Confederação do Equador (1824)
O autoritarismo de D. Pedro I, manifestado com a imposição da Constituição de 1824, provocou reações em Pernambuco, onde eclodiu uma revolta denominada Confederação do Equador (1824). Um de seus principais líderes, o frei carmelita Joaquim do Amor Divino Rebelo, o Frei Caneca, dizia que o poder moderador era “a chave-mestra da opressão da Nação Brasileira”. Outro líder do movimento era o jornalista baiano Cipriano Barata, que havia participado da Conjuração Baiana, da Revolução Pernambucana e da Independência do Brasil.
Os rebeldes buscavam a implantação de uma República federalista, ou seja, com maior autonomia para as províncias. Também defendiam o fim do tráfico de escravos, o que estimulou a participação de homens livres e pobres. As províncias da Paraíba, Ceará e Rio Grande Norte.
Temendo a fragmentação do território, o governo central combateu violentamente a Confederação do Equador, condenando Frei Caneca à morte por enforcamento, e quando ninguém se dispôs a aplicála, por fuzilamento. A brutalidade empregada na contenção do movimento contribuiu para o desgaste da figura de D. Pedro I, tido como liderança autoritária.