trechos retirados do texto, assinale a alternativa em que há uma afirmação INCORRETA acerca da coesão sequencial nele presente.

Alternativas
Comentários
  • Alexandre soares e fera!

  • a) PORQUE - CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA CAUSAL - "estabelece um nexo causa entre a condição que será explicitada"

    b) SE - CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA CONDICIONAL - "estabelece uma relação entre uma condição e consequência" - Contanto que todo mundo gosta daquela banda, quem sou eu pra não gostar.

    c) (INCORRETA) E - CONJUNÇÃO COORDENATIVA ADITIVA - EXPRIME IDEIA DE ADIÇÃO E NÃO DE OPOSIÇÃO: As conjunções coordenativas aditivas são responsáveis pela união entre duas ou mais orações com a intenção de exprimir ideia de acréscimo ou adição de uma informação. Exemplos: ainda, mais, e, também, nem (e não), não só, mas também, como também, bem como, quanto (depois de tanto), além de (disso, disto, aquilo),

    "Mas também nós acabamos fazendo coisas que..."

    d) MAS - CONJUNÇÃO COORDENATIVA ADVERSATIVA - introduzem uma quebra de expectativa, estabelecem um argumento mais forte com relação à oração com a qual elas fazem par, apresentam uma ideia de contraste, de oposição de ressalva, de compensação.

    - As conjunções coordenativas são responsáveis pela direção argumentativa do texto.

  • Complementando...

    Valores da conjunção "e":

    Adição (mais comum)

    • Estudo e trabalho.

    Adversidade (= mas, porém)

    • Nós acordamos cedo, e chegamos, infelizmente, atrasados.
    • Fazemos muitas dietas, e não conseguimos emagrecer.

    Conclusão / Consequência (= portanto, por isso, então)

    • Choveu intensamente, e a cidade ficou inundada.

    Fonte:

    PESTANA, Fernando. A gramática para concursos públicos. 4. ed. rev. atual. ampl. Rio de Janeiro: Método, 2021.


ID
5271550
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3

“Aos Treze” mostra que é impossível ser só legal e sobreviver 

NINA LEMOS

colunista da Folha


  Quais foram os últimos sacrifícios que você fez só para tentar ficar amigo de alguém? Provavelmente, você mentiu um pouquinho sobre o seu gosto musical. Se todo mundo gosta daquela banda, quem sou eu para não gostar? Também deve ter mudado algumas vezes o seu jeito de se vestir. Porque, se você não acompanhar a moda, vai ser chamada de cafona. Existe acusação mais grave?

  Não se assuste. Todo mundo, alguns pouco, outros mais, faz esse tipo de coisa. Mas, às vezes, o buraco é mais embaixo. E nós acabamos fazendo coisas que realmente nos machucam só para “pegar bem” com a galera. Não, não tem nada a ver com aquele papo de mãe sobre o problema de andar com más companhias. Segundo os psicanalistas, nós fazemos isso para sermos aceitos. E, mais do que isso, para ter uma imagem boa diante dos outros.

  Isso porque a gente costuma usar os outros como espelho e, vez ou outra, cai no pensamento: “Se eles me acham legal, então eu sou legal”, “se eles me acham péssima, eu sou péssima”. Deu para entender? Isso vai ficar ainda mais claro se você for assistir ao filme “Aos Treze”, baseado na experiência de Nikki Reed, atriz e co-roteirista do filme. [...]


Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u37912.shtml. Acesso em: 25 jan.2018. 

Leia este trecho:


Todo mundo, alguns pouco, outros mais, faz esse tipo de coisa.


O termo destacado no texto classifica-se como

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa a

    Faz é verbo transitivo direto (VTD), precisa de um objeto direto (OD):

    quem faz, faz algo/alguma coisa

    Todo mundo faz esse tipo de coisa.

    Para saber se um termo é objeto vc faz a pergunta Verbo + o quê?

    Faz o quê? R: esse tipo de coisa

  • quem faz, faz alguma coisa, ou seja, precisa de um complemento... faz oq? "esse tipo de coisa" sendo assim é um objeto direto, já que não possui preposição.

  • Não tem preposição objetivo direto

ID
5271559
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei 8.112/90, o servidor acidentado em serviço será licenciado com

Alternativas
Comentários
  • gab A

    Art. 211.  Será licenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da Lei 8.112/90. Vejamos:

    Art. 211. Será licenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço.

