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Prova ACAFE - 2015 - SED-SC - Professor - Português


ID
1806850
Banca
ACAFE
Órgão
SED-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre a diversidade em sala de aula observa-se que “o 'normal e o estigmatizado' não são pessoas concretas, mas perspectivas que são geradas em situações sociais. Assim, nenhuma diferença é em si mesma vantajosa ou desvantajosa, pois a mesma característica pode mudar sua significação dependendo dos diversos olhares que se lançam sobre ela.” Nesse sentido o docente deve, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Avaliar a aprendizagem de forma homogênea para todos os estudantes, e assim ser justo.


ID
1806853
Banca
ACAFE
Órgão
SED-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Currículo, grade curricular, disciplinas, conteú-dos, conhecimentos são inúmeras expressões (e também ações) que fazem parte do cotidiano nas escolas que são consideradas „naturais‟, ou seja, raramente objeto de estudo e reflexão nos seus aspectos históricos e conceituais.

Considerando os pressupostos da Proposta Curricular de Santa Catarina, qual a melhor concepção de currículo?

Alternativas
Comentários
  • Nenhum conhecimento é neutro;assim, há uma luta política e de interesses por trás.

    #PartiuPosse!


ID
1806856
Banca
ACAFE
Órgão
SED-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“O projeto político pedagógico constitui-se num processo democrático de tomada de decisões com o objetivo de organizar o trabalho pedagógico, no sentido de trabalhar os conflitos na busca de superar relações competitivas, corporativas e autoritárias, diminuindo a fragmentação escolar.”

São processos inerentes à produção de um projeto político pedagógico, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Gab: E. erro está na palavra apagar.


ID
1806859
Banca
ACAFE
Órgão
SED-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O artigo 24º, inciso I da LDB diz que: “a carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver.”

Esta organização se aplica a:

Alternativas
Comentários
  • A educação infantil também possui 800 horas pra 200 dias letivos, porem não existem exames finais nesse nivel.

    A LDB não especifica a carga horaria do ensino superior

    Gabarito d - fundamental e médio.

  • Sobre a educação superior em seu art. 47 a LDB diz: Na educação superior, o ano letivo regular, independente do ano civil, tem, no mínimo, duzentos dias de trabalho acadêmico efetivo, excluído o tempo revervado aos exames finais, quando houver.

  • Não há exame final na educação infantil! 

  • Essa carga horária de 800 horas não é obrigatória para o ensino infantil, somente para fundamental e médio.Pegadinha da boa!!

  • LDBEN

     

    Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:

    I - a carga horária mínima anual será de oitocentas horas para o ensino fundamental e para o ensino médio, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver;  

     

    Art. 31.  A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:

    II - carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional;  

     

  • Cuidado: no Ensino Superior o mínimo também é de 200 dias letivos, mas o que varia é a carga horária. Questão complicada

  • Letra (D)

    Porém questão passível de recurso, pois educação infantil e ensino médio não são níveis e sim etapas.

  •  NÃO HÁ EXAME FINAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL. ESSA QUESTÃO É DAQUELAS QUE PEGA QUALQUER CONCURSANDO SE NÃO LÊ E REELER A QUESTÃO, PRINCIPALMENTE PORQE ACHAMOS FÁCEIS.


ID
1806862
Banca
ACAFE
Órgão
SED-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios, exceto:

Artigo 24 - o inciso V da LDB.

Alternativas
Comentários
  • V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

    a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;

    b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

    c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;

    d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

    e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;

  • A verificação do rendimento escolar é um "Bicho PAPÃO":

     

        Possibilidade de aceleração de estudos (alunos com atraso escolar);

        Avaliação contínua e cumulativa (+qualitativos/-quantitativos);

        Possibilidade de avanço nos cursos e séries (mediante verificação de aprendizado);

        Aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

        Obrigaturiedade de estudos de recuperação (Preferencialmente paralelos ao período letivo)

  • Letra D.

    Isto pode Arnaldo? O QC repete muito as questões. Vejam, a questão Q602285 = Q605682.

  • D, é só lembrar: aluno "ruim" a gente acelera, aluno "bom" a gente avança! kkk 


ID
1806865
Banca
ACAFE
Órgão
SED-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A LDB, o Art. 35, diz: O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades (...):

Todas as alternativas apresentam finalidades do Ensino Médio, exceto a:

Alternativas
Comentários
  • Seção IV

    Do Ensino Médio

    Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades:

    I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

    II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

    III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

    IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

  • Letra E.

