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Questões de A Origem do Estado. A Soberania, de Jean Bodin; o Contratualismo, de Thomas Hobbes; o Liberalismo, de John Locke


ID
169855
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2008
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

Embora não seja a única abordagem sobre a origem do Estado moderno, o contratualismo tem destacada importância para a refl exão sobre a ordem democrática. Examine os enunciados abaixo sobre essa corrente da ciência política e marque a resposta correta.

1. Todos os contratualistas vêem no pacto um instrumento de emancipação do indivíduo e de sua transformação de súdito em cidadão.

2. Todos os contratualistas apontam a obediência como elemento central para a manutenção da ordem política, mas também reconhecem o direito de rebelião contra o poder tirânico.

3. Do mesmo modo que consideram o contrato uma relação obrigatória entre as partes, todos os contratualistas também indicam as sanções para quem o infringe.

4. Para os contratualistas, a constituição da ordem política não altera a estrutura social, nem a racionalidade individual, nem a sociabilidade da sociedade civil.

Alternativas
Comentários
  • O conceito central do contratualismo é a valorização do individuo, pois fundado em uma época minimalista atende a dois principios:a legitimidade da auto-preservação e a ilegalidade do dano arbitrário feito dos outros.

    A autoridade legítima passou a ser encarada como coisa fundada em pactos voluntários feitos pelos súditos do Estado.

    Os contratualistas querendo legitimar o Estado de sociedade ou modificá lo com base nos principios racionais onde o poder não assenta no consenso,opõem se necessariamente a esta corrente de pensamento e vêem no contrato a única forma de progresso.

    Fonte: Contratualismo Histórico - Cola da Web http://www.coladaweb.com/direito/contratualismo-historico

  • 1) ERRADA:

    Todos os contratualistas vêem assim no contrato um instrumento de emancipação do homem, emancipação política apenas, que deixa inalterada e até garante a estrutura social, baseada precisamente na família e na propriedade privada, mantendo uma clara distinção entre o poder político e o poder social, entre o Governo e a sociedade civil.

    2) ERRADA:

     como Spinoza e Hobbes, a soberania como mera capacidade de obter, por meio do consenso ou da coação, obediência às próprias normas, e quem, em vez disso, exige um consenso indireto, expresso por meio de representantes, como Locke e Kant, ou direto do povo, como Rousseau, às normas de comportamento do soberano, deixando sua aplicação a um órgão subalterno (o executivo) do legislativo, que é o verdadeiro soberano.

    3)  ***não creio estar ERRADA

    a legitimar as sanções que o povo pode aplicar contra ele, sanções que vão da deposição ao tiranicídio.

    Fonte: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/veritas/article/viewFile/1865/1395


    Ressalto que penso que a alternativa 3 também está  correta.



    *abraço

  • Apenas o item 4 está correto.


ID
195055
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

De acordo com a teoria política de John Locke, a propriedade já existe no estado de natureza e, sendo instituição anterior à sociedade, é direito natural do indivíduo, não podendo ser violado pelo Estado.

Alternativas
Comentários
  • Certa - Locke defende o Estado de natureza.
     

  • Propriedade não deve ser entendida como a acepção atual do termo. Para Locke, propriedade era tudo aquilo que material ou imaterialmente pertencia ao índivíduo. Um exemplo de propriedade, para Locke, seria a liberdade.
  •  olá.

    pesquisando achei o seguinte:

    O cerne do conceito de 
    propriedade em Locke é que ela é um direito natural, ou seja, já existia no estado de natureza. Com essa concepção, refuta, apesar de sem mencionar diretamente, duas outras teorias: a doutrina de Hobbes e a de Pufendorf.

    Leia mais: http://jus.com.br/revista/texto/7601/a-propriedade-em-locke#ixzz23YdVNIxk
  • Um dos pontos fundamentais de seu pensamento político se transformou sensivelmente quando o intelectual passou a questionar a legitimidade do direito divino dos reis. A obra que essencialmente trata desse assunto é intitulada “Dois Tratados sobre o Governo” e foi publicada nos finais do século XVII. Em suas concepções, Locke defendia o estabelecimento de práticas políticas que não fossem contras as leis naturais do mundo.

    E ainda:
    No que se refere à propriedade, Locke se utiliza de argumentos de ordem teológica para defender a sua própria existência. Segundo ele, o mundo e o homem são frutos do trabalho divino e, por isso, devem ser vistos como sua propriedade. Da mesma forma, toda riqueza que o homem fosse capaz de obter por meio de seu esforço individual deveriam ser, naturalmente, de sua propriedade.


