SóProvas



Questões de Relações Internacionais na América


ID
31147
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

As relações do Brasil com alguns dos seus principais parceiros
passaram por ajustes a partir da década de noventa do século
passado. Acerca desse assunto, julgue (C ou E) os itens abaixo.

Na década de noventa do século XX, o processo de integração regional começou por iniciativa do Uruguai e do Paraguai, aos quais se juntaram o Brasil e a Argentina, para constituir o MERCOSUL.

Alternativas
Comentários
  • A iniciativa para a constituição do MERCOSUL partiu de Brasil e Argentina, que iniciaram as conversações ainda nos governos de Sarney e Alfonsin. O item está errado.
  • Até 1990 as conversações eram bilaterais e envolviam Brasil e Argentina. Nesse ano houve a inclusão do Paraguai e do Uruguai, que tiveram que aceitar as condições negociadas, anteriormente, pelos vizinhos maiores.
  • Gabarito: Errado

     

    Outra questão para embasar o entendimento:

     

    Ano: 2003 Banca: CESPE Órgão: Instituto Rio Branco Prova: Diplomata

     

    No Cone Sul, o processo de integração que levaria ao Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) teve sua origem na aproximação argentino-brasileira, em meados da década de 80 do século XX, conduzida pelos presidentes Raúl Alfonsín e José Sarney. Naquela conjuntura de crise econômica, ambos os Estados viviam os primeiros passos da experiência de recomposição da democracia após cerca de duas décadas de regime autoritário, sob o comando de militares. CERTO

  • Declaração do Iguaçu foi um tratado celebrado em 30 de novembro de 1985[1] em Foz do Iguaçu, Brasil, pelos presidentes de Argentina e Brasil, respectivamente, Raúl Alfonsín e José Sarney, com o qual se lançou a ideia da integração econômica e política do Cone Sul. Ambos os países acabavam de sair de um período ditadorial e enfrentavam a necessidade de reorientar suas economias.


ID
31171
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Com a realização da Conferência de Annapolis, em 26 de
novembro de 2007, articulada pelo governo norte-americano,
pretendeu-se promover a retomada das negociações de paz entre
Israel e a Autoridade Palestina, paralisadas durante sete anos.
Considerando a questão palestina e a atual conjuntura no Oriente
Médio, julgue (C ou E) os itens a seguir.

O decidido alinhamento e o apoio dos Estados Unidos da América a Israel impedem aquela potência de atuar como articuladora junto à Autoridade Palestina e a alguns países árabes, como Síria e Líbano, razão pela qual o governo norte-americano tem procurado o engajamento, nas negociações, de outros atores que considera politicamente influentes na região.

Alternativas
Comentários
  •  O erro está em afirmar que a aliança histórica dos EUA com Israel “impedem aquela potência de atuar como articuladora junto à Autoridade Palestina”. Os fatos históricos comprovam o contrário: as principais aproximações entre palestinos e israelenses advém de iniciativas norte-americanas. Citemos como exemplos os Acordos de Camp David, os dois Acordos de Oslo (que inclusive criaram a ANP) e recentemente a referida Conferência de Annapolis (que, a propósito, fracassou completamente).

  • ERRADA!

     

    A aliança histórica entre EUA e Israel não impede, mas a decisão atual do Presidente Trump de reconhecer Jerusalém como capital de Israel, sem uma contrapartida de reconhecer Jerusalém Oriental como da Palestina, impede os americanos de atuarem como mediadora no conflito. Isso foi, inclusive, declarado pelos países muçulmanos:

     

    http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2017/12/paises-muculmanos-condenam-eua-por-eleger-jerusalem-capital-de-israel.html


ID
31672
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2007
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

A respeito da política externa argentina na primeira década do século XXI, julgue (C ou E) os itens seguintes.

Mesmo com o esgotamento do realismo periférico que orientou a política externa argentina durante o governo Menem, o objetivo primordial de manter relacionamento privilegiado com os EUA permanece inalterado na Argentina da atualidade.

Alternativas
Comentários
  • Vide comentário à questão Q10556.
  • O referido “realismo periférico”, como nomearam alguns analistas o paradigma da política extena argentina dos anos 90 até 2003 (já o professor Amado Cervo prefere chamar este de “paradigma normal”), privilegiava as relações com os países mais desenvolvidos (como os membros da OCDE) e especialmente com os EUA, além de procurar seguir com esmero as orientações dos organismos econômicos internacionais (principalmente as do FMI).


    Após a crise argentina de 2002 e a eleição de Néstor Kirshner em 2003, este país abandona o referido paradigma e procura firmar um chamado “novo pacto”, que seria “não com o capital financeiro internacional, mas com o setor produtivo nacional”. É importante extrair desse discurso a nova forma de comandar a política econômica argentina e que trouxe consigo uma relação mais conflituosa entre o país e os organismos econômicos mundiais.


    Na política externa, esse novo paradigma se reflete em abandono daquela relação de alinhamento inequívoco com os EUA e uma maior aproximação para com outros países – inclusive com seus vizinhos sul-americanos, em especial com a Venezuela.

  • Não, o PE argentina hoje é voltada para a América Latina.
  • ERRADO

     

    A presidência Kirchner (2003/2007) retomou a estabilidade interna, alcançando sucesso relativo na recuperação econômica, que garantiu a sucessão presidencial a Cristina Kirchner, esposa do então presidente, que tomou posse em 2007. Em termos de política externa, a era Kirchner representou uma quebra nos padrões de alinhamento de Menem e uma tentativa de recuperar a autonomia. Esta tentativa de reforma ocorre em condições adversas, o que leva a periódicas crises com o Brasil e a tentativas de aproximações com o eixo Chávez. A situação argentina permanece oscilante, devido a diversos pontos de estrangulamento estruturais na produção (declínio industrial e recuo ao modelo agroexportador) e nos setores estratégicos como energia.

  • Atualizando a questão, verifica-se que não há essa tendência mesmo agora no governo Macri. A Argentina mantém sua relação com o EUA e Brasil mas também visa uma relação mais estreia com outros membros do BRICS, particularmente com a China e Rússia. Também podemos inferir que ela visa desenvolver sua base hemisférica regional no Mercosul com o intuito de se aprimorar e aproximar-se da Apec.

    link sobre tendências da PI de Macri:

    https://www.ictsd.org/bridges-news/pontes/news/o-“novo”-e-o-“velho”-na-política-externa-argentina-do-governo-de-cambiemos

    P.S- Sou iniciante no assunto. Se falei bobagem, por favor, alguém dê um toque .  ;)

     


ID
31675
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2007
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

A respeito da política externa argentina na primeira década do século XXI, julgue (C ou E) os itens seguintes.

No governo de Nestor Kirshner, a política externa argentina tem sido subordinada à necessidade de se restabelecerem condições para a retomada do equilíbrio econômico, o que explica a prioridade conferida às relações com os países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e o alinhamento com as políticas preconizadas pelos organismos econômicos multilaterais.

Alternativas
Comentários
  • A OCDE é o organismo que congrega os países ricos. A Argentina de Kirshner busca, na verdade, a aproximação com países do continente e países em desenvolvimento.
  • So para dizer que o primeiro nome da atual presidente da Argentina é Cristina.
  • O referido “realismo periférico”, como nomearam alguns analistas o paradigma da política extena argentina dos anos 90 e que dura até 2003 (outros, como o professor Amado Cervo prefere chamar este de “paradigma normal”), privilegiava as relações com os países mais desenvolvidos (como os membros da OCDE) e especialmente com os EUA, além de procurar seguir com esmero as orientações dos organismos econômicos internacionais (principalmente as do FMI).

    Após a crise argentina de 2002 e a eleição de Néstor Kirchner em 2003, este país abandona o referido paradigma e procura firmar um chamado “novo pacto”, que seria “não com o capital financeiro internacional, mas com o setor produtivo nacional”. É importante extrair desse discurso a nova forma de comandar a política econômica argentina e que trouxe consigo uma relação mais conflituosa entre o país e os organismos econômicos mundiais.

    Na política externa, esse novo paradigma se reflete em abandono daquela relação de alinhamento inequívoco com os EUA e numa maior aproximação para com outros países – inclusive com seus vizinhos sul-americanos, em especial com a Venezuela.

  • Parabéns pelo comentário, colega.

ID
60325
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INSS
Ano
2008
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Acerca de economias regionais e blocos econômicos, julgue os
itens de 134 a 143.

Existe grande interesse dos Estados Unidos da América em fazer parte da ALCA, união aduaneira que engloba todos os países da América Latina.

Alternativas
Comentários
  • A sigla ALCA significa Área de Livre Comércio das Américas. Em outras palavras, a Alca não é uma União Aduaneira, mas sim Área de Livre Comércio.
  • Há dois erros:Primeiro: a ALCA pretende ser uma Área de Livre Comércio (e não união aduaneira)Segundo: ela pretende englobar os países da América como um todo (e não apenas a América Latina)
  • Estou aberto a qualquer questao sobre os assuntos pertinentes ao concurso do INSS

    respondeconcursos@hotmail.com
  • ERRADO!
    A ALCA (Área de Livre Comércio das Américas) é um projeto de Bloco Econômico que reúne países da América, tanto do sul, central e do norte. Projeto porque, ao longo das reuniões que foram feitas pelos países participantes, surgiram discordâncias entre eles, sendo que, no fim de 2005, as negociações pararam. A criação desse Bloco não agrada a todos no continente, especialmente os latino-americanos. Os Estados Unidos foram os idealizadores da ALCA que, se estivesse em vigor, englobaria todos os países da América, com exceção de Cuba. A Alca consistiria numa área de livre comércio no espaço americano, cujas taxas alfandegárias caíram conforme fosse possível. Isso possibilitaria a passagem de mercadorias e a chance de um aumento significativo de comércio entre os países americanos. A proposta foi feita pelos Estados Unidos, no dia nove de dezembro de 1994, em Miami. A ALCA foi proposta no ano de 1994 e varias manifestações aconteceram até que no ano de 2005 a proposta foi”esquecida”. As manifestações aconteceram, em sua maioria, nos países latinos que consideravam a Alca como um “truque” dos Estados Unidos para controlar o mercado das Américas.
    Vale lembrar que os dois primeiros passos de um bloco econômico são os que formam:

    1º Zona de Livre Comércio: região em que as mercadorias provenientes dos países membros podem circular livremente. Nessa zona livre, as tarifas alfandegárias são eliminadas e há flexibilidade nos padrões de produção, controle sanitário e de fronteiras. O NAFTA (EUA, CANADÁ e MÉXICO) deu somente este passo no processo de integração e não deseja evoluir para uma União Aduaneira.
    2º União Aduaneira: além da zona de livre comércio, essa etapa envolve a negociação de tarifas alfandegárias comuns (TEC) para o comércio realizado com os outros países. O Mercosul se encontra nesse estágio do processo.


ID
86800
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2003
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Nas últimas décadas do século XX e até a crise financeira
de 1977, o leste asiático foi o espaço mais dinâmico da economia
capitalista, aumentando de forma geométrica sua participação na
riqueza mundial. Naquela região do mundo, entretanto, a maior
parte dos Estados nasceu no século XX, sobre bases territoriais,
sociais e culturais milenares.

Na Europa, a unificação é, sem dúvida, o fenômeno
contemporâneo que mais instiga o imaginário e estimula a crença
no fim dos Estados nacionais. Afinal, foi ali que eles nasceram,
nos séculos XV e XVI, junto com a própria idéia de soberania,
mas não há nada que corrobore essa crença, no processo de
unificação européia, porque ninguém ali está se propondo
dissolver em uma globalidade abstrata e cosmopolita. Se há
algum lugar no mundo - além da dramática decomposição de
alguns quase-países africanos - onde se pode falar de Estados
fracos ou fragilizados pelo processo de globalização financeira é
no território dos chamados mercados emergentes, em particular
na América Latina.

José Luís Fiori. 60 lições dos 90: uma década de liberalismo.
Rio de Janeiro: Record, 2001, p. 39-40 (com adaptações).

A partir da análise contida no texto acima e também considerando
os múltiplos aspectos da ordem política e econômica do mundo
contemporâneo, julgue os itens seguintes.

O último parágrafo do texto permite supor que o autor acredita que o modelo de inserção internacional praticado por vários países latino-americanos, a partir das duas décadas finais do século XX, tenha exposto suas economias a uma situação de acentuada vulnerabilidade externa, por desregulá-las e abrir suas fronteiras sem os indispensáveis mecanismos de proteção.

Alternativas
Comentários
  • Acho que não sei ler. Quem explica a questão...
  • Marquei falso por acreditar que o trecho final do item, "por desregulá-las e abrir suas fronteiras sem os indispensáveis mecanismos de proteção", extrapola o raciocínio do autor do texto. Maaaaaas, considerando que não é uma questão de Português, faz sentido marcar verdadeiro.

  • No trecho “Se há algum lugar no mundo onde se pode falar de estados fracos ou fragilizados pelo processo de globalização financeira é em particular na América Latina”, explica-se que a "globalização financeira" foi a causa do enfraquecimento/fragilização de países emergentes, em particular os da América Latina. E a globalização financeira enfraqueceu/fragilizou tais países justamente por ter "exposto suas economias a uma situação de acentuada vulnerabilidade externa, por desregulá-las e abrir suas fronteiras sem os indispensáveis mecanismos de proteção". 

  • Veja bem, essa questão é de 2003 e o autor publicou o referido texto em 2001. O comando da questão pede para analisarmos confome o texto e o conjuntura atual - MAS daquela época. E na primeira década do séc. XXI, as pessoas e provavelmente os "especialistas" achavam que o protecionismo era necessário sob o pretexto de proteger as indústrias nacionais.

     


ID
86803
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2003
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Nas últimas décadas do século XX e até a crise financeira
de 1977, o leste asiático foi o espaço mais dinâmico da economia
capitalista, aumentando de forma geométrica sua participação na
riqueza mundial. Naquela região do mundo, entretanto, a maior
parte dos Estados nasceu no século XX, sobre bases territoriais,
sociais e culturais milenares.

Na Europa, a unificação é, sem dúvida, o fenômeno
contemporâneo que mais instiga o imaginário e estimula a crença
no fim dos Estados nacionais. Afinal, foi ali que eles nasceram,
nos séculos XV e XVI, junto com a própria idéia de soberania,
mas não há nada que corrobore essa crença, no processo de
unificação européia, porque ninguém ali está se propondo
dissolver em uma globalidade abstrata e cosmopolita. Se há
algum lugar no mundo - além da dramática decomposição de
alguns quase-países africanos - onde se pode falar de Estados
fracos ou fragilizados pelo processo de globalização financeira é
no território dos chamados mercados emergentes, em particular
na América Latina.

José Luís Fiori. 60 lições dos 90: uma década de liberalismo.
Rio de Janeiro: Record, 2001, p. 39-40 (com adaptações).

A partir da análise contida no texto acima e também considerando
os múltiplos aspectos da ordem política e econômica do mundo
contemporâneo, julgue os itens seguintes.

No Cone Sul, o processo de integração que levaria ao Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) teve sua origem na aproximação argentino-brasileira, em meados da década de 80 do século XX, conduzida pelos presidentes Raúl Alfonsín e José Sarney. Naquela conjuntura de crise econômica, ambos os Estados viviam os primeiros passos da experiência de recomposição da democracia após cerca de duas décadas de regime autoritário, sob o comando de militares.

Alternativas
Comentários
  • Essa questao deveria ter sido anulada. A Argentina nao teve cerca de duas decadas de regime militar. Tanto é verdade que Peron foi eleito na decada de 1970, tendo sido Isabelita derrubada em 1976. 
  • No entanto, a Argentina teve regime militar também nos anos 1960. O período 1973-76 foi apenas um interregno democrático entre dois períodos militares (a ditadura militar anterior foi de 1966 a 1973, isso sem contar as instabilidades e golpes desde o derrocamento de Frondizi, em 1962), que juntos. Ou seja, embora não contínuos, os anos de regime autocrático na Argentina duraram cerca de duas décadas também. Portanto, tudo certo com a questão.
  • O embrião do  MERCOSUL foi a Declaração de Iguaçu, assinado em 1985 entre Brasil e Argentina.

    Declaração do Iguaçu

    Declaração do Iguaçu foi um tratado celebrado em 30 de novembro de 1985[1] em Foz do Iguaçu, Brasil, pelos presidentes de Argentina e Brasil, respectivamente, Raúl Alfonsín e José Sarney, com o qual se lançou a ideia da integração econômica e política do Cone Sul. Ambos os países acabavam de sair de um período ditadorial e enfrentavam a necessidade de reorientar suas economias.


ID
103012
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2010
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

A respeito de temas importantes para o Brasil no que se refere a
relações internacionais, julgue C ou E.

A reunião de Cúpula dos Países da América Latina e do Caribe (CALC), ocorrida em Salvador em dezembro de 2008, foi a primeira reunião de mandatários de toda a América Latina e Caribe sem o envolvimento de atores extrarregionais.

Alternativas
Comentários
  • Atenção!!!! Foram 33 participantes da região. O erro da questão está no lugar do encontro. Foi na Bahia, mas não foi em Salvador.

  • Costa do Sauipe, não foi??
  • Foi em Salvador sim, que por sinal fica na BAHIA!

    "Termina neste domingo (30) o credenciamento para os profissionais de imprensa interessados em cobrir a Cúpula de Salvador/Costa do Sauípe, que acontecerá nos dias 16 e 17 de dezembro de 2008. O credenciamento pode ser feito nos sites www.comunicacao.ba.gov.br e www.mre.gov.br.

    O evento contará com a participação de 33 chefes de Estado, que irão discutir a Integração e o Desete:nvolvimento e os diversos problemas comuns entre esses países. A Cúpula da América Latina e do Caribe (CALC) é um evento inédito. Pela primeira vez, governantes da América Latina e do Caribe se reúnem para discutir as crises econômica, energética, alimentar e climática.

    Além da CALC, acontecerão reuniões das Cúpulas do Mercosul, Unasul e uma reunião extraordinária do Grupo do Rio."

    fonte:

    http://www.comunicacao.ba.gov.br/noticias/2008/11/26/credenciamento-para-calc-termina-neste-domingo

  • Não foi em Salvador, foi em Costa do Sauipe/BA. E é exatamente esse o erro da questão.
  • A I CALC, também conhecida como Cúpula do Sauipe, com todos os chefes de Estados da América Latina e do Caribe (33), sem interferência dos Estados Unidos e Canadá. Momento histórico porque foi a primeira vez que as nações latinas-americanas e caribenhas se reuniram em torno de uma agenda própria. O erro da questão está em afirmar que ocorreu em Salvador, embora essa cúpula tenha emitido a Declaração de Salvador.
  • Só para esclarecer: essa questão foi divulgada originalmente com o gabarito correto. No entanto, devido à imprecisão da assertiva no que concerne ao local da conferência (Salvador, ao invés de Costa do Sauípe), o CESPE resolveu pela alteração do gabarito.

    O erro, como já afirmaram os colegas acima, é apenas esse.
  • A título de curiosidade, a primeira reunião com todos mandatários, porém só da América do Sul, foi a Cúpula Sul-Americana em 2000 ocorrido em Brasília (ela gerou  a IIRSA). 
  • A confusão da CESPE ao formular a questão foi a seguinte:

    A CALC realizou-se na Costa do Sauípe, e no final foi emitido a Declaração de Salvador. Ao mesmo tempo, na própria declaração, cita de errônea que a reunião foi em Salvador.

    Declaração de Salvador, Bahia
    Os Chefes de Estado e de Governo dos países da América Latina e do Caribe, conscientes do significado histórico destaprimeira Cúpula para a unidade da região, reuniram-se em Salvador, Bahia,Brasil, nos dias 16 e 17 de dezembro de 2008, com o propósito de aprofundar a integração regional e estabelecer compromissos efetivos de ação conjunt a para a promoção do desenvolvimento sustentável de seus povos. "

    http://www.itamaraty.gov.br/temas/america-do-sul-e-integracao-regional/calc/calc-declaracao-de-salvador

    Já no texto do Itamaraty acerca da CALC já há correção do local

    "Com vistas a fortalecer as relações entre os países da região, o Brasil propôs, em 2008, a realização da I Cúpula da América Latina e do Caribe sobre Integração e Desenvolvimento (CALC), na Costa do Sauípe, Bahia"

    http://www.itamaraty.gov.br/temas/america-do-sul-e-integracao-regional/calc

ID
103015
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2010
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

A respeito de temas importantes para o Brasil no que se refere a
relações internacionais, julgue C ou E.

Firmado no início da década de 90 do século XX, o Acordo 4+1, ou Acordo do Jardim de Rosas, representa o primeiro compromisso entre os EUA e os países do MERCOSUL, que participaram das negociações individualmente, e não como um bloco.

Alternativas
Comentários
  • Foi estabelecido nas Américas um novo relacionamento econômico com a criação de uma zona de livre comércio do Alasca à Patagônia conhecido como Iniciativa para as Américas, apresentada pelo presidente George Bush em junho de 1990. E nesse sentido que foi firmado, em junho de 1991, o acordo conhecido como Jardim das Rosas, entre os Estados Unidos e os países integrantes do Mercosul. Pela primeira vez na história das relações comerciais interamericanas, os Estados Unidos se dispuseram a firmar acordo com um órgão multilateral latino-americano. Foi criado nessa oportunidade um Conselho Consultivo sobre Comércio e Investimentos, objetivando aumentar o grau de abertura dos mercados entre os signatários e incrementar os fluxos de comércio e investimentos.

