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Prova Aeronáutica - 2016 - CIAAR - Primeiro Tenente - Ortopedia


ID
2098978
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I para responder à questão.

Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão.

Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.

    O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da Segunda Guerra mundial, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...]

    Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, a guerra foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.

    Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942. Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.

    O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial. O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.

    Cada uma delas matou cerca de 40 mil civis instantaneamente. Mais de cem mil morreram nos dias seguintes, vítimas de queimaduras e radiação nuclear.

    A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito. A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, numa narração emocionada do radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio na época:

    “Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: “o Fuhrer morreu”. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”.

(Edição do dia 08/05/2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra- 70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html.)

Assinale a informação correta de acordo com os elementos referenciais presentes no texto e a coesão textual por eles estabelecida.

Alternativas
Comentários
  • O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...] Além dos horrores de uma CAMPANHA MILITAR (GUERRA) que não poupou civis em nenhum dos lados, a GUERRA foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.

  • Resposta B

    a) Refere-se a cada uma das bombas.

    c) Referência ao fim do conflito.

    d) Não introduz um novo elemento.


ID
2098981
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I para responder à questão.

Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão.

Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.

    O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da Segunda Guerra mundial, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...]

    Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, a guerra foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.

    Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942. Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.

    O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial. O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.

    Cada uma delas matou cerca de 40 mil civis instantaneamente. Mais de cem mil morreram nos dias seguintes, vítimas de queimaduras e radiação nuclear.

    A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito. A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, numa narração emocionada do radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio na época:

    “Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: “o Fuhrer morreu”. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”.

(Edição do dia 08/05/2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra- 70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html.)

Considerando o emprego de recursos semânticos da língua, o título do texto apresenta a/o

Alternativas
Comentários
  • O título do texto “Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial” apresenta um recurso semântico de que
    trata a Estilística que consiste em usar uma palavra por outra, com a qual se acha relacionada. Essa troca se faz não
    porque as palavras são sinônimas, mas porque uma evoca a outra. No caso em análise, ocorre o emprego do lugar
    pelos seus habitantes


ID
2098984
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I para responder à questão.

Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão.

Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.

    O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da Segunda Guerra mundial, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...]

    Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, a guerra foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.

    Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942. Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.

    O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial. O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.

    Cada uma delas matou cerca de 40 mil civis instantaneamente. Mais de cem mil morreram nos dias seguintes, vítimas de queimaduras e radiação nuclear.

    A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito. A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, numa narração emocionada do radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio na época:

    “Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: “o Fuhrer morreu”. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”.

(Edição do dia 08/05/2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra- 70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html.)

Apesar de as características textuais predominantes indicarem como ponto forte a objetividade do texto em análise, é possível identificar, em alguns trechos, posicionamentos subjetivos. Diante do exposto, analise os trechos selecionados a seguir.

I. “Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942.” (3º§)

II. “O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial.” (4º§)

III. “Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, [...]” (2º§)

É possível identificar tal subjetividade apenas em

Alternativas
Comentários
  • Gab.: B

    Dissertação subjetiva tem uma abordagem de cunho mais pessoal, passível de uma linguagem mais subjetiva, na qual sentimentos e emoções poderão prevalecer. Será permitido para tal que o emissor se utilize de verbos na 1ª pessoa do singular, como também o discurso, por vezes impregnado de impressões pessoais. No caso, quando ele comenta "Além dos horrores" emprega um opnião pessoal.


ID
2098987
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I para responder à questão.

Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão.

Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.

    O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da Segunda Guerra mundial, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...]

    Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, a guerra foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.

    Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942. Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.

    O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial. O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.

    Cada uma delas matou cerca de 40 mil civis instantaneamente. Mais de cem mil morreram nos dias seguintes, vítimas de queimaduras e radiação nuclear.

    A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito. A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, numa narração emocionada do radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio na época:

    “Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: “o Fuhrer morreu”. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”.

(Edição do dia 08/05/2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra- 70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html.)

As expressões destacadas a seguir apresentam função modificadora em relação ao termo que modificam. Dentre tais expressões, apenas uma delas possui expressão semântica diferente das demais, indique-a:

Alternativas
Comentários
  • Alternativas A, B e C referem-se ao lugar (ONDE).

    Alternativa D indica QUANDO.


ID
2098990
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I para responder à questão.

Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão.

Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.

    O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da Segunda Guerra mundial, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...]

    Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, a guerra foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.

    Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942. Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.

    O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial. O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.

    Cada uma delas matou cerca de 40 mil civis instantaneamente. Mais de cem mil morreram nos dias seguintes, vítimas de queimaduras e radiação nuclear.

    A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito. A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, numa narração emocionada do radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio na época:

    “Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: “o Fuhrer morreu”. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”.

(Edição do dia 08/05/2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra- 70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html.)

Ao ser digitada a frase: “Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.” o corretor ortográfico e gramatical de um programa de computador identifica um erro em “custou a vida” e apresenta a seguinte mensagem: “Se ‘vida’ estiver completando o sentido de ‘custou’, use a crase.” Dentre as alternativas a seguir, indique a que justifica a correta escolha do digitador em não executar o comando “use a crase”.

Alternativas
Comentários
  •  c)

    A não ocorrência de crase está associada à transitividade do verbo “custar”, na frase em análise.

  • Transitividade do verbo "Custar", na qual pedi complemento verbal objeto direto. Aquilo que "custa", custa "alguma coisa". Dispensando o uso de preposição.

     

    O carro   (custou)  os olhos da cara.

     SUJ           VTD       OD

     

  • ótima questão

    Gab. C

  • custar é verbo transitivo direto, portanto sem crase

  • GABARITO: LETRA C

    → “Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.” 

    → custou alguma coisa (verbo transitivo direto), não há marcação de preposição, logo não ocorrerá crase.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
2098993
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I para responder à questão.

Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão.

Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.

    O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da Segunda Guerra mundial, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...]

    Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, a guerra foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.

    Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942. Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.

    O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial. O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.

    Cada uma delas matou cerca de 40 mil civis instantaneamente. Mais de cem mil morreram nos dias seguintes, vítimas de queimaduras e radiação nuclear.

    A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito. A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, numa narração emocionada do radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio na época:

    “Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: “o Fuhrer morreu”. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”.

(Edição do dia 08/05/2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra- 70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html.)

Preencha a lacuna abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.

Considerando o trecho: “[...] a guerra foi marcada pelo holocausto [...]” (2º§), é possível afirmar que apesar de não haver total equivalência quanto à intenção comunicativa, __________________________________ é uma formulação verbal do mesmo acontecimento.

Alternativas
Comentários
  • a guerra foi marcada pelo holocausto
    quem foi marcada? a guerra, logo guerra é sujeito paciente.
    a guerra foi marcada...por quem? pelo holocausto, logo, holocausto é agente da passiva.

    a) Em "O holocausto marcou a guerra". Há a passagem da voz passiva para a voz ativa apenas, sem alteração de sentido.

    b) MARCARIA não está no mesmo tempo verbal de "foi marcada".

    c) É voz reflexiva, quando o sujeito pratica a ação em si mesmo. EX.: Carla machucou-se. Logo, neste caso, há alteração de sentido.

    d) SERIA MARCADA não está no mesmo tempo verbal de "foi marcada".

  • Alternativa: A 

    "FOI MARCADA" Dois verbos formando uma locução verbal, sendo que o "marcada está no particípio o que indica que a frase está na voz passiva analítica. Só passar para a voz ativa.  

  • Na transposição de vozes, é preciso que o verbo da voz ativa e o verbo ser da voz passiva estejam no mesmo tempo verbal.

    O holocausto marcou a guerra. Verbo marcar no pretérito perfeito do indicativo.

    A guerra foi marcada pelo holocausto. Verbo ir no pretérito perfeito do indicativo.

     

     

  • GABARITO: LETRA A

    a guerra foi marcada pelo holocausto (voz passiva analítica → verbo ser/estar + particípio).

    → passando para a voz ativa: o agente da passiva passará a exercer a ação ativamente: o holocausto marcou a guerra.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
2098996
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I para responder à questão.

Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão.

Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.

    O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da Segunda Guerra mundial, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...]

    Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, a guerra foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.

    Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942. Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.

    O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial. O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.

    Cada uma delas matou cerca de 40 mil civis instantaneamente. Mais de cem mil morreram nos dias seguintes, vítimas de queimaduras e radiação nuclear.

    A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito. A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, numa narração emocionada do radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio na época:

    “Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: “o Fuhrer morreu”. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”.

(Edição do dia 08/05/2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra- 70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html.)

De acordo com o texto em que estão inseridas, as palavras podem apresentar variações quanto ao significado. Dentre os significados apresentados a seguir para os vocábulos em destaque, não está correto:

Alternativas
Comentários
  • Capitular = enumerar

     

    @papirobizurado

  • Capitular também significa render-se, sentido da palavra no texto.


