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Prova CESPE - 2019 - MPC-PA - Conhecimentos Gerais - Cargos de Nível Superior


ID
3052597
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Em caso de impedimento, o procurador-geral de contas do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas do Estado do Pará (MPC/PA) será substituído por membro da carreira escolhido pelo

Alternativas
Comentários
  • Olá!

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -É praticando que se aprende e a prática leva á aprovação.


ID
3052600
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Lucas e Pedro, servidores do estado do Pará, foram aprovados em concurso de outros órgãos do mesmo ente da Federação. Na data da publicação do ato de provimento, Lucas estava em gozo de férias em seu órgão de origem, e Pedro, em gozo de licença em seu órgão de origem.

Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta, nos termos da Lei Estadual n.º 5.810/1994.

Alternativas
Comentários
  • GABA: D

     

    FUNDAMENTO

    ART. 22,§ 2 RJU 5810

    Art. 22. A posse ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do ato de provimento no Diário Oficial do Estado.

    § 2° O prazo do servidor em férias, licença, ou afastado por qualquer outro motivo legal, será contado do término do impedimento.

  • Publicação no Diário Oficial do Estado: 30 Dias + 15 Dias PARA A POSSE.

    Não tomou Posse no prazo: ATO SEM EFEITO.

    Tomou posse no prazo: 15 Dias + 15 Dias PARA O EXERCÍCIO.

    Não entrou em Exercício no prazo: EXONERAÇÃO.

    posse 30 + 15

    exercício 15 + 15

    PC-PA, aguarde-me.

  • Aí galera:

    Posse = 30d +15d (art. 22)

    Exercício = 30d +15d (art. 25)

  • Estou com muita dúvida em relação ao prazo desse artigo 25. Alguém poderia me ajudar?

    Na lei 5.810/94 em PDF que baixei, constava o prazo de 30 dias, porém, vi uns colegas falando aqui no site que a lei foi atualizada e o prazo alterado para 15 dias, mas ainda vejo muita gente reproduzindo o texto do artigo com o prazo de 30 dias e não de 15.

    Finalmente qual o prazo correto?

    Exercício: 30 dias + 15 dias 

    OU

    Exercício: 15 dias + 15 dias

    Grata!

  • A versão da PGE PA não está atualizada corretamente! Houve um erro material. É só verificar a alteração promovida pela lei 7.071/2007. Ela modifica o caput e o §1 do art. 25 da Lei 5.810/94. Portanto, o prazo para entrar em exercício é, de fato, 15 + 15.

  • Art. 22. A posse ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do ato de provimento no Diário Oficial do Estado. § 1º O prazo para a posse poderá ser prorrogado por mais quinze dias, em existindo necessidade comprovada para o preenchimento dos requisitos para posse, conforme juízo da Administração. (NR) § 2º O prazo do servidor em férias, licença, ou afastado por qualquer outro motivo legal, será contado do término do impedimento.

  • Art. 22. A posse ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do ato de provimento no Diário Oficial do Estado.

    § 1º O prazo para a posse poderá ser prorrogado por mais quinze dias, em existindo necessidade comprovada para o preenchimento dos requisitos para posse, conforme juízo da Administração. (NR)

    Art 25. O exercício do cargo terá início dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados:

    I - da data da posse, no caso de nomeação;

    II - da data da publicação oficial do ato, nos demais casos.

    § 1º Os prazos poderão ser prorrogados por mais quinze dias, em existindo necessidade comprovada para o preenchimento dos requisitos para posse, conforme juízo da Administração.

    * O § 1º deste art. 25 teve a redação alterada pela Lei nº 7.071, de 24 de dezembro de 2007, publicada no DOE Nº 31.076, de 28/12/2007. * A redação anterior continha o seguinte teor:

    “Art. 25. § 1°. - Os prazos poderão ser prorrogados, a requerimento do interessado, por 30 (trinta) dias.”

  • 30 + 15 para os dois: posse e exercício.

  • Atenção:

    Art. 25. O exercício do cargo terá início dentro do prazo de quinze dias, contados:     (Redação dada pela Lei nº 7.071, de 2007).  

