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Prova CEV-URCA - 2019 - Prefeitura de Mauriti - CE - Conhecimentos Básicos - Nível Técnico


ID
3022990
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Linguagem politicamente correta


      Era o ano de 1971. Eu fora convidado a fazer uma conferência no Union Theological Seminary de Nova York. Na minha fala, usei a palavra “homem” com o sentido universal de “todos os seres humanos”, incluindo não só os homens, que a palavra nomeava claramente, como também as mulheres, que a palavra deixava na sombra. Era assim que se falava no Brasil.

      Depois da conferência, fui jantar no apartamento do presidente. Sua esposa, delicada, mas firmemente, deu-me a devida reprimenda.

      “Não é politicamente correto usar a palavra ‘homem’ para significar também as mulheres. Como também não é correto usar o pronome ‘ele’ para se referir a Deus. Deus tem genitais de homem? Esse jeito de falar não foi inventado pelas mulheres. Foi inventado pelos homens, numa sociedade em que eles tinham a força e a última palavra. É sempre assim: quem tem força tem a última palavra...”

      O que aprendi com aquela mulher naquele jantar é que as palavras não são inocentes. Elas são armas que os poderosos usam para ferir e dominar os fracos.

      Os brancos norte-americanos inventaram a palavra “niger” para humilhar os negros. E trataram de educar suas crianças. Criaram uma brincadeira que tinha um versinho que ia assim: “Eeny, meeny, miny, moe, catch a niger by the toe”...Quer dizer “Agarre um crioulo pelo dedão do pé” (aqui no Brasil, quando se quer diminuir um negro, usa-se a palavra “crioulo”). Foi para denunciar esse uso ofensivo da palavra que os negros cunharam o slogan “black is beautiful” (“o negro é bonito”). A essa linguagem de protesto, purificada de sua função de discriminação, deu-se o nome de linguagem politicamente correta (“PC language”).

      A regra fundamental da linguagem politicamente correta é a seguinte: nunca use uma palavra que humilhe, discrimine ou zombe de alguém. Encontre uma forma alternativa de dizer a mesma coisa. Não se deve dizer “Ele é aleijado”, “Ele é cego”, “Ele é deficiente” etc. O ponto crucial é o verbo “ser”. O verbo ser torna a deficiência de uma pessoa parte da sua própria essência. Ela é a sua deficiência. A “PC language”, ao contrário, separa a pessoa da sua deficiência. Em vez de “João é cego”, “João é portador de uma deficiência visual.” Essa regra se aplica a mim também.

      Por exemplo: “Rubem Alves é velho”. Inaceitável. Porque chamar alguém de velho é ofendê-lo — muito embora eu não saiba quem foi que decretou que velhice é ofensa. (O título do livro do Hemingway deveria ser mudado para “O idoso e o mar”?)

      As salas de espera dos aeroportos são lugares onde se pratica a linguagem politicamente correta o tempo todo. Aí, então, na hora em que se convocam os “portadores de necessidades especiais” para embarcar — sendo as necessidades especiais cadeiras de roda, bengalas, crianças de colo —, convocam-se também os velhos, eu inclusive.

      Mas, sem saber que palavra ou expressão usar para se referir aos velhos sem ofendê-los, houve alguém que concluiu que o caminho mais certo seria chamar os velhos pelo seu contrário. Assim, em vez de convocar velhos ou idosos pelos alto-falantes, a voz convoca os cidadãos da “melhor idade”. A linguagem politicamente correta pode se transformar em ridículo. Chamar velhice de “melhor idade” só pode ser gozação. É claro que a “melhor idade” é a juventude.

      Quero, então, fazer uma sugestão que agradará aos velhos. A voz chama para embarcar os “cidadãos da ‘idade é terna’”. Não é bonito ligar a velhice à ternura? Rubem Alves

(Pub. Folha de São Paulo em 16/03/2010)

De acordo com a ideia central do texto, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    →  O que aprendi com aquela mulher naquele jantar é que as palavras não são inocentes. Elas são armas que os poderosos usam para ferir e dominar os fracos.

    → elas podem ser armas (ferramentas de dominação e agressão).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Rapaz...seja menos machista!!!


ID
3022993
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Linguagem politicamente correta


      Era o ano de 1971. Eu fora convidado a fazer uma conferência no Union Theological Seminary de Nova York. Na minha fala, usei a palavra “homem” com o sentido universal de “todos os seres humanos”, incluindo não só os homens, que a palavra nomeava claramente, como também as mulheres, que a palavra deixava na sombra. Era assim que se falava no Brasil.

      Depois da conferência, fui jantar no apartamento do presidente. Sua esposa, delicada, mas firmemente, deu-me a devida reprimenda.

      “Não é politicamente correto usar a palavra ‘homem’ para significar também as mulheres. Como também não é correto usar o pronome ‘ele’ para se referir a Deus. Deus tem genitais de homem? Esse jeito de falar não foi inventado pelas mulheres. Foi inventado pelos homens, numa sociedade em que eles tinham a força e a última palavra. É sempre assim: quem tem força tem a última palavra...”

      O que aprendi com aquela mulher naquele jantar é que as palavras não são inocentes. Elas são armas que os poderosos usam para ferir e dominar os fracos.

      Os brancos norte-americanos inventaram a palavra “niger” para humilhar os negros. E trataram de educar suas crianças. Criaram uma brincadeira que tinha um versinho que ia assim: “Eeny, meeny, miny, moe, catch a niger by the toe”...Quer dizer “Agarre um crioulo pelo dedão do pé” (aqui no Brasil, quando se quer diminuir um negro, usa-se a palavra “crioulo”). Foi para denunciar esse uso ofensivo da palavra que os negros cunharam o slogan “black is beautiful” (“o negro é bonito”). A essa linguagem de protesto, purificada de sua função de discriminação, deu-se o nome de linguagem politicamente correta (“PC language”).

      A regra fundamental da linguagem politicamente correta é a seguinte: nunca use uma palavra que humilhe, discrimine ou zombe de alguém. Encontre uma forma alternativa de dizer a mesma coisa. Não se deve dizer “Ele é aleijado”, “Ele é cego”, “Ele é deficiente” etc. O ponto crucial é o verbo “ser”. O verbo ser torna a deficiência de uma pessoa parte da sua própria essência. Ela é a sua deficiência. A “PC language”, ao contrário, separa a pessoa da sua deficiência. Em vez de “João é cego”, “João é portador de uma deficiência visual.” Essa regra se aplica a mim também.

      Por exemplo: “Rubem Alves é velho”. Inaceitável. Porque chamar alguém de velho é ofendê-lo — muito embora eu não saiba quem foi que decretou que velhice é ofensa. (O título do livro do Hemingway deveria ser mudado para “O idoso e o mar”?)

      As salas de espera dos aeroportos são lugares onde se pratica a linguagem politicamente correta o tempo todo. Aí, então, na hora em que se convocam os “portadores de necessidades especiais” para embarcar — sendo as necessidades especiais cadeiras de roda, bengalas, crianças de colo —, convocam-se também os velhos, eu inclusive.

      Mas, sem saber que palavra ou expressão usar para se referir aos velhos sem ofendê-los, houve alguém que concluiu que o caminho mais certo seria chamar os velhos pelo seu contrário. Assim, em vez de convocar velhos ou idosos pelos alto-falantes, a voz convoca os cidadãos da “melhor idade”. A linguagem politicamente correta pode se transformar em ridículo. Chamar velhice de “melhor idade” só pode ser gozação. É claro que a “melhor idade” é a juventude.

      Quero, então, fazer uma sugestão que agradará aos velhos. A voz chama para embarcar os “cidadãos da ‘idade é terna’”. Não é bonito ligar a velhice à ternura? Rubem Alves

(Pub. Folha de São Paulo em 16/03/2010)

Há um momento no texto em que o autor faz referência a uma especificidade local em contraste ao estabelecido no exterior. A passagem que deixa isso claro é: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → NO BRASIL, ESPECIFICIDADE LOCAL → Era o ano de 1971. Eu fora convidado a fazer uma conferência no Union Theological Seminary de Nova York. Na minha fala, usei a palavra “homem” com o sentido universal de “todos os seres humanos”, incluindo não só os homens, que a palavra nomeava claramente, como também as mulheres, que a palavra deixava na sombra. Era assim que se falava no Brasil.

    → NO EXTERIOR →  Depois da conferência, fui jantar no apartamento do presidente. Sua esposa, delicada, mas firmemente, deu-me a devida reprimenda. “Não é politicamente correto usar a palavra ‘homem’ para significar também as mulheres. Como também não é correto usar o pronome ‘ele’ para se referir a Deus. Deus tem genitais de homem?