  • Acordo 4+1 (1991) (Acordo do Jardim das Rosas). Acordo de comércio e investimentos entre Mercosul e EUA.
  • Na verdade o presidente era o Bush pai. Apesar de promissor, o Acordo 4+1 foi ofuscado e praticamente deixado de lado devido à criação do NAFTA.
  • "Sem resultados práticos palpáveis, o Acordo 4+1 (o chamado Acordo do Jardim das Rosas) foi importante sobretudo por demonstrar que os quatro países estavam realmente determinados em prosseguir com o seu próprio processo de integração e liberalização e, de forma até surpreendente, à luz do histórico de desunião entre latino-americanos em face dos Estados Unidos, a atuarem disciplinadamente como um bloco, pelo menos enquanto se discutiam conceitos gerais."

    http://www2.mre.gov.br/missoes_paz/port/capitulo10.html
  • Justificativa para a alteração do gabarito da questão:

    Questão: 28

    Item: item 3 (caderno A), item 2 (caderno B)

    Parecer: ALTERAR de C para E

    Justificativa: a participação dos países no Acordo do Jardim de Rosas se deu em bloco, e não de forma individual, conforme afirma o item.
  • O Acordo 4+1 (ou Jardim de Rosas), de fato, foi o primeiro compromisso entre os EUA e os países do MERCOSUL. Muito mais do que isso, foi o primeiro acordo realizado pelos EUA com um órgão multilateral americano. Portanto, o erro da questão está em afirmar que o acordo foi realizado individualmente pelos países.
  • Eu havia marcado certo, mas entendo que seja errado pois as NEGOCIAÇÕES ocorrerem como um bloco. Já a ASSINATURA só pode ter sido feita pelos estados individualmente, pois o Mercosul só passa a ter personalidade jurídica de Direito Internacional Público em 1994, com o Protocolo de Ouro Preto.
  • Acordo 4+1: objetivo é ampliar o comércio entre as duas partes e acelerar a negociação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca)

  • Após a constituição do Mercosul, o fato de Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai apresentarem posições conjuntas diante de outros países ou organizações é razoavelmente inédito. A coordenação de ações produziu resultados, como se verificou no tocante à posição do bloco perante a Iniciativa para as Américas, inicialmente proposta pelo presidente George Bush em junho de 1990. Naquela ocasião, o Acordo 4+1, ou Acordo do Jardim das Rosas assentou o princípio de que o bloco regional negociaria como tal diante dos Estados Unidos. A partir de 1994, com o Protocolo de Ouro Preto, estrutura-se a União Alfandegária entre os países do Mercosul, fato que traz a obrigatoriedade legal de posições conjuntas entre os países-membros em negociações comerciais internacionais.


ID
103033
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2010
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

O Brasil considera prioritários a estabilidade política e o
fortalecimento institucional da integração na América do Sul.
Acerca desse assunto, julgue C ou E.

Após a aprovação, pelo Senado Federal, em dezembro de 2009, do protocolo de adesão da Venezuela ao MERCOSUL, resta apenas a ratificação por parte do Paraguai para que o processo de incorporação daquele país à União Aduaneira seja concluído, ratificação essa que tende a ser facilitada pelo fato de o Paraguai fazer parte da chamada aliança bolivariana, dado o perfil político de esquerda do Presidente Fernando Lugo.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    A Aliança Bolivariana é composta pelos seguintes países (num total de 08):

     - Venezuela - Cuba - Bolívia - Nicarágua - Dominica - Equador - Antigua e Barbuda - São Vicente e Granadinas.

    Portanto, a resposta está errada, o Paraguai não faz parte dessa Aliança.

  • Além de o Paraguai não fazer parte da Aliança Bolivariana, a ratificação é dificultada por conta de o Paraguai usar isso como instrumento de barganha perantes os demais membros do MERCOSUL. Lugo foi o primeiro presidente de esquerda do Paraguai.
  • Interessante reler esta questão em 2019 depois de ter visto os acontecimentos envolvendo o Paraguai e a Venezuela no MERCOSUL. As relações internacionais realmente são muito dinâmicas.


ID
103036
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2010
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

O Brasil considera prioritários a estabilidade política e o
fortalecimento institucional da integração na América do Sul.
Acerca desse assunto, julgue C ou E.

O Estado Plurinacional da Bolívia, novo nome oficial da Bolívia, constitui o reconhecimento do pluralismo étnico no país e da necessidade de sua afirmação por meio de políticas públicas em matérias como educação e saúde, resultado da valorização do patrimônio cultural tradicional indígena, uma das prioridades do governo do presidente boliviano Evo Morales.

Alternativas
Comentários
  • Aos não assinantes,

    GABARITO: CERTO

  • Entenda os pontos polêmicos da nova Constituição da Bolívia:

     

    Mais de 80 dos 411 artigos da nova Constituição proposta pelo governo tratam da questão indígena no país.

    Pelo texto, os 36 "povos originários" (aqueles que viviam na Bolívia antes da chegada dos europeus), passam a ter participação ampla efetiva em todos os níveis do poder estatal e na economia.

    Se a nova Carta for aprovada, a Bolívia passará a ter uma cota para parlamentares oriundos de povos indígenas, que também passarão a ter propriedade exclusiva sobre os recursos florestais e direitos sobre a terra e os recursos hídricos de suas comunidades.

    ...

    Divisão territorial

    O texto constitucional que passará pelo referendo também muda o mapa político da Bolívia.

    Embora a atual Constituição do país já estabeleça níveis de descentralização política, o novo texto prevê a divisão em quatro níveis de autonomia: o departamental (equivalente aos Estados brasileiros), o regional, o municipal e o indígena.

    Pelo projeto, cada uma dessas regiões autônomas poderia promover eleições diretas de seus governantes e administrar seus recursos econômicos.

     

    FONTE: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2009/01/090123_bolivia_entenda_const_tc2

  •  Em cumprimento ao estabelecido pela Constituição, deverá ser utilizada em todos os atos públicos e privados, nas relações diplomáticas internacionais, assim como a correspondência oficial a nível nacional e internacional, a denominação Estado Plurinacional de Bolivia, a partir de 18 de março de 2009.


ID
103039
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2010
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

O Brasil considera prioritários a estabilidade política e o
fortalecimento institucional da integração na América do Sul.
Acerca desse assunto, julgue C ou E.

A polêmica questão da instalação de bases norte-americanas na Colômbia tem sido discutida em reuniões do MERCOSUL, instância regional de escopo não apenas econômico-comercial, mas também estratégico-militar.

Alternativas
Comentários
  • Foi aprovada pela  UNASUL a criação do Conselho Sul-Americano de Defesa,  para tratar de questões estratégico-militares que digam respeito à segurança na região. Além das bases militares estadunidenses na Colômbia, vinculadas ao combate ao narcotráfico, há também a questão da reativação da Quarta Frota da Marinha dos Estados Unnidos no Oceano Atlântico.

  • Colômbia não faz parte do MERCOSUL, motivo pelo qual não faria sentido tais discussões, tendo em vista a existência da UNASUL, que é composta pelos 12 países sul-americanos e tem se revelado um instrumento útil para a solução de controvérsias regionais. ALém disso, o MERCOSUL tem caráter predominantemente comercial. 

    A UNASUL, por meio da decisão de Bariloche se manifestou sobre a questão das bases militares na Colômbia.
  • A Cúpula da UNASUL realizada em agosto de 2009 em QUITO foi palco acerca do acordo firmado entre COL e EUA. A Venezuela propôs a expulsão da Colômbia da UNASUL.
  • GABARITO: ERRADO

    O MERCOSUL não abrange o escopo estratégico-militar. A UNASUL é que tem um conselho de Defesa

  • Encontrei um artigo sobre a Unasul que cita este acontecimento:

    "Já em julho de 2009, temos o aumento da tensão entre Colômbia e Venezuela após o anúncio da cooperação militar colombiana com os EUA através do uso privilegiado de sete bases militares para fins de combate a guerrilha e narcotráfico. Deu-se em seguida uma escalada de acusações entre o governo Uribe e Chavéz que leva o último a tirar os embaixadores venezuelanos de Bogotá. Uma vez mais o Conselho Sul-Americano de Defesa entrou em cena como apaziguador das tensões que leva o restabelecimento das relações entre os vizinhos em 2010 já durante o governo do mandatário colombiano Juan Manuel Santos ."

    Fonte: https://redepcecs.com/2018/05/02/a-crise-da-unasul-e-seus-impactos-no-seu-historico-de-promotor-da-paz-regional/

     

  • Cuidado com o comentário do PZS. A Colômbia é Estado Associado do Mercosul.

    https://www.mercosur.int/pt-br/quem-somos/paises-do-mercosul/


ID
160627
Banca
FCC
Órgão
TRE-AP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

No início do mês de novembro de 2005, a Cúpula das Américas reuniu os dirigentes de 34 países americanos em Mar Del Plata (Argentina). Na pauta do presidente George W. Bush, constou o apelo para que

Alternativas
Comentários
  • CORRETA LETRA B
  •  5.  Quinta Reunião de Cúpula das Américas – abril de 2009, Port of Spain, Trinidad e Tobago.A V Cúpula das Américas foi realizada em Port of Spain, Trinidad e Tobago, de 17 a 19 de abril de 2009, com o tema “Promoção da Prosperidade Humana, da Segurança Energética e da Sustentabilidade Ambiental”.

    • Os documentos finais do encontro foram a Declaração de Compromisso de Port of Spain e a Declaração do Presidente da V Cúpula.

    • Na ocasião, os Chefes de Estado e de Governo presentes trataram dos seguintes temas: prosperidade humana, segurança energética, sustentabilidade ambiental, governabilidade democrática e seguimento do processo de cúpulas.

      Tratou-se, ainda, da presente crise econômico-financeira e de seus impactos sociais, bem como das formas de garantir financiamento aos organismos internacionais de crédito, sobretudo o BID.

    • Em setembro de 2009, a Colômbia acedeu à Presidência do Processo de Cúpulas, assumindo as funções de organizar e sediar a próxima Cúpula das Américas. A VI Cúpula deverá ser realizada em Cartagena das Índias, em 2012.

  • 4.  Quarta Reunião de Cúpula das Américas – novembro de 2005, Mar del Plata, Argentina.

    • A 4ª Cúpula das Américas realizada em Mar del Plata, na Argentina, recolocou na pauta do continente a discussão sobre a criação da Alca (Área de Livre Comércio das Américas).

      A apresentação da Alca começou formalmente em dezembro de 1994, na Cúpula das Américas em Miami. Na ocasião, 34 países assinaram uma carta de intenções visando à criação de uma área de livre comércio que comportaria uma população de cerca de 830 milhões de habitantes e um PIB estimado em US$ 13 trilhões.

      Em abril de 2001, na Cúpula das Américas em Quebec (Canadá), ficou mantido o calendário original: negociações até o final de 2004, ratificação do acordo pelos parlamentos em 2005 e implantação a partir de 2006.

      Mas, na Cúpula de Miami em 2003, desentendimentos entre EUA e Brasil resultaram na aprovação de regras mais flexíveis para as futuras negociações. A nova versão da Alca autorizava cada país a negociar à parte acordos bilaterais sobre a liberalização de mercado.

      Frustrado o projeto de uma Alca que abarcasse a totalidade das nações do continente, a Casa Branca apostou suas fichas na criação de blocos regionais. Dessa estratégia surgiu o Acordo de Livre Comércio da América Central e República Dominicana (Cafta-RD). O novo bloco comercial que conta com a participação dos EUA, Costa Rica, El Salvador, Nicarágua, Honduras, Guatemala e República Dominicana entrará em vigor a partir de 2006.

      Brasil e Argentina defenderam na Cúpula das Américas de Mar Del Plata que é inoportuna a discussão sobre a Alca. Pelo visto, continuam convencidos de que a melhor alternativa é o fortalecimento do Mercosul.

  •  

    1. Primeira Reunião de Cúpula das Américas – dezembro de 1994, Miami, Estados Unidos da América.

      Marcou o início de uma nova era no Hemisfério, e a comunidade interamericana decidiu estabelecer encontros periódicos para discutir uma agenda comum. Um dos principais acordos foi reunir esforços para a criação da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA).

    • Cúpula Extraordinária: Cúpula das Américas para o Desenvolvimento Sustentável – dezembro de 1996,Santa Cruz de la Sierra, Bolívia.

      Dando prosseguimento aos temas discutidos durante a “Rio 92”, esse forum especializado definiu metas para o desenvolvimento sustentável, debatendo temas sociais, econômicos e referentes ao meio ambiente.

    1. Segunda Reunião de Cúpula das Américas – abril 1998, Santiago, Chile.

      Educação foi o tema central do evento, mas os líderes também definiram metas no que diz respeito ao fortalecimento da democracia, justiça e direitos humanos, promoção, integração e livre comércio, erradicação da pobreza e da discriminação.

    2. Terceira Reunião de Cúpula das Américas – abril de 2001, Quebec, Canadá.

      Um dos assuntos principais foi a criação da Carta Democrática Interamericana para o fortalecimento e proteção da democracia. A Carta Democrática foi adotada em 11 de setembro de 2001.

    • Cúpula Extraordinária: Reunião Especial de Cúpula das Américas – Janeiro de 2004, Monterrey. A Cúpula Interina foi convocada para a inclusão de novos líderes no processo, assim como para a definição de objetivos concretos em grandes grandes áreas: crescimento econômico para redução da pobreza, promoção do desenvolvimento social e fortalecimento dos governos democráticos.

  •  

    O Processo de Cúpulas inscreve-se no espírito de reuniões interamericanas inaugurado, ainda em fins do século XIX, com a realização da Primeira Conferência Internacional Americana, que levou ao Escritório Comercial das Repúblicas Americanas, e, posteriormente, da União Panamericana e da Organização dos Estados Americanos (OEA), em 1948.

    As profundas transformações políticas e econômicas ocorridas no mundo desde o fim da Segunda Grande Guerra tiveram reflexos importantes no diálogo interamericano. Após o fim da Guerra Fria, o Governo dos EUA propôs a realização, em Miami, em 1994, de reunião de Chefes de Estado e de Governo das Américas, com o objetivo de reorganizar as relações interamericanas, a partir da definição de nova agenda, com conteúdo e mecanismos adequados às novas condições do cenário mundial e regional.

    As Cúpulas das Américas reúnem, desde 1994, Chefes de Estado e de Governo dos países americanos para discutir temas de relevância para o continente, buscar a definição de políticas comuns para seu encaminhamento e delinear uma visão compartilhada para a região nas áreas econômica, social e política.

    Na Cúpula de Miami, foi definida a realização de reuniões periódicas, onde seriam definidas e atualizadas as orientações fundamentais de uma Agenda para as Américas, edificada com base em Planos de Ação a serem negociados a cada reunião.

  • Declaração oficial do Presidente Venezuelano em respeito a ALCA, após realizar atavismo atráves da Doutrina Monroe e Iniciativa para as Américas, proferiu  o destino que ela teria em seu discurso público em 2006 sobre a proposta ALCA:

    "Alca... Alca... Al Carajo"
    http://www.youtube.com/watch?v=Z8oT4BTGQTU

    Ou seja, demostrou que seu país não tem interesse na prosta que corrobara com a maioria dos países latino-americanos.

    Não podemos esquecer que a Cúpula das Américas permanece, a última foi a IV em Cartagena Colômbia. Mas a Cúpula não obteve consenso das Malvinas e Cuba. Equador (de Correa) e Nicarágua (de Noriega) não participaram. Além disso, no mesmo âmbito de insatisfação a Bolivia, Equador, Nicarágua e Venezuela denunciaram o TIAR. 

ID
275530
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2010
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

A integração política e econômica da América do Sul consiste em
uma das prioridades da política externa brasileira, o que pode ser
evidenciado pela

convergência política, técnica e macroeconômica entre o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), a Aliança Bolivariana para os Povos da América (ALBA) e a Comunidade Andina (CAN).

Alternativas
Comentários
  • União de Nações Sul-Americanas (UNASUL). Mercado Comum do Sul

    (MERCOSUL). Integração sul-americana. OTCA. Grupo do Rio. Relações

    com países sul-americanos (eixos temáticos): fluxos de comércio e

    investimento, saúde, educação, formação profissional, agricultura, pesca e

    aqüicultura, energia, ciência, tecnologia e inovação, cooperação esportiva,

    transportes, infra-estrutura, defesa)

    Resposta: ERRADO

  • O Brasil não faz parte da ALBA, que é composta por Bolívia, Cuba, Equador, Nicaragua, Venezuela, São Vicente e Granadinas, Dominica, Antígua e Barbuyda. Quanto a CAN, esta é composta apenas por Bolívia, Colômbia, Equador e Peru.
  • a ALBA não tem convergência econômica com o Mercosul e com a CAN, que defendem a liberalização do mercado.

  • O item está incorreto porque não há convergência macroeconômica entre esses blocos.


ID
275554
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2010
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Entre as características da política externa brasileira
contemporânea, inclui-se

a maior integração sul-americana, com a extensão de programas como o Fundo para a Convergência Estrutural do MERCOSUL (FOCEM) para os demais países sul-americanos.

Alternativas
Comentários
  • O FOCEM é o fundo destinado a financiar projetos em beneficios das economias menores do MERCOSUL a fim de reduzir assimetrias. O Brasil participa com 70 milhões, a Argentina com 27, o Uruguai com 2 e o Paraguai com 1 milhão.
  • Estaria correta, entretanto não houve uma extensão do FOCEM para os outros países da Am-Sul, mas sim a criação  da IIRSA em 2000. ""A Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana, ou simplesmente IIRSA, é um programa conjunto dos governos dos 12 países da América do Sul que visa a promover a integração sul-americana através da integração física desses países""

  • ERRADO

     

    O Fundo para a Convergência Estrutural do MERCOSUL (FOCEM) destina-se a “financiar programas para promover a convergência estrutural, desenvolver a competitividade e promover a coesão social, em particular das economias menores e regiões menos desenvolvidas; apoiar o funcionamento da estrutura institucional e o fortalecimento do processo de integração”.

    As duas economias menores do MERCOSUL são as principais beneficiárias dos projetos aprovados pelo FOCEM. O Paraguai é o destinatário de 48% dos recursos e o Uruguai é contemplado com 32% do total.

     

    Fonte: http://www.mercosul.gov.br/fundo-para-a-convergencia-estrutural-do-mercosul-focem


ID
284233
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

O bom relacionamento com os países sul-americanos representa
dimensão prioritária da política externa brasileira, que tem o
MERCOSUL, desde os anos 90 do século XX, como um
instrumento privilegiado para a integração regional. Contudo, ao
longo da presente década, novas iniciativas de alcance regional
despontaram, alterando o panorama da política de integração na
América do Sul. A respeito desse assunto, julgue os itens
seguintes.

Os recorrentes conflitos comerciais com a Argentina e as divergências com o Paraguai e o Uruguai, relacionadas ao tratamento das assimetrias econômicas, resultaram em importante inflexão na política brasileira para a América do Sul, que deixou de privilegiar o MERCOSUL como núcleo articulador da integração regional em favor da Iniciativa de Integração da Infraestrutura da América do Sul, da Comunidade Sul-Americana de Nações e, mais recentemente, da UNASUL.

Alternativas
Comentários
  • De fato, o Brasil prioriza os países sulamericanos. Contudo, o faz baseado na complementariedade de acordo com a teoria dos círculos concêntricos, cujo núcleo e eixo prioritário é o MERCOSUL, seguido pela UNASUL e por fim CELAC.
  • QUESTÂO ERRADA. 

    Faço um Adendo ao comentário do colega PZS. 

    O Marechal Humberto Castello Branco, eleito pelo Congresso Nacional em Abril de 64, propõs aos formandos do Instituto Rio Branco a chamada teoria dos círculos concêntricos e diz que os interesses do Brasil estarão subordinados a uma ótica geográfica. Interessa para o novo governo, portanto, priorizar suas relações hemisféricas, ajudando os países da região a manter afastado o fantasma do comunismo. Seria esse, então, o primeiro círculo concêntrico, o das relações com a América Latina. 

    Embora atribuído pelo Estado de São Paulo ao Chanceler Vasco Leitão da Cunha (Cunha, 1994: 271), a teoria dos círculos concêntricos têm forte inspiração geopolítica. A ESG (Escola Superior de Guerra) advogava a importância do estudo geográfico para a atuação externa do país desde os anos 1950. De fato, uma série de ensaios e estudos sobre a matéria são reunidos no livro Geopolítica do Brasil lançado no mesmo ano. Seu autor era Golbery do Couto e Silva. Em obra mais recente acerca da matéria, o autor define como três os espaços de atuação brasileira, chamando-os de “império brasileiro”, “moldura continental” e “mundo além-mar” (Couto e Silva, 1981: 108). O “império brasileiro” corresponde a linha de ação do Brasil com seus vizinhos sul-americanos, o segundo espaço importante, “a moldura continental” expande a ação brasileira ao continente americano, coincidindo com o segundo círculo concêntrico. A terceira área coincide com o círculo concêntrico do mundo além do continente, ou “alémmar”, nas palavras de Golbery.

     


ID
284236
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

O bom relacionamento com os países sul-americanos representa
dimensão prioritária da política externa brasileira, que tem o
MERCOSUL, desde os anos 90 do século XX, como um
instrumento privilegiado para a integração regional. Contudo, ao
longo da presente década, novas iniciativas de alcance regional
despontaram, alterando o panorama da política de integração na
América do Sul. A respeito desse assunto, julgue os itens
seguintes.