    Fonte: http://www.brasilescola.com/sociologia/ciencia-politica.htm
  • "Segundo LOCKE, os homens, no estado de natureza, viviam em conformidade com a lei natural, sendo detentores, entre outros, do direito de propriedade. Portanto, na visão de LOCKE, a propriedade, sendo um direito natural do indivíduo, é anterior à própria sociedade civil, motivo pelo qual não pode ser violado nem mesmo pelo poder político. No que se refere à compreensão acerca dos direitos naturais, LOCKE, novamente, afasta-se de HOBBES. Para este, somente através do soberano é que o direito existe como realidade. LOCKE, por sua vez, concebe a lei natural como lei, revestindo-se de todos os atributos daquela editada pelo ESTADO (a lei positiva). Por essa razão, LOCKE afirma que o direito de propriedade, por se tratar de um direito natural, independe de qualquer ato de positivação a ser editado pelo ente estatal". (LIÇÕES ESQUEMATIZADAS DE CIÊNCIA POLÍTICA, 2017, pág. 12).


ID
747229
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2012
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

A relação entre liberdade e lei foi uma preocupação constante entre os clássicos do pensamento político. Os enunciados a seguir se referem a essa relação.


I. A existência de lei é contraditória com a liberdade porque, como dizia Hobbes, liberdade significa a existência de impedimentos externos.

II. Ao afirmar que somos servos da lei com o fim de poder ser livres, Cícero apontava a impossibilidade da coexistência entre liberdade e lei.

III. Ao dizer que onde não há lei não há liberdade, Locke afirmava que liberdade e lei são indissociáveis nas sociedades políticas.

Quanto a esses enunciados, indique a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • I- Incorreta. Hobbes disse que liberdade siginifica exatamente ausência de impedimentos externos ao movimento.
    II- Incorreta. Com essa expressão, Cícero disse que liberdade e lei são interdependentes.
    III- Correta.
    Resposta: Apenas o III está correto.

     

  • "Essa questão foi tirada de Giovanni Sartori, no livro “A Teoria da Democracia” revisitada.

    A primeira afirmação é errada. Segundo o autor:

    Hobbes e o povo inglês de seu tempo conturbado sabiam de verdade o quanto a vida pode ser perigosa. E o filósofo inglês afirmava basear-se no “significado geralmente aceito” da palavra liberdade na Inglaterra ao escrever: “Liberdade significa exatamente ausência de… impedimentos externos ao movimento”.

    A segunda afirmação é errada. A corrente liberal vê a liberdade como obediência às leis. Sem leis que garantam a proteção aos indivíduos, não há liberdade. Segundo Sartori:

    Afinal, o que exigimos da liberdade política é proteção. Como obtê-la? Em última instância, desde o tempo de Sólon até hoje, a solução foi buscada na obediência às leis, e não aos detentores do poder. Como disse Cícero de forma eloqüente, legum servi sumus ut liberi esse possimus, servimos a lei para podermos ser livres. Locke disse a mesma coisa de forma mais concisa ainda: “Onde não há leis, não há liberdade”. Paine também escreveu que “o governo de uma nação livre… não está nas pessoas, mas nas leis”. E Rousseau, como logo se verá, concordava inteiramente com Cícero e Locke sobre essa questão. O problema da liberdade política está sempre na busca de regras que realmente refreiem o poder18. Isso explica a ligação muito estreita entre a liberdade política e a liberdade jurídica.

    Portanto, para Cícero, somos servos da lei, por isso só existe liberdade com a lei, ou seja, não há impossibilidade de sua coexistência.

    Podemos ver nessa citação que a terceira afirmação é certa.

    Gabarito: C."

    fonte: http://www.admpublica.com.br/artigos/?p=129


ID
1609030
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

Com relação ao Estado e sua evolução histórica, julgue o item seguinte.


Segundo a perspectiva do contratualismo clássico, o contrato é a base da relação jurídica facultada aos membros que dele pactuam e por meio do qual se institui o Estado de natureza.

Alternativas
Comentários
  • O contrato representa o fim do Estado de Natureza (e não a instituição como afirmado na questão) e o início do Estado Social e Político.

  • institui O ESTADO SOCIAL e não de Natureza. O CONTRATO SOCIAL È jUSTAMENTE ESTA TRANSAÇÂO  DO ESTADO DE NATUREZA PARA O ESTADO SOCIAL


ID
1609033
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

Com relação ao Estado e sua evolução histórica, julgue o item seguinte.


A visão de Estado, no pensamento político de Locke, consiste na tríade que se estrutura, conforme o estado de natureza, passando pela constituição de sociedade civil, fundada no pacto ou contrato social e desemboca no Estado Absolutista.

Alternativas
Comentários
  • O contrato social que desemboca no Estado Absolutista é  defendido por Thomas Hobbes.

  • Outra importante corrente dá ao Estado, exclusivamente, a função de proteger a liberdade individual, emprestando um sentido muito amplo ao termo liberdade, não admitindo que qualquer indivíduo sofra a mínima restrição em favor de outro indivíduo, da coletividade ou do Estado. Esta é a linha de orientação do chamado Estado- liberal, cuja inspiração se atribui a JOHN LOCKE, por suas obras de crítica ao absolutismo inglês, tendo essa diretriz política exercido grande influência prática, associada ao liberalismo econômico de ADAM SMITH e outros.