    → temos, dessa forma, o contaste estabelecido com uma ideia local e uma exterior.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • adoro suas explicações,são maravilhosas...obrigada Arthur carvalho.


ID
3022996
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Linguagem politicamente correta


      Era o ano de 1971. Eu fora convidado a fazer uma conferência no Union Theological Seminary de Nova York. Na minha fala, usei a palavra “homem” com o sentido universal de “todos os seres humanos”, incluindo não só os homens, que a palavra nomeava claramente, como também as mulheres, que a palavra deixava na sombra. Era assim que se falava no Brasil.

      Depois da conferência, fui jantar no apartamento do presidente. Sua esposa, delicada, mas firmemente, deu-me a devida reprimenda.

      “Não é politicamente correto usar a palavra ‘homem’ para significar também as mulheres. Como também não é correto usar o pronome ‘ele’ para se referir a Deus. Deus tem genitais de homem? Esse jeito de falar não foi inventado pelas mulheres. Foi inventado pelos homens, numa sociedade em que eles tinham a força e a última palavra. É sempre assim: quem tem força tem a última palavra...”

      O que aprendi com aquela mulher naquele jantar é que as palavras não são inocentes. Elas são armas que os poderosos usam para ferir e dominar os fracos.

      Os brancos norte-americanos inventaram a palavra “niger” para humilhar os negros. E trataram de educar suas crianças. Criaram uma brincadeira que tinha um versinho que ia assim: “Eeny, meeny, miny, moe, catch a niger by the toe”...Quer dizer “Agarre um crioulo pelo dedão do pé” (aqui no Brasil, quando se quer diminuir um negro, usa-se a palavra “crioulo”). Foi para denunciar esse uso ofensivo da palavra que os negros cunharam o slogan “black is beautiful” (“o negro é bonito”). A essa linguagem de protesto, purificada de sua função de discriminação, deu-se o nome de linguagem politicamente correta (“PC language”).

      A regra fundamental da linguagem politicamente correta é a seguinte: nunca use uma palavra que humilhe, discrimine ou zombe de alguém. Encontre uma forma alternativa de dizer a mesma coisa. Não se deve dizer “Ele é aleijado”, “Ele é cego”, “Ele é deficiente” etc. O ponto crucial é o verbo “ser”. O verbo ser torna a deficiência de uma pessoa parte da sua própria essência. Ela é a sua deficiência. A “PC language”, ao contrário, separa a pessoa da sua deficiência. Em vez de “João é cego”, “João é portador de uma deficiência visual.” Essa regra se aplica a mim também.

      Por exemplo: “Rubem Alves é velho”. Inaceitável. Porque chamar alguém de velho é ofendê-lo — muito embora eu não saiba quem foi que decretou que velhice é ofensa. (O título do livro do Hemingway deveria ser mudado para “O idoso e o mar”?)

      As salas de espera dos aeroportos são lugares onde se pratica a linguagem politicamente correta o tempo todo. Aí, então, na hora em que se convocam os “portadores de necessidades especiais” para embarcar — sendo as necessidades especiais cadeiras de roda, bengalas, crianças de colo —, convocam-se também os velhos, eu inclusive.

      Mas, sem saber que palavra ou expressão usar para se referir aos velhos sem ofendê-los, houve alguém que concluiu que o caminho mais certo seria chamar os velhos pelo seu contrário. Assim, em vez de convocar velhos ou idosos pelos alto-falantes, a voz convoca os cidadãos da “melhor idade”. A linguagem politicamente correta pode se transformar em ridículo. Chamar velhice de “melhor idade” só pode ser gozação. É claro que a “melhor idade” é a juventude.

      Quero, então, fazer uma sugestão que agradará aos velhos. A voz chama para embarcar os “cidadãos da ‘idade é terna’”. Não é bonito ligar a velhice à ternura? Rubem Alves

(Pub. Folha de São Paulo em 16/03/2010)

No fragmento: Elas são armas que os poderosos usam para ferir e dominar os fracos. O termo em destaque é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Elas são armas que os poderosos usam para ferir e dominar os fracos.

    → pronome substantivo (substitui um substantivo); quem "são as armas"? ELAS (núcleo do sujeito). 

    → O que aprendi com aquela mulher naquele jantar é que as palavras não são inocentes. Elas são armas que os poderosos usam para ferir e dominar os fracos. → retoma o substantivo "palavras".

    → poderia ser a letra "c"? NÃO. Um pronome pessoal do caso reto (essa parte está certa) e que exerce a função sintática de complemento da oração principal (incorreto → é o sujeito da oração principal e não o complemento).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Complementando:

    1º Os pronomes pessoais do caso reto: ele (s)/ ela(s) funcionam inicialmente como sujeito quando são os agentes da ação.

    ela saiu correndo quando o viu.

    2º serão oblíquos tônicos se estiverem funcionando como complemento de verbos, leia-se ; objetos..

    nada diga a ela.

    fonte: gramática para concursos, J. C. Flauzino.

    sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Pronome Substantivo: Função Nuclear

    Ex: Eu farei a colocação

    .

    .

    Pronome Adjetivo: Função Periférica

    Ex: Meu aluno entrou no facebook.

  • Meu sonho de infância é que o Arthur faça a prova por mim!!

  • Arthur Carvalho, vc é maravilhoso, parabéns!

  • Parabéns Arthur! Eu não sou baba ovo como muitos poderiam imaginar. Gratidão e reconhecimento é a base para se dar bem na vida.

  • Para analisar é necessário verificar o fragmento completo:

    O que aprendi com aquela mulher naquele jantar é que as palavras não são inocentes. Elas são armas que os poderosos usam para ferir e dominar os fracos.

    O pronome pessoal do caso reto "elas" substitui o substantivo "palavras" (por isso é classificado como pronome substantivo) e é sujeito da oração principal.

    Resposta: B

       


ID
3022999
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Linguagem politicamente correta


      Era o ano de 1971. Eu fora convidado a fazer uma conferência no Union Theological Seminary de Nova York. Na minha fala, usei a palavra “homem” com o sentido universal de “todos os seres humanos”, incluindo não só os homens, que a palavra nomeava claramente, como também as mulheres, que a palavra deixava na sombra. Era assim que se falava no Brasil.

      Depois da conferência, fui jantar no apartamento do presidente. Sua esposa, delicada, mas firmemente, deu-me a devida reprimenda.

      “Não é politicamente correto usar a palavra ‘homem’ para significar também as mulheres. Como também não é correto usar o pronome ‘ele’ para se referir a Deus. Deus tem genitais de homem? Esse jeito de falar não foi inventado pelas mulheres. Foi inventado pelos homens, numa sociedade em que eles tinham a força e a última palavra. É sempre assim: quem tem força tem a última palavra...”

      O que aprendi com aquela mulher naquele jantar é que as palavras não são inocentes. Elas são armas que os poderosos usam para ferir e dominar os fracos.

      Os brancos norte-americanos inventaram a palavra “niger” para humilhar os negros. E trataram de educar suas crianças. Criaram uma brincadeira que tinha um versinho que ia assim: “Eeny, meeny, miny, moe, catch a niger by the toe”...Quer dizer “Agarre um crioulo pelo dedão do pé” (aqui no Brasil, quando se quer diminuir um negro, usa-se a palavra “crioulo”). Foi para denunciar esse uso ofensivo da palavra que os negros cunharam o slogan “black is beautiful” (“o negro é bonito”). A essa linguagem de protesto, purificada de sua função de discriminação, deu-se o nome de linguagem politicamente correta (“PC language”).

      A regra fundamental da linguagem politicamente correta é a seguinte: nunca use uma palavra que humilhe, discrimine ou zombe de alguém. Encontre uma forma alternativa de dizer a mesma coisa. Não se deve dizer “Ele é aleijado”, “Ele é cego”, “Ele é deficiente” etc. O ponto crucial é o verbo “ser”. O verbo ser torna a deficiência de uma pessoa parte da sua própria essência. Ela é a sua deficiência. A “PC language”, ao contrário, separa a pessoa da sua deficiência. Em vez de “João é cego”, “João é portador de uma deficiência visual.” Essa regra se aplica a mim também.

      Por exemplo: “Rubem Alves é velho”. Inaceitável. Porque chamar alguém de velho é ofendê-lo — muito embora eu não saiba quem foi que decretou que velhice é ofensa. (O título do livro do Hemingway deveria ser mudado para “O idoso e o mar”?)

      As salas de espera dos aeroportos são lugares onde se pratica a linguagem politicamente correta o tempo todo. Aí, então, na hora em que se convocam os “portadores de necessidades especiais” para embarcar — sendo as necessidades especiais cadeiras de roda, bengalas, crianças de colo —, convocam-se também os velhos, eu inclusive.