Nos últimos anos, o MERCOSUL ficou relegado a uma posição secundária no contexto da política regional brasileira, preservando importância apenas na esfera comercial, visto que questões políticas e de segurança regional e outras áreas de cooperação passaram a ser tratadas no contexto da UNASUL.

Alternativas
Comentários
  • Há dois erros na minha opinião. O primeiro é afirmar que o Mercosul é secundário para o Brasil. O Mercosul e a UNASUL não estão em relação de oposição, mas de complementaridade em relação à política brasileira voltada à América do Sul. É preciso lembrar que o Mercosul é caracterizado por se enquadrar no chamado regionalismo aberto. Segundo, o Mercosul não se restringe à temática econômica, englobando aspectos culturais, sociais, jurídicos e políticos (exemplo do Protocolo de Ushuaia e a recente questão paraguaia).

ID
310882
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Com relação às negociações comerciais regionais, julgue o item que se segue.

Diferentemente das negociações no âmbito da Área de Livre Comércio das Américas ( ALCA), excluem-se temas relacionados à propriedade intelectual das negociações entre o MERCOSUL e a União Europeia.

Alternativas

ID
310885
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Com relação às negociações comerciais regionais, julgue os itens que se seguem.

Índia e Egito são os únicos parceiros que não participam da Associação Latino-Americana de Integração com os quais o MERCOSUL assinou acordos comerciais.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: ERRADO.

    ACORDOS DOS QUAIS O BRASIL É PARTE:

    Preferência Tarifária Regional entre países da ALADI (PTR-04)

    Acordo de Sementes entre países da ALADI (AG-02)

    Acordo de Bens Culturais entre países da ALADI (AR-07)

    Brasil - Uruguai (ACE-02)

    Brasil - Argentina (ACE-14)

    Mercosul (ACE-18)

    Mercosul - Chile (ACE-35)

    Mercosul - Bolívia (ACE-36)

    Brasil - México (ACE-53)

    Mercosul - México (ACE-54)

    Automotivo Mercosul - México (ACE-55)

    Mercosul - Peru (ACE-58)

    Mercosul - Colômbia, Equador e Venezuela (ACE-59)

    Brasil/Guiana/São Cristóvão e Névis(AAP.A25TM 38)

    Brasil - Suriname (ACE-41)

    Brasil - Venezuela (ACE-69)

    Mercosul - Colômbia (ACE-72)

    Mercosul - Cuba (ACE-62)

    Mercosul/ Índia

    Mercosul/ Israel

    Mercosul/ SACU

    Mercosul/Egito

    Mercosul/Palestina - AINDA SEM VIGÊNCIA

    Acordo de Ampliação Econômico-Comercial Brasil – Peru (AINDA SEM VIGÊNCIA)

     

    Fonte: http://www.mdic.gov.br/index.php/comercio-exterior/negociacoes-internacionais/796-negociacoes-internacionais-2
    Acesso em: 02.08.2018
    (observar que a questão é de 2011)


ID
567502
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2011
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

A respeito das dificuldades verificadas no processo de integração sul-americana, julgue (C ou E) os itens que se seguem.

As divergências político-ideológicas entre o governo venezuelano e os de diversos outros países sul-americanos, como os da Colômbia, do Peru e do Chile, motivaram crises diplomáticas entre Caracas e os governos desses países, tendo a eleição do conservador Sebastián Piñera, em março de 2010, no Chile, levado ao rompimento das relações Venezuela-Chile.

Alternativas
Comentários
  • Não houve rompimento das relações diplomáticas entre Venezuela e Chile.

ID
567508
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2011
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

A respeito das dificuldades verificadas no processo de integração sul-americana, julgue (C ou E) os itens que se seguem.

Chile e Peru divergem no que concerne à delimitação dos seus limites laterais marítimos — o Peru reivindica área oceânica na região do Pacífico fronteiriça entre os dois países, pleito não reconhecido pelo Chile.

Alternativas
Comentários
  • O chanceler peruano, José Antonio García Belaunde, reiterou em maio de 2011 que seu país e o Equador estabeleceram nesta semana tratados explícitos de seus limites marítimos, como ordena a Corte Internacional de Justiça. O presidente do Peru, Alan Garcia, reconheceu os limites marítimos indicados na Carta Náutica equatoriana apresentada à ONU (Organização das Nações Unidas). Segundo Belaunde, falta essa clareza nos convênios pesqueiros de 1952 e 1954, assinados pelo Chile, Equador e Peru.
     
    Em janeiro de 2008, o Peru apresentou uma demanda à Corte Internacional, em Haia, para fixar a delimitação com o Chile, mas este país defende que os tratados pesqueiros já servem como acordos de fronteiras marítimas. O Equador entrou nesse conflito por ser um dos signatários dos acordos. Mas, diferentemente do Chile, reconheceu que os documentos tratavam somente de convênios relacionados à pesca. O país redigiu então uma Carta Náutica, seguindo as orientações do tribunal internacional, que foi ratificada recentemente por Lima. Dessa forma, a intervenção de Quito na disputa entre as outras duas nações foi descartada.
  • Atualizando:

    Corte Internacional de Justiça define nova fronteira marítima entre Chile e Peru


    A Corte Internacional de Justiça (CIJ), o principal órgão judicial das Nações Unidas, definiu nesta segunda-feira (27) uma nova fronteira marítima entre Chile e Peru. O conflito remonta à Guerra do Pacífico, nos anos 1880.

    Com a decisão, obrigatória e de execução imediata, o Peru ganhou mais da metade da extensão, mas o Chile ficou com a zona mais rica em recursos pesqueiros.


    http://www.onu.org.br/corte-internacional-de-justica-define-nova-fronteira-maritima-entre-chile-e-peru/


ID
567511
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2011
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

A respeito das dificuldades verificadas no processo de integração sul-americana, julgue (C ou E) os itens que se seguem.

Constituem obstáculo político à consolidação dessa integração as negociações de acordos entre Chile, Colômbia, Peru e Uruguai para o estabelecimento de áreas de livre-comércio com os EUA, tendo sido interrompidas as negociações uruguaias nesse sentido após o Brasil ter-se comprometido a ampliar programas no âmbito do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), em benefício dos sócios menores.

Alternativas
Comentários
  • O Brasil comprometeu-se a ampliar programas no âmbito do MERCOSUL, e a criação do FOCEM é um exemplo de ação do bloco visando auxiliar países menores.

  • De fato, o FOCEM é um relevante programa idealizado no âmbito do Mercosul, com intuito de auxiliar países menores (ex.: Paraguai e Uruguai), conforme é possível verificar-se abaixo:


    Fundo para a Convergência Estrutural do MERCOSUL (FOCEM)


    O Fundo para a Convergência Estrutural do MERCOSUL (FOCEM) destina-se a “financiar programas para promover a convergência estrutural, desenvolver a competitividade e promover a coesão social, em particular das economias menores e regiões menos desenvolvidas; apoiar o funcionamento da estrutura institucional e o fortalecimento do processo de integração”.

    O Brasil é o maior contribuinte, aportando 70% dos recursos do Fundo. A Argentina é responsável pela integralização de 27% do montante; o Uruguai, pela contribuição de 2%; e o Paraguai, de 1%.

    As duas economias menores do MERCOSUL são as principais beneficiárias dos projetos aprovados pelo FOCEM. O Paraguai é o destinatário de 48% dos recursos e o Uruguai é contemplado com 32% do total.

    O FOCEM entrou em operação em janeiro de 2007, com a aprovação dos primeiros projetos a serem financiados com recursos comunitários. Ao longo de seu funcionamento, o Fundo teve 45 projetos aprovados, entre os quais 17 apresentados pelo Paraguai, 12 pelo Uruguai, 4 pela Secretaria do MERCOSUL ou outro órgão da estrutura institucional do MERCOSUL, 4 pela Argentina, 5 pelo Brasil e 3 projetos são pluriestatais.

    O FOCEM tem contribuído para a melhoria em setores como habitação, transportes, incentivos à microempresa, biossegurança, capacitação tecnológica e aspectos sanitários.

    Venezuela

    A Decisão CMC Nº 41/12, definiu que a Venezuela contribuiria para o FOCEM com aportes anuais de US$ 27 milhões. A Decisão estabelece que US$ 11,5 milhões desse total deverão financiar projetos venezuelanos, ao passo que os 15,5 milhões restantes serão colocados à disposição dos demais Estados Partes. Quando efetuado os aportes da Venezuela, o FOCEM passará a contar com recursos anuais da ordem de US$ 127 milhões... (Fonte: http://www.mercosul.gov.br/index.php/fundo-para-a-convergencia-estrutural-do-mercosul-focem)

  • Aos não assinates,

    GABARITO: CERTO


ID
567535
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2011
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

A agenda da integração no marco do MERCOSUL tem sido caracterizada pela centralidade dos temas econômico-comerciais. No entanto, o objetivo de integração profunda, tal como disposto no Tratado de Assunção, requer que se projete a integração para além da dimensão econômica. A esse respeito, julgue (C ou E) os itens seguintes.

Sob a forma de reuniões especializadas, as primeiras iniciativas de integração nos campos da educação, da justiça, da ciência e tecnologia e do meio ambiente ocorreram no período de transição 1991-1994.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: E

    Segundo o Cespe, as áreas da justiça e da educação foram contempladas efetivamente sob a forma de Reuniões de Ministro,e não de Reuniões Especializadas. O gabarito, inicialmente divulgado como certo, foi alterado para errado.
  • Olá, pessoal!
    O gabarito foi atualizado para "E", conforme edital publicado pela banca e postado no site.
    Justificativa da banca:  As áreas da justiça e da educação foram contempladas efetivamente sob a forma de Reuniões de
    Ministro, e não de Reuniões Especializadas. Dessa forma, opta-se pela alteração do gabarito do item.
    Bons estudos!

ID
567541
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2011
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

A agenda da integração no marco do MERCOSUL tem sido caracterizada pela centralidade dos temas econômico-comerciais. No entanto, o objetivo de integração profunda, tal como disposto no Tratado de Assunção, requer que se projete a integração para além da dimensão econômica. A esse respeito, julgue (C ou E) os itens seguintes.

Na vigência do MERCOSUL, multiplicaram-se os acordos na área educacional e duas importantes decisões foram tomadas: na educação básica, houve a uniformização dos currículos e da duração das três etapas que a compõem — educação infantil, ensino fundamental e ensino médio; na educação profissional e superior, optou-se pelo reconhecimento automático de certificados e diplomas, assegurando aos seus detentores o direito de exercer a profissão nos países do bloco.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Seria um sonho, mas isso não é uma realidade, nem a União Européia tem essa "uniformização de curriculos".
  • Também não há validação AUTOMÁTICA de diplomas e certificados, logo não há garantia automática dos direitos relacionados ao exercício profissional. Existe porém a possibilidade dessa validação.

  • Seria um pesadelo na verdade..... vide mais médicos...


ID
712174
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2012
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos



Acerca das relações Brasil-África durante o governo Lula, julgue (C ou E) os itens que se seguem.

Durante a Segunda Cúpula América do Sul-África, realizada, em 2009, na Venezuela, os líderes dos dois continentes reafirmaram seu apoio à reforma e ampliação do Conselho de Segurança da ONU e às candidaturas do Brasil e da Nigéria, que pleiteiam vaga para compor o conselho ampliado.

Alternativas
Comentários
  • A II Cúpula ASA foi realizada em 2009, em Nova Esparta, na Venezuela. Na ocasião foram apresentadas ambiciosas propostas para a estrutura institucional do mecanismo: criação de uma Secretaria Permanente, uma sede física situada na Venezuela e de um Fundo Fiduciário, para o financiamento de ações de cooperação.

    fonte: http://www.itamaraty.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3674&catid=171&Itemid=436&lang=pt-BR

  • ERRADO

    Na II Cúpula América do Sul - África (ASA), realizada em 2009 na Venezuela, realmente os participantes se manifestaram contundentemente por uma Reforma do Conselho de Segurança da ONU. Na ocasião, o Presidente Lula chegou a afirmar que o Conselho de Segurança havia "perdido relevância".

    Porém, a questão erra ao afirmar que houve a postulação da candidatura da Nigéria naquela ocasião como representante do continente africano no CS.

    Vale destacar que ainda não há consenso sobre quais países africanos seriam os membros permanentes em uma eventual Reforma do Conselho. Os candidatos mais prováveis (apesar de não haver uma formalização destas candidaturas) são Egito, Nigéria e África do Sul.

  • Além dos comentários dos colegas, cumpre lembrar que o assento pleiteado pelo Brasil no CSNU não é apoiado por alguns países da região (a Argentina, por exemplo, nao apoia).


ID
747298
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2012
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Formada por doze países da América do Sul, a União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) teve seu tratado constitutivo aprovado durante Reunião Extraordinária de Chefes de Estado e de Governo realizada em Brasília no dia 23 de maio de 2008. A seu respeito, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • CORRETA LETRA B


    AS ERRADAS COM REALCE EM VERMELHO.

     a) havendo alcançado o número de ratificações necessário para entrar em vigor em 2011, seu Tratado Constitutivo fixa como principal objetivo construir uma área de livre comércio na região, que se apresenta como instrumento relevante no combate aos efeitos da crise econômica iniciada em 2008 (talvez errado). Não foi previsto uma área de livre comércio. O Art 2 e Art 3 que tratam acerca dos objetivo e objetivos específico revelam uma ampla gama de assuntos mas não a formação de uma ALC. O Banco do Sul passa ser subordinado à UNASUL, ele é um fomentador do desenvolvimento mas não um FMI regional como a Venezuela pretendia. O Tratado Brasília (Tratado Constitutivo da UNASUL) entra em vigor com a nona ratificação do Uruguai em março de 2011.  c) visando desenvolver a solidariedade entre os Estados Partes, em seu Tratado Constitutivo, a UNASUL prevê que sua Presidência Pro Tempore será exercida sucessivamente por cada um dos Estados Membros, por um período de dois anos, na ordem inversa ao IDH mensurado para cada País. É por ordem alfabética e anual - Art 7.  Em 2008/2009 Chile, Equador 2009/10 ; Guiana 2010/2011, Paraguai 2011/12.  d) com sede em Buenos Aires, Argentina, a Secretaria Geral é o órgão que, sob a condução do Secretário Geral, define os mandatos a serem executados pelos outros órgãos da UNASUL, que os implementam à luz da normativa fixada no Tratado Constitutivo da União das Nações Sul-Americanas. Sede em Quito, Equador.   e) o Tratado Constitutivo da UNASUL estabelece que suas normativas devem ser adotadas por maioria qualificada (3/4), prevendo, ainda, a necessidade de estarem presentes ao menos três quartos (2/3) dos Estados Membros para que sejam tomadas as decisões do Conselho de Chefas e Chefes de Estado e de Governo, as Resoluções do Conselho de Ministras e Ministros das Relações Exteriores e as Disposições do Conselho de Delegadas e Delegados da UNASUL. De acordo com Art. 12 as decisões são formadas por consenso com a presença mínima de 3/4

     


ID
747310
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2012
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Criado a partir do Tratado de Assunção, assinado em 1991, o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) visa primordialmente promover a integração dos quatro Estados Partes por meio da livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos, do estabelecimento de uma Tarifa Externa Comum (TEC), da adoção de uma política comercial comum, da coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais, e da harmonização de legislações nas áreas pertinentes. Mais recentemente, com o propósito de materializar esses objetivos, os Estados Partes criaram o Fundo para a Convergência Estrutural do MERCOSUL (FOCEM), a respeito do qual, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O Fundo de Convergência Estrutural (FOCEM) foi criado, em 2006, com o objetivo de resolver as diferenças intrabloco beneficiando as economias menores do Mercosul. O Fundo financia projetos com o objetivo de promover a convergência estrutural; o desenvolvimento da competitividade; a promoção da coesão social. 

    O Fundo é formado por contribuições anuais dos Estados Partes que totalizam cem milhões de dólares. As contribuições foram estabelecidas com a seguinte proporção: Brasil 70%, Argentina 27%, Uruguai 2% e Paraguai 1%; e a distribuição dos recursos são inversamente proporcionais sendo: Paraguai 48%, Uruguai 32%, Argentina 10% e Brasil 10%. 

    Vale lembrar que o Fundo foi iniciativa brasileira o que demonstra o enorme interesse do país pelo sucesso do Mercosul. Na data de hoje ainda não havia sido definida a participação da Venezuela. 

    Resposta: C

ID
1075675
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2013
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

A respeito da política externa brasileira para a América do Sul, julgue os itens a seguir.

Assinado logo após o fim da Guerra Fria, em 1991, o Tratado de Assunção criou uma área de livre comércio entre Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, com o principal objetivo de liberar o comércio entre esses Estados.

Alternativas
Comentários
  • O item está errado, pois já no Tratado de Assunção corrobora-se o intuito em firmar um mercado comum e não uma área de livre comércio. Segue destacado características que não fazem parte de uma área de livre comércio:

    ARTIGO I 

    Os Estados Partes decidem constituir um Mercado Comum, que deverá estar estabelecido a 31 de  dezembro de 1994, e que se denominará "Mercado Comum do Sul" (MERCOSUL). 

    Este Mercado Comum implica: A livre circular de bens serviços e fatores produtivos entre os países entre outros, da eliminação dos direitos alfandegários restrições não tarifárias à circulação de mercado de qualquer outra medida de efeito equivalente; 

    O estabelecimento de uma tarifa externa comum e a adoção de uma política comercial comum em relação a terceiros Estados ou agrupamentos de Estados e a coordenação de posições me foros econômico-comerciais regionais e internacionais; 

    A coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais entre os Estados Partes - de comércio exterior, agrícola, industrial, fiscal, monetária, cambial e de capitais, de serviços, alfandegária, de transportes e comunicações e outras que se acordem -, a fim de assegurar condições adequadas de concorrência entre os Estados Partes; e O compromisso dos Estados Partes de harmonizar suas legislações, nas áreas pertinentes, para lograr o fortalecimento do processo de integração.


    Fonte: http://www.desenvolvimento.gov.br/arquivos/dwnl_1270491919.pdf
  • Mas, para o estabelecimento de um mercado comum, não é necessária a criação de uma área de livre comércio? Área de livre comércio é um dos elementos do mercado comum, por isso não compreendo o item como errado.

  • Acredito que o item esteja errado porque ele afirma que criou uma área de livre comércio.
    No entanto, a área de livre comércio foi criada apenado em 1994.

  • Criar um mercado comum

  • Agora até hoje nao é Mercado Comum e nem Uniao Aduaneira perfeita. O objetivo era um Mercado Comum, mas concretamente nao é um Mercado Comum.

  • tarifa externa comum mos


ID
1075678
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2013
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

A respeito da política externa brasileira para a América do Sul, julgue os itens a seguir.

A União de Nações Sul-Americanas, constituída pelos doze países da América do Sul, visa à manutenção de um fórum participativo para a discussão de aspectos culturais, sociais, econômicos e políticos dos povos da região.

Alternativas
Comentários
  • UNASUL

    A União das Nações Sul-Americanas é um organismo regional que tem por objetivo construir, de maneira participativa e consensual, um espaço de articulação no âmbito cultural, social, econômico e político entre seus povos. Formada pelos doze Estados do subcontinente, com 400 milhões de habitantes, teve seu tratado constitutivo assinado em Brasília em 2008 durante a Reunião Extraordinária do Conselho de Chefas e Chefes de Estado e Governo e entrou em plena vigência a partir de março de 2011, quando o Uruguai tornou-se o nono país a ratificá-lo e depositá-lo naSecretaria Geral, cuja sede é localizada em Quito, no Equador. Em outubro do mesmo ano, o bloco ganhou status de observador na Assembleia Geral das Nações Unidas.

    Suas prioridades são o diálogo político, as políticas sociais, a educação, a energia, a infraestrutura, o financiamento e o meio ambiente, entre outros, com vistas a criar a paz e a segurança, eliminar a desigualdade socioeconômica, alcançar a inclusão social e a participação cidadã, fortalecer a democracia e reduzir as assimetrias no marco do fortalecimento da soberania e independência dos Estados.

    Gabarito: CERTO

    Fonte:http://www.isags-unasursalud.org/interna.asp?lang=1&idArea=38



ID
1078108
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2013
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Assinale a opção correta a respeito da integração econômica nas Américas.

Alternativas
Comentários
  • Iniciativa para a Integração da Infra-estrutura Regional Sul-Americana  ou também conhecida pela sua sigla IIRSA , é um fórum de diálogo que busca a promoção de políticas comuns e fundamentais aos seus integrantes, como transporte, infra-estrutura, energia, comunicações, abordando tais questões sob uma perspectiva regional, que possa encorajar os atores políticos a desenvolver iniciativas que respondam às carências particulares da América do Sul. Assim, a IIRSA engloba os doze países independentes sul americanos num canal onde se busca solução para um desenvolvimento territorial equitativo e sustentável.

  • B) PACTO ABC foi assinado, mas não foi ratificado pelo Congresso argentino nem pelo chileno. Não se previa compensar a influência econômica dos EUA, simplesmente compensar a influência política. 

    C) CARICOM é criada em 1973 com o objetivo de integração econômica e comercial, e não somente política.

    D) ALALC é resultado indireto da OPA, e não da Aliança para o progresso, que é de 1961. 