    De cada 20 questões, 02 estão se repetindo.

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento sobre as finalidades do ensino médio conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9394/1996. O candidato deve indicar a assertiva incorreta. Vejamos:

    a) Correta.

    "Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades: I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; (...)"

    b) Correta.

    "Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades: II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; (...)"

    c) Correta.

    "Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades: (...) III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; (...)"

    d) Correta.

    "Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades: (...) IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina (...)"

    e) Incorreta.

    Impedimento de preparar o aluno para o exercício de profissões técnicas, atendida a formação geral não consta no rol das finalidades do ensino médio.

    Gabarito do monitor: E


ID
1806868
Banca
ACAFE
Órgão
SED-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre o exercício docente Paulo Freire, na obra Pedagogia da Autonomia, disse que: “Ensinar ine-xiste sem aprender e vice-versa e foi aprendendo socialmente que, historicamente, mulheres e homens descobriram que era possível ensinar".

Nesse sentido é correto afirmar, exceto:

Alternativas
Comentários
  • "Quando vivemos a autenticidade exigida pela prática de ensinar-aprender participamos de uma experiência total, diretiva, política, ideológica, gnosiológica, pedagógica, estética e ética, em que a boniteza deve achar-se de mãos dadas com a decência e com a sensibilidade." (FREIRE)

  • A letra "B" também não achei na obra.


ID
1806871
Banca
ACAFE
Órgão
SED-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre a diversidade Skliar e Duschatzky (2001) dizem que muitas vezes concebemos, “o outro como fonte de todo mal”. O documento do MEC, Currículo Conhecimento e Cultura, explora como esta máxima aparece nas relações escolares.

Nesse sentido é correto afirmar, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Questão MUITO mal feita!

  • A guestão veio totalmente o crontrario do que se espera dela!

  • Senhor, que questão mal formulada. Erros gritantes. 

    gabarito d


ID
1806874
Banca
ACAFE
Órgão
SED-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“Chega-se mesmo a aceitar, sem questionamentos, que as vozes de docentes de determinadas disciplinas sejam ouvidas nos Conselhos de Classe com mais intensidade que docentes de disciplinas em que o processo de avaliação não se centra em provas ou testes escritos.”

MEC - Currículo Conhecimento e Cultura

Esta constatação ocorre por diversos motivos, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Muito estranho relacionar essa resposta ao "poder" de argumentação de um determinado professor. Não pode ser aceitável essa resposta pois generaliza os professores como incapazes de argumentar!!! Isso é preconceito e desrespeito aos professores!

  • Concordo, e desenvolve um pensamento que existe disciplinas superiores no currículo e professores que não é habilitado nessas disciplinas em questão são alienados sem poder de argumentação
  • Resposta B

     

    Cristiane, note que o enunciado da questão diz exceto!


ID
1806877
Banca
ACAFE
Órgão
SED-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia

O trabalho com adolescentes exige do docente a produção de pautas interacionais pertinentes, ou seja, adequação dos saberes e metodologia adequadas, sob pena de não conseguir qualidade no processo ensino e aprendizagem com estes alunos.

São processos comuns aos estudantes nessa etapa da vida, exceto:

Alternativas

ID
1806880
Banca
ACAFE
Órgão
SED-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na Constituição Federal, o Art. 210 diz que: Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.

Assinale a alternativa correta sobre o parágrafo segundo, vinculado a este artigo.

Alternativas
Comentários
  • Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.

    § 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

    § 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.

  • c

    § 2º - O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem

  • Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.

    § 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

    § 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.


ID
1806883
Banca
ACAFE
Órgão
SED-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Na constituição Federal o Art. 231 diz que: São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.

Sobre os parágrafos deste artigo, todas as alternativas estão corretas, exceto a:

Alternativas
Comentários
  • "B"

    Artigo 231 da Constituição Federal de 1988

    § 4º As terras de que trata este artigo são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas, imprescritíveis.

    Avançar!


ID
1806886
Banca
ACAFE
Órgão
SED-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

São Diretrizes do PNE 2014-2024, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Art. 2o São diretrizes do PNE:

    I - erradicação do analfabetismo;

    II - universalização do atendimento escolar;

    III - superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação;

    IV - melhoria da qualidade da educação;

    V - formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade;

    VI - promoção do princípio da gestão democrática da educação pública;

    VII - promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País;

    VIII - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do Produto Interno Bruto - PIB, que assegure atendimento às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade;

    IX - valorização dos (as) profissionais da educação;

    X - promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental.