      Mas, sem saber que palavra ou expressão usar para se referir aos velhos sem ofendê-los, houve alguém que concluiu que o caminho mais certo seria chamar os velhos pelo seu contrário. Assim, em vez de convocar velhos ou idosos pelos alto-falantes, a voz convoca os cidadãos da “melhor idade”. A linguagem politicamente correta pode se transformar em ridículo. Chamar velhice de “melhor idade” só pode ser gozação. É claro que a “melhor idade” é a juventude.

      Quero, então, fazer uma sugestão que agradará aos velhos. A voz chama para embarcar os “cidadãos da ‘idade é terna’”. Não é bonito ligar a velhice à ternura? Rubem Alves

(Pub. Folha de São Paulo em 16/03/2010)

Observe o fragmento a seguir, em seguida classifique sintaticamente o termo em destaque: Os brancos norte-americanos inventaram a palavra “niger” para humilhar os negros.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → Os brancos norte-americanos inventaram a palavra “niger” para humilhar os negros.

    → temos uma característica inerentes dos "brancos" tratados no trecho, para ter certeza se é adjunto adnominal temos que tentar passar para outra voz verbal e notar se o termo continuou junto ao substantivo (ao sintagma nominal), continuou JUNto é adJUNto:

    → voz passiva analítica: A palavra "niger" foi invetada pelos brancos norte-americanos.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • GABARITO C

    a)Núcleo do sujeito;ERRADA

    R:OS brancos

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    b)Predicativo do sujeitoERRADA

    R:Reparem que o termo faz parte do sujeito, sendo assim não podendo ser predicativo do sujeito. Quem inventaram? Os brancos norte-americanos 

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    c)Adjunto adnominal;CORRETA

    R:Os brancos norte-americanos inventaram a palavra

    ELES inventaram a palavra(repare que troquei pelo pronome e o adjunto sumiu, pois é um termo acessório, caso não sumisse não poderiamos chamar de adjunto.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    d)Objeto direto;;ERRADA

    R:Objeto direto completa um verbo e não é o caso em tela.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    e)Complemento verbal.ERRADA

    R: Completa um verbo e não é o caso em tela.

  • É simples

    Brancos é nucleo do sujeito

    Note-americanos é adjetivo ligado ao substantivo

    Então é adjunto

    Seria predicativo se tivesse um verbo de ligação

  • na grande maioria dos casos, o pred. do sujeito acontece quando temos um verbo de ligação ou verbo intransitivo

  • Adjunto Adnominal:

    1- termo acessório da oração: Veja que com ou sem a expressão norte-americanos o texto mantém suas características;

    2- pode vir ou não preposicionado;

    3- recai sobre substantivos concretos e/ou abstratos;

    4- tem função agente(ativo) no contexto:

    ex: os norte americanos inventaram ou foram inventado?

    pois bem eles inventaram(ação).

  • Arthur tu que comenta todas as questões e parece ser inteligente. Explica uma coisa: Como que o termo sublinhado pode ser adj adno se quem inventou o termo foram os norte-americanos, não foi qualquer branco, foram os norte-americanos brancos. Não foi em qualquer país que o termo cunhado pela primeira vez, não foi qualquer branco. Ocorre apenas inversão de termos, mas núcleo continua sendo a parte mais significativa. É óbvio que o gabarito tá errado o núcleo do sujeito é a parte principal que pratica a ação, só podia ser questão de prefeitura mesmo.

  • Os adjuntos adnominais são termos acessórios da oração, porque pertencem a outros termos.

    As principais classes que podem ter a função de adjunto adnominal são: artigo, adjetivo, numeral, pronome.

    Em: Os brancos norte-americanos inventaram a palavra “niger” para humilhar os negros.

    Quem inventaram a palavra "niger"?

    Sujeito: Os brancos norte-americanos

    núcleo: brancos

    norte-americanos seria um adjetivo. No caso temos um adjunto adnominal


ID
3023002
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Linguagem politicamente correta


      Era o ano de 1971. Eu fora convidado a fazer uma conferência no Union Theological Seminary de Nova York. Na minha fala, usei a palavra “homem” com o sentido universal de “todos os seres humanos”, incluindo não só os homens, que a palavra nomeava claramente, como também as mulheres, que a palavra deixava na sombra. Era assim que se falava no Brasil.

      Depois da conferência, fui jantar no apartamento do presidente. Sua esposa, delicada, mas firmemente, deu-me a devida reprimenda.

      “Não é politicamente correto usar a palavra ‘homem’ para significar também as mulheres. Como também não é correto usar o pronome ‘ele’ para se referir a Deus. Deus tem genitais de homem? Esse jeito de falar não foi inventado pelas mulheres. Foi inventado pelos homens, numa sociedade em que eles tinham a força e a última palavra. É sempre assim: quem tem força tem a última palavra...”

      O que aprendi com aquela mulher naquele jantar é que as palavras não são inocentes. Elas são armas que os poderosos usam para ferir e dominar os fracos.

      Os brancos norte-americanos inventaram a palavra “niger” para humilhar os negros. E trataram de educar suas crianças. Criaram uma brincadeira que tinha um versinho que ia assim: “Eeny, meeny, miny, moe, catch a niger by the toe”...Quer dizer “Agarre um crioulo pelo dedão do pé” (aqui no Brasil, quando se quer diminuir um negro, usa-se a palavra “crioulo”). Foi para denunciar esse uso ofensivo da palavra que os negros cunharam o slogan “black is beautiful” (“o negro é bonito”). A essa linguagem de protesto, purificada de sua função de discriminação, deu-se o nome de linguagem politicamente correta (“PC language”).

      A regra fundamental da linguagem politicamente correta é a seguinte: nunca use uma palavra que humilhe, discrimine ou zombe de alguém. Encontre uma forma alternativa de dizer a mesma coisa. Não se deve dizer “Ele é aleijado”, “Ele é cego”, “Ele é deficiente” etc. O ponto crucial é o verbo “ser”. O verbo ser torna a deficiência de uma pessoa parte da sua própria essência. Ela é a sua deficiência. A “PC language”, ao contrário, separa a pessoa da sua deficiência. Em vez de “João é cego”, “João é portador de uma deficiência visual.” Essa regra se aplica a mim também.

      Por exemplo: “Rubem Alves é velho”. Inaceitável. Porque chamar alguém de velho é ofendê-lo — muito embora eu não saiba quem foi que decretou que velhice é ofensa. (O título do livro do Hemingway deveria ser mudado para “O idoso e o mar”?)

      As salas de espera dos aeroportos são lugares onde se pratica a linguagem politicamente correta o tempo todo. Aí, então, na hora em que se convocam os “portadores de necessidades especiais” para embarcar — sendo as necessidades especiais cadeiras de roda, bengalas, crianças de colo —, convocam-se também os velhos, eu inclusive.

      Mas, sem saber que palavra ou expressão usar para se referir aos velhos sem ofendê-los, houve alguém que concluiu que o caminho mais certo seria chamar os velhos pelo seu contrário. Assim, em vez de convocar velhos ou idosos pelos alto-falantes, a voz convoca os cidadãos da “melhor idade”. A linguagem politicamente correta pode se transformar em ridículo. Chamar velhice de “melhor idade” só pode ser gozação. É claro que a “melhor idade” é a juventude.

      Quero, então, fazer uma sugestão que agradará aos velhos. A voz chama para embarcar os “cidadãos da ‘idade é terna’”. Não é bonito ligar a velhice à ternura? Rubem Alves

(Pub. Folha de São Paulo em 16/03/2010)

Relacione a segunda coluna de acordo com o que está contido na primeira coluna, estabelecendo uma relação de significado, em seguida marque a alternativa que corresponda corretamente: 


(1) o crisma

(2) a relva 

(3) a crisma 

(4) a ética 

(5) a cabeça 

(6) o moral 


( ) a moral

( ) um sacramento a crisma

( ) o ânimo 

( ) o óleo santo

( ) a grama 

( ) parte do corpo

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → questão bem loucona, vamos resolver pelos óbvios e mais fáceis (em verde, já descobrimos a resposta):

    (4) a moral → a ética

    (3) um sacramento a crisma → A CRISMA (ação de crismar)

    (6) o ânimo → o moral (ânimo) → O moral da equipe estava terrível

    (1) o óleo santo → o crisma

    (2) a grama → a relva

    (5) parte do corpo → A CABEÇA

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Se fosse uma questão de ética, nunca que ética é sinônimo de moral, no mais....

