SóProvas



Questões de Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades


ID
35998
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • CF/88, ARTIGO 37 VIII -
    a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;
  • c) ERRADA: A resposta para a questão está na lei de racismo: Lei nº 7.716/89

    Art. 4º Negar ou obstar emprego em empresa privada. (Vide Lei nº 12.288, de 2010) (Vigência) Pena: reclusão de dois a cinco anos.
     

    O art. 16 da mesma lei determina:

    Art. 16. Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses.

     

  • Letra B
    Art 20
    § 1º Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo. (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97)

            Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa.

    Letra E - Estatuto do Idoso
    Letra Art. 3o É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.
    Art. 15. É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos. 

    Letra D - Lei 9434
    Art. 14. Remover tecidos, órgãos ou partes do corpo de pessoa ou cadáver, em desacordo com as disposições desta Lei:

    Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa, de 100 a 360 dias-multa.

    § 1.º Se o crime é cometido mediante paga ou promessa de recompensa ou por outro motivo torpe:

    Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa, de 100 a 150 dias-multa. 


     

  • Os idosos devem ser amparados pela sociedade e pelo Estado (+ a Família).

    O  mundo não é um grande arco-íris. ... Você, eu, ninguém vai bater tão duro como a vida. ... Só covardes fazem isso, e você não é covarde!
  • Letra A:

     

    CF, Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

    VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;

     

    Lei 13.146/2015, Art. 4º, § 2o  A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

     

    Lei 8.112/1990, art. 5º, § 2o  Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.

     

    Decreto 3.298/1999, Art. 37. Fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o direito de se inscrever em concurso público em igualdade de condições com os demais candidatos, para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que é portador.

    § 1º o candidato portador de deficiência, em razão de necessária igualdade de condições, concorrerá a todas as vagas, sendo reservado no mínimo o percentual de cinco por cento em face da classificação obtida.

    Art. 38.  Não se aplica o disposto no artigo anterior nos casos de provimento de:

    I -  cargo em comissão ou função de confiança, de livre nomeação e exoneração; e

    II - cargo ou emprego público integrante de carreira que exija aptidão plena do candidato.

     

    Letra E:

     

    Constituição, Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.

    § 1º Os programas de amparo aos idosos serão executados preferencialmente em seus lares.

  • Inclusive criminal

    Abraços

  • Letra C

    Lei 7.716/ 89. Art. 16. Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses.

  • Pessoal pra quem está precisando fixar conteúdo e está caindo em pegadinhas de questões, acessem esses simulados para PPMG, focados na SELECON.

    https://go.hotmart.com/V65499332X

    NUNCA É TARDE PARA INVESTIR EM VOCÊS, LEMBREM-SE A GLÓRIA SERÁ ETERNA!!

    (PPMG2022)


ID
718984
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

I - A Lei Estadual n. 12.870/2004 considera pessoa portadora de necessidades especiais a que se enquadra nas seguintes categorias: deficiência física, deficiência auditiva, deficiência visual, deficiência mental, deficiência comportamental e deficiência múltipla.

II - De acordo com o regramento que instituiu a Política Estadual de Promoção e Integração Social da Pessoa Portadora de Necessidades Especiais (Lei Estadual n. 12.870/2004), a deficiência comportamental abrange, entre outros lá elencados, os distúrbios psicológicos temporários e permanentes adquiridos por enfermidades relacionadas à conjugação de outras deficiências, em especial as de categoria mental.

III - De acordo com a Lei n. 10.216/2001, a internação psiquiátrica compreende os seguintes tipos: internação voluntária, internação involuntária e internação compulsória.

IV - Consoante a Lei n. 10.216/2001, a internação psiquiátrica involuntária deverá, no prazo de setenta e duas horas, ser comunicada ao Ministério Público Estadual pelo responsável técnico do estabelecimento no qual tenha ocorrido, devendo esse mesmo procedimento ser adotado quando da respectiva alta.

V – Conforme a Lei n. 10.216/2001, somente a internação psiquiátrica voluntária independe de laudo médico circunstanciado que caracterize seus motivos.

Alternativas
Comentários
  • Correta a alternativa “B”.
     
    Item I FALSA – Lei 12.870/2004-SC, artigo 4º:É considerada pessoa portadora de necessidades especiais a que se enquadra nas seguintes
    categorias:
    I - deficiência física - alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membro com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções;
    II - deficiência auditiva - perda parcial ou total das possibilidades auditivas sonoras, variando de graus e níveis na forma seguinte:
    a) de 25 a 40 decibéis - db - surdez leve;
    b) de 41 a 55 - db - surdez moderada;
    c) de 56 a 70 - db - surdez acentuada;
    d) de 71 a 90 - db - surdez severa;
    e) acima de 91 - db - surdez profunda; e
    f) anacusia;
    III - deficiência visual - acuidade visual igual ou menor que 20/200 no melhor olho, após a melhor correção, ou campo visual inferior a 20° (tabela de Snellen), ou ocorrência simultânea de ambas as situações; IV - deficiência mental - funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como:
    a) comunicação;
    b) cuidado pessoal;
    c) habilidades sociais;
    d)utilização da comunidade;
    e) saúde e segurança;
    f) habilidades acadêmicas;
    g) lazer; e
    h) trabalho; e
    V - deficiência múltipla - associação de duas ou mais deficiências. 
     
    Item II – FALSA – A Lei 12.870/2004 do Estado de Santa Catarina não faz qualquer menção à deficiência comportamental.
     
    Item III – VERDADEIRA – Lei 10.216/01, artigo 6o, parágrafo único: São considerados os seguintes tipos de internação psiquiátrica:
    I - internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário;
    II - internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro; e
    III - internação compulsória: aquela determinada pela Justiça.
     
    Item IV – VERDADEIRA – Lei 10.216/01, Artigo 8º, § 1o: A internação psiquiátrica involuntária deverá, no prazo de setenta e duas horas, ser comunicada ao Ministério Público Estadual pelo responsável técnico do estabelecimento no qual tenha ocorrido, devendo esse mesmo procedimento ser adotado quando da respectiva alta.
     
    Item V – FALSA – Lei 10.216/01, Artigo 6o: A internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado que caracterize os seus motivos.
    A lei não faz exceção.

ID
747355
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

A inclusão social é um dos meios utilizados pelo Estado com a finalidade de assegurar o respeito ao exercício da cidadania. Nos termos da lei, quanto às pessoas portadoras de deficiência, é incorreto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • LETRA A. A letra a está em desacordo com o art. 2º, I, d, da lei 7853/89. A letra b está prevista no art. 2º da lei 10048/2000. A letra c é transcrição quase completa do art. 4º dessa mesma lei. A letra “d” pode ser depreendida a partir da interpretação conjunta, na lei 7853, das alíneas “b” e “d” do art 2º, III. A letra “e” está prevista no art. 2º, II, e, da lei 7853.
  • LETRA A INCORRETA

    TEXTO DA LEI:

    ART. 2º INCISO I, ALÍNEA D: "o oferecimento obrigatório de programas de Educação Especial a nível pré-escolar, em unidades hospitalares e congêneres mas quais estejam internados, por prazo igual ou superior a 1 (um) ano, educandos portadores de deficiência."

     

  • LETRA A

     

    A - ART. 2º INCISO I, ALÍNEA D: "o oferecimento obrigatório de programas de Educação Especial a nível pré-escolar, em unidades hospitalares e congêneres mas quais estejam internados, por prazo igual ou superior a 1 (um) ano, educandos portadores de deficiência."

     

    B- LEI 10048

    Art. 2o As repartições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos estão obrigadas a DISPENSAR atendimento prioritário, por meio de serviços individualizados que assegurem tratamento diferenciado e atendimento imediato às pessoas a que se refere o art. 1o.

     

    C -  LEI 10048 Art. 4o Os logradouros e sanitários PÚBLICOS, bem como os edifícios de uso PÚBLICO, terão normas de construção, para efeito de licenciamento da respectiva edificação, baixadas pela autoridade competente, destinadas a facilitar o acesso e uso desses locais pelas pessoas portadoras de deficiência.          (NÃO TEM PARTICULAR)

     

    D -  LEI 7853

    III - na área da formação profissional e do trabalho:

    b) o empenho do Poder Público quanto ao surgimento e à manutenção de empregos, inclusive de tempo parcial, destinados às pessoas portadoras de deficiência que não tenham acesso aos empregos comuns;

     

    E-  LEI 7853  II - na área da saúde:

    e) a garantia de atendimento DOMICILIAR de saúde ao deficiente grave não internado;

  • D - a Administração Pública deve reservar percentual de vagas destinadas às pessoas portadoras de deficiência que não tenham acesso aos empregos comuns. 

     

    Me parece equivocada a parte final da afirmativa, e o dispositivo da Lei 7.853 trazido pelo colega Cassiano Messias não justifica a correção da afirmativa, pois trata de empenho do Poder Público para o acesso das pessoas com deficiência a empregos, mas não estabelece qualquer quota para concurso público.

     

    CF, art. 37, VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão; 

     

    Vejam que não há qualquer menção a pessoas que não tenham acesso aos empregos comuns, e tampouco nos dispositivos abaixo:

     

    Lei 13.146/2015, Art. 4º, § 2o  A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

     

    Lei 8.112/1990, art. 5º, § 2o  Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.

     

    Decreto 3.298/1999, Art. 37. Fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o direito de se inscrever em concurso público em igualdade de condições com os demais candidatos, para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que é portador.

    § 1º o candidato portador de deficiência, em razão de necessária igualdade de condições, concorrerá a todas as vagas, sendo reservado no mínimo o percentual de cinco por cento em face da classificação obtida.

    Art. 38.  Não se aplica o disposto no artigo anterior nos casos de provimento de:

    I -  cargo em comissão ou função de confiança, de livre nomeação e exoneração; e

    II - cargo ou emprego público integrante de carreira que exija aptidão plena do candidato.

     

    Caso alguém conheça dispositivo que justifique a letra D, gentileza comentar, mas acredito que não exista...


ID
925387
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

ANALISE CADA UM DOS ENUNCIADOS DAS QUESTÕES
ABAIXO E ASSINALE
“CERTO” - (C) OU “ERRADO” - (E)

De acordo com a Lei n. 10.216/2001, as internações psiquiátricas podem ser: voluntária, involuntária ou compulsória, sendo esta última por determinação judicial, quando o paciente pratica crime doloso punido com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos.

Alternativas
Comentários
  • Errada - A Lei não condiciona a internação compulsória pelo juiz à prática de crime doloso punido compena privativa de liberdade máxima superior a 4 anos:

    Art. 9o A internação compulsória é determinada, de acordo com a legislação vigente, pelo juiz competente, que levará em conta as condições de segurança do estabelecimento, quanto à salvaguarda do paciente, dos demais internados e funcionários.
  • Modalidades de internação psiquiátrica: 

    Lei 10.216/01: 

    Art. 6º. A internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado que caracterize seus motivos. 

    Parágrafo único: São considerados os seguintes tipos de internação psiquiátrica: 

    I- internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuários;

    II- internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro; e 

    III- internação compulsória: aquela determinada pela justiça.

    Art. 9º: A internação compulsória é determinada, de acordo com a legislação vigente, pelo juiz competente, que levará em conta as condições de segurança do estabelecimento, quanto à salvaguarda do paciente, dos demais internados e funcionários. 
  • Além dos outros dois comentários, que estão corretos, acrescente-se que a espécie de sanção é a medida de segurança e não PPL.

  • Art. 9º: A internação compulsória é determinada, de acordo com a legislação vigente, pelo juiz competente, que levará em conta as condições de segurança do estabelecimento, quanto à salvaguarda do paciente, dos demais internados e funcionários. 

  • Lei 10.216: Art. 1o Os direitos e a proteção das pessoas acometidas de transtorno mental, de que trata esta Lei, são assegurados sem qualquer forma de discriminação quanto à raça, cor, sexo, orientação sexual, religião, opção política, nacionalidade, idade, família, recursos econômicos e ao grau de gravidade ou tempo de evolução de seu transtorno, ou qualquer outra.

     

    A lei trata das pessoas acometidas em situação de transtorno mental apenas, e não daquelas que são acometidas de transtornornos mentais e COMETERAM crimes, neste caso o regramento é o do Código Penal e de Processo Penal, que resulta em aplicação de medida de segurança.

  • Somente a primeira parte da questão está correta, pois se existir algum crime e este for feito por pessoa inimputável estaremos diante da absolvição impropria com a imposição de medida de segurança e não internação compulsória.

  • O ERRO DA QUESTÃO VAI ESTAR DESTACADO EM VERMELHO:

    De acordo com a Lei n. 10.216/2001, as internações psiquiátricas podem ser: voluntária, involuntária ou compulsória, sendo esta última por determinação judicial, quando o paciente pratica crime doloso punido com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos.


ID
925390
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

ANALISE CADA UM DOS ENUNCIADOS DAS QUESTÕES
ABAIXO E ASSINALE
“CERTO” - (C) OU “ERRADO” - (E)

As internações psiquiátricas involuntárias podem ser realizadas em regime de internação médica propriamente dita ou de tratamento ambulatorial.

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.
    ECA

    Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:

    I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;

    II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável;

    III - em razão de sua conduta.
     

    Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

    I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;

    IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente;

    V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

    VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

    VII - abrigo em entidade;

    VIII - colocação em família substituta.

    Parágrafo único. O abrigo é medida provisória e excepcional, utilizável como forma de transição para a colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade.

            VII - acolhimento institucional;  (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

            VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar; (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

            IX - colocação em família substituta. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

     


    Regime de internação médica propriamente dita não significa necessariamente hospitalar, como ex. a internação domiciliar ou home care.
  • Acho que a questão está abordando a lei 10216/01. E penso que o artigo 4o responde a questão:

    Art. 4o A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes.
  • ATENÇÃO: o gabarito definitivo alterou essa questão para FALSA.
  • "A Lei n.º 10216/01 estabeleceu uma nova política pública no âmbito da saúde mental voltada à superação do tratamento manicomial, privilegiando os serviços comunitários de saúde mental, determinando em seu art. 4.º que a internação somente pode ser admitida, quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes para a recuperação do paciente." (Direito Sanitário, Reynaldo Mapelli, p. 79)
  • Opino que a questão se resolve na interpretação da língua portuguesa, pois o tema é internação involuntária, ou seja “confinar alguém em um hospital ou ambiente assemelhado para tratamento forçado” então não cabe nesse conceito o tratamento ambulatorial, pois “O tratamento ambulatorial é o tratamento sem a necessidade de internação, onde o atendimento é feito em clínicas conhecidas como ambulatórios. É indicado principalmente nos casos em que o indivíduo faz uso abusivo das drogas e entorpecentes, mas ainda possui um convívio social e familiar, quando o uso das substâncias não interfere e não traz prejuízos à vida da pessoa.”(http://www.clinicasderecuperacao.com.br/tratamentos/tratamento-ambulatorial).

  • Acredito que o erro esteja em dizer que o internamento involuntário pode ser feito de forma ambulatorial..

    o tratamento ambulatorial depende da voluntariedade do paciente em aderir ao tratamento, como frequentar o CAPS..

    e também porque o tratamento ambulatorial não é um internamento, propriamente dito.

  • Talvez a distinção possa ser encontrada no art. 96 do Código Penal

    Art. 96. As medidas de segurança são:

      I - Internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou, à falta, em outro estabelecimento adequado;

      II - sujeição a tratamento ambulatorial.

    Deste modo, internação não se confunde com tratamento ambulatorial.
  • Pessoal, creio que o erro da questão deriva da menção a tratamento ambulatorial. No tratamento ambulatorial o paciente se apresenta voluntariamente e isso não se coaduna com a a internação involuntária.

  • Essa questao deveria ser anulada.

  • Eu acho que a questão quis ir um pouco mais além, porém não consegiu ser claro... ou o examinador vacilou, teve que dar o braço a torcer e mudar o gabarito para errado.

     

    "As internações psiquiátricas involuntárias podem ser realizadas em regime de internação médica propriamente dita ou de tratamento ambulatorial."

     

    A lei 10.2160 fala que: § 3o É vedada a internação de pacientes portadores de transtornos mentais em instituições com características asilares, ou seja, aquelas desprovidas dos recursos mencionados no § 2o e que não assegurem aos pacientes os direitos enumerados no parágrafo único do art. 2o.

     

    § 2o O tratamento em regime de internação será estruturado de forma a oferecer assistência integral à pessoa portadora de transtornos mentais, incluindo serviços médicos, de assistência social, psicológicos, ocupacionais, de lazer, e outros.

     

    Acho que uma internação médica propriamente dita não seria capaz de garantir esses direitos do § 2º (prevê inclusive lazer).


ID
925393
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

ANALISE CADA UM DOS ENUNCIADOS DAS QUESTÕES
ABAIXO E ASSINALE
“CERTO” - (C) OU “ERRADO” - (E)

De acordo com o Supremo Tribunal Federal, o Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação visando à internação compulsória de dependente químico maior e capaz.

Alternativas
Comentários
  • Bom dia a todos os leitores,
    Acredito que a CESPE levou em consideração para dar como errada a assertiva acima, como é característica sua já conhecida de nós concurseiros, um único julgado da 1ª Turma do STF, senão vejamos:

    EMENTA Processo civil. Ministério Público. Legitimidade ativa. Medida judicial para internação compulsória de pessoa vítima de alcoolismo. Ausência. 1. O Ministério Público não tem legitimidade ativa ad causam para requerer a internação compulsória, para tratamento de saúde, de pessoa vítima de alcoolismo. 2. Existindo Defensoria Pública organizada, tem ela competência para atuar nesses casos. 3. Recurso extraordinário desprovido. RE 496718 / RS - RIO GRANDE DO SUL
     

    Como se não bastasse, a CESPE estendeu este entendimento também para o dependente químico, o que foi alvo de recursos interpostos pelo canditatos inscritos no concurso, mas sem respota até a presente data.

    Minha opinião é no sentido de que este entendimento deve ser analizado com reservas. Algumas hipóteses concretas podem alterar este raciocínio, por exemplo, e onde não haja Defensoria Pública, como é o caso, coincidentemente, da Defensoria Pública de SC? E se a pessoa não é hipossuficiente? E se direitos de terceiros (sociedade) estão sendo afetados pela pessoa viciada? Por ssio, acredito que a questão deveria ser anulada.

    Abraço a todos.
    Ricardo 

  • Contribuindo mais um poquinho.
    Eu tenho o mesmo entendimento do colega acima. A internação compulsória é medida excepcionalíssima, até porque o sistema psiquiátrico brasileiro atual dá ênfase ao tratamento comunitário em CAPS, por exemplo.
    A internação compulsória é deferida, visando à recuperação do paciente e também a resguardar a segurança dos que convivem com esse cidadão portador de transtorno mental.
    É tanto que devem estar presentes algumas circunstâncias, para que a internação compulsória seja indica, entre elas: risto de heteroagressão e de agressão À ordem pública. Nesse caso, direitos individuais indisponíveis estariam gravitando, legitimando a atuação ativa do MP.
    Ademais, o TJ do Rio Grande do Sul tem reconhecido a legitimidade do Ministério Público para a ação de internação compulsória (Ap. Cível n.º 457.686-4/2, 6.ª Câmara de Direito Privado. Ap. Cível n.º 70036514834, 8.ª Câmara Cível).
  • Contribuindo ainda mais um poquinho.
    Se dermos uma lida no http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=558659 (o RExt que baseou essa questão), veremos que houve voto vencido e que as premissas para esse argumento da ilegitimidade foram basicamente:
    1 - a esposa da pessoa que sofria de alcoolismo tinha interesse nessa internação
    2 - se ela tinha interesse e existia Defensoria Pública na comarca, então não havia por que o MP ajuizar a ação,
    3 - os direitos em questão não eram individuais indisponíveis, "havia dificuldade em reconhecer direitos individuas indisponíveis no caso (Carmen Lúcia)",
    4 - caso entendesse pela legitimidade do Ministério Público em ajuizar a ação de internação compulsória, em razão do alcoolismo, poder-se-ia pleteiar a internação por outras doenças, alegando esse julgado como precedente. 
  • A prova não é CESPE!!

  • Acredito que o erro esteja em afirmar a internação de pessoa capaz..

    no caso, a pessoa teria que ser interditada ou comprovado ser inteiramente incapaz.

  • ERRADA - Nesse sentido: STF, RE496.718:

     

    “Ministério Público. Legitimidade ativa. Medida judicial para internação compulsória de pessoa vítima de alcoolismo. Ausência. O Ministério Público não tem legitimidade ativa ad causam para requerer a internação compulsória, para tratamento de saúde, de pessoa vítima de alcoolismo. Existindo Defensoria Pública organizada, tem ela competência para atuar nesses casos.” (RE 496.718, rel. p/ o ac. min. Menezes Direito, julgamento em 12-8-2008, Primeira Turma, DJE de 31-10-2008.)

  • A internação compulsória é sempre determinada pelo juiz competentes, depois do pedido formal, feito por um médico, atestando que a pessoa não tem domínio sob sua condição psicológica e física. "Lei N. 10216/2001- Lei Federal de Psiquiatria.

  • O art. , , do Decreto-Lei , de 1938, é claro quanto à legitimidade do Ministério Público para requerer a internação compulsória de dependentes químicos.

    No mais, a própria da República em seu art. , assegura ao Ministério Público a legitimidade ativa como substituto processual para a propositura de ações a fim de resguardar o direito constitucional à saúde. 

    art. 29-Os toxicômanos ou os intoxicados habituais, por entorpecentes, por inebriantes em geral ou bebidas alcoolicas, são passíveis de internação obrigatória ou facultativa por tempo determinado ou não.

        § 1º A internação obrigatória se dará, nos casos de toxicomania por entorpecentes ou nos outros casos, quando provada a necessidade de tratamento adequado ao enfermo, ou for conveniente à ordem pública. Essa internação se verificará mediante representação da autoridade policial ou a requerimento do Ministério Público, só se tornando efetiva após decisão judicial.

  • Questão desatualizada!

    Hoje, o entendimento majoritário é pela legitimidade do Ministério Público para ajuizar ação de internação compulsória em que se protege direito indisponível, tal como a vida e a saúde.

    PROCESSUAL CIVIL. DIREITO À VIDA E À SAÚDE. INTERNAÇÃO COMPULSÓRIO.

    TRATAMENTO DE DEPENDENTE QUÍMICO. OBRIGAÇÃO DO ESTADO. MINISTÉRIO PÚBLICO. LEGITIMIDADE.

    1. Trata-se, na origem, de ação proposta por Herminda Valentina da Cruz, em face de Ricardo Silva da Cruz, em razão da necessidade de internação compulsória do requerido para tratamento da dependência química.

    2. Legitimidade ativa do Ministério Público para propor Ação Civil Pública em defesa de direito indisponível, como é o direito à saúde e à vida. Precedentes: REsp 296905/PB e REsp 442693/RS.

    3. A questão resolve-se pelo art. 127 da Constituição, segundo o qual "o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis". 4. Da análise detida dos autos, verifica-se que os interesses tutelados são inquestionavelmente interesses individuais indisponíveis. Busca-se, com efeito, tutelar os direitos à vida e à saúde de que tratam os arts. 5º, caput e 196 da Constituição em favor de menor gestante com sérios riscos de aborto repentino. A legitimidade ativa, portanto, se afirma, não por se tratar de tutela de direitos individuais homogêneos, mas por se tratar de interesse individual indisponível.

    [...]

    (REsp 1730852/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 02/10/2018, DJe 28/11/2018)

    Obs.: o STF manifestou o entendimento ventilado na questão em seu informativo 515, do ano de 2008. As ações de internação compulsória dificilmente chegam na Suprema Corte, até mesmo porque o normal é que se resolva no âmbito do próprio Tribunal de Justiça do Estado, ainda no primeiro grau, vez que de competência dos Municípios o fornecimento desse serviço público.

      APELAÇÃO CÍVEL. PROCESSUAL CIVIL. INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA. ALCOOLISMO. SENTENÇA TERMINATIVA.  (1) MINISTÉRIO PÚBLICO. LEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM. DEFENSORIA PÚBLICA. INSTITUIÇÃO EM ESTRUTURAÇÃO. JUÍZO A QUO. AUSÊNCIA DE NÚCLEO DE ATENDIMENTO. CONDIÇÃO DA AÇÃO EVIDENCIADA. PARTICULARIDADES.  - Diante da realidade fática acerca da instalação e estruturação da Defensoria Pública neste Estado, de se reconhecer, excepcionalmente, a legitimidade ativa ad causam do Ministério Público para requerer internação compulsória de dependente do consumo de álcool nas comarcas não contempladas, até o momento, com atendimento dos necessitados pela instituição.  [...] SENTENÇA DESCONSTITUÍDA. RECURSO PROVIDO. (TJSC, Apelação Cível n. 2013.035779-6, de Garopaba, rel. Des. Henry Petry Junior, Quinta Câmara de Direito Civil, j. 29-08-2013).

  • Internação compulsória é determinada pelo juiz competente.
  • Eu não seria promotor de justiça. Erro todas as questões pra promotor. Pra defensor, delegado e magistratura eu acerto quase todas.

ID
925396
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

ANALISE CADA UM DOS ENUNCIADOS DAS QUESTÕES
ABAIXO E ASSINALE
“CERTO” - (C) OU “ERRADO” - (E)

A internação psiquiátrica involuntária e a respectiva alta deverão ser, no prazo de setenta e duas horas, comunicadas ao Ministério Público Estadual.

Alternativas
Comentários
  • art - 6º - § 1o A internação psiquiátrica involuntária deverá, no prazo de setenta e duas horas, ser comunicada ao Ministério Público Estadual pelo responsável técnico do estabelecimento no qual tenha ocorrido, devendo esse mesmo procedimento ser adotado quando da respectiva alta.
  • Meu Vade mecum nem tem essa lei 10.216/2001, que Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental.

    Obrigado pelo comentário do colega.
    Abraço.

    Só não passa quem desiste.

    "Retoceder nunca! Render-se Jamais!"

  • LEI 10.216/01

    Art. 8o A internação voluntária ou involuntária somente será autorizada por médico devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina - CRM do Estado onde se localize o estabelecimento.

    § 1o A internação psiquiátrica involuntária deverá, no prazo de setenta e duas horas, ser comunicada ao Ministério Público Estadual pelo responsável técnico do estabelecimento no qual tenha ocorrido, devendo esse mesmo procedimento ser adotado quando da respectiva alta.

  • Art. 6 A internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado que caracterize os seus motivos. Parágrafo único. São considerados os seguintes tipos de internação psiquiátrica:

    I - internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário;

    II - internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro; e

    III - internação compulsória: aquela determinada pela Justiça.

    Art. 10. Evasão, transferência, acidente, intercorrência clínica grave e falecimento serão comunicados pela direção do estabelecimento de saúde mental aos familiares, ou ao representante legal do paciente, bem como à autoridade sanitária responsável, no prazo máximo de vinte e quatro horas da data da ocorrência.

    Art. 8 A internação voluntária ou involuntária somente será autorizada por médico devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina - CRM do Estado onde se localize o estabelecimento.

    § 1 A internação psiquiátrica involuntária deverá, no prazo de setenta e duas horas, ser comunicada ao Ministério Público Estadual pelo responsável técnico do estabelecimento no qual tenha ocorrido, devendo esse mesmo procedimento ser adotado quando da respectiva alta. (RESPOSTA DA QUESTÃO)

  • § 1 A internação psiquiátrica involuntária deverá, no prazo de setenta e duas horas, ser comunicada ao Ministério Público Estadual pelo responsável técnico do estabelecimento no qual tenha ocorrido, devendo esse mesmo procedimento ser adotado quando da respectiva alta.

  • GAB. CERTO

    A internação psiquiátrica involuntária e a respectiva alta deverão ser, no prazo de setenta e duas horas, comunicadas ao Ministério Público Estadual.


ID
967426
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Julgue os próximos itens,que versam sobre discriminação étnica e violência doméstica e familiar contra a mulher.

O Brasil assumiu internacionalmente o compromisso de proibir e eliminar a discriminação racial em todas as suas formas, garantindo o direito de cada pessoa à igualdade perante a lei, sem distinção de raça, de cor ou de origem nacional ou étnica.

Alternativas
Comentários
  • CERTO


    Art. 3º CF Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.


    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

  • 1. Convenção Internacional sobre a Eliminação  de Todas as Formas de Discriminação Racial (1965) 
      15. O pleno gozo, por todos os indivíduos, do principio da igualdade e não discriminação é garantido pela Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial, que contém disposições visando a eliminação da discriminação racial em todas as suas formas e manifestações, a prevenção e o combate das doutrinas e praticas racistas e a construção de uma comunidade internacional livre  de todas as formas de segregação e discriminação racial. 
    16. Os Estados partes na Convenção comprometem-se a proibir e a eliminar a discriminação racial sob todas as suas formas e a garantir o direito de todos, sem distinção quanto à raça, cor ou origem nacional ou étnica, à igualdade perante a lei, nomeadamente no gozo de um extenso rol de Direitos Humanos e liberdades fundamentais. A Convenção refere especificamente, de entre estes direitos e liberdades, o direito ao trabalho, o direito de filiação sindical e o direito à habitação. As medidas de aplicação desta Convenção incluem a criação de um Comité para a Eliminação da  Discriminação Racial (vide subsecção G, “Mecanismos de aplicação”, infra)

     
  • Compromissos internacionais são assumidos pela República Federativa do Brasil através, principalmente, da ratificação de tratados. Em relação ao tema do enunciado, temos a Convenção Internacional sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação Racial, que, em seu art. V, prevê que "os Estados-Partes comprometem-se a proibir e a eliminar a discriminação racial em todas suas formas e a garantir o direito de cada um à igualdade perante a lei sem distinção de raça, cor ou de origem nacional ou étnica".

    Resposta: a afirmativa está correta.
  • Chega dar medo de tão obvio
  • Correto.

     

    Compromissos internacionais são assumidos pela República Federativa do Brasil através, principalmente, da ratificação de tratados. Em relação ao tema do enunciado, temos a Convenção Internacional sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação Racial, que, em seu art. V, prevê que "os Estados-Partes comprometem-se a proibir e a eliminar a discriminação racial em todas suas formas e a garantir o direito de cada um à igualdade perante a lei sem distinção de raça, cor ou de origem nacional ou étnica".

     

    Haja!

  • Minha contribuição.

    CF/88

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Abraço!!!

  • A gente marca o CERTO nessa com o esfíncter na mao.

  • Julgue os próximos itens,que versam sobre discriminação étnica e violência doméstica e familiar contra a mulher.

    Errei a questão pelo enunciado ter destacado a violência contra a mulher, e pelo fato da afirmativa não conter a palavra "sexo". As vezes a gente erra por ser cricri de mais....

  • Só é não pensar na pratica !!!

  • Certo.

    A CF/1988 traz em seu texto a igualdade, sem distinção de raça, de cor ou de origem nacional ou étnica. Além disso, no âmbito internacional, o Brasil é signatário da Convenção Internacional sobre Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial. Assim, é correto dizer que o Brasil assumiu esse compromisso internacionalmente.

    Questão comentada pelo Prof. Thiago Medeiros. 

  • caramba, na hora me veio os conceitos de igualdade formal e material, estava procurando cabelo em ovo.

  • Que tenha muitas questoes assim no DEPEN prf cespe, nunca te pedi nada!! rsrsrsrrs

  • Assertiva C

    O Brasil assumiu internacionalmente o compromisso de proibir e eliminar a discriminação racial em todas as suas formas, garantindo o direito de cada pessoa à igualdade perante a lei, sem distinção de raça, de cor ou de origem nacional ou étnica.

  • Só não extrapolar o que pede a questão, pois na realidade prática é outra coisa.

  • Acertei, mas fiquei com medo do "nacional" devido a diferenciação quanto a concurso e tal... da pessoa ser Brasileiro nato ou naturalizado.

    Na questão passada foi misturado isso.

    Algum bizu?

  • A promessa de fato foi feita!

    A saga continua...

    Deus!

  • Quem pode diferenciar e a CF
  • Além da disposição expressa da CF tem-se no programa nacional de direitos humanos:

    Diretriz 13:

    Objetivo estratégico V:

    Redução da violência motivada por diferenças de gênero, raça ou etnia, idade, orientação sexual e situação de vulnerabilidade

  • CERTO

    Não esquecer : É fruto da Convenção Internacional sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação Racial (1965).

    ----------------------------

    Na qualidade de instrumento global de proteção dos direitos humanos editado pelas Nações Unidas, a Convenção integra o denominado sistema especial de proteção dos direitos humanos. 

    Bons estudos!


ID
1032907
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Com relação ao direito das pessoas com deficiência, julgue os seguintes itens.

De acordo com a Política Nacional para a Integração da Pessoa com Deficiência, a colocação competitiva e a promoção do trabalho por conta própria são modalidades de inserção laboral da pessoa com deficiência.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    De acordo com o Decreto 3.298/1999, art. 35:  Art. 35. São modalidades de inserção laboral da pessoa portadora de deficiência:  I - colocação competitiva: processo de contratação regular, nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, que independe da adoção de procedimentos especiais para sua concretização, não sendo excluída a possibilidade de utilização de apoios especiais;  II - colocação seletiva: processo de contratação regular, nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, que depende da adoção de procedimentos e apoios especiais para sua concretização; e III - promoção do trabalho por conta própria: processo de fomento da ação de uma ou mais pessoas, mediante trabalho autônomo, cooperativado ou em regime de economia familiar, com vista à emancipação econômica e pessoal. 
    FONTE:http://concurseiro24horas.com.br/site/upload/artigos_arq/166_33.pdf

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • art. 35, I e III.

  • Art. 35. São modalidades de inserção laboral da pessoa portadora de deficiência:

     I - colocação competitiva: processo de contratação regular, nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, que independe da adoção de procedimentos especiais para sua concretização, não sendo excluída a possibilidade de utilização de apoios especiais;

     II - colocação seletiva: processo de contratação regular, nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, que depende da adoção de procedimentos e apoios especiais para sua concretização; 

     III - promoção do trabalho por conta própria: processo de fomento da ação de uma ou mais pessoas, mediante trabalho autônomo, cooperativado ou em regime de economia familiar, com vista à emancipação econômica e pessoal

  •     O Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, que compreende o conjunto de orientações normativas que visam a assegurar o pleno exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas portadoras de deficiência.

          Conforme disposto no art. 35, são modalidades de inserção laboral da pessoa portadora de deficiência: I- colocação competitiva; II – colocação seletiva e; III- promoção do trabalho por conta própria.

    Gabarito : Certo
  • RESPOSTA: (CERTO)


    DECRETO Nº 3.298, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1999


     

    Art. 35.  São modalidades de inserção laboral da pessoa portadora de deficiência:

    I - colocação competitiva: processo de contratação regular, nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, que independe da adoção de procedimentos especiais para sua concretização, não sendo excluída a possibilidade de utilização de apoios especiais;

    II - colocação seletiva: processo de contratação regular, nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, que depende da adoção de procedimentos e apoios especiais para sua concretização; e

    III - promoção do trabalho por conta própria: processo de fomento da ação de uma ou mais pessoas, mediante trabalho autônomo, cooperativado ou em regime de economia familiar, com vista à emancipação econômica e pessoal.

  • Art. 35.  São modalidades de inserção laboral da pessoa portadora de deficiência:

    I - colocação competitiva: processo de contratação regular, nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, que independe da adoção de procedimentos especiais para sua concretização, não sendo excluída a possibilidade de utilização de apoios especiais;

    II - colocação seletiva: processo de contratação regular, nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, que depende da adoção de procedimentos e apoios especiais para sua concretização; e

    III - promoção do trabalho por conta própria: processo de fomento da ação de uma ou mais pessoas, mediante trabalho autônomo, cooperativado ou em regime de economia familiar, com vista à emancipação econômica e pessoal.

    § 2o  Consideram-se procedimentos especiais os meios utilizados para a contratação de pessoa que, devido ao seu grau de deficiência, transitória ou permanente, exija condições especiais, tais como jornada variável, horário flexível, proporcionalidade de salário, ambiente de trabalho adequado às suas especificidades, entre outros.

    § 3o  Consideram-se apoios especiais a orientação, a supervisão e as ajudas técnicas entre outros elementos que auxiliem ou permitam compensar uma ou mais limitações funcionais motoras, sensoriais ou mentais da pessoa portadora de deficiência, de modo a superar as barreiras da mobilidade e da comunicação, possibilitando a plena utilização de suas capacidades em condições de normalidade.

  • Na legislação mais recente, art. 35, paragrafo unico, do Estatuto da Pessoa com Deficiência.

  • Sempre tenham isso na cabeça ao realizar questões nesse tema: o deficiente não deseja que tenham pena dele no trabalho, ele quer competir igualmente com todos, de igual para igual, independente de suas limitações.

  • No ponto de vista formal ok Certa, porém na prática o deficiente, autônomo que ascende profissionalmente vira caso de notícia.

    Pura demagogia!!!!!!!!!

  • Art. 35.  São modalidades de inserção laboral da pessoa portadora de deficiência:

    I - colocação competitiva: processo de contratação regular, nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, que independe da adoção de procedimentos especiais para sua concretizaçãonão sendo excluída a possibilidade de utilização de apoios especiais;

    II - colocação seletiva: processo de contratação regular, nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, que depende da adoção de procedimentos e apoios especiais para sua concretização; e

    III - promoção do trabalho por conta própria: processo de fomento da ação de uma ou mais pessoas, mediante trabalho autônomo, cooperativado ou em regime de economia familiar, com vista à emancipação econômica e pessoal.

    § 2o  Consideram-se procedimentos especiais os meios utilizados para a contratação de pessoa que, devido ao seu grau de deficiência, transitória ou permanenteexija condições especiais, tais como jornada variável, horário flexível, proporcionalidade de salário, ambiente de trabalho adequado às suas especificidades, entre outros.

    § 3o  Consideram-se apoios especiais a orientação, a supervisão e as ajudas técnicas entre outros elementos que auxiliem ou permitam compensar uma ou mais limitações funcionais motoras, sensoriais ou mentais da pessoa portadora de deficiência, de modo a superar as barreiras da mobilidade e da comunicação, possibilitando a plena utilização de suas capacidades em condições de normalidade.

  • Pensei nos deficientes em concursos públicos, visto que também deve lutar pra conquistar sua vaga.

  • É pq quando fala em deficiente; a maioria das pessoas pensam em uma pessoa na cadeira de roda ou bem fragilizada e sempre precisando de alguém. Mas para legislação o deficiente é colocado como independente. Pense assim que voce nao vai errar questoes desse tema.

  • Para legislação o deficiente é colocado como independente.

    Correto


ID
1110748
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Considerando o disposto na Lei 10.741/2003 – “Estatuto do Idoso”, é correto o que se afirma, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • A) Falsa. Art. 15, §5º do Estatuto do Idoso.
         5o É vedado exigir o comparecimento do idoso enfermo perante os órgãos públicos, hipótese na qual será admitido o seguinte procedimento: 
    I - quando de interesse do poder público, o agente promoverá o contato necessário com o idoso em sua residência; ou 
    II - quando de interesse do próprio idoso, este se fará representar por procurador legalmente constituído.


    B) Verdadeira. Art. 50 da Lei 10.741/2003 
        Art. 50. Constituem obrigações das entidades de atendimento: 
        (...) 
        IX - promover atividades educacionais, esportivas, culturais e de lazer;  

    C) Verdadeira. Art. 51 do Estatuto do Idoso. 
           Art. 51.As instituições filantrópicas ou sem fins lucrativos prestadoras de serviço ao idoso terão direito à assistência judiciária gratuita. 

    D) Verdadeira. Art. 34 do Estatuto do Idoso
         Art. 34.Aos idosos, a partir de 65 (sessenta e cinco) anos, que não possuam meios para prover sua subsistência, nem de tê-la provida por sua família, é assegurado o benefício mensal de 1 (um) salário-mínimo, nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS

  •  A alternativa incorreta é a letra A, pois segundo o art. 15, § 5º, I e II do Estatuto do Idoso (que foram incluídos pela Lei 12.896/2013) é vedado exigir o comparecimento do idoso enfermo perante os órgãos públicos. As opções disponíveis serão: no caso de interesse do poder público, o agente deverá entrar em contato com o idoso em sua residência; e quando de interesse do próprio idoso, este se fará representar por procurador legalmente constituído.

  • AS INSTITUIÇÕES FILANTRÓPICAS OU SEM FINS LUCRATIVOS PRESTADORAS DE SERVIÇO AO IDOSO TERÃO DIREITO A ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA.

  • IDOSOS- MAIORES DE 65 ANOS-BENEFÍCIO MENSAL DE 1 SALÀRIO MÍNIMO-PELO LOAS.


ID
1130197
Banca
FCC
Órgão
PM-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

De acordo com a Lei nº 11.340. de 07/08/2006 (Lei Maria da Penha),

Alternativas
Comentários
  • alt. b


    Art. 21 Lei 11.340/06.  A ofendida deverá ser notificada dos atos processuais relativos ao agressor, especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, sem prejuízo da intimação do advogado constituído ou do defensor público.


    bons estudos

    a luta continua

  • (B)


    (A) Art. 20.  Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação da autoridade policial.

    (C) Vide (E)

    (D)Art 21 P.único:  A ofendida não poderá entregar intimação ou notificação ao agressor.

    (E) Art. 19.  As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida.

  • a) ERRADO. O erro está no "somente". Faltou incluir o "a requerimento do MP e a representação de autoridade policial".

    Art. 20.  Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público (1)  ou mediante representação da autoridade policial (2).

     

    b) CORRETO.

    Art. 21.  A ofendida deverá ser notificada dos atos processuais relativos ao agressor, especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, sem prejuízo da intimação do advogado constituído ou do defensor público.

