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Questões de Pronomes pessoais retos


ID
736
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 20 referem-se ao texto
que segue.

Da ação dos justos

Em recente entrevista na TV, uma conhecida e combativa
juíza brasileira citou esta frase de Disraeli*: “É preciso que
os homens de bem tenham a audácia dos canalhas”. Para a
juíza, o sentido da frase é atualíssimo: diz respeito à freqüente
omissão das pessoas justas e honestas diante das manifestações
de violência e de corrupção que se multiplicam em
nossos dias e que, felizmente, têm chegado ao conhecimento
público e vêm sendo investigadas e punidas. A frase propõe
uma ética atuante, cujos valores se materializem em reação
efetiva, em gestos de repúdio e medidas de combate à barbárie
moral. Em outras palavras: que a desesperança e o silêncio não
tomem conta daqueles que pautam sua vida por princípios de
dignidade.

Como não concordar com a oportunidade da frase?
Normalmente, a indignação se reduz a conversas privadas, a
comentários pessoais, não indo além de um mero discurso
ético. Se não transpõe o limite da queixa, a indignação é
impotente, e seu efeito é nenhum; mas se ela se converte em
gesto público, objetivamente dirigido contra a arrogância
acanalhada, alcança a dimensão da prática social e política, e
gera conseqüências.

A frase lembra-nos que não costuma haver qualquer
hesitação entre aqueles que se decidem pela desonestidade e
pelo egoísmo. Seus atos revelam iniciativa e astúcia, facilitadas
pela total ausência de compromisso com o interesse público.
Realmente, a falta de escrúpulo aplaina o caminho de quem não
confronta o justo e o injusto; por outro lado, muitas vezes faltam
coragem e iniciativa aos homens que conhecem e mantêm viva
a diferença entre um e outro. Pois que estes a deixem clara, e
não abram mão de reagir contra quem a ignore.

A inação dos justos é tudo o que os contraventores e
criminosos precisam para continuar operando. A cada vez que
se propagam frases como “Os políticos são todos iguais”,
“Brasileiro é assim mesmo” ou “Este país não tem jeito”,
promove-se a resignação diante dos descalabros. Quem vê a
barbárie como uma fatalidade torna-se, ainda que não o queira,
seu cúmplice silencioso.


* Benjamin Disraeli, escritor e político britânico do século XIX.
(Aristides Villamar)

Se há iniciativa e astúcia na ação do homem injusto, não há iniciativa e astúcia no bom cidadão que, apesar de indignado, não confere à iniciativa e à astúcia o mesmo valor que o mau reconhece na iniciativa e na astúcia.


Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os segmentos sublinhados por, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Nesta questão basta saber que o "não" serve como termo que atrai os pronomes.
  • Existe a possibilidade de algum amigo(a) explicar, mais detalhadamente, acerca da resposta, pois o pronome lhe não deve ser usado somente quando se refere à pessoa e não à coisa?
  • Quero agradecer à Fabiana e ressaltar que a intenção do site é nos ajudar em nossas dificuldades, não por si só como também pelos seus seguidores.Antes de qualquer coisa na vida, hombridade é a mais bela das virtudes em uma pessoa.O meu comentário acerca da questão foi fruto dos ensinamentos de um professor o qual adquiri um DVD, por essa razão me equivoquei.Muito OBRIGADO!
  • o, a, os, as --> quando o verbo pede complemento não preposicionado.

    lhe, lhes --> quando o verbo pede complemento preposicionado - "a" ou "para".

    não --> partícula atrativa

    há - verbo pede complemento NÃO preposicionado; e o 'não' atrai o pronome.

    confere - verbo pede complemento preposicionado (a crase já é um indicativo de que existe a preposição); e o 'não' mais uma vez atrai o pronome.

    reconhece - apesar do verbo pedir complemento preposicionado, a preposição usada é o "em" (em + a = na), logo não se pode usar o "lhe" e nem o "a".

  • GABARITO A 

    há (VERBO HAVER = VTD) iniciativa (A) e astúcia (A) = A+A = as

    as há

     

    não confere (VTDI) à iniciativa e à astúcia (OI) o mesmo valor (OD)

    não = partícula atrativa = atrai o pronome

     não lhes confere

     

    reconhece (VTI) na iniciativa e na astúcia.

    OD = preposição = na (em + a) = não é possível usar o "lhe" e nem o "a".

     nelas reconhece

     

  • Sudário, acredito que vc quis dizer LETRA B.
  • Questão resolvida: https://www.youtube.com/watch?v=bXa8f0BC8RY

  • Questão assim é um mel de se resolver.


ID
2407
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
MPE-RJ
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Pronto para outra?
Ricardo Freire

          Para muita gente, esta é a semana mais difícil do ano.
Você volta das férias, tenta se adaptar de novo à rotina e
já pressente as surpresas que vai ter ao receber a conta do
cartão de crédito. Quando se dá conta, é mais uma vítima
da depressão pós-viagem. Eu só conheço uma maneira de
sair dessa: começar a pensar já na próxima. Não, não é
cedo demais. Nem sintoma de descaso pelo trabalho.
Acalentar uma viagem é uma maneira segura de manter
aceso o interesse pelo fato gerador de suas férias: seu
emprego.
          Além do que, planejar uma viagem com antecedência
é o melhor jeito de rentabilizar seu investimento. Por que
se contentar em aproveitar apenas os dias que você passa
longe de casa, quando dá para começar a viajar muito
antes de embarcar - e sem pagar nada mais por isso?
          Eu gosto de comparar o planejamento de uma grande
viagem ao preparo de um desfile de escola de samba no
Carnaval. Assim como as férias, o Carnaval em si dura
pouco - mas é o grand finale de um ano inteiro de
divertida preparação.
          É fácil trazer o know how do samba para suas férias.
Use os três primeiros meses depois da volta para definir o
"enredo" de sua próxima viagem.
          Tire os meses seguintes para encomendar guias e
colecionar as informações que caírem em sua mão -
revistas, jornais, dicas de quem já foi. Vá montando o
itinerário mais consistente, descobrindo os meios de
transporte mais adequados, decidindo quais são os hotéis
imperdíveis. Quando faltarem quatro meses para a
partida, tome coragem e reserve a passagem e os hotéis.
          Passe os últimos três meses fazendo a sintonia fina:
escolhendo restaurantes, decidindo o que merece e o que
não merece ser visto.
          Depois de tudo isso não tem erro: é partir direto para
a apoteose.

Revista Época, 29/01/2007, p. 112 (fragmento).

 "Quando faltarem quatro meses para a partida, tome coragem e reserve a passagem e os hotéis" (l. 29). Em vez de estarem relacionados com substantivos, os verbos desse trecho poderiam estar acompanhados de pronomes que os substituíssem, o que resultaria na seguinte reescritura:

Alternativas
Comentários
  • c) Quando eles faltarem, tome-a e reserve-os;

  • O pronome oblíquo ( lhe ) é usado como complemento verval, já o pronome reto ( ele ) é usado como sujeito do verbo. No caso: Quatro meses faltam para a partida.

  • Questão de uso/emprego de pronome.

    tome coragem e reserve a passagem e os hotéis

    "coragem" é OD, palavra feminina -> substitui por pron. obliquo "a"

    tome-a e reserve a passagem e os hotéis

    "a passagem e os hotéis" é OD. "passagem" é feminino e "hotéis" masculino, logo prevalece o masculino plural -> substitui por pron. obliquo "os"

    tome-a e reserve-os

    "quatro meses" é sujeito (o verbo concorda com ele!) > substitui por pron. reto "eles".

    Quando eles faltarem, tome-a e reserve-os;

    Mesmo que não percebesse que "quatro meses" é sujeito, achando que fosse OD, o pron. obliquio "lhe" não pode ser utilizado no lugar de OD, apenas para OI.

    []s

  • O sujeito da 1ª oração é "quatro meses para a partida".  Eles é pronome pessoal reto, logo funciona como sujeito.  O pronome oblíquo "lhes" só pode funcionar como objeto indireto, adjunto adnominal ou complemento nominal. 
    Dica simples e fácil: o pronome oblíquo "lhes" só pode fazer referência a pessoas.
  • Muito importante saber as funções menos usadas que tem a possibilidade de cair na prova. Para não sermos pegos de surpresa! 



  • Mto bom, professor!!!

  • ATENÇÃO!!

    **o pronome obliquio "lhe" não pode ser utilizado no lugar de Objeto Direto, apenas para Objeto Indireto.

    * "quatro meses" é o sujeito, logo só poderá ser substituído por "eles"

  • o pronome LHE só exerce função de objeto indireto.

     reserve o quê? a passagem e os hotéis.....OBJETO DIRETO.

     


ID
74839
Banca
FCC
Órgão
TRT - 21ª Região (RN)
Ano
2003
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Urbanização abala a saúde de moradores do interior da
Amazônia

Mesmo que aumente o conforto, as conseqüências
do ingresso na vida moderna - com alimentos prontos,
televisão, telefone e máquina de lavar roupa - não são nada
boas para a saúde. Hilton Pereira da Silva, médico e
antropólogo do Museu Nacional, encontrou uma taxa elevada
de hipertensão arterial na população de três comunidades rurais
do Pará que gradativamente deixaram o extrativismo (*) e
começaram a usar bens de consumo tipicamente urbanos.
Aracampina, a maior comunidade estudada,

localizada na ilha de Ituqui, às margens do rio Amazonas, tem
cerca de 600 habitantes. Eram 460 há sete anos, quando Hilton
Silva chegou lá pela primeira vez e notou que a vida mudava
rapidamente - conseqüência da proximidade com Santarém, a
quatro horas de barco. "Quando ocorre a transição para o estilo
de vida moderno e urbano, a primeira mudança é a dieta", diz
ele. "Aumenta o consumo de sal, de enlatados e de comida
industrializada, cheia de aditivos químicos."

Nas primeiras vezes em que esteve lá, o
pesquisador notou que os caboclos pescavam intensamente.
Completavam a alimentação com farinha de mandioca, frutas,
feijão e milho. "Hoje, os caboclos deixaram o extrativismo,
trabalham na pesca industrial, para as madeireiras ou em
fazendas e compram carne em conserva, açúcar, café e
biscoitos", relata. "As mudanças na dieta estão causando uma
mudança gradual na fisiologia do organismo, que leva à
hipertensão."

Ainda não há água encanada em Aracampina, mas
os caboclos agora têm luz elétrica, graças ao gerador a diesel,
fogão a gás, televisão ligada a bateria de carro e telefone que
funciona por meio de rádio. Em conseqüência, houve uma
redução da atividade física que ajuda a equilibrar a pressão
arterial. "Por terem acesso a fogão a gás, não buscam mais
lenha na mata", exemplifica Hilton Silva. "E já usam fralda
descartável, que também reduz o trabalho das mulheres". Mas
surgem outras fontes de estresse, como a necessidade de
ganhar mais dinheiro para comprar comida, relógios, bicicletas e
aparelhos de som.

(Pesquisa. São Paulo: Fapesp, abril 2003.)

(*) extrativismo = atividade que consiste em extrair da natureza
quaisquer produtos que possam ser cultivados para fins
comerciais ou industriais.

Estão corretos o emprego e a posição de ambos os pronomes sublinhados na frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Muita gente diz: - Se é para eu desistir das vantagens do progresso, por que todo mundo fala bem do que é moderno? b) Os avanços tecnológicos a que os caboclos haviam SE submetido os trouxeram também algumas desvantagens. c) Há quem diga: - Não sei POR QUE tantas pessoas trocam o prazer da vida natural pelas complicações que o progresso as trazem. d) Se cada um de nós SE preocupasse mais com a saúde, não SE queixaria mais tarde. e) Não SE deve dar ouvidos a quem nos vende a idéia de que tudo o que é novo só traz-nos benefícios.
  • Casos que exigem Próclise:1 - Conectivos de oração subordinada (substantiva, adjetiva ou adverbial)2 - Advérbios, quando sem pausa (vírgula)3 - Pronomes indefinidos e demonstrativos (tudo, nada isso, aquilo, etc.)4 - "em" + pronome oblíquo átono + gerúndio (ex. em se tratando dos fatos)5 - "por" + pronome oblíquo átono + particípio (ex. por se tratarem das coisas)6 - Palavras com idéia negativa (não, nunca, jamais, etc.)Casos que exigem Mesóclise:1 - Futuro do presente (terminação rei)2 - Futuro do pretérito (terminação ria)Bizu: Quando o REI RIA põe no meio.Casos que exigem Ênclise:1 - Advérbio com pausa (ex. Aqui, reúnem-se alunos aprovados)2 - Imperativo (ex. Levante-se3 - Conectivo "e" (ex. Falou e disse-me verdades)Nunca utilizar pronome átono:1 - ínicio de frase2 - depois de futuro (Rei - Ria)3 - depois de particípio (Ado - Ido)
  • a - lembrando que 'mim' não conjuga verbo. emprego do 'por que' corretob - 'os' seria objeto direto, mas os avanços tecnológicos trouxeram 'algumas desvantagens' 'aos índios'. ou seja, 'algumas...' - obj. direto e 'aos índios' - obj. indireto, não podendo o 'os' e sim o 'lhes'.c - emprego do 'porquê' errado. seria 'por que'. de 'por que razão', digamos...d - caso de próclise no 'não se queixaria', pois o 'não' puxa o 'se'.
  • Olá,

    Letra B:

    Verbo principal no particípio NUNCA poderá haver ênclise ao verbo principal.

    Abraços!

  • Mas o EU veio preposicionado, e segundo a regra não pode!!!!
    Tem algum caso em que essa regra não se aplica???
  • B) Os avanços tecnológicos a que os caboclos haviam SE submetidos trouxeram também algumas desvantagens, PARTICÍPIO NÃO ADMITE ÊNCLISE 
    C) Há quem diga: - Não sei PORQUE tantas pessoas trocam o prazer da vida natural pelas complicações que o progresso as trazem. 
    D) Se cada um de nós nos preocupasse mais com a saúde, não SE queixaria mais tarde. 
    E) Não SE deve dar ouvidos a quem nos vende a idéia de que tudo o que é novo só traz-nos benefícios.

  • e) (...) tudo o que é novo só traz-nos benefícios. (só nos traz)

    só -> advérbio, por ser palavra atrativa puxa o pronome para a frente do verbo (próclise obrigatória). 

  • gab a

     

  • Kassio você deve perguntar ao verbo. 

    Quem deve desistir das vantagens? Eu ou Mim? Nesse caso EU. 

     

    se estiver errado me avisem! Bons estudos!

  • Eu   = sujeito ativo

    Mim = Sujeito paciente

     

    Eu estudo  =Pratico o verbo

    Por mim.    =Sofro a ação do verbo. (No sentido literal, porque licitações é coisa de outro planeta.)

  • Explico a concordância verbal que poucos observaram na alternativa D.

    (D)Se cada um de nós nos preocupasse mais com a saúde, não queixaria-se mais tarde.

    O verbo preocupasse faz a concordância obrigatória com a locução pronominal indefinida cada um, poder-se-ia fazer a concordância com o pronome reto se a locução estivesse no plural - tratando-se dessa locução especificamente nem variar ela pode.


ID
102583
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase que está totalmente de acordo com o padrão culto é:

Alternativas
Comentários
  • * a) Vossa SENHORIA, senhor Ministro, PODERÍEIS me receber amanhã em audiência, para que lhe entregue pessoalmente meu projeto? * b) Ele é ambidestro, sabe até desenhar com ambas AS mãos, mas jamais QUIZ colocar sua habilidade em evidência. * c) Queria sair com nós três, não sei bem por quê; talvez haja assuntos sobre os quais ela queira nos colocar a par. (CORRETA) * d) Essas pinturas são consideradas as maiores OBRAS DE ARTES do período, mas nada tem HAVER com a temática que você quer estudar. * e) Ela vivia dizendo "Eu MESMO desenho meu futuro", mas essa era uma forma dela ocultar sua relação MAU resolvida com os pais.Os erros das frases estão escritos em letras maiúsculas e elas ficarão totalmente de acordo com o padrão culto, se forem reescritas da seguinte forma: * a) Vossa Excelência, senhor Ministro, poderia me receber amanhã em audiência, para que lhe entregue pessoalmente meu projeto? * b) Ele é ambidestro, sabe até desenhar com ambas as mãos, mas jamais quis colocar sua habilidade em evidência. * d) Essas pinturas são consideradas as maiores obras de arte do período, mas nada tem a ver com a temática que você quer estudar. * e) Ela vivia dizendo "Eu mesma desenho meu futuro", mas essa era uma forma dela ocultar sua relação mal resolvida com os pais.
  • A letra C é a "menos pior": o por quê (para que seja separado e acentuado), deve vir seguido de artigo, pois é substantivo. Na frase em questão, bastaria que fosse separado. O acento está em desacordo...
  • Aniella,

    A questão está correta. Para ser substantivo, o porquê deve ser junto e com acento. A alternativa está correta, pois quando vem no fim da frase, é separado e com acento, exatamente como está na questão.
  • Não entendi o porquê de a questão ter sido anulada. Alguém sabe o motivo?

  • a) Vossa Senhoria, senhor Ministro, poderíeis me receber amanhã em audiência, para que lhe entregue pessoalmente meu projeto? (pode)

    b) Ele é ambidestro, sabe até desenhar com ambas mãos, mas jamais quiz colocar sua habilidade em evidência. (quis)

    c) Queria sair com nós três, não sei bem por quê; talvez haja assuntos sobre os quais ela queira nos colocar a par. (o porquê, o motivo)

    d) Essas pinturas são consideradas as maiores obras de artes do período, mas nada tem haver com a temática que você quer estudar. (a ver)

    e) Ela vivia dizendo "Eu mesmo desenho meu futuro", mas essa era uma forma dela ocultar sua relação mau resolvida com os pais. (mesma)

    Não há gabarito, pois todas contêm erros gramaticais.


ID
118750
Banca
FCC
Órgão
TRT - 20ª REGIÃO (SE)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A arte de não fazer nada

Dizem-me que mais da metade da humanidade se
dedica à prática dessa arte; mas eu, que apenas recente e
provisoriamente a estou experimentando, discordo um pouco
dessa afirmativa. Não existe tal quantidade de gente
completamente inativa: o que acontece é estar essa gente
interessada em atividades exclusivamente pessoais, sem
consequências úteis para o resto do mundo.

Aqui me encontro num excelente posto de observação: o
lago, em frente à janela, está sendo percorrido pelos botes
vermelhos em que mesmo a pessoa que vai remando parece
não estar fazendo nada. Mas o que verdadeiramente está
acontecendo, nós, espectadores, não sabemos: cada um pode
estar vivendo o seu drama ou o seu romance, o que já é fazer
alguma coisa, embora tais vivências em nada nos afetem.

E não posso dizer que não estejam fazendo nada
aqueles que passam a cavalo, subindo e descendo ladeiras,
atentos ao trote ou ao galope do animal.

Há homens longamente parados a olhar os patos na
água. Esses, dir-se-ia que não fazem mesmo absolutamente
nada: chapeuzinho de palha, cigarro na boca, ali se deixam
ficar, como sem passado nem futuro, unicamente reduzidos
àquela contemplação. Mas quem sabe a lição que estão
recebendo dos patos, desse viver anfíbio, desse destino de
navegar com remos próprios, dessa obediência de seguirem
todos juntos, enfileirados, para a noite que conhecem, no
pequeno bosque arredondado? Pode ser um grande trabalho
interior, o desses homens simples, aparentemente desocupados,
à beira de um lago tranquilo. De muitas experiências
contemplativas se constrói a sabedoria, como a poesia. E não
sabemos ? nem eles mesmos sabem ? se este homem não vai
aplicar um dia o que neste momento aprende, calado e quieto,
como se não estivesse fazendo nada, absolutamente nada.

(Cecília Meireles, O que se diz e o que se entende)

Considerando elementos construtivos desse texto, é correto afirmar que a autora se vale das expressões

Alternativas
Comentários
  • Galera, vamos solicitar o comentário destas questões ao QC!

  • GABARITO: B

    A) A argumentação em curso tem caráter subjetivo e apresenta o ponto de vista da autora. Não busca estabelecer uma verdade absoluta, taxativa.

    B) "Nós, espectadores, não sabemos" - a autora continua falando de sua perspectiva pessoal, mas inclui também o leitor, dando maior abrangência à sua fala. CORRETA

    • [eu, autora] + [vocês, leitores] = NÓS

    C) A autora busca demonstrar justamente o oposto, ou seja, mostrar que, embora os homens estejam aparentemente inertes, pode estar havendo intensa atividade psíquica na situação descrita. É o que se extrai da continuação do texto: "Pode ser um grande trabalho interior, o desses homens simples, aparentemente desocupados, à beira de um lago tranquilo".

    D) "a lição que estão recebendo dos patos" = os homens estão recebendo. / navegar com remos próprios = os patos estão navegando.

    E) "De muitas experiências contemplativas se constrói a sabedoria, como a poesia" = não há contradição, e sim convergência entre os termos. A poesia é construída de muitas experiências contemplativas.


ID
143665
Banca
FIP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe as frases abaixo e responda a seguir.

(1) Ele não mente, tu bem sabes.

(2) Nada se perde aqui, tudo é aproveitado.

(3) Minha namorada só fala sobre nosso noivado.

Em (1), (2) e (3) encontramos, respectivamente, pronomes:

Alternativas
Comentários
  • 1) ele, tu, nos - são pronomes pessoais.
    2) não sabemos a que o "se" refere-se, logo, trata-se de um pronome indefinido.
    3) A namorada é MINHA - indica uma idéia de posse, logo é pronome possessivo.

  • LETRA: D


ID
335686
Banca
IESES
Órgão
CRA-AC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Das frases abaixo, apenas uma está correta quanto ao uso do pronome pessoal. Identifique-a:

Alternativas
Comentários
  • GAB D

    Nunca houve problemas entre mim e ti.

    COM DEUS HOJE E SEMPRE!!!!


ID
380860
Banca
EJEF
Órgão
TJ-MG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A forma CORRETA da construção da preposição entre seguida de pronomes pessoais é

Alternativas
Comentários
  • os pronomes pessoais eu etu não podem vir precedidos de preposição, e, no caso, entre é uma preposição essencial, de modo que não permite construção em que se usem pronomes pessoais do caso reto. Exs.:

    EXEMPLOS.....................


    a) "Nada mais há entre tu e eu" (errado);
     
    b) "Nada mais há entre eu e tu" (errado);
     
    c) "Nada mais há entre ti e mim" (correto);
     
    d) "Nada mais há entre mim e ti" (correto);
     
    e) "Nada mais há entre eu e você" (errado);
     
    f) "Nada mais há entre mim e você" (correto).



    ATÉ MAIS!

    ;)
  • Os pronomes pessoais retos não podem ser preposicionados.

  • Os pronomes do caso oblíquo exercem função de complemento, enquanto os pronomes pessoais do caso reto de sujeito.

    Ex: Ela olhou para mim.( Complemento).

    Traga minha roupa para eu passar( sujeito).

    Após a preposição usa-se pronome pessoal do caso obliquo. 

    .Ex: isso fica entre mim e ela.

    Ela trouxe bolo para mim.e para ti.

    Sobre mim e você há uma nuvem.

    OBS: Preciso de ingredientes para mim fazer o bolo. Esta errado, pois não se utiliza pronome oblíquo como sujeito, neste caso o correto seria:Preciso de ingredientes para eu fazer o bolo.

  • A alternativa D está errada, pois o “eu” é um pronome átono, não pode ser acompanhado por preposição(entre).

  • A questão, na minha opinião, está mal elaborada, pois, para termos certeza se utilizaremos ou não preposição diante de pronomes pessoais do caso reto, devemos conhecer se os mesmos são ou não sujeitos da oração, pois se forem, é admitida a colocação precedente diante de tais pronomes. A questão não levantou essa hipótese.

  • Adriana Sampaio, o "eu" é pronome pessoal do caso reto!!!(Exerce, normalmente função de sujeito)

    Os pronomes pessoais oblíquos átonos são: me, te, se, nos, vos, o, a, os, as, lhe(s). (Exercem, normalmente, função sintática de complemento)

    Abraços e bons estudos, sempre!!!

  • Muito bom o comentario do professor Alexandre Soares....

  • ''Entre mim e ti'' e ''entre mim e você'' estão corretas! Professor Alexandre Soares

  • Pron. Pessoais

    *reto fazem papel de sujeito.. (eu, tu) mesmo tendo preposição. 

    * obliquos - complemento - vem com preposição (ex: entre) - (se tornam mim e ti).

    A questão só precisava ser um pouco mais específica. 

  • Pronome pessoal reto: SUJEITO

    Pronome pessoal oblíquo: COMPLEMENTO VERBAL

    Oblíquo tônico: objeto indireto

    Oblíquo átono: objeto direto

    Por isso, na questão, os pronomes retos e os oblíquos átonos não poderiam ser a resposta, porque eles são sempre sujeito e objeto direito, respectivamente, e não são precedidos de preposições.


ID
384043
Banca
MOVENS
Órgão
MDIC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A respeito do emprego dos pronomes de tratamento nas correspondências ofciais de acordo com o Manual de redação da presidência da república, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção correta.
I – Devem ser tratados por Vossa excelência: governadores de estado e do Distrito Federal, embaixadores, secretários-executivos de ministérios e reitores.

II – Devem ser tratados por Vossa senhoria: juízes, deputados e senadores e ofciais generais das Forças Armadas.

III – Devem ser tratados por Vossa Magnifcência: cardeais e padres.
A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • As assertivas embaralharam bem os conceitos.

    Destacando os principais

    Vossa Magnificência : reitores de Universidades.

    Vossa Excelência: Presidente, Vice, Deputados, Oficias Generais entre vários outros

    Vossa Reverência = Padres

    Vossa Eminência = Cardeias

  • e vossa senhoria???

  • Liege, nesse site da PUCRS há um resumo geral dos pronomes de tratamento, vale a pena dar uma olhada!!

    http://www.pucrs.br/manualred/tratamento.php
    O pronome Vossa Senhoria pode ser usado em diversas circunstâncias, dentre elas para: Assessores, Pró-Reitores, Diretores, Coord. de Departamento (Autoridades Universitárias); outras patentes, quando não se enquadrar na qualidade de Generais, Oficiais ou Coronéis (Autoridades Militares), em resumo, quando a autoridade não for contemplada com um tratamento específico, atribuí-se o pronome de tratamento Vossa Senhoria.
  • 2.1.3. Emprego dos Pronomes de Tratamento

      Como visto, o emprego dos pronomes de tratamento obedece a secular tradição. São de uso consagrado:

      Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:

    a) do Poder Executivo;

    Presidente da República;

    Vice-Presidente da República;

    Ministros de Estado;

    Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal;

    Oficiais-Generais das Forças Armadas;

    Embaixadores;

    Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial;

    Secretários de Estado dos Governos Estaduais;

    Prefeitos Municipais.

    b) do Poder Legislativo:

    Deputados Federais e Senadores;

    Ministro do Tribunal de Contas da União;

    Deputados Estaduais e Distritais;

    Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;

    Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.

    c) do Poder Judiciário:

    Ministros dos Tribunais Superiores;

    Membros de Tribunais;

    Juízes;

    Auditores da Justiça Militar.

      O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo:

    Excelentíssimo Senhor Presidente da República,

    Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,

    Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.

      As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo:

    Senhor Senador,

    Senhor Juiz,

    Senhor Ministro,

    Senhor Governador,

  • Resolvi essa questão por eliminação.

    Vossa Excelência e Vossa Senhoria deveriam ser grafados com letra maiúscula. Logo, as duas primeiras são falsas. A única opção possível seria letra C.

  • Vossa EminênciaV. Ema.(s)cardeais

    Vossa ReverendíssimaV. Revma.(s)sacerdotes e bispos

    Vossa ExcelênciaV. Ex.ª (s)altas autoridades e oficiais-generais

    Vossa MagnificênciaV. Mag.ª (s)reitores de universidades

    Vossa MajestadeV. M.reis e rainhas

    Vossa Majestade ImperialV. M. I.Imperadores

    Vossa SantidadeV. S.Papa

    Vossa SenhoriaV. S.ª (s)tratamento cerimonioso

    Vossa OnipotênciaV. O.Deus

    https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf46.php


ID
648751
Banca
PaqTcPB
Órgão
Prefeitura de Patos - PB
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No trecho:

E falou longe: “Eu passei a teu lado, mas ias tão perdido em teu sonho dourado, meu pobre sonhador, que nem sequer me viste!”

Temos:

I – um dígrafo na ( L1).

II- o verbo ir (L 2) está na 2ª pess.pl. do pretérito perfeito do indicativo.

III – um pronome pessoal reto de 1ª pessoa (L 1).

Está (ão) correta(s) a(s) afirmação(ões):

Alternativas

ID
664954
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um peixe 

            Virou a capanga de cabeça para baixo, e os peixes espalharam-se pela pia. Ele ficou olhando, e foi então que notou que a traíra ainda estava viva. Era o maior peixe de todos ali, mas não chegava a ser grande: pouco mais de um palmo. Ela estava mexendo, suas guelras mexiam-se devagar, quando todos os outros peixes já estavam mortos. Como que ela podia durar tanto tempo assim fora d'água?...

        Teve então uma ideia: abrir a torneira, para ver o que acontecia. Tirou para fora os outros peixes: lambaris, chorões, piaus; dentro do tanque deixou só a traíra. E então abriu a torneira: a água espalhou-se e, quando cobriu a traíra, ela deu uma rabanada e disparou, ele levou um susto – ela estava muito mais viva do que ele pensara, muito mais viva. Ele riu, ficou alegre e divertido, olhando a traíra, que agora tinha parado num canto, o rabo oscilando de leve, a água continuando a jorrar da torneira. Quando o tanque se encheu, ele fechou-a.

– E agora? – disse para o peixe. – Quê que eu faço com você?...

Enfiou o dedo na água: a traíra deu uma corrida, assustada, e ele tirou o dedo depressa.

        – Você tá com fome?... E as minhocas que você me roubou no rio? Eu sei que era você; devagarzinho, sem a gente sentir... Agora está aí, né?... Tá vendo o resultado?...

    O peixe, quieto num canto, parecia escutar.

    Podia dar alguma coisa para ele comer. Talvez pão. Foi olhar na lata: havia acabado. Que mais? Se a mãe estivesse em casa, ela teria dado uma ideia – a mãe era boa para dar ideias. Mas ele estava sozinho. Não conseguia lembrar de outra coisa. O jeito era ir comprar um pão na padaria. Mas sujo assim de barro, a roupa molhada, imunda? – Dane-se – disse, e foi.

        Era domingo à noite, o quarteirão movimentado, rapazes no footing , bares cheios. Enquanto ele andava, foi pensando no que acontecera. No começo fora só curiosidade; mas depois foi bacana, ficou alegre quando viu a traíra bem viva de novo, correndo pela água, esperta. Mas o que faria com ela agora? Matá-la, não ia; não, não faria isso. Se ela já estivesse morta, seria diferente; mas ela estava viva, e ele não queria matá-la. Mas o que faria com ela? Poderia criá-la; por que não? Havia o tanquinho do quintal, tanquinho que a mãe uma vez mandara fazer para criar patos. Estava entupido de terra, mas ele poderia desentupi-lo, arranjar tudo; ficaria cem por cento. É, é isso o que faria. Deixaria a traíra numa lata d'água até o dia seguinte e, de manhã, logo que se levantasse, iria mexer com isso. 

        Enquanto era atendido na padaria, ficou olhando para o movimento, os ruídos, o vozerio do bar em frente. E então pensou na traíra, sua trairinha, deslizando silenciosamente no tanque da pia, na casa escura. Era até meio besta como ele estava alegre com aquilo. E logo um peixe feio como traíra, isso é que era o mais engraçado.

        Toda manhã – ia pensando, de volta para casa – ele desceria ao quintal, levando pedacinhos de pão para ela. Além disso, arrancaria minhocas, e de vez em quando pegaria alguns insetos. Uma coisa que podia fazer também era pescar depois outra traíra e trazer para fazer companhia a ela; um peixe sozinho num tanque era algo muito solitário. 

A empregada já havia chegado e estava no portão, olhando o movimento. – Que peixada bonita você pegou...

– Você viu?

– Uma beleza... Tem até uma trairinha.

– Ela foi difícil de pegar, quase que ela escapole; ela não estava bem fisgada.

– Traíra é duro de morrer, hem?

– Duro de morrer?... Ele parou.

        – Uai, essa que você pegou estava vivinha na hora que eu cheguei, e você ainda esqueceu o tanque cheio d'água... Quando eu cheguei, ela estava toda folgada, nadando. Você não está acreditando? Juro. Ela estava toda folgada, nadando. 

    – E aí?

    –Aí? Uai, aí eu escorri a água para ela morrer; mas você pensa que ela morreu? Morreu nada! Traíra é duro de morrer, nunca vi um peixe assim. Eu soquei a ponta da faca naquelas coisas que faz o peixe nadar, sabe? Pois acredita que ela ainda ficou mexendo? Aí eu peguei o cabo da faca e esmaguei a cabeça dele, e foi aí que ele morreu. Mas custou, ô peixinho duro de morrer! Quê que você está me olhando? 

– Por nada.

– Você não está acreditando? Juro; pode ir lá na cozinha ver: ela está lá do jeitinho que eu deixei. Ele foi caminhando para dentro.

– Vou ficar aqui mais um pouco

– disse a empregada.

– depois vou arrumar os peixes, viu?

– Sei.

    Acendeu a luz da sala. Deixou o pão em cima da mesa e sentou-se. Só então notou como estava cansado.

 

(VILELA, Luiz. . O violino e outros contos 7ª ed. São Paulo: Ática, 2007. p. 36-38.) 

VOCABULÁRIO:

Capanga: bolsa pequena, de tecido, couro ou plástico, usada a tiracolo. 

Footing :passeio a pé, com o objetivo de arrumar namorado(a).

Guelra: estrutura do órgão respiratório da maioria dos animais aquáticos.

Vozerio: som de muitas vozes juntas. 

O pronome – LO da frase “(...) mas ele poderia desentupi-LO, arranjar tudo; ficaria cem por cento.(...)" (parágrafo 9), no contexto, refere-se ao:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - B

    Questão tranquila. Não necessita ler o texto. Alguém vai desentupir o quarteirão? O bar? O rio? O quintal?
  • Pronome é toda palavra que substitui ou pode substituir um nome, um substantivo:
    Desentupir o tanquinho.
    Desentupi-lo
  • O pronome – LO da frase “(...) mas ele poderia desentupi-LO, arranjar tudo; ficaria cem por cento.

    O pronome oblíquo refere-se a "tanquinho". (info enncontrada no 8° parágrafo).
  • com uma dessas ai na prova fica facil...rs
  •  Pq nos concursos que eu faço não caem questões assim...rsrs 
  • pior não foi resolver esta questão, foi ver que 36 pessoas ERRARAM!!!!!!!!!   KKKKKKK, desculpem não pude ficar sem comentar
  • Pessoal, errar essa questão é complicado. O pronome "-lo" refere-se ao tanquinho. Por quê se refere ao tanquinho? Simples, porque o texto diz que havia um tanquinho no quintal e ele (o tanquinho) estava entupido de terra. E depois tem que desentupi-lo ... o (tanquinho) desentupir... desentupir o tanquinho. o -lo é um pronome oblíquo que tem a função de complementar o verbo, nesse caso, transitivo direito, logo o -lo é um objeto direito!!! Resposta letra "b". 

  • Questão fácil texto enorme.

  • Que questão besta!


ID
708547
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Um dos poemas mais notáveis da língua inglesa é dedicado por Edgar Allan Poe a uma mulher a quem deu o nome de Helena. Seria ela efetivamente, para o poeta, uma encarnação da princesa homérica? Seja qual for a resposta, em seu poema ele lhe dizia que sua beleza era maior do que a de uma mortal. Ao contemplá-la, ele tinha consciência de reviver acontecimentos passados, que ainda lhe eram presentes e familiares, pois assim se via transportado de volta “à glória que foi a Grécia e à grandeza que foi Roma”.
     Esses versos tornaram-se um clichê usado para exprimir o que se considera um irreversível compromisso entre o passado e o presente. Eis aí duas culturas, a grega e a romana, que na Antiguidade se reuniram para criar uma civilização comum, a qual continua existindo como um fato histórico no interior de nossa própria cultura contemporânea. O clássico ainda vive e se move, e mantém seu ser como um legado que provê o fundamento de nossas sensibilidades. Poe certamente acreditava nisso; e é possível que isso em que ele acreditava ainda seja por nós obscuramente sentido como verdadeiro, embora não de modo consciente. 
     Se Grécia e Roma foram, para Poe, uma espécie de casa, em cujos familiares cômodos ele gostava de morar, se Roma e Grécia têm ainda alguma realidade atual para nós, esse estado de coisas funda-se num pequeno fato tecnológico. A civilização dos gregos e romanos foi a primeira na face da terra fundada na atividade do leitor comum; a primeira capaz de dar à palavra escrita uma circulação geral; a primeira, em suma, a tornar-se letrada no pleno sentido deste termo, e a transmitir-nos o seu conhecimento letrado. 


                                                                 (Fragmento adaptado de Eric A. Havelock. A revolução da
                                                               escrita na Grécia e suas consequências culturais
. Trad. de
                                                                                    Ordep José Serra. São Paulo: Editora da UNESP;
                                                                                               Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. p.45-6) 



Ao se substituir um elemento de determinado segmento do texto, o pronome foi empregado de modo INCORRETO em:

Alternativas
Comentários
  • Mantém => V.T.D
    o pronome LHE somente pode ser usado com O.I.

    Certo seria...
    E O MANTÉM
  • ALTERNATIVA: A

    Como "mantém" é um VTD não podemos usar pronome com função de OI.

    Correto: "e o mantém".

    Essa tabela me ajudou muito a decorar a função de alguns pronomes:



    Fonte: Wikipédia
  • a) e mantém seu ser = e lhe mantém . errado. Pron. oblíquo "lhe" é trans. indir. e é usado quando o verbo necessita preposição. Como "manter" é trans. dir (sem prep.), "lhe" é inadequado como pronome.
  • ACRESCENTANDO:

    O LHE(S) também é usado na seguinte situação:

    LHE(S) = DELE (A) (S) - PRONOME POSSESSIVO

    Ex: Renovaram-lhe as esperanças.
          Renovaram as esperanças dele(a).
  • LHE, LHES: É objeto direto, mas com valor de possessivo seu, sua o lhe emprega-se também com verbos transitivos diretos:
                     LHE+O= LHO,   LHE+OS= LHOS
  • a) e mantém seu ser = e lhe mantém  -----> seu ser (OD - sendo substituído pelos pronomes o/a/os/as) = o mantém

    b) é dedicado [...] a uma mulher = lhe é dedicado ----->  a uma mulher (OI - sendo substituído pelos pronomes lhe/lhes) = lhe é dedicado.

    c) reviver acontecimentos passados = revivê-los  ------> acontecimentos passados (ODsubstituído pelo pronome "os") // reviver (verbo terminado em "R") + (pronome "os")  = revivê-los

    d) para criar uma civilização comum = para criá-la  ----> uma civilização comum (OD - substituído pelo pronome "a" ) // criar (verbo terminado em "R") + pronome "a") = criá-la

    e) que provê o fundamento = que o provê  -----------> o fundamento (OD - sendo substituído pelos pronomes o/a/os/as) = que o provê 

  • Alternativa a– errada porque o pronome lhe exerce a função de objeto indireto, quando complemento de verbo; nessa frase, o verbo é transitivo direto.
    Alternativa b -  correta porque “é dedicado [...] a uma mulher exerce a função de complemento nominal, podendo ser substituído, assim, pelo pronome”lhe”.
    Alternativa c, d e e -  nas três alternativas ocorre a presença de um verbo transitivo direto, podendo ser substituído, assim, pelos pronomes indicados em cada uma delas.
  • MUITO FELIZ POR ACERTÁ-LA !!  BONS ESTUDOS GALERA! 

  • Eu acertei essa questão mas por eliminação.

    Eu compreendo que em "quando fantasiamos as ilhas"

    é caso de próclise obrigatória e fantasiar é VTD, só não compreendi por que não foi adicionado o NAS se o verbo acaba com S. Então por que não ficou quando "nas" fantasiamos? ou esses casos de R, S, Z adicionando o N só funciona para ênclise?

  • Se o pronome estiver após verbos terminados em R,S ou Z. Retira-se a consoante e acrescenta-se a eufônica "L"

    Se estiverem após verbo com terminação nasalada M, ÃO, ÕE. Acrescenta-se a eufônica "N"

  • Quem matém? Mantém algo, ou alguma coisa. OD - Não necessita de complemento. 

    Todo verbo trasitivo direto não pode ser conjugado com pronome oblíquo LHE. 

  • Eu achava que não podia ter pronome oblíquo em início de frase, pesquisei um pouco e vi que o pronome do caso reto é que não se pode ter no início das frases, obrigado pelos comentários!!!

  •  gabarito A

     

    a)e mantém seu ser = e lhe mantém(quem mantém,mantém algo=O.D ...o mantém,mantem-no)

     b)é dedicado [...] a uma mulher = lhe é dedicado ( quem se dedica ,se dedica a algo ou a alguém= O.I)

     c)reviver acontecimentos passados = revivê-los (verbos terminados em R,S,Z troca por LO,LA,LOS,LAS)

     d)para criar uma civilização comum = para criá-la   (verbos terminados em R,S,Z troca por LO,LA,LOS,LAS)

     e)que provê o fundamento = que o provê ( quen provê,provê algo=O.D  o "que" é palavra atrativa,atrai o pronome obliquo para perto dele)


ID
789622
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1         Eram 4 da manhã no edifício Justus Lipsius, em
     Bruxelas, quando, finalmente, veio a notícia de que, após quase
     dez horas de negociações tensas, os líderes da Zona do Euro
4   haviam chegado a um aguardado acordo “abrangente” para
     salvar o euro. Diplomatas ligaram para seus contatos que
     estavam no local da cúpula para descobrir o que exatamente
7   fora decidido. “Achamos que chegamos a um acordo, mas não
     sabemos bem em que ele consiste”, foi a resposta de um
     negociador exausto. Conforme eles mesmos admitem, os
10  líderes às vezes tiveram dificuldade para entender a complexa
     engenharia financeira que deveriam aprovar para transformar
     seu “estilingue” financeiro inadequado na “grande bazuca” que
13  o mundo lhes exigia. Ao amanhecer de 27 de outubro, porém,
     eles conseguiram anunciar, orgulhosamente, um “conjunto
     abrangente de medidas adicionais que reflete nossa forte
16  determinação de fazer o que for preciso para superar as
     dificuldades que atravessamos”.

O risco da morte prematura. In: CartaCapital, 9/11/2011 (com adaptações).

Acerca dos aspectos estruturais e interpretativos do texto acima, julgue o item.

No texto, os pronomes “eles” (L.9), “lhes” (L.13) e “eles” (L.14) têm o mesmo referente.

Alternativas
Comentários
  • Os três pronomes tem como referente diplomatas.
  • Não concordo, Welington. 
    Eu acho que o referente são os líderes da Zona do Euro.

    Não pode ser os Diplomatas, pois eles nem estavam no local da cúpula.

    Isso fica claro neste trecho :

    " Diplomatas ligaram para seus contatos que estavam no local da cúpula."

  • Concordo com Wellington, pois os três pronomes possuem o mesmo referente, qual seja, diplomata.

  • Concordo com o Fernando.
    O referente dos três pronomes é "os líderes" (L. 9 e 10).

    Fica evidente no expressão "Conforme eles mesmos admitem" (L.10). Eles quem? Os diplomatas ou os líderes?

    Não tem como "eles" ter como referente "diplomatas", pois os diplomatas não admitiram nada, já que nem sabiam o que fora decidido.

    Fica ainda mais claro na segunda expressão "que o mundo lhes exigia". O mundo exigia de quem? Dos diplomatas ou dos líderes?

    Dos líderes, já que os diplomatas não partiparam das negociações.

    Opniões contrárias são sempre bem-vindas.

  • CERTO

    Pessoal, acho que o Fernando tem razão, depois de ler o texto diversas vezes, olhem só:


    "ERAM 4 DA MANHÃ no edifício Justus Lipsius, em Bruxelas, quando finalmente veio a notícia de que, após quase dez horas de negociações tensas, os líderes da Zona do Euro haviam chegado a um aguardado acordo "abrangente" para *salvar o euro*. Diplomatas ligaram para contatos que estavam no local da cúpula para descobrir o que exatamente fora decidido..." = Os diplomatas ligaram para saber o que os líderes da Zona do Euro tinham decidido, só isso, eles não estavam no acordo.

    "Achamos que chegamos a um acordo, mas não temos certeza no que ele consiste", foi a resposta de um negociador exausto. = Esse "negociador" faz parte de um dos líderes da Zona do Euro, pois tais líderes que tentaram um acordo para *salvar o euro*.
     
    "Conforme eles mesmos admitem..." = eles mesmos quem? Os líderes da Zona do Euro!

    "...
    os líderes às vezes tiveram dificuldade para entender a complexa engenharia financeira que deveriam aprovar para transformar seu estilingue financeiro inadequado na "grande bazuca" que o mundo lhes exigia..." = exigia de quem? Exigia dos próprios lideres, deles mesmos! Não tem como ser exigido algo dos pobres diplomatas! Eles não tem nada a ver com a negociação para salvar o euro!

    "... Ao amanhecer de 27 de outubro, porém, eles conseguiram anunciar orgulhosamente um "conjunto abrangente de medidas adicionais..." = não foram os diplomatas que anunciaram o acordo, foram os líderes que estavam em negociação, os diplomatas só ligaram para saber o que estava acontecendo, se já havia alguma solução para salvar o euro e, por consequência, a Grécia!!

    O resto do texto continua assim:

    "
    Será que o acordo realmente foi bom?
    Esta foi a terceira "solução abrangente" formulada só neste ano pela Zona do Euro..."

    Fonte do texto: 
    http://www.fazenda.gov.br/resenhaeletronica/MostraMateria.asp?page=&cod=765510
  • Correto, referentes eles, lhes e eles (negociador exausto, líderes e líderes).
  • Certo, os três pronomes referem-se aos diplomatas.

  • Os pronomes fazem referência a "líderes da Zona do Euro" (l.4)

  • (L.9) Diplomatas ligaram para seus contatos...foi a resposta de um negociador exausto. Conforme eles mesmos admitem, os líderes...  


    Ou seja, são os próprios líderes admitindo algo > ideia reforçada pelo pronome demonstrativo mesmos.


    (L.13) Conforme eles mesmos admitem, os líderes às vezes tiveram dificuldade para entender a complexa
     engenharia financeira que deveriam aprovar...que o mundo lhes exigia (o mundo exigia de quem? lhes > líderes).


    (L.14)...que o mundo lhes exigia. Ao amanhecer de 27 de outubro, porém, eles (os líderes) conseguiram anunciar, orgulhosamente, um “conjunto abrangente de medidas...


    Portanto, questão correta.


    Obs.: questão corrigida


  • Entendi que o referente realmente é o mesmo para os três pronomes: "... líderes ..." (l.10).

  • Acredito que todos os pronomes se referem aos lideres da Zona do Euro. O " eles da l.9"  se refere aos líderes mesmo porque eram eles que estavam negociando o novo acordo e não os Diplomatas, estes apenas ligaram pra saber o que havia sido decidido.

  • "Conforme eles mesmos admitem, os 10 líderes às vezes tiveram dificuldade (...)"


  • O engraçado é que todos achou uma coisa diferente e colocou certo mas também acertou. kkkkkk

    Eu procurando distinção entre eles errei..kkk
  • O  professor explicou direitinho, mas não concordo. A meu ver, não se trata do mesmo referente. Bem... 

  • Professor Arenildo, que saudade! Fui sua aluna no curso Plá (Rio de Janeiro), hoje moro em MS. Aprendi muito com o Senhor e a professora Graziela, nunca vou esquecê-los. Abraços! Iara


  • Correta! Os três fazem referencia a "diplomatas" e não a "lideres da zona do euro", como dito por alguns colegas abaixo, pois o pronome eles esta na linha 9 "os lideres da zona do euro" esta na linha 10, não podendo de forma alguma fazer referência a um termo que ainda não foi citado!

  • TEXTO AMBÍGUO MAL ESCRITO DA P#$$%¨¨&!!!!!!!!


  • diplomatas nele!!!!

  •    PRA MIM O LHES (l13) RETOMA LÍDERES (l10)

     

       9  Conforme eles mesmos admitem, os
     10  líderes às vezes tiveram dificuldade para entender a complexa
          engenharia financeira que deveriam aprovar para transformar
          seu “estilingue” financeiro inadequado na “grande bazuca” que
     13  o mundo lhes exigia

  • diplomatas é o referente. 

  • questão ridicula 

  • O referente são os líderes

  • Respondi com muita convicção que os termos se refiriam ao mesmo referente. Para mim, o referente são os líderes. Os diplomatas apenas ligaram para o seus contatos que estavam no local da cúpula. Quem são esses contatos? Os líderes. Mas, para minha surpresa, muitos colegas estão dizendo que o referente são os diplomatas. Continuo, porém, com a posição que são os lideres o referente.

  • Acertei a questão, porém para mim o referente são os líderes e não diplomatas.

    Fiquei surpresa quando assisti o vídeo do professor.

     

  • o texto, os pronomes “eles” (L.9), “lhes” (L.13) e “eles” (L.14) têm o mesmo referente.

    Os três pronomes têm como referencia o termo "diplomata".

  • Nunca saberemos

     

  • lhes pode ser substituído por a eles.

  • esse professor em! olha o comentario  ly c.

  • ótimo comentário do colega Ly C. é assim que se responde questão de interpretação de texto.

  • Pra mim, somente o primeiro "eles" que se refere à diplomatas. O restante se refere à líderes! questão difícil!

  • Minha contribuição.

    Pronomes pessoais retos: Substituem o substantivo nas funções sintáticas de sujeito e de predicativo do sujeito.

    Ex.: Ela é a professora de Português. (Sujeito)

    Ex.: A professora de Português é ela. (Predicativo do sujeito)

    Formas dos pronomes pessoais retos: eu, tu, ele (ela), nós, vós, eles (elas).

    Abraço!!!

  • errei aqui e vou errar na prova

  • Os termos referem-se a Líderes

  • Gabarito certo.

    No texto, os pronomes “eles” (l.9), “lhes” (l.13) e “eles” (l.14) têm o mesmo referente, porque retomam “os líderes da Zona do Euro (linha 3)”, mesmo que pareça que retomem “diplomatas".

    Para identificar os elementos de referência num texto, é necessário ler o texto e fazer as ligações, já que tudo num texto está relacionado para construir uma cadeia coesiva. 

    Linha 9: Conforme eles mesmos admitem .... (Conforme os líderes mesmos admitem... )

    Linha 13: ... que o mundo lhes exigia. (... que o mundo exigia deles - os líderes)

    Linha 14: Ao amanhecer de 27 de outubro, porém, eles conseguiram (os líderes conseguiram).


ID
879268
Banca
FEPESE
Órgão
FATMA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere a frase:

“O ambientalista ficou revoltado quando o legislador lhe informou que as regras haviam mudado".

Sobre a frase é correto afirmar.

1. Há três verbos conjugados no presente do indicativo.
2. O verbo “informar" é transitivo direto e indireto.
3. A expressão “lhe informou" pode ser trocada por “informou a ele" sem prejuízo de sentido.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • HAVIAM - ESTÁ NO MODO INDICATIVO, MAS FLEXIONADO NO PRETÉRITO IMPERFEITO

  • Gabarito D

    Verbo Informar:

    Apresenta objeto direto ao se referir a coisas e objeto indireto  ao se referir a pessoas, ou vice-versa.

    Por Exemplo:

    Informe os novos preços aos clientes.
    Informe os clientes dos novos preços. (ou sobre os novos preços)

     

    Bons Estudos!!

  • Os três verbos estao no Pretério e não no presente.

  • 3. analisando GRAMATICAMENTE estaria errado né?

     

    gab D

  • INDIQUEM PARA COMENTÁRIO!!!!

  •  3. A expressão “lhe informou" pode ser trocada por “informou a ele" sem prejuízo de sentido.

    Está ERRADA gramaticamente essa assertiva.

    O LHE é usado apenas para PESSOAS e em OBJETO INDIRETO. Nesse caso não caberia o "a ele" apenas se tivesse se referendo a alguma coisa.