  • galera, estudar pra concurso nunca foi só estudar, no mais, força fé e foco.

  • Gabarito D

    Respondi pela ética/cabeça

  • a cabeça (parte do corpo) o cabeça (líder, chefe)

    a capital (cidade) o capital (dinheiro, bens)

    a lotação (capacidade) o lotação (automóvel)

    a moral (valor, ética, conclusão) o moral (ânimo, autoestima)

    a rádio (estação) o rádio (objeto)

    a caixa (objeto) o caixa (funcionário)

    a cisma (desconfiança) o cisma (separação)

    a crisma (cerimônia católica) o crisma (óleo santo)

    a águia (animal) o águia (pessoa esperta)

    a cabra (animal) o cabra (pessoa valente)

    a grama (relva) o grama (unidade de peso)

    a banana (fruta) o banana (pessoa covarde, palerma)

    Fonte: A Gramática para Concursos Públicos, cujo autor é Fernando Pestana


ID
3023005
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Linguagem politicamente correta


      Era o ano de 1971. Eu fora convidado a fazer uma conferência no Union Theological Seminary de Nova York. Na minha fala, usei a palavra “homem” com o sentido universal de “todos os seres humanos”, incluindo não só os homens, que a palavra nomeava claramente, como também as mulheres, que a palavra deixava na sombra. Era assim que se falava no Brasil.

      Depois da conferência, fui jantar no apartamento do presidente. Sua esposa, delicada, mas firmemente, deu-me a devida reprimenda.

      “Não é politicamente correto usar a palavra ‘homem’ para significar também as mulheres. Como também não é correto usar o pronome ‘ele’ para se referir a Deus. Deus tem genitais de homem? Esse jeito de falar não foi inventado pelas mulheres. Foi inventado pelos homens, numa sociedade em que eles tinham a força e a última palavra. É sempre assim: quem tem força tem a última palavra...”

      O que aprendi com aquela mulher naquele jantar é que as palavras não são inocentes. Elas são armas que os poderosos usam para ferir e dominar os fracos.

      Os brancos norte-americanos inventaram a palavra “niger” para humilhar os negros. E trataram de educar suas crianças. Criaram uma brincadeira que tinha um versinho que ia assim: “Eeny, meeny, miny, moe, catch a niger by the toe”...Quer dizer “Agarre um crioulo pelo dedão do pé” (aqui no Brasil, quando se quer diminuir um negro, usa-se a palavra “crioulo”). Foi para denunciar esse uso ofensivo da palavra que os negros cunharam o slogan “black is beautiful” (“o negro é bonito”). A essa linguagem de protesto, purificada de sua função de discriminação, deu-se o nome de linguagem politicamente correta (“PC language”).

      A regra fundamental da linguagem politicamente correta é a seguinte: nunca use uma palavra que humilhe, discrimine ou zombe de alguém. Encontre uma forma alternativa de dizer a mesma coisa. Não se deve dizer “Ele é aleijado”, “Ele é cego”, “Ele é deficiente” etc. O ponto crucial é o verbo “ser”. O verbo ser torna a deficiência de uma pessoa parte da sua própria essência. Ela é a sua deficiência. A “PC language”, ao contrário, separa a pessoa da sua deficiência. Em vez de “João é cego”, “João é portador de uma deficiência visual.” Essa regra se aplica a mim também.

      Por exemplo: “Rubem Alves é velho”. Inaceitável. Porque chamar alguém de velho é ofendê-lo — muito embora eu não saiba quem foi que decretou que velhice é ofensa. (O título do livro do Hemingway deveria ser mudado para “O idoso e o mar”?)

      As salas de espera dos aeroportos são lugares onde se pratica a linguagem politicamente correta o tempo todo. Aí, então, na hora em que se convocam os “portadores de necessidades especiais” para embarcar — sendo as necessidades especiais cadeiras de roda, bengalas, crianças de colo —, convocam-se também os velhos, eu inclusive.

      Mas, sem saber que palavra ou expressão usar para se referir aos velhos sem ofendê-los, houve alguém que concluiu que o caminho mais certo seria chamar os velhos pelo seu contrário. Assim, em vez de convocar velhos ou idosos pelos alto-falantes, a voz convoca os cidadãos da “melhor idade”. A linguagem politicamente correta pode se transformar em ridículo. Chamar velhice de “melhor idade” só pode ser gozação. É claro que a “melhor idade” é a juventude.

      Quero, então, fazer uma sugestão que agradará aos velhos. A voz chama para embarcar os “cidadãos da ‘idade é terna’”. Não é bonito ligar a velhice à ternura? Rubem Alves

(Pub. Folha de São Paulo em 16/03/2010)

Dados os substantivos a seguir, marque a alternativa que, pela ordem, esteja com a classificação correta: alface; dó; telefonema; criança.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → nós comemos A ALFACE e não o alface;

    → eu tenho UM DÓ de você e não uma dó;

    → vou fazer UM TELEFONEMA, e não uma telefonema;

    A CRIANÇA fez travessura e não o criança.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Prof. Arthur R. Carvalho! Haha,Tmjtão.

  • A questão foi difícil porque na vida real ouvimos muito "o dó" e "o alface".

    #ErrandoEAprendendo

  • Aqui no norte de Minas a gente fala: " Dá uma dó... " kkkkk

  • Olá!

    A palavra “dó” quando se refere à nota musical também é masculina! É muito comum, por exemplo, observamos músicos pedirem: “Me dá um dó maior”.

     

  • Matei pela criança e pelo telefonema, se fosse depender dA alface...

  • CRIANÇA é um gênero sobrecomum

    O correto: O Dó, A Alface, Um Telefonema

    O nome do que separa o que nós falamos pelo o que é certo, se chama

    ESTILÍSTICA (Teoria x Prática). Tomar cuidado com isso, as vezes falamos e achamos o certo.

  • Outros que podem causar dúvidas:

    Masculinos;

    O apêndice

    Guaraná

    Grama (Unidade de medida)

    Telefonema

    Gengibre

    eclipse

    herpes

    eczema

    Femininos:

    A alface

    A agravante

    A apendicite

    A cal

    Couve-flor

    Libido

    Comichão

    Dinamite

    Fonte: Gramática, Paschoalin & Spadoto, Teoria e Exercícios.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • alface; dó; telefonema; criança.

    acertei, porém questão passível de anulação, vejamos:

    Criança é substantivos sobrecomum, somente saberá se é feminino ou masculino pelo contexto, como a questão não fala

    seria anulada,

    A criança

    A vitima

    A pessoa

    o telefonema esta certo

    A alface esta certo

    Um dó está certo

  • o pé de alface ou a alface..me deixou na dúvida :(

  • Cuidado ao associar o gênero gramatical (masculino e feminino) de uma palavra com o sexo biológico (macho e fêmea). Neste caso, criança é um substantivo do gênero feminino, tanto que concorda com o artigo feminino "a", o fato de ser classificado como sobrecomum apenas indica que ele refere-se a seres do sexo masculino e feminino da mesma forma. Portanto, independente do contexto é possível definir seu gênero gramatical.

    Outro exemplo seria cônjuge, que também é sobrecomum (pode estar se referindo a um homem ou uma mulher) porém é do gênero gramatical masculino (o cônjuge).

  • Cresci ouvindo "uma dó" e estudando descobri que é um substantivo masculino. Fui enganada minha vida inteira!

    (GABARITO E)

  • Dó se refere à nota musical.

  • A alface - feminino

    O dó - masculino ( nota musical)

    O telefonema - masculino

    A criança - feminino


ID
3023008
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Linguagem politicamente correta


      Era o ano de 1971. Eu fora convidado a fazer uma conferência no Union Theological Seminary de Nova York. Na minha fala, usei a palavra “homem” com o sentido universal de “todos os seres humanos”, incluindo não só os homens, que a palavra nomeava claramente, como também as mulheres, que a palavra deixava na sombra. Era assim que se falava no Brasil.

      Depois da conferência, fui jantar no apartamento do presidente. Sua esposa, delicada, mas firmemente, deu-me a devida reprimenda.

      “Não é politicamente correto usar a palavra ‘homem’ para significar também as mulheres. Como também não é correto usar o pronome ‘ele’ para se referir a Deus. Deus tem genitais de homem? Esse jeito de falar não foi inventado pelas mulheres. Foi inventado pelos homens, numa sociedade em que eles tinham a força e a última palavra. É sempre assim: quem tem força tem a última palavra...”

      O que aprendi com aquela mulher naquele jantar é que as palavras não são inocentes. Elas são armas que os poderosos usam para ferir e dominar os fracos.