     

    c) ERRADO. As medidas podem ser requeridas pelo MP ou pela ofendida. ALÉM DISSO, em casos extremos, pode o juiz concedê-las, mas deve comunicar ao MP.
    Art. 19.  As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo JUIZ, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida.

    § 1º  As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato, independentemente de audiência das partes e de manifestação do Ministério Público, devendo este ser prontamente comunicado.
     

    d) ERRADO. Art. 21 (...) Parágrafo único.  A ofendida não poderá entregar intimação ou notificação ao agressor.

     

    e) ERRADO. O que está em "só". Veja o item C.

  • FCC É UM LIXO

  • Essa opção D tá fora de questão kkkkk

ID
1130203
Banca
FCC
Órgão
PM-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

De acordo com a Lei nº 11 340, de 07/08/2006 (Lei Maria da Penha), no que concerne à violência doméstica e fa­miliar contra a mulher, a vigilância constante, a destruição de instrumentos de trabalho e a difamação são consideradas, respectivamente, formas de violência

Alternativas
Comentários
  • alt. a


    Artigo 7 do citado diploma legal

    II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;

    IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;

    V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

    bons estudos

    a luta continua

  • Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

    I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;

    II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação; 

    V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

    buguei...

  • VIOLÊNCIAS " para todos tem Prenominal Indefinido: QUALQUER "

    Violencia Psicologica : Conduta ( Cause dano Emocional )

    >>>>> AUTOESTIMA

    >>>>> Vingilância Constante

    >>>>> Prejudque ou Pertube Comportamento

    >>>>> Isolamento- Manipulação - Humilhação

    >>>>> Chantagem

    >>>>> Insulto

    >>>>> Exploração

    >>>>> Direito de IR e VIR .....

    Violência Fisica: Conduta que (OFENDA)

    >>>> Integridade ou Saúde Corporal

    Violência Moral:

    >>> Calunia

    >>> Difamação

    >>> Injúria

    #EuvouserAprovadoPolicia

    de BSB para CEARA ............... I CAN'T LOSE CONNECTION


ID
1138000
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Sobre os direitos humanos dos povos indígenas é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • todas as questões comentadas

    http://www.portalcarreirajuridica.com.br/noticias/defensoria-publica-de-sp-correcao-comentada-direitos-humanos--4


  • (A) A Constituição do Estado de São Paulo prevê expressamente que a Defensoria Pública prestará assistência jurídica aos índios do Estado, suas comunidades e organizações.

    Correta: na forma do art. 282, § 2º da referida Constituição.

    (B) A Corte Interamericana de Direitos Humanos adotou as medidas provisórias no caso da construção da Usina Belo Monte no Pará, determinando a suspensão da obra para preservação dos direitos dos povos indígenas (vida, saúde e integridade pessoal e cultural) em situação de isolamento voluntário na bacia do Xingu. No entanto, após informações do governo brasileiro, a Corte modificou a sua decisão determinando que fossem tomadas medidas de preservação dos direitos dos índios sem a suspensão da obra.

    Errada: A referida medida cautelar foi determinada pela Comissão.

    (C) O Plenário do Supremo Tribunal Federal, recentemente, decidiu que existiam vícios no processo administrativo-demarcatório de área da Reserva Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, a ser ocupada por grupos indígenas, uma vez que não foram observados os artigos 231 e 232 da Constituição da República, bem como a Lei no 6.001/73 e seus decretos regulamentares.

    Errada: Na Petição 3388, o STF assentou a condição indígena da área demarcada na sua totalidade, estabelecendo uma série de critérios.

    (D) A Convenção sobre os Direitos da Criança, a Convenção sobre Mudança do Clima e a Convenção da Diversidade Biológica, todas do Sistema da Organização das Nações Unidas, também são tratados internacionais de direitos humanos pertinentes a assuntos indígenas.

    Errada: Não são tratados relativos ao tema proposto.

    (E) A Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas atribui aos Estados e aos órgãos das Nações Unidas, especialmente o Fórum Permanente sobre Questões Indígenas, a função de zelar pelo seu cumprimento, já que a sua violação pelos Estados pode ensejar a responsabilização internacional perante a Corte Internacional de Justiça, admitindo-se a petição individual dos índios vítimas para que figurem como partes em questões contenciosas.

    Errada: Não há previsão de responsabilização internacional, tampouco a referida Corte recebe petições individuais.

    Fonte: http://www.portalcarreirajuridica.com.br/noticias/defensoria-publica-de-sp-correcao-comentada-direitos-humanos--4
  • vai decorar Constituições estaduais vai... vale a pena, vai lá

  • Questão absurda eim

  • Opa, fiquei curioso com o caso Raposa Serra do Sol, o qual eu já ouvi falar mas nunca li a respeito, e fui procurar no Dizer o Direito.

     

    Segue um link interessante: http://www.dizerodireito.com.br/2015/01/terras-tradicionalmente-ocupadas-pelos.html

     

    Nesse processo, o STF debateu sobre o art. 231 da CF e definiu a questão do "esbulho renitente", que consiste na luta insistente entre agressores e índios que foram esbulhados.

     

    P.S. Vale lembrar que, por mandamento constitucional, o MP sempre intervem em processos envolvendo interesses indígenas.

     

     

    Vida longa à república e à democracia, C.H.

  • Sobre a alternativa c), "desde o julgamento da Pet 3.388-RR (Caso Raposa Serra do Sol), a jurisprudência passou a entender que é vedada a ampliação de terra indígena já demarcada, salvo em caso de vício de ilegalidade do ato de demarcação e, ainda assim, desde que respeitado o prazo decadencial. É inegável que a CF/88 mudou o enfoque atribuído à questão indígena e trouxe novas regras mais favoráveis a tais povos, permitindo a demarcação das terras com critérios mais elásticos, a partir da evolução de uma perspectiva integracionista para a de preservação cultural do grupamento étnico. Isso, contudo, não é motivo suficiente para se promover a revisão administrativa das demarcações de terras indígenas já realizadas, especialmente nos casos em que se passou o prazo decadencial". STJ. 1ª Seção. MS 21.572-AL, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 10/6/2015 (Informativo 564).

  • https://www.dizerodireito.com.br/2015/08/se-uma-terra-indigena-foi-demarcada.html


    muito interessante, leiam!!!

  • phelipe - Quem é fera em DH (não é meu caso) saberia que as outras estão erradas... assim, só sobra a 'A'...então nesse caso não precisa decorar constituição estadual para acertar...



  • Vamos analisar as alternativas:

    - afirmativa A: correta. De fato, a Constituição do Estado de São Paulo contém uma previsão neste sentido em seu art. 282, §2º: "A Defensoria Pública prestará assistência jurídica aos índios do Estado, suas comunidades e organizações".

    - afirmativa B: errada. Na verdade, estas medidas foram adotadas pela Comissão Interamericana, com base no art. 76 do seu Regulamento.

    - afirmativa C: errada. Pelo contrário, em 2013, o Plenário do STF confirmou a demarcação contínua da terra indígena Raposa Serra do Sol (Pet. 3388).

    - afirmativa D: errada. Estes tratados dispõem sobre outros temas e a sua eventual aplicação em defesa de grupos indígenas se dá de modo incidental.

    - afirmativa E: errada. A Corte Internacional de Justiça é um tribunal destinado à solução pacífica de conflitos entre Estados, não tendo competência para analisar o tema indicado.

    Gabarito:A resposta é a letra A.





  • POVO INDÍGENA XUCURU x BRASIL: No Caso dos Povos Indígenas Xucuru, a Corte IDH firmou o entendimento de que no Brasil existe uma morosidade por parte do aparelhamento estatal em demarcar e reconhecer as terras dos povos indígenas. O Brasil foi condenado pela Corte IDH por violar o dever de respeitar, as garantias judiciais, o direito à propriedade e a proteção judicial, de acordo com as obrigações internacionais veiculadas na Convenção Americana de Direitos Humanos. #IMPORTANTE: PRIMEIRO CASO BRASILEIRO SOBRE INDÍGENAS DE JURISDIÇÃO CONTENCIOSA

    Súmula 650 do STF: Os incisos I e XI do art. 20 da Constituição Federal não alcançam terras de aldeamentos extintos, ainda que ocupadas por indígenas em passado remoto. -> #PLUS: Ou seja, somente são consideradas “terras tradicionalmente ocupadas pelos índios” aquelas que eles habitavam na data da promulgação da CRFB/88 (marco temporal) e, complementarmente, se houver a efetiva relação dos índios com a terra (marco da tradicionalidade da ocupação). Assim, se, em 05/10/1988, a área em questão não era ocupada por índios, isso significa que ela não terá a natureza indígena de que trata o art. 231 da CRFB/88. #EXCEÇÃO: É o que chamamos de "renitente esbulho" expressão cunhada pelo ex-Ministro Carlos Britto no Pet 3388, julgado em 19/03/2009 (Caso “Raposa Serra do Sol”). Explicando melhor: se, na época da promulgação da CF/88, os índios não ocupavam a terra porque dela haviam sido expulsos em virtude de conflito possessório, considera-se que eles foram vítimas de esbulho e, assim, essa área será considerada terra indígena para os fins do art. 231. Vale ressaltar que, para que se caracterize o renitente esbulho, é necessário que, no momento da promulgação da CF/88, os índios ainda estivessem disputando a posse da terra ou tivessem sido delas expulsos há pouco tempo. Se eles habitaram naquela localidade e optaram por sair ou se foram dela expulsos muitos anos antes de entrar em vigor a CF/88 (e desistiram de lutar), não se configura o chamado “renitente esbulho”. STF. 2ª Turma. ARE 803462 AgR/MS, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 9/12/2014 (Info 771). #RAPOSA: Durante os debates no STF sobre a regularidade da demarcação da reserva indígena “Raposa Serra do Sol” diversos fazendeiros alegaram o seguinte: quando a CF/88 foi promulgada, em 05/10/1988, os índios já não mais estavam naquele local e as terras eram ocupadas por não-índios; logo, não se poderia considerar que eram terras indígenas (art. 231). O STF, contudo, rechaçou esse argumento alegando que a posse dos fazendeiros era fruto de esbulho, ou seja, eles teriam expulsado os índios daqueles locais, conforme demonstrado no laudo e parecer antropológicos. Importante chamar atenção para o fato de que, segundo os estudos relevaram também, antes de serem expulsos, os índios lutaram e tentaram resistir. Na verdade, mesmo após serem obrigados a sair do local, continuaram lutando pela terra, movimento que perdurou até chegar ao fim o processo de demarcação.

  • d) Dos tratados mencionados, apenas 2 citam algo relacionado aos povos indígenas.

    Convenção sobre os Direitos da Criança

    • Prevê no art. 17 o dever do Estado parte de incentivar os meios de comunicação no sentido de dar especial atenção às necessidades linguísticas da criança que pertença a um grupo minoritário ou indígena;

    Convenção sobre Diversidade Biológica

    • Prevê no art. 8, alínea j que deve ser respeitado e preservado o conhecimento/inovações/práticas das comunidades locais e populações indígenas.
    • No art. 17 prevê que o intercâmbio de informações inclui o conhecimento indígena e tradicional.
    • No art. 18, prevê a cooperação para o desenvolvimento e utilização de tecnologias, inclusive indígenas e tradicionais para alcançar os objetivos da Convenção.

    A Convenção sobre Mudança do Clima nada dispõe em relação a indígenas ou comunidades tradicionais.


ID
1219198
Banca
CRS - PMMG
Órgão
PM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

De acordo com a Lei nº 11.340, de 07/08/2006, que cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • LETRA 'B'. SOBRE A LEI MARIA DA PENHA, 11.340 DE 07 DE AGOSTO DE 2006.

    "Neste ponto, incumbe definir, em consonância com o texto legal, a violência doméstica e familiar, entendida, nos termos do artigo 5º da lei em comento, como qualquer ação ou omissão baseada no gênero que cause à mulher lesão, sofrimento físico ou psicológico, dano moral ou patrimonial, realizada no âmbito de relação doméstica, familiar ou de intimidade, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, com ou sem coabitação."

    FONTE: http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,aspectos-gerais-da-lei-no-11340-de-07-de-agosto-de-2006,42291.html

  • a) O assaltante que rouba a mulher em via pública e lhe desfere um soco para facilitar sua fuga pratica violência contra a mulher de acordo com a lei.

    QUESTÃO ERRADA:
     esse "soco" que o facínora desfere sobre a mulher é dado como meio de consumar o roubo, e não se enquadra nos casos descritos na lei 11.340/06. 

    _________________________________________________________________________________________________________

    b) O isolamento da mulher do convívio da sociedade e de seus entes queridos é uma forma de violência doméstica contra a mulher.

    QUESTÃO CORRETA
    : Art 7°,II, 11.340/06:

    II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;

    _________________________________________________________________________________________________________

    c) A mulher injuriada por seu chefe no ambiente de trabalho em razão do seu gênero não pode ser considerada vítima de violência doméstica e familiar.


    QUESTÃO ERRADA:
     Art 7°,II, 11.340:São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

    II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;

    _________________________________________________________________________________________________________

    d) Constitui violência patrimonial de acordo com a lei de violência doméstica a mulher que tem seus móveis destruídos pela enchente.

    QUESTÃO ERRADA:
     essa alternativa é totalmente descabida !!! É como se a lei responsabilizasse alguém pelos fenômenos naturais !

    GABA: B

    Espero ter ajudado...
    Bons estudos :DD

  • Art. 7o  São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

    II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;

  •   Após ser vítima de violência doméstica perpetrada pelo seu esposo e ficar em estado paraplégico, Maria da Penha Fernandes buscou uma condenação judicial contra o cônjuge na justiça brasileira. Após uma longa demora sem resultados concretos, a vítima, com a convicção de que a violência doméstica e a violência de gênero são violações de direitos humanos, denunciou o Brasil perante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, por não tomar as medidas efetivas para prevenir e sancionar a violência e pelo padrão de impunidade que se refletia a partir da omissão do Poder Judiciário diante desse tipo de agressão.

         O caso culminou em uma decisão da Comissão Interamericana que responsabilizou o Brasil pela violação dos direitos humanos e aplicou, pela primeira vez desde sua entrada em vigor, a Convenção Interamericana para Prevenir, Sancionar e Erradicar a Violência contra a Mulher, também conhecida como Convenção de Belém do Pará. A busca por justiça de Maria da Penha contribuiu de maneira fundamental para a promulgação, no ano de 2006, da lei 11.340 que prevê sanções penais por atos de violência doméstica e familiar contra as mulheres, promove programas de reabilitação para os agressores e cria tribunais especializados. 

         Para responder a questão, é preciso analisar a lei 11.340. Conforme o art 7º, II uma das formas de violência contra a mulher é a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação.

         Gabarito: Letra B.

  • Errei porque pensei que o isolamento da mulher poderia partir dela, por exemplo depressão e não obrigada por outros. 

  • vem pmmg 2019

  • '' Vá e vença que por vencido não os conheça ''

    rumo pmmg 2019!!!

  • Porquê a questão foi anulada?

ID
1244971
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Analise o enunciado da Questão abaixo e assinale se ele é Certo ou Errado.

Nos termos da Lei Estadual n. 14.651/2009, bullying consiste em atitudes agressivas, intencionais, repetitivas ou não, adotadas por um indivíduo (bully) ou grupo de indivíduos contra outro(s), sem motivação evidente, causando dor, angústia e sofrimento e, executadas em uma relação desigual de poder, o que possibilita a vitimização. Pode ser evidenciado pela atitude de pilhérias.

Alternativas
Comentários
  • Lei Estadual n. 14.651/2009

    Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a instituir o Programa de Combate ao Bullying, de ação interdisciplinar e de participação comunitária, nas escolas públicas e privadas, no Estado de Santa Catarina. 

    Parágrafo único. Entende-se por bullying atitudes agressivas, intencionais e repetitivas (não), adotadas por um indivíduo (bully) ou grupo de indivíduos contra outro(s), sem motivação evidente, causando dor, angústia e sofrimento e, executadas em uma relação desigual de poder, o que possibilita a vitimização.

    Art. 2º O bullying pode ser evidenciado através de atitudes de intimidação, humilhação e discriminação, entre as quais: 

    I - insultos pessoais;

    II - apelidos pejorativos;

    III - ataques físicos;

    IV - grafitagens depreciativas;

    V - expressões ameaçadoras e preconceituosas;

    VI - isolamento social;

    VII - ameaças; e

    VIII - pilhérias.

    Art. 3º O bullying pode ser classificado de acordo com as ações praticadas: 

    I - verbal: apelidar, xingar, insultar;

    II - moral: difamar, disseminar rumores, caluniar;

    III - sexual: assediar, induzir e/ou abusar;

    IV - psicológico: ignorar, excluir, perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar, tiranizar, chantagear e manipular;

    V - material: destroçar, estragar, furtar, roubar os pertences;

    VI - físico: empurrar, socar, chutar, beliscar, bater; e

    VII - virtual: divulgar imagens, criar comunidades, enviar mensagens, invadir a privacidade.


  • Gabarito: ERRADO.

    Questão confusa e mal feita, sendo que ao meu entender, ela se encontra correta, eis que "pilhérias" podem muito bem relacionar-se como atitudes agressivas, intencionais, repetitivas ou não, inclusive tal previsão consta no art. 2°, VIII da Lei Estadual n. 14.651/2009 a saber:

    Lei Estadual n. 14.651/2009:

    Art. 2º O bullying pode ser evidenciado através de atitudes de intimidação, humilhação e discriminação, entre as quais:

    VIII - pilhérias

  • 1. Pilhéria

    Significado de Pilhéria Por Carol (BA) em 23-10-2009

    Fazer gozação, algazarra, zombar

    http://www.dicionarioinformal.com.br/pilh%C3%A9ria/

  • o examinador mete um "ou não" e ai fud3u!

  • O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA, Faço saber a todos os habitantes deste Estado que a Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    Art. 1o Fica o Poder Executivo autorizado a instituir o Programa de Combate ao Bullying, de ação interdisciplinar e de participação comunitária, nas escolas públicas e privadas, no Estado de Santa Catarina.

    Parágrafo Único - Entende-se por bullying atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, adotadas por um indivíduo (bully) ou grupo de indivíduos contra outro(s), sem motivação evidente, causando dor, angústia e sofrimento e, executadas em uma relação desigual de poder, o que possibilita a vitimização.

    O examinador colocou um não... repetitivas ou não...

  • Esse bullying é ****** REPETITIVO ********* (menos o do PS2 que até agora não veio continuação)

  • errada

    Nos termos da Lei Estadual n. 14.651/2009, bullying consiste em atitudes agressivas, intencionais, repetitivas ou não, adotadas por um indivíduo (bully) ou grupo de indivíduos contra outro(s), sem motivação evidente, causando dor, angústia e sofrimento e, executadas em uma relação desigual de poder, o que possibilita a vitimização. Pode ser evidenciado pela atitude de pilhérias.

  • Pilhéria

    substantivo feminino

    1. chiste, graça, piada.

    O erro da questão foi colocar: "bullying consiste em atitudes agressivas, intencionais, repetitivas OU NÃO''.

    O bullying é sim repetitivo!


ID
1372504
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Relativamente ao Decreto Nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999, que regulamenta a Lei Nº 7.853, de 24 de outubro de 1989 (Estatuto das Pessoas com Deficiência), sobre modalidades de inserção laboral da pessoa portadora de deficiência, analise as afirmativas abaixo:

I. Colocação competitiva: processo de contratação regular nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, que independe da adoção de procedimentos especiais para sua concretização, não sendo excluída a possibilidade de utilização de apoios especiais.

II. Colocação seletiva: processo de contratação regular nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, que depende da adoção de procedimentos e apoios especiais para sua concretização; e

III. Promoção do trabalho por conta própria: processo de fomento da ação de uma ou mais pessoas mediante trabalho autônomo, cooperativado ou em regime de economia familiar, com vistas à emancipação econômica e pessoal.

Assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra "E" - Todas estão corretas.


    A questão é justificada pelo artigo 35 do decreto 3298/99, a saber:


    "Art. 35. São modalidades de inserção laboral da pessoa portadora de deficiência:

      I - colocação competitiva: processo de contratação regular, nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, que independe da adoção de procedimentos especiais para sua concretização, não sendo excluída a possibilidade de utilização de apoios especiais;

      II - colocação seletiva: processo de contratação regular, nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, que depende da adoção de procedimentos e apoios especiais para sua concretização; e

      III - promoção do trabalho por conta própria: processo de fomento da ação de uma ou mais pessoas, mediante trabalho autônomo, cooperativado ou em regime de economia familiar, com vista à emancipação econômica e pessoal."


  • Apenas complementando a resposta do colega:

    Procedimentos Especiais: São os meios utilizados para a contratação de pessoa que, devido ao seu grau de deficiência, transitória ou permanente, exija condições especiais, tais como jornada variável, horário flexível, proporcionalidade de salário, ambiente de trabalho adequado às suas especificidades, dentre outros (art. 35, § 2º, do Decreto nº 3.298/99).


    Apoio Especial: é a orientação, a supervisão e as ajudas técnicas entre outros elementos que auxiliem ou permitam compensar uma ou mais limitações funcionais motoras, sensoriais ou mentais da pessoa portadora de deficiência, de modo a superar as barreiras da mobilidade e da comunicação, possibilitando a plena utilização de suas capacidades em condições de normalidade (art. 35, § 2º, do Decreto nº 3.298/99).

  •      O Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, que compreende o conjunto de orientações normativas que visam a assegurar o pleno exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas portadoras de deficiência.

          Conforme disposto no art. 35, são modalidades de inserção laboral da pessoa portadora de deficiência: I- colocação competitiva; II – colocação seletiva e; III- promoção do trabalho por conta própria.

    Diante do exposto, a alternativa correta é a letra E.


ID
1372510
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Com base na Lei Nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 e suas alterações, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências, responda: Os casos de suspeita ou confirmação de violência praticada contra idosos serão objeto de notificação compulsória pelos serviços de saúde públicos e privados à autoridade sanitária bem como serão obrigatoriamente comunicados por eles a quaisquer dos seguintes órgãos:

I. Autoridade policial
II. Ministério Público
III. Conselho Municipal do Idoso

Assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • e) Todos os itens estão corretos


     Lei Nº 10.741, de 1º de outubro de 2003

    ...

    Art. 19.  Os casos de suspeita ou confirmação de violência praticada contra idosos serão objeto de notificação compulsória pelos serviços de saúde públicos e privados à autoridade sanitária, bem como serão obrigatoriamente comunicados por eles a quaisquer dos seguintes órgãos:

      I – autoridade policial;

      II – Ministério Público;

      III – Conselho Municipal do Idoso;

      IV – Conselho Estadual do Idoso;

      V – Conselho Nacional do Idoso.

    ...

  •  De acordo com o art. 19 da Lei 10741/2003, cuja redação foi alterada pela Lei 12.461/2011, os casos de suspeita ou confirmação de violência praticada contra idosos deverão ser notificados obrigatoriamente à autoridade sanitária, à autoridade policial, ao Ministério Público, ao Conselho Municipal do Idoso, ao Conselho Estadual do Idoso e ao Conselho Nacional do Idoso. 

       Portanto, a alternativa correta só pode ser a letra E.

  • I - AUTORIDADE POLICIAL;

    II - MINISTÉRIO PÚBLICO;

    III - CONSELHO NACIONAL DO IDOSO;

    IV - CONSELHO ESTADUAL DO IDOSO;

    V - CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO.


ID
1406599
Banca
CONSULTEC
Órgão
PM-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

A Lei n° 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (Corde), institui a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do Ministério Público, definindo crimes, quando estabelece as normas gerais que asseguram o pleno exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas portadoras de deficiências, e sua efetiva integração social, nos termos desta Lei. Na aplicação e interpretação dessa lei, são considerados os valores básicos da igualdade de tratamento e oportunidade, da justiça social, do respeito à dignidade da pessoa humana, do bem-estar, e outros, indicados na Constituição ou justificados pelos princípios gerais de direito. As normas dessa lei visam garantir às pessoas portadoras de deficiência as ações governamentais necessárias ao seu cumprimento e das demais disposições constitucionais e legais que lhes concernem, afastadas as discriminações e os preconceitos de qualquer espécie, e entendida a matéria como obrigação nacional a cargo do Poder Público e da sociedade. Ao Poder Público e seus órgãos cabe assegurar às pessoas portadoras de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos à educação, à saúde, ao trabalho, ao lazer, à previdência social, ao amparo à infância e à maternidade, e de outros que, decorrentes da Constituição e das leis, propiciem seu bem-estar pessoal, social e econômico.

Assim sendo, os órgãos e entidades da administração direta e indireta devem dispensar, no âmbito de sua competência e finalidade, aos assuntos objetos dessa lei, tratamento prioritário e adequado, tendente a viabilizar, sem prejuízo de outras, as seguintes medidas na área

Alternativas
Comentários
  • ART. 2

    NA ÁREA DE EDUCAÇÃO

    O acesso de alunos portadores de deficiência aos benefícios conferidos aos demais educandos, inclusive material escolar, merenda escolar e bolsas de estudo;

    O oferecimento obrigatório de programas de Educação Especial a nível pré-escolar, em unidades hospitalares e congêneres nas quais estejam internados, por prazo igual ou superior a 1 (um) ano, educandos portadores de deficiência;

    A inserção, no referido sistema educacional, das escolas especiais, privadas e públicas

    NA ÁREA DE SAÚDE

    A promoção de ações preventivas, como as referentes ao planejamento familiar, ao aconselhamento genético, ao acompanhamento da gravidez, do parto e do puerpério, à nutrição da mulher e da criança, à identificação e ao controle da gestante e do feto de alto risco, à imunização, às doenças do metabolismo e seu diagnóstico e ao encaminhamento precoce de outras doenças causadoras de deficiência.

    NA ÁREA DE EDIFICAÇÕES

    A adoção e a efetiva execução de normas que garantam a funcionalidade das edificações e vias públicas, que evitem ou removam os óbices às pessoas portadoras de deficiência, permitam o acesso destas a edifícios, a logradouros e a meios de transporte.


ID
1427470
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Com relação aos direitos humanos, julgue o  item  que se segue.

Ainda que sua aparência seja feminina, o transexual não está amparado pela legislação de proteção às mulheres, uma vez que, na aplicação dessa legislação específica, deve-se considerar o gênero constante no registro civil do agredido.

Alternativas
Comentários
  • A Resposta está Errada. Trata de jurisprudência do STJ que chegou a discutir sobre a possibilidade do transexual trocar de sexo na certidão de nascimento e demais documentos de identificação. Nas palavras do ministro da 4ª Turma do STJ, Luis Felipe Salomão, temos o seguinte: "se o indivíduo já fez a cirurgia e se o registro está em desconformidade com o mundo fenomênico, não há motivos para constar da certidão. Isso porque seria uma execração ainda maior para ele ter que mostrar uma certidão em que consta um nome que não corresponde ao do seu sexo. “Fica lá apenas no registro (do cartório), preserva terceiros e ele segue a vida dele pela opção que ele fez”, afirmou o ministro.

  • Gabarito ERRADO.


    A transexual, sob o ponto de vista estritamente genético, continua sendo pessoa do sexo masculino, mesmo após a cirurgia.

    Não se discute que a ela devem ser assegurados todos os direitos como mulher, eis que esta é a expressão de sua personalidade. É assim que ela se sente e, por isso, tem direito, inclusive de alterar seu nome e documentos, considerando que sua identidade sexual é feminina. Trata-se de um direito seu, fundamental e inquestionável.

    No entanto, tão fundamental como o direito à expressão de sua própria sexualidade, é o direito à liberdade e às garantias contra o poder punitivo do Estado.

    O legislador tinha a opção de, legitimamente, equiparar a transexual à vítima do sexo feminino, até porque são plenamente equiparáveis. Porém, não o fez. Não pode o intérprete, a pretexto de respeitar a livre expressão sexual do transexual, valer-se de analogia para punir o agente.

    Enfim, a transexual que realizou a cirurgia e passou a ter identidade sexual feminina é equiparada à mulher para todos os fins de direito, menos para agravar a situação do réu. Isso porque, em direito penal, somente se admitem equiparações que sejam feitas pela lei, em obediência ao princípio da estrita legalidade.


    http://www.dizerodireito.com.br/2015/03/comentarios-ao-tipo-penal-do.html

  • O "sujeito passivo" na Lei 11.340/06 ( LMP ) é sempre a mulher, o transexual será "sujeito passivo", quando devidamente operado e tendo seu registro civil alterado, aí sim  "ela" passa a ser juridicamente mulher. No comentário do colega Yuri, na decisão do TJMS, o que deve ter havido foi que os mecanismos de proteção da LMP foram colocados a favor do homem, e pode também serem colocadas em favor do deficiente, idoso, enfermo sem problemas.

    Acredito que a questão está ERRADA ou é no mínimo passiva de anulação.

  • Estranho porque o entendimento do feminicidio, consta como entendimento maioritário que deve se julgar a pessoa pelo seu registro civil

  • Pessoal o erro da questão está óbvio: "deve constar no registro civil" Independentemente de constar ou não em registro civil, a proteção a mulher não se aplica a transexuais, bissexuais, transgênero. Na lei Maria da Penha se considera o Sexo Frágil (questões biológicas: força, vulnerabilidade da mulher), mesmo que troque de sexo o homem continuara com genes masculinos e não se equipara a mulher em termos de fragilidade, sendo assim, não se aplica leis de Proteção exclusiva à mulher.

  •   Atualmente, a lei 11.340/06, conhecida como Lei Maria da Penha, protege mulheres, independente de orientação sexual, de violência doméstica e familiar que cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.

      Na lei, não há menção expressa de proteção a transexuais, porém, em 2015, duas jurisprudências ganharam notoriedade por estender os direitos garantidos por esta lei aos transexuais. O primeiro caso tramitou no Tribunal de Justiça do Mato Grosso, onde a pedido da Defensoria Pública, houve deferimento de uma medida protetiva de urgência que garantia a proteção da Lei Maria da Penha para uma transexual que vivia em união estável com um parceiro que a agredia constantemente. No segundo caso, no Tribunal de Justiça de Goiás, a juíza alegou os seguintes motivos para ampliar a aplicação da Lei Maria da Penha em favor da vítima transexual: 1) os arts. 2º e 5º e seu parágrafo único, da Lei 11.340 possibilitam uma interpretação favorável à aplicação da Lei; 2) a não aplicação das mesmas regras elaborados para proteção da mulher seria considerada um terrível preconceito e discriminação; 3) o gênero é construído no decorrer da vida e se refere ao estado psicológico; 4) partindo da premissa de que o que não é proibido é permitido, do reconhecimento da união homoafetiva pelos Tribunais e do conhecimento de que, no ordenamento jurídico, o que prevalece são os princípios constitucionais, entende-se que seria inconstitucional não proteger as lésbicas, os travestis e os transexuais contra agressões praticadas pelos seus companheiros ou companheiras.

       Consoante com essa nova interpretação da lei, foi proposto projeto de Lei 8.032/14 que estende a pessoas transexuais e transgêneros que se identifiquem como mulheres a proteção da Lei 11.340/06. Esse projeto proposto pela deputada Jandira Feghali (PCB-RJ) foi arquivado pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados em 31 de janeiro de 2015, por causa do fim da legislatura da deputada. Mas, como ela foi reeleita, poderá desarquivá-la, sendo que o texto deverá ser analisado pela Comissão de Direitos e Minorias; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

    Gabarito:Errado



  • Acho que nesse caso devemos distinguir as medidas protetivas das medidas penalizantes.

    As medidas protetivas podem ser estendidas, tendo em vista os comentários expostos pelo professor - jurisprudência da proteção e dignidade do ser humano.

    As medidas penalizantes da violência contra a mulher não podem ser estendidas para violência contra pessoas de outro gênero em razão do princípio da taxatividade e da proibição da interpretação in malam partem.

  • A Lei Maria da Penha também???

  • O gênero feminino, enquanto grupo socialmente vulnerável, recebeu especial atenção do legislador na criação de mecanismos para sua proteção, tais como os previstos na  Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha).As transexuais, por sua vez, encontram-se em situação de dupla vulnerabilidade: por um lado, em virtude da discriminação pelo gênero, e de outro,  em razão da discriminação pela orientação sexual. Assim, são vitimas de várias formas de violência, especialmente no âmbito domestico e familiar.Independentemente de qualquer adequação física, cirúrgica ou registral, a transexual feminina é, e sempre foi, mulher; essa é a sua identidade de gênero, que deve ser reconhecida e respeitada pelo Estado, de modo a permitir o pleno desenvolvimento de sua personalidade e a sua realização pessoal. Acredito que essa foi a orientação da Banca Cespe e que a questão não foi anulada. Sem embargo não está pacificado em Tribunais ao que me consta.

  • Concordo em parte, pois não há que se discutir, biologicamente falando, que o legislador visou a proteção da mulher enquanto sexo frágil, ou seja, a proteção no sentido de força física, a qual não resta dúvida que um transexual possui, logo não podendo ser comparado a uma mulher. De todo modo essa é minha opinião como estudante.

     

    Nesse item o CESPE utilizou o julgamento do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo:

    [...]

    É, portanto, na condição de mulher, ex-namorada de ... que a IMPETRANTE vem sendo ameaçada por este, inconformado com o término da relação. ... sofreu violência doméstica e familiar, cometida pelo então namorado, de modo que a aplicação das normas da Lei Maria da Penha se fazem necessárias no caso em tela, porquanto comprovada sua condição de vulnerabilidade no relacionamento amoroso. Nesse sentido são os ensinamentos de Maria Berenice Dias: “(...) Lésbicas, transexuais, travestis e transgêneros, que tenha identidade com o sexo feminino estão ao abrigo da Lei Maria da Penha. A agressão contra ela no âmbito familiar constitui violência doméstica. Ainda que parte da doutrina encontre dificuldade em conceder-lhes o abrigo da Lei, descabe deixar à margem da proteção legal aqueles que se reconhecem como mulher. Felizmente, assim já vem entendendo a jurisprudência (...)” (DIAS, Maria Berenice. A Lei Maria da Penha na Justiça. A efetividade da Lei 11.340/2006 de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. 2ª ed, São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010).

    [...]

     

    Assim, concede-se a segurança para aplicar em favor de ... as medidas protetivas de urgência previstas no artigo 22, inciso III, alíneas “a”, “b” e “c”, da Lei nº 11.340/06.

    [...]

     

     

    RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVIL Pretensão da autora de alteração de prenome feminino para masculino Nome feminino que, em face da condição atual da apelante, a expõe ao ridículo Fotos que demonstram, verdadeiramente, que a aparência da autora é de um home Laudo psicológico que atesta a necessidade da retificação da pessoa humana Possibilidade de modificação.” (Apelação Cível nº 0055269-67.2008.8.26.0576, 9ª Câmara de Direito Privado, Rel. Des. Galdino Toledo Junior, j. em 03/02/2015).
     

  • A Lei Maria da Penha é clara: a violência doméstica e familiar precisa ser contra a mulher em ambiente doméstico, familiar e nas relações íntimas (...)

  • A Lei Maria da Penha considera as relações pessoais independem de orientação sexual bem como que a violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das formas de violação dos direitos humanos. Abrange-se, aqui, a interpretação para além de orientação sexual, abarcando, também, a identidade de gênero.

    Conforme os Princípios de Yogyakarta (2007), toda pessoa tem o direito de ser reconhecida, em qualquer lugar, como pessoa perante a lei. As pessoas de orientações sexuais e identidades de gênero diversas devem gozar de capacidade jurídica em todos os aspectos da vida. A orientação sexual e identidade de gênero autodefinidas por cada pessoa constituem parte essencial de sua personalidade e um dos aspectos mais básicos de sua autodeterminação, dignidade e liberdade.

    Ainda, consoante com os Princípios de Yogyakarta (2007), a identidade de gênero trata-se da experiência interna e individual do gênero de cada pessoa, que pode ou não corresponder ao sexo atribuído no nascimento, incluindo o senso pessoal do corpo (que pode envolver, por livre escolha, modificação da aparência ou função corporal por meios médicos, cirúrgicos ou outros) e outras expressões de gênero, inclusive vestimenta, modo de falar e maneirismos.

    Ademais, de acordo com os Princípios de Yogyakarta, ninguém pode ser obrigado se submeter a tratamentos médicos, inclusive a procedimento cirúrgico de transgenitalização, esterilização ou terapia hormonal, como requisito para a retificação de prenome no registro civil, ou seja, o reconhecimento legal da identidade de gênero (masculina ou feminina) de uma pessoa travesti ou transexual não depende da cirurgia de “mudança de sexo”. Esse também é o entendimento do Enunciado nº 42 da I Jornada de Direito da Saúde do Conselho Nacional de Justiça – CNJ (2014).

    Cabe, ainda, frisar que considera-se mulher transexual, a pessoa que nasceu biologicamente com o sexo masculino, mas se identifica com o gênero feminino. E, ao contrário, considera-se homem transexual, a pessoa que nasceu biologicamente com o sexo feminino, mas se identifica com o gênero masculino.

    Logo, a assertiva encontra-se errada, haja vista que ao aplicar a legislação específica às mulheres ou ao gênero feminino, deve-se levar em consideração o gênero pelo qual a pessoa se identifica e não àquele constante no registro civil.

  • O Transsexual pode ser sujeito passivo da lei maria da penha? Se alguém souber me avisa, valeu.

  • Questão errada. Tem prevalecido o entendimento que sim, desde que comprovada a condição sexual psicológica feminia. Mas isso são decisões de tribunais. Para entender o  caso, precisamos saber o que é um transexual. Não é um homosexual, é uma pessoa que tem uma condição psicológica diferente da biológica, e isso é passível de reconhecimento judicial, Ele  pode pleitear a mudança de identidade, bem como até mesmo mudança de sexo, mas não depende disso especificamente, para ser reconhecidamente transexual.

    Para homosexuais, casais, por exemplo dois homens, não existe a aplicabilidade direta da lei. O que pode existir são as medidas protetivas, porém é importante lembrar que tais medidas protetivas não são exclusivas da Maria da Penha, o Direito já as previa antes mesmo desta lei.

  • ERRADO.

    Posicionamento, alias, próprio de Defensoria Pública, visando proteger os hipossuficientes.

     

    Boa sorte e bons estudos.

  • A possibilidade de alteração do nome no registro civil SEM a necessidade de submissão à cirurgia de redesignação sexual é uma tese institucional da DPU sustentada recentemente perante o plenário do STF, o qual iniciou o julgamento no último dia 20 (de abril de 2017) e em breve dirimirá a questão.

     

    Mais informações:

    http://www.dpu.def.br/noticias-defensoria-publica-da-uniao/233-slideshow/36921-dpu-sustenta-no-stf-alteracao-de-registro-de-pessoas-trans-mesmo-sem-cirurgia

     

    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=341295

     

  • O comentário de Rambo Arno é o mais coerente.

  • ME AJUDA...

  • Pois é, tema que pode cair mais vezes.

  • Essa questão é bem específica e baseada em entendimento jurisprudencial.

     

    A Resposta está Errada.

     

    Trata de jurisprudência do STJ que chegou a discutir sobre a possibilidade do transexual trocar de sexo na certidão de nascimento e demais documentos de identificação. Nas palavras do ministro da 4ª Turma do STJ, Luis Felipe Salomão, temos o seguinte: "se o indivíduo já fez a cirurgia e se o registro está em desconformidade com o mundo fenomênico, não há motivos para constar da certidão. Isso porque seria uma execração ainda maior para ele ter que mostrar uma certidão em que consta um nome que não corresponde ao do seu sexo. “Fica lá apenas no registro (do cartório), preserva terceiros e ele segue a vida dele pela opção que ele fez”, afirmou o ministro.

     

    Enfim, o entendimento jurisprudencial, de julgados recentes, apesar de ainda não consolidado, é no sentido que a transexual que realizou a cirurgia e passou a ter identidade sexual feminina é equiparada à mulher para todos os fins de direito protetivo.

     

    Perceba que a banca Cespe adotou esse entendimento. 

     

     

    Fonte: Prof. Ricardo Torques / Estratégia concursos 

  • Gente, cuidado com os comentários desatualizados! A jurisprudência e a legislação em 2017 é mais atual

  • O DOD - Dizer o Direito - explicou tin tin por tin tin a questão dos transgênero e transexuais e os posicionamentos dos Tribunais Superiores nessa postagem:

     

    http://www.dizerodireito.com.br/2018/03/transgenero-pode-alterar-seu-prenome-e.html

     

    Em resumo: atualmente, não é necessário nenhuma intervenção cirúrgica ou autorização judicial p/ alteração do registro civil.

     

    Depois, dizem por aí, que o Brasil corre risco de Comunismo kkkkk O Estado garantido liberdades do indivíduo desse jeito?

     

    Vida à cultura democrática, C.H.

  • OBS - Atualmente, a lei 11.340/06, conhecida como Lei Maria da Penha, protege mulheres, independente de orientação sexual, de violência doméstica e familiar que cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.


    # Na lei, não há menção expressa de proteção a transexuais, porém, em 2015, duas jurisprudências ganharam notoriedade por estender os direitos garantidos por esta lei aos transexuais.


    "COMENTARIOS DO PROFESSOR"


  • A questão permanece errada.

    Vítima homossexual (sexo biológico masculino): não haverá feminicídio, considerando que o sexo físico continua sendo masculino.

    Vítima travesti (sexo biológico masculino)não haverá feminicídio, considerando que o sexo físico continua sendo masculino.

    Transexual que realizou cirurgia de transgenitalização (neovagina) pode ser vítima de feminicídio se já obteve a alteração do registro civil, passando a ser considerada mulher para todos os fins de direito? NÃO. A transexual, sob o ponto de vista estritamente genético, continua sendo pessoa do sexo masculino, mesmo após a cirurgia.