    E) Declaração do Iguaçu não constitui o MERCOSUL. Foi acordo entre Argentina e Brasil para melhorar suas relações conturbadas a partir da integração econômica e política.  

     


ID
1168852
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2014
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Acerca dos países da América do Sul e de suas políticas externas e suas relações com o Brasil, julgue (C ou E) os próximos itens.


Nos últimos anos, a Colômbia passou a priorizar, na área de política externa, a América do Sul como o espaço de sua atuação e atribuir maior relevância à sua relação com os países da região, manifestada tanto em sua adesão à UNASUL quanto na assinatura de acordos de complementação econômica, os quais, no caso do Brasil, deverão praticamente zerar as tarifas de importação dos produtos brasileiros até 2018.

Alternativas
Comentários
  • Durante o governo Uribe a política externa colombiana esteve condicionada pela estratégia de segurança interna. Naquele contexto, o conceito de terrorismo permitiu que Uribe articulasse o contexto interno e externo, consolidando a idéia da Colômbia como um país vítima de narcotraficantes e grupos terroristas, situando a posição do país no sistema internacional por meio de um alinhamento com os Estados Unidos, sustentado pelos recursos do Plano Colômbia. A associação de Uribe com a agenda da Guerra Global contra o Terrorismo do governo Bush o privou de uma política consistente para a América do Sul. Ademais, decisões tomadas de maneira unilateral em relação às questões securitárias causaram desconfianças em Argentina, Brasil e Bolívia, além de terem levado à ruptura das relações com Equador e Venezuela.  Apesar de sua proximidade com Uribe, o presidente Santos, presidente desde agosto de 2010, indicou que realizaria mudanças na política externa, tornando-a mais diversificada e cooperativa, aumentando a presença da Colômbia em organizações multilaterais e buscando uma reaproximação com a América do Sul, em especial com o Equador e a Venezuela.Três dias após a posse do novo presidente colombiano, foram restabelecidos os canais diplomáticos entre Venezuela e Colômbia. Após outros encontros, a agenda bilateral foi retomada, o comércio reativado e foi acertado um mandato conjunto na Secretaria-Geral da UNASUL. Além disso, graças à intermediação liderada por Chávez e Santos, foi assinado o acordo que pôs fim na crise política em Honduras, selando a reaproximação entre Colômbia e Venezuela.  Em setembro de 2010, Lula e Santos realizaram uma reunião onde firmaram oito acordos de cooperação nas áreas de comércio, desenvolvimento fronteiriço e segurança e defesa. O Mercosul, a fim de promover o comércio de bens entre seus Estados Partes e  respectivos parceiros econômicos, firmou acordos de liberalização comercialcom Peru, Bolívia, Colômbia, Equador, Chile, Índia, México, Cuba e Israel. Alguns dos acordos possuem o chamado “cronograma de desgravação comercial”, espécie de “agenda” que estabelece como as alíquotas do Imposto de Importação serão reduzidas progressivamente ao longo dos anos até que cheguem a zero. No caso de Colômbia e Equador, as 6.524 linhas tarifárias previstas nos acordos só terão 100% de preferência consolidada em 2018.
  • Aos não assinantes,

    GABARITO: CERTO

  • show

  • show


ID
1168855
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2014
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Acerca dos países da América do Sul e de suas políticas externas e suas relações com o Brasil, julgue (C ou E) os próximos itens.


Ao longo da última década do século passado, a Argentina reforçou, no plano da política externa, sua relação preferencial com os EUA e aprofundou, na área econômica, o processo de integração com o Brasil, no âmbito do MERCOSUL, de modo que pôde enfrentar as turbulências do final da década e inaugurar o século XXI com estabilidade política interna e integração na América do Sul.

Alternativas
Comentários
  • Perón preconizou o ideário continental como sendo uma solução para articular a unidade econômica latino-americana.  Este ideário propunha uma união com os países sul-americanos cujo objetivo era romper com a política tradicional de indiferença para com a América Latina praticada pelos Estados Unidos. De acordo com essa proposta, os conflitos geopolíticos deveriam ceder lugar à prática da cooperação com os países vizinhos. O modelo justicialista de política externa esteve presente nos governos de Juan Perón, nos governos de Carlos Menem, no governo provisório de Eduardo Duhalde e no governo de Néstor Kirchner. Durante as gestões de Menem o Brasil ocupou um lugar secundário na política externa da Argentina que elegeu os Estados Unidos como seu principal aliado. As aspirações do governo argentino de transformar-se em interlocutor regional frente aos Estados Unidos provocaram um afastamento entre o Brasil e a Argentina causando muitas vezes alguns constrangimentos. Havia por parte do governo Menem a convicção de que a aliança especial com os Estados Unidos também teria como propósito impor limites às pretensões brasileiras de atuar como liderança na região. A relação especial com os Estados Unidos serviria, portanto, como contrapeso para tais pretensões, revelando assim, que ainda permanecia nesse governo a ideia do Brasil como um país rival e que deve ser contido. Duhalde assumiu a presidência provisória do país, após a renúncia de De la Rúa em dezembro de 2001, com o intuito de diferenciar-se mais do governo de Carlos Menem e suas políticas de alinhamento com os Estados Unidos do que de seu opositor de partido que o havia precedido. A crise econômica do país e a necessidade de superação tiveram diretamente relacionada com os acordos com o FMI, mais do que a relação biliteral com os Estados Unidos.Duhalde se posicionou contra os Estados Unidos, em especial, em duas situações.O exemplo mais evidente do pragmatismo de Duhalde foi o apoio em 2002 à resolução que condenava Cuba por violações dos direitos humanos em resposta às pressões dos Estados Unidos. No entanto, pouco depois do acordo de 2003 com o FMI e com a economia mostrando alguns sinais de recuperação, Duhalde decidiu abandonar a postura de condenação a Cuba nas Nações Unidas.Outra situação relacionada com a autonomia que mostra um distanciamento de seu governo com o de Menem foi a posição a respeito da invasão do Iraque pelos Estados Unidos em 2003. Duhalde se posicionou contra a ação militar de Bush. Kirchner em 2003 trouxe algumas mudanças significativas. Tais mudanças resultam da percepção da sociedade e do próprio governo sobre o fracasso da política externa do governo Menem baseada na relação especial com os Estados Unidos e com os organismos financeiros internacionais (FMI e Banco Mundial). Para o governo Kirchner as relações com o Brasil foram priorizadas sendo utilizadas como instrumento de poder nas negociações comerciais internacionais.
  • quais são os melhores livros e sites para estudar essa matéria??

  • ERRADO

    Argentina começa o século XXI com grave crise econômica.

    - Fracasso do alinhamento com os EUA (Gov. Menem);

    - Grande dívida Externa.

    Argentina declara moratória em 2001 e dá o maior calote da História, de US$ 102 bi.

    Após uma década de estabilidade e aparente prosperidade alcançadas com o câmbio artificialmente fixo, a Argentina declarou moratória em 23 de dezembro de 2001.

    https://acervo.oglobo.globo.com/fatos-historicos/argentina-declara-moratoria-em-2001-da-maior-calote-da-historia-de-us-102-bi-12921340

  • Gabarito Errado

    Ao longo da última década do século passado, a Argentina reforçou, no plano da política externa, sua relação preferencial com os EUA e aprofundou, na área econômica, o processo de integração com o Brasil, no âmbito do MERCOSUL, de modo que pôde enfrentar as turbulências do final da década e inaugurar o século XXI com estabilidade política interna e integração na América do Sul.

    O que está destacado em vermelho é o erro da afirmação. A relação com o EUA no governo Menem ficou muito abalada. Processo de integração com o Brasil não é direto, mas sim o acordo no âmbito do MERCOSUL. Acontece que os dois maiores integrantes são Argentina e Brasil, mas não é correto afirmar que a integração se dá com o Brasil, mas sim com o MERCOSUL como um bloco.


ID
1168858
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2014
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Acerca dos países da América do Sul e de suas políticas externas e suas relações com o Brasil, julgue (C ou E) os próximos itens.


Durante o período Chávez, a política externa venezuelana experimentou mudanças profundas nas identidades que condicionam sua formulação, em especial a afirmação de sua condição sul-americana e de valores terceiro-mundistas.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA A história da política externa venezuelana pode ser dividida em 4 fases, entre 1958 e 1999. 1 fase (1958-1967): Governo de Rômulo Betancourt (1959-1964) rompe relações com Cuba e suspendeu relações com Brasil, Bolívia, Argentina, Colômbia e Peru, pois não reconhecia nenhum governo cuja origem fosse causada por um golpe de Estado. Fase de isolacionaismo. A Venezuela não estava disposta a participar de projetos de integração ou defesa de ideologias terceiro-mundistas. Relação especial com os EUA. 2 fase (1967-1980): Retoma de relações regionais e participação de esquemas de integração. Governo Rafael Caldera (1969-1974): Reaproximação de Cuba, reestabelecimento das relações com China, Hungria e Alemanha Oriental (RDA).
    3 fase (1980-1988): Apoio à Argentina na questão das Malvinas Crise com a Colômbia por conta de questões de fronteira Alinhamento com os EUA 4 fase (1989-1999): Adoção de políticas impostas pelo FMI e Banco Mundial Rafael Caldera (1994-1999): primazia nas relações com o Brasil 5 Fase (Hugo Chávez): Hugo Chávez, presidente venezuelano de 1999 a 2013, compartilhava a opção por um projeto regionalista, que implicou na execução de uma política externa voltada para os assuntos da América Latina. Sonha reeditar o antigo sonho de Simón Bolívar e fixou a integração sul-americana como prioridade na plataforma governamental. O ativismo diplomático provocou uma aceleração nas negociações externas, desencadeando uma nova inserção geopolítica da Venezuela dentro do continente.
    Chávez ajudou a formar e fortalecer blocos regionais como a Unasul, uma organização de nações sul-americanas, que salienta a identidade latino-americana.

    Chávez buscava tornar-se líder dos países subdesenvolvidos. para isso adotava um discurso terceiro-mundista e anti-americano. Chávez alterou a identidade da Venezuela.
  • Esse termo de "Valores Terceiro-Mundista" pode caber recurso, uma vez que o termo Terceiro-mundo foi designado após a Conferência de Bandung, e segundo o wikipedia ele é:

    Um termo da Teoria dos Mundos, originado na Guerra Fria, para descrever os países que se posicionaram como neutros na Guerra Fria, não se aliando nem aos Estados Unidos e os países que defendiam o capitalismo, e nem à União Soviética e os países que defendiam o socialismo.

    Uma vez que descaradamente Chaves defende o Socialismo de Estado anti-norte americano, ele se posiciona pro Socialismo e logo não se pode dizer que sua formulação é de Valores Terceiro-Mundista, no máximo seria de Segundo-Mundo.

  • Ver comentário de Giane


ID
1168924
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2014
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

No que se refere à Rússia e às suas relações com os países europeus e com os EUA desde o final da Guerra Fria, julgue (C ou E) os itens a seguir.


A expansão da OTAN tornou-se um novo ingrediente para fricções entre os russos e os membros da Aliança Atlântica. Com essa expansão, passaram a fazer parte da OTAN alguns países participantes do antigo Pacto de Varsóvia, além de vários países balcânicos e bálticos.

Alternativas
Comentários
  • A Hungria, a Polônia e a República Tcheca — todas antigas integrantes do Pacto de Varsóvia — ingressaram na OTAN em 1999. Em 2004, sete outros países que tinham sido comunistas entraram para a OTAN: Romênia, Bulgária, Eslováquia, Eslovênia e os três bálticos (Lituânia, Estônia, Letônia).

  • Países balcânicos na Otan: Albânia, Croácia e Eslovênia.
    Qualquer dúvida: http://www.nato.int/multi/mapgame/public/index.html


ID
1168972
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2014
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

É possível afirmar que Barak Obama representa os EUA em sua dimensão multicultural, multirracial e globalizada. Na política externa, o governo Obama apresentou algumas novidades. A respeito desse assunto, julgue (C ou E) os itens seguintes.


.Os EUA condenaram peremptoriamente as ações russas na Crimeia iniciadas em 2014 e, em seguida, suspenderam as negociações do acordo de comércio e investimento e, no plano militar, ameaçaram, nas Nações Unidas, utilizar armas convencionais para defender a autonomia dos ucranianos.

Alternativas
Comentários
  • Para saber a posição Ocidental sobre o conflito:
    http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/03/entenda-crise-na-crimeia.html

  • Não tenho certeza, mas me parece que não houve ameaça de utilização de armas convencionais.

    "Os Estados Unidos e outros países ocidentais exigem que a Rússia recuasse suas tropas na Crimeia. Os EUA também ameaçaram a Rússia com sanções, suspenderam as transações comerciais com o país e cancelaram um acordo de cooperação militar com Moscou.

    EUA e União Europeia realizaram sanções contra indivíduos russos e ucranianos envolvidos no processo, que tiveram seus bens no exterior congelados e foram impedidos de entrar nos EUA e na UE. A Rússia respondeu com sanções contra integrantes do governo norte-americano.

    Em meio à crise, a Comissão Europeia divulgou um plano de ajuda de pelo menos € 11 bilhões para a Ucrânia. Os EUA também anunciaram um pacote de assistência técnica e econômica ao país em uma demonstração de apoio ao novo governo, no valor de US$ 1 bilhão."

    http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/03/entenda-crise-na-crimeia.html

  • Gabarito: ERRADO

     

    "Não houve ameaça do uso de armas convencionais. A resposta imediata dos governos norte-americano e europeus envolveu a imposição de um conjunto de sanções, restrições de vistos para indivíduos e aumento da confrontação no plano retórico. Ao mesmo tempo, o presidente Obama deixou claro que não considerava a possibilidade do uso de força militar na Ucrânia, e que a resposta internacional à tomada da Crimeia pela Rússia seria limitada à diplomacia."

     

    Livro: Como passar Concursos da Diplomacia e Chancelaria - 1.600 Questões


ID
1168975
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2014
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

É possível afirmar que Barak Obama representa os EUA em sua dimensão multicultural, multirracial e globalizada. Na política externa, o governo Obama apresentou algumas novidades. A respeito desse assunto, julgue (C ou E) os itens seguintes.


No primeiro ano de seu primeiro mandato, 2009-2012, Obama, no Cairo, fez um discurso que seria entendido como a expressão de sua intenção de estabelecer novo começo nas relações entre o mundo islâmico e os EUA.

Alternativas
Comentários
  • Cairo, 4 jun (EFE).- O presidente americano, Barack Obama, ofereceu hoje um "novo começo" nas relações entre os Estados Unidos e o mundo muçulmano, baseado nos interesses e no respeito mútuos, em seu esperado discurso no Cairo aos fiéis islâmicos.


    Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2009/06/04/ult1808u141162.jhtm


ID
1168978
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2014
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

É possível afirmar que Barak Obama representa os EUA em sua dimensão multicultural, multirracial e globalizada. Na política externa, o governo Obama apresentou algumas novidades. A respeito desse assunto, julgue (C ou E) os itens seguintes.


Em seu primeiro mandato presidencial, Obama buscou concluir com o presidente da Rússia o Novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas (novo START), tentativa, contudo, malograda.

Alternativas
Comentários
  • O novo Start foi assinado em 2010 por EUA e Rússia, entrando em vigor em 2011. Principais pontos do Tratado:


    - REDUÇÃO DE 74% DO NÚMERO DE OGIVAS NUCLEARES que ambos países possuem (em relação ao limite definido pelo tratado START I de 1993), a 1.550 respectivamente. Esta cifra corresponde a uma queda de 30% do número de ogivas em relação ao Tratado de Redução de Arsenais Nucleares Estratégicos (SORT, ou Tratado de Moscou), de 2002.

    - LIMITAÇÃO A 800 DO NÚMERO DE VETORES (mísseis intercontinentais a bordo de submarinos e bombardeiros) mobilizados ou não por cada um dos dois países.

    - LIMITAÇÃO A 700 DO NÚMERO DE VETORES posicionados.

    - ESCUDO ANTIMÍSSEIS: segundo Washington, não impõe nenhuma limitação aos testes, ao desenvolvimento ou à instalação de sistemas de defesa antimísseis dos Estados Unidos, que estejam programados ou em curso de sê-lo. Também não limita os projetos americanos em termos de ataques convencinais de longo alcance.

    - VERIFICAÇÃO: o novo tratado retoma os elementos do START I e os adapta aos novos limites. Prevê verificações das instalações nucleares, intercâmbio de dados, assim como notificações recíprocas de armamentos ofensivos e de sítios nucleares.

    - DURAÇÃO DO TRATADO: o tratado tem duração de 10 anos a partir da data de sua entrada em funções e poderá ser renovado por uma duração máxima de cinco anos. Uma cláusula prevê que cada parte pode se retirar do tratado.

    - ENTRADA EM VIGOR: o tratado entrará em vigor depois de ser ratificado pelos parlamentos dos dois países. O Tratado SORT de 2002 ficará automaticamente abolido depois da entrada em vigor do novo texto.



  • ERRADO

     

    Da mesma forma, mantém-se as conversações bilaterais com os EUA no campo da não proliferação que, em 2010, resultaram na assinatura do Novo START para a redução dos arsenais nucleares da guerra fria.

  • - REDUÇÃO DE 74% DO NÚMERO DE OGIVAS NUCLEARES que ambos países possuem (em relação ao limite definido pelo tratado START I de 1993), a 1.550 respectivamente. Esta cifra corresponde a uma queda de 30% do número de ogivas em relação ao Tratado de Redução de Arsenais Nucleares Estratégicos (SORT, ou Tratado de Moscou), de 2002.

    - LIMITAÇÃO A 800 DO NÚMERO DE VETORES (mísseis intercontinentais a bordo de submarinos e bombardeiros) mobilizados ou não por cada um dos dois países.

    - LIMITAÇÃO A 700 DO NÚMERO DE VETORES posicionados.

    - ESCUDO ANTIMÍSSEIS: segundo Washington, não impõe nenhuma limitação aos testes, ao desenvolvimento ou à instalação de sistemas de defesa antimísseis dos Estados Unidos, que estejam programados ou em curso de sê-lo. Também não limita os projetos americanos em termos de ataques convencinais de longo alcance.

    - VERIFICAÇÃO: o novo tratado retoma os elementos do START I e os adapta aos novos limites. Prevê verificações das instalações nucleares, intercâmbio de dados, assim como notificações recíprocas de armamentos ofensivos e de sítios nucleares.

    - DURAÇÃO DO TRATADO: o tratado tem duração de 10 anos a partir da data de sua entrada em funções e poderá ser renovado por uma duração máxima de cinco anos. Uma cláusula prevê que cada parte pode se retirar do tratado.

    - ENTRADA EM VIGOR: o tratado entrará em vigor depois de ser ratificado pelos parlamentos dos dois países. O Tratado SORT de 2002 ficará automaticamente abolido depois da entrada em vigor do novo texto.


ID
1626793
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2015
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

No que se refere à União Sul-Americana de Nações (UNASUL), julgue (C ou E) o item subsecutivo.

A UNASUL visa aprofundar a cooperação regional; evita, pois, objetivos de integração regional, para não criar resistências políticas. Os esforços em prol da cooperação se empreendem no seio de seus doze conselhos, entre os quais se destacam o de educação e o de criação de medidas de confiança mútua.


Alternativas
Comentários
  • Não existe um Conselho de criação de medidas de confiança mútua.

  • Gabarito: Errado


    A Unasul (União das Nações Sul-americanas) reúne os doze países da América do Sul e visa aprofundar a integração da região.
  • A UNASUL é uma organização internacional cujo objetivo é promover a integração regional, com base na convergência de interesses em torno da consolidação de uma identidade própria e do desenvolvimento econômico e social da região.

    A estrutura institucional da UNASUL está dividida em dois níveis: os órgãos centrais, responsáveis pela orientação política geral e a supervisão do processo de integração

    ·         Conselho de Chefes de Estado e de Governo;

    ·         Conselho de Ministros das Relações Exteriores;

    ·         Conselho de Delegados e Secretaria-Geral); e os

    ·         Conselhos Ministeriais Setoriais: Conselho Energético, Conselho de Saúde, Conselho de Defesa, Conselho de Desenvolvimento Social, Conselho sobre o Problema Mundial das Drogas, Conselho de Infra-Estrutura e Planejamento e Conselho de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia.

    A UNASUL ainda conta com uma Presidência Pro Tempore rotativa, que alterna a cada ano, seguindo a ordem alfabética dos nomes dos países membros.

  • A UNASUL é uma organização internacional cujo objetivo é promover a integração regional, com base na convergência de interesses em torno da consolidação de uma identidade própria e do desenvolvimento econômico e social da região.

    A estrutura institucional da UNASUL está dividida em dois níveis: os órgãos centrais, responsáveis pela orientação política geral e a supervisão do processo de integração

    ·         Conselho de Chefes de Estado e de Governo;

    ·         Conselho de Ministros das Relações Exteriores;

    ·         Conselho de Delegados e Secretaria-Geral); e os

    ·         Conselhos Ministeriais Setoriais: Conselho Energético, Conselho de Saúde, Conselho de Defesa, Conselho de Desenvolvimento Social, Conselho sobre o Problema Mundial das Drogas, Conselho de Infra-Estrutura e Planejamento e Conselho de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia.

    A UNASUL ainda conta com uma Presidência Pro Tempore rotativa, que alterna a cada ano, seguindo a ordem alfabética dos nomes dos países membros.


ID
1626799
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2015
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

No que se refere à União Sul-Americana de Nações (UNASUL), julgue (C ou E) o item subsecutivo.