    INDIQUEM PARA COMENTÁRIO.

  • 3.O lhe pode:

    a- Substituir sujeito

    b- Ser Objeto indireto

    c- Ser objeto direto quando vier acompanhado de: todos, só, apenas ou numeral

    O item 3 está correto, pois "lhe" é OI e foi corretamente substituído por "a ele".


ID
1094554
Banca
CETRO
Órgão
INMET
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta quanto ao emprego do pronome de tratamento:

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia me ajudar?

  • A)-Sua Alteza deseja recolher-se aos seus aposentos? (camareira do palácio dirigindo-se a uma princesa)

    Utiliza-se SUA quando se fala da pessoa a uma terceira pessoa, no caso a camareira dirige-se diretamente à princesa sendo que o correto seria VOSSA ALTEZA
    B)-Vossa Reverendíssima, o sacerdote de Praga, acaba de chegar e aguarda-o em seu gabinete. (Secretária do governador do Estado prestando-lhe uma informação) 

    O contrário da alternativa anterior, fala-se para uma terceira pessoa o Correto seria SUA REVERENDÍSSIMA

    D)-Vossa Santidade

    E)- SUA ALTEZA



  • A letra "c' também está errada!!!.......O correto seria: "Vossa senhoria está alterado", pois o diretor está se referindo ao pai........e, portanto, o  adjetivo deve ficar no masculino.

  • GABARITO: LETRA C.
    Questão inacreditável!!! Pena que nas provas que faço não cai este tipo de questão... :[ um pontinho sempre ajuda...
    "Vossa Senhoria está alterada. (Diretor de Escola dirigindo-se a um pai de aluno)" Onde que o pai de um aluno seria chamado "VOSSA SENHORIA" já que no certamo ele não especificou quem é este pai, subtende-se que é um simples mortal que trabalha muuuuito para conseguir o básico para a família... logo não cabe este pronome de tratamento.


    VOSSA SENHORIA => autoridades, tratamento respeitoso, tratamento cerimonioso, correspondência comercial...


    Quando eu penso que já vi de tudo... sempre me surpreendo!!!

    ;  ]

  • A questão deveria ser anulada, pois existe erro em todas as alternativas.

  • Concordo com o Vargas, todas as questões estão erradas.

  • Na letra C, seria mais correto o uso do pronome de tratamento SENHOR.

  • credo!!!

  • Questão mal elaborada.

  • Resposta letra "c", pois "Vossa Senhoria" refere-se também a tratamento respeitoso. A concordância foi feita com o sujeito "Vossa Senhoria". Pois o pronome de tratamento ora ele atua como sujeito, ora como complemento.

  • Cuidado!! na letra D o correto é SUA SANTIDADE, e não vossa santidade como o colega expôs! Ocorre que o interlocutor não está se dirigindo diretamente ao Papa, motivo pelo qual usa-se "SEU/SUA"

  • Não existe vosso senhor igual expôs um colega...

  • Precisamos marcar a mais correta. Nesse caso a questão perguntou em relação ao pronome de tratamento. Não podemos brigar com a questão nem com o examinador. Temos, nós, que tentar entender o anunciado a marcar a mais correta. Mesmo que exista erro. É o jeito.

  • Muito Mal elaborada. Tem duas alternativas erradas. A letra D seria "Sua Santidade"

  • A. Sua Alteza deseja recolher-se aos seus aposentos? (camareira do palácio dirigindo-se a uma princesa) (Vossa)

    B. Vossa Reverendíssima, o sacerdote de Praga, acaba de chegar e aguarda-o em seu gabinete. (Secretária do governador do Estado prestando-lhe uma informação) (Sua)

    C. Vossa Senhoria está alterada. (Diretor de Escola dirigindo-se a um pai de aluno) 

    D Sua Magnificência, o Papa João XXIII, foi considerado um Santo. (Palestrante falando sobre o Papa durante uma apresentação) (Santidade)

    E. Sua Majestade, a princesa Caroline de Mônaco, casou-se pela terceira vez. (Notícia de jornal) (Alteza)

    Obs:

    Vossa Excelência X Sua Excelência: os pronomes de tratamento que possuem "Vossa (s)" são empregados em relação à pessoa com quem falamos. Por exemplo:

    Espero que V. Ex.ª, Senhor Ministro, compareça a este encontro.

    Emprega-se "Sua (s)" quando se fala a respeito da pessoa. Por exemplo:

    Todos os membros da C.P.I. afirmaram que Sua Excelência, o Senhor Presidente da República, agiu com propriedade

  • Saudade de novos comentários do professor Alexandre Soares aqui no QC. Top demais.


ID
1110523
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de Sorocaba
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             Quem precisa de Cerimonial e Protocolo?

     O Brasil já assistiu a inúmeras cerimônias e solenidades nas quais se deu posse a titulares de cargos públicos. Nessas oca siões, os brasileiros, que costumam ser descritos recorrentemente como informais, calorosos e não afeitos à ritualística e ao rigor protocolares, notam a necessidade da “liturgia civil,” do simbolismo de Estado, da magia que o poder exerce sobre todos.

     O problema é que o Cerimonial e o Protocolo não estão lá somente quando há uma cerimônia, uma festividade. Eles sempre estão lá. Onde houver poder, comando, governo, haverá necessariamente aqueles que orientam, assessoram os que comandam e governam. Até a vida humana, individual e coletivamente, é prenhe de ritos e de hierarquias.

     Porém, não há uma Teoria de Cerimonial e Protocolo academicamente estabelecida e este acaba sendo o motivo principal para evitar seu estudo nas universidades. Além disso, os que trabalham com C & P não costumam problematizar e sistematizar suas atividades e os conceitos que as orientam, permitindo lacunas e mal-entendidos na ideia que se tem a seu respeito. 

     O senso comum tende a imaginar C & P como “etiqueta”, “pompa e circunstância” e até, jocosamente, como “afrescalhamento”. A etiqueta, aqui entendida como “pequena Ética” ou “Ética dos detalhes”, permeia o Protocolo, sedimenta-o, mas não o limita. O Cerimonial é a arte, a ciência, o conhecimento que fundamenta o curso dos rituais, dos eventos, das solenidades; já o Protocolo é a arte, a ciência, o conhecimento que comunica esses eventos, é o código civilizacional por meio do qual o ser humano perscruta os ritos imemoriais, as tradições ancestrais das normas de convívio social.

     O desempenho e os encargos de um chefe de C & P, bem como de seus assessores e agentes, são extremamente diplomáticos, e envolvem conhecimentos de Relações Públicas, Relações Internacionais e Ciências Sociais.Vejo falta de respeito, de apego, mas, sobretudo, de conhecimento, no que tange à Etiqueta, ao Cerimonial e ao Protocolo em diversos setores de nossa sociedade: nas religiões institucionalizadas, nas agremiações culturais e desportivas, nas escolas públicas e privadas, nas universidades, nas ONGs e até nos condomínios

     É necessária uma valorização do humano e uma ecovisão em que a polidez e a cortesia constituam um imperativo categórico, no dizer de Kant, filósofo alemão. Para tanto, urge que os dirigentes, os governantes concentrem seus esforços e atenções na Educação

     Concluo rogando aos agentes da administração pública que tomem consciência da precisão do Cerimonial e do Protocolo, não permitindo que incumbências tão elevadas sejam desconsideradas. E que haja investimentos na devida formação e capacitação dos que são chamados a trabalhar na área.

                                                               (Bruno de Cerqueira. Pós-graduado em Relações Internacionais)

                                                                                (www.brunodecerqueira.blogspot.com.br. Adaptado)



Assinale a alternativa correta quanto a colocação de pronome pessoal.

Alternativas
Comentários
  • Gab. E)

    • a) Tomara sistematizem-se os conceitos de C & P! (Tomara que se sistematizem...)
    • b) Não concebe-se que as instituições desconheçam regras de polidez. (Não se concebe...)
    •  c) Há universidades que privam-se da ciência do protocolo. (Há universidades que se privam...)
    •  d) Se afirma que o brasileiro não é afeito aos rituais litúrgicos. (Afirma-se que...)


  • Jocosamente (em que há deboche, ironia) - advérbio, portanto atrai o pronome oblíquo "se".

  • a)ERRADO-em frases exclamativas, usa-se próclise

    b)ERRADO- palavra negativa próclise obrigatória

    c)ERRADO-Nesse caso, seria próclise,após pronome relativo próclise obrigatória

    d)ERRADO-Pronome no começo da frase,ênclise

    e)CERTO-Antes de advérbio, próclise obrigatória


  • afinal de conta, onde usa o SE?!

  • A) Errado. Frasea exclamativa ou interrogativa, usa-se a próclise.
    Correto: Tomara que se sistematizem os conceitos de C & P!

    B) Errado. Frase Negativa atrai a próclise.
    Correto: Não se concebe...

    C) Errado. Após pronome relativo ou oração subordinada (Que..quando...Embora), usa-se a próclise.
    Correto: Há universidades que se privam da ...

    D) Errado. Não se começa frase com colocação pronominal proclítica, o certo seria a ênclise.
    Correto: Afirma-se que o brasileiro.

    E) Correto.
    Após advérbio, usa-se a próclise.
    Jocosamente = adverbio de modo.  Qual a forma que ele disse? Jocosamente.

     

  • Assertiva e

    Jocosamente se diz que C & P é afrescalhamento.

    A PRÓCLISE

    Embora a tendência, no português do Brasil, seja a próclise, a colocação normal dos pronomes oblíquos átonos é em ênclise. Porém, determinadas palavras ou tipos de frases atraem o pronome para antes do verbo (próclise), nos seguintes casos:

    01. Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nenhum, nem, de modo algum:

    =•> Nada me perturba. / Ninguém se mexeu.

    =•> De modo algum me afastarei daqui.

    02. Com as conjunções subordinativas: quando, se, porque, que, embora, com, contanto, caso, conforme, logo, quanto, segundo, consoante, enquanto, quanto mais... mais:

    =•> Quando se trata de comida, ele é um bom garfo.

    =•> É necessário que a deixe na escola.

    =•> Agiu conforme o irmão lhe sugerira.

    03. Com os advérbios: aqui, ali, cá, lá, muito, bem, mal, sempre, somente, depois, após, já, ainda, antes, agora, talvez, acaso, porventura: Aqui se tem paz. / Talvez o veja na escola.


ID
1150285
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

                              O Brasil como problema

     Ao longo dos séculos, vimos atribuindo o atraso do Brasil e a penúria dos brasileiros a falsas causas naturais e históricas, umas e outras imutáveis. Entre elas, fala-se dos inconvenientes do clima tropical, ignorando-se suas evidentes vantagens. Acusa-se, também, a mestiçagem, desconhecendo que somos um povo feito do caldeamento de índios com negros e brancos, e que nos mestiços constituíamos e cerne melhor de nosso povo.

     Há quem se refira à colonização lusitana, com nostalgia por uma mirífica colonização holandesa. É tolice de gente que, visivelmente, nunca foi ao Suriname. Existe até quem queira atribuir o nosso atraso a uma suposta juvenilidade do povo brasileiro, que ainda estaria na minoridade. Esses idiotas ignoram que somos cento e tantos anos mais velhos que os Estados Unidos. Dizem, também, que nosso território é pobre - uma balela. Repetem, incansáveis, que nossa sociedade tradicional era muito atrasada - outra balela. Produzimos, no período colonial, muito mais riqueza de exportação que a América do Norte e edificamos cidades majestosas como o Rio, a Bahia, Recife, Olinda, Ouro Preto, que eles jamais conheceram.

     Trata-se, obviamente, do discurso ideológico de nossas elites. Muita gente boa, porém, em sua inocência, o interioriza e repete. De fato, o único fator causal inegável de nosso atraso é o caráter das classes dominantes brasileiras, que se escondem atrás desse discurso. Não há como negar que a culpa do atraso nos cabe é a nós, os ricos, os brancos, os educados, que impusemos, desde sempre, ao Brasil, a hegemonia de uma elite retrógrada, que só atua em seu próprio benefício.


RIBEIRO, Darci. O Brasil como problema. Brasília: Editora da UnB, 2010. p. 23-24. [Adaptado]


Considere o trecho abaixo, extraído do texto 2.

Dizem, também, que nosso território é pobre – uma balela. Repetem, incansáveis, que nossa sociedade tradicional era muito atrasada – outra balela. Produzimos, no período colonial, muito mais riqueza de exportação que a América do Norte e edificamos cidades majestosas como o Rio, a Bahia, Recife, Olinda, Ouro Preto, que eles jamais conheceram.”

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • WTF?

  • Essa foi pesada,ainda não entendi.Fui na ''E'' por ser a menos tosca.

  • Exige-se a leitura de todo o texto para que se tenha éxito na resolução dessa questão. 

     

     

  • terceiro parágrafo: Trata-se, obviamente, do discurso ideológico de nossas elites.

    segundo parágrafo: Há quem se refira à colonização lusitana, com nostalgia por uma mirífica colonização holandesa. É tolice de gente que, visivelmente, nunca foi ao Suriname. Existe até quem queira atribuir o nosso atraso a uma suposta juvenilidade do povo brasileiro, que ainda estaria na minoridade. Esses idiotas ignoram que somos cento e tantos anos mais velhos que os Estados Unidos. Dizem, também, que nosso território é pobre - uma balela. Repetem, incansáveis, que nossa sociedade tradicional era muito atrasada - outra balela. Produzimos, no período colonial, muito mais riqueza de exportação que a América do Norte e edificamos cidades majestosas como o Rio, a Bahia, Recife, Olinda, Ouro Preto, que eles jamais conheceram.

    "O tópico frasal do terceiro parágrafo explica a fala do anterior".


ID
1154842
Banca
FUNCAB
Órgão
PM-MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    O nome da culpa


            No Brasil, as tragédias anunciadas ou previsíveis ocasionadas por descaso e imprevidência . recebem todas o mesmo nome: fatalidade. Assim são classificadas as chuvas e os desabamentos que matam centenas de pessoas a cada verão, assim também foi classificado o incêndio da boate de Santa Maria por seus donos. Em nota, eles afirmaram "a bem da verdade" que a empresa estava em situação regular , com o . 'sistema de proteção e combate contra incêndio aprovado pelo Corpo de Bombeiros . Se estava tudo bem, nada fora de ordem, se as normas de segurança eram rigorosamente cumpridas, é fácil atribuir a responsabilidade à "fatalidade".
            Portanto, a conclusão cínica é que ao destino deve ser debitado tudo o que contribuiu para a morte de 230 pessoas e ferimentos em mais 100: superlotação, plano de prevenção vencido, inexistência de saída de emergência, artefatos pirotécnicos com fogos de artifício, uso de ' revestimento acústico altamente inflamável, falta de fiscalização. Em suma, como disse o delegado logo após as primeiras investigações, "a boate Kiss não podia estar funcionando".
             A bem da verdade mesmo, o nome para a cu pa por esse e outros episódios trágicos não e fatalidade, mas impunidade, uma espécie de mãe de todos os vícios nacionais, não apenas da corrupção. Aqui se faz e aqui em geral não se paga.
            Pode-se alegar que incêndios em boates acontecem em toda parte - no Japão, na China, na Europa, na Argentina. De fato. Mas a diferença é que em Buenos Aires, por exemplo, tragédia semelhante ocorrida em 2004, com 194 mortos, levou o dono à prisão por anos e provocou mudanças drásticas no sistema de segurança das casas noturnas.
            Aqui, há 52 anos houve o incêndio do circo de Niterói, o maior da história. A comoção geral, a repercussão internacional, a mobilização das autoridades (o então presidente Jango visitou as . vítimas, o Papa enviou mensagem de solidariedade, houve jogo com Pelé e Garrincha), a indignação e o clamor popular foram parecidos com a reação de agora.
            Acreditava-se que a morte de mais de 500 pessoas iria pelo menos servir de lição, pois as autoridades prometeram logo "rigorosa apuração da culpa" e medidas enérgicas de segurança.
            Mais ou menos como naquela época, as inúmeras promessas de providências estão disputando espaço no noticiário com o relato de dor dos que ficaram.
             Governadores e prefeitos anunciam varreduras e em algumas cidades estabelecimentos ja foram interditados por falta de segurança.
            Por que só agora?
            De qualquer maneira, vamos esquecer que as providências já deveriam ter sido tomadas muito antes, pois mais do que legislação o que falta é aplicação da lei e fiscalização, e vamos torcer para que dessa vez a tragédia sirva realmente de liçao.


                                                                                                Zuenir Ventura. O Globo. 30/01/2013.


No trecho: "Em nota, ELES afirmaram 'a bem da verdade'que a empresa estava em 'situação regular', com o 'sistema de proteção e combate contra incêndio aprovado pelo Corpo de Bombeiros' [ ...] ."(parágrafo 2), o pronome pessoal destacado funciona como elemento de coesão e se refere:

Alternativas
Comentários
  • Eles é pronome substantivo que refere-se aos donos da boate. 

  • GABARITO- E

    O pronome possessivo substantivo, substitui o substantivo. Já o pronome possessivo adjetivo, acompanha o substantivo.

    Um pronome aponta para algum elemento do enunciado, e localiza este elemento (objeto-substantivo) dentro do enunciado. Quando ele faz referência a um elemento que surge explícito no enunciado, é um pronome adjetivo ou adjunto; quando porém, ele faz referência a um elemento que não foi citado e é encaixado no lugar dele, então caracteriza-se como pronome substantivo ou absoluto.


  • COMO ASSIM PARÁGRAFO 2,  A QUESTAO ESTAR NO PRIMEIRO PARÁGRAFO........?????

  • Questão tranquila de se fazer. Basta o candidato ver que o pronome pessoal do caso reto ELES refere-se ao termo antecedente "seus donos". Por quê? por causa de que o texto diz: "assim também foi classificado o incêndio da boate de Santa Maria por seus donos." Quem classificou (no sentido de noticiar, de dar a informação)? Seus donos. Se eles noticiaram, então sairia "em nota", na mídia, em notícia. Logo, ELES referem-se a seus donos. Mas há outro meio de se saber: o pronome possessivo seus denuncia o pronome reto ELES, pois os dois são  de 3ª pessoa. Portanto, a resposta é a letra "e".

  • 1 PARAGRAFO. ARRUMEM O ENUNCIADO MERCENARIOS

  • Os estagiários do QConcursos tem um probleminha com transcrição de textos. Na prova do concurso está certinho ai vem pra cá os malucos transcrevem cheio de erros.


ID
1158502
Banca
FAFIPA
Órgão
Câmara Municipal de Guairáça - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  Da timidez

                                                                      Luís Fernando Veríssimo


          Ser um tímido notório é uma contradição. O tímido tem horror a ser notado, quanto mais a ser notório. Se ficou notório por ser tímido, então tem que se explicar. Afinal, que retumbante timidez é essa que atrai tanta atenção? Se ficou notório apesar de ser tímido, talvez estivesse se enganando junto com os outros e sua timidez seja apenas um estratagema para ser notado. Tão secreto que nem ele sabe. E como no paradoxo psicanalítico: só alguém que se acha muito superior procura o analista para tratar um complexo de inferioridade, porque só ele acha que se sentir inferior é doença.
          Todo mundo é tímido, os que parecem mais tímidos são apenas os mais salientes. Defendo a tese de que ninguém é mais tímido do que o extrovertido. O extrovertido faz questão de chamar atenção para sua extroversão, assim ninguém descobre sua timidez. Já no notoriamente tímido a timidez que usa para disfarçar sua extroversão tem o tamanho de um carro alegórico. Daqueles que sempre quebram na concentração.
Segundo minha tese, dentro de cada Elke Maravilha existe um tímido tentando se esconder e dentro de cada tímido existe um exibido gritando "Não me olhem! Não me olhem!", só para chamar a atenção.
          O tímido nunca tem a menor dúvida de que, quando entra numa sala, todas as atenções se voltam para ele e para sua timidez espetacular. Se cochicham, é sobre ele. Se riem, é dele.           Mentalmente, o tímido nunca entra num lugar. Explode no lugar, mesmo que chegue com a maciez estudada de uma noviça. Para o tímido, não apenas todo mundo, mas o próprio destino não pensa em outra coisa, a não ser nele e no que pode fazer para embaraçá-lo.
          O tímido tenta se convencer de que só tem problemas com multidões, mas isto não é vantagem. Para o tímido, duas pessoas são uma multidão. Quando não consegue escapar e se vê diante de uma plateia, o tímido não pensa nos membros da plateia como indivíduos.           Multiplica-os por quatro, pois cada indivíduo tem dois olhos e dois ouvidos. Quatro vias, portanto, para receber suas gafes. Não adianta pedir para a plateia fechar os olhos, ou tapar um olho e um ouvido para cortar o desconforto do tímido pela metade. Nada adianta. O tímido, em suma, é uma pessoa convencida de que é o centro do universo, e que seu vexame ainda será lembrado quando as estrelas virarem pó.

Disponível em: http://ainagaki.sites.uol.com.br/textos/timidez.htm



Assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Por que a alternativa C encontra-se errada?


    Desde já agradeço pela colaboração!

  • A - ERRADA - Isto é pronome demonstrativo, não relativo. Além disso, se o pronome está recuperando a frase que o precede, ele é elemento anafórico, portanto deveria ser isso.
    B - ERRADA - O pronome se refere-se ao tímido.
    C - CORRETA
    D - ERRADA - Suas é pronome possessivo.


  • Ressalva na Letra A, conseguimos resolver já eliminando isto como pronome relativo, sendo que NÃO É. É um pronome demonstrativo.

  • Aula muito boa! 

  • GABARITO- C 

    Quando não consegue escapar e se vê diante de uma plateia, o tímido não pensa nos membros da plateia como indivíduos.  Multiplica-os por quatro, pois cada indivíduo tem dois olhos e dois ouvidos. Pode ser observado na frase acima que continua falando da PLATEIA, Pronomes pessoais do caso oblíquo São os que desempenham a função sintática de complemento verbal (objeto direto ou indireto), complemento nominal, agente da passiva, adjunto adverbial, adjunto adnominal ou sujeito acusativo (sujeito de oração reduzida). Os pronomes pessoais do caso oblíquo se subdividem em dois tipos: osátonos, que não são antecedidos por preposição, e ostônicos, precedidos por preposição. Pronomes oblíquos átonos- Os pronomes oblíquos átonos são os seguintes:me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes


  • Carlos, o problema não está do fato da frase usar ISTO ao invés de ISSO, pois é assim que está escrito no texto original. O problema é a questão dizer que ISTO é um pronome RELATIVO quando ele é DEMONSTRATIVO

  • A - ERRADA

    Dica.: Usam-se as formas com "ss / Isso" para remeter àquilo que já foi dito. "Que nunca a decepcionasse. Foi isso o que ela lhe pediu".

    E as formas com "st / Isto" para apontar para o que será dito posteriormente. "Ouça isto: nunca me decepcione!"

    Fonte.: http://www1.folha.uol.com.br/folha/colunas/noutraspalavras/ult2675u20.shtml

  • letra A errada-  ISTO-pronome demostrativo -Não Relativo como afirma a questão.

  • Sabiam que esta é a única questão da FAFIFA que trata de pronomes em todas as provas de nível superior já aplicadas? Difícil crer né, mas é o resultado do filtro.

     

    Ow Qcon, vamos dar uma melhoradinha nas classificações?


ID
1164622
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o emprego do pronome pessoal segue a norma padrão.

Alternativas
Comentários
  • a) Manda ele fazer o serviço sozinho. "Mande-o fazer..." Pronome oblíquo, pois exerce a função de complemento.

    b) Sinto muito, mas não posso lhe ajudar. "... não posso te ajudar." Pronome reto, pois exerce a função de sujeito.

    c) Há muito trabalho para mim fazer. "... eu faze." Pronome reto, pois exerce a função de sujeito.

    d) Entre mim e você não há mais nada. Correto! Ambos exercem a função de complemento.


  • Estou com uma duvida.

    d) Entre mim e voce nao ha mais nada. = Depois de preposiçao essencial, usa-se pronome obliquo.

    Creio que nao seja a alternativa correta. Corrijam - me se estiver equivocado.

    *Desculpe a falta de acentos, meu teclado esta desconfigurado.

  • Para a letra D, não seria correto escrever ' Entre eu e tu" pois não exercem função de sujeito e sim complemento. Além disso, não existe sujeito preposicionado, de acordo com a regra gramatical,salvo exceções do uso das  formas retas, mesmo depois de uma preposição, quando o pronome for sujeito de um verbo infinitivo que vier a seguir.

     "Entre" é uma preposição e exige,o pronome na forma oblíqua tônica "mim", e não a forma pessoal do caso reto "eu".

    Bons estudos!


  • Outro erro da alternativa b):

    não se pode usar pronome entre os verbos de uma locução atrativa, no caso, "posso ajudar". 

  • Entre mim e você não há mais nada.
    O uso do mim se justifica por antes haver uma preposição e depois não ter verbo.
    Obs; antes do mim  sempre terá preposição,
    mas quando tiver verbo depois, só será aceito se o mim não for sujeito.

    Ex: É agradável pra mim visitar meus parentes ( está correto )
          Se invertermos concluiremos a correção veja:
    Visitar meus parentes é agradável pra mim. Sendo que o mim ficou no final da frase e tem preposição antes.

  • GABARITO- D

    São pronomes pessoais oblíquos que, embora funcionem como objetos direto ou indireto, referem-se ao sujeito da oração. Indicam que o sujeito pratica e recebe a ação expressa pelo verbo.

    O quadro dos pronomes reflexivos é assim configurado:

    - 1ª pessoa do singular (eu): me, mim.

    Por exemplo:

    Eu não me vanglorio disso.

    Olhei para mim no espelho e não gostei do que vi.

    1ª pessoa do singular (eu):mim, comigo


  • a) Manda-o fazer o serviço sozinho. Pronomes do caso reto não podem ser utilizados como complemento.

    b) Sinto muito, mas não posso te ajudar. Quem ajuda, ajuda alguém. VTD. O "lhe" pode ser utilizado como OI.

    c) Para eu fazer.

    d) Correto. Você é considerado um pronome de tratamento que pode ser utilizado nessa construção.

  • Na letra B, só existe um erro, o de colocação pronominal, pois a palavra NÂO atrai o pronome LHE. Não há incorreção em usar o LHE, uma vez que o verbo AJUDAR pode ser VTD ou VTI, segundo Bechara. 

  • Gabarito D. Não há prática de ação aqui, e sim uma informação. Logo o uso do ''mim''.

  • Muito boa a explicação do Professor Alexandre e da Professora Isabel Vega.

  • O Verbo Ajudar, no sentido de ajudar alguém, ou seja, prestar ajuda, auxiliar, é Transitivo Direto (sem preposição):

    ●Sempre ajuda os amigos.

    Ajudou o pai.

    ●Gosta de ajudar quem está em dificuldades.

    ●Óculos ajudam a leitura.

    No sentido de ajudar alguém a seguido de infinitivo é Transitivo Direto e Indireto:

    ●Ele o ajudou a conseguir emprego.

    ●O menino ajudou a mãe a sair.

    Ajudou-o a fazer o trabalho.

    Ajudaram aempresa a progredir.

    No sentido de ajudar alguém em seguido de substantivo é Transitivo Direto e IndiretoAjudou o escritor nas pesquisas.

    ●O filho ajuda o pai na loja.

    ●Todos o ajudaram no serviço.

    ●As crianças ajudavam no trabalhode casa.

    Como Verbo Pronominal (= ajudar-se): Todos se ajudaram.

    ●Se ele não se ajudasse, não teria sarado.

    ●Eles se ajudam, pois são muito unidos

    Ajudava-se dos pés e das mãos para subir na árvore. ®

  • Manda ele fazer o serviço sozinho.(ele é pronome reto e não pode exercer função de objeto direto)

    Sinto muito, mas não posso lhe ajudar. (o pronome oblíquo lhe, só é usado com verbos OI - objetos indiretos, ajudar é OD, o correto seria ... não posse te ajudar)

    Há muito trabalho para mim fazer. (antes de verbo no infinitivo usar SEMPRE eu)

  • Lembrando que na letra b também temos um termo negativo que atrai o pronome para antes do verbo auxiliar (já que ele não está depois do verbo principal, onde a o o termo negativo não causaria atração)

    Então o correto seria "não o posso ajudar" ou "não posso ajudá-lo"

  • Denise Mello errou na correção da letra B
    b) Sinto muito, mas não posso lhe ajudar. "... não posso te ajudar." Pronome reto, pois exerce a função de sujeito. => "lhe" também pode ser sujeito

    O correto seria:
    "Sinto muito, mas não posso o ajudar. "
    "Lhe" somente com oi

  • Gab-D

    Sempre uso essa dica do professor Fernando Pestana:

    https://www.youtube.com/watch?v=P9L-6xN_4ZE

  • A Manda ele fazer o serviço sozinho.


    Quem manda, manda alguém fazer alguma coisa. Ou seja, exige objeto direto. Como os pronomes oblíquos tônicos só exercem a função de objeto indireto (e exigem preposição), e como "ele" oblíquo sempre é tônico, está incorreta a construção.


    B Sinto muito, mas não posso lhe ajudar.


    Quem ajuda, ajuda alguém a fazer alguma coisa. O pronome oblíquo "lhe", embora seja átono, também só exerce função de objeto indireto. Portanto, também está incorreta.


    C Há muito trabalho para mim fazer.


    Mim não faz nada! Além disso, mesmo caso que a "A", quem faz "faz alguma coisa", então não cabe o mim, que, por ser oblíquo tônico, só exerce a função sintática de objeto indireto do verbo a que se refere.


    D Entre mim e você não há mais nada.


    Perfeito. A preposição "entre" exige o pronome oblíquo tônico, e o "você" é pronome pessoal do caso reto.


    GABARITO: D.



ID
1201792
Banca
ADVISE
Órgão
Câmara Municipal de Puxinanã - PB
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Brasil merecia mais, mas terá de optar entre o candidato da fita-crepe e a da bexiga d'água

Só tenho medo da falseta, mas adoro a Julieta, como adoro a Papai do Céu. Quero seu amor, minha santinha, mas só não quero que me faça de bolinha de papel. Tiro você do emprego, dou-lhe amor e sossego, vou ao banco e tiro para você gastar. Posso, Julieta, lhe mostrar a caderneta se você duvidar...

O samba “Bolinha de papel”, composto pelo mineiro Geraldo Pereira e imortalizado por João Gilberto, bem que poderia ser a trilha sonora do enlace definitivo entre José Serra e Dilma Rousseff no dia 31 de outubro. Na festa de Halloween, os dois fariam um favor ao País se renunciassem à disputa presidencial em nome de um sentimento maior: o amor que os une. Serra e Dilma são almas gêmeas, filhotinhos de 1964, que resistiram à ditadura e nos fizeram respirar novamente o ar da liberdade - sem eles, o que seria de nós, afinal? Depois do exílio e da luta armada, poderiam se sacrificar mais uma vez em nome da Nação, dando-nos uma liberdade ainda mais preciosa: a de não votar no meio de um feriadão que já prenuncia altas temperaturas - não apenas políticas, mas, sobretudo, meteorológicas.

O Brasil de hoje, visto de fora, vive um momento único. É o país dos 7,5% de crescimento, do pleno emprego e que está no topo da lista dos investidores internacionais. Visto de dentro, é o país da mesquinharia política, da podridão eleitoral, das pequenas trapaças, das grandes armações e do vale-tudo em nome do poder. Um país onde os eleitores, ainda obrigados a votar em pleno século XXI, terão de optar entre o candidato da bolinha de papel e da fita crepe comparado ao goleiro Rojas pelo presidente Lula, árbitro da nossa democracia - e a candidata que se esquivou de uma bexiga d’água, com agilidade felina. O que deve ter aprendido nos tempos em que jogava queimada no liceu de Belo Horizonte.

Assim como no samba de 1945, os dois candidatos também adoram a Papai do Céu. São neocristãos, neopentecostais, neomuçulmanos, neotudo. Também podem se dar ao luxo de não mais trabalhar. Juntos, devem ter arrecadado mais de R$ 300 milhões - e sempre existem as sobras de campanha, bem anotadas nas cadernetinhas dos tesoureiros. Onde poderiam passar a lua de mel? Por que não na própria Lua, onde a Nasa, na semana passada, revelou a existência de grandes depósitos de água? O suficiente para abastecer futuras colônias humanas, onde Serra e Dilma, dois carolas criacionistas, poderiam brincar de Adão e Eva.

O Brasil merecia mais. Poderia ser o país da tolerância, da mobilidade social e do desenvolvimento sustentável, mas terá que votar por exclusão no dia 31. Não no melhor, mas no menos pior. Amassaram o meu país. Transformaram - no numa bolinha de papel.

Leia o fragmento abaixo e marque as alternativas com V (verdadeiro) ou F (falso).

Fragmento:

Só tenho medo da falseta,mas adoro a Julieta, como
adoro a Papai do Céu. Quero seu amor, minha santinha, mas
só não quero que me faça de bolinha de papel. Tiro você do
emprego, dou-lhe amor e sossego, vou ao banco e tiro tudo
para você gastar. Posso, lhe mostrar a caderneta se
você duvidar..."


( ) Na primeira linha temos respectivamente conjunção aditiva, comparativa e um pronome possessivo.

( ) Na 2ª linha, temos respectivamente conjunções adversativas, comparativa e pronome possessivo.

( ) Na 2ª linha temos um próclise verbal

( ) 3ª e 4ª linha temos “lhe" como valor pronominal. (ambos são ênclise verbal)

( ) o “se" presente na última linha é um índice de indeterminação do sujeito.

Alternativas
Comentários
  • Nossa, que questão mal formulada.

  • Absurda! Passível de anulação

    ( ) Na 2ª linha, temos respectivamente conjunções adversativas, comparativa e pronome possessivo.

     

    2ª linha: "adoro a Papai do Céu. Quero seu amor, minha santinha, mas "

    ???????????????????????????

  • A questão se refere a linhas... e nas "linhas" não estão grifados 3 termos. Questão mal formulada ou o texto não está com a formatação correta.


ID
1222621
Banca
Quadrix
Órgão
CREF - 11ª Região (MS-MT)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Anderson Silva quebra a perna e perde a revanche para Weidman no UFC 168

O brasileiro Anderson Silva não tem mesmo sorte diante de Chris Weidman. Ao tentar retomar o cinturão dos médios no UFC 168, ele acabou sofrendo uma séria lesão e ainda não sabe quando poderá voltar ao octógono. Ele não foi bem no lº round, mas no seguinte tentava ditar o ritmo da luta quando acertou um chute no rival e acabou tendo uma fratura na canela esquerda. Teve de desistir do combate e viu o cinturão ficar mais distante.

A contusão foi tão séria que Anderson precisou sair de maca do octógono, com cara de dor e a perna imobilizada, enquanto Weidman recebia o cinturão de campeão sem ter muitos motivos para festejar. "Ele ainda é o melhor de todos os tempos, que Deus o abençoe. Eu me sinto bem com a vitória, mas não queria que ele se machucasse dessa maneira. Vinha trabalhando essa defesa nos meus treinamentos", disse Weidman. Agora ele terá pela frente outro brasileiro, Vitor Belfort, que assistiu à luta e aguarda a data do confronto. "Eu preciso relaxar um pouco, mas será um grande teste para mim", concluiu Weidman.

Vitor Belfort, por sua vez, lamentou a lesão de Anderson Silva e prometeu trazer o cinturão de volta para o País. "Foi muito triste essa lesão, senti a dor dentro de mim. Fico triste em saber que o resultado terminou desta forma. De qualquer forma, estou pronto e esperando a minha vez. Vou trazer esse cinturão para o Brasil, tenho confiança na minha vitória. É trabalho duro e acho que o combate será marcado em breve", afirmou Belfort.

Somente um brasileiro saiu vitorioso no UFC 168: William Patolino, que castigou tanto o rosto de Bobby Voelker que seu cabelo ficou manchado de vermelho com o sangue do adversário. "Ele absorve muito bem as pancadas, minha mão está até doendo. Me impressionei bastante com ele" afirmou o lutador, que apesar da superioridade venceu apenas por pontos após três rounds. "Quero dedicar essa vitória à Baixada Fluminense e aos locais que estão tendo enchente". [...]

(www. estodoo. com. br)

Sobre a palavra "ele", em destaque no primeiro parágrafo, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • anáfora: Em retórica, anáfora é a repetição da mesma palavra ou grupo de palavras no princípio de frases ou versos consecutivos.

    vs

    catáfora: Do grego katafora (kata-ferw: baixar, levar para baixo, fazer cair), o termo é utilizado, em linguística, por alguns autores, para designar uma unidade verbal que remete antecipadamente para outra que aparece posteriormente no mesmo texto.

    resposta certa = A

    bons estudos!

  •  Pra gravar fiz assim:

    CATAFÓRICO = POSTERIOR.

    Neste caso, foi citado anteriormente, então não é catafórico, é ANAFÓRICO = ANTERIOR.

  • alguém pode explicar porque a letra e está errada?

     

  • Thalita, na verdade ''ELE'' se trata de um pronome demonstrativo do caso reto. São eles: EU, TU, ELE, NÓS, VÓS e ELES.

     

    Já os pronomes demonstrativos são: este(s), esse(s), aquele(s), isto, isso e aquilo.

     

    Fonte: Rodrigo Bezerra - Nova Gramática da Língua Portuguesa Para Concursos.

  • Alguém pode explicar porque a letra D está incorreta?


ID
1228810
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder às questões de números 14 a 17, leia o texto.

Prezado Senhor,

Confirmamos o cadastro do seu currículo.
O seu currículo já está disponível para ser analizado por nosso departamento de Recursos Humanos.
É importante que você mantenha todos os seus dados sempre atualizados. Este é um dos critérios mais importantes para nossa avaliação. Para tanto, tenha sempre consigo os dados abaixo, para que sempre que necessário você possa atualizar seu currículo.

No texto, uma palavra está grafada incorretamente e um pronome está mal empregado. Trata-se, respectivamente, de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    O correto seria: analiSado / tenha sempre COM VOCÊ.

     

    O seu currículo já está disponível para ser analizado (ANALISADO) por nosso departamento de Recursos Humanos.
    É importante que você mantenha todos os seus dados sempre atualizados. Este é um dos critérios mais importantes para nossa avaliação. Para tanto, tenha sempre (COM VOCÊ) consigo os dados abaixo, para que sempre que necessário você possa atualizar seu currículo.

     

    AnaliSado vem do verbo analisar que se escreve com S e consigo é pronome reflexivo, significa com si mesmo - ou seja, é aplicado quando o sujeito e o objeto da oração são a mesma pessoa. O certo seria: tenha sempre com você...

     

     

    Tudo posso naquele que me fortalece!

  • -> "Consigo" deve ser empregado com valor reflexivo;
    -> Analisando.


    GABARITO -> [D]

  • Os pronomes si e consigo são reflexivos e, por este motivo, referem-se ao sujeito da oração, por exemplo:

    Maria gosta de elogiar a si. O pronome “si” faz referência ao sujeito “Maria”.
    Maria gosta de falar consigo. O pronome “consigo” faz referência ao sujeito “Maria”.



    É comum o uso das palavras “próprio (a), mesmo (a)” juntamente com consigo e si para reforçar a idéia de pronome reflexivo, o qual relaciona-se com um sujeito que faz e sofre a ação:

    Maria gosta de elogiar a si própria. Maria gosta de falar consigo mesma.

    É incorreto o uso de “si” e “consigo” sem que seja de forma reflexiva, como em:

    Quero conversar consigo. (não há um sujeito que pratica e sofre a ação, portanto, está errado.)

    O certo é: Quero falar com você.

    Já o pronome “contigo” não é reflexivo, assim como “conosco” e “convosco”. Portanto, podem ser usados da seguinte forma: “Quero falar convosco.”, “Deixe comigo”, “O Senhor é contigo”.

    Observação: Em Portugal, o uso do “si” e “consigo” é aceitável.

    Por Sabrina Vilarinho
    Graduada em Letras
    Equipe Brasil Escola

    Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

    VILARINHO, Sabrina. "O uso do “consigo” e “contigo” "; Brasil Escola. Disponível em . Acesso em 29 de maio de 2018.

     

  • AnaliSado vem do verbo analisar que se escreve com S e consigo é pronome reflexivo, significa com si mesmo - ou seja, é aplicado quando o sujeito e o objeto da oração são a mesma pessoa. O certo seria: tenha sempre com você... Gabarito D.

    ****Minha contribuição:...

    O pronome ESTE é Catafórico, visto que no texto ele é inserido pra referir a algo dito ante.

    entendo que ele está usado incorretamente. o correto seria:

    "É importante que você mantenha todos os seus dados sempre atualizados. Este é um dos critérios mais importantes para nossa avaliação".

    Termos Catafóricos --> refere-se a algo que irá ser dito

    Termos Anafóricos --> refere-se a algo que já foi dito Antes.

    É preciso ter disciplina pois haverá dias que não estaremos motivados.

  • Assertiva D

    analizado e consigo.

    sempre "Com "

  • Pronomes obíquos - átonos e tônicos

    Me, mim, comigo

    te, ti, contigo

    o, a, lhe, se, si, consigo

    Nos, conosco

    vos, convosco

    os, as, lhes, se, si, consigo

    analiSado.

    Tenha sempre CONTIGO - 2a pessoa do singular.


ID
1343323
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contexto.

Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas. É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas, mas são refinadas com o passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo que caracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariame nte limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)

A instrução de reescrita que, uma vez seguida, compromete o padrão culto da língua observado em:

“Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é.”(§ 4)


encontra-se  na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Aonde: A Que.

    Onde: Em Que.

    Iniciar com 'Aonde', na referida frase citada, COMPROMETERA O PADRÃO DA NORMA CULTA.


ID
1346029
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Não precisamos mais ________ preocupar com Carla, pois ela está apenas ______ nervosa.

Alternativas
Comentários
  • nos= pronome deve concorda com a 1 pessoa do singular

    meio= um modo (advérvio)

  • MEIO OU MEIA


    PRA GRAVAR

    Meio = numeral fracionário. Virá vinculado a um substantivo e concorda normalmente: meia-noite, meia garrafa, meia folha.

    Meio = advérbio de intensidade. Virá vinculado a um adjetivo e não se flexiona: meio cansada, meio distraída, meio louca, meio triste.

    ______________________________________________________________________________________________
    Não precisamos mais...... NOS PREOCUPAR OU SE PREOCUPAR?
    O CERTO É " Não precisamos mais NOS PREOCUPAR.

    GABARITO: LETRA "A"
  • "Meio" como advérbio é invariável.

    GABARITO -> [A]

  • meia>>>metade dela esta nervosa.....kkkkkk só para descontrair 

  • Quando vem na "A" eu sempre pesno: a de armadilhaaaa

  • Faz a troca por "um pouco", se for equivalente, o correto será meio.

    Não precisamos mais nos preocupar com Carla, pois ela está apenas um pouco nervosa.

    Não precisamos mais nos preocupar com Carla, pois ela está apenas meio nervosa.

  • Pronome SE corresponde a terceira pessoa. De quem se fala.

  • BIZU DO MEIO E MEIA

    MEIO= um pouco

    MEIA= metade de algo

    Que horas são?

    Meia hora

    Lembra das horas, sempre ajuda e na hora tu vai lembrar.

    GAB A

    APMBB


ID
1357807
Banca
IF-SC
Órgão
IF-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Complete as frases com os pronomes eu ou mim e, depois, assinale a opção que apresenta a sequência CORRETA de cima para baixo.

I. Traga o livro para ___, quero ler agora.
II. Este segredo fica entre ____ e ela, não te intrometas.
III. Trouxe o texto para ____ corrigir; farei com imenso prazer.
IV. Para ____ acertar esta questão preciso de muita leitura

Alternativas
Comentários

  • Mim é um pronome oblíquo tônico e surge após uma preposição: para mim, de mim, por mim.

    Exemplos:

    Ela foi fazer  aquele trabalho para mim;Traga aquela roupa para mim; Volte por mim

    Ao contrário do que muita gente pensa, o EU sempre vem sempre antes do verbo determinando uma ação. O EU é o sujeito da ação.

    Exemplos:

    Aquele trabalho é para EU fazer; Quando EU for  em casa pegarei o celular; A lição serviu para EU não errar mais

    Jamais use o MIM antes do verbo no infinitivo.

    Não tenha medo de usar o EU antes do verbo no infinitivo.

    O que for para MIM fazer, faço! Errado.

    O que for para EU fazer, faço! Correto. mentário...

  • A expressão para eu deverá ser usada quando assume a função de sujeito. 

    A expressão para mim deverá ser usada quando assume a função de objeto indireto.


    OBS: Sendo eu um pronome pessoal reto e mim um pronome pessoal oblíquo tônico, as regras de utilização de para eu e para mim seguem as regras de utilização dos pronomes pessoais retos e dos pronomes pessoais oblíquos tônicos.



    Dica importante: “Para eu” deve ser utilizado sempre que o sujeito for seguido de um verbo no infinitivo que indique uma ação.

    Dica importante: “Mim” é um pronome pessoal oblíquo tônico e deve estar sempre precedido por uma preposição.

  • Este fica  entre mim e ela?? Não entendi...

  • quanto vier depois da preposicao,sempre será pronome tonico ex: entre mim e ti,entre mim e ela 

  • os pronomes oblíquos tônicos exigem a preposição. logo, mim só pode vir precedido de preposição. Porém quando a preposição se referir ao verbo no infinitivo (-ar, -er e -ir), deve-se usar o pronome reto, pelo fato de que mim não pode ser sujeito e sim complemento de verbos (ou como alguns dizem: mim não faz nada). Portanto, a resposta é a letra "a".

  • Pronome EU

    - é pronome RETO

    - Só é usado como sujeito da frase

    - GERALMENTE com verbo no infinito (-ar, -er e -ir)

    Pronome MIM

    - pronome OBLÍQUO

    - "nasceu" para ser complemento

    Dicas:

    1) Colocar a frase na ordem direta. ( assim se torna mais fácil localizar o sujeito)

    2) Se for sujeito - usar EU.

  • Também não entendi entre mim e ela ... Este segredo fica entre ____ e ela, não te intrometas
    Se fosse como dizem depois de toda preposição haveria pronome oblíquo tônico onde a relação não é essa o pronome oblíquo atono exerce duas funções sintáticas a de sujeito e de predicado já o pronome oblíquo tônico exerce as demais funções sintáticas exceto sujeito e predicativo,porém não consigo identificar que relação esses pronomes tem com o verbo.Seria interessante se o professor respondesse.
  •  Usar pronome pessoal do caso reto (eu, tu) regidos pela preposição “entre”:

    * “Entre eu e você não há problemas”;

    * “Entre tu e teus amigos não deve haver divergências”.

    A forma correta é:

    “Entre mim e você não há problemas”.

     “Entre ti e teus amigos não deve haver divergências”.

    A preposição “entre” rege dois pronomes coordenados entre si. Ora, os pronomes pessoais do caso reto funcionam como sujeito da oração e sujeito não pode ser regido de preposição. Mas cuidado com exemplos deste tipo:

    “Entre eu comprar e consumir existe muita diferença”.

    Neste caso, a preposição “entre” rege os dois verbos, “comprar” e “consumir”, e não o pronome “eu”.

    fonte: http://prazerdapalavra.com.br/recursos/lingua-portuguesa/3682-problemas-com-a-preposicao-entre-adalberto-alves-de-sousa

  • Cris Fernanda,  sobre  o item II "Este segredo fica entre ____ e ela, não te intrometas." a questão é a seguinte: 

    Não se preposiciona pronome reto: “Entre eu e tu nunca vai haver...” – errado;

    Entre mim e ti nunca vai haver...” – Correto – usa-se os oblíquos tônicos!

    Portanto, se eu colocasse o "eu" ali, estaria preposicionando pronome reto, e não pode! Por isso o uso do "mim"

    !!! MAAAAAAASSSSS virão preposicionados, os pronomes pessoais retos, se exercerem função de sujeito:

    Entre eu sair e tu saíres, saio eu.”


    Extraí alguns desses trechos das aulas do Fernando Pestana, e você pode conferir no livro dele, caso queira, na eventualidade de algo não ter ficado muito claro. 

  • Complementando o comentário do colega Alisson Daniel, o pronome, nessas ocasiões em que são precedidos de preposição, serão sujeitos de verbos no  infinitivo.

  • Eu e tu :pronomes pessoais do caso reto e (somente esses)não podem na variedade padrão vir regidos de preposição e desempenhar função de complemento.

    mim e ti :pronomes pessoais oblíquos que quando regidos de preposição desempenham a função de complemento.Não funcionam como sujeito.
    Exemplo:
    . Traga o livro para mim, quero ler agora. 
    . Este segredo fica entre mim e ela, não te intrometas.

    Dica para perceber a resposta:
    Usa-se eu como sujeito do verbo no infinitivo quando ''para'' tem a ideia de finalidade.
    exemplo:O aluno trouxe a redação ''para ''eu corrigir.
    Trouxe o texto ''para'' eu corrigir; farei com imenso prazer. 

    '' Para'' eu acertar esta questão preciso de muita leitura



    Usa-se mim antes do verbo no infinitivo;nesse caso a expressão para mim completa o sentido de um adjetivo.
    Exemplo:Agora ficou fácil ''para mim'' explicar o conteúdo.
  • MACETE: Usa-se "EU" quando a palavra posposta estiver no infinitivo, ou seja terminada em -ar, -er, ir. Nos demais casos usa-se "MIM". Não deu erro ainda.

     

    Bons estudos'

  • Alguém explica por que no item I não se deve usa EU

    Segundo o prof. Alexandre, o pronome reto EU só usa quando vier um verbo, e no ítem vêm dois verbos após o pronome.

  • MIM = surge após uma preposição (nunca usar antes de verbo infinitivo)

     

    EU = sempre vem antes de verbo

  • I. Traga o livro para ___, quero ler agora. -   Quando uma oração possui 2 verbos em que um é o sujeito do outro.  Eles se anulam sendo assim sem sujeito não tem pronome pessoal do caso reto. usa então o MIN


    II. Este segredo fica entre ____ e ela, não te intrometas. - Usa se o MIN - pelas seguintes caracteristicas preposição ENTRE, e principalmente por não ter sujeito, sem sujeiro não existe pronome do caso reto.
    III. Trouxe o texto para ____ corrigir; farei com imenso prazer. - verbo no infinitivo MIN não conjuga verbo. Lembrando que quando tem dois verbos e um é sujeito do outro essa regra não se aplica.
    IV. Para ____ acertar esta questão preciso de muita leitura   - Verbo no infinitivo mesmo caso.

  • GAB. A
    Vale uma obs., percebi alguns comentários quanto ao uso do EU antes de infinitivo. Olha galera nem sempre se usa EU antes de infinitivo. Então pense duas vezes e faça a análise da frase por completo. Exemplifico...
    Na frase "Para_____estudar este assunto é um desafio" o correto seria o MIM, perceba que a frase não está na ordem direta. Agora vamos pôr na Ordem direta. "Estudar este assunto é um desafio para mim." Antes que alguém possa perguntar sobre a vírgula que poderia haver, explico. Essa vígula é facultativa, pois a locução, deslocada na frase, é curta, simples e de fácil entendimento.

  • Gabarito: A

  • a-

    Este segredo fica entre mim e ela.

    entre eu causa cacofonia, outra razao para nao usar

    ________________________________________________


ID
1362865
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


      As cotas raciais deram certo porque seus beneficiados são, sim, competentes. Merecem, sim, frequentar uma universidade pública e de qualidade. No vestibular, que é o princípio de tudo, os cotistas estão só um pouco atrás. Segundo dados do Sistema de Seleção Unificada, a nota de corte para os candidatos convencionais a vagas de medicina nas federais foi de 787,56 pontos. Para os cotistas, foi de 761,67 pontos. A diferença entre eles, portanto, ficou próxima de 3%. IstoÉ entrevistou educadores e todos disseram que essa distância é mais do que razoável. Na verdade, é quase nada. Se em uma disciplina tão concorrida quanto medicina um coeficiente de apenas 3% separa os privilegiados, que estudaram em colégios privados, dos negros e pobres, que frequentaram escolas públicas, então é justo supor que a diferença mínima pode, perfeitamente, ser igualada ou superada no decorrer dos cursos. Depende só da disposição do aluno. Na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), uma das mais conceituadas do País, os resultados do último vestibular surpreenderam. “A maior diferença entre as notas de ingresso de cotistas e não cotistas foi observada no curso de economia”, diz Ângela Rocha, pró-reitora da UFRJ. “Mesmo assim, essa distância foi de 11%, o que, estatisticamente, não é significativo”.