  • Muito pelo contrário, Locke defende a importância da limitação do poder da autoridade dos governantes e que os mesmos não têm poder absoluto!

  • GENTE! SEMPRE SEMPRE SEMPRE SEMPRE LOCKE É CONTRA O ABSOLUTISMO!!!!!!

    Para o autor, os cidadãos livremente escolhem o seu governante, delegando-lhe poder para conduzir o Estado, a fim de garantir os direitos essenciais expressos no pacto social. O Estado deve preservar o direito à liberdade e à propriedade privada. As leis devem ser expressão da vontade da assembléia e não fruto da vontade de um soberano

  • a questão acima se encaixa mais no pensamento Hobbes

     

  • A questão se encaixa no pensamento de Hobbes mas a redação é péssima, como a maioria da redação das questões de CPTE, sociologia, filosofia e direitos humanos da Banca.


ID
1609126
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

Acerca de cidadania e de direitos humanos, julgue o item que se segue.


Da perspectiva liberal, a legitimidade do Estado depende de sua capacidade de defender a prioridade dos direitos humanos, os quais estabelecem limites à vontade soberana do legislador político.

Alternativas
Comentários
  • " legitimidade do Estado depende de sua capacidade de defender a prioridade dos direitos humanos, os quais estabelecem limites à vontade soberana do legislador político." Lembrando que o estado liberal defende o privado sobre o público. Parte do movimento que tem como ideia base do desenvolvimento da liberdade individual e do progresso social.


ID
1625680
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MCT
Ano
2012
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

Acerca dos conceitos e teorias relacionados à ciência política, julgue o item a seguir.

De acordo com Jean-Jacques Rousseau, a força produz direitos e as convenções não são a base de toda a autoridade legítima entre os indivíduos.

Alternativas
Comentários
  • É para Hobbes que a força produz direitos, ou, em outras palavras, quem tem mais direito é o mais forte. 
    Já Rousseau, o pai (ideológico) da Revolução Francesa, rebate Hobbes, ao afirmar que o que produz direitos é a razão (Iluminismo MODE ON) entre aqueles que, consensualmente, firmaram o Pacto Social. Eis um trecho (extraído de 'O Contrato Social', grifo nosso) que corrobora tal afirmação: "A ordem social é um direito sagrado que fundamenta todos os outros; no entanto, é um direito que não tem a sua fonte na natureza; baseia-se assim em uma convenção". 



    Ademais, pode-se dizer que essa ordem social é guiada por uma certa moral que, no Estado de Natureza, o ser humano não tinha e a que Rousseau chama de Justiça (para Hobbes, o guia-mor é o instinto). 



    Gabarito: ERRADO.

  • Complementando a resposta do colega, temos ainda que Rosseau afirma que o Estado surge como forma de controlar os "instintos de lobo" (lobo no cado o homem) que existem no ser humano e, assim, garantir a preservação da vida das pessoas. Para que isso aconteça, é necessário que o soberano tenha amplos poderes sobre os súditos. Os cidadãos devem transferir o seu poder ao governante, que irá agir como soberano absoluto a fim de manter a ordem. No caso as convenções são base sim para a autoridade legítima ds qual Rosseau defende!

  • Gab: errado

    Hobbes: a força produz direitos.

    Rosseau: as convenções são a base de toda a autoridade legítima entre os indivíduos.


ID
1625683
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MCT
Ano
2012
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

Acerca dos conceitos e teorias relacionados à ciência política, julgue o item a seguir.

Define-se política, de modo amplo, como as atividades humanas relacionadas às coisas do Estado.

Alternativas

ID
1625980
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MCT
Ano
2012
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

Acerca dos conceitos e teorias relacionados à ciência política, julgue o item a seguir.


Nas democracias liberais, a existência de relativa autonomia do governo local em referência ao governo central caracteriza o estado de direito.

Alternativas
Comentários
  • Um Estado de Direito é caracterizado por regras definidas que limitam a atuação do ente estatal, criando direitos para as partes compenentes da sociedade.

    Quando há governos internos divididos e autônomos, o há pelo fato do governo central ser limitado em seus poderes e suas funções.

     

    Resposta: CERTO.

  • Estado de direito:  é relacionado ao poder do Estado, é quando esse poder, em relação às decisões que podem ser tomadas pelos governantes, é limitado pelo conjunto das leis, pelo direito.

    características:

    - Todos os direitos fundamentais do homem devem ser protegidos pelo Estado

    -  Direitos políticos, os sociais e os econômicos.

    - O direito defini o que pode ou não pode ser feito (tanto em relação aos governantes como em relação aos cidadãos) 

    - Decisões não podem ser contrárias à legislação

    OBS: O Brasil é um Estado democrático de direito baseado na soberania popular, a soberania que vem do povo.