Entre os objetivos da UNASUL, figura o de promover a democracia, inclusive pela mediação de crises internacionais ou internas dos países membros, como ocorreu nos casos da tentativa separatista do Pando, na Bolívia, da sublevação da Polícia Nacional do Equador e da crise entre Colômbia e Venezuela.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo


    De acordo com o art. 2 do Tratado Constitutivo da Unasul: 


    "A União de Nações Sul-americanas tem como objetivo construir, de maneira participativa e consensuada, um espaço de integração e união no âmbito cultural, social, econômico e político entre seus povos, priorizando o diálogo político, as políticas sociais, a educação, a energia, a infra-estrutura, o financiamento e o meio ambiente, entre outros, com vistas a eliminar a desigualdade socioeconômica, alcançar a inclusão social e a participação cidadã, fortalecer a democracia e reduzir as assimetrias no marco do fortalecimento da soberania e independência dos Estados."


    A UNASUL está comprometida com o fortalecimento da democracia, tendo atingido avanços importantes na mediação de tensões regionais – a exemplo da crise separatista do Pando (Bolívia, 2008), da crise entre Colômbia e Venezuela (2010), do apoio à ordem constitucional e democrática do Equador quando da sublevação de sua Polícia Nacional (2010) e da elaboração de medidas de fomento à confiança e segurança pelo Conselho de Defesa Sul-Americano.


    Fonte: http://www.itamaraty.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=688&catid=144&Itemid=434&lang=pt-BR


ID
1626829
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2015
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Julgue (C ou E) o seguinte item, que se referem às políticas externas brasileira e argentina e às relações entre os dois países.

A Argentina concentra suas exportações ao Brasil, seu principal parceiro comercial, em produtos básicos e suas importações, em serviços e produtos químicos.

Alternativas
Comentários
  • O Brasil é o principal parceiro comercial da Argentina, mas, diferentemente do afirmado, são os manufaturados que predominam no comércio bilateral e não produtos básicos e serviços.  

    "A maior parte do fluxo comercial entre ambos os países [Brasil e Argentina] é constituído de bens de capital (os automóveis representam uma grande parte desse comércio), sendo que 95% das trocas comerciais são constituídas de produtos manufaturados." 

    (Lilia Moritz Schwarcz, História do Brasil Nação, v. 5, p. 155)

     

  • BR E ARG:

    PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS (destino - Argentina):

    20% - veículos automóveis de passageiros

    8,1% - partes e acessórios de veículos automotivos

    4,7% - demais produtos da indústria de transformação

    PRINCIPAIS PRODUTOS IMPORTADOS (origem - Argentina):

    18% - trigo e centeio não moídos

    16% - veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais

    7,6% - veículos automóveis de passageiros

    4,9% - produtos hortícolas, frescos ou refrigerados

    3,4% - demais produtos da indústria de transformação

    Fonte: site da Comex Stat


ID
1626832
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2015
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Julgue (C ou E) o seguinte item, que se referem às políticas externas brasileira e argentina e às relações entre os dois países.

Os princípios que Brasil e Argentina compartilham na condução de suas respectivas políticas externas incluem a promoção da independência nacional e da integração regional na América Latina, o respeito aos direitos humanos e o fortalecimento do multilateralismo e do direito internacional.


Alternativas

ID
1838875
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2015
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

A integração da América do Sul foi assumida como prioridade da política externa brasileira a partir de 2000. Com relação a esse tema, julgue o item a seguir. 

O MERCOSUL registra importantes avanços em temas não econômicos, os quais envolvem iniciativas voltadas para a integração em matéria educacional, a harmonização de legislações e de direitos trabalhistas e previdenciários, além da promoção da livre circulação de pessoas.

Alternativas
Comentários
  • A questão diz: "O MERCOSUL registra importantes avanços em temas não econômicos, os quais envolvem iniciativas voltadas para a integração em matéria educacional, a harmonização de legislações e de direitos trabalhistas e previdenciários, além da promoção da livre circulação de pessoas.

     

     

    Gabarito "certo", conforme o texto a seguir:

     

     

    "Na dimensão da cidadania, trabalha-se para a progressiva implantação de políticas que permitam a livre circulação de pessoas e a promoção de direitos civis, sociais, culturais e econômicos para os nacionais dos países do bloco, bem como a garantia de igualdade de condições e de acesso ao trabalho, saúde e educação."

     

     

    Fonte: http://www.mercosul.gov.br/perguntas-frequentes.

  • Bem forçado uma questão de 2015 considerar que um bloco criado quase 25 anos antes com o objetivo de ser um Mercado Comum (que envolve a livre circulação de fatores de produção, ou seja, entre outras coisas, livre circulação da força de trabalho) registra importantes avanços de harmonização de legislação trabalhista, sendo que o Mercosul ainda é considerado uma União Aduaneira imperfeita (ou seja, pode-se dizer que está 1,5 estágios atrás daquilo que foi criado para ser).

     

    É a típica questão que só está correta porque um site oficial do governo, fazendo propaganda em benefício próprio, diz que estes importantes avanços foram atingidos. Na prática, os avanços são pequenos em relação ao que já deveria ter sido alcançado.


ID
2017579
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2016
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Durante parte da década de 80 até pelo menos a crise econômica de 2001, o realismo periférico (RP) despontou como importante corrente teórico-metodológica das relações internacionais na América Latina e, em particular, na Argentina. Julgue (C ou E) o seguinte item, referente ao arcabouço teórico do RP e (ou) à sua práxis política.

O RP postula um tipo de política externa que corresponde ao conceito de Estado comerciante de Richard Rosecrance, em contraposição à premissa realista clássica segundo a qual os Estados nacionais devem pautar suas políticas externas por considerações de índole político-militar.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO

     

     

    O RP estabelece que a Argentina é um país sem grandes perspectivas de poder por ser um país periférico, com pouca alavancagem geopolítica e que, portanto, não traria uma relação de custo-benefício gerar muitos atritos com uma potência dominante. Assim, o RP seria um realismo possível para potências periféricas como a Argentina. O mundo periférico não poderia se pautar pelas mesmas considerações que grandes potências europeias, por exemplo. Nesse sentido, tal postulado remete a um conceito de Estado comerciante, cujo principal objetivo não deveria ser de cunho político-militar, mas, sim, de natureza comercial, desenvolvimentista

  • "O autor afirma que essa foi a estratégia adotada por países como a Alemanha e o Japão no pós-Segunda Guerra Mundial, ou como a Austrália, que souberam tirar proveitos do alinhamento com a superpotência, sem desgastar-se com conflitos. O conceito aproxima-se muito do modelo do “Estado comerciante” (Trading State) examinado por Richard Rosecrance, embora esse acadêmico não seja citado no livro." Idéias, Diplomacia e Desenvolvimento: Ascensão e queda do realismo periférico na Argentina. Mauricio Santoro.

    http://www.argentina-rree.com/Santoro%20IUPERJ%20Realismo%20periferico%20en%20Brasil.pdf


ID
2017585
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2016
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Durante parte da década de 80 até pelo menos a crise econômica de 2001, o realismo periférico (RP) despontou como importante corrente teórico-metodológica das relações internacionais na América Latina e, em particular, na Argentina. Julgue (C ou E) o seguinte item, referente ao arcabouço teórico do RP e (ou) à sua práxis política.

Atributo da política exterior argentina dos anos 90, consentâneo com os princípios do RP, foi a adoção de uma “agenda positiva” consubstanciada, por exemplo, na participação do país em missões de paz das Nações Unidas, no apoio aos EUA na Guerra do Golfo e na assinatura de diversos acordos bilaterais de garantias de investimentos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO

     

    A adoção de uma “agenda positiva” na participação da Argentina em missões de paz das Nações Unidas, no apoio aos EUA na Guerra do Golfo e na assinatura de diversos acordos bilaterais de garantias de investimentos, de fato, fez parte do plano de política externa argentina nos anos 1990. O país se alinha a uma série de agendas norte-americanas e, ainda, assina acordos bilaterais com diversos países, chegando, até mesmo, a dolarizar a sua economia. 

  • Atributo da política exterior argentina dos anos 90, consentâneo com os princípios do RP, foi a adoção de uma “agenda positiva” consubstanciada, por exemplo, na participação do país em missões de paz das Nações Unidas, no apoio aos EUA na Guerra do Golfo e na assinatura de diversos acordos bilaterais de garantias de investimentos.O país se alinha a uma série de agendas norte-americanas e, ainda, assina acordos bilaterais com diversos países, chegando, até mesmo, a dolarizar a sua economia. 

  • "Relaçoes carnais com os EUA"


ID
2017588
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2016
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Durante parte da década de 80 até pelo menos a crise econômica de 2001, o realismo periférico (RP) despontou como importante corrente teórico-metodológica das relações internacionais na América Latina e, em particular, na Argentina. Julgue (C ou E) o seguinte item, referente ao arcabouço teórico do RP e (ou) à sua práxis política.

Na sequência da invasão norte-americana do Panamá, em 1989, a Argentina, em atitude condizente com os postulados do RP, foi o único país do continente americano a apoiar os EUA na sessão da OEA realizada em 22/12/1989, em que se aprovou resolução na qual a Organização “lamenta profundamente a intervenção militar no Panamá”.

Alternativas
Comentários
  • No artigo: 

    Fighting in Panama: Latin America; U.S. Denounced by Nations Touchy About Intervention. By JAMES BROOKE, Special to The New York Times Published: December 21, 1989

    "From Mexico to Argentina, Latin American governments today roundly condemned the use of force by the United States against Gen. Manuel Antonio Noriega of Panama. Argentina, Brazil, Mexico, Venezuela and Peru criticized the action as interference in the sovereign affairs of a fellow American nation. Nicaragua placed its troops on alert, Peru recalled its Ambassador to the United States and Venezuela said it would not recognize the new Government of Guillermo Endara until United States troops were withdrawn [...] Argentina's Foreign Minister, Domingo Cavallo, said that Argentina deplored the United States action and that President Carlos Saul Menem was ''preoccupied by the news...'' 

     

  • "From Mexico to Argentina, Latin American governments today roundly condemned the use of force by the United States against Gen. Manuel Antonio Noriega of Panama. Argentina, Brazil, Mexico, Venezuela and Peru criticized the action as interference in the sovereign affairs of a fellow American nation. Nicaragua placed its troops on alert, Peru recalled its Ambassador to the United States and Venezuela said it would not recognize the new Government of Guillermo Endara until United States troops were withdrawn [...] Argentina's Foreign Minister, Domingo Cavallo, said that Argentina deplored the United States action and that President Carlos Saul Menem was ''preoccupied by the news...'' 


ID
2786938
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Com relação à União Sul-Americana de Nações (UNASUL), julgue o próximo item.


Os objetivos específicos da UNASUL incluem a erradicação do analfabetismo, o acesso universal a uma educação de qualidade e o reconhecimento regional de estudos e títulos, além da promoção da diversidade cultural e das expressões da memória e dos conhecimentos e saberes dos povos da região para o fortalecimento de suas identidades.

Alternativas

ID
2786941
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Com relação à União Sul-Americana de Nações (UNASUL), julgue o próximo item.


Tão logo se estabeleceu a UNASUL, foi criado o Conselho Sul-Americano de Cultura, cujos propósitos incluem a criação de políticas públicas comuns com vistas à proteção do patrimônio cultural, ao fomento à formação de quadros para administrar museus, ao fortalecimento da capacidade das sociedades de preservar seus valores culturais tradicionais e à estimulação da formação de professores na América do Sul.

Alternativas

ID
2786944
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Com relação à União Sul-Americana de Nações (UNASUL), julgue o próximo item.


A estrutura institucional da UNASUL apresenta apenas quatro conselhos políticos e doze conselhos setoriais a eles subordinados: o Conselho de Chefas e Chefes de Estado e de Governo, que é o órgão máximo, seguido dos Conselhos de Ministras e Ministros das Relações Exteriores, de Ministras e Ministros de Defesa e da Secretaria-Geral.

Alternativas

ID
2786983
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Com relação aos procedimentos para o reconhecimento internacional de bens patrimoniais, julgue o item a seguir.


Para ser reconhecido como patrimônio cultural do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), um bem patrimonial deve ter, necessariamente, sua relevância histórica e cultural reconhecida nacionalmente por algum Estado-membro do bloco e ter a sua indicação referendada pelas autoridades máximas da área de cultura dos demais Estados-membros e dos países associados.

Alternativas
Comentários
  • Em 2012, aprovou-se o Regulamento para o Reconhecimento do Patrimônio Cultural do MERCOSUL, instrumento através do qual se estabelecem os critérios pra reconhecimento dos bens culturais e interesse regional (MERCOSUL. Conselho de Mercado Comum, 2012). Os bens culturais reconhecidos passam, então, a fazer parte de uma Lista do Patrimônio Cultural do MERCOSUL (LPCM); Poderá ser reconhecido como Patrimônio Cultural do MERCOSUL (PCM) qualquer bem cultural, de natureza material e/ou imaterial, que:

    a) manifeste valores associados a processos históricos vinculados aos movimentos de autodeterminação ou expressão comum da região perante o mundo;

    b) expresse os esforços de união entre os países da região;

    c) esteja diretamente relacionado a referências culturais compartilhadas por mais de um país da região;

    d) constitua fator de promoção da integração dos países, com vistas a um destino comum (MERCOSUL. Conselho de Mercado Comum, 2012).

    Até 2016, foram declarados Patrimônio Cultural do MERCOSUL os seguintes bens:

    - a Ponte Internacional Barão de Mauá, localizada na fronteira entre as cidades de Jaguarão (RS, Brasil) e Rio Branco (Uruguai);

    - a Payada ou Pajada, tipo de poesia oral improvisada, encontrada na Argentina, no Uruguai, no sul do Brasil, no Chile e no Paraguai;

    - o Itinerário Cultural das Missões Jesuíticas Guarani, Moxos e Chiquitos, do qual são integrantes a Argentina, a Bolívia, o Brasil, o Paraguai e o Uruguai; - o Edifício Sede da Secretaria Administrativa do MERCOSUL, localizado em Montevidéu, Uruguai.

    Estudo sobre a atuação do MERCOSUL Cultural nas ações de preservação do patrimônio documental bibliográfico Marcia Carvalho Rodrigues Em Questão, Porto Alegre, v. 24, n. 1, p. 217-243, jan./abr. 2018

    doi: http://dx.doi.org/10.19132/1808-5245241.217-243 | 229 E-ISSN 1808-5245


ID
2787001
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

A pluralidade cultural é característica marcante das sociedades latino-americanas e um traço decorrente de sua trajetória histórica, além de fator que incide na interação daquelas com agentes e processos externos nos planos regional e global. Com referência a esse assunto, julgue o item seguinte.


Devido à baixa aderência dos sistemas de representação e participação política na América Latina aos objetivos de grupos minoritários, não se observam avanços importantes na articulação de movimentos indigenistas no plano regional, em particular nos países andinos, onde as estruturas de poder têm se mostrado mais refratárias às demandas de articulação e participação política dos povos indígenas.

Alternativas

ID
2787007
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

A pluralidade cultural é característica marcante das sociedades latino-americanas e um traço decorrente de sua trajetória histórica, além de fator que incide na interação daquelas com agentes e processos externos nos planos regional e global. Com referência a esse assunto, julgue o item seguinte.


Em iniciativas de integração econômica, como o MERCOSUL, a Comunidade Andina de Nações (CAN) e a União de Nações Sul-Americanas (UNASUL), a integração cultural responde prioritariamente ao propósito de gerar condições favoráveis ao incremento dos fluxos de comércio e de investimentos entre os seus países-membros.

Alternativas
Comentários
  •  integração cultural responde prioritariamente ao propósito de gerar condições favoráveis ao incremento dos fluxos de comércio e de investimentos entre os seus países-membros.


ID
2787010
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

A pluralidade cultural é característica marcante das sociedades latino-americanas e um traço decorrente de sua trajetória histórica, além de fator que incide na interação daquelas com agentes e processos externos nos planos regional e global. Com referência a esse assunto, julgue o item seguinte.


Um dos objetivos do Espaço Cultural Ibero-americano consiste em posicionar a cultura como eixo transversal de desenvolvimento e de cooperação internacional entre os países ibero-americanos, visando-se, entre outros objetivos, ao reconhecimento, à proteção, à salvaguarda e à apropriação social de seu patrimônio cultural.

Alternativas

ID
3377173
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2019
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

As relações diplomáticas entre Brasil e Rússia foram estabelecidas em 1828, culminando em diversos acordos bilaterais ao longo dos anos. Em 2002, as relações entre os dois países foram alçadas ao patamar de parceria estratégica. A esse respeito, julgue o item a seguir.


No cenário comercial, a Argentina é o principal parceiro da Rússia na América Latina.

Alternativas
Comentários
  • Resposta ERRADA.

    Brasil representa o principal parceiro da Rússia na América Latina.

  • A Argentina é o principal parceiro do BRASIL na América do Sul.

  • Tanguy Baghdadi professor

    Errada

    O Brasil é muito mais relevante comercialmente para a Rússia do que a Argentina. Em

    2018, o comércio Brasil-Rússia foi de cerca de US$ 5 bi. O comércio Argentina-Rússia,

    pouco mais de US$ 1 bi.

  • SALDO BALANÇA COMERCIAL JAN-JUN/2020

    BRASIL X RUSSIA

    DÉFICIIT - US$ 471,2 MILHÕS

    32º Ranking de Exportações

    PAUTA 14% Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada

    IMPORTAÇÃO

    64% Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos)

  • Brasil e México são os maiores parceiros comerciais da Rússia. O Brasil fornece uma parte considerável de produtos agrícolas ao mercado russo. Já o 'triângulo do Caribe' - Venezuela, Cuba e Nicarágua, que tem estreitos vínculos políticos e militares com o Kremlin, favorece a penetração geopolítica russa no continente.

    No entanto, a América Latina é geograficamente muito distante da Rússia e, quaisquer interferências diretas seriam extremamente custosas. Por isso, analistas de política internacional acreditam que não é provável uma ação direta da Rússia em defesa de seus aliados, como por exemplo a Venezuela.

    A cooperação russo-brasileira na política externa tem se baseado tradicionalmente na visão idêntica de muitos problemas da agenda global — antes de tudo, o fortalecimento do princípio coletivo nas relações exteriores, construção do mundo multipolar democrático e pacificação de conflitos. 
    Entre as áreas principais de cooperação se destacam a educação e cultura. Centenas de brasileiros estudam nas universidades russas pois estão em vigor vários acordos de cooperação entre universidades dos dois países.
    O principal projeto conjunto na área de cultura é a única Escola do Teatro Bolshoi no estrangeiro, que funciona na cidade de Joinville desde 2000.

    Portanto, ao dizer que a Argentina é o principal parceiro da Rússia na América Latina a afirmativa apresentada na questão informa um dado incorreto. Em termos econômicos os grandes parceiros são México e Brasil, havendo um crescimento e uma aproximação significativa com o Brasil.

    RESPOSTA : ERRADO
  • intuitivamente ate pelo BRICS, ter brasil e Russia, e nao "A" de argentina, estimei uma relacao maior com o nosso pais


ID
3377236
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2019
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

A propósito do sistema interamericano e de coalizões internacionais de que o Brasil participa ou com os quais se relaciona, julgue o item a seguir.


Entre os órgãos que integram a estrutura da OEA, figura o Comitê Interamericano contra o Terrorismo, entre cujas funções estão o apoio aos países-membros para desenvolver sua capacidade de defesa cibernética, de proteção de seus domínios marítimos e de combate à proliferação de armas de destruição em massa, no marco da Resolução 1.540 do Conselho de Segurança da Nações Unidas.

Alternativas
Comentários
  • Bruno Rezende professor

    Certo.

    Todos os temas mencionados no item fazem parte das funções do CICTE (Fonte:

    http://www.oas.org/es/sms/c....

  • segura na mao de Deus e marca certo

  • A Rede Interamericana contra o terrorismo foi criada no âmbito da OEA (Organização dos Estados Americanos) em outubro de 2019, com um prazo de dois anos para sua efetivação. O desenvolvimento do projeto caberá ao Comitê Interamericano contra o Terrorismo - o CICTE. 
    O comitê foi criado há vinte anos com o propósito de prevenir e combater a violência e os atos de terrorismo no continente através do intercâmbio de informações entre os Estados membros da OEA. A ideia do comitê é fazer com que a Rede Interamericana seja ativa no sentido de frear as ações e as fontes de recursos de organizações terroristas e redes criminosas. 
    Ela deve ter mecanismos eficientes no intercâmbio de informações, através de plataformas de comunicação seguras que possam detectar com antecipação as ameaças contra a população. A preocupação dos Estados que participaram da II Conferência Ministerial Hemisférica de Luta contra o Terrorismo, organizada em julho de 2019 pelo governo da Argentina em Buenos Aires, é com a atuação de organizações terroristas internacionais como Estado Islâmico e Al Qaeda, que não tem limite nem fronteiras.
     E, também com os remanescentes do Sendero Luminoso do Peru e das FARC da Colômbia, já que tais organizações associavam crimes comuns – como o tráfico de drogas - à atos terroristas. 
    A afirmativa apresentada na questão defende  que a Rede Interamericana atua segundo diretrizes da Resolução 1.540 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, de 28 de abril de 2014.
    A Resolução, por sua vez,  estabelece que “todos os Estados-membros devem desenvolver e aplicar medidas contra a proliferação de armas químicas, biológicas, radiológicas, e nucleares, para evitar, em especial, a disseminação de armas de destruição em massa para atores não estatais". 
    Ora, ao examinarmos os objetivos da criação da Rede e do órgão da OEA que tem a função de efetivá-la, é possível inferir que a afirmativa apresentada na questão é correta. 
    RESPOSTA: CERTO
  • Realmente... essa é a típica questão: segura na mão de deus e vai!