(www.istoe.com.br)


Para responder a questão, considere a passagem – A diferença entre eles, portanto, ficou próxima de 3%.

O pronome eles tem como referente

Alternativas
Comentários
  • linha 2 -  4

    ...a nota de corte para os candidatos convencionais a vagas de medicina nas federais foi de 787,56 pontos. Para os cotistas, foi de 761,67 pontos. A diferença entre eles, portanto, ficou próxima de 3%. 


    Eles: candidatos convencionais e cotistas

  • Na hora da prova, respondi 'PONTOS'...

    Ao meu ver a diferença é entre os PONTOS DELES (PONTOS dos candidatos convencionais e PONTOS dos candidatos cotistas).. mas como não tinha esta opção, fui em pontos.


    Mas percebi como devo pensar nestas horas.

  • "a nota de corte para os candidatos convencionais a vagas de medicina nas federais foi de 787,56 pontos. Para os cotistas, foi de 761,67 pontos" 

    A DIFERENÇA ENTRE ELES é de 3%.

    eles quem ? (os candidatos convencionais e  os cotistas) que estão postos em relação a diferença de NOTA .

  • Essa questão é só analisar um pouco para saber a qual ou quais palavras o pronome "eles" está retomando.

  • Quem ler o texto, acerta a questão!

  • Ola, porque no gabarito tem 4 versões?

  • Os termos que o pronome pessoal ELES retomam estão postos numa relação de comparação. Portanto, são eles: candidatos convencionados e cotistas. Nesses dois termos acontece o fenômeno da "anáfora".

  • GABARITO LETRA A


    ...a nota de corte para os candidatos convencionais a vagas de medicina nas federais foi de 787,56 pontos. Para os cotistas, foi de 761,67 pontos. A diferença entre eles ( CANDIDATOS CONVENCIONAIS E COTISTAS), portanto, ficou próxima de 3%.

  • Gabarito A
    O pronome pessoal do caso reto "eles " exerce função anafórica retomando os termos condidatos convencionais e cotistas.
    Anáfora = retoma um termo anterior.
    Catáfora = antecipa um termo ainda não falado.

  • Gabrito A

    Ele está na terceira pessoa -----> assunto a que se refere ''candidatos convencionais e cotista''

  • (A)

    Pegando o período

     Segundo dados do Sistema de Seleção Unificada, a nota de corte para os candidatos convencionais a vagas de medicina nas federais foi de 787,56 pontos. Para os cotistas, foi de 761,67 pontos. A diferença entre eles, portanto, ficou próxima de 3%.

    Eles quem ?
     Logo, candidatos convencionais e cotistas.

  • Quem usa cotas está assinando seu atestado de inferioridade...  Ha, gabarito A.

  • Aqui o espaço é utilizado EXCLUSIVAMENTE para comentários sobre a questão  e não sobre opiniões PESSOAIS em relação ao texto. Lembrem-se, o concurso NÃO cobrará isso NUNCA! Vamos nos ater somente às questões! Deixem pra discutir depois da aprovação numa mesa de bar ou em comentários de facebook(aliás, concurseiro que perde tempo discutindo quem é dono da verdade em facebook dificilmente conseguirá aprovação, não é mesmo?!) 

    Bons estudos! 

  • RESPOSTA LETRA A 


    Pegando o período

     Segundo dados do Sistema de Seleção Unificada, a nota de corte para os candidatos convencionais a vagas de medicina nas federais foi de 787,56 pontos. Para os cotistas, foi de 761,67 pontos. A diferença entre eles, portanto, ficou próxima de 3%.

    Eles quem ?
     Logo, candidatos convencionais e cotistas.

  • Segundo dados do Sistema de Seleção Unificada, a nota de corte para os candidatos convencionais a vagas de medicina nas federais foi de 787,56 pontos. Para os cotistas, foi de 761,67 pontos. A diferença entre eles, portanto, ficou próxima de 3%.

    ​GABARITO -> [A]

  • O pronome ele exerce uma função anafórica (retoma nomes já citados) os cotistas e não cotistas (convencionais)

     

    Gabarito: A

     

     

  • Assertiva b

    candidatos convencionais e cotistas.

  • ESSA QUESTÃO EXIGE-SE DE QUE O CANDIDATO LEIA O TEXTO SIM !

    SÓ PODE SER O GABARITO A, SEGUNDO O TEXTO !

  • QUE CAIA, QUESTOES COMO ESSA NA MINHA PROVA, AMÉMMMMM!

  • EAI CONCURSEIRO!!!

    Para você que vai fazer a prova para escrevente do TJSP e está em busca de questões inéditas, o PROJETO META 90 é uma apostila contendo 1410 questões INÉDITAS E COMENTADAS de toda a parte específica (disciplinas de Direito) cobradas no concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estou usando e está me ajudando muito, questões novas trabalham melhor a memoria. Fica minha indicação, pois a VUNESP e traiçoeira HAHAHA.

    Link do site: https://go.hotmart.com/U57661177A

  • Sinceramente não entendi por que a diferença referida não foi a dos pontos.

    Se estava comparando os candidatos teria que ser uma diferença física ou outra qualquer.

    Agora, o candidato A é 3% diferente do candidato B.

    Diferente de que?

    ???

    A nota de corte do candidato A foi 787,56 pontos. Para os candidatos B foi 761,67 pontos.

    Diferença de que?

    De pontos

    Se alguém puder me explicar, eu agradeço..


ID
1383349
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

Contraste entre discurso e realidade


    No contexto político em que vivemos, sentimos saudade de alguns conceitos de verdade que estão na raiz da filosofia e da teologia. Se para Sócrates a verdade está ligada à sabedoria humana, o discurso verdadeiro, segundo Platão, é aquele que diz como as coisas são. Na profundidade do pensamento de Santo Agostinho, a verdade não é minha e nem tua para que seja nossa, ou, como muito bem conceituou Santo Tomás de Aquino, a verdade é a adequação entre a inteligência e a coisa, ou seja, a realidade das coisas. Parece que nenhum deles se ajusta ao contexto das atuais propagandas políticas.
    O que chama atenção de todos nós neste momento é que nos debates políticos não aparece com relevância a riqueza do conceito de verdade, pois os mesmos não demonstram sabedoria humana, não se diz com transparência como as coisas são, não aparece a adequação entre a inteligência e a realidade das coisas, e carece de humildade para dizer que a verdade não está apenas naquilo que eu afirmo, ou que outros do meu partido estão afirmando, subestimando o todo, e, portanto, nunca poderá ser nossa no sentido mais amplo. Esquecemo-nos muitas vezes de sublinhar que a verdade tem uma dimensão ética de compromisso com aquilo que é anunciado publicamente no discurso.
    A maquiagem marqueteira que conduz os atores políticos esconde o significado profundo da verdade, resultando em debates carentes em profundidade de argumentos, e não imbuídos de verdade sobre a realidade, limitando-se a discussões acusativas, ofensivas e contraditórias. Os contrastes entre o discurso e a realidade, a riqueza de experiências humanas dos candidatos e a superficialidade de suas propostas, a carência de discussões e debates de temas de relevância para o país, entre outros, estiveram distantes de nossas propagandas políticas nestas eleições.
    Como a verdade é o que nos liberta, segundo os ensinamentos de Jesus Cristo, temos a esperança que nesta segunda etapa das eleições possamos ter a verdade como princípio inspirador dos debates políticos, não subestimando a inteligência de nosso povo, pois o mesmo conhece bem a realidade das coisas, estando ávido para ouvir as propostas e assumir-las como verdadeiras, subsidiando as suas escolhas e pensando melhor no futuro de nosso Brasil.

                                                                (Adaptado. Josafá Carlos de Siqueira, O Globo, 22/10/2014)

Como a verdade é o que nos liberta, segundo os ensinamentos de Jesus Cristo, temos a esperança que nesta segunda etapa das eleições possamos ter a verdade como princípio inspirador dos debates políticos,...”.

Sobre os componentes do segmento textual acima, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • não entendi...

  • A. INCORRETA. "segundo" = conforme.

    B. CORRETA. Ter esperança DE/EM algo

    C. INCORRETA. Confusão entre EXpira e INSpira.

    D. INCORRETA. Não só os cristãos, mas a coletividade de modo geral.

    E. INCORRETA. Ensinamentos de Jesus Cristo. Foi JESUS CRISTO que praticou a ação de ensinar.

  • A Alternativa B refere-se a uma Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal (só o nome já cansa, rs).

    Exemplos:

    Tenho necessidade de que me fale a verdade (CN) = tenho necessidade disso (CN).

    Ele tinha necessidade de que o amassem (CN) = ele tinha necessidade disso (CN).

    - Função sintática de complemento nominal.

    - A preposição é obrigatória.


    No caso específico da questão:

    Temos a esperança que nesta segunda etapa das eleições = temos a esperança disso. Assim deve ser corrigida da seguinte forma:

    Temos a esperança de que nesta segunda etapa das eleições.


    GABARITO ALTERNATIVA B

  • Então... Analisando a frase, a palavra segunda não equivale a conforme, e sim a um numeral ordinal: segunda etapa, o que indica que já ocorreu a 1ª.

  • A velha história de trocar o certo pelo duvidoso!

  • Sempre se lembrar que ''ter esperança'' rege preposição!

    b) Quem tem esperança, tem esperança de algo ou tem esperança em algo.

     

     

    Deus no comando!

  • Tenho a esperança DE que a verdade seja o princípio inspirador nesta segunda etapa das eleições.

    Tenho a esperança DISSO.

  • [GABARITO: LETRA B]

    “Como a verdade é o que nos liberta, segundo os ensinamentos de Jesus Cristo, temos a esperança que nesta segunda etapa das eleições possamos ter a verdade como princípio inspirador dos debates políticos,...”.

    “Temos a esperança” deveria ser seguido da preposição “de”.

    Considerando que o substantivo esperança exige a preposição de, a resposta da questão é a alternativa B.

    Vejamos os motivos por que as demais alternativas estão incorretas:

    → “Segundo”, como numeral, indica uma posição numa sequência.

    A - Nesse contexto, a palavra segundo não é numeral, mas uma preposição acidental de valor semântico conformativo, pois introduz um adjunto adverbial e tem o mesmo valor de conforme.

    → O adjetivo “inspirador” equivale estruturalmente a “que expira”.

    C - O adjetivo inspirador equivale a que inspira.

    → O pronome “nos” se refere apenas aos cristãos.

    D - O pronome oblíquo nos, nesse contexto, refere-se a todas as pessoas, de modo geral.

    → “Jesus Cristo” representa o paciente de “ensinamentos”.

    E - Na expressão os ensinamentos de Jesus, fica evidente que ele é quem pratica a ação de ensinar. Por isso, é um sujeito ativo, que age, e não paciente, que recebe a ação.

    FONTE: PORTUGUÊS PARA CONCURSOS - GRAMATICA ESQUEMATIZADA, INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS E QUESTÕES COMENTADAS.


ID
1389019
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-PA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Palavras voam no vento

A pequena Dora adorava dizer coisas feias. Sim, ela tinha aquele terrível hábito de falar bobagens, xingamentos. Certa manhã, antes de sair para o trabalho, sua mãe disse: “Tu sabias que as palavras voam no vento? Se dizes coisas ruins, o mal sai por aí e se multiplica. Mas se dizes coisas belas... o vento faz com que a bondade se espalhe pelo mundo”. A jovenzinha ficou intrigada. Assim que a mãe se foi, decidiu testar a teoria. Encheu o peito e gritou com toda a força: AMOR!!!!...

Uma enorme e fortíssima rajada de vento se fez. Uma borboleta começou a brincar no ar. Dora seguiu o bichinho. Viu quando ele se pôs a dançar ao redor de uma moça. Viu a moça sorrir com a borboleta e começar a dançar como uma bailarina. Seguiu a moça. Viu quando ela, cheia de alegria, mandou beijos para uma andorinha que sobrevoava um jardim. A andorinha, de repente, deu um rasante sobre um canteiro e pegou com seu bico uma delicada flor vermelha. Dora seguiu a andorinha. Viu quando o pássaro deixou a flor cair nas mãos de um rapaz que estava sentando num banco de praça.

O moço, capturado por um imenso contentamento, tomou para si uma folha em branco e escreveu um poema. Dora viu quando o rapaz leu para o vento o poema. E os versos diziam: “Ame, porque o amor significa cantar. Cante, cante, cante. Porque quem canta encanta e sabe melhor amar”. Nossa amiga viu quando uma súbita ventania arrancou o papel da mão do jovem. Dora tentou correr para não perder de vista o escrito. Mas o vento foi mais ágil e o papel se perdeu.

Cansada com toda aquela andança, a menina voltou para casa. Caía a tarde quando sua mãe retornou do trabalho e entregou à filha um presente: um pedaço de papel dobrado em quatro. Disse ela: “Tome, minha filha. É para ti. Eu estava na janela do escritório e o vento me trouxe esse pedaço de papel. Leia... É para ti”. Dora abriu o papel e chorou ao ler o poema que nele estava escrito. Diziam os versos: “Ame, porque o amor significa cantar. Cante, cante, cante. Porque quem canta encanta e sabe melhor amar”.

(Carlos Correia Santos, http://www.amapadigital.net. Adaptado)

Considere as seguintes passagens do texto.

• [Viu a moça sorrir] com a borboleta e começar a dançar como uma bailarina.

•Viu quando ela, cheia de alegria, mandou beijos para uma andorinha [que sobrevoava um jardim].

• Caía a tarde quando sua mãe retornou do trabalho e [entregou à filha um presente]...

Assinale a alternativa que apresenta os trechos entre colchetes correta e respectivamente reescritos, com as expressões em negrito substituídas por pronomes, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa no que se refere ao uso e à colocação pronominal.

Alternativas
Comentários
  • Ênclise - a pois refere-se a um objeto direto
    próclise devido ao fator de atração "que" - pronome relativo

    Ênclise - lhe pois refere-se a um Objeto Indireto

    E salvo engano não pode iniciar oração com próclise


    Prova: CESPE - 2012 - PEFOCE - Todos os Cargos - Conhecimentos Básicos

    Disciplina: Português

     Ver texto associado à questão

    Com relação à correção gramatical, julgue os itens subsequentes, que apresentam trechos reescritos do texto.

    Independentemente das razões que levem-nas a sujeitar, por exemplo, suas posses ou sua moradia ao trabalho pericial, à toda pessoa estão garantidos os direitos de: ser autor de seu destino e de optar por o caminho de sua conveniência.

                    Certo       Errado

    errada


  • Não entendi...

  • VERBO VER: algo, alguma coisa. sendo inicio de frase: viu-a.

    VERBO SOBREVOAR: algum lugar: JARDIM. SENDO ASSIM : VTD

    VERBO ENTREGAR: alguma coisa a alguem: O PRESENTE À FILHA( a filha = O. I.  ESTÃO= ENTREGOU-LHE.


ID
1399501
Banca
FCC
Órgão
SABESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A marca da solidão



Deitado de bruços, sobre as pedras quentes do chão de paralelepípedos, o menino espia. Tem os braços dobrados e a testa pousada sobre eles, seu rosto formando uma tenda de penumbra na tarde quente.


Observa as ranhuras entre uma pedra e outra. Há, dentro de cada uma delas, um diminuto caminho de terra, com pedrinhas e tufos minúsculos de musgos, formando pequenas plantas, ínfimos bonsais só visíveis aos olhos de quem é capaz de parar de viver para, apenas, ver.


Quando se tem a marca da solidão na alma, o mundo cabe numa fresta.



(SEIXAS, Heloísa. Contos mais que mínimos. Rio de Janeiro: Tinta negra bazar, 2010. p. 47)



No primeiro parágrafo, o pronome “eles" substitui a palavra

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    Tem os braços dobrados e a testa pousada sobre eles (retoma braços - a testa pousada sobre os braços), seu rosto formando uma tenda de penumbra na tarde quente.


    Bons estudos!


  • Gabarito: D

    O pronome substantivo substitui um substantivo. Segundo Celso Cunha, Napoleão Mendes de Almeida e a vasta maioria dos gramáticos tradicionais, para que um pronome seja considerado pronome substantivo, basta que ele não esteja acompanhando substantivo algum. Isso significará que ele substitui um substantivo, e não que se refere a ele, acompanhando-o.Para que você identifique um pronome substantivo, basta perceber que ele tem o papel de substituir um substantivo (e não de acompanhá-lo) dentro do discurso.

     

    Deitado de bruços, sobre as pedras quentes do chão de paralelepípedos, o menino espia. Tem os braços dobrados e a testa pousada sobre eles( OS BRAÇOS), seu rosto formando uma tenda de penumbra na tarde quente.

     

    Fonte: A gramática, Fernando Pestana.

  • KKKKKKKKKKKKK FIZ UMA MIMICA PRA A CERTAR ESSA QUESTAO


ID
1409938
Banca
IBFC
Órgão
ILSL
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.

O garoto pediu para _____ ler a história. Para ______, ler é sempre um prazer!

Alternativas
Comentários
  • ...para EU falar

    ...para MIM, 
  • Ler é sempre um prazer para mim! É somente inverter a oração!!

  • GAB C) O eu, no caso, foi utilizado como sujeito de verbo no infinitivo, logo é mister o uso de pronome do caso reto. Na segunda oração pela frase estar invertida usar-se-á o pronome oblíquo tônico. 

  • 1- O garoto pediu PRA EU ler a hist ( É o famoso MIM NÃO CONJUGA VERBO, PORRAA kkkk)..

    2 - Ler é sempre um prazer PARA MIM!

    #rumoooaoTJPE

  • A galera fica no decoreba do "MIM não conjuga verbo", mas tudo muda quando uma questão dessas aparece:

     

    Seria ruim para mim aprender gramática.

    Observem que o sujeito de um verbo (seria) é outro verbo (aprender), não existindo mais sujeito na oração. Logo, mim é o correto.

     

    - Decoreba

    + Análise

  • Gab C

    Pronomes do Caso Reto -> antes do verbo ou como função de sujeito.

    Pronomes do Caso Oblíquo sempre serão preposicionados.

  • Quando a ação é diretamente você quem pratica, usa-se o  "eu". Comprei uma roupa para EU USAR. Você vai usar.

    Quando apenas afirma que algo é seu ou a você, usa-se o "mim". Comprei uma roupa PARA MIM.

    Espero que tenham entendido!

  • O empregos das formas EU e TU x MIM e TI Quando precedidos de preposição, utilizam-se as formas mim e ti. Ex.: Nada mais há entre mim e ti. EXCEÇÃO - quando as formas retas funcionarem como sujeito de um verbo no infinitivo. Ex.: Deram a motocicleta para eu dirigir.

    PREPOSIÇÃO

    VERBO INFINITIVO

  • O garoto pediu para _____ ler a história. Para ______, ler é sempre um prazer!

    O verbo ler, concorda com EU.

    Para MIM é sempre um prazer!

  • Obrigado tiago . GABARITO LETRA C

    O garoto pediu para _____ ler a história. Para ______, ler é sempre um prazer!

    O verbo ler, concorda com EU.

    Para MIM é sempre um prazer!

  • Obrigado tiago . GABARITO LETRA C

    O garoto pediu para _____ ler a história. Para ______, ler é sempre um prazer!

    O verbo ler, concorda com EU.

    Para MIM é sempre um prazer!

  • Se vier um verbo no infinitivo coloca eu.

    Já o mim sempre quando não vier infinitivo ou se usa com virgulas ou fim de frase.

    Confesso que fiquei em duvidas mas lembrei do fim de frase ou das virgulas para colocar o mim.


ID
1427545
Banca
FUNCAB
Órgão
SEE-AC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Meter a língua onde não é chamado

    Azeite, não é meu parente! Nem todos entendem, mas a língua que se falava antigamente era tranchã, era não?

    As palavras pareciam todas usar galocha, e eu me lembro como ficava cabreiro quando aquela teteia da rua, sempre usando tank colegial, se aprochegava com a barra da anágua aparecendo, vendendo farinha, como se dizia. Só porque tinha me trocado pelo desgramado que charlava numa baratinha, ela sapecava expressões do tipo “conheceu, papudo?!", “Ora, vá lamber sabão", eu devolvia de chofre, com toda a agressividade da época, “deixa de trololó, sua sirigaita".

    A língua mexe, pra frente e pra trás, e assim como o bacana retornou guaribado para servir de elogio nos tempos modernos, pode ser que breve, na legenda de uma foto da Daniela Cicarelli, os jornais voltem a fazer como diante da Adalgisa Colombo outrora, e digam que ela tem it, que ela é linda, um chuchu. São coisas do arco da velha, vai entender?! Não é só o mistério da ossada da Dana de Teffé que nos une ao passado. Não saberemos nunca, também, quem matou o mequetrefe, a pinimba, o tomar tenência e o neca de pitibiribas, essas delícias vocabulares que enxotadas pelo bom gosto gramatical picaram a mula e foram dormitar, como ursos no inverno, numa página escondida do dicionário.

    Outro dia eu disse para as minhas filhas que o telefone estava escangalhado. Morreram de rir com esse maiô Catalina que botei na frase. Nada escangalha mais, no máximo não funciona. Me acharam, sem usar tamanho e tão cansativo polissílabo, um completo mocorongo. Como sempre, estavam certas. Eu tenho visto mulheres de botox, homens que escondem a idade, tenho visto todas as formas de burlar a passagemdo tempo,mas o que sai da boca tem data. Cuidado cinquentões com o ato falho de pedir um ferro de engomar, achar tudo chinfrim, reclamar do galalau que senta na sua frente no cinema e a mania de dizer que a fila do banco está morrinha. Esse papo, por mais que você curta música techno e endívias, denuncia de que década você veio.
    [...]
    Uma língua bem exercida é metida, jamais galinha morta. É feita de avanços e recuos, e se isso parece reclame de algum programa do canal a cabo Sexy Hot, digamos que, sim, pode ser. Língua, seja qual for, é erótica. Dá prazer brincar com ela. Uma lambida no passado envernizaria novamente palavras que estavam lá, macambúzias e abandonadas, como quizumba, alaúza e jururu, expressões da pá virada como “na maciota", “onde é que nós estamos!" e “ir para a cucuia". Certamente, por mais cara de emplastro Sabiá que tenham, elas dariam na verdade uma viagrada numa língua que tem sido sacudida apenas pelo que é acessado do cibercafé e o demorô dos manos e das minas.

    Meter a língua onde não é chamado pode ser divertido. Lembro de Oscarito passando a mão na barriga depois de botar pra dentro uma feijoada completa e dizer, todo preguiçoso e feliz, “tô comuma idiossincrasia!". Estava com o bucho cheio, empanturrado de palavras. Troque essa dieta de alface americana, de palavras transgênicas gordas, compridas e nonsenses como um paio de porco. É o banquete que eu sugiro, que anda na moda mas não vale um caracol. Caia de boca num sarrabulho com assistência na porta, umpifão de tirar uma pestana do caramba, uma car raspana batuta. Essa idiossincrasia vai fazer sentido. Se alguém, depois de receber todas essas palavras de lambuja, repetir a mamãe das antigas e, amuado, gritar “dobre a língua", não se faça de rogado-estique.

               SANTOS, Joaquim Ferreira dos.Meter a língua onde não é chamado . Jornal “O Globo", 08/09/2003, 2º Caderno. Disponível emwww.releituras.com.

Assinale a alternativa emque o elemento contextual a que se refere o pronome em destaque está indicado de forma equivocada.

Alternativas

ID
1432015
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto abaixo.

    Daí a alguns meses, João Romão, depois de tentar um derradeiro esforço para conseguir algumas braças do quintal do vizinho, resolveu principiar as obras da estalagem.
    [...]
    Desde que a febre de possuir se apoderou dele totalmente, todos os seus atos, todos, fosse o mais simples, visavam um interesse pecuniário. Só tinha uma preocupação: aumentar os bens. Das suas hortas recolhia para si e para a companheira os piores legumes, aqueles que, por maus, ninguém compraria; as suas galinhas produziam muito e ele não comia um ovo [...]

                                                     AZEVEDO, Aluísio de. O cortiço. 3ªed. São Paulo: M. Claret, 2009.

Qual a função do pronome pessoal “ele", juntamente com a repetição dos pronomes possessivos “seus" e “suas" ao longo do trecho acima?

Alternativas
Comentários
  • gab.: d

    O  pronome pessoal com os possessivos são para evitar repetições, se fossem só os possessivos a letra B estaria correta.

  • Os pronomes possessivos são: meu (s),minha (s), teu (s), tua (s),seu (s),sua (s),vosso (s),vossa (s). 


ID
1436707
Banca
IBFC
Órgão
COMLURB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                 Férias – cuidados com crianças


      O verão começou no dia 21 de dezembro e a estação é sinônimo de férias escolares para crianças. Mas elas precisam de cuidados redobrados para curtir o sol, praia, piscinas e parques com segurança. Por isso, os pais devem se informar para evitarem doenças e acidentes comuns nesta época do ano.
      Durante o verão, os passeios à praia, piscinas e parques são mais frequentes, o que significa que é preciso estar atento à exposição ao sol, alimentação e vestuário. Quando se fala em crianças, o assunto fica ainda mais sério. Como as crianças são mais sensíveis que adultos, é preciso atenção para exposição a raios solares e a adoção de cuidados especiais.
      [...]

      Roupas adequadas

      Devido ao calor e ao aumento da sudorese (suor), as roupas devem ser de algodão, finas e folgadas de modo a
permitir uma maior ventilação, facilitando a evaporação do suor. Roupas íntimas também devem ser de algodão, evitando- se tecidos sintéticos.
       Na praia, sungas e biquínis são os trajes ideais, porém deve-se tomar cuidado com o hábito de ficar com a roupa
molhada após sair da praia, isso favorece o surgimento de micoses da pele.
      As roupas podem proporcionar uma barreira contra a radiação ultravioleta. Para a prática de esportes ao ar livre, situações que difcultem a aplicação do filtro solar com frequência ou, no caso das crianças com menos de 6 meses, as roupas podem ser uma boa opção para a proteção da pele. [...]
      E nada de deixar os pequenos sem roupa. O contato com a areia ou cadeiras sujas pode levar a problemas de pele.

                              (Disponível em: http://www.boasaude.com.br/artigos-de-saude/4535/-1/os- cuidados-para-curtir-o-verao-com-as-criancas.html. Acesso em: 08/01/2015,
adaptado)


Na frase “As roupas podem proporcionar uma barreira contra a radiação ultravioleta.”, o termo em destaque pode ser substituído pelo seguinte pronome pessoal:

Alternativas
Comentários
  • Se for para ser apenas substituído, o pronome pessoal "ela" é cabível, mas isso não mantém a coerência gramatical da frase, pois o termo "a radiação ultravioleta" não foi expresso nem ficou subentendido em momentos precedentes no texto.

  • segundo o gabarito da prova a letra correta é a C (ela).

    https://www.qconcursos.com/arquivos/prova/arquivo_prova/41360/ibfc-2015-comlurb-profissional-de-operacoes-de-limpeza-e-servicos-urbanos-gari-prova.pdf

    https://www.qconcursos.com/arquivos/prova/arquivo_gabarito/41360/ibfc-2015-comlurb-profissional-de-operacoes-de-limpeza-e-servicos-urbanos-gari-gabarito.pdf

  • Gab C

    Pronome Oblíquo -> Preposição + ELA -> concordando com o termo retomado.

  • CONTRA QUEM??>> OD

  • Amiguinhos o que me levou ao acerto foi o "artigo definido 'a' no início do substantivo", retirando isso amiguinhos, a frase deixa uma certa ambiguidade e não há o que se retomar,  outra coisa seu malvado o OD e IND não qualifica o pronome, tá?! Dá um friozinho na barriguinha de hamster, são tipos de questões bobas que podem reprovar,  principalmente levando em conta o momento em que estamos fazendo a prova e indecisos com a aprovação. Não deixem que isso reprove vocês meu amiguinhos!

     

    Fiquem bém, amoo todos vocês!

  • O pronome deve ser ela porque somente pode acompanhar preposição acidental o pronome reto que equivala ao termo substituído.


ID
1449103
Banca
FIDESA
Órgão
SESI-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o parágrafo abaixo, extraído do texto “Escravos do Espelho”, de Thomaz Wood Jr. 
O narcisismo, explicam os autores, é usualmente relacionado a atitudes e comportamentos que se destinam a manter ou fomentar um self grandioso, embora vulnerável. Narcisistas crônicos são incapazes de controlar sua autoestima e buscam atividades que reforçam seu inflado senso de importância. Quando sua fachada de superioridade é ameaçada, sentem-se envergonhados e humilhados. Para evitar esses sentimentos, eles (ou elas) costumam culpar os outros por suas limitações e falhas. 

Com base no referido parágrafo, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • FUNÇÃO DA PALAVRA SE:

    PRONOME REFLEXIVO - A palavra se será pronome reflexivo quando indicar que o sujeito pratica a ação sobre si mesmo. nesse caso o verbo concordará com o sujeito.

     

     

     

     

  • ao lado de “narcisista”, a palavra crônicos exerce função adverbial. Valor de adjetivo;

    B

    em “(...) sentem-se envergonhados e humilhados”, o se indica reflexividade.  a igualdade entre o sujeito e o objeto da ação, Gabarito.

    C

    o pronome relativo que, em “atividades que reforçam seu inflado senso de importância”, tem função de objeto direto. Valor de sujeito, quem é que reforçam...atividades.

    D

    a oração adverbial “quando sua fachada de superioridade é ameaçada” tem sentido de conformidade. Subordinativa temporal.

  • Não há gabarito correto!!!!!!!!


ID
1467091
Banca
FUNRIO
Órgão
UFRB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão tomou   por base o seguinte texto, de Ana Paula de Oliveira e Claudia Lima de Albuquerque:

                      UM PANORAMA DO RECÔNCAVO BAIANO: SOCIEDADE, ECONOMIA E CULTURA

       A região conhecida como Recôncavo Baiano, localizada no estado da Bahia, mais precisamente ao entorno da Baía de  Todos os Santos, é um dos primeiros pedaços de terra pisados pelos portugueses, logo que aportaram em solo americano. Deu-se aí a origem de uma das mais ricas regiões do nosso país, tanto em relação à natureza, como culturalmente, a qual  comporta em seu território uma ampla mistura de povos, que aqui se uniram deixando suas marcas na cultura, na culinária e  na arquitetura, contribuindo para a complexidade e singularidade cultural existente. Relata este artigo um pouco da história,  economia e sociedade, dando ênfase à população local.
        Apontar exatamente as cidades que compõem esse território não é uma tarefa fácil (...). Para tal, é preciso levar em conta diferentes classificações de Recôncavo, seja ela a do Território de    Identidades, que considera 33 cidades ou a do  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), que identifica 20 municípios ocupando uma área de 5.250,51 km² do estado da Bahia. Porém, levando em consideração que muitas cidades da região estabelecem entre si importantes relações e  formam uma complexa rede urbana, consideraremos neste estudo alguns dos 89 municípios baianos localizados na área que  circunda a Baía de Todos os Santos e que mantêm relações econômicas, políticas, culturais, sociais e identitárias,  alavancadas principalmente pelos meios e veículos de comunicação e de tecnologia. Segundo CORRÊA (1997, p. 93)

         [...] a rede urbana constitui-se no conjunto de centros urbanos funcionalmente articulados entre si. É, portanto, um tipo particular de rede na qual os vértices ou nós são os diferentes núcleos de povoamento dotados de funções urbanas, e os caminhos ou ligações os diversos fluxos entre esses centros.

        Nesses municípios estão localizadas cidades de grande importância na região, como é o caso de Santo Antônio de  Jesus, que se destaca economicamente devido ao forte comércio e à geração de serviços. Conta hoje com mais de duas mil  empresas, sem considerar o comércio informal. Cruz das Almas e Cachoeira também têm grande relevância, ambas passam por mudanças econômicas e de organização territorial devido às influências causadas pela instalação da Universidade Federal  do Recôncavo da Bahia (UFRB).

                                           FONTE: http://www.narradoresdoreconcavo.com.br/index/reco... [adaptado]

Na frase final da citação colocada no artigo, lê-se: “É, portanto, um tipo particular de rede na qual os vértices ou nós são os diferentes núcleos de povoamento dotados de funções urbanas, e os caminhos ou ligações os diversos fluxos entre esses centros."

Observe as seguintes afirmações sobre ela:

I) A palavra “portanto" estabelece um elo lógico conclusivo em relação ao trecho precedente.
II) O pronome pessoal “nós" costuma ser empregado em textos acadêmicos.
III) A omissão da forma verbal “são" no segmento final da frase é um recurso estilístico.
IV) O demonstrativo “esses" retoma a palavra “povoamento".

Assinale a única alternativa que aponta quantas dessas afirmações estão corretas.

Alternativas
Comentários
  • Gab. B - Três delas estão corretas. 

    Acredito eu, que a única errada é quando se diz: II) O pronome pessoal “nós" costuma ser empregado em textos acadêmicos. 

  • GAB. B

    Já eu discordo da Gabrielli, Acredito que na assertiva IV o pronome "esse" refere-se aos "diferentes núcleos de povoamento dotados de funções urbanas" cujo núcleo da oração é a própria palavra 'NÚCLEO'

  • Discordo do gabarito. Apenas a I e a III estão corretas. A IV está errada porque não retoma povoamento e sim aponta (demonstra) centros. Gabarito C.

  • Rs ... aiai e eu que achava que o CESPE era o terror do mundo ... mas num é não 

  • Concordo com Você Adilson. O pronome demonstrativo "esses" no enunciado não retoma a palavra povoamento. Portanto, marcaria a letra C.

  • Eu nunca usei nos meus textos, sempre impessoal, além disso como comentado a IV está errada essa banca sei não.

  • O trabalho científico deve ter um caráter formal e impessoal. Por conta disso, deve-se evitar a construção da oração na primeira ou terceira pessoa do singular. Assim, por exemplo, deve-se utilizar as seguintes expressões: "conclui-se que", "percebe-se pela leitura do equipamento", "é válido supor", "ter-se-ia de dizer", "verificar-se-á" etc.

    Fonte: http://wiki.sj.ifsc.edu.br/wiki/index.php/Dicas_para_escrita_de_texto_cient%C3%ADfico

  • até onde eu sei, devemos ser impessoais, mas tb temos que  evitar o uso de "nós" em textos academicos. 

  • Gabarito: B

    I, III e IV = Corretas

    II = Errada 

    Segundo Müller e Cornelsen (2003), [...] as qualidades exigidas da linguagem científica são: precisão, clareza, imparcialidade, coerência e impersonalidade. Assim, recomenda-se o uso de verbo na terceira pessoa, evitando-se pronomes da primeira pessoa tanto no plural como no singular [...]. (MÜLLER; CORNELSEN, 2003, 92, destaque nosso)

  • Discordo do gabarito. A meu ver, a II e a IV estão erradas.

  • Obs: "nós", na citação, é o plural da palavra nó, que está em conotação com núcleos de povoamento.

  • Também coloquei C como resposta, esse item IV não está certo nem aqui nem na China. MEO DEOS... CADA BANCA UMA PIOR QUE A OUTRA.

  • vamos pedir por favor comentários do PROFESSOR.

  • Endendi com Adilson Barbosa : " Discordo do gabarito. Apenas a I e a III estão corretas. A IV está errada porque não retoma povoamento e sim aponta (demonstra) centros. "

  • caralho... esses (no plural) retoma povoamento (no singular)...

    difícil hein, Funrio!!! VSF

  • Eu acertei o gabarito, pois considerei a assertiva IV como errada, e as demais como corretas. Eu estou errado? Se alguém puder esclarecer!!

  • Rapaz, essa banca bota pra lá no português, viu


ID
1477231
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A alternativa em que o argumento justifica CORRETAMENTE o exemplo, com relação ao uso ou não do pronome SE no padrão formal da língua, é:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar?

  • O verbo queixar é um verbo essencialmente pronominal por isso ele exige o pronome SE.

  • Que questão estranha é essa?

  • Verbos pronominais são aqueles acompanhados por pronomes “me”, “te” “se”, “nos” (pronomes oblíquos átonos). Esse tipo de verbo é usado para indicar ações relativas ao sujeito que as pratica. Sendo assim, o verbo deverá ser conjugado sempre acompanhado do pronome oblíquo correspondente à pessoa gramatical do sujeito.
    Exs.:
    Eu me queixo/ Tu te queixas / Ele se queixa / Nós nos queixamos

    “Queixar-se”, gramaticalmente, é classificado como um verbo essencialmente pronominal, isto é, que invariavelmente é conjugado acompanhado do pronome oblíquo. Outros exemplos são os verbos: arrepender-se, sentar-se, zangar-se, pentear-se, enganar-se, suicidar-se.

  • CASAR

    http://www.linguabrasil.com.br/img/colunas/Coluna_N295_2011-10-19.pdf

  • @silas junior ..a palavra SE usa apenas com reciprocidade ou reflexidade, e concorda com o sujeito na 3 pessoa 


ID
1483027
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O fascínio do bom humor

             O que a obra de Sérgio Rodrigues nos ensina sobre bem viver

FLÁVIA YURI OSHIMA

O bom humor talvez seja um dos mais democráticos estados de espírito. Ele não exige fatos nem um ponto de vista determinado para existir. Não é preciso ser otimista, nem mesmo ouvir boas notícias, para ter bom humor. Claro que coisas boas e um estado de espírito positivo são terreno fértil para ele. Mas o bom humor é uma entidade independente, que pode ser preservada na adversidade e nos ânimos mais soturnos. O alemão Arthur Schopenhauer, conhecido como o mais pessimista dos flósofos, dizia que o bom humor é a única característica divina que o homem possui. Ele não tem relação com ser extrovertido e não obriga ninguém a dar risadas. Pode residir num espírito sereno, compenetrado. O bom humor está disponível a todos e em qualquer situação.

Junto com o espanto e a saudade, a partida de uma amiga querida e de um ídolo me fzeram pensar no bom humor esta semana. Não é preciso mencionar o quanto estar em volta de pessoas bem humoradas faz bem para o espírito. Quem é vivo e circula entre humanos sabe disso. O flósofo francês Émile-Auguste Chartier escreveu que o bom humor é um ato de generosidade: dá mais do que recebe. Discordo dele. Acho que os bem humorados recebem tanto quanto dão, dos outros e deles mesmo. Para mim, é uma espécie de carinho consigo mesmo. Já tenho tantos pepinos, para que o peso de ter de aguentar meu próprio mau humor? Estou tão cansada, para que ter de carregar ainda esse espírito rabugento? A vida é tão curta, as pessoas são tão frágeis, estamos todos no mesmo barco, de que adianta tanto mau humor? Falar é mais fácil que fazer. Por isso, é tão admirável conhecer pessoas que fazem do bom humor um jeito de encarar a vida, independentemente de como ela se apresente. É digno de menção.

Giovanna tinha 36 anos. Lutava contra um câncer na cabeça há dois. Era jornalista. Ela nos deixou no domingo, dia 31 de agosto. Era minha amiga. Sérgio Rodrigues tinha 87 anos. Perdeu a luta contra um câncer de próstata. Era arquiteto e design. Morreu segunda-feira, dia 1º de setembro. Era um ídolo para mim. Os dois não se conheciam. Mas o bom humor de ambos os tornava parecidos. Passariam por avô e neta ou pai e flha, sem estranhamento.

A morte tem o poder de dar salvo conduto até para os mais insuportáveis, que ganham qualidades variadas depois da partida. Não é o caso desses dois. A gentileza e o bom humor de Giovana sempre foram um ponto fora da curva entre as dezenas de estudantes de comunicação chatonildos da faculdade - me incluo entre eles. A obra de Sérgio Rodrigues fala por si. Mesmo que você não goste de seu estilo, é difícil não esboçar um sorriso ao ver o resultado do seu trabalho. É leve, elegante, criativo e bem humorado. Sérgio Rodrigues tem peças nos acervos do Museu de Arte Moderna, em Nova York, nos museus de Estocolmo, na Suécia, e de Munique, na Bavária (Alemanha). É tido como o mestre do design mobiliário, e tem também casas e brinquedos entre suas obras.

Acho que cultivar o bom humor em situações extremas é uma forma de vitória. Sérgio conseguiu espalhar pelo mundo seu bom ânimo nas peças que criou, perpetuando-o. Giovana e a medicina não tinham mais recursos para combater aquela coisa que crescia em seu cérebro, mas ela o venceu, da maneira que pôde, com seu bom humor até o fm. O céu fcou mais leve com a chegada dos dois. Talvez até chova.

http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/Flavia-Yuri-Oshima/noti- cia/2014/09/o-fascinio-do-bbom-humorb.html

Assinale a alternativa em que o termo destacado é um pronome indefinido.

Alternativas
Comentários
  • São aqueles que se referem a substantivos de modo vago, impreciso ou genérico.

    Ex:

    Alguém bateu à porta, mas ninguém da casa ouviu, porque todos tinham saído.

    A pessoa que batera respondeu que ia visitar os donos da casa, mas que não tinha nada para entregar.

    O carpinteiro não pode vir fazer o trabalho; falem a outrem, para que venha executá-lo em outro dia.

  • a) ELE = Pronome Pessoal Reto 

    b) MIM = Pronome Pessoal Oblíquo Tônico

    c) de (Preposição) + ELE (Pronome Pessoal Oblíquo Tônico)

    d) CONSIGO = Pronome Pessoal Oblíquo Tônico

    e) TODOS = Pronome Indefinido 

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ############################### Ele / Ela / Eles / Elas###############################


    Pronome Pessoal Reto = exerce a função de sujeito ou de predicativo

    ex: Vi que ela chegou cedo. (Ela = Sujeito / Chegou = Verbo) 


     Pronome Pessoal Oblíquo Tônico = exerce a função de complemento ou adjunto 

    ex: A casa dele (dele = adjunto adnominal) 

  • Todos quem ?

     

    Bons estudos

  • gab. E 

  • Essa questão não cai na minha prova.


ID
1503316
Banca
CONSESP
Órgão
Prefeitura de Monte Mor - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Aponte a alternativa em que o pronome, sublinhado, esteja classificado de maneira incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Aquele (pronome indefinido)


    Resposta letra C
  • Letra C

    "Aquele" = pronome demonstrativo

  • "Aquele" é pronome demonstrativo:

    http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/pronomes-demonstrativos-este-esse-aquele---e-outros.htm

    Pronomes Indefinidos:

    https://rachacuca.com.br/educacao/portugues/pronomes-indefinidos/

  • Aquele pronome demonstrativo.

  • Gabarito(C)

    Pronomes Demonstrativos: Variáveis: este(s), esta(s), esse(s), essa(s), aquele(s), aquela(s).

    Invariáveis: isto, isso, aquilo.

    Pronomes Possessivos: meu, minha, meus, minhas, teu, tua, teus, tuas, seu, sua, seus, suas, nosso, nossa, nossos, nossas, vosso, vossa, vossos, vossas.


ID
1520713
Banca
FEMPERJ
Órgão
TCE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO

                            A POLÍCIA E A VIOLÊNCIA NA ESCOLA

                                                                                                Miriam Abramovay e Paulo Gentili

          Em alguns países, a presença da polícia dentro das escolas tem sido uma das respostas mais recorrentes para enfrentar a violência das sociedades contemporâneas. A proposta parece ser a maneira mais elementar de oferecer proteção às crianças e aos jovens, as principais vítimas da   violência. Muros altos, grades imensas, seguranças armados ou policiais patrulhando o interior das escolas parecem brindar aquilo que desejamos para nossos filhos: segurança e amparo.
          Todavia, os efeitos positivos desse tipo de iniciativa nunca foram demonstrados. Conforme evidenciam pesquisas e experiências no campo da segurança pública, o ataque aos efeitos da violência costuma não diminuir sua existência. Precisamos compreender a origem e as razões da violência no interior do espaço escolar para pensar soluções que não contribuam para aprofundá-las.
          Nesse sentido, quando as próprias tarefas de segurança  dentro das instituições educacionais são transferidas para  pessoas exteriores a elas, cria-se a percepção de que os adultos  que ali trabalham são incapazes ou carecem de poder suficiente  para resolver os problemas que emergem. Instala-se a ideia de  que a visibilidade de uma arma ou a presença policial tem mais
potência que o diálogo ou os mecanismos de intervenção que a  própria escola pode definir. A medida contribui para aprofundar  um vácuo de poder já existente nas relações educacionais,  criando um clima de desconfiança entre os que convivem no  ambiente escolar.
          A presença da polícia no contexto escolar será marcada  por ambiguidades e tensões.   Estabelecer os limites da  intervenção do agente policial é sempre complexo num espaço  que se define por uma especificidade que a polícia desconhece.  Nenhuma formação educacional foi oferecida aos policiais que  estarão agora dentro das escolas, o que constitui enorme risco.  As pesquisas sobre juventude evidenciam um grave problema  nas relações entre a polícia e os jovens, particularmente quando  eles são pobres, com uma reação de desconfiança e desrespeito  promovendo um conflito latente que costuma explodir em  situações de alta tensão entre os jovens e a polícia. Reproduzir
essa lógica no interior da escola não é recomendável.
          A política repressiva não é o caminho para tornar as  escolas mais seguras. A escola deve ser um local de proteção e  protegido, e a presença da polícia pode ser uma fonte de novos  problemas.
          Devemos contribuir para que as escolas solucionem  seus problemas cotidianos com a principal riqueza que elas têm:  sua comunidade de alunos, docentes, diretivos e funcionários.  Programas de Convivência Escolar e outras alternativas têm  demonstrado um enorme potencial para enfrentar a dimensão  educacional da violência social. O potencial da escola está  na ostentação do saber, do conhecimento, do diálogo e da  criatividade. Não das armas.

“Nesse sentido, quando as próprias tarefas de segurança dentro das instituições educacionais são transferidas para pessoas exteriores a elas, cria-se a percepção de que os adultos que ali trabalham são incapazes ou carecem de poder suficiente para resolver os problemas que emergem".
Sobre os componentes sublinhados desse fragmento do texto, a única afrmativa EQUIVOCADA é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A)

    Elas se referem às "instituições educacionais" e não às pessoas.

    As outras estão corretas.


ID
1524751
Banca
Makiyama
Órgão
IF-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         A TRANSFIGURAÇÃO PELA POESIA.

 Vinícius de Moraes - Publicado no Jornal A Manhã.

Creio firmemente que o confinamento em si mesmo, imposto a toda uma legião de criaturas pela guerra, é dinamite se acumulando no subsolo das almas para as explosões da paz. No seio mesmo da tragédia sinto o fermento da meditação crescer. Não tenho dúvida de que poderosos artistas surgirão das ruínas ainda não reconstruídas do mundo para cantar e contar a beleza e reconstruí-lo livre. Pois na luta onde todos foram soldados - a minoria nos campos de batalha, a maioria nas solidões do próprio eu, lutando a favor da liberdade e contra ela, a favor da vida e contra ela - os sobreviventes, de corpo e espírito, e os que aguardaram em lágrimas a sua chegada imprevisível, hão de se estreitar num abraço tão apertado que nem a morte os poderá separar. E o pranto que chorarem juntos há de ser água para lavar dos corações o ódio e das inteligências o mal-entendido.

Porque haverá nos olhos, na boca, nas mãos, nos pés de todos uma ânsia tão intensa de repouso e de poesia, que a paixão os conduzirá para os mesmos caminhos, os únicos que fazem a vida digna: os da ternura e do despojamento. Tenho que só a poesia poderá salvar o mundo da paz política que se anuncia - a poesia que é carne, a carne dos pobres humilhados, das mulheres que sofrem, das crianças com frio, a carne das auroras e dos poentes sobre o chão ainda aberto em crateras.

Só a poesia pode salvar o mundo de amanhã. E como que é possível senti-la fervilhando em larvas numa terra prenhe de cadáveres. Em quantos jovens corações, neste momento mesmo, já não terá vibrado o pasmo da sua obscura presença? Em quantos rostos não se terá ela plantado, amarga, incerta esperança de sobrevivência? Em quantas duras almas já não terá filtrado a sua claridade indecisa? Que langor, que anseio de voltar, que desejo de fruir, de fecundar, de pertencer, já não terá ela arrancado de tantos corpos parados no antemomento do ataque, na hora da derrota, no instante preciso da morte? E a quantos seres martirizados de espera, de resignação, de revolta já não terão chegado as ondas do seu misterioso apelo?

Sofre ainda o mundo de tirania e de opressão, da riqueza de alguns para a miséria de muitos, da arrogância de certos para a humilhação de quase todos. Sofre o mundo da transformação dos pés em borracha, das pernas em couro, do corpo em pano e da cabeça em aço. Sofre o mundo da transformação das mãos em instrumentos de castigo e em símbolos de força. Sofre o mundo da transformação da pá em fuzil, do arado em tanque de guerra, da imagem do semeador que semeia na do autômato com seu lança- chamas, de cuja sementeira brotam solidões.

A esse mundo, só a poesia poderá salvar, e a humildade diante da sua voz. Parece tão vago, tão gratuito, e no entanto eu o sinto de maneira tão fatal! Não se trata de desencantá-la, porque creio na sua aparição espontânea, inevitável. Surgirá de vozes jovens fazendo ciranda em torno de um mundo caduco; de vozes de homens simples, operários, artistas, lavradores, marítimos, brancos e negros, cantando o seu labor de edificar, criar, plantar, navegar um novo mundo; de vozes de mães, esposas, amantes e filhas, procriando, lidando, fazendo amor, drama, perdão. E contra essas vozes não prevalecerão as vozes ásperas de mando dos senhores nem as vozes soberbas das elites. Porque a poesia ácida lhes terá corroído as roupas. E o povo então poderá cantar seus próprios cantos, porque os poetas serão em maior número e a poesia há de velar.

Assinale o item em que o pronome grifado tenha sua classificação morfológica CORRETA entre parênteses:

Alternativas
Comentários
  • a) Pronome pessoal oblíquo tônico
    b) Pronome pessoal oblíquo átono
    c) Pronome possessivo (correto)
    d) Pronome definido
    e) Pronome possessivo

  • c) Pronome possessivo

  • bizu e trocar SUA por MINHA


ID
1538914
Banca
FUNRIO
Órgão
IF-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:
I – Nada mais há entre ________ e ________
II – Estas questões são para ________ corrigir.
III – Fizeram todo o esforço para ________ ficares aqui.

Alternativas
Comentários
  • A palavra ENTRE é uma preposição e após a preposição usa-se pronomes (mim, comigo, ti, contigo, si, consigo, ele, ela, nós, conosco, vós, convosco, eles e elas. CASO tenha um verbo na frente, coloca o pronome eu Ex. traga o livro para eu ler.

  • I. Há : (existir) verbo impessoal/ não há sujeito/ usa-se MIM

    II.para eu: não se desloca na frase (para mim sim) ( não daria para usar por exemplo: Estas questões são corrigir para eu.)

    III. Tu ficares (futuro do subjuntivo)

  • MIM NÃO CONJUGA VERBO!!!!!! ,<<<<<<<-------Cuidadooooo

    Antes da PREPOSIÇÃO não se usam os Pronome Pessoais do caso Reto EU e TU (são usados como sujeito) e sim o Pronome Pessoais Oblico MIM e TI (são usados como complemento).

    forma correta é entre mim e ti. Entre tu e eu está errado. Sempre que se utiliza a preposição entre, devem ser usados pronomes pessoais do caso oblíquo. Assim, mim e ti estão corretos porque são pronomes pessoais oblíquos tônicos e eu e tu estão errados porque são pronomes pessoais retos.

    Formas corretas:

    entre mim e ti;

    entre mim e você;

    entre mim e ele;

    entre mim e eles;

    entre mim e ela;

    entre mim e elas;

    entre ti e ele;

    entre ti e ela;

    entre você e ele;

    entre você e ela;

    Forma Errada:

    entre eu e tu;

    entre eu e você;

    entre eu e ele 

    após a preposição ENTRE não podemos usar o pronome pessoal do caso reto, devemos usar os pronomes do caso obliquo, o correto seria: entre você e MIM.

    Os pronomes conosco e convosco devem ser substituídos por com nós e com vós, respectivamente, quando aparecem seguidos de palavras enfáticas como mesmos, próprios, todos, outros, ambos, ou de numeral:

    O diretor implicou com nós dois.