    Fonte:https://www.semas.pa.gov.br/legislacao/normas/view/1517

  • Pessoal, não vamos confundir os colegas.

    Segue atualizada as informações do RJU -PA:

    SEÇÃO III- DA POSSE :Art. 22. A posse ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do ato de provimento no Diário Oficial do Estado.

    § 1º O prazo para a posse poderá ser prorrogado por mais quinze dias, em existindo necessidade comprovada para o preenchimento dos requisitos para posse, conforme juízo da Administração. (Redação dada pela Lei nº 7.071, de 2007)

    SEÇÃO IV - DO EXERCÍCIO: Art. 25. O exercício do cargo terá início dentro do prazo de quinze dias, contados: (Redação dada pela Lei nº 7.071, de 2007)

    § 1º Os prazos poderão ser prorrogados por mais quinze dias, em existindo necessidade comprovada para o preenchimento dos requisitos para posse, conforme juízo da Administração. (Redação dada pela Lei nº 7.071, de 2007)

    Fonte: LEI N° 5.810, DE 24 DE JANEIRO DE 1994*- Alterada pela Lei nº 9.230, de 24 de março de 2021, publicada no DOE nº 34.534, de 26 de março de 2021 (Atualização mais recente do RJU no DOE).

    Gab. D

  • NOMEAÇÃO -----30 dias-------POSSE---------15 dias----------EXERCÍCIO

     

    - No ato da posse, o servidor apresentará declaração de bens e valores que constituam seu patrimônio, e declaração quanto ao exercício, ou não, de outro cargo, emprego ou função pública.

    - O prazo (de posse) do servidor em férias, licença, ou afastado por qualquer outro motivo legal, será contado do término do impedimento.


ID
3052603
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Servidor do estado do Pará foi condenado criminalmente com sentença transitada em julgado, não determinante de demissão.

Nessa situação hipotética, conforme dispõe a Lei Estadual n.º 5.810/1994, o servidor continuará afastado do cargo até o cumprimento

Alternativas
Comentários
  • GABA: E

     

    FUNDAMENTO

    ART. 29, § 2 RJU 5810

    Art. 29. O servidor preso em flagrante, pronunciado por crime comum, denunciado por crime administrativo, ou condenado por crime inafiançável, será afastado do exercício do cargo, até sentença final transitada em julgado.

    § 2º Em caso de condenação criminal, transitada em julgado, não determinante da demissão, continuará o servidor afastado até o cumprimento total da pena, com direito a um terço do vencimento ou remuneração, excluídas as vantagens devidas em razão do efetivo exercício do cargo. (NR)

  • Art. 29. O servidor preso em flagrante, pronunciado por crime comum, denunciado por crime administrativo, ou condenado por crime inafiançável, será afastado do exercício do cargo, até sentença final transitada em julgado.

    § 2º Em caso de condenação criminal, transitada em julgado, não determinante da demissão, continuará o servidor afastado até o cumprimento total da pena, com direito a um terço do vencimento ou remuneração, excluídas as vantagens devidas em razão do efetivo exercício do cargo. (NR)

  • esse caso é facilmente retiro na memória pela sua jocosidade, o cara tá lá preso e recebendo 1/3 da remuneração. kkkkkkk putz, dá pra acreditar?!

  • remuneração integral elimina A, B, C e D.

  • Gabarito: E

    Caso for afastado = receber o equivalente a 2/3 da remuneração, com exclusão das vantagens.

    Se for condenado, mas sem pena de demissão irá continuar recebendo a remuneração em 1/3, com exclusão das vantagens.


ID
3052606
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

Frederico, servidor público do estado do Pará, reingressou ao cargo que ocupava, por sentença judicial transitada em julgado. João, servidor do mesmo estado, aposentado por invalidez, retornou à atividade, após a junta médica oficial ter declarado insubsistentes os motivos de sua aposentadoria.

Nessa situação hipotética, segundo a Lei Estadual n.º 5.810/1994, houve

Alternativas
Comentários
  • Questão clássica sobre Reintegração e Reversão

    Reintegração: Quando o servidor volta ao cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens

    Reversão: O famoso "retorno do velho". Quando o servidor aposentado( por invalidez ou no interesse da adm. pub.) retorna à atividade.