     

    A diferença entre eles é que no Estado democrático de direito os direitos fundamentais protegidos pela Constituição devem ser levados em consideração nas decisões com o objetivo de proteger os direitos dos cidadãos.

     

    FONTE: https://www.significados.com.br/estado-de-direito/

  • Parece-me que essa "relativa autonomia do governo local" é característica da Forma de Estado Federação. O Estado de Direito é uma proposta de conformação institucional baseada na limitação do poder constituído por normas jurídicas estabelecidas para todos, em contexto de democracia liberal.

    Provavelmente a resposta para a questão deva estar em algum livro que cite essa característica da democracia liberal. O examinador deve ter recortado e colado, sem se preocupar com melhor contextualização.

  • Toda federação seria Estado de Direito? Achei confusa a questão


ID
1625983
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MCT
Ano
2012
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

Acerca dos conceitos e teorias relacionados à ciência política, julgue o item a seguir.


De acordo com Jean-Jacques Rousseau, a força produz direitos.

Alternativas
Comentários
  • É para Hobbes que a força produz direitos, ou, em outras palavras, quem tem mais direito é o mais forte. 
    Já Rousseau, o pai (ideológico) da Revolução Francesa, rebate Hobbes, ao afirmar que o que produz direitos é a razão (Iluminismo MODE ON) entre aqueles que, consensualmente, firmaram o Pacto Social. Eis um trecho (extraído de 'O Contrato Social', grifo nosso) que corrobora tal afirmação: "A ordem social é um direito sagrado que fundamenta todos os outros; no entanto, é um direito que não tem a sua fonte na natureza; baseia-se assim em uma convenção". 

    Ademais, pode-se dizer que essa ordem social é guiada por uma certa moral que, no Estado de Natureza, o ser humano não tinha e a que Rousseau chama de Justiça (para Hobbes, o guia-mor é o instinto). 

    Gabarito: ERRADO.

ID
2134507
Banca
CEPERJ
Órgão
SEPLAG-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

A relação entre Estado, sociedade e mercado sofreu e vem sofrendo profundas alterações em diversas economias em todo o mundo. Algumas correntes teóricas orientam e explicam essas transformações. Sobre tais correntes teóricas e os modelos de intervenção do Estado, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Trazendo à tona o contexto da Inglaterra no século XVIII:

    "A busca do progresso levou à descoberta de máquinas dispendiosas cujo uso, para ser lucrativo, pressupunha uma série de condições que não existiam e que, portanto, precisaram ser criadas. A mais fundamental destas condições foi a de que todos os fatores necessários à produção deveriam estar à venda, inclusive a terra, o trabalho e o dinheiro."

    Extraído do livro "A Grande Transformação", de Karl Polanyi

    GABARITO: D

  • a)      O Estado LIBERAL ganhou suas formas definidas ao longo do século XIX e acabou por se impor na Europa Ocidental contra o poder ilimitado dos reis, que reivindicavam o exercício do poder absoluto como um direito divino.

     

    b)      O Estado INTERVENTOR desenvolveu seus princípios ao longo do início do século XX, a partir da primeira guerra mundial, com vistas a atender às diversas demandas sociais

     

    c)       A Lei dos Pobres (Poor Law) do governo inglês e os programas dela decorrentes são exemplos de iniciativas defendidas pela corrente Liberal - ERRADO

     

    Durante o século XVI, a Inglaterra passou por um aumento populacional onde repercutiram em diversas cidades inglesas migrações de trabalhadores rurais para áreas urbanas a procura de trabalho, essas pessoas nem sempre eram absorvidas nos campos de trabalho e aumentava na Inglaterra o número de miseráveis que ficavam perambulando nas ruas inglesas gerando diversos problemas sociais. A Lei dos Pobres é considerada a 1ª lei assistencialista e consolidou a ideia de que o Governo é responsável pelos pobres, sendo considerada também como o embrião do moderno Estado do Bem-Estar Social.

     

    Fonte: https://www.webartigos.com/artigos/a-lei-dos-pobres-1601-primeira-lei-assistencialista-e-politica-de-bem-estar-social/101885/#ixzz5FbAwQFzu

     

    d)      Para Karl Polany, foi sob o Estado liberal que os três elementos fundamentais da produção – trabalho, terra e dinheiro – se transformaram em mercadorias - CORRETO

     

    e)      Para Pierre Rosanvallon, o Estado Providência é caracterizado pelo forte controle estatal da atividade produtiva, seja ela industrial ou financeira - ERRADO

     

    Esse autor fala sobre a crise do Estado-providência ou Estado de Bem-Estar Social.


ID
2556976
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

O que inicia e constitui realmente qualquer sociedade política nada mais é senão o assentimento de qualquer número de homens livres e capazes de maioria em se unirem e incorporarem a tal sociedade. E isto, e somente isto, deu ou poderia dar origem a qualquer governo no mundo.