    Desta forma:

    A. CERTO. Remuneração integral.

    B. ERRADO. Remuneração integral acrescida de 5%.

    C. ERRADO. Remuneração integral acrescida de 10%.

    D. ERRADO. Remuneração integral acrescida de 15%.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.

  • A resolução da presente questão deve ser realizada com base no disposto no art. 211 da Lei 8.112/90, que ora transcrevo:

    "Art. 211.  Será licenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço."

    Como daí se extrai, a hipótese é de licença com remuneração integral, sem outros acréscimos, de modo que a única alternativa correta encontra-se na letra A.


    Gabarito do professor: A


ID
5271562
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo o Art. 132 da Lei 8.112/90, a demissão será aplicada nos seguintes casos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • a) revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo. (Demissão - Art. 132, IX)

     

    b)promoção e manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição. (Advertência - Art. 117 e 129)

     

    c)inassiduidade habitual. (Demissão - Art. 132, III)

     

    d)incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição. (Demissão - Art. 132, V)

     

     

    "Aquilo que você associa dor e prazer molda seu destino."

  • Gabarito B

    promoção e manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição é caso de advertência

  • LETRA B CORRETA 

    LEI 8.112

       Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

            I - crime contra a administração pública;

            II - abandono de cargo;

            III - inassiduidade habitual;

            IV - improbidade administrativa;

            V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

            VI - insubordinação grave em serviço;

            VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

            VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

            IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

            X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

            XI - corrupção;

            XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

            XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

  • Vou deixar uma dica que funcionou comigo... Copie os deveres, as proibições e os casos para demissão. Copie várias vezes. Cada penalidade de uma cor. Fica muito fácil responder questões do assunto depois de fazer isso.
  • A questão exige conhecimento do disposto no art. 132 da Lei 8.112/90:       
     
    "Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    I - crime contra a administração pública;

    II - abandono de cargo;

    III - inassiduidade habitual;

    IV - improbidade administrativa;

    V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

    VI - insubordinação grave em serviço;

    VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

    VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

    IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

    XI - corrupção;

    XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

    XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117".


    A alternativa B não traz a descrição de um caso em que será aplicada pena de demissão.

    Gabarito do Professor: B
  • Lei 8.112/90

    Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.


    Art. 117. Ao servidor é proibido: 

    V promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição

  • Apreço e Desapreço - Advertência

  • Gravem as suspensões e utilizem como "bússola", sendo mais grave é demissão e sendo mais leve é advertência.

    Suspensão: RECREIO

    Recusa de inspeção médica oficial.

    Exercer atividade incompatível

    Cometer a outro servidor. (regra da velhinha que se fod*. Thallius Moraes)

    Reincidência.

  • GAB.: B

    • Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:
    • III - inassiduidade habitual;   
    • V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;
    • IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    • Art. 117.  Ao servidor é proibido = advertência:
    • V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

ID
5271565
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo o Art. 81 da Lei 8.112/90, conceder-se-á ao servidor licença, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  •     Art. 81.  Conceder-se-á ao servidor licença:

           I - por motivo de doença em pessoa da família;

           II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

           III - para o serviço militar;

           IV - para atividade política;

           V - para capacitação;             

           VI - para tratar de interesses particulares;

           VII - para desempenho de mandato classista.

  • GABARITO: LETRA A!

    Complementando:

    Lei nº 8.112/1990, art. 81. Conceder-se-á ao servidor licença: I - por motivo de doença em pessoa da família; [C] II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; [D] [...] V - para capacitação; [B] (Redação dada pela Lei nº 9.527/97) [...]

    Posse em outro cargo inacumulável é hipótese de vacância:

    Lei nº 8.112/1990, art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de: [...] VIII - posse em outro cargo inacumulável; [...]

    Conteúdo gratuito: @caminho_juridico.

  • Mandato classista => licença

    Mandato eletivo => afastamento

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa INCORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da Lei 8.112/90. Vejamos:

    Art. 81. Conceder-se-á ao servidor licença:

    I - por motivo de doença em pessoa da família;

    II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

    III - para o serviço militar;

    IV - para atividade política;

    V - prêmio por assiduidade;

    V - para capacitação;                   

    VI - para tratar de interesses particulares;

    VII - para desempenho de mandato classista.

    Desta forma:

    A. ERRADO. Para posse em outro cargo público.

    Apenas a fim de complementação:

    Art. 37, CF. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas. 