    Arts 25 e 28 da 8112 ( apesar da questão se basear na lei estadual)

  • Art. 40. Reintegração é o reingresso do servidor na administração pública,
    em decorrência de decisão administrativa definitiva ou sentença judicial
    transitada em julgado, com ressarcimento de prejuízos resultantes do
    afastamento.
    § 1° A reintegração será feita no cargo anteriormente ocupado e, se este
    houver sido transformado, no cargo resultante.
    § 2° Encontrando-se regularmente provido o cargo, o seu ocupante será
    deslocado para cargo equivalente, ou, se ocupava outro cargo, a este será
    reconduzido, sem direito à indenização.
    § 3° Se o cargo houver sido extinto, a reintegração dar-se-á em cargo
    equivalente, respeitada a habilitação profissional, ou, não sendo possível,
    ficará o reintegrado em disponibilidade no cargo que exercia.

     

    Art. 51. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por
    invalidez, quando, por junta médica oficial, forem declarados
    insubsistentes os motivos da aposentadoria.
    § 1° A reversão, ex-officio ou a pedido, dar-se-á no mesmo cargo ou no
    cargo resultante de sua transformação.
    § 2° A reversão, a pedido, dependerá da existência de cargo vago.
    § 3° Não poderá reverter o aposentado que já tiver alcançado o limite da
    idade para aposentadoria compulsória.

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.


ID
3052609
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A um servidor estável do estado do Pará foi concedida licença para tratar de interesse particular, pelo prazo de dois anos.

Nessa situação hipotética, durante esse período, a licença poderá ser

Alternativas
Comentários
  • Lei Estadual n.º 5.810/1994

    Art. 96. Ao servidor estável, será concedida licença sem remuneração, quando o cônjuge ou companheiro, servidor civil ou militar: I - assumir mandato conquistado em eleição majoritária ou proporcional para exercício de cargo em local diverso do da lotação do acompanhante; II - for designado para servir fora do Estado ou no exterior.

    Art. 97. A licença será concedida pelo prazo da duração do mandato, ou nos demais casos por prazo indeterminado. 

  • Art. 93. A critério da administração, poderá ser concedida ao servidor estável, licença para o

    trato de assuntos particulares, pelo prazo de até 2 (dois) anos consecutivos, sem remuneração.

    § 1° A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse

    do serviço.

  • a licença pode ser interrompida a pedido do servidor, bem como por parte da própria administração pública.

  • Lei nº 5.810/94

    Art. 93. A critério da administração (discricionariedade), poderá ser concedida ao servidor estável, licença para o trato de assuntos particulares, pelo prazo de até 2 anos consecutivos, sem remuneração.

    § 1° A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço.

    § 2° Não se concederá nova licença antes de decorrido 2 anos do término da anterior.

    PC-PA, AGUARDE-ME!

  • Segundo o art. 93 da Lei Estadual nº 5.810/94: A critério da administração, poderá ser concedida ao servidor estável, licença para o trato de assuntos particulares, pelo prazo de até 2 (dois) anos consecutivos, sem remuneração. § 1° A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço.”

    Gabarito: A

  • sabendo que essa licença NÃO é remunerada, vc elimina C, D e E.

    sabendo que essa licença pode ser interrompida tanto a pedido como por ofício, vc elimina a B, uma vez que esta traz a conjunção condicional DESDE QUE, ou seja, condiciona a interrupção da licença à exclusividade de ofício.

  • Letra A.

    Sobre a licença para INTERESSE PARTICULAR:

    -Pode ser interrompida a qualquer tempo pelo servidor ou pela administração pública.

    -A critério da administração.

    -Concedida a servidor ESTÁVEL.

    -Pelo prazo de 02 anos.

    -Sem remuneração.

    -NÃO é concedida a comissionado.

    Fonte: Aulas Gran e lei 5.810/94.

    FÉ NA TRAJETÓRIA!! ❤️✍


ID
3052612
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

Rejane é servidora pública do estado do Pará em cumprimento de estágio probatório e Lúcia é servidora estável do mesmo órgão. Os respectivos cônjuges dessas servidoras também são servidores estáveis desse órgão. O marido de Rejane foi designado para servir fora do estado, ao passo que o de Lúcia foi designado para o exterior.