      Os brancos norte-americanos inventaram a palavra “niger” para humilhar os negros. E trataram de educar suas crianças. Criaram uma brincadeira que tinha um versinho que ia assim: “Eeny, meeny, miny, moe, catch a niger by the toe”...Quer dizer “Agarre um crioulo pelo dedão do pé” (aqui no Brasil, quando se quer diminuir um negro, usa-se a palavra “crioulo”). Foi para denunciar esse uso ofensivo da palavra que os negros cunharam o slogan “black is beautiful” (“o negro é bonito”). A essa linguagem de protesto, purificada de sua função de discriminação, deu-se o nome de linguagem politicamente correta (“PC language”).

      A regra fundamental da linguagem politicamente correta é a seguinte: nunca use uma palavra que humilhe, discrimine ou zombe de alguém. Encontre uma forma alternativa de dizer a mesma coisa. Não se deve dizer “Ele é aleijado”, “Ele é cego”, “Ele é deficiente” etc. O ponto crucial é o verbo “ser”. O verbo ser torna a deficiência de uma pessoa parte da sua própria essência. Ela é a sua deficiência. A “PC language”, ao contrário, separa a pessoa da sua deficiência. Em vez de “João é cego”, “João é portador de uma deficiência visual.” Essa regra se aplica a mim também.

      Por exemplo: “Rubem Alves é velho”. Inaceitável. Porque chamar alguém de velho é ofendê-lo — muito embora eu não saiba quem foi que decretou que velhice é ofensa. (O título do livro do Hemingway deveria ser mudado para “O idoso e o mar”?)

      As salas de espera dos aeroportos são lugares onde se pratica a linguagem politicamente correta o tempo todo. Aí, então, na hora em que se convocam os “portadores de necessidades especiais” para embarcar — sendo as necessidades especiais cadeiras de roda, bengalas, crianças de colo —, convocam-se também os velhos, eu inclusive.

      Mas, sem saber que palavra ou expressão usar para se referir aos velhos sem ofendê-los, houve alguém que concluiu que o caminho mais certo seria chamar os velhos pelo seu contrário. Assim, em vez de convocar velhos ou idosos pelos alto-falantes, a voz convoca os cidadãos da “melhor idade”. A linguagem politicamente correta pode se transformar em ridículo. Chamar velhice de “melhor idade” só pode ser gozação. É claro que a “melhor idade” é a juventude.

      Quero, então, fazer uma sugestão que agradará aos velhos. A voz chama para embarcar os “cidadãos da ‘idade é terna’”. Não é bonito ligar a velhice à ternura? Rubem Alves

(Pub. Folha de São Paulo em 16/03/2010)

Preencha corretamente os espaços vazios com uma das palavras contidas nos parênteses, em seguida marque a opção que foi preenchida com a primeira destas palavras:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → queremos a primeira palavra que está entre parênteses:

    a) A polícia ambiental combateu o TRÁFICO de animais silvestres na Chapada do Araripe (tráfico; tráfego); → tráfego é referente ao trânsito.

    b) O Supremo Tribunal resolveu DESCRIMINAR o candidato ao cargo eletivo (discriminar; descriminar); → "discriminar" é detalhar (vou discriminar as tarefas para você).

    c) O cearense é nacionalmente conhecido pelo seu SENSO de humor (censo; senso); → "censo" de pesquisa, "censo" do IBGE.

    d) O senhor apresentava o tom RUÇO nos seus cabelos (russo; ruço); → russo (nacionalidade); ruço (tonalidade clara, esbranquiçada).

    e) O estudo constante o fez ASCENDER ao mais alto grau na empresa (acender; ascender). → "acender" a lâmpada; "ascender" elevar-se, subir.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • gb A

    PMGOO

  • gb A

    PMGOO

  • Curiosidade: RUÇO

    A palavra ruço tem sua origem na palavra latina ruscidu, tendo sua escrita evoluído para ç em português. É sinônima de pardacento, louro, grisalho, desbotado, descorado, velho, usado, surrado, puído, complicado, intrincado, adverso e apertado, entre outros.

  • Alternativa A (TRÁFICO)

  • censo censo censo censo censo Censo IBGE

  • Dicas interessantes para quem teve dificuldade!

    DES= anular retirar/ Descriminar = tirar a culpa

    Distinguir=Discriminar

    Senso = Sensibilidade= algo humano.. x censo= Pesquisa

    Russo:

    , soviético, socialista, bolchevista, bolchevique, marxista e revolucionário, entre outras.

    Ruço: louro, grisalho, desbotado, descorado, velho, usado, surrado, puído, complicado, intrincado, adverso e apertado, entre outros. Além desses sentidos, pode significar também um nevoeiro denso na Serra do Mar.

    Aquela jovem ruça é a mais linda da turma.

    Ascender = subir

    ele ascendeu as mais altas posições no simulado.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Gabarito: A

    Tráfego→trânsito

    Tráfico→comércio

  • Errei, porque não entendi o enunciado porém continuamos, firmes. Bora pra próxima!

  • Na minha opinião deveria ser anulada a questão, pois, poderia ser ambas , já que os animais silvestres costumam trafegar pela Chapada e também costuma haver tráfico de animais por lá, simples assim.

  • mamata


ID
3023011
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Linguagem politicamente correta


      Era o ano de 1971. Eu fora convidado a fazer uma conferência no Union Theological Seminary de Nova York. Na minha fala, usei a palavra “homem” com o sentido universal de “todos os seres humanos”, incluindo não só os homens, que a palavra nomeava claramente, como também as mulheres, que a palavra deixava na sombra. Era assim que se falava no Brasil.

      Depois da conferência, fui jantar no apartamento do presidente. Sua esposa, delicada, mas firmemente, deu-me a devida reprimenda.

      “Não é politicamente correto usar a palavra ‘homem’ para significar também as mulheres. Como também não é correto usar o pronome ‘ele’ para se referir a Deus. Deus tem genitais de homem? Esse jeito de falar não foi inventado pelas mulheres. Foi inventado pelos homens, numa sociedade em que eles tinham a força e a última palavra. É sempre assim: quem tem força tem a última palavra...”

      O que aprendi com aquela mulher naquele jantar é que as palavras não são inocentes. Elas são armas que os poderosos usam para ferir e dominar os fracos.

      Os brancos norte-americanos inventaram a palavra “niger” para humilhar os negros. E trataram de educar suas crianças. Criaram uma brincadeira que tinha um versinho que ia assim: “Eeny, meeny, miny, moe, catch a niger by the toe”...Quer dizer “Agarre um crioulo pelo dedão do pé” (aqui no Brasil, quando se quer diminuir um negro, usa-se a palavra “crioulo”). Foi para denunciar esse uso ofensivo da palavra que os negros cunharam o slogan “black is beautiful” (“o negro é bonito”). A essa linguagem de protesto, purificada de sua função de discriminação, deu-se o nome de linguagem politicamente correta (“PC language”).

      A regra fundamental da linguagem politicamente correta é a seguinte: nunca use uma palavra que humilhe, discrimine ou zombe de alguém. Encontre uma forma alternativa de dizer a mesma coisa. Não se deve dizer “Ele é aleijado”, “Ele é cego”, “Ele é deficiente” etc. O ponto crucial é o verbo “ser”. O verbo ser torna a deficiência de uma pessoa parte da sua própria essência. Ela é a sua deficiência. A “PC language”, ao contrário, separa a pessoa da sua deficiência. Em vez de “João é cego”, “João é portador de uma deficiência visual.” Essa regra se aplica a mim também.

      Por exemplo: “Rubem Alves é velho”. Inaceitável. Porque chamar alguém de velho é ofendê-lo — muito embora eu não saiba quem foi que decretou que velhice é ofensa. (O título do livro do Hemingway deveria ser mudado para “O idoso e o mar”?)

      As salas de espera dos aeroportos são lugares onde se pratica a linguagem politicamente correta o tempo todo. Aí, então, na hora em que se convocam os “portadores de necessidades especiais” para embarcar — sendo as necessidades especiais cadeiras de roda, bengalas, crianças de colo —, convocam-se também os velhos, eu inclusive.

      Mas, sem saber que palavra ou expressão usar para se referir aos velhos sem ofendê-los, houve alguém que concluiu que o caminho mais certo seria chamar os velhos pelo seu contrário. Assim, em vez de convocar velhos ou idosos pelos alto-falantes, a voz convoca os cidadãos da “melhor idade”. A linguagem politicamente correta pode se transformar em ridículo. Chamar velhice de “melhor idade” só pode ser gozação. É claro que a “melhor idade” é a juventude.

