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Prova CESPE / CEBRASPE - 2021 - SEED-PR - Professor - Conhecimentos Básicos


ID
5058961
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto CB1A1-I

     Há quem valorize, mas também quem subestime o poder das férias. Pais de alunos pedem aos professores para passar atividades a serem feitas nos meses de férias, e os próprios docentes aproveitam os dias sem aulas para estudar e planejar o próximo semestre. Manter a mente funcionando é ótimo. Mas descansar, além de bom, é necessário, segundo médicos e especialistas. 
   De acordo com Li Li Min, neurologista da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas, o cérebro tem redes que exercem diferentes funções: algumas que fazem a pessoa enxergar, outras que nos ajudam a nos organizar, lidar com dificuldades, elaborar estratégias. Em situações de estresse — quando nosso organismo acha que estamos sob ameaça, de alguma maneira, ou sob pressão intensa —, “alguns circuitos particulares no cérebro são ativados, que são os de sobrevivência. O corpo fica de prontidão, alerta para enfrentar qualquer situação. Só que esse é um estado que você precisa ativar e desativar”, indica.
     O que acontece com o indivíduo que trabalha por longas jornadas, sem tirar férias, é que esse estado de alerta nunca é desligado. “Se você fica muito tempo nessa tensão, o seu organismo e o seu cérebro não conseguem voltar ao estado normal”, alerta Li Li Min. “Ligado nesse circuito de estresse, ele não consegue ativar as funções de criatividade ou elaboração, porque está focado na sobrevivência. Esse é um conflito perigoso”. Por isso descansar é tão importante.
    A doutora Gislaine Gil, coordenadora do curso Cérebro Ativo do hospital Sírio Libanês, em São Paulo, explica que essa é uma primeira vantagem das férias: a ausência de tensão. “Diante da pressão dos prazos de entrega de trabalhos e provas, aumenta a ansiedade de professores e alunos. A ansiedade aumenta o índice de cortisol no nosso organismo, uma substância liberada pelo hipotálamo”. Com isso, temos uma sensação de desconforto e chegamos a sentir dores musculares e nas costas. Nas férias, com a ausência da ansiedade e consequentemente do cortisol, o humor da pessoa melhora, e ela fica mais disposta e relaxada. 
     Mas há outras vantagens. Durante as férias, a qualidade do sono melhora, já que também se costuma dormir mais horas: não há tanta necessidade de acordar cedo ou tarefas que te deixam até tarde da noite acordado. Isso também é benéfico ao cérebro.

Paula Peres. Por que o cérebro precisa de descanso? In: Revista Nova Escola.
Internet: <novaescola.org.br> (com adaptações)

Conclui-se das ideias do texto CB1A1-I que

Alternativas
Comentários
  • O organismo e o cérebro humanos não conseguem voltar ao estado normal quando o estado de pressão e de estresse dura por um tempo prolongado.

    Correta - D.

    A resposta encontra-se no seguinte trecho: “Se você fica muito tempo nessa tensão, o seu organismo e o seu cérebro não conseguem voltar ao estado normal”, alerta Li Li Min. “Ligado nesse circuito de estresse, ele não consegue ativar as funções de criatividade ou elaboração, porque está focado na sobrevivência. Esse é um conflito perigoso”. Por isso descansar é tão importante.

    Questão simples.

  • NÃO ENTENDI. Qc colocou como gabarito a letra D, e os comentarios estao dizendo que é a letra C

    :[

  • Gabarito correto é a letra D)

    D) o organismo e o cérebro humanos não conseguem voltar ao estado normal quando o estado de pressão e de estresse dura por um tempo prolongado.

  • se o cérebro precisa ser ativado e desativado, logo a letra C está incorreta visto que a alternativa fala que não pode ser desativado.

  • O gabarito é a letra D.

    A questão destacada pela letra C fala: o cérebro tem redes que exercem diferentes funções e elas nunca devem ser desativadas.

    Porém, no texto, é evidente que o cansaço e o estresse não desativa funções prejudicial, por isso as férias é importante, para que a pessoa possa descansa.

    • é que esse estado de alerta nunca é desligado. “Se você fica muito tempo nessa tensão, o seu organismo e o seu cérebro não conseguem voltar ao estado normal
    • Ligado nesse circuito de estresse, ele não consegue ativar as funções de criatividade ou elaboração, porque está focado na sobrevivência. Esse é um conflito perigoso
    • Por isso descansar é tão importante.

    Entenda-se que deve desativa então certas funções

  • O gabarito é a letra D.

    A questão destacada pela letra C fala: o cérebro tem redes que exercem diferentes funções e elas nunca devem ser desativadas.

    Porém, no texto, é evidente que o cansaço e o estresse não desativa funções prejudicial, por isso as férias é importante, para que a pessoa possa descansa.

    • é que esse estado de alerta nunca é desligado. “Se você fica muito tempo nessa tensão, o seu organismo e o seu cérebro não conseguem voltar ao estado normal
    • Ligado nesse circuito de estresse, ele não consegue ativar as funções de criatividade ou elaboração, porque está focado na sobrevivência. Esse é um conflito perigoso
    • Por isso descansar é tão importante.

    Entenda-se que deve desativa então certas funções

  • Gab: D

  • Pobre somos nós concurseiros então que ficamos 3 anos com cérebro ativado tentando passar em concurso e mudar de vida KKKK

    Modo: Sobrevivência de papiro

  • Assertiva D

    “Se você fica muito tempo nessa tensão, o seu organismo e o seu cérebro não conseguem voltar ao estado normal”

    o organismo e o cérebro humanos não conseguem voltar ao estado normal quando o estado de pressão e de estresse dura por um tempo prolongado.

  • Resulmo do texto, complicada é a vida de concurseiro que tem que ficar muito tempo com o cérebro ligado. kkkkkkkkkkkkkkk

  • imagina pessoas como eu que: trabalham, estudam para concurso, namora e ainda fazem atividade física. kkkkk , quase não há estresse.

    GRATIDÃO!!!

  • “Se você fica muito tempo nessa tensão, o seu organismo e o seu cérebro não conseguem voltar ao estado normal

    Tanto tempo de agonia, que quando essa fase de concursos passar, nem sei se vou conseguir curtir proporcional ao que sofri

  • pensei tanto na minha vida que esqueci de fazer a questão

  • desde 2017 nessa labuta '-' em 2021 acaba e começará uma nova fase!!

  • Poorra!!! depois de ler esse texto bate aquela neurose e reflexão.

  • Gabarito: D

    "Em situações de estresse — quando nosso organismo acha que estamos sob ameaça, de alguma maneira, ou sob pressão intensa —, “alguns circuitos particulares no cérebro são ativados, que são os de sobrevivência. O corpo fica de prontidão, alerta para enfrentar qualquer situação. Só que esse é um estado que você precisa ativar e desativar”, indica.

       O que acontece com o indivíduo que trabalha por longas jornadas, sem tirar férias, é que esse estado de alerta nunca é desligado. “Se você fica muito tempo nessa tensão (causada por situações de estresse e tensão), o seu organismo e o seu cérebro não conseguem voltar ao estado normal”,

    Bons estudos

  • Esse texto sem sobra de dúvidas falou com todos nós concurseiros. E serve até de alerta, não somos máquinas. Depois de algumas horas, teu cérebro não aguenta mais, o máximo que você pode fazer é ligar o modo automático, mas vai por mim, e sobrecarregá-lo ainda mais. Para, vai descansar, recarregue as energias e retorne. Não adianta, tudo requer esforço e logo em seguida descanso.

    Vamos conseguir!!! Boa sorte guerreiros (as)

  • Tá aí a minha dualidade! Descansar pode ser uma opção, mas é difícil aceitá-la. Penso: Folga é falta de empenho, a falta de empenho leva a frustração. Não quero ficar frustrado, logo devo ser empenhado. Custo para aceitar a minha condição humana, mas quero conhecer o meu limite e, sobretudo, alcançar o meu objetivo.

    É difícil, mas é etapa. Só eu sei o quão cruel consigo ser comigo mesmo.

  • Nessa questão, o CESPE queria entrar na mente dos concurseiros.
  • GAB: D

    o organismo e o cérebro humanos não conseguem voltar ao estado normal quando o estado de pressão e de estresse dura por um tempo prolongado. (CERTO)

    3º parágrafo do texto: O que acontece com o indivíduo que trabalha por longas jornadas, sem tirar férias, é que esse estado de alerta nunca é desligado. “Se você fica muito tempo nessa tensão, o seu organismo e o seu cérebro não conseguem voltar ao estado normal”, alerta Li Li Min.

  •  O que acontece com o indivíduo que trabalha por longas jornadas, sem tirar férias, é que esse estado de alerta nunca é desligado. “Se você fica muito tempo nessa tensão, o seu organismo e o seu cérebro não conseguem voltar ao estado normal”, alerta Li Li Min.

  • Nesse contexto, a resposta correta: 3º paragrafo:

    O que acontece com o indivíduo que trabalha por longas jornadas, sem tirar férias, é que esse estado de alerta nunca é desligado. “Se você fica muito tempo nessa tensão, o seu organismo e o seu cérebro não conseguem voltar ao estado normal”.....

    Gabarito: D

  • Eu estudo 10 horas por dia, TODOS OS DIAS, e isso me levou a reflexão, mas o medo de falhar faz isso.É um dilema complexo.

  • Todo concursado é a prova de que isso não passa de uma grande mentira.

  • Concurseiros: ata.

  • Eu sou uma piada pra você, Cespe?

  • Essa questão foi dada de presente kkk

  • Meditação ajuda. Pelo menos para mim.

  • Verdade, não adianta estudarmos 09h,10h,12h sem descanso, porque chega num determinado horário do dia, que estamos no automático,o cérebro já não está associando e nem aprendendo. É como se estivéssemos jogando essas horas ''a mais'' fora.

  • Esse texto serviu para nós concurseiros kkkk

  • Vou passar pra Auditor nem q seja a última coisa q eu faça.. tô nem aí se infartar

  • Lendo o texto e pensando: imagina nós concurseiro!! Hahahahaha

  • Correta: D

  • 2 e 6 meses estudando para o TJRJ, 100km por hora sem férias kkkkkkk, só para quando passar na receita ou no TCU.