Nessa situação hipotética, a licença para acompanhar cônjuge poderá ser concedida

Alternativas
Comentários
  • Gab.: A, mas entendo que caiba recurso.

    Da Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge

    L. 8112/90, Art. 84. Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.

    A literalidade da lei não permite concluir que somente servidor estável possui direito a essa licença.

    Aliás, o capítulo "Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge ou Companheiro", item 13 das Informações Gerais, do Manual do Servidor é enfático: “O servidor em estágio probatório faz jus à licença por motivo de afastamento de cônjuge ou companheiro, visto que a família goza de especial proteção do Estado”;

    Fonte: http://manualdoservidor.ifc.edu.br/licenca-por-motivo-de-afastamento-do-conjuge-ou-companheiro/

  • GABARITO A

    Rejane -> Estágio Probatório -> Marido foi servir fora do Estado. = NÃO tem direito à Licença por estar no ESTÁGIO PROBATÓRIO.

    Lúcia -> Estável -> Marido foi servir no exterior. = TEM direito à Licença por preencher todos os requisitos.

    Lei Estadual (Pará) 5.810/94, Art. 96 - Ao servidor estável, será concedida licença sem remuneração, quando o cônjuge ou companheiro, servidor civil ou militar:

    I- assumir mandato conquistado em eleição majoritária ou proporcional para exercício de cargo em local diverso do da lotação do acompanhante;

    II- for designado para servir fora do Estado ou no exterior.

    Art. 97 - A licença será concedida pelo prazo da duração do mandato, ou nos demais casos por prazo indeterminado.

  • Em quase todos os estatutos, só o estável tem direito à licença do amor!

  • Sou a Rejane.

    Mas queria ser a Lúcia.


ID
3052615
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia do Direito
Assuntos

O fenômeno da ética

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

     

     

    Ética é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma racional, fundamentada, científica e teórica. É uma reflexão sobre a moral.

     

    Moral é o conjunto de regras aplicadas no cotidiano e usadas continuamente por cada cidadão. Essas regras orientam cada indivíduo, norteando as suas ações e os seus julgamentos sobre o que é moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau.

     

    No sentido prático, a finalidade da ética e da moral é muito semelhante. São ambas responsáveis por construir as bases que vão guiar a conduta do homem, determinando o seu caráter, altruísmo e virtudes, e por ensinar a melhor forma de agir e de se comportar em sociedade.

  • GABARITO: LETRA C

    ? pode ser estudado juntamente com o fenômeno da moral, tratando ambos do conjunto de atitudes, hábitos e comportamentos de uma sociedade.

    ? correto; ambos são, geralmente, estudados conjuntamente:

    ? moral: algo mais subjetivo, permeia o indivíduo.

    ? ética: normas regidas em uma sociedade, algo mais coletivo.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ?

  • A - Não são considerados sinônimos.

    B - Pode haver moral sem ética, mas não ética sem moral. Então o erro é dizer que um não depende do outro.

    D - Nem tudo que é moralmente aceito será eticamente aceitável, pois a moral varia no tempo, depende da cultura e da conjuntura social.

    E - Podem sim influenciar a interpretação das normas jurídicas. Por exemplo, os costumes, que são uma das fontes do direito.

  • Etimologicamente ética e moral são sinônimos. Essa vindo do latim e aquela do grego porém filosoficamente que existe a diferença.

    ÉTICA sendo a ciência que estuda como os seres humanos se portam num contexto de coletividade. Caráter. Análise do comportamento. Princípios e valores. Reflexão. Abstrata. Teoria. Universal.

    MORAL sendo objeto de estudo da ciência ética. Prática social. Ação e atitude. Mutável. Cultural. Concreta. Comportamento.

  • A questão em comento requer conhecimentos comezinhos de Ética e Moral.

    Não são termos sinônimos, mas são associados.

    Possuem íntima ligação com o Direito, mas com ele não se confundem.