ID
2098999
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I para responder à questão.

Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão.

Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.

    O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da Segunda Guerra mundial, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...]

    Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, a guerra foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.

    Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942. Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.

    O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial. O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.

    Cada uma delas matou cerca de 40 mil civis instantaneamente. Mais de cem mil morreram nos dias seguintes, vítimas de queimaduras e radiação nuclear.

    A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito. A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, numa narração emocionada do radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio na época:

    “Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: “o Fuhrer morreu”. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”.

(Edição do dia 08/05/2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra- 70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html.)

A coesão realizada por elementos conectivos, também chamada de conexão sequencial, pode ser vista ao longo do texto. Há, porém, uma incorreção gramatical que pode interferir na continuidade das informações apresentadas. Tal incorreção quanto à norma padrão da língua pode ser identificada em:

Alternativas
Comentários
  • A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado (A) com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos [...] (6º§)


ID
2099002
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I para responder à questão.

Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão.

Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.

    O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da Segunda Guerra mundial, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...]

    Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, a guerra foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.

    Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942. Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.

    O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial. O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.

    Cada uma delas matou cerca de 40 mil civis instantaneamente. Mais de cem mil morreram nos dias seguintes, vítimas de queimaduras e radiação nuclear.

    A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito. A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, numa narração emocionada do radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio na época:

    “Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: “o Fuhrer morreu”. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”.

(Edição do dia 08/05/2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra- 70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html.)

A respeito da repetição da expressão “Terminou a guerra!”, no último parágrafo, é correto afirmar que

Alternativas

ID
2099005
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I para responder à questão.

Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão.

Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.

    O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da Segunda Guerra mundial, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...]

    Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, a guerra foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.

    Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942. Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.

    O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial. O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.

    Cada uma delas matou cerca de 40 mil civis instantaneamente. Mais de cem mil morreram nos dias seguintes, vítimas de queimaduras e radiação nuclear.

    A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito. A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, numa narração emocionada do radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio na época:

    “Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: “o Fuhrer morreu”. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”.

(Edição do dia 08/05/2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra- 70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html.)

Ao se referir ao término da guerra em: “A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito.” (6º§), o autor do texto demonstra

Alternativas
Comentários
  • Ao relatar que a guerra ainda não havia terminado de fato, mesmo tendo dois acontecimentos marcantes
    historicamente responsáveis por tal efeito ocorrido, o autor preza pelo cuidado em apresentar tais informações ao
    leitor. Não é possível dizer que há precisão, já que a expressão “alguns meses” não pode determinar o tempo real ao
    qual se refere tal acontecimento.

     


ID
2099008
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I para responder à questão.

Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão.

Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.

    O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da Segunda Guerra mundial, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...]

    Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, a guerra foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.

    Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942. Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.

    O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial. O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.

    Cada uma delas matou cerca de 40 mil civis instantaneamente. Mais de cem mil morreram nos dias seguintes, vítimas de queimaduras e radiação nuclear.

    A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito. A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, numa narração emocionada do radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio na época:

    “Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: “o Fuhrer morreu”. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”.

(Edição do dia 08/05/2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra- 70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html.)

A pontuação do trecho “O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.” (4º§) também estaria correta com a(s) seguinte(s) alteração(ões):

Alternativas
Comentários
  • “O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde; depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.”

ID
2099011
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I para responder à questão.

Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão.

Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.

    O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da Segunda Guerra mundial, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...]

    Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, a guerra foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.

    Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942. Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.

    O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial. O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.

    Cada uma delas matou cerca de 40 mil civis instantaneamente. Mais de cem mil morreram nos dias seguintes, vítimas de queimaduras e radiação nuclear.

    A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito. A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, numa narração emocionada do radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio na época:

    “Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: “o Fuhrer morreu”. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”.

(Edição do dia 08/05/2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra- 70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html.)

Considerando o texto apresentado, analise as seguintes afirmações:

I. As comemorações por ocasião dos 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial repercutiram positivamente ao redor do mundo inclusive com a comemoração do radialista brasileiro citada no último parágrafo do texto.

II. O Brasil teve um papel definitivo no conflito em questão, comprovado pela exposição da informação acerca do seu término no parágrafo seguinte.

III. A diferença entre o fim dos combates e o fim da Guerra Mundial é explicitada e ampliada apenas a partir do 4º§.

Está correto o que se afirma em

Alternativas

ID
2099014
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I para responder à questão.

Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão.

Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.

    O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da Segunda Guerra mundial, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...]

    Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, a guerra foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.

    Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942. Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.

    O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial. O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.

    Cada uma delas matou cerca de 40 mil civis instantaneamente. Mais de cem mil morreram nos dias seguintes, vítimas de queimaduras e radiação nuclear.

    A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito. A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, numa narração emocionada do radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio na época:

    “Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: “o Fuhrer morreu”. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”.

(Edição do dia 08/05/2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra- 70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html.)

As alternativas a seguir apresentam comentários acerca do texto. Considerando a devida adequação de acordo com a norma padrão da língua, assinale o comentário em que os tempos e os modos verbais estão corretamente empregados.

Alternativas
Comentários
  •  a) Um conflito histórico que deixou marcas profundas e inesquecíveis na humanidade, assim pudesse ser identificada a Segunda Guerra Mundial. (Verbo com conjucação errônea) correção: pôde

     

     c) Diante de tantos horrores vistos na Segunda Guerra Mundial, o ser humano precisa refletir-se sobre sua existência e convivência de forma ampla e profunda. (verbo não pede e não aceita nesse contexto o pronome se) correção: refletir

     

     d) A Segunda Guerra Mundial constituíra-se de fatos terríveis que marcaram a humanidade, as comemorações do fim de tal conflito devem trazerem à memória algo que jamais deverá se repetir.(tempo verbal errado) correção: constituiu-se

  • Acrescentando à resposta do Rodolfo Inácio:

    d) A Segunda Guerra Mundial constituíra-se de fatos terríveis que marcaram a humanidade, as comemorações do fim de tal conflito devem trazerem à memória algo que jamais deverá se repetir. Correção: devem trazer


ID
2099017
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I para responder à questão.

Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão.

Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.

    O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da Segunda Guerra mundial, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...]

    Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, a guerra foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.

    Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942. Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.

    O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial. O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.

    Cada uma delas matou cerca de 40 mil civis instantaneamente. Mais de cem mil morreram nos dias seguintes, vítimas de queimaduras e radiação nuclear.

    A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito. A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, numa narração emocionada do radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio na época:

    “Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: “o Fuhrer morreu”. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”.

(Edição do dia 08/05/2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra- 70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html.)

Em relação ao segmento: “O mundo lembra hoje uma data importante:...” (1º§), se a informação “data importante” já houvesse sido introduzida e apenas fosse feita a sua retomada, a estrutura que atenderia a tal hipótese seria:

Alternativas
Comentários
  • Acertei por eliminação. Mas eu não entendi o porquê do pronome vir antes do verbo.

  • Se alguém explicar, desde já, grato!

  • O enunciado explicar que "data importante" teria sido introduzida anteriormente outra parte do texto. Assim, não seria necessário repetir o referido termo na frase, apenas fazendo referência. 
    Na letra B, não existe "lembra-na".

    Na letra C e D, a frase dar entender a introdução de um sujeito. O que no enunciado não diz nada a respeito.

     

  • Pronomes oblíquos átonos podem ser utilizados para representar os complementos verbais.

    o(s), a(s) -> Objeto direto

    lhe(s) -> objeto indireto

     

    Observem a transitividade do verbo lembrar... VERBO TRANSITIVO DIRETO.

     

    Logo, ele é representado pelo pronome oblíquo "a".

     

    @papirobizurado

     

     

  • Lembrar - VTD, logo não é possível o uso do "lhe".

    O uso do "na(s) ou no(s)" somente quando temos uma nasalização (ão, m), o que não ocorre com o verbo lembrar.

  • verbo LEMBRAR: o verbo ser constituído de objeto direto de pessoa e indireto de assunto, ou seja, lembramos alguém (O. D.) de algo (O. I.).

    Gostaria de lembrá-lo de suas obrigações.

                  (O.D)   (O.I.)

    Como também pode ter objeto direto de assunto e indireto de pessoa, ou seja, lembramos algo a alguém.

    Desejamos lembrar-lhes que as reuniões já foram marcadas.

                   (O. I.)          (O. D.)


ID
2099020
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I para responder à questão.

Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão.

Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.

    O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da Segunda Guerra mundial, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...]

    Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, a guerra foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.

    Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942. Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.

    O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial. O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.

    Cada uma delas matou cerca de 40 mil civis instantaneamente. Mais de cem mil morreram nos dias seguintes, vítimas de queimaduras e radiação nuclear.

    A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito. A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, numa narração emocionada do radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio na época:

    “Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: “o Fuhrer morreu”. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”.

(Edição do dia 08/05/2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra- 70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html.)

Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.” (3º§). Indique a frase a seguir cujo verbo em destaque possui a mesma tipologia sintática do sublinhado anteriormente.

Alternativas
Comentários
  • Lutar é verbo intransitivo, logo seu complemento é a locução adverbial de lugar. Da mesma forma do verbo correr, logo resposta C

  • Questão fácil,  pensei que era pegadinha. Rs

  • Tipologia sintática = transitividade do verbo

  • Lutar: verbo intransitivo

    Correr: verbo intransitivo

    Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.” (adjunto adverbial de lugar)

    Os gatos corriam no telhado. (adjunto adverbial de lugar)

    gabarito letra C.

    Verbos intransitivos são verbos com significado completo, não sendo necessária a junção de objeto direto e objeto indireto para complementar o seu sentido. Referem-se a ações que iniciam e terminam no próprio sujeito, não transitando para um objeto.


ID
2099023
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II para responder à questão.

Os astrônomos

    O lugar de estudo era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação. Certo dia vi moscas na cara de um, roendo o canto do olho, entrando no olho. E o olho sem se mexer, como se o menino estivesse morto. Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterram. Abandonei os cadernos e as auréolas, não deixei que as moscas me comessem. Assim, aos nove anos ainda não sabia ler. [...]

    Emília respondeu com uma pergunta que me espantou. Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?

    Longamente lhe expus a minha fraqueza mental, a impossibilidade de compreender as palavras difíceis, sobretudo na ordem terrível em que se juntavam. Se eu fosse como os outros, bem; mas era bruto em demasia, todos me achavam bruto em demasia.

    Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?

    Matutei na lembrança de Emília. Eu, os astrônomos, que doidice! Ler as coisas do céu, quem havia de supor? E tomei coragem, fui esconder-me no quintal, com lobos, o homem, a mulher, os pequenos, a tempestade na floresta, a cabana do lenhador. Reli as folhas já percorridas. E as partes que se esclareciam derramavam escassa luz sobre os pontos obscuros. Personagens diminutas cresciam, vagarosamente me penetravam a inteligência espessa. Vagarosamente.

    Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes, em que há homens perseguidos, mulheres e crianças abandonadas, escuridão e animais ferozes.

(Graciliano Ramos (1892/1953). “Os astrônomos”, in: Infância. Rio de Janeiro: Record, 2006. Adaptado.)

No texto em análise, a primeira oração utiliza como recurso coesivo o pronome “isso” que

Alternativas
Comentários
  • ...

    JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA CORRETA: (LETRA D)

     

    O pronome demonstrativo “isso” aparece como predicativo do sujeito “o lugar de estudo”. Sabendo, portanto, que o pronome demonstrativo é empregado para estabelecer referências e tendo em vista o seu caráter predicativo, é correto afirmar que há uma referência ao que era o lugar de estudo de que fala o texto.

     

    Fonte: SACCONI, Luiz Antonio. Nossa gramática completa: teoria e prática. 31. ed. São Paulo: Nova Geração. 2011. 592 p.


ID
2099026
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II para responder à questão.

Os astrônomos

    O lugar de estudo era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação. Certo dia vi moscas na cara de um, roendo o canto do olho, entrando no olho. E o olho sem se mexer, como se o menino estivesse morto. Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterram. Abandonei os cadernos e as auréolas, não deixei que as moscas me comessem. Assim, aos nove anos ainda não sabia ler. [...]

    Emília respondeu com uma pergunta que me espantou. Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?

    Longamente lhe expus a minha fraqueza mental, a impossibilidade de compreender as palavras difíceis, sobretudo na ordem terrível em que se juntavam. Se eu fosse como os outros, bem; mas era bruto em demasia, todos me achavam bruto em demasia.

    Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?

    Matutei na lembrança de Emília. Eu, os astrônomos, que doidice! Ler as coisas do céu, quem havia de supor? E tomei coragem, fui esconder-me no quintal, com lobos, o homem, a mulher, os pequenos, a tempestade na floresta, a cabana do lenhador. Reli as folhas já percorridas. E as partes que se esclareciam derramavam escassa luz sobre os pontos obscuros. Personagens diminutas cresciam, vagarosamente me penetravam a inteligência espessa. Vagarosamente.

    Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes, em que há homens perseguidos, mulheres e crianças abandonadas, escuridão e animais ferozes.

(Graciliano Ramos (1892/1953). “Os astrônomos”, in: Infância. Rio de Janeiro: Record, 2006. Adaptado.)

Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?” (4º§). Acerca do trecho em destaque é correto afirmar que

Alternativas
Comentários

ID
2099029
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II para responder à questão.

Os astrônomos

    O lugar de estudo era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação. Certo dia vi moscas na cara de um, roendo o canto do olho, entrando no olho. E o olho sem se mexer, como se o menino estivesse morto. Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterram. Abandonei os cadernos e as auréolas, não deixei que as moscas me comessem. Assim, aos nove anos ainda não sabia ler. [...]

    Emília respondeu com uma pergunta que me espantou. Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?

    Longamente lhe expus a minha fraqueza mental, a impossibilidade de compreender as palavras difíceis, sobretudo na ordem terrível em que se juntavam. Se eu fosse como os outros, bem; mas era bruto em demasia, todos me achavam bruto em demasia.

    Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?

    Matutei na lembrança de Emília. Eu, os astrônomos, que doidice! Ler as coisas do céu, quem havia de supor? E tomei coragem, fui esconder-me no quintal, com lobos, o homem, a mulher, os pequenos, a tempestade na floresta, a cabana do lenhador. Reli as folhas já percorridas. E as partes que se esclareciam derramavam escassa luz sobre os pontos obscuros. Personagens diminutas cresciam, vagarosamente me penetravam a inteligência espessa. Vagarosamente.

    Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes, em que há homens perseguidos, mulheres e crianças abandonadas, escuridão e animais ferozes.

(Graciliano Ramos (1892/1953). “Os astrônomos”, in: Infância. Rio de Janeiro: Record, 2006. Adaptado.)

De acordo com o significado e o uso dos “porquês”, é correto afirmar que dentre os exemplos a seguir, apenas um apresenta a mesma equivalência quanto ao significado e constituição do visto em “Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?” (2º§), indique-o.

Alternativas
Comentários
  • POR QUE

    A forma por que é a sequência de uma preposição (por) e um pronome interrogativo (que). Equivale a "por qual razão", "por qual motivo":

    Exemplos: Desejo saber por que você voltou tão tarde para casa.
    Por que você comprou este casaco?

    Há casos em que por que representa a sequência preposição + pronome relativo, equivalendo a "pelo qual" (ou alguma de suas flexões (pela qual, pelos quais, pelas quais).

    Exemplos: Estes são os direitos por que estamos lutando.
    O túnel por que passamos existe há muitos anos.

  • Não entendi isso, socorrooooo

  • ERA SO TROCAR POR PELO QUAL.

  • D) “Não é fácil saber por que (POR QUAL MOTIVO) a situação persiste em não melhorar.”

     “Por que (POR QUAL MOTIVO) não me arriscava a tentar a leitura sozinho?”

  • É só perceber que o exemplo dado é uma PERGUNTA e a única alternativa que se tem uma pergunta é a letra D. Mas é uma pergunta INDIRETA. Ou seja, ambos possuem preposição POR + pronomes interrogativos QUE. Os demais apresentam preposição (POR) + pronomes relativos (QUE) com equivalência de PELO QUAL...

  • Há dois tipos de por que, aquele substitui "pelo qual", e "por qual razão"

    Na frase: Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho ?

    o "por que" está substituindo "por qual razão"

    Resp: Letra D

    “Não é fácil saber por que(Por qual razão) a situação persiste em não melhorar.”


ID
2099032
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II para responder à questão.

Os astrônomos

    O lugar de estudo era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação. Certo dia vi moscas na cara de um, roendo o canto do olho, entrando no olho. E o olho sem se mexer, como se o menino estivesse morto. Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterram. Abandonei os cadernos e as auréolas, não deixei que as moscas me comessem. Assim, aos nove anos ainda não sabia ler. [...]

    Emília respondeu com uma pergunta que me espantou. Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?

    Longamente lhe expus a minha fraqueza mental, a impossibilidade de compreender as palavras difíceis, sobretudo na ordem terrível em que se juntavam. Se eu fosse como os outros, bem; mas era bruto em demasia, todos me achavam bruto em demasia.

    Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?

    Matutei na lembrança de Emília. Eu, os astrônomos, que doidice! Ler as coisas do céu, quem havia de supor? E tomei coragem, fui esconder-me no quintal, com lobos, o homem, a mulher, os pequenos, a tempestade na floresta, a cabana do lenhador. Reli as folhas já percorridas. E as partes que se esclareciam derramavam escassa luz sobre os pontos obscuros. Personagens diminutas cresciam, vagarosamente me penetravam a inteligência espessa. Vagarosamente.

    Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes, em que há homens perseguidos, mulheres e crianças abandonadas, escuridão e animais ferozes.

(Graciliano Ramos (1892/1953). “Os astrônomos”, in: Infância. Rio de Janeiro: Record, 2006. Adaptado.)

A imagem construída através da declaração “não deixei que as moscas me comessem.” (1º§) demonstra, predominantemente, a utilização de uma linguagem em que

Alternativas
Comentários
  • Sentido conotativo é o sentido figurado.

    Gabarito: C


ID
2099035
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II para responder à questão.

Os astrônomos

    O lugar de estudo era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação. Certo dia vi moscas na cara de um, roendo o canto do olho, entrando no olho. E o olho sem se mexer, como se o menino estivesse morto. Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterram. Abandonei os cadernos e as auréolas, não deixei que as moscas me comessem. Assim, aos nove anos ainda não sabia ler. [...]

    Emília respondeu com uma pergunta que me espantou. Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?

    Longamente lhe expus a minha fraqueza mental, a impossibilidade de compreender as palavras difíceis, sobretudo na ordem terrível em que se juntavam. Se eu fosse como os outros, bem; mas era bruto em demasia, todos me achavam bruto em demasia.

    Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?

    Matutei na lembrança de Emília. Eu, os astrônomos, que doidice! Ler as coisas do céu, quem havia de supor? E tomei coragem, fui esconder-me no quintal, com lobos, o homem, a mulher, os pequenos, a tempestade na floresta, a cabana do lenhador. Reli as folhas já percorridas. E as partes que se esclareciam derramavam escassa luz sobre os pontos obscuros. Personagens diminutas cresciam, vagarosamente me penetravam a inteligência espessa. Vagarosamente.

    Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes, em que há homens perseguidos, mulheres e crianças abandonadas, escuridão e animais ferozes.

(Graciliano Ramos (1892/1953). “Os astrônomos”, in: Infância. Rio de Janeiro: Record, 2006. Adaptado.)

A escolha do ponto de vista utilizado no tipo textual apresentado é de extrema importância na apresentação do mesmo. Analise as características a seguir de acordo com a escolha do autor.
I. Observador neutro.
II. Figura secundária co-participante dos acontecimentos.
III. O autor serve-se da primeira pessoa, sendo onisciente e onipresente.
IV. O autor serve-se da primeira pessoa que relata o que vê.
Está(ão) correta(s) de acordo com o texto apenas a(s) característica(s)

Alternativas
Comentários
  • ...

    Segundo o professor Fernando Pestana ( in A gramática para concursos públicos. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015. P. 1095 ):

     

     

    Texto Narrativo

     

    O texto narrativo é uma modalidade textual em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Toda narração tem um enredo ou intriga – o encadeamento, a sucessão dos fatos, o conflito que se desenvolve, podendo ser linear ou não.

     

    Carcaterísticas principais:

     

    O tempo verbal predominante é o passado. Alguns gêneros textuais narrativos: piada, fábula, parábola, epístola (carta com relatos), conto, novela, epopeia, crônica (mix de literatura com jornalismo), romance.

     

    Quem conta (narrador), o que ocorreu (o enredo), com quem ocorreu (personagem), como ocorreu (conflito/clímax), quando/onde ocorreu (tempo/espaço) são elementos presentes neste tipo de texto.

     

    Foco narrativo com narrador de 1ª pessoa (participa da história – onipresente) ou de 3ª pessoa (não participa da história – onisciente).

     

    Normalmente, nos concursos públicos, o texto aparece em prosa, não em verso.”

    (Grifamos)

  • 1ª pessoa (participa da história): onipresente

    3ª pessoa (não participa da história) onisciente


ID
2099038
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II para responder à questão.

Os astrônomos

    O lugar de estudo era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação. Certo dia vi moscas na cara de um, roendo o canto do olho, entrando no olho. E o olho sem se mexer, como se o menino estivesse morto. Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterram. Abandonei os cadernos e as auréolas, não deixei que as moscas me comessem. Assim, aos nove anos ainda não sabia ler. [...]

    Emília respondeu com uma pergunta que me espantou. Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?

    Longamente lhe expus a minha fraqueza mental, a impossibilidade de compreender as palavras difíceis, sobretudo na ordem terrível em que se juntavam. Se eu fosse como os outros, bem; mas era bruto em demasia, todos me achavam bruto em demasia.

    Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?

    Matutei na lembrança de Emília. Eu, os astrônomos, que doidice! Ler as coisas do céu, quem havia de supor? E tomei coragem, fui esconder-me no quintal, com lobos, o homem, a mulher, os pequenos, a tempestade na floresta, a cabana do lenhador. Reli as folhas já percorridas. E as partes que se esclareciam derramavam escassa luz sobre os pontos obscuros. Personagens diminutas cresciam, vagarosamente me penetravam a inteligência espessa. Vagarosamente.

    Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes, em que há homens perseguidos, mulheres e crianças abandonadas, escuridão e animais ferozes.

(Graciliano Ramos (1892/1953). “Os astrônomos”, in: Infância. Rio de Janeiro: Record, 2006. Adaptado.)

Preencha as lacunas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.

De acordo com a estruturação do texto e a escolha tipológica do autor, é correto afirmar que estamos diante de um exemplo textual em que, predominantemente, a matéria da _______________ é o _______________.

Alternativas
Comentários
  • ...

    LETRA C  – ERRADA -  Segundo o professor Fernando Pestana ( in A gramática para concursos públicos. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015. Pags. 1100 e 1101):

     

    “A descrição é uma modalidade de composição textual cujo objetivo é fazer um retrato por escrito (ou não) de um lugar, uma pessoa, um animal, um pensamento, um sentimento, um objeto, um movimento etc.

     

    Características principais:

     

    Os recursos formais mais encontrados são os de valor adjetivo (adjetivo, locução adjetiva e oração adjetiva), por sua função caracterizadora.

     

    Há descrição objetiva e subjetiva, normalmente numa enumeração.

     

     A noção temporal é normalmente estática.

     

     Normalmente usam-se verbos de ligação para abrir a definição.

     

     Normalmente aparece dentro de um texto narrativo.

     

      Os gêneros descritivos mais comuns são estes: manual, anúncio, propaganda, relatórios, biografia, tutorial.” (Grifamos)

  • ....

    LETRA B – ERRADA -  Segundo o professor Fernando Pestana ( in A gramática para concursos públicos. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015. Pags. 1169 e 1170):

     

     

    “Texto Dissertativo

     

    Antes de mais nada, o texto dissertativo pode ser expositivo ou argumentativo.

     

    Dissertação Expositiva

     

    Este tipo de texto é caracterizado por esclarecer um assunto de maneira atemporal com o objetivo de explicá-lo de maneira clara, sem intenção de convencer o leitor ou criar debate.

     

    Características principais:

     

     

    Apresenta introdução, desenvolvimento e conclusão.

     

     O objetivo não é persuadir, mas meramente explicar, informar.

     

    Normalmente a marca da dissertação é o verbo no presente.

     

    Amplia-se a ideia central, mas sem subjetividade ou defesa de ponto de vista.

     

    Apresenta linguagem clara e imparcial.

     

    Dissertação Argumentativa

     

    Este tipo de texto – muito frequente nas provas de concursos! – apresenta posicionamentos pessoais e exposição de ideias apresentadas de forma lógica. Com razoável grau de objetividade, clareza, respeito pelo registro formal da língua e coerência, seu intuito é a defesa de um ponto de vista que convença o interlocutor (leitor ou ouvinte).

     

    Características principais:

     

    Presença de estrutura básica (introdução, desenvolvimento e conclusão): ideia principal do texto (tese); argumentos (estratégias argumentativas: causa efeito, dados estatísticos, testemunho de autoridade, citações, confronto, comparação, fato-exemplo, enumeração…); conclusão (síntese dos pontos principais com sugestão/solução).

     

    Principais gêneros textuais em que se observam características desse tipo de texto: redação de concursos, artigos de opinião, cartas de leitor, discursos de defesa/acusação, resenhas…

     

    Utiliza verbos na 1ª pessoa (normalmente nas argumentações informais) e na 3ª pessoa do presente do indicativo (normalmente nas argumentações formais) para imprimir uma atemporalidade e um caráter de verdade ao que está sendo dito.

     

    Constitui-se de linguagem cuidada, com estruturas lexicais e sintáticas claras, simples e adequadas ao registro culto.

     

    Privilegiam-se as estruturas impessoais, com certas modalizações discursivas (indicando noções de possibilidade, certeza ou probabilidade) em vez de juízos de valor ou sentimentos exaltados.

     

    Há um cuidado com a progressão temática, isto é, com o desenvolvimento coerente da ideia principal, evitando-se rodeios.

     

    Às vezes, usam-se elementos de primeira pessoa como recurso retórico para envolver o leitor no pensamento do autor do texto.

     

    Os verbos normalmente se encontram no presente do indicativo ou no futuro do presente.” (Grifamos)

  • ....