  • ALTERNATIVA E

    Art. 2o São diretrizes do PNE:

    VI - promoção do princípio da gestão democrática da educação pública;

  • Gestão democrática somente em escolas públicas!!!


ID
1806889
Banca
ACAFE
Órgão
SED-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena na Educação Básica, em seu Artigo 2º estabelece os objetivos, que são, exceto:

Alternativas
Comentários
  • As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena, de caráter mandatório, objetivam:

    a) orientar as escolas indígenas de educação básica e os sistemas de ensino da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na elaboração, desenvolvimento e avaliação de seus projetos educativos;

    b) orientar os processos de construção de instrumentos normativos dos sistemas de ensino visando tornar a Educação Escolar Indígena projeto orgânico, articulado e sequenciado de Educação Básica entre suas diferentes etapas e modalidades, sendo garantidas as especificidades dos processos educativos indígenas;

    c) assegurar que os princípios da especificidade, do bilingüismo e multilinguismo, da organização comunitária e da interculturalidade fundamentem os projetos educativos das comunidades indígenas, valorizando suas línguas e conhecimentos tradicionais;

    d) assegurar que o modelo de organização e gestão das escolas indígenas leve em consideração as práticas socioculturais e econômicas das respectivas comunidades, bem como suas formas de produção de conhecimento, processos próprios de ensino e de aprendizagem e projetos societários;

    e) fortalecer o regime de colaboração entre os sistemas de ensino da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, fornecendo diretrizes para a organização da Educação Escolar Indígena na Educação Básica, no âmbito dos territórios etnoeducacionais;

     f)normatizar dispositivos constantes na Convenção 169, da Organização Internacional do Trabalho, ratificada no Brasil, por meio do Decreto Legislativo nº 143/2003, no que se refere à educação e meios de comunicação, bem como os mecanismos de consulta livre, prévia e informada;

    g) orientar os sistemas de ensino da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios a incluir, tanto nos processos de formação de professores indígenas, quanto no funcionamento regular da Educação Escolar Indígena, a colaboração e atuação de especialistas em saberes tradicionais, como os tocadores de instrumentos musicais, contadores de narrativas míticas, pajés e xamãs, rezadores, raizeiros, parteiras, organizadores de rituais, conselheiros e outras funções próprias e necessárias ao bem viver dos povos indígenas;

    h) zelar para que o direito à educação escolar diferenciada seja garantido às comunidades indígenas com qualidade social e pertinência pedagógica, cultural, linguística, ambiental e territorial, respeitando as lógicas, saberes e perspectivas dos próprios povos indígenas. A Educação Escolar Indígena, como um todo orgânico, será orientada por estas Diretrizes específicas e pelas Diretrizes próprias a cada etapa e modalidade da Educação Básica, instituídas nacional e localmente.


ID
1806892
Banca
ACAFE
Órgão
SED-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considere a frase a seguir e marque com V - verdadeiro ou F - falso para as formas previstas no artigo citado.

Nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Indígena o Art. 7º diz que: A organização das escolas indígenas e das atividades considera-das letivas podem assumir variadas formas, como:

( ) séries anuais.

( ) períodos semestrais.

( ) ciclos, alternância regular de períodos de estu-dos com tempos e espaços específicos.

( ) grupos não-seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios.

( ) por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.

A sequência correta, de cima para baixo, é:

Alternativas
Comentários
  • TÍTULO III

    DA ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

    Art. 7º - A organização das escolas indígenas e das atividades consideradas letivas podem assumir variadas formas, como séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos com tempos e espaços específicos, grupos não-seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.

  • V - V - V - V - V.

     

  • ARTIGO 7º -

    A organização das escolas indígenas e das atividades consideradas letivas podem assumir variadas formas, como séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos com tempos e espaços específicos, grupos não-seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.