      Quero, então, fazer uma sugestão que agradará aos velhos. A voz chama para embarcar os “cidadãos da ‘idade é terna’”. Não é bonito ligar a velhice à ternura? Rubem Alves

(Pub. Folha de São Paulo em 16/03/2010)

O chefe deferiu o pedido de passagens do funcionário de sua empresa. O termo em destaque pode ser substituído por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    O chefe deferiu o pedido de passagens do funcionário de sua empresa. → DEFERIR é ser favorável a algo; INDEFERIR → prefixo "in" que exprime negativamente, negar algo, ser desfavorável a algo.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • DEferir -> ConcEdEr

    DIferir -> AdIar

  • Alternativa B

    transitivo direto e transitivo indireto

    atender (a)o que é solicitado; condescender."o governador deferiu (a)o pedido do suplicante"

    dar despacho favorável a (o que se reivindica)."o juiz custou a d. o requerimento do advogado de defesa"

  • Essa é fácil para quem já teve que conferir inscrições em concursos ou ENEM !


ID
3023014
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Linguagem politicamente correta


      Era o ano de 1971. Eu fora convidado a fazer uma conferência no Union Theological Seminary de Nova York. Na minha fala, usei a palavra “homem” com o sentido universal de “todos os seres humanos”, incluindo não só os homens, que a palavra nomeava claramente, como também as mulheres, que a palavra deixava na sombra. Era assim que se falava no Brasil.

      Depois da conferência, fui jantar no apartamento do presidente. Sua esposa, delicada, mas firmemente, deu-me a devida reprimenda.

      “Não é politicamente correto usar a palavra ‘homem’ para significar também as mulheres. Como também não é correto usar o pronome ‘ele’ para se referir a Deus. Deus tem genitais de homem? Esse jeito de falar não foi inventado pelas mulheres. Foi inventado pelos homens, numa sociedade em que eles tinham a força e a última palavra. É sempre assim: quem tem força tem a última palavra...”

      O que aprendi com aquela mulher naquele jantar é que as palavras não são inocentes. Elas são armas que os poderosos usam para ferir e dominar os fracos.

      Os brancos norte-americanos inventaram a palavra “niger” para humilhar os negros. E trataram de educar suas crianças. Criaram uma brincadeira que tinha um versinho que ia assim: “Eeny, meeny, miny, moe, catch a niger by the toe”...Quer dizer “Agarre um crioulo pelo dedão do pé” (aqui no Brasil, quando se quer diminuir um negro, usa-se a palavra “crioulo”). Foi para denunciar esse uso ofensivo da palavra que os negros cunharam o slogan “black is beautiful” (“o negro é bonito”). A essa linguagem de protesto, purificada de sua função de discriminação, deu-se o nome de linguagem politicamente correta (“PC language”).

      A regra fundamental da linguagem politicamente correta é a seguinte: nunca use uma palavra que humilhe, discrimine ou zombe de alguém. Encontre uma forma alternativa de dizer a mesma coisa. Não se deve dizer “Ele é aleijado”, “Ele é cego”, “Ele é deficiente” etc. O ponto crucial é o verbo “ser”. O verbo ser torna a deficiência de uma pessoa parte da sua própria essência. Ela é a sua deficiência. A “PC language”, ao contrário, separa a pessoa da sua deficiência. Em vez de “João é cego”, “João é portador de uma deficiência visual.” Essa regra se aplica a mim também.

      Por exemplo: “Rubem Alves é velho”. Inaceitável. Porque chamar alguém de velho é ofendê-lo — muito embora eu não saiba quem foi que decretou que velhice é ofensa. (O título do livro do Hemingway deveria ser mudado para “O idoso e o mar”?)

      As salas de espera dos aeroportos são lugares onde se pratica a linguagem politicamente correta o tempo todo. Aí, então, na hora em que se convocam os “portadores de necessidades especiais” para embarcar — sendo as necessidades especiais cadeiras de roda, bengalas, crianças de colo —, convocam-se também os velhos, eu inclusive.

      Mas, sem saber que palavra ou expressão usar para se referir aos velhos sem ofendê-los, houve alguém que concluiu que o caminho mais certo seria chamar os velhos pelo seu contrário. Assim, em vez de convocar velhos ou idosos pelos alto-falantes, a voz convoca os cidadãos da “melhor idade”. A linguagem politicamente correta pode se transformar em ridículo. Chamar velhice de “melhor idade” só pode ser gozação. É claro que a “melhor idade” é a juventude.

      Quero, então, fazer uma sugestão que agradará aos velhos. A voz chama para embarcar os “cidadãos da ‘idade é terna’”. Não é bonito ligar a velhice à ternura? Rubem Alves

(Pub. Folha de São Paulo em 16/03/2010)

Marque a opção em que exista um erro de concordância nominal: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) Encontrei o caderno e o lápis velhos; → concordância com os dois termos

    B) Havia na floricultura rosa e cravo bonito; → concordância atrativa, somente o cravo é bonito.

    C) O programa oferece localização e atendimento perfeitos; → concordância com os dois termos, (um masculino e um feminino) a concordância é machista.

    D) A adorável Fernanda Montenegro e Laura Cardoso representam a dramaturgia brasileira; → Adjetivo anteposto a dois ou mais substantivos de mesmo gênero, o adjetivo concorda com o gênero deles e vai para o plural, caso sejam de gêneros diferentes masculino plural → logo o correto é : as adoráveis.

    E) Encontrei caída a escada e o balde de tinta. → concordância atrativa com o termo mais próximo.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Fala, Arthur, tranquilo ? Fica aqui uma dúvida em relação à sua justificativa para a letra "d". Já ouvi falar que, nesse caso do exercício, o adjetivo iria para o plural devido a ele vir anteposto a substantivos próprios ou de parentesco, pois acredito que, se os tais substantivos viessem numa outra forma que não próprios, deveria acontecer a concordância com o termo mais próximo, mesmo sendo de mesmo gênero. Ex: É alta a escada e a casa. Gostaria de saber sua opinião. Um abraço !!!

  • Gabriel Garcia, você está certo.

    Quanto temos um Adjetivo anteposto e ele se refere a dois ou mais substantivos, concorda com o mais próximo.

    Belo homem e mulher.

    Bela mulher e homem.

    Com nomes próprios, a concordância sempre será no plural:

    Famosos Childerico e Pascoalina

    E no caso da questão estaria correto assim:

    d) As adoráveis Fernanda Montenegro e Laura Cardoso representam(...)

    Fonte: Português esquematizado - Agnaldo Martino

  • Pedi comentário do professor. Nas estatísticas a maioria errou. A dúvida sobre a d é: e se eu quisesse elogiar apenas uma, teria que trocar a posição delas? Tipo a frase: A extraordinária e talentosíssima Marisa Monte e Anita representam a música popular brasileira. Não fica claro que o elogio é só para a Marisa Monte? Será que faltou o artigo a para delimitar mais ainda a intenção de elogiar apenas uma? A extraordinária e talentosíssima Marisa Monte e a Anita representam a música popular brasileira?

  • Gabriel Garcia, respondendo a sua dúvida em relação à letra D:

    Quando o adjetivo se refere a vários substantivos, a concordância pode variar. Podemos sistematizar essa flexão nos seguintes casos:

    >> Adjetivo anteposto aos substantivos:

    - O adjetivo concorda em gênero e número com o substantivo mais próximo. Por exemplo:

    Encontramos caídas as roupas e os prendedores.

    Encontramos caída a roupa e os prendedores.

    Encontramos caído o prendedor e a roupa.

    - Caso os substantivos sejam nomes próprios ou de parentesco, o adjetivo deve sempre concordar no plural. Por exemplo:

    As adoráveis Fernanda e Cláudia vieram me visitar.

    Encontrei os divertidos primos e primas na festa.

    Fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint59.php

  • Gabarito''D''.

    Concordo com você GABRIEL GARCIA e também com os comentários dos colegas.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • Muito obrigado a todos pelas explanações !!!

  • O artigo substantiva qualquer classe gramatical, assim representam tinha que ficar no singular pra concordar com a adorável.

    Pm Bahia 2019

  • A questão pede a concordância nominal.

    Um monte de comentário sobre concordância verbal. PQP

  • Realmente não entendi as justificativas, até porque se o adjetivo está anteposto aos substantivos, pode acontecer a concordância atrativa, assim como na letra D esta correta, a letra E também está correta. sinceramente, não entendi nada

  • Acredito que se fossse "As adoraveis Fernanda Montenegro e Laura Cardoso...", tudo bem, mas não é isso que ele queria dizer. Quem é adoravel é apenas a Fernanda Motenegro, a Laura não. Por este motivo se coloca o artigo a antes da Laura: "A adorável Fernanda Montenegro e a Laura Cardoso..."