    Senhores deputados, quero falar com vós mesmos.

    Fonte: Texeira, Nílson. Gramática para Concursos.

    A) Esta sua blusa lhe caiu bem ? o correto é "essa" pois está perto do ouvinte e não do falante.

    B) Todo o aluno merece atenção ? o correto é todo "aluno" (=sentido genérico); ao falar "todo o aluno" (=refere-se a um aluno somente, a ele por completo).

    C) Quero falar consigo agora, João! ? o correto é "contigo".

    D) Entre eu e você, não haverá discórdias ? após a preposição "entre" usa-se "mim" e não "eu" (=entre mim e você).

    E) Gosto de chocolate quente e sorvete; este no verão, aquele no inverno pois aquece até a alma ? correto, pronome demonstrativo "este" referindo-se ao último termo mencionado e pronome demonstrativo "aquele" referindo-se ao primeiro termo mencionado.


ID
1587736
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                     Sobre a Ansiedade


                                                                                                                                               por Karin Hueck


      [...]
      Processar os dados

      [...] se há um fator gerador de ansiedade que seja típico dos nossos tempos, esse é a informação. Sim, são as coisas que você lê todos os dias nos jornais, recebe por email e aprende na SUPER. Diariamente, há notícias de novos alimentos que causam câncer, de novos vírus mutantes que atacam o seu computador, de novos criminosos violentos que estão à solta por aí. É ou não é de enlouquecer?
      A velocidade com que a informação viaja o mundo é algo muito recente, com o qual os seres humanos ainda não sabem lidar – e muito menos aprenderam a filtrar. Já foram cunhados até alguns termos para definir a ansiedade trazida pelos novos meios de comunicação: technologyrelated anxiety (ansiedade que surge quando o computador trava, que afeta 50% dos trabalhadores americanos), ringxiety (impressão de que o seu celular está tocando o tempo todo) e a ansiedade de estar desconectado da internet e não saber o que acontece no mundo, que já contaminou 68% dos americanos.
      [...]
      Poucas coisas mudaram tão rapidamente como a troca de informações. Em 1801, a notícia de que Portugal e Espanha estavam em guerra demorou 3 meses para chegar ao Rio Grande do Sul. Quando chegou, o capitão de armas do estado declarou guerra aos vizinhos espanhóis, sem saber que a batalha na Europa já tinha terminado. Em 2004, quando um tsunami devastou o litoral do Sudeste Asiático, os primeiros blogs já estavam dando detalhes da destruição em menos de duas horas.
     Hoje em dia, ficamos sabendo de todos os desastres naturais, todos os ataques terroristas e todos os acidentes de avião que acontecem ao redor do mundo, e nos sentimos vulneráveis. E, muito mais do que isso, nos sentimos incapazes se não sabemos palpitar sobre a música da moda, a eleição americana ou o acelerador de partículas na Suíça. Já que a informação está disponível, por que não sabemos de tudo um pouco? Essa avalanche de informação também causa outro tipo de neurose.
     O tempo todo, as TVs e revistas do mundo exibem corpos esculturais, executivos milionários e atletas de alto rendimento. Na comparação com essas pessoas, nós, reles mortais, sempre saímos perdendo. “Claro que nos comparamos com quem é bem sucedido e maravilhoso. Infelizmente, não estamos preparados para viver com um grupo de comparação tão grande, e o resultado é que ficamos ansiosos e com baixa autoestima", diz o filósofo Perring. O que ele quer dizer é que o ser humano sempre funciona na base da comparação. Ou seja, se todo mundo ao seu redor tiver o mesmo número de recursos, você não vai se sentir pior do que ninguém, mas, se, de repente, uma pessoa do seu lado ficar muito mais rica, bonita, feliz e bem sucedida, você vai se sentir infeliz. Quer dizer, podemos não sofrer mais com a falta de comida ou com doenças, mas sofremos porque não somos todos iguais ao Brad Pitt e a Angelina Jolie.

                                                       Adaptado de http://super.abril.com.br/saude/ansiedade-447836.shtml

Assinale a alternativa em que o termo destacado é invariável.

Alternativas
Comentários
  • Invariáveis: isto, isso e aquilo.

  • Pronomes demonstrativos invariáveis : Isto, Isso, Aquilo

  • É denominado palavra invariável todas as palavras que não fazem flexão de gênero, grau e número.

  • Isso = pronome demostrativo

    Invariáveis: isto,  isso, aquilo.


  • Coloquei tudo no plural e deu certo. kkkkkkkkkkkkk

     

  • Todo é um pronome indefinido variável em número e gênero (ex.: todas elas, todos os carros, toda mulher, etc). No caso acima, poderia-se fazer a substituição por "...se todos os mundos...", por exemplo, ainda que o sentido da frase acabe mudando ("todo mundo", afinal, é uma expressão absoluta no português). Entretanto, a questão não está interessada no valor semântico. Ela pede apenas para que marquemos o que não é variável. Nesse caso, temos os pronomes demonstrativos "neutros": isto, isso, aquilo, que nunca irão variar.

  • Segundo o professor do video, ARENILDO, é coisa podre kkkkkkkkkkkk

  • É denominado palavra invariável todas as palavras que não fazem flexão de gênero, grau e número.

  • INVARIÁVEIS. Macete: PICA  

    Preposição Interjeição Conjunção Advérbio 
  • Gabarito letra E

    Invariável porque não possui flexão gênero, grau ou número, masculino/femino ou plural/singular: ex: issa,issas, issos 

  • Auto confiança me atrapalha. ..

  • INVARIÁVEISMacete: CIPA 

     Conjunção, Interjeição, Preposição, Advérbio 

  • Os pronomes demonstrativos são:

    VARIÁVEIS:

    ESTE, ESTA, ESTES, ESTAS

    ESSES, ESSA, ESSES, ESSAS

    AQUELE, AQUELA, AQUELES, AQUELAS

    INVARIÁVEIS:

    ISTO, ISSO, AQUILO

  • AO PASSAR A FRASE PARA O PLURAL, O PRONOME DEMONSTRATIVO ISSO NÃO ALTERA SUA FORMA, OU SEJA PERMANECE INVARIÁVEL.

  • GABARITO: E

    OBS: Invariável porque não possui flexão gênero, grau ou número, masculino/femino ou plural/singular: ex: issa,issas, issos.

    Exemplos: Pronomes demonstrativos invariáveis : Isto, Isso, Aquilo

    Cuidado com a ambiguidade.

    Ex: O diretor falou com a secretária em sua sala.

    *De quem é a sala: do diretor ou da sua secretária*

  • Os pronomes demonstrativos podem ser variáveis ou invariáveis:

    Variáveis: este(s), esta(s), esse(s), essa(s), aquele(s), aquela(s).

    Invariáveis: isto, isso, aquilo.


ID
1701544
Banca
CONSESP
Órgão
DAE-Bauru
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe as palavras destacadas a seguir.
“Mauro havia deitado tarde. Ele ainda dormia quando sua mãe o chamou." 

As palavras destacadas são pronomes

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA LETRA "E"


    Pronomes Pessoais

      São aqueles que substituem os substantivos, indicando diretamente as pessoas do discurso. Quem fala ou escreve assume os pronomes eu ou nós, usa os pronomes tu, vós, você ou vocês para designar a quem se dirige e ele, ela, eles ou elas para fazer referência à pessoa ou às pessoas de quem fala


  • São pronomes pessoais do caso reto, que têm função de sujeito na oração. (Eu, tu ele - Nós, vós, eles)

  • Ele: pronome pessoal do caso reto (eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas)

    o: pronome pessoal do caso oblíquo (o, a, te, contigo, se, lhe, consigo, nos, vos, se, lhes)

  • Pronomes Possessivos (meu, minha, teu, tua, seu, sua, etc.)

    Pronomes Demonstrativos (este, esse, aquele, aquela, etc.)

    Pronomes Interrogativos (quem, qual, quantos, etc.)

    Pronomes Indefinidos (alguém, algum, ninguém, qualquer, etc.)

    Pronomes Pessoais (eu, tu, ele, nós, vós, eles, etc.)


    http://www.soportugues.com.br


ID
1712869
Banca
IESES
Órgão
CRM-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto responda à seguinte questão.

TECNOLOGIA PARECE ALTERAR CARÁTER DE AMIZADES JUVENIS
 HILARY STOUT – THE NEW YORK TIMES

Antigamente, as crianças conversavam fisicamente com seus amigos. Aquelas horas passadas no telefone da família ou na companhia de amigos do bairro desapareceram muito tempo atrás. Hoje, porém, até mesmo trocar _______ por celular ou e-mail está __________ . Para os adolescentes e pré-adolescentes atuais, a amizade parece se desenrolar cada vez mais por meio de minitextos, SMSs ou nos fóruns muito públicos de Facebook ou MySpace.
Boa parte das preocupações com esse uso da tecnologia tem sido voltada, até agora, a suas implicações no desenvolvimento intelectual das crianças. Mas especialistas começam a estudar um fenômeno profundo: a possibilidade de a tecnologia estar mudando a própria natureza das amizades das crianças.
“De modo geral, os temores suscitados pelo ciberbullying e o sexting (troca de mensagens com textos e imagens de teor sexual) têm ocupado o primeiro plano, deixando em segundo plano um olhar sobre coisas realmente nuançadas, como a maneira como a tecnologia está afetando o caráter de proximidade de amizade”, disse Jeffrey G. Parker, professor-associado de psicologia na Universidade do Alabama, que estuda as amizades infantis desde a década de 1980. “Estamos apenas começando a analisar essas modificações sutis.”
A dúvida é se todo esse envio de mensagens e a participação em redes sociais on line permite aos adolescentes e crianças ficar mais em contato com seus amigos e lhes dar mais apoio – ou se a qualidade de suas interações está sendo prejudicada pela ausência de intimidade e da troca emocional dadas pelo tempo passado fisicamente juntos.
Ainda é muito cedo para saber a resposta. Escrevendo no periódico “The Future of Children”, Kaveri Subrahmanyam e Patricia M. Greenfield, psicólogos, [...] observaram: “Evidências qualitativas iniciais indicam que a facilidade das comunicações eletrônicas pode estar fazendo os ‘teens’ terem menos interesse em comunicação cara a cara com seus amigos. São necessárias mais pesquisas para avaliar até que ponto esse fenômeno está presente e quais seus efeitos sobre a qualidade emocional de um relacionamento”.
Mas a questão é importante, acreditam estudiosos, porque as amizades infantis estreitas ajudam as crianças a ganhar confiança em pessoas de fora de seu círculo familiar e a deitar as bases para relacionamentos adultos saudáveis. “Não podemos deixar que os relacionamentos bons e estreitos desapareçam. Eles são essenciais para permitir que as crianças brinquem com suas emoções, expressem suas emoções – todas as funções de apoio que acompanham os relacionamentos adultos”, disse Parker.
O que veem muitos profissionais que trabalham com crianças são intercâmbios mais superficiais e mais públicos que no passado. Um dos receios é que a criança e os adolescentes de hoje possam estar deixando de viver experiências que os ajudam a desenvolver empatia, compreender nuances emocionais e interpretar indicações como as expressões faciais e a linguagem corporal. Com as obsessões tecnológicas das crianças começando em idade cada vez mais precoce, é possível que seus cérebros acabem sofrendo modificações e que essas habilidades se enfraqueçam mais, pensam alguns pesquisadores.
Mas outros estudiosos da amizade argumentam que a tecnologia está aproximando as crianças mais do que nunca. Elizabeth Hartley-Brewer, autora do livro “Making Friends: A Guide to Undestanding and Nurturing Your Child’s Friendships”, […] acredita que a tecnologia permite a adolescents e crianças ficar conectados com seus amigos 24 horas por dia [...]
[...]
Para algumas crianças ou adolescentes, a tecnologia é um instrumento que facilita a vida social ativa. Hannah Kliot, 15 [...] diz que usa o SMS para fazer planos e para transmitir coisas que acha engraçadas ou interessantes. Mas também o usa para saber como estão suas amigas que podem estar chateadas com alguma coisa – e, nesses casos, procura conversar realmente com elas. “Mas acho que a nova forma de conversar com uma pessoa é o bate-papo por vídeo, no qual você realmente vê a outra pessoa”, disse. “Já dei telefonemas, mas telefonar é considerado antiquado.”
(Folha de São Paulo, 10/5/2010.)

Releia este período do texto: “Com as obsessões tecnológicas das crianças começando em idade cada vez mais precoce, é possível que seus cérebros acabem sofrendo modificações e que essas habilidades se enfraqueçam mais, pensam alguns pesquisadores." 
Com relação às palavras grifadas no período, podemos classificá-las como

Alternativas
Comentários
  • concerteza é a (A)

  • Thiago, você consegue matar a questão apenas na questão do pronome. O pronome "seus" indica posse, assim como "meus, minhas, deles, delas", então, se tratará de um pronome possessivo.

  • Eu também matei a questão pelo pronome possessivo. Tava em dúvida na palavra "obsessão" se expressava um sentimento, e estava certo expressa um comportamento que causa sensações etc. Não sabia que era um substantivo feminino.

  • "Obsessões" é substantivo por causa do artigo "as" que vem antes. Todo substantivo vem acompanhado de um artigo. 

    Gab: A 

  • O advérbio "mais" é marcado como de intensidade, mas se houvesse entre as alternativas advérbio temporal ele poderia ser considerado. Pois logo que o li, pensei: Mais precocemente ----> quando?

  • "concerteza" foi de doer

  • Meus olhos sangraram quando viram o comentário do Gelbi Alencar. "concerteza"

  • para Substantivo = tanto (a) (s)

    para Adjetivo - tão 
    Ex.: tanta obsessão (subtantivo)
    Já para adjetivo se experimentar não fica bom ...
    Tão obsessão...
    Agora se usar tão lindo, maravilhoso, bêbado...

  • Galera vocês que estão estudando português , então muito cuidado com a escrita básica. A palavra concerteza não existe o certo é COM CERTEZA. Quem for fazer uma redação e escrever assim já perde na hora. (crítica construtiva). Bons estudos.

  • "Obsessão", seria um adjetivo substantivado ?


  • Quando eu penso que não sou bom em Português, leio os comentários. 

    Aí vejo que tem gente pior ainda. Isso me inspira! Hahaha... 

  • Não está errado aplicar possessivo para partes do corpo?

     

  • CONCERTEZA : ORIGINARIO A palavra concerteza é de origem púnica e quer dizer convicção.

    Atualmente usamos como um substantivo: concerto substantivo masculino que significa arrumação, ordem e simetria

    Faça uma CONCERTEZA À TUA ALTURA, POIS RESPONDEREMOS À BALBÚRDIA DOS INSANOS.

     

    bons estudos !!!!

     

  •  - OBSESSÃO = TODO SENTIMENTO É SUBSTANTIVO: RAIVA, ANGÚSTIA, TRISTEZA, ÓDIO...

    - MAIS = SE O MAIS VIER LIGADO AO ADJETIVO OU OUTRO ADVÉRBIO, SERÁ SEMPRE ADVÉRBIO. CASO ESTIVER LIGADO AO SUBSTANTIVO, SERÁ PRONOME INDEFINIDO.

    - SEUS = PRONOME POSSESSIVO

  • Essa é michuruca!

  • É mixuruca Jobstoteles OSS , assim o professor Alexandre Soares vai ficar chateado !

  •  a)

    substantivo, advérbio de intensidade, pronome possessivo.

     

    e fim de papo.

  • Com certeza é uma locução adverbial formada pela preposição com e pelo substantivo certeza.

    Atua como um advérbio, alterando o sentido do verbo, transmitindo, principalmente, uma noção deafirmação e de convicção. Nesse sentido é sinônima de: certamente, sem dúvida, decerto, claro e de certeza.


ID
1712881
Banca
IESES
Órgão
CRM-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o fragmento a seguir e responder à questão.
VÍTIMAS DA DEPENDÊNCIA DIGITAL
Com a explosão dos smartphones, cerca de 10% dos brasileiros já são viciados digitais. A medicina aprofunda o estudo do transtorno e anuncia o surgimento de novas opções de tratamento, como a primeira clínica de reabilitação especializada.
Monique Oliveira
Eu literalmente não sabia o que fazer comigo”, disse um estudante do Reino Unido. “Fiquei me coçando como um viciado porque não podia usar o celular”, contou um americano. “Me senti morto”, desabafou um jovem da Argentina. Esses são alguns dos relatos entre os mil que foram colhidos por pesquisadores da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos. Eles queriam saber o que sentiam jovens espalhados por dez países, nos cinco continentes, depois de passarem 24 horas longe do computador, dos smartphones e dos tablets. As descrições, como se viu, são assombrosas. E representam exatamente como sofrem os portadores de um transtorno preocupante que tem avançado pelo mundo: o IAD (Internet Addiction Disorder), sigla em inglês para distúrbio da dependência em internet. Na verdade, o que os entrevistados manifestaram são sintomas de abstinência, no mesmo grau dos apresentados por quem é dependente de drogas ou de jogo, por exemplo, quando privado do objeto de sua compulsão.
(Revista Isto É, p.67, nº 2289, 02/10/2013, fragmento)

Observe os períodos retirados do texto. 
““Fiquei me coçando como um viciado porque não podia usar o celular", contou um americano."
Esses são alguns dos relatos entre os mil que foram colhidos por pesquisadores da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos."
Eles queriam saber o que sentiam jovens espalhados por dez países, nos cinco continentes, depois de passarem 24 horas longe do computador, dos smartphones e dos tablets."
Assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gab: Letra A - "Esses" se refere a algo longe do falante e PRÓXIMO do ouvinte


  • item A refere-se a "aqueles"...

  • Pode mandar anular essa questão: Verbo no gerúndio , o pronome só fica antes do verbo se tiver preposição. Ex: Em se tratando de gramática .... Não tendo , fica depois :O garoto saiu desculpando-se. 

  • Em relação a questão espacial, o pronome demonstrativo "esse" indica algo que está perto da pessoa com quem fala (ouvinte). Logo, essa questão não está formulada corretamente.

  • André Onofre, nas locuções verbais com infinitivo ou gerúndio, o pronome tanto poderá aparecer antes como depois da locução:

    Com palavra atrativa: Eu não o estou ajudando./Eu não estou ajudando-o.

    Sem palavra atrativa: Eu o estou ajudando./ Eu estou-o ajudando./ Eu estou ajudando-o. (Nesse caso, também pode ocorrer enclise no auxiliar)

  • Só não pode ênclise na locução verbal quando o verbo estiver no particípio.


  • Esse= perto do objeto
    Este= longe do objeto

  • Questão passível de anulação.

    Fiquei me coçando... está errado!  (É forma coloquial de pronúncia)

    Nessa locução verbal, os corretos seriam:

    Fiquei-me coçando... 

    ou 

    Fiquei coçando-me...

    Referência: Prof. Evanildo Bechara, Moderna Gramática Portuguesa, 37ª edição.

  • Em locuções verbais em que o verbo principal está no particípio ou no gerúndio, faz-se a ênclise com o verbo principal ou faz-se a próclise ou a ênclise com o verbo auxiliar observando se há algum impeditivo para a próclise. Na opção D é colocado:

    "No primeiro período, podemos afirmar que, de acordo com a regra da colocação pronominal, na locução verbal “Fiquei me coçando", se o verbo principal estiver no gerúndio ou no infinitivo, o pronome fica antes ou depois do verbo principal."

    Errado! A construção permite apenas ênclise ou próclise em relação ao verbo auxiliar!

  • Gab: A.


    Esse, essa, isso - refere-se à pessoa ou objeto que esteja um pouco afastado da pessoa que fala ou próximo de quem ouve;
    .

    Fonte: http://www.portugues.com.br/gramatica/este-esse-aquele--que-forma-emprega-los-.html

  • Tem algo de errado nessa questão...QConcurso favor verificar se não foi cancelada ou colocar vídeo explicando.

  • O enunciado da questão pede para marcar a questão INCORRETA. Logo é a letra "A", pois o pronome demonstrativo "esse" se refere a pessoa ou objeto que está próximo do ouvinte.

    Abraços.
  • Que absurdo! A letra D também está errada

  • Item D:

    Nas locuções verbais em que o verbo principal(é o último verbo) estiver no infinitivo ou gerúndio:

    -> Com palavra atrativa coloca-se o pronome no início ou no final da locução verbal;

    -> Sem palavra atrativa coloca-se o pronome no meio ou no final da locução verbal.

    Observação: O item está correto, pois como não existe palavra atrativa podemos colocar o pronome no meio da locação verbal (antes no verbo principal) ou depois da locução (depois do verbo principal).

    Fernando Pestana - A Gramática para Concursos Públicos 2ª Edição, página 293.


  • acho que aí esta o erro da alternativa "d" Ximenes. Faltou dizer que só pode colocar no meio ou no final da frase se não tiver a palavra atrativa. Considerando o que a frase diz, sempre  que o verbo principal estiver no gerúndio ou no infinitivo, o pronome fica antes ou depois do verbo principal. Talvez seja isso. 

  • gab: a 
    Longe do Falante, sim. Mas longe do ouvindo, não.

    Se fosse longe do falante E do ouvinte usaríamos: aquele (s), aquela (s), aquilo.

    -----------------------------

    Com relação a letra d, ela está correta pois com relação à colocação de pronomes oblíquos átonos SÓ É PROIBIDO:


     - iniciar oração com oblíquo átono;

    - colocá-los após verbos no futuro e particípio.


    Logo, "se o verbo principal estiver no gerúndio ou no infinitivo, o pronome fica antes ou depois do verbo principal.", isto é permitido.

  • Emissor= Este

    Receptor= Esse

    Longe do falante e do ouvinte= Aquele

    Gabarito letra "A"

  • Ninguém explicou corretamente o erro da letra A, pois o pronome demonstrativo "esses" não está se referindo ao meio espacial (perto, próximo ou distante do ouvinte/falante), está se referindo a citação, portanto, "esses" é anafórico, pois está se referindo a algo que foi dito, que no caso do texto foram os três relatos ditos anteriormente: “Eu literalmente não sabia o que fazer comigo”, disse um estudante do Reino Unido. “Fiquei me coçando como um viciado porque não podia usar o celular”, contou um americano. “Me senti morto”, desabafou um jovem da Argentina.

  • Stefania Ribeiro , 

    Cuidado com a generalização . 

    Este é usado quando o que está sendo demonstrado está perto da pessoa que fala ou no tempo presente em relação à pessoa que fala. 

    Esse é usado quando o que está sendo demonstrado está longe da pessoa que fala e perto da pessoa a quem se fala ou no tempo passado ou futuro em relação à pessoa que fala.

     

    Consegue perceber ?

     

  • Gosto das explicações do professor mas em diversas questões ele não explica todas as alternativas acho isso indispensável para melhor entendimento do conteúdo. 

  • quem nao gostou do comentario pode  clicar em nao gostei e explicar o porque.ai eles fazem outro comentario

  • Questão Detalhista

    (a) O termo “Esses" é um pronome demonstrativo que faz referência a seres que se encontram longe do falante e do ouvinte.

    O erro esta aqui !

    Esses é um pronome que se refere a algo que está longe de quem fala, mas perto do ouvinte. Na alternativa fala-se que está longe dos dois...

  • ótimo comentário Willian!

    Questão Detalhista

    (a) O termo “Esses" é um pronome demonstrativo que faz referência a seres que se encontram longe do falante e do ouvinte.

    O erro esta aqui !

    Esses é um pronome que se refere a algo que está longe de quem fala, mas perto do ouvinte. Na alternativa fala-se que está longe dos dois...

  • Regras de utilização dos pronomes demonstrativos

    Este, esta, estes, estas, isto, neste, nesta, nestes, nestas, deste, desta, destes, destas:
    Usados quando o que está sendo demonstrado está perto da pessoa que fala ou no tempo presente em relação à pessoa que fala. Usa-se ainda para referir o que vai ser mencionado no discurso.

    Exemplos:

    Esta caneta aqui é minha.

    Este é o ano do meu casamento.

    Isto que está acontecendo é horrível!

    Isto será explicado mais à frente.

    Neste momento não tenho para nada para fazer.

    Venha aqui e coloque tudo dentro deste recipiente.

    Esse, essa, esses, essas, isso, nesse, nessa, nesses, nessas, desse, dessa, desses, dessas:
    Usados quando o que está sendo demonstrado está longe da pessoa que fala e perto da pessoa a quem se fala ou num tempo passado recente em relação à pessoa que fala. Usa-se ainda para referir o que foi mencionado no discurso.

    Exemplos:

    Essa caneta aí é sua.

    Esse foi ser o ano em que fui mãe.

    Isso que aconteceu foi horrível!

    Isso foi explicado na aula passada.

    Nesse dia eu estava nervosa porque tinha visto um acidente.

    Antes de se ir embora, coloque tudo dentro desse recipiente que está perto de você.

    Aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo, naquele, naquela, naqueles, naquelas, daquele, daquela, daqueles, daquelas:
    Usados quando o que está sendo demonstrado está longe da pessoa que fala e da pessoa a quem se fala. Também se usa para referir um passado distante ou para referir algo que foi mencionado com uma grande distância no discurso.

    Exemplos:

    Aquela caneta ali é dele.

    Aquele foi o melhor ano da minha infância.

    Aquilo foi o melhor de tudo.

    Ela partiu a perna naquele fim de semana que fomos passear ao campo.

    Este livro é daquele menino da 6ª série. Você sabe quem ele é?

    Fonte: https://www.normaculta.com.br/pronomes-demonstrativos/ 

  • Contextual (está no contexto)

    ESSE > tempo em espaço do outro

    ESTE > tempo em espaço de quem fala

    Textual (dentro do texto)

    Anáfora > ESSE (referência ao texto que já mencionei)

    Catáfora > ESTE (referência a aquilo que ainda vou mencionar)

  • Emprega-se " esse, essa, isso e variações" quando o referente se encontra próximo, perto de quem fala.

    letra : A

     

  • Percebo q tem gente q não entendeu direito a coisa; o ESSES não tem nada a ver, no caso em tela, com o fato de estar longe ou perto do falante e/ou do ouvinte; o ESSES tem função anafórica, pois os relatos (ou um deles) já foram mencionados, portanto está retomando uma informação já mencionada no texto.

  • Fiquei me coçando como um viciado porque não podia usar o celular", contou um americano.

    Esses são alguns dos relatos entre os mil que foram colhidos por pesquisadores da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos.

    Eles queriam saber o que sentiam jovens espalhados por dez países, nos cinco continentes, depois de passarem 24 horas longe do computador, dos smartphones e dos tablets.

    O termo “Esses" é um pronome demonstrativo anafórico que faz referência a informações já mencionadas no texto.

    Pronomes demonstrativos podem estar associados à localização do referente no quesito:

    1. Espacial:

    "esse" está próximo do ser que fala;

    "este" está com o ser que fala;

    "aquele" está longe do ser que fala..

    2. Temporal:

    "esse" está relacionado ao passado/futuro;

    "este" ao presente;

    "aquele" ao passado distante.

    3. Textual:

    "esse" retoma;

    "este" antecipa.

    Eu é um pronome do caso reto e está na primeira pessoa do singular.

    O pronome “Eles" pode ser classificado como pronome substantivo, pois representa (substitui) o substantivo pesquisadores no período anterior do texto.

    No primeiro período, podemos afirmar que, de acordo com a regra da colocação pronominal, na locução verbal “Fiquei me coçando", se o verbo principal estiver no gerúndio ou no infinitivo, o pronome fica antes ou depois do verbo principal.


ID
1751488
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Balneário Camboriú - SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que, utilizando-se a ênclise, o complemento verbal foi corretamente substituído pelo pronome oblíquo átono correspondente.

Alternativas
Comentários
  • A) CORRETA, pronome vai após o verbo que iniciar oração.

    B) Errada, pois o verbo encontrar exige objeto direto: "Ele o encontrou perdido na praça". 

    C) Errada, pois o correto seria "visitá-lo". A explicação é que o "ele" é pronome pessoal reto e funcionaria apenas como sujeito da oração e, nesse caso, o verbo exige um complemento, papel atribuído ao pronome pessoal oblíquo.
    D) Errada, esse ponto é controverso, pois alguns dizem que o sujeito atrai o pronome e outros não. Me parece que a banca posicionou-se pela regra geral da ênclise e então ficaria correta a reescritura "finalmente ele trouxe-lhes uma boa notícia". O lhes é pronome pessoal no caso oblíquo e tendo papel como objeto indireto, sendo adequado o seu uso. Corrijam-me se estiver errada, por favor. E) Incorreta, pois o pronome oblíquo átono nunca inicia oração, deveria ser: "Poderia encontrá-los (...)"
  • "Assinale a alternativa em que, utilizando-se a ênclise, o complemento verbal foi corretamente substituído pelo pronome oblíquo átono correspondente."

    O trecho em negrito matou o cabloco.

     

  • Solange Valim

    Boas explicações. Apenas para completar a informação, nem sempre o pronome pessoal do caso reto funciona, sintaticamente, como sujeito da oração. Algumas vezes pode aparecer como PREDICATIVO DO SUJEITO.

     

    EX: Eu não sou ele.

    EU- Funciona como Sujeito da oração

    ELE- Funciona como Predicativo do Sujeito

  • A alternativa D estaria correta se pedisse uma próclise!

  • O enunciado pede pronome oblíquo ÁTONO, amigo...  Se fosse tônico a D estaria correta.

  • Paulo Scarasati, onde você viu esse pronome oblíquo tônico na alternativa "D"?

    "LHES" é um pronome oblíquo átono da 3º pessoa, isso até onde aprendi, caso eu tenha endendido errado, por favor, corrijam-me.

    Acredito que essa alternativa esteja errada pelo motivo já destacado por alguns colegas, a questão pediu a ênclise, e a "D" é um caso de Próclise.

     

    Bons Estudos!!!

  • Em 08/12/2017, às 18:42:25, você respondeu a opção D.Errada!
    Em 29/08/2016, às 03:45:23, você respondeu a opção D.Errada!
    Em 31/06/2016, às 19:02:43, você respondeu a opção D. Errada!

    Cérebro maldito que não aprende essa merda!

  • a)Convença o leitor a não abandornar a leitura.

    Quem convence(convence alguém) - O verbo é VTD e pede objeto direto.

    Forma correta:Convença-o a não abandonar a leitura.

    b)Ele encontrou o filósofo perdido na praça.

     Forma errada:Ele lhe encontrou perdido na praça. (A questão pede ênclise, sendo assim o lhe deveria estar depois do verbo)

    c)Fui visitar um amigo na Grécia.

    Forma errada:Fui visitar ele na Grécia.  ( Ele é pronome pessoal do caso reto ). O enunciado é claro em relação ao uso de pronome oblíquo .A forma certa seria( Fui visitá-lo na Grécia)

  • Assinale a alternativa em que, utilizando-se a ênclise, o complemento verbal foi corretamente substituído pelo pronome oblíquo átono correspondente.

    A letra D é próclise.


ID
1760752
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Mandamentos do consumismo I

   A publicidade cerca-nos de todos os lados - na TV, nas ruas, nas revistas e nos jornais – e força-nos a ser mais consumidores que cidadãos. Hoje, tudo se reduz a uma questão de marketing. Uma empresa de alimentos geneticamente modificados pode comprometer a saúde de milhões de pessoas. Não tem a menor importância, se uma boa máquina publicitária for capaz de tornar a sua marca bem aceita entre os consumidores. Isso vale também para o refrigerante que descalcifica os ossos, corrói os dentes, engorda e cria dependência. Ao bebê-lo, um bando de jovens exultantes sugere que, no líquido borbulhante, encontra-se o elixir da suprema felicidade.

   A sociedade de consumo é religiosa às avessas. Quase não há clipe publicitário que deixe de valorizar um dos sete pecados capitais: soberba, inveja, ira, preguiça, avareza, gula e luxúria. Capital significa cabeça. Ensina meu confrade Tomás de Aquino (1225-1274) que são capitais os pecados que nos fazem perder a cabeça e dos quais derivam inúmeros males.

   A soberba faz-se presente na publicidade que exalta o ego, como o feliz proprietário de um carro de linhas arrojadas ou um portador de cartão de crédito que funciona como a chave capaz de abrir todas as portas do desejo. A inveja faz as crianças disputarem qual de suas famílias tem o melhor veículo. A ira caracteriza o nipônico quebrando o televisor por não ter adquirido algo de melhor qualidade. A preguiça está a um passo dessas sandálias que convidam a um passeio de lancha ou abrem as portas da fama com direito a uma confortável casa com piscina. A avareza reina em todas as poupanças e no estímulo aos prêmios de carnês. A gula, nos produtos alimentícios e nas lanchonetes que oferecem muito colesterol em sanduíches piramidais. A luxúria, na associação entre a mercadoria e as fantasias eróticas: a cerveja espumante identificada com mulheres que exibem seus corpos em reduzidos biquínis. (Frei Betto, 08/05/2011)

“A publicidade cerca-nos de todos os lados - na TV, nas ruas, nas revistas e nos jornais – e força-nos a ser mais consumidores que cidadãos”.

Se, em lugar do pronome “nós”, empregássemos o pronome “eles”, as formas sublinhadas deveriam ser substituídas, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • Veja a regência dos verbos para assim aplicar os devidos pronomes:

    Cercar =  VTD - logo dentre as alternativas só pode ser o "os"

    Forçar = VTDI - logo dentre as alternativas só pode ser o "os" uma vez que esse funciona como objeto direto.

    O lhe substitui objeto indireto.

    Letra D

  • Elves, na verdade o verbo forçar é VTDI (Verbo transitivo direto e indireto), uma vez que "forçar" exige um complemento sem preposição e outro com preposição: quem força, força alguém a fazer alguma coisa. Nesse caso, usa se o pronome "os" para se referir a e"eles", porque faz parte do primeiro complemento do verbo: o complemento sem preposição.



  • Verdade João, nem reparei... vlw


  • Observações:


    O lhe é o único pronome oblíquo átono que já se apresenta na forma contraída, ou seja, houve a união entre o pronome o ou a e preposição a ou para. Por acompanhar diretamente uma preposição, o pronome lhe exerce sempre a função de objeto indireto na oração.


    Os pronomes me, te, nos e vos podem tanto ser objetos diretos como objetos indiretos.


    Os pronomes o, a, os e as atuam exclusivamente como objetos diretos.


    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf44.php

  • A galera esta dizendo que o verbo "forçar" é bi-transitivo , so se for nos dicionarios deles , pois quem força ,força alguma coisa, força algo, nao exige preposiçao.

  • No texto o verbo forçar é VTDI sim.
    (..) e força-os a ser mais consumidores que cidadãos. ''os'' -> o.d. A ser mais consumidores -> O.I.

  • Fiquei em dúvida entre a D e a B, mas marquei a D, pois o comando diz "substitua". Se fosse substituído o 2º "nos" por "lhes" ficaria estranho. Sem contar que o verbo "ser" deveria sofrer alteração ficando "...e lhes forçam a serem mais...". Me corrijam se eu me equivocar.

    Gab: D

  • GAB: D.
    Cerquei o meu terreno. (DIRETO)_____ os
    Forcei a fechadura. (DIRETO)_____os

    A questão exige o conhecimento de regências do candidato, somente.

  • Por que cerco a eles ? força a eles ?


  • fiquei com duvida se o verbo cerca pede TI.

  • O verbo obrigar é transitivo dire(c)to quando significa, por exemplo:

    − constituir uma imposição legal ou moral que liga alguém a um compromisso: 
    «O contrato obriga todas as partes.» 
    − dar como caução ou fiança: 
    «Obrigar os bens.»

    O verbo obrigar rege a preposição a quando significa, por exemplo:

    − forçar alguém a fazer alguma coisa, impor algo: 
    «A mãe obrigou o filho a fazer os trabalhos de casa.» 
    − comprometer-se a fazer alguma coisa; assumir uma responsabilidade: 
    «Obrigou-se a acabar o trabalho até ao final do mês.»

    Fonte: https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/regencia-do-verbo-obrigar/19108

  • Forcar no sentido de constranger, obrigar é VTDI.
    Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
  • Cercar (no sentido de rodeado) alguém/algo (OD) de algo (OI)   -   "cerca-nos (OD) de todos os lados (OI)   

    Forçar alguém (OD) a algo (OI)  -  força-nos (OD) a ser mais consumidores (OI)
    Objeto direto = o, a , os , as Objeto indireto = lhe (s), ele (s), ela (s) Resposta D
  • As vezes a falta de atenção em uma palavra apenas nos faz errar a questão.

  • “A publicidade cerca-nos de todos os lados - na TV, nas ruas, nas revistas e nos jornais – e força-nos a ser mais consumidores que cidadãos”.

    Nesse contexto os verbos supra citados assumem tais funções:

    cercar: VTD

    forçar: VTDI

    Dessarte, podemos verificar as funções dos demais termos.

    nos: OD em ambos os casos.

    de todos os lados: ADJ ADV modo

    a ser mais consuidores que cidadãos: OI oracional

  • Não pode ter dois Objetos indiretos na mesma oração.
    Um abraço.

  • O termo "Eles" - os consmidores - não é campo semântico de pessoa, então não pode empregar o lhes (ou a eles).

  • Não sei se acontece com vcs, faz uns 3 meses que respondi essa questão e errei, agora quando bati nela já vi logo a resposta de cara... A respostas erradas fixam mais que as certas! 

  • Alternativa Correta, letra D.

    Justificativa: Os pronomes obliquos( O,AS,OS,A)( LO,LA,LOS,LAS) (NOS,NAS,NO,NA)  como funcionam como objeto Direto nas frases em que são regidos. Logo a única alternativa cuja substituição é coerente com estes pronomes é a letra d, que conteem OS/OS.Acho que isso pessoal, foi assim que fiz.Espero ajudar.

     

  • Questão muito boa.

  • Professor Alexandre Soares é muito fera!

  • Explicação perfeita

  • Show a explicação!

  • Primeira questão da FGV ,que eu vejo, digna de aplausos, muito boa!

     

              “A publicidade cerca-nos de todos os lados - na TV, nas ruas, nas revistas e nos jornais – e força-nos a ser mais consumidores que cidadãos”.

     

    Explicação de uma maneira bem sucinta. Vejamos:

     

    Se no lugar do pronome "nós" colocássemos o pronome "ELA", nada mudaria. Não obstante o "ela" se refera a pessoa, o intuito da banca foi apenas de confundir o senhores. Não importa se o complemento se refere a pessoa ou coisa nesse caso, visto que é VTD. Ora, se o VTD sabemos que seu complemento só pode ser substituido por O,A, OS, AS (ou LO, LA, LOS, LAS se o verbo termina em R,S,Z)

  • São objetos diretos pq os verbos, cercar (VTD) e forçar (VTDI), exigem objeto direto. É uma questão de regência verbal. 

    Quem cerca, cerca algo/alguém. 
    Quem força, força alguém a algo. 

    Os verbos, vtd o seu complemento so pode ser substituido. quando termina em  o,a,os ,as e lo, la los ,las quando terminam em r,s,z.

     gabarito :D

    Deus está providenciando a tua vitória!

  • lhes é usado apenas para verbos que exigem preposição (os chamados VTI)

    Exemplo:
    Verbo Lembrar
                 Quem lembra, lembra DE alguma coisa.
                 Devo lembrar-lhes que amanhã tem aula.
                 (Devo lembrar de que amanhã tem aula.)

  • Cerca-nos "de" todos os lados.

    Me parece que o verbo é transitivo indireto , cerca `` de`` , de não é preposição neste caso???

    Não entendi porque é VTD .

  • Bom, eu aprendi assim:

    cerca-nos (significa cerca a nós) =a nós

    cerca-os (cerca a eles. Seria alguem falando DE outro alguem. Ex. Qdo Joao e Maria abusam da feijoada a dor de estomago cerca-os) = a ele(s)

    cerca-lhes (cerca a vocês. Seria alguem falando PRA PESSOA QUE SOFRE OU PRATICA A AÇÃO. ex. João e Maria, vocês sabem que a dor de estomago cerca-lhes quando abusam da feijoada). = a você(s)

    Essas substituições podem ser feitas com os outros verbos.

     

  • LHES - OBJETO INDIRETO 

     

    OS - objeto direto

  • Só a FGV faz isso.

  • Muito boa explicação professor!

  • Ótima explicação do Professor! 

  • Numa oração, não pode haver dois objetos diretos, ou dois objetos indiretos.

  • LETRA D lógica usada na questão ,: se tratava de próclise , logo teria que achar a regra que se aplicaria a sua utilização , e a regra mais adequada foi :

    É usada próclise (pronome átono vindo antes do verbo , nos casos de pronomes indefinidos , relativos ou demonstrativos ; como o pronome em destaque era demonstrativo , foi só ver qual regra melhor se encaixaria a questão . 

    Não sei se está correto , mas foi a lógica que usei .

  • Não thamy, não tem próclise na questão, apenas ênclise.

    A sua lógica está completamente incorreta.

    O "os" é contraído ao verbo mesmo: "cerca-os" e "força-os".

    Essa é uma questão bem fácil e pode ser resolvida em 2 ou 3 segundos, sem exagero, o mais simples nesse caso seria fazer por eliminação, tendo em vista que os verbos são ambos VTD, logo não podem ter OI.

    E o "lhe" sempre vai funcionar como OI, já na assertiva E), temos a preposição "a" junto ao verbo, mas novamente os verbos não pedem preposição por serem VTD.

  • Atenção ao comentário do amigo @audioleis.com.br Acesse !

    O verbo LEMBRAR é VTD (verbo transitivo direto),

    pois quem lembra LEMBRA ALGO. Veja:

    → Lembrei seu nome! ("seu nome" = objeto direto)

    Agora, o verbo LEMBRAR-SE sim é VTI (verbo transitivo indireto),

    pois quem se lembra SE LEMBRA DE ALGO. Veja:

    → Lembrei-ME DO seu nome! ("DO seu nome" = objeto indireto)

    Obs.: O pronome oblíquo átono "ME" é uma PIV (parte integrante do verbo "lembrar-se").

  • VTI = Lhe, a ele  
    VTD - o, a (s)

    Quem CERCA, cerca alguém - VTD  
    Quem FORÇA, força alguém - VTD 


    Logo, 

    cerca-os / força-os 

  • Eu acertei, pq parecia a mais certa. Mas percebam que a ultima alternativa não pede preposição por causa do verbo, mas sim por tratar-se de um objeto direto preposicionado. Os pronomes obliquos tônicos sempre pedem preposição antes deles, ainda que o verbo seja VTD.

  • Lhe só funciona como VTI

  • Está na dúvida se coloca o pronome "os " , ou "lhe "?

    basta lembrar que :

    Os: são VTD(verbo transitivo direto)

    Lhe: são (VTI) verbo transitivo indireto /

    preposição "a, em ,para )

  • Gabarito D.

    OS, O, LO, LA = Objeto Direto.

    LHE/LHES = Objeto Indireto.

  • Gabarito D

    for non-subscribers

    #Focoforçaefé!

  • Basta substituirmos os pronomes por um complemento verbal e ver se a eufonia é condizente

    Cerca-nos

    Força-nos

    Eu Cerquei os bandidos ( VTD )

    Eu Forcei os bandidos a se renderem( VTDI )

    Logo as correspondência dos pronomes são

    Cerca-os

    Força-os a algo ( a ser mais consumidores que cidadãos)

    LETRA D

    APMBB

  • alexandre soares tem os melhores comentarios

  • Bom, se os verbos CERCAR e FORÇAR terminam em -R, o certo não seria: cercá-lo, forçá-lo?

    Concordo que a resposta seja (o/os), mas acho que deveria ter sido feita a transformação...


ID
1801828
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Câmara Municipal de São Caetano do Sul - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CURIOSIDADE BOA 

Sim, somos curiosos. Se considerarmos que ser curioso é querer saber, conhecer, desbravar, ir além, somos definitivamente uma espécie dotada de grande curiosidade, e talvez essa seja uma vantagem competitiva que estimula nossa evolução. 
Não dá para se habitar um espaço que não se conhece. Qualquer animal ao chegar a um novo lugar trata imediatamente de explorá-lo até entender como pode viver nele, onde estão as melhores fontes de alimento, quais os possíveis perigos, como encontrar abrigo se for necessário. Essa busca de entendimento do ambiente, bem como a necessidade de conhecer novos espaços, pode ser definida como curiosidade, uma qualidade natural e inata, que provoca a exploração, a inspeção e leva à descoberta e à ampliação do conhecimento. 
A curiosidade, então, é uma propriedade dos seres vivos, especialmente dos mamíferos, dotados de um córtex mais desenvolvido, portanto mais apto à busca da adaptação ao ambiente. Pois esse instinto animal também existe no homem, e nele ganha outra proporção, bem aplicada. Nos humanos, a curiosidade vai além da necessidade de sobrevivência, passa pela busca do aprimoramento da qualidade de viver e chega à fantástica capacidade de criar novas possibilidades. Sem a curiosidade e a transgressão não seríamos criativos, não teríamos inventado nem uma roda, quanto mais um smartphone ou um robô espacial. 
É claro que há diferentes, digamos assim, tipos de curiosidade. Uma coisa é querer entender a essência da matéria e descobrir o átomo, outra é não sossegar até descobrir com quem a colega de escritório está saindo às escondidas e espalhar uma fofoca braba por toda a empresa. Apesar disso, a essência é a mesma: a necessidade humana de transformar o desconhecido em conhecido, deslindando os mistérios, esclarecendo as incógnitas, desnudando as verdades. 

Eugenio Mussak – Revista Vida Simples – Edição 123 – outubro 2012. 

Leia as frases abaixo.

I - ______ somos curiosos.

II - Se ______ confiar em mim tudo dará certo.

III - Talvez ______ concorde com você.

De acordo com a flexão verbal, a alternativa que preenche corretamente os espaços das frases acima é: 

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B

    Nós - Você - EU


  • GABARITO: LETRA B

    I - Nós somos curiosos.

    II - Se Você confiar em mim tudo dará certo.

    III - Talvez EU concorde com você.

  • Questão fácil.

    Alternativa B


ID
1817983
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
CASAN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Campinas tem alerta após 10 casos de microcefalia

                                                 Por Inaê Miranda – publicado em 05/12/2015

      O número de casos de microcefalia registrados em Campinas chegou a dez, segundo informou na última sexta-feira (4) a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), Brigina Kemp. Todos os bebês nasceram em Campinas, mas três deles são de mães moradoras de Sumaré.

      Uma criança nasceu no mês de outubro, a segunda no dia 3 de novembro e as outras oito nasceram nos últimos dias — do final de novembro até ontem. A média anual da doença até 2014 era de um registro, o que torna os casos recentes uma preocupação para os Serviços de Saúde da cidade. O município apura a relação dos casos com o zika vírus.

      No último sábado, o Ministério da Saúde confirmou a relação entre o zika vírus e o surto de microcefalia na região Nordeste do País. Até esta data, foram notificados 1.248 casos suspeitos, identificados em 311 municípios de 14 unidades da federação. Até então, São Paulo não figurava nesta lista e os únicos dois casos registrados ocorreram em Sumaré e São José do Rio Preto. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o vírus pode ter ocorrido na cidade sem que as autoridades tenham conhecimento.

      Segundo Brigina, Campinas está contabilizando os casos dos três residentes de Sumaré porque os bebês nasceram na cidade. “A gente notifica, avisando que é de outro município e esse município também é informado. As investigações iniciais ocorrem aqui e, na hora que a criança tem alta, a investigação tem continuidade na cidade onde ela reside", explicou.

      Ela informou que as crianças nasceram nas redes pública e privada, sendo que a maior parte foi na Maternidade de Campinas. “Quase todos", disse. Uma das mães é moradora de rua e usuária de crack. “Mas todos os dez permanecem sob investigação para o zika. Não confirmamos nenhum até agora, mas também não descartamos."

      A diretora do Devisa acrescentou que as mães estão recebendo toda a assistência necessária. “Se alguma mãe não tem condição de fazer a tomografia, nós estamos fazendo."

      Campinas tinha um caso de microcefalia por ano, entre 2010 a 2014, causada por infecção congênita. Sendo que em 2011 foram registrados quatro casos de microcefalia por infecção congênita. “Mas a gente acredita que esse era um número subnotificado. Agora todos estão bem sensibilizados para fazer as notificações", disse.

       Segundo Brigina, esse aumento da notificação pode estar relacionado com o alerta que foi dado pelo Ministério da Saúde.

       Múltiplas causas

       A microcefalia não é uma doença nova. Trata-se de uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. “É quando você mede a cabeça e vê que está menor do que deveria ser para a idade gestacional em que o bebê nasceu", explicou Brigina.

       A especialista esclarece que a microcefalia pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens. “Microcefalia não significa zika vírus. É importante dizer isso para as pessoas não relacionarem imediatamente esses 10 casos de Campinas ao vírus", diz.

       As causas, segundo ela, em geral são o uso de drogas, medicamentos, cigarro, tabagismo, bebida, traumatismo, falta de irrigação adequada da cabeça do bebê durante a gestação, contato com radiação, fatores genéticos e uma série de vírus ou outros agentes infecciosos, chamados de infecção congênita.

       Segundo Brigina, o que tem causado a microcefalia nas crianças é o que está em questão. “As notificações chegaram para a gente e agora vamos investigar." De acordo com ela, a investigação consiste num exame de tomografia sem contraste, exames no sangue, na urina e no líquor, que é um líquido do sistema nervoso da coluna.

       As tomografias estão sendo feitas em Campinas, mas os exames estão sendo conduzidos pelo Instituto Adolfo Lutz, na Capital. “Vai para o Lutz porque toda doença sob vigilância e de importância para saúde pública a gente tem que fazer num laboratório de referência de saúde pública."

       Vírus

       Segundo as secretarias estadual e municipal de Saúde, o vírus zika não está circulando em São Paulo. Brigina, entretanto, não descarta que ele tenha entrado no Estado e se mantém despercebido. “Só posso dizer que tem uma possibilidade. E porque digo que tem uma possibilidade? Porque o vírus circulou amplamente no Norte e Nordeste, tem um percentual de casos que não apresentam sintomas, e porque é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti."

       Desde junho, Campinas organizou cinco unidades sentinelas na tentativa de detecção precoce do zika vírus. “A gente se organizou para tentar detectar, mas isso não me dá garantia de dizer que não teve. As pessoas circulam e viajam muito hoje em dia pelo País."

(Fonte: http://correio.rac.com.br/_conteudo/2015/12/campinas_e_rm-c/402739-campinas-tem-alerta-apos-dez-casos-de-microcefalia.html)

Na oração “As investigações iniciais ocorrem aqui e, na hora que a criança tem alta, a investigação tem continuidade na cidade onde ela reside", o pronome pessoal “ela" funciona como elemento coesivo, retomando o sintagma

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A 


     “As investigações iniciais ocorrem aqui e, na hora que a criança tem alta, a investigação tem continuidade na cidade onde ela (A CRIANÇA)reside"
  • ELA quem? a criança

  • Einstein Concurseiro  GABARITO LETRA C MEU COMPANHEIRO.

  • Pelos deuses! Mais fácil que mastigar água.

  • Designa-se pronome ANÁFORICO o termo ou expressão que, em um texto ou discurso, faz referência direta ou indireta a um termo anterior. O termo anafórico retoma um termo anterior, total ou parcialmente, de modo que, para compreendê-lo dependemos do termo antecedente.

    EXEMPLO:  João está doente. Vi-o na semana passada.

                           (pronome “o” retoma o termo “João”)


    Por sua vez, os pronomes CATAFÓRICO são aqueles que fazem referência a um termo subsequente, estabelecendo com ele uma relação não autônoma, portanto, dependente. Para compreender um termo catafórico é necessário interpretar o termo ao qual faz referência.

    EXEMPLO:  A irmã olhou-o e disse: - João, estás com um ar cansado.

                         (O pronome “o” faz referência ao termo subsequente “João”, de modo que só se pode compreender a quem o pronome se                                refere quando se chega ao termo de referência.)

  • Que banca chata, coloca uns textos gigantescos e só faz pergunta boba.

  • Letra C

  • GABARITO C

    ELA QUEM? A CRIANÇA!