ID
1810900
Banca
ACAFE
Órgão
SED-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O mote para o primeiro romance de Raquel de Queiroz é a seca de 1915. Estamos, então, há cem anos do acontecimento que se expressou como flagelo, mas acabou por se reverter em estímulo para um escrito de densidade e importância. A escrita à qual aludimos ocorre, todavia, posteriormente à data em questão. O período da seca já estava superado, e Raquel se vale da memória do povo que o enfrentara. Na sua vez, todo o interior nordestino é a geografia da grande seca. A escritora, porém, leva o seu leitor ao sertão do Ceará. A esta geografia Raquel conhece, como também aos seus relatos sobre a seca calamitosa. Já o romance, este é editado em 1930 e, em sua temática e seriedade, une-se a dois outros também produzidos por escritores nordestinos.
_________, de 1928, de José Américo de Almeida é o primeiro deles;_________, de 1938, de Graciliano Ramos, o segundo. Irmanados pela temática, trabalharão a seca como força antagônica. A mesma seca, em suas páginas, será também adversidade poderosa que inviabilizará a vida, exigindo o recuo, o êxodo. Os romances referidos serão, assim, parte substancial do ciclo do romance social nordestino. Ao mesmo ciclo ligar-se-ão ainda outros autores, e toda a sua literatura será de intenso diálogo com a realidade. Em sua expressão, o ciclo, como um todo, declarar-se-á também partidário dos desfavorecidos. De algum modo, em diálogo ele expressará a visão de Os Sertões. Falará, por isto, de um sertanejo forte, vítima, porém, do abandono.
Raquel conhece o sertanejo e tudo o que o vitima. Gostaria de ver positivamente sua situação alterada. À época, filiada ao Partido Comunista, pensa em um mundo sem classes sociais e com divisão de bens. Acredita, entretanto, que as mudanças se farão com a ajuda dos destituídos. Associa o fato à literatura e a vê como ins-trumento de transformação. Compreende, por isto, que é preciso haver e fazer leitores. Devido ao fato, construirá um estilo, cujas marcas primarão não pelo simplismo, mas pela simplicidade. Sua linguagem será direta, objetiva. O vocabulário veiculado, acessível e dimensionado. Na oração, a ordem dos termos elencados será a direta. Nas frases, o ponto final aparecerá mais vezes, encurtando extensões e facilitando a apreensão.
Neste procedimento, Raquel se irmanará a Jorge Amado e outros. Com eles, na extensão, será um modelo que rompe fronteiras. Nosso romance social nordestino, por exemplo, chegará a Portugal. Sendo lido, entre os lusos influenciará a eclosão de um movimento literário com força de superação (...). Será também prova de um vínculo que se estende à África de Língua Portuguesa. A elite letrada africana que busca a independência, em atitude de rompimento lê nosso romance social nordestino e nele se espelha. Em Lisboa, a Casa dos Estudantes do Império garante o encontro e a fusão de interesses.
A juventude universitária africana, que o governo português quer conivente consigo, vai a Portugal para a formação universitária. Entre os lusos, entretanto, ela lê o modernismo brasileiro e se envolve com Raquel, Jorge Amado, Graciliano e outros. Amado, para exemplo, lhes dará a coragem de pensar em heróis negros e mestiços. Manuel Bandeira oferecerá consistentes elementos para que o intelectual cabo-verdiano pense a evasão e se autointerprete. “Vou-me embora pra Pasárgada”, poema de Libertinagem, é a fonte desta busca de si. Pelo convite à evasão que o escrito veicula, Ovídio Martins dialogará com a saga do seu povo. Em sintonia, seu eulírico se pronunciará, escolhendo não o mundo de além mar, mas Cabo Verde e sua dura luta pela sobrevivência.(...)

AMBIRES, Juarez Donizete. Conhecimento Prático Literatura.São Paulo: Escala, p. 6-7.

O romance de Raquel de Queiroz citado no texto é:

Alternativas
Comentários
  • A - Caetés - Graciliano Ramos

    B - Os Sertões - Euclides da Cunha

    C - O Quinze - Raquel de Queiroz

    D - Vidas Secas - Graciliano Ramos

    E - Morte e Vida Severina - João Cabral de Melo Neto

    Gabarito, letra C.