  • O erro se dá pela quebra de paralelismo sintático. "A adorável Fernanda Montenegro e a Laura Cardoso..'

  • Adjetivo anteposto aos substantivos compostos sendo nomes próprios ou de parentesco, o adjetivo deve sempre concordar no plural.

    Por isso deveria ficar: As adoráveis Fernanda Montenegro e Laura Cardoso representam a dramaturgia brasileira.

  • Sobre a D:

    Um adjetivo anteposto em referência a nomes de pessoas deve estar sempre no

    plural (As simpáticas Joana e Marta agradaram a todos.)

    Fonte: Décio Terror

  • Letra A - CERTA - O adjetivo, posicionado após os substantivos, assume a forma plural, flexionando-se no masculino, gênero dos substantivos "caderno" e "lápis".

    Letra B - CERTA - O adjetivo, posicionado após os substantivos, concorda com o substantivo mais próximo, no caso "cravo" - masculino singular.

    Letra C - CERTA - O adjetivo, posicionado após os substantivos, assume a forma plural, flexionando-se no masculino, haja vista que os gêneros dos substantivos "atendimento" e "localização" são diferentes.

    Letra D - ERRADA - O adjetivo, posicionado antes de substantivos próprios, deve assumir forma plural.

    Letra E - CERTA - O adjetivo, posicionado antes de substantivos, deve concordar com o mais próximo, no caso "escada" - feminino singular.

  • Na letra D) tinha entendido que só quem era adorável era Fernanda Montenegro. Não seria possível essa construção, onde o adjetivo refere-se apenas ao substantivo mais próximo, qualificando-o?

  • Letra A - CERTA - O adjetivo, posicionado após os substantivos, assume a forma plural, flexionando-se no masculino, gênero dos substantivos "caderno" e "lápis".

    Letra B - CERTA - O adjetivo, posicionado após os substantivos, concorda com o substantivo mais próximo, no caso "cravo" - masculino singular.

    Letra C - CERTA - O adjetivo, posicionado após os substantivos, assume a forma plural, flexionando-se no masculino, haja vista que os gêneros dos substantivos "atendimento" e "localização" são diferentes.

    Letra D - ERRADA - O adjetivo, posicionado antes de substantivos próprios, deve assumir forma plural.

    Letra E - CERTA - O adjetivo, posicionado antes de substantivos, deve concordar com o mais próximo, no caso "escada" - feminino singular.

  • Galera, pelo meu entendimento para que a LETRA E estivesse de acordo, teria que haver a preposicaçao A ANTES DE laura

  • Errei esta por falta de atenção.


ID
3023017
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Linguagem politicamente correta


      Era o ano de 1971. Eu fora convidado a fazer uma conferência no Union Theological Seminary de Nova York. Na minha fala, usei a palavra “homem” com o sentido universal de “todos os seres humanos”, incluindo não só os homens, que a palavra nomeava claramente, como também as mulheres, que a palavra deixava na sombra. Era assim que se falava no Brasil.

      Depois da conferência, fui jantar no apartamento do presidente. Sua esposa, delicada, mas firmemente, deu-me a devida reprimenda.

      “Não é politicamente correto usar a palavra ‘homem’ para significar também as mulheres. Como também não é correto usar o pronome ‘ele’ para se referir a Deus. Deus tem genitais de homem? Esse jeito de falar não foi inventado pelas mulheres. Foi inventado pelos homens, numa sociedade em que eles tinham a força e a última palavra. É sempre assim: quem tem força tem a última palavra...”

      O que aprendi com aquela mulher naquele jantar é que as palavras não são inocentes. Elas são armas que os poderosos usam para ferir e dominar os fracos.

      Os brancos norte-americanos inventaram a palavra “niger” para humilhar os negros. E trataram de educar suas crianças. Criaram uma brincadeira que tinha um versinho que ia assim: “Eeny, meeny, miny, moe, catch a niger by the toe”...Quer dizer “Agarre um crioulo pelo dedão do pé” (aqui no Brasil, quando se quer diminuir um negro, usa-se a palavra “crioulo”). Foi para denunciar esse uso ofensivo da palavra que os negros cunharam o slogan “black is beautiful” (“o negro é bonito”). A essa linguagem de protesto, purificada de sua função de discriminação, deu-se o nome de linguagem politicamente correta (“PC language”).

      A regra fundamental da linguagem politicamente correta é a seguinte: nunca use uma palavra que humilhe, discrimine ou zombe de alguém. Encontre uma forma alternativa de dizer a mesma coisa. Não se deve dizer “Ele é aleijado”, “Ele é cego”, “Ele é deficiente” etc. O ponto crucial é o verbo “ser”. O verbo ser torna a deficiência de uma pessoa parte da sua própria essência. Ela é a sua deficiência. A “PC language”, ao contrário, separa a pessoa da sua deficiência. Em vez de “João é cego”, “João é portador de uma deficiência visual.” Essa regra se aplica a mim também.

      Por exemplo: “Rubem Alves é velho”. Inaceitável. Porque chamar alguém de velho é ofendê-lo — muito embora eu não saiba quem foi que decretou que velhice é ofensa. (O título do livro do Hemingway deveria ser mudado para “O idoso e o mar”?)

      As salas de espera dos aeroportos são lugares onde se pratica a linguagem politicamente correta o tempo todo. Aí, então, na hora em que se convocam os “portadores de necessidades especiais” para embarcar — sendo as necessidades especiais cadeiras de roda, bengalas, crianças de colo —, convocam-se também os velhos, eu inclusive.

      Mas, sem saber que palavra ou expressão usar para se referir aos velhos sem ofendê-los, houve alguém que concluiu que o caminho mais certo seria chamar os velhos pelo seu contrário. Assim, em vez de convocar velhos ou idosos pelos alto-falantes, a voz convoca os cidadãos da “melhor idade”. A linguagem politicamente correta pode se transformar em ridículo. Chamar velhice de “melhor idade” só pode ser gozação. É claro que a “melhor idade” é a juventude.

      Quero, então, fazer uma sugestão que agradará aos velhos. A voz chama para embarcar os “cidadãos da ‘idade é terna’”. Não é bonito ligar a velhice à ternura? Rubem Alves

(Pub. Folha de São Paulo em 16/03/2010)

Marque a opção errada no que se refere à regência nominal:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → há duas respostas para essa questão, "c" e "e":

    C) Os agrotóxicos são nocivos para todos; → são nocivos A alguém (o adjetivo "nocivos" exige a preposição "a" e não "para").

    E) Moramos em uma rua paralela a sua. → temos o adjetivo "paralela", "paralela" a alguma coisa (preposição) + artigo definido que acompanha, OBRIGATORIAMENTE, o pronome possessivo SUBSTANTIVO, a crase é facultativa nos pronomes possessivos adjetivos → paralela a sua rua (facultativo), paralela à sua (obrigatório, visto que o pronome substitui um substantivo).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Marquei a alternativa "E" e o gabarito deu "C"? Como assim? O pronome possessivo "sua" está exercendo papel substantivo, substituindo um substantivo, tornando a crase obrigatória!

  • Nocivo A

    Na letra E a crase é facultativa

  • A crase é facultativa diante de pronomes possessivos femininos.

  • E essa ausência de acento gráfico em "fiéis" na letra A

  • Paralela a sua rua (facultativo), paralela à sua (obrigatório, visto que o pronome substitui um substantivo).

    Concordo perfeitamente com o comentário de Arthur, visto que o pronome possessivo SUA substitui um substantivo, deixando assim de ser facultativa, tornando-se "OBRIGATÓRIO".

  • então Braz if ele peiu erro de regencia nominal, ele ja colocou a pegadinha....Letra D e E é facultativo o uso da crase.

  • Gabarito''C''.

    Questão passível de anulação! Por ter dois gabaritos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • A - quem é devoto é devoto a alguém ou algo;

    B e D - Agradável a alguém;

    E - Paralelo a algo, mas, porém, contudo, todavia(como dizia o prof. Girafales), diante de pronome possessivo "crase é proibido"!

    Portanto a certa é a letra: C

    Quando algo é nocivo, é nocivo a algo ou alguém

  • Concordo Corretamente com o comentário do Arthur

    a crase diante do pronome possessivo feminino adjetivo (Sua )

    só e facultativo quando vem com um determinante

    Refiro-me a sua prova ( crase facultativa ) pois tem uma palavra feminina após o Pronome Possessivo

    Refiro-me à sua ( crase nesse caso é obrigatória )

    Portanto temos 2 gabaritos na questão ! LETRA C E LETRA E

    Vai dar certo!