    A Ética é um campo da Filosofia que se ocupa de determinar valores ligados ao certo x errado, proibido x permitido, justo x injusto, ou seja, precisa de contextualização e observa o cotidiano ao qual se adere.

    A Moral é uma ordem normativa de mais amplitude, que não se subsume ao cotidiano, mas sim procurar valores mais elevados, muitas vezes de ordem universal, nem sempre passíveis de relativizações e contextualizações.

    Feitas tais considerações, podemos analisar as alternativas da questão.

    LETRA A - INCORRETO. Moral e ética, conforme acima exposto, não são sinônimos, embora muito próximos.

    LETRA B - INCORRETO. Ao contrário do exposto, a Ética tem a tendência de ser mais observada na prática, no cotidiano da vida, ao passo que a Moral é uma ordem mais abstrata, metafísica.

    LETRA C - CORRETO. Reproduz as pretensões da Ética, ou seja, normatizar um conjunto de hábitos, comportamentos e costumes em dada sociedade.

    LETRA D - INCORRETO. Novamente incorre-se no vício de fixar Moral e Ética como sinônimos.

    LETRA E - INCORRETO. Embora, de fato, o Direito tenha autonomia científica, não deixa de ser influenciada por fenômenos da Ética e da Moral (especialmente nos quadrantes do Pós Positivismo e do Neoconstitucionalismo).


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C.
  • GABARITO: C

    No contexto filosófico, ética e moral possuem diferentes significados. A ética está associada ao estudo fundamentado dos valores morais que orientam o comportamento humano em sociedade, enquanto a moral são os costumes, regras, tabus e convenções estabelecidas por cada sociedade.

    Fonte: https://www.significados.com.br/etica-e-moral/


ID
3052618
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com os princípios e valores que regem a administração pública, o servidor público

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Sim pessoal, como todos devem saber, o servidor publico se vincula aos princípios da administração pública(expressos e implícitos) no exercício de suas funções, de modo que, a não observância desses principios acarreta a responsabilização do mesmo nas 3 searas (adm, civil e criminal)

    Talvez a letra E pode ter causado dúvidas, mas o erro dele, na minha opnião, está nessa parte "solicitados pelas autoridades competentes". Ora, se uma autoridade competente solicitar tais documentos, o servidor deve atender a solicitação. Agora se fosse um terceiro alheio a administração que solicitasse os documentos, o servidor deveria observar se estes estariam ou não coberto pelo sigilo.

  • Gabarito: letra C

    a) deverá zelar pelo princípio da supremacia do interesse público, que veda, ao servidor, o questionamento da validade do ato a ser praticado.

    b) deverá impor a penalidade cabível àquele que deixar de observar a legislação aplicável a um caso concreto, sendo irrelevante a comprovada boa-fé demonstrada pelo particular.

    c) deverá zelar pelos princípios que regem a administração pública e deles não poderá se afastar, sob pena de eventual responsabilização criminal, civil e administrativa.

    d) poderá afastar o comando da lei diante de uma injustiça.

    e) poderá deixar de entregar documentos sigilosos solicitados pelas autoridades competentes que possam comprometer a administração pública e o interesse público.

  • A questão indicada está relacionada com os princípios da administração pública. 

    • Princípios da Administração Pública:

    - Constituição Federal de 1988:
    Art. 37 A Administração Pública direta e indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
    A) ERRADO, uma vez que o princípio da supremacia do interesse público não veda ao servidor o questionamento da validade do ato a ser praticado. Conforme indicado por Marinela (2018), o princípio da supremacia do interesse público "determina privilégios jurídicos e um patamar de superioridade do interesse público sobre o particular. Em razão desse interesse público, a Administração terá posição privilegiada em face dos administrados, além de prerrogativas e obrigações que não são extensíveis aos particulares".
    B) ERRADO, já que não é irrelevante a comprovada boa-fé demonstrada pelo particular. Segundo Marinela (2018) "o princípio da proteção à confiança deve ser analisado, considerando o indivíduo em relação aos atos praticados pela Administração Pública, levando-se em conta a boa-fé do administrado, valor que não pode ser ignorado em um Estado Democrático de Direito". 
    C) CERTO, de acordo com Marinela (2018) o art. 37, caput, da CF/88 estabelece cinco princípios que devem ser obedecidos pela Administração Direta e Indireta: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Além desses, há diversos princípios espalhados pela Constituição Federal que devem orientar a atuação administrativa. O art. 11, da Lei de Improbidade Administrativa dispõe que "constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:". De acordo com Di Pietro (2018), "o servidor público sujeita-se à responsabilidade civil, penal e administrativa decorrente do exercício do cargo, emprego ou função". 
    D) ERRADO, tendo em vista que não poderá afastar o comando da lei diante de uma injustiça. 