ID
1810903
Banca
ACAFE
Órgão
SED-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O mote para o primeiro romance de Raquel de Queiroz é a seca de 1915. Estamos, então, há cem anos do acontecimento que se expressou como flagelo, mas acabou por se reverter em estímulo para um escrito de densidade e importância. A escrita à qual aludimos ocorre, todavia, posteriormente à data em questão. O período da seca já estava superado, e Raquel se vale da memória do povo que o enfrentara. Na sua vez, todo o interior nordestino é a geografia da grande seca. A escritora, porém, leva o seu leitor ao sertão do Ceará. A esta geografia Raquel conhece, como também aos seus relatos sobre a seca calamitosa. Já o romance, este é editado em 1930 e, em sua temática e seriedade, une-se a dois outros também produzidos por escritores nordestinos.
_________, de 1928, de José Américo de Almeida é o primeiro deles;_________, de 1938, de Graciliano Ramos, o segundo. Irmanados pela temática, trabalharão a seca como força antagônica. A mesma seca, em suas páginas, será também adversidade poderosa que inviabilizará a vida, exigindo o recuo, o êxodo. Os romances referidos serão, assim, parte substancial do ciclo do romance social nordestino. Ao mesmo ciclo ligar-se-ão ainda outros autores, e toda a sua literatura será de intenso diálogo com a realidade. Em sua expressão, o ciclo, como um todo, declarar-se-á também partidário dos desfavorecidos. De algum modo, em diálogo ele expressará a visão de Os Sertões. Falará, por isto, de um sertanejo forte, vítima, porém, do abandono.
Raquel conhece o sertanejo e tudo o que o vitima. Gostaria de ver positivamente sua situação alterada. À época, filiada ao Partido Comunista, pensa em um mundo sem classes sociais e com divisão de bens. Acredita, entretanto, que as mudanças se farão com a ajuda dos destituídos. Associa o fato à literatura e a vê como ins-trumento de transformação. Compreende, por isto, que é preciso haver e fazer leitores. Devido ao fato, construirá um estilo, cujas marcas primarão não pelo simplismo, mas pela simplicidade. Sua linguagem será direta, objetiva. O vocabulário veiculado, acessível e dimensionado. Na oração, a ordem dos termos elencados será a direta. Nas frases, o ponto final aparecerá mais vezes, encurtando extensões e facilitando a apreensão.
Neste procedimento, Raquel se irmanará a Jorge Amado e outros. Com eles, na extensão, será um modelo que rompe fronteiras. Nosso romance social nordestino, por exemplo, chegará a Portugal. Sendo lido, entre os lusos influenciará a eclosão de um movimento literário com força de superação (...). Será também prova de um vínculo que se estende à África de Língua Portuguesa. A elite letrada africana que busca a independência, em atitude de rompimento lê nosso romance social nordestino e nele se espelha. Em Lisboa, a Casa dos Estudantes do Império garante o encontro e a fusão de interesses.
A juventude universitária africana, que o governo português quer conivente consigo, vai a Portugal para a formação universitária. Entre os lusos, entretanto, ela lê o modernismo brasileiro e se envolve com Raquel, Jorge Amado, Graciliano e outros. Amado, para exemplo, lhes dará a coragem de pensar em heróis negros e mestiços. Manuel Bandeira oferecerá consistentes elementos para que o intelectual cabo-verdiano pense a evasão e se autointerprete. “Vou-me embora pra Pasárgada”, poema de Libertinagem, é a fonte desta busca de si. Pelo convite à evasão que o escrito veicula, Ovídio Martins dialogará com a saga do seu povo. Em sintonia, seu eulírico se pronunciará, escolhendo não o mundo de além mar, mas Cabo Verde e sua dura luta pela sobrevivência.(...)

AMBIRES, Juarez Donizete. Conhecimento Prático Literatura.São Paulo: Escala, p. 6-7.

Em “Sua linguagem será direta, objetiva. O vocabulário veiculado, acessível e dimensionado” ocorre:

Alternativas
Comentários
  • Silepse

    A silepse é a concordância que se faz com o termo que não está expresso no texto, mas sim com a ideia que ele representa. É uma concordância anormal, psicológica, espiritual, latente, porque se faz com um termo oculto, facilmente subentendido. Há três tipos de silepse: de gênero, número e pessoa.

    Zeugma

    Zeugma é uma forma de elipse. Ocorre quando é feita a omissão de um termo já mencionado anteriormente.Exemplos:

    Ele gosta de geografia; eu, de português.
    Na casa dela só havia móveis antigos; na minha, só móveis modernos.
    Ela gosta de natação; eu, de vôlei.
    No céu há estrelas; na terra, você.
    http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil8.php

  • TAMBÉM HÁ UM PLEONASMO EM DIRETA E OBJETIVA....

  • “Sua linguagem será direta, objetiva. O vocabulário veiculado SERÁ acessível e dimensionado”

     

    Acho que é isso, mas concordo também com o comentário do Jonatas.

  • O zeugma está na omissão posterior da palavra será.