(John Locke, Dois Tratados sobre o Governo. Adaptado)


John Locke foi um importante filósofo inglês do século XVII. Esse trecho, destacado de um dos textos do autor, discute um aspecto fundamental da ciência política contemporânea, o conceito de

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, assentimento em formar e incorporar uma sociedade refere-se ao consenso existente entre estes homens para obedecer a esta sociedade política (Estado) em formação. Portanto este consenso em torno da obediência a este Estado refere-se ao conceito de legitimidade. Assim, o gabarito é a
    alternativa E.

     

    Marcelo Camacho - Ponto dos concursos

  • O que inicia e constitui realmente qualquer sociedade política nada mais é senão o assentimento de qualquer número de homens livres e capazes de maioria em se unirem e incorporarem a tal sociedade. E isto, e somente isto, deu ou poderia dar origem a qualquer governo no mundo.

    =>Consenso = Legitimidade.

                                                                    


ID
2623489
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

Com relação ao liberalismo, julgue o item que se segue.


Para o liberalismo, a organização política e moral do mercado é fundamental para a correção de problemas em operações básicas de oferta e demanda.

Alternativas
Comentários
  • Para os liberais, a organização econômica é feita, em regra, sem a necessidade de intervenção do Estado, através da lei da oferta e da procura. Essa organização econômica é também fator de organização social, uma vez que a mão invisível do mercado bastaria para regular as relações sociais. Assim, a essência é a liberdade econômica e individual, que regularia os demais aspectos da vida social. 

  • Para o liberalismo, a organização política e moral do mercado é fundamental para a correção de problemas em operações básicas de oferta e demanda.

    Acho que o correto seria substituir a parte destacado por: econômica.

     

    Resposta: ERRADO.

  • Nada disso, pessoal! O princípio do liberalismo é a não intervenção no mercado, a liberdade para operar no mercado. Isto é um princípio de organização social para o liberalismo, deixando a “mão invisível do mercado” agir. Portanto, a afirmativa está ERRADA!

     

    Marcelo Camacho - Ponto dos Concursos

  • Os liberalistas defendem a livre concorrência e a lei da oferta e da procura.

  • Moralidade no liberalismo é exigir demais

ID
2623492
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

Com relação ao liberalismo, julgue o item que se segue.


Na sociedade brasileira do século XIX, o liberalismo, filosofia política voltada para garantir o direito da propriedade e da liberdade, era princípio que garantia também a existência da escravidão.

Alternativas
Comentários
  • Esta questão deve ter sofrido muitas críticas, pois o liberalismo do século XIX serviu tanto para justificar como para denunciar e execrar regimes escravocratas. Creio que essa ambiguidade histórica torna frágil e controversa a afirmação de que o liberalismo era um princípio que GARANTIA a existência da escravidão.

  • A Lei Aúrea só foi instituída em 1888. Portanto, no século XIX acreditava-se que o escravo era uma propriedade e, por isso, deveria ser defendida.

     

    Resposta: CERTO.

  • Lucas, antes da Lei Áurea tivemos a Lei dos Sexagenários (1885), bem como a Lei do Ventre Livre (1871), que, apesar de paliativas, possuiam caráter abolicionista e eram sustentadas por princípios liberais. É neste sentido que considero controversa a afirmação de que o liberalismo GARANTIA a existência da escravidão no país. Foi, na realidade, uma ideologia que serviu tanto para justificar como para derrubar nosso regime escravocrata no século XIX.

  • ESTUDOS AVANÇADOS - Como o liberalismo se ajustou estruturalmente ao escravismo?

    Jacob Gorender - Em tese, o liberalismo europeu defendeu o trabalho livre, o mercado de trabalho de assalariados juridicamente livres. Defendeu a eliminação das injunções feudais, do pagamento da corvéia; enfim, de todos os tributos característicos do sistema feudal. Mas é preciso lembrar que o próprio Adam Smith não era contra a escravidão nas colônias. Ou seja, o próprio liberalismo europeu já nasceu sob esta contradição; mesmo a Revolução Francesa decretou a libertação dos escravos nas colônias francesas em 1794, mas Napoleão restabeleceu a escravidão oito anos depois.

    Ou seja, o próprio liberalismo, inglês ou francês, padeceu dessa contradição, que talvez não seja uma contradição entre o liberalismo e o escravismo, mas somente uma incorporação do escravismo como integrante de um sistema colonial. Trabalho livre na Europa, escravidão nas colônias americanas - tal a ordenação segmentada, estabelecida pela teoria liberal. Note-se que Thomas Jefferson, um dos principais líderes da emancipação dos Estados Unidos, foi o redator da declaração da Independência, segundo a qual todos os homens são iguais. No entanto, Jefferson era grande proprietário de escravos e não via nisso incoerência, pois julgava os negros pertencentes a uma raça de inteligência inferior.