ID
1823836
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDERJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MEIO SÉCULO DEPOIS...
Cristovam Buarque, O Globo, 07/09/2013

    A quase totalidade dos discursos de políticos é irrelevante. São logo esquecidos. Mas, nesta semana, comemora-se em todo o mundo os 50 anos do discurso do dr. Martin Luther King em que ele disse que tinha sonhos: de que seus quatro filhos não sofreriam preconceitos por causa da cor da pele; e de que os filhos dos ex-escravos e os filhos dos ex-donos de escravos seriam capazes de sentar juntos na mesma mesa, como irmãos.
   Meio século depois, nós também temos sonhos.
   Sonhamos que um dia nenhum dos filhos do Brasil será privado de uma educação de qualidade que lhes permita entender a lógica do mundo, deslumbrar-se com suas belezas, indignar-se com suas injustiças, falar e escrever seus idiomas, ter uma profissão que lhes permita usufruir e melhorar o mundo onde vivem.
    Para isso, sonhamos fazer com que a mais pobre criança tenha, desde sua primeira infância, uma escola com a qualidade das melhores do mundo, que um dia os filhos dos trabalhadores estudarão nas escolas dos filhos de seus patrões, os filhos das favelas nas escolas dos filhos dos condomínios e, em consequência, o Brasil terá pontes em lugar de muros entre suas classes e seus espaços urbanos.
      Sonhamos que não está distante o dia em que todos os brasileiros acreditarão que isso é preciso e é possível. Deixarão de considerar o sonho como um delírio de utopista ou demagogia de político. Olharão ao redor e verão que muitos outros países já fizeram esta revolução, que chegará tardia ao Brasil, como nos chegou tardiamente a libertação dos escravos. Lembrarão que até 1863, na terra do dr. King, e, por décadas mais no Brasil, a ideia de que os negros um dia seriam livres do cativeiro era vista como estupidez. E hoje o presidente da República deles é negro.
     Sonhamos também que, acreditando nos seus sonhos, o Brasil se levantará para realizá-los. Porque o sonho não se realiza quando ele é solitário, nem tampouco quando os sonhadores continuam deitados em berço esplêndido. Só quando é de todos e todos se levantam é que ele começa a ser realidade.

“Meio século depois, nós também temos sonhos”. Nessa frase, o autor do texto emprega o pronome “nós”, o que se justifica porque:

Alternativas
Comentários
  • Fiquei na dúvida entre C e D. Alguém pode me explicar?

     

  • resposta letra C

     

     

  • Eu também fiquei em duvida entre as letra C]D, pois Luther King nao só falava em nome dos brasileiros, e sim, em nome de todas as pessoas, mas no texto está falando somente do povo brasileiro!

  • Também fiquei na d[uvida entre C e D

     

  • Gabarito letra C

    Da pra saber claramente que o ''nós'' está se referindo a todos os brasileiros.

  • A letra D está errada porque ela restringe a ideia entre o autor e o leitor.

    Olhando o texto, vemos que ideia abrange todos os brasileiros.


ID
1831420
Banca
FGV
Órgão
SEDUC-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Examine as frases a seguir, da autoria de escritores modernistas.

1. "Quando vieram me chamar para o almoço, ainda me encontraram encantado diante da roda preguiçosa..." (J. L . do Rego)

2. "Este povo quer me passar a perna". (C . D. de Andrade)

3. "Pensava que daí a pouco poderia se sentar junto à caminha do doente" (Raquel de Queirós)

Essas frases mostram que, nos exemplos selecionados, os escritores brasileiros 

Alternativas
Comentários
  • Não entendi! Para mim, a segunda frase, por não ter fator atrativo de próclise, está totalmente correta.

    Alguém poderia esclarecer!

  • A segunda frase por não ter palavra atrativa, deve ocorrer a ênclise e não próclise. Assim, "Este povo quer passar-me a perna" , não existe nessa frase locução verbal. Passar-me a perna funciona como complemento do verbo querer! 

  • também não entendi, conferi nas regras e entendi igual ao Mário. 

  • a frase 2 possui um verbo no infinitivo, portanto cabe ênclise.

  • vou chegar em C . D. de Andrade e dizer pra ele parar de escrever errado. :D 

  • Indiquem pra comentário, tb não entendi.

  • 1. "Quando vieram me chamar para o almoço, ainda me encontraram encantado diante da roda preguiçosa..." (J. L . do Rego)

    2. "Este povo quer me passar a perna". (C . D. de Andrade)

    3. "Pensava que daí a pouco poderia se sentar junto à caminha do doente" (Raquel de Queirós)

     

    A - Os pronomes pessoais obliquos átomo são:

    1ª - pessoa: ME; NOS 

    2ª - pessoa: TE; VOS;

    3ª - pessoa: SE, LHE (S) O (S), A (S).

    B - LOCUÇÃO VERBAL: também chamada de perífrase verbal é formado por dois ou mais verbos. Verbo auxiliar + verbo principal (participio,                                          gerundio e infinitivo) com o valor semântico e sintático de apenas um verbo.

     

    C - AGORA VAMOS AS REGRAS:

    1ª - REGRA: quando o verbo principal for um particípio, o pronome oblíquo átono deve vir depois do verbo auxiliar. Mas se antes da locução                         verbal vier uma palavra atrativa, o pronome deve vir antes do verbo auxiliar.

    2ª - REGRA: quando o verbo principal for um infinitivo ou gerundio, o pronome oblíquo átono deve vir depois do verbo auxiliar com hifen, ou                         antes do verbo principal sem hifen, ou depois do verbo principal com hifen. Mas se aparecer palavra atrativa, o pronome deve vir                      antes do verbo auxiliar ou depois do verbo principal.

     

    D - AGORA À QUESTÃO:

                                           1. "Quando vieram me chamar para o almoço, ainda me encontraram encantado diante da roda preguiçosa..." (J. L .                                           do Rego). NESTE CASO EXISTE UMA PALAVRA ATRATIVA E O VERBO PRINCIPAL ESTA NO INFINITIVO.                                                 ENTÃO, O PRONOME DEVE APARECER ANTES DO VERBO AUXILIAR OU DEPOIS DO VERBO PRINCIPAL.                                             REGRA GRAMATICAL NO CASO NÃO RESPEITADA.

                                           3. "Pensava que daí a pouco poderia se sentar junto à caminha do doente" (Raquel de Queirós). EXPLICAÇÃO                                                 ACIMA SE REPETE AQUI.

     

     

     

    E - ASSIM, HÁ EMPREGO IRREGULAR DOS PRONOMES OBLIQUO ATONO. RESPOSTA CORRETA LETRA "A"

     

  • Alternativa A

     

    1. "Quando vieram me chamar para o almoço, ainda me encontraram encantado diante da roda preguiçosa..." (J. L . do Rego)

    Particula atrativa do pronome obliquo: quando con. subordinada.

    Formas corretas: "me vieram chamar" ou  "vieram chamar-me".



    2. "Este povo quer me passar a perna". (C . D. de Andrade)

    Particula atrativa do pronome obliquo: este pronome demostrativo

    Formas corretas: "me quer passar" ou "quer passar-me".



    3. "Pensava que daí a pouco poderia se sentar junto à caminha do doente" (Raquel de Queirós)

    Particula atrativa do pronome obliquo: pouco adverbio

    Formas corretas: "se poderia sentar" ou "poderia sentar-se".

  • Assunto polemico.. muitos gramáticos consideram correto o POA estar solto( não ligado por hifen) entre verbos na locução Verbal pois no Brasil o POA é pronunciado de forma tonica diferente dos portugueses.. exemplo:

    Eles estavam-me convencendo (atono e caracteristico dos portugas)

    Elesestavam me-convencendo ( tonico e brazuca).

    Algumas bancas aceitam o POA solto entre os verbos. A FGV pelo visto não.. cuidado na hora da prova..

  • Quer dizer, se os escritores "podem" errar (e disseminam formas incorretas), pois tem licença poética, quem dirá nós pobres mortais...

  • gente como indicar para comentário do professor? não consigo visualizar ..


ID
1836691
Banca
EXATUS-PR
Órgão
CODAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a alternativa correta quanto ao emprego dos pronomes eu e mim:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta letra D.

    d) Quando eu puder vou comprar um carro.  

  • Mim nao conjuga verbo  Eu fazer, Eu levar.Editar

    Não se utiliza EU depois de Preposição e sim MIM Entre MIM 

     

  • Alisson de Jesus ,não há alternativa [E]

  • a) Se é para EU fazer agora, não tem jeito.

     

    b) Essa bicicleta é para EU levar para a oficina.  

     

    c) Entre MIM e você, não existe segredos.

     

    d) Quando eu puder vou comprar um carro. CORRETA

  • O correto da C seria:  Entre MIM e você, não existem segredos. Verbo não tem concordância com o sujeito composto alternativa reformulada errada.

  • bizu ==== se eu tirer o MIN  e ficar coerente, esse MIN não tera funçao de sujeito e por isso estara correto

    fonte = Fernado Pestana 

  • Se é para EU fazer agora , ñ tem geito

    Sigeito: SE É PARA EU FAZER AGORA

    POIS o eu só pode funcionar na frase como sigeito

    Essa bicicleta é PARA QUE ? é para EU levar para oficina .

    Dica : quando dê para se fazer a pergunta para que ? usa-se o "EU" OU " TU"

    E SE A PERGUNTA FOR " PARA QUEM ? USA-SE "MIM" ou "TI"

    O que ñ existe entre mim e você?

    Segredos

    SIGEITO: Segredos

    COMO O SUGEITO É SEGREDOS , TEMOS QUE USAR MIM E VOCE , JA QUE EU SO PODE SER USADO COMO SUGEITO

  • bizu ==== se eu tirer o MIN e ficar coerente, esse MIN não tera funçao de sujeito e por isso estara correto

    fonte = Fernado Pestana 

  • "MIM"........... acompanha a preposição ( a, ante, até de, do, desde, em, entre, com, contra, para, por, perante, sem, sob, sobre, trás)

    "EU" ............ acompanha o verbo (Conjuga o verbo)

  • MIM NÃO CONJUGA VERBO!!!!!!

    Antes da PREPOSIÇÃO não se usam os Pronome Pessoais do caso Reto EU e TU (são usados como sujeito) e sim o Pronome Pessoais Oblico MIM e TI (são usados como complemento).

    forma correta é entre mim e ti. Entre tu e eu está errado. Sempre que se utiliza a preposição entre, devem ser usados pronomes pessoais do caso oblíquo. Assim, mim e ti estão corretos porque são pronomes pessoais oblíquos tônicos e eu e tu estão errados porque são pronomes pessoais retos.

    Formas corretas:

    entre mim e ti;

    entre mim e você;

    entre mim e ele;

    entre mim e eles;

    entre mim e ela;

    entre mim e elas;

    entre ti e ele;

    entre ti e ela;

    entre você e ele;

    entre você e ela;

    Os pronomes conosco e convosco devem ser substituídos por com nós e com vós, respectivamente, quando aparecem seguidos de palavras enfáticas como mesmos, próprios, todos, outros, ambos, ou de numeral:

    O diretor implicou com nós dois.

    Senhores deputados, quero falar com vós mesmos.

    Fonte: Texeira, Nílson. Gramática para Concursos.


ID
1851265
Banca
IBAM
Órgão
Prefeitura de Santo André - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

 Assinale a única alternativa que não obedece aos critérios da língua padrão quanto ao emprego dos pronomes.

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra "D"

    Os pronomes pessoais do caso reto "eu, tu ,ele, nós, vós, eles" não podem vir preposicionados, salvo se continuarem a exercer a funçaõ de sujeito.

    EX: Entre eu e tu nunca vai haver nada ERRADO

           Entre mim e ti nunca vai haver nada CORRETO, pois verbo haver com sentido de existir -oração sem sujeito, portanto o pronome não  está exercendo a função de sujeito.

            Entre eu sair e tu saíres, saio eu CORRETO, aqui o "eu" exerce a função de sujeito do verbo sair, por isso está correto a utilizaçaõ do pronome reto.


    Como a letra D, o sujeito da frase é "a conversa", não pode ser pronome reto.


  • Eu marquei a letra c e ela está errada. Apesar do verbo ''amar'' ser um verbo transitivo direto - quem ama, ama alguém'' quando usamos o pronome quem, esse deve ser antecedido por preposição. Nesse caso o pronome está relativo a um objeto direto preposicionado.

  • Daniel, vc está errado. O "quem" só pode ser usado para referir-se a pessoas, entretanto, pede um pronome do caso reto quando seguido de VTD para melhorar a eufonia. É uma regra e está correta a letra C

  • Preposição " mim e ti " sem preposição eu e tu " exceção preposição + verbo no infinitivo " recomendaram para eu nao "sair" hoje. ha novas mensagens para tu"leres"..
  • Acertei pq lembrei da Dona Florinda falando para o Chaves. " E o burro vai na frente" rsrs

  • ENTRE MIM E ELA.

  • Maria era a filha a quem ele amava.

     

    O pronome relativo "quem" se  refere a um termo antecedente, substituindo-o no início da oração seguinte, que obrigatoriamente estará subordinada à primeira.

    Ele sempre será precedido de uma preposição – a, com, de, por, etc. Nessa situação teremos o chamado objeto direto preposicionado:

    "O rapaz que conheci ontem está em minha sala": o pronome “que” funciona como objeito direto.

    Substituindo pelo “quem”, teremos: "O rapaz a quem conheci ontem está em minha sala."

     

    IMPORTANTE: o pronome relativo não será precedido de preposição quando exercer função de sujeito da oração:

    "Foi ela quem me trouxe presentes."

     

    Atenção!

     

    1. Evite o emprego da expressão “sem quem” (cacófato), prefira “sem o qual”:

    Marcos é meu braço direito, sem o qual não consigo me organizar.

     

    2. O pronome relativo também pode ser usado para coisas personificadas. Essa construção é pouco usual, mas permitida:

    Este é Chico, meu cachorro, a quem considero como fiel escudeiro.

     

    3. A vírgula não deve ser empregada entre o “quem” e o segundo verbo que concorda com ele:

    Quem viver verá. 
    (Errado: Quem viver, verá).

     

    Fonte: http://portugues.uol.com.br/gramatica/uso-pronome-relativo-quem.html

  • Gabarito: d. 

    A conversa entre mim e ela foi muito tensa. 

    Os pronomes pessoais do caso reto (eu, tu, ele/a, nós, vós) assumem, na maioria das vezes, a função de sujeito de uma oração. Enquanto isso, os pronomes pessoais oblíquos (mim, comigo, contigo) assumem a função de complemento, na maioria das vezes como objeto da oração.

    Assim, é incorreto usar eu, pronome do caso reto, como objeto da oração “isso é entre eu e ele”.

    O correto é usar o pronome que já assume esta função: o mim. É a mesma lógica, por exemplo, da frase “Ele enviou o presente para mim”: no caso, o sujeito é ele, pronome pessoal do caso reto, e o complemento do objeto é mim, pronome pessoal oblíquo.

    Pelo mesmo motivo, nunca devemos escrever “para mim fazer” e semelhantes: pronome oblíquo jamais pode ser sujeito de uma oração. Fique ligado!

    https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/duvidas-portugues/entre-eu-e-ele-ou-entre-mim-e-ele/

  • Sempre lembrando do Chaves... "o burro vem sempre na frente" rsrsrs

    Gab.: D

  • Achei que na "a" devesse ser mesóclise:

    Motivo algum far-me-á desistir.

    Porém, como o "algum" é atrativo, dá-se preferência ao uso da próclise. Portanto a alternativa está correta.

    Chaves mitanto sempre......

  • Professor Girafales me ensinou, Estavamos no pátio, Kiko e eu kkk

     

  • Os pronomes eu e tu nunca podem ser regidos de preposição. Devemos substituir-los pelos pronomes mim e ti.

  • Entre, sobre, perante: usar MIM E TI

    Gab -> D

  • Bizu: Só será possível usar o eu se após esse pronome vier verbo no infinitivo, caso contrário será, min e ela.

    Isso é para eu fazer.

    min e ela iremos a praia.


ID
1852780
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        As sandálias da humildade

Ignorar a existência de um problema equivale a eternizá-lo. Albert Einstein já dizia que só quando a gente reconhece uma limitação é que se torna capaz de superá-la.
Os japoneses entendem essa lição de forma clara. Dei-me conta disso com a reação das autoridades aos resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, da OCDE, que compara o rendimento de secundaristas em diferentes países. Os estudantes do Japão alcançaram o quarto lugar em leitura e em ciências e o sétimo em matemática. Tais resultados representaram uma melhora da posição do Japão nas três matérias em relação ao exame anterior.
No entanto, não se viu discurso triunfalista; os resultados foram recebidos com sobriedade. A maioria dos comentários chamava a atenção para a importância de que se fizessem esforços ainda maiores para aprimorar a qualidade acadêmica e a competitividade internacional dos estudantes japoneses.
Na mesma avaliação, o Brasil também melhorou em leitura, matemática e ciências. As autoridades brasileiras saudaram os resultados como "grande avanço".
Talvez seja a influência da cultura japonesa em mim, mas acho muito cedo para nos vangloriarmos. Nesse campo, vejo mais batalha que vitória. Fizemos progressos, mas poderíamos ter feito muito mais. Entre 65 países avaliados, o Brasil ficou em 58º. Nossa posição é, em si, vergonhosa. Acabamos bem abaixo da média. Saímos reprovados.
Somos um país em desenvolvimento. Temos nossas limitações. No entanto, para superá-las, primeiro temos de reconhecê-las, como sugeriu Albert Einstein. Recentemente, o ministro dos Esportes anunciou que alguns dos estádios prometidos para a Copa não serão entregues no prazo contratado. Algo no planejamento ou na execução dos projetos falhou. Essas coisas acontecem. Todo mundo está sujeito a atrasos involuntários. Mas a primeira coisa que a gente faz quando se atrasa é desculpar-se. A segunda é explicar o atraso a quem teve de aguentá-lo.
O ministro não fez nem uma coisa nem outra. Comparou a Copa do Mundo a um casamento e os estádios a noivas, que sempre se atrasam. Esqueceu-se, no entanto, de considerar que, nos casamentos, a festa é paga com recursos privados. A construção dos estádios, porém, é financiada com verbas públicas. No caso da noiva, o atraso pode ser charme. No caso de obras públicas, atrasos nada mais são do que falhas, involuntárias ou não, de quem é responsável por construí-las.
Para corrigir esse tipo de problema, precisamos admitir sua existência. Somos um país em desenvolvimento. Temos o direito de errar. Mas, se não aprendermos com os nossos erros, ficaremos em desenvolvimento para sempre - ou, pelo menos, por mais tempo do que seria necessário. Uma vez mais, chegaremos atrasados.
Para acelerar o passo, talvez devêssemos calçar mais frequentemente as sandálias da humildade. Quem sabe elas tornem mais rápida a longa caminhada que, como país, ainda temos diante de nós.

(Alexandre Vidal Porto – Folha de São Paulo – adaptado)

A questão a seguir refere-se ao texto acima:


Quanto à estrutura do texto, assinale a alternativa em que o termo destacado NÃO foi identificado corretamente:

Alternativas
Comentários
  • contruí-las tem como referente obras públicas.

    ASSERTIVA : D

    Um tijolo a cada dia.

     

    a paz de DEUS esteja convosco.

  • Resposta: d

      a) as sandálias da humildade. "Quem sabe elas tornem mais rápida a longa caminhada que" L.21

      b) "Ignorar a existência de um problema equivale a eternizá-lo" L.1

      c) Temos nossas limitações. No entanto, para superá-las, "primeiro temos de reconhecê-las, como sugeriu Albert Einstein". L.12

    Xd) . No caso de obras públicas, "atrasos nada mais são do que falhas, involuntárias ou não, de quem é responsável por construí-las". L. 18

     

  • Putz! Errei colocando a C porque fui resolver apenas lendo o fragmento das alternativas... Vacilo --'


ID
1852786
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        As sandálias da humildade

Ignorar a existência de um problema equivale a eternizá-lo. Albert Einstein já dizia que só quando a gente reconhece uma limitação é que se torna capaz de superá-la.
Os japoneses entendem essa lição de forma clara. Dei-me conta disso com a reação das autoridades aos resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, da OCDE, que compara o rendimento de secundaristas em diferentes países. Os estudantes do Japão alcançaram o quarto lugar em leitura e em ciências e o sétimo em matemática. Tais resultados representaram uma melhora da posição do Japão nas três matérias em relação ao exame anterior.
No entanto, não se viu discurso triunfalista; os resultados foram recebidos com sobriedade. A maioria dos comentários chamava a atenção para a importância de que se fizessem esforços ainda maiores para aprimorar a qualidade acadêmica e a competitividade internacional dos estudantes japoneses.
Na mesma avaliação, o Brasil também melhorou em leitura, matemática e ciências. As autoridades brasileiras saudaram os resultados como "grande avanço".
Talvez seja a influência da cultura japonesa em mim, mas acho muito cedo para nos vangloriarmos. Nesse campo, vejo mais batalha que vitória. Fizemos progressos, mas poderíamos ter feito muito mais. Entre 65 países avaliados, o Brasil ficou em 58º. Nossa posição é, em si, vergonhosa. Acabamos bem abaixo da média. Saímos reprovados.
Somos um país em desenvolvimento. Temos nossas limitações. No entanto, para superá-las, primeiro temos de reconhecê-las, como sugeriu Albert Einstein. Recentemente, o ministro dos Esportes anunciou que alguns dos estádios prometidos para a Copa não serão entregues no prazo contratado. Algo no planejamento ou na execução dos projetos falhou. Essas coisas acontecem. Todo mundo está sujeito a atrasos involuntários. Mas a primeira coisa que a gente faz quando se atrasa é desculpar-se. A segunda é explicar o atraso a quem teve de aguentá-lo.
O ministro não fez nem uma coisa nem outra. Comparou a Copa do Mundo a um casamento e os estádios a noivas, que sempre se atrasam. Esqueceu-se, no entanto, de considerar que, nos casamentos, a festa é paga com recursos privados. A construção dos estádios, porém, é financiada com verbas públicas. No caso da noiva, o atraso pode ser charme. No caso de obras públicas, atrasos nada mais são do que falhas, involuntárias ou não, de quem é responsável por construí-las.
Para corrigir esse tipo de problema, precisamos admitir sua existência. Somos um país em desenvolvimento. Temos o direito de errar. Mas, se não aprendermos com os nossos erros, ficaremos em desenvolvimento para sempre - ou, pelo menos, por mais tempo do que seria necessário. Uma vez mais, chegaremos atrasados.
Para acelerar o passo, talvez devêssemos calçar mais frequentemente as sandálias da humildade. Quem sabe elas tornem mais rápida a longa caminhada que, como país, ainda temos diante de nós.

(Alexandre Vidal Porto – Folha de São Paulo – adaptado)

A questão a seguir refere-se ao texto acima:


Assinale a opção em que o termo destacado NÃO pertence à mesma classe de palavras dos destacados nas demais opções:

Alternativas
Comentários
  • Todos são pronomes, com exceção da B)

  • Todos são pronomes, mas o para é preposição. 

  • Gabarito: letra b.
    A título de complementação, o quem na frase acima está exercendo função de pronome interrogativo, inserido em uma frase interrogativa indireta.

  • Todos são pronomes menos o para.

  • Para é preposição. 

     

  • a)“mas acho muito cedo para nos [pronome oblíquo átono] vangloriarmos.”

    b)“Para [PREPOSIÇÃO] corrigir esse tipo de problema”

    c)“Quem [pronome relativo] sabe elas tornem mais rápida a longa caminhada”

    d)“Dei-me [pronome oblíquo átono] conta disso com a reação das autoridades aos resultados”

  • Putsz!! Esqueci que o QUEM é pronome relativo!!!


ID
1855531
Banca
IBAM
Órgão
Prefeitura de Santo André - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente os períodos a seguir, empregando as palavras: mim e eu.

I. Essa blusa é para________ e não para minha irmã.

II. Um sorriso é a menor distância entre________ e você.

III. Na gravidez, seria muito difícil para________fazer um curso de inglês.

Alternativas
Comentários
  • Referente ao item 2: O eu só poderia vir após a preposição se fosse sujeito de um verbo: “Entre eu sair e tu saíres, saio eu!”. (Ref. ao Livro Gramática para concursos, do autor Fernando Pessanha).

  • RESOLVENDO:

    1º DIANTE DAS PREPOSIÇÕES ESSENCIAIS NÃO PODERÁ EXISTIR PRONOME RETO """""SALVO"""" ESTIVER NA FUNÇÃO DE SUJEITO.

    PREPOSIÇÕES ESSENCIAIS --> a,antes, até, após, de, desde, em, entre, para, per, perante, com, contra, por, sem, sob, sobre. traz.

    LEMBRA AI: A... DE.. EM.. PARA..COM..POR SEM.. TRAZ.

    2º ÚNICO CASO EM QUE PODEMOS USAR O PRONOME RETO É O III, PORQUE ELE TEM PREPOSIÇÃO ESSENCIAL, MAS TA FAZENDO FUNÇÃO DE SUJEITO DO VERBO FAZER.

  • No III., a resposta correta seria MIM, porque eu vejo que o sujeito está apenas invertido.

     

    Ex: É importante para mim estudar português(Observem que o sujeito é estudar português; então, estudar português é importante para mim)

     

    III. Na gravidez, seria muito difícil para________fazer um curso de inglês. (O que seria muito difícil para mim? fazer um curso de inglês)

    Invertendo a frase: fazer um curso de inglês seria muito difícil para mim. 

  • Verbos no infinitivo(terminados em -AR, -ER, -IR) usa-se o eu:

    É importante para EU estudAR português.

    Na gravidez, seria muito difícil para EU fazER um curso de inglês.

  • Esse tipo de questão nao cai na minha prova ,acho esse tipo de questão muito fácil, porém tem gente que ainda erra. Portanto, vou tentar ajudá-los a responder esse tipo de questão:

    Temos que saber distinguir pronomes oblíquos átonos  e tônicos , logo os pronomes àtonos  funcionam sempre como objeto direto , indireto , adjunto adnominal , enfim nao vou argumentar de forma mais aprofundada porque acabarei fazendo um texto, só quero deixar claro que  os pronomes oblíquos átonos são : o , a , os , as, me , te ,se , nos , vos , lhe, lhes.  o ME , TE, não vem acompanhado de preposição em hipótese alguma. no entanto os pronomes oblíquos tônicos vem sempre acompanhado de preposição: mim,ti ... 

     O EU é utilizado antes de preposição quando a palavra posterior for um verbo na sua forma nominal , ou seja , infinitivo , gerúnddio ou  particípio.  

        Os pronomes pessoas , eu , tu , ele , nós . vós , eles , funcionam sempre como sujeito.

  • Não, Ana Carvalho. 

     O sujeito está apenas invertido. Pergunta ao verbo: O que é importante para mim? estudar português. O mim funciona como um pronome oblíquo tônico, pois aparece preposicionado.

  • Marquei a letra D

    Essa blusa é para MIM e não para minha irmã. Galera, o ( para) na frase não está com ideia de finalidade, sendo assim usa-se MIM.

    Um sorriso é a menor distância entre MIM e você. Usa-se MIM antes de termos que não sejam verbos.

    Na gravidez, seria muito difícil para eu fazer um curso de inglês. O (para) na frase está com ideia de finalidade, usa-se EU

    Espero ter ajudado!! 

  • Mim = surge após uma preposição (nunca usar antes de verbo infinitivo)

    Eu = sempre vem antes de verbo

     

  • Mim  =  surge após uma preposição ( nunca usar antes de verbo infinitivo ).

    Eu  =  sempre vem antes de um verbo.

     

  • Até onde sei, MIM não conjuga verbo, logo, a sentença MIM FAZER está errada, e EU FAZER correta, por isso, marquei a letra D como alternativa correta. Por Favor, caso esteja incorreto, sinalizem.

  • na alternativa III caberia o MIM também, portanto poderia ser anulada a questão.

    Basta inverter a ordem da oração: "Na gravidez, seria muito difícil para mim fazer um curso de inglês." ==> "Na gravidez, fazer um curso de inglês seria muito difícil para mim". 

    Outro ponto: se você puder retirar o "para mim" da sentença e, mesmo assim, ela permanecer coerente, o "para mim" poderá ser utilizado.

    Ex.: "Na gravidez, seria muito difícil fazer um curso de inglês" 

  • Gabarito: "d". 

    Os pronomes pessoais do caso reto (eu, tu, ele/a, nós, vós) assumem, na maioria das vezes, a função de sujeito de uma oração. Enquanto isso, os pronomes pessoais oblíquos (mim, comigo, contigo) assumem a função de complemento, na maioria das vezes como objeto da oração. Assim, é INCORRETO usar eu, pronome do caso reto, como objeto da oração “isso é entre eu e ele”.O correto é usar o pronome que já assume esta função: o mim. É a mesma lógica, por exemplo, da frase “Ele enviou o presente para mim”: no caso, o sujeito é ele, pronome pessoal do caso reto, e o complemento do objeto é mim, pronome pessoal oblíquo.

    Pelo mesmo motivo, nunca devemos escrever “para mim fazer” e semelhantes: pronome oblíquo jamais pode ser sujeito de uma oração. Fique ligado!

     

     


    https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/duvidas-portugues/entre-eu-e-ele-ou-entre-mim-e-ele/

  • Mim não conjuga verbo.

  • Não seria "mim e ti"?

  • eu faz ação, e é usado antes do verbo no infinitivo,, mim usado apos preposição e antes de virgula

  • Resposta : D


    preposição + mim = entre mim....para mim

    eu+verbo = eu fazer

  • "entre MIM e você"???


    Português não é uma disciplina para principiantes.... :/

  • O que seria muito difícil para mim , na gravidez?

    EU FAZER UM CURSO DE INGLÊS

  • Port ibam mim X eu

    Copiando

    preposição + mim = entre mim, para mim, entre mim e vc...

    eu+verbo = eu fazer

  • MIM não conjuga verbo - ex. Essa blusa é para mim, não para você.

    EU conjuga verbo - ex. Essa blusa é para eu usar.


ID
1881934
Banca
VUNESP
Órgão
DETRAN-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas das frases.

I. É preferível controlar as emoções ao dirigir __________ causar acidentes.

II. Entre _________ e o psicólogo não há mais conversa.

III. Este é o relatório de trânsito ___________ me referi.

IV. Os psicólogos fizeram um pedido para __________ dirigir com mais cautela.

Alternativas
Comentários
  • I. Preferir (VTI): Prefiro isso A aquilo

    II. Há (existir) : impessoal / não há  sujeito / usa-se o MIM.

    III. Referir: VTI  (a algo)

    IV. Para eu: não se desloca na oração (caso dessa questão)

           Para mim: se desloca 

  • Mim ser índio mau
  • Para quem quiser apenas conferir GABARITO C

  • Cristiano Souza, não são idiotas. As pessoas colocam apenas o gabarito porque algumas pessoas não assinam o QConcursos e só sabem o gabarito pelos comentários.

  • Preferir 
    Este verbo é usado como transitivo direto e indireto,  possui um objeto direto e um objeto indireto.

    Exemplo
    Prefiro livros a filmes.
    Preferiu estudar a transar.

    O verbo preferir não permite a expressão de intensidade como mais, menos, muito, do que, etc.
     Portando é errado dizer:

    Prefiro correr do que caminhar.

    ou então,

    Prefiro menos  ler hemingway do que ler charles baudalaire.

     

    COMO USAR EU E MIM

    1-Usar-se-à o pronome RETO ''EU'' para praticar a ação do verbo sempre.
    I-O pronome RETO EU é o sujeito na oração.

    2-Usar-se-à o pronome oblíquo ''MIM'' como objeto direto do verbo T.D,
    I-Os pronomes obliquos são objetos do verbo na oração.
    II-usar-se-á antes ou depois da palavra E,
    III-Usar-se-á sempre antes da vírgula, sempre no final de frase. ''Ela mandou um beijo para mim '' 

    ''Entre mim (e) e você.''   (com o aditivo (e) ,sempre se usa entre mim e você, ou entre você e mim.) [ NÃO USE (ENTRE EU E VOCÊ ),NUNCA!
     

     

    REFERIR

    Quem se refere, se refere (a) alguma coisa.  (a) preposição

                                                                            (o qual) pronome relativo

                                                                               

     

    c)

    abraços!

  • Sobre :

    II. Entre _________ e o psicólogo não há mais conversa.

     

    Após preposição, usam pronomes oblícos (mim, ti etc....)

    Preposições essenciais . São elas:

    a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás

     

    Obs: exceção de verbos e etc....

  • I. É preferível controlar as emoções ao dirigir a causar acidentes.

     

    II. Entre mim e o psicólogo não há mais conversa.

     

    III. Este é o relatório de trânsito ao qual me referi.

     

    IV. Os psicólogos fizeram um pedido para eu dirigir com mais cautela.

     

     

    GABARITO C   -   a ... mim ... ao qual ... eu

  • muito bom o comentário do Douglas stanlet!

  • É preferível controlar as emoções ao dirigir __________ causar acidentes.Nesse caso tudo após o preferível não seria sujeito?se é sujeito,não deveria obedecer então a regência do termo preferivel?pq se obedece a regência do termo preferivel, tudo após o termo será complemento nominal e a oração ficara sem sujeito(sujeito inexistente) o que é errado dizer pois não se enquadra em nenhuma situação de oração sem sujeito

  • GABARITO: C

  • O simulado difícil

  • esse ao qual tem crase não

  • A proposição entre exige o uso do pronome oblíquo MIM. Certo: entre você e mim. entre mim e você. Errado: entre eu e você. entre você e eu. Fonte: algum abençoado (a) do QConcursos.
  • I. É preferível controlar as emoções ao dirigir A causar acidentes.

    II. Entre MIM e o psicólogo não há mais conversa.

    III. Este é o relatório de trânsito AO QUAL me referi.

    IV. Os psicólogos fizeram um pedido para EU dirigir com mais cautela.

  • Mim não conjuga verbo, mim ser índia má

  • Comentário do nosso colega Douglas:

    "Preferir 

    Este verbo é usado como transitivo direto e indireto, possui um objeto direto e um objeto indireto.

    Exemplo

    Prefiro livros a filmes.

    Preferiu estudar a transar.

    O verbo preferir não permite a expressão de intensidade como mais, menos, muito, do que, etc.

     Portando é errado dizer:

    Prefiro correr do que caminhar.

    ou então,

    Prefiro menos ler hemingway do que ler charles baudalaire.

     

    COMO USAR EU E MIM

    1-Usar-se-à o pronome RETO ''EU'' para praticar a ação do verbo sempre.

    I-O pronome RETO EU é o sujeito na oração.

    2-Usar-se-à o pronome oblíquo ''MIM'' como objeto direto do verbo T.D,

    I-Os pronomes obliquos são objetos do verbo na oração.

    II-usar-se-á antes ou depois da palavra E,

    III-Usar-se-á sempre antes da vírgula, sempre no final de frase. ''Ela mandou um beijo para mim '' 

    ''Entre mim (e) e você.'' (com o aditivo (e) ,sempre se usa entre mim e você, ou entre você e mim.) [ NÃO USE (ENTRE EU E VOCÊ ),NUNCA!

     

     

    REFERIR

    Quem se refere, se refere (a) alguma coisa. (a) preposição

                                        (o qual) pronome relativo

                                          

     

    c)

    abraços!"

  • Professora Isabel Vega é fera demais.

  • EU X MIM

    EU:

    • Preposições não regem o pronome pessoal do caso reto da 1º pessoa do singular (eu);
    • Geralmente vem antes de um verbo;
    • Exerce função de sujeito.

    Ex: Comprei um caderno para eu fazer anotações.

    Obs: apesar de existir no exemplo acima a preposição ''para'', temos que ressaltar que ''eu'' está exercendo função de sujeito.

    MIM:

    • Geralmente há uma preposição antes dele;
    • Exerce função de complemento.

    Ex: Não há mais nada entre mim e você

    Como havia problemas entre mim e meu marido, acabei na rua.

  • MIM SER HOMEM DA CAVERNA?

    NÃO!!

    LOGO , MIM NÃO CONJULGA VERBO.


ID
1887754
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Indique a frase em que a utilização do pronome pessoal é típica da linguagem coloquial:

Alternativas
Comentários
  • b) Encontrou-as na saída do shopping

  • Ela é pronome reto ( são usados para designar SUJEITO)''' Pronome pessoal do caso reto é aquele que, na sentença, exerce a função de sujeito ou predicativo do sujeito.''

    Os pronomes oblíquos tônicos são sempre precedidos por preposições, em geral as preposições aparade com. Por esse motivo, os pronomes tônicos exercem a função de objeto indireto da oração. 

     

    FONTE: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf43.php

    GABARITO ''B''

  • Em suma nunca use pronome retos como objetos diretos, é linguagem coloquial. 

    Gabarito B.

  • Na oração “encontrou elas...” o pronome reto está sendo usado como complemento, quando a regra manda usar pronomes oblíquos átonos para a função de complemento e retos para função de sujeito. Por esse motivo, esse desvio gramatical, tão comum, é traço de coloquialismo, traço da linguagem menos gramaticalmente rígida que se usa na fala.

    Aproveitando, é possível usar o pronome “ele(a)” como objeto direto, quando for antecedido de “todos” ou “só”:

    Encontrei todas elas no shopping (correto)

    Encontrei só elas no shopping (correto).

    Nas outras alternativas, há respeito às normas gramaticais, o que se aproxima mais da linguagem escrita e formal.

    Gabarito letra B.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • Senhores,

    Interessante a manifestação de alguns.

    Todavia, fiquei com uma dúvida.

    Levando-se em consideração que não se utiliza pronomes retos como objeto direto, posso, portanto, afirmar que o termo "construção" passa a ser um verbo intransitivo e, por isso, "as" deixa de ser objeto direto ? Nesse sentido, o termo "as" ficaria classificado sintaticamente como ?

  • GABARITO - B

    A regra é que os pronomes pessoais do caso reto não sejam utilizados como Objetos direitos.( Ou complementos de verbos )

    Ex: Chame ele ( Errado )

    Chame - o

    Pegue ele ( errado )

    Pegue - o

    Bons estudos !


ID
1897381
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  O perigo que não vemos

Se um asteroide ou cometa com potencial de exterminar a vida na Terra estivesse a caminho neste momento, nós dificilmente saberíamos. Esse fato foi evidenciado ao mundo em fevereiro de 2013, quando um objeto de cerca de 20 metros de diâmetro penetrou na atmosfera e explodiu sobre o norte da Rússia, causando impacto equivalente à detonação de 500 mil toneladas de dinamite. Entre 2000 e 2013, ao menos 26 asteroides com enorme potencial de destruição atingiram a Terra. Nenhum deles foi detectado - e qualquer um poderia causar milhares de mortes se tivesse entrado no ângulo correto e atingido uma cidade. Isso sem falar em impactos não detectados.


Diante de um cenário em que apenas 10% dos asteroides e cometas próximos do nosso planeta são conhecidos, a agência espacial americana (Nasa) resolveu pedir ajuda. Por meio de uma série de concursos batizada de Asteroid Grand Challenge, o órgão recebe ideias de gente de todo o mundo para encontrar e desviar esses objetos. Neste mês, a agência encerrou a terceira etapa do programa, que pedia aos colaboradores que criassem algoritmos (códigos de computador que realizam uma tarefa específica) para detectar ameaças ocultas. Foram 422 participantes de 63 países. “Aplicamos essa experiência em concursos de algoritmos para ajudar a proteger o planeta de asteroides a partir da análise de imagens”, afirmou Jason Crusan, diretor do Laboratório de Torneios da Nasa.


Fora dos laboratórios, a vigilância dos céus é feita, em grande parte, por astrônomos amadores, como o engenheiro Cristóvão Jacques, um dos responsáveis pelo Sonear, sigla em inglês para Observatório do Sul para Pesquisa de Objetos Próximos da Terra, em Minas Gerais. Ao lado de dois amigos, Jacques descobriu, no início deste ano, o primeiro “cometa brasileiro”. No Hemisfério Sul, eles são os guardas dos céus. “O único outro observatório que existia era na Austrália, e foi fechado pela Nasa em julho de 2013”, diz Jacques. Segundo os cientistas, se quisermos ter qualquer chance de sobreviver a um grande objeto em rota de colisão, a detecção precoce é essencial, já que a maioria das soluções imaginadas para desviar um asteroide levaria anos para ser implantada [...]. Quando ele vier, é preciso estar preparado.

                             (Lucas Bessel e Ana Carolina Nunes, ISTOÉ, 2321, 21/05/2014)

“Fora dos laboratórios, a vigilância dos céus é feita, em grande parte, por astrônomos amadores, como o engenheiro Cristóvão Jacques, um dos responsáveis pelo Sonear, sigla em inglês para Observatório do Sul para Pesquisa de Objetos Próximos da Terra, em Minas Gerais. Ao lado de dois amigos, Jacques descobriu, no início deste ano, o primeiro “cometa brasileiro”. No Hemisfério Sul, eles são os guardas dos céus.” 


No trecho em destaque, a palavra grifada é um: 

Alternativas
Comentários
  • Catáfora = antecipa algo a ser dito

    Anáfora = retoma algo dito


ID
1957138
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto abaixo.

Daí a alguns meses, João Romão, depois de tentar um derradeiro esforço para conseguir algumas braças do quintal do vizinho, resolveu principiar as obras da estalagem.

[...]

Desde que a febre de possuir se apoderou dele totalmente, todos os seus atos, todos, fosse o mais simples, visavam um interesse pecuniário. Só tinha uma preocupação: aumentar os bens. Das suas hortas recolhia para si e para a companheira os piores legumes, aqueles que, por maus, ninguém compraria; as suas galinhas produziam muito e ele não comia um ovo [...]

AZEVEDO, Aluísio de. O cortiço. 3ªed. São Paulo: M. Claret, 2009. 

Qual a função do pronome pessoal “ele”, juntamente com a repetição dos pronomes possessivos “seus” e “suas” ao longo do trecho acima?

Alternativas
Comentários
  • A alternativa B também não estaria correta?

     


ID
1974610
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

Camilo pegou-lhe nas mãos, e olhou para ela sério e fixo. Jurou que lhe queria muito, que os seus sustos pareciam de criança; em todo caso, quando tivesse algum receio, a melhor cartomante era ele mesmo.

Com relação ao número de pronomes destacados no texto acima, é correto afirmar que há

Alternativas
Comentários
  • todo -> qualquer

    algum 

    R: Dois pronomes indefinidos

  • Lhe é oblíquo e OI

    ele e ela é pron. Pes. Reto

  • Todo e Algum são indefinidos variáveis

  • POA - lhe, lhe

    Caso RETO - ela, ele

    Indefinido - Todo.; algum

    Possessivo - seus


ID
1989796
Banca
IF SUL - MG
Órgão
IF Sul - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                Vício em internet: quando o acesso à web se torna uma doença

      Acredite ou não: o conceito de dependência em internet começou como uma piada. Em 1995, o psiquiatra norte-americano Ivan Goldberg publicou um artigo satírico em seu site pessoal no qual ele descrevia um problema recém-descoberto e batizado como IAD (sigla para Internet Addiction Disorder, ou Desordem do Vício em Internet).

      O que Goldberg não imaginava era que a imprensa e a comunidade científica passariam a tratar o IAD como um problema real, usando como gancho os rápidos avanços tecnológicos ocorridos na década de 90. Com o advento dos navegadores, buscadores e computadores pessoais, era natural que tal assunto chamasse atenção até mesmo dos leigos.

      Ainda que não seja mencionado na versão mais recente do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5, datado de 2013), os profissionais de psiquiatria e psicologia do mundo inteiro são unânimes: o vício em internet existe e é uma doença bastante perigosa. Hoje em dia temos milhares de casos em todo o planeta, incluindo no Brasil, onde ainda é bastante difícil encontrar tratamento especializado para quem sofre desse mal.

      Assim como outros transtornos psicológicos, a dependência em internet pode afetar qualquer pessoa, mas alguns indivíduos possuem maior predisposição a desenvolverem a doença. De acordo com a psicóloga Daniela Faertes, especialista em mudança de comportamento, pessoas introvertidas e que têm dificuldades em manter relações interpessoais são as que possuem maior tendência a se tornarem viciadas.

      Os fanáticos pela internet geralmente são afetados por problemas pessoais ou familiares, incluindo bullying, exclusão social, frustrações profissionais, conturbações no casamento e até mesmo dificuldades financeiras. Tendo isso em mente, o acesso frenético à internet pode ser entendido como uma válvula de escape desse indivíduo – um local confortável que acaba tomando o lugar do mundo real.

      Para Daniela Faertes, é necessário que haja um autocontrole dos horários em que se acessa a internet e utiliza o telefone celular. “Uma das grandes questões é que, mesmo não sendo dependente, a internet provoca uma percepção distorcida da passagem do tempo e, como a gama de assuntos que pode ser acessada por ela é infinita, é necessário colocar um limite pessoal”, observa.

   Disponível em: <http://goo.gl/hFSm5J> . Acesso em: 30 abr 2016 (com adaptações). 

As expressões destacadas dos trechos “no qual ele descrevia um problema” e “para quem sofre desse mal” pertencem a uma categoria de palavras da língua que têm por função:

Alternativas
Comentários
  • O pronome ele , de acordo com o comando da questão, está retormando um termo anterior - Anáfora, assim como a palavra desse.

    Maquei a A

  • são pronomes em sua função refencial.. A

  • Os pronomes servem para coesão. Retomar ou substituir termos da oração.Catafórico, Anafórico e Distante.

  • Gabarito: Letra A

    Do ponto de vista morfológico e discursivo, o pronome é uma classe de palavras normalmente variável em gênero e número e que se refere a elementos dentro e fora do discurso.

    A Gramática para concursos - Fernando Pestana

  • Ratificando o que os outros colegas já disseram:

     

     “no qual ele descrevia um problema” - o pronome pessoal reto "ele" retoma (anáfora) o termo: "o psiquiatra norte-americano Ivan Goldberg".

     

     “para quem sofre desse mal”​ - o pronome demonstrativo "desse" retoma (anáfora) o termo: "o vício em internet" (também chamado de IAD (sigla para Internet Addiction Disorder, ou Desordem do Vício em Internet).

     

    GABARITO: A

  • Gabarito letra A

    De forma simpes, são pronomes em sua função refencial, isto é, pronome substântivo pq está no lugar do substantivou, do sujeito da oração. 

     

  • Gabarito letra "A"

     

    A questão aborda sobre Termo Anafórico.

         -> São aqueles que estabelecem uma refência com uma coisa já dita anteriormente no texto.

     

     

     

     

    A Título de complementação;

     

                                                      l Anafórica

                                 l  Endofórica l

                                                      l  Catafórica

    Referenciação      

                                 l  Exofórica   l  Déixis    

     

  • Os pronomes servem para retomar e substituir nomes. Dessa forma, recuperam sentido de palavras que foram mencionadas no texto (função coesiva). Ele retoma algum substantivo masculino, no caso da questão, “psiquiatra”. O pronome demonstrativo “desse” faz referência a algo que já foi citado, no caso da questão, é o “problema”, o vício em internet.

    Questão correta.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • As expressões destacadas dos trechos “no qual ele descrevia um problema” e “para quem sofre desse mal” pertencem a uma categoria de palavras da língua que tem por função: Indicar a retomada de informações introduzidas previamente em outras passagens do texto.

    GAB A

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Termos anafóricos

    Um anafórico faz uma referência a um termo antecedente, retomando um termo anteriormente usado no discurso.

    Pedro caiu no recreio. Ouvi-o chorar muito.

    O pronome oblíquo o é um pronome anafórico porque faz referência ao termo Pedro, anteriormente apresentado.

    A veterinária já vacinou quarenta cães hoje. Ela está cansada.

    O pronome pessoal reto ela é um pronome anafórico porque faz referência ao termo veterinária, anteriormente apresentado.

    Exemplos de anafóricos

    -Ontem encontrei minha antiga vizinha. Disse-lhe para passar lá em casa.

    -Ordem e progresso. Essas são as palavras da bandeira brasileira.

    -A professora pediu aos alunos que ouvissem suas explicações.

    -Luísa e Mariana sempre foram adversárias no handebol. Apesar disso, são melhores amigas.

    A referência anafórica pode ser feita, também, com outras expressões que não pronomes, como:

    -A minha vizinha tem duas filhas. A mais velha está cursando medicina.

    -Ontem vimos um pavão no meio da rua. O animal tinha fugido do jardim zoológico.

    -Falei sobre esse assunto com a Paula e a Mariana. A primeira concordou comigo, mas a segunda disse que não sabia de nada.

    FONTE: https://www.normaculta.com.br/pronomes-anaforicos-e-cataforicos/


ID
1993078
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o pronome foi empregado de acordo com as normas gramaticais.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi .. o `NOS´ , não é acrescentado somente quando o verbo terminar em  ditongo nasal (m , ão , õe(s)) ???

  • Nesse caso o pronome ''nos'' está na forma enclítica ( depois do verbo ) porque o verbo está depois de uma vírgula. 

    CASOS QUE EM OCORRE ÊNCLISE :

    Início de frase. ex : telefone-me ...

    Depois de pausa de pontuação (  foi o que ocorreu nesta questão )

    Gerúndio sem o "em''. ex : Ele voltou,trazendo-nos presentes.

    E verbos no infinitivo. EX : quero deixar-te em paz.

  • Pediu para mim conferir as planilhas de gastos.

    Pediu para EU conferir as planilhas de gastos.

    O médico avisou ela que tudo estava bem.

    O médico avisou A ela que tudo estava bem.

    No jantar, contou-nos sobre os colegas de profissão. (CERTO)

    Nós se encontramos durante um evento esportivo.

    Nós NOS encontramos durante um evento esportivo.

    Levaremos um amigo com nós na próxima viagem.

    Levaremos um amigo CONOSCO na próxima viagem.


ID
2007535
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a alternativa em que o pronome em destaque está corretamente empregado na frase.

Alternativas
Comentários
  • A) Entre mim e ele nunca mais existirá confiança

    B) Durante toda minha vida, eu sempre me virei sozinho

    C) Meu desejo é este: garantir com honestidade o sustento de nossa família ( correto) (Catáfora)

    D) Vossa Excelência, posso opinar sobre o assunto?

  • A) Os pronomes pessoais EU e TU não podem vir antecedidos de preposição, devendo ser substituídos pelos pronomes oblíquos MIM e TI.

    EX: Os ressentimentos devem acabar entre mim e ti.

    Entre: preposição.

  • Este, Esta e Isto - Usa-se o recurso catafórico, ou seja, é usado pra o que ainda vai ser dito.

    Esse, Essa e Isso - Usado como recurso anafórico, sendo utilizada pra o que já foi dito.

  • GABARITO: LETRA C

    → queremos a alternativa correta;

    → Meu desejo é este: garantir com honestidade o sustento de nossa família.

    → este (algo que será dito, valor catafórico, catapulta, joga para frente).

    → esse (retoma algo que foi dito, valor anafórico → ana volta).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • este - > para frente

    esse <- para trás

  • esTe : com T de inTroduz eSSe : com SS de paSSado

ID
2010118
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Piraquara - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

(...) Consumidores
Para o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), as operadoras não apresentam justificativas técnicas para inclusões ou reduções de franquias de dados nos novos planos. “Ao adotarem essas medidas, as operadoras elevam seus preços sem justa causa, detém vantagem excessiva nos contratos, limitam a competição e geram aumento arbitrário de lucro,” disse o pesquisador em telecomunicações do instituto, Rafael Zanatta.
A entidade ingressou com uma ação civil pública contra as operadoras Claro, Net, Oi e Telefônica. O objetivo é impedir a suspensão do serviço de internet, que, segundo o Idec, é uma importante ferramenta de acesso à informação, reconhecido como direito fundamental e essencial para o exercício da democracia e da cidadania, “não devendo, portanto, prevalecer as alterações desejadas pelas operadoras”. (...).
Revista Exame

No fragmento: “Ao adotarem essas medidas, as operadoras elevam seus preços sem justa causa, detém vantagem excessiva nos contratos, limitam a competição e geram aumento arbitrário de lucro,” O pronome em destaque classifica-se como:

Alternativas
Comentários
  • Pronomes demonstrativos são aqueles que situam pessoas ou coisas em relação às três pessoas do discurso. Essa localização pode se dar no tempo, no espaço ou no próprio texto. Exemplo: Você deveria ouvir este disco de vinil.

  • RETOMADA   (Anáfora)     X  ANTECIPAÇÃO (Catáfora)

     Já foi dito                                vai ser dito

           |                                              |

      Passado                                     Futuro

    (esse, essa, isso)                    (este, esta, isto)

  • Gabarito letra "A"

     

    A questão aborda sobre Termo Anafórico.