  • A resposta está na passagem:

    " O que acontece com o indivíduo que trabalha por longas jornadas, sem tirar férias, é que esse estado de alerta nunca é desligado. “Se você fica muito tempo nessa tensão, o seu organismo e o seu cérebro não conseguem voltar ao estado normal”,

  • Essa questão elimina candidato, no sentido de incentivar o candidato ao descanso rsrsrsrs...

  • Ilusão é achar que descanso não é necessário.

    ;)

  • Eu esperava uma prova mais dificil para professor de lingua portuguesa e para pedagogo. Mas foi "pão pão queijo queijo". Se fosse para Policia ia ser mais complicada. :/

  • Descanse e veja seu concorrente passando na sua frente kkkkkk

  • Só os seguidores do Evandro Guedes marcando a letra "E" kkk

  • O esquema é o seguinte, Li Li sei la o que ta errada! Ela não é concurseira... Bora estudar 12 horas por dia, 7 dias da semana. Quando a gente passar pode dar parafuso na cabeça, mas pelo menos vamos morrer concursados (((: . Dica da psicóloga

  • sério, concursos que eu estudei poucas horas, sei lá, 1 ou 2 horas por dia durante um longo período eu fui muito bem, agora concursos que eu fiquei obcecado eu me ferrei. o negócio é igual academia, as vezes o menos bem trabalhado a longo prazo é mais.
  • do. “Se você fica muito tempo nessa tensão, o seu organismo e o seu cérebro não conseguem voltar ao estado normal”, alerta Li Li Min. “Ligado nesse circuito de estresse, ele não consegue ativar as funções de criatividade ou elaboração, porque está focado na sobrevivência. Esse é um conflito perigoso”. Por isso descansar é tão importante.

    D

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  

ID
5058964
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto CB1A1-I

     Há quem valorize, mas também quem subestime o poder das férias. Pais de alunos pedem aos professores para passar atividades a serem feitas nos meses de férias, e os próprios docentes aproveitam os dias sem aulas para estudar e planejar o próximo semestre. Manter a mente funcionando é ótimo. Mas descansar, além de bom, é necessário, segundo médicos e especialistas. 
   De acordo com Li Li Min, neurologista da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas, o cérebro tem redes que exercem diferentes funções: algumas que fazem a pessoa enxergar, outras que nos ajudam a nos organizar, lidar com dificuldades, elaborar estratégias. Em situações de estresse — quando nosso organismo acha que estamos sob ameaça, de alguma maneira, ou sob pressão intensa —, “alguns circuitos particulares no cérebro são ativados, que são os de sobrevivência. O corpo fica de prontidão, alerta para enfrentar qualquer situação. Só que esse é um estado que você precisa ativar e desativar”, indica.
     O que acontece com o indivíduo que trabalha por longas jornadas, sem tirar férias, é que esse estado de alerta nunca é desligado. “Se você fica muito tempo nessa tensão, o seu organismo e o seu cérebro não conseguem voltar ao estado normal”, alerta Li Li Min. “Ligado nesse circuito de estresse, ele não consegue ativar as funções de criatividade ou elaboração, porque está focado na sobrevivência. Esse é um conflito perigoso”. Por isso descansar é tão importante.
    A doutora Gislaine Gil, coordenadora do curso Cérebro Ativo do hospital Sírio Libanês, em São Paulo, explica que essa é uma primeira vantagem das férias: a ausência de tensão. “Diante da pressão dos prazos de entrega de trabalhos e provas, aumenta a ansiedade de professores e alunos. A ansiedade aumenta o índice de cortisol no nosso organismo, uma substância liberada pelo hipotálamo”. Com isso, temos uma sensação de desconforto e chegamos a sentir dores musculares e nas costas. Nas férias, com a ausência da ansiedade e consequentemente do cortisol, o humor da pessoa melhora, e ela fica mais disposta e relaxada. 
     Mas há outras vantagens. Durante as férias, a qualidade do sono melhora, já que também se costuma dormir mais horas: não há tanta necessidade de acordar cedo ou tarefas que te deixam até tarde da noite acordado. Isso também é benéfico ao cérebro.

Paula Peres. Por que o cérebro precisa de descanso? In: Revista Nova Escola.
Internet: <novaescola.org.br> (com adaptações)

Em relação aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue os itens a seguir.

I A substituição de “que” por onde, no trecho “o cérebro tem redes que exercem diferentes funções” (segundo parágrafo), manteria a correção gramatical do texto.
II O pronome “isso”, na expressão “Por isso”, no último período do terceiro parágrafo, retoma a ideia expressa nos períodos que o antecedem no mesmo parágrafo.
III Em “Mas há outras vantagens” (último parágrafo), a forma verbal “há” poderia ser substituída por existem sem prejuízo da correção gramatical do texto.

Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • I - ERRADA.

    Somente se usa onde quando retoma lugar físico.

    II - CORRETA

    É o que chamamos de recurso anafórico para o que já foi dito ou escrito com pronomes demonstrativos “esse, essa, isso”; na questão "isso" retoma a explicação dada por Li Li Min, qual seja:

    "Se você fica muito tempo nessa tensão, o seu organismo e o seu cérebro não conseguem voltar ao estado normal”, alerta Li Li Min. “Ligado nesse circuito de estresse, ele não consegue ativar as funções de criatividade ou elaboração, porque está focado na sobrevivência. Esse é um conflito perigoso”

    III - CORRETA

    Primeiramente, "Há" no sentido de existir não possui sujeito.

    Em segundo lugar, verbo "Existir" é pessoal e concorda com o sujeito.

    O examinador diz o seguinte: "Em “Mas há outras vantagens” (último parágrafo), a forma verbal “há” poderia ser substituída por existem sem prejuízo da correção gramatical do texto."

    E sim, a substituição não causa prejuízo gramatical. Observação que causaria caso fosse solicitado a alteração por "EXISTE", uma vez que então o verbo não concordaria com o sujeito no plural.

  • I - ERRADA

    Na língua culta, escrita ou falada, "onde" deve ser limitado aos casos em que há indicação de lugar físico, espacial. Quando não houver essa indicação, deve-se preferir o uso de em queno qual 

    https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint39.php

  • Gab. (D)

    Só complementando com algumas substituições:

    • Que: o qual, a qual;
    • A que: ao qual, à qual;
    • Em que: no qual, na qual, onde;
    • De que: do qual, da qual.
  • Gab: D

  • Simplificando, na primeira frase o QUE é um pronome relativo, pois retoma um termo dito anteriormente nesse caso foi redes , apesar de onde também ser um pronome relativo, como redes não indica nenhum lugar não pode usar onde. Qualquer erro é só comentar ai abaixo pessoal.

  • Caso QUE seja substituído por ONDE, a palavra CÉREBRO (singular) passará a ser sujeito da forma verbal EXERCEM (plural). Logo, haverá erro de concordância gramatical.

  • ONDE pode ser substituído por NA QUAL, NO QUAL, EM QUE

    Bizu: Onde é local fixo/físico. Pode ser substituído por "em que", mas não por "que"

    Resposta: D

  • Assertiva D

    Apenas os itens II e III estão certos.

    II O pronome “isso”, na expressão “Por isso”, no último período do terceiro parágrafo, retoma a ideia expressa nos períodos que o antecedem no mesmo parágrafo.

    III Em “Mas há outras vantagens” (último parágrafo), a forma verbal “há” poderia ser substituída por existem sem prejuízo da correção gramatical do texto.

  • Na I) quando vi só correção gramatical, fui seco achando que estava correto, pensei que mudava apenas o sentido. É isso, vivendo e aprendendo.

  • Gab. D

    Bizu, sempre volta no texto para ver se a forma verba há, esta colocada em uma frase no singular ou plural.

  • ONDE PODE SER TROCADO POR:

    *NA QUAL

    *NO QUAL

    *EM QUE

    -> Onde é local fixo/físico. Pode ser substituído por "em que", mas não por "que", por isso a questão está errada.

    -> Substituição do "onde" por "em que": correção gramatical correta (se o "onde" remeter a um lugar).

    -> Substituição do "onde" por "em que": o sentido pode mudar! Tem que ficar de olho no que a banca está perguntando.

  • ✅Letra D

    Sobre o PRONOME RELATIVO ONDE:

    -Só retoma lugares.

    -Função sintática de adjunto adverbial de lugar.

    -Na dúvida sobre colocar o ONDE, AONDE, DONDE, sempre veja a regência do verbo.

    Onde pede a preposição EM.

    Donde pede a preposição DE.

    Aonde pede a preposição A.

    Fonte: Aulas do Prof: Elias Santana, Gran Cursos. Bons estudos e GARRA NO TREINO!!!

  • embora possamos substituir sempre onde por em que, nem sempre podemos substituir em que por onde

  • Essa aí foi para não zerar
  • Letra D.

    I -> onde -> lugar.

    II -> Isso -> retoma o dito.

    III -> há -> existem

    Seja forte e corajosa.

  • Esse texto descreve a vida do concurseiro, só que sem as férias...kkkkk

  • O cespe ama esse ''onde''.

    Pronome relativo onde pode ser substituído por: em que, no qual, na qual

    Dica: substitua "aondeou "onde" por "para onde". Se fizer sentido, você deve utilizar a palavra aonde.

    Ex: Para onde vamos? Faz sentido. É como dizer: Aonde vamos?

    Ex: Para onde vamos parar? Não é possível. Assim, o correto é dizer: Onde vamos parar? 

    Fonte: comentários mão na roda do qc.

  • SELVA !!!

    Substituições

    QUE = O qual , A qual

    A QUE = Ao qual, À qual

    EM QUE = No qual, na qual, onde

    DE QUE = Do qual, da qual

    Dica: Onde = em que ||| Aonde = A que ||| Donde = de que

    onde",deve ser empregado apenas para se retomar ideia de “lugar geográfico".

    MUITA ATENÇÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    ONDE sempre poderá ser substituído por EM QUE, mas o EM QUE só poderá ser substituído por ONDE quando for ideia de lugar.

    A casa onde moro (em que) ||| A casa aonde vou (a que) ||| A casa donde venho (de que)

  • MUITO CUIDADO:

    VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL, MAS A PALAVRA EXISTIR NÃO É IMPESSOAL, NÃO PODENDO CONFUNDIR HAVER COM SENTIDO DE COM EXISTIR, PROPRIAMENTE DITO.

    --------------------------------------------------------------------

    Instagram : @thiagoborges0101 

    ¨Uma mente que se expande jamais voltará ao seu tamanho original¨

  • gab d

    ps.