    Exemplos de acumulações permitidas constitucionalmente:

    Dois cargos de professor (Ex: professor da USP e da UNICAMP);

    Um cargo de professor e outro de técnico científico (Ex: professor da Faculdade de Medicina da UFPR e médico do Hospital de Clínicas);

    Dois cargos ou empregos privados de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas (Ex. Psicólogo da UFPR e Psicólogo na Prefeitura de Curitiba);

    Um cargo de juiz e outro de professor;

    Um cargo de membro do Ministério Público e outro de professor;

    Um cargo público com o exercício de mandato eletivo de vereador;

    Um cargo de militar com outro cargo ou emprego privativo de profissionais de saúde, com profissão regulamentada.

    B. CERTO. Para capacitação.

    Conforme art. 81, V, Lei 8.112/.90.

    C. CERTO. Por motivo de doença em pessoa da família.

    Conforme art. 81, I, Lei 8.112/.90.

    D. CERTO. Por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro.

    Conforme art. 81, II, Lei 8.112/.90.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.

  • Como o próprio enunciado adianta, trata-se de questão a ser resolvida com apoio no teor do art. 81 da Lei 8.112/90, que abaixo reproduzo:

    "Art. 81.  Conceder-se-á ao servidor licença:

    I - por motivo de doença em pessoa da família;

    II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

    III - para o serviço militar;

    IV - para atividade política;

    V - para capacitação;

    VI - para tratar de interesses particulares;

    VII - para desempenho de mandato classista."

    Como daí se verifica, as alternativas B, C e D correspondem, com fidelidade, aos incisos I, II e V, acima destacados em negrito.

    Por sua vez, inexiste previsão legal para a concessão de licença para posse em outro cargo público, razão pela qual a única opção incorreta encontra-se na letra A.


    Gabarito do professor: A


ID
5299609
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Eletricidade

A NBR 5410 define um padrão de cor para o cabo Pen. Indique a alternativa em que está indicado CORRETAMENTE este padrão.

Alternativas

ID
5299612
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Eletricidade

A resistência equivalente de um circuito paralelo de 2 resistores, r1=9Ω e r2=3Ω, alimentadas em 127V CA é

Alternativas

ID
5299615
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Eletricidade

A resistência de um condutor varia de acordo com a resistividade do material, do comprimento e da área da seção reta do fio. Considerando apenas condutores de cobre com o mesmo comprimento, diferentes bitolas e temperatura constante, é CORRETO afirmar que a área da seção reta que produz menor resistência é de

Alternativas

ID
5299618
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Eletricidade

Quando exigido o seccionamento do condutor neutro, as operações de abertura e fechamento dos circuitos correspondentes devem ser de modo a garantir que o condutor neutro

Alternativas

ID
5299621
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Eletricidade

As dimensões internas dos eletrodutos e de suas conexões devem permitir que, após montagem da linha, os condutores possam ser instalados e retirados com facilidade. Para tanto, a taxa de ocupação do eletroduto, dada pelo quociente entre a soma das áreas das seções transversais dos condutores previstos, calculadas com base no diâmetro externo, e a área útil da seção transversal do eletroduto, NÃO deve ser superior a

Alternativas

ID
5299624
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Eletricidade

Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para trabalho, mediante os procedimentos apropriados. Marque a alternativa em que se indica, CORRETAMENTE e na ordem, a sequência correta dos procedimentos a serem adotados.

Alternativas

ID
5299627
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Eletricidade

Assinale a alternativa em que estão indicadas CORRETAMENTE as condições dispostas na NR 10 que regulam o trabalho do profissional técnico em eletricidade.

Alternativas

ID
5299630
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Eletricidade

Farad, henry e coloumb são, respectivamente, unidades de medidas referentes às seguintes grandezas:

Alternativas

ID
5299633
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Eletricidade

Nos fusíveis encontramos duas letras que têm relação com a faixa de interrupção e com a categoria de utilização.

Assinale a alternativa em que é indicado CORRETAMENTE qual tipo de fusível a seguir pertence à categoria de proteção contra sobrecarga e curto-circuito em semicondutores.

Alternativas

ID
5299636
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Eletricidade

Para detecção de posição, nível e presença em sistemas automáticos, são utilizados sensores.

Assinale a alternativa em que é indicado CORRETAMENTE o sensor próprio a ser utilizado para objetos metálicos.

Alternativas

ID
5299639
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Eletricidade

Nas indústrias, algumas vezes, torna-se necessário um acréscimo de carga. Em algumas ocasiões não é possível aumentar o suprimento de energia, por estar a instalação no limite de sua capacidade ou a rede sobrecarregada. Recorre-se, então, à instalação de capacitores, para reduzir a potência _____________absorvida, aumentando o fator de potência, e assim, fazer crescer a potência efetiva ou _____________sem afetar a potência _____________da instalação.