  • Segurei na mao de Deus, mas ele largou a minha logo em seguida

  • A CICTE foi criada em 1999, pela Resolução 650 da AG-OEA, após recomendação da II Conferência Especializada sobre Terrorismo dos Estados Americanos (novembro;1998, Compromisso de Mar del Plata), com "propósito de desenvolver a cooperação a fim de prevenir, combater e eliminar os atos e atividades terroristas". O CICTE goza de autonomia técnica no exercício de suas funções. De acordo com o CICTE, entre suas funções estão estimular a cooperação, diálogo e melhorar as capacidades dos Estados em temas de segurança, como:

    • terrorismo
    • implementação da Res. 1540 do CSNU (seg. física nuclear)
    • segurança cibernética
    • segurança de abastecimento
    • segurança marítima e portuária
    • segurança de transporte de cargas
    • segurança turística
    • segurança no transporte aéreo

ID
3377242
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2019
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Em 2005, o atual presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou que a maior tragédia geopolítica do século 20 foi o colapso da União Soviética. Desde que chegou ao poder no início da década passada, Putin tem implementado uma política externa assertiva, com a finalidade de recuperar o prestígio e a influência russas no sistema internacional. Essa política ora buscou uma aproximação com países ocidentais, ora promoveu a contenção destes, acarretando implicações políticas, econômicas etc. também para o Brasil. A esse respeito, julgue o item a seguir.


A invasão do Iraque pelos Estados Unidos em 2003 provocou o rompimento das relações diplomáticas entre Washington e Moscou, bem como ensejou a formação do eixo Paris-Berlim-Moscou, uma coalizão de países contrários tanto a essa invasão quanto ao unilateralismo estadunidense.

Alternativas
Comentários
  • Tanguy Baghdadi professor

    Errada

    Nunca houve o rompimento de relações entre Estados Unidos e Rússia.

  • O problema internacional em pauta é a invasão do Iraque pelos EUA em 2003. Este era o foco principal do presidente George Bush, por conta do petróleo do país invadido ou, por conta da necessidade de desarmamento do Iraque. 
    De qualquer forma a guerra causou uma ruptura dentro da OTAN. Mas não entre Moscou e EUA. Na verdade, a Rússia só entrou para a OTAN em 2002 mas, sem direito a voto - A Otan deu as boas-vindas formais à Rússia, aceitando-a como participante, mas não membro votante da organização criada 53 anos atrás para conter o poder e a expansão soviéticos. Até a queda da URSS a Rússia era a líder do Pacto de Varsóvia. 
    A ruptura aconteceu entre EUA de um lado e França e Alemanha do outro. Aliás, a aproximação de franceses e alemães em uma proposta comum após a 2ª Guerra não é fato comum. Esta associação foi chamada o “eixo da paz" ou o “eixo da inveja", conforme o ângulo em que se vê –, fazendo um contraponto europeu ao unilateralismo de Washington. 
    A maioria dos países europeus foi contra a invasão do Iraque à revelia das recomendações da ONU :  defenderam que não deveria haver ação militar até que fossem esgotadas todas as formas de solução pacífica e negociada da questão - em tese – em pauta: desarmamento do Iraque. 
    De acordo com este posicionamento, Alemanha, França e Bélgica bloquearam, na OTAN, o planejamento militar que esta colocaria à disposição da Turquia, em caso de uma guerra contra o Iraque, conforme pretendiam os americanos. A Turquia é o único país muçulmano a integrar a OTAN e também o único da aliança ocidental que faz fronteira com o Iraque.
    Em que pese tudo que foi acima relatado, fica claro que a afirmativa está incorreta. Aliás, após o 11 de setembro, Moscou, embora por relativamente pouco tempo, apoiou, por interesses próprios, a “luta contra o terrorismo" promovida pelos EUA. Em tese a invasão do Iraque faria parte desta luta, mesmo que não diretamente.
    Por conseguinte, mesmo que tivesse direito de voto na OTAN, a Rússia, neste momento, não se colocaria frontalmente contra a política externa dos EUA. Já França e Alemanha eram, à época, os dois Estados mais poderosos da União Europeia e, contra ações militares unilaterais sem o aval da ONU.
    RESPOSTA: ERRADO
  • só corrigindo: Lei 8.159/91

  • O erro é dizer que houve rompimento de RD entre EUA e Rússia/URSS (isso não ocorreu em nenhum momento, nem durante a guerra fria).

    O eixo Paris-Berlim-Moscou está, porém, correto.

    • O eixo Paris-Berlim refere-se à oposição da França e Alemanha ao unilateralismo militar do governo Bush. A invasão ao Iraque não foi autorizada pelo CSNU nem teve apoio da OTAN (diferentemente da guerra no Afeganistão). Além dos dois países, a Bélgica também se opôs, especialmente à ideia dos EUA de usar a Turquia como base de operação (ponta de lança), o que não se efetivou.
    • A inserção de Moscou nesse eixo (formando Paris-Berlim-Moscou) deriva do pensamento Eurasianista, capitaneado por Aleksander Dugin: fortemente aferrado às tradições da Geopolítica Clássica, imagina a relação de um continente desde Dublin até os Urais. Tem elementos imperialistas e viés tradicionalista e religioso, sendo forte a herança da doutrina Primakov.

ID
3377254
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2019
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

O relacionamento com os países da América do Sul representa importante dimensão da política externa brasileira, retratada em iniciativas de natureza política e econômica. A esse respeito, julgue o item a seguir.


O Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) é tributário dos esforços de integração protagonizados por Brasil e Argentina a partir de 1985, mas representou resposta às tendências liberalizantes que se conformavam com os diferentes espaços regionais e no âmbito do sistema multilateral de comércio.

Alternativas
Comentários
  • Bruno Rezende professor

    Certo.

    Os entendimentos Brasil-Argentina no domínio econômico avançaram a partir de

    1985 e formaram as bases do que seria o Mercosul, com a posterior incorporação de

    Uruguai e Paraguai. O Mercosul foi criado no início da década de 1990, no contexto do

    avanço das propostas de liberalização econômica na região e no mundo.

  • Por que "resposta às tendências liberalizantes"? Porque Brasil e Argentina se abriam para a economia internacional e queriam unir forças para enfrentar a competição do mercado global. Um dos exemplos dessas "tendências liberalizantes" foi a ALCA, renegada pelo Brasil e pela Argentina de Kirshner.

  • A afirmativa apresentada na questão é bastante confusa. É necessário ler e reler para que seja possível a compreensão da proposta. Ela versa sobre a criação do Mercosul, texto e contexto. Ou seja, em qual contexto internacional articula-se, inicialmente entre Argentina e Brasil, a proposta de criação do bloco. E, quais são seus objetivos primordiais.
    A criação do Mercosul está inserida dentro de um contexto no qual as nações sul-americanas debatiam possibilidades a respeito de uma organização que promovesse a integração econômica regional. Considera-se o passo inicial para a criação do Mercosul o acordo econômico realizado entre Brasil e Argentina, a partir da Declaração de Iguaçu, em 1985. O Tratado de Assunção, que cria o bloco, foi assinado em 1991.
    A criação do Mercosul responde à reestruturação de natureza estratégica, sobretudo da relação Brasil-Argentina. Os dois Estados tinham uma relação historicamente influenciada pela herança colonial e pelas rivalidades entre suas então metrópoles:  Portugal e Espanha. As novas relações entre as duas potências regionais, que disputaram hegemonia na América do Sul por tanto tempo, possibilitam a formação de uma base para o Mercosul, cujo objetivo fundamental será a integração e o desenvolvimento em um contexto internacional de globalização. 
    O Mercosul foi oficialmente fundado em 1991, quando Brasil e Argentina realizaram a assinatura do Tratado de Assunção. A esse tratado uniram-se Paraguai e Uruguai. O acordo assinado entre os quatro países visava criar uma zona de aliança comercial com o objetivo de ampliar a movimentação de pessoas e mercadorias entre as nações integrantes do bloco. 
    Inicialmente o Mercosul estabeleceu entre os quatro membros uma zona de livre comércio, ou seja, uma zona em que foram abolidas as taxas sobre as mercadorias exportadas e importadas dentro do bloco. Posteriormente esse quadro foi revertido para uma zona aduaneira, na qual as nações parceiras concordam em padronizar as tarifas alfandegárias que são cobradas. 
    A lógica é a liberal, mais conhecida como “neoliberal" desde o Consenso de Washington. Um maior fluxo e não tributado comércio entre os membros do Mercosul é instrumento adicional de alinhamento de todos, mas principalmente brasileiro, ao modelo neoliberal recomendado pelos organismos financeiros internacionais . Tal lógica  já era praticada, antes de 1991, pelos três outros parceiros.
    O Mercosul é, basicamente, um bloco mercantil. Há propostas futuras de permissão para que trabalhadores possam atuar sem restrições em qualquer um dos países-membros, de integração econômica e, de desenvolvimento educacional visando à integração cultural dos países. Mas, na verdade, não estão em pautas de curto ou médio prazo. 
    A afirmativa apresentada é, portanto, correta. Apesar de pouco clara, está certa.
    RESPOSTA: CERTO
  • O conectivo "mas" pode induzir o candidato a erro. Melhor seria trocar por "e", na minha opinião, pois não há oposição de ideias, mas sim de complementaridade...

ID
3377257
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2019
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

O relacionamento com os países da América do Sul representa importante dimensão da política externa brasileira, retratada em iniciativas de natureza política e econômica. A esse respeito, julgue o item a seguir.


Tendo alcançado o estágio de união aduaneira ao final de 1994, a agenda da integração no MERCOSUL voltou-se, prioritariamente e a partir de então, para o estabelecimento de um mercado comum, tal como previsto no Tratado de Assunção, centrando-se em temas como a convergência macroeconômica, a integração produtiva e a liberalização dos fluxos de capital e de mão de obra.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    O MERCOSUL ainda não alcançou o estágio de União Aduaneira. Mesmo tendo adotado a TEC em 1995, o bloco ainda tem produtos que não são regidos pela TEC, se caracterizando hoje como uma União Aduaneira incompleta.

  • MERCOSUL = zona de livre comércio

  • Status do MERCOSUL: União Aduaneira IMPERFEITA com traços de Mercado Comum. Destarte, a melhor maneira de caracterizá-lo é como ZLC.

  • Mercosul é União Aduaneira "imperfeita" por quê?

    Resumo: está muito longe de coordenar políticas macroeconômicas e garantir livre circulação de fatores de produção

  • Zona de preferências tarifárias: é um passo inicial de integração entre os países, de forma que esses adotam apenas algumas tarifas preferenciais envolvendo alguns produtos, tornando-os mais baratos em relação a países não participantes do bloco.

    Exemplo: ALADI

    Zona de livre comércio: consiste na eliminação ou diminuição significativa das tarifas alfandegárias dos produtos comercializados entre os países-membros. Assim como o tipo anterior, trata-se de um acordo meramente comercial.

    Exemplos: NAFTA, CAN, entre outros.

    União Aduaneira: trata-se de uma zona de livre comércio que também adotou uma Tarifa Externa Comum (TEC), que é uma tarifa que visa taxar os produtos advindos de países não membros dos blocos. Dessa forma, além de reduzir o preço dos produtos comercializados entre os países-membros, a União Aduaneira ainda torna os produtos de países externos ao bloco ainda mais caros.Exemplo: MERCOSUL. A TEC, nesse caso, é adotada apenas entre os seus membros efetivos (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai*).

    Mercado Comum: é um bloco econômico que conta com um avançado nível de integração econômica, indo muito além de um acordo comercial, pois envolve a livre circulação de produtos, pessoas, bens, capital e trabalho, tornando as fronteiras entre os seus membros quase que inexistentes em termos comerciais e de mobilidade populacional.

    União Política e Monetária: consiste em um mercado comum que ampliou ainda mais o seu nível de integração, que passa a alcançar também o campo monetário. Adota-se, então, uma moeda comum que substitui as moedas locais ou passa a valer comercialmente em todos os países-membros. Também é criado um Banco Central do bloco, que passa a adotar uma política econômica comum para todos os integrantes.

    O único exemplo de mercado comum e, ao mesmo tempo, de união política e monetária é a , que é hoje considerada o mais importante bloco econômico da atualidade em razão do seu avançado nível de integração. Em muitos casos, essa integração alcança até mesmo as decisões políticas que eventualmente são tomadas em conjunto pelos países-membros.

    * A Venezuela foi suspensa do Mercosul, por tempo indeterminado em dezembro de 2016.

  • O Mercosul foi oficialmente fundado em 1991, quando Brasil e Argentina realizaram a assinatura do Tratado de Assunção. A esse tratado uniram-se Paraguai e Uruguai. O acordo assinado entre os quatro países visava criar uma zona de aliança comercial com o objetivo de ampliar a movimentação de pessoas e mercadorias entre as nações integrantes do bloco. 
    O Mercosul é, basicamente, um bloco mercantil. Há propostas  para que, no futuro, exista uma permissão para que trabalhadores possam atuar sem restrições em qualquer um dos países-membros. Propõe-se também  integração econômica e, de desenvolvimento educacional visando à integração cultural dos países.
    Mas, na verdade, não são pautas de curto ou médio prazo. O Mercosul cumpriu, até agora, os seus dois primeiros objetivos, ainda que de forma parcial. Quais sejam: eliminar as barreiras tarifárias e não-tarifárias no comércio dentro do bloco, e adotar uma Tarifa Externa Comum (TEC), o que caracteriza a condição de União Aduaneira. 
    No entanto, para alcançar o estágio de Mercado Comum, o Mercosul ainda terá que concretizar quatro objetivos de grande envergadura, quais sejam: a coordenação de políticas macroeconômicas, a liberalização do comércio de serviços, a livre circulação de mão-de-obra e a de capitais
    Porém, por todo o século XX, os países que assumiram o compromisso de construir o Mercosul foram se envolvendo em complexos e custosos processos de endividamento externo dos quais não conseguiram se desvencilhar, sempre atropelados por ciclos repetitivos de crises financeiras mundiais. Tal situação vem sendo um obstáculo, até o momento intransponível, para a construção de uma coordenação conjunta de suas políticas macroeconômicas.
    Ainda que se caracterize como um lento processo, a coordenação das políticas macroeconômicas dos países membros do Mercosul constitui-se em um pilar básico do processo de integração regional sul-americano, pois sem ela não será possível , por exemplo, a criação de uma moeda comum regional, como o EURO da União Europeia. Esse pilar básico não está em processo de construção. 
    Os negociadores dos países do Mercosul têm, ainda,  um longo caminho de esforços, para que seja possível dar continuidade ao trabalho de harmonização das legislações trabalhista e previdenciária dos Estados membros, além do reconhecimento mútuo de diplomas e títulos profissionais, o que garantirá o exercício pleno da profissão nos territórios nacionais do bloco. Só assim será possível dar continuidade à agenda proposta quando da criação do bloco em 1991. 
    Conclui-se, assim, que a afirmativa apresentada na questão está incorreta. 
    RESPOSTA: ERRADO

ID
3377260
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2019
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

O relacionamento com os países da América do Sul representa importante dimensão da política externa brasileira, retratada em iniciativas de natureza política e econômica. A esse respeito, julgue o item a seguir.


A União de Nações Sul-Americanas (UNASUL), criada em dezembro de 2008, sucedeu a Comunidade Sul-Americana de Nações e ampliou o escopo da integração sul-americana ao acolher, em própria agenda e arcabouço institucional, iniciativas anteriores de alcance regional nos campos da integração da infraestrutura e da liberalização comercial.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Segundo relatório da ABRI, a UNASUL não acolheu, em própria agenda e arcabouço institucional, iniciativas anteriores de liberalização comercial

    "A dimensão comercial deixa de estar no centro do processo de integração e propõe-se um modelo de integração diferente ..."

    Fonte: http://www.abri.org.br/anais/3_Encontro_Nacional_ABRI/Integracao_Regional/IR%208_Jeancezar%20Ditzz%20de%20Souza%20Ribeiro%20A%20UNASUL%20COMO%20BLOCO%20DE%20INTEGRA+%E7+%E2O%20REGIONAL.pdf - Acesso em 27/04/2020 - (pg.06).

  • Única coisa errada é "liberalização comercial", já que a UNASUL era uma concertação política.

    Lembrando que Brasil denunciou tratado da UNASUL em 2019.

    Restam na instituição apenas Venezuela, Guiana e Suriname

  • A União de Nações Sul-Americanas (UNASUL era por Comunidade Sul-Americana de Nações (CASA ou CSN) é uma organização intergovernamental composta pelos doze Estados da América do SUL, em 1 de julho de 2010.

    Foi fundada dentro dos ideais de integração sul-americana multissetorial, conjugando as duas uniões aduaneiras regionais: o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e a Comunidade Andina (CAN). O Tratado Constitutivo da Unasul foi assinado em 23 de maio de 2008, na Terceira Cúpula de Chefes de Estado, realizada em Brasília, Brasil.

    A sede da organização foi instalada em Quito, o parlamento em Cochabamba ,na Bolívia. A sede do banco em Caracas, na Venezuela. No entanto, a falta de consenso na escolha do Secretário-Geral da organização, por exemplo, fez com que a UNASUL não conseguisse atuar.  A partir daí seis países-membros decidiram, em 2018, suspender por tempo indeterminado a participação nas reuniões.

    Tal situação desencadeou uma reação em cadeia. A Colômbia saiu em agosto de 2018. Equador registrou sua saída em março de 2019. Ainda em 2019 saíram Chile, Argentina, Paraguai e Brasil. O Uruguai anunciou a saída em março de 2020.

    No entanto, alguns autores destacam que, tendo Brasil cerca de 50% do território, população e produto interno bruto (PIB) da região, o projeto podia também ser interpretado como a culminação de uma iniciativa diplomática brasileira de longa data. Desta forma, a saída do Brasil pode significar o fim definitivo da UNASUL

    Em seu lugar, em março de 2020,  em uma reunião de chefes de Estado convocada pelo presidente chileno, Sebastian Piñera, será criado um novo organismo, chamado informalmente de Prosul . A proposta é de Piñera e do presidente da Colômbia, Iván Duque. Embora não esteja claro ainda quantos dos membros da Unasul pretendem aderir ao novo bloco, a substituição conta com o apoio do Brasil, o mais populoso país da América do Sul e a maior economia da região.

     Então, na verdade, não se pode mensurar a ação, âmbito e objetivos da UNASUL. É um organismo internacional, no mínimo, esvaziado! A afirmativa não pode, por conseguinte, ser considerada correta!

    RESPOSTA: ERRADO

ID
3377263
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2019
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

No que se refere à política externa dos Estados Unidos da América (EUA) e aos respectivos desdobramentos regionais, bem como ao relacionamento daquele país com o Brasil, julgue o item a seguir.


O apoio à maior e mais eficiente articulação de atores e recursos públicos a projetos de conservação da biodiversidade e a projetos de capacitação técnica e profissional para jovens empreendedores representa, no presente, o eixo orientador da cooperação ao desenvolvimento prestada pelos Estados Unidos da América (EUA) ao Brasil.

Alternativas
Comentários
  • "projetos de conservação da biodiversidade";

    A Amazônia que o diga...

  • Fundos europeus de conservação da amazônia são protagonistas.

  • Os EUA sequer assumem seu papel internamente com relação à sustentabilidade. O próprio presidente Donald Trump deixou claro a prioridade comercial em detrimento do meio ambiente durante seu governo. Quem dirá orientar outros países com relação ao assunto.

  • A política externa dos EUA tem sido marcada, quase que desde a sua formação como Estado, no século XVIII, pela lógica do que intelectuais internacionalistas chamam de proposta realista, baseada na auto-ajuda, sempre buscando segurança e poder. 
    Ou seja, as ações do país na arena internacional circulam em torno de seus interesses para manutenção de seu poder e de sua segurança. A cooperação com o outro visa, mais do que tudo, a meta de assegurar a posição estadunidense de hegemonia. É uma power politics – política de poder. 
    O apoio à manutenção da biodiversidade, primordialmente na Amazônia por ser considerada o “pulmão do mundo", atende à lógica acima descrita e faz parte da agenda de política externa dos EUA em alguns governos, como por exemplo no governo Obama. 
    Desde a eleição de Donald Trump, porém,  a política de poder tem seguido outra agenda. Daí, os acordos com o Brasil visam, mais do que tudo, ampliar a cooperação bilateral no setor de pesquisas e desenvolvimento militares, para o período de 2020 a 2030. 
    Foi também assinado por Trump e Bolsonaro, no início do ano de 2020, um memorando de entendimento no programa dos Estados Unidos para a América Latina, denominado “América Cresce". Este é um programa destinado à contenção da influência da China na América Latina, o qual contém medidas de apoio a investimentos na região. 
    Os setores de interesse são, basicamente, aqueles que tem, direta ou indiretamente, apelo para a manutenção de Segurança através de recursos de poder militar. Daí o direcionamento da cooperação para os setores aeroespacial, ciência, tecnologia, saúde e inovação. Além disto, ambos os governos adotaram um programa denominado Science and Technology Work Plan para o período 2020-2030. 
    Pelas informações disponibilizadas por órgãos do próprio governo brasileiro é possível perceber que a afirmativa apresentada na questão está incorreta. Existem propostas e programas de cooperação entre EUA e Brasil, sim. Mas, não estão direcionados, ao menos no presente momento, para a garantia da biodiversidade. 
    RESPOSTA: ERRADO
  • O eixo orientador da cooperação ao desenvolvimento prestada pelos Estados Unidos da América (EUA) ao Brasil certamente não se apoia em "projetos de capacitação técnica e profissional para jovens". Há, porém, diversas ações e compromissos importantes:

    • Apoio do Brasil à entrada da OCDE
    • ACET, assinado em 2020
    • Programa América Cresce (governo Trump)

ID
3377272
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2019
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

No que se refere à política externa dos Estados Unidos da América (EUA) e aos respectivos desdobramentos regionais, bem como ao relacionamento daquele país com o Brasil, julgue o item a seguir.