    A substituição de “que” por onde, no trecho “o cérebro tem redes que exercem diferentes funções

    Não poderíamos falar ''redes onde exercem diferentes funções'' porque o ''onde'' é apenas para LUGAR físico. (lugar em que nós (humanos) podemos estar).

    Ex:

    A revista onde li a matéria = ERRADO

    A casa onde moro = CERTO.

  •  o verbo "existir" é pessoal e deve concordar com o sujeito.

  • 1-   AONDE

    Indica lugar em que algo ou alguém está, porém quando o verbo que se relacionar com “onde” exigir a preposição “a”, deve-se agregar esta preposição, formando assim, o vocábulo “aonde”. Expressa a ideia de destino, movimento, conforme exemplos a seguir:

    • Aonde você irá depois das visitas?

    • Eles chegaram aonde ninguém nunca mais chegou nesta empresa.

    2 - ONDE

    O pronome relativo “onde” deve ser usado quando o antecedente indicar lugar físico (ainda que virtual, figurativo), com sentido de “posicionamento em”.

    É inadequado usar o 'onde' para outra referência que não seja lugar físico.

    Correto: A academia onde treino não tem aulas de MMA.

    Incorreto: Essa é a hora onde o aluno se desespera.

    Para deixar mais clara e objetiva a diferença entre o uso de “onde” e “aonde”, apresento mais exemplos:

    • “Aonde você vai?” Neste caso há o sentido de destino, expresso pelo verbo ir.

    • “Onde você mora?” Nesta frase o significado expressa a ideia de local fixo, moradia, justificando o uso do advérbio onde

    Onde = Pede preposição EM ... Em que, na qualnas quais. Ação em ponto fixo.

    Aonde = Pede preposição A .... A qual, As quais. Ação em que há deslocamento.

    Que --> O qual, A qual, Os quais, As quais,

    A que --> Ao qual, À qual, aos quais, às quais,

    Em que --> No qual, Na qual, onde

    De que --> Do qual, Da qual

    FONTE: vivendo e aprendendo com os colegas do QC.. Obrigada a todos que colaboram! Bons estudos!

    GAB.: D

  • E eu que achei que "onde" poderia ter função de pronome relativo nesse contexto . Rrs.!

    • “onde" pode ser substituído por “em que”
    • “aonde” pode ser substituído por “a que” ou “ao qual”

  •  A substituição de “que” por onde, no trecho “o cérebro tem redes que exercem diferentes funções” (segundo parágrafo), manteria a correção gramatical do texto.

    ERRADO, pois quando trocamos o ONDE por QUE, temos de incluir a preposição EM.

  • → Atenção!

    • ONDE sempre poderá ser substituído por EM QUE.
    • EM QUE só é substituído por ONDE quando for lugar! (real ou fictício)
  • não ví que eram 3 propostas na questão kkk

  • se eu coloco onde , teria q fazer adaptações e mudaria a sintaxe
  • I - Lembrar quando perguntar a troca de "ONDE" por "QUE" deve-se ,impreterivelmente, colocar " EM QUE", e não apenas "QUE" - ou seja - a frase fica incorreta.

    II - O "ISSO" retoma algo que já foi dito. A título de conhecimento o "ISTO" evidencia algo que será dito.

    III - "Há" no sentido de "existir" não pode variar.

  • Somente a letra A está errada. "Onde" retorna lugar e não pessoa. O pronome "Que" está retornando o sujeito da oração.

  • Verbo haver no sentido de existir é impessoal e não varia independente de seu sujeito.

  • SEM FIRULAS!!!!

    I- ERRADO "Onde" só pode retomar local. Aquela é a casa onde passei toda a minha infância.

    II- CORRETA "Isso" é elemento anafórico. Junto com o "por", formam uma conjunção de caráter conclusivo que retoma sempre algo dito anteriormente. ATENÇÃO!!! "Isto" tem caráter, geralmente, catafórico! O que ele faz é isto: estudar! Não vou à casa dela simplesmente por isto: muita algazarra! Plínio e Saul são irmãos. Este é médico, e aquele é advogado.

    III- CORRETA "Há" por "existem ou existe" a depender se o termo que vem depois está no plural ou singular. Há (existe) mulher bonita no baile. Há (existem) mulheres no baile. ATENÇÃO!!! Verbo "haver" como auxiliar: flexiona. Eles haviam dito coisas boas a meu respeito.

  • A dica mais importante para entender a diferença entre eles é lembrar que  com agá é verbo (forma do verbo HAVER) e por isso pode ser substituído por outro verbo. Assim, devemos escrever com agá: “ dúvidas na prova”. Nesse caso, podemos substituir o  pelo verbo existir: “Existem dúvidas na prova”.

  • Alternativa correta: D.

    I - Errado! "Onde" só deve ser utilizado para indicar um lugar físico. O correto seria o uso de expressões como: "em que" ou "no qual";

    II - Certo! Está utilizando o recurso anafórico através do pronome "isso" para retomar algo que foi dito anteriormente;

    III - Certo! O "Há" está sendo utilizado no sentido de existir;

  • Onde retoma lugar. Logo, as alternativas A, C, E estão erradas. Restou, portanto, a avaliação do item III, o qual está correto, uma vez que o verbo "existir" deve concordar com o sujeito. Dessa maneira, a alternativa "D" está certa, pois a "B" não incluiu aquele item.

  • ONDE > ideia de lugar. Pode ser substituído por: na qual, no qual, "em que" somente em ideia de lugar..

  • ONDE > ideia de lugar. Pode ser substituído por: na qual, no qual, "em que" somente em ideia de lugar..

  • "Onde" exclusivo para lugar (em algum lugar)

    tem a preposição "em" implícito.

    EX: A cidade em que/no qual/onde eu moro(vti) é a capital do samba.

    "Fabricio dutra"

  • Esta questão avalia se o candidato possui conhecimentos suficientes sobre o uso de pronomes, mais precisamente os relativos e os demonstrativos. Só que, dentre as alternativas que o candidato deveria julgar, temos uma pegadinha, que, na verdade, ilustra um erro muito comum cometido na produção de textos: o uso do advérbio onde sem que ele esteja em função alocativa. 

    Isso mesmo: advérbio. E o que isso quer dizer? Que se o candidato souber que onde é um advérbio ele já pode eliminar as alternativas em que ele aparece. 

    Mas lembram-se de que falei a respeito do uso equivocado de onde? Pois então. Infelizmente, trata-se de algo bastante comum em produções textuais. Muitas vezes, o redator substitui um pronome relativo pelo advérbio onde, por achar que está deixando o texto mais elegante. É aí que ele se engana e comete o erro. Que tal um exemplo? 

    · Esta é a panela elétrica de arroz onde faço a comida quase todos os dias. 

    Bonito, certo? Na verdade não. Pergunto: a panela é um lugar? Evidente que não. Então, por que colocar o advérbio onde? Exatamente pelo que foi dito acima: o redator acha que está deixando o texto mais elegante e acaba errando. Logo, a frase acima seria corrigida substituindo o advérbio por um pronome relativo antecedido de preposição. Assim:

    Esta é a panela elétrica de arroz na qual (ou em que – tanto faz) faço a comida quase todos os dias. 

    Agora que já sabemos sobre o uso equivocado de onde, podemos eliminar alternativas nas quais tal advérbio aparece. Sendo assim: 

    A) Incorreta. 
    C) Incorreta. 
    E) Incorreta – pois afirma que todos os itens estão corretos. Mas como, se, neles, encontra-se o uso equivocado do onde? Não, né? 

    Sobraram as alternativas B e D. Como apontar qual é a correta? 

    Na verdade, a afirmativa II está mesmo correta, já que o pronome demonstrativo isso retoma uma ideia.
    Todavia, não é só esta alternativa que está correta, afinal, na afirmativa III o uso do verbo existir como substituto de haver também é correto. E por quê? 

    Porque na linguagem informal, o verbo ter pode ser utilizado como um verbo impessoal, sendo conjugado apenas na 3.ª pessoa do singular. Isso ocorre quando é usado com o sentido de ter existência, sendo sinônimo de haver: 

    • Há pessoas na entrada esperando por você. 
    Tem pessoas na entrada esperando por você. 
    Existem pessoas na entrada esperando por você. 

    Mas vejam: embora o uso do verbo ter com sentido de existir seja considerado inadequado em linguagem formal, o seu uso numa linguagem coloquial está consagrado: em situações cotidianas de comunicação, como conversas descontraídas e diálogos espontâneos com familiares, amigos, conhecidos e vizinhos, bem como em mensagens de celular e chat na Internet. 

    Logo, as afirmativas certas são II e III. 


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Onde é advérbio ou pronome relativo? Help no comentário do professor!

  • Gaba: D

    Isso ~> atráS

    isTo ~> frenTe

    Obs.: o mesmo vale para esse/este.

    Bons estudos!!

  • Minha contribuição.

    Pronomes relativos: são aqueles que se referem a um termo anterior, chamado antecedente. Iniciam orações subordinadas adjetivas.

    Formas dos pronomes relativos: que, quem, onde, cujo, quanto, o qual, a qual, os quais, as quais.

    Ex.: A cidade onde nasci é pequena.

    Abraço!!!