    O legislador tinha a opção de, legitimamente, equiparar a transexual à vítima do sexo feminino, até porque são plenamente equiparáveis. Porém, não o fez. Não pode o intérprete, a pretexto de respeitar a livre expressão sexual do transexual, valer-se de analogia para punir o agente.

    Enfim, a transexual que realizou a cirurgia e passou a ter identidade sexual feminina é equiparada à mulher para todos os fins de direito, menos para agravar a situação do réu. Isso porque, em direito penal, somente se admitem equiparações que sejam feitas pela lei, em obediência ao princípio da estrita legalidade.

    Dizer o direito.

  • É isso ai, basta pensar como um esquerdista.

  • Se raciocinar baseado na autodeclaração como algo superior a norma limitadora e rotulativa dificilmente erra esse tipo de questão.

    Premissa Básica de direitos humanos: autodeclaração o que o ser toma para si como autorreconhecimento seja, negro, glbt etc. tem mais valor do que a imposição posta.



  • Fui bico seco pensando na 11.340/06, mas no fundo eu sabia que ia errar. Prova de Defesor tem que baixar o Karl Marx para faze-la. 

    Tá de sacanagem kkkkkkkkkkkkkk

  • Viva o qconcursos, se caísse na prova eu ia errar, esse é o bom de fazer centenas de questões antes da prova. Agora eu sei que para acertar em questões desse tipo eu tenho que pensar que o mundo ta de cabeça pra baixo e que nada faz sentido.

  • essa questão deveria ser anulada, projeto de lei de uma deputada do PSOL não é lei em sentido formal ou jurisprudência dos tribunais.
    as vezes parece que a cespe é composta por integrantes do PSOL.

     

  • CAROS COLEGAS PRF ting, Rodrigo Soriano e Pedro Paulo, NÃO TEM NADA A VER COM PSOL, MUNDO ESTAR DE CABEÇA PARA BAIXO OU KARL MARX... Não sei se vcs se deram conta, esta questão é de DIREITOS HUMANOS (matéria geralmente mto cobrada nos concursos da Área da Segurança, Secretarias de Justiça, etc). Acredito que vcs estão aqui por equívoco, caso não seja, sugiro que vcs revejam o cargo que pretendem entrar na adm pub... Ou que leiam com um pouco mais de atenção a DUDH, as razões da origem, etc. Se vcs são tão intolerantes assim a questões de minorias (aceitam umas, negativam outras, como acabaram de fazer, cuidam viu, bem provável que vcs não passem no psicotécnico ou respondam por algo depois, como agentes publicos).

  • Assino em baixo, Guardião Federal. Estes não passarão e jogarão a culpa em outrem kkkk

  • SIMPLES!! TRANSEXUAL é o homem que operou e mudou seu RG, não podendo mudar seu registro civil de nascimento, obviamente...

    Esse indivíduo é considerado sujeito passivo de violência doméstica da lei Maria da Penha.

  • SIMPLES!! TRANSEXUAL é o homem que operou e mudou seu RG, não podendo mudar seu registro civil de nascimento, obviamente...

    Esse indivíduo é considerado sujeito passivo de violência doméstica da lei Maria da Penha.

  • SIMPLES!! TRANSEXUAL é o homem que operou e mudou seu RG, não podendo mudar seu registro civil de nascimento, obviamente...

    Esse indivíduo é considerado sujeito passivo de violência doméstica da lei Maria da Penha.

  • "Na dúvida, chuta com a esquerda que é gol"

  • Carlos Eduardo, a questão não está desatualizada, permanecendo o gabarito como ERRADO. Sugiro a leitura da ADI 4275, julgada em 2018, que assegura que pessoas transgênero retifiquem o Registro Civil sem necessidade de autorização judicial nem a realização prévia de qualquer procedimento cirúrgico.

    Portal do STF: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=371085

    Comentário do Dizer o Direito: https://www.dizerodireito.com.br/2018/03/transgenero-pode-alterar-seu-prenome-e.html

    Faço minha ressalva à chuva de imprecisões terminológicas em torno dessa temática (mesmo no próprio site do STF). Por exemplo; não, "transexual" não é "um homem que operou"; o nome da cirurgia é redesignação sexual, não "mudança de sexo".

    Recomendo, ainda, a consulta do glossário disponibilizado pela ANTRA - Associação Nacional de Travestis e Transexuais: https://antrabrasil.files.wordpress.com/2018/01/gc3aanero.pdf

    :^)

  • Me retrato então em favor aos seus comentários, Pérola. Obrigado por esclarecer. Bons estudos!
  • GAb E

    Um típico exemplo é a Lei Maria da Penha, que protege apenas a figura feminina (ordem biológica).

    As trans não possuem extensão ao direito, pois para a doutrina o entendimento que é válido é gênero do qual nasceu, mesmo com alteração de nome civil ou cirurgia de transição, o que prevalece a ordem biológica.

  • Galera fica brigando em comentário! Vai estudar! O importante é acertar a questão.

  • É o quê??

  • Resposta ERRADA

    Pois fala se de direitos iguais independente da sexualidade ou do gênero, ninguém pode ser agredido.

  • Gabarito que eu queria marcar C

    Gabarito que eu devo marcar para ser aprovado E

    Em resumo, a minha, a sua, a nossa opinião, não importa na hora na prova, se o STF segue uma linha então marque conforme ela e suas convicções guarde para você.

  • Mulheres transgênero e transexuais poderão contar com a proteção da Lei Maria da Penha (). A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, nesta quarta-feira (22), o Projeto de Lei do Senado (PLS) , que amplia o alcance da norma e, com isso, pretende combater a violência contra pessoas que se identificam como integrantes do gênero feminino.

    Fonte: Agência Senado 22-05-2019

  • lançamento na esquerda - linha de fundo - cruzameeeeennnnn... = CERTO

  • Meu Deus , Paz gente , calma !!! Vamos respeitar o contraditòrio e os pontos de vistas diferentes ......

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Analisando tecnicamente, penso que caberia RECURSO à epoca.

    Veja-se, o que se tem até o momento sobre a extensão da proteção dispostas na LMP aos indivíduos que se identificam socialmente como mulheres é um Projeto de Lei o qual ainda não foi aprovado.

    Ademais, jurisprudencialmente não há decisão do STJ ou do STF que confirme no sentido da extensão referida, o que existe são decisões isoladas em alguns Estados. Logo é assunto ainda sob discussão.

    Por fim, não se pode fazer analogias em malam partem sobre Lei de cuja matéria é de Direito Penal.

  • DESCULPEM, MAS NÃO HÁ MOTIVOS PARA POLÊMICA. SE A PESSOA TRANS NÃO SE VÊ COMO HOMEM, POR QUAL MOTIVO A LEI O FARIA? LOGO, OBSERVANDO DO PONTO DO VISTA MATERIAL, ELE DEVE SIM, FAZER JUS A LEI DE PROTEÇÃO ÁS MULHERES. DO CONTRÁRIO SERIA DESRESPEITO AO PRINCÍPIO " DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA" (QUE É O P. META SÍNTESE).

  • Gabarito Errado

    Atualmente, a lei 11.340/06, conhecida como Lei Maria da Penha, protege mulheres, independente de orientação sexual, de violência doméstica e familiar que cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.

     Na lei, não há menção expressa de proteção a transexuais, porém, em 2015, duas jurisprudências ganharam notoriedade por estender os direitos garantidos por esta lei aos transexuais. O primeiro caso tramitou no Tribunal de Justiça do Mato Grosso, onde a pedido da Defensoria Pública, houve deferimento de uma medida protetiva de urgência que garantia a proteção da Lei Maria da Penha para uma transexual que vivia em união estável com um parceiro que a agredia constantemente. No segundo caso, no Tribunal de Justiça de Goiás, a juíza alegou os seguintes motivos para ampliar a aplicação da Lei Maria da Penha em favor da vítima transexual: 1) os arts. 2º e 5º e seu parágrafo único, da Lei 11.340 possibilitam uma interpretação favorável à aplicação da Lei; 2) a não aplicação das mesmas regras elaborados para proteção da mulher seria considerada um terrível preconceito e discriminação; 3) o gênero é construído no decorrer da vida e se refere ao estado psicológico; 4) partindo da premissa de que o que não é proibido é permitido, do reconhecimento da união homoafetiva pelos Tribunais e do conhecimento de que, no ordenamento jurídico, o que prevalece são os princípios constitucionais, entende-se que seria inconstitucional não proteger as lésbicas, os travestis e os transexuais contra agressões praticadas pelos seus companheiros ou companheiras.

      Consoante com essa nova interpretação da lei, foi proposto projeto de Lei 8.032/14 que estende a pessoas transexuais e transgêneros que se identifiquem como mulheres a proteção da Lei 11.340/06. Esse projeto proposto pela deputada Jandira Feghali (PCB-RJ) foi arquivado pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados em 31 de janeiro de 2015, por causa do fim da legislatura da deputada. Mas, como ela foi reeleita, poderá desarquivá-la, sendo que o texto deverá ser analisado pela Comissão de Direitos e Minorias; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

    Comentário da professora Sávia Cordeiro

    Bons Estudos!

  • O dedo chega a coçar pra apertar certo. kkkk
  • era pra ter a lei João da penha para proteger os homens dessa "mulheres" #sopradescontrair
  • a Natura agradece

  •  Lei M. da Penha, protege mulheres, independente de orientação sexual, de violência doméstica e familiar que cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.

    GAB: ERRADO

    Deus te mostra o caminho, mas não caminhará por você !

  • O ordenamento jurídico brasileiro é de dar pena. Horroroso.

  • aquela que tu marca rindo
  • uma enxurrada de preconceito e desinformação nos comentários

  • LEIA : CESPE - 2015 - DPU - Defensor Público Federal.

  • PATRIA AMADA, BRASIL!

  • Sou destro,até troquei de mão pra marcar a bolinha dessa resposta.

  • Gabarito Errado. O erro a questão está em afirmar que o transexual não está amparado pela legislação. Na lei 7037 que aprova o Programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH_3, em seu Eixo orientador III, na Diretriz 10, um dos objetivos estratégicos é ' Garantir o respeito à livre orientação sexual e identidade de gênero. ' Assim, entende-se que o gabarito encontra-se errado.

  • Tudo que for contra a Bíblia, estará certo em Direitos Humanos. É isso pessoal

  • Já dizia um grande filósofo,

    para responder questões de DH, "se não for algo absurdo e você não souber a respostapuxa pra esquerda e chuta."

    COMPLEMENTANDO:

    PARA O CESPE, O DIREITO À PAZ É DE 3º GERAÇÃO

    vide: Q1630482

  • ai dentro

  • Falou de preso, mulher, criança e idoso, puxou a sardinha... marca a favor que dá certo

  • O transexual está; quem não está amparado pela leis voltadas a proteção da mulher é o travesti

  • Já são quase mulheres.

  • Cortou pra esquerda, chutou é gol !

  • A intenção do legislador e do aplicador da lei foi de proteger aqueles que sofrem violências específicas por serem como são. Não é tão difícil assim entender, sinceramente. O nome disso é preconceito.

  • Tipo de questão que traz comentários engraçados. sksksksks

  • Mulheres transexuais e transgêneras, que são aquelas que não nasceram biologicamente com o corpo feminino, mas que se entendem, agem e se identificam como mulher, poderão contar com a proteção da Lei Maria da Penha (Lei 11.340). A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou o Projeto de Lei do Senado (PLS 191/2017) , que amplia o alcance da norma e, com isso, pretende combater a violência contra pessoas que se identificam como integrantes do gênero feminino.

    Fonte: Agência Senado

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • E quando a mulher se achar homem e for espancada por outro homem no contexto familiar, como fica? Eu respondo como? Agora não entendi mais nada!

  • Quanta ignorância nos comentários... um show de horror!

  • Ué, então a A também está errada!

  • Puxa para esquerda que você acerta!!13

  • Puxa para esquerda que você acerta!!13

    Questão um pouco ambígua e bastante polêmica. Pois no âmbito familiar o homem que agrediu poderia se denominar mulher também e com isso fugir da Lei Maria da Penha.

    mai tem nada não

    #PMAL2021

  • Na minha opinião, o enunciado deveria ter trazido excerto conduzindo-nos à interpretação jurisprudencial.

    Ah! Qto as decisões a favor da vítima trans, absorvendo-a à interpretação "parcial" da lei, diga-se de passagem, pois há um interesse político ideológico por trás das decisões, digo-lhes: mulher é mulher e homem é homem, neste sentido, não há o que se falar em hibridismo. Havendo desfavorecimento dessa classe minoritária, que se faça justiça com lei própria, sem analogias "sui generis" perante às decisões.

  •  Atualmente, a lei 11.340/06, conhecida como Lei Maria da Penha, protege mulheres, independente de orientação sexual, de violência doméstica e familiar que cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.

     Na lei, não há menção expressa de proteção a transexuais, porém, em 2015, duas jurisprudências ganharam notoriedade por estender os direitos garantidos por esta lei aos transexuais. O primeiro caso tramitou no Tribunal de Justiça do Mato Grosso, onde a pedido da Defensoria Pública, houve deferimento de uma medida protetiva de urgência que garantia a proteção da Lei Maria da Penha para uma transexual que vivia em união estável com um parceiro que a agredia constantemente. No segundo caso, no Tribunal de Justiça de Goiás, a juíza alegou os seguintes motivos para ampliar a aplicação da Lei Maria da Penha em favor da vítima transexual: 1) os arts. 2º e 5º e seu parágrafo único, da Lei 11.340 possibilitam uma interpretação favorável à aplicação da Lei; 2) a não aplicação das mesmas regras elaborados para proteção da mulher seria considerada um terrível preconceito e discriminação; 3) o gênero é construído no decorrer da vida e se refere ao estado psicológico; 4) partindo da premissa de que o que não é proibido é permitido, do reconhecimento da união homoafetiva pelos Tribunais e do conhecimento de que, no ordenamento jurídico, o que prevalece são os princípios constitucionais, entende-se que seria inconstitucional não proteger as lésbicas, os travestis e os transexuais contra agressões praticadas pelos seus companheiros ou companheiras.

      Consoante com essa nova interpretação da lei, foi proposto projeto de Lei 8.032/14 que estende a pessoas transexuais e transgêneros que se identifiquem como mulheres a proteção da Lei 11.340/06. Esse projeto proposto pela deputada Jandira Feghali (PCB-RJ) foi arquivado pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados em 31 de janeiro de 2015, por causa do fim da legislatura da deputada. Mas, como ela foi reeleita, poderá desarquivá-la, sendo que o texto deverá ser analisado pela Comissão de Direitos e Minorias; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

    Gabarito:Errado

  • e se a aparência é feminina, é A transexual e não O transexual...
  • ai ai


ID
1427476
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Com relação aos direitos humanos, julgue o  item  que se segue.


Independentemente da existência de condições orçamentárias favoráveis, o Estado deve efetivar os direitos sociais, especialmente aqueles referentes a grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos.

Alternativas
Comentários
  • Certo.


    "Independentemente da existência de condições orçamentárias favoráveis".

    Trata-se do instituto do MÍNIMO EXISTENCIAL: É o menor grupo dentro dos direitos  fundamentais, é destinado a subsistência das pessoas ( principalmente os mais vulneráveis ). Para implementação desses direitos mínimos a reserva do possível não é aceita.


    Reserva do possível: É quando o Estado alega um limite fático e jurídico, é a ausência de norma ou recurso para a garantia de um direito.

    (STF) O poder público ao alegar a reserva do possível deve PROVAR que faltam recursos ou normas.


    Espero ter ajudado, a dificuldade é para todos.

  • (C)

    Somando ao excelente comentário do Yuri, vai um artigo acerca do
    Mínimo existencial x reserva do possívelhttp://antoniopires.jusbrasil.com.br/artigos/121940660/minimo-existencial-x-reserva-do-possivel

  • Esta questão exige conhecimento do posicionamento do STF a respeito da ponderação entre os princípios da reserva do possível e do mínimo existencial. Ainda que os direitos sociais, de segunda dimensão, sejam tradicionalmente entendidos como direitos de realização progressiva e sem (ou com baixo grau) de autoaplicabilidade, o reconhecimento deste direito pela Constituição Federal exige, ao menos em um grau mínimo, a sua implementação. No julgamento da ADI n. 1.484/DF, entendeu-se que "a cláusula da reserva do possível - que não pode ser invocada pelo Poder Público com o propósito de fraudar, frustrar ou inviabilizar a implementação de políticas públicas definidas na própria Constituição - encontra insuperável limitação na garantia constitucional do mínimo existencial, que representa, no contexto de nosso ordenamento positivo, emanação direta do postulado da essencial dignidade da pessoa humana". Ou seja, sim, independentemente da existência de condições orçamentárias favoráveis, o Estado deve efetivar estes direitos sociais.

    A afirmativa está correta. 



  • Para quem não tem acesso, resposta da professora:

     

    "Esta questão exige conhecimento do posicionamento do STF a respeito da ponderação entre os princípios da reserva do possível e do mínimo existencial. Ainda que os direitos sociais, de segunda dimensão, sejam tradicionalmente entendidos como direitos de realização progressiva e sem (ou com baixo grau) de autoaplicabilidade, o reconhecimento deste direito pela Constituição Federal exige, ao menos em um grau mínimo, a sua implementação. No julgamento da ADI n. 1.484/DF, entendeu-se que "a cláusula da reserva do possível - que não pode ser invocada pelo Poder Público com o propósito de fraudar, frustrar ou inviabilizar a implementação de políticas públicas definidas na própria Constituição - encontra insuperável limitação na garantia constitucional do mínimo existencial, que representa, no contexto de nosso ordenamento positivo, emanação direta do postulado da essencial dignidade da pessoa humana". Ou seja, sim, independentemente da existência de condições orçamentárias favoráveis, o Estado deve efetivar estes direitos sociais."

    A afirmativa está correta. 

  • Marquei "Errada" pela generalização da questão. 

     

    Independentemente da existência de condições orçamentárias favoráveis, o Estado deve efetivar os direitos sociais, especialmente aqueles referentes a grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos.

     

    Pelo que sei, não é possível invocar a reserva do possível frente à garantia do mínimo existencial, mas para os demais direitos sociais ela pode ser invocada. Assim, quando a questão diz que o "O Estado deve efetivar os direitos sociais independentemente da existência de condições orçamentárias favoráveis", extrapola o que deve ser efetivado independentemente da existência de condições orçamentárias favoráveis - que é (somente) o mínimo existencial, e não "os direitos sociais", no geral. 

     

    Eu entraria com um recurso.

    ME CORRIJAM SE EU ESTIVER ERRADO. 

     

     

  • Corrijindo-lhe. Luiz "CORRIJAM-ME"....
  • Típica questão do cespe em que uma pergunta subjetiva é feita quando deveria ter sido formulada uma assertiva com resposta objetiva

  • NÃO é possível invocar a reserva do possível frente à garantia do mínimo existencial.

  • Q483014
    Os direitos sociais impõem deveres ao Estado que assegurem ao cidadão condições mínimas para uma vida digna, independentemente da existência de recursos públicos para custeio; assim, autoriza-se a livre invasão da atividade administrativa pelo Poder Judiciário para efetivação daqueles direitos, fenômeno conhecido como judicialização de políticas públicas.

    ERRADA

     

    Q475823 - Questão em tela

    Independentemente da existência de condições orçamentárias favoráveis, o Estado deve efetivar os direitos sociais, especialmente aqueles referentes a grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos.

    CERTA
     

    Q587955

    Para o STF, a tese da reserva do mínimo possível é aplicável apenas se restar comprovada a real falta de recursos orçamentários pelo poder público, pois não é admissível como justificativa genérica para eventual omissão estatal na efetivação dos direitos fundamentais.

    CERTA

     

    Concordo com o Luiz, entraria com recurso nessa questão e se fosse na prova marcaria Errada com toda certeza.

    Quando a cespe dá para fazer cespice é dose...

  • Esta questão exige conhecimento do posicionamento do STF a respeito da ponderação entre os princípios da reserva do possível e do mínimo existencial. Ainda que os direitos sociais, de segunda dimensão, sejam tradicionalmente entendidos como direitos de realização progressiva e sem (ou com baixo grau) de autoaplicabilidade, o reconhecimento deste direito pela Constituição Federal exige, ao menos em um grau mínimo, a sua implementação. No julgamento da ADI n. 1.484/DF, entendeu-se que "a cláusula da reserva do possível - que não pode ser invocada pelo Poder Público com o propósito de fraudar, frustrar ou inviabilizar a implementação de políticas públicas definidas na própria Constituição - encontra insuperável limitação na garantia constitucional do mínimo existencial, que representa, no contexto de nosso ordenamento positivo, emanação direta do postulado da essencial dignidade da pessoa humana". Ou seja, sim, independentemente da existência de condições orçamentárias favoráveis, o Estado deve efetivar estes direitos sociais.

    CERTO

  • SE NÃO TEM GRANA COMO GARANTIR ALGO? 

  • CORRETO!

     

    Há de se aplicar o Mínimo Existencial, sobretudo tratando-se de grupos mais vulneráveis (idosos e crianças). Visa à tutela de direitos indeclináveis, os quais se contrapõem à limitação orçamentária para a sua concretização.

     

    MÍNIMO EXISTENCIAL
    - Direitos Sociais em patamar mínimo à dignidade humana (Em linhas gerais tem prevalecido)

    RESERVA DO POSSÍVEL
    - Limitação orçamentária e indisponibilidade financeira
    - Impossibilidade de concretizar os direitos


    Fonte: Material Exponencial

  • Errado dms, não aprendam isso, esquece essa questão

  • Se eu não domar o cespe, ele me domina.

  • Se eu não domar o cespe, ele me domina.

  • O IDEAL QUE FOSSE ASSIM NA PRÁTICA.....PORÉM O QUE SABEMOS.....

  • Teoricamente, sim, CORRETO.

    Na prática, NÃO, não chega nem perto!

    :(

  • eu errei essa questão porque usei um trem chamado LÓGICA!


    Se não há dinheiro, como é possível que o Estado garanta alguma coisa?

    é tipo você ter zero reais, mais ainda assim ter que comprar comida...não faz sentido.


    enfim...

  • E onde fica o principio da reserva do possível, errei a questão por esse motivo.

  • O problema é que ele fala com relação aos direitos humanos: Se nós formos para o PIDESC veremos que a aplicação dos direitos sociais é progressiva, o Estado só efetiva quando tiver grana...

  • Resposta: Certo

    A noção de mínimo existencial decorre sobretudo do princípio da dignidade da pessoa humana e dos objetivos de erradicação da pobreza e da marginalização e de redução das desigualdades sociais e regionais (CR, arts. 1º, III, e 3º, III).

    Assim, o mínimo existencial compreende um complexo de prerrogativas cuja concretização revela-se capaz de garantir condições adequadas de existência digna, de modo a assegurar à pessoa acesso a prestações positivas pelo Estado, que viabilizam a fruição de direitos sociais básicos, tais como o a educação, a proteção integral da criança e do adolescente, a saúde, a assistência social, a moradia, a alimentação e a segurança.

    Por isso, a cláusula da reserva do possível não pode ser invocada pelo Poder Público como justificativa para inviabilizar a implementação de políticas públicas definidas na própria Constituição.

    Nesse sentido, a respeito da cláusula de reserva do possível, o Supremo Tribunal Federal decidiu que a sua aplicação deverá observar a “[n]ecessidade de preservação, em favor dos indivíduos, da integridade e da intangibilidade do núcleo consubstanciador do mínimo existencial” (ADPF 45 MC / DF, Rel. Min. Celso de Mello, julgado em 24/04/2004, publicado em 04/05/2004).

    Portanto, a inexistência de condições orçamentárias favoráveis não serve para justificar o comprometimento de direitos sociais que compõem o mínimo existencial.

  • Acertei, porém achei que dá margem a duas respostas, a depender o examinador considerar o embate Reserva do Possível x Mínimo Existencial. 

     

  • Lembrando que na teoria é tudo muito bonito...

  • A questão foi genérica demais para ser considerada certa, na minha opinião.

    A reserva do possível pode ser alegada na execução de alguns direitos sociais, mas não todos, não podendo eximir o cumprimento do mínimo existencial. E essa reserva vincula o Estado a demonstrar efetivamente que não é possível, não basta uma afirmação genérica. Creio que até aqui todos concordam.

    A questão é: se o Estado não pode se eximir de executar nenhum direito social devido à falta orçamentária, não existe reserva do possível. Se não há reserva, não há mínimo existencial porque o direito por si só já é seu mínimo.

    Enfim, errei. Mas é entender a banca, e acertar na próxima.

  • Resposta: Certo

    A noção de mínimo existencial decorre sobretudo do princípio da dignidade da pessoa humana e dos objetivos de erradicação da pobreza e da marginalização e de redução das desigualdades sociais e regionais (CR, arts. 1º, III, e 3º, III).

    Assim, o mínimo existencial compreende um complexo de prerrogativas cuja concretização revela-se capaz de garantir condições adequadas de existência digna, de modo a assegurar à pessoa acesso a prestações positivas pelo Estado, que viabilizam a fruição de direitos sociais básicos, tais como o a educação, a proteção integral da criança e do adolescente, a saúde, a assistência social, a moradia, a alimentação e a segurança.

    Por isso, a cláusula da reserva do possível não pode ser invocada pelo Poder Público como justificativa para inviabilizar a implementação de políticas públicas definidas na própria Constituição.

    Nesse sentido, a respeito da cláusula de reserva do possível, o Supremo Tribunal Federal decidiu que a sua aplicação deverá observar a “[n]ecessidade de preservação, em favor dos indivíduos, da integridade e da intangibilidade do núcleo consubstanciador do mínimo existencial” (ADPF 45 MC / DF, Rel. Min. Celso de Mello, julgado em 24/04/2004, publicado em 04/05/2004).

    Portanto, a inexistência de condições orçamentárias favoráveis não serve para justificar o comprometimento de direitos sociais que compõem o mínimo existencial.

  • Concordo plenamente com o Dezotti PRF!

  • E o diabo da "reserva do possível"? Ah, tem que assegurar o mínimo existencial. Aí o governo vai lá e alega a reserva do possível. Questão bizonha, como diria Daniel Sena.

  • Item Correto.

    Mínimo existencial.

    Bons estudos.

  • questão boa pra usar de recurso numa possível nova cobrança...

  • No meu ponto de vista, questão boa para recurso, pois o gabarito deveria ser alterado: o estado pode se isentar de algumas prestações - quando comprovada escassez de recursos- ,mas fica vinculado ao ônus da prova o qual é o dever do estado de provar que realmente não possui recursos para cumprir tal dever, porém alguns direitos os quais garantam o mínimo de dignidade a pessoa e a uma existência digna, de forma genérica, o estado tem o dever de prestação independente de ter ou não recursos suficientes. Espero ter ajudado, recomendo pesquisar um pouco mais por ser questão boa de prova. :-)

  • Então quer dizer que esses direitos devem ser efetivados INDEPENDENTEMENTE da situação financeira estatal? Sem previsão de recursos?

    Questão passível de anulação pela generalização.

  • Ué, onde entra o principio da " reserva do possível " , até onde eu sei, o Estado deve proporcionar na medida do possível.

  • VINÍCIUS, DEVE SER O'' PRINCÍPIO DO MÍNIMO EXISTENCIAL''.

  • deveria mencionar o minimo , assim ficou generalizado.

  • KKKKkkkkkkkkk Só se for com o fundão !!

  • A questão fala em condições orçamentarias favoráveis e não sem condições, devendo o Estado prover o mínimo existencial.

  • Demorei demais pra entender isso, quem tá com dúvida, em suma é isso:

    O ESTADO NÃO PODE ALEGAR QUE NÃO TEM DINHEIRO PRA PROVER O MINIMO EXISTENCIAL.

  • STF: “a cláusula da "reserva do possível" - ressalvada a ocorrência de justo motivo objetivamente aferível - não pode ser invocada, pelo Estado, com a finalidade de exonerar-se do cumprimento de suas obrigações constitucionais, notadamente quando, dessa conduta governamental negativa, puder resultar nulificação ou, até mesmo, aniquilação de direitos constitucionais impregnados de um sentido de essencial fundamentalidade”.

    Fonte: JusBrasil

  • Ou seja, sim, independentemente da existência de condições orçamentárias favoráveis, o Estado deve efetivar estes direitos sociais."

  • É dever do Estado prover o mínimo existencial.

    GAB: CERTO

    PERTENCEREMOS !

  • CONDIÇÕES ORÇAMENTÁRIAS DO ESTADO, NÃO DA PESSOA!

  • Gab.: C

    O Estado deve garantir o mínimo existencial para a dignidade humana. É invocável a reserva do possível após garantido o mínimo, ele não pode se eximir da garantia do mínimo alegando ausência de recursos.

  • Mais um comentário:

    Independentemente da existência de condições orçamentárias favoráveis (=pouco, mas tem!), o Estado deve efetivar os direitos sociais, especialmente aqueles referentes a grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos.

    Cuidado!

    Se o Estado não tem dinheiro então não tem como atender.

  • É AQUELE TIPO DE QUESTÃO QUE É PRECISO ENTRAR NA MENTE DA BANCA "Independentemente da existência de condições orçamentárias favoráveis, o estado deve efetivar os direitos sociais. ISSO GALERA... NÃO SIGNIFICA QUE IRÁ CONSEGUIR. É NESSAS HORAS QUE SE ALEGA A RESERVA DO POSSÍVEL. RACIOCÍNIO LÓGICO: "CASO O ESTADO ESTEJA EM CONDIÇÕES ORÇAMENTÁRIAS DESFAVORÁVEL ELE NÃO DEVERÁ ASSEGURAR OS DIREITOS SOCIAIS." acredito que não, se este está errado, aquele só pode está correto?? OBS: APENAS OPINIÃO INTERPRETATIVA E PESSOAL COM OBJETIVO DE TENTAR AJUDAR DE ALGUMA FORMA.
  • e pra variar eu errei essa questão, mais é errando que se aprende. não adianta descutir com a banca.
  •  No julgamento da ADI n. 1.484/DF, entendeu-se que "a cláusula da reserva do possível - que não pode ser invocada pelo Poder Público com o propósito de fraudar, frustrar ou inviabilizar a implementação de políticas públicas definidas na própria Constituição - encontra insuperável limitação na garantia constitucional do mínimo existencial, que representa, no contexto de nosso ordenamento positivo, emanação direta do postulado da essencial dignidade da pessoa humana". Ou seja, sim, independentemente da existência de condições orçamentárias favoráveis, o Estado deve efetivar estes direitos sociais.

  • (CESPE 2012) Os direitos sociais são assegurados constitucionalmente, de modo que sua concretização independe da existência de recursos financeiros. ERRADO

    (CESPE 2015) Independentemente da existência de condições orçamentárias favoráveis, o Estado deve efetivar os direitos sociais, especialmente aqueles referentes a grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos. CERTO

  • Certo, seria o minimo existência.

    LoreDamasceno, seja forte e corajosa.

  • Se fosse uma questão de direito Constitucional, talvez o gabarito seria outro.

  • Só estaria errada se colocasse TODOS

  • Em qual ponto da assertiva se fala em mínimo existencial? Nenhum. Portanto, a meu ver a afirmação é incorreta.

    .

    Mas minha opinião não vai mudar muita coisa na sua vida. Por isso, próxima questão...

  • A QUESTÃO NÃO É DE DIREITO CONSTITUCIONAL... É SOBRE PNDH

    Galera comentando em peso a questão como se fosse questão de constitucional. Ainda que fosse, a reserva do possível não se aplica em casos que deve ser garantido o mínimo existencial.

  • Questão para defensor --> está correta

    Outras áreas --> errada

  • O fantástico mundo dos Defensores Públicos.

  • Se não existir reserva financeira suficiente para isso, como vai garantir? Não tem lógica essa acertiva.
  • O Mínimo existencial é EXCEÇÃO. Mas veja, que, mesmo com a existencia do mínimo existencial, estado DEVE efetivar os direitos sociais. Não pode NÃO EXISTIR. É por isso que o nome é MÍNIMO EXISTENCIAL.

  • Apenas atualizando e lembrando: a lei anticrime, de 2019, veda a decretação de ofício da prisão preventiva pelo juiz.

  • Há de se aplicar o Mínimo Existencial, sobretudo tratando-se de grupos mais vulneráveis (idosos e crianças). Visa à tutela de direitos indeclináveis, os quais se contrapõem à limitação orçamentária para a sua concretização.

     

    MÍNIMO EXISTENCIAL

    - Direitos Sociais em patamar mínimo à dignidade humana (Em linhas gerais tem prevalecido)

    RESERVA DO POSSÍVEL

    - Limitação orçamentária e indisponibilidade financeira

    - Impossibilidade de concretizar os direitos

  • Certo.

    "Independentemente da existência de condições orçamentárias favoráveis".

    Trata-se do instituto do MÍNIMO EXISTENCIAL: É o menor grupo dentro dos direitos fundamentais, é destinado a subsistência das pessoas ( principalmente os mais vulneráveis ). Para implementação desses direitos mínimos a reserva do possível não é aceita.

  • É importante ressaltar que, mesmo na escassez ou até na inexistência de recursos, o Estado não se escusa do dever de garantir os direitos fundamentais previstos na  com o objetivo de garantir o mínimo de dignidade para a vida humana.

    fonte:

    https://examedaoab.jusbrasil.com.br/artigos/396818165/principio-da-reserva-do-possivel#:~:text=O%20m%C3%ADnimo%20existencial%20refere%2Dse,essencial%2C%20previsto%20na%20Constitui

    %C3%A7%C3%A3o%20Federal.&text=Assim%2C%20a%20reserva%20do%20poss%C3%ADvel,prestacionais%2C%

    20como%20os%20direitos%20sociais.

    MAAAAS... É aquele negócio:

    CESPE - Os direitos sociais são assegurados constitucionalmente, de modo que sua concretização independe da existência de recursos financeiros.

    GABARITO: ERRADO

    E ai, my friend, Vai arriscar?

    Questão de dois gabaritos!

  • Certo:

    Mínimo existencial é o conjunto básico de direitos fundamentais que assegura a cada pessoa uma vida digna, como saúde, alimentação e educação. Portanto, aquele que não tenha condições por si só ou por sua família de sustentar-se deverá receber auxílio do Estado e da sociedade.

  • Sempre que há um confronto entre o "mínimo existencial" e a "reserva do possível", eu fico na dúvida. Alguém sabe de alguma regrinha que dê pra ajudar?

  • A questão me deixou com muita dúvida pois não falou de condições mínimas de dignidade ou mínimo existencial.. Só falou de efetivar direitos sociais. Achei muito genérica.

  • A questão não sabe o que pede, da forma como está o enunciado, fica quase impossível definir o que a questão cobra

  • --> O mínimo existencial atua como limitador da cláusula da reserva do possível .

    Ou seja : a reserva do possível não pode ser alegada perante o dever do estado prover o mínimo existencial .

  • QUESTÃO: CORRETA!

    Nessa questão eu só acertei porquê em se tratando de Direitos Humanos quase tudo é possível e lindo de se ler. Tive a mesma dúvida que muitos aqui, pois ficou uma pergunta muito subjetiva, não sabendo o que de fato a banca quer saber. Mas há questões que podem ser respondidas somente pela lógica ou dedução conforme o conhecimento que se tem da matéria e assunto tratado, e de como a banca normalmente cobra isso..


ID
1544737
Banca
FMP Concursos
Órgão
DPE-PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Sobre a proteção da criança e do adolescente pelas normativas internacionais é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • b) Certa. De fato, a CIDC dispõe que criança é aquele que ainda não completou 18 anos. A Convenção ignora o conceito de adolescente. Vejam a redação de seu Artigo 1: "Para efeitos da presente Convenção considera-se como criança todo ser humano com menos de dezoito anos de idade, a não ser que, em conformidade com a lei aplicável à criança, a maioridade seja alcançada antes."

    e) Errada. Diretrizes de Riad constituem, na verdade, instrumento para a prevenção da delinquencia juvenil. As regras que contemplam a administração da justiça da infância e juventude são, na verdade, as Regras de Beijing ou Regras de Pequim.

  • a) ERRADA. A Declaração adota a teoria da "proteção integral".

    b) CORRETA. Conforme artigo 1 "Para efeitos da presente Convenção considera-se como criança todo ser humano com menos de dezoito anos de idade, a não ser que, em conformidade com a lei aplicável à criança, a maioridade seja alcançada antes"c) ERRADA. Qualquer pessoa. Artigo 8.º da Convenção: "Qualquer pessoa, instituição ou organismo que julgue que uma criança tenha sido transferida ou retirada em violação a um direito de guarda pode participar o fato à Autoridade Central do Estado de residência habitual da criança ou à Autoridade Central de qualquer outro Estado Contratante, para que lhe seja prestada assistência para assegurar o retorno da criança."d) ERRADA. Conforme artigo 24 pode o estado recusar em caso de ofensa à sua ordem pública: " O reconhecimento de uma adoção só poderá ser recusado em um Estado Contratante se a adoção for manifestamente contrária à sua ordem pública, levando em consideração o interesse superior da criança.e) ERRADA. As Diretrizes de Riad dizem respeito à prevenção da delinquência juvenil e não da administração da justiça.
  • Na Letra "E" o conceito é de Regras de Beijing.

  • gabarito B

    letra A: a declaração universal é de 1948.

    letra C: qualquer um pode

    letra E: o conceito é das Regras de Beiing

  • Os Instrumentos Internacionais 
    Os seguintes instrumentos internacionais governam a administração da justiça juvenil:

    * Convenção sobre os Direitos das Crianças (CDC);
    * Regras Mínimas das Nações Unidas para a Administração da Justiça Juvenil (Regras de Beijing);
    * Diretrizes das Nações Unidas para a Prevenção da Delinqüência Juvenil (Diretrizes de Riad);
    * Regras das Nações Unidas para a Proteção das Crianças e Adolescentes privados de sua Liberdade (RNUPCA);
    * Regras Mínimas das Nações Unidas para a Elaboração de Medidas não Privativas de Liberdade (Regras de Tóquio).
    Entre os instrumentos mencionados, somente a CDC é um tratado. Os outros podem ser considerados instrumentos que oferecem instruções normativas, mas não constituem obrigações legais aos Estados, exceto a ponto de reiterarem obrigações que fazem parte do direito internacional ou são encontrados em tratados multilaterais.

  • Quanto à letra D, de acordo com a Convenção Internacional Relativa à Proteção das Crianças e à Cooperação em Matéria de Adoção Internacional, o reconhecimento de uma adoção só poderá ser recusado em um Estado Contratante se a adoção for manifestamente contrária à sua ordem pública, levando em consideração o interesse superior da criança. Logo, poderá ser recusada pelo Estado signatário da Convenção.
     

  • A – A Declaração Universal dos Direitos da Criança de 1959 trouxe a semente da doutrina da proteção integral, que considera a criança e o adolescente sujeito de direito, contrapondo-se à doutrina da situação irregular.

    A Consagração da Doutrina da Proteção Integral ocorreu na Convenção Sobre os Direitos da Criança de 1989.

    Por fim, a Carta da Liga Sobre a Criança de 1924, apesar de ter tido importante papel na trajetória de reconhecimento de direitos da infância e da juventude, considerava a criança objeto de tutela e não sujeito de Direito.

    Fonte: Coleção Ponto a Ponto – Direitos da Criança e do Adolescente.

     

    B - Artigo 1 Para efeitos da presente Convenção considera-se como criança todo ser humano com menos de dezoito anos de idade, a não ser que, em conformidade com a lei aplicável à criança, a maioridade seja alcançada antes.

     

    C- Artigo 8 Qualquer pessoa, instituição ou organismo que julgue que uma criança tenha sido transferida ou retirada em violação a um direito de guarda pode participar o fato à Autoridade Central do Estado de residência habitual da criança ou à Autoridade Central de qualquer outro Estado Contratante, para que lhe seja prestada assistência para assegurar o retorno da criança.

    D – Artigo 24 O reconhecimento de uma adoção só poderá ser recusado em um Estado Contratante se a adoção for manifestamente contrária à sua ordem pública, levando em consideração o interesse superior da criança.

    E - as Diretrizes de Beijing ou Regras de Pequim constituem o instrumento internacional que contempla as regras mínimas para administração da justiça.

  • apenas acrescentando em relação a letra a).

    na doutrina da proteção integral, o adolescente ganha status de sujeito de direitos. ela  se caracteriza pela amplitude de sua proteção.

    A  Declaração dos Direitos da Criança estabeleceu diversos princípios, podendo-se destacar, dentre eles, o princípio da proteção especial para o desenvolvimento físico, mental, moral e espiritual e o princípio a educação gratuita e compulsória.

  • C - Artigo 8 Qualquer pessoa, instituição ou organismo que julgue que uma criança tenha sido transferida ou retirada em violação a um direito de guarda pode participar o fato à Autoridade Central do Estado de residência habitual da criança ou à Autoridade Central de qualquer outro Estado Contratante, para que lhe seja prestada assistência para assegurar o retorno da criança.

    D – Artigo 24 O reconhecimento de uma adoção só poderá ser recusado em um Estado Contratante se a adoção for manifestamente contrária à sua ordem pública, levando em consideração o interesse superior da criança.

  • Bizu que aprendi aqui no QC mesmo:

    Riad - delinquência juvenil

    Beijing - administração da justiça, da infância e da juventude

  • Vamos analisar as alternativas:

    - alternativa A: errada. A Declaração Universal dos Direitos da Criança as reconhece como sujeitos de direitos e merecedoras de proteção social, a fim de proporcionar um desenvolvimento em condições de liberdade e dignidade. Considerando o disposto neste documento, observa-se uma grande compatibilidade com a doutrina da proteção integral, consagrada na Convenção sobre Direitos da Criança, de 1989 e uma oposição à doutrina da situação irregular, que considerava que as pessoas menores eram objeto da intervenção alheia, que deveriam ser retiradas da situação "irregular" em que eventualmente se encontrassem, mas sem considera-las titulares de direitos.