Por ser objeto de consenso bipartidário domesticamente, sobretudo relativamente à promoção da democracia, dos direitos humanos, do livre comércio e dos investimentos, a alta prioridade outorgada pelos EUA às relações com os países do continente americano ostenta um padrão de regularidade frente a injunções políticas internas ou externas.

Alternativas
Comentários
  • "padrão de regularidade" ?

  • Bruno Rezende professor

    Errado.

    Não há “alta prioridade” dos EUA às relações com os países do continente

    americano como uma constante na política externa norte-americana. Houve profunda

    mudança no relacionamento dos EUA com Cuba, por exemplo, do governo Barack

    Obama para o governo Donald Trump, o que demonstra ser errada a generalização

    mencionada no item. Além disso, o livre comércio não é necessariamente “objeto de

    consenso bipartidário”, uma vez que há também setores econômicos protecionistas nos

    EUA (como açúcar, algodão, aço, alumínio, lácteos, carnes, suco de laranja, têxteis, etc.).

  • A constituição dos EUA, que data de 1789, estabelece que a disputa política, na esfera federal, será feita através de um sistema bipartidário: partidos Republicano e Democrata em seus nomes atuais.
    No entanto, o fato de haver dois partidos não significa um “consenso" fácil de ser obtido. Há mais de uma vertente em cada partido, representando a variedade da sociedade norte-americana. Esse “consenso bipartidário doméstico" existe no que diz respeito à manutenção da democracia mas, as questões referentes à direitos humanos – principalmente no que tange às minorias do livre comércio e dos investimentos não são objeto de um consenso da forma que é apresentado na questão. 
    O consenso nasce do duro debate político no poder legislativo, das negociações e das concessões entre as partes em conflito ou discordância.
    Por outro lado, “a alta prioridade outorgada pelos EUA às relações com os países do continente americano ostenta um padrão de regularidade frente a injunções políticas internas ou externas" também pode ser questionada. 
    No que tange ao “padrão de regularidade" nas relações com países do continente, é preciso não esquecer que a política externa dos EUA pode ser entendida pela ótica de análise Realista das Relações Internacionais. EUA buscam sempre, em primeira instância, sua segurança e seu poder. É a lógica da auto-ajuda. As relações com outros Estados atendem às necessidades e prioridades estadunidenses na arena internacional. Por conseguinte a “regularidade" pode ser questionada. 
    Ademais, a política externa dos EUA não resulta do “ consenso bipartidário", até mesmo porque é a grande esfera de atuação da presidência da República.
    A afirmativa está incorreta
    RESPOSTA: ERRADO

ID
3377275
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2019
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Considerando a trajetória da política externa argentina da década de 1980 ao presente, bem como as relações com o Brasil e as perspectivas daquele país em relação ao Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), julgue o item a seguir.


Na presidência de Raul Alfonsín, foram lançadas as bases de uma integração profunda com o Brasil, que teve, como principal marco jurídico, o Tratado de Integração, Cooperação e Desenvolvimento, formado em 1988, que estabeleceu, como objetivo maior, a formação de um mercado comum no prazo de até 10 anos. Esse objetivo foi posteriormente revisto, por proposta do governo argentino, na Ata de Buenos Aires de junho de 1990, a qual estabeleceu a constituição de uma área de livre comércio entre ambos os países no prazo de quatro anos, dando origem ao MERCOSUL.

Alternativas
Comentários
  • Tanguy Baghdadi professor

    Errada

    A Ata de Buenos Aires determina que será concluído um mercado comum (e não uma

    área de livre-comércio) até 1994. Ainda no ano de 1990, Paraguai e Uruguai ingressam

    oficialmente nas negociações, o que leva ao Tratado de Assunção, firmado no ano

    seguinte.

  • A questão confunde, misturando fatos e mentiras. A cronologia:

    1988 - Tratado de Integração, Cooperação e Desenvolvimento (com prazo de 10 anos para completa integração)

    1990 - Ata de Buenos Aires (houve a diminuição de 4 anos do prazo para a integração completa)

    1990 - Paraguai e Uruguai entram no Tratado.

    1991 - Tratado de Assunção (cria o Mercosul).

  • Esse objetivo foi posteriormente revisto, por proposta do governo argentino, na Ata de Buenos Aires de junho de 1990, a qual estabeleceu a constituição de uma área de livre comércio entre ambos os países no prazo de quatro anos, dando origem ao MERCOSUL.

    Prazo correto: 5 anos.

  • O pequeno trecho apresentado é verdadeiro em quase tudo que afirma. Os acordos assinados entre Brasil e Argentina na década de 1980, pelos presidentes Raul Alfonsin e depois Carlos Menem – Argentina; José Sarney e Fernando Collor de Mello pelo Brasil são, verdadeiramente, pedras basilares do Mercosul .
    O Tratado de Integração, Cooperação e Desenvolvimento foi assinado em 29 de novembro de 1988. O objetivo do tratado era constituir, no prazo máximo de dez anos, um espaço econômico comum por meio da liberalização integral do comércio recíproco. O Tratado previa a eliminação de todos os obstáculos tarifários e não-tarifários ao comércio de bens e serviços.
    Por sua vez, a Ata de Buenos Aires antecipou, para o final de 1994, o prazo para a formação da união aduaneira entre os dois países. O Acordo de Complementação Econômica nº 14, firmado entre os dois países, em dezembro de 1990, instituiu um cronograma para a criação da Zona de Livre-Comércio de Bens até 31 de dezembro de 1994. Esse prazo foi consolidado pelo Tratado de Assunção, ao qual o Paraguai e o Uruguai tomaram a iniciativa de aderir. Nascia o Mercosul. 
    A incorreção apresentada é a datação da Ata de Buenos Aires. Ela é de JULHO de 1990 e não junho , como diz a afirmativa apresentada na questão. 
    Além disso, há a impressão de que a Ata também foi assinada no governo do presidente argentino Raul Alfonsín, quando a foi no governo de Carlos Menem, de acordo com toda a proposta liberal dos governos Collor e Menem.
    Assim sendo, é possível considerar a afirmativa incorreta. 
    RESPOSTA : ERRADO
  • Dá-se o nome de área de livre comércio ou zona de livre comércio a um grupo de países que concordaram em eliminar as tarifas, quotas e preferências que recaem sobre a maior parte dos (ou todos os) bens importados e exportados entre aqueles países. O propósito da área de livre comércio é estimular o comércio entre os países participantes por meio da especialização, da divisão do trabalho e da vantagem comparativa.

    Um mercado comum é a união aduaneira com políticas comuns de regulamentação de produtos e com liberdade de circulação de todos os três fatores de produção (pessoas, serviços e capitais).

  • 1985: Declaração de Iguaçu 1986: Ata de Integração Br-Arg -> PICE (programa para integração, com áreas-chave e prioridades) 1988: Tratado de integração, cooperação e desenvolvimento (meta de construir ALC bilateral em 10 anos) -> eliminaria todas as barreiras tarifárias e não tarifárias em comércio de bens e serviços, em processo de integração gradual, flexível e realista. Previa harmonização de políticas macroeconômicas e coordenação e complementação comercial e produtiva. 1988-89: processo de aprovação do tratado nos 2 países; durante esse período são assinados 24 protocolos bilaterais, que seriam posteriormente agrupados no ACE-14 (acordo de complementação econômica dentro do arcabouço jurídico da ALADI, criada em 1980 pelo Tratado de Montevidéu). 1990: ATA DE BUENOS AIRES. Abandona o gradualismo e flexibilidade para adotar um processo de integração mais rápida -> meta de MERCADO COMUM BILATERAL até 31 de dezembro de 1994 (isto é, além de ausência de barreiras intrabloco, haveria tarifa externa comum e livre circulação de fatores de produção, bens, pessoas e capital). Ainda em 1990, Paraguai e Uruguai aderem ao processo de integração. 1992: TRATADO DE ASSUNÇÃO -> cria MERCOSUL

ID
3377278
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2019
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Considerando a trajetória da política externa argentina da década de 1980 ao presente, bem como as relações com o Brasil e as perspectivas daquele país em relação ao Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), julgue o item a seguir.


Sob a presidência de Carlos Saul Menem (1989-1999), a política externa argentina privilegiou as relações com os Estados Unidos, o que, contudo, não representou obstáculo para o aprofundamento do relacionamento com o Brasil, cuja política externa, no mesmo contexto, priorizava o fortalecimento do multilateralismo e a integração regional como pilares da respectiva estratégia de inserção internacional.

Alternativas
Comentários
  • Bruno Rezende professor

    Certo.

    A presidência de Menem foi caracterizada pela tentativa de aproximação aos EUA,

    consubstanciada no “realismo periférico”, segundo Carlos Escudé, ou na expressão da

    busca de “relações carnais” com os EUA, nas palavras do chanceler Guido di Tella. Isso

    não impediu, entretanto, o aprofundamento do relacionamento com o Brasil, como

    exemplificado pela criação da ABACC e do Mercosul. É, igualmente, correto afirmar que a

    política externa brasileira defendeu, na década de 1990, o fortalecimento do

    multilateralismo (como demonstrado pelas ações brasileiras em matéria de direitos

    humanos, meio ambiente e não proliferação nuclear) e a integração regional (a exemplo

    da constituição do Mercosul, da proposta da ALCSA e do engajamento na negociação da

    ALCA).

  • SALDO BALANÇA COMERCIAL JAN-JUN/2020

    BRASIL X ARGENTINA

    SUPERÁVIT - US$ 22 MILHÕES

  • Sob o "realismo periférico" a Argentina dos anos 90 busca sua inserção no plano internacional por meio da associação com uma grande potência, retomando a tradição do país no final do século XIX, quando os argentinos eram o "celeiro" do mundo e associados à Inglaterra. (Em oposição à autonomia heterodoxa, de inspiração peronista e mais "à esquerda").

    É nessa época que a Argentina vira aliada extra-territorial da OTAN, por exemplo. País apoia a ALCA e no plano econômico tem uma política liberal, inclusive com um modelo de currency board (paridade em relação ao dólar).

    Essa relação com os EUA não impediu, contudo, uma aproximação com o Brasil, iniciada ainda sob o regime militar (1979 - Acordo Tripartite Br-Arg -Py), passando por Sarney e Raul Alfonsín até Menen e Collor.

    1988: Tratado de Integração, Cooperação e Desenvolvimento: Integração entre os dois países deveria ocorrer em 10 anos

    1990: Ata de Buenos Aires - Menem e Collor diminuem para 5 anos

    1991: Tratado de Assunção - cria oficialmente Mercosul - cronogama ousado de redução de tarifas e abertura comercial.

    1995: Implantação da Tarifa Externa Comum

  • Em 1989, com a troca de governo na Argentina, a política externa do país experimentou múltiplas rupturas com relação aos delineamentos determinados pelo governo anterior, exceto com relação ao Brasil e à integração regional. 
    O projeto de integração constitui uma diretriz de continuidade entre as políticas externas de Raul Alfonsin e Menem, em que pese serem representantes de forças políticas diferentes da Argentina. Para a manutenção desta diretriz de integração foi importante a convergência ideológica dos presidentes Fernando Collor de Mello (1990-1992) e Menem.
    A proposta de ambos era de volta à liberalização comercial, ou de um regionalismo aberto aos mercados. Dessa forma, a integração bilateral com projeção regional, concebida no período Sarney-Alfonsín como um projeto de integração para o desenvolvimento, transformou-se em uma ferramenta dos governos Collor e Menem, seguidores das reformas neoliberais e das políticas preconizadas pela potência hegemônica, EUA, para a inserção subordinada dos países periféricos ao sistema internacional. 
    A partir do início do governo Menem, a Argentina volta-se, prioritariamente, à busca de um padrão de estabilidade no relacionamento com os Estados Unidos, refletido numa política de alinhamento.  Aliados "carnais" segundo Menem.
    Assim, todas as outras atitudes, inclusive a integração no Mercosul, podem ser consideradas complementares à prioridade da nova agenda, que passa a ser o relacionamento preferencial com os Estados Unidos. 
    O presidente Carlos Menem adotou uma política externa baseada no alinhamento da Argentina com os Estados Unidos. A aproximação foi expressiva, resultando em maior engajamento econômico e  de  eliminação de conflitos. 
    Dentro deste contexto, uma aproximação com o Brasil cumpre o papel de liberalização conjunta de mercados e, novas possibilidades de negociação com EUA. Se entendemos a meta da política externa do governo Menem não fica difícil perceber que a afirmativa apesentada na questão está correta. 
    RESPOSTA: CORRETO
  • Como información,

    fur en su gobierno que se estableció el MERCOSUL, así como las relaciones con Reino Unido.

    Buenos estudios!


ID
3377281
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2019
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Considerando a trajetória da política externa argentina da década de 1980 ao presente, bem como as relações com o Brasil e as perspectivas daquele país em relação ao Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), julgue o item a seguir.


As relações da Argentina com o Brasil, durante a presidência de Nestor Kirchner, foram marcadas pela convergência quanto ao pretendido revigoramento do MERCOSUL, pelo decidido apoio ao projeto brasileiro de organizar o espaço político sul-americano por meio da Comunidade Sul-Americana de Nações e pela atuação conjunta na construção de parcerias com os demais países emergentes.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Apesar da boa aproximação do Governo Lula com o governo Kirchner, os dois países não atuarão conjuntamente na construção de parcerias com os demais países emergentes.

    Convergiram quanto ao fortalecimento da América do Sul como potencia mundial e em questões multilaterais.

    Abaixo, texto do Wikipedia que corrobora com a questão.

    "O governo do presidente Néstor Kirchner colocou o Brasil como uma prioridade da política externa e as relações com os brasileiros eram consideradas estratégicas, o que foi recebido com reciprocidade no Brasil, quando Lula da Silva colocou a Argentina como a principal prioridade de sua política externa. Deve-se ressaltar, que a primeira visita ao exterior de Lula da Silva, como presidente eleito, foi para a Argentina em dezembro de 2002. Do ponto de vista brasileiro, apenas com esta aliança estratégica seria possível transformar a América do Sul em uma potência mundial, um dos objetivos da política externa de Lula.

    Desde 2003, rgentina e Brasil têm coordenado suas posições nos fóruns multilaterais, como pode ser visto pela sua participação conjunta nas negociações agrícolas na reunião da OMC em ancún, éxico, a sua posição conjunta no que diz respeito à criação da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA) e sua articulação no G20 pela reforma do sistema financeiro internacional. A criação da União das Nações Sul-Americanas (UNASUL), em 2008, foi um marco nas novas políticas externas de ambos os países.Em outro sinal de confiança mútua, desde 2003, os diplomatas dos dois países ocupam um único assento no onselho de Segurança das Nações Unidas, quando qualquer um deles ocupar um assento não-permanente.

    [...]

  • Bruno Rezende professor

    Errado.

    Durante o governo de Néstor Kirchner (2003-2007), Brasil e Argentina buscaram

    promover a revitalização do caráter social da integração no Mercosul

    (https://journals.openeditio.... A Argentina apoiou a proposta brasileira da Comunidade

    Sul-Americana de Nações (https://noticias.uol.com.br.... O erro do item parece-me

    residir na referência à “atuação conjunta na construção de parcerias com os demais

    países emergentes”.

  • SALDO BALANÇA COMERCIAL JAN-JUN/2020

    BRASIL X MERCOSUL

    SUPERÁVIT - US$ 772,9 MILHÕES

  • Comunidade Sul-Americana de Nações não foi um projeto brasileiro, mas um projeto comum.

    Também ajuda a entender o contexto da questão, além do exposto acima pelos colegas, o fato de que Brasil e Argentina tiveram "farpas" no Mercosul (apoio decidido portanto força um pouco a barra):

    -Argentina impôs salvaguardas a importações brasileiras

    -Argentina insiste no acordo automotivo entre os dois países - que limita exportações do Brasil

    -Conflitos exportações brasileiras de plástico e carne suína

  • A partir de 2003, os novos governantes que assumiram o cargo de presidente no Brasil e na Argentina propiciaram uma mudança no contexto de politica externa de ambos os Estados.

    Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil, e Néstor Kirchner, presidente da Argentina, subiram ao poder com ideias e objetivos muito semelhantes para a integração regional. Também havia grande preocupação com o outro em termos de política externa, considerado como forte parceiro em termos políticos, estratégicos e econômicos.

    Portanto, o equívoco apresentado na afirmativa em pauta é sutil. Ela passa a ideia de que a política externa de Kirchner e de Lula caminhavam em uníssono, havendo uma partilha de liderança na arena internacional. Ao menos no que se refere às decisões sobre América do Sul e parcerias do Mercosul .

    Na verdade, apesar de haver a concordância e a convergência de objetivos, a liderança da maioria das resoluções e projetos apresentados são de liderança brasileira. Talvez em função de uma inserção internacional brasileira mais substantiva do que aquela da Argentina.

    Além disso, a proposta da UNASUL é dita como um “projeto brasileiro de organizar o espaço político sul-americano por meio da Comunidade Sul-Americana de Nações". Essa ideia é equivocada. A proposta da UNASUL é unificação das economias de todos os países da América do Sul

     Ela foi proposta em 2004 visando a promoção de desenvolvimento social, cultural, ambiental e, claro, econômico entre os países.
    Ou seja, não há a ideia de “organização de espaço político" e sim econômico. 
    A afirmativa está incorreta

    RESPOSTA: ERRADO
  • Complementando,,

    ...Kirchner buscou uma maior integração com outros países da América Latina. Reviveu e tentou fortalecer o bloco comercial do Mercosul e melhorou as relações com o Brasil, mas sem um alinhamento automático com esse país, o poder regional da América do Sul.

    ...O presidente tentou manter um ponto intermediário entre o Brasil e a Venezuela, já que considerava o brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva muito conservador, e o venezuelano Hugo Chávez muito antiamericano...

    Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%A9stor_Kirchner#Pol%C3%ADtica_externa

    Bons estudos.

  • "A cúpula dos doze países realizada na cidade mineira de Ouro Preto, em 2004, tomou novas decisões com tal intento, como a criação de fundos para financiar a convergência econômica e a organização de uma futura comunidade sul-americana de nações." Amado Luiz Cervo Realmente, o mais provável é que o erro da questão tenha sido dizer que a CASA foi um projeto brasileiro.
  • "A política externa argentina do período deve ser analisada a partir de dois prismas distintos: no primeiro momento, prevalecia a situação de emergência, que levou o presidente Néstor Kirchner a priorizar uma agenda autônoma frente aos organismos internacionais, particularmente o FMI. Também se contrapôs a credores estrangeiros e a empresas multi-nacionais que operavam no país. Desta forma, viabilizava-se a consecução de sua agenda de desenvolvimento. Neste período, os demais objetivos da política externa – como a integração regional – foram relegados a uma posição secundária, que só poderiam ser abordados após a estabilização interna do país." // Em: Estratégias de Desenvolvimento Nacional ou Estratégias Compartilhadas de Desenvolvimento? As Relações Brasil-Argentina nos Governos Lula e Néstor e Cristina Kirchner (2003- 2010) de Roberta Rodrigues Marques da Silva. Publicado em Revista Política Hoje - 2a Edição - Volume 22

ID
3377284
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2019
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Considerando a trajetória da política externa argentina da década de 1980 ao presente, bem como as relações com o Brasil e as perspectivas daquele país em relação ao Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), julgue o item a seguir.


A aproximação com os países da Aliança do Pacífico, a ênfase no liberalismo comercial e o interesse em concluir as negociações visando à instauração de uma área de livre comércio entre o MERCOSUL e a União Europeia configuram temas marcantes da política externa argentina sob a gestão de Maurício Macri.

Alternativas
Comentários
  • "Não será a política externa de Carlos Menem (1989-1999), com relações especiais com Washington, e tampouco a relação tensa com Estados Unidos e outros países que foi mantida no governo de Cristina Kirchner (2007-2015)", disse Russell.

    Nos anos 1990, ficou conhecido o termo "relações carnais", dito por um ministro para definir a relação da Argentina com os EUA. Já nos 12 anos de kirchnerismo (2003-2015), algumas autoridades se referiam aos Estados Unidos como "império".

    "Acho que teremos uma relação pragmática com o maior número possível de países e, apesar da crise brasileira, a Argentina (que também vive mau momento econômico) não pretenderá defender discursos como o de querer ser o líder da região", disse Russell.

    Para o analista, a Argentina terá "um papel múltiplo" na região, mantendo a relação com o Mercosul e a Unasul mas ao mesmo tempo com maior aproximação com México e Colômbia (integrantes da Aliança do Pacífico).