     

     

    Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142002000300015

  • Cuidado pessoas, o liberalismo nasceu na Inglaterra, terve como pai John Locke, Stuart Mill e outros. O Brasil, como quintal do capitalismo que sempre foi, teve a crítica ao regime escravocrata não por causa do entendimento do princípio liberal, da sua aplicação ou dos desdobramentos teóricos que o princípio permite a qualquer um que o leia hoje. O regime escravrocrata tinha seu fundamento sim no liberalismo e o fim do regime escravrocrata (por meio de medidas paliativas porque o Império também não queria se indispor com o liberais e proprietários do Brasil) foi justificado pela NECESSIDADE DE A INGLATERRA abrir novos mercados consumidores! O liberalismo ajudou a acabar com a escravidão no Brasil não porque entendia que escravo era um ser humano igual a todos os outros, com direitos e liberdades, mas sim ajudou a acabar com a escravidão porque era necessário VENDER PRODUTOS ao Brasil, abrir mercados. Aliás, se o liberalismo tivesse sido usado como justificativa para a libertação de escravos o Brasil não teria iniciado um massivo processo de importação de mão-de-obra imigrante: os fazendeiros teriam liberto os escravos num dia e no seguinte contratado essas mesmas pessoas com salários dignos e iguais aos dos colonos (quando vocês olharem para os problemas da Seg Pública do Rio de Janeiro e Salvador lembrem-se dos milhares de escravos libertos que não tinham para onde ir e que esses fatos ocorreram a cento e poucos anos atrás, a umas duas ou três gerações passadas....). Portanto, questão ERRADA e sem nenhuma controvérsia contra o gabarito.

  • Nos comentários, vamos focar no assunto e não em mimimi ou alucinações (ou intolerância, ódio, cegueira) partidárias.

  • Oi Haddad, "gostei" da sua controvérsia (ou intolerância, ódio, cegueira partidárias.) hahaha 

  • Questões de sociologia, ciências políticas, filosofia e direitos humanos... às vezes parece que o melhor é não estudar nada e tentar esquecer o pouco que se aprendeu.

    Posso sustentar que o liberalismo "renovou os laços de opressão contra aqueles que só tinham a força de trabalho para vender". Posso dizer que governos ditos liberais fizeram "vista grossa" para a manutenção da escravidão nas colônias. Mas dizer que a escravidão era garantida pelo liberalismo é ir muito longe. E de maneira bastante enviesada, diga-se de passagem.

    Se eu fosse um intelectual liberal, diria que é justamente a falta de liberalismo que perpetua a escravidão na sociedade.


ID
2623495
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

Com relação ao liberalismo, julgue o item que se segue.


Surgido com o objetivo de romper com a lógica política de antigos regimes, o liberalismo tem a defesa da propriedade como um de seus conceitos basilares.

Alternativas
Comentários
  • O Liberalismo preconiza a não intervenção do Estado nos assuntos econômicos individuais ou coletivos. Tem, portanto, como principal bandeira, a defesa da propriedade privada.

     

    Resposta: CERTO.

  • Perfeito, pessoal! Devemos lembrar que o liberalismo surge no bojo das revoluções burguesas e estas estão relacionadas com a ideia da defesa da propriedade vinda dos filósofos contratualistas. Portanto, a afirmativa está

    CERTA!

     

    Marcelo Camacho - Ponto dos Concursos

  • Liberalismo é uma  e  baseada na , consentimento dos governados e igualdade diante da lei.Os liberais defendem uma ampla gama de pontos de vista, dependendo da sua compreensão desses princípios, mas em geral, apoiam ideias como um governo limitado,  (incluindo  e ),  (), , , , igualdade racial, internacionalismo, ,  e .

    O liberalismo começou a alcançar notoriedade durante o , quando se tornou popular entre  e . O liberalismo buscou contestar diversas normas sociais vigentes na época, como o , ,  e o . Os liberais também encerraram políticas ,  e outras barreiras ao comércio, promovendo mercados livres em vez disso.

    A fundação do liberalismo como uma tradição distinta é comumente atribuída ao filósofo inglês , tendo ele argumentado que o liberalismo deve basear-se no , e que cada homem tem um direito natural à vida, liberdade e propriedade, e que os governos não devem  tais direitos.Enquanto a tradição liberal britânica tenha enfatizado a expansão da democracia, o liberalismo francês enfatizou a rejeição do  e esteve ligado à .O filósofo , do século XVII, é muitas vezes creditado como fundador do liberalismo como uma tradição filosófica distinta. Locke argumentou que cada homem tem um  à vida, liberdade e propriedade, acrescentando que os governos não devem violar esses direitos com base no .