    - alternativa B: correta. Esta é a previsão do art. 1º da Convenção, que estabelece que "Para efeitos da presente Convenção considera-se como criança todo ser humano com menos de dezoito anos de idade, a não ser que, em conformidade com a lei aplicável à criança, a maioridade seja alcançada antes".

    - alternativa C: errada. De acordo com o art. 8º da Convenção sobre os Aspectos Civis do Sequestro internacional de Crianças, "qualquer pessoa, instituição ou organismo que julgue que uma criança tenha sido transferida ou retirada em violação a um direito de guarda pode participar o fato à Autoridade Central do Estado de residência habitual da criança [...]".

    - alternativa D: errada. O art. 24 desta Convenção permite a recusa, nos seguintes termos: "O reconhecimento de uma adoção só poderá ser recusado em um Estado Contratante se a adoção for manifestamente contrária à sua ordem pública, levando em consideração o interesse superior da criança".

    - alternativa E: errada. As Diretrizes de Riad visam a prevenção da delinquência juvenil. As Regras Mínimas das Nações Unidas para a Administração da Justiça, da Infância e da Juventude são conhecidas como Regras de Beijing.

    Gabarito: a resposta é a LETRA B.


ID
1544761
Banca
FMP Concursos
Órgão
DPE-PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Sobre a evolução do reconhecimento de direitos ao grupo vulnerável constituído por pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e transgêneros (LGBT), é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • No Brasil, apesar de estar fora da Constituição Federal e do Código Civil Brasileiro, que prevê apenas a união entre casais heterossexuais, o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo está assegurado por decisão do Superior Tribunal Federal (STF), e pela Resolução nº 175, de 14 de maio de 2013, do Conselho Nacional de Justiça, que obriga os cartórios a realizarem a cerimônia.

    A decisão da Suprema Corte do Brasil se baseou nos princípios de liberdade, igualdade e a promoção do bem de todos sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação, previstos na Constituição. Mesmo com o direito já garantido pelas decisões do judiciário, militantes de direitos humanos e o do movimento LGBT lutam por alterações na Constituição e no Código Civil.

    “Para reconhecer o direito, não precisa de lei porque o judiciário já garante, mas sempre vai ter alguém para alegar a falta de legislação sobre o tema. Por isso, é importante a aprovação das mudanças para acabar com a discussão jurídica”, diz Iotti, que é autor do livro "Manual da Homoafetividade".

  • Porque a "a)" está errada.

    Os Princípios de Yogyakarta proíbem a discriminação, seja de gênero, seja em função de orientação ou preferência sexual.

    Os Princípios de Yogyakarta foram confeccionados por uma Comissão Internacional de Juristas entre os dias 6 e 9 de novembro de 2006, em uma reunião na Universidade Gadjah Mada, em Yogyakarta, Indonésia. Estes princípios têm o objetivo de auxiliar a aplicação da legislação internacional de direitos humanos acerca da orientação e identidade de gênero. Os vinte e nove mandamentos de Yogyakarta proíbem qualquer tipo de discriminação, seja de gênero, seja em função da orientação ou preferência sexual. 

    http://www.dhnet.org.br/direitos/sos/gays/principios_de_yogyakarta.pdf

    Os Princípios de Yogyakarta foram mencionados pelo Min. Celso de Mello em seu voto no julgamento da ADI 4227 (sobre uniões homoafetivas).




  • Sobre a alternativa "d"

    No Sistema Onu é possível a apresentação de petições individuais utilizando-se dos seguintes Tratados:

     - Protocolo Facultativo Referente ao Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos - 1966

    Art. 1º. Os Estados partes no Pacto que se tornem partes no Presente Protocolo reconhecem que o Comitê tem competência para receber e examinar comunicações provenientes de particulares sujeitos à sua jurisdição que aleguem ser vítimas de uma violação, por esses Estados Partes de qualquer dos direitos enunciados no Pacto.

    - Convenção Contra a Tortura e outros(...) -1984

    Art.22 Todo Estado Parte na presente Convenção poderá declarar, em virtude do presente artigo, a qualquer momento, que reconhece a competência do Comitê para receber e examinar as comunicações enviadas por pessoas sob sua jurisdição, ou em nome delas, que aleguem ser vítimas de violação por um Estado parte, das disposições desta convenção.

    - Protocolo Facultativo à Convenção sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher (1999)

    Art. 2º. As comunicações podem ser apresentadas por indivíduos ou grupos de indivíduos, que se encontrem sob a jurisdição do Estado parte e aleguem ser vítimas de violação de quaisquer dos direitos estabelecidos na Convenção por aquele Estado Parte, ou em nome desses indivíduos ou grupos de indivíduos.

    - Convenção sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação Racial -1965

    Art. 14. Todo Estado parte nesta Convenção poderá declarar, a qualquer momento, que reconhece a competência do Comitê para receber e examinar as conunicações enviadas por indivíduos ou grupo de indivíduos sob sua jurisdição, que aleguem ser vítimas de violação, por um Estado parte, de qualquer um dos direitos enunciados na presente Convenção.

  • (B)

    Sobre a (C):

    Karen Atala Riffo e Ricardo Jaime López Allendes casaram-se em 29 de março de 1993. Dessa relação, vieram à luz as meninas M., V. e R., nascidas, respectivamente, em 1994, 1998 e 1999. Em 2002, os consortes separam-se de fato, sendo estabelecido o acordo no sentido de que a senhora Atala ficaria com a custódia e cuidados das três meninas na cidade Villarrica, com regime de visita semanal a casa do pai em Temuco.

    Ocorre que Atala Riffo iniciou relação homoafetiva com Emma de Ramón. Em novembro de 2002, elas passaram a morar juntas na casa de Atala. Inconformado com essa situação, o pai das meninas ingressou com demanda de custódia no Juizado de Menores de Villarrica, alegando que, por conta do lesbianismo materno, o ambiente familiar se tornara prejudicial ao desenvolvimento emocional das crianças...

    https://franciscofalconi.wordpress.com/2013/07/01/o-caso-atala-riffo-y-ninas-vs-chile-2012/

  • Princípios de Yogyakarta sobre orientação sexual

     

     

     

    - Orientação sexual e identidade de gênero

     

    - Natureza jurídica: Não vinculante, soft law (direito em formação).

     

    - Visam realizar uma interpretação ampliativa dos direitos já existentes (concretizam uma proteção indireta de vulneráveis).

     

    - 29 Princípios e estabelece recomendações específicas para o Estado.

     

    - Orientação sexual: a capacidade de cada indivíduo experimentar atração afetiva, emocional ou sexual por pessoas de gênero diferente, mesmo gênero ou mais de um gênero.

     

    - Identidade de gênero: experiência interna individual em relação ao gênero, a qual pode corresponder ou não ao sexo atribuído quando do nascimento, e que inclui expressões de gênero como o sentimento pessoal do corpo e o modo de vestir-se e falar.

     

     

    - Princípio básicos: Igualdade e da não discriminação.

    Os Estados devem incorporá-los na legislação interna, emendando e revogando, se necessário, textos contrários, bem como implementar políticas públicas e programas educacionais de conscientização.

  • Gabarito: B

    b) o Supremo Tribunal Federal brasileiro reconhece como válida e com os efeitos de entidade familiar a união estável entre pessoas do mesmo sexo, diante do que os cartórios do Brasil não poderão recusar a celebração de casamentos civis de casais do mesmo sexo, ou deixar de converter em casamento união estável homoafetiva.

    FONTE: Portal STF Internacional

    A partir desta quinta-feira (16/5) cartórios de todo o Brasil não poderão recusar a celebração de casamentos civis de casais do mesmo sexo ou deixar de converter em casamento a união estável homoafetiva, como estabelece a Resolução n. 175, de 14 de maio de 2013, aprovada durante a 169ª Sessão Plenária do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

    A Resolução foi divulgada nesta quarta-feira (15/5) no Diário da Justiça Eletrônico (DJ-e) e entra em vigor nesta quinta-feira (16/5). Nos termos da Lei n. 11.419/2006, § 3º e 4º do art. 4º, considera-se como data de publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da informação, iniciando-se a contagem dos prazos processuais no primeiro dia útil ao considerado como data de publicação.

    O texto aprovado pelo CNJ proíbe as autoridades competentes de se recusarem a habilitar ou celebrar casamento civil ou, até mesmo, de converter união estável em casamento entre pessoas de mesmo sexo.

    “A Resolução veio em uma hora importante. Não havia ainda no âmbito das corregedorias dos tribunais de Justiça uniformidade de interpretação e de entendimento sobre a possibilidade do casamento entre pessoas do mesmo sexo e da conversão da união estável entre casais homoafetivos em casamento”, disse o conselheiro Guilherme Calmon. “Alguns estados reconheciam, outros não. Como explicar essa disparidade de tratamento? A Resolução consolida e unifica essa interpretação de forma nacional e sem possibilidade de recursos”, ressaltou.

    Caso algum cartório não cumpra a Resolução do CNJ, o casal interessado poderá levar o caso ao conhecimento do juiz corregedor competente para que ele determine o cumprimento da medida. Além disso, poderá ser aberto processo administrativo contra a autoridade que se negar a celebrar ou converter a união estável homoafetiva em casamento.

  • Sobre a C:

    Caso Atala Riffo e Filhas vs. Chile (sentença de 24-2-2012)

    "Trata-se do primeiro caso em que a Corte afirmou que orientação sexual e identidade de gênero são categorias protegidas pela Convenção Americana, no âmbito do direito à igualdade e não discriminação do artigo 1.1. A decisão da Suprema Corte chilena que retirou da mãe a guarda de suas três filhas argumentando que uma convivência homoafetiva afetaria o desenvolvimento das crianças foi considerada discriminatória e ofensiva aos direitos à vida privada e familiar. A Corte afirmou que o melhor interesse da criança não pode ser utilizado para fundamentar a discriminação sexual contra qualquer um dos pais e que a Convenção Americana não estabelece um modelo único de família e tampouco o reduz ao matrimônio, devendo abarcar outros laços familiares de fato".

    Fonte: Curso de Direitos Humanos do André de Carvalho Ramos, 2017, p. 447.

    Assim temos:

    - A Corte afirmou que a orientação sexual e identidade de gênero são protegidos pela CADH;

    - Tal proteção se refere ao âmbito da igualdade e não discriminação;

  • Vamos analisar as alternativas:

    - alternativa A: errada. Apesar de poucos, há documentos bastante significativos. Os mais conhecidos são os Princípios de Yogyakarta (Princípios sobre a aplicação da legislação internacional de direitos humanos em relação à orientação sexual e identidade de gênero), elaborados em 2006 por um Painel Internacional de Juristas, mas, além destes, existem Declarações Conjuntas (em que os organismos das Nações Unidas pedem aos Estados para que tomem medidas urgentes para dar fim à violência e à discriminação contra adultos, adolescentes e crianças lésbicas, gays, bissexuais, trans e intersex), a Resolução 17/19, do Conselho de Direitos Humanos da ONU, que trata de Direitos Humanos, Orientação Sexual e Identidade de Gênero e, por fim, a Convenção Interamericana contra toda Forma de Discriminação e Intolerância.

    - alternativa B: correta. O reconhecimento da união homoafetiva como entidade familiar se deu em 2011, com o julgamento da ADI n. 4277 e da ADPF n. 132 e a regulamentação da sua conversão em casamento se deu pela Res. n. 175, do Conselho Nacional de Justiça.

    - alternativa C: errada. Observe o disposto no §110 desta sentença: 

    "110. Concluindo, a Corte Interamericana observa que ao ser, de maneira abstrata, o “interesse superior da criança" um fim legítimo, a mera referência a ele, sem provar, concretamente, os riscos ou danos que poderiam implicar a orientação sexual da mãe para as crianças, não pode constituir medida idônea para a restrição de um direito protegido como o de poder exercer todos os direitos humanos sem discriminação alguma pela orientação sexual da pessoa. O interesse superior da criança não pode ser usado para amparar a discriminação contra a mãe ou o pai, em virtude da orientação sexual de qualquer deles. Desse modo, o julgador não pode levar em consideração essa condição social como elemento para decidir sobre uma guarda ou tutela".

    - alternativa D: errada. As petições individuais são instrumentos específicos de proteção de direitos humanos e, ainda que não estejam previstas em todos os tratados do sistema ONU, constam em boa parte deles, seja como protocolo facultativo, seja como cláusula de adesão expressa. A título de exemplo, observe o Protocolo Facultativo ao Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, a Convenção sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação Racial, a Convenção contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, dentre outros.

    - alternativa E: errada. Pelo contrário, em respeito aos princípios da igualdade e da não-discriminação, foi reconhecido à população trans o direito de fazer a retificação de nome e gênero em cartórios de registro civil, sem necessidade de autorização judicial. Sobre o tema, veja a ADI n. 4275, julgada em 2018.

    Gabarito: a resposta é a LETRA B.


ID
1607170
Banca
FUMARC
Órgão
CBM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Dia 20 de fevereiro de 2012, no estádio de futebol na cidade de Oruru, um incidente marcou o jogo entre o Corinthians e o time boliviano San José. Um sinalizador disparado por torcedor corintiano atingiu o jovem boliviano Kevin Douglas, de apenas 14 anos de idade. Um adolescente brasileiro se declarou o autor do disparo. Considerando o que estabelece a Constituição da República Federativa do Brasil e o Estatuto da Criança e do Adolescente, é CORRETO afirmar que o adolescente brasileiro

Alternativas
Comentários
  • (D)

    a) será extraditado para a Bolívia, onde responderá pela prática do delito.

    Errado,pois,
    LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    b)não será extraditado, mas poderá cumprir, no Brasil, a pena de prisão.
    Errado, uma vez que, cumprirá medida socioeducativa por ser menor.

    c)não será extraditado e, como o ato ocorreu na Bolívia, ele não será submetido à lei brasileira
    .Errado,porquanto, será submetido à lei brasileira 

  • acertei, mas, até agora, não sei onde fica Oruru.

    a questão deveria deixar claro onde fica essa cidade.


ID
1612318
Banca
PM-MG
Órgão
PM-MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Considere os enunciados abaixo acerca da violência doméstica e familiar contra a mulher.

I. Considera-se violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual, ou psicológica, com exceção do dano moral ou patrimonial.

II. Cabe somente à família e ao Poder Público criar as condições necessárias para o efetivo exercício dos direitos à vida, à saúde, à segurança, entre outros enunciados na Lei Maria da Penha.

III. As relações entre vítima e agressor independem de orientação sexual.

IV. A violência doméstica e familiar contra a mulher não constitui uma das formas de violação dos direitos humanos.

São CORRETAS as assertivas previstas na Lei n. 11.340, de 07/08/2006, Lei Maria da Penha:

Alternativas
Comentários
  •   Após ser vítima de violência doméstica perpetrada pelo seu esposo e ficar em estado paraplégico, Maria da Penha Fernandes buscou uma condenação judicial contra o cônjuge na justiça brasileira. Após uma longa demora sem resultados concretos, a vítima, com a convicção de que a violência doméstica e a violência de gênero são violações de direitos humanos, denunciou o Brasil perante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, por não tomar as medidas efetivas para prevenir e sancionar a violência e pelo padrão de impunidade que se refletia a partir da omissão do Poder Judiciário diante desse tipo de agressão.

         O caso culminou em uma decisão da Comissão Interamericana que responsabilizou o Brasil pela violação dos direitos humanos e aplicou, pela primeira vez desde sua entrada em vigor, a Convenção Interamericana para Prevenir, Sancionar e Erradicar a Violência contra a Mulher, também conhecida como Convenção de Belém do Pará. A busca por justiça de Maria da Penha contribuiu de maneira fundamental para a promulgação, no ano de 2006, da lei 11.340 que prevê sanções penais por atos de violência doméstica e familiar contra as mulheres, promove programas de reabilitação para os agressores e cria tribunais especializados. 

         Para responder a questão, é preciso analisar a lei 11.340. Portanto, a partir da sua interpretação, verifica-se que:

    -> o item I esta incorreto pois, de acordo com o art. 5º, uma ação ou omissão, baseada no gênero, que cause à mulher dano moral ou patrimonial também configura violência doméstica e familiar.

    -> o item II está incorreto pois, de acordo como art. 3º, cabe à família, ao Poder Público e à sociedade criar condições necessárias para o efetivo exercício desses direitos.

    -> o item III está correto, conforme o art 5º, § único.

    -> o item IV está incorreto, pois o art. 6º afirma expressamente que a violência doméstica e familiar constitui uma violação dos direitos humanos.

    Resposta: C



  • alt. c

    Art. 5o  Lei 11.340/06. Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial: 

    Parágrafo único.  As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.


  • (C)

    Erros em negrito.

    I. Considera-se violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual, ou psicológica, com exceção do dano moral ou patrimonial. 

    II. Cabe somente à família e ao Poder Público criar as condições necessárias para o efetivo exercício dos direitos à vida, à saúde, à segurança, entre outros enunciados na Lei Maria da Penha.



    IV. A violência doméstica e familiar contra a mulher não constitui uma das formas de violação dos direitos humanos. 

  • Sabendo apenas a primeira assertiva que é uma das clássicas da lei, voce acerta a questao. Essa é pra economizar tempo na prova.

  • " exceção " Na questão me matou, falta de atenção...

  • '' Vá e vença que por vencido não os conheça ''

    rumo pmmg 2019!!!

  • Eita PMMG, Me aguarde....

  • só basta saber a primeira

     

  • Não li a assertiva A até o final da frase. Errei

  • lendo a primeira questão vc já elimina todas as questões em que ela é dada como opção, resulta apenas uma unica questão, nem precisando ler as demais.

  • lendo a primeira questão vc já elimina todas as questões em que ela é dada como opção, resulta apenas uma unica questão, nem precisando ler as demais.

  • GABARITO - C

    Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art 3º - § 2º Cabe à família, à sociedade e ao poder público criar as condições necessárias para o efetivo exercício dos direitos enunciados no caput.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art 5º - Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 6º A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das formas de violação dos direitos humanos.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Esquematizando os tipos de violência...

    Física: integridade ou saúde corporal.

    Psicológica: dano emocional/diminuição da auto estima.("violação de sua intimidade" - incluído em 2018)

    Sexual: Relação sexual não desejada/ impedir método contraceptivo/ forçar matrimônio, gravidez, aborto, prostituição/ livre exercício direitos sexuais e reprodutivos.

    Patrimonial: destruição parcial ou total de objetos/ instrumentos de trabalho/ documentos pessoais/ bens/ valores.

    Moral: calúnia/ difamação/ injúria.

    Súmula 542 do STJ: “A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada”.

    Súmula 589 do STJ, "É inaplicável o princípio da insignificância nos crimes ou contravenções penais praticados contra a mulher no âmbito das relações domésticas."

    Súmula 588 do STJ: A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência ou grave ameaça no ambiente doméstico impossibilita a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

    Parabéns! Você acertou!

  • PROTEÇÃO ÀS MULHERES...DEVER E RESPONSABILIDADE DE TODOS NÓS...

    Se gostou , deixe seu LIKE concurseiros,abraços.

  • A questão foi sobre DH mas o cab foi de RLM


ID
1682017
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Sobre os direitos da população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros), considere as assertivas:

I. No caso Atala Riffo, a Corte Interamericana afirmou, pela primeira vez, que orientação sexual e identidade de gênero são categorias protegidas pela Convenção Americana de Direitos Humanos, após considerar discriminatória decisão da Suprema Corte do Chile que retirou da mãe a guarda das filhas em virtude de convivência homoafetiva.

II. A ONU aprovou, recentemente, a Declaração sobre orientação sexual e identidade de gênero, que enuncia especificadamente direitos da população LGBT.

III. De acordo com a jurisprudência brasileira, o pedido de transexual para modificar a designação do sexo e do nome no registro civil somente pode ser feito após a realização de cirurgia de redesignação de gênero.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Item I: CORRETO

    Caso Atala Riffo y Niñas Vs. Chile, de 2012. Karen Atala Riffo era casada com Ricardo Jaime López Allendes e, dessa união nasceram três filhas. Posteriormente se divorciaram e a guarda das três ficou com a mãe. Ocorre que tempos depois, esta se envolveu com outra mulher. Diante disso, o genitor buscou, junto à justiça, a guarda das filhas, por conta do ambiente homossexual em que a mãe vivia. Embora tenha perdido nas duas primeiras instâncias, teve seu recurso provido na Suprema Corte do Chile. Isto é, obteve direito de ficar com as filhas, pois como a orientação sexual materna poderia expor as filhas à discriminação e lhes causar confusão psicológica, a melhor solução seria mantê-las sob os cuidados paternos, no âmbito de uma família tradicional.

    Assim, acionada a Corte Interamericana, esta entendeu que a decisão acima violou Pacto de San José da Costa Rica:

    I) princípio da igualdade e não discriminação (Se a sociedade é intolerante, não cabe ao Estado sê-lo, razão por que só lhe resta adotar medidas para combater o preconceito em razão da orientação sexual);

    II) princípio da proteção da vida privada dos indivíduos;

    III) Também foram violadas garantias processuais: crianças não foram ouvidas (direito assegurado no art. 8º, I c.c 19 e art. 1º, I);

    Item III: INCORRETO

    Embora haja a proposta de Declaração sobre Orientação Sexual e Identidade de Gênero de iniciativa holandesa e francesa, ainda não foi aprovada.

    Item III: INCORRETO

    Mudança de sexo não é condição para alteração do nome. Lei não prevê isso. Pelo contrário, princípios constitucionais seriam violados se previsões nesse sentido existissem.

  • Em relação ao item III, há recentíssima decisão (09/05/2017) do STJ que se deve considerar: 

    Transexuais têm direito à alteração do registro civil sem realização de cirurgia

    Independentemente da realização de cirurgia de adequação sexual, é possível a alteração do sexo constante no registro civil de transexual que comprove judicialmente a mudança de gênero. Nesses casos, a averbação deve ser realizada no assentamento de nascimento original com a indicação da determinação judicial, proibida a inclusão, ainda que sigilosa, da expressão “transexual”, do sexo biológico ou dos motivos das modificações registrais.

    O entendimento foi firmado pela Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao acolher pedido de modificação de prenome e de gênero de transexual que apresentou avaliação psicológica pericial para demonstrar identificação social como mulher. Para o colegiado, o direito dos transexuais à retificação do registro não pode ser condicionado à realização de cirurgia, que pode inclusive ser inviável do ponto de vista financeiro ou por impedimento médico.

    No pedido de retificação de registro, a autora afirmou que, apesar de não ter se submetido à operação de transgenitalização, realizou intervenções hormonais e cirúrgicas para adequar sua aparência física à realidade psíquica, o que gerou dissonância evidente entre sua imagem e os dados constantes do assentamento civil.

     

    Disponível em: http://www.stj.jus.br/sites/STJ/default/pt_BR/Comunica%C3%A7%C3%A3o/noticias/Not%C3%ADcias/Transexuais-t%C3%AAm-direito-%C3%A0-altera%C3%A7%C3%A3o-do-registro-civil-sem-realiza%C3%A7%C3%A3o-de-cirurgia

  • Vamos analisar as afirmativas:
    - afirmativa I: correta. O Caso Atala Riffo vs Chile, julgado em 2012, entende que a orientação sexual e a identidade de gênero são abrangidas pela proteção da intimidade e da vida privada.
    - afirmativa II: errada. Há uma proposta de declaração sobre estes temas, mas a Assembleia Geral ainda não expediu um documento oficial sobre este assunto. 
    - afirmativa III: errada. Note que a questão é de 2015 e, na época, o tema ainda não havia sido discutido no STF. Mesmo assim, não havia exigência de realização de cirurgia de redesignação para a alteração de nome e sexo de pessoas trans no registro civil. 
    Recentemente, a questão foi pacificada pelo STF, que, no julgamento da ADI n. 4275 e do RE n. 670.422 entendeu que pessoas trans podem mudar o nome e sexo no registro civil sem necessidade de cirurgia e nem de ação judicial. e o Provimento n. 73/2018, do CNJ, regulamenta o procedimento a seguido pelos cartórios de registro civil de pessoas naturais. 
    Assim, como apenas a afirmativa I está correta, a resposta é a letra E.

    Gabarito: a resposta correta é a letra E.

  • A proposta da declaração das Nações Unidas sobre orientação sexual e identidade de gênero é uma iniciativa holandesa e francesa, apoiada pela União Europeia e apresentada à Assembléia Geral da ONU em 18 de dezembro de 2008.

    A declaração, originalmente destinada para ser adotada como resolução, provocou outra declaração em sentido oposto promovida pela Liga Árabe. Ambas as declarações permaneceram abertas para assinaturas e nenhuma delas foi oficialmente adotada pela Assembléia Geral da ONU.


ID
1714054
Banca
CEPS-UFPA
Órgão
UFPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Santana é deficiente da perna esquerda, o que não a impede de viver dignamente. É muito respeitada e admirada no trabalho de secretária na empresa “Novo Sol", que cumpre um dos princípios da política da pessoa com deficiência, a saber:

Alternativas
Comentários
  • (C)
    Art. 1o É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.


    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm

  • Pessoa com Deficiência -PCD (Nova nomenclatura)

  • LETRA C

     

    DECRET 3298

     

    Art. 5

    III - respeito às pessoas portadoras de deficiência, que devem receber IGUALDADE de oportunidades na sociedade por reconhecimento dos direitos que lhes são assegurados, SEM privilégios ou paternalismos.

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/ .

  • Isso mesmo, Suellen , Pessoa com Deficiência. 

  • Dos Princípios

     

    Art. 5o  A Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, em consonância com o Programa Nacional de Direitos Humanos, obedecerá aos seguintes princípios;

     

    I - desenvolvimento de ação conjunta do Estado e da sociedade civil, de modo a assegurar a plena integração da pessoa portadora de deficiência no contexto sócio-econômico e cultural;

     

    II - estabelecimento de mecanismos e instrumentos legais e operacionais que assegurem às pessoas portadoras de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos que, decorrentes da Constituição e das leis, propiciam o seu bem-estar pessoal, social e econômico; e

     

    III - respeito às pessoas portadoras de deficiência, que devem receber igualdade de oportunidades na sociedade por reconhecimento dos direitos que lhes são assegurados, sem privilégios ou paternalismos.

     

    MNEMÔNICO: RED

  • Aqueles chato: questão errada, pois a nomenclatura correta é pessoa com deficiência kkkkk
  • QUESTÃO  V I A J A D A           _\|/_

  • Assiste de aluno, ta explicado.

  • Não tentem procurar respostas onde não tem não.Apenas marque o que o examinador está pedidndo, sem pensar de mais.


ID
1724629
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Novo do Sul - ES
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

No Plano Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente, publicado em 2004, o termo “trabalho infantil" refere‐se às atividades econômicas e/ou atividades de sobrevivência, com ou sem finalidade de lucro, remuneradas ou não, realizadas por crianças ou adolescentes. Em relação às considerações contidas na legislação atual sobre o trabalho infantil no Brasil, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

(   ) É considerado trabalho infantil, todo trabalho realizado antes dos 14 anos de idade.

(   ) É considerado trabalho infantil, todo trabalho realizado por adolescentes com idade entre 14 e 16 anos, que não se configure como aprendizagem, cumprindo integralmente os requisitos legais dessa modalidade de profissionalização.

(   ) É considerado trabalho infantil todo trabalho realizado antes dos 21 anos de idade.

(   ) É considerado trabalho infantil, todo trabalho realizado por crianças e adolescentes, ou seja, antes dos 18 anos de idade, que seja caracterizado como perigoso, insalubre, penoso, prejudicial à moralidade, noturno, realizado em locais e horários que prejudiquem a frequência à escola ou que tenham possibilidade de provocar prejuízos ao desenvolvimento físico e psicológico.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • A letra A induz vc ao erro, pois está faltando o "salvo na condição de aprendiz"

  • d)V, V, F, V.

  • Esse gabarito está errado, essa questão deve ser anulada. 

  • RETIFICANDO O eero do colega... o Artigo que trata a questão é:
    Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz.

  • Resposta: Letra D.

    A questão é ardilosa, mas não tem erro!

    O art. 7º, XXXIII, da CF/88, é expresso: "proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos". Desse modo, a Constituição Federal estabelece regras para quatro grupos distintos: (a) aos menores de 14, é vedado o trabalho; (b) entre 14 e 16, pode-se trabalhar na condição de aprendiz; (c) entre 16 e 18, pode-se trabalhar, desde que não seja trabalho noturno, perigoso ou insalubre; (d) aos maiores de 18 anos, o exercício do trabalho é livre. Por conseguinte, a única proposição que contraria essa norma constitucional corresponde à terceira alternativa.

    Evidentemente, a questão é capciosa, pois leva o candidato a confundir o texto constitucional com o art. 60 do Estatuto da Criança e do Adolescente, o qual afirma possibilidade de trabalho ao menor de 14 anos na condição de aprendiz. Não obstante, o enunciado solicita que se considere a "legislação atual sobre trabalho infantil no Brasil"; logo, devemos observar os dois dispositivos supracitados, que são conflitantes entre si. Sabemos que, em caso de conflito de leis, a antinomia é superada pela prevalência da lei superior; nesse caso, o texto constitucional prevalece sobre o ECA. (A propósito, esse conflito de normas é bastante estranho, uma vez que o ECA foi elaborado dois anos após a promulgação da CF; o art. 60 do ECA, portanto, aparentemente está impedido de vigorar desde sua edição).

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • Obrigada pelo comentário Victor. Complicado essas discrepâncias.

  • O artigo 60 do ECA encontra-se revogado por ser contra o que diz a Constituição Federal.

  • É considerado trabalho infantil, todo trabalho realizado por adolescentes com idade entre 14 e 16 anos, que não se configure como aprendizagem, cumprindo integralmente os requisitos legais dessa modalidade de profissionalização.


ID
1724632
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Novo do Sul - ES
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Na primeira década dos anos 2000, o Brasil avançou de forma significativa no enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes, com a aprovação pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), de políticas nacionais temáticas. Surge, nesse momento, o Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infantojuvenil que tornou‐se referência e ofereceu uma síntese metodológica para a estruturação de políticas, programas e serviços para o enfrentamento à violência sexual, a partir de seis eixos estratégicos. Assinale a alternativa que corresponde de forma INCORRETA a um dos eixos estratégicos do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infantojuvenil supracitado.

Alternativas
Comentários

  • GABARITO: letra C


    PLANO NACIONAL DE ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

    Eixos estratégicos:

    * Análise da Situação – conhecer o fenômeno da violência sexual contra crianças e adolescentes por meio de diagnósticos, levantamento de dados, pesquisas.
    * Mobilização e Articulação – fortalecer as articulações nacionais, regionais e locais de combate e pela eliminação da violência sexual; envolve redes, fóruns, comissões, conselhos e etc.
    * Defesa e Responsabilização – atualizar a legislação sobre crimes sexuais, combater a impunidade, disponibilizar serviços de notificação e responsabilização qualificados.
    * Atendimento - garantir o atendimento especializado, e em rede, às crianças e aos adolescentes em situação de violência sexual e às suas famílias, realizado por profissionais especializados e capacitados.
    * Prevenção - assegurar ações preventivas contra a violência sexual. Ações de educação, sensibilização e de autodefesa.
    * Protagonismo Infantojuvenil – promover a participação ativa de crianças e adolescentes pela defesa de seus direitos e na execução de políticas de proteção de seus direitos.

  • Resposta: Letra C.

    Na página 9 do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, identificam-se os seis eixos estratégicos: (1) análise da situação; (2) mobilização e articulação; (3) defesa e responsabilização; (4) atendimento; (5) prevenção; e (6) protagonismo infantojuvenil. Consequentemente, a passividade infantojuvenil não é eixo estratégico: evidentemente, qualquer projeto sociopolítico em favor de determinado grupo não pode contar com a passividade do grupo beneficiado.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!


ID
1725907
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Poá - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Com relação à situação da população indígena no Brasil, de acordo com Cunha, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Eu gostaria de saber qual é base dessa reposta ? É de uma subjetividade impar!

     

  • GAB-E

    Terras

    O grande contingente populacional indígena localiza-se, não por acaso, na Amazônia. Não por acaso, dizem também os que defendem teorias conspiratórias, como se os índios fossem a ponta de lança de interesses escusos internacionais. Chegou-se a dizer que se traziam índios para onde houvesse riquezas minerais. Os índios são mais numerosos na Amazônia pela simples razão de que grande parte da região ficou à margem, nos séculos passados, dos surtos econômicos. O que se prova até pelas exceções: onde houve borracha, por exemplo no Acre, as populações e as terras indígenas foram duramente atingidas e a maior parte dos sobreviventes dos grupos pano do Brasil hoje estão em território peruano. Quanto aos Yanomami, habitam terras altas que até recentemente não interessavam a ninguém. As populações indígenas encontram-se hoje onde a predação e a espoliação permitiu que ficassem.

    .

    ESSA QUESTAO É DE HISTÓRIA E NAO DE HUMANOS

    FONTE- LIVRO O FUTURO DA QUESTAO INDIGENA,ESTUDOS AVANCADOS,  PAG.125

     

  • Assertiva E

    em razão de grande parte da Amazônia ter ficado à margem, nos séculos passados, dos surtos econômicos,os índios são mais numerosos nessa região.

  • Quem é esse Cunha?

    P.S.: Por favor não me falem "é aquele que cutucou teu c* com a unha"


ID
1737736
Banca
FUNCAB
Órgão
PM-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Acerca da proteção dos grupos vulneráveis no âmbito dos direitos humanos é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • quanto a letra c fiquei em duvida pois há duas definiçoes sobre o que é crinça, a saber:

    LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

    Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

    DECRETO No 99.710, DE 21 DE NOVEMBRO DE 1990. Promulga a Convenção sobre os Direitos da Criança.

    Artigo 1

    Para efeitos da presente Convenção considera-se como criança todo ser humano com menos de dezoito anos de idade, a não ser que, em conformidade com a lei aplicável à criança, a maioridade seja alcançada antes.

    letra E)

    LEI No 10.778, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2003. Vigência Estabelece a notificação compulsória, no território nacional, do caso de violência contra a mulher que for atendida em serviços de saúde públicos ou privados.

    § 2o Entender-se-á que violência contra a mulher inclui violência física, sexual e psicológica e que:

      I – tenha ocorrido dentro da família ou unidade doméstica ou em qualquer outra relação interpessoal, em que o agressor conviva ou haja convivido no mesmo domicílio que a mulher e que compreende, entre outros, estupro, violação, maus-tratos e abuso sexual;

      II – tenha ocorrido na comunidade e seja perpetrada por qualquer pessoa e que compreende, entre outros, violação, abuso sexual, tortura, maus-tratos de pessoas, tráfico de mulheres, prostituição forçada, seqüestro e assédio sexual no lugar de trabalho, bem como em instituições educacionais, estabelecimentos de saúde ou qualquer outro lugar; e

      III – seja perpetrada ou tolerada pelo Estado ou seus agentes, onde quer que ocorra.


  • Bem, a alternativa a deixa claro a noção de racismo. Lembra muito a ideologia de Hitler.

  • GAB> 

    a)

    não configura discriminação racial medida tomada por Estado Parte com o único objetivo de assegurar progresso adequado de certos grupos raciais ou étnicos, mesmo que fundada na exclusão de direitos e liberdades fundamentais de outros grupos.

  • 4. Não serão consideradas discriminação racial as medidas especiais tomadas com o único objetivo de assegurar o progresso adequado de certos grupos raciais ou étnicos ou de indivíduos que necessitem da proteção que possa ser necessária para proporcionar a tais grupos ou indivíduos igual gozo ou exercício de direitos humanos e liberdades fundamentais, CONTANTO que tais medidas não conduzam, em consequência, à manutenção de direitos separados para diferentes grupos raciais e NÃO prossigam após terem sido alcançados os seus objetivos.


ID
1762795
Banca
PM-MG
Órgão
PM-MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Sobre o Decreto nº 43.683/2003 (Regulamenta a Lei Estadual nº 14.170 de 15/01/2002, que determina a imposição de sanções a pessoa jurídica por ato discriminatório praticado por pessoa em virtude de sua orientação sexual), marque a alternativa CORRETA: 

Alternativas
Comentários
  • (B)
    Art. 2º - Para os efeitos deste Decreto, consideram-se discriminação, coação e atentado contra os direitos da pessoa os seguintes atos, desde que comprovadamente praticados em razão da orientação sexual da vítima: 

     VI - demissão,
    punição, impedimento de acesso, preterição ou tratamento diferenciado nas relações que envolvam o acesso ao emprego e o exercício da atividade profissional.

  • Art. 2º - Para os efeitos deste Decreto, consideram-se discriminação, coação e atentado contra os direitos da pessoa os
    seguintes atos, desde que comprovadamente praticados em razão da orientação sexual da vítima:
    I - constrangimento de ordem física, psicológica ou moral;
    II - proibição de ingresso ou permanência em logradouro
    público, estabelecimento público ou estabelecimento aberto ao
    público, inclusive o de propriedade de ente privado;
    III - preterição ou tratamento diferenciado em logradouro
    público, estabelecimento público ou estabelecimento aberto ao
    público, inclusive o de propriedade de ente privado;
    IV - coibição de manifestação de afeto em logradouro público,
    estabelecimento público ou estabelecimento aberto ao público,
    inclusive o de propriedade de ente privado;
    V - impedimento, preterição ou tratamento diferenciado nas
    relações que envolvam a aquisição, a locação, o arrendamento ou o
    empréstimo de bem móvel ou imóvel, para qualquer finalidade;
    VI - demissão, punição, impedimento de acesso, preterição ou
    tratamento diferenciado nas relações que envolvam o acesso ao
    emprego e o exercício da atividade profissional.

  • Gabarito B.

    D) O direito de requerer a instauração de procedimento administrativo para a apuração e punição de manifestações de discriminação, coação e atentado contra os direitos da pessoa em razão de sua orientação sexual é somente da vítima ou de seu representante legal.

    Art. 7º - O procedimento administrativo será iniciado pelo Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos de Minas Gerais - CONEDH/MG, mediante requerimento:
    I - da vítima ou de seu representante legal;
    II - de entidade de defesa dos direitos humanos, em nome da vítima;
    III - de autoridade competente.
    Parágrafo único. O requerimento deverá ser instruído com o registro de ocorrência do fato lavrado por órgão oficial, representação criminal ou rol de testemunhas.

  • ASSERTIVA "A"

     

    SEM PREVISÃO NO ARTIGO 3° COM RELAÇÃO A "PRISAO". (ERRADO)

     

     

    ASSETIVA "B"

     

    Art 2° - VI - demissão, punição, impedimento de acesso, preterição ou tratamento diferenciado nas relações que envolvam o acesso ao emprego e o exercício da atividade profissional. (GABARITO)

     

     

    ASSERTIVA “C”

     

    Art. 6º - A pessoa jurídica de direito público que, por ação de seu dirigente, preposto ou empregado no efetivo exercício de suas atividades profissionais, praticar algum ato previsto no art.2º fica sujeita, no que couber, às sanções previstas no seu art.3º.

    Parágrafo único. O infrator, quando agente do poder público, terá a conduta averiguada por meio de procedimento de apuração instaurado por órgão competente, sem prejuízo das sanções penais cabíveis. (ERRADO)

     

     

    ASSERTIVA “D”

     

    NÃO É APENAS A VÍTIMA

     

    Art. 7º - O procedimento administrativo será iniciado pelo Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos de Minas Gerais - CONEDH/MG, mediante requerimento:

    I - da vítima ou de seu representante legal;

    II - de entidade de defesa dos direitos humanos, em nome da vítima;

    III - de autoridade competente.

     

     

     

     

     

     

    "A NOITE É MAIS SOMBRIA UM POUCO ANTES DO AMANHECER"

     

  • '' Vá e vença que por vencido não os conheça ''

    rumo pmmg 2019!!!

  • b) A demissão, desde que comprovadamente praticada em razão da orientação sexual da vítima, é tipo de ato que configura discriminação, coação e atentado contra os direitos da pessoa.

     

     

     

    Decreto nº 43.683, de 10 de dezembro de 2003

     

     

    a) A pessoa jurídica de direito privado não pode ser sujeita à prisão, contudo, se submete às penas:

    Art. 3º -Advertência; multa (R$1mil a R$50 mil), suspensão do funcionamento do estabelecimento (1 a 7 dias), interdição do estabelecimento (8 a 30 dias), inabilitação para acesso a crédito estadual; rescisão de contrato firmado com órgão ou entidade da administração pública estadual; inabilitação para concessão de isenção, remissão, anistia ou qualquer outro benefício de natureza tributária.

     

     

     

    b) Art. 2º - Para os efeitos deste Decreto, consideram-se discriminação, coação e atentado contra os direitos da pessoa os seguintes atos, desde que comprovadamente praticados em razão da orientação sexual da vítima:
    VI – demissão, punição, impedimento de acesso, preterição ou tratamento diferenciado nas relações que envolvam o acesso ao emprego e o exercício da atividade profissional.

     

     

     

    c) Art. 6º - Parágrafo único. O infrator, quando agente do poder público, terá a conduta averiguada por meio de procedimento de apuração instaurado por órgão competente, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.

     

     

     

    d) Art. 7º - O procedimento administrativo será iniciado pelo Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos de Minas Gerais - CONEDH/MG, mediante requerimento:
    I - da vítima ou de seu representante legal;
    II - de entidade de defesa dos direitos humanos, em nome da vítima;
    III - de autoridade competente.

  • GABARITO - B

    Art. 2º - Para os efeitos deste Decreto, consideram-se discriminação, coação e atentado contra

    os direitos da pessoa os seguintes atos, desde que comprovadamente praticados em razão da orientação

    sexual da vítima:

    VI - demissão, punição, impedimento de acesso, preterição ou tratamento diferenciado nas

    relações que envolvam o acesso ao emprego e o exercício da atividade profissional.