    Ainda assim, analistas lembram que Unasul e Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos) raramente são citados por Macri.

    https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/02/160225_macri_politica_externa_mc_pai

  • A grande preocupação do projeto Macri e, isto ficou claro desde a campanha para as eleições presidenciais, foi a de um maior protagonismo da Argentina na arena internacional. A ideia era a de promover a “reinserção internacional do país", já que as oscilações de orientação no governo de Cristina Kirchner e as dificuldades financeiras do país em nada contribuíram para uma aceitação de suas ações e propostas de agenda de politica internacional. 
    A nomeação da diplomata Malcorra para o Ministério das Relações Exteriores demonstrou claramente a ideia de uma “ guinada" na política externa: uma postura mais proativa e mais próxima da UE e dos EUA. O histórico da vida profissional de Malcorra já expressava a proposta. Vinte e cinco anos no setor privado (IBM e Telecom). Também dirigiu missões de paz da ONU, sendo líder de 30 delas. Em 2012 foi nomeada pelo então Secretário geral da ONU (Ban Ki- moon) Chefe de gabinete da Nações Unidas. 
    Embora a declarações tenham sido no sentido de “fugir de ideologias" no que se refere à politica externa, é inegável o ideal liberalizante nas relações econômicas o que levou, entre outras medidas, à renegociação da dívida externa e volta dos pagamentos. 
    A reorientação da política externa argentina sob Macri se concentrou em três pontos principais:
    - as modificações no programa econômico-comercial em direção a um paradigma liberalizante, voltado para absorção de investimentos estrangeiros e recuperação da confiança e credibilidade internacionais; 
    - o afastamento do “eixo bolivariano", e o consequente isolamento da Venezuela; 
    - reaproximação com países considerados “tradicionais", como França, Espanha e Estados Unidos, o que possibilitaria melhores negociações nos âmbitos do Mercosul e da União Europeia.
    Desta forma é possível estabelecer que a afirmativa apresentada é verdadeira. 
    RESPOSTA: CERTO
  • MERCOSUL e a União Europeia configuram temas marcantes da política externa argentina sob a gestão de Maurício Macri= aliança com os do pacífico pra liberalismo.

  • O mesmo se aplica ao governo de Michel Temer, no Brasil

ID
5324656
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2021
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

A diplomacia brasileira confere tratamento multilateral para lidar com as chamadas novas ameaças, como o crime organizado e o terrorismo, entre outras. Com relação a esse assunto, julgue (C ou E) o item a seguir.

O Acordo de Cooperação Policial Aplicável aos Espaços Fronteiriços entre os Estados Partes do MERCOSUL permite que as forças policiais de qualquer país mercosulino prendam, nos espaços fronteiriços, os narcotraficantes listados em um banco de dados comum do bloco. Essa prisão pode ser efetuada, inclusive, fora do território nacional.

Alternativas
Comentários
  • A prisão nao pode ser efetuada fora do território nacional. Por isso a necessidade do Acordo (dentre outras, certamente).

  • Questão de Direito Internacional Público. Gabarito Errado.

    Não custa pra qualquer concursando em CACD ler os canais oficiais do governo para se inteirar sobre as novidades em tratados internacionais, bem como as mudanças na historiografia adotadas pelo regime. Nesse sentido o gabarito, mesmo pra quem estivesse por fora pode ser matado pelo artigo 144 da CRFB que diz:

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - polícia federal;

    II - polícia rodoviária federal;

    III - polícia ferroviária federal;

    IV - polícias civis;

    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

    VI - polícias penais federal, estaduais e distrital.

  • GABARITO: ERRADO

    Conforme dispõe o art. 7º do ACORDO DE COOPERAÇÃO POLICIAL APLICÁVEL AOS ESPAÇOS FRONTEIRIÇOS ENTRE OS ESTADOS PARTES DO MERCOSUL, "As autoridades policiais das Partes que, em seu próprio território, estejam perseguindo uma ou mais pessoas que, para fugir da ação das autoridades sobrepassem o limite fronteiriço, poderão adentrar o território da outra Parte, em comunicação e coordenação com a autoridade policial da outra, para realizar a apreensão preventiva das pessoas perseguidas, a proteção e o resguardo dos indícios e/ou das evidências relacionados, dentro dos limites legais exigidos".

    É dizer, a prisão pode, sim, ser realizada no território do vizinho mercosulino. Contudo, esta possibilidade não se dá em relação a "narcotraficantes listados em um banco de dados comum do bloco", mas sim na hipótese de perseguição transfronteiriça em andamento. Aí se encontra o erro do item.

  • GABARITO: ERRADO

    1) Não existe um banco de dados comum do bloco;

    2) A Força policial brasileira não pode entrar na Argentina para prender alguém lá. A polícia brasileira pode entrar, mas quem efetua a prisão é a força policial da Argentina EM COORDENAÇÃO com o Brasil.


ID
5324674
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2021
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

O sistema interamericano e a Organização dos Estados Americanos (OEA) tiveram que se readequar à nova conjuntura internacional do pós-Guerra Fria, principalmente no sentido de incorporar novos temas que passaram a emergir no mundo, o que acarretou implicações para o Brasil. Com base nessas informações, julgue (C ou E) o item a seguir.

No Comunicado Conjunto da III Conferência Ministerial Hemisférica de Luta contra o Terrorismo, realizada na Colômbia em janeiro de 2020, os países participantes afirmaram que o Hezbollah e suas organizações afiliadas são uma ameaça à segurança coletiva nas Américas.

Alternativas
Comentários
  • Errado, pois houve essa afirmação em relação ao ISIS/Daesh e Al-Qaida, e suas organizações afiliadas, constituem uma ameaça à segurança coletiva, à segurança dos cidadãos dentro e fora de seus territórios e a todas as pessoas dentro de suas respectivas jurisdições.

    Apesar disso, vale ressalta que houve menção ao Hesbollah, mas no seguinte modo:

    "Expressaram sua preocupação com as atividades que redes do Hezbolá continuam a realizar em algumas áreas do hemisfério ocidental. Saudaram as ações recentes de Estados da região no sentido de contra-arrestar as atividades das redes do Hezbolá. Também instaram outros governos a buscar formas mais efetivas de tratar dessa ameaça."

    Fonte:https://www.gov.br/mre/pt-br/canais_atendimento/imprensa/notas-a-imprensa/2020/iii-conferencia-ministerial-hemisferica-de-luta-contra-o-terrorismo-comunicado-conjunto

    Bons estudos!

  • Apenas complementando o colega acima, também consideraram como ameaça à estabilidade da região as ações do ELN, e repudiam as ações do Sendero Luminoso.

  • II CONF. MINISTERIAL DE LUTA CONTRA O TERRORISMO -> Argentina, 2019

    • Criação da Rede Interamericana de Luta contra o Terrorismo

    III CONF. MINISTERIAL DE LUTA CONTRA O TERRORISMO -> Colômbia, 2020

    • ISIS/Daesh e Al-Qaida, e suas organizações afiliadas: organizações terroristas que constituem uma ameaça à segurança coletiva, à segurança dos cidadãos dentro e fora de seus territórios e a todas as pessoas dentro de suas respectivas jurisdições.
    • Hezbolah: expressaram sua preocupação com as atividades que redes do Hezbolá continuam a realizar em algumas áreas do hemisfério ocidental.
    •  Exército de Libertação Nacional (ELN): ameaça à estabilidade da região; perpetra atos terroristas e atividades criminosas de violência inaceitável e obtém financiamento de origem ilícita.
    • Sendero Luminoso: expressaram seu repúdio às atividades criminosas do grupo.

    HEZBOLÁ -> considerado grupo terrorista por:

    • Argentina (2019)
    • Paraguai (2019)
    • Colômbia (2020)


ID
5324713
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2021
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

O Brasil e outros atores regionais têm atuado conjuntamente em resposta às crises econômica, social, política, humanitária e de direitos humanos na Venezuela. No que se refere a essa temática, julgue (C ou E) o item a seguir.

A suspensão da Venezuela do MERCOSUL, em agosto de 2017, foi uma das primeiras medidas tomadas no âmbito regional, com base no Protocolo de Ushuaia, o qual estabelece como condição essencial para o desenvolvimento do processo de integração do MERCOSUL a plena vigência das instituições democráticas.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    O Protocolo de Ushuaia estabelece que o país membro do MERCOSUL deve permanecer democrático para a integração da região. A radicalização do governo venezuelano levou a decisão da suspensão da Venezuela do MERCOSUL.

  • Lembrando que a Venezuela não foi A primeira medida tomada com base nos Protocolos de Ushuaia, pois o Paraguai já havia sido suspenso pelo mesmo motivo em 2012.

  • Vale lembrar que em 2016 a Venezuela já havia sido suspensa do bloco por descumprimento das normas de adesão. Em 2017 foi suspensa novamente, dessa vez pelo Protocolo do Ushuaia.


ID
5324716
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2021
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

O Brasil e outros atores regionais têm atuado conjuntamente em resposta às crises econômica, social, política, humanitária e de direitos humanos na Venezuela. No que se refere a essa temática, julgue (C ou E) o item a seguir.

Desde 2018, o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas discute a situação dos direitos humanos na Venezuela. O Brasil, no entanto, não liderou a negociação de resoluções aprovadas relacionadas ao tema por defender, por princípio, que aquele órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) não deveria tratar da situação dos direitos humanos em países específicos.

Alternativas
Comentários
  • Para a ONU, há evidências suficientes para acreditar que o regime de Nicolás Maduro cometeu violações de tratados e convenções de direitos humanos. Além de crimes previstos no direito penal venezuelano e no direito internacional, segundo as Nações Unidas, teriam ocorrido crimes contra a humanidade, como assassinatos e o uso sistemático de tortura.

    A expectativa é de que toda a comunidade internacional trabalhe pela extinção do regime e que os países que ainda são a favor retirem o apoio prestado à ditadura venezuelana.

    https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2020-2/setembro/governo-brasileiro-recebe-relatorio-sobre-violacoes-de-direitos-humanos-na-venezuela

  • MRE - NOTA À IMPRENSA Nº 248/2019

    O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas aprovou hoje, em Genebra, resolução sobre a situação dos direitos humanos na Venezuela apresentada pelo Brasil, juntamente com parceiros do Grupo de Lima.

    A resolução expressa profunda preocupação com a situação alarmante dos direitos humanos na Venezuela, que inclui violações contra todos os direitos humanos – civis, políticos, econômicos, sociais e culturais – no contexto da corrente crise política, econômica, política, social e humanitária provocada pelo regime Maduro.

    A resolução cria uma missão internacional independente de averiguação de fatos com mandato amplo e robusto, para investigar execuções extrajudiciais, desaparecimentos forçados, detenções arbitrárias, tortura e outros tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes ocorridos na Venezuela desde 2014, com o objetivo de garantir a responsabilização dos violadores e justiça para as vítimas.

    O Brasil condena veementemente todas as violações e abusos dos direitos humanos praticados pelo regime de Nicolás Maduro. Reiteramos nossa convicção de que somente o pleno restabelecimento da democracia na Venezuela permitirá vencer a crise humanitária e de direitos humanos naquele país. A investigação e punição das violações de direitos humanos praticados pelo regime Maduro é passo decisivo e indispensável rumo a essa redemocratização.


ID
5324719
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2021
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

O Brasil e outros atores regionais têm atuado conjuntamente em resposta às crises econômica, social, política, humanitária e de direitos humanos na Venezuela. No que se refere a essa temática, julgue (C ou E) o item a seguir.

No âmbito regional, uma das mais importantes iniciativas de concertação diplomática para tratar da situação na Venezuela é a do Grupo de Lima, criado em 2017. O grupo apoia a restauração da democracia naquele país por meio de processo político pacífico e inclusivo.

Alternativas

ID
5324722
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2021
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

O Brasil e outros atores regionais têm atuado conjuntamente em resposta às crises econômica, social, política, humanitária e de direitos humanos na Venezuela. No que se refere a essa temática, julgue (C ou E) o item a seguir.

A tentativa de acionamento do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR) para a situação da Venezuela foi infrutífera. A Reunião do Órgão de Consultas, previsto no tratado, realizada em Nova York em 2019, não logrou estabelecer a maioria necessária para aprovação de resolução com ações concretas referentes ao tema.

Alternativas
Comentários
  • O governo de Maduro se contrapõe à convocação do TIAR pois, além da Venezuela não fazer parte nem do Tratado e nem da OEA, seria mais uma medida que reflete o interesse dos EUA de intervir no país. Além disso, as medidas que poderiam ser tomadas asfixiariam ainda mais o Estado, ampliando o bloqueio que esse sofre em suas relações diplomáticas e econômicas (TIAR: EL DISFRAZ…, 2019). Os países que votaram contra o pedido, como o México, alegam que o mecanismo utilizado pelo Tratado representa um risco para toda a região e que a intervenção e a violência não são a solução para o problema (VICECANCILLER DE MEXICO…, 2019).

    A reunião do Órgão de Consulta contou com 2/3 dos países signatários votando a favor da ativação do TIAR (quantidade necessária para aprovar uma resolução, segundo o Artigo 17 do Tratado), incluindo o Brasil, a Argentina, os EUA e outros nove países (CRISE NA VENEZUELA…, 2019). No encontro dos Ministros das Relações Exteriores dos membros integrantes do Tratado, que aconteceu no dia 23 de setembro em Nova York, os países aprovaram uma resolução que irá instaurar mecanismos de investigação ao regime de Maduro e sua ligação com o narcotráfico e o terrorismo. Reconheceram, por fim, que o país é uma ameaça à segurança e estabilidade hemisféricas, justificando a necessidade de uma ação a ser tomada para mudar esse contexto (BRASIL E OUTROS…, 2019; TRATADO INTERAMERICANO DE ASSISTÊNCIA RECÍPROCA, 1947).

    Texto completo em: https://pucminasconjuntura.wordpress.com/2019/10/23/o-acionamento-do-tiar-na-crise-venezuelana-seguranca-hemisferica-e-possiveis-impactos-regionais/

  • Errado. De fato, a primeira reunião da Sessão do Órgão de Consulta do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca acionou o TIAR como “um mecanismo operacional coletivo para investigar e levar à justiça pessoas e entidades do regime de Nicolás Maduro consideradas com vínculos com a narco-guerrilha e o terrorismo, bem como responsáveis pelo cometimento de graves violações de direitos humanos, corrupção e lavagem de dinheiro. A segunda reunião da Sessão do Órgão de Consulta do TIAR decidiu impor sanções a Nicolás Maduro e 28 altos funcionários do governo venezuelano. As 29 pessoas designadas seriam submetidas pelas autoridades competentes dos Estados Partes do TIAR a investigações e medidas administrativas e judiciais por envolvimento com narcotráfico, terrorismo, corrupção, lavagem de dinheiro e violações de direitos humanos.

  • Houve, sim, ações concretas contra o regime Maduro através das reuniões do TIAR.

    O que não se conseguiu foi suspender a Venezuela da OEA em 2018 (os EUA propuseram Reunião Extraordinária, que foi organizada, porém só conseguiu 19 dos necessários 24 votos entre 34 países para suspender a Venezuela). Isso ocorreu porque 11 países se abstiveram (entre eles Equador, Nicarágua e Uruguai), enquanto 5 votaram contra (Venezuela, San Vicente e as Granadinas, Bolívia e Dominica). A solução foi reconhecer as credenciais dos representantes de Juan Guiadó (que atuam atualmente na OEA).


ID
5324749
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2021
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

O MERCOSUL é uma prioridade da política externa brasileira. Desde a sua criação, o bloco contribuiu tanto para a integração entre os países sul-americanos quanto para o estreitamento das relações políticas e econômicas com países e blocos extrarregionais. Com base nessas informações, julgue (C ou E) o item a seguir.

Em resposta aos protestos que aconteceram no Equador em outubro de 2019, os países do MERCOSUL emitiram uma nota conjunta para repudiar as situações de violência ocorridas em território equatoriano e para propor, em caráter provisório, a suspensão do país como membro associado do bloco.

Alternativas
Comentários
  • sem comentários complica.

  • Tanto MERCOSUL quanto o PROSUL divulgaram notas oficiais referentes aos protestos ocorridos no Equador. Nenhum, entretanto, propôs a suspenção deste de algum bloco. Na verdade, eles reiteraram o apoio ao presidente Lenin Moreno e condenaram os protestos no país.

  • A nota condenou os protestos e manifestou apoio ao governo equatoriano. Contexto de convergência de governos de direita sul-americanos ou onda azul ou conservadora após 2015 (Bolsonaro, Macri, Piñera, Cartez e Benítez, Moreno, Lasso).

    NOTA 260/2019 MRE

    1. Os governos de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, Estados Partes do MERCOSUL,

    2. Considerando o princípio fundamental do respeito à democracia e o Protocolo de Ushuaia sobre Compromisso Democrático no MERCOSUL,

    3. Deploram os atos de violência registrados nas últimas horas na república-irmã do Equador.

    4. Saúdam a disposição do governo do Equador e de setores representativos da sociedade equatoriana de iniciar diálogo com vistas à normalização da ordem no país.

    5. Os países do MERCOSUL reiteram seu apoio ao governo democraticamente constituído do Equador e ao Presidente Lenín Moreno, e esperam pela pronta restauração da paz no país.

    https://www.gov.br/mre/pt-br/canais_atendimento/imprensa/notas-a-imprensa/2019/situacao-no-equador-nota-conjunta-do-mercosul


ID
5324752
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2021
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

O MERCOSUL é uma prioridade da política externa brasileira. Desde a sua criação, o bloco contribuiu tanto para a integração entre os países sul-americanos quanto para o estreitamento das relações políticas e econômicas com países e blocos extrarregionais. Com base nessas informações, julgue (C ou E) o item a seguir.

Em 2019, o MERCOSUL e a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA) firmaram um acordo de livre comércio por meio do qual a segunda parte se comprometeu a eliminar todas as tarifas de importação dos setores industrial e pesqueiro.

Alternativas
Comentários
  • Item polêmico e foi alvo de muitos recursos no concurso. No gabarito provisório, veio como CORRETO, pois, de fato, o referido acordo prevê a eliminação das tarifas de importação em produtos industriais e em pescas por parte dos países do EFTA, assim que entrasse em vigor (https://www.gov.br/mre/pt-br/media/2019-09-03-acordo-mercosul-efta-2.pdf). Contudo, o acordo ainda não havia sido firmado quando a prova foi aplicada, pois ainda não havia sido ratificado pelas partes, nem mesmo por algum estado-membro do EFTA ou do MERCOSUL. Por essa razão, o gabarito foi alterado para ERRADO. A seguir, coloco a justificativa fornecida pela banca para a alteração do gabarito:

    O item foi alterado para "Errado", pois, apesar da conclusão das negociações do Acordo de Livre

    Comércio entre o MERCOSUL e a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA, na sigla em inglês) em

    2019, o acordo não havia sido firmado pelas partes até a data da aplicação da prova.

  • O item foi alterado para "Errado", pois, apesar da conclusão das negociações do Acordo de Livre Comércio entre o MERCOSUL e a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA, na sigla em inglês) em 2019, o acordo não havia sido firmado pelas partes até a data da aplicação da prova.

    https://www.iades.com.br/inscricao/upload/273/2021070211115426.pdf

  • O acordo ainda não foi assinado. As negociações foram concluídas em 2019, mas permanece em fase de revisão jurídica.


ID
5324755
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2021
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

O MERCOSUL é uma prioridade da política externa brasileira. Desde a sua criação, o bloco contribuiu tanto para a integração entre os países sul-americanos quanto para o estreitamento das relações políticas e econômicas com países e blocos extrarregionais. Com base nessas informações, julgue (C ou E) o item a seguir.

Mais de um quinto das exportações brasileiras foi destinado ao MERCOSUL e à União Europeia em 2019. Se somados, os dois blocos representaram o segundo maior destino das exportações brasileiras no ano passado, atrás somente da China.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO

    Segundo a CNI, a corrente de comércio do Brasil com o mundo foi de 236,1 bilhões de dólares, sendo 65% para a China, UE, EUA, MERCOSUL e Japão. Desde 2019, a China deslocou a UE como principal destino das exportações brasileiras. Já em 2021, a China foi destino de 35% dos produtos brasileiros vendidos ao exterior.

    Fonte: comex do Brasil.


ID
5324758
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2021
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

O MERCOSUL é uma prioridade da política externa brasileira. Desde a sua criação, o bloco contribuiu tanto para a integração entre os países sul-americanos quanto para o estreitamento das relações políticas e econômicas com países e blocos extrarregionais. Com base nessas informações, julgue (C ou E) o item a seguir.

Os países do MERCOSUL e da Aliança do Pacífico assinaram o Acordo Quadro sobre Facilitação do Comércio no lançamento do Plano de Ação de Puerto Vallarta em 2018. No âmbito desse acordo, as partes comprometeram-se a reduzir em 15% as tarifas de importação do setor agrícola no prazo de cinco anos.

Alternativas
Comentários
  • Não há menção de redução de 15% de tarifas. Para ver o documento completo, ver os links abaixo:

    http://www.itamaraty.gov.br/images/PuertoVallarta/FinalFinalDeclaracaoVallartaPORT.pdf

    http://www.cartillaciudadania.mercosur.int/oldAssets/uploads/Plano%20de%20A%C3%A7%C3%A3o%20de%20Puerto%20Vallarta%20MERCOSUL-Alian%C3%A7a%20do%20Pac%C3%ADfico.pdf