ID
5058967
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto CB1A1-I

     Há quem valorize, mas também quem subestime o poder das férias. Pais de alunos pedem aos professores para passar atividades a serem feitas nos meses de férias, e os próprios docentes aproveitam os dias sem aulas para estudar e planejar o próximo semestre. Manter a mente funcionando é ótimo. Mas descansar, além de bom, é necessário, segundo médicos e especialistas. 
   De acordo com Li Li Min, neurologista da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas, o cérebro tem redes que exercem diferentes funções: algumas que fazem a pessoa enxergar, outras que nos ajudam a nos organizar, lidar com dificuldades, elaborar estratégias. Em situações de estresse — quando nosso organismo acha que estamos sob ameaça, de alguma maneira, ou sob pressão intensa —, “alguns circuitos particulares no cérebro são ativados, que são os de sobrevivência. O corpo fica de prontidão, alerta para enfrentar qualquer situação. Só que esse é um estado que você precisa ativar e desativar”, indica.
     O que acontece com o indivíduo que trabalha por longas jornadas, sem tirar férias, é que esse estado de alerta nunca é desligado. “Se você fica muito tempo nessa tensão, o seu organismo e o seu cérebro não conseguem voltar ao estado normal”, alerta Li Li Min. “Ligado nesse circuito de estresse, ele não consegue ativar as funções de criatividade ou elaboração, porque está focado na sobrevivência. Esse é um conflito perigoso”. Por isso descansar é tão importante.
    A doutora Gislaine Gil, coordenadora do curso Cérebro Ativo do hospital Sírio Libanês, em São Paulo, explica que essa é uma primeira vantagem das férias: a ausência de tensão. “Diante da pressão dos prazos de entrega de trabalhos e provas, aumenta a ansiedade de professores e alunos. A ansiedade aumenta o índice de cortisol no nosso organismo, uma substância liberada pelo hipotálamo”. Com isso, temos uma sensação de desconforto e chegamos a sentir dores musculares e nas costas. Nas férias, com a ausência da ansiedade e consequentemente do cortisol, o humor da pessoa melhora, e ela fica mais disposta e relaxada. 
     Mas há outras vantagens. Durante as férias, a qualidade do sono melhora, já que também se costuma dormir mais horas: não há tanta necessidade de acordar cedo ou tarefas que te deixam até tarde da noite acordado. Isso também é benéfico ao cérebro.

Paula Peres. Por que o cérebro precisa de descanso? In: Revista Nova Escola.
Internet: <novaescola.org.br> (com adaptações)

No segundo parágrafo do texto CB1A1-I, os travessões foram empregados para

Alternativas
Comentários
  • Correto.

    O travessão costuma ser empregado:

     

    - No discurso direto, para indicar a fala da personagem ou a mudança de interlocutor nos diálogos.

     

    - Para separar expressões ou frases explicativas, intercaladas.

     

    - Para destacar algum elemento no interior da frase, servindo muitas vezes para realçar o aposto.

     

    - Para substituir o uso de parênteses, vírgulas e dois-pontos, em alguns casos.

    De Einstein Concurseiro.

  • Pontuação - Uso do travessão

    a) Indica a fala de um personagem no discurso direto.

    Ex.: Cintia disse: - Amigo, preciso pedir-lhe algo.

    b) Isola um comentário no texto (sentença interferente).

    Ex.: Aquela pessoa - eu já havia falado nisso - acabou de mostrar que tem péssimo caráter.

    c) Isola um aposto na sentença.

    Ex.: Minha irmã - a dona da loja - ligou para você.

    d) Reforçar a parte final de um enunciado.

    Ex.: Para passar no concurso você deve estudar muito - muito mesmo!

  • Gab : A

    O Travessão no contexto está isolando um trecho.

    o trecho isolado se refere ao estresse, o que ocorre em nosso corpo quando estamos nessa situação.

  • Assertiva A

    os travessões = isolar um trecho no contexto.

  • ''A ansiedade aumenta o índice de cortisol no nosso organismo, uma substância liberada pelo hipotálamo”. - Eita que concurseiro tem é cortisol, heeein. Pq haja ansiedade, viu!?

  • GAB: A

    Os travessões foram utilizados para isolar um trecho específico que enfatiza como o cérebro se comporta em situações de estresse.

  • Acredito que os travessões foram utilizados com o objetivo de explicar o termo "estresse".

  • Travessão utilizado para isolar o aposto explicativo.

  • GABARITO : A

    O travessão tem como finalidade indicar o discurso direto ou enfatizar trechos intercalados de textos, substituindo o papel da vírgula.

  • Aposto explicativo!

  • Aposto explicativo!

  • Aposto explicativo!

  • Gabarito: A

    Isola aposto explicativo.

  • "....Em situações de estresse — quando nosso organismo acha que estamos sob ameaça, de alguma maneira, ou sob pressão intensa —, “alguns circuitos particulares no cérebro...."

    OBS. Nesse caso, trata-se, o uso do Travessão utilizado, para isolar o aposto explicativo. Portanto, isolar um trecho no contexto.

    Gabarito: A

  • gaba A

    USO DO TRAVESSÃO

    No Discurso Direto

    1) Para introduzir a fala de cada interlocutor

    Exemplos:

    — Que tal irmos por este caminho?

    — É isso que o mapa está mostrando?

    2) Para intercalar o discurso direto do discurso indireto

    Exemplos:

    — Que tal irmos por este caminho? — sugeriu a mulher.

    — Diz-me só uma coisa — interpela o marido — É isso que o mapa está mostrando?!?

    3) No lugar dos dois pontos

    Exemplos:

    • Meus vizinhos vão me enlouquecer - gritos e brigas até de madrugada.
    • Só ela consegue me fazer sentir melhor - minha mãe.

    No Aposto: Duplo Travessão

    Para isolar conteúdo da frase que tenha o objetivo de explicar, bem como, conteúdo para o qual se quer dar destaque. O aposto pode, além de vir separado pelo duplo travessão, pode ser isolado por vírgulas ou parênteses.

    Exemplos:

    • Eles — que se achavam muito espertos — foram enganados mais uma vez.
    • O juiz — confiante com a sua decisão — declarou o réu culpado.

    Não confunda!

    O travessão o hífen são sinais diferentes. Enquanto o primeiro é um sinal de pontuação, o hífen é um sinal gráfico

    pertencelemos!

  • aposto explicativo sempre vem isolado na frase, podendo aparecer entre sinais de pontuação como vírgulas, parênteses ou travessões.

  • gab A

    No caso, o travessão está explicando um trecho do texto. Nem sempre isso será aposto. Muitas pessoas confundem aposto com oração adjetiva explicativa, pois ela tb aparece entre vírgula.

    (A oração tem verbo, o aposto não.)

    Em situações de estresse — quando nosso organismo acha que estamos sob ameaça, de alguma maneira, ou sob pressão intensa —, “alguns circuitos particulares no cérebro são ativados

    O travessão estão isolando um termo explicativo. Mas isso não é um aposto. O aposto term caráter nominal. Ele não tem verbos. E ai há 2, pintados de vermelho.

    Se repararmos, a parte azul é uma outra oração. (subordinada adverbial causal.)

  • Quanto a alternativa "E":

    As reticências(...) são usadas para indicar a suspensão ou interrupção de uma ideia ou pensamento.

    Ou seja, não poderá ser usado travessão, vírgula ou parênteses para interrupção de ideias, pois essa função é do sinal de reticências.

  • Travessão não enumera NADA.

  • Nada de aposto! Lembrem-se: aposto NÃO tem verbo!

    Os travessões, no período citado, estão isolando uma oração subordinada adverbial TEMPORAL!

     — quando nosso organismo acha que estamos sob ameaça, de alguma maneira, ou sob pressão intensa —

    Cuidado nos comentários, galera... Bons estudos.

  •  

    TRAVESSÃO PODE SER SUBSTITUÍDO POR VÍRGULA OU PARÊNTESES QUANDO FOR EXPLICAÇÃO.

    O travessão pode ter trocado pela vírgula sem incorrer em erro. Não tem problema se trocar vírgula por travessão ou parênteses.

    Ex.: o que permite imaginar a possibilidade de resolver grande número de problemas materiais do homem — quem sabe, inclusive, o da alimentação

    Nas orações intercaladas, o travessão pode substituir a vírgula ou os parênteses, separando-as da oração principal.

  • Quase marquei a alternativa A, mas fui na B

  • "travessão [ — ] é um sinal de pontuação usado, maioritariamente, no início das falas no discurso direto. É também usado para substituir a vírgula ou os parênteses em orações intercaladas ou no destaque de alguma parte da frase."

  • "No caso do travessão duplo, o que se apresenta em seu interior tende a ser percebido com mais atenção (ou seja, é apresentado com uma espécie de indicação: – isso é muito importante –). Podem isolar uma explicação, um esclarecimento, uma ressalva, um comentário." Fonte: PDF - Gran Cursos

    GABARITO: A - Isolar um trecho no contexto.

  • Isolar um trecho ou simplesmente fazer uma explicação
  • Foi utilizado apenas para Enfatiz o trecho citado, se fosse para isolar, não teria a vírgula após o travessão !!!
  • A questão requer conhecimento acerca do emprego dos sinais de pontuação.

    Alternativa (A) correta - O trecho que está entre travessões é uma oração subordinada adverbial intercalada, por isso o uso dos travessões. Nesse caso, os travessões poderiam ser substituídos pelas vírgulas ou pelos parênteses.

    Alternativa (B) incorreta - A citação direta é indicada pelo uso das aspas, e não dos travessões.

    Alternativa (C) incorreta - Para encerrar uma declaração, emprega-se o ponto final.

    Alternativa (D) incorreta - Para introduzir uma enumeração, empregam-se os dois pontos.

    Alternativa (E) incorreta - Para indicar a interrupção de uma ideia, empregam-se as reticências.

    Gabarito da Professora: Letra A.

  • PMAL/2021


ID
5058970
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português

Texto CB1A1-I

     Há quem valorize, mas também quem subestime o poder das férias. Pais de alunos pedem aos professores para passar atividades a serem feitas nos meses de férias, e os próprios docentes aproveitam os dias sem aulas para estudar e planejar o próximo semestre. Manter a mente funcionando é ótimo. Mas descansar, além de bom, é necessário, segundo médicos e especialistas. 
   De acordo com Li Li Min, neurologista da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas, o cérebro tem redes que exercem diferentes funções: algumas que fazem a pessoa enxergar, outras que nos ajudam a nos organizar, lidar com dificuldades, elaborar estratégias. Em situações de estresse — quando nosso organismo acha que estamos sob ameaça, de alguma maneira, ou sob pressão intensa —, “alguns circuitos particulares no cérebro são ativados, que são os de sobrevivência. O corpo fica de prontidão, alerta para enfrentar qualquer situação. Só que esse é um estado que você precisa ativar e desativar”, indica.
     O que acontece com o indivíduo que trabalha por longas jornadas, sem tirar férias, é que esse estado de alerta nunca é desligado. “Se você fica muito tempo nessa tensão, o seu organismo e o seu cérebro não conseguem voltar ao estado normal”, alerta Li Li Min. “Ligado nesse circuito de estresse, ele não consegue ativar as funções de criatividade ou elaboração, porque está focado na sobrevivência. Esse é um conflito perigoso”. Por isso descansar é tão importante.
    A doutora Gislaine Gil, coordenadora do curso Cérebro Ativo do hospital Sírio Libanês, em São Paulo, explica que essa é uma primeira vantagem das férias: a ausência de tensão. “Diante da pressão dos prazos de entrega de trabalhos e provas, aumenta a ansiedade de professores e alunos. A ansiedade aumenta o índice de cortisol no nosso organismo, uma substância liberada pelo hipotálamo”. Com isso, temos uma sensação de desconforto e chegamos a sentir dores musculares e nas costas. Nas férias, com a ausência da ansiedade e consequentemente do cortisol, o humor da pessoa melhora, e ela fica mais disposta e relaxada. 
     Mas há outras vantagens. Durante as férias, a qualidade do sono melhora, já que também se costuma dormir mais horas: não há tanta necessidade de acordar cedo ou tarefas que te deixam até tarde da noite acordado. Isso também é benéfico ao cérebro.