    Art. 3º - A pessoa jurídica de direito privado que, por ação de seu proprietário, preposto ou

    empregado no efetivo exercício de suas atividades profissionais, praticar ato previsto no art. 2º fica sujeita

    a:

    PENAS - Espécies

    I - advertência;

    II - multa de valor entre R$1.000,00 (um mil reais) a R$50.000,00 (cinqüenta mil reais),

    atualizados pelos fatores de atualização monetária da Corregedoria-Geral de Justiça do Tribunal de Justiça

    do Estado;

    III - suspensão do funcionamento do estabelecimento de um a sete dias;

    IV - interdição do estabelecimento de oito a 30 dias;

    V - inabilitação para acesso a crédito estadual;

    VI - rescisão de contrato firmado com órgão ou entidade da administração pública estadual;

    VII - inabilitação para concessão de isenção, remissão, anistia ou qualquer outro benefício de

    natureza tributária.

    >>>>Poderão ser aplicadas cumulativamente, de acordo com a gravidade da infração.

    Art. 6º - Parágrafo único. O infrator, quando agente do poder público, terá a conduta averiguada por meio

    de procedimento de apuração instaurado por órgão competente, sem prejuízo das sanções penais cabíveis

    Art. 7º - O procedimento administrativo será iniciado pelo Conselho Estadual de Defesa dos Direitos

    Humanos de Minas Gerais - CONEDH/MG, mediante requerimento:

    I - da vítima ou de seu representante legal;

    II - de entidade de defesa dos direitos humanos, em nome da vítima;

    III - de autoridade competente.

  • C

    Ninguém será submetido à tortura nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.


ID
1773778
Banca
FMP Concursos
Órgão
MPE-AM
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Em relação à atuação do Ministério Público na proteção dos idosos, considere as seguintes assertivas:

I – O Ministério Público tem legitimidade para a defesa dos interesses individuais disponíveis de pessoas idosas.
II – A legitimidade do Ministério Público é limitada aos interesses difusos ou coletivos das pessoas idosas.
III – A legitimidade ministerial abrange os interesses difusos, coletivos stricto sensu e individuais homogêneos das pessoas idosas, aplicando-se a Lei n.º 7.347/85.
IV – O Ministério Público tem legitimidade para o ingresso de ação civil pública referente às cláusulas abusivas dos planos de saúde de pessoas idosas.
V – Em caso de necessidade de internação para tratamento de saúde de pessoa idosa, o tempo de internação é determinado pelo respectivo plano de saúde e não pelo médico, segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, carecendo a ação civil pública do Ministério Público de interesse de agir.

Quais das assertivas acima estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • estatuto do idoso:   Art. 74. Compete ao Ministério Público:

      I – instaurar o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos direitos e interesses difusos ou coletivos, individuais indisponíveis e individuais homogêneos do idoso;


  • Ao meu ver a alternativa I também pode ser considerada correta, vez que para além do estatuto do idoso, o MP tb pode defender interesse disponível de classes hipervulneráveis (ex. idoso) desde que haja interesse social relevante, estando em conforme com suas atribuições constitucionais e jurisprudência do STF.

  • Concordo que a alternativa I também está correta. Se houver interesse social poderá o MP atuar. Ademais, a alternativa III, dada como correta, traz os direitos individuais homogêneos no rol de possibilidade de atuação do MP, e não diferencia entre IH indisponível (onde o MP tem livre atuação) e disponível (onde o MP, para atuar, fica condicionado ao interesso social do caso), o que podemos entender que a questão abarca ambas espécies de direitos individuais homogêneos. Logo, também estaria errada, pois precisaria ter especificado que tratava-se dos indisponíveis para que se tornasse completamente correta


  • o iten I fala de direitos DISPONIVEIS e a lei fala em direitos INDISPONIVEIS 

  • Meus caros.

     

    Uma faca de dois gumes.

    1. Nos termos do art. 74, I do Estatuto do Idoso cabe ao "Parquet" a defesa dos interesses indisponíveis ou individuais homogênos da pessoa idosa.

    2. Sucede que conforme orientação dos tribunais superiores, caso haja repercussão social, o Parquet estára legitimado à tutela de qualquer direito disponível por força do disposto no art. 129, II e seguintes da CF/88.

     

  • o MP tem legitmidade pra defender interesse de pessoas idosas em situação de risco. a meu ver, a I não está errada, pois sequer escreveu DAS pessoas idosas, o que seria mais enfático. DE pessoas idosas pode-se entender como de determinado grupo de pessoas idosas, como as em situação de risco.

    enfim, a A dificulta o entendimento da questão. pelo Cespe, estaria certa.

  • Por que a assertiva V esta errada? Qual a jurisprudencia que fundamenta essa assertiva?

  • A Súmula 302 do Superior Tribunal de Justiça considera abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita o tempo de internação do consumidor/paciente.

    Também, segundo a Lei dos Planos de Saúde (Lei n.º 9656/98), é vedada a interrupção da internação hospitalar em leito clínico, cirúrgico ou em centro de terapia intensiva ou similar por decisão administrativa do Plano de Saúde.

    A única exceção é a recomendação médica de interrupção do tratamento.

    https://www.direitoeconsumo.adv.br/planos-de-saude-com-limites-para-a-internacao/

  • Entendo que a I estaria correta se houvesse a complementação: caso haja repercussão social. Visto que apenas o MP pode atuar em uma tutela de direito individual disponível, caso tenha repercussão social. De igual modo, podemos pensar sobre os direitos individuais homogêneos, os quais também são protegidos, caso tenha o interesse social envolvido.

  • gabarito letra B

     

    I - incorreta, pois o item I fala de direitos DISPONIVEIS e a lei fala em direitos INDISPONIVEIS  (art. 74 da lei 10.741/03). 

     

    Ocorre que, o MP teria legitimidade para defender em juízo qualquer direito difusoqualquer direito coletivo stricto sensu, mas, quanto aos direitos individuais homogêneos, apenas teria legitimidade em duas hipóteses, quais sejam, a) desde que sejam indisponíveis OU; b) sendo disponíveis, que tenham interesse social.

     

    Exemplos de direitos individuais indisponíveis:

     

    Ex1: pedido de concessão de medicamento, internação para uma criança;

     

    Ex2: pedido de concessão de alimentos para um idoso em face dos filhos (art. 229, CRFB).

     

    Exemplos de direitos individuais disponíveis, mas de relevância social:

     

    Diz o STJ (Resp 347.752/SP) que “a relevância social pode ser objetiva (decorrente da própria natureza dos valores e bens em questão, como a dignidade da pessoa humana, meio ambiente, saúde, educação) ou subjetiva (aflorada pela qualidade especial dos sujeitos – grupo de idosos, crianças – ou pela repercussão massificada da demanda).

     

    Ex1: em caso de loteamentos irregulares ou clandestinos, inclusive para que haja pagamento de indenização aos adquirentes (REsp 743678);

     

    Ex2: na defesa de mutuários do Sistema Financeiro de Habitação (STF AI 637853 AgR);

     

    Ex3: defesa do direito dos consumidores de não serem incluídos indevidamente nos cadastros de inadimplentes (REsp 1.148.179-MG);

     

    Ex4: MP pode questionar edital de concurso público para diversas categorias profissionais de determinada Prefeitura, em que se previa que a pontuação adotada privilegiaria candidatos que já integrariam o quadro da Administração Pública municipal (STF RE 216443);

     

    Ex5: ação coletiva em defesa dos direitos individuais homogêneos dos beneficiários do seguro DPVAT, tendo em vista a relevância social (entendimento este exarado pelo STF – RE 631.111 – que fez com que o STJ cancelasse a súmula 470, STJ).

     

    Atentar para a súmula 601 do STJ, in verbis:

     

    Súmula 601, STJ: O Ministério Público tem legitimidade ativa para atuar na defesa de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos dos consumidores, ainda que decorrentes da prestação de serviço público.

     

    A súmula foi uma concretização do pensamento já assente nos Tribunais no sentido de que o Ministério Público tem legitimidade ativa para intentar ação civil pública para defesa de:

     

    a) qualquer direito difuso:

     

    b) qualquer direito coletivo stricto sensu;

     

    c) direitos individuais homogêneos desde que:

     

    i- sejam direitos indisponíveis OU

     

    ii- sejam direitos disponíveis de interesse social (aqui incluída a parte final da súmula “DIH dos consumidoresainda que decorrentes da prestação de serviço público”, como é o caso de ação que discute a legalidade da tarifa de transporte público – STJ, 1ª Turma, REsp nº 929.792/SP, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, d.j. 18/02/2016)

     

    fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/informativo-stj-618-sumula-601/

  • II - incorreta, (art. 74 da lei 10.741/03)

     

    III - correta, (art. 74 da lei 10.741/03)

     

    IV- correta, vide julgado:

     

    PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DIREITO TRANSINDIVIDUAL DO CONSUMIDOR. LEGITIMIDADE ATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO.
    1. Hipótese em que, na origem, o Ministério Público postula o reconhecimento de abusividade de cláusula contida em contrato de compra e venda de imóvel celebrado entre as embargadas e seus consumidores, bem ainda o estabelecimento judicial de percentual máximo passível de ser exigido pelas embargadas a título de cláusula penal.
    2. Quadro fático similar àquele apreciado pelo paradigma, em que o Ministério Público, também afirmando abusividade em contrato de compra e venda de imóveis, cumulava pedidos de nulidade de cláusula, indenização de consumidores e de reconhecimento da obrigação de não mais ser inserida a cláusula questionada em contratos futuros.
    3. Divergência configurada, uma vez que o acórdão embargado decidiu pela ilegitimidade, ao passo que o paradigma assentou a legitimidade do Ministério Público.
    4. Os arts. 1º e 5º da Lei 7.347/85 e 81 e 82 da Lei 8.078/90 conferem legimitidade ao Ministério Público para promover ação civil pública em defesa dos interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos do consumidor.
    5.
    Ainda que se trate de direito disponível, há legitimidade do Ministério Público quando a defesa do consumidor de forma coletiva é expressão da defesa dos interesses sociais. Arts. 127 e 129 da Constituição. 6. Embargos de divergência providos, para o fim de reconhecer a legitimidade ativa do Ministério Público, determinando-se o retorno dos autos ao Tribunal de Justiça de origem.
    (EREsp 1378938/SP, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, CORTE ESPECIAL, julgado em 20/06/2018, DJe 27/06/2018)

     

    V - incorreta, pois o Egrégio STJ em voto condutor da Ministra Nancy Andrighi emanou o seguinte entendimento:

     

    "Somente ao médico que acompanha o caso é dado estabelecer qual o tratamento adequado para alcançar a cura ou amenizar os efeitos da enfermidade que acometeu o paciente; a seguradora não está habilitada, tampouco autorizada a limitar as alternativas possíveis para o restabelecimento da saúde do segurado, sob pena de colocar em risco a vida do consumidor. (…)- A negativa de cobertura de transplante – apontado pelos médicos como essencial para salvar a vida do paciente –, sob alegação de estar previamente excluído do contrato, deixa o segurado à mercê da onerosidade excessiva perpetrada pela seguradora, por meio de abusividade em cláusula contratual.(REsp 1053810/SP, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 17/12/2009, DJe 15/03/2010)" (grifou-se)

  • Atuação do MP nos Direitos Individuais Disponíveis dos Idosos: Compete ao MP [...] oficiar em todos os feitos em que se discutam os direitos de idosos em condições de risco (ainda que disponíveis).

    Fundamento: artigo 74, inciso II, do Estatuto do Idoso.

    Ou seja, entendo que a I também está correta.


ID
1773781
Banca
FMP Concursos
Órgão
MPE-AM
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Considere as seguintes alternativas em relação às ações afirmativas:

I – Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a acessibilidade em escolas depende de política pública sujeita à esfera de discricionariedade do administrador público, não podendo o Judiciário exercer qualquer tipo de controle, pois estaria se imiscuindo no “mérito" administrativo.

II – As ações afirmativas estão vinculadas exclusivamente às cotas raciais nas universidades públicas.

III – A política de cotas é discriminatória e inconstitucional, violando o princípio da igualdade material.

IV – A reserva de vagas nos concursos públicos para pessoas com deficiência, conforme prevê a Constituição da República Brasileira, é um exemplo típico de ação afirmativa.

V – A acessibilidade em escola às pessoas com deficiência é um direito fundamental derivado, segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

Quais das assertivas acima estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Item IV - Certo. Ação afirmativa é planejar e atuar no sentido de promover a representação de certos tipos de pessoas – aquelas pertencentes a grupos que têm sido subordinados ou excluídos – em determinados empregos ou escolas. É uma companhia de seguros

    tomando decisões para romper com sua tradição de promover a posições executivas unicamente homens brancos. É a comissão de admissão da Universidade da Califórnia em Berkeley buscando elevar o número de negros nas classes iniciais [...]. Ações Afirmativas podem ser um programa formal e escrito, um plano envolvendo múltiplas partes e com funcionários dele encarregados, ou pode ser a atividade de um empresário que consultou sua consciência e decidiu fazer as coisas de uma maneira diferente. (1996, p. 7).


    Exemplo: CF.88, Art. 3º, IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. 


    Item V - Certo. Permitindo o dispositivo legal que conceitua o portador de deficiência física para fins de contemplação com o passe livre interpretação ampliativa, por se tratar de conceito jurídico indeterminado (Lei nº 566/93), sua interpretação há de ser feita de forma a dar máxima efetividade ao direito fundamental constitucional à acessibilidade, derivado da dignidade humana, de forma a ser assegurado aos portadores de deficiência física os direitos resguardados pela Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007, e incorporados ao ordenamento jurídico brasileiro pelo Decreto n. 6.949 /2009, com status de norma constitucional ( § 3º do art. 5º da Constituição Federal ).


    Fonte: http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=Art.+30%2C+%22e%22+do+Decreto+6949%2F09

  • Direitos derivados são aqueles que têm fundamento constitucional, mas que surgem a partir de um ato concretizador. Uma vez implementada a política pública requerida, o cidadão passa a ter o direito fundamental derivado de acesso igualitário à prestação disponibilizada.

  • Qual e' a jurisprudencia que fundamenta o erro da assertiva I ?

     

    Qual e' a jurisprudencia que fundamenta o erro da assertiva III?

  • A I está errada porque não se pode alegar mérito administrativo no que tange a direitos fundamentais. Ou seja, a reserva do possível não pode ser alegada pela Administração Pública. Quando se trata de direito fundamental, o Poder Judiciário pode sim exigir o mínimo existencial, não vindo a extrapolar a independência dos poderes.

  • É constitucional a reserva de 20% das vagas oferecidas nos concursos públicos para provimento de cargos efetivos e empregos públicos no âmbito da administração pública direta e indireta. É legítima a utilização, além da autodeclaração, de critérios subsidiários de heteroidentificação, desde que respeitada a dignidade da pessoa humana e garantidos o contraditório e a ampla defesa.

     

    Tese fixada na ADC/41- DF. STF.

  • Com relação ao princípio da igualdade material no item III:


    Igualdade Formal: todos são tratados de forma idêntica.

    Por exemplo:

    Homens e mulheres tem o mesmo direito à vida.


    Igualdade Material: deve ser dado tratamento diferenciado a determinado grupo de pessoas que se encontra em situação de vulnerabilidade. Mas essa diferenciação deve ser razoável. 

    Por exemplo:

    Lei Maria da Penha, que protege a mulher no contexto familiar;

    Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, que protege os menores de idade;

    Estatuto do Idoso, que protege os direitos da pessoa idosa;

    Código de Defesa do Consumidor;

    Reserva de vagas para portadores de necessidades especiais em concursos públicos;

    Aposentadoria diferenciada para militares e para mulheres.


ID
1806883
Banca
ACAFE
Órgão
SED-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Na constituição Federal o Art. 231 diz que: São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.

Sobre os parágrafos deste artigo, todas as alternativas estão corretas, exceto a:

Alternativas
Comentários
  • "B"

    Artigo 231 da Constituição Federal de 1988

    § 4º As terras de que trata este artigo são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas, imprescritíveis.

    Avançar!


ID
1808887
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Com referência às disposições da legislação específica relativa aos idosos e às mulheres, julgue o item que se segue.

O atendimento multidisciplinar realizado no âmbito da Defensoria Pública, voltado para a ofendida, para o agressor e para os familiares, inclui a elaboração de laudos ou subsídios verbais em audiência, além de trabalhos de orientação, encaminhamento e prevenção.

Alternativas
Comentários
  • Lei 11.340

    Art. 30.  Compete à equipe de atendimento multidisciplinar, entre outras atribuições que lhe forem reservadas pela legislação local, fornecer subsídios por escrito ao juiz, ao Ministério Público e à Defensoria Pública, mediante laudos ou verbalmente em audiência, e desenvolver trabalhos de orientação, encaminhamento, prevenção e outras medidas, voltados para a ofendida, o agressor e os familiares, com especial atenção às crianças e aos adolescentes.

  • não é subsídios por escrito? o que tornaria a questão errada...

     

  • por escrito mediante laudos, ou verbalmente em audiência. Está CORRETA!


  • LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006.

    DA EQUIPE DE ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR

    Art. 29.  Os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher que vierem a ser criados poderão contar com uma equipe de atendimento multidisciplinar, a ser integrada por profissionais especializados nas áreas psicossocial, jurídica e de saúde.

    Art. 30.  Compete à equipe de atendimento multidisciplinar, entre outras atribuições que lhe forem reservadas pela legislação local, fornecer subsídios por escrito ao juiz, ao Ministério Público e à Defensoria Pública, mediante laudos ou verbalmente em audiência, e desenvolver trabalhos de orientação, encaminhamento, prevenção e outras medidas, voltados para a ofendida, o agressor e os familiares, com especial atenção às crianças e aos adolescentes.

     

    Gabarito Certo!

  • TADINHO.. O AGRESSOR TNBM COITADO

  • Errei a questão por considerar ess trecho "O atendimento multidisciplinar realizado no âmbito da Defensoria Pública", errado.

    Na Lei Orgânica da Defensoria Pública 80/94 diz que:

    Art. 4º São funções institucionais da Defensoria Pública, dentre outras:

    IV – prestar atendimento interdisciplinar, por meio de órgãos ou de servidores de suas Carreiras de apoio para o exercício de suas atribuições;     (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    Qual é a diferença entre multidisciplinar para interdisciplinar? Uma não exclui a outra?

     

    Abraços e a fé na vitória tem que ser inabalável!

  • Errei por causa da menção ao "agressor". :(

  • Na verdade, cara colega @eudefensora, multidisciplinar não exclui interdisciplinar. São complementares.


    Gabarito: CERTO

  • "

    Fácil, extremamente fácil

    Pra você, e eu e todo mundo cantar junto

    Fácil, extremamente fácil

    Pra você, e eu, e todo mundo cantar junto

    "

  • Vamos analisar o que diz a Lei n. 11340/06 (Lei Maria da Penha) diz sobre a atuação da equipe multidisciplinar. O art. 30, que dispõe sobre a atuação da equipe de atendimento multidisciplinar junto aos Juizados de Violência Doméstica prevê que "compete à equipe de atendimento multidisciplinar, entre outras atribuições que lhe forem reservadas pela legislação local, fornecer subsídios por escrito ao juiz, ao Ministério Público e à Defensoria Pública, mediante laudos ou verbalmente em audiência, e desenvolver trabalhos de orientação, encaminhamento, prevenção e outras medidas, voltados para a ofendida, o agressor e os familiares, com especial atenção às crianças e aos adolescentes". Ou seja, a afirmativa está correta.

    Gabarito: A afirmativa está correta.

  • Oh miserável, até o agressor
  • Para acertar è simples, vc imagina um mundo imaginàrio e perfeito , onde tudo funcione , mas no papel, e marque . Sempre o contràrio da realidade existente , claro !!!!!

  • Gabarito: CERTO

  • falou bem de órgão público, ta certo!

  • Art. 30. Compete à equipe de atendimento multidisciplinar, entre outras atribuições que lhe forem reservadas pela legislação local, fornecer subsídios por escrito ao juiz, ao Ministério Público e à Defensoria Pública, mediante laudos ou verbalmente em audiência, e desenvolver trabalhos de orientação, encaminhamento, prevenção e outras medidas, voltados para a ofendida, o agressor e os familiares, com especial atenção às crianças e aos adolescentes.

    Correto

  • até o agressor?

    êh BRASIL !

  • Vamos analisar o que diz a Lei n. 11340/06 (Lei Maria da Penha) diz sobre a atuação da equipe multidisciplinar. O art. 30, que dispõe sobre a atuação da equipe de atendimento multidisciplinar junto aos Juizados de Violência Doméstica prevê que "compete à equipe de atendimento multidisciplinar, entre outras atribuições que lhe forem reservadas pela legislação local, fornecer subsídios por escrito ao juiz, ao Ministério Público e à Defensoria Pública, mediante laudos ou verbalmente em audiência, e desenvolver trabalhos de orientação, encaminhamento, prevenção e outras medidas, voltados para a ofendida, o agressor e os familiares, com especial atenção às crianças e aos adolescentes". Ou seja, a afirmativa está correta.

    Gabarito: A afirmativa está correta.

  • Não sabia que a defensoria dava dinheiro. Nunca vi isso acontecer.

ID
1816855
Banca
IPEFAE
Órgão
CISMARPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Sobre a adoção, assinale a alternativa correta: 

Alternativas
Comentários
  • (A)

    Subseção IV

    Da Adoção


    Art. 42.  Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil.

  • Como adotar criança ,se só posso adotar com 18 ,que criança é essa de 19 anos

  • Que questão sem graça!!!!

     

  • E tem gente que marcou a letra C

    Como isso Casa grande? kkkkk

  • Questão Bizarra!


ID
1832785
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

De forma controversa, o Depoimento sem Dano ou Depoimento Especial tem sido justificado pelo art. 12 da Convenção Internacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, que preconiza o direito de a criança expressar suas opiniões livremente sobre todos os assuntos relacionados a ela e ser ouvida em todo processo judicial ou administrativo que a afete. Por sua vez, o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA), na Resolução nº 169/2014, estabelece que o atendimento não pode agravar o sofrimento psíquico de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de crimes, devendo-se respeitar o tempo e o silêncio de quem é ouvido.
Sobre esse assunto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Se não é o psicólogo o principal profissional qualificado para esse processo de escuta, quem é então?!

  • RESOLUÇÃO 169 CONANDA

    Considerando que, em razão disto, é reconhecido que a possibilidade de manifestar-se, inclusive nos processos que os envolvam, ou expressar seus pontos de vista, é uma escolha, e não uma obrigação da criança e do adolescente, devendo-se garantir que, para tanto, recebam todas as informações necessárias à tomada de uma decisão que atenda seus interesses, como também expressa o art. 100, parágrafo único, inciso XI, da Lei nº 8.069/90;

  • A pergunta pede conhecimento da Res. 169/2014 do Conanda. 
    Vamos analisar as alternativas.
    - afirmativa A: correta. Nos termos da resolução, "é reconhecido que a possibilidade de manifestar- se, inclusive nos processos que os envolvam, ou expressar seus pontos de vista , é uma escolha, e não uma obrigação da criança e do adolescente". 
    - afirmativa B: errada. A resolução não traz esta afirmação, mas recomenda que "o atendimento deverá ser realizado , sempre que possível , por equipe técnica interprofissional , respeitando-se a autonomia técnica no manejo das intervenções". 
    - afirmativa C: errada. A resolução não dispõe sobre o assunto.
    - afirmativa D: errada. A resolução não dispõe sobre o assunto.
    - afirmativa E: errada. A criança tem o direito de ser ouvida e o atendimento deve ser feito de modo acolhedor e de acordo com os requisitos estabelecidos na resolução.

    Gabarito: letra A. 

  • Priscila Dantas, o examinador limitou ao psicólogo, quando neste caso ele trabalha em equipe (Assistentes Sociais, Advogados e Psicólogos).

  • GAB: letra A

  •  Res. 169/2014 do Conanda. 

    - Nos termos da resolução, "é reconhecido que a possibilidade de manifestar- se, inclusive nos processos que os envolvam, ou expressar seus pontos de vista , é uma escolha, e não uma obrigação da criança e do adolescente". 

    - A resolução não afirma que a criança deve ser atendida por psicólogo, mas recomenda que "o atendimento deverá ser realizado , sempre que possível , por equipe técnica interprofissional , respeitando-se a autonomia técnica no manejo das intervenções". 

    - A criança tem o direito de ser ouvida e o atendimento deve ser feito de modo acolhedor e de acordo com os requisitos estabelecidos na resolução.

    Comentário do prof. resumo

  • A pergunta pede conhecimento da Res. 169/2014 do Conanda. 

    Vamos analisar as alternativas.

    - afirmativa A: correta. Nos termos da resolução, "é reconhecido que a possibilidade de manifestar- se, inclusive nos processos que os envolvam, ou expressar seus pontos de vista , é uma escolha, e não uma obrigação da criança e do adolescente". 

    - afirmativa B: errada. A resolução não traz esta afirmação, mas recomenda que "o atendimento deverá ser realizado , sempre que possível , por equipe técnica interprofissional , respeitando-se a autonomia técnica no manejo das intervenções". 

    - afirmativa C: errada. A resolução não dispõe sobre o assunto.

    - afirmativa D: errada. A resolução não dispõe sobre o assunto.

    - afirmativa E: errada. A criança tem o direito de ser ouvida e o atendimento deve ser feito de modo acolhedor e de acordo com os requisitos estabelecidos na resolução.

    Gabarito: letra A. 

  • Art. 12 1. Os Estados Partes assegurarão à criança que estiver capacitada a formular seus próprios juízos o direito de expressar suas opiniões livremente sobre todos os assuntos relacionados com a criança, levando-se devidamente em consideração essas opiniões, em função da idade e maturidade da criança.

    2. Com tal propósito, se proporcionará à criança, em particular, a oportunidade de ser ouvida em todo processo judicial ou administrativo que afete a mesma, quer diretamente quer por intermédio de um representante ou órgão apropriado, em conformidade com as regras processuais da legislação nacional.


ID
1864240
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

De acordo com o Decreto nº 7.053, de 23 de dezembro de 2009 – que institui a Política Nacional para a População em Situação de Rua e seu Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento, e dá outras providências – é um objetivo da Política Nacional para a População em Situação de Rua:

Alternativas
Comentários
  • Art. 5o  São princípios da  Política Nacional para a População em Situação de Rua, além da  igualdade e equidade:

    I - respeito à dignidade da pessoa humana;

    II - direito à convivência familiar e comunitária;

    III - valorização e respeito à vida e à cidadania;

    IV - atendimento humanizado e universalizado; e

    V - respeito às condições sociais e diferenças de origem, raça, idade, nacionalidade, gênero, orientação sexual e religiosa, com atenção especial às pessoas com deficiência.

    Art. 7o  São objetivos da Política Nacional para a População em Situação de Rua: III - instituir a contagem oficial da população em situação de rua; III - instituir a contagem oficial da população em situação de rua; GABARITO.

     

     

  • Dica: 

    Objetivos sempre são verbos. Ex: instituir a contagem[...]

    Princípios são substantivos. Ex: respeito às condições[...]

  • Art. 7º  São objetivos da Política Nacional para a População em Situação de Rua:

    I - assegurar o acesso amplo, simplificado e seguro aos serviços e programas que integram as políticas públicas de saúde, educação, previdência, assistência social, moradia, segurança, cultura, esporte, lazer, trabalho e renda;

    II - garantir a formação e capacitação permanente de profissionais e gestores para atuação no desenvolvimento de políticas públicas intersetoriais, transversais e intergovernamentais direcionadas às pessoas em situação de rua;

    III - instituir a contagem oficial da população em situação de rua;

    IV - produzir, sistematizar e disseminar dados e indicadores sociais, econômicos e culturais sobre a rede existente de cobertura de serviços públicos à população em situação de rua;

    V - desenvolver ações educativas permanentes que contribuam para a formação de cultura de respeito, ética e solidariedade entre a população em situação de rua e os demais grupos sociais, de modo a resguardar a observância aos direitos humanos;

    VI - incentivar a pesquisa, produção e divulgação de conhecimentos sobre a população em situação de rua, contemplando a diversidade humana em toda a sua amplitude étnico-racial, sexual, de gênero e geracional, nas diversas áreas do conhecimento;

    VII - implantar centros de defesa dos direitos humanos para a população em situação de rua;

    VIII - incentivar a criação, divulgação e disponibilização de canais de comunicação para o recebimento de denúncias de violência contra a população em situação de rua, bem como de sugestões para o aperfeiçoamento e melhoria das políticas públicas voltadas para este segmento;

    IX - proporcionar o acesso das pessoas em situação de rua aos benefícios previdenciários e assistenciais e aos programas de transferência de renda, na forma da legislação específica;

    X - criar meios de articulação entre o Sistema Único de Assistência Social  e o Sistema Único de Saúde para qualificar a oferta de serviços;

    XI - adotar padrão básico de qualidade, segurança e conforto na estruturação e reestruturação dos serviços de acolhimento temporários, de acordo com o disposto no art. 8o;

    XII - implementar centros de referência especializados para atendimento da população em situação de rua, no âmbito da proteção social especial do Sistema Único de Assistência Social;

    XIII - implementar ações de segurança alimentar e nutricional suficientes para proporcionar acesso permanente à alimentação pela população em situação de rua à alimentação, com qualidade; e

    XIV - disponibilizar programas de qualificação profissional para as pessoas em situação de rua, com o objetivo de propiciar o seu acesso ao mercado de trabalho.

  • Mnemônico para os princípios:


    Um VRA na DR


    Valorização e respeito à vida e à cidadania

    Respeito à dignidade da pessoa humana

    Atendimento humanizado e universalizado

    Direito à convivência familiar e comunitária

    Respeito às condições sociais e diferenças de origem, raça, idade, nacionalidade, gênero, orientação sexual e religiosa, com atenção especial às pessoas com deficiência.

  • Instituir a contagem oficial da população em situação de rua.

  • Gabarito: D

  • Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento, é a chave para você acertar questão


ID
1866136
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Acerca do Programa Nacional de Direitos Humanos, do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE) e do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD), assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • PNDH-3 (Terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos)

    Eixo 3 - Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades

    7 - Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e interdependente, assegurando a cidadania plena

    IV - Ampliação do acesso universal a um sistema de saúde de qualidade

    C - Reformular o marco regulatório dos planos de saúde, de modo a diminuir os custos para a pessoa idosa e fortalecer o pacto intergeracional, estimulando a adoção de medidas de capitalização para gastos futuros pelos planos de saúde.

    Fonte: http://www.pndh3.sdh.gov.br/portal

  •  

    a) Compete ao SISNAD fiscalizar as ações direcionadas à repressão do tráfico ilícito de drogas nas localidades próximas às regiões de fronteira. - Errado, na verdade reprimir crime de tráfico é função da polícia judiciária (civil ou federal, dependendo do caso). Sisnad é um sistema abstrato de normas, que rege a aplicação da prevenção e repressão do uso, produção e comercialização de drogas.

    b) Dependendo da gravidade do ato infracional, a medida socioeducativa aplicada ao adolescente com idade superior a dezesseis anos deve ter como referência a medida aplicada ao adulto. - Errado, não há dispositivo referindo-se a esse tratamento, mas apenas diz-se que não pode o adolescente receber tratamento mais gravoso do que o conferido ao adulto; (art. 35, I, Lei 12.594/12)

    c) De acordo com os princípios que regem a execução das medidas socioeducativas, o adolescente deve ser submetido ao máximo de intervenções a fim de garantir o alcance dos objetivos das referidas medidas.- Errado, vige o princípio da mínima intervenção, restrita ao necessário para a realização dos objetivos da medida, e o da brevidade (art. 35, V e VII, Lei 12.594/12)

    d) Cabe ao Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente exercer as funções executivas e de gestão do SINASE. - Errado, cabe à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) (lei 12.594/12 - art. 3º, §4º). O Conselho tem função normativa, deliberativa, de avaliação e de fiscalização do Sinase​

    e) Entre as ações voltadas para ampliação do acesso universal ao sistema de saúde de qualidade inclui-se reformular o marco regulatório dos planos de saúde a fim de diminuir os custos desses serviços para a pessoa idosa. - Correto (decreto 7037 - objetivo estratégico IV, "c")

  • Não existe nada no decreto 7037 - objetivo estratégico IV, "c") que mencione tal resposta..

    Sem entender o enunciado com a resposta " correta."

  • A- lei 11.343  Art. 3o  O Sisnad tem a finalidade de articular, integrar, organizar e coordenar as atividades relacionadas com:

    I - a prevenção do uso indevido, a atenção e a reinserção social de usuários e dependentes de drogas;

    II - a repressão da produção não autorizada e do tráfico ilícito de drogas.

    B - Lei 12594/12

    Art. 35.  A execução das medidas socioeducativas reger-se-á pelos seguintes princípios: 

    I - legalidade, não podendo o adolescente receber tratamento mais gravoso do que o conferido ao adulto; 

    C-  Lei 12.594/12 art. 35, V e VII,

    princípio da mínima intervenção, restrita ao necessário para a realização dos objetivos da medida, e o da brevidade

     

    D    Cabe à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República exercer as funções executivas e de gestão do SINASE

    cabe ao Conselho tem função normativa, deliberativa, de avaliação e de fiscalização do Sinase

    E  objetivo estratégico IV, "c"

    C - Reformular o marco regulatório dos planos de saúde, de modo a diminuir os custos para a pessoa idosa e fortalecer o pacto intergeracional, estimulando a adoção de medidas de capitalização para gastos futuros pelos planos de saúde.

     

  • Rosanne, está no anexo

    Resposta d

     

    Diretriz 7: Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e interdependente, assegurando a cidadania plena.

    Objetivo estratégico IV:

    Ampliação do acesso universal a sistema de saúde de qualidade.

    Responsável: Ministério da Saúde

    c)Reformular o marco regulatório dos planos de saúde, de modo a diminuir os custos para a pessoa idosa e fortalecer o pacto intergeracional, estimulando a adoção de medidas de capitalização para gastos futuros pelos planos de saúde.

     

  • DECRETO Nº 7.037, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2009.

    Aprova o Programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH-3 e dá outras providências.

    Objetivo estratégico IV:

    Ampliação do acesso universal a sistema de saúde de qualidade.

    Ações programáticas:

    c) Reformular o marco regulatório dos planos de saúde, de modo a diminuir os custos para a pessoa idosa e fortalecer o pacto intergeracional, estimulando a adoção de medidas de capitalização para gastos futuros pelos planos de saúde.

    Responsável: Ministério da Saúde

  • Resposta infelizmente não condiz com a realidade, idosos pagam cerca de 2/3 mil reais o plano de saúde (aqueles que podem) tem que ter uma boa aposentadoria só para pagar o plano e contar com ajuda de familiares e/ou trabalhar, infelizmente.

  • d) Cabe ao Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente exercer as funções executivas e de gestão do SINASE. - Errado, cabe à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) (lei 12.594/12 - art. 3º, §4º). O Conselho tem função normativa, deliberativa, de avaliação e de fiscalização do Sinase​

  • e) Entre as ações voltadas para ampliação do acesso universal ao sistema de saúde de qualidade inclui-se reformular o marco regulatório dos planos de saúde a fim de diminuir os custos desses serviços para a pessoa idosa. - Correto (decreto 7037 - objetivo estratégico IV, "c")

  • Vamos analisar as alternativas:

    - alternativa A: errada. Observe o art. 3º da Lei n. 11.343/06:
    "Art. 3º O Sisnad tem a finalidade de articular, integrar, organizar e coordenar as atividades relacionadas com:
    I - a prevenção do uso indevido, a atenção e a reinserção social de usuários e dependentes de drogas;
    II - a repressão da produção não autorizada e do tráfico ilícito de drogas".
    De acordo com o art. 6º da mesma lei, cabe à União "adotar medidas de enfretamento aos crimes transfronteiriços; e estabelecer uma política nacional de controle de fronteiras, visando a coibir o ingresso de drogas no País".

    - alternativa B: errada. O sistema socioeducativo é organizado de modo distinto do sistema repressivo aplicado aos adultos, de modo que a aplicação de medidas socioeducativas e de proteção, previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, não estão relacionadas às sanções penais impostas aos adultos. Considerando o disposto na Lei n. 12.594/12, que institui o SINASE, é importante lembrar que a aplicação das medidas socioeducativas é regida pelos princípios da legalidade, excepcionalidade, proporcionalidade, brevidade e outros, indicados no art. 35.

    - alternativa C: errada. Pelo contrário, o art. 35, VII da Lei n. 12.594/12 prevê que a execução de medidas socioeducativas é regida pelo princípio da mínima intervenção, "restrita ao necessário para a realização dos objetivos da medida".

    - alternativa D: errada. De acordo com o art. 3º, §4º da Lei n. 12.594/12, estas competências foram atribuídas à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. 

    - alternativa E: correta. O Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-III) prevê, em seu Eixo Orientador III ("Universalizar direitos em um contexto de desigualdades") a Diretriz n. 7 ("Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e interdependente, assegurando a cidadania plena").

    Nesta diretriz, o Objetivo Estratégico n. IV ("Ampliação do acesso universal a sistema de saúde de qualidade") indica a seguinte Ação Programática:

    "c)Reformular o marco regulatório dos planos de saúde, de modo a diminuir os custos para a pessoa idosa e fortalecer o pacto intergeracional, estimulando a adoção de medidas de capitalização para gastos futuros pelos planos de saúde". Ou seja, a afirmativa está correta.

    Gabarito: a resposta é a LETRA E.











ID
1888609
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

De acordo com o Decreto nº 7.690, de 2 de março de 2012, que dispôs sobre as atribuições do Instituto Benjamin Constant (IBC), é INCORRETO afirmar que ao Instituto Benjamin Constant compete

Alternativas
Comentários
  • Art. 34.  Ao Instituto Benjamin Constant compete:

    I - subsidiar a formulação da Política Nacional de Educação Especial na área de deficiência visual;

    II - promover a educação de deficientes visuais, mediante sua manutenção como órgão de educação fundamental, visando a garantir o atendimento educacional e a preparação para o trabalho de pessoas cegas e de visão reduzida, e desenvolver experiências no campo pedagógico da área de deficiência visual;

    III - promover e realizar programas de capacitação dos recursos humanos na área de deficiência visual;

    IV - promover, realizar e divulgar estudos e pesquisas nos campos pedagógico, psicossocial, oftalmológico, de prevenção das causas da cegueira, de integração e de reintegração de pessoas cegas e de visão reduzida à comunidade;

    V - promover programas de divulgação e intercâmbio de experiências, conhecimentos e inovações tecnológicas na área de atendimento às pessoas cegas e de visão reduzida;

    VI - elaborar e produzir material didático-pedagógico para o ensino de pessoas cegas e de visão reduzida;

    VII - apoiar técnica e financeiramente os sistemas de ensino e as instituições que atuam na área de deficiência visual;

    Decreto nº 7.690, de 2 de março de 2012

    Resposta Letra E,  pois o referido Instituto não atua na area de surdez.

  • INCORRETO afirmar que ao Instituto Benjamin Constant compete


    A subsidiar a formulação da Política Nacional de Educação Especial na área de deficiência visual.


    B promover e realizar programas de capacitação dos recursos humanos na área de deficiência visual.


    C elaborar e produzir material didático-pedagógico para o ensino de pessoas cegas e de visão reduzida.


    D apoiar técnica e financeiramente os sistemas de ensino e as instituições que atuam na área de deficiência visual.E


    E subsidiar a formulação da Política Nacional de Educação na área de surdez.

  • gabarito (E)

    Art. 34.  Ao Instituto Benjamin Constant compete:

    I - subsidiar a formulação da Política Nacional de Educação Especial na área de deficiência visual;

    II - promover a educação de deficientes visuais, mediante sua manutenção como órgão de educação fundamental, visando a garantir o atendimento educacional e a preparação para o trabalho de pessoas cegas e de visão reduzida, e desenvolver experiências no campo pedagógico da área de deficiência visual;

    III - promover e realizar programas de capacitação dos recursos humanos na área de deficiência visual;

    IV - promover, realizar e divulgar estudos e pesquisas nos campos pedagógico, psicossocial, oftalmológico, de prevenção das causas da cegueira, de integração e de reintegração de pessoas cegas e de visão reduzida à comunidade;

    V - promover programas de divulgação e intercâmbio de experiências, conhecimentos e inovações tecnológicas na área de atendimento às pessoas cegas e de visão reduzida;

    VI - elaborar e produzir material didático-pedagógico para o ensino de pessoas cegas e de visão reduzida;

    VII - apoiar técnica e financeiramente os sistemas de ensino e as instituições que atuam na área de deficiência visual;

  • Fui no chute mesmo, na esfera nacional quem tem o dever é o governo e não uma instituição .
  • subsidiar a formulação da Política Nacional de Educação na área de surdez. Essa instituição atende a pessoas com deficiencia visual.


ID
1893886
Banca
SEGPLAN-GO
Órgão
SEAP-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

De acordo com o que dispõe a Resolução Conjunta nº 1, de 15 de Abril de 2014, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • (C)

    Erros das alternativas em negrito:

    a) A pessoa travesti ou transexual em privação de liberdade não tem o direito de ser chamada pelo seu nome social, de acordo com o seu gênero. 


    b)Às travestis e aos gays privados de liberdade em unidades prisionais masculinas, considerando a sua segurança e especial vulnerabilidade, não deverão ser oferecidos espaços de vivência específicos. 


    c) Art. 4º  As pessoas transexuais masculinas e femininas devem ser encaminhadas para as unidades prisionais femininas. 


    d) À pessoa travesti ou transexual em privação de liberdade será obrigatório o uso de roupas femininas ou masculinas, conforme o gênero. 


    e) Não é permitido o direito à visita íntima para a população LGBT em situação de privação de liberdade. 

