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IFC – Industry Foundation Classes: Formato de arquivo ‘aberto’ e ‘público’ desenvolvido para possibilitar a interoperabilidade entre diferentes tecnologias.
Manual CBIC - Coletânea BIM, nota de rodapé 15.
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O IFC é o principal instrumento de interoperabilidade entre softwares para a AECO, segundo a IAI (International Alliance for Interoperability, 2008). É também um formato aberto, que apoia o intercâmbio dos dados entre softwares de tecnologia BIM.
Jacoski (2003) afirma que o IFC constitui-se de um modelo único central, orientado a objeto e transferível entre aplicativos. De tal forma, o mesmo dispõe de recursos de múltiplas representações para que se possa definir atributos, definições de geometria, unidades e outros dos modelos. É um formato que não pertence a nenhuma empresa, dessa maneira é um formato público e aberto, disponível para a utilização no BIM.
A modelagem paramétrica é definida por Eastman (2014) como representação de objetos, por meio de parâmetros e regras que determinam sua geometria, sendo algumas propriedades e características não geométricas. Segundo o autor, a modelagem paramétrica é uma das tecnologias que diferencia os sistemas CAD do BIM. E, ainda, considera que a modelagem de objetos permite de maneira eficaz a criação e edição da geometria.
Asl et al. (2015) indicam que, devido à alta complexidade na criação de um modelo de construção, há uma grande demanda de utilizar e integrar as tecnologias avançadas de modelagem e simulação, incluindo BIM, modelagem paramétrica, simulação baseada em nuvem, e algoritmos de otimização. Bem como, uma nova interface de usuário que facilita a configuração dos parâmetros de construção e funções de aptidão de desempenho para gerar automaticamente,
avaliar e otimizar várias opções de projeto.
De acordo com Ruschel e Andrade (2009), no final dos anos 80, após intensas pesquisas universitárias e o desenvolvimento do setor industrial, surgiram as primeiras gerações de softwares com objetos paramétricos, como o Revit, Bentley, Tekla, Archicad e outros. Isto ocorreu principalmente devido ao desenvolvimento do setor
mecânico, onde o mesmo necessitava de projetos baseados em modelagens paramétricas de objetos para automatizar suas produções.
A partir das discussões apresentadas, entende-se que o BIM não é apenas uma ferramenta, mas uma mudança no processo de projeto e gerenciamento. Envolve além da tecnologia, a integração e colaboração entre todos os intervenientes do projeto e construção do edifício.
Todo o processo de elaboração de projeto em BIM ocorre de maneira integrada entre os profissionais envolvidos. São geradas inúmeras informações ao mesmo tempo e em diferentes projetos. Embora todas as informações do projeto estejam contidas em um modelo com banco de dados único, a integração entre os profissionais ainda se faz quase que obrigatória.
Fonte: http://incubadora.periodicos.ufsc.br/index.php/IJIE/article/viewFile/v9n1702/pdf
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O IFC é o principal instrumento de interoperabilidade entre softwares para a AECO, segundo a IAI (International Alliance for Interoperability, 2008). É também um formato aberto, que apoia o intercâmbio dos dados entre softwares de tecnologia BIM.
Jacoski (2003) afirma que o IFC constitui-se de um modelo único central, orientado a objeto e transferível entre aplicativos. De tal forma, o mesmo dispõe de recursos de múltiplas representações para que se possa definir atributos, definições de geometria, unidades e outros dos modelos. É um formato que não pertence a nenhuma empresa, dessa maneira é um formato público e aberto, disponível para a utilização no BIM.
A modelagem paramétrica é definida por Eastman (2014) como representação de objetos, por meio de parâmetros e regras que determinam sua geometria, sendo algumas propriedades e características não geométricas. Segundo o autor, a modelagem paramétrica é uma das tecnologias que diferencia os sistemas CAD do BIM. E, ainda, considera que a modelagem de objetos permite de maneira eficaz a criação e edição da geometria.
Asl et al. (2015) indicam que, devido à alta complexidade na criação de um modelo de construção, há uma grande demanda de utilizar e integrar as tecnologias avançadas de modelagem e simulação, incluindo BIM, modelagem paramétrica, simulação baseada em nuvem, e algoritmos de otimização. Bem como, uma nova interface de usuário que facilita a configuração dos parâmetros de construção e funções de aptidão de desempenho para gerar automaticamente,
avaliar e otimizar várias opções de projeto.
De acordo com Ruschel e Andrade (2009), no final dos anos 80, após intensas pesquisas universitárias e o desenvolvimento do setor industrial, surgiram as primeiras gerações de softwares com objetos paramétricos, como o Revit, Bentley, Tekla, Archicad e outros. Isto ocorreu principalmente devido ao desenvolvimento do setor mecânico, onde o mesmo necessitava de projetos baseados em modelagens paramétricas de objetos para automatizar suas produções.
A partir das discussões apresentadas, entende-se que o BIM não é apenas uma ferramenta, mas uma mudança no processo de projeto e gerenciamento. Envolve além da tecnologia, a integração e colaboração entre todos os intervenientes do projeto e construção do edifício. Todo o processo de elaboração de projeto em BIM ocorre de maneira integrada entre os profissionais envolvidos. São geradas inúmeras informações ao mesmo tempo e em diferentes projetos. Embora todas as informações do projeto estejam contidas em um modelo com banco de dados único, a integração entre os profissionais ainda se faz quase que obrigatória.
Fonte: http://incubadora.periodicos.ufsc.br/index.php/IJIE/article/viewFile/v9n1702/pdf
@cabide.concurseira
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IFC é o principal instrumento de interoperabilidade entre softwares. É também um formato aberto, que apoia o intercâmbio dos dados entre softwares de tecnologia BIM.