    E) ERRADO, pois o servidor não poderá deixar de entregar documentos sigilosos solicitados pelas autoridades competentes que possam comprometer a administração pública  e o interesse público. 

    Referências:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
    MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 12 ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018. 

    Gabarito: C

  • Destacar que há doutrina ampliando o conceito de responsabilidade tríplice para responsabilidade sêxtupla, segue o rol:

    1) Civil = reparação de dano.

    2) Penal = apuração de crime.

    3) Administrativo = disciplinar (advertência, suspensão ou demissão).

    4) Improbidade Administrativa = perda dos bens, ressarcimento integral, perda da função, suspensão dos direitos políticos, multa e proibição de contratar com a administração ou receber incentivos.

    5) Política = crimes de responsabilidade = perda do cargo e inabilitação no exercício da função por até cinco anos.

    6) Controle = corregedoria (interno) e tribunal de contas (externo)

    *(Cobrada na Q1128388 e Q1006157).

  • Acredito que a E estaria certa se em vez de "comprometer a administração pública e o interesse público" estivesse "contrariar disposição legal", porque quando a ordem do superior hierárquico é manifestamente ilegal, o servidor não é obrigado a cumpri-la.

  • LETRA C

  • De acordo com os princípios e valores que regem a administração pública, o servidor público poderá afastar o comando da lei diante de uma injustiça.

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  • deverá zelar pelos princípios que regem a administração pública e deles não poderá se afastar, sob pena de eventual responsabilização criminal, civil e administrativa.

  • Confesso que marquei a letra "c" com medo, tendo em vista que, embora ela, em linhas gerais, esteja correta, é genérica demais, sendo certo que, para a punição do servidor nas esferas criminal e administrativa se faz necessária, além do afastamento dos princípios, a tipificação em lei das punições, ante ao princípio da estrita legalidade, o qual norteia o direito criminal e administrativo sancionador.

    A respeito da assertiva "e", concordo com o erro dela, pois, mesmo que a informação contrarie os interesses da administração, se requisitado por autoridade competente e observados os requisitos legais, deve sim ser entregue ao solicitante.

    Exemplo do raciocínio ora formulado encontra-se no CTN:

     Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades. 

            § 1 Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 199, os seguintes: 

             I – requisição de autoridade judiciária no interesse da justiça;  

           II – solicitações de autoridade administrativa no interesse da Administração Pública, desde que seja comprovada a instauração regular de processo administrativo, no órgão ou na entidade respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação, por prática de infração administrativa. 

           § 2 O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será realizado mediante processo regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente à autoridade solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência e assegure a preservação do sigilo.


ID
3052621
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais

Acerca do exercício da cidadania, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A cidadania formal é aquela que se refere à nacionalidade de uma pessoa, ou seja, a qual Estado ela pertence. Existe cidadania formal quando há o reconhecimento de que o indivíduo faz parte do Estado.

    Já a cidadania substantiva (ou cidadania real) é ligada ao exercício dos direitos civis, sociais e políticos.