    Fonte: Wikipédia


ID
2717632
Banca
FADESP
Órgão
COSANPA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

J. J. Rousseau define o contrato social como

Alternativas
Comentários
  • A vontade de se aderir ao pacto se origina de uma união entre iguais. Cada um renuncia a seus próprios interesses em favor da coletividade. Nada é privado; tudo é público no Rousseau do Contrato Social. A soberania sai das mãos do monarca, e sua titularidade é consubstanciada no povo, tendo como limitação, apesar de seu caráter absoluto, o conteúdo do contrato originário do Estado. O homem rousseauniano só deve obedecer à consciência pública representada pelo estado. 

    Fonte: Ciência Política e Teoria do Estado - Lenio Luis Streck

    C)


ID
2717635
Banca
FADESP
Órgão
COSANPA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

Para John Locke, o poder legislativo é o mais importante dos poderes

Alternativas
Comentários
  • Sobre isso lembra Locke:

    "Esse poder legislativo não é somente o poder supremo da comunidade, mas sagrado e inalterável nas mãos em que a comunidade uma vez colocou; nem pode qualquer eito de quem quer que seja, concebido por qualquer maneira ou apoiado por qualquer poder que seja, ter força e a obrigação da lei se não tiver a sanção do legislativo escolhido e nomeado pelo público; porque sem isto a lei não teria o que é absolutamente necessário à sua natureza de lei: o consentimento da sociedade sobre a qual ninguém tem o poder de fazer leis senão por seu próprio consentimento e pela autoridade recebida." (LOCKE, 1993, p. 328) 

    Fonte: http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=4129304d04cff4cb


ID
2801170
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

O Contrato Social é inspirado pela paixão da unidade. Unidade de corpo social, subordinação dos interesses particulares à vontade geral, soberania absoluta e indissolúvel da vontade geral, reino da virtude numa nação de cidadãos. [...] Pelo pacto social, segundo Rousseau, cada indivíduo une-se a todos. O contrato é feito com a comunidade. [...] O soberano por nada está obrigado, mas, segundo a teoria de Rousseau, não pode ter interesse contrário aos particulares que o compõem. O soberano é portanto essa vontade geral que é a vontade da comunidade e não dos membros que constituem essa comunidade. [...] O soberano é [...] a vontade geral, de que a lei é a expressão: “A vontade do soberano é o próprio soberano. O soberano quer o interesse geral e, por definição, só pode querer o interesse geral”.

(Adaptado de: TOUCHARD, Jean (dirigida por) – O “Contrato Social” e O Soberano. In: História das Ideias Políticas, quarto volume, Lisboa: Publicações Europa-América, 1970, pp. 90-92)


Além de absoluta e indissolúvel, a Soberania para Rousseau possui mais duas características:

Alternativas
Comentários
  • GAB. e)ser inalienável e ser infalível. 

  • Inalienável - A soberania, que é o exercício da vontade geral, nunca pode ser alienada (transferida, cedida), pois a mesma é um ser coletivo, que só pode ser representado por si mesmo. A democracia rousseauniana, por excelência, é uma democracia direta, ou, dependendo do ponto em que sua obra esteja sendo analisada, plebiscitária. De qualquer forma o papel da deliberação popular é decisivo e fundamental.

    Infalível - a vontade geral, em princípio, está sempre correta, pois é de sua própria natureza buscar o bem comum.

    Portanto, para Rousseau, a soberania possui as seguintes características: Absoluta, Indissolúvel, Inalienável e Insolúvel. Mnemônico: (AIII)

  • Por que um Legislador?

    Levando em consideração a dificuldade de, numa sociedade, por menor que seja, conseguir englobar a vontade geral, Rousseau propõe a figura do legislador. “Esse elabora as leis sem ser o detentor do poder legislativo. Ou seja, ele organiza e enuncia as leis derivadas da vontade geral, mas quem tem o poder de declarar o que foi escrito como sendo uma lei é o povo, o único e legítimo soberano” (GOMES, 2006, p. 37).

    É preciso considerar também que, apesar da soberania dever ser infalível, a vontade geral pode errar. Aparentemente há aqui uma contradição que pode facilmente ser resolvida a partir das ideias do próprio Rousseau. A soberania deve ser infalível porque o povo jamais vai desejar algo de mal para si. Contudo, pode acontecer que não se esteja suficientemente esclarecido quanto ao bem que se pretende adquirir.

    O povo, por si, quer sempre o bem, mas por si nem sempre o encontra. A vontade geral é sempre certa, mas o julgamento que a orienta nem sempre é esclarecido. É preciso fazê-la ver os objetos tais como são, algumas vezes tais como eles devem parecer-lhe, mostrar-lhe o caminho certo que procura, defendê-la da sedução das vontades particulares [...] Eis donde nasce a necessidade de um Legislador (ROUSSEAU, 2012, p. 113 – tradução e grifo nosso).