  • Correto Zeugma.


    forma de elipse que consiste na supressão, em orações subsequentes, de um termo expresso na primeira (p.ex.: cada criança escolheu um brinquedo; o menino, um carro, a menina, uma boneca )


ID
1810906
Banca
ACAFE
Órgão
SED-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português

O mote para o primeiro romance de Raquel de Queiroz é a seca de 1915. Estamos, então, há cem anos do acontecimento que se expressou como flagelo, mas acabou por se reverter em estímulo para um escrito de densidade e importância. A escrita à qual aludimos ocorre, todavia, posteriormente à data em questão. O período da seca já estava superado, e Raquel se vale da memória do povo que o enfrentara. Na sua vez, todo o interior nordestino é a geografia da grande seca. A escritora, porém, leva o seu leitor ao sertão do Ceará. A esta geografia Raquel conhece, como também aos seus relatos sobre a seca calamitosa. Já o romance, este é editado em 1930 e, em sua temática e seriedade, une-se a dois outros também produzidos por escritores nordestinos.
_________, de 1928, de José Américo de Almeida é o primeiro deles;_________, de 1938, de Graciliano Ramos, o segundo. Irmanados pela temática, trabalharão a seca como força antagônica. A mesma seca, em suas páginas, será também adversidade poderosa que inviabilizará a vida, exigindo o recuo, o êxodo. Os romances referidos serão, assim, parte substancial do ciclo do romance social nordestino. Ao mesmo ciclo ligar-se-ão ainda outros autores, e toda a sua literatura será de intenso diálogo com a realidade. Em sua expressão, o ciclo, como um todo, declarar-se-á também partidário dos desfavorecidos. De algum modo, em diálogo ele expressará a visão de Os Sertões. Falará, por isto, de um sertanejo forte, vítima, porém, do abandono.
Raquel conhece o sertanejo e tudo o que o vitima. Gostaria de ver positivamente sua situação alterada. À época, filiada ao Partido Comunista, pensa em um mundo sem classes sociais e com divisão de bens. Acredita, entretanto, que as mudanças se farão com a ajuda dos destituídos. Associa o fato à literatura e a vê como ins-trumento de transformação. Compreende, por isto, que é preciso haver e fazer leitores. Devido ao fato, construirá um estilo, cujas marcas primarão não pelo simplismo, mas pela simplicidade. Sua linguagem será direta, objetiva. O vocabulário veiculado, acessível e dimensionado. Na oração, a ordem dos termos elencados será a direta. Nas frases, o ponto final aparecerá mais vezes, encurtando extensões e facilitando a apreensão.
Neste procedimento, Raquel se irmanará a Jorge Amado e outros. Com eles, na extensão, será um modelo que rompe fronteiras. Nosso romance social nordestino, por exemplo, chegará a Portugal. Sendo lido, entre os lusos influenciará a eclosão de um movimento literário com força de superação (...). Será também prova de um vínculo que se estende à África de Língua Portuguesa. A elite letrada africana que busca a independência, em atitude de rompimento lê nosso romance social nordestino e nele se espelha. Em Lisboa, a Casa dos Estudantes do Império garante o encontro e a fusão de interesses.
A juventude universitária africana, que o governo português quer conivente consigo, vai a Portugal para a formação universitária. Entre os lusos, entretanto, ela lê o modernismo brasileiro e se envolve com Raquel, Jorge Amado, Graciliano e outros. Amado, para exemplo, lhes dará a coragem de pensar em heróis negros e mestiços. Manuel Bandeira oferecerá consistentes elementos para que o intelectual cabo-verdiano pense a evasão e se autointerprete. “Vou-me embora pra Pasárgada”, poema de Libertinagem, é a fonte desta busca de si. Pelo convite à evasão que o escrito veicula, Ovídio Martins dialogará com a saga do seu povo. Em sintonia, seu eulírico se pronunciará, escolhendo não o mundo de além mar, mas Cabo Verde e sua dura luta pela sobrevivência.(...)

AMBIRES, Juarez Donizete. Conhecimento Prático Literatura.São Paulo: Escala, p. 6-7.