  • RESOLUÇÃO CONJUNTA Nº 1, DE 15 DE ABRIL DE 2014

     

    c) Art. 4º - As pessoas transexuais masculinas e femininas devem ser encaminhadas para as unidades prisionais femininas.- CORRETO!

    d) Art. 5º - À pessoa travesti ou transexual em privação de liberdade serão facultados o uso de roupas femininas ou masculinas, conforme o gênero, e a manutenção de cabelos compridos, se o tiver, garantindo seus caracteres secundários de acordo com sua identidade de gênero.

     

    a) Art. 2º - A pessoa travesti ou transexual em privação de liberdade tem o direito de ser chamada pelo seu nome social, de acordo com o seu gênero.

    Parágrafo único - O registro de admissão no estabelecimento prisional deverá conter o nome social da pessoa presa.

     

    b)Art. 3º - Às travestis e aos gays privados de liberdade em unidades prisionais masculinas, considerando a sua segurança e especial vulnerabilidade, deverão ser oferecidos espaços de vivência específicos.

     

    e) Art. 6º - É garantido o direito à visita íntima para a população LGBT em situação de privação de liberdade, nos termos da Portaria MJ nº 1.190/2008 e na Resolução CNPCP nº 4, de 29 de junho de 2011.

     

    Vamos com fé! 

  • "O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, determinou que duas travestis colocadas hoje em celas masculinas sejam transferidas em estabelecimento prisional compatível com a orientação sexual. Ambas estão presas desde dezembro de 2016 na Penitenciária de Presidente Prudente (SP)".

    https://www.conjur.com.br/2018-fev-19/barroso-determina-transferencia-travestis-prisao-compativel

  • Rumo a PPMG

    São 6 simulados inéditos baseados na selecon:

    https://p.eduzz.com/1082953?a=48670029

  • Qual erro da D? se não usar roupa feminina nem masculina, vai ficar pelado(a)?!


ID
1894417
Banca
VUNESP
Órgão
SAEG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

O Plano Nacional de Enfrentamento ao Abuso Sexual e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, documento sintonizado com ditames internacionais sobre esse tema, no Brasil, encontra fundamento na Constituição Federal de 1988, no ECA, no Plano Decenal de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes e conta com previsões expressas acerca do seu monitoramento e avaliação. O monitoramento e a avaliação devem compreender o acompanhamento do desenrolar de todas as ações previstas no processo de implementação do Plano Nacional, que deverá ser operacionalizado pela produção de relatórios sistemáticos. Os indicadores do Plano Nacional podem ser elementos relevantes para a orientação das políticas públicas que, na sua maioria, é desenhada sem os subsídios necessários, contribuindo para sua imprecisão. Para a construção dos indicadores no Plano Nacional de 2013 optou-se por estabelecer como premissa a escolha de indicadores indivisíveis, porém didaticamente

Alternativas
Comentários
  • (D)

    " Para a construção dos indicadores no Plano Nacional de 2013 optou-se por estabelecer como premissa a escolha de indicadores indivisíveis, porém didaticamente sistematizados por seus eixos. "

    http://www.sdh.gov.br/assuntos/bibliotecavirtual/criancas-e-adolescentes/publicacoes-2013/pdfs/plano-nacional-de-enfrentamento-da-violencia-sexual-contra-crianca-e-adolescentes

  • Questão para derrubar qualquer um 

  • Super Cansativa!

  • Deus me livre!!
  • Oremos!

  • FALA SÉRIO!!

  • Irmãos, vamos dar as mãos e orar pela banca Vunesp e seus examinadores que estão com o encosto, o capeta, o tinhoso.

    Ilumine a cabeça desses examinadores Senhor, OH DECANTA RUBIA SARABA !

     

    (deixe os 10% para ajudar na causa) 

    Amém!

  • O Plano foi aprovado pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), em 12 de julho de 2000, no marco comemorativo aos 10 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente, que reuniu em Brasília cerca de 2000 pessoas, no Encontro Nacional de Entidades organizado por um conjunto de ONGs do movimento de defesa dos direitos da criança e do adolescente.

    O documento inicialmente foi estruturado em seis eixos: análise da situação; mobilização e articulação; defesa e responsabilização; atendimento; prevenção; e protagonismo infanto-juvenil.

     

    fonte: http://www.crianca.mppr.mp.br/pagina-1632.html

  • Tá amarrado !  

     

  • Assertiva D

    sistematizados por seus eixos.

  • PLANO NACIONAL DE ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

    5.2. Monitoramento e Avaliação

    Para a construção dos indicadores no Plano Nacional de 2013 optou-se por estabelecer como premissa a escolha de indicadores indivisíveis, porém didaticamente sistematizados por eixos do Plano Nacional. Tais indicadores buscam propiciar uma melhor compreensão sobre a violência sexual contra crianças e adolescentes,  suas causas e características de suas várias expressões, a identificação, quantitativa e qualitativa, dos instrumentos disponíveis para mensuração que possibilitem redefinir ações e rumos para enfrentamento desse tipo de violência. 

  • Eixo Orientador I - Cuida da interação entre o Estado e a Sociedade Civil

    Eixo Orientador II - Cuida do Desenvolvimento e Direitos Humano

    Eixo Orientador III - Universalizar Direitos Humanos em contexto de desigualdade

    Eixo Orientador IV - Segurança Pública, acesso à justiça e combate à violência

    Eixo Orientador V - Educação e Cultura em Direitos Humanos

    Eixo Orientador VI - Direito a memoria e à verdade


ID
1894420
Banca
VUNESP
Órgão
SAEG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

O Decreto n° 7.053, de dezembro/2009, no seu artigo 1° , institui a Política Nacional para a População em Situação de Rua e prevê sua implementação de acordo com os princípios, diretrizes e objetivos nela definidos. Além da igualdade e da equidade, dentre os princípios previstos no referido decreto, destaca(m)-se a

Alternativas
Comentários
  • DECRETO Nº 7.053 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2009.

    Art. 5o  São princípios da  Política Nacional para a População em Situação de Rua, além da  igualdade e equidade:

    I - respeito à dignidade da pessoa humana;

    II - direito à convivência familiar e comunitária;

    III - valorização e respeito à vida e à cidadania;

    IV - atendimento humanizado e universalizado; e

    V - respeito às condições sociais e diferenças de origem, raça, idade, nacionalidade, gênero, orientação sexual e religiosa, com atenção especial às pessoas com deficiência.

  • Renda pra galera da Rua ninguém quer dar.. vai entender esse DEcreto..

  • Mesmo que você não tenha lido o Decreto, não há grandes dificuldades para a resolução da questão. Isso porque a assertiva "b" é a única que traz princípios.

    Observe-se que as outras assertivas trazem medidas concretas. Medidas de efetivação. #FICAADICA

    SIMBORA!!! RUMO À POSSE!!!

  • Letra B

    Art. 5  São princípios da Política Nacional para a População em Situação de Rua, além da igualdade e equidade:

    I - respeito à dignidade da pessoa humana;

    II - direito à convivência familiar e comunitária;

    III - valorização e respeito à vida e à cidadania;

    IV - atendimento humanizado e universalizado; e

    V - respeito às condições sociais e diferenças de origem, raça, idade, nacionalidade, gênero, orientação sexual e religiosa, com atenção especial às pessoas com deficiência.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d7053.htm

    დ ღ ♡ ❥ ❦ ❧✔ Acreditar é a força que nos permite subir os maiores degraus da vida.დ ღ ♡ ❥ ❦ ❧


ID
1894624
Banca
SEGPLAN-GO
Órgão
SEAP-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Para efeitos da Resolução Conjunta nº 1, de 15 de Abril de 2014, entende-se por LGBT a população composta por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, considerando-se:

I - Lésbicas: denominação específica para mulheres que se relacionam afetiva e sexualmente com outras mulheres.

II - Gays: denominação específica para homens que se relacionam afetiva e sexualmente com outros homens.

III - Bissexuais: pessoas que se relacionam afetiva e sexualmente com ambos os sexos.

Alternativas
Comentários
  • (E)

    Art. 1º - Estabelecer os parâmetros de acolhimento de LGBT em privação de liberdade no Brasil.

    Parágrafo único - Para efeitos desta Resolução, entende-se por LGBT a população composta por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, considerando-se:

    I - Lésbicas: denominação específica para mulheres que se relacionam afetiva e sexualmente com outras mulheres;

     

    II - Gays: denominação específica para homens que se relacionam afetiva e sexualmente com outros homens;

     

    III - Bissexuais: pessoas que se relacionam afetiva e sexualmente com ambos os sexos;

     

    IV - Travestis: pessoas que pertencem ao sexo masculino na dimensão fisiológica, mas que socialmente se apresentam no gênero feminino, sem rejeitar o sexo biológico; e

     

    V - Transexuais: pessoas que são psicologicamente de um sexo e anatomicamente de outro, rejeitando o próprio órgão sexual biológico.

    http://www.lex.com.br/legis_25437433_RESOLUCAO_CONJUNTA_N_1_DE_15_DE_ABRIL_DE_2014.aspx

  • Tem um processo mnemônico bem fácil: LGBT

  • sendo que GAYS e TRAVESTIS tem seu psicologico masculino (lotados portanto , em estabelecimento masculino .AO CONTRARIO DE TRANSEXUAIS

  • Transexuais: pessoas que são psicologicamente de um sexo e anatomicamente de outro, rejeitando o próprio órgão sexual biológico

    Art. 4º As pessoas transexuais masculinas e femininas devem ser encaminhadas para as unidades prisionais femininas.

    Parágrafo único - À pessoa travesti, mulher ou homem transexual em privação de liberdade, serão garantidos a manutenção do seu tratamento hormonal e o acompanhamento de saúde específico.

  • Embora esteja na resolução, acredito que a conjunção "e" limita a definição uma vez que "ou" ou "e/ou" seria mais amplo para algo que não tem fronteira.


ID
1903666
Banca
FUNCAB
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

A Convenção sobre os Direitos da Criança, ratificada pelo Governo Brasileiro em 1990, assevera que:

Alternativas
Comentários
  • a) 

    Artigo 1

    Para efeitos da presente Convenção considera-se como criança todo ser humano com menos de dezoito anos de idade, a não ser que, em conformidade com a lei aplicável à criança, a maioridade seja alcançada antes.

    b)

    Artigo 7

    1. A criança será registrada imediatamente após seu nascimento e terá direito, desde o momento em que nasce, a um nome, a uma nacionalidade e, na medida do possível, a conhecer seus pais e a ser cuidada por eles.

     

  • (D)

    Artigo 15

    1 Os Estados Partes reconhecem os direitos da criança à liberdade de associação e à liberdade de realizar reuniões pacíficas.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/D99710.htm

  • Artigo 26 da Convenção sobre os Direitos da Criança

    1. Os Estados Partes reconhecerão a todas as crianças o direito de usufruir da previdência social, inclusive do seguro social, e adotarão as medidas necessárias para lograr a plena consecução desse direito, em conformidade com sua legislação nacional.

    2. Os benefícios deverão ser concedidos, quando pertinentes, levando-se em consideração os recursos e a situação da criança e das pessoas responsáveis pelo seu sustento, bem como qualquer outra consideração cabível no caso de uma solicitação de benefícios feita pela criança ou em seu nome.

  • reuniões de crianças

    sendo que no brasil são menores de 12 anos

    por essa eu não esperava

  • Que merda Robin!

  • a) O art. 1º da Convenção define que é considerado como criança, para seus fins, como “todo ser humano com menos de dezoito anos de idade, a não ser que, em conformidade com a lei aplicável à criança, a maioridade seja alcançada antes”. Observe-se que a definição da criança para a Convenção distingue-se da previsão do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/1990), que considera como criança a pessoa até 12 anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre 12 e 18 anos de idade (art. 2º).

     

    b) No art. 7º, garante-se o direito de que seja registrada imediatamente após seu nascimento e de que tenha, desde o momento do nascimento, um nome, uma nacionalidade e, na medida do possível, a conhecer seus pais e a ser cuidada por eles.

     

    c)Nessa esteira, a Convenção também garante à criança o direito à liberdade de expressão, o qual inclui a liberdade de procurar, receber e divulgar informações e ideias de todo tipo, independentemente de fronteiras, de forma oral, escrita ou impressa, por meio das artes ou por qualquer outro meio escolhido pela criança (art. 13). Certas restrições podem ser impostas ao exercício de tal direito, mas unicamente se previstas em lei e se forem necessárias para o respeito dos direitos ou da reputação dos demais ou para a proteção da segurança nacional ou da ordem pública, ou da saúde e da moral públicas (art. 14).

     

    d)O art. 15 determina aos Estados Partes o reconhecimento dos direitos da criança à liberdade de associação e à liberdade de realizar reuniões pacíficas, não podendo ser impostas restrições ao exercício desses direitos, salvo as estabelecidas em conformidade com a lei e que sejam necessárias numa sociedade democrática, no interesse da segurança nacional ou pública, da ordem pública, da proteção à saúde e à moral públicas ou da proteção aos direitos e liberdades dos demais.

     

    e)No art. 26, reconhece-se o direito das crianças de usufruir da previdência social, inclusive do seguro social. Assim, os Estados devem adotar as medidas necessárias para alcançar a plena consecução desse direito, em conformidade com sua legislação nacional. Os benefícios serão concedidos tendo em conta os recursos e a situação da criança e das pessoas responsáveis por seu sustento, além de outras considerações cabíveis.

     

    Fonte: RAMOS, André de Carvalho. Curso de direitos humanos. – São Paulo : Saraiva, 2014.

  • KKKK, parece piada.

  • Agora entendi, próximo a minha casa tem uma turma de crianças que se reunem todas as sextas, cuja a denominação do clubinho é : Asssociação dos Ben(s) 10. 

     

    Erro mais nunca

     

  • Por eliminação resolvi ! Gab D
  • Não tem mais o que inventar kkkkkkkkkkkkk

  • essa foi demais

  • A única questão que eu acreditei ser a “correta” por eliminação foi a letra “d” porém não concordo. Acredito que se tratando de criança a liberdade de associação deve ser restrita aos responsáveis. Ora, quem vai decidir se a criança vai “associar” a determinado grupo são os pais e não a criança. 

  • kkkkkkkkkk verdadeira piada essa questão (legal seria nossos comentários chegar até o autor da questão, e àquele que assinou embaixo "pronto, prova aprovada para aplicação")

  • Deus é pai!

  • Depois querem respeito a essa matéria....

  • Alguma coisa de errada não está certa!

  • criança de 18 anos e eu segundo minha mãek gab d

  • A) Para efeitos da presente Convenção considera-se como criança todo ser humano com menos de dezoito anos de idade, a não ser que, em conformidade com a lei aplicável à criança, a maioridade seja alcançada antes.

    B) A criança será registrada imediatamente após seu nascimento e terá direito, desde o momento em que nasce, a um nome, a uma nacionalidade e, na medida do possível, a conhecer seus pais e a ser cuidada por eles.

    C) A criança terá direito à liberdade de expressão. Esse direito incluirá a liberdade de procurar, receber e divulgar informações e ideias de todo tipo, independentemente de fronteiras, de forma oral, escrita ou impressa, por meio das artes ou por qualquer outro meio escolhido pela criança.

    D) Os Estados Partes reconhecem os direitos da criança à liberdade de associação e à liberdade de realizar reuniões pacíficas.

    E) Os Estados Partes reconhecerão a todas as crianças o direito de usufruir da previdência social, inclusive do seguro social, e adotarão as medidas necessárias para lograr a plena consecução desse direito, em conformidade com sua legislação nacional.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d99710.htm

  • reunião de criança é pacifica onde?????? os endemoniados aqui da minha rua brigam toda vez com menos de 2 horas de reunão. criança se associa onde, pelo amor de Deus?

    1. Os Estados Partes devem reconhecer que todas as crianças têm o direito de usufruir da previdência social, inclusive do seguro social, e devem adotar as medidas necessárias para garantir a plena realização desse direito, em conformidade com sua legislação nacional.

    LEMBRAR: Criança = Menor de 18 anos (Na Convenção sobre Direitos das Crianças)

  • que loucura gente kkkkkkkkkkkk

  • Vou resumir em poucas palavras, tem mais de uma alternativa correta.

    Alternativa absurda; des de quando criança faz reunião?! na minha cidade os moloque sai no tapa com duas idéia.

  • Se a mãe deixar pode sim!!

  • Se eu soubesse, com 6 anos iria criar um sindicado do pique-esconde.


ID
1912840
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INSS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

No que se refere ao Estatuto da Pessoa com Deficiência, julgue o seguinte item.

As escolas particulares podem cobrar dos estudantes com deficiência mensalidades com valores maiores que os das mensalidades cobradas de estudantes sem deficiência.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Art. 5 CF. TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI, SEM DISTINÇÃO DE QUALQUER NATUREZA...

     

    bons estudos

    a luta continua

  • § 1o  Às instituições privadas, de qualquer nível e modalidade de ensino, aplica-se obrigatoriamente o disposto nos incisos I, II, III, V, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI, XVII e XVIII do caput deste artigo, sendo vedada a cobrança de valores adicionais de qualquer natureza em suas mensalidades, anuidades e matrículas no cumprimento dessas determinações.. 28 da lei 13146:

     

  • Tal conduta é, inclusive, crime, vejamos:

    LEI Nº 7.853/89 - Art. 8º Constitui crime punível com reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos e multa:

    I - recusar, cobrar valores adicionais, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, em razão de sua deficiência

     

  • COMPLEMENTANDO!!!


    O Estatto da Pessoa Portadora de Deficiência mal entrou em vigor e o STF já se pronuncionou sobre a previsão cobrada na presente assertiva.


    "São constitucionais o art. 28, § 1º e o art. 30 da Lei nº 13.146/2015, que determinam que as escolas privadas ofereçam atendimento educacional adequado e inclusivo às pessoas com deficiência sem que possam cobrar valores adicionais de qualquer natureza em suas mensalidades, anuidades e matrículas para cumprimento dessa obrigação. (STF. Plenário. ADI 5357 MC-Referendo/DF, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 9/6/2016 - Info 829)



    ADI proposta pela CONFENEN! 
    A Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (CONFENEN) ajuizou ação de inconstitucionalidade contra o art. 28, § 1º e o art. 30 do Estatuto.
    Como vimos acima, os dispositivos atacados preveem uma série de obrigações às instituições particulares de ensino regular no atendimento de todo e qualquer portador de necessidade especial, mas veda a cobrança de valores adicionais de qualquer natureza em suas mensalidades, anuidades e matrículas no cumprimento dessas determinações. Isso, na visão da entidade, fará com que as instituições de ensino tenham inúmeros custos, que não poderão ser repassados ao consumidor.
    Para a CONFENEN, é dever do Estado oferecer atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, conforme previsto no art. 208, III, da CF/88.
    Segundo a autora, os dispositivos impugnados violam também o principio da razoabilidade. Isso porque a Lei está exigindo das escolas particulares aquilo que o próprio Estado não consegue cumprir.


    O STF concordou com os argumentos do autor? Os dispositivos impugnados são inconstitucionais?
    NÃO. 
    O Estado tem o dever de facilitar às pessoas com deficiência sua plena e igual participação no sistema de ensino e na vida em comunidade. No entanto, esse dever não é apenas do Poder Público, podendo ser exigido também das instituições de ensino privadas.

    FONTE: Informativos Esquematizados do Dizer O Direito

     

  • INSS - 2016, que nostalgia! =/

  • Uma questão dessa pra Analista, enquanto isso na prova de técnico ...

  • Nem e necessario pensar muito para responde-la. Questao fraca. Pontuação dada.

  • "Gabarito E"

     

    Agregando valores

     

    Penalidades aplicados aos crimes exercidos contra o Deficiente.

     

    6meses a 2 anos -> DENTENÇÃO --> Retenção do cartão magnético

    6meses a 3 anos -> Reclusão -> Abandono

    1 ano a 3 anos -> Reclusão -> Discriminação

    1 ano a 4 anos -> Reclusão -> Apropriação de bens

    2 anos a 5 anos -> Reclusão -> Cobrança de valores adicionais.

     

     

    Quando estiver sem forças, recorra ao Senhor Jesus e volte a estudar.

  • L 13.146 Art. 42.  A pessoa com deficiência tem direito à cultura, ao esporte, ao turismo e ao lazer em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, sendo-lhe garantido o acesso:

    III - assegurar a participação da pessoa com deficiência em jogos e atividades recreativas, esportivas, de lazer, culturais e artísticas, inclusive no sistema escolar, em igualdade de condições com as demais pessoas.

  • Lei 13.146/2015, art. 28:

    § 1o Às instituições privadas, de qualquer nível e modalidade de ensino, aplica-se obrigatoriamente o disposto nos
    incisos I, II, III, V, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI, XVII e XVIII do caput deste artigo, sendo vedada a cobrança
    de valores adicionais de qualquer natureza em suas mensalidades, anuidades e matrículas no cumprimento dessas
    determinações.

  • ERRADO

     

    Obviamente configuraria uma espécie de discriminação, vedada pela estatuto das pessoas com deficiência. 

  • Só um exemplo que vi recentemente para fixação da matéria:

    Suponhamos que tenho um filho com deficiência que necessite de atenção especial de um monitor. Se essa escola for particular, pagarei pelo meu filho a mesma mensalidade que os outros garotos não deficientes pagam. Mas e o custo adicional por aquele monitor que assiste meu garoto? Quem o arcará? Os custos com esse monitor serão diluídos nas parcelas de todos os alunos pagantes desta escola, inclusive na mensalidade do meu garotinho. ;-)

  • Nesse caso pode haver discriminação desde que positiva. Ou seja, que favoreça ao portador da deficiência.

  • O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou constitucionais as normas do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015) que estabelecem a obrigatoriedade de as escolas privadas promoverem a inserção de pessoas com deficiência no ensino regular e prover as medidas de adaptação necessárias sem que ônus financeiro seja repassado às mensalidades, anuidades e matrículas. A decisão majoritária foi tomada no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5357 e seguiu o voto do relator, ministro Edson Fachin.

  • 153 empresários marcaram certo

  • todos são iguais perante a lei!
  • Como diz o grande Aragonê Fernandes: "Necatibiriba"

  • Aí o cara vai pra prova da PCDF e é so questão bomba kkkkkkkkkkkkkkkkk

  • GABARITO: ERRADO

    Não pode cobrar um valor diferente do aluno com deficiência em relação ao aluno sem deficiência, porém pode incluir os custos com esse aluno para todos..

    Abraços... pessoal fala questão moleza ja foram aprovados em que ? tenha humildade, em outro contexto erraria.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"

    insta:@bizu.concurseiro

  • O que pode fazer é cobrar um valor a mais na mensalidade de todos, em relação aos custos com esse aluno.

  • Algumas questões podem ser resolvidas no bom senso

  • Lei nº 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência)

    Art. 28. Incumbe ao poder público... (os incisos preveem medidas de inclusão para as instituições públicas de ensino)

    § 1º Às instituições privadas, de qualquer nível e modalidade de ensino, aplica-se obrigatoriamente o disposto nos incisos I, II, III, V, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI, XVII e XVIII do caput deste artigo, sendo vedada a cobrança de valores adicionais de qualquer natureza em suas mensalidades, anuidades e matrículas no cumprimento dessas determinações.

  • Essa questão só serve para diminuir o saldo negativo de quem não estudou.

  • Será que alguém errou essa ?

  • Essa cobrança seria no mínimo desumano!!!!

  • Levem em mente sempre em questões de DH que todos são iguais perante a lei (Art. 5 CF) Já mata muita questão sabendo disso

    GAB: E

  • ERRADO

    Art. 5 CF. TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI, SEM DISTINÇÃO DE QUALQUER NATUREZA...

  • MEU DEUS 899 PESSOAS MARCARAM CERTO VÉI !!!!!!! INACREDITAVÉL ISSO....

  • Misericórdia, o cespe é sem coração mesmo. Imagina uma pessoa com deficiência fazendo essa questão ou prova!

  • Observe que a questão deve ser respondida à luz da Lei n. 13.146/15, o Estatuto da Pessoa com Deficiência.
    Observe que, a partir do art. 27, a lei traz uma série de determinações relativas ao direito à educação, que devem ser atendidas tanto pelo poder público quanto pelas instituições privadas, sendo "vedada a cobrança de valores adicionais de qualquer natureza nas suas mensalidades, anuidades e matrículas no cumprimento dessas determinações" (art. 28, §1º, Lei . 13.146/15).

    Sendo assim, a afirmativa está errada.

    Gabarito: a afirmativa está ERRADA.








ID
1926346
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Considerando que o Brasil ratificou convenção internacional do trabalho a prever licenças concedidas em casos individuais para excepcionar a proibição de emprego ou trabalho em requerimentos de autorização para trabalho de adolescentes, o CNMP dispôs, em resolução, que, se o pedido de autorização para trabalho fundamentar-se na situação socioeconômica do grupo familiar em que inserido o incapaz, poderá haver o deferimento, embora descumpridos os limites etários do art. 7º, inciso XXXIII, da Constituição Federal.

Alternativas
Comentários
  • "O trabalho realizado pelo adolescente não deve possuir meramente o viés de contraprestação pecuniária. As diretrizes que regem o tema são (i) o respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, e (ii) a capacitação profissional adequada oo mercado de trabalho (art. 69)".

    (Coleção Sinopses para Concursos, Editora JusPodivm, 4ª ed., Vol 36, Direito da Criança e do Adolescente, Guilherme Freire de Melo Barros, fl. 131)

    Creio que os limites etários do art. 7º, inciso XXXIII, da Constituição Federal não comportam exceção.

     

  • FALSA - Não haverá qualquer autorização para o trabalho nos moldes apresentados pela questão. A situação socioeconômica da família enseja o encaminhamento do núcleo familiar aos programas de assistência social e saúde. 

    art. 2º.da resolução 105/2014 CNMP - Nas hipóteses em que o requerimento de autorização estiver fundamentado na situação socioeconômica do grupo familiar em que inserida a criança ou o adolescente, ou quando a situação concreta o reclamar, o membro do Ministério Público, zelando pelo cumprimento das normas constitucionais e legais, encaminhará o núcleo familiar aos programas de assistência social e de saúde mantidos respectivamente pelo Sistema Único de Assistência Social – SUAS e Sistema Único de Saúde – SUS e outros porventura existentes na localidade

  • Pode-se, ainda, ponderar que uma resolução do CNMP não teria, jamais, o condão de excepcionar situações para as quais a própria CF não prevê exceções.

  • Complementando com Direito Humanos 

     

    Contextualização  -  Idade  Mínima  para  Admissão  no  Emprego  e  a Emenda  Constitucional  nº  59/2009

     

    Nesse  contexto,  cada  país  deverá  fixar  uma  idade mínima  de  acordo  com  as  suas  particularidades.  De  todo modo,  a  Convenção  impõe  dois  requisitos  a  serem observados.  O  primeiro  deles  diz  respeito  à necessidade  de  que  a  idade  mínima  não  seja  inferior  à idade  para  conclusão  do  ensino  obrigatório.  O  segundo  é  que  esse  mínimo  não poderá  ser  inferior  a  15  anos.  Em  relação  ao  segundo  requisito,  importa mencionar  que  ele  poderá  ser  flexibilizado  até  os  14  anos  de  idade  na  hipótese de  o  país  não  estar  suficientemente  desenvolvido.  Essa  flexibilização  importa, entretanto,  no  dever  de  informar  a  OIT,  em  seus  relatórios,  os  motivos  que levaram  à  adoção  desse  patamar,  bem  como  a  explicitação  de  uma  data  limite para  se  observar  a  regra  geral,  qual  seja:  15  anos  de  idade.  

     

    Atualmente,  no  Brasil,  o  ensino  obrigatório  restringe-se  ao  Ensino  Fundamental, ou  seja,  até  o  nono  ano.  Contudo,  em  virtude  da  Emenda  Constitucional  nº 59/2009  o  ensino  obrigatório  deverá  ser  estendido  até  os  17  anos,  ou  seja,  até  a conclusão  do  Ensino

    Médio.  Para  tanto,  a  referida  emenda  estabeleceu  que  a implantação  do  ensino  obrigatório  até  os  17  anos  deverá  ocorrer  até  2016. 

     

    Portanto,  a  idade  mínima  para  admissão  no emprego  hoje  é  aos  15  anos,  ou  seja,  quando  o adolescente  conclui  o  Ensino  Fundamental.  A partir  de  2016,  por  força  da  exigência constitucional,  a  idade  mínima  para  admissão  no emprego  a  ser  aplicada  deverá  ser  aos  17  anos,  uma  vez  que  o  Ensino Médio  será  obrigatório  segundo  o  Texto  Constitucional.

     

    Portanto,  a  partir  de  2016  é  possível  afirmar  que  o  preceito  constitucional  que viabiliza  o  trabalho  aos  adolescentes  a  partir  dos  16  anos  não  estará  observando as  exigências  do  Direito  Internacional  do  Trabalho

     

    Fonte Direitos Humanos

    Estratégia Concurso 

    Prof Ricardo Torques

  •  

    Salvo melhor juízo, o comentário da colega Khristine Flores não tem fundamento legal. A Constituição Federal dispõe que "Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...] XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; [...]".

     

    Resumindo:

    - idade mínima para o trabalho: 16 anos, salvo se noturno, perigoso ou insalubre, caso em que será a partir dos 18 anos;

    -  aprendiz: a partir dos 14 anos.

     

    Vamo que vamo!!!

  • Respondi (e acertei) a questão pela lógica: A CRFB/88 proíbe o trabalho do menor, por que o CNMP seria contrário?! Ora, o papel do MP é dar guarida à lei, sua correta aplicação sobretudo aos hipossuficientes (em termo amplo), muito estranho ir contra ao papel fundamental do MP.

  • GAB.ERRADO - para não assinantes

  • Se as condições econômicas da família são ruins > assistência social


ID
1926397
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

A prioridade de atendimento às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, regulamentada pelo Decreto n. 5.296/04, pelo órgãos da administração pública direta, indireta e fundacional, as empresas prestadoras de serviços públicos e as instituições financeiras, aplica-se também aos serviços de emergência dos estabelecimentos públicos e privados de atendimento à saúde, independentemente da gravidade do estado de saúde do paciente.

Alternativas
Comentários
  • Decreto n. 5.296/04

    Art. 6., § 3o  Nos serviços de emergência dos estabelecimentos públicos e privados de atendimento à saúde, a prioridade conferida por este Decreto fica condicionada à avaliação médica em face da gravidade dos casos a atender.

     

    No mesmo sentido a Lei 13.146:

    Art9. 

    § 2o  Nos serviços de emergência públicos e privados, a prioridade conferida por esta Lei é condicionada aos protocolos de atendimento médico.

  • Gabarito: Errado!
    Não faria nem lógica que isto ocorresse em sentido contrário.
    Imagine só um serviço de emergência médica onde, independentemente do estado de saúde das pessoas que lá chegam, sempre fosse dada prioridade de atendimento a pessoas portadoras de deficiência, ainda que estas estivessem "não tão graves assim".
    Isso comprometeria o serviço de emergência e causaria diversos incovenientes graves, tais como a morte dos pacientes que chegam em estado mais grave, mas que não são portadores de deficiência alguma.
    Portanto, esta questão poderia ser respondida com base no Princípio da Razoabilidade. 
    Espero ter contribuído!

  • Seguindo o raciocínio do amigo abaixo, imaginem que uma pessoa deficiente tenha sofrido um acidente, mas teve apenas leves escoriações, enquanto que outra pessoa "normal" sofreu um acidente gravíssimo e esteja correndo risco de morte.

     

    Quem será atendido preferencialmente? 

     

    Bons estudos (:

  • Art. 6o  O atendimento prioritário compreende tratamento diferenciado e atendimento imediato às pessoas de que trata o art. 5o.

    § 3o  Nos serviços de emergência dos estabelecimentos públicos e privados de atendimento à saúde, a prioridade conferida por este Decreto fica condicionada à avaliação médica em face da gravidade dos casos a atender.

  • Robson Costa,

    Primeramente, é interessante atentar para a forma de direcionamento à pessoa com deficiência. Deve-se evitar "pessoa deficiente", "portador de deficiência" ou "portador de necessidades especiais". Caso não queira levar isso para sua vida pessoal, leve ao menos para uma prova discursiva - certamente será penalizado quem mantiver o vocabulário antiquado.

    Quanto ao questionamento, obviamente a pessoa "normal" (dá até calafrio ler/escrever isso, mesmo entre aspas), será atendida primeiro no seu caso, porque é assim que as emergências funcionam. Não estou com tempo pra pesquisar isso, mas é uma regulamentação internacional, usada na triagem pra medir o risco que cada paciente apresenta, aí eles recebem "pulseiras" com determinada cor, identificando a urgência no atendimento.

  • ATENDIMENTO PRIORITÁRIO NOS SERVIÇOS DE EMERGENCIA DOS ESTABELECIMENTOS PÚBL E PRIV= CONDICIONADOS A AVALIAÇÃO MÉDICA DA GRAVIDADE A ATENDER

  • LEI 13.146

     

    ART.9

    § 2o  Nos serviços de emergência públicos e privados, a prioridade conferida por esta Lei é condicionada aos protocolos de atendimento médico.

     

    GAB = ERRADO

  • Independentemente da gravidade do estado de saúde do paciente errado .

  • Independentemente da gravidade do estado de saúde do paciente errado .

  • imagine a situação : cidadão cadeirante está no ponto socorro esperando atendimento e em determinado momento chega na ambulância um cidadão recém acidentado e em estado critico de saúde, quem deve ser atendido primeiro ?

    a razoabilidade será aplicada nesse contesto fático!

  • Gabarito Errado para os não assinantes. O erro está na palavra independentemente, que às vezes por falta de atenção não lemos determinada palavra e por isso erramos. A prioridade depende da gravidade.

    A prioridade de atendimento às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, regulamentada pelo Decreto n. 5.296/04, pelo órgãos da administração pública direta, indireta e fundacional, as empresas prestadoras de serviços públicos e as instituições financeiras, aplica-se também aos serviços de emergência dos estabelecimentos públicos e privados de atendimento à saúde, independentemente da gravidade do estado de saúde do paciente.

    Art. 6o O atendimento prioritário compreende tratamento diferenciado e atendimento imediato às pessoas de que trata o art. 5o.

    § 3o Nos serviços de emergência dos estabelecimentos públicos e privados de atendimento à saúde, a prioridade conferida por este Decreto fica condicionada à avaliação médica em face da gravidade dos casos a atender.

  • ERRADO

    A prioridade no atendimento à saúde, seja para idosos ou PCD, ficará condicionada aos protocolos médicos. Não haveria razoabilidade diante de um atendimento prioritário para uma PCD, que necessita de um atendimento simples em detrimento de uma pessoa qualquer que sofreu um AVC, por exemplo.

    Hoje existem as pulseiras ou cartões de triagem nos hospitais públicos principalmente, local onde são realizadas as classificações de atendimento (verde, amarelo, vermelho).

  • Art. 6., § 3o  Nos serviços de emergência dos estabelecimentos públicos e privados de atendimento à saúde, a prioridade conferida por este Decreto fica condicionada à avaliação médica em face da gravidade dos casos a atender

  • GENTE, NÃO USEM “PESSOA NORMAL” PARA SE REFERIR A PESSOA SEM DEFICIÊNCIA. É EXTREMAMENTE OFENSIVO. Existe pessoas com ou sem deficiência. Simples.

ID
1926400
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

O Estatuto da Pessoa com Deficiência estabelece que as instituições privadas, de qualquer nível e modalidade de ensino, devem obrigatoriamente ofertar educação bilíngue, em Libras como primeira língua e na modalidade escrita da língua portuguesa como segunda língua, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas, sendo vedada a cobrança de valores adicionais de qualquer natureza em suas mensalidades, anuidades e matrículas no cumprimento dessa determinação.

Alternativas
Comentários
  • Lei13.146/15

    Art. 28,

    IV - oferta de educação bilíngue, em Libras como primeira língua e na modalidade escrita da língua portuguesa como segunda língua, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas

    § 1o  Às instituições privadas, de qualquer nível e modalidade de ensino, aplica-se obrigatoriamente o disposto nos incisos I, II, III, V, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI, XVII e XVIII do caput deste artigo, sendo vedada a cobrança de valores adicionais de qualquer natureza em suas mensalidades, anuidades e matrículas no cumprimento dessas determinações.

    O cumprimento do disposto no inciso IV  não é obrigatório para instituições privadas, o que torna a assertiva INCORRETA.

     

  • Escola Privadas não precisam ofertar educação bilíngue!

  • Em resumo, as obrigações IV e VI não são obrigatórias para as instituições privadas, mas apenas para as públicas:

    LEI 13.146/15

    ART.28

    IV - oferta de educação bilíngue, em Libras como primeira língua e na modalidade escrita da língua portuguesa como segunda língua, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas;

     

    VI - pesquisas voltadas para o desenvolvimento de novos métodos e técnicas pedagógicas, de materiais didáticos, de equipamentos e de recursos de tecnologia assistiva;  

     

  • QUEM SÃO OBRIGADAS SÃO AS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS!

  • OBS: QUEM DEVE OFERTAR A EDUCAÇÃO BILÍNGUE NÃO É AS INSTITUIÇÕES PRIVADAS , MAS SIM O PODE PÚBLICO !! CONFORME O ARTIGO 28 DA LEI  13.146/2015:

     

    Art. 28.  Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar:

     

    IV - oferta de educação bilíngue, em Libras como primeira língua e na modalidade escrita da língua portuguesa como segunda língua, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas;

     

    § 1o  Às instituições privadas, de qualquer nível e modalidade de ensino, aplica-se obrigatoriamente o disposto nos incisos I, II, III, V, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI, XVII e XVIII do caput deste artigo, sendo vedada a cobrança de valores adicionais de qualquer natureza em suas mensalidades, anuidades e matrículas no cumprimento dessas determinações.

     

    FOCOFORÇAFÉ#@

  • Saulo Santana, você se enganou amigo. Quem deve oferecer tais serviços é o PODER PÚBLICO (conforme os vários comentários abaixo).

     

    Bons estudos (:

  • A assertiva está incorreta, pois o cumprimento do disposto no inciso IV não é obrigatório para instituições privadas. O art. 28 trata das obrigações impostas ao poder público e não às empresas privadas.

  • Caro Robson,  quando me referi às INSTITUIÇÕES PÚBLICAS, são exatamente as instituições de caráter público mantidas pelo PODER PÚBLICO.

    Ou seja, as escolas públicas, o que dá no mesmo! 

  • o texto começou errado e terminou certo

  • COMPLEMENTANDO

    Na disponibilização de tradutores e intérpretes da Libras a que se refere o inciso XI do caput deste artigo, deve-se observar o seguinte: 

    I - os tradutores e intérpretes da Libras atuantes na educação básica devem, no mínimo, possuir ensino médio completo e certificado de proficiência na Libras;         (Vigência)

    II - os tradutores e intérpretes da Libras, quando direcionados à tarefa de interpretar nas salas de aula dos cursos de graduação e pós-graduação, devem possuir nível superior, com habilitação, prioritariamente, em Tradução e Interpretação em Libras.        (Vigência)

  • Art. 28.  INCUMBE AO PODER PÚBLICO assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar:

    IV - oferta de educação bilíngue, em Libras como primeira língua e na modalidade escrita da língua portuguesa como segunda língua, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas;

    Esta obrigação não incide sobre as Instituições Privadas.

  • Banquinha Safada essa,não?

  • Lei nº 13.146 de 06 de Julho de 2015

    Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).

    Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar:

    IV - oferta de educação bilíngue, em Líbras como primeira língua e na modalidade escrita da língua portuguesa como segunda língua, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas;

  • PQP QUE DETALHES.

  • O protocolo facultativo das funkeiras do Rio de Janeiro.

  • Errado. 

    O art. 27 da Lei n.13146/2015 deixa evidente que a educação é um direito da pessoa com deficiência, ou seja, não se trata de um favor e tão pouco de algo com caráter assistencialista. E  em seu art. 28 incorpora a forma como se concretiza esse direito à educação por meio de um Sistema Educacional Inclusivo; compreendendo todas as ações a serem desenvolvidas para que as pessoas com deficiência possam exercer seu direito à educação, como: fornecimento de transporte adaptado; escola sem barreiras arquitetônicas, adequada às condições de acessibilidade; qualificação dos funcionários da escola; capacitação do corpo docente; realização de atividades de sensibilização e conscientização , promovidas dentro e fora da escola a fim de eliminar preconceitos, estigmas e esteriótipos. 

    Dessa forma, a instituição privada de ensino deve obrigatoriamente adotar as ações elencadas no art. 28 ( com exceção da oferta de educação bilíngue em Libras como primeira língua e na modalidade escrita da língua portuguesa como segunda língua, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas - inciso IV - e de pesquisas voltadas para o desenvolvimento de novos métodos e técnicas pedagógicas, de materiais didáticos, de equipamentos e de recursos de tecnologia assistiva - incivo VI ) sem a cobrança de valores adicionais de qualquer natureza na mensalidade; isso porque a inclusão não é algo que compete apenas ao Estado, devendo as escolas particulares também assumir essa obrigação, como decorrência do princípio da igualdade.

    Fonte: https://diariodainclusaosocial.com/2017/11/04/o-que-voce-precisa-saber-sobre-o-estatuto-da-pessoa-com-deficiencia-parte-i/

  • Lembrando sempre que a modalidade da lingua portuguesa é a ESCRITA!!!!

  • é uma das duas exceções desse artigo que não se aplica obrigatoriamente a instituições privadas, isso é aquele outro inciso sobre pesquisa...

  •       Lembrem-se.