Paula Peres. Por que o cérebro precisa de descanso? In: Revista Nova Escola.
Internet: <novaescola.org.br> (com adaptações)

A correção gramatical do texto CB1A1-I seria mantida caso o vocábulo “Se”, em ‘Se você fica muito tempo nessa tensão, o seu organismo e o seu cérebro não conseguem voltar ao estado normal’, fosse substituído por

Alternativas
Comentários
  • só vejo a alternativa "E" como resposta, haja visto que as demais alterariam o verbo " ficar "

  • Justificativa da banca;

    A questão deve ser anulada, pois não há opção correta. 

    (https://www.cebraspe.org.br/concursos/seed_pr_20_professor)

  • Realmente não há opção correta. A alternativa que deixaria correta seria a opção C, mas teria que mudar a flexão do verbo ficar para "Caso você fique..."

  • Levando em consideração o comando da questão, a substituição do SE pelo QUANDO manteria a correção gramatical, por outro lado a frase mudaria de sentido. Já os outros conectores força a flexão do verbo.

    Não vejo erro na questão e, por esse motivo, não deveria ser anulada.

  • Não entendi por que o Cespe anulou essa questão, ela é clássica deles: o comando diz quanto à correção gramatical, a letra E seria a substituição que manteria a correção do texto. Eles sempre falam de alteração de sentido quando querem.... estranho.

  • há várias alternativas corretas, já que são conectores de oração s condicionada( desde que, contanto que, a não ser que, a menos que, caso, se, quando) ademais a questão pede somente a correção gramatical, e não o sentido. Por isso deve ser anulada

  • O erro está no enunciado, se você fica.

    Deveria ser: se você ficar muito tempo nessa posição.

    Então haverá mais de uma resposta correta.

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • A questão pede unicamente a correção gramatical. Então a troca por quando é a única cabível. Porém muda o sentido, mas a banca não falou nada sobre isso.

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  

ID
5058973
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Texto CB1A1-I

     Há quem valorize, mas também quem subestime o poder das férias. Pais de alunos pedem aos professores para passar atividades a serem feitas nos meses de férias, e os próprios docentes aproveitam os dias sem aulas para estudar e planejar o próximo semestre. Manter a mente funcionando é ótimo. Mas descansar, além de bom, é necessário, segundo médicos e especialistas. 
   De acordo com Li Li Min, neurologista da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas, o cérebro tem redes que exercem diferentes funções: algumas que fazem a pessoa enxergar, outras que nos ajudam a nos organizar, lidar com dificuldades, elaborar estratégias. Em situações de estresse — quando nosso organismo acha que estamos sob ameaça, de alguma maneira, ou sob pressão intensa —, “alguns circuitos particulares no cérebro são ativados, que são os de sobrevivência. O corpo fica de prontidão, alerta para enfrentar qualquer situação. Só que esse é um estado que você precisa ativar e desativar”, indica.
     O que acontece com o indivíduo que trabalha por longas jornadas, sem tirar férias, é que esse estado de alerta nunca é desligado. “Se você fica muito tempo nessa tensão, o seu organismo e o seu cérebro não conseguem voltar ao estado normal”, alerta Li Li Min. “Ligado nesse circuito de estresse, ele não consegue ativar as funções de criatividade ou elaboração, porque está focado na sobrevivência. Esse é um conflito perigoso”. Por isso descansar é tão importante.
    A doutora Gislaine Gil, coordenadora do curso Cérebro Ativo do hospital Sírio Libanês, em São Paulo, explica que essa é uma primeira vantagem das férias: a ausência de tensão. “Diante da pressão dos prazos de entrega de trabalhos e provas, aumenta a ansiedade de professores e alunos. A ansiedade aumenta o índice de cortisol no nosso organismo, uma substância liberada pelo hipotálamo”. Com isso, temos uma sensação de desconforto e chegamos a sentir dores musculares e nas costas. Nas férias, com a ausência da ansiedade e consequentemente do cortisol, o humor da pessoa melhora, e ela fica mais disposta e relaxada. 
     Mas há outras vantagens. Durante as férias, a qualidade do sono melhora, já que também se costuma dormir mais horas: não há tanta necessidade de acordar cedo ou tarefas que te deixam até tarde da noite acordado. Isso também é benéfico ao cérebro.

Paula Peres. Por que o cérebro precisa de descanso? In: Revista Nova Escola.
Internet: <novaescola.org.br> (com adaptações)

Julgue os itens a seguir, com base nas disposições do Estatuto da Criança e do Adolescente a respeito de maus-tratos, reiteração de faltas injustificadas à escola, evasão escolar e elevados níveis de repetência de alunos.

I O descumprimento da obrigação de comunicar ao conselho tutelar os casos suspeitos de maus-tratos de crianças e adolescentes pode configurar infração administrativa punível com multa.
II O dirigente de estabelecimento de ensino fundamental deve comunicar ao conselho tutelar faltas reiteradas e injustificadas de estudante, assim que percebê-las, a fim de esgotar os meios para que o aluno retorne à sala de aula a tempo de aproveitar o ano letivo.
III A não comunicação, ao conselho tutelar, de elevados níveis de repetência de estudantes de uma escola de ensino fundamental não enseja sanção para os dirigentes desse estabelecimento de ensino.
IV A mera suspeita da ocorrência de maus-tratos contra criança ou adolescente gera a obrigatoriedade de comunicação do fato ao conselho tutelar, porém, quando os maus-tratos são efetivamente confirmados, a autoridade a ser comunicada é o Ministério Público.

Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • II - Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:

    I - maus-tratos envolvendo seus alunos;

    II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;

    III - elevados níveis de repetência.

    III - Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:

    I - maus-tratos envolvendo seus alunos;

    II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;

    III - elevados níveis de repetência.

    IV - Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.

  • Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:

    I - maus-tratos envolvendo seus alunos;

    II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;

    III - elevados níveis de repetência.

    Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.

  • Art. 245. Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente:

    Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

    Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de: II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;

    § 6  O descumprimento das disposições desta Lei pelo dirigente de entidade que desenvolva programas de acolhimento familiar ou institucional é causa de sua destituição, sem prejuízo da apuração de sua responsabilidade administrativa, civil e criminal. 

    Art. 97. São medidas aplicáveis às entidades de atendimento que descumprirem obrigação constante do art. 94, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal de seus dirigentes ou prepostos: I - às entidades governamentais: a) advertência; b) afastamento provisório de seus dirigentes; c) afastamento definitivo de seus dirigentes; d) fechamento de unidade ou interdição de programa

    Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.

  • O Gabarito da questão está errado. A alternativa correta seria letra A, pois os itens I e II estão corretos. O item III está errado, pois o descumprimento gera sanção para o dirigente escolar.

  • Galera! Apesar do índice de erros, a questão está correta, é o gabarito "B". EU TAMBÉM ERREI!

    Quando for assim, pesquisem na lei mesmo.

    O dirigente realmente deve realmente comunicar quando há falta injustificada, evasão ou repetência reiterada, contudo, não há previsão de punição para essas atitudes no ECA. Apenas há punição quando a omissão da comunicação for de maus-tratos e equiparados.

    E a "II" tá errada pq não é "assim que perceber", é quando esgotar os recursos.

    Pesquisem, aprendam com cada questão, não desperdicem elas, se passar batido, é capaz de nunca voltar nela e, consequentemente, não aprender com ela.

  • A questão em comento requer uma análise objetiva de cada uma das assertivas.

    O texto de introito da questão não interfere na resposta.

    Cabe analisar cada uma das assertivas.

    A assertiva I está CORRETA.

    Diz o art. 13 do ECA:
    “Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais. (Redação dada pela Lei nº 13.010, de 2014)"

    A assertiva II está INCORRETA.

    Não há previsão legal no ECA neste sentido.

    Diz o art. 56 do ECA:
    “Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:

    I - maus-tratos envolvendo seus alunos;
    II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;
    III - elevados níveis de repetência."

    A assertiva III está CORRETA.

    De fato, conforme o art. 56 do ECA, não enseja sanção para dirigentes escolares falta de comunicação de elevados níveis de repetência escolar em ensino fundamental.

    A assertiva IV está INCORRETA.

    “Mera suspeita" não gera obrigatoriedade, dever de informar.


    Diante do exposto, cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A - INCORRETA. A assertiva II está incorreta.

    LETRA B - CORRETA. As assertiva I e III estão corretas.

    LETRA C - INCORRETA. A assertiva IV está incorreta.

    LETRA D - INCORRETA. As assertivas II e IV estão incorretas.

    LETRA E - INCORRETA.  As assertivas II e IV estão incorretas.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.
  • que desgraça de questão!

    são detalhes que você só percebe se decorou a letra da lei.

    não comunicar faltas não gera punição com multa, nem nada, apenas não comunicar maus tratos

    e não se comunica o conselho tutelar "assim que perceber", mas sim quando esgotarem os recursos.

    cespe sempre ferrando

  • Sobre a assertiva III.

    A omissão da comunicação de maus-tratos caracteriza infração administrativa, vide artigo 245, do ECA. No entanto, suponho que a não comunicação de reiteração de faltas, de evasão escolar e de elevados níveis de repetência, não ensejará em sanção ao dirigente (não encontrei artigo que fizesse menção específica no ECA, igual com a omissão da comunicação de maus-tratos).