    fonte: todapolitica

  • Cidadania é um conceito cuja origem remonta à civilização grega antiga. Contrapõe-se à ideia de “súdito" vigente nas monarquias até o século XVIII. Na verdade, até a Revolução Francesa, a ideia de cidadania supõe a participação na vida da comunidade, em uma relação de troca entre governantes e governados. Quando nos referimos a súditos pensamos em submissão à uma autoridade maior e inquestionável O conceito de cidadania com o qual trabalhamos hoje em dia, no entanto, embora tenha suas origens remotas na antiguidade clássica, tem sua base nos ideais liberais do movimento iluminista. Vem, desde então, passando por transformações – ou acréscimos - condizentes com todo o processo histórico, principalmente do mundo ocidental, nos séculos XVIII, XIX e XX. Infelizmente, no entanto, muitos limitam cidadania a ter direitos – esquecendo os limites – ou ainda entendem como direito /obrigação de voto. 
    Sobre o exercício da cidadania, então, vamos analisar as afirmativas propostas e entre elas destacar a incorreta, segundo demanda a entrada da questão.
    A) INCORRETA. A afirmativa limita a questão da cidadania, que chama de cidadania ativa, à questão do direito de voto. Essa é a faceta política da cidadania e, mesmo assim, não está completa pois refere-se também à questão de ser eleito e participação em agremiações políticas.
     B) CORRETA. Para ser democrática, a proposta de cidadania deve prover o direito de participação política, informal ou formal – através de partidos e agremiações. Mas, ao mesmo tempo, respeitando a pluralidade de ideias e exercendo a tolerância. A máxima “a minha liberdade termina quando começa a do outro" é fundamental para o funcionamento de uma lógica verdadeiramente democrática e equânime. 
    C) INCORRETA. A cidadania pode, sim, ser restrita àqueles que detém poder econômico. Um projeto liberal NÃO é sinônimo de um projeto democrata. No entanto, mesmo que exista a restrição no que se refere ao poder econômico, cidadania não se limita “àqueles que podem exercer cargos eletivos". Cidadania engloba direito de eleger, além de ser eleito e, também, variada gama de direitos civis, entendidos como direitos naturais ao Ser Humano desde o século XVIII. 
    D) INCORRETA. Nesta afirmativa há uma associação que não procede entre cidadania e grupos paramilitares. Além disso, cidadania deve ser exercida dentro dos parâmetros da Lei e, na maioria das vezes, grupos paramilitares agem à margem da lei, o que não se coaduna com o conceito do que é uma ação cidadã. A ideia é de participação na vida pública e não estar à margem do poder público como está dito na afirmativa
     E) INCORRETA. Há dois problemas com a proposição colocada nesta alternativa. Em primeiro lugar a indefinição de quais seriam essas “determinadas pessoas". Em seguida limita a cidadania ao direito de voto no momento de eleições. A ideia do “se quiser" – liberdade de votar ou não, é interessante, mas votar não é tudo. No que se refere à cidadania política há também o direito de ser eleito, participar de agremiações políticas e exercer o direito de escolha em plebiscitos e consultas feitas à população. 
    RESPOSTA: LETRA B
  • GABARITO B

    ALTERNATIVA A - errado, CONCEITUA CIDADANIA FORMAL.

    ALTERNATIVA B - "CIDADANIA DEMOCRÁTICA, sinônima de cidadania material/substantiva/real.

    ALTERNATIVA C- errado vai de encontro a nossa constituição.

    ALTERNATIVA D- errado, dispensa comentários.

    ALTERNATIVA E- errado, nosso país voto é não só um direito como um dever.

  • GABARITO B.

    a) ERRADA, pois traz a definição de cidadania formal.

    b) CERTA, pois essa é a ideia da cidadania democrática. 

    c) ERRADA, pois a cidadania é um conceito amplo.

    d) ERRADA, pois não é constitucional a busca de direitos por meio de grupos paramilitares.

    e) ERRADA, pois a cidadania não é facultativa. O voto no Brasil é um dever e não apenas um direito.


ID
3052624
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPC-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal

Conforme a Lei n.º 8.429/1992 e a Lei n.º 12.846/2013, assinale a opção correta, relativa à ética no setor público.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    Lei n.º 12.846/2013, Art. 22. Fica criado no âmbito do Poder Executivo federal o Cadastro Nacional de Empresas Punidas - CNEP, que reunirá e dará publicidade às sanções aplicadas pelos órgãos ou entidades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de todas as esferas de governo com base nesta Lei.