    LETRA A – CORRETA -  Segundo o professor Fernando Pestana ( in A gramática para concursos públicos. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015. P. 1095 ):

     

     

    Texto Narrativo

     

    O texto narrativo é uma modalidade textual em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Toda narração tem um enredo ou intriga – o encadeamento, a sucessão dos fatos, o conflito que se desenvolve, podendo ser linear ou não.

     

    Carcaterísticas principais:

     

    O tempo verbal predominante é o passado. Alguns gêneros textuais narrativos: piada, fábula, parábola, epístola (carta com relatos), conto, novela, epopeia, crônica (mix de literatura com jornalismo), romance.

     

    Quem conta (narrador), o que ocorreu (o enredo), com quem ocorreu (personagem), como ocorreu (conflito/clímax), quando/onde ocorreu (tempo/espaço) são elementos presentes neste tipo de texto.

     

    Foco narrativo com narrador de 1ª pessoa (participa da história – onipresente) ou de 3ª pessoa (não participa da história – onisciente).

     

    Normalmente, nos concursos públicos, o texto aparece em prosa, não em verso.”

    (Grifamos)


ID
2099041
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II para responder à questão.

Os astrônomos

    O lugar de estudo era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação. Certo dia vi moscas na cara de um, roendo o canto do olho, entrando no olho. E o olho sem se mexer, como se o menino estivesse morto. Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterram. Abandonei os cadernos e as auréolas, não deixei que as moscas me comessem. Assim, aos nove anos ainda não sabia ler. [...]

    Emília respondeu com uma pergunta que me espantou. Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?

    Longamente lhe expus a minha fraqueza mental, a impossibilidade de compreender as palavras difíceis, sobretudo na ordem terrível em que se juntavam. Se eu fosse como os outros, bem; mas era bruto em demasia, todos me achavam bruto em demasia.

    Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?

    Matutei na lembrança de Emília. Eu, os astrônomos, que doidice! Ler as coisas do céu, quem havia de supor? E tomei coragem, fui esconder-me no quintal, com lobos, o homem, a mulher, os pequenos, a tempestade na floresta, a cabana do lenhador. Reli as folhas já percorridas. E as partes que se esclareciam derramavam escassa luz sobre os pontos obscuros. Personagens diminutas cresciam, vagarosamente me penetravam a inteligência espessa. Vagarosamente.

    Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes, em que há homens perseguidos, mulheres e crianças abandonadas, escuridão e animais ferozes.

(Graciliano Ramos (1892/1953). “Os astrônomos”, in: Infância. Rio de Janeiro: Record, 2006. Adaptado.)

De acordo com seu significado, o conjunto de características formais e sua posição estrutural no interior da oração, as palavras podem pertencer à mesma classe de palavras ou não. Estabeleça a relação correta entre as colunas a seguir considerando tais aspectos (considere as palavras em destaque).
(1) advérbio                                 
(2) pronome                              
(3) conjunção                             
(4) substantivo
( )Não há prisão pior [...]” (1º§)
( ) “O lugar de estudo era isso.” (1º§)
( ) “E o olho sem se mexer [...]” (1º§)
( ) “Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, [...]” (4º§)
( ) “Emília respondeu com uma pergunta que me espantou.” (2º§)                            

A sequência está correta em 

Alternativas
Comentários
  • (1) “Não há prisão pior [...]” - ADVÉRBIO DE NEGAÇÃO

    (4) “O lugar de estudo era isso.” (1º§) - SUBSTANTIVO

    (2) “E o olho sem se mexer [...]” (1º§) - PRONOME (não dá para trocar a palavra SE por ISSO, então é um pronome)

    (3) “Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, [...]” (4º§) - CONJUNÇÃO (dá para trocar a palavra SE pela palavra ISSO sem perder o sentido)

    (2) “Emília respondeu com uma pergunta que me espantou.” (2º§) - PRONOME (dá para trocar por A QUAL, se não desse era conjunção)

  • (1) Não: Advérbio de Negação.

    (4) Lugar: O (artigo) lugar (substantivo).

    (2) Se: Pronome (O SE não pode ser alterado, então é um pronome)

    (3) Se: Conjunção. Se pode ser substituito por POR ISSO e continua com o mesmo sentido original.

    (2) Que: Pronome. Pode-se trocar por A QUAL e continua com o mesmo sentido original ou também o pronome QUE retoma o substantivo pergunta.

  • Bastava saber que NÃO é advérbio para acertar a questão. A única alternativa que começa com 1.

    gab: A


ID
2099044
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II para responder à questão.

Os astrônomos

    O lugar de estudo era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação. Certo dia vi moscas na cara de um, roendo o canto do olho, entrando no olho. E o olho sem se mexer, como se o menino estivesse morto. Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterram. Abandonei os cadernos e as auréolas, não deixei que as moscas me comessem. Assim, aos nove anos ainda não sabia ler. [...]

    Emília respondeu com uma pergunta que me espantou. Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?

    Longamente lhe expus a minha fraqueza mental, a impossibilidade de compreender as palavras difíceis, sobretudo na ordem terrível em que se juntavam. Se eu fosse como os outros, bem; mas era bruto em demasia, todos me achavam bruto em demasia.

    Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?

    Matutei na lembrança de Emília. Eu, os astrônomos, que doidice! Ler as coisas do céu, quem havia de supor? E tomei coragem, fui esconder-me no quintal, com lobos, o homem, a mulher, os pequenos, a tempestade na floresta, a cabana do lenhador. Reli as folhas já percorridas. E as partes que se esclareciam derramavam escassa luz sobre os pontos obscuros. Personagens diminutas cresciam, vagarosamente me penetravam a inteligência espessa. Vagarosamente.

    Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes, em que há homens perseguidos, mulheres e crianças abandonadas, escuridão e animais ferozes.

(Graciliano Ramos (1892/1953). “Os astrônomos”, in: Infância. Rio de Janeiro: Record, 2006. Adaptado.)

Após a apresentação do discurso de Emília de forma indireta, segue-se uma reflexão em que pode ser identificada uma ideia comparativa, tal pode ser comprovado através do trecho:

Alternativas

ID
2099047
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II para responder à questão.

Os astrônomos

    O lugar de estudo era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação. Certo dia vi moscas na cara de um, roendo o canto do olho, entrando no olho. E o olho sem se mexer, como se o menino estivesse morto. Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterram. Abandonei os cadernos e as auréolas, não deixei que as moscas me comessem. Assim, aos nove anos ainda não sabia ler. [...]

    Emília respondeu com uma pergunta que me espantou. Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?

    Longamente lhe expus a minha fraqueza mental, a impossibilidade de compreender as palavras difíceis, sobretudo na ordem terrível em que se juntavam. Se eu fosse como os outros, bem; mas era bruto em demasia, todos me achavam bruto em demasia.

    Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?

    Matutei na lembrança de Emília. Eu, os astrônomos, que doidice! Ler as coisas do céu, quem havia de supor? E tomei coragem, fui esconder-me no quintal, com lobos, o homem, a mulher, os pequenos, a tempestade na floresta, a cabana do lenhador. Reli as folhas já percorridas. E as partes que se esclareciam derramavam escassa luz sobre os pontos obscuros. Personagens diminutas cresciam, vagarosamente me penetravam a inteligência espessa. Vagarosamente.

    Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes, em que há homens perseguidos, mulheres e crianças abandonadas, escuridão e animais ferozes.

(Graciliano Ramos (1892/1953). “Os astrônomos”, in: Infância. Rio de Janeiro: Record, 2006. Adaptado.)

Considerando a norma padrão da língua, há incorreção no uso do acento indicador de crase em “Preso à terra, [...]” (6º§), pois a crase não ocorre

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Obs: A palavra terra quando com determinante terá crase. Ex: voltamos à terra de nossos antepassados.

  • Terra e Casa, baseado nas minhas anotações.

     

    Exemplo: Volte a casa cedo = casa não está especificada, portanto, não ocorre crase.

    Caso especifique o tipo de casa, haverá crase = Exemplo: Volte à casa dos seus pais cedo.

     

    O mesmo acontece com a palavra Terra.

    Exemlo: Eles chegaram a terra!

    Exemplo 2: Eles chegaram à terra dos seus pais!


ID
2099050
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II para responder à questão.

Os astrônomos

    O lugar de estudo era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação. Certo dia vi moscas na cara de um, roendo o canto do olho, entrando no olho. E o olho sem se mexer, como se o menino estivesse morto. Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterram. Abandonei os cadernos e as auréolas, não deixei que as moscas me comessem. Assim, aos nove anos ainda não sabia ler. [...]

    Emília respondeu com uma pergunta que me espantou. Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?

    Longamente lhe expus a minha fraqueza mental, a impossibilidade de compreender as palavras difíceis, sobretudo na ordem terrível em que se juntavam. Se eu fosse como os outros, bem; mas era bruto em demasia, todos me achavam bruto em demasia.

    Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?

    Matutei na lembrança de Emília. Eu, os astrônomos, que doidice! Ler as coisas do céu, quem havia de supor? E tomei coragem, fui esconder-me no quintal, com lobos, o homem, a mulher, os pequenos, a tempestade na floresta, a cabana do lenhador. Reli as folhas já percorridas. E as partes que se esclareciam derramavam escassa luz sobre os pontos obscuros. Personagens diminutas cresciam, vagarosamente me penetravam a inteligência espessa. Vagarosamente.

    Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes, em que há homens perseguidos, mulheres e crianças abandonadas, escuridão e animais ferozes.

(Graciliano Ramos (1892/1953). “Os astrônomos”, in: Infância. Rio de Janeiro: Record, 2006. Adaptado.)

De acordo com o conteúdo textual, ou seja, a progressão dos fatos apresentados e a exposição de sentimentos e reflexões vividas pelo personagem, é possível sintetizar a ideia central em:

Alternativas
Comentários
  •  E tomei coragem, fui esconder-me no quintal, com lobos, o homem, a mulher, os pequenos, a tempestade na floresta, a cabana do lenhador. Reli as folhas já percorridas. E as partes que se esclareciam derramavam escassa luz sobre os pontos obscuros. Personagens diminutas cresciam, vagarosamente me penetravam a inteligência espessa. Vagarosamente.

        Os astrônomos eram formidáveis

     

    Esse cabôco aprendeu a ler!


ID
2099053
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II para responder à questão.

Os astrônomos

    O lugar de estudo era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação. Certo dia vi moscas na cara de um, roendo o canto do olho, entrando no olho. E o olho sem se mexer, como se o menino estivesse morto. Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterram. Abandonei os cadernos e as auréolas, não deixei que as moscas me comessem. Assim, aos nove anos ainda não sabia ler. [...]

    Emília respondeu com uma pergunta que me espantou. Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?

    Longamente lhe expus a minha fraqueza mental, a impossibilidade de compreender as palavras difíceis, sobretudo na ordem terrível em que se juntavam. Se eu fosse como os outros, bem; mas era bruto em demasia, todos me achavam bruto em demasia.

    Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?

    Matutei na lembrança de Emília. Eu, os astrônomos, que doidice! Ler as coisas do céu, quem havia de supor? E tomei coragem, fui esconder-me no quintal, com lobos, o homem, a mulher, os pequenos, a tempestade na floresta, a cabana do lenhador. Reli as folhas já percorridas. E as partes que se esclareciam derramavam escassa luz sobre os pontos obscuros. Personagens diminutas cresciam, vagarosamente me penetravam a inteligência espessa. Vagarosamente.

    Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes, em que há homens perseguidos, mulheres e crianças abandonadas, escuridão e animais ferozes.

(Graciliano Ramos (1892/1953). “Os astrônomos”, in: Infância. Rio de Janeiro: Record, 2006. Adaptado.)

Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes [...]” (6º§). Nas alternativas a seguir, os vocábulos acentuados do trecho anterior foram colocados em pares com palavras também acentuadas graficamente. Dentre os pares formados, indique o que apresenta igual justificativa para tal evento.

Alternativas
Comentários
  • ambas sao proparoxitonas

  • Letra B ? Alguém pode exlicar?

  • A letra D não é proparoxitona não?

  • LETRA B

    A) Céu - monossíbala terminada em ditongo oral "éu" / Avô - Oxítona terminada em "o"

    B) Astrônomos e álibi - Proparoxítonas ( TODAS as proparoxítonas são acentuadas)

    C) Histórias - Paroxítona terminada em ditongo crescente / Balaústre - "u" tônico, com ou sem "s", formando um hiato.

    D) Formidáveis- Paroxítona terminada em ditongo crescente / Ínterim - Proparoxítonas

  • b) astrônomos / álibi

     

     

    A palavra será proparoxítona (ou esdrúxula) quando a tonicidade estiver na antepenúltima sílaba. Acentue todas as proparoxítonas. Exemplos: árvore, médico, paralelepípedo, âmago, ínterim.

     

     

    FONTE: SACCONI

  • CÉU/AVÓ: paroxítona e ditongo decrescente/oxítona;

    ASTRÔNOMOS/ÁLIBI: proparoxítona/proparoxítona;

    HISTÓRIAS/BALAÚSTRE: proparoxítona/paroxítona;

    FORMIDÁVEIS/ÍNTERIM: paroxítona/proparoxítona.

  • B- astrônomos / álibi

  • Todas as proparoxítonas são acentuadas

ID
2099056
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II para responder à questão.

Os astrônomos

    O lugar de estudo era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação. Certo dia vi moscas na cara de um, roendo o canto do olho, entrando no olho. E o olho sem se mexer, como se o menino estivesse morto. Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterram. Abandonei os cadernos e as auréolas, não deixei que as moscas me comessem. Assim, aos nove anos ainda não sabia ler. [...]

    Emília respondeu com uma pergunta que me espantou. Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?

    Longamente lhe expus a minha fraqueza mental, a impossibilidade de compreender as palavras difíceis, sobretudo na ordem terrível em que se juntavam. Se eu fosse como os outros, bem; mas era bruto em demasia, todos me achavam bruto em demasia.

    Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?

    Matutei na lembrança de Emília. Eu, os astrônomos, que doidice! Ler as coisas do céu, quem havia de supor? E tomei coragem, fui esconder-me no quintal, com lobos, o homem, a mulher, os pequenos, a tempestade na floresta, a cabana do lenhador. Reli as folhas já percorridas. E as partes que se esclareciam derramavam escassa luz sobre os pontos obscuros. Personagens diminutas cresciam, vagarosamente me penetravam a inteligência espessa. Vagarosamente.

    Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes, em que há homens perseguidos, mulheres e crianças abandonadas, escuridão e animais ferozes.

(Graciliano Ramos (1892/1953). “Os astrônomos”, in: Infância. Rio de Janeiro: Record, 2006. Adaptado.)

De acordo com as características predominantes que caracterizam o texto quanto à tipologia textual, indique o fragmento a seguir que não possui a mesma classificação.

Alternativas
Comentários
  • A alternativa "B" apresenta uma tipologia textual DISSERTATIVA-ARGUMENTATIVA. Já as demais alternativas, inclusive o texto, apresenta a tipologia textual NARRATIVA: discurso indireto.

  • Alternativa B é dissertativa...

    Já as demais apresentam traços de NARRAÇÃO E DESCRIÇÃO TBM.

    A diferença de predominância da NARRAÇÃO SOBRE A DESCRIÇÃO está em elementos TEMPORAIS CONSECUTIVOS, ou seja, situações que ocorrem em sequência cronológica e não concomitantemente.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos!


ID
2099059
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II para responder à questão.

Os astrônomos

    O lugar de estudo era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação. Certo dia vi moscas na cara de um, roendo o canto do olho, entrando no olho. E o olho sem se mexer, como se o menino estivesse morto. Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterram. Abandonei os cadernos e as auréolas, não deixei que as moscas me comessem. Assim, aos nove anos ainda não sabia ler. [...]

    Emília respondeu com uma pergunta que me espantou. Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?

    Longamente lhe expus a minha fraqueza mental, a impossibilidade de compreender as palavras difíceis, sobretudo na ordem terrível em que se juntavam. Se eu fosse como os outros, bem; mas era bruto em demasia, todos me achavam bruto em demasia.

    Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?

    Matutei na lembrança de Emília. Eu, os astrônomos, que doidice! Ler as coisas do céu, quem havia de supor? E tomei coragem, fui esconder-me no quintal, com lobos, o homem, a mulher, os pequenos, a tempestade na floresta, a cabana do lenhador. Reli as folhas já percorridas. E as partes que se esclareciam derramavam escassa luz sobre os pontos obscuros. Personagens diminutas cresciam, vagarosamente me penetravam a inteligência espessa. Vagarosamente.

    Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes, em que há homens perseguidos, mulheres e crianças abandonadas, escuridão e animais ferozes.

(Graciliano Ramos (1892/1953). “Os astrônomos”, in: Infância. Rio de Janeiro: Record, 2006. Adaptado.)

O emprego do verbo “haver”, no último parágrafo, torna-o impessoal, de acordo com o significado apresentado. O mesmo ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • Verbo impessoal, é a forma verbal em que o verbo não está sob nenhuma conjugação verbal, está em sua forma original sem qualquer sujeito.

    Resposta correta: d

  • Acrescentando o que o Adriano disse logo abaixo, o Verbo impessoal, no caso, vem apresentado sempre no singular, sem a presença de um sujeito.

     

  • Haver no sentido de existir - verbo impessoal - oração sem sujeito.



ID
2099062
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II para responder à questão.

Os astrônomos

    O lugar de estudo era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação. Certo dia vi moscas na cara de um, roendo o canto do olho, entrando no olho. E o olho sem se mexer, como se o menino estivesse morto. Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterram. Abandonei os cadernos e as auréolas, não deixei que as moscas me comessem. Assim, aos nove anos ainda não sabia ler. [...]