  • ERRO da IV não é o apontado pelo professor do QC

    Art. 245. Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente: Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

    NUCCI:"pode ser o Ministério Público da Infância e Juventude, em atuação na área da infração, o Juízo da Infância e Juventude da região ou o Conselho Tutelar do Município onde se deu o fato. A autoridade policial não tem atribuição para apurar essa espécie de infração; entretanto, se o leigo procurar a delegacia para comunicar os maus-tratos contra criança ou adolescente, não se configura a infração administrativa. Em primeiro lugar, pelo fato de o delegado poder apurar crime daí advindo; em segundo, porque encaminhará o caso à apreciação do Juizado da Infância e Juventude. De todo modo, o poder público toma conhecimento".

  • Meus caros, a questão não é nula, apesar da redação estranha.

    E PAREM DE CITAR o art. 97 como fundamento de uma possível anulação da questão.

    O art. 97 fala de ENTIDADES DE ATENDIMENTO, que servem para planejar e executar programas de PROTEÇÃO e SOCIOEDUCATIVAS (art. 90). São entidades que atendem menores em situação de risco (casas de acolhimento, p. ex.) e e cuidam do cumprimento das medidas socioeducativas dos adolescentes que praticam atos infracionais (psc, liberdade assistida, etc.). Podem ser governamentais ou não governamentais.

    ESTABELECIMENTO DE ENSINO NÃO É ENTIDADE DE ATENDIMENTO!!!

  • Pra mim a certa é a A

  • PARA QUEM ESTUDA PARA ADVOCACIA PÚBLICA (PGEPB e PGEAL estão ai)

    STJ (Recurso Repetitivo – Tema 1058) (Info 685). A Justiça da Infância e da Juventude tem competência absoluta para processar e julgar causas envolvendo matrícula de menores em creches ou escolas, nos termos dos arts. 148, IV, e 209 da Lei nº 8.069/90.

    Lei nº 8.069/90 é lei especial e prevalece sobre as regras de competência das varas da Fazenda Pública

    O Estatuto da Criança e do Adolescente é lex specialis e, portanto, prevalece sobre a regra geral de

    competência das Varas de Fazenda Pública, quando o feito envolver ação proposta em favor da criança ou

    do adolescente, na qual se pleiteia acesso a serviços públicos, independentemente de o infante estar em

    situação de abandono ou risco. Isso porque prevalece o relevante interesse social e a importância do bem

    jurídico tutelado.

    FUNDAMENTO: ECA: artigos 148, IV e 209

    DOD PLUS: Quem tem o dever de oferecer a educação infantil (creches e pré-escolas)?

    Os Municípios, conforme previsto no art. 211, § 2º, da CF/88 e no art. 11, V, da LDB:

    Art. 211 (...)

    § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil.

    Art. 11. Os Municípios incumbir-se-ão de:

    (...)

    V - oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino.

    Caso o Município não ofereça vagas em creches e pré-escolas, a pessoa poderá exigir esse direito junto ao Poder Judiciário?

    SIM. O Poder Judiciário pode obrigar o Município a fornecer vaga em creche a criança de até 5 anos de

    idade.

    A educação infantil, em creche e pré-escola, representa prerrogativa constitucional indisponível garantida às crianças até 5 anos de idade, sendo um dever do Estado (art. 208, IV, da CF/88).

    Os Municípios, que têm o dever de atuar prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil (art. 211, § 2º, da CF/88), não podem se recusar a cumprir este mandato constitucional, juridicamente vinculante, que lhes foi conferido pela Constituição Federal.

    Existem várias decisões do STF nesse sentido, como é o caso do ARE 639337 AgR, Rel. Min. Celso de Mello,

    julgado em 23/08/2011.

    fonte: info 685 STJ DOD

  • Também errei a questão, mas o estudo nos faz entender e aprender com os erros. Força na caminhada!

    I - O descumprimento da obrigação de comunicar ao conselho tutelar os casos suspeitos de maus-tratos de crianças e adolescentes pode configurar infração administrativa punível com multa (CORRETA)

    Fonte: Art. 245. Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente: Pena - multa de três a vinte Hsalários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

    II - O dirigente de estabelecimento de ensino fundamental deve comunicar ao conselho tutelar faltas reiteradas e injustificadas de estudante, assim que percebê-las, a fim de esgotar os meios para que o aluno retorne à sala de aula a tempo de aproveitar o ano letivo. (ERRADA- Não é assim que percebê-las, pois precisam ter esgotados os recursos).

    Fonte:  Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de: II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;

     III- A não comunicação, ao conselho tutelar, de elevados níveis de repetência de estudantes de uma escola de ensino fundamental não enseja sanção para os dirigentes desse estabelecimento de ensino. (CORRETO)

    Fonte: Não há, no ECA, previsão de penalidade para tal conduta. o ECA apenas diz que:

    Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:

    I - maus-tratos envolvendo seus alunos;

    II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;

    III - elevados níveis de repetência.

    . IV- A mera suspeita da ocorrência de maus-tratos contra criança ou adolescente gera a obrigatoriedade de comunicação do fato ao conselho tutelar, porém, quando os maus-tratos são efetivamente confirmados, a autoridade a ser comunicada é o Ministério Público. (ERRADO) -  

    Fonte: Art. 13: ECA. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.

  • ITEM II: "Art.56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:

    I - maus-tratos envolvendo seus alunos;

    II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, ESGOTADOS OS RECURSOS ESCOLARES;

    III - elevados níveis de repetência"

  • 1- Há previsão de comunicação em casos de maus tratos ao Conselho Tutelar, sem prejuízo das demais medidas legais;

    2- Não há previsão de penalidade em caso de não comunicação de altos índices de repetência ao Conselho Tutelar;

    3- A comunicação ao Conselho Tutelar em caso de altos índices de faltas só ocorre após a escola esgotar os meios, não é algo de forma imediata e automática.

  • CUIDADO COM O COMENTÁRIO DO #DELTA!!!

    O ITEM III FOI ASSIM EXPLICADO PELO COLEGA:

    III A não comunicação, ao conselho tutelar, de elevados níveis de repetência de estudantes de uma escola de ensino fundamental não enseja sanção para os dirigentes desse estabelecimento de ensino.

    § 6  O descumprimento das disposições desta Lei pelo dirigente de entidade que desenvolva programas de acolhimento familiar ou institucional é causa de sua destituição, sem prejuízo da apuração de sua responsabilidade administrativa, civil e criminal. 

    Art. 97. São medidas aplicáveis às entidades de atendimento que descumprirem obrigação constante do art. 94, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal de seus dirigentes ou prepostos: I - às entidades governamentais: a) advertência; b) afastamento provisório de seus dirigentes; c) afastamento definitivo de seus dirigentes; d) fechamento de unidade ou interdição de programa.

    CONTUDO, dirigente de entidade de programa de acolhimento familiar ou institucional não é sinônimo de dirigente de escola. São instituições distintas e tratando-se de regime administrativo sancionador não deve-se aplicar analogia para estender tais sanções ao caso da questão.

  • Acrescentando a resposta do item 3:

    III- A não comunicação, ao conselho tutelar, de elevados níveis de repetência de estudantes de uma escola de ensino fundamental não enseja sanção para os dirigentes desse estabelecimento de ensino.

    RESPOSTA:

    O dirigente da escola (diretor) será multado quando não comunicar os maus-tratos (Art. 245), e não as faltas escolares.

  • Em cada questão que eu errar, eu vou gritar.

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA


ID
5058976
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Texto CB1A1-I

     Há quem valorize, mas também quem subestime o poder das férias. Pais de alunos pedem aos professores para passar atividades a serem feitas nos meses de férias, e os próprios docentes aproveitam os dias sem aulas para estudar e planejar o próximo semestre. Manter a mente funcionando é ótimo. Mas descansar, além de bom, é necessário, segundo médicos e especialistas. 
   De acordo com Li Li Min, neurologista da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas, o cérebro tem redes que exercem diferentes funções: algumas que fazem a pessoa enxergar, outras que nos ajudam a nos organizar, lidar com dificuldades, elaborar estratégias. Em situações de estresse — quando nosso organismo acha que estamos sob ameaça, de alguma maneira, ou sob pressão intensa —, “alguns circuitos particulares no cérebro são ativados, que são os de sobrevivência. O corpo fica de prontidão, alerta para enfrentar qualquer situação. Só que esse é um estado que você precisa ativar e desativar”, indica.
     O que acontece com o indivíduo que trabalha por longas jornadas, sem tirar férias, é que esse estado de alerta nunca é desligado. “Se você fica muito tempo nessa tensão, o seu organismo e o seu cérebro não conseguem voltar ao estado normal”, alerta Li Li Min. “Ligado nesse circuito de estresse, ele não consegue ativar as funções de criatividade ou elaboração, porque está focado na sobrevivência. Esse é um conflito perigoso”. Por isso descansar é tão importante.
    A doutora Gislaine Gil, coordenadora do curso Cérebro Ativo do hospital Sírio Libanês, em São Paulo, explica que essa é uma primeira vantagem das férias: a ausência de tensão. “Diante da pressão dos prazos de entrega de trabalhos e provas, aumenta a ansiedade de professores e alunos. A ansiedade aumenta o índice de cortisol no nosso organismo, uma substância liberada pelo hipotálamo”. Com isso, temos uma sensação de desconforto e chegamos a sentir dores musculares e nas costas. Nas férias, com a ausência da ansiedade e consequentemente do cortisol, o humor da pessoa melhora, e ela fica mais disposta e relaxada. 
     Mas há outras vantagens. Durante as férias, a qualidade do sono melhora, já que também se costuma dormir mais horas: não há tanta necessidade de acordar cedo ou tarefas que te deixam até tarde da noite acordado. Isso também é benéfico ao cérebro.

Paula Peres. Por que o cérebro precisa de descanso? In: Revista Nova Escola.
Internet: <novaescola.org.br> (com adaptações)

A pedido da direção de determinada escola da rede de ensino estadual e com a autorização do conselho escolar e da associação de pais e mestres, com a intenção de coibir o ingresso de armas e drogas na escola, servidores da escola têm revistado, quase sempre, todos os alunos, indiscriminadamente, abrangendo revista pessoal e de bolsas, pastas e mochilas, tanto na ocasião da entrada dos alunos na escola quanto a qualquer momento, mesmo com os alunos já em sala de aula.

De acordo com as disposições do Estatuto da Criança e do Adolescente, a referida conduta dos servidores no ambiente escolar é

Alternativas
Comentários
  • gaba E

    Art. 232. Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento:

    Pena - detenção de seis meses a dois anos.

    quem marcou B, francamente...

    pertencelemos!