Assinale a alternativa que contenha apenas obras de Jorge Amado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C


ID
1810909
Banca
ACAFE
Órgão
SED-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O mote para o primeiro romance de Raquel de Queiroz é a seca de 1915. Estamos, então, há cem anos do acontecimento que se expressou como flagelo, mas acabou por se reverter em estímulo para um escrito de densidade e importância. A escrita à qual aludimos ocorre, todavia, posteriormente à data em questão. O período da seca já estava superado, e Raquel se vale da memória do povo que o enfrentara. Na sua vez, todo o interior nordestino é a geografia da grande seca. A escritora, porém, leva o seu leitor ao sertão do Ceará. A esta geografia Raquel conhece, como também aos seus relatos sobre a seca calamitosa. Já o romance, este é editado em 1930 e, em sua temática e seriedade, une-se a dois outros também produzidos por escritores nordestinos.
_________, de 1928, de José Américo de Almeida é o primeiro deles;_________, de 1938, de Graciliano Ramos, o segundo. Irmanados pela temática, trabalharão a seca como força antagônica. A mesma seca, em suas páginas, será também adversidade poderosa que inviabilizará a vida, exigindo o recuo, o êxodo. Os romances referidos serão, assim, parte substancial do ciclo do romance social nordestino. Ao mesmo ciclo ligar-se-ão ainda outros autores, e toda a sua literatura será de intenso diálogo com a realidade. Em sua expressão, o ciclo, como um todo, declarar-se-á também partidário dos desfavorecidos. De algum modo, em diálogo ele expressará a visão de Os Sertões. Falará, por isto, de um sertanejo forte, vítima, porém, do abandono.
Raquel conhece o sertanejo e tudo o que o vitima. Gostaria de ver positivamente sua situação alterada. À época, filiada ao Partido Comunista, pensa em um mundo sem classes sociais e com divisão de bens. Acredita, entretanto, que as mudanças se farão com a ajuda dos destituídos. Associa o fato à literatura e a vê como ins-trumento de transformação. Compreende, por isto, que é preciso haver e fazer leitores. Devido ao fato, construirá um estilo, cujas marcas primarão não pelo simplismo, mas pela simplicidade. Sua linguagem será direta, objetiva. O vocabulário veiculado, acessível e dimensionado. Na oração, a ordem dos termos elencados será a direta. Nas frases, o ponto final aparecerá mais vezes, encurtando extensões e facilitando a apreensão.
Neste procedimento, Raquel se irmanará a Jorge Amado e outros. Com eles, na extensão, será um modelo que rompe fronteiras. Nosso romance social nordestino, por exemplo, chegará a Portugal. Sendo lido, entre os lusos influenciará a eclosão de um movimento literário com força de superação (...). Será também prova de um vínculo que se estende à África de Língua Portuguesa. A elite letrada africana que busca a independência, em atitude de rompimento lê nosso romance social nordestino e nele se espelha. Em Lisboa, a Casa dos Estudantes do Império garante o encontro e a fusão de interesses.
A juventude universitária africana, que o governo português quer conivente consigo, vai a Portugal para a formação universitária. Entre os lusos, entretanto, ela lê o modernismo brasileiro e se envolve com Raquel, Jorge Amado, Graciliano e outros. Amado, para exemplo, lhes dará a coragem de pensar em heróis negros e mestiços. Manuel Bandeira oferecerá consistentes elementos para que o intelectual cabo-verdiano pense a evasão e se autointerprete. “Vou-me embora pra Pasárgada”, poema de Libertinagem, é a fonte desta busca de si. Pelo convite à evasão que o escrito veicula, Ovídio Martins dialogará com a saga do seu povo. Em sintonia, seu eulírico se pronunciará, escolhendo não o mundo de além mar, mas Cabo Verde e sua dura luta pela sobrevivência.(...)

AMBIRES, Juarez Donizete. Conhecimento Prático Literatura.São Paulo: Escala, p. 6-7.

Em relação ao trecho “A esta geografia Raquel conhece, como também aos seus relatos sobre a seca calamitosa. Já o romance, este é editado em 1930 e, em sua temática e seriedade, une-se a dois outros também produzidos por escritores nordestinos”, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    Já o romance, este é editado em 1930 e, em sua temática e seriedade, une-se a dois outros...

  • Engraçado, alguém sabe por que foi usado ''EsTe'' e não ''Esse''? Não consegui interpretar nenhuma relação de espaço nem de tempo para ter usado o Este devidamente, ou seria pra citar um ultimo termo? Por exemplo, ''Este e Aquele'', pensei que quando fosse esse caso deveriam ter dois termos... Se alguém souber explicar, mas seguimos :)

  • No caso em questão ocorreu zeugma, que é a omissão de um termo anteriormente citado, e não elipse, que é a simples omissão de um termo que pode ser identificado.

  • GABARITO B

    Omissão de um termo já destacado anteriormente, ao contrario da elipse que tornaria o sujeito elíptico, que não é o que ocorre no enunciado.