     

     

                                                                            ESCOLAS PRIVADAS;

     

    Não ofertam  educação bilíngue

     

    Não fazem pesquisas voltadas para o desenvolvimento de novos métodos e técnicas pedagógicas, de materiais didáticos, de equipamentos e de recursos de tecnologia assistiva

     

    Não têm gestão democrática

     

     

  • Essa banca é terrível, pega nos detalhes 

  • GABARITO: ERRADO

     

    DE ACORDO COM O § 1º DO ARTIGO 24, LEI 13.146, NÃO APLICAM-SE TAIS INCISOS ÀS INSTITUIÇÕES PRIVADAS:

     

    IV - oferta de educação bilíngue, em Libras como primeira língua e na modalidade escrita da língua portuguesa como segunda língua, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas;

     

    VI - pesquisas voltadas para o desenvolvimento de novos métodos e técnicas pedagógicas, de materiais didáticos, de equipamentos e de recursos de tecnologia assistiva;  

  • CAI TODA HORA! 

    Apenas instituições PÚBLICAS devem ofertar educação bilíngue (1º lingua: Libras; 2º língua: português, modalidade escrita).

    Apenas insituições PÚBLICAS devem fazer pesquisas voltadas para desenvolver novas técnicas pedagógicas.

     

     

  • GAB ERRADO

     

    Complementando o Bruno e o Gustavo:

     

    Dizer que "NÃO SE APLICAM" p/ instituições privadas é errado.

     

    O correto é que não são obrigatórias para as instituições privadas, mas apenas para as públicas.

     


ID
1926463
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

De acordo com a Lei n. 10.708/03, que institui o auxílio-reabilitação psicossocial, para sua obtenção, o paciente deve preencher, cumulativamente, os seguintes requisitos: ser egresso de internação psiquiátrica cuja duração tenha sido, comprovadamente, por um período igual ou superior a dois anos, não se computando o tempo de permanência em Serviços Residenciais Terapêuticos; a situação clínica e social do paciente não justifique a permanência em ambiente hospitalar, indique tecnicamente a possibilidade de inclusão em programa de reintegração social e a necessidade de auxílio financeiro; haja expresso consentimento do paciente, ou de seu representante legal, em se submeter às regras do programa; seja garantida ao beneficiado a atenção continuada em saúde mental, na rede de saúde local ou regional.

Alternativas
Comentários
  •   Art. 3o São requisitos cumulativos para a obtenção do benefício criado por esta Lei que:

            I - o paciente seja egresso de internação psiquiátrica cuja duração tenha sido, comprovadamente, por um período igual ou superior a dois anos;

            II - a situação clínica e social do paciente não justifique a permanência em ambiente hospitalar, indique tecnicamente a possibilidade de inclusão em programa de reintegração social e a necessidade de auxílio financeiro;

            III - haja expresso consentimento do paciente, ou de seu representante legal, em se submeter às regras do programa;

            IV - seja garantida ao beneficiado a atenção continuada em saúde mental, na rede de saúde local ou regional.

            § 1o O tempo de permanência em Serviços Residenciais Terapêuticos será considerado para a exigência temporal do inciso I deste artigo.

            § 2o Para fins do inciso I, não poderão ser considerados períodos de internação os de permanência em orfanatos ou outras instituições para menores, asilos, albergues ou outras instituições de amparo social, ou internações em hospitais psiquiátricos que não tenham sido custeados pelo Sistema Único de Saúde - SUS ou órgãos que o antecederam e que hoje o compõem.

            § 3o Egressos de Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico poderão ser igualmente beneficiados, procedendo-se, nesses casos, em conformidade com a decisão judicial.

  • Item errado no seguinte "não se computando o tempo de permanência em Serviços Residenciais Terapêuticos".

    Isso porque esse tempo se computa.

            Art. 3o São requisitos cumulativos para a obtenção do benefício criado por esta Lei que:

     

            I - o paciente seja egresso de internação psiquiátrica cuja duração tenha sido, comprovadamente, por um período igual ou superior a dois anos;

     

            II - a situação clínica e social do paciente não justifique a permanência em ambiente hospitalar, indique tecnicamente a possibilidade de inclusão em programa de reintegração social e a necessidade de auxílio financeiro;

     

            III - haja expresso consentimento do paciente, ou de seu representante legal, em se submeter às regras do programa;

     

            IV - seja garantida ao beneficiado a atenção continuada em saúde mental, na rede de saúde local ou regional.

     

            § 1o O tempo de permanência em Serviços Residenciais Terapêuticos será considerado para a exigência temporal do inciso I deste artigo.

     

            § 2o Para fins do inciso I, não poderão ser considerados períodos de internação os de permanência em orfanatos ou outras instituições para menores, asilos, albergues ou outras instituições de amparo social, ou internações em hospitais psiquiátricos que não tenham sido custeados pelo Sistema Único de Saúde - SUS ou órgãos que o antecederam e que hoje o compõem.

     

            § 3o Egressos de Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico poderão ser igualmente beneficiados, procedendo-se, nesses casos, em conformidade com a decisão judicial.

     


ID
1961245
Banca
IDECAN
Órgão
UFPB
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto Juvenil, no eixo da promoção dos direitos de crianças e adolescentes, tem como diretriz a “promoção da cultura do respeito e da garantia dos direitos humanos de crianças e adolescentes no âmbito da família, da sociedade e do Estado, consideradas as condições de pessoas com deficiência e as diversidades de gênero, orientação sexual, cultural, étnico-racial, religiosa, geracional, territorial, de nacionalidade e de opção política”. Que alternativa representa um dos indicadores de monitoramento dessa diretriz? 

Alternativas
Comentários
  • (D)

    Número de programas, projetos e serviços implementados, de forma intersetorial, visando à prevenção ao abuso e/ou exploração sexual no contexto do turismo. 

    http://www.sdh.gov.br/assuntos/criancas-e-adolescentes/programas/enfrentamento-a-violencia-sexual/metas-do-programa-nacional-de-enfrentamento-da-violencia-sexual-contra-criancas-e-adolescentes-pnevsca

  • gabarito (D)

    A instituição do Comitê Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes5 e da Comissão Intersetorial no âmbito do governo federal, o fortalecimento das redes locais/ estaduais; as diversas campanhas de sensibilização sistemáticas (Carnaval e 18 de maio – Dia Nacional de Luta Contra a Exploração e o Abuso Sexual), a adesão de um número crescente de organizações públicas e privadas ao enfrentamento da violência sexual, a visita ao Brasil do Relator Especial das Nações Unidas sobre venda, prostituição infantil e utilização de crianças na pornografia; a adoção da experiência de Códigos de Conduta contra a Exploração Sexual em diferentes segmentos econômicos (turismo, transporte etc.); a criação do serviço de disque denúncia nacional gratuito – Disque 100 e, ainda, a realização do III Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes no Brasil, em 2008, consideradas como conquistas previstas no referido Plano, reforçadas pela instituição de planos temáticos, como o Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária (2006) e o Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (2008). 

  • Bizaro! Contexto do turismo?

  • Contexto turismo é extremamente importante, pois a exploração sexual infanto-juvenil está intrinsicamente ligada ao trafico de pessoas, seja para turismo sexual nacional ou internacional.

    O turismo sexual infantil é o turismo para fins de prostituição de crianças que comercialmente facilita a exploração sexual de crianças

  • O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto Juvenil, no eixo da promoção dos direitos de crianças e adolescentes, tem como diretriz a “promoção da cultura do respeito e da garantia dos direitos humanos de crianças e adolescentes no âmbito da família, da sociedade e do Estado, consideradas as condições de pessoas com deficiência e as diversidades de gênero, orientação sexual, cultural, étnico-racial, religiosa, geracional, territorial, de nacionalidade e de opção política”. Que alternativa representa um dos indicadores de monitoramento dessa diretriz? 

    Alternativas

    AFrequência de atualização do marco normativo sobre crimes sexuais.

    BNúmero de acordos de cooperação internacional e relações multilaterais para implementação das normativas. 

    CVolume de diagnósticos e pesquisas que busquem conhecer as expressões do abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes.

    DNúmero de programas, projetos e serviços implementados, de forma intersetorial, visando à prevenção ao abuso e/ou exploração sexual no contexto do turismo. 


ID
1970239
Banca
CRS - PMMG
Órgão
PM-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Sobre o tema “discriminação contra pessoa em razão de sua orientação sexual”, conforme regulamentado pelo Decreto Estadual nº 43.683/2003, marque “V” para as assertivas verdadeiras e “F” para as assertivas falsas. Em seguida, marque a sequência de respostas CORRETA, na ordem de cima para baixo.


( ) A coibição de manifestação de afeto em estabelecimento aberto ao público, inclusive o de propriedade de ente privado, constitui atentado contra os direitos da pessoa, desde que comprovadamente praticado em razão da orientação sexual da vítima.


( ) A interdição do estabelecimento por prazo determinado é uma das penalidades previstas à pessoa jurídica de direito privado que praticar qualquer dos atos de discriminação previsto na legislação.


( ) Para uma mesma infração, não pode ser aplicada à pessoa jurídica de direito privado mais de uma sanção dentre as previstas na legislação.


( ) Quando a infração cometida por pessoa jurídica de direito privado estiver associada a preconceito por condição econômica caberá tanto a aplicação da pena de advertência quanto da de multa.  

Alternativas
Comentários
  • 1ª assertiva: VERDADEIRA

    Art.2º Para os efeitos deste Decreto, consideram-se discriminação, coação e atentado contra os direitos da pessoa os seguintes atos, desde que comprovadamente praticados em razão de sua orientação sexual.

    , IV- coibição de manifestação de afeto em logradouro público, estabelecimento público ou estabelecimento aberto ao público, inclusive o de propriedade privada. 

     

    2º assertiva: VERDADEIRA

    Art. 3º, IV- interdição do estabelecimento de 8 a 30 dias. 

     

    3ª assertiva: ERRADA

    Art. 3º, parágrafo 4º- As sanções previstas no caput poderão ser aplicadas cumulativamente, de acordo com a gravidade da infração.

     

    4ª assertiva: ERRADA

    Art. 3º, parágrafo 3º- Quando a infração estiver assoaciada a atos de violência ou outra forma de discriminação ou preconceito, como as baseadas em raça ou cor da pele, deficiência física, convicção religiosa ou política, condição social ou econômica, não será aplicada a pena de advertência, devendo a punição ser fixada entre as demais sanções previstas no art. 3º.


ID
1995700
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

João e Maria são casados e ambos são deficientes visuais. Enquanto João possui visão subnormal (incapacidade de enxergar com clareza suficiente para contar os dedos da mão a uma distância de 3 metros), Maria possui cegueira total. O casal tentou se habilitar ao processo de adoção de uma criança, mas foi informado no Fórum local que não teriam o perfil de pais adotantes, em função da deficiência visual, uma vez que isso seria um obstáculo para a criação de um futuro filho.


Diante desse caso, assinale a opção que melhor define juridicamente a situação.  

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A!

     

    Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009: Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007.

     

    Artigo 23 (Respeito pelo lar e pela família)

    1.Os Estados Partes tomarão medidas efetivas e apropriadas para eliminar a discriminação contra pessoas com deficiência, em todos os aspectos relativos a casamento, família, paternidade e relacionamentos, em igualdade de condições com as demais pessoas, de modo a assegurar que:

    a) Seja reconhecido o direito das pessoas com deficiência, em idade de contrair matrimônio, de casar-se e estabelecer família, com base no livre e pleno consentimento dos pretendentes;

    b) Sejam reconhecidos os direitos das pessoas com deficiência de decidir livre e responsavelmente sobre o número de filhos e o espaçamento entre esses filhos e de ter acesso a informações adequadas à idade e a educação em matéria de reprodução e de planejamento familiar, bem como os meios necessários para exercer esses direitos.

    c) As pessoas com deficiência, inclusive crianças, conservem sua fertilidade, em igualdade de condições com as demais pessoas. 

    2.Os Estados Partes assegurarão os direitos e responsabilidades das pessoas com deficiência, relativos à guarda, custódia, curatela e adoção de crianças ou instituições semelhantes, caso esses conceitos constem na legislação nacional. Em todos os casos, prevalecerá o superior interesse da criança. Os Estados Partes prestarão a devida assistência às pessoas com deficiência para que essas pessoas possam exercer suas responsabilidades na criação dos filhos. 
     

    ECA:
     

    Art. 149. Compete à autoridade judiciária disciplinar, através de portaria, ou autorizar, mediante alvará:

    I - a entrada e permanência de criança ou adolescente, desacompanhado dos pais ou responsável, em:

    II - a participação de criança e adolescente em: [não fala em adoção]

  • GABARITO "A"

    Lei 13.146 de 6 de julho de 2015

    Art. 6º  A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    I - casar-se e constituir união estável;

    II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;

    III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar;

    IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;

    V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e

    VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

  •  O Decreto 6949/2009 promulgou a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, incorporando-a ao ordenamento interno. Em seu artigo art. 23, II, está previsto expressamente que os Estados Partes assegurarão os direitos e responsabilidades das pessoas com deficiência, relativos à guarda, custódia, curatela e adoção de crianças ou instituições semelhantes.


    A resposta correta é a letra A.




  • gabarito letra a

    lei 13146

    Art. 6o A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

  • proteção da pessoa com deficiencia dada pela lei. 

  • O Decreto 6949/2009 promulgou a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, incorporando-a ao ordenamento interno. Em seu artigo art. 23, II, está previsto expressamente que os Estados Partes assegurarão os direitos e responsabilidades das pessoas com deficiência, relativos à guarda, custódia, curatela e adoção de crianças ou instituições semelhantes.


ID
2018266
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-DF
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Com relação à Lei Maria da Penha, julgue o seguinte item.

A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das formas de violação dos direitos humanos. Essa violência apresenta-se sob diversas formas, tais como: a violência física, a violência psicológica, a violência sexual, a violência patrimonial e a violência moral.

Alternativas
Comentários
  • Lei 11.340- Art. 7o  São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

    I - a violência física

    II - a violência psicológica

    III - a violência sexual

    V - a violência patrimonial

    V - a violência moral

  • VAMOS SAIR UM POUCO DA ESFERA DO CONCURSO ...

    O Ligue 180 é um serviço de utilidade pública essencial para o enfrentamento à violência contra a mulher. Além de receber denúncias de violações contra as mulheres, a central encaminha o conteúdo dos relatos aos órgãos competentes e monitora o andamento dos processos.

    . No Ligue 180, ainda é possível se informar sobre os direitos da mulher, a legislação vigente sobre o tema e a rede de atendimento e acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade.

    www.gov.br

  • CERTO

    tinha que ser a CESPE mesmo!!!! entendedores entenderão.


ID
2018272
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-DF
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Com relação à Lei Maria da Penha, julgue o seguinte item.

No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, a autoridade policial deve, entre outras providências, garantir proteção policial, quando necessário, comunicando de imediato essa proteção ao MP e ao Poder Judiciário, e fornecer transporte para a ofendida e seus dependentes em direção a abrigo ou local seguro, quando houver risco de vida.

Alternativas
Comentários
  • Art. 11.  No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, a autoridade policial deverá, entre outras providências:

    I - garantir proteção policial, quando necessário, comunicando de imediato ao Ministério Público e ao Poder Judiciário;

    II - encaminhar a ofendida ao hospital ou posto de saúde e ao Instituto Médico Legal;

    III - fornecer transporte para a ofendida e seus dependentes para abrigo ou local seguro, quando houver risco de vida;

    IV - se necessário, acompanhar a ofendida para assegurar a retirada de seus pertences do local da ocorrência ou do domicílio familiar;

    V - informar à ofendida os direitos a ela conferidos nesta Lei e os serviços disponíveis.

  • Não confundir autoridade policial com o policia militar, quando a questão fizer menção a autoridade policial ela está se referindo a figura do delegado de polícia.

  • acrescentando:

    autoridade policial Não pode garantir proteção sem comunicar ao MP e JUDICIÁRIO.

    • NÃO PODE expedir medida protetiva, em regra.

    excepcionalmente:

    II – pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou

    III – pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia.


ID
2034001
Banca
AMEOSC
Órgão
Prefeitura de Palma Sola - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

A Secretaria Especial dos Direitos Humanos, na condição de coordenadora do Programa Nacional de Acessibilidade, desenvolverá, dentre outras, as seguintes ações, exceto:

Alternativas
Comentários
  • (B)

    (A)   V - apoio e realização de campanhas informativas e educativas sobre acessibilidade

    (C)   VI - promoção de concursos nacionais sobre a temática da acessibilidade;

    (D) VII - estudos e proposição da criação e normatização do Selo Nacional de Acessibilidade.

    http://www.talidomida.org.br/servicos_legislacao_acessibilidade_8.asp


    Significado de Atávico

    adj.Hereditário; transmitido ou adquirido de maneira hereditária; também usado no sentido figurado: tinha um comportamento atávico; possuía um rancor atávico.Que se refere ao atavismo, ao reaparecimento em alguém das características de um antepassado que permaneceram escondidas por muitas gerações.

  • DECRETO 5.296/2004

    Art. 68. A Secretaria Especial dos Direitos Humanos, na condição de coordenadora do Programa Nacional de Acessibilidade, desenvolverá, dentre outras, as seguintes ações:

         I - apoio e promoção de capacitação e especialização de recursos humanos em acessibilidade e ajudas técnicas;

         II - acompanhamento e aperfeiçoamento da legislação sobre acessibilidade;

         III - edição, publicação e distribuição de títulos referentes à temática da acessibilidade;

         IV - cooperação com Estados, Distrito Federal e Municípios para a elaboração de estudos e diagnósticos sobre a situação da acessibilidade arquitetônica, urbanística, de transporte, comunicação e informação;

         V - apoio e realização de campanhas informativas e educativas sobre acessibilidade;

         VI - promoção de concursos nacionais sobre a temática da acessibilidade;

         VII - estudos e proposição da criação e normatização do Selo Nacional de Acessibilidade

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkk essa letra B, veio do além.

  • Defasagens atávicas = retardo congênito. Mesmo com o eufemismo na redação, isto não foi nada politicamente correto.

  • Gabarito: Letra B

     

    Questão que pode ser resolvida (por eliminação, bom senso e por não fazer ideia do que significa a letra b) sem conhecer o teor do DECRETO 5.296/2004,

     

    Creio, que poderia surgir alguma dúvida quando a letra d) se existe mesmo o selo, mas parece ser bem razoável a assertiva.

    Agora, nos itens a) e c) não há dúvidas.

     

     

     


ID
2034010
Banca
AMEOSC
Órgão
Prefeitura de Palma Sola - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

A política pública que visa coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher deverá se fazer por meio de um conjunto articulado de ações da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e de ações não-governamentais, tendo por diretrizes:

Alternativas
Comentários
  • (D)

    TÍTULO III

    DA ASSISTÊNCIA À MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR 

    CAPÍTULO I

    DAS MEDIDAS INTEGRADAS DE PREVENÇÃO

    (A) I - a integração operacional do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública COM as áreas de segurança pública, assistência social, saúde, educação, trabalho e habitação;


    (B)II - a promoção de estudos e pesquisas, estatísticas e outras informações relevantes, com a perspectiva de gênero e de raça ou etnia, CONCERNENTES às causas, às conseqüências e à freqüência da violência doméstica e familiar contra a mulher, para a sistematização de dados, a serem unificados nacionalmente, e a avaliação periódica dos resultados das medidas adotadas;

    (C) III - o respeito, nos meios de comunicação social, dos valores éticos e sociais da pessoa e da família, de forma A COIBIR os papéis estereotipados que legitimem ou exacerbem a violência doméstica e familiar.

    (D) IV - a implementação de atendimento policial especializado para as mulheres, em particular nas Delegacias de Atendimento à Mulher;

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm

  • LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006

    TÍTULO III

    DA ASSISTÊNCIA À MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR 

    CAPÍTULO I

    DAS MEDIDAS INTEGRADAS DE PREVENÇÃO

    Art. 8o  A política pública que visa coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher far-se-á por meio de um conjunto articulado de ações da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e de ações não-governamentais, tendo por diretrizes:

    I - a integração operacional do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública com as áreas de segurança pública, assistência social, saúde, educação, trabalho e habitação;

    II - a promoção de estudos e pesquisas, estatísticas e outras informações relevantes, com a perspectiva de gênero e de raça ou etnia, concernentes às causas, às conseqüências e à freqüência da violência doméstica e familiar contra a mulher, para a sistematização de dados, a serem unificados nacionalmente, e a avaliação periódica dos resultados das medidas adotadas;

    III - o respeito, nos meios de comunicação social, dos valores éticos e sociais da pessoa e da família, de forma a coibir os papéis estereotipados que legitimem ou exacerbem a violência doméstica e familiar, de acordo com o estabelecido no inciso III do art. 1o, no inciso IV do art. 3o e no inciso IV do art. 221 da Constituição Federal;

    IV - a implementação de atendimento policial especializado para as mulheres, em particular nas Delegacias de Atendimento à Mulher;

    V - a promoção e a realização de campanhas educativas de prevenção da violência doméstica e familiar contra a mulher, voltadas ao público escolar e à sociedade em geral, e a difusão desta Lei e dos instrumentos de proteção aos direitos humanos das mulheres;

    VI - a celebração de convênios, protocolos, ajustes, termos ou outros instrumentos de promoção de parceria entre órgãos governamentais ou entre estes e entidades não-governamentais, tendo por objetivo a implementação de programas de erradicação da violência doméstica e familiar contra a mulher;

    VII - a capacitação permanente das Polícias Civil e Militar, da Guarda Municipal, do Corpo de Bombeiros e dos profissionais pertencentes aos órgãos e às áreas enunciados no inciso I quanto às questões de gênero e de raça ou etnia;

    VIII - a promoção de programas educacionais que disseminem valores éticos de irrestrito respeito à dignidade da pessoa humana com a perspectiva de gênero e de raça ou etnia;

    IX - o destaque, nos currículos escolares de todos os níveis de ensino, para os conteúdos relativos aos direitos humanos, à eqüidade de gênero e de raça ou etnia e ao problema da violência doméstica e familiar contra a mulher.

  • GAB. D

    A implementação de atendimento policial especializado para as mulheres, em particular nas Delegacias de Atendimento à Mulher.


ID
2052436
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Fredrik Barth, antropólogo norueguês, organizou a coletânea intitulada Grupos e Fronteiras Étnicas: a organização social da diferença cultural, em 1969, considerada um divisor de águas nos estudos sobre grupos e identidades étnicas. Assinale, entre as opções abaixo, aquela que indica a razão pela qual a formulação de Barth é considerada importante para os estudos étnicos comparados.

Alternativas
Comentários
  • Qualquer identidade é baseada na diferença. A identidade nasce na identificação da coesão de certo círculo social ou grupo, não fazendo parte dele grupos externos.

  • transacionalismo, o que você é resulta da transação entre a sua autopercepção e de como é percebido pelos outros. 

    A contribuição maior dessa corrente, sem dúvida, é o caráter transacional das organizações e das identidades sociais, notavelmente a etnicidade. 


ID
2052439
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

As línguas indígenas do Brasil são aquelas faladas pelos povos indígenas no país. Embora a língua oficial do Brasil seja o Português, há hoje inúmeras línguas indígenas faladas no país – sem contar as de índios isolados (que, por não manterem contato regular conosco, não puderam ainda ser conhecidas e estudadas). Em meio a essa diversidade, apenas 25 povos têm mais de cinco mil falantes de línguas indígenas. Entre estes, estão os

Alternativas
Comentários
  • O Guarani é falado por mais de 6 milhôes de habitantes, em especial no Paraguai, que coexiste com o espanhol como língua oficial do País. Possui vários dialetos, dentre eles o Jopará, Guarani-Mbya, Guarani- Nhandeva etc.

  • O que isso tem a ver com direitos humanos?


ID
2052442
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Ainda são poucos os esforços de valorização do patrimônio cultural constituído pela diversidade linguística indígena do Brasil. Expressão disso são os pouquíssimos municípios que possuem uma ou mais línguas indígenas co-oficiais, além do Português. Entre estes municípios não está:

Alternativas
Comentários
  • tupiniquim é uma língua extinta que foi falada por tribos tupiniquim nos estados brasileiros do Espírito Santo e Bahia, e pertencia à subfamília tupi-guarani.


ID
2052445
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 896.917 pessoas se autodeclararam “indígena” no Censo 2010. Isso corresponde, aproximadamente, a _________ da população total do país à época. Deste total, ______ foi registrado como vivendo em “cidades” e ______ em “áreas rurais”.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o censo do IBGE de 2010, 57,7% viviam nas Terras Indígenas. As alternativas não apresentam esse número.

ID
2052448
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

O Brasil é um dos países mais diversos em termos socioculturais no mundo. O Censo Demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) considerou etnia ou povo “a comunidade definida por afinidades linguísticas, culturais e sociais.” Se tomarmos como base os dados do Censo 2010 do IBGE, o Brasil teria hoje cerca de _____ povos e _____ línguas indígenas, sendo que o maior contingente populacional estaria na região _____ e o menor na região _____.

Alternativas
Comentários
  • GAB. B

    Nunca ouvi falar de índios no Sul, já pelo contrário, a maior parte dos índios vive no Norte (Amazonas e outros mais).

  • 305 povos e 254 línguas indígenas, sendo que o maior contingente populacional estaria na região NORTE e o menor na região SUL.

    O IBGE contabilizou 305 diferentes etnias indígenas no Brasil. Os principais troncos étnicos e suas ramificações são:

    Macro-Jê - Boróro / Guató / Jê / Karajá / Krenák / Maxakali / Ofayé / Rikbaktsa / Yatê

    Tupi - Arikém / Awetí / Jurúna / Mawé / Mondé / Mundurukú / Puroborá / Ramaráma / Tuparí / Tupi- Guarani

    Com relação à língua falada, o Censo 2010 identificou 274 línguas indígenas no Brasil, sendo que 57,1% dos indígenas não falam a língua indígena, já 76,9% deles falam a Língua Portuguesa.

    Entre os indígenas que vivem em Terras Indígenas esses percentuais se alteram, 57,3% falam alguma língua indígena e 28,8% não falam a Língua Portuguesa.

    A maior parte dos indígenas são alfabetizados (76,6%). Inclusive os indígenas que vivem em Terras Indígenas são alfabetizados, em sua maioria (67,7%).


ID
2052451
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Em relação à sociodiversidade nativa que existiu e existe hoje no Brasil, assinale a afirmação incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E é a errada, mas não sei o porquê. Abcs
  • Letra E


    É só pensar no índio que usa Nike e toma Coca-cola.

  • Letra E


ID
2052457
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Na linguagem comum, confunde-se “trabalho de campo” com etnografia. A rigor, trabalho de campo não é invenção da Antropologia nem muito menos monopólio dela. Já a etnografia – ou o método etnográfico – e a observação participante são abordagens próprias da Antropologia, que emergem e se consolidam ao longo do século XX. Se entendemos um método como uma forma de nos aproximarmos da realidade que nos propomos a estudar e entender, reconhecemos os seguintes elementos constitutivos da etnografia e da observação participante, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Vivendo imerso numa sociedade, dá pra evitar ter " acesso direto à vida íntima e privada das pessoas"? E  "conhecer as tramas que se passam nos bastidores das suas relações afetivas" em nada contribui para compreensão da sociedade estudada? Sob meu ponto de vista, esta questão deveria ser cancelada.

     

  • Ninguém é capaz de saber exatamente o que de vai no íntimo de cada pessoa..nem de nossa própria família, imagina da dos outros.
  • Etnografia: é o método utilizado pela antropologia na coleta de dados. Baseia-se no contato intersubjetivo entre o antropólogo e o seu objeto, seja ele uma aldeia indígena ou qualquer outro grupo social sob o qual o recorte analítico será feito. A base de uma pesquisa etnográfica é o trabalho de campo. Neste caso, este trabalho de campo se dá por meio do contato intenso e prolongado (que pode durar até mesmo mais de um ano) do pesquisador com a cultura do grupo para descobrir como se organiza seu sistema de significados culturais 

    Por não utilizar metodologias estatísticas, o levantamento etnográfico faz parte do rol de pesquisas qualitativas 

     

    trabalho de campo constitui parte de um experimento científico. É uma atividade realizada por pesquisadores na natureza ou no local onde o fenômeno estudado ocorre naturalmente. Engloba a coleta e/ou registro de dados, caracteres, informações relativas ao fenômeno ou objeto de estudo. Diferencia-se das atividades executadas dentro de um laboratório de pesquisa. 

  • O ato de PROVIMENTO - Antes da posse...MOMEAÇÃO... Toda vez tive que ir lá, dar um autógrafo e pegar a papelada pra fazer o corre dos doc... não me lembro da lei citar isso.... (Desculpe o Desconhecimento)


ID
2052460
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

“É necessário ter em mente que a libertação das populações indígenas ou é realizada por elas mesmas ou não é libertação. Quando elementos estranhos a elas pretendem representá-las ou tomar a direção de sua luta de libertação, cria-se uma forma de colonialismo que retira às populações seu direito inalienável de serem protagonistas de sua própria luta”. Este trecho corresponde a uma formulação central da

Alternativas
Comentários
  • " O indígena como protagonista de seu próprio destino
    1. É necessário ter em mente que a libertação das populações indígenas ou é realizada por elas mesmas ou não é libertação. Quando elementos estranhos a elas pretendem representá‐las ou tomar a direção de sua luta de libertação, cria‐se uma forma de colonialismo que retira às populações indígenas seu direito inalienável de serem protagonistas de sua própria luta."

    Declaração de Barbados I

    Pela libertação do indígena

  • a data do ENCONTRO DE BARBADOS, do qual foi produzida a declaração por antropólogos foi 1971!!!

  • O Simpósio sobre a fricção interétnica na América do Sul, realizado de 25 a 31 de janeiro de 1971, em Barbados, ficou conhecido como Encontro de Barbados. Contou com a participação de quinze antropólogos, entre eles quatro brasileiros: Darcy Ribeiro, Carlos A. Moreira Neto, Sílvio Coelho dos Santos e Pedro Agostinho. Desse encontro resultou a Declaração de Barbados, que recomenda, entre outros aspectos, que as pesquisas antropológicas sejam realizadas a partir de uma aliança consciente e estratégica com os indígenas.


ID
2052463
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

O indigenato constitui o arcabouço jurídico do direito originário dos índios às terras que ocupam, sendo ele fonte primária e congênita da posse territorial. Com base nessa afirmativa, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o Procurador da República Edilson Vitorelli, posse imemorial ou indigenato defende que não há marco temporal possível, é terra indígena toda área que foi historicamente ocupada pelos indígenas.

  • Explicação consta do site da FUNAI (http://www.funai.gov.br/index.php/2014-02-07-13-26-02):

    "Em que consiste o direito originário dos povos indígenas às terras que ocupam? Ainda no século XVII, a Coroa Portuguesa havia editado diplomas legais que visavam coadunar o processo de colonização com o resguardo de direitos territoriais dos povos indígenas, a exemplo do Alvará Régio de 1680, primeiro reconhecimento, pelo ordenamento jurídico do Estado português, da autonomia desses povos, seguido da Lei de 06 de junho de 1755, editada pelo Marquês de Pombal. Juntos, esses diplomas reconheceram o caráter originário e imprescritível dos direitos dos indígenas sobre suas terras, compondo o que o Direito Brasileiro dos séculos XIX e XX chamou de instituto do indigenato, base dos direitos territoriais indígenas posteriormente consagrados no art. 231 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (CRFB)."


ID
2052466
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

“Sempre foi máxima inalteravelmente praticada em todas as Nações, que conquistaram novos Domínios, introduzir logo nos povos conquistados o seu próprio idioma, por ser indisputável, que este é um dos meios mais eficazes para desterrar dos Povos rústicos a barbaridade dos seus antigos costumes”. Assim começa o sexto dos 95 parágrafos do Diretório que se deve observar nas Povoações dos Índios do Pará, e Maranhão, enquanto Sua Majestade não mandar o contrário, mais conhecido como Diretório dos Índios. Regulamento elaborado em 1755 e tornado público em 1757 por D. José I, rei de Portugal, por meio do seu ministro, o Marquês de Pombal, o Diretório dos Índios propunha a integração forçada dos povos indígenas como súditos da Coroa portuguesa. Além de determinar a substituição da língua geral, o nheengatu, pela língua portuguesa (ação decisiva na mudança linguística que se operou no Brasil no final do século XVIII), outras medidas foram previstas pelo Diretório, exceto:

Alternativas

ID
2052469
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

A Lei nº. 601 de 18 de setembro de 1850, a “Lei de Terras”, quis – supostamente – disciplinar o regime fundiário no país e foi regulamentada pelo Decreto nº. 1.318 de 30 de janeiro de 1854. Entre seus múltiplos objetivos, a Lei almejava solucionar o problema causado pela imprecisão do antigo ordenamento colonial de apropriação fundiária, regularizar a quantidade crescente de apossamento descontrolado de terra no Brasil e estabelecer uma definição nova de “terra devoluta”. As terras dos índios – aldeias e vilas – estavam incluídas no Plano da Lei de Terras e do Decreto de 1854 enquanto áreas a serem demarcadas e regularizadas. Não obstante, esse ordenamento jurídico teve vários efeitos nefastos sobre os territórios em posse dos índios, exceto:

Alternativas

ID
2052472
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Desde a criação do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio (MAIC), em 1906, previa-se na sua estrutura a instituição de um “serviço para catequese e civilização dos índios”. No início do século XX, em meio à polêmica pública sobre a capacidade (ou não) de evolução dos povos indígenas, o Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon propôs que se criasse uma agência indigenista do Estado, tendo por agentes delegados especiais. A ação indigenista dessa agência teria as seguintes finalidades, exceto:

Alternativas
Comentários
  • resposta letra "a"

     

    Evidenciada a necessidade da intervenção do Estado nas relações entre populações indígenas e sociedade nacional, intensificadas com a abertura de diversas frentes de expansão capitalistas. A polêmica envolvendo amplos setores da vida nacional sobre a regulamentação desses contatos levou, em 1910, o governo a criar o Serviço de Proteção aos Índios (SPI). Para a direção geral, foi convidado Cândido Rondon, que conferiu à instituição as atribuições de assistência e proteção aos grupos indígenas dentro do princípio de respeito à diversidade cultural


ID
2052475
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

O Serviço de Proteção aos Índios e Localização de Trabalhadores Nacionais (SPILTN) foi criado em 1910 a partir das redes sociais que ligavam integrantes do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio (MAIC), do Apostolado Positivista e do Museu Nacional. O SPI foi a primeira agência leiga do Estado brasileiro a gerir povos indígenas e suas principais iniciativas, desde sua criação, estiveram voltadas para a pacificação de grupos indígenas em áreas de colonização. Considerando as análises propriamente antropológicas sobre o seu histórico de atuação, como os trabalhos de Antônio Carlos de Souza Lima, o SPI pode ser melhor definido como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    O SERVIÇO DE PROTEÇÃO AOS ÍNDIOS (SPI), órgão criado pelo decreto nº 8.072, de 20 de junho de 1910, com o nome de Serviço de Proteção aos Índios e Localização de Trabalhadores Nacionais (SPILTN), tinha como tarefa a pacificação e proteção dos grupos indígenas, bem como o estabelecimento de núcleos de colonização com base na mão de obra sertaneja. As duas instituições foram separadas em 6 de janeiro de 1918 pelo decreto Lei nº 3 454, e a instituição passou a ser denominada SPI. O SPI, como já dissemos, foi extinto em 1967 quando da criação da Fundação Nacional do Índio (FUNAI).

    Conforme cita Antônio Carlos de Souza Lima, nos últimos 40 anos, diversas foram as mudanças nas relações entre o Estado Nacional brasileiro e os povos indígenas habitantes do território do país. De uma política desenvolvimentista marcada por um assimilacionismo desenfreado, chegamos até a demarcação na condição de terras indígenas (TIs) de extensas partes do território brasileiro, a partir dos anos 1990. De “grupos” integralmente submetidos ao Estado brasileiro na condição de legalmente tutelados – isto é, apenas parcialmente responsáveis por seus atos e necessitados, para efeitos da estrutura jurídico-administrativa brasileira, da mediação e da condução de um tutor, equiparados, assim, em termos de Direito Civil, aos brasileiros não indígenas menores de 18 e maiores de 16 anos –, passaram, por efeito da Constituição de 1988, a ser reconhecidos como capazes de se representarem juridicamente por meio de suas organizações, e tiveram seu estatuto de povos reconhecido por força da ratificação pelo governo brasileiro da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), ratificada pelo Congresso Nacional em junho de 2002.

    Portanto, item correto é a alternativa D.


ID
2052481
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

“A perpetuação de culturas nativas, em que se fundamenta, no Brasil, a política de reservas, carece de sentido. Em termos antropológicos, pois é impossível sustar o processo civilizatório. As populações civilizadas do mundo são descendentes de populações tribais, que seguiram, em todos os países, o secular caminho que leva paleolíticos a se transformarem em neolíticos e estes em civilizados”. Assinale a opção que expressa as ideias prevalentes do texto acima e o seu contexto histórico.

Alternativas
Comentários
  • " Por essas e outras razões, a política indigenista brasileira requer uma urgente a ampla revisão. Desde logo, independentemente da nova orientação que se lhe dê, é preciso estabelecer uma faixa que acompanhe as fronteiras do Brasil com outros países e dela excluir as reservas indígenas. Em termos mais amplos, importa questionar: que objetivos deve ter tal política, ademais da proteção do índio?

    Por outro lado, a perpetuação de culturas nativas, em que se fundamenta, no Brasil, a política de reservas, carece de sentido. Em termos antropológicos, pois é impossível sustar o processo civilizatório. As populações civilizadas do mundo são descendentes de populações tribais, que seguiram, em todos os países, o secular caminho que leva os paleolíticos a se transformarem em neolíticos e estes, em civilizados. "

    Trecho do artigo: AS TERRAS INDÍGENAS SÃO UMA AMEAÇA À SOBERANIA NACIONAL? SIM
    O “JARDIM ANTROPOLÓGICO” É UMA INSENSATEZ; de   Hélio Jaguaribe

  • Resposta Correta: Letra "E"

    De um artigo de opinião de um sociólogo do século XXI, expressando a permanência de concepções anacrônicas e ultrapassadas sobre a história humana no senso comum contemporâneo.


ID
2052487
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Recentemente, a Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome sistematizou a análise dos resultados obtidos em estudos etnográficos sobre os efeitos das transferências monetárias do Programa Bolsa Família (PBF) junto a povos indígenas residentes em sete Terras Indígenas. As pesquisas de campo junto aos povos indígenas destas sete Terras Indígenas foram realizadas a partir do método da etnografia e da observação participante, entre os meses de setembro de 2013 a fevereiro de 2014. Entre as principais descobertas desse trabalho não se inclui:

Alternativas

ID
2052490
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

O Decreto nº. 6.861, de setembro de 2009, criou os chamados “territórios etnoeducacionais” estabelecendo uma nova base administrativa de planejamento e gestão das políticas e ações de educação escolar indígena no país. Segundo o antropólogo indígena Baniwa, Gersem José dos Santos Luciano, há aspectos relevantes em que os territórios etnoeducacionais revolucionam o campo da cultura política, administrativa e pedagógica, seja reforçando diretamente as lutas históricas dos povos indígenas, seja inovando no campo das políticas de educação escolar indígena. Entre esses aspectos relevantes, não se inclui:

Alternativas

ID
2052493
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

A Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI) foi instituída por meio do Decreto nº. 7.747, de 05 de junho de 2012, com o objetivo de garantir e promover a proteção, a recuperação, a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais das terras e territórios indígenas, assegurando a integridade do patrimônio indígena, a melhoria da qualidade de vida e as condições plenas de reprodução física e cultural das atuais e futuras gerações dos povos indígenas, respeitando sua autonomia sociocultural, nos termos da legislação vigente. Seus objetivos específicos estão divididos em eixos temáticos. Assinale a opção que indica quantos e quais são esses eixos.

Alternativas
Comentários
  • Art. 4º Os objetivos específicos da PNGATI, estruturados em eixos, são:

    I - eixo 1 - proteção territorial e dos recursos naturais:

    II - eixo 2 - governança e participação indígena:

    III - eixo 3 - áreas protegidas, unidades de conservação e terras indígenas:

    IV - eixo 4 - prevenção e recuperação de danos ambientais:

    V - eixo 5 - uso sustentável de recursos naturais e iniciativas produtivas indígenas:

    VI - eixo 6 - propriedade intelectual e patrimônio genético:

    VII - eixo 7 - capacitação, formação, intercâmbio e educação ambiental:


ID
2052496
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Assinale, entre as opções abaixo, aquela que apresenta algumas das principais noções desenvolvidas em Etnologia Indígena no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • gabarito (C)

    Transfiguração étnica, fricção interétnica, situação histórica.

  • ``transfiguração étnica", que estuda como os povos surgem e se transformam por forças bióticas (doenças, mudanças genéticas) e ecossociológicas (por exemplo, o afastamento de povos indígenas de áreas que passaram a ser ocupadas por gado).


ID
2052499
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Os principais troncos e famílias linguísticos encontrados no território brasileiro são:

Alternativas
Comentários
  • Tupi e Macro-Jé são divididos em troncos, já as línguas Aruaque (Aruak) e Caribe (Karib) não têm diferenciação interna suficiente

    para serem divididas em troncos, são categorizadas como famílias linguística.

    O termo "Tupi-Guarani", trazido pela questão, é uma família linguística pertencente ao tronco Tupi.

     

     

  • gabarito (B)

    Tupi-Guarani, Aruaque, Caribe, Macro-Jê.


ID
2052502
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

No trabalho de campo junto a um povo indígena, o etnólogo deverá:

Alternativas
Comentários
  • gabarito (A)

    procurar estabelecer uma relação dialógica com o povo indígena, demonstrando sempre o respeito pela cultura indígena.