         -> São aqueles que estabelecem uma refência com uma coisa já dita anteriormente no texto.

     

    "Essas" refere-se a "...inclusão ou redução de franquias..." (que foram as medidas tomadas).

     

     

     

     

    A Título de complementação;

     

                                                      l Anafórica

                                 l  Endofórica l

                                                      l  Catafórica

    Referenciação      

                                 l  Exofórica  -  Déixis    

     

  • Letra D. Essas- pronome demonstrativo.

  • DEMONSTRATIVO.

  • GABARITO: LETRA D

    Pronomes demonstrativos:
    São pronomes que indicam algum referente pontuado no espaço, no tempo ou no texto. Eles organizam os referentes em algum tipo de distribuição na leitura.

    FONTE: Português sistematizado / Pablo Jamilk. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2019.
     


ID
2014015
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

1     No Brasil de hoje, talvez no mundo, parece haver um duplo fenômeno de proliferação dos poetas e de diminuição da circulação da poesia (por exemplo, no debate público e no mercado). Uma das possíveis explicações para isso é a resistência que a poesia tem de se tornar um produto mercantil, ou seja, de se tornar objeto da cultura de massas. Ao mesmo tempo, numa sociedade de consumo e laica, parece não haver mais uma função social para o poeta, substituído por outros personagens. A poesia, compreendida como a arte de criar poemas, se tornou anacrônica?

2     Parece-me que a poesia escrita sempre será – pelo menos em tempo previsível – coisa para poucas pessoas. É que ela exige muito do seu leitor. Para ser plenamente apreciado, cada poema deve ser lido lentamente, em voz baixa ou alta, ou ainda “aural”, como diz o poeta Jacques Roubaud. Alguns de seus trechos, ou ele inteiro, devem ser relidos, às vezes mais de uma vez. Há muitas coisas a serem descobertas num poema, e tudo nele é sugestivo: os sentidos, as alusões, a sonoridade, o ritmo, as relações paronomásicas, as aliterações, as rimas, os assíndetos, as associações icônicas etc. Todos os componentes de um poema escrito podem (e devem) ser levados em conta. Muitos deles são inter-relacionados. Tudo isso deve ser comparado a outros poemas que o leitor conheça. E, de preferência, o leitor deve ser familiarizado com os poemas canônicos. (...) O leitor deve convocar e deixar que interajam uns com os outros, até onde não puder mais, todos os recursos de que dispõe: razão, intelecto, experiência, cultura, emoção, sensibilidade, sensualidade, intuição, senso de humor, etc.

3     Sem isso tudo, a leitura do poema não compensa: é uma chatice. Um quadro pode ser olhado en passant; um romance, lido à maneira dinâmica; uma música, ouvida distraidamente; um filme, uma peça de teatro, um ballet, idem. Um poema, não. Nada mais entediante do que a leitura desatenta de um poema. Quanto melhor ele for, mais faculdades nossas, e em mais alto grau, são por ele solicitadas e atualizadas. É por isso que muita gente tem preguiça de ler um poema, e muita gente jamais o faz. Os que o fazem, porém, sabem que é precisamente a exigência do poema – a interação e a atualização das nossas faculdades – que constitui a recompensa (incomparável) que ele oferece ao seu leitor. Mas os bons poemas são raridades. A função do poeta é fazer essas raridades. Felizmente, elas são anacrônicas, porque nos fazem experimentar uma temporalidade inteiramente diferente da temporalidade utilitária em que passamos a maior parte das nossas vidas.

(CÍCERO, Antônio. In: antoniocicero. Hogspot.com.br/ 2008_09_01archive.html (adaptado de uma entrevista).

No trecho seguinte destacam-se vários pronomes:

“OS que O fazem, porém, sabem que é precisamente a exigência do poema – a interação e a atualização das NOSSAS faculdades – que constitui a recompensa (incomparável) QUE ELE oferece ao SEU leitor.” (§ 3)

Aqueles que fazem, com fins coesivos, referência exofórica são:

Alternativas
Comentários
  • O mais complicado era saber a definição, Exofórica relaciona termos de fora do texto para dentro.

    Mas sabendo a definição e com um pouquinho de atenção é possível responder corretamente.

     

     

    Fé em Deus!!

  • Endofórica – relaciona termos dentro do texto. Se divide em anafórica e catafórica.
    Exofórica – relaciona termos de fora do texto para dentro.

    “OS que O fazem, porém, sabem que é precisamente a exigência do poema – a interação e a atualização das NOSSAS faculdades – que constitui a recompensa (incomparável) QUE ELE oferece ao SEU leitor.” 

    > OS = AQUELES que o fazem. Está mencionando algo que não está no texto - EXOFÓRICA

    > O fazem = retoma "ler o poema", mencionado anteriormento no texto - ANAFÓRICA

    > NOSSAS - também não está no texto- EXOFÓRICA

    > QUE - pronome relativo, retoma "recompensa" - ANAFÓRICA

    > ELE - retoma "poema" - ANAFÓRICA

    > SEU - não tenho certeza desse, mas acredito que também seja exofórica

  • Achei que "NOSSAS" estaria apontando para faculdades...

  • Com uma boa análise dá pra acertar 

  • Acredito que quem apenas coloca o gabarito da questão, no espaço dos comentários, faz isso para ajudar aqueles que não são assinantes,

    para que eles também saibam qual a alternativa correta. Quando não era assinante me ajudava muito e creio que ajude outras pessoas também!

    Ajudar os outros tbm é coisa séria. Não reconhecer e só criticar é que não é...

     

  • Endofórica – relaciona termos dentro do texto. Se divide em anafórica e catafórica.
    Exofórica – relaciona termos de fora do texto para dentro. Também é chamada de dêitica, díctica

    Anafórica – faz referência a algo já dito anteriormente no texto.
    Eg. Matei o presidente. Aquele homem governava com sangue.
    Catafórica – faz referência a algo que ainda será dito no texto.
    Eg. Nossa meta é esta: ganhar dinheiro;
    Dêitica – localiza alguma coisa no espaço/tempo;
    Eg. Ali será amarelo. (faz referência a algo externo, que não está no texto)

    Fonte: http://notedraft.com/funcao-endoforica-anaforica-cataforica-exoforica-deitica-dictica-105.html

  • Só complementando... o pronome "SEU" é possessivo, acho que refere-se ao poema. "Seu leitor", ou seja, o leitor do poema, logo já foi referenciado.

  • São chamados de pronomes anafóricos aqueles que estabelecem uma referência dependente com um termo antecedente, é uma palavra herdada do grego “anaphorá” e do latim “anaphora”.

    Designa-se ANÁFORA (não confundir com a figura de linguagem de mesmo nome) o termo ou expressão que, em um texto ou discurso, faz referência direta ou indireta a um termo anterior. O termo anafórico retoma um termo anterior, total ou parcialmente, de modo que, para compreendê-lo dependemos do termo antecedente.

    Vejamos alguns exemplos de ANÁFORA:

    João está doente. Vi-o na semana passada.

    (pronome “o” retoma o termo “João”.)

    Ana comprou um cão. O animal já conhece todos os cantos da casa.

    (o termo “o animal” faz referência ao termo antecedente “o cão”)

    A sala de aula está degradada. As carteiras estão todas riscadas.

    (O termo “as carteiras” é compreendido mediante a compreensão do termo anterior “sala de aula”)

    Maria é uma moça tão bonita que assusta. Essa sua beleza tem um quê de mistério.

    (o pronome “essa” faz referência à beleza de Maria, ideia que se encontra implícita no enunciado anterior.)

    Por sua vez, os pronomes catafóricos são aqueles que fazem referência a um termo subsequente, estabelecendo com ele uma relação não autônoma, portanto, dependente. Para compreender um termo catafórico é necessário interpretar o termo ao qual faz referência.

    Vejamos alguns exemplos de CATÁFORA:

    A irmã olhou-o e disse: - João, estás com um ar cansado.

    (O pronome “o” faz referência ao termo subsequente “João”, de modo que só se pode compreender a quem o pronome se refere quando se chega ao termo de referência.)

    Os nomes próprios mais utilizados na língua portuguesa são estes: João, Maria e José.

    (Neste caso o pronome “estes” faz referência aos termos imediatamente seguintes “João, Maria e José”.)

    Podemos dizer que a catáfora é um tipo de anáfora, pois estabelece os mesmos tipos de relação coesiva entres os termos, porém o termo anafórico se encontra antes do termo referente, acontecendo exatamente o contrário nas demais tipos de anáforas.

    Simplificando:

    Anáfora - retoma por meio de referência um termo anterior.

    Catáfora - termo usado para fazer referência a um outro termo posterior.

  • Dêitico – (exofórica) se refere a algo fora do texto.

    Responsável por localizar algo no tempo ou no espaço.

    Exemplo: 

    - Aqui está muito frio. (Onde eu estou? Não sei! Só sei que estava frio no lugar em que você escreveu o texto)

    - Na semana que vem, comprarei alguns livros.

    Vocês terão uma semana para ler a frase com seu sentido original. A partir da próxima semana, a frase correta será: 

    - Diego escreveu que compraria alguns livros na semana seguinte.

    Essa é a minha irmã: minha irmã está ao seu lado.

    Esta é a minha irmã: minha irmã está ao meu lado.

    Aquela é a minha irmã: minha irmã não está ao meu lado, muito menos ao seu. Ela está longe de mim e longe de você.

  • Exofórico é quando termos de fora do texto são trazidos para dentro do texto. Na letra A, o O e NOSSAS fazem menção a elementos que não estão diretamentos mencionados. 

  • "Nossas" não está fazendo referência aos "recursos" listados no parágrafo anterior? " razão, intelecto, experiência, cultura, emoção, sensibilidade, sensualidade, intuição, senso de humor, etc."

  • Endofórica – relaciona termos dentro do texto. Se divide em anafórica e catafórica.

    Exofórica – relaciona termos de fora do texto para dentro. Também é chamada de dêitica, díctica

    Anafórica – faz referência a algo já dito anteriormente no texto.

    Matei o presidente. Aquele homem governava com sangue.

    Catafórica – faz referência a algo que ainda será dito no texto.

    Nossa meta é esta: ganhar dinheiro;

    Dêitica – localiza alguma coisa no espaço/tempo;

    Ali será amarelo. (faz referência a algo externo, que não está no texto)

  • A professora Isabel Vega comenta sobre esse assunto na questão Q522654


ID
2015338
Banca
FGV
Órgão
SEE-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Vocês vão no cinema hoje à noite?

Vamos, mas a gente vai sair cedo!

Tá bom! Me esperem que eu vou com vocês! 

O fragmento mostra um diálogo entre amigos, daí a presença de marcas da linguagem coloquial, adequada a esse tipo de situação comunicativa.
Nesse diálogo, o coloquialismo só não tem como marca

Alternativas
Comentários
  • A linguagem coloquial, geralmente, não utiliza o pronome de tratamento. Entretanto se usá-la ,  com certeza será de forma inadequada. 

    Poderia ficar a conversa acima:

    (Cês ou Ocês ou seis) vão no cinema hoje à noite?

  • Letra A - "vão no" = verbo 'ir'  acrescentado de no = em + o

    Letra D - Próclise = colocação do pronome oblíquo átono ( me) antes do verbo.

  • Nesse diálogo, o coloquialismo só não tem como marca       OBS. O que estar certo gramaticalmente

     

    a)a regência do verbo ir com a preposição “em”.     OBS. quem vai a algum lugar.

     

    b)o emprego de “a gente” em lugar de “nós”     OBS. Nós 

     

    c)a forma reduzida “tá” em lugar de “está”.        OBS. está

     

    d)a próclise do pronome pessoal “me”.    OBS. Pronome "Me" tem que ir para frente do verbo.

     

    e)a utilização do pronome de tratamento “vocês”.   (Correto)

  • Nesse caso, o fato de ser uma oração exclamativa, não enseja próclise?

  • Resposta correta: letra 'e'.

    Sobre a assertiva 'd': Os pronomes oblíquos átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) podem ocupar três posições em relação ao verbo: antes, no meio e depois. (...) 

    - Quando antes do verbo, recebe o nome de [próclise]: Não te convidei.

    - Quando depois, [ênclise]: Convidei-te. (...)

    - A mesóclise (no meio).

    Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/1205324

  • André Mezênio, um regra básica: NÃO é permitido o uso de pronome oblíquo no início de qualquer frase. Na questão o correto seria o uso da ênclise: Esperem-me.

  • Rodrigo Reis, você não informou onde vive, mas em cidades do interior, especialmente na zona rural é muito comum ouvir "cês, cê ou seis". 

     

    Onde moro não é raro ouvir, por exemplo, " Cê tá indo pra onde? ", e isso não tem relacão com grau de instrução. É realmente um traço de linguagem coloquial, pois apesar de falar dessa forma as pessoas sabem como escrever da maneira correta.

  • FGV aliviou para nós

    — Vocês vão no cinema hoje à noite? [ QUEM VAI, VAI A ALGUM LUGAR - erro de regencia

    — Vamos, mas a gente vai sair cedo! [ A GENTE = nós - coloquialismo]

    — Tá bom! Me esperem que eu vou com vocês! [ ME ESPEREM - erro de proclise, pois não pode começar uma frase com proclise.] 

     

    GABARITO ''E''

  • A questão afirma que todas as frases estão no sentindo coloquial sendo que apenas um enunciado está equivocado, que é o caso do erro do emprego do pronome.

  • mesmo sabendo a matéria dá um medo de marcar!!

  • Fredson Chaves,

    só que não há erro no emprego do pronome de tratamento "vocês". Na verdade é o único empregado de acordo com a norma culta entre as 5 opções, o único que não é apenas de uso coloquial!

  • Achei confusa
  • Quando a frase é exclamativa a gramática admite o uso da próclise! Um exemplo: Deus me ajude! Ao invés de:  Deus ajude-me.

  • Acredito que o que a questão quer é o que o coloquialismo(conversa popular), no dialogo não tem como marca!

    errei a quesão pq de inicio nao entendi!

    Mas, voce e voces sao pronomes de tratamento

  • Não entendi essa questão. A presença do "vocês" deixa a frase menos coloquial? acredito que não!

  •  A questão, em  outras palavras queria saber qual das alternativas segue a linguagem formal, logo a alternativa correta é a letra E. Na verdade é questão de interpretação. vamos a luta. Espero ter ajudado.

  • A banca quer saber o que NÃO é marca de coloquialidade. O pronome de tratamento "Vocês", apesar de no exemplo citado ser empregado como pronome de 2ª pessoa (no português brsileiro a gramática admite tal emprego).,  está grafado tal qual determina a gramática.  Coloquial seria "ocês" ou "cês". Ex.: Cês vão no shopping? viu onde coloquei o livro?

  • essa banca gosta de mecher com a cabeça da gente né

  • Enunciados que você precisa ler mais de uma vez para entender o que a banca quer -.-'

    #FGV a gente se vê por aqui!

  • Tratando-se de FGV, quando aparece uma questão mais tranquila igual a essa, até estranho e penso bem antes de marcar...

  • — Vocês vão no cinema hoje à noite?

    — Vamos, mas a gente vai sair cedo!

    — Tá bom! Me esperem que eu vou com vocês! 

     

     

    — Vocês irão ao cinema hoje à noite?

    — Vamos, mas nós vamos sair cedo!

    Está bem! Esperem-me que eu vou com vocês! 

  • Não dar pra acreditar que existem questões desse tipo na fgv. Mais mole que sopa de minhoca. FGV disfarçando a cara do cão que tem.

  • na boa! comentem so o necessario , cada comentario infantil .

  • Não entendi o enunciado !

  • FGV... Até questão fácil é difícil de entender.. Analisem sempre o comando da questão. Aqui ela pede qual alternativa está de acordo com a norma culta.

    Alternativa E.

  • O uso do “você” acabou adentrando nos pronomes de tratamento, pois a coloquialidade e a oralidade fizeram desse um pronome de tratamento muito comum, ainda que seja muito informal. 

     

    Fonte: Janaína arruda

  • Fiquei séculos tentando entender o comando da questão, depois disso foi tranquilo responder. FGV é uma banda desafiadora em Português!

  • O difícil dessa questão é entender o que a banca estava pedindo, PQP

  • Sei mais é de nada.

  • Gabarito E.

    A questão está pedindo qual alternativa corresponde à norma culta.

    A) "ir" solicita a preposição "a" por ser transitivo indireto.

    Ex: Vou ir ao mercado.

    B) "a gente" é coloquial.

    C) "tá" é coloquial.

    D) Próclise não inicia frase.

  • O Platão Πλάτων Desculpa o atraso, mas na Próclise o pronome "ME" deve está antes do verbo, pois senão seria ênclise.

  • Só pedir o comentário do professor! É mais fácil do que ficar divagando! Clicar em professor dps pedir comentário!

  • Quem vai, vai "ao" e não "em". Verbo VTI exigindo prep A. Portanto, além dessa que confundiu, o gabarito E é a única opção contra o coloquialismo que respeitou a norma culta.

  • A) O verbo ir pede preposição a ir A alguma lugar.

    Ninguém vai no cinema vai AO CINEMA. A preposição A indica algo temporário.

    B)A gente no lugar de nós é coloquialismo na língua.

    C) Temos o costume de abreviar o tá, Ex.:" tá bem mãe" Forma sem coloquialismo: Está bem mãe.

    D) Não iniciamos nada com pronomes do caso oblíquo ,neste caso o ME.

    E) Correta.

  • errei por não ter entendido o enunciado da questão

  • Linguagem informa: 

    A linguagem informal também é classificada de linguagem coloquial. Essa linguagem é aplicada quando os interlocutores são amigos ou familiares e em momentos de descontração, ou seja, essa linguagem também conhecida como linguagem coloquial, informal, natural ou popular é uma linguagem utilizada no cotidiano em que não exige a atenção total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação oral. Na linguagem informal usam-se muitas gírias e palavras que na linguagem formal não estão registradas ou têm outro significado.

  • a utilização do pronome de tratamento “vocês”.

  • QUE QUESTÃO MAIS ESCROTINHA! AQUI NO NORDESTE,INCLUSIVE, EM SERGIPE; USAMOS O PRONOME ``VOCÊ `` NA SUA FORMA OFICIAL; (Cês ou Ocês ou seis) vão no cinema hoje à noite? OCORRE MAIS NO SUDESTE OU SUL DO PAÍS. PORTANTO É UM EQUIVOCO ESSA QUESTÃO AFIRMAR QUE ESSE PRONOME NÃO É USADO CORRETAMENTE NA LINGUAGEM COLOQUIAL. ABSURDO ! MAIS UMA VEZ AS BANCAS PRATICANDO O CHAMADO ETNOCENTRISMO!

  • Cuidado com essa banca, vide as questões Q1180701, Q610474.

  • Na questão Q1180701 a FGV considera que se pode começar oração com o pronome oblíquo átono "Me", alegando que, no Brasil, é tônico. Aí nessa questão ela considera que está errado? Choose your fighter


ID
2035486
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    “Talvez tenha acabado o verão. Há um grande vento frio cavalgando as ondas, mas o céu está limpo e o sol é muito claro. Duas aves dançam sobre as espumas assanhadas. As cigarras não cantam mais. Talvez tenha acabado o verão.

    Estamos tranquilos. Fizemos este verão com paciência e firmeza, como os veteranos fazem a guerra. Estivemos atentos à lua e ao mar; suamos nosso corpo; contemplamos as evoluções de nossas mulheres, pois sabemos o quanto é perigoso para elas o verão.”

(Rubem Braga: O desaparecido, in A traição das elegantes. Rio de Janeiro: Editora Sabiá, 1967.)

Considerando a norma culta da língua, a propaganda Vem pra Caixa você também contém erro, pois mistura formas de tratamento tu (Vem) / você.

As frases abaixo também apresentam erro gramatical, do ponto de vista da norma culta da língua. Assinale a alternativa que antecede a frase com o mesmo tipo de erro do exemplo acima.

Alternativas
Comentários
  • O pronome ''sua'' não está adequado na frase. Para estar consoante com a norma culta, deveria ter sido empregado o pronome ''tua''.

     

    “Se (tu) quiseres qualidade certamente tua escolha é Y''.

     

    Gabarito C


ID
2041417
Banca
Aeronáutica
Órgão
FAB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe:

I. Não pode haver segredos entre mim e ti.

II. Sou amigo de Ana há anos. Conheci ela na infância.

III. Não gostava mais do marido: queria ver ele sofrendo.

IV. Meu pai orientava-me constantemente e dizia para eu levar a vida mais a sério.

De acordo com a norma culta, o emprego dos pronomes pessoais em destaque está correto apenas em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    I. Não pode haver segredos entre mim e ti. CERTO

    II. Sou amigo de Ana há anos. Conheci ela na infância. ERRADO

    III. Não gostava mais do marido: queria ver ele sofrendo. ERRADO

    IV. Meu pai orientava-me constantemente e dizia para eu levar a vida mais a sério. CERTO

  • LETRA: A

    APÓS A PREP.ESSENCIAL ,USA-SE O CASO OBLIQUO....

  • I. Não pode haver segredos entre mim e ti.  Correta. usa-se pronome oblíquo tônico quando preposicionados e não ocupam função de sujeito.

    II. Sou amigo de Ana há anos. Conheci ela na infância. Errado. Ela somente com função de sujeito pois é um pronome pessoal do caso reto. Veja que no exemplo está como complemento verbal e não pode! O Certo seria: conheci-a.  (Pronomes oblíquos átonos ocupam função de complemento verbal)

    III. Não gostava mais do marido: queria ver ele sofrendo.  Mesmo caso da II. O correto seria: vê-lo

    IV. Meu pai orientava-me constantemente e dizia para eu levar a vida mais a sério. Correta. O EU exerce função de sujeito do verbo levar.

  • MIM NÃO CONJUGA VERBO!!!!!! ,<<<<<<<-------Cuidadooooo

    Antes da PREPOSIÇÃO não se usam os Pronome Pessoais do caso Reto EU e TU (são usados como sujeito) e sim o Pronome Pessoais Oblico MIM e TI (são usados como complemento).

    forma correta é entre mim e ti. Entre tu e eu está errado. Sempre que se utiliza a preposição entre, devem ser usados pronomes pessoais do caso oblíquo. Assim, mim e ti estão corretos porque são pronomes pessoais oblíquos tônicos e eu e tu estão errados porque são pronomes pessoais retos.

    Formas corretas:

    entre mim e ti;

    entre mim e você;

    entre mim e ele;

    entre mim e eles;

    entre mim e ela;

    entre mim e elas;

    entre ti e ele;

    entre ti e ela;

    entre você e ele;

    entre você e ela;

    Forma Errada:

    entre eu e tu;

    entre eu e você;

    entre eu e ele

     

     

    Forma correta:

    entre mim e ti

    entre mim e você

    entre mim e ele

    Os pronomes conosco e convosco devem ser substituídos por com nós e com vós, respectivamente, quando aparecem seguidos de palavras enfáticas como mesmos, próprios, todos, outros, ambos, ou de numeral:

    O diretor implicou com nós dois.

    Senhores deputados, quero falar com vós mesmos.

    Fonte: Texeira, Nílson. Gramática para Concursos.


ID
2043589
Banca
Aeronáutica
Órgão
FAB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta em relação ao emprego dos pronomes.

Alternativas
Comentários
  • Letra D é a correta.

     

    Letra A e B seria correto colocar o "mim" e

    Letra c "eu" porque não se usa pronome oblico antes de verbo.

     

  • Os pronomes pessoais do caso reto, 1a e 2a pessoa do singular, eu e tu, não podem ser preposicionados, exercendo somente função de sujeito; ele, nós, vós, eles: quando preposicionados funcionam como pronomes oblíquos tônicos.

  • A) Não saia sem MIM.

    B) Não há acusação contra MIM.

    C) Trouxeram várias revistas para Eu ler.

    D) Não saia sem eu permitir, pois ficarei muito decepcionado CORRETO!


ID
2045113
Banca
FUNRIO
Órgão
IF-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um candidato a emprego foi convidado a escrever, em língua padrão, um texto sobre “Ética e Democracia”, tendo produzido o seguinte parágrafo inicial:

“A democracia e a ética andam juntas, apartir do momento que você tem sua opinião própria, valores e normas e sabe respeitar os valores e opiniões de outros indivíduos você está exercendo a democracia e a ética.”

O avaliador do texto anotou que esse trecho tem problemas:

I – de progressão sequencial: agrupa elementos sintáticos que deveriam estar em períodos separados;

II – de registro: “você” com valor indefinido é marca de oralidade.

III – de ortografia e de regência: “a partir” e “do momento em que”;

IV – de pontuação: falta uma vírgula depois de “indivíduos”;

Devemos reconhecer que são pertinentes quantas das anotações do avaliador?

Alternativas
Comentários
  • Acerteiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!! haaaaaaaaaaaaa!!!

     

  • É uma questão lógica. Se existe vírgula depois de  '' indivíduo'' , logo existe elementos sintáticos que deveriam estar em períodos separados. 

    Se eu estiver errado, pode corrigir.

  • Vírgula não define período! Gabarito confuso.
  • Alternativa "a".

  • Quando eu li o texto eu pensei comigo mesma, "esse texto está todo errado" e não é que acertei! Kkkkk

  • Alguém poderia explicar o item II ?


ID
2051998
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de São Lourenço - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise a frase a seguir.

Maria foi à padaria. ________ não vai demorar.

Considerando os pronomes pessoais, assinale a alternativa que completa corretamente a frase anterior

Alternativas
Comentários
  • Maria ( sujeito e sbstantivo feminino)  ... quem não vai demorar ? Ela

  • Essa tá de graça. Questão boba!

  • Fácil extremamente fácil para você e eu gabaritar todos juntos rs rs!

  • eu errei pensei que era pegadinha tava muito fácio

  • por uma questão dessa na minha prova !

  • Gente presetem atenção no cargo antes de questionarem a facilidade da questão 

  • "Muito fácio"...

    Aham, dá para perceber...

  • Esse povo que fica falando que as questões são fáceis e blablabla não entendem de nível de conhecimento? Se a prova for para um cargo de nível superior é óbvio que as questões serão mais difíceis do que uma prova de nível fundamental.


ID
2056279
Banca
FLUXO CONSULTORIA
Órgão
Prefeitura de Ibiá - MG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda a questão.

IMAGENS BANALIZADAS

Ruiz de Souza Oviedro

A tecnologia proporciona verdadeiros milagres, mas também produz alguma banalização. Nunca se tirou tanta fotografia instantânea como hoje: em todo lugar há gente promovendo a permanência de um instante, que imediatamente se ilumina na tela minúscula de uma câmera digital e de um telefone celular. Impossível não lembrar as fotos antigas ,quando o fotógrafo, investido de alguma solenidade, pedia aos fotografados que se preparassem, que posassem e de repente acionava o botão, e triunfava: – Pronto! E era esperar algum tempo para que a foto fosse revelada e encaminhada ao álbum da família. Na pressa de hoje, os “cliques” das maquininhas eletrônicas disparam como metralhadoras, as pessoas mal têm tempo para ver as fotos e logo, enfadadas, apagam-nas. As eventualmente selecionadas costumam ir parar nos arquivos de um computador. Mais cedo ou mais tarde, serão igualmente apagadas. De fato, o tempo está passando cada vez mais rápido.

O termo grifado está substituído de modo INCORRETO pelo pronome em:

Alternativas
Comentários
  • Lhe - Retoma pessoas e não objetos

    Letra C Gabarito

  • ACIONAVA-O.

  • Lhe que retoma objetos sim, retoma animais sim.... Só precisa ser obj. Ind.

    LHE NAO RETOMA ISSO, AQUILO .....É é um mito gramatical....PESTANA


ID
2066770
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                   Tragédia Brasileira 

Misael, funcionário da Fazenda, com 63 anos de idade. Conheceu Maria Elvira na Lapa — prostituída, com sífilis, dermite nos dedos, uma aliança empenhada e os dentes em petição de miséria. Misael tirou Maria Elvira da vida, instalou-a num sobrado no Estácio, pagou médico, dentista, manicura... Dava tudo quanto ela queria. Quando Maria Elvira se apanhou de boca bonita, arranjou logo um namorado. Misael não queria escândalo. Podia dar uma surra, um tiro, uma facada.

Não fez nada disso: mudou de casa. Viveram três anos assim. Toda vez que Maria Elvira arranjava namorado, Misael mudava de casa. Os amantes moraram no Estácio, Rocha, Catete, Rua General Pedra, Olaria, Ramos, Bonsucesso, Vila Isabel, Rua Marquês de Sapucaí, Niterói, Encantado, Rua Clapp, outra vez no Estácio, Todos os Santos, Catumbi, Lavradio, Boca do Mato, Inválidos... Por fim na Rua da Constituição, onde Misael, privado de sentidos e de inteligência, matou-a com seis tiros, e a polícia foi encontrá-la caída em decúbito dorsal, vestida de organdi azul. (Manuel Bandeira)

Atenção ao fragmento: “Por fim, na Rua da Constituição, onde Misael, privado dos sentidos e de inteligência, matou-a com seis tiros, e a polícia foi encontrá-la caída em decúbito dorsal vestida de organdi azul.”
As letras “a” em negrito são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA D

    -------------------------------------------

    matou-a  , por causa do verbo...

    a polícia , por causa do substantivo...

    encontrá-la , por causa do verbo...

  • no caso de "matou-a" e "encontrá-la", trata-se de pronomes pessoais oblíquos átonos, ou seja , vão desempenhar , na maior parte dos casos, a função do adjunto ou do complemento.

  • pronome pessoal obliquo acompanha um verbo ligado com hífen

  • matou-a, matou quem? a mulher. quando substitui o  nome se caracteriza como pronome, A=artigo . encontra-la, mais uma vez substituindo o o nome, entao é pronome


ID
2092993
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nós respeitamos o patrimônio público”. Como podemos classificar “Nós” nesta frase?

Alternativas
Comentários
  • Nós respeitamos o patrimônio público”

     

    A questão tentou confundir os candidatos entre a alternativa A e E.

    "Nós" é pronome pessoal do caso reto, 1ª. pessoa do PLURAL, porém é sujeito SIMPLES.

     

    GABARITO: A

  • Nós respeitamos o patrimônio público      

    Sujeito/ Verbo/  Objeto direto

     

    Sujeito e pronome.    OBS.    Nesse caso será sujeito do verbo "respeitar" e Pronome Substantivo.

     

    Gabarito: A

  • Questão é tão fácil que pensei que tinha alguma pegadinha

  • Morfologicamente:

     

    > Nós: Pronome

     

    Sintaticamente:

     

    > Nós: Sujeito

  • a) Sujeito e pronome.

  • morfologia e sintaxe= loucura, mistureba

  • Pronome pessoal do caso reto


ID
2115568
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CRO - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os netos de Lennon 

Nada como umas boas férias para sofrer uma crise histérica com as crianças. Não com todas, é claro. Refiro-me a um tipo especial de anjinho, cada vez mais frequente na cidade. Seus pais, tios e avós amavam os Beatles e os Rolling Stones. Frutos de uma omelete de teorias libertárias, as gracinhas podem tudo – e atormentam a todos. Há três semanas, um casal foi almoçar lá em casa, com a filha. Servi macarrão com molho al pesto. 

A sinhazinha, do alto dos seus 7 anos, experimentou, torceu o nariz e declarou aos gritos: 

– Está horrível, horrível!

Disfarcei achando que a mãe devia estar morta de vergonha. Coisa nenhuma. Estava feliz, até orgulhosa:

– Minha filha é muito autêntica.

A autêntica começou a bater a colher no prato, espalhando o molho verde pela toalha de renda. Arreganhei os lábios, tenso. O pai sorriu:

– Acho que você não foi muito feliz no cardápio. Ela prefere sundae. Tem mania de misturar sorvete com bacon.

Prometi intimamente servir dobradinha com açúcar queimado se alguma vez os encontrasse de novo pela frente. Quando eu era pequeno, minha mãe me obrigava a comer um pouco e fingir que gostava.

Agora, devo continuar gentil enquanto a jovem gourmande atira um fiapo de espaguete nos meus óculos.

Recentemente, em uma livraria, vi um menino agarrar o rolo de papel da máquina de calcular da caixa. Enquanto a pobre moça tentava salvar suas contas, a mãe assistia à cena placidamente. Conheço outro garoto que, mal chegado à casa alheia, atira-se com os sapatos sujos sobre o sofá, pula nas almofadas e agarra os cinzeiros de vidro sem ouvir um ah! Da mãe, que mantêm a expressão extasiada porque ele "é muito esperto". Estive próximo de um ataque cardíaco certa vez em que decidi levá-lo a passear no shopping. Correr atrás dele pelas lojas equivaleu a um treino para disputar as olimpíadas. Ele simplesmente parecia incapaz de perceber o sentido da palavra "não". Para os espíritos aventureiros, o ideal é ir no fim de semana a algum shopping da moda e conviver com a nova geração de superliberados. São centenas de crianças agitadas como abelhas e propensas a trombar nas pernas alheias, como se os adultos fossem um trambolho incômodo. Pior: O espírito antirrepressor da educação parece resultar em pequenas personalidades autoritárias

: – Pai, eu quero pizza já!

– Mas...

– Já, pai, agora mesmo!

Muitas têm mania que me surpreendem. Levei um susto no restaurante japonês. A menina, de uns 8 anos, chegou com os pais. Pediu, sofisticada:

– Sushi. Mas só de atum, com pouca mostarda. Cuidado, da outra vez você exagerou. Rápido, estou com fome.

O sushiman ficou olhando chocado, com a faca erguida. Fechei os olhos. Quando abri, ela comia agilmente, com os palitinhos nipônicos. Já vi cenas semelhantes em lojas.

Um garoto:

– Este tênis, nunca, nunca!

O pai, tímido:

– Mas é igual ao outro, e mais barato, filho.

– Eu só uso da minha marca!

Muitas crianças conhecem grifes, perfumes, a maioria tem um pé na computação, nenhuma resiste a um videogame. Fazem os pais comprar o que querem e, por isso, os lojistas as recepcionam com sorrisos e suspiros. Perdi uma grande amiga por causa do rebento. Resisti a tudo: mordidas nas almofadas, livros rasgados. Até o dia em que esqueci a parta aberta e ele se pendurou no murinho da varanda do 6° andar, onde vivo. Gritei, assustado:

– Sai daí, você vai cair.

O anjinho sorriu, uma das pernas balançando no espaço. Olhei para o lado: a mãe folheava uma revista calmamente. Eu me senti o próprio Indiana Jones. Dei três saltos, mergulhei de cabeça e o atirei ao chão. A mãe veio, furiosa:

– Você não tinha o direito. Deixou o menino fora de si. Impediu que tivesse a experiência integralmente. Como é que a cabecinha dele vai reagir?

– cair do 6° andar é uma experiência integral?

Muitas vezes, minha vontade é dar um belo beliscão à antiga em algum desses netos de Lennon. Mas me contenho. A culpa afinal não é deles, mas de uma geração de pais com horror à palavra não. E um bom não, sinceramente, não faz mal a ninguém.

CARRASCO, Walcyr. Os netos de Lennon: In: _______O golpe do aniversariante. São Paulo: Ática, 2003, p. 20 -22.

Fazendo-se a análise morfológica da frase “E um bom não, sinceramente, não faz mal a ninguém.”, é correto afirmar

Alternativas
Comentários
  • Letra A 

     

    Apesar do não ser um advérbio de negação, no contexto da frase está como substantivo e ainda sendo qualificado pelo adjetivo bom.

     

    * Felizmente, fiz essa prova aqui no Rio de Janeiro.

  • “E um bom não, sinceramente, não faz mal a ninguém.”​ 

     

    a) A palavra não em destaque é advérbio, porém está substantivado. CORRETA! É morfologicamente um advérbio de negaçao, mas como está acompanhado do artigo indefinido "um" - "um bom nao", está substantivado excercendo o papel de substantivo.

     

     b) A palavra sinceramente é advérbio que expressa intensidade. INCORRETA! É um advérbio de modo.

     

     c) O termo ninguém é pronome do caso reto. INCORRETA! É um pronome indefinido.

     

     d) A palavra mal é advérbio que indica sentido de instrumento. INCORRETA! É advérbio de modo.

     

     e) O termo bom é adjetivo, mas está funcionando como substantivo. INCORRETA! É adjetivo e está funcionando como ajetivo qualificando o termo substantivado: "um nao" - "um bom nao".

  • Resposta letra 'A'

    Justificativa: O termo - "um bom NÃO', de fato a palavra NÃO é advérbio, mais por ter o artigo indefinido na frente 'UM' ocorre o poder de substantivação, pois esse artigo estar se referindo ao 'não' mesmo entre eles estando o 'bom' que estar servindo apenas para reforçar o artigo.

  • Exatamente, Rodrigo. Eu percebi que a alternativa "A" estava correta quando me atentei para o fato de o artigo indefinido(um) e o adjetivo(bom) se referirem ao "não".

  • Substantivação de Palavras

    Algumas palavras, em determinados usos, mesmo sem serem substantivos, assumem as características desta classe. Nestes casos dizemos que estas palavras foram SUBSTANTIVADASSubstantivação (ou Nominalização), portanto, é um termo linguístico que significa a ação de utilizar como substantivo uma outra unidade lexical ou gramatical, que usualmente não se classifica como tal.

    processo de substantivação, em outras palavras, é a mudança de classe gramatical de um vocábulo. Apesar de as palavras possuírem determinadas características que são responsáveis por organizá-las em classes gramaticais, elas são passíveis de mudanças, como acontece com os vocábulos a seguir, por exemplo:

    Não

    Classe original: Advérbio

    O seu não é inadmissível.

    Não admito sua recusa.

    Explicando: no primeiro exemplo, a palavra ‘não’ é sujeito da oração, e vem acompanhada por um artigo e um pronome possessivo. Estas são características fundamentais de um substantivo, portanto dizemos que houve substantivação da palavra ‘não’. Já no segundo exemplo, o ‘não’ está negando o verbo ‘admitir’, e portanto se comporta exatamente como um advérbio, classe à qual, de fato, pertence.

    Fonte : www.infoescola.com/…gues/substantivacao-de-palavras

    GABA A

  • a) A palavra não em destaque é advérbio, porém está substantivado.  (CORRETO)   OBS.  Quem ão faz? Não, logo vai ser o sujeito. Não é um advérbio, mas está fucionando como substativo.

     

     b) A palavra sinceramente é advérbio que expressa intensidade.  (ERRADO)   OBS. Sinceramente  é adverbio de modo, pois termina em "MENTE".

     

    c)O termo ninguém é pronome do caso reto. (ERRADO)   OBS. Pronome do caso reto é, Eu, Tu, ELE, NÓS, VÓS, ELES. portanto estar errado.

     

    d)A palavra mal é advérbio que indica sentido de instrumento. (ERRADO)   OBS. Mal é um adverbio, pois modifica o verbo, mas não é adverbio de Instrumento.

     

    e)O termo bom é adjetivo, mas está funcionando como substantivo. (ERRADO)   OBS. BOM é um adjetivo e está funcionando commo adjetivo, pois está modificando o sujeito.

  • Resolvi a questão com o seguinte pensamento: Se o sujeito é aquilo em que o enunciado a ele se refere, então é perceptível que o NÃO tá fazendo um papel de um termo substantivado, pois todo o enunciado se refere a ele. 

  • É um caso de derivação imprópria. Esse processo se dá pela mudança de classificação morfológica de uma palavra, a  depender do contexto.

  • Cuidado pessoal, sinceramente é advérbio de modo por que é a forma como se expressa ou como se fala..de modo sincero

    É um advérbio de modo que termina em MENTE...

     

    obs: haverá casos em que advérbios terminandos em mente não serão de modo..sempre há exceções

     

    Além dos Advérbios de modo, também podem terminar em -mente os advérbios:

    de dúvida (provavelmente, possivelmente);

    de intensidade (excessivamente, demasiadamente);

    de tempo (imediatamente, diariamente);

    de afirmação (certamente, realmente);

    de ordem (primeiramente, ultimamente).


ID
2152714
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 18° Região - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As 12 substâncias químicas
que causam mais problemas hormonais

       Uma organização americana1 dedicada a estudar os efeitos ambientais sobre a saúde das pessoas e animais divulgou uma lista com as substâncias químicas2 que mais causam danos ao corpo por provocar alterações hormonais. Esses compostos são os chamados desreguladores endócrinos – uma vez em contato com o organismo, eles imitam a ação de hormônios naturais3 , alterando a ação ou a quantidade deles no corpo.
       
        “Nós estamos rotineiramente expostos a esses desreguladores endócrinos e isso tem um potencial de prejudicar de forma significativa a saúde dos jovens. É importante fazermos o que estiver ao nosso alcance para evitá-los”, diz Renee Sharp, diretor de pesquisa do Environmental Working Group (EWG), que elaborou a lista.

          Para fazer a lista, os pesquisadores do EWG reuniram uma série de artigos científicos4 sobre os efeitos dessas substâncias na saúde das pessoas. Segundo os especialistas do grupo, os desreguladores endócrinos podem ser muitas vezes encontrados em alimentos, água, embalagens e produtos de consumo, como os de limpeza e cosméticos. A exposição a esses compostos já foi associada a diversos5 problemas: entre eles danos à fertilidade e à cognição e um maior risco de câncer.

           Entre os itens da lista do EWG, está o bisfenol A (BPA), um composto químico presente6 principalmente em alguns objetos de plástico e latas de alumínio. A substância vem sendo alvo de uma série de pesquisas científicas, que já encontraram uma relação entre o BPA e problemas de fertilidade, obesidade, câncer, entre outras condições. Estudos como esses fizeram com que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibisse, em setembro de 2011, a comercialização de mamadeiras com a presença do composto.
(veja.abril.com.br)

No segundo parágrafo, está destacada a forma "evitá-los". Analise o contexto em que ela aparece e assinale a alternativa que contenha uma análise totalmente correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra b - Apenas uma dica: quando o verbo está no infinitivo a colocação pronominal é facultativa (próclise / ênclise) mesmo que haja palavra atrativa.

    Ex:  O governo pediu para não manifestar-se sobre o fato.

    ou

    O governo pediu para não se manifestar sobre o fato.

  • Aproveitando o "gancho" da Concurseira ES,vou colocar mais alguns casos FACULTATIVOS de grande importância tb

     

    1 -->>>PRONOMES PESSOAIS,DEMONSTRATIVOS E DE TRATAMENTO

    EX -->>ELA TE AMA

                ELA AMA-TE

    2 -->>SUJEITO EXPLÍCITO

    EX -->>O DOUTOR MARCOS A EXAMINOU

               O DOUTOR MARCOS EXAMINOU-A

    3 -->> CONJUNÇÕES COORDENATIVAS

    EX -->> EU A AMO E AMAMO-NOS

                 EU AMO E NOS AMAMOS

    4 -->>INFINITIVO NÃO FLEXIONADO,ANTECEDIDO DE PREPOSIÇÃO OU DE PALAVRA ATRATIVA

    EX -->>NÃO TE QUERER

               NÃO QUERER-TE

     

     

     

    GABA   B

  • REsposta B( de boba questão)
    a..errada EVITAR não está conjugada, está na sua forma nominal 
    B..certa..verbo na forma nominal e LOS é uma variação dos pronomes oblíguos "OS"
    C..errada.. não há pronome demonstrativo 
    d..errado.. EVITAR é da primeira conjugação
    e..errado

    questão chupeta

  • São chamados átonos os pronomes oblíquos que não são precedidos de preposição. 

    Possuem acentuação tônica  fraca.

    Por exemplo:

    Ele me deu um presente.

     

    O quadro dos pronomes oblíquos átonos é assim configurado:

    - 1ª pessoa do singular (eu): me

    - 2ª pessoa do singular (tu): te

    - 3ª pessoa do singular (ele, ela): o, a, lhe

    - 1ª pessoa do plural (nós): nos

    - 2ª pessoa do plural (vós): vos

    - 3ª pessoa do plural (eles, elas): os, as, lhes

    Observações:

    lhe é o único pronome oblíquo átono que já se apresenta na forma contraída, ou seja, houve a união entre o pronome o ou a e preposição a ou para. Por acompanhar diretamente uma preposição, o pronome lhe exerce sempre a função de objeto indireto na oração. 

    Os pronomes metenos e vos podem tanto ser objetos diretos como objetos indiretos.

    Os pronomes o, a, os e as atuam exclusivamente como objetos diretos.

  • Gab B

    Pronomes oblíquos –  desempenham o papel de complemento. ( pronome obliquo "os" ---> los,  a forma verbal termina em "r", retira a terminação "r" mudando o pronome "os" para "los".

    Verbo evitar(VTD) ---> evitá-los.

    Evitar--> verbo no infinitivo.


    Dica --> Se a forma verbal terminar em R, S ou Z, retirem essas terminações, mudando os pronomes o(s), a(s) para -lo(s), -la(s),respectivamente.
     

  • essa questao ai e pra limpar banheiro e chao? estamos perdidos!!!

  • Quando seguidos de verbos que terminam em –z-s ou –r, os pronomes o, aosassumem as formas lolaloslas. Neste caso, a terminação verbal é retirada.

    Exemplos:


ID
2172976
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere as frases:

I. Após tomar uma chuva torrencial, cheguei à casa toda molhada, tirei as roupas e pedurei- _________ no varal.

II. Conversei com a terapeuta sobre _______ e meu namorado. Ela me disse para _________ resolver com cautela a situação.

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas.

Alternativas
Comentários
  • as / mim / eu

  • Macete : "Antes  de verbo não se Usa  "Mim"

    ______ex: " as revistas estavam expostas para EU ler"

     

    GABARITO A

  • GABARITO: LETRA A

    → I. Após tomar uma chuva torrencial, cheguei à casa toda molhada, tirei as roupas e pedurei-AS no varal.

    II. Conversei com a terapeuta sobre MIM e meu namorado. Ela me disse para EU resolver com cautela a situação.

    → quem pendura, pendura alguma coisa (as roupas → "as"); não poderia ter sido usado o pronome pessoal do caso reto, visto que ele não pode ser um complemento direto: matei eles, roubei eles (incorreto, o correto é: matei-os e roubei-os);

    → preposição "sobre", logo após ela não pode ser usado o pronome pessoal do caso reto, o correto é usar o pronome oblíquo tônico "mim";

    → "eu" estou exercendo a função verbal de resolver logo, dessa forma não poderia ser usado o "mim", um ADENTO ao comentário da colega: antes de verbo pode ser usado o "mim", sim: para mim fazer a prova é difícil (está correto, visto que o termo pode andar na frase e o sentido é mantido: fazer a prova para mim é difícil, fazer a prova é difícil para mim.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • EU: utilizar antes de verbos

    MIM: utilizar no final de frases de antes de palavras que não sejam verbos.

  • EU - Antes do verbo

    MIM - Depois do verbo

  • Um exemplo sobre " mim" e "eu"

    Ex: Não há mais nada entre mim e ti.

    Oblíquo 1° tônico

    Tônico é mais forte

    1° pessoa: mim, comigo.

    2° pessoa: ti, contigo.

    Errado: Não há mais nada entre eu e vc.

    Quando houver preposição (termo de ligação) não será reto.

    Reto: 1°pessoa "eu"


ID
2173801
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia
I- Se você precisar, vou te ajudar financeiramente.
II- Trouxeram eu aqui para justificar as falhas cometidas.
III- Não foi comprovada nenhuma relação de parentesco entre mim e ti.
IV- Fui ao shopping e vi sua mãe. Encontrei-a na praça de alimentação.
De acordo com a norma padrão, o emprego dos pronomes pessoais em destaque está correto em:

Alternativas
Comentários
  • Raciocínio: A forma correta é entre mim e ti. Entre tu e eu está errado. Sempre que se utiliza a preposição entre, devem ser usados pronomes pessoais do caso oblíquo. Assim, mim e ti estão corretos porque são pronomes pessoais oblíquos tônicos e eu e tu estão errados porque são pronomes pessoais retos. (https://duvidas.dicio.com.br/entre-mim-e-ti-ou-entre-tu-e-eu/).

    Então a III está correta, o uso de termo retomado usa objeto direto, então IV é correta.

    Logo, gab B.

    Não sei explicar o erro das demais. Mas sei que a melhor construção seria Trouxeram-me e vou-lhe ajudar (esse ultimo por concordância também).

  • II- Trouxeram eu aqui para justificar as falhas cometidas. O erro, não se usa pronomes do caso reto como objeto, apenas, os obliquos, 

     Trouxeram-me  aqui para justificar as falhas cometidas. Correto 

     

    I- Se você precisar, vou te ajudar financeiramente.. O erro , Você = 3 pessoa e Te = 2 pessoa, ou seja, a concordancia está feita errada.

    - Se você precisar, vou lhe ajudar financeiramente. IR - VTI, lembrando que o lhe se refere sempre a 3 pessoa, nunca a 2 pessoa.

    espero ter ajudado!


ID
2180680
Banca
FEPESE
Órgão
CELESC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em apenas uma das alternativas abaixo o pronome pessoal está corretamente empregado. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • EU PRIMEIRA PESSOA DO SINGULAR.

  • Gabarito B

    (Traga esse relatório para eu ler): "eu ler", o sujeito de "ler" é "eu", logo não se usa mim e ti no lugar de sujeito só "eu" e "tu", mesmo antes vindo, por exemplo, preposição "para".

     

  • a) Vou pôr ele a par do assunto. (Pronomes do caso reto não exercem função de objeto, certo seria: pô-lo).

    b)Traga esse relatório para eu ler.(Certa)

    c)Pega a bola e põe-a no local de chute a gol.(Estranho, mas o certo é: Põe-na)

    d)“Entre eu e tu nada mais pode haver”, disse aquele jovem.(Quando tem preposição, utiliza os pronomes do caso oblíquo tônico: Entre mim e ti.

    e)Quero, ainda hoje, falar consigo sobre seu projeto.(Consigo é pronome reflexivo, certo seria: falar com você)

  • http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf44.php

    Os pronomes o, os, a, as assumem formas especiais depois de certas terminações verbais. Quando o verbo termina em -z, -s ou -r, o pronome assume a forma lo, los, la ou las, ao mesmo tempo que a terminação verbal é suprimida.

    Por exemplo:

    fiz + o = fi-lo

    fazeis + o = fazei-lo

    dizer + a = dizê-la

    Quando o verbo termina em som nasal, o pronome assume as formas no, nos, na, nas.

    Por exemplo:

    viram + o: viram-no

    repõe + os = repõe-nos

    retém + a: retém-na

    tem + as = tem-nas 

    http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/para-mim-ou-para-eu.htm

    “para mim ou para eu”? Bom, o emprego de cada uma das expressões dependerá da situação de uso, pois ambas existem e estão corretas. Sendo assim, a expressão “para eu” deverá ser usada quando “eu” assumir a função de sujeito. Já a expressão “para mim” será empregada quando “mim” exercer a função de objeto direto.

    Quando usar “para eu”:

    Preciso de férias para eu descansar. (certo)

    Preciso de férias para mim descansar. (errado)

    Faltam quinze dias para eu viajar. (certo)

    Faltam quinze dias para mim viajar. (errado)

     

    Dica importante: “Para eu” deve ser utilizado sempre que o sujeito for seguido de um verbo no infinitivo que indique uma ação.

     

    Quando usar “para mim”:

    Você pode comprar o ingresso para mim? (certo)

    Você pode comprar o ingresso para eu? (errado)

    Aquele convite é para mim, não para você. (certo)

    Aquele convite é para eu, não para você. (errado)

     

    Dica importante: “Mim”, que é um pronome pessoal oblíquo tônico e deve estar sempre precedido por uma preposição, só será utilizado quando desempenhar a função de complemento em uma oração.

  • A) "Vou pô-lo a par do assunto"

     

    Geralmente, pronomes do caso reto (eu, tu, elx, nós, vós, elxs) funcionam como sujeito;

     

    A princípio, pronomes do caso oblíquo (me, mim, comigo, te, ti, contigo, se, si, consigo, o, a, lhe ...) funcionam como complementos.

     

     

    B) (gabarito) "Traga esse relatório para eu ler"

     

     

    C) "Pega a bola e põe-na no local de chute a gol"

     

    Os pronomes o, os, a, as assumem formas especiais (...)

     

    Quando o verbo termina em som nasal, o pronome assume as formas no, nos, na, nas.