  • Cheio de comentário falando que a letra E está correta, crase diante de pronome possessivo substantivo é obrigatória.

  • GB C

    PMGOOO

  • GB C

    PMGOOO

  • A) Devoção POR alguém > CORRETA

    B) Agradável A algo > CORRETA

    C) Nocivo A algo > ERRADA

    D) Agradável A algo > CORRETA

    E) Paralela A sua > CORRETA

    OBS: Na letra E a crase é FACULTATIVA, pois está diante de pronome possessivo feminino no singular. Se caso o pronome estivesse no plural seria obrigatória. Se caso também, a preposição estivesse no singular e o pronome no plural a crase seria PROIBIDA.

    GABARITO LETRA C

  • Gab: C

    Os agrotóxicos são nocivos para todos;

    São nocivos A alguém (o adjetivo "nocivos" exige a preposição "a" e não "para".

  • A letra E também está errada, pois apesar de ser pronome possessivo feminino, "sua" exerce a função de substantivo, substituindo o substantivo "rua", o que configura um caso obrigatório de crase.

  • Marque a opção errada no que se refere à regência nominal:

    Atentar-se ao que foi pedido no enunciado.

  • continuo não entendendo o comando da questão, A QUESTÃO PEDE A REGENCIA NOMINAL ERRADA!!!

    alternativa C é FACULTATIVA!!! NÃO?!!

  • A) Segundo o manual de comunicação SECOM:

    devoção a, por, para, com

    devoto a, de

    B) Agradável a

    C) Nocivo a

    D) Agradável a

    E) MORAR – ter habitação ou residência; habitar; residir: Fulano mora na cidade ou no campo, no centro ou no bairro. Constrói-se [o verbo morar] com a preposição EM ou com o advérbio ONDE!

    devendo evitar-se o emprego da preposição a, por se tratar de verbo de quietação. Porém, entre nós, com o substantivo “rua” (e menos frequentemente com “avenida”, “praça”, “travessa”), na língua escrita de jornal, tabelionato, meio jurídico, a regência MORAR A é a usual.” (O EXAME)

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Ei Ei Ei.. cuidado com os comentários galera, essa questão deveria ser ANULADA visto que na letra E a crase é obrigatória! ( paralelo a + a "artigo" sua. pronome possessivo quando na função de substantivo, crase obrigatória! só será facultativo quando estiver na função de adjetivo ex: sua mãe.


ID
3023020
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Templos são invadidos e profanados. Em outros casos, há agressões verbais, destruição de imagens sacras e até ataques incendiários ou tentativas de homicídio. O cenário preocupa adeptos de diversas religiões e, em pelo menos oito Estados, o Ministério Público investiga ocorrências recentes de intolerância. Entre janeiro de 2015 e o primeiro semestre deste ano, o Brasil registrou uma denúncia a cada 15 horas, mostram dados do Ministério dos Direitos Humanos (MDH).” Felipe Resk, José Maria Tomazela e Jonathas Cotrim, O Estado de São Paulo, 12 Novembro 2017 | 03h00.


Sobre o tema da intolerância religiosa marque a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • alternativa E

    Conforme a CF/88:

    Art.5º.

    ...

    IV- é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercícios dos cultos religiosos e garantia, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias.

    De acordo com a lei 9.459/97:

    O crime de discriminação religiosa é INAFIANÇÁVEL e IMPRESCRITÍVEL.

    A pena prevista é de: reclusão de 1 a 3 anos e multa.


ID
3023023
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“BRASIL FAZ HISTÓRIA: Na Olimpíada em casa, o Brasil se inspirou e fez a melhor campanha de sua história nos Jogos, quebrando o recorde de ouros para o país: 7. Além disso, foram 6 pratas e 6 bronzes, garantindo em 13º lugar no quadro de medalhas, com um total de 19 pódios – marca também inédita. Apesar do resultado, o país não bateu a meta estabelecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro, de ficar entre os 10 primeiros do ranking. Nas competições, muitas surpresas e algumas decepções.” G1 Publicado em 21/08/2016, Atualizado em 22/08/2016.


Ainda assim, nem tudo foi positivo com as Olimpíadas do Rio de Janeiro de 2016. Marque a alternativa que trata dos problemas nas Olimpíadas de 2016.

Alternativas
Comentários
  • Narradores americanos mentiram afirmando que foram roubados! "As obras de estrutura para melhoria dos transportes não foram concluídas, venda ilegal de ingressos e alimentos com preços muito elevados".

    PRF na veia galera


ID
3023026
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

São Estados da Região Nordeste, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Embora Maranhão, Alagoas e Segipe sejam estados do nordeste, São luiz, Maceió e Aracaju são suas respectivas capitais e não estados.

     

    GAB. A

  • Gabarito A

    Mapa do Brasil com as informações necessárias: https://img.elo7.com.br/product/original/23CB936/banner-mapa-do-brasil-65x65cm-brasil.jpg

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Gabarito A

    Centro-Oeste: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal.

    Norte: Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

    Nordeste: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Piauí, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe.

    Sul: Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

    Sudeste: Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

     


ID
3023029
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Sobre o tema da Ética Profissional marque a opção correta:

Alternativas
Comentários
  • A) Após passar pelo período probatório o servidor público não deverá se preocupar com o cumprimento de horários, especialmente por ter estabilidade no trabalho; -->

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular;

    B) Sendo servidor público, o trabalhador não precisa se preocupar com os seus atos na vida pessoal, pois isso não atinge a sua imagem no trabalho; -->

    Das Regras Deontológicas

    VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

    C) O servidor público deve zelar pela imagem e pela lealdade para com a instituição em que trabalha devendo, por exemplo, não comentar acontecimentos internos nas redes sociais e outros meios de divulgação; -->

    XV - E vedado ao servidor público;

    m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;

    D) Como a vida do servidor público somente interessa a ele mesmo, nenhuma autoridade ou cargo superior pode questioná-lo sobre o seu comportamento, coisas ilícitas ou que afetem à moral fora da instituição; -->

    Das Regras Deontológicas

    XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.

    E) O servidor público, por ter estabilidade não deve levar em consideração as questões éticas. -->

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam na adequada prestação dos serviços públicos;

    Fonte: DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

    Gabarito: C

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.


ID
3023032
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Sobre a localização geográfica do Município de Mauriti marque a opção correta:

Alternativas
Comentários
  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Todo progresso acontece fora da zona de conforto. – Michael John Bobak


ID
3023035
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

  Sobre a criação da Capela da Padroeira que simboliza o marco inicial da História do povo de Mauriti, a autora Mary Hismênia S. D. N. de Figueiredo afirma: “A capela de N. Sra. da Conceição nasceu numa área doada pelo Capitão Miguel Dantas, no cumprimento de uma promessa alcançada para livrar-se do cólera-morbus em 06-09-1870. ” Considerando essa citação assinale a alternativa INCORRETA sobre a fundação de Mauriti.

Alternativas
Comentários
  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -O resultado da sua aprovação é construído todos os dias.


ID
3023038
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Com relação aos aspectos do Município de Mauriti no que se refere aos seus Distritos é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn


ID
3023041
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

“Dados coletados de 1994, Mauriti foi o terceiro maior consumidor de energia rural da região, com 5.549 mwh.” Mary Hismênia S. D. N de Figueiredo.


“No setor primário, destaca-se como o maior produtor de fumo em folha do Ceará, o maior produtor de milho e feijão da região, cultivando ainda o algodão arbóreo e herbáceo, cana-de-açúcar, tomate, manga, mandioca e laranja.” Mary Hismênia S. D. N de Figueiredo.

Considerando as afirmações da autora sobre a economia no município de Mauriti marque a opção correta:

Alternativas
Comentários
  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -O resultado da sua aprovação é construído todos os dias.


ID
3023044
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“Destaca-se com ponto turístico, visitado por estudantes da cidade e Universidade o Sítio Arqueológico Pedra da Letra, tombado em 18 de dezembro de 1988 como Patrimônio Histórico Cultural do município pela lei municipal N° 338. [...] Concluiu-se que a linguagem usada pelos silvícolas Tupiniquins e Tapuias traduziam um suposto tratado de paz entre as tribos no sentido de respeito mútuo pelas fronteiras por eles demarcadas e que estabeleciam os limites de seus territórios. Além dessas informações, foram vislumbradas imagens de pássaros e contornos de armas.” Mary Hismênia S. D. N de Figueiredo.


Segundo as afirmações da autora sobre esse que é um dos pontos turísticos do Município de Mauriti, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Todo progresso acontece fora da zona de conforto. – Michael John Bobak


ID
3023047
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

São limites do Município de Mauriti: 

Alternativas