Marque a alternativa que complete corretamente as lacunas acima:

Alternativas

ID
5299642
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Eletricidade

Assinale a alternativa em que é indicado CORRETAMENTE, o instrumento utilizado para fazer medições de resistência elétrica de isolação em linhas de transporte de energia elétrica, máquinas elétricas e transformadores.

Alternativas

ID
5299645
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Eletricidade

Em essência, o objetivo do aterramento é interligar eletricamente objetos condutores ou carregados de forma a ter as menores diferenças de potencial possíveis. Funcionalmente, o aterramento proporciona:

I. Criação de um plano comum de alta impedância relativa entre dispositivos eletrônicos, circuitos e sistemas.
II. Percurso preferencial entre o ponto de ocorrência de uma descarga atmosférica em objeto exposto e o solo.
III. Percurso para a sangria de descargas eletrostáticas, prevenindo a ocorrência de potenciais perigosos, que possam causar um arco ou centelha.

Dentre as características do aterramento, são CORRETAS as afirmativas:

Alternativas

ID
5299648
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Eletricidade

Como técnico de compras, sua responsabilidade é fazer um pedido de disjuntores termomagnéticos.
Tais disjuntores possuem dois disparadores, um térmico e um magnético, que atuam, respectivamente, nos casos de

Alternativas

ID
5299651
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Eletricidade
Assuntos

Considerando-se a potência de um motor elétrico trifásico, alimentado em 220v; 25cv;18,5 kW, com fator de potência de 0,82 e rendimento de 0,86, é CORRETO afirmar que a corrente de alimentação do motor, sendo 3 =1,73, é de

Alternativas

ID
5299654
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Eletricidade
Assuntos

Considerando-se a potência de um motor elétrico trifásico, alimentado em 220v; 25cv;18,5 kW, com fator de potência de 0,82 e rendimento de 0,86, é CORRETO afirmar que, para essa instalação, as potências aparente e reativa são, respectivamente

Alternativas

ID
5299660
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Eletricidade

O número de pontos de tomadas deve ser determinado em função da destinação do local e dos equipamentos elétricos que podem ali ser utilizados, observando, no mínimo, alguns critérios. De acordo com a ABNT, assinale a alternativa em que, para os locais apresentados, estão CORRETAMENTE indicados os pontos de tomada

Alternativas

ID
5299663
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Eletricidade

A NBR 14039 define a manutenção preventiva como aquela que

Alternativas

ID
5299666
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Eletricidade

Os filtros de harmônicos são projetados para apresentar ressonância em série nas frequências desejadas, e têm por objetivo absorver uma ou mais correntes harmônicas perturbadoras.

Assinale a alternativa em que são indicados CORRETAMENTE três esquemas principais de filtros de harmônicos.

Alternativas

ID
5299675
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Eletricidade

Assinale a alternativa em que é indicada, CORRETAMENTE, uma aplicação típica de inversores de frequência.

Alternativas

ID
5299678
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Eletricidade

Assinale a alternativa em que é indicado CORRETAMENTE, em um filtro passa-baixas de primeira ordem, o ganho acima da frequência de corte,

Alternativas

ID
5299681
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Eletricidade

Um CLP possui dois endereços de memória M10 e M20, cujos conteúdos são 7BH e 38H, respectivamente. Executada a operação representada simbolicamente por (M30←M10 OR M20),o conteúdo assumido pelo endereço M30 será igual a

Alternativas

ID
5299684
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Eletricidade

Sobre características de dispositivos semicondutores, é INCORRETO afirmar que

Alternativas

ID
5299687
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Eletricidade

Avalie com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmativas a seguir.

( ) A corrente de uma lâmpada incandescente ao ligar é maior do que a corrente em regime estacionário.
( ) O filamento de uma lâmpada incandescente convencional possui coeficiente de temperatura positivo.
( ) Atualmente é permitida a produção e comercialização no Brasil de lâmpadas incandescentes de potência de até 150W.
( ) O controle eletrônico de potência se aplica tanto às lâmpadas incandescentes quanto às fluorescentes.

A sequência CORRETA é dada na alternativa

Alternativas

ID
5299690
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Eletricidade

Assinale a alternativa em que são indicadas CORRETAMENTE características e aplicações típicas de motores síncronos.

Alternativas

ID
5299693
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Eletricidade
Assuntos

Um motor de indução trifásico com rotor em gaiola de esquilo, ligação em estrela, apresenta em placa os seguintes dados nominais: Potência: 50HP; Tensão: 220V; Corrente: 128A; Frequência: 60Hz; Rotação: 1760rpm; Polos: 4.

A frequência da corrente induzida no rotor é igual a

Alternativas