     

     

    D) "Entre mim e ti nada mais pode haver”, disse aquele jovem"

     

    Os pronomes oblíquos tônicos são sempre precedidos por preposições.

     

    * mim, comigoti, contigoele, elanós, conoscovós, convoscoeles, elas.

     

    Não se pode usar preposição com os pronomes retos eu e tu (pronomes oblíquos correspondentes: mim e ti).

     

     

    E) "Quero, ainda hoje, falar com você sobre seu projeto."

     

    Consigo é um pronome reflexivo – significa com si mesmo - ou seja, é aplicado

     

    quando o sujeito e o objeto da oração são a mesma pessoa.

  • MIM não conjugar VERBO. 

     

    alternativa B

  • Lembrando

    Esteesta isto são usados para objetos que estão próximos do falante. 

    Ex: Este brinco na minha orelha é meu.

     

     

    Esseessaisso são usados para objetos que estão próximos da pessoa com quem se fala.

    Ex: Quando comprou esse brinco que está na sua orelha?

  • a..errado pronome LHE deve ser preferido sobre os pronomes retos.

    b. certo. É correto preposição antes de pronomes reto com função sintática de sujeito desde que

    seja proposto a verbo no infinitivo

    c.. errado verbo que tenha terminação nasal nesses usa os pronomes NA(S), NO(S).

    d..errado não é possível usar dois pronomes retos depois de uma preposição.

    e.. errado.. consigo= si. consigo dá ao verbo voz reflexiva

  • Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:

    a) do Poder Executivo;

    Presidente da República;

    Vice-Presidente da República;

    Ministros de Estado;

    Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal;

    Oficiais-Generais das Forças Armadas;

    Embaixadores;

    Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial;

    Secretários de Estado dos Governos Estaduais;

    Prefeitos Municipais.

    b) do Poder Legislativo:

    Deputados Federais e Senadores;

    Ministro do Tribunal de Contas da União;

    Deputados Estaduais e Distritais;

    Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;

    Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.

    c) do Poder Judiciário:

    Ministros dos Tribunais Superiores;

    Membros de Tribunais;

    Juízes;

    Auditores da Justiça Militar.

            O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo:

    Excelentíssimo Senhor Presidente da República,

    Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,

    Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.

            As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo:

    Senhor Senador,

    Senhor Juiz,

    Senhor Ministro,

    Senhor Governador,

    Magnífico Reitor,
            (...)

            Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierarquia eclesiástica, são:

            Vossa Santidade, em comunicações dirigidas ao Papa. O vocativo correspondente é:

            Santíssimo Padre,
            (...)

            Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima, em comunicações aos Cardeais. Corresponde-lhe o vocativo:

            Eminentíssimo Senhor Cardeal, ou

            Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal,
            (...)

            Vossa Excelência Reverendíssima é usado em comunicações dirigidas a Arcebispos e Bispos; Vossa Reverendíssima ou Vossa Senhoria Reverendíssima para Monsenhores, Cônegos e superiores religiosos. Vossa Reverência é empregado para sacerdotes, clérigos e demais religiosos.

  • a) pronomes pessoais:

     

            Ambíguo: O Ministro comunicou a seu secretariado que ele seria exonerado.

            Claro: O Ministro comunicou exoneração dele a seu secretariado.

     

            Ou então, caso o entendimento seja outro:

     

            Claro: O Ministro comunicou a seu secretariado a exoneração deste.

     

            b) pronomes possessivos e pronomes oblíquos:

     

            Ambíguo: O Deputado saudou o Presidente da República, em seu discurso, e solicitou sua intervenção no seu Estado, mas isso não o surpreendeu.

     

            Observe-se a multiplicidade de ambigüidade no exemplo acima, as quais tornam virtualmente inapreensível o sentido da frase.

     

    Claro: Em seu discurso o Deputado saudou o Presidente da República. No pronunciamento, solicitou a intervenção federal em seu Estado, o que não surpreendeu o Presidente da República.

     

    c) pronome relativo:

            Ambíguo: Roubaram a mesa do gabinete em que eu costumava trabalhar.

     

            Não fica claro se o pronome relativo da segunda oração se refere a mesa ou a gabinete, essa ambigüidade se deve ao pronome relativo que, sem marca de gênero. A solução é recorrer às formas o qual, a qual, os quais, as quais, que marcam gênero e número.

     

            Claro: Roubaram a mesa do gabinete no qual eu costumava trabalhar.

            Se o entendimento é outro, então:

     

            Claro: Roubaram a mesa do gabinete na qual eu costumava trabalhar.

            Há, ainda, outro tipo de ambigüidade, que decorre da dúvida sobre a que se refere a oração reduzida:

            AmbíguoSendo indisciplinado, o Chefe admoestou o funcionário.

     

            Para evitar o tipo de ambigüidade do exemplo acima, deve-se deixar claro qual o sujeito da oração reduzida.

     

            Claro: O Chefe admoestou o funcionário por ser este indisciplinado.

     

            AmbíguoDepois de examinar o paciente, uma senhora chamou o médico.

            Claro: Depois que o médico examinou o paciente, foi chamado por uma senhora

     

    As conjunções subordinativas unem duas orações de natureza diversa: a que é introduzida pela conjunção completa o sentido da oração principal ou lhe acrescenta uma determinação. 

     

            Substantivas: desempenham funções de substantivo, ou seja, sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo.

     

    Podem ser introduzidas pelas conjunções integrantes que, se, como;

    pelos pronomes relativos, que, quem, quantos; e

    pelos pronomes interrogativos quem, (oquequanto(a)(s), qual (is), como, onde, quando.

     

    Adjetivas: desempenham a função de adjetivo, restringindo o sentido do substantivo a que se referem, ou simplesmente lhe acrescentando outra característica.

    São introduzidas pelos pronomes relativos queo (aqualquemquantocujocomoondequando

     

    O verbo que tiver como sujeito o pronome relativo quem tanto pode ficar na terceira pessoa do singular, como concordar com a pessoa gramatical do antecedente a que se refere o pronome:

     

            Fui eu quem resolveu a questão.

            – ou:

            Fui eu quem resolvi a questão.

  • Será oportuno relembrar a posição das formas oblíquas átonas dentro do quadro geral dos pronomes pessoais:

    Retos:

    eu
    tu
    ele, ela
    nós
    vós
    eles, elas

     

    Oblíquos átonos:

    me
    te
    se, lhe, o, a
    nos
    vos
    se, lhes, os, as

     

     

    Oblíquos Tônicos:  sempre com preposição

    mim, comigo
    ti, contigo
    si, consigo
    conosco
    convosco
    si, consigo

     

           cada -  Este pronome indefinido deve ser usado em função adjetiva: 

    Quanto às famílias presentes, foi distribuída uma cesta básica a cada uma. Evite a construção coloquial foi distribuída uma cesta básica a cada.

     

     

    onde

            Como pronome relativo significa em que (lugar)A cidade onde nasceu.

    Evite, pois, construções como "a lei onde é fixada a pena" ou "o encontro onde o assunto foi tratado".

    Nesses casos, substitua onde por em que, na qual, no qual, nas quais, nos quais.

    O correto é, portanto: a lei na qual é fixada a pena, o encontro no qual (em que) o assunto foi tratado

  • c)Pega a bola e põe-a no local de chute a gol. verbos terminados com som nasal. põe na

  • Apesar de a letra B ser a certa, naquele caso não deveria ser escrito "esTe relatório", no lugar de "esse" já que a palavraa que se faz referência está logo depois?

  • os pronomes retos não podem vim preposicionados: entre EU e TU nunca va haver nada (construção equivocada)
    so podem vir precedidos de preposição se continuarem exercendo função de sujeito: entre EU sair e TU saíres, saio EU.



    A gramática para concursos públicos - fernando pestana 

  • a) Vou pôr ele a par do assunto. - Vou pô-lo a par do assunto.

    b) Traga esse relatório para eu ler.

    c) Pega a bola e põe-a no local de chute a gol. Pega a bola e põe-na no local de chute do gol.

    d) “Entre eu e tu nada mais pode haver”, disse aquele jovem. Entre mim e ti nada mais pode haver.

    e) Quero, ainda hoje, falar consigo sobre seu projeto. Quero, ainda hoje, falar com você sobre seu projeto.


ID
2225614
Banca
IF-MS
Órgão
IF-MS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto seguinte para responder a questão.

O Cantor Na Biblioteca

    Bob Dylan, que surpresa, é o Prêmio Nobel de Literatura de 2016. Esse inédito reconhecimento literário a um dos maiores criadores do rock levanta a dúvida: o que Dylan faz, afinal, é poesia?

    “Bob Dylan realmente merece um Prêmio Nobel? E por quê? ” A pergunta foi feita a Sara Danius, secretária da Academia Sueca, instituição responsável pelo Prêmio Nobel de Literatura, depois do anúncio, na quinta-feira 13, de que o vencedor deste ano não era um poeta, romancista ou dramaturgo, mas um cantor, uma estrela do rock. Na sua formulação seca e direta, o questionamento quase soa agressivo. Onde já se viu duvidar dos méritos do premiado? No entanto, trata-se de uma entrevista oficial, divulgada no próprio site do Nobel. Está claro que os acadêmicos suecos não só tinham plena consciência de que a premiação de um mestre do cancioneiro popular poderia incitar crítica e oposição: eles desejam instigar essas reações. A conversa segue com os elogios convencionais próprios da ocasião – Dylan, segundo Sara Danius, “corporifica a tradição” e sempre “reinventou a si mesmo” - , até o momento em que o entrevistador pede à secretária que indique obras do compositor americano. Sara sugere que “se ouça ou leia” Blonde on Blonde, disco de 1966. Leitura? De um disco? O verbo “ler” apareceu estranhamente deslocado em uma conversa sobre o Nobel de Literatura. A vetusta Academia Sueca, talvez na ânsia de rejuvenescer (embora Dylan tenha 75 anos), abriu-se para o gênero por excelência da inconstância juvenil: a canção pop.

    Em anacronismo arriscado, Sara Darius comparou Dylan a Homero e Safo, autores gregos que também teriam criado versos para ser cantados. A Ilíada e a Odisseia, poemas épicos que a tradição atribui ao lendário Homero, datam do século IX ou VIII a. C., e é mais ou menos consensual entre especialistas que foram criação não de um só bardo, mas de uma coletividade de rapsodos. Safo, cuja obra ainda sobrevivente é pequena e fragmentária, nasceu provavelmente em 630 a.C., na Ilha de Lesbos, e morreu em data desconhecida. As criações desses poetas da Antiguidade estavam associadas a algum tipo de melodia – que se perdeu no tempo -, mas isso não os aproxima da moderna produção musical. Dylan, sobretudo antes de eletrificar sua música com Like a Roling Stone, bebeu das raízes populares do folk. Mas nunca foi, como os aedos que aparecem cantando feitos heroicos na Odisseia, um artesão: ele é um profissional da indústria fonográfica, um artista da era em que os discos de vinil no formato LP tornaram-se obras autorais. No outro lado – o lado propriamente literário do balcão -, a música silenciou. Por convenção, ainda se diz que a polonesa Wislawa Szymborska (1923 -2012), Nobel de 1996, fazia “poesia lírica”. Mas ela dispensava lira (ou guitarra) para escrever.

    Nada disso invalida o prêmio. Mas a escolha de Dylan (que até o fechamento desta edição ainda não se manifestara sobre o Nobel) naturalmente levanta reações puristas. Para muitos, é como se a Academia Sueca permitisse que as sandálias empoeiradas de vulgaridade de um menestrel pop sujem o chão imaculado de alta cultura. Essa posição pernóstica é difícil de sustentar quando se considera o dinamismo que sempre pautou as trocas culturais. Shakespeare e Cervantes, para citar os dois gigantes cujos 400 anos de morte foram lembrados neste ano, transitaram com plena liberdade entre o alto e o baixo, o popular e o erudito.

    Não há razão para se considerar que um compositor de rock como Dylan seja menos “elevado” do que um poeta livresco como o irlandês Seamus Heaney (1939 – 2013), outro Nobel. No entanto, ainda subsiste uma restrição insistente à escolha dos suecos: se o prêmio é para realizações em literatura, cabe considerar letras de música? Dylan, é verdade, também publicou livros (Crônicas Volume 1, de memórias, e Tarantula, coletânea de poemas), mas seus grandes feitos são musicais. Em On Poetry (Sobre a Poesia), de 2012, o poeta inglês Glyn Maxuel argumenta, sem esnobismo, mas também sem concessões, que poema é uma coisa, letra de música é outra. E usa como exemplo uma composição do próprio Dylan, Not Dark Yet, de 1997. Trata-se, diz Maxwell, de uma canção memorável, mas sua letra “encolhe” quando colocada contra o branco da página. Mesmo as criações dos melhores letristas – Cole Porter, Leonard Cohen, Patti Smith – só sobreviveriam na moldura sonora para a qual foram criadas: no silêncio representado pelo branco da página, morrem. Maxwell conclui descartando a costumeira aproximação que se faz entre Dylan e o poeta inglês John Keats (1795 – 1821): os dois não devem ser comparados, pois praticam ofícios diferentes.

    Mesmo que se aceite integralmente esse argumento, ainda há um caminho para justificar o Nobel do autor da popularíssima Blowin’in the Wind (e da menos lembrada mas superior Idiot Wind): uma letra de música, ainda que não seja propriamente poesia ou literatura, pode ter certas qualidades literárias. Nas metáforas, alegorias e alusões bíblicas que Dylan mobiliza em All Along the Watchpower (popularizada por Jimi Hendrix) ou na destreza narrativa com que conta a história do lutador de boxe negro falsamente acusado de assassinato em Hurricane, vemos um artista com um domínio de recursos que poucos escritores alcançam. O problema é que também se podem identificar atributos que se diriam “literários” em filmes e séries de TV. E então volta à cena aquela turma alarmista que denuncia a decadência da arte e da cultura contemporâneas: o que virá a seguir – Nobel para a reconstituição de cenários históricos do videogame Assassin’s Creed? Em universidades pelo mundo, aliás, os “estudos culturais” já transformaram essas ligeirezas da cultura de massa em objeto de análise.

    O Nobel conta ainda com um prestígio único entre os prêmios literários. É porque o prêmio carrega essa pesada importância simbólica que sempre nos lembramos de suas falhas e omissões. Maior inovador do romance no século XX, o irlandês James Joyce (1882-1941) não foi escolhido, embora amplamente aclamado (e eventualmente censurado e atacado) por Ulisses, de 1922. Sabe-se que o argentino Jorge Luis Borges (1899 – 1986), gênio polivalente da poesia, do conto e do ensaio, foi desprezado pela academia, sobretudo por uma infame razão política: aceitou uma comenda do ditador chileno Augusto Pinochet. O curioso é que ninguém julgaria ser uma injustiça insanável se Bob Dylan jamais ganhasse o Nobel: trata-se, afinal, de um músico amplamente reconhecido e celebrado em seu campo. E que se torna agora o único homem da história a ter acumulado o Oscar, o Grammy, o Pulitzer e o Nobel.

    A academia sueca reconhece, com Dylan, as forças culturais (ou contraculturais) que se gestaram na agitação febril da década de 60. Sempre preterido, o americano Philip Roth, 83 anos, também marcou a turbulência daqueles anos com seu escandaloso Complexo de Portnoy (1969). Um tanto mais jovem – 67 anos – e também sempre cogitado para o prêmio, o japonês Haruky Muramaky apresenta, em sua ficção, um vigoroso diálogo com a cultura pop (um de seus romances de maior sucesso, de 1987, traz o título de uma canção dos Beatles: Norwegian Wood). O Nobel para Dylan deu uma revigorante sacudida no prêmio, e a rica discografia do compositor americano merece mesmo toda e qualquer celebração. Mas sempre haverá grandes livros para ser igualmente celebrados.

Fonte: TEIXEIRA, Jerônimo. O Cantor na Biblioteca. In: Veja, São Paulo, Abril: 2016

O pronome pessoal do caso reto eles, no trecho: “Está claro que os acadêmicos suecos não só tinham plena consciência de que a premiação de um mestre do cancioneiro popular poderia incitar crítica e oposição: eles desejam instigar essas reações”, aparece no texto para retomar algo mencionado anteriormente. Assinale a opção que apresenta o termo retomado pelo pronome pessoal em questão.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

  • Quem  desejam???  eles

    Quem são Eles? Os acadêmicos suecos.

     

    Gabarito: A

  • Pergunta pro verbo

  • Verdade é só perguntar para o verbo.!

  • Gabarito: A

    “Está claro que os acadêmicos suecos não só tinham plena consciência de que a premiação de um mestre do cancioneiro popular poderia incitar crítica e oposição: eles desejam instigar essas reações”

    os acadêmicos suecos não só tinham......mas também desejavam instigar essas reações ....


ID
2248639
Banca
IBEG
Órgão
Prefeitura de Rio Bonito - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Os candidatos não devem esperar questões com itens óbvios. Eles terão que pensar muito antes de escolher a alternativa certa.”

Com base no trecho acima, encontre a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  •  O termo Anafórico retoma uma palavra ou expressão. Faz referência a um termo anterior.

    Gabarito: C

  • ANáfora - retoma por meio de referência um termo ANterior.

    Catáfora - termo usado para fazer referência a um outro termo posterior. (Ex: A irmã olhou-o e disse: - João, estás com um ar cansado.)

     

    Gab. C

  • Gabarito letra "A"

     

    A questão aborda sobre Termo Anafórico.

         -> São aqueles que estabelecem uma refência com uma coisa já dita anteriormente no texto.

     

    "Eles" refere-se a "candidatos" que já foi dito anteriormente no texto.

     

     

     

     

    A Título de complementação;

     

                                                      l Anafórica

                                 l  Endofórica l

                                                      l  Catafórica

    Referenciação      

                                 l  Exofórica  -  Déixis    

     

  • Ponto para a banca que conseguiu pensar em palavras como: diasfórico e metasfórico...rs

  • * ANAFÓRICO=  Faz referências a que vem antes do pronome.

     

    * CATAFÓRICO= Faz referências a que vem depois do pronome.

  • Corri para os comentários pra saber se mesmo depois de algum tempo estudando, poderia de alguma forma ter passado batido sobre o assunto Diasforico e metasforico

     

    Essas bancas cada dia que passa inovando,  para nos deixar duvidando de nós mesmo! haha

  • Errei por falta de atenção. alguém sabe o que é diasfórico

  • GABARITO C

    Referência ANAFÓRICA (antes): retoma por meio de referência um termo ANTERIOR.

    ex. 1. João está doente. Vi-o na semana passada.

    (pronome “o” retoma o termo “João”.)

    2. Ana comprou um cão. O animal já conhece todos os cantos da casa.

    (o termo “o animal” faz referência ao termo antecedente “o cão”)

    ___________________________________________________________________________________

    Referência CATAFÓRICA (consecutivo): termo usado para fazer referência a um outro termo POSTERIOR.

    ex.: 1. A irmã olhou-o e disse: - João, estás com um ar cansado.

    (O pronome “o” faz referência ao termo subsequente “João”, de modo que só se pode compreender a quem o pronome se refere quando se chega ao termo de referência.)

    2. Os nomes próprios mais utilizados na língua portuguesa são estes: João, Maria e José.

    (Neste caso o pronome “estes” faz referência aos termos imediatamente seguintes “João, Maria e José”.)

    bons estudos


ID
2263966
Banca
FAFIPA
Órgão
Prefeitura de Londrina - PR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

 A educação para a ética: sem a desculpa do "não fui só eu"

De Guilherme Perez Cabral


     Precisamos parar para pensar no valor de nossas ações. Distinguir melhor o que é certo do que é errado. E nos esforçar para conseguir agir de acordo com esse entendimento. Falo de ética.

    São precárias as possibilidades do nosso tempo, já disse o advogado e poeta Paulo de Tarso. E, no cenário profundamente antiético, um disparate tem chamado à atenção. Para aquele momento em que, descoberto em roubalheiras, não dá mais para negar o óbvio, o submundo da política nacional tem utilizado uma péssima desculpa. Para abrandar a pena, quem sabe, se livrar dela, com cara coitado, inocente injustiçado, diz por aí, para quem quiser ouvir: "...mas não fui só eu".

    O argumento não é novo. Ouvimos de crianças em formação. Na escola onde estudei, a resposta, por si só, sempre mereceu a censura não raro maior do que a falta praticada. A novidade é o uso oficial, descarado, pela politicagem.

    [...]

    Roubar e falar, depois, que "não fui só eu" é sem-vergonhice, safadeza mesmo. Mais um sintoma muito sério do estado terminal ético que estamos vivendo.

    [...]

    A pobreza ética atual, contudo, não significa que estamos incapacitados para uma experiência melhor. Não é um dado antropológico do brasileiro, feito uma segunda natureza irreversível.

    O que nos faltam são boas lições de ética, o debate e aprendizado profundo sobre o que isso quer dizer. Se o mundo adulto está quase perdido, foquemos – os que não se perderam ainda – na geração que vem. A formação ética, aliás, constitui elemento central da educação básica, conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais. A ética não é um catálogo abstrato de bons comportamentos, aprendido numa aula de "educação moral e cívica" e, na prática, ignorado sistematicamente. Não se trata, também, de um conjunto de regras que cumprimos, sem saber muito bem o porquê, só porque Deus, o pai, o professor ou o líder espiritual ou político mandou. Ética tem a ver com deveres que cumprimos porque, para nós, isso é o certo, é o justo, ainda que o mundo insista em descumpri-los. São deveres que fazem parte de nós.

    Isso é a autonomia, que define a vida democrática: a autodeterminação por normas que nos demos, que aprendemos, criticamos, melhoramos e concordamos. Por isso, seguimos, independentemente de que (e quem) estejam nos olhando. É a consciência do andar "direito", livre e responsável. Nos alerta, permanentemente, que a falta de respeito, a corrupção alheia não justifica que andemos errado também.

Texto adaptado. Disponível em: www.educacao.uol.com.br

O pronome é uma classe de palavras que serve para substituir um nome, ou para indicar as pessoas do discurso. O pronome também pode auxiliar na organização do texto como elemento de coesão. Sobre a classificação e o emprego dos pronomes do texto, analise o item a seguir:
Na oração: "...mas não fui só eu", a palavra destacada é um pronome pessoal.

Alternativas

ID
2291068
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto a seguir:


“O tradicional colégio Pedro II, escola federal fundada em 1837, no Rio, não tem mais uniformes masculino e feminino. Na prática, o uso de saias está autorizado para os meninos, que podem usá-las livremente. Desde maio deste ano, o Pedro II adota nas listas de chamada o nome social escolhido por alunos e alunas transexuais”.

Adaptado de Colégio Pedro II, no Rio, libera saia para meninos. Estadão, 20/09/2016. http://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,colegio-pedro- -ii-no-rio-libera-saia-para-meninos,10000077010


Para o estabelecimento da coesão textual, são diversos os recursos disponíveis na língua portuguesa. Entre eles estão os pronomes. O termo las, em destaque no primeiro parágrafo, trata-se de pronome pessoal:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

     

    Oblíquo Átono - Ausência de preposição

    Oblíquo Tônito - Tem preposição

  • Os pronomes obliquos o, a,os,as, quando precedidos de formas verbais que terminam em R,S, Z, assumem as formas lo,la,los ,las.

    Ex.  Amar-o =amá-lo

                    Vender-a = vendê-la

     

    Fonte gramática  Ernani terra

  • A, B e C Poderiam ser eliminadas de cara. Contudo, a probabilidade de acertar a questão seria maior!!!

  • Nesta questão, so bastava saber que ser referia a palavra saia.

  • Pronome Oblíquo Átono

    São chamados átonos os pronomes oblíquos que não são precedidos de preposição.

    Possuem acentuação tônica  fraca.

    Por exemplo:

    Ele me deu um presente.

     

    O quadro dos pronomes oblíquos átonos é assim configurado:

    - 1ª pessoa do singular (eu): me

    - 2ª pessoa do singular (tu): te

    - 3ª pessoa do singular (ele, ela): o, a, lhe

    - 1ª pessoa do plural (nós): nos

    - 2ª pessoa do plural (vós): vos

    - 3ª pessoa do plural (eles, elas): os, as, lhes

    Observações:

    lhe é o único pronome oblíquo átono que já se apresenta na forma contraída, ou seja, houve a união entre o pronome o ou a e preposição a ou para. Por acompanhar diretamente uma preposição, o pronome lhe exerce sempre a função de objeto indireto na oração.

    Os pronomes metenos e vos podem tanto ser objetos diretos como objetos indiretos.

    Os pronomes o, a, os e as atuam exclusivamente como objetos diretos.

    Saiba que:

    Os pronomes me, te, lhe, nos, vos e lhes podem combinar-se com os pronomes o, os, a, as, dando origem a formas como mo, mos, ma, mas; to, tos, ta, tas; lho, lhos, lha, lhas; no-lo, no-los, no-la, no-las, vo-lo, vo-los, vo-la, vo-las. Observe  o uso dessas formas nos exemplos que seguem:

    - Trouxeste o pacote?- Não contaram a novidade a vocês?

    - Sim, entreguei-to ainda há pouco.- Não, não no-la contaram.

     

    No português do Brasil, essas combinações não são usadas; até mesmo na língua literária atual, seu emprego é muito raro. 

     

    Atenção:

    Os pronomes o, os, a, as assumem formas especiais depois de certas terminações verbais. Quando o verbo termina em -z, -s ou -r, o pronome assume a forma lo, los, la ou las, ao mesmo tempo que a terminação verbal é suprimida.

    Por exemplo:

    fiz + o = fi-lo

    fazeis + o = fazei-lo

    dizer + a = dizê-la

    Quando o verbo termina em som nasal, o pronome assume as formas no, nos, na, nas.

    Por exemplo:

    viram + o: viram-no

    repõe + os = repõe-nos

    retém + a: retém-na

    tem + as = tem-nas 

  • Pronome Oblíquo Tônico

    Os pronomes oblíquos tônicos são sempre precedidos por preposições, em geral as preposições aparade ecom. Por esse motivo, os pronomes tônicos exercem a função de objeto indireto da oração. Possuem acentuação tônica  forte.

    O quadro dos pronomes oblíquos tônicos é assim configurado:

    - 1ª pessoa do singular (eu): mim, comigo

    - 2ª pessoa do singular (tu): ti, contigo

    - 3ª pessoa do singular (ele, ela): ele, ela

    - 1ª pessoa do plural (nós): nós, conosco

    - 2ª pessoa do plural (vós): vós, convosco

    - 3ª pessoa do plural (eles, elas): eles, elas

    - Observe que as únicas formas próprias do pronome tônico são a primeira pessoa (mim) e segunda pessoa (ti). As demais repetem a forma do pronome pessoal do caso reto.

    - As preposições essenciais introduzem sempre pronomes pessoais do caso oblíquo e nunca pronome do caso reto. Nos contextos interlocutivos que exigem o uso da língua formal, os pronomes costumam ser usados desta forma:

    Não há mais nada entre mim e ti.

    Não se comprovou qualquer ligação entre ti e ela.

    Não há nenhuma acusação contra mim.

    Não vá sem mim.

    Atenção:

    Há construções em que a preposição, apesar de surgir anteposta a um pronome, serve para introduzir uma oração cujo verbo está no infinitivo. Nesses casos, o verbo pode ter sujeito expresso; se esse sujeito for um pronome, deverá ser do caso reto.

    Por exemplo:

    Trouxeram vários vestidos para eu experimentar.

    Não vá sem eu mandar.

    - A combinação da preposição "com" e alguns pronomes originou as formas especiais comigo, contigo, consigo, conosco e convosco. Tais pronomes oblíquos tônicos frequentemente exercem a função de adjunto adverbial de companhia.

    Por exemplo: Ele carregava o documento consigo.

    - As formas "conosco" e "convosco" são substituídas por "com nós" e "com vós" quando os pronomes pessoais são reforçados por palavras como outrosmesmosprópriostodosambos ou algum numeral.

    Por exemplo:

    Você terá de viajar com nós todos.

    Estávamos com vós outros quando chegaram as más notícias.

    Ele disse que iria com nós três.

    Pronome Reflexivo

    São pronomes pessoais oblíquos que, embora funcionem como objetos direto ou indireto, referem-se ao sujeito da oração. Indicam que o sujeito pratica e recebe a ação expressa pelo verbo.

    O quadro dos pronomes reflexivos é assim configurado:

    - 1ª pessoa do singular (eu): me, mim.

    Por exemplo:

    Eu não me vanglorio disso.

    Olhei para mim no espelho e não gostei do que vi.

    - 2ª pessoa do singular (tu): te, ti.

    Por exemplo:

    Assim tu te prejudicas.

    Conhece a ti mesmo.

  • GABARITO: LETRA E

    Pronomes Oblíquos Átonos

    1a pessoa: me (singular), nos (plural).

    2a pessoa: te (singular), vos (plural).

    3a pessoa: se (singular ou plural), lhe, lhes, o, a, os, as.

    Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem exercer função de sujeito

    (raramente), objeto direto (normalmente), objeto indireto (normalmente), complemento nominal (raramente) e adjunto adnominal (raramente). Já lhe(s) pode exercer função de objeto indireto (normalmente), sujeito (raramente), complemento nominal (raramente) e adjunto adnominal (raramente). Por sua vez, os pronomes átonos o, a, os, as só exercem função de objeto direto (normalmente) ou sujeito (raramente).

    O, a, os, as

    Os pronomes oblíquos átonos de 3a pessoa o(s), a(s), se estiverem ligados a verbos terminados em -r, -s e -z, viram -lo(s), -la(s). Se estiverem ligados a verbos terminados em ditongo nasal (-am, -em, -ão, -õe...), viram -no(s), -na(s):

    – Vou resolver uma questão. = Vou resolvê-la.

    – Fiz o concurso porque quis o emprego de funcionário público. = Fi-lo porque qui-lo. (ou ...

    porque o quis)

    – Apagaram nossos arquivos. = Apagaram-nos.

    – Você põe a mão onde não deve. = Você põe-na onde não deve.

    – Tu pões a mão onde não deves. = Tu põe-la onde não deves.

    FONTE: A Gramática Para Concursos Públicos – Pestana,Fernando.  


ID
2338246
Banca
FCC
Órgão
AL-MS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao período que segue.
Assim que foram entregues os documentos das crianças ao funcionário que iria conferir os documentos, o funcionário pediu às crianças que permanecessem frente ao guichê 5, no guichê devolveria os documentos às crianças em meia hora. 

As repetições indesejáveis presentes na frase acima são eliminadas, em conformidade com a norma-padrão da língua, com a substituição dos segmentos destacados, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • > conferir os documentos

      conferi-los

    > o funcionário pediu Às crianças

       ele lhes pediu

    >  no guichê devolveria os documentos às crianças em meia hora

      em que os devolveria a elas

  • LETRA B

     

    Conferir o que? os documentos (OD) =  conferi-los

     

    o funcionário pediu Às crianças = pediu o que? os documentos (OD) , a quem? as crianças (OI) -> objeto indireto é substituído por lhe , logo lhes pediu

     

    no guichê devolveria os documentos às crianças em meia hora -> devolveria o que? os documentos (OD) , a quem? às crianças (OI) , a expressão a ele , a ela substituem o objeto indireto

  • 'Conferir' é VTD. Sabendo só isso, os itens 'a', 'c', e 'e' são imediatamente eliminados.

    A última substituição da letra 'd' está simplesmente toda errada, principalmente pelo fato de 'mesmo' estar se referindo a um termo antecedente; 'do qual' também está errado, já que a preposição do trecho sublinhado é 'em'.

  • GENTE, eu raciocinei assim:

    Assim que foram entregues os documentos das crianças ao funcionário que iria conferir os documentos,

     

     - conferir no sentido de atribuir é VTDI : CONFERE ALGO (OS DOCUMENTOS) A ALGUÉM (AOS FUNCIONÁRIOS). Então, se a questão pede para substituir a sentença que está sublinhada, deve-se substituir o OBJETO DIRETO (OS DOCUMENTOS) : QUE IRIA CONFERI-LOS

     

    o funcionário pediu às crianças que permanecessem frente ao guichê 5, 

     

     - verbo pedir é VTDI : QUEM PEDE ALGO (QUE PERMANECESSEM FRENTE AO GUICHÊ 5), PEDE A ALGUÉM (ÀS CRIANÇAS). Então, a questão pede para substituir a sentença que está sublinhada, deve-se substituir o OBJETO INDIRETO (ÀS CRIANÇAS): ELE LHES PEDIU

     

    no guichê devolveria os documentos às crianças em meia hora. 

     

     - verbo devolver VTDI: QUEM DEVOLVE, DEVOLVE ALGO ( OS DOCUMENTOS) PARA ALGUÉM (CRIANÇAS). A alternativa deve substituir o OBJETO DIRETO ( OS DOCUMENTOS) E O OBJETO INDIRETO (ÀS CRIANÇAS): EM QUE OS DEVOLVERIA (OD) A ELAS (OI)

     

     

     

  • Fiquei com dúvida na regência do "em" na alternativa b, não consegui ver quem pede, se alguém puder me ajudar,

  • verbos terminados em : R, S, Z + O, A , OS , AS = LO, LA ,LOS , LAS

    CONFERIR = CONFERI-LOS ( CONFERIR + OS)  DOCUMENTOS

    GABARITO = B

  • Fala pessoal, marquei a b) mas fiquei em dúvida por causa do "em que". Por se tratar de lugar físico ("o guichê"), não deveria ter sido utilizado "onde" no lugar de "em que"?

  • Eu achei a B) errada porque tem QUE e seria obrigatória a próclise nesse caso??

  •  

    PRONOMES

     

    COMPLEMENTO NOMINAL:   LHE, LHES, NOS, VOS, ME, TE

     

    Verbos terminados em:      -R, -S, -Z      +    o, a, os, as  =          Lo, La, Los, Las


    Verbos terminados em:  - M, - ÃO, -ÕE    +     o, a, os, as     =      no, na, nos, nas

     

    VIDE     Q584898  Q720483       Q584065

     

    VERBO TERMINADO “M” ou “ÕE” os pronomes O, A, OS, AS   =   NO, NA, NOS , NAS

     

    TRAGA M  +     o       =  tragam -  NO

    P ÕE +  os    =        põe - NOS

     

     

    VERBO TERMINADO  MOS      seguido de NOS  ou VOS retira o “S”

     

    Encontramo - no

    Solicitamo - VOS

     

     

     

    VERBO TERMINADO R, S, Z   =      L     os pronomes  O, A, OS  recebem   “ L

     

    TRAZE   R     +  as       =      traz ê- las

     

    PERDE     S        +  as    =     PERDE-LAS

     

    SEDU   Z  + as   =    sedu-las

    REF I Z       +  o  =        refi-LO

    FIZ            + o      =   FI -LO

    ......................

    VERBO TERMINADO  EM “S” SEGUIDO DE LHE, LHES NÃO RETIRA A TERMINAÇÃO “S”

     

    OBEDECEMOS  - LHE cegamente.  OBJETO INDIRETO. MANTÉM O S

     

     

              Q701725

                                                 OBJETO DIRETO =       VTD

     

    -  PRONOMES OBLÍQUOS  =       O, A, Os, As, Lo, La, Los, Las, No, Na, Nos, Nas    funcionam somente como OBJETO DIRETO.

     

     

    -   PRONOMES ÁTONOS =   ME, TE, SE, O, A, NOS, VOS,  OS , AS    =    OBJETO DIRETO  (NÃO TEM  LHE- LHES)       

     

     

                                     OBJETO INDIRETO        =  VTI     

     

    LHE, LHES, SE, TE, ME, NOS, VOS

     

     

     

    Q87913

    EXCEÇÃO:  AO VTI – LHES     esta regra não vale para a FCC, ela é a única banca que admite o lhe substituindo coisa.   


    1 - Verbo ASSISTIR com ideia de VER e PRESENCIAR é Verbo Transitivo Indireto, porém NÃO admite o pronome LHE (pron. obliquo).

    2 - Verbo VISAR no sentido de DESEJAR é Verbo Transitivo Indireto, porém NÃO admite o pronome LHE (pron. obliquo).

    3 - Verbo ASPIRAR no sentido de DESEJAR é Verbo Transitivo Indireto, porém NÃO admite o pronome LHE (pron. obliquo).

  • Allan Cavalcante,

    lembre da regra que verbos no infinitivo atraem o pronome, como tem o QUE e VERBO NO INFINITIVO o pronome pode ser inserido de ambas as formas, nesse há faculdade.

  • Não deveria ser "ele pediu-lhes que permanecessem..."?

    O QUE não atrai o LHE?

  • Errei por não entender o comlemento "EM"... 

    Mas se formos analisar,quem fica em frente, fica EM frente de algo...

    Logo, acho qeu foi por isso que tivemos a resposta letra B

    ...em(em frente ao guiche) que os (documentos) devolveria a elas(crinças)

    Se alguem puder explicar melhor eu agradeço.

  • Guilherme Pereira, o que atrai o pronome LHE em "ele lhes pediu" é o objeto indireto "às crianças". Abraços!!

  • "Se a palavra terminar em R, S ou z deve-se tirar a última letra e empregar: lo, la, los ou las.

     

    A única opção que atende a regra é a letra B.

    "Conferi-los"

     

  • O que atrai o pronome obliquo para antes do verbo  (Próclise) é a seguinte regra:
    Sujeito = pronome reto ou de tratamento antesposto ao verbo
      

    ELE lhes pediu.

    Ele - pronome reto 

  • "no guichê devolveria os documentos às crianças em meia hora." 

    Quem "devolve", devolve algo à alguém EM algum lugar.

    em que = no qual = onde

  • GABARITO B

    Regrinha bem básica para resolvermos essas questões rapidinho: 

    1) Em verbos terminados em vogal ou ditongo oral, os pronomes: o, a, os, as não se alteram.

    exs.: Chame-o agora.

        Deixei-a mais tranquila.

    2) Em verbos terminados em r, s ou z, estas consoantes finais alteram-se para lo, la, los, las.

    exs.: (Encontrar) Encontrá-lo é o meu maior sonho.

        (Fiz) Fi-lo porque não tinha alternativa.

    3) Em verbos terminados em ditongos nasais (am, em, ão, õe), os pronomes o, a, os, as alteram-se para no, na, nos, nas.

    exs.: Chamem-no agora. 

         Põe-na sobre a mesa.

    DICA

    * o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas = OBJETO DIRETO

    *lhe = OBJETO INDIRETO

    bons estudos

  • O Fulano veio reclamar do atendimento.
    O MESMO não comprou nada ---> FORMA TOTALMENTE ERRADA DE USAR. Não se usa "o mesmo ou a mesma" para se falar de alguém. 


ID
2409286
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Maceió - AL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todos nós que usamos profissionalmente a mídia de massa somos formadores da sociedade. Nós podemos vulgarizar a sociedade. Nós podemos brutalizá-la. Ou nós podemos ajudar a elevá-la a um nível melhor. 


William Bernbach, publicitário. 


Assinale a alternativa correta, considerando as ideias e a estrutura linguística do texto. 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO  E 

     

    a)  ERRADO. O parágrafo indica o desenvolvimento de várias ideias.  

     

    --> É desenvolvida apenas um ideia, a de que Usuários profissionais das mídias de massa são formadores da sociedade. 

     

     b) ERRADO. A função da linguagem predominante no texto é a metalinguística.

     

    -->  Esta função refere-se à metalinguagem, que ocorre quando o emissor explica um código usando o próprio código. É a poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. As gramáticas e os dicionários são exemplos de metalinguagem.

     

     c) ERRADO. A colocação do pronome oblíquo no termo elevá-la constitui caso de próclise.  

     

    --> Ênclise. Colocação pronominal após o verbo.

     

     d)  ERRADO. O pronome oblíquo no termo brutalizá-la tem como referente a expressão mídia de massa.   

     

    --> Tem como referente " A sociedade "

     

     e) GABARITO!

  • Função Metalinguística

    Palavra-chave: código

    Esta função refere-se à metalinguagem, que ocorre quando o emissor explica um código usando o próprio código. É a poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. As gramáticas e os dicionários são exemplos de metalinguagem.

    Exemplo:

    Frase é qualquer enunciado linguístico com sentido acabado.

    (Para dar a definição de frase, usamos uma frase.)

  • Questao elaborada exclusivamente pra prejudicar o candidato

  •  a) O parágrafo indica o desenvolvimento de várias ideias. Não. O trecho desenvolve a ideia da responsabilidade do profissional da mídia com a sociedade.

     b) A função da linguagem predominante no texto é a metalinguística. Não. A função metalinguística ocorre quando o texto se dedica a explicar a própria linguagem. É a palavra falando da palavra.

     c) A colocação do pronome oblíquo no termo elevá-la constitui caso de próclise. Não. Próclise é pronome ANTES de verbo, e não depois.

     d) O pronome oblíquo no termo brutalizá-la tem como referente a expressão mídia de massa. Não. O pronome está se referindo à sociedade.

    e) A repetição do pronome nós fortalece o argumento do autor de imprimir uma responsabilidade. SIM!

  • 1-    ANTES do verbo = PRÓCLISE

     


      2. DEPOIS do verbo = ÊNCLISE

     


      3. MEIO do verbo = MESÓCLISE.

  • A letra B estaria correta se fosse um texto falando sobre a própria escrita, ou sobre a arte de fazer texto. Observe que a metalinguística é o objeto falando da sua própria razão de ser. Como por exemplo, quando em 2016 o samba completou cem anos, tivemos inúmeros sambas – produzidos - falando do próprio samba. O mesmo acontece quando um poema fala sobre a poesia, ou quando um texto faz críticas à imprensa.


ID
2418559
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           TEXTO 6

Pronominais

Dê-me (1) um cigarro

Diz a gramática

Do professor e do aluno

E do mulato sabido

Mas o bom negro e o bom branco

Da Nação Brasileira

Dizem todos os dias

Deixa disso camarada

Me (2) dá um cigarro

Oswald de Andrade, O. Obras completas, Volumes 6-7. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972.

Nesse marcante poema “Pronominais”, Oswald de Andrade reafirma uma das propostas do movimento Modernista brasileiro, em sua primeira fase (1922-1930): a de reduzir a distância entre a linguagem falada e a escrita, o que marca sua crítica e sua recusa ao passadismo acadêmico.

Quanto aos itens (1) e (2) em destaque no texto do poema, podemos afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • 1) Pronomes Oblíquos do Caso RETO: EU, TU, ELE, NÓS, VÓS, ELES

    2) Pronomes oblíquos do caso ÁTONO

    2.1 Átonos
    Usados sem preposição:

    Singular:
    me, te, lhe, o, a, se

    Plural:
    nos, vos, lhes, os, as, se

    2.2 Tônicos 
    Usados com preposição:

    Singular:
    mim (comigo), ti (contigo), ele, ela, si (consigo)

    Plural:
    nós (conosco), vós (convosco), si (consigo), eles, elas

  • pronomes Retos                          obliquos                                                     obliquos átonos (com preposição)                                                       

                                                                                                                                  

    singular         plural                      singular                          plural                                    me, te, se, nos, vos, a, as, o, os, lhe, lhes                                           

    Eu               nós                        me, mim, comigo              nos, conosco                            obliquos tônicos  (sem preposição)

    tu                 vós                          te, ti, contigo                   vos, convosco                         mim, ti, ele, eles, ela, elas, nós, vós

    ele (a)          eles (as)                se, si, consigo, o, a, lhe         se, si, consigo, os, as, lhes

  • (1) é pronome oblíquo em posição de ênclise e (2) é pronome oblíquo em posição de próclise.

    ENCLISE - APÓS O VERBO

    PRÓCLISE - ANTES DO VERBO 

  • GAB.: D

  • Como resolver essa questão:

    Saber que:

    Próclise: vem Primeiro

    Mesóclise: fica no Meio

    Ênclise: só de saber os outros dois, dá pra saber que a ênclise fica no fim. (End)

    Daí, dava para eliminar as alternativas A, C e E. Sobra as alternativas B e D. 

    Os pronomes retos são: eu, tu, eles/elas, nós, vós, eles/elas. 

    Daí, já eliminava a alternativa B. E sobra o gabarito, a alternativa D. 

     

  • Questão tranquila.

  • Lembrando q nunca pode-se começar uma oração com pronome OBLÍQUO: ME DÁ UM CIGARRO é totalmente errado na norma culta padrão. 

    No poema é válido devido a licença poética. Se perguntasse gramaticalmente se está correta a frase? NÃO ESTÁ

  • PRÓCLISE - É quando um pronome oblíquo átono é colocado ANTES do verbo; 
    ÊNCLISE - É quando um pronome oblíquo átono é colocado DEPOIS do verbo e
    MESÓCLISE - É quando o pronome está no meio do verbo (por exemplo, "chamar-te-ei"). 

  • Por questões assim nas provas.

  • errei de bobeira, carai danado

  • Nossa que vacilo!

  • gabarito letra d)


ID
2434459
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.
Pesquisa da UFG utiliza bambu em sistema de tratamento de esgoto

Um projeto da Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia, está usando bambus para criar sistemas de tratamento de esgoto. Entre as vantagens, segundo os pesquisadores, está o baixo custo de implantação e a diminuição do risco de contaminação do solo e do lençol freático. Além disso, há possibilidade de reaproveitamento da água tratada, do adubo e a utilização das plantas já crescidas para várias finalidades, que vão do artesanato à construção.
Professor da Escola de Agronomia da UFG, Rogério de Araújo Almeida explica que o objetivo é fazer com que o esgoto, após uma primeira fase de tratamento, passe por tanques onde estão plantados os bambus, que farão uma espécie de filtragem da água, que pode ser reutilizada posteriormente na agricultura ou devolvida aos córregos. 
De acordo com Almeida, no sistema utilizando os bambus, o esgoto passa por várias etapas. Para um tratamento primário, o material é depositado em um tanque no qual a matéria orgânica vai para o fundo e a água fica na parte superficial. Em seguida, o líquido passa para os tanques em que foram plantados os bambus. “O solo já é eficiente sozinho no tratamento dessa água, porque filtra as impurezas. Nele também é formada uma colônia de bactérias que vai consumir a matéria orgânica presente. O bambu também absorve essa água, liberando ela pela evapotranspiração para o ar”, explicou Almeida. Ao final, a água sairá tratada, sem risco de contaminação para o meio ambiente.
O sistema de tratamento pode usar a água de duas maneiras, segundo o professor. “Podemos perder toda a água do esgoto, fazendo com que a planta absorva todo o líquido e, pela evapotranspiração, não sobre nada nos tanques. Com isso, não teria risco nenhum de contaminação, mas também não haveria um reaproveitamento direto da água, o que às vezes não é vantajoso”, explicou.
Na segunda opção, a água que saiu dos barris com os bambus, já tratada, pode ser devolvida para o lençol freático, sem risco de contaminação, ou até mesmo pode ser usada na agricultura. Além disso, seria possível tratar a matéria orgânica que ficou depositada no fundo dos tanques para utilizar como fertilizante.
Almeida destaca que, em áreas rurais, por exemplo, esse sistema é uma boa opção para compensar a falta de saneamento básico. Na cidade, o tratamento pode ser feito em algum edifício residencial, onde o esgoto vai para algum tanque, no qual a matéria orgânica vai para o fundo e a água pode ser retirada e tratada nos barris com bambus em alguma praça.
Além de atuar na área ambiental, o projeto também pode ser uma alternativa para resolver problemas sociais, como a falta de renda ou moradia. “O bambu é um subproduto de todo esse sistema de tratamento. Como ele está sempre sendo irrigado, tem a matéria orgânica, ele cresce três vezes mais rápido do que o normal. Com tanta produção assim, ele pode ser reaproveitado de várias maneiras, do artesanato à construção”, explicou o professor.
Nas zonas rurais, o bambu pode ser usado para construção de cercas e até na produção de carvão. Existem pessoas que estão usando o vegetal para construir casas e até bicicletas para vender. “As possibilidades são imensas. O ser humano precisa buscar soluções inteligentes para os problemas e essa é uma boa alternativa”, concluiu o professor.

SANTANA, Vitor. Pesquisa da UFG utiliza bambu em sistema de tratamento de esgoto. Disponível em: http://g1.globo.com/goias/mercado-imobiliario/noticia/2017/01/pesquisa-da-ufg-utiliza-bambu-em-sistema-de-tratamento-de-esgoto.html>. . Acesso em: 20 mar.2017. (Adaptado).

No terceiro parágrafo, a organização sintática em “liberando ela”, na fala do professor, se justifica por constituir:

Alternativas
Comentários
  • c)

    registro comum na língua falada em que se faz uso do pronome reto com função oblíqua. 

  • Os pronomes ele, nós, vós, eles serão considerados oblíquos
    quando estiverem em funções sintáticas próprias do pronome oblíquo 

    Ex: O diretor convidará todos ELES (O.D), se estiver na posição de sujeito, será
    classificado como reto. 

    Ex: Ele convidará a todos. ELE é o sujeito, então é
    pronome reto.

  • Na linguagem formal seria liberando-a

  • Os pronomes pessoais do caso RETO

     

    eu, tu, ele, nós, vós, eles terão função de sujeito da oração, portanto não pode ser empregado na frase "liberando ela", tratando-se portanto de um registro comum na língua falada em que se faz uso do pronome reto com função oblíqua. 

     

    Importante frisar que o pronome "ela" na frase deve ser substituído pelo pronome oblíquo átono 'a' que possui função de objeto direto, uma vez que o verbo conjugado "liberando" trata-se de um verbo transitivo direto exigindo um objeto direto e tem sua terminação em vogal.

     

    Bons estudos

  • VIDE   Q787265

     

    Escrita errada agora é  registro comum na língua falada ... Licença poética

    VI ELA   .... (SIC)     Eu a vi

    COMI ELA ...  (SIC)    Eu  a comi (a torta)

    AMA ELA (SIC)        ELE A AMA

     

  • Ela: pronome pessoal do caso reto.

    não pode vir como complemento verbal (não exerce a função de objeto direto)

    Logo, o correto seria: Liberando-a (pronome oblíquo átono)

  • ALVO > "C" de "concurseiro"

     

    Vamos analisar a resposta:

     

    c) registro comum na língua falada em que se faz uso do pronome reto com função oblíqua.

     

    "Liberando *ela" > (registro comum na língua falada, ou seja, linguagem informal, coloquial)

    "Liberando-*a" > (Registro correto da língua, ou seja, linguagem formal)

     

    *Ela - não cumpre função obliqua, pois é um pronome pessoal do caso reto (EU, TU, ELE(ELA), NÓS, VÓS, ELES(ELAS))

    *A - cumpre função obliqua, pois é um pronome oblíquo átono (ME, TE, SE, NOS, VOS, O, A, OS, AS, LHE, LHES)

     


ID
2451208
Banca
FEPESE
Órgão
JUCESC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto.

Enfim casados. Venho agora da prainha, aonde os fui embarcar para Petrópolis. O casamento foi ao meio-dia em ponto, na matriz da Glória, poucas pessoas, muita comoção. Fidélia vestia escuro e afogado, as mangas presas nos pulsos por botões de granada, e o gesto grave. D. Carmo, austeramente posta, é verdade, ia cheia de riso, e o marido também. Tristão estava radiante. Ao subir a escadaria, troquei um olhar com mana Rita, e creio que sorrimos; não sei se nela, mas em mim era a lembrança daquele dia de cemitério, e do que ouvi sobre a nova viúva do Noronha. Aí vínhamos nós com ela a outras núpcias. Tal era a vontade do Destino.

Machado de Assis. Memorial de Aires – excerto.

Observe a frase abaixo:
“Aí vínhamos nós com ela a outras núpcias”.
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) sobre a frase apresentada.
( ) É um período simples.
( ) O “a” pode ser trocado por “para”, sendo, pois, uma preposição classificada como essencial.
( ) O sujeito está oculto.
( ) O termo “núpcias” é um substantivo comum.
( ) O termo sublinhado é um pronome pessoal reto.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • A meu ver o gabarito seria letra A.

  • Não vejo problemas na alternativa "A"; alguém sabe o motivo da anulação?

  • Motivo para anulação:

    Houve equívoco na elaboração da questão. O termo sublinhado é um pronome pessoal do caso oblíquo.

    Fonte: http://jucesc.fepese.org.br/

     

    Logo, o gabarito seria: 

    V • V • F • V • F

    Não existe essa combinação.