  • De acordo com a Lei Federal n° 8.069/90, toda criança e adolescente tem o direito de ser educado e cuidado sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos responsáveis ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los. Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento, é considerado como crime pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA – art. 232), que prevê como pena de 6 meses a 2 anos.

  • Assertiva E

    Art 232 - crime próprio

    uma prática que pode caracterizar crime, pois submete os alunos que estão sob a autoridade, guarda e vigilância da escola a vexame e constrangimento.

  •  Art. 232. Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento:

    Pena - detenção de seis meses a dois anos.

  • GABARITO - E

    Complementos...

    Os crimes do artigo 228 ao 236 são punidos com pena de detenção de 6 meses a 2 anos

    O 228 e o 229 admitem forma culposa.

    -----------------------------------------------------

    223.

    Sujeito ativo: Cuida-se de crime próprio, pois o tipo penal exige uma qualidade especial do sujeito ativo, qual seja, o agente deve ter a autoridade, a guarda ou a vigilância sobre a criança ou o adolescente.

    Sujeito passivo: É o adolescente e a criança. 

    Elemento objetivo: Submeter a vexame ou a constrangimento significa colocar a criança ou o adolescente em situação humilhante, de forma a ferir sua dignidade ou honra. Exemplo: Diretor de escola que expulsa o aluno da sala de aula em virtude de seus pais estar em débito com o colégio.

    Consumação:

    Esse delito consuma-se com a mera prática de qualquer ato que coloque a criança ou adolescente em situação de vexame ou constrangimento. É crime plurissubsistente, isto é, aquele em que a conduta pode ser fracionada em dois ou mais atos executórios. Logo, a tentativa é perfeitamente admissível.

    Bons estudos!

  • certa dúvida a questão mencionou alunos não fala idade se ensino fundamental médio ou superior pois não consigo enexerguar o Eca alunos poderia ser qual pessoa de qualquer idade.
  • Imaginei que fosse a E, palhaçada isso...

  • Na esfera criminal, o ECA diz no art. 232 do crime de submissão de criança a situação vexatória, prevendo para aquele que "submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento", uma pena de seis meses a dois anos.

  • Artigo 232 da Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990

    Art. 232. Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento:

    Pena - detenção de seis meses a dois anos.

  • Uma piada...

  • Deve haver algum julgado...

    Não é possível que a banca tirou isso do nada. A banca não pode fazer uma inferência dessas não.

  • A questão é do Cespe e foi aplicada no Paraná. Achei um artigo de um promotor de justiça do Paraná que trata exatamente sobre o tema:

    Tais revistas, realizadas quase sempre “a pedido” da direção da escola e com a “autorização” do Conselho Escolar, Associação de Pais, Mestres e Funcionários e, não raro, da própria Justiça, a pretexto de coibir o ingresso de armas ou drogas, são feitas de forma indiscriminada em todos os alunos, seja qual for sua idade, abrangendo a revista pessoal e das bolsas, pastas e mochilas transportadas, podendo ocorrer tanto quando da entrada na escola quanto de inopino, a qualquer momento, com os alunos já em sala de aula.

    A situação resultante merece as seguintes observações e ponderações:

    1 – A realização da revista pessoal, na forma da Lei Processual Penal, está condicionada à presença de certos requisitos, a saber:

    “Art.244.(...)

    Para que haja justificativa para realização de uma revista pessoal, portanto, deve haver, no mínimo, uma “fundada suspeita” de que a pessoa a ser revistada esteja portando armas ou drogas, o que, obviamente, descarta a autorização legislativa para realização de uma revista indiscriminada em todos os alunos de uma determinada escola, que ante a mera possibilidade da prática de uma conduta ilícita por um deles, não podem ser considerados “suspeitos”, de forma generalizada.

    O nome do promotor é Murillo José Digiácomoc

    Não consegui achar nenhuma jurisprudência até agora.

    Disponível em:

    https://web.archive.org/web/20200921004913/http://blog.centrodestudos.com.br/revistar-aluno-dentro-da-escola-e-legal/

  • como pessoa, eu marcaria a letra B. Mas como concurseiro marquei a letra E. kkkkk

  • A questão em tela exige análise minuciosa do ECA.

    Diz o art. 232 do ECA:
    “Art. 232. Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento:

    Pena - detenção de seis meses a dois anos."

    Diante do exposto, cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A - INCORRETA. Trata-se de crime. Não é prática tolerável.

    LETRA B - INCORRETA. Trata-se de crime. Não é prática tolerável.

    LETRA C - INCORRETA. Trata-se de crime. Não é prática tolerável.

    LETRA D - INCORRETA. Trata-se de crime. Não é prática tolerável.

    LETRA E - CORRETA. Trata-se de crime, tipificada o art. 232 do ECA.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E.
  • Letra E, melhor evitar o vexame e o constrangimento, do que evitar uma possível trág3dia.

    Afinal de contas estamos na geração dos ofendidos por qualquer coisinha.

  • 1 - A realização da revista pessoal, na forma da Lei Processual Penal, está condicionada à presença de certos requisitos, a saber:

    "Art.244. A busca pessoal independerá de mandado, no caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar".

    Para que haja justificativa para realização de uma revista pessoal, portanto, deve haver, no mínimo, uma "fundada suspeita" de que a pessoa a ser revistada esteja portando armas ou drogas, o que, obviamente, descarta a autorização legislativa para realização de uma revista indiscriminada em todos os alunos de uma determinada escola, que ante a mera possibilidade da prática de uma conduta ilícita por um deles, não podem ser considerados "suspeitos", de forma generalizada.

    3.1 - No mesmo diapasão, por não serem crianças e adolescentes meros "objetos" de intervenção estatal, mas sujeitos de direitos (cf. arts.3º e 4º, caput, da Lei nº 8.069/90), dentre os quais se incluem o respeito, a dignidade e a honra (cf. arts.15 a 18 e 53, inciso II, da Lei nº 8.069/90), sendo "dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor" (cf. art.18, do citado Diploma Legal), é elementar que não podem seus pais, o Conselho Escolar ou qualquer autoridade pública, autorizar ou de qualquer modo contribuir para sua violação, que pode mesmo, em tese, caracterizar o crime tipificado no art.232, da Lei nº 8.069/90:

    "Art.232. Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento.

    Pena: detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos".

    https://crianca.mppr.mp.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=829

  • Eu apenas queria saber qual a relação do texto com o enunciado da questão. =|

  • NA TEORIA TUDO É LINDO NÉ....

  • Artigo 18 - É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.

  • GABARITO: E

    Art. 232. Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento:

    Pena - detenção de seis meses a dois anos.


ID
5058979
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Texto CB1A1-I

     Há quem valorize, mas também quem subestime o poder das férias. Pais de alunos pedem aos professores para passar atividades a serem feitas nos meses de férias, e os próprios docentes aproveitam os dias sem aulas para estudar e planejar o próximo semestre. Manter a mente funcionando é ótimo. Mas descansar, além de bom, é necessário, segundo médicos e especialistas. 
   De acordo com Li Li Min, neurologista da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas, o cérebro tem redes que exercem diferentes funções: algumas que fazem a pessoa enxergar, outras que nos ajudam a nos organizar, lidar com dificuldades, elaborar estratégias. Em situações de estresse — quando nosso organismo acha que estamos sob ameaça, de alguma maneira, ou sob pressão intensa —, “alguns circuitos particulares no cérebro são ativados, que são os de sobrevivência. O corpo fica de prontidão, alerta para enfrentar qualquer situação. Só que esse é um estado que você precisa ativar e desativar”, indica.
     O que acontece com o indivíduo que trabalha por longas jornadas, sem tirar férias, é que esse estado de alerta nunca é desligado. “Se você fica muito tempo nessa tensão, o seu organismo e o seu cérebro não conseguem voltar ao estado normal”, alerta Li Li Min. “Ligado nesse circuito de estresse, ele não consegue ativar as funções de criatividade ou elaboração, porque está focado na sobrevivência. Esse é um conflito perigoso”. Por isso descansar é tão importante.
    A doutora Gislaine Gil, coordenadora do curso Cérebro Ativo do hospital Sírio Libanês, em São Paulo, explica que essa é uma primeira vantagem das férias: a ausência de tensão. “Diante da pressão dos prazos de entrega de trabalhos e provas, aumenta a ansiedade de professores e alunos. A ansiedade aumenta o índice de cortisol no nosso organismo, uma substância liberada pelo hipotálamo”. Com isso, temos uma sensação de desconforto e chegamos a sentir dores musculares e nas costas. Nas férias, com a ausência da ansiedade e consequentemente do cortisol, o humor da pessoa melhora, e ela fica mais disposta e relaxada. 
     Mas há outras vantagens. Durante as férias, a qualidade do sono melhora, já que também se costuma dormir mais horas: não há tanta necessidade de acordar cedo ou tarefas que te deixam até tarde da noite acordado. Isso também é benéfico ao cérebro.

Paula Peres. Por que o cérebro precisa de descanso? In: Revista Nova Escola.
Internet: <novaescola.org.br> (com adaptações)

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) preconiza que as decisões pedagógicas estejam dirigidas para o desenvolvimento de competências. Assim, o que os estudantes devem saber, para que sejam provocados a fazer uso desses conhecimentos, deve ser explicitado pelas competências que referenciam as ações necessárias para a garantia das aprendizagens essenciais. A respeito do desenvolvimento de competências na educação, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • O desenvolvimento de competências fortalece as ações que asseguram as aprendizagens, superando a dicotomia teoria-prática e enraizando os valores educativo

  • Esta questão exige conhecimentos sobre o Desenvolvimento das Competências na Educação

     

    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    A respeito do desenvolvimento das competências na educação, vamos analisar cada uma das alternativas para identificarmos a correta.

     

    A) A comparação de competências aos recursos, ao saber -fazer e ao saber -ser evidencia a perspectiva da construção pessoal.

    Errada! As competências possuem um caráter instrumental, pois, é a partir da aquisição destas que se poderá adquirir o saber e também aplicar esse mesmo saber (saber -fazer). Portanto, não se trata de comparar competências a recursos ou ao saber, mas sim de compreender que a competência é necessária para a utilização desses (no caso, dos recursos e do saber).

     

    B) O estudante se torna competente ao realizar o somatório de conhecimentos, habilidades e valores.