ID
2052505
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

O direito dos povos indígenas às terras que tradicionalmente ocupam

Alternativas
Comentários
  • gabarito (C)

    não procede do reconhecimento pelo Estado (nem é anulado pelo não reconhecimento), mas decorre do próprio fato de sobrevivência atual dos povos que se identificam como os povos originários do Brasil.


ID
2052508
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

A demarcação de uma terra indígena é determinada

Alternativas
Comentários
  • gabarito (D)

    pelo fato de serem terras tradicionalmente ocupadas pelos índios, as por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias à sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.


ID
2052511
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Atualmente, a grande maioria das religiões indígenas no Brasil

Alternativas
Comentários
  • gabarito (D)

    coexistem com as religiões ocidentais, incorporando elementos indigenizados do cristianismo e elementos próprios modificados pelo contato interétnico.


ID
2052514
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

As sociedades indígenas da família linguística caribe da região do Maciço Guianense têm sido caracterizadas pelo antropólogo Peter Rivière e outros antropólogos como:

Alternativas
Comentários
  • gabarito (D)

    sociedades caracterizadas por uma equação entre co-residência e parentesco e a preferência declarada pela endogamia na aldeia, contrastando a segurança oferecida pelos parentes, pelos co-residentes e pelos moradores e os perigos representados pelos outros, os forasteiros e os estranhos.


ID
2052517
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

O surgimento dos movimentos indígenas no Brasil foi estimulado inicialmente pela

Alternativas
Comentários
  • O contexto de abertura de novas fronteiras econômicas, especialmente no bioma amazônico, durante o "milagre econômico" e o acirramento dos problemas que o contato da sociedade envolvente com sociedades relativamentes isoladas traz, teve como consequência a luta por direitos que estavam sendo usurpados, muitos fundamentais, como o direito a vida e a posse da terra onde se vive. 

  • gabarito (E)

    atuação do Conselho Indigenista Missionário na década de 1970 de promover as assembleias indígenas, onde se desenharam os primeiros contornos da luta pela garantia do direito à diversidade cultural.


ID
2052520
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Os descimentos de índios no Estado do Grão-Pará e Maranhão nos séculos XVII e XVIII foram empreendidos principalmente por:

Alternativas
Comentários
  • DESCIMENTOS

    Expedições, em princípio não militares, realizadas por missionários, com o objetivo de convencer os índios que "descessem" de suas aldeias de origem para viverem em novos aldeamentos especialmente criados para esse fim, pelos portugueses, nas proximidades dos núcleos coloniais. 

    O termo tem origem no fato de os deslocamentos serem realizados em direção ao litoral, onde estavam localizadas as primeiras povoações estabelecidas por portugueses. Ou seja, os índios “desciam” em direção ao litoral. 

    Fonte: 
    FREIRE, José Ribamar Bessa; MALHEIROS, Márcia Fernanda. Os aldeamentos indígenas do Rio de Janeiro. Disponível em

  • gabarito (C)

    grandes contingentes de índios escravizados, índios livres, mamelucos e outros grupos subalternos recrutados pelos portugueses para escravizar os chamados “Índios bravos”.


ID
2052523
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Assinale a opção que indica corretamente quais foram os principais motivos que levaram à extinção do Serviço de Proteção aos Índios (SPI) em 1967, dando lugar à Fundação Nacional do Índio (FUNAI).

Alternativas
Comentários
  • O "Relatório Figueiredo" retrata bem essa situação de corrupção e ingerência política sofrida pelo SPI, documento que se pensou perdido por mais de 40 anos. 

  • gabarito (A)

    A Funai foi criada no ano de 1967, em substituição ao extinto Serviço de Proteção ao Índio (SPI), por meio da lei responsável nº 5.371. O SPI foi um órgão criado em 1910 cuja missão era dar assistência às tribos indígenas. Entretanto, ao envolver-se em diversas polêmicas relacionadas à corrupção, má gestão e acusações de genocídio (extermínio de uma grande quantidade de pessoas), esse órgão foi dissolvido, dando lugar à Fundação Nacional do Índio. A criação da Funai deu-se no contexto da ditadura militar, período em que os indígenas sofreram com a extrema violação de seus direitos, devido aos diversos conflitos entre indígenas, governo e donos de terras. Nesse período, o governo tinha a pretensão de expandir o país economicamente e politicamente, por meio da expansão do território via reforma na administração. A expansão não abarcava os interesses indigenistas, pois a prioridade naquele momento eram as obras de infraestrutura e a expansão das terras ruralistas. A questão dos direitos indígenas só voltou a ter espaço com a instauração do regime democrático na década de 1980 e a devida regularização da situação jurídica desses povos. A democratização, então, tornou possível colocar em discussão a situação dos nativos perante a sociedade civil. A criação do Estatuto do Índio em 1973 (lei nº 6.001) endossou com precisão a situação dos indígenas no país, já que, a partir desse momento, caberia ao Estado proteger os direitos desses povos nativos. Outra grande conquista veio com a Constituição de 1988, que, por meio do artigo 231, garantiu a preservação dos direitos dos indígenas delegando ao Estado o dever de assegurar a pluralidade étnica e a autonomia desses povos. No ano de 2009, por meio do decreto nº 7.056/09, a Funai reformulou-se na tentativa de atualizar sua estrutura, a fim de melhorar o atendimento e o funcionamento do órgão perante os serviços prestados às comunidades indígenas.


ID
2052526
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Nos anos 1970, o Coronel da Aeronáutica e especialista em estratégia Ivan Zanoni Hausen, da FUNAI, propôs que fossem estabelecidos “critérios de indianidade”. Assinale a opção que indica corretamente qual foi o principal objetivo desses “critérios de indianidade”.

Alternativas
Comentários
  • gabarito (B)

    Permitir que a FUNAI determinasse quem era e quem não era índio para, desta maneira, subtrair os direitos daqueles índios que a FUNAI decidiu não reconhecer como índios.


ID
2052529
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Assinale, entre as opções abaixo, aquela que indica o porquê da participação de alguns indígenas na revolta social conhecida como a Cabanagem, na então província do Grão-Pará, entre 1835 a 1840.

Alternativas
Comentários
  • Na década de 1830, a província do Grão-Pará, que compreendia os estados do Pará e do Amazonas, tinha pouco mais de 80 mil habitantes (sem incluir a população indígena não-aldeada). De cada cem pessoas, quarenta eram escravos indígenas, negros, mestiços ou tapuios, isto é, indígenas que moravam nas vilas. 

    Belém, nessa época, não passava de uma pequena cidade com 24 mil habitantes, apesar de importante centro comercial por onde era exportado cravo, salsa, fumo, cacau e algodão. 


    A independência do Brasil despertou grande expectativa no povo da região. Os indígenas e tapuios esperavam ter seus direitos reconhecidos e não serem mais obrigados a trabalhar como escravos nas roças e manufaturas dos aldeamentos; os escravos negros queriam a abolição da escravatura; profissionais liberais nacionalistas e parte do clero lutavam por uma independência mais efetiva que afastasse os portugueses e ingleses do controle político e econômico.

    O resto da população – constituída de mestiços e homens livres -, entusiasmada com as idéias libertárias, participou do movimento, imprimindo-lhe um conteúdo mais amplo e mais radical. 

  • gabarito (B)

     Os indígenas e tapuios esperavam ter seus direitos reconhecidos e não serem mais obrigados a trabalhar como escravos nas roças e manufaturas dos aldeamentos; os escravos negros queriam a abolição da escravatura; profissionais liberais nacionalistas e parte do clero lutavam por uma independência mais efetiva que afastasse os portugueses e ingleses do controle político e econômico.. 


ID
2052538
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Na história dos estudos sobre o contato interétnico entre sociedades indígenas e segmentos da sociedade nacional no Brasil, assinale, entre as opções abaixo, qual noção marcou o rompimento com os estudos de aculturação.

Alternativas
Comentários
  • gabarito (C)

    -Fricção interétnica de Roberto Cardoso de Oliveira-

  • GAB. C

    Fricção interétnica de Roberto Cardoso de Oliveira: marcou o rompimento com os estudos de aculturação.


ID
2052541
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Em texto clássico da etnologia indígena, publicado em 1979, os antropólogos Anthony Seeger, Roberto da Matta e Eduardo Viveiros de Castro argumentam a necessidade de focalizar a construção da pessoa nas sociedades indígenas. Assinale a opção que indica corretamente por que enfatizaram a construção da pessoa nas sociedades indígenas.

Alternativas
Comentários
  • Falando em termos mais simples: buscar enxergar os povos indígenas a partir de seus próprios pontos de vista ("noções usadas pelos próprios índios"). Sair da tradicional tentativa de entender um povo X por meio das visões de mundo de um povo Y. Não faz sentido e representa uma abordagem violenta.

    Indicação de leitura: O ouro canibal (https://piseagrama.org/o-ouro-canibal/)

    :^)


ID
2052544
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Assinale, entre as opções abaixo, em qual definição se encaixa a categoria de “Terra Indígena”.

Alternativas
Comentários
  • Art. 17. Reputam-se terras indígenas:

            I - as terras ocupadas ou habitadas pelos silvícolas, a que se referem os artigos 4º, IV, e 198, da Constituição;

            II - as áreas reservadas de que trata o Capítulo III deste Título;

            III - as terras de domínio das comunidades indígenas ou de silvícolas.

  • GABARITO: C

  • gabarito (C)

       Art. 17. Reputam-se terras indígenas:

           I - as terras ocupadas ou habitadas pelos silvícolas, a que se referem os , e ;                                            

           II - as áreas reservadas de que trata o Capítulo III deste Título;

           III - as terras de domínio das comunidades indígenas ou de silvícolas.

            Art. 18. As terras indígenas não poderão ser objeto de arrendamento ou de qualquer ato ou negócio jurídico que restrinja o pleno exercício da posse direta pela comunidade indígena ou pelos silvícolas.

           § 1º Nessas áreas, é vedada a qualquer pessoa estranha aos grupos tribais ou comunidades indígenas a prática da caça, pesca ou coleta de frutos, assim como de atividade agropecuária ou extrativa.


ID
2052547
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Na Região Amazônica do século XIX, o termo “tapuio” foi usado para se referir aos:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    “índios mansos” que passaram a ser designados “caboclos” no século XX.

  • Gabarito: C

    Tapuio

    No estado de Goiás vive um grupo de pessoas conhecidas pelo nome de tapuio. Sua origem coincide com os primeiros séculos de formação de Goiás, a descoberta do ouro, a chegada de colonos e seus escravos africanos, o surgimento de arraiais garimpeiros e, naturalmente, a resistência dos índios a todo esse movimento.

    Os tapuios são o resultado da mescla desses povos e trajetórias de vida. Descendem de diversas etnias indígenas que fizeram hostilidades à colonização e foram aldeadas naquela região, como igualmente procedem dos demais outros agrupamentos humanos que para lá afluíram, isto é, dos negros fugidos da escravidão nas minas de ouro e, mais tarde, já no início do século XX, das populações migrantes oriundas do próprio Goiás e estados vizinhos.

    Fonte: https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Tapuio

  • GAB. C

     TAPUIOS = “índios mansos” que passaram a ser designados “caboclos” no século XX.


ID
2052550
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Em seus trabalhos sobre indigenismo e territorialização, o professor João Pacheco de Oliveira procurava:

Alternativas
Comentários
  • GAB. D

    João Pacheco de Oliveira procurava :realizar uma etnografia dos processos sociais envolvidos no estabelecimento das terras indígenas no Brasil.


ID
2052553
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

O perspectivismo ameríndio:

Alternativas
Comentários
  • O perspectivismo ameríndio, formulado há dezesseis anos em um artigo de Eduardo Viveiros de Castro (1996), tornou-se o conceito mais citado na antropologia brasileira, dentro e fora das fronteiras (em geral pouco permeáveis) da etnologia. O perspectivismo ameríndio pode ser definido como algo irreal e racionalmente pensado, ou seja, é um atributo ou categoria que o pensamento pode construir com base na alteridade, ou melhor, passa então a fazer parte de uma consciência do outro, o outro é quem define a realidade conforme o seu perspectivismo.

    O pensamento filosófico em questão está condicionado à natureza do outro, é isso que, torna a realidade por meio do perspectivismo uma flecha que direciona em vários sentidos.Se inclinado para o simulacro, ao qual, ela aparece não é a realidade, mas sim a percepção de realidade. É a realidade exterior que se apresenta no funcionamento da sociedade, e uma dessas sociedades é o ameríndio no entender do estruturalista o que interessa é o mecanismo interior, a ação do inconsciente, trocas e simbolismo. 

    http://www.eumed.net/rev/cccss/28/cultura-amerindia.html

  • GAB. A.

    Trata-se da noção de que, em primeiro lugar, o mundo é povoado de muitas espécies de seres (além dos humanos propriamente ditos) dotados de consciência e de cultura e, em segundo lugar, de que cada uma dessas espécies vê a si mesma e às demais espécies de modo bastante singular: cada uma se vê como humana, vendo todas as demais como não-humanas, isto é, como espécies de animais ou de espíritos.

  • Onde esta isso?


ID
2052700
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

É incorreto afirmar que, entre as funções da Assembleia-Geral do Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América Latina e do Caribe, incluem, entre outras:

Alternativas
Comentários
  • INCORRETA "D"

    Uma dica, se a questão for muito difícil, analise os verbos:

    ex:

    a) formular

    b) aprovar

    c) aprovar

    e) aprovar

    D) financiar - apesar de não ter certeza da resposta, financiar é algo que normalmente vem de um órgão cuja receita vêm da Constituição Federal.

    Isto é apenas uma técnica de chute, vale a pena estudar a Declaração de Direitos dos Povos Indígenas!

     


ID
2052703
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Considerando o disposto em normas internacionais, é incorreto afirmar que os Estados estabelecerão mecanismos eficazes para a prevenção e reparação de:

Alternativas
Comentários
  • (E)


    A questão exigia do candidato o conhecimento da Declaração das Nações Unidas
    sobre os Direitos dos Povos  Indígenas, mas precisamente o seu art. 8º, item 2, qua assim dispõe:


    Art. 8º (…)


    2. Os Estados estabelecerão mecanismos eficazes para a prevenção e a reparação de:
    a) Todo ato que tenha por objetivo ou conseqüência privar os povos e as pessoas indígenas de sua integridade como povos distintos, ou de seus valores culturais ou de sua identidade étnica;  (item B)
    b) Todo ato que tenha por objetivo ou conseqüência subtrair-lhes suas terras, territórios ou recursos.  (item A)


    c) Toda forma de transferência forçada de população que tenha por objetivo ou conseqüência a violação ou a diminuição de qualquer dos seus direitos.  (item D)
    d) Toda forma de assimilação ou integração forçadas.
    e) Toda forma de propaganda que tenha por finalidade promover ou incitar a discriminação racial ou étnica dirigida contra eles. (item C)


    Como se pode ver, o item “E” não está incluído no rol acima citado!


    Gabarito: Letra “E” (sem possibilidade de recursos)

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/legislacao-indigenista-todos-os-cargos-funai-comentario-das-questoes-esaf/

  • Selvaaa, rumo a caatinga PMBA
  • Como eu vim parar aqui numa prova para a FUNAI...

  • Vivemos isso atualmente.


ID
2070217
Banca
FCC
Órgão
DPE-BA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos, em 16 de março de 2016, submeteu à Corte Interamericana o caso nº12.728 que trata do Povo Xurucu e seus membros. Nesse caso houve violação prioritária

Alternativas
Comentários
  • Bom dia amigos. 

    Segue notícia de 26 de abril. Link da meteria: http://www.oas.org/pt/cidh/prensa/notas/2016/053.asp

    ". A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) apresentou à Corte Interamericana de Direitos Humanos (Corte IDH) o caso 12.728, Povo Indígena Xucuru e seus membros, a respeito do Brasil.

    O caso está relacionado com a violação do direito à propriedade coletiva do povo indígena Xucuru em consequência da demora de mais de dezesseis anos, entre 1989 e 2005, no processo administrativo de reconhecimento, titulação, demarcação e delimitação de suas terras e territórios ancestrais, também pela demora na regularização total dessas terras e territórios, de maneira que o mencionado povo indígena pudera exercer pacificamente tal direito. Além disso, o caso está relacionado com a violação dos direitos às garantias judiciais e proteção judicial, em consequência do descumprimento da garantia de prazo razoável no mencionado processo administrativo, assim como da demora em resolver ações civis iniciadas por pessoas não indígenas em relação a parte das terras e territórios ancestrais do povo indígena Xucuru."

     

    GABARITO: B

  • De acordo com a CIDH, o Brasil "violou o direito à propriedade (...), assim como o direito à integridade pessoal (...) em prejuízo do povo indígena Xucuru e de seus membros".

    O caso se concentra na "demora de mais de 16 anos, entre 1989 e 2005, no processo administrativo de reconhecimento, titulação, demarcação e delimitação de suas terras e territórios ancestrais", assim como na demora no saneamento dessas terras.

    A CIDH lembra que, em outubro do ano passado, havia concedido ao Brasil um prazo de dois meses para informar sobre o avanço no cumprimento de recomendações, entre elas adotar as medidas necessárias para completar o saneamento e colocar um ponto final em processos judiciais contra líderes indígenas.

    O Brasil não ofereceu essas informações, porém, denuncia a CIDH.

    "Diante da necessidade de obtenção de justiça para o povo indígena Xucuru e seus membros, a Comissão decidiu submeter o presente caso à honorável Corte", informou a entidade em um comunicado.

    Em sua carta de quatro páginas à Corte Interamericana, a Comissão pediu que sejam adotadas indenizações "pelas consequências da violação de direitos" e que se adotem medidas para "evitar que, no futuro, aconteçam fatos semelhantes".

  • Gostaria de saber quais artigos especificamente foram violados...

  • Para uma visão do caso segue o link do relatório de admissibilidade pela CIDH: https://cidh.oas.org/annualrep/2009port/Brasil4355.02port.htm

  • Segue resumo do caso:

    http://www.oas.org/pt/cidh/prensa/notas/2016/053.asp

  • Opa, corrigindo o colega Rodrigo Braga:

    Aos remanecentes de quilombos que estejam ocupando suas terras é reconhecida a propriedade definitiva, devendo o Estado emiti-lhe os titulos respectivos (art. 68 da ADCT). 

    Enquanto isso, aos povos indígenas, é assegurado a posse permanente do território, usufruto exclusivo das riquesas do solo, rios e lagos nela existentes (art. 231 da CF).

    Portanto enquanto para os quilombolas é garantido a propriedade de fato e de direito e para os indígenas a terra lhe é garantida, mas a propriedade dela é da união (art. 20, XI da CF).

  • Partiu, Chutou e... ERROOOU!

    GAB- B

  • RESUMO DO CASO:

    Em 16 de outubro de 2002, o Movimento Nacional de Direitos Humanos/Regional Nordeste, o Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares – GAJOP e o Conselho Indigenista Missionário – CIMI (doravante “os peticionários”), apresentaram uma denúncia perante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (“a Comissão Interamericana” ou “a CIDH”) contra a República Federativa do Brasil por supostas violações ao direito à propriedade e às garantias e proteção judiciais, consagrados, respectivamente, nos artigos 21, 8 e 25 da Convenção Americana sobre Direitos Humanos , com relação às obrigações gerais de respeitar os direitos e de adotar disposições de direito interno, previstas nos artigos 1.1 e 2 do mesmo tratado, em prejuízo do povo indígena Xucuru e seus membros (“as supostas vítimas”), na cidade de Pesqueira, estado de Pernambuco.

     

    A petição denuncia a denegação do direito à propriedade do povo indígena Xucuru em razão da demora no processo de demarcação de seu território ancestral e a ineficácia da proteção judicial destinada a garantir seu direito à propriedade. Segundo os peticionários, o procedimento de delimitação, demarcação e titulação do território indígena Xucuru foi iniciado em 1989 e não foi concluído até a presente data, devido às ações interpostas por terceiros, com a aquiescência do Estado; à mora dos Poderes Executivo e Judiciário em decidir recursos administrativos e judiciais interpostos por aqueles; às mudanças normativas no procedimento administrativo de demarcação através de Decretos Presidenciais; e à ineficácia do procedimento quanto à proteção dos direitos territoriais dos povos indígenas. Aduzem os peticionários que, até hoje, os indígenas Xucuru ocupam a minoria do seu próprio território, enquanto que o restante é ocupado por não-indígenas, o que resulta em frequentes conflitos entre tais grupos.

    Fonte: http://cidh.oas.org/annualrep/2009port/Brasil4355.02port.htm

  • Temos que saber agora todos os casos que foram submetidos a julgamento perante à Corte Interamerica. Brincadeira da FCC ;(

  • Falou em índio já marca a alternativa que associa a terra, propriedade...GAB b
  • Reclama não NAYARA.. são pouquinhos... se já passou dos 13 mil passou pouco... BRINCADEIRA.... ISSO...

  • Ressalva-se que já houve CONDENAÇÃO (decisão publicada no dia 12/03/2018) do Estado Brasileiro no âmbito da Corte IDH, vejamos:
    .
    "A Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) condenou o Brasil por violação aos direitos dos índios Xucuru à propriedade coletiva e à garantia e proteção judicial. O tribunal internacional concluiu que o Brasil não atuou em “prazo razoável” para demarcar o território Xucuru, em Pernambuco, afastando da terra as 2.300 famílias que formam a etnia, atualmente distribuídas em 24 comunidades. O governo brasileiro demorou 16 anos, entre 1989 e 2005, para reconhecer a titularidade e demarcar as terras dos índios, além de ter atrasado para retirar invasores do território. A condenação do Brasil havia sido antecipada pelo Ministério Público Federal, que vem acompanhando o caso.
    .
    A Corte determinou que o Brasil garanta, “de maneira imediata e efetiva”, o direito de propriedade do povo Xucuru, conclua a retirada de indivíduos não indígenas das terras mediante o pagamento de indenizações pendentes, e pague indenizações por danos causados pela demora em demarcar terras. Apesar da condenação, a CIDH considerou que não há argumentos para que o país modifique sua legislação interna no que diz respeito às questões indígenas.
    .
    Esta é a primeira vez que o Brasil é condenado em uma corte internacional por violações de direitos indígenas. A condenação do Brasil representa uma vitória para a etnia Xucuru. O Brasil tem prazo máximo de 18 meses para cumprir as determinações da Corte e, no período de um ano, deverá apresentar relatório sobre as medidas adotadas." Fonte: MPF.

    Sigam: @v4jurídico

  • Povo Xucuru x Brasil

    Abril de 2016, a CIDH denunciou à Corte Interamericana de Direitos Humanos o caso de violações dos direitos dos indígenas brasileiros Xucuru pela demora na demarcação de suas terras. Houve violação do direito de propriedade das comunidades indígenas. Demora de mais de 16 anos para finalizar o procedimento de demarcação de terras indígenas da comunidade Xucuru (entre 1989 e 2005). Ainda não julgado.

    É o primeiro caso brasileiro sobre comunidades indígenas na jurisdição contenciosa da Corte Interamericana de Direitos Humanos. 


    Fonte: Caio Piva - Jurisprudência Internacional de Direitos Humanos.


  • Errouuuuu

  • A Corte Interamericana de Direitos Humanos recebeu a denúncia feita pela Comissão Interamericana e, em 05/02/2018, proferiu sentença no Caso do Povo Indígena Xucuru e seus membros vs. Brasil. De acordo com a Comissão, 

    "o caso se refere à suposta violação do direito à propriedade coletiva e à integridade pessoal do Povo Indígena Xucuru, em consequência:
    i) da alegada demora de mais de 16 anos, entre 1989 e 2005, no processo administrativo de reconhecimento, titulação, demarcação e delimitação de suas terras e territórios ancestrais; e
    ii) da suposta demora na desintrusão total dessas terras e territórios, para que o referido povo indígena pudesse exercer pacificamente esse direito" 

    Por unanimidade, a Corte reconheceu que o Estado brasileiro deve garantir, de maneira imediata e efetiva "o direito de propriedade coletiva do Povo Indígena Xucuru sobre seu território". Assim, a alternativa correta é a letra B.

    Gabarito: a resposta é a LETRA B. 
  • Partiu para bola, chutou e acertou !

  • A Corte Interamericana de Direitos Humanos recebeu a denúncia feita pela Comissão Interamericana e, em 05/02/2018, proferiu sentença no Caso do Povo Indígena Xucuru e seus membros vs. Brasil. De acordo com a Comissão, 

    "o caso se refere à suposta violação do direito à propriedade coletiva e à integridade pessoal do Povo Indígena Xucuru, em consequência:

    i) da alegada demora de mais de 16 anos, entre 1989 e 2005, no processo administrativo de reconhecimento, titulação, demarcação e delimitação de suas terras e territórios ancestrais; e

    ii) da suposta demora na desintrusão total dessas terras e territórios, para que o referido povo indígena pudesse exercer pacificamente esse direito" 

    Por unanimidade, a Corte reconheceu que o Estado brasileiro deve garantir, de maneira imediata e efetiva "o direito de propriedade coletiva do Povo Indígena Xucuru sobre seu território". Assim, a alternativa correta é a letra B.

    Gabarito: a resposta é a LETRA B. 

  • o que o índio, via querer em pleno seculo 21 ? nacionalidade, fim da escravidão, liberdade de pensamento?

    logico que não, eles querem as terras deles pra ficar em paz, igual todo mundo.


ID
2141548
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Considere as seguintes afirmações relativas aos direitos da pessoa com deficiência.
I. A definição da curatela não alcança o direito ao voto.
II. Nos teatros, cinemas, auditórios, estádios e similares, serão reservados espaços livres e assentos para a pessoa com deficiência, de acordo com a capacidade de lotação, sendo que no caso de não haver procura pelos assentos reservados, esses podem ser ocupados por pessoas sem deficiência ou que não tenham mobilidade reduzida.
III. A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário em todas as instituições e serviços de atendimento ao público, mas esse direito não é extensivo ao seu acompanhante ou atendente pessoal.
Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B.

     

    Lei 13.146/2015

     

    A) Art. 85.  A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial.

    § 1o  A definição da curatela não alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto.

     

     

    B) Art. 44.  Nos teatros, cinemas, auditórios, estádios, ginásios de esporte, locais de espetáculos e de conferências e similares, serão reservados espaços livres e assentos para a pessoa com deficiência, de acordo com a capacidade de lotação da edificação, observado o disposto em regulamento.

    § 2o  No caso de não haver comprovada procura pelos assentos reservados, esses podem, excepcionalmente, ser ocupados por pessoas sem deficiência ou que não tenham mobilidade reduzida, observado o disposto em regulamento.

     

     

    C) Art. 9o  A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

    I - proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

    II - atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público;

    III - disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam atendimento em igualdade de condições com as demais pessoas;

    IV - disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque;

    V - acesso a informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis;

    VI - recebimento de restituição de imposto de renda;

    VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências.

     

    § 1o  Os direitos previstos neste artigo SÃO EXTENSIVOS ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal, exceto quanto ao disposto nos incisos VI e VII deste artigo.

  • Art. 9o  A pessoa com deficiência tem direito a receber ATENDIMENTO PRIORITÁRIO, sobretudo com a finalidade de:

    I - proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
    II - atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público;
    III - disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam atendimento em igualdade de condições com as demais pessoas;
    IV - disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque;
    V - acesso a informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis;
    VI -
    RECEBIMENTO de RESTITUIÇÃO de imposto de renda;
    VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências.


    § 1o  Os direitos previstos neste artigo são extensivos ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal, EXCETO quanto ao disposto nos incisos VI e VII deste artigo.

    GABARITO -> [B]

  • gabarito (B)

    III. A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário em todas as instituições e serviços de atendimento ao público, mas esse direito não é extensivo ao seu acompanhante ou atendente pessoal.

    art 90.

    § 1o  Os direitos previstos neste artigo são extensivos ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal, exceto quanto ao disposto nos incisos VI e VII deste artigo.


ID
2173483
Banca
REIS & REIS
Órgão
Prefeitura de Cipotânea - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

De acordo com o Decreto Federal nº 7.053/2009, são algumas das Diretrizes da Política Nacional para a População em Situação de Rua:

I - responsabilidade do poder público pela sua elaboração e financiamento;

II - articulação das políticas públicas federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal;

III - integração dos esforços do poder público e da sociedade civil para sua execução;

IV - incentivo e apoio à organização da população em situação de rua e à sua participação nas diversas instâncias de formulação, controle social, monitoramento e avaliação das políticas públicas;

V - promoção dos direitos civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais;

Marque a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D. Decreto n. 7.053/09.

     

    Art.  6o  São diretrizes da Política Nacional para a População em Situação de Rua:

    I - promoção dos direitos civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais; (AFIRMATIVA V).

    II - responsabilidade do poder público pela sua elaboração e financiamento; (AFIRMATIVA I).

    III - articulação das políticas públicas federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal; (AFIRMATIVA II).

    V - integração dos esforços do poder público e da sociedade civil para sua execução; (AFIRMATIVA III).

    VII - incentivo e apoio à organização da população em situação de rua e à sua participação nas diversas instâncias de formulação, controle social, monitoramento e avaliação das políticas públicas; (AFIRMATIVA IV).

  • Letra D

    Art.  6  São diretrizes da Política Nacional para a População em Situação de Rua:

    I - promoção dos direitos civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais;

    II - responsabilidade do poder público pela sua elaboração e financiamento;

    III - articulação das políticas públicas federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal;

    IV - integração das políticas públicas em cada nível de governo;

    V - integração dos esforços do poder público e da sociedade civil para sua execução;

    VI - participação da sociedade civil, por meio de entidades, fóruns e organizações da população em situação de rua, na elaboração, acompanhamento e monitoramento das políticas públicas;

    VII - incentivo e apoio à organização da população em situação de rua e à sua participação nas diversas instâncias de formulação, controle social, monitoramento e avaliação das políticas públicas;

    VIII - respeito às singularidades de cada território e ao aproveitamento das potencialidades e recursos locais e regionais na elaboração, desenvolvimento, acompanhamento e monitoramento das políticas públicas;

    IX - implantação e ampliação das ações educativas destinadas à superação do preconceito, e de capacitação dos servidores públicos para melhoria da qualidade e respeito no atendimento deste grupo populacional; e

    X - democratização do acesso e fruição dos espaços e serviços públicos.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d7053.htm


ID
2195881
Banca
FUNIVERSA
Órgão
IF-AP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

O Estatuto da pessoa com deficiência (Lei n.º 13.146/2015) considera como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B)  Art. 2º L13.146


    Outras: Art. 3o  Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:

    a) I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida;

    c) XIII - profissional de apoio escolar: pessoa que exerce atividades de alimentação, higiene e locomoção do estudante com deficiência e atua em todas as atividades escolares nas quais se fizer necessária, em todos os níveis e modalidades de ensino, em instituições públicas e privadas, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas;

    d) X - residências inclusivas: unidades de oferta do Serviço de Acolhimento do Sistema Único de Assistência Social (Suas) localizadas em áreas residenciais da comunidade, com estruturas adequadas, que possam contar com apoio psicossocial para o atendimento das necessidades da pessoa acolhida, destinadas a jovens e adultos com deficiência, em situação de dependência, que não dispõem de condições de autossustentabilidade e com vínculos familiares fragilizados ou rompidos;

    e) III - tecnologia assistiva ou ajuda técnica: produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, visando à sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social;

     

  • Por que foi anulada? O gabarito é a letra B. Observem:

    a) ERRADA. O conceito é de tecnologia assitiva ou ajuda técnica;

    b) CORRETA. Conceito de pessoa com deficiência;

    c) ERRADA. O conceito é de atendente pessoal;

    d) ERRADA. O conceito é de moradia para a vida independente da pessoa com deficiência;

    e) ERRADA. O conceito é de  acessibilidade.

  • pq mesmo foi anulada a questão? me parece que a letra B está correta, ne? Alguém????????

  • essa letra D foi uma sacanagem !

  • indica para o professor... pra ver essa lide...

  • Acredito que tenha sido anulada por má redação do enunciado... Não especifica o que ele quer que seja respondido, está muito genérico. Acredito que a alternativa B apresenta o conceito de Pessoa com Deficiencia, os outros estão invertidos


ID
2201662
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Você, na condição de advogado(a) comprometido com os Direitos Humanos, foi procurado por José, que é paraplégico e candidato a vereador. A partir de denúncia feita por ele, você constatou que um outro candidato e desafeto de José, tem afirmado, em programa de rádio local, que não obstante José ser boa pessoa, o fato de ser deficiente o impede de exercer o mandato de forma plena, razão pela qual ele nem deveria ter a candidatura homologada pelo TRE.

Com base na hipótese apresentada, assinale a opção que apresenta a resposta que, juridicamente, melhor caracteriza a situação.

Alternativas
Comentários
  • A questão dos direitos fundamentais enseja sempre inúmeras reflexões. Pode-se indagar se eles sempre existiram ou se são construções históricas, além disso, é necessário saber a expressão correta para designá-los, se são mutáveis acompanhando a evolução humana, ou ao contrário se são imutáveis. Tais temas serão averiguados no presente artigo sem a pretensão de esgotar o tema.

    CONVENÇÃO AMERICANA DE DIREITOS HUMANOS (1969)*

    (PACTO DE SAN JOSÉ DA COSTA RICA)

     

    2. Para efeitos desta Convenção, pessoa é todo ser humano.

    Artigo 2º - Dever de adotar disposições de direito interno

    Se o exercício dos direitos e liberdades mencionados no artigo 1 ainda não estiver garantido por disposições legislativas ou de outra natureza, os Estados-partes comprometem-se a adotar, de acordo com as suas normas constitucionais e com as disposições desta Convenção, as medidas legislativas ou de outra natureza que forem necessárias para tornar efetivos tais direitos e liberdades.

     

    De qualquer forma, a melhor alternativa sem dúvidas é a : 

    C) O fato evidencia crime de incitação à discriminação de pessoa em razão de deficiência, com o agravante de ter sido cometido em meio de comunicação, independentemente da caracterização ou não de dano moral.

  • LEI 13.146/2015 ( ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA )

    TÍTULO II - DOS CRIMES E DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS

    ART. 88. PRATICAR, INDUZIR OU INCITAR DISCRIMINAÇÃO DE PESSOA EM RAZÃO DE SUA DEFICIÊNCIA:

    PENA - RECLUSÃO, DE 1 ( UM  ) A 3 ( TRÊS ) ANOS, E MULTA

    § 1º AUMENTA-SE A PENA EM UM TERÇO SE A VÍTIMA ENCONTRA-SE SOB CUIDADO E RESPONSABILIDADE DO AGENTE.

    § 2º SE QUALQUER DOS CRIMES PREVISTOS NO CAPUT DESTE ARTIGO É COMETIDO POR INTERMÉDIO DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL OU DE PUBLICAÇÃO DE QUALQUER NATUREZA:

    PENA - RECLUSÃO, DE 2 ( DOIS ) A 5 ( CINCO ) ANOS, E MULTA.

  • LETRA C - O fato evidencia crime de incitação à discriminação de pessoa em razão de deficiência, com o agravante de ter sido cometido em meio de comunicação, independentemente da caracterização ou não de dano moral.

  • LEI 13.146/2015 ( ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA )

    TÍTULO II - DOS CRIMES E DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS

    ART. 88. PRATICAR, INDUZIR OU INCITAR DISCRIMINAÇÃO DE PESSOA EM RAZÃO DE SUA DEFICIÊNCIA:

    PENA - RECLUSÃO, DE 1 ( UM ) A 3 ( TRÊS ) ANOS, E MULTA

    § 1º AUMENTA-SE A PENA EM UM TERÇO SE A VÍTIMA ENCONTRA-SE SOB CUIDADO E RESPONSABILIDADE DO AGENTE.

    § 2º SE QUALQUER DOS CRIMES PREVISTOS NO CAPUT DESTE ARTIGO É COMETIDO POR INTERMÉDIO DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL OU DE PUBLICAÇÃO DE QUALQUER NATUREZA:

    PENA - RECLUSÃO, DE 2 ( DOIS ) A 5 ( CINCO ) ANOS, E MULTA.

  • Não gostei do comentário do professor por vídeo porque prefiro comentários escritos sendo mais funcionais devido à falta de tempo e a logística. Seria mais prático deixar os vídeos para as aulas e não nos comentários de análise das questões. Se eu soubesse que o curso comentava as questões por vídeo não tinha comprado.

     


ID
2201668
Banca
FGV
Órgão
OAB
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Maria é aluna do sexto período do curso de Direito. Por convicção filosófica e política se afirma feminista e é reconhecida como militante de movimentos que denunciam o machismo e afirmam o feminismo como ideologia de gênero. Após um confronto de ideias com um professor em sala de aula e de chamá-lo de machista, Maria é colocada pelo professor para fora de sala e, posteriormente, o mesmo não lhe dá a oportunidade de fazer a vista de sua prova para um eventual pedido de revisão da correção, o que é um direito previsto no regimento da instituição de ensino.

Em função do exposto, e com base na Constituição da República, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º, VIII, CF/88, ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei”.

  • Violação do art. 5º, inciso VIII, da Constituição a atrair a possibilidade da impetração do mandado de segurança contra o reitor da Faculdade seja pública ou particular, que negou a vista da prova à aluna:

     

  • O professor agiu adequadamente. Após o debate o professor foi tratado de forma pejorativa e teve que usar o seu limitado poder em sala de aula. Maria não teve os seus direitos privados por motivos de convicção filosófica.

  • Ela teve os seus direitos de revisão da prova cerceados em razão do se posicionamento ideologico, em clara afronta ao que dispõe o Art. 5º, VIII, CF/88, ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei”.
     

    Simples assim, galera "macho alfa".

  • Olha os futuros advogados passando vergonha pública... Curioso. Independente de você ser a contrário ao feminismo, você não pode tolher o direito regimental da pessoa de revisão da prova. No caso concreto, pode ter havido um excesso por parte da moça ou não, mas nada justifica a restrição de um direito garantido a todos. Essa não pode ser uma punição institucional, não há previsão para tanto.

    "Você não pode reccorer da prova, porque você discutiu comigo no outro dia e me envergonhou". Que atidude infantil! Repensem suas posturas, futuros advogados.

  • Vergonha alheia dos meus colegas escrevendo comentários machistas. 

  • É cada comentário...

    O professor pode até ter se ofendido, mas nada justifica impedir alguém de exercer um direito legítimo.

  • Nada justifica a vedação ao direito da garota, mas, no exemplo, Maria foi privada do direito não por motivo de convicção filosófica ou política. O professor está errado em proibir o acesso à prova.

    Quem ofendeu o interlocutor por motivo de convicção filosófica ou política foi Maria, que o chamou de machista apelas por ele discordar de seu ponto de vista.

     

  • Posicionamento político-ideológico da OAB...

    por eliminação, fui obrigado a marcar a "A", pois houve violação de direito. O que não ficou claro na questão foi O MOTIVO da violação.

    A questão foi clara em dizer que houve um "confronto de ideias " com um professor, tendo sido retirada da sala após extrapolar seu direito ao debate, partindo para ofensa. Por sua vez, a violação do direito da aluna se deu quando o professor agiu com excesso, impedindo a vista da prova. 

    O enunciado em nenhum momento disse o motivo da violação, que pode ter sido sua convicção filosófica, como também uma retaliação, por ter sido ofendido em sala....

    como não estava claro o motivo no enunciado da questão, a alternativa "A" torna-se equivocada quando afirma esse motivo. Teoria dos MOTIVOS DETERMINANTES. A questão deveria ser anulada. Mas aí entra essa merda de ideologização em todos os campos da cultura, ENEM, exame de Ordem, etc...

  • Art. 5º, VIII, CF/88, ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei”.

  • O povo se sente ofendido até com uma questão básica assim. Vão fazer terapia bando de reaça.

  • Por isso que índice de reprovação da OAB é alta, galera não sabe interpretar questão. Difícil ser hétero hoje em dia tem que se afirmar a cada momento...

  • Gabarito: A

    Art. 5º, VIII, CF/88, ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei”.

    Atendo-se a lei, por ser um direito da aluna previsto no regimento da instituição de ensino, ela tem o direito de fazer a vista de sua prova.

  • GABARITO: A

     Maria não deve ter seu pedido de vista ou correção rejeitado, primeiro porque expressar suas convicções políticas ou filosóficas constitui direito individual (art. 5o, VIII), segundo porque a vista e correção de prova são direitos contemplados no regimento interno da instituição de ensino.

    A circunstância de Maria ter chamado o professor de machista não foi abordada nas alternativas e por isso não será objeto de análise, mas certamente não permitiria a retirada de vista ou correção de prova. 

  • O professor poderia sim ter tirado Maria da sala de aula, por ter se sentido ofendido, porém encaminhando-a à direção e ido juntamente a fim de resolver a discussão de maneira oficial. O professor “apelou e perdeu a razão”.

  • RESPOSTA CORRETA: A

    O TEMA PRINCIPAL DA QUESTÃO É A INVIOABILIDADE DE LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA

    Art. 5º, VIII, CF/88“ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei”.

    MARIA não pode ter seu pedido de vista da prova negado, por expressar sua convicção FILOSÓFICA OU POLÍTICA. CONFORME PREVÊ O ART ACIMA: Além de ter o direito sei direito de vista da prova garantido pelo regimento interno da Instituição.

  • Ow galerinha do amor, da paz, da pluralidade de ideias, do respeito, da democracia, do bem, suprasumos da bondade, da luta contra o mal, resistentes, cheios de amor no coração, que tal respeitarem a opinião contraria? E é sempre os outros que precisam de tratamento!

    Foco nos estudos.

    Paz!

  • Maria responderá no JESP Criminal por injúria.

  • Injúria nela e procedimento administrativo interno nele. Sem mais.

  • GABARITO - A

    Maria teve os seus direitos violados por motivo de convicção política

    ou filosófica!

    Art. 5º, VIII, CF/88, “ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei”.