    Emília respondeu com uma pergunta que me espantou. Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?

    Longamente lhe expus a minha fraqueza mental, a impossibilidade de compreender as palavras difíceis, sobretudo na ordem terrível em que se juntavam. Se eu fosse como os outros, bem; mas era bruto em demasia, todos me achavam bruto em demasia.

    Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?

    Matutei na lembrança de Emília. Eu, os astrônomos, que doidice! Ler as coisas do céu, quem havia de supor? E tomei coragem, fui esconder-me no quintal, com lobos, o homem, a mulher, os pequenos, a tempestade na floresta, a cabana do lenhador. Reli as folhas já percorridas. E as partes que se esclareciam derramavam escassa luz sobre os pontos obscuros. Personagens diminutas cresciam, vagarosamente me penetravam a inteligência espessa. Vagarosamente.

    Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes, em que há homens perseguidos, mulheres e crianças abandonadas, escuridão e animais ferozes.

(Graciliano Ramos (1892/1953). “Os astrônomos”, in: Infância. Rio de Janeiro: Record, 2006. Adaptado.)

A mesma classificação sintática do termo destacado a seguir: “Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu.” pode ser identificada também em:

Alternativas
Comentários
  • '' do céu'' é adjetivo e qualifica ''os segredos'' - logo funciona como Adjunto adnominal

    ''do hospital'' é adjetivo e qualifica ''médicos'' - loo funciona como Adjunto adnominal

  • Em "Segredos do céu", " segredos" é substantivo abstrato e, portanto, para diferenciar se há um adj adnominal ou um complemento nominal , devemos analisar se o elemento "do céu" é agente, então será adj adnominal, ou paciente, então seria compl. nominal.

    No caso, o céu tem segredos, e não o contrário, logo verifica-se que se trata de um ADJ ADNOMINAL. Outra dica é identificar que ,quando há relação de posse, trata-se de um adm adnominal.

    Vamos às alternativas;

    A - adj adverbial de lugar

    B - adj adverbial de lugar

    C - relação de posse; "do hospital" caracteriza um substantivo concreto "médicos", logo trata-se de adj adnominal!!

    D - " de uma grande área industrial " caracteriza o advérbio "perto", logo é um complemento nominal. Lembrando que complemento nominal caracteriza advérbio, adjetivo e substantivos abstratos. Quando há substantivo abstrato, cabe a regra que falei acima para diferenciá-lo do adj adnominal.


ID
2101345
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A respeito de lesões na prática esportiva, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) Contusões musculares, no que diz respeito à termoterapia, devem ser tratadas de maneira sistemática com: 0-24 h de crioterapia, em seguida por 24-48h de contraste (iniciando com mais gelo do que calor) e de 48-240 h com ondas curtas.
( ) Lesões de nervos não são comuns na prática esportiva, mas existem algumas consideradas típicas, como a do nervo radial no arremessador de peso e do nervo torácico longo na ginástica artística.
( ) Entre os fatores predisponentes para a ruptura muscular estão as condições climáticas, desequilíbrio psicoemocional e erros de treinamento.
( ) A maioria das rupturas musculares em atletas ocorre na musculatura antálgica ao movimento.

Alternativas

ID
2101348
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A respeito do exame físico para displasia congênita do quadril, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) Na criança, o teste de Ortolani é utilizado para verificar a instabilidade do quadril, e o teste de Barlow para checar se há luxação.
( ) O teste de Galeazzi positivo não é habitualmente encontrado no recém-nascido com a forma típica de luxação.
( ) O teste de Thomas é utilizado para testar o grau de extensão do quadril e do joelho, estando normal quando consegue-se uma extensão completa do membro.

Alternativas

ID
2101351
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

“Corredor de provas de longa duração comparece para consulta queixando de dor intensa na região da canela direita, que iniciou com dor após os treinamentos e foi, gradativamente, aumentando ao longo do tempo e atualmente dói ao deambular. Relata afastamento dos treinamentos por um curto período de tempo, e que ao retornar as dores pioraram. Ao exame: dor à palpação de toda a tíbia, com aumento importante da crista tibial por todo o osso.” Com base no quadro clínico descrito, assinale a alternativa que corretamente apresenta a hipótese diagnóstica mais provável e o tratamento a ser adotado.

Alternativas

ID
2101354
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A respeito das implicações no aparelho locomotor pela prática esportiva, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) Os ossos chatos, como escápula e pélve, sofrem poucas alterações com a prática esportiva, sendo os ossos longos, principalmente na diáfise, os mais afetados.
( ) A osteoperiostite hipertrófica é uma patologia que se dá pelo depósito patológico de cálcio na região subperiosteal do osso.
( ) As fraturas e luxações são algumas das lesões mais típicas no esporte, correspondendo juntas a aproximadamente 40% do total.

Alternativas

ID
2101357
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

“A displasia de desenvolvimento do quadril pode ser congênita ou adquirida, e manifesta-se de várias formas, dependendo entre outros fatores, do grau de deslocamento e idade do paciente ao diagnóstico.”
(HEBERTS, Sizínio et al. Ortopedia e traumatologia: Princípios e Prática. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. Pág. 287. Adaptado.)
São fatores para suspeição de displasia congênita do quadril em recém-nascidos, exceto:

Alternativas

ID
2101360
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Associe as duas colunas, relacionando os exames e sua utilização como diagnóstico por imagem na luxação congênita do quadril.
(1) Melhor método para avaliar o quadril do recém-nascido até aos seis meses de idade.
(2) Somente apresenta utilidade a partir dos dois a três meses de idade e ajuda no diagnóstico.
(3) Não é utilizado isoladamente como ferramenta de diagnóstico complementar.
(4) Não é empregado como método diagnóstico, mas é importante para acompanhamento.

Método de imagem
( ) Artrografia.
( ) Radiografia.
( ) Ultrassonografia.
( ) Tomografia computadorizada.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

Alternativas

ID
2101363
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Tão importante para a criança com luxação congênita do quadril quanto o diagnóstico precoce, é o início do tratamento o quanto antes, principalmente antes do início da deambulação. Assinale a alternativa que apresenta o tratamento de escolha para crianças menores de seis meses com luxação congênita e instabilidade com displasia.

Alternativas

ID
2101366
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A respeito da etiologia desta patologia, assinale a alternativa que apresenta o único fator etiológico real e definido.

Alternativas

ID
2101369
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

“Criança de cinco anos, com febre que ultrapassa 38º, com queixa de dor em MID, região do quadril e que se estende pela face anterior da coxa, de início súbito, com claudicação durante a marcha e limitação funcional do membro. Quadro de início há dois dias, são feitas investigações laboratoriais com hemograma, PCR, VHS, Fator reumatoide e urina, que estão todos dentro dos limites de normalidade. Radiografia simples evidencia leve derrame articular e nenhum sinal de anormalidade da estrutura óssea. A mãe relata quadro de amigdalite bacteriana recente, precedendo os sintomas.” Assinale a alternativa incorreta, com base na hipótese diagnóstica mais provável para o quadro apresentado.

Alternativas

ID
2101372
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Existem alguns tipos de classificação para a Deficiência Femoral Focal Proximal (DFFP), sendo a de Aitken universalmente aceita e utilizada para os casos. Com base nessa classificação, analise a descrição de DFFP: De acordo com o exposto, assinale a alternativa que corretamente apresenta o tipo descrito. “Criança que apresenta acetábulo malformado, cabeça femoral ausente e diáfise femoral curta e proeminente”.

Alternativas

ID
2101375
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Preencha as lacunas, associando o tratamento antibiótico mais indicado com a modalidade de osteomielite apresentada. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta corretamente a sequência correta.
Antibioticoterapia
(1) Oxacilina + Ceftriaxona
(2) Oxacilina + Ceftazidima
(3) Oxacilina + Aminoglicosídeo
(4) Ciprofloxacino e Rifampicina

Modalidade de osteomielite
( ) Osteomielite no recém-nascido.
( ) Osteomielite em portador de anemia falciforme.
( ) Osteomielite em maiores de 18 anos.
( ) Osteomielite por traumatismo.

Alternativas

ID
2101378
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A respeito da osteomielite e da artrite séptica, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) Na osteomielite hematogênica aguda, a formação do abscesso intra-ósseo se dá normalmente após 48 h da instalação do quadro. A partir deste momento, em que se inicia a necrose óssea, a antibioticoterapia passa a não ser mais tão eficiente.
( ) Na artrite séptica, podem haver luxações das articulações coxofemoral e do ombro pela distensão produzida pelo aumento do líquido intra-articular. Estas luxações levam à perda de mobilidade da articulação, e podem evoluir com perda irreversível da função articular.
( ) A infecção intra-articular da artrite séptica destrói a cartilagem hialina por condrólise química. As enzimas proteolíticas estreptoquinase e estreptodornase agindo sobre o ácido condroitinossulfúrico é um exemplo de processo que leva a esta degradação.