    Errada! O estudante se torna competente quando consegue êxito no processo de aprendizagem, utilizando das competências para adquirir mais conhecimentos, habilidades e valores. Portanto, não se trata de uma somatória de atributos, mas sim de um processo de construção e associação.

     

    C) O desenvolvimento de competências fortalece as ações que asseguram as aprendizagens, superando a dicotomia teoria -prática e enraizando os valores educativos.

    Certa! Com a aquisição das competências, o educando consegue desenvolver diversas ações relativas a aprendizagem. Dessa feita, o desenvolvimento de competências permite a associação entre teoria e prática (entre o “saber" e o “saber -fazer"), rompendo, assim, com essa dicotomia.

     

    D) As competências indicam, de maneira clara, o que deve ser ensinado aos estudantes para permitir-lhes alcançar sucesso pessoal e profissional.

    Errada! As competências podem ser consideradas o “caminho" para que os estudante consiga adquirir mais conhecimento. No entanto, não é coerente afirmar taxativamente que as competências indicam, de maneira clara, o que deve ser ensinado, pois, isso dependerá de uma série de outras variáveis, como por exemplo, as bases normativas curriculares gerais e os interesses identificados no Projeto Político -Pedagógico.

     

    E) Ao descrever as ações, o saber -fazer explica e possibilita as decisões pedagógicas e seu êxito.

    Errada! A ideia de explicar e possibilitar as decisões pedagógicas e seu êxito está mais afeita ao conceito de competências. Portanto, esta alternativa também está errada.

     


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “C".
  • Porque nunca tem comentários de professores sobre questões da BNCC?

  • PRESTAR ATENÇÃO QUE FALA EM "SUPERAR A DICOTOMIA".

  • Essa foi a explicacao da professora: "De acordo com a própria BNCC:

    (...) a BNCC indica que as decisões pedagógicas devem estar orientadas para o desenvolvimento de competências. Por meio da indicação clara do que os alunos devem “saber” (considerando a constituição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e, sobretudo, do que devem “saber fazer” (considerando a mobilização desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho), a explicitação das competências oferece referências para o fortalecimento de ações que assegurem as aprendizagens essenciais definidas na BNCC.

    Porem, continuei sem entender...

  • Parece que o Cespe não sabe fazer questões de múltipla escolha! Lamentável!

  • RESOLVENDO A QUESTÃO:

    A respeito do desenvolvimento das competências na educação, vamos analisar cada uma das alternativas para identificarmos a correta.

     

    A) A comparação de competências aos recursos, ao saber -fazer e ao saber -ser evidencia a perspectiva da construção pessoal.

    Errada! As competências possuem um caráter instrumental, pois, é a partir da aquisição destas que se poderá adquirir o saber e também aplicar esse mesmo saber (saber -fazer). Portanto, não se trata de comparar competências a recursos ou ao saber, mas sim de compreender que a competência é necessária para a utilização desses (no caso, dos recursos e do saber).

     

    B) O estudante se torna competente ao realizar o somatório de conhecimentos, habilidades e valores.

    Errada! O estudante se torna competente quando consegue êxito no processo de aprendizagem, utilizando das competências para adquirir mais conhecimentos, habilidades e valores. Portanto, não se trata de uma somatória de atributos, mas sim de um processo de construção e associação.

     

    C) O desenvolvimento de competências fortalece as ações que asseguram as aprendizagens, superando a dicotomia teoria -prática e enraizando os valores educativos.

    Certa! Com a aquisição das competências, o educando consegue desenvolver diversas ações relativas a aprendizagem. Dessa feita, o desenvolvimento de competências permite a associação entre teoria e prática (entre o “saber" e o “saber -fazer"), rompendo, assim, com essa dicotomia.

     

    D) As competências indicam, de maneira clara, o que deve ser ensinado aos estudantes para permitir-lhes alcançar sucesso pessoal e profissional.

    Errada! As competências podem ser consideradas o “caminho" para que os estudante consiga adquirir mais conhecimento. No entanto, não é coerente afirmar taxativamente que as competências indicam, de maneira clara, o que deve ser ensinado, pois, isso dependerá de uma série de outras variáveis, como por exemplo, as bases normativas curriculares gerais e os interesses identificados no Projeto Político -Pedagógico.

     

    E) Ao descrever as ações, o saber -fazer explica e possibilita as decisões pedagógicas e seu êxito.

    Errada! A ideia de explicar e possibilitar as decisões pedagógicas e seu êxito está mais afeita ao conceito de competências. Portanto, esta alternativa também está errada.

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “C".


ID
5058982
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Texto CB1A1-I

     Há quem valorize, mas também quem subestime o poder das férias. Pais de alunos pedem aos professores para passar atividades a serem feitas nos meses de férias, e os próprios docentes aproveitam os dias sem aulas para estudar e planejar o próximo semestre. Manter a mente funcionando é ótimo. Mas descansar, além de bom, é necessário, segundo médicos e especialistas. 
   De acordo com Li Li Min, neurologista da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas, o cérebro tem redes que exercem diferentes funções: algumas que fazem a pessoa enxergar, outras que nos ajudam a nos organizar, lidar com dificuldades, elaborar estratégias. Em situações de estresse — quando nosso organismo acha que estamos sob ameaça, de alguma maneira, ou sob pressão intensa —, “alguns circuitos particulares no cérebro são ativados, que são os de sobrevivência. O corpo fica de prontidão, alerta para enfrentar qualquer situação. Só que esse é um estado que você precisa ativar e desativar”, indica.
     O que acontece com o indivíduo que trabalha por longas jornadas, sem tirar férias, é que esse estado de alerta nunca é desligado. “Se você fica muito tempo nessa tensão, o seu organismo e o seu cérebro não conseguem voltar ao estado normal”, alerta Li Li Min. “Ligado nesse circuito de estresse, ele não consegue ativar as funções de criatividade ou elaboração, porque está focado na sobrevivência. Esse é um conflito perigoso”. Por isso descansar é tão importante.
    A doutora Gislaine Gil, coordenadora do curso Cérebro Ativo do hospital Sírio Libanês, em São Paulo, explica que essa é uma primeira vantagem das férias: a ausência de tensão. “Diante da pressão dos prazos de entrega de trabalhos e provas, aumenta a ansiedade de professores e alunos. A ansiedade aumenta o índice de cortisol no nosso organismo, uma substância liberada pelo hipotálamo”. Com isso, temos uma sensação de desconforto e chegamos a sentir dores musculares e nas costas. Nas férias, com a ausência da ansiedade e consequentemente do cortisol, o humor da pessoa melhora, e ela fica mais disposta e relaxada. 
     Mas há outras vantagens. Durante as férias, a qualidade do sono melhora, já que também se costuma dormir mais horas: não há tanta necessidade de acordar cedo ou tarefas que te deixam até tarde da noite acordado. Isso também é benéfico ao cérebro.

Paula Peres. Por que o cérebro precisa de descanso? In: Revista Nova Escola.
Internet: <novaescola.org.br> (com adaptações)

A relação de confiança entre o professor e o pedagogo permite o estabelecimento de apoio mútuo entre esses profissionais, do que resultam trocas positivas de experiências para o aprimoramento do processo de ensino e aprendizagem. Acerca da parceria entre esses dois profissionais, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • O conhecimento do cotidiano da sala de aula visa à superação de uma realidade voltada para números e frequência, de modo a proporcionar ações planejadas em conjunto.

  • Esta questão exige conhecimentos sobre a parceria entre Professor e Pedagogo

     

    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    No que se refere à parceria entre professor e pedagogo, vamos analisar as alternativas para identificarmos a correta.

     

    A) A observação de sala de aula fortalece a confiança entre os envolvidos desde que seja, necessariamente, planejada pelo professor e executada pelo pedagogo.

    Errada! Realmente a observação de sala de aula fortalece a confiança entre os envolvidos no processo, todavia, deve ser planejada e executada conjuntamente pelo professor e pelo pedagogo, e não apenas por um e por outro.

     

    B) O conhecimento do cotidiano da sala de aula visa à superação de uma realidade voltada para números e frequência, de modo a proporcionar ações planejadas em conjunto.

    Certa! De fato, conhecer a realidade de sala de aula propiciará a possibilidade de planejar ações que potencializem o desenvolvimento dos alunos. Isso envolve mudar práticas ultrapassadas, como aquelas baseadas em números (nota) e frequência. Além disso, as referidas ações devem ser planejadas e executadas conjuntamente pelo professor e pelo pedagogo.

     

    C) O professor é o responsável por definir os propósitos da observação, enquanto os aspectos a serem observados são definidos pelo pedagogo, sendo a proposta de ações definida em comum acordo.

    Errada! Tanto o planejamento quanto a execução devem ser realizados conjuntamente pelo professor e pelo pedagogo. Portanto, a questão erra ao afirmar que cabe ao professor definir os propósitos da observação e que os aspectos a serem observados cabem ao pedagogo.

     

    D) Na observação de sala de aula, cabe ao pedagogo a parte teórica, e ao professor, a aplicação de metodologias ativas, procurando o aprimoramento do processo de ensino e aprendizagem.

    Errada! Mais uma vez, desmembra-se funções que devem ser realizadas conjuntamente. Tanto a parte teórica quanto a de aplicação de metodologias ativas devem ser pensadas e executada por ambos os profissionais.

     

    E) Primeiramente, o professor define os critérios de observação e planeja as ações pedagógicas em sala de aula e, em seguida, o pedagogo avalia a qualidade desse trabalho, propondo medidas para aperfeiçoamento dessas ações.

    Errada! Nesta alternativa, novamente, se separa equivocadamente as ações entre professor e pedagogo. Como já visto anteriormente, na observação de sala de aula os referidos profissionais devem atuar conjuntamente, desde o planejamento até a avaliação.

     


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “B".
  • De fato, conhecer a realidade de sala de aula propiciará a possibilidade de planejar ações que potencializem o desenvolvimento dos alunos. Isso envolve mudar práticas ultrapassadas, como aquelas baseadas em números (nota) e frequência. Além disso, as referidas ações devem ser planejadas e executadas conjuntamente pelo professor e pelo pedagogo letra-B

  • Nota-se que essa palavra SUPERAÇÃO está sendo muito usada nas questões da Cespe, com o objetivo de confundir o candidato.

  • Errei duas questões por essa maldita palavra "superação"

    aiai