ID
1810912
Banca
ACAFE
Órgão
SED-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O mote para o primeiro romance de Raquel de Queiroz é a seca de 1915. Estamos, então, há cem anos do acontecimento que se expressou como flagelo, mas acabou por se reverter em estímulo para um escrito de densidade e importância. A escrita à qual aludimos ocorre, todavia, posteriormente à data em questão. O período da seca já estava superado, e Raquel se vale da memória do povo que o enfrentara. Na sua vez, todo o interior nordestino é a geografia da grande seca. A escritora, porém, leva o seu leitor ao sertão do Ceará. A esta geografia Raquel conhece, como também aos seus relatos sobre a seca calamitosa. Já o romance, este é editado em 1930 e, em sua temática e seriedade, une-se a dois outros também produzidos por escritores nordestinos.
_________, de 1928, de José Américo de Almeida é o primeiro deles;_________, de 1938, de Graciliano Ramos, o segundo. Irmanados pela temática, trabalharão a seca como força antagônica. A mesma seca, em suas páginas, será também adversidade poderosa que inviabilizará a vida, exigindo o recuo, o êxodo. Os romances referidos serão, assim, parte substancial do ciclo do romance social nordestino. Ao mesmo ciclo ligar-se-ão ainda outros autores, e toda a sua literatura será de intenso diálogo com a realidade. Em sua expressão, o ciclo, como um todo, declarar-se-á também partidário dos desfavorecidos. De algum modo, em diálogo ele expressará a visão de Os Sertões. Falará, por isto, de um sertanejo forte, vítima, porém, do abandono.
Raquel conhece o sertanejo e tudo o que o vitima. Gostaria de ver positivamente sua situação alterada. À época, filiada ao Partido Comunista, pensa em um mundo sem classes sociais e com divisão de bens. Acredita, entretanto, que as mudanças se farão com a ajuda dos destituídos. Associa o fato à literatura e a vê como ins-trumento de transformação. Compreende, por isto, que é preciso haver e fazer leitores. Devido ao fato, construirá um estilo, cujas marcas primarão não pelo simplismo, mas pela simplicidade. Sua linguagem será direta, objetiva. O vocabulário veiculado, acessível e dimensionado. Na oração, a ordem dos termos elencados será a direta. Nas frases, o ponto final aparecerá mais vezes, encurtando extensões e facilitando a apreensão.
Neste procedimento, Raquel se irmanará a Jorge Amado e outros. Com eles, na extensão, será um modelo que rompe fronteiras. Nosso romance social nordestino, por exemplo, chegará a Portugal. Sendo lido, entre os lusos influenciará a eclosão de um movimento literário com força de superação (...). Será também prova de um vínculo que se estende à África de Língua Portuguesa. A elite letrada africana que busca a independência, em atitude de rompimento lê nosso romance social nordestino e nele se espelha. Em Lisboa, a Casa dos Estudantes do Império garante o encontro e a fusão de interesses.
A juventude universitária africana, que o governo português quer conivente consigo, vai a Portugal para a formação universitária. Entre os lusos, entretanto, ela lê o modernismo brasileiro e se envolve com Raquel, Jorge Amado, Graciliano e outros. Amado, para exemplo, lhes dará a coragem de pensar em heróis negros e mestiços. Manuel Bandeira oferecerá consistentes elementos para que o intelectual cabo-verdiano pense a evasão e se autointerprete. “Vou-me embora pra Pasárgada”, poema de Libertinagem, é a fonte desta busca de si. Pelo convite à evasão que o escrito veicula, Ovídio Martins dialogará com a saga do seu povo. Em sintonia, seu eulírico se pronunciará, escolhendo não o mundo de além mar, mas Cabo Verde e sua dura luta pela sobrevivência.(...)

AMBIRES, Juarez Donizete. Conhecimento Prático Literatura.São Paulo: Escala, p. 6-7.

Assinale a alternativa correta quanto ao uso de vírgulas.

Alternativas
Comentários
  • Aposto é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especificá-lo melhor. Vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão.

    Por Exemplo:

    Ontem, segunda-feira, passei o dia com dor de cabeça.

  • b

  • Gabarito B

    Aqui temos uma explicação do termo anterior e por motivo de ser de longa extensão a vírgula se tornará obrigatória.

    O romance social nordestino, que teve Raquel de Queiroz como uma das principais representantes, marcou a literatura brasileira e lusitana.

    ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA

    *QUE- pronome relativo