    Leia mais: https://www.sabedoriapolitica.com.br/news/o-legislador/


ID
2883367
Banca
UNESPAR
Órgão
UNESPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

Hobbes, mesmo que profundamente interessado na história, tendo traduzido para o inglês a História da guerra do Peloponeso, de Tulcídides, e tendo escrito uma história da guerra civil inglesa no Behemoth, não pensa que se possa retirar dela o conhecimento da política, muito menos que a política tenha uma natureza histórica. Ele pretende fazer da política uma ciência racional e do corpo político um construto da razão, o que quer dizer que tanto o conhecimento quanto a ação política dependem da percepção de certas relações necessárias e universais entre as ideias, pois é nisso o que consiste a razão, segundo o modelo matemático a partir do qual foi pensada nos quadros do racionalismo cartesiano, com o qual a filosofia de Hobbes manteve estreitas relações. A história não oferece senão relações contingentes e particulares. Dela se podem retirar apenas conjecturas, não uma ciência, que vem a ser um discurso em que se encadeiam proposições segundo relações necessárias.

LIMONGI, M.I. “Os contratualistas”. Em: FRATESCHI, Y; MELO, R; RAMOS, F.C (Orgs.). Manual de Filosofia Política. São Paulo: Saraiva, 2012.


Thomas Hobbes (1588-1679) foi o pensador fundador da ciência política moderna porque rompeu com a tradição greco-romana clássica.


Considerando seus conhecimentos sobre o tema e o texto base, conclui-se que:

Alternativas

ID
2974624
Banca
IBADE
Órgão
Câmara de Porto Velho - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

De acordo com os pesquisadores do tema, a origem do Estado tem motivações distintas. Uma delas destaca que o “Estado nasceu para regular as relações entre vencedores e vencidos”. Identifique qual a origem dessa teoria.

Alternativas
Comentários
  • B - Atos de força

    Os homens, no estado de natureza, eram inimigos uns dos

    outros e viviam em guerra permanente – bellum ominium

    contra onmnes. E como toda guerra termina com a vitória dos

    mais fortes, o Estado surgiu como resultado dessa vitória,

    sendo uma organização do grupo dominante para manter o

    poder de domínio sobre os vencidos.

    Note-se que Hobbes distinguiu duas categorias de Estados:

    real e racional.

    O Estado que se forma por imposição da força

    é o Estado real, enquanto o Estado racional provém da razão,

    segundo uma fórmula de pacto ou teoria contratualista.


ID
3071455
Banca
IF-RR
Órgão
IF-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

Tendo como referência as reflexões de Manuel Castells, NÃO constitui uma característica dos movimentos contestatórios contemporâneos a:

Alternativas
Comentários
  • O ciberespaço intensificou transformações sociais nos mais diversos campos da atividade humana. Manuel Castells, por exemplo, chama esse acontecimento de sociedade em rede. Em resumo, podemos dizer que o ciberespaço constituiu-se um novo espaço de sociabilidade que é não-presencial e que possui impactos importantes na produção de valor, nos conceitos éticos e morais e nas relações humanas.

    wikipedia


ID
4954291
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vitória - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

Leia abaixo parte do discurso de Benjamim Constant no Parlamento francês no século XIX:

“(...)não podemos mais gozar a liberdade dos antigos, que era composta pela participação ativa e constante no poder coletivo. A nossa liberdade, deve ser composta pelo gozo pacífico da independência privada. A parte que na antiguidade cada um tomava à soberania nacional não era, como nos nossos dias, uma suposição abstrata. A vontade de cada um tinha uma influência real: o exercício desta vontade era um prazer vivo e repetido. Em consequência, os antigos estavam dispostos a fazer muitos sacrifícios pela conservação de seus direitos políticos e de sua parte na administração do Estado. (...). Esta recompensa não existe mais para nós. Perdido na multidão, o indivíduo não percebe quase nunca a influência que ele exerce. Jamais sua vontade se imprime sobre o conjunto, nada dá a ver aos seus próprios olhos a sua cooperação. O exercício dos direitos políticos não nos oferece, portanto, mais que uma parte dos benefícios que os antigos encontravam nele, e ao mesmo tempo o progresso da civilização, a tendência comercial da época, a comunicação dos povos entre si, multiplicaram e diversificaram ao infinito os meios para o bem-estar particular”. (Liberdade dos Antigos comparada à liberdade dos modernos, 1819).
No discurso, o autor se refere a dois sistemas políticos diferentes, são eles:

Alternativas
Comentários
  • C) a Democracia associada aos antigos e o Liberalismo associado aos modernos.

  • O texto faz menção a uma Democracia nos moldes da Grécia antiga, com participação direta dos cidadãos da Pólis. Depois, menção às liberdades individuais mais modernas - onde o estado não se intromete (ou não deveria) na vida privada.

  • Sugiro ter a opção nesta plataforma de excluir um comentário.

  • “(...)não podemos mais gozar a liberdade dos antigos, que era composta pela participação ativa e constante no poder coletivo. [...]"

    Participação coletiva = democracia --> alternativa (C).