Alternativas

ID
2101381
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

“A lombalgia é uma das queixas mais comuns no mundo, sendo a segunda maior queixa média em todo mundo.”
(Disponível em: http://www.reumatousp.med.br/para-pacientes.php?id=40853833&idSecao=18294311. Adaptado.)
Assinale a alternativa incorreta a respeito do mal de Pott.

Alternativas

ID
2101384
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina

São vários os micro-organismos que podem causar infecções osteoarticulares, variando desde doenças consagradas e prevalentes na população ao longo dos séculos como a tuberculose ou a sífilis, como infecções mais raras, como as fúngicas. Nesse sentido, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
2101387
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Preencha as lacunas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.
No atendimento ao politraumatizado, a identificação do grau de gravidade é essencial para direcionar o atendimento. Em 2002 o ministério da saúde publicou um protocolo de atendimento aos politraumatizados, que deve ser usado no momento da admissão. Portanto fazem parte do protocolo escala de Glasgow < ________, fraturas de _____________ ossos longos, frequência respiratória < ________ ou > ________ e escore de trauma revisado < ________.

Alternativas

ID
2101390
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O trauma é a principal causa de morte até 45 anos, sendo responsável por 80% das mortes em pacientes jovens. Estima-se que 20 a 50% das mortes ocorrem por tratamento inadequado.
(HEBERTS, Sizínio et al. Ortopedia e traumatologia: Princípios e Prática. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. Pag 1614. Adaptado.)
Assinale a alternativa que apresenta corretamente aquele que é considerado atualmente o melhor momento para fixação ortopédica definitiva de maneira precoce das fraturas nos pacientes politraumatizados.

Alternativas

ID
2101393
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Estima-se que ocorram no Brasil, 400mil acidentes automobilísticos por ano, com uma mortalidade de 7%. Estima-se que os traumas, correspondem a 10% das admissões hospitalares no Brasil, e que 62% das mortes intra-hospitalares ocorram nas primeiras quatro horas. Analise os fatores apresentados abaixo como sendo de mau prognóstico em politraumatizados, em seguida assinale a alternativa que apresenta a afirmativa correta.
I. Débito urinário menor que 50mL/hora.
II. Plaquetas abaixo de 100.000.
III. Idade maior que 55 anos.
IV. PaO2 abaixo de 250.
V. Lactato abaixo de 2,5mmol/Litro.

Alternativas

ID
2101396
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

As lesões traumáticas e suas consequências correspondem há cerca de 80% das patologias do joelho. Assinale a alternativa que apresenta corretamente todas as incidências a serem solicitadas no exame radiográfico do joelho em um caso de entorse agudo.

Alternativas

ID
2101399
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A respeito das lesões ligamentares do joelho, Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) A fratura de Second ocorre por arrancamento ósseo marginal ao platô lateral da tíbia, e indica graves lesões dos ligamentos anterolaterais do joelho.
( ) Na reconstrução do Ligamento Colateral Anterior (LCA), pode ser feita a fixação tibial com parafuso de interferência absorvível, ou a fixação femoral com Endobutton, sendo esta última a atual técnica de eleição.
( ) No estudo de imagem do LCA, um índice de Souryat e colaboradores menores do que 2, a possibilidade de evolução para instabilidade anterior, a partir de uma lesão isolada do LCA é maior.

Alternativas

ID
2101402
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

As mucopolissacaridoses (MPS) correspondem a um grupo complexo de doenças de depósito lisossomal, decorrentes da incapacidade de metabolizar normalmente os mucopolissacarídeos ou glicosaminoglicanos. Assinale a alternativa correta a respeito das MPS.

Alternativas

ID
2101405
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Preencha as lacunas, associando o tipo de tumor ósseo benigno apresentado, com suas características. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
(1) Osteoblastoma
(2) Osteoma
(3) Osteoma osteoide

( ) Aspecto radiográfico de adensamento, homogêneo. De ocorrência grande nos ossos da face, em especial seios frontal e etmoidal.
( ) Lesão em geral menor que 1,5cm, de ocorrência maior em ossos longos, sobretudo na diáfise da tíbia e do fêmur, com queixa típica de dor persistente, que piora a noite e melhora com salicilatos.
( ) Lesões em geral maiores que 1,5cm, costuma acometer as vertebras, e não apresenta sintomas dolorosos muito intensos.

Alternativas

ID
2101408
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

“Tumor que acomete as placas epifisárias fechadas, geralmente de ossos longos, como distal do fêmur e proximal da tíbia, que causa dor e aumento de volume da região. É um tumor invasivo e vascularizado, que ao exame de imagem apresenta aspecto osteolítico.” Assinale a alternativa que não apresenta uma hipótese diagnóstica a ser considerada para a descrição acima

Alternativas

ID
2101411
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

“Fratura patológica em falange da mão direita, ao exame radiográfico, são vistos dedos arqueados e encurtados, com as falanges apresentando várias lesões radioluzentes, e múltiplos hemangiomas ao seu redor.” A hipótese diagnóstica mais provável para este caso é:

Alternativas

ID
2101414
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

As neoplasias ósseas malignas são raras, representando próximo de 1% de todos os tumores, porém são importantes do ponto de vista médico, pois apresentam altas taxas de mortalidade. Assinale a alternativa incorreta a respeito do osteossarcoma.

Alternativas

ID
2101417
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A respeito dos tumores ósseos benignos e malignos, analise as afirmativas a seguir.
I. Fraturas patológicas não são comuns no osteossarcoma, ocorrendo em menos de 10% dos casos.
II. Os condrossarcomas não respondem bem à quimioterapia, sendo seu tratamento à base de radioterapia e cirurgia.
III. O aspecto de imagem do granuloma de células de Langerhans e do tumor de Ewing são muito parecidos, precisando muitas vezes de análise anatomopatológica para elucidar o diagnóstico.
IV. O osteoma osteoide tem ocorrência preferencialmente intramedular, ao passo que o osteoblastoma tem ocorrência na zona cortical e apresenta lesões de sua maioria osteolíticas.
Está(ão) corretas as afirmativas

Alternativas

ID
2101420
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina

“Ferida de pele de 14cm, contaminada, com lesão grave de partes moles, esmagamento, que não permite cobertura óssea no primeiro momento, multifragmentária e sem lesão arterial.” A lesão descrita recebe a classificação de Gustilo e Anderson do tipo

Alternativas

ID
2101423
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A osteoartrite é um quadro comum, bem conhecido, que acomete normalmente pacientes idosos ou de meia idade, do sexo feminino. Assinale a única alternativa que apresenta uma articulação da mão que comumente não é acometida na osteoartrite primária. 

Alternativas

ID
2211898
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O Código de Ética Médica apresenta uma série de princípios que são vedados aos médicos no que se refere à relação do profissional com pacientes e familiares. A respeito dessa relação, assinale a alternativa que não contém um princípio vedado ao médico.

Alternativas

ID
2211901
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

É comum, nos dias atuais, a participação do médico no meio publicitário, sendo que o profissional deve respeitar o que é preconizado pelo Código de Ética Médica com relação à publicidade. A respeito da publicidade médica, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) É vedado ao médico consultar, diagnosticar ou prescrever por qualquer meio de comunicação de massa.
( ) É permitido ao médico deixar de incluir, em anúncios profissionais de qualquer ordem, o seu número de inscrição no Conselho Regional de Medicina.
( ) É permitido ao médico participar de anúncios de empresas comerciais qualquer que seja sua natureza, valendo-se de sua profissão.
( ) É vedado ao médico permitir que sua participação na divulgação de assuntos médicos, em qualquer meio de comunicação de massa, deixe de ter caráter exclusivamente de esclarecimento e educação da sociedade.

Alternativas

ID
2426152
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O Código de Ética Médica estabelece princípios que são vedados aos médicos relacionados à auditoria e perícia médica. Com relação à auditoria e perícia médica, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) É vedado ao médico autorizar, vetar, bem como modificar, quando na função de auditor ou de perito, procedimentos propedêuticos ou terapêuticos instituídos, salvo, no último caso, em situações de urgência, emergência ou iminente perigo de morte do paciente, comunicando, por escrito, o fato ao médico assistente.

( ) É permitido ao médico intervir, quando em função de auditor, assistente técnico ou perito, nos atos profissionais de outro médico, ou fazer qualquer apreciação em presença do examinado, reservando suas observações para o relatório.

( ) É permitido ao médico receber remuneração ou gratificação por valores vinculados à glosa ou ao sucesso da causa, quando na função de perito ou de auditor.

( ) É vedado ao médico realizar exames médico-periciais de corpo de delito em seres humanos no interior de prédios ou de dependências de delegacias de polícia, unidades militares, casas de detenção e presídios.

Alternativas