  • Gabarito: B.

    a) Lei 8.429/92: Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, (...)

    b) (já explicado pelo colega Samyr em comentário anterior). Lei 12.846/13: Art. 22. Fica criado no âmbito do Poder Executivo federal o Cadastro Nacional de Empresas Punidas - CNEP, que reunirá e dará publicidade às sanções aplicadas pelos órgãos ou entidades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de todas as esferas de governo com base nesta Lei.

    c) Lei 8.429/92: Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano. (Se precisa demonstrar dolo ou culpa, a responsabilidade é subjetiva).

    d) Lei 12.846/13: Art. 2º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas objetivamente, nos âmbitos administrativo e civil, pelos atos lesivos previstos nesta Lei praticados em seu interesse ou benefício, exclusivo ou não. (Responsabilidade Objetiva = não precisa demonstrar dolo ou culpa).

    e) Lei 12.846/13: Art. 16, §3º: O acordo de leniência não exime a pessoa jurídica da obrigação de reparar integralmente o dano causado.

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • Em 09/12/19 às 18:35, você respondeu a opção C. Você errou!

    Em 14/01/20 às 19:57, você respondeu a opção B. Você acertou!

  • Entendo que a alternativa D também está correta. A alternativa não diz que o processo de responsabilização deve demonstrar culpa ou dolo, e sim que a ação ou omissão lesiva, culposa ou dolosa, será causa de responsabilização da pessoa jurídica julgada.

  • GABARITO: LETRA B

     

    Vamos analisar cada alternativa:

     

    a) O agente público tem o dever moral de agir honestamente diante dos seus pares, o que não significa que tem o dever de lealdade para com a administração pública.

     ERRADO.  A alternativa afirma um absurdo, o dever de lealdade é junto a Administração Pública.

     

    B) De acordo com o princípio da publicidade, cabe ao Poder Executivo federal formular o cadastro nacional de empresas punidas, registrando as sanções aplicadas com base na Lei n.º 12.846/2013.

    CORRETO.

     

    c) Ocorrendo lesão ao patrimônio público, o agente público deverá ser responsabilizado objetivamente pelo integral ressarcimento do dano, na forma da Lei n.º 8.429/1992.

     ERRADO. A responsabilidade dos agentes é subjetiva, ou seja, deve ser comprovado o dolo ou a culpa, conforme o caso. A responsabilidade da Administração perante terceiros, segundo a teoria do risco administrativo, que é objetiva.

     

    d) As pessoas jurídicas serão responsabilizadas por ação ou omissão, dolosa ou culposa, nos âmbitos administrativo e civil, pelos atos lesivos previstos na Lei n.º 12.846/2013 praticados em seu interesse ou benefício, exclusivo ou não.

     ERRADO. Segundo a Lei n.º 12.846/2013, o aplica-se o regime de responsabilidade objetiva para as pessoas jurídicas. Assim, respondem independentemente de dolo ou de culpa.

     

    e) Celebrado o acordo de leniência, as partes não precisarão reparar dano causado, nos termos do previsto no art. 16, § 3.º, da Lei n.º 12.846/2013.

    ERRADO. Segundo o art. 16, §3º, e acordo não afasta a reparação integral do dano.

    § 3º O acordo de leniência não exime a pessoa jurídica da obrigação de reparar integralmente o dano causado.

    Prof.: Marcelo de Farias Goulart

  • c) Ocorrendo lesão ao patrimônio público, o agente público deverá ser responsabilizado objetivamente pelo integral ressarcimento do dano, na forma da Lei n.º 8.429/1992.

     ERRADO. A responsabilidade dos agentes é subjetiva, ou seja, deve ser comprovado o dolo ou a culpa, conforme o caso. A responsabilidade da Administração perante terceiros, segundo a teoria do risco administrativo, que é objetiva.

     

    d) As pessoas jurídicas serão responsabilizadas por ação ou omissão, dolosa ou culposa, nos âmbitos administrativo e civil, pelos atos lesivos previstos na Lei n.º 12.846/2013 praticados em seu interesse ou benefício, exclusivo ou não.

     ERRADO. Segundo a Lei n.º 12.846/2013, o aplica-se o regime de responsabilidade objetiva para as pessoas jurídicas. Assim, respondem independentemente de dolo ou de culpa.