  • pronome pessoal do caso reto não vem precedido de preposição. *COM ela* , portanto seria um pronome oblíquo.

ID
2451232
Banca
FEPESE
Órgão
JUCESC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Complete as lacunas da frase abaixo:
“Era para ______ trabalhar ________ ontem, mas não _______ encontrei em departamento nenhum.”
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

     

    Eu Trabalhar

     

    Com ele ontem

     

    Verbo encontrar é Verbo Transitivo Direto, onde pede o Objeto direto (o)

     

    O lhe só é usado como objeto indireto

  • Alternativa correta: B. 

     

    Complementando: quando tiver infinitivo na frase, usa-se "eu/tu". Quando não tiver infinitivo na frase, pode ser usado "mim/ti". 

  • Era para EU trabalhar

     

    atenção: existe uma regra para os pronomes oblíquos tônicos que diz que após preposições eles serão empregados, entretanto essa regra possui uma exceção que é quando o pronome tiver função de sujeito, situação essa que será empregado o pronome do caso reto (eu,tu,ele,nós,vós,eles)

    na frase observamos, era para quem trabalhar ? Eu (sujeito)

     

    com ELE mas nao O encontrei

     

    encontrar na forma conjugada "encontrei" é um verbo transitivo direto, exige portanto um objeto direto que no caso será o pronome "O"

     

    vale lembrar: possuem função de objeto direto : O(s), A(s) e possui função de objeto indireto: Lhe(s)

     

    O pronome "O" na frase ficou prolítico (antes do verbo) pois o advérbio 'não' é uma palavra atrativa.

     

    Bons estudos

  • Luis Forchesatto, nem sempre que o verbo estiver no infinitivo usa-se "eu/tu" depende muito do sujeito.

    ex: Seria ruim para mim sair agora. Percebe-se que o sujeito de um verbo (seria) é outro verbo (sair) " o que seria ruim: sair agora". Logo, o mim é o pronome correto. Só se usar o "eu/tu" quando eles forem o sujeito.

  • Uma dica que aprendi com o Professor Pestana: 

     

    Para saber se é possível utilizar o "para mim", deve-se fazer duas coisas: 

     

    1- Retirar o "para mim" da frase e ver se ela vai ter sentido. Caso a frase tenha sentido, o uso do "para mim" é adequado. Ex: Sempre foi muito complicado para mim entender português.  Retirando o "para mim", temos: Sempre foi muito complicado entender português. Viram que continuou tendo sentido? 

     

    2- Deslocar o "para mim" na frase. Caso continue tendo sentido, o uso está correto. Ex: Para mim, sempre foi muito complicado entender português. Viram que continuou tendo sentido? 

     

    Bons estudos. Força!

  • mim não conjuga verbo

  • MIM não faz nada!!!

  • B

  • Mim ser índio 

  • Consigo só deve ser utilizado com o sentido reflexivo.

  • coisa chata essas pessoas fazendo piadinha do mim sei la o que, mim, mim, mim, mim

  • DICA:

     

    - "Mim" não faz nada ! Mim nao corre, não come, não anda, não estuda, não lê, NÃO FAZ NADA. O "mim" não tem ação. Não use "mim" para conjugar verbos.  O MIM é passivo, MIM é um “cara” preguiçoso, ele não faz nada, só recebe. (Note que o VERBO vem sempre antes do MIM)

     

    ex.:

    Daniel suspirou e veio a MIM.

    Daniel, faça pra MIM.

    Daniel, traga pra MIM.

     

    - Agora, o EU é quem faz tudo, "cara esperto e egoísta", quer fazer tudo sozinho (ou seja, se o verbo vem depois, determinando uma ação, é sempre EU):

     

    ex.:

    Daniel pediu pra EU fazer.

    Daniel pediu pra EU entregar.

     

    "O que você faz hoje pode mudar todos os amanhãs."

     

    OBS: Essa dica foi copiada de uma colega aqui do QC :) 

     

  • eu • com ele • o


ID
2528263
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Encontros e desencontros


      Hoje, jantando num pequeno restaurante aqui perto de casa, pude presenciar, ao vivo, uma cena que já me tinham descrito. Um casal de meia idade se senta à mesa vizinha da minha. Feitos os pedidos ao garçom, o homem, bem depressinha, tira o celular do bolso, e não mais o deixa, a merecer sua atenção exclusiva. A mulher, certamente de saber feito, não se faz de rogada e apanha um livro que trazia junto à bolsa. Começa a lê-lo a partir da página assinalada por um marcador. Espichando o meu pescoço inconveniente (nem tanto, afinal as mesas eram coladinhas) deu para ver que era uma obra da Martha Medeiros.

      Desse modo, os dois iam usufruindo suas gulodices, sem comentários, com algumas reações dele, rindo com ele mesmo com postagens que certamente ocorriam em seu celular. Até dois estranhos, postos nessa situação, talvez acabassem por falar alguma coisa. Pensei: devem estar juntos há algum tempo, sem ter mais o que conversar. Cada um sabia tudo do outro, nada a acrescentar, nada de novo ou surpreendente. E assim caminhava, decerto, a vida daquele casal.

      O que me choca, mesmo observando esta situação, como outras que o dia a dia me oferece, é a ausência de conversa. Sem conversa eu não vivo, sem sua força agregadora para trocar idéias, para convencer ou ser convencido pelo outro, para manifestar humor, para desabafar sobre o que angustia a alma, em suma, para falar e para ouvir. A conversa não é a base da terapia? Sei não, mas, atualmente, contar com um amigo para jogar conversa fora ou para confessar aquele temor que lhe está roubando o sossego talvez não seja fácil. O tempo também, nesta vida corre-corre, tem lá outras prioridades. Mia Couto é contundente: “Nunca o nosso mundo teve ao seu dispor tanta comunicação. E nunca foi tão dramática a nossa solidão. " Até se fala muito, mas ouvir o outro? Falo de conversas entre pessoas no mundo real. Vive-se hoje, parece, mais no mundo digital. Nele, até que se conversa muito; porém, é tão diferente, mesmo quando um está vendo o outro. O compartilhamento do mesmo espaço, diria, é que nos proporciona a abrangência do outro, a captação do seu respirar, as batidas de seu coração, o seu cheiro, o seu humor...

      Desse diálogo é que tanta gente está sentindo falta. Até por telefone as pessoas conversam, atualmente, bem menos. Pelo whatsApp fica mais fácil, alega-se. Rapidinho, rapidinho. Mas e a conversa? Conversa-se, sim, replicam. Será? Ou se trocam algumas palavras? Quando falo em conversa, refiro-me àquelas que se esticam, sem tempo marcado, sem caminho reto, a pularem de assunto em assunto. O whatsApp é de graça, proclamam. Talvez um argumento que pode ser robusto, como se diz hoje, a favor da utilização desse instrumento moderno.

      Mas será apenas por isso? Um amigo me lembra: nos whatsApps se trocam mensagens por escrito. Eu sei. Entretanto, língua escrita é outra modalidade, outro modo de ativar a linguagem, a começar pela não copresença física dos interlocutores. No telefone, não há essa copresença física, mas esse meio de comunicação não é impeditivo de falante e ouvinte, a cada passo, trocarem de papéis e até mesmo de falarem ao mesmo tempo, configurando, pois, características próprias da modalidade oral. Contudo, não se respira o mesmo ar, ainda que já se possa ver o outro. As pessoas passaram a valer-se menos do telefone, e as conversas também vão, por isso, tornado-se menos frequentes.

      Gosto, mesmo, é de conversas, de preferência com poucos companheiros, sem pauta, sem temas censurados, sem se ter de esmerar na linguagem. Conversa sem compromisso, a não ser o de evitar a chatice. Com suas contundências, conflitos de opiniões e momentos de solidariedade. Conversa que é vida, que retrata a vida no seu dia a dia. No grupo maior, há de tudo: o louco, o filósofo, o depressivo, o conquistador de garganta, o saudosista ...Nem sempre, é verdade, estou motivado para participar desses grupos. Porém, passado um tempo, a saudade me bate.

      Aqueles bate-papos intimistas com um amigo de tantas afinidades, merecedores que nos tornamos da confiança um do outro, esses não têm nada igual. A apreensão abrangente do amigo, de seu psiquismo, dos seus sentimentos, das dificuldades mais íntimas por que passa, faz-nos sentir, fortemente, a nossa natureza humana, a maior valia da vida.

      Esses momentos vão se tornando, assim me parece, uma cena menos habitual nestes tempos digitais. A pressa, os problemas a se multiplicarem, as tarefas a se diversificarem, como encontrar uma brecha para aquela conversa, que é entrega, confiança, despojamento? Conversa que exige respeito: um local calminho, sem gritos, vozes esganiçadas, garçons serenos. Sim, umas tulipas estourando de geladas e uns tira-gostos de nosso paladar a exigirem nova pedida. Não queria perder esses encontros. Afinal, a vida está passando tão depressa...

Adaptado de: UCHOA, Carlos Eduardo. Disponível em: http://carloseduardouchoa.com.br/blog/

Assinale a opção correta referente aos pronomes relativos e pessoais destacados.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

     

    Exerce papel anafórico (termo ou ideia anterior), retomando "celular".

  • a) certo 
    b) Sujeito. Excepcionalmente = falso, pois o pronome relativo pode ser várias funções 
    c) Obj. Ind. e Obj. Direto 
    d) se = verbo pronominais (tornar-se); me = OI 
    e) Sujeito e OI.


ID
2530843
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2


                         Crianças in felizes


Uma em cada onze crianças com idade entre 8 e 16 anos está infeliz, segundo um estudo divulgado em janeiro deste ano [2012] pela Children's Society.

Apesar de a pesquisa trazer à tona uma realidade do Reino Unido, especialistas brasileiros em saúde infantil afirmam que esse não é um problema exclusivo das crianças britânicas. Para eles, mais do que infelizes, elas estão ansiosas, estressadas, deprimidas e sobrecarregadas. "As crianças de hoje estão desconfortáveis com a infância", diz a Coordenadora da Unidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

                                                                                                  Veja, 12 de fevereiro de 2012.

"Para eles, mais do que infelizes, elas estão ansiosas... "


Nesse caso, os pronomes sublinhados referem-se, respectivamente, a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

     

    "[...] especialistas brasileiros em saúde infantil afirmam que esse não é um problema exclusivo das crianças britânicas. Para eles, mais do que infelizes, elas estão ansiosas, estressadas, deprimidas e sobrecarregadas."

  • Discordo. Como os especialistas falariam sobre as crianças britânicas, se eles são especialistas brasileiros, e estão justamente fazendo um paralelo com das crianças britânicas com as brasileiras? A referência é sobre as crianças, no geral. Tal intepretação é confirmada pela fala em citação logo em seguida: "As crianças de hoje estão desconfortáveis com a infância".

  • Banca sem noção.

  • discordo..... letra D

  • A observação dos especialistas brasileiros tinha como referência as crianças britânicas.

  • NÃO é um problema exclusivo das crianças britânicas.  Os estudiosos brasileiros, que podem ser muito bem especialistas...pra mim a D não está errada..

     

  • Eu acho q a letra D não cabe pq em nenhum momento o texto fala de estudiosos brasileiros e sim especialistas brasileiros. Dai elimina a D. 

  • Quem discorda que a alternativa é a B, é porque fugiu do texto. Lembrem-se, o PRONOME antes de tudo tem a função de retomar algo que ja foi dito no texto. 

    Bons estudo e Fé em Deus !!!

  • A questão é simples mas requer cuidado! O pronome retoma somente o que está escrito no texto.

    GABARITO -> [B]

  • Os pronomes fazem referência há algo que já foi dito...então tem que estar no texto...não se falou em crianças brasileiras!

  • Discordo da resposta. A meu ver, a D está correta (mais até do que a B)

    "Apesar de a pesquisa trazer à tona a realidade uma realidade do Reino Unido, especialistas brasileiros [..] não é um problema exclusivo das crianças britânicas." E, na sequência, fala que elas, as crianças, estão estressadas etc. A meu ver, a oração anterior direciona semanticamente para entender crianças de modo generalizado, e não como as crianças britânicas (afinal, os especialistas BRASILEIROS destacam que essa não é uma realidade só das crianças britânicas). 

  • Fico tão feliz quando eu acerto uma questão de Português da FGV! =)

  • Idem, amiga Debora!!!

  • Discordo do gabarito. Os pesquisadores britânicos acham que as crianças estão infelizes.  Mas os especialistas brasileiros que afirmam que as crianças estão mais do que infelizes, e o comando da questão fala da infelicidade e outras situações que sobrecarregam as crianças identificadas por estudiosos brasileiros.

  • GABARITO:  B

     

     

    Pronome :é a palavra que substitui ou acompanha um substantivo (nome), definindo-lhe os limites de significação.

    --> Em função do nome.

     

    1°Uma em cada onze crianças com idade entre 8 e 16 anos está infeliz.

     

    2°[ ....] pela Children's Society.

     

    3° Para eles, mais do que infelizes,

     

    elas estão ansiosas, estressadas, deprimidas e sobrecarregadas.

  • Questão para quem tem manha na resolução de exercicios da banca.

  • eles retomam especialistas , elas retomam crianças britânicas , pois a duvida é entre a B e a D , mas quem afirma sobre as crianças de hoje é a Coordenadora da Unidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp),  logo a questão correta é a B.

    ESPECIALISTA: aquele que possui uma profissão.

    ESTUDIOSOS: aquele que está em busca de uma profissão.

    Assim , não poderia ocorrer a substituição de especialista por estudiosos.

    Bons estudos galera , não desistam dos seus sonhos , abraço!

  • pegadinha escrota

  • "Para eles, mais do que infelizes, elas estão ansiosas... "

    Deve-se ficar atento, pois o comando da questão refere-se ao pequeno trecho. Acho que o ideal é sempre recorrer ao texto para que não não haja dúvidas.

    Gab.: B

    Bons Estudos!

  • Fiz essa prova. Gabarito LOUCO. FGV é um terror em português.

  • Basta retomar o texto. Não tive dificuldade.

  • é inacreditável eu ter errado esta questão. 

  • LETRA B.

    Entedimento,

    Apesar de a pesquisa trazer à tona uma realidade do Reino Unido. (texto direcionado ao estado britânico), crianças britânica.(centro da pesquisa)

    Segundo um estudo divulgado em janeiro deste ano [2012] pela Children's Society.  (texto direcionado ao estado britânico) crianças britânica.(centro da pesquisa)

    Citações de pesquisadores brasileiros e britânicos = pesquisadores. (centro da pesquisa)

     

  • Casca de banana....

  • Casca de banana não! Essa foi o cacho inteiro!

  • Marquei a D também e discordo da posição da banca. Quando o texto fala " para eles" se refere aos especialistas brasileiros e eles estavam fazendo alusão a todas as crianças e não só as britanicas.

  • Depois de bate cabeça aqui, veio a tona o erro da questão D (Estudiosos brasileiros/ CRIANÇAS DE HOJE)

    oh ELAS ESTAO ANSIONAS. Claro que volta a falar das criança, mas estão falando das crianças BRITÂNICAS, não as crianças DE HOJE.

    Por isso a D esta errada. Mas o Para ELE, mas do que infelizes. Volta a falar dos Estudiosos Brasileiros! Pois o pronome está relacionado ao sujeito do último parágrafo. [...] Especialistas brasileiros em saúde infantil afirmam que esse não é um problema exclusivo das crianças britânicas. PARA ELES [...]

  • Uma em cada onze crianças com idade entre 8 e 16 anos está infeliz, segundo um estudo divulgado em janeiro deste ano [2012] pela Children's Society.

    Apesar de a pesquisa trazer à tona uma realidade do Reino Unido, especialistas brasileiros em saúde infantil afirmam que esse não é um problema exclusivo das crianças britânicas. Para eles, mais do que infelizes, elas estão ansiosas, estressadas, deprimidas e sobrecarregadas. "As crianças de hoje estão desconfortáveis com a infância", diz a Coordenadora da Unidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

    "Para eles ( especialistas brasileiros ), mais do que infelizes, elas ( crianças do Reino Unido) estão ansiosas... "

    b) especialistas / crianças britânicas.

  • QC, video com comentarios por favor.

  • Gente, vejam o comentário do Hernani Alves. Novamente a banca usou uma questão que parece ser de interpretação, mas é sobre conceitos gramaticais. O pronome "elas" retoma "as crianças britânicas".  Se formos pela interpretação chegaremos ao resultado lógico de que seriam "as crianças de hoje", mas a banca costuma cobrar conceitos nestas questões. Sempre procurem por conceitos antes de fazer qualquer interpretação de texto nas questões da FGV.

  • Indiquem para comentário e rezem para ser o Alexandre Soares explicando.

     

    Observando bem as alternativas o erro da Letra D é "estudiosos brasileiros" se estivesse escrito "especialsitas brasileiros" no meu ponto de vista estaria correta, já no que diz respeito a  "crianças de hoje" não consigo identificar o erro de referência, ao contrário do que foi dito o pronome pode fazer referência a termos já mencionados (anafóra) ou que ainda serão (catáfora). 

     

    Se alguém tiver a resposta correta, por favor postem nos comentários.

  • Se os especialistas brasileiros afirmam que não é um problema exclusivo das crianças britânicas logo "elas" faz referência a "crianças" de forma geral, até porque os resultados que os brasileiros obtiveram "mais do que infelizes, elas estão ansiosas, estressadas, deprimidas e sobrecarregadas."  não foram com base em pesquisas feitas em crianças britânicas. 

     

    Difícil analisar essa questão sem interpretação.

     

    Diante de tal situação o referenciador deveria ser "estas" aí sim faria sentido a resposta.

     

    discordo do gabarito. 

  • Me agarrei em "especialistas" e fui na fé, porque na segunda lacuna eu não estav aconvicto não.

  • Indiquem para comentário.

  • "Me agarrei em 'especialistas' e fui na fé"

    chorei aqui com esse comentário kkkkk

  • ... Para eles, (especialistas brasileiros) mais do que infelizes, elas {(crianças com idade entre 8 e 16 anos)} ou (crianças britânicas) ...  

    (a) tá fora;

    (b) correto = (crianças britânicas)

    (c) tá fora;

    (d) tá fora;

    (e) é pura maldade, veja (crianças com menos de 8 anos) é iguala a crianças entre 8 e 16 anos ?

    por isso a melhor resposta é a letra “c” mesmo. Apesar de ter errado tbm.

  • Com a devida vênia, o texto da Revista Veja carece de correção nos termos da norma culta. Ele quer dizer que os especialistas brasileiros ao comentarem estudo "divulgado em janeiro deste ano [2012] pela Children's Society", com ele interagiram, ampliando ou comparando o resultado  da pesquisa, ao afirmarem "que esse não é um problema exclusivo das crianças britânicas". Logo, ao arrepiu da norma culta da Língua Portuguesa retomam os termos anteriores citados, utilizando corretamente "eles" para se referir aos especialistas brasileiros; mas, "elas", na fala dos especialistas brasileiros, ganha proporções além da referência às crianças britânicas, já que se reportam as crianças em geral. COMETERAM O PECADO DA AMBIGUIDADE. Desafinou com a gramática.  

  • LETRA B

     

    Tranquila questão.

     

    Bons estudos pessoas!

  • Se for por eliminação, observa-se que nas alternativas A, C, D e E, uma das duas opções não tem nada a ver com que o texto diz...

  • A questão exige leitura eligação de sentidos. A galera que responder na "bruta" sem ler o texto, acaba errando mesmo. 

  • A FGV é especialista em encontrar texto jornalísticos com algum tipo de erro (semântico ou gramatical). 

     

    Neste texto está claro que o autor queria se referir às crianças de modo geral ou às brasileiras nos dias de hoje. Mas, com uma análise "fria"(gramatical), percebe-se que o autor acabou se referindo apenas às crianças britânicas.

     

    "Elas" retoma "crianças britânicas"!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • O pronome elas tem valor anafórico, e, portanto, retoma um termo anteriormente citada. Logo, de fato, não poderia se referir a "crianças de hoje". Entretanto, pelo texto ele se refere às crianças em geral e não somente às crianças britânicas. Acho que a questão fica sem gabarito.

  • OBSERVEM O SEGUINTE POIS A QUESTAO EXIGE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

    Uma em cada onze crianças com idade entre 8 e 16 anos ESTÁ INFELIZ segundo um estudo divulgado em janeiro deste ano [2012] pela Children's Society.

    Apesar de a pesquisa trazer à tona uma realidade do Reino Unido, especialistas brasileiros em saúde infantil afirmam que esse não é um problema exclusivo das crianças britânicas. Para eles, mais do que infelizes, elas estão ansiosas, estressadas, deprimidas e sobrecarregadas. "As crianças de hoje estão desconfortáveis com a infância", diz a Coordenadora da Unidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

    PARA ELES QUEM ? PARA OS ESPECIALISTAS

    O ESTUDO DIVULGADO AFIRMA QUE AS CRIANÇAS BRITÂNICAS ESTÃO INFELIZES

    ELAS QUEM ? AS CRIANÇAS BRITANICAS

    MAS O ESPECIALISTA AFIRMA QUE ELAS ( CRIANÇAS BRITANICAS ) NÃO ESTAO SOMENTE INFELIZES COMO TAMBÉM ESTÃO ANSIOSAS , ESTRESSADAS E DEPRIMIDAS .

    ESPERO TER AJUDADO :)

  • pensei pensei e chego a conclusão que é aquela questão que vc tem q analisar secamente. é obvio que pela INTERPRETAÇÃO do texto a resposta seria especialistas brasileiros e crianças de HOJE. é o que se interpreta lendo o texto!

    Porém a banca sabendo disso colocou isso de propósito como resposta pq o q ela queria era apenas a parte da gramática. pq se elas retoma um termo anterior né tem q ser crianças britânicas. mas ñ é isso que entendemos lendo o texto! e tenho certeza q o próprio autor do texto pensa diferente da banca.

  • Erro da letra D:

    Eles = especialistas brasileiros e não "estudiosos brasileiros".

    Elas= crianças britânicas. O texto afirma que o problema não é exclusivo das crianças britânicas, porém não afirma que o problema é de todas as demais crianças do planeta, o que derruba a ideia generalista de "crianças de hoje".

    Espero ter ajudado.

  • mais uma maconha estragada da FGV

  • Galera, parem de reclamar. Para aprender português da FGV tem que ser assim, levando muito ferro no inicio. A FGV cobra muita atenção do candidato.

  • Chega de questões por hoje.

  • O autor da questão simplesmente não leu o testo atenciosamente

  • Sou crítico ferrenho da FGV, mas vamo com calma galera, não vi nada demais nessa questão...

  • Mais uma questão em que o examinador da FGV não leu o texto e inferiu aquilo que ele bem quis. Provas de português da FGV são um "eterno perde e ganha, um dia a gente perde, no outro a gente apanha"

  • Só vejo os "estudiosos da língua portuguesa" passando pano pra FGV... Galera, a FGV é só a banca, não é a instituição que solicitou o concurso!

  • pode ser crítico ferrenho pode ser o que for, a FGV tem nome, e não é um concurseiro que vai mudar isso. Ela sabe o que tá fazendo.

  • tem que abrir o texto associeado

  • vai arder no fogo do inferno

  • "Para eles (especialistas brasileiros), mais do que infelizes, elas (as crianças britânicas) estão ansiosas... "

  • A galera passa pano pra FGV aqui resolvendo questão. Na hora da prova, do "pega pra capar" enchem a banca de recursos, reclamações, choro e ranger de dentes!

    Cara... Se o texto diz que não é excclusivo das crianças britânicas como a alternativa "B" está certa?!

  • Um absurdo. A própria oração anterior deixa bem claro que o assunto são as crianças em sentido ampliado.

  • Crianças britânicas "infelizes", "ansiosas"; e a FGV deixando os candidatos (adultos) depressivos! Por mim, essa banquinha deveria falir!

  • Não há resposta correta:

    o correto seria, no mínimo:

    especialistas / crianças

    Pois seria fiel à semântica e ao texto propriamente dito.

  • Gnt é só ler com atenção. A interpretação ajuda bastante.
  • Muita gente errou pq leu rápido e nao viu que é "especialistas brasileiros" e nao "estudiosos brasileiros".

    É impossível ser a letra D.

  • banca desgraçada

  • Apesar de a pesquisa trazer à tona uma realidade do Reino Unido, especialistas brasileiros em saúde infantil afirmam que esse não é um problema exclusivo das crianças britânicas. Para eles, mais do que infelizes, elas estão ansiosas, estressadas, deprimidas e sobrecarregadas. "As crianças de hoje estão desconfortáveis com a infância", diz a Coordenadora da Unidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

  • "...Tem que ser B ou D. Como me parece ser D, vou colocar B."

    Você Acertou!

    Maldita FGV...

  • Essa foi legal .

  • Me deixei levar pelos sinônimos (especialistas/estudiosos).Muito boa, essa questão!! Em se tratando de FGV temos que nos atentar a cada semântica do enunciado.

  • Se eu gostasse de mi mi mi, compraria um GATO GAGO.

  • Se as crianças britânicas, que têm educação, moradia, saúde, recursos dos mais variados estão infelizes. Imaginem as crianças brasileiras? Todo mundo está infeliz kkkkk.

  • Amém !! Acertei questão da FGV .

  • Eu marquei a letra D porque eu imaginei que fossem todas as crianças entre aquelas idades, uma vez que o próprio texto diz que: "esse não é um problema exclusivo das crianças britânicas."

    Por isso marquei D, mas o gabarito da banca foi letra B.

  • Uma em cada onze crianças com idade entre (com idade igual ou superior) 8 e (menor ou igual) 16 anos está infeliz

  • Nunca foi sobre interpretação. Sempre foi verificar o termo anafórico. FGV é pura pegadinha. Quando é questão de olho, ela te induz a interpretar, aí você erra, quando é questão de interpretar, ela põe indícios de gramática ou sintaxe para que você tente resolver no olho, aí você também erra. Fiquem atentos!
  • essa banca tem prazer em ferrar os outros. Sai fora

  • não entendi a explicação do Alexandre, ele falou uma coisa e marcou outra. Citou os "especialistas brasileiros" e "crianças", no final foi na B e nem explicou porque não é a D...

  • pão pão,queijo queijo

  • Até concordo que o pronome "eles" retome especialistas, mas o pronome "elas" retomar crianças britânicas??? É mais sacagem do que saci na areia quente...

    Até o Xandão passando pano...

  • questão lixo, tinha que ser da FGLIXO


ID
2531107
Banca
FAPEMS
Órgão
PC-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com os padrões da língua portuguesa, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  •  a)A frase: "Ela lhe ama" está correta visto que "amar" se classifica como verbo transitivo direto, pois quem ama, ama alguém.

    O correto seria ele te ama.

     b)Em: "Sou te fiel", o pronome oblíquo átono desempenha função sintática de complemento nominal por complementar o sentido de adjetivos, advérbios ou substantivos abstratos, além de constituir emprego de ênclise.

    Ali na redação da questão falotu o hífen, mas fazemos de conta que está certo por exclusão.

     c)No exemplo: " Demos a ele todas as oportunidades", o termo em destaque pode ser substituído por "Demo lhes todas as oportunidades", tendo em vista o emprego do pronome oblíquo como complemento do verbo. 

    O certo seria demos-lhe e não lhes.

     d)Em: "Não me incomodo com esse tipo de barulho", temos um clássico emprego de mesóclise. 

    Caso clássico de próclise.

     e)Na frase: "Alunos, aquietem-se! ", o termo destacado exemplifica o uso de próclise.

    Não é próclise, mas, sim, ênclise.

  • Caraca, essa alternativa B era a "menos errada". rsrsrs

  •  

    a) A frase: "Ela lhe ama" está correta visto que "amar" se classifica como verbo transitivo direto, pois quem ama, ama alguém.

    Errado, lhe é OI = VTI e não VTD

     

     b) Em: "Sou te fiel", o pronome oblíquo átono desempenha função sintática de complemento nominal por complementar o sentido de adjetivos, advérbios ou substantivos abstratos, além de constituir emprego de ênclise.

    Correto, Te funciona como complemento nominal.

     

     c) No exemplo: " Demos a ele todas as oportunidades", o termo em destaque pode ser substituído por "Demo lhes todas as oportunidades", tendo em vista o emprego do pronome oblíquo como complemento do verbo. 

    Errado, demos-lhe é a forma correta.

     

     d) Em: "Não me incomodo com esse tipo de barulho", temos um clássico emprego de mesóclise

    Errado, antes de verbo é próclise.

     

     e) Na frase: "Alunos, aquietem-se! ", o termo destacado exemplifica o uso de próclise.

    Errado, depois de verbo é uso de ênclise.

  • Na letra "C" o verbo termina com S (DemoS), não seria o caso de aplicar a regra do r,s,z? (lo,la,los,las)

  • O erro da letra c é o fato de usar o lhe quando deveria ser o pronome "lo". O correto seria "Demo-lo todas as oportunidades".

     

    O gabarito ainda está errado, não existe Sou te fiel, é sou-te fiel Enfim, banca pequena é isso.

     

    Gabarito letra B)

  • Alguém me diga que estou doido.
    Se essa B fosse ênclise, a E seria próclise. Que questão horrível !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Lixo de questão! Na alternativa B diz que é ênclise,porém é próclise!!!!! Merda de banca!!

  • Alguns gramaticos dizem que para haver complement nominal o termo tem que ser preposicionado (SEMPRE)

  • a) A frase: "Ela lhe ama" está correta visto que "amar" se classifica como verbo transitivo direto, pois quem ama, ama alguém. INCORRETA

    Tendo em vista que o verbo "AMAR" apresenta transitividade direta é incabível sua complementação pelos pronomes oblíquos LHE, LHES, visto que estes sempre exercem função de objeto indireto ao complementarem verbos. Sendo assim, a construção correta da oração seria "Ela o ama".

     

    b) Em: "Sou te fiel", o pronome oblíquo átono desempenha função sintática de complemento nominal por complementar o sentido de adjetivos, advérbios ou substantivos abstratos, além de constituir emprego de ênclise. CORRETA

    Assertiva completamente coesa. "TE" é pronome oblíquo átono; desempenha função de complemento nominal por relacionar-se ao adjetivo "FIEL" (adjunto adnominal relaciona-se apenas a substantivos concretos, e algumas vezes, assim como os complementos nominais, a substantivos abstratos), e como afirado constitui emprego de ênclise (pronome pessoal oblíquo átono apresentado após o verbo), por apresentar-se posposto ao verbo "SOU". Pode-se substituir a presente oração sem perda do sentido e da correção gramatical pela seguinte: "SOU FIEL A TI", a fim de identificar a preposição junto ao complemento nominal.

     

    c) No exemplo: "Demos a ele todas as oportunidades", o termo em destaque pode ser substituído por "Demo lhes todas as oportunidades", tendo em vista o emprego do pronome oblíquo como complemento do verbo. INCORRETA

    A construção correta e sem perda do sentido seria: "Demos lhe todas as oportunidades", mantendo-se o verbo na 1ª pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo, e substituindo o pronome oblíquo tônico preposicionado A ELE" pelo pronome oblíquo átono "LHE".

     

    d) Em: "Não me incomodo com esse tipo de barulho", temos um clássico emprego de mesóclise. INCORRETA

    A oração apresente um emprego clássico de próclise (pronome anteposto ao verbo) e não de mesóclise, como afirmado. Esta ocorre quando se insere um pronome oblíquo átono entre o radical e a desinência do verbo, estando este no futuro do presente ou no futuro do pretérito, o que não ocorreu na assertiva. "INCOMODO" apresenta-se no presente do indicativo. Para que ocorresse mesóclise, a oração deveria ser reescrita da seguinte forma: "Não incomodar-me-ia/incomodar-me-ei com esse tipo de barulho".

     

    e) Na frase: "Alunos, aquietem-se!", o termo destacado exemplifica o uso de próclise. INCORRETA

    A oração apresenta um emprego clássico de ênclise (pronome posposto ao verbo) e não de próclise, como afirmado. Esta ocorre quando se insere um pronome antes do verbo, o que não ocorreu na assertiva. Para que ocorresse próclise, a oração deveria ser reescrita da seguinte forma: "Alunos, se aquietem!"

     

  • Complemento nominal  é o termo que completa o substantivo abstrato seguido de preposicao.

    Onde está a preposicão na alternativa b?

    Aí complica. 

     

  • Daniel Marques, a preposição aparece com a correção da frase para "Sou fiel a ti"

  • Demos-lhe: o pronome átono "lhe" funciona como complemento verbal indireto, substituindo "a ele".

    Demo-las: o pronome oblíquo "las" funcionaria como complemento verbal direto, substituindo "todas as oportunidades".

    Semelhante ocorre com "amar", verbo transitivo direto, em que seu objeto direto permite a substituição pelo POA "o". Ex.: ela ama-o.

    "Lhe" não poderia ser usado, pois serve para VTI.

  • O pronome "te" pode ser objeto indireto.

    "fiel" é adjetivo, pois modifica um pronome: Eu sou fiel.

    "fiel" rege a preposição "a": quem é fiel, é fiel a alguém.

    Resultado: "Sou te fiel" (próclise para fiel) equivale a "Eu sou fiel a ti"

    Tenha em mente uma coisa: a banca é tua inimiga nesse processo, ela quer te derrubar.

  • No caso da letra B, temos um verbo de ligação e um adjetivo.

    Sou te fiel.

    VL CN Adjetivo.

    Na ordem direta ficaria: Sou fiel a ti. A ti completa fiel, que é um adjetivo.

    Complemento nominal completa Adjetivo, advérbio e substantivo abstrato com valor paciente.


ID
2536789
Banca
MPE-GO
Órgão
MPE-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Selecione a alternativa que contém a forma adequada ao preenchimento das lacunas.


Era para...... falar........ontem, mas não.........encontrei em parte alguma.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    Era para eu falar com ele, mas não o encontrei em parte alguma.

     

    Segue as explicações:

    EXPLICAÇÃO 1: Os pronomes oblíquos (me, mim, te, ti, se, si, o, a, lhe, nos, vos...) não exercem a função de sujeito.
    Essa função é dos pronomes do caso reto (eu, tu, ele, nós, vós, eles). 
    Logo, não existe a menor possibilidade de ser "Quero um espaço para mim falar", pois dessa forma o pronome oblíquo "mim" está como sujeito de "falar", o que é, como vimos, gramaticalmente inviável.
    Só pode ser "Quero um espaço para eu falar", em que "eu", um pronome do caso reto, exerce a função de sujeito de "falar".

    Fonte: http://www.portuguesnarede.com/2009/01/quero-um-espao-para-mim-falar-ou-para.html

     

    EXPLICAÇÃO 2:

    O "o" exerce função de pronome e é colocado antes do verbo já que o "não" é palavra atrativa. É o caso do uso obrigatório da próclise.

    Para objeto direto usamos = O, A, OS, AS e para objeto indireto usamos = LHE, LHES.

    Quem encontra, encontra algo ou alguém.

     

    Fonte: Minhas anotações.

    Erros? Sintam-se livres para corrigir.

     

    BONS ESTUDOS!!!

  • CORRETA D

     

    Dicas:

     

    "Mim" não faz nada ! Mim nao corre, não come, não anda, não estuda, não lê, NÃO FAZ NADA. O "mim" não tem ação. Não use "mim" para conjugar verbos.  O MIM é passivo, MIM é um “cara” preguiçoso, ele não faz nada, só recebe. (Note que o VERBO vem sempre antes do MIM)

     

    ex.:

    Daniel suspirou e veio a MIM.

    Daniel, faça pra MIM.

    Daniel, traga pra MIM.

     

    Agora, o EU é quem faz tudo, "cara esperto e egoísta", quer fazer tudo sozinho (ou seja, se o verbo vem depois, determinando uma ação, é sempre EU):

     

    ex.:

    Daniel pediu pra EU fazer.

    Daniel pediu pra EU entregar.

     

     

    "O que você faz hoje pode mudar todos os amanhãs."

     

     

  • Lembrando que entre mim e ela está certo. 

  • d-

    Lhe é um pronome pessoal do caso oblíquo com função de complemento verbal de objeto indireto. 'o' é para objeto direto. Para saber é necessário ver a transitividade do verbo. Encontrar é objetivo direto (quem encontra, encontra algo/alguem). Logo, o encontrei

  • Vocês que entendem das terminologias técnicas do português me ajudam bastante! Muito obrigado!

  • Só corrigindo o que a colega falou abaixo, os pronomes oblíquos, em alguns casos, podem sim exercer a função de sujeito

    Link para exemplificação:

    http://capcursos.com.br/boletim-211-pronome-obliquo-como-sujeito/

  • Diego, quais os casos que pode? Fiquei na dúvida.

  • Benara Modesto,

    os pronomes oblíquos '' o - a '' podem exercer função de sujeito de verbos no infinitvo excepecionalmente, por exemplo:

    Ouvi-a chorar. -----> ''a'' é sujeito do verbo chorar.

    Obs1.: São os verbos que permitirão tal exceção ----> Deixar, Fazer, Mandar, Ver, Ouvir, Sentir (MNEMÔNIO: DEFAMA VOS + INFINITIVO)

    Obs2.: Entram na exceção também (DEFAMA VOS) os pronomes oblíquos ''me - te - vos- nos'' 

    Exemplo: Deixe-me entrar. -----> ''me'' é sujeito do verbo entrar e objeto direto do verbo deixar exercendo, portanto, duas funções sintáticas.

  •  

    Era para...."EU"... falar...."COM ELE"....ontem, mas não...."O".....encontrei em parte alguma. 

  • Muito bom os comentários da nossa colega Débora!! Criativo e excelente!!!!!  

  • Mim não conjuga verbo.

    Com ele, caso de concordancia.

    Não O encontrei, (não necessita de preposição) Objeto direto.

  • Dicas:

     

    "Mim" não faz nada ! Mim nao corre, não come, não anda, não estuda, não lê, NÃO FAZ NADA. O "mim" não tem ação. Não use "mim" para conjugar verbos.  O MIM é passivo, MIM é um “cara” preguiçoso, ele não faz nada, só recebe. (Note que o VERBO vem sempre antes do MIM)

     

    ex.:

    Daniel suspirou e veio a MIM.

    Daniel, faça pra MIM.

    Daniel, traga pra MIM.

     

    Agora, o EU é quem faz tudo, "cara esperto e egoísta", quer fazer tudo sozinho (ou seja, se o verbo vem depois, determinando uma ação, é sempre EU):

     

    ex.:

    Daniel pediu pra EU fazer.

    Daniel pediu pra EU entregar.

     

     

    "O que você faz hoje pode mudar todos os amanhãs."

  • Essa débora é rasgada ! boa explicação.

  • como já dizia o mestre xandão : questãozinha mixuruca, meu aluno.

    Lembre-se: Antes de verbo, sempre deve usar o EU.


ID
2541403
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Mãe, noooosssa! Esse seu cabelo novo ficou lindo! Parece que você é, tipo, mais jovem!

      – Jura, minha filha? Obrigada!

      – Mas aí você vira de frente e aí a gente vê que, tipo, não é, né?

      Coisa linda da mamãe! Esse diálogo é real. Claro que achei graça, mas o fato de envelhecer já não é mais segredo para ninguém.

      Um belo dia, a vendedora da loja te pergunta: “A senhora quer pagar como?” Senhora? Como assim? Eu sempre fui a Marcinha! Agora eu sou a dona Márcia! Sim, o porteiro, o motorista de táxi, o jornaleiro, o garçom, o mundo inteiro resolveu ter um respeito comigo que eu não pedi!

      [...]

      Acho um perigo esconder a idade, podem fazer as contas para mais. E certos procedimentos para esticar o rosto podem ser um desastre, basta assistir ao Oscar para perceber que quase todas deram uma passadinha no dr. Ray antes da cerimônia. No desespero para rejuvelhecer, o excesso de plástica, botox e outros tratamentos estéticos simplesmente transformam essas mulheres em seres sem idade, sem rugas, mas sem juventude também.

      Não, não se envelhece aos poucos, é de um dia para o outro, você é apanhada de surpresa, o manequim é 38, mas a pele é 40. Estranho, muito estranho. Uma corrida na praia pode virar uma tarefa hercúlea. A minissaia é definitivamente aposentada, e se tem desejo que inventem um impossível biquíni de calça comprida ou uma água mineral que venha acoplada com um pé-de-cabra para que senhoras consigam abri-las com mais facilidade. Na academia de ginástica, sem dúvida, o que mais se exercita é a humildade. É melhor não olhar para o lado, pode ser fatal. Numa conversa, invariavelmente, aparece aquela frase: “Aquele ator... que fez aquele filme, o..., o..., daquele diretor, o...”, alguém mais jovem certamente vai lembrar. Duro também é voltar a pé para casa, crente que está abafando porque está fazendo um exercício a mais e no dia seguinte achar que o carro foi roubado na garagem do prédio, mas a verdade é que foi esquecido no estacionamento mais caro de Ipanema, 24 horas antes. Legal.

      Todas essas coisas acontecem realmente, mas o que há de mais intrigante é que, apesar das aparências, continuamos a viver todas as idades. A menina de 7 anos decepcionada por descobrir que Papai Noel não existe continua se decepcionando com pessoas que não são o que pareciam ser; a de 15 apreensiva com o primeiro amor está aqui; a de 20 vestida de abelha e com medo de esquecer as falas do personagem da estreia está intacta e presente em toda estreia; e a de 30 com vergonha das pernas finas está mais do que viva.

      O envelhecimento é uma vantagem e tanto, comparada à segunda opção. Mas cada vez mais me convenço de que não é só isso. O mais divertido é a farra de garotas dentro de mim. Viva elas!

                CABRITA, Márcia. Istoé, 23 mar 2012. Acesso em 23 mar 2012 . (Texto adaptado)

As formas pronominais de uma língua são utilizadas, muitas vezes, com o objetivo de identificar os interlocutores envolvidos numa situação de interação.


A partir dessa afirmação, considere o enunciado que se segue.


Mas aí você vira de frente e aí a gente vê que, tipo, não é, né?


Em relação ao uso de pronomes no enunciado acima, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Boiei... UFU...

    "Você" não está se referindo à mãe da interlocutora?

    Como é indeterminado?

  • Alguém explica isso, por favor

  • UFU.... sendo..... UFU!

  • Esse "a gente" generaliza a fala da filha, ou seja, ela e as outras pessoas percebem que a mãe não é jovem. Isso é justificado no decorrer do texto, qdo a mãe diz  "[...] o porteiro, o motorista de táxi, o jornaleiro, o garçom, o mundo inteiro [...].


ID
2546068
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:


O homem julga que é superior à natureza, por isso o homem danifica a natureza, sem pensar que a natureza é essencial para a vida do homem.


Assinale a alternativa em que os pronomes substituem, respectivamente, os substantivos destacados no texto acima.

Alternativas
Comentários
  • a) ele - a - ela - sua

     

     

     

    "O homem julga que é superior à natureza, por isso o homem danifica a natureza, sem pensar que a natureza é essencial para a vida do homem."

     

     

    "O homem julga que é superior à natureza, por isso ele a destrói, sem pensar que ela é essencial para a sua vida."

  • Resposta: A

    A alternativa A está correta, pois ele substitui homem, a e ela substituem natureza e sua substitui do homem e determina o significado de vida. 

  • EMPREGO DOS PRONOMES

    -QUANDO PEDIR PARA SUBSTITUIR O SUJEITO → Substituir por um pronome RETO.

    -QUANDO PEDIR PARA SUBSTITUIR O COMPLEMENTO: substituir por um pronome OBLÍQUO.

    a. Objeto direto: Nesse caso, devemos usar → O, A, OS, AS (3a pessoa do pronome átono)

    b. Objeto indireto: Nesse caso, devemos usar → LHE, LHES (3a pessoa do pronome átono)

    RESOLVENDO:

    1a parte: (...) por isso o homem (sujeito) danifica a natureza (complemento)

    HOMEM → ELE (pronome RETO)

    NATUREZA → A (pronome OBLÍQUO).Quem danifica danifica alguma coisa.

  • Questão mal elaborada

  • "O homem julga que é superior à natureza, por isso que ELE A danifica, sem pensar que ELA é essencial para a SUA vida."

  • a questão pede basicamente uma reescrita usando os corretamente os ronomes... "O homem julga que é superior a natureza, por isso ELE A danifica sem pensar que ELA é essencial para SUA vida". correta letra A

ID
2564545
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.

Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo.


                                             DIÁLOGO DE SURDOS


                                                                   Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de:

                                                    http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos

                                                                                                                              Acesso em 30 out 2017. 


      A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa.

      Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...]

      Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica.

      Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem). 

      Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes.

      Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo.

      Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição.

      Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti...

      A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua.

      Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados.

                                                                                                                                            Sírio Possenti

                                                           Departamento de Linguística Universidade Estadual de Campinas 

Leia as proposições a seguir com atenção ao emprego dos pronomes, de acordo com a norma padrão:


I. Informou-me que daria-me explicações mais tarde.

II. Não nos informou sobre o que nos faria perder a vaga.

III. Refeririam-se aos problemas já analisados?

IV. Dessa forma, far-se-ão novas consultas.


Estão corretas quantas das proposições? Assinale a alternativa que contenha essa resposta:

Alternativas
Comentários
  • I. Informou-me que daria-me explicações mais tarde (incorreta. Me daria. Prócilse)

    II. Não nos informou sobre o que nos faria perder a vaga. (correta)

    III. Refeririam-se aos problemas já analisados? (incorreta.Referir-se-iam. Verbo no futuro do pretérito pede Mesóclise)

    IV. Dessa forma, far-se-ão novas consultas. (correta. Verbo no futuro do presente farão pede Mesóclise)

     

     

  • Mantras da colocação pronominal*:

     

    Proibido

    1 - Iniciar orações;

    2 - Após futuro;

    3 - Após particípio;

     

    Regra

    1 - Palavras invariáveis atraem o pronome (não, que, já...)

     

    Caso Especial

    1 - Verbo no infinitivo ou gerúndio é a casa da mãe joana, pode tudoooo

     

    Quanto a questão:

     

    I - Informou-me que daria-me explicações mais tarde (Incorreta, vez que não observou a regra do mantra, o "que" atrai o "me")

     

    II. Não nos informou sobre o que nos faria perder a vaga. (Correta, observou a regra, vez que o "não" atrai o primeiro "nos", e o "que" atrai o segundo "nos")

     

    III. Refeririam-se aos problemas já analisados? (Incorreta, vez que fere a proibição nº2 e coloca após o verbo no futuro. Como também não é possível iniciar a oração com pronome, utiliza-se mesóclise. A correta seria "Referir-se-iam", como falou nossa amiga fernanda!)

     

    IV. Dessa forma, far-se-ão novas consultas. (Correta, seguindo exatamente a mesma lógica da III)

     

    *Ensinamentos da Profª Adriana Figueiredo!

    Bons Estudos!

    Nunca desanimem!

  • Letra C,   apenas duas estão corretas !

  • O verbo "Referir" deveria ir à mesóclise porque está no futuro do pretérito. Seguindo tal princípio o verbo "Fazer" na segunda oração também está no futuro do pretérito, por que está correto que ocorra próclise com o verbo fazer? Alguém pode explicar?

    Dessa forma eu vejo que o único item correto é o IV.

  • I. Informou-me que daria-me explicações mais tarde.

    Incorreto. A primeira colocação está de acordo com a norma culta, haja vista que não se iniciam frases com pronomes oblíquos átonos. Contudo, a segunda ocorrência incorre em erro. A partícula ''que'' atrai a próclise (pronome antes do verbo). Corrigindo: ''que ME daria explicações mais tarde."

     

    II. Não nos informou sobre o que nos faria perder a vaga.

    Correto. Palavras com valor negativo (não, jamais, nunca) requerem a próclise, assim como a partícula ''que'', conforme supracitado.

     

    III. Refeririam-se aos problemas já analisados?

    Incorreto. É necessária a aplicação de uma mesóclise (pronome entre o radical e a desinência). Corrigindo: ''Referir-SE-iam aos problemas..."

     

    IV. Dessa forma, far-se-ão novas consultas.

    Correto. O verbo está no futuro do presente (farão), o que justifica a mesóclise.

     

    Há duas frases cuja colocação pronominal está inteiramente correta.

     

    Letra C

  • A mesóclise só é obrigatória quando a próclise for proibida (No início da frase e também posterior à virgula) ou a ênclise (proibida em verbos no Futuro do Presente e Futuro do Pretérito). 

    IV. Dessa forma, far-se-ão novas consultas. Só poderá assumir a mesóclise para que esteja correta.

    II. Não nos informou sobre o que nos faria perder a vaga​. Nada impede o uso da próclise em relação ao verbo.

     

  • Mesmo não sabendo a regra o hábito de leitura ajudar bastante em meio a tantas regras gramáticais que temos que aprender pra concurso.

    Letra C

  • o que me pegou foi o "refeririam", na alternativa II, passando o olho rápido, lí referiram, o que tornaría o ítem correto.

  • Galera tire minha dúvida por favor, a questão três é uma pergunta logo não pra usa a próclise ? já que na regra diz que em interrogação e exclamação se usa próclise, quem poder me ajudar eu agradeço.

  • Carlos Silva, o não uso da próclise (pronome antes do verbo) justifica-se porque o verbo está no futuro do pretérito, o que demanda o uso da mesóclise (pronome entre o radical e a desinência). Veja uns exemplos iguais ao da alternativa III para que você compreenda:

     

    Ex.: Faria-me um favor? (Errado). 

    Ex.: Diria-lhe muitas ofensas, se eu o encontrasse (Errado).

    Ex.: Far-me-ia um favor? (Correto).

    Ex.: Dir-lhe-ia muitas ofensas, se eu o encontrasse (Correto).

     

    Nos dois primeiros exemplos, há incorreção devido à equívoca posição do pronome. A ênclise (pronome após o verbo) não é aceitável, tampouco justificável. Como o verbo se encontra no futuro do pretérito, para que não se transgrida à gramática normativa usa-se a mesóclise.

     

    Espero ter jogado luz sobre a sua dúvida. Bons estudos.

     

  • Leonardo, a Duda Concurseira respondeu à sua pergunta abaixo

  • pela 4916656526 vez!

  • Na Oração I a conjunção subordinativa é o atrativo de próclise. Se correta, ficaria: Informou-me que me daria... Oração II temos uma palavra negativa que atrai o pronome, em caso de próclise, também a conjunção subordinativa que; portanto, correta. Oração III é um claro caso de mesóclise, pois o verbo está no futuro do pretérito. Se correta, seria: Referir-se-iam aos problemas... Oração IV está correta, pois o verbo no futuro do presente usa mesóclise.


ID
2592481
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    TEXTO 1


      O texto adiante é de Luís Fernando Veríssimo. Leia-o com atenção e responda às questões propostas a seguir.


                                 PRONOMES


      Antes de apresentar o Carlinhos para a turma, Carolina pediu:

      — Me faz um favor?

      — O quê?

      — Você não vai ficar chateado?

      — O que é?

      — Não fala tão certo?

      — Como assim?

      — Você fala certo demais. Fica esquisito.

      — Por quê?

      — É que a turma repara. Sei lá, parece…

      — Soberba?

      — Olha aí, ‘soberba’. Se você falar ‘soberba’ ninguém vai saber o que é. Não fala ‘soberba’. Nem ‘todavia’. Nem ‘outrossim’. E cuidado com os pronomes.

      — Os pronomes? Não posso usá-los corretamente?

      — Está vendo? Usar eles. Usar eles!

      O Carlinhos ficou tão chateado que, junto com a turma, não falou nem certo nem errado. Não falou nada. Até comentaram:

      — O Carol, teu namorado é mudo?

      Ele ia dizer ‘Não, é que, falando, sentir-me-ia vexado’, mas se conteve a tempo.

      Depois, quando estavam sozinhos, a Carolina agradeceu, com aquela voz que ele gostava:

      — Comigo você pode botar os pronomes onde quiser, Carlinhos.

      Aquela voz de cobertura de caramelo.

Luís Fernando Veríssimo. Contos de Verão, O Estado de S. Paulo, 16 jan. 2000.


Glossário:

Outrossim – igualmente, do mesmo modo.

Soberba – arrogância, presunção.

Todavia – mas, porém.  

Considere:


“ — Os pronomes? Não posso usá-los corretamente?

Está vendo? Usar eles. Usar eles! ”


Podemos afirmar que nesse trecho do TEXTO 1 há:

Alternativas
Comentários
  • GAB:  A 

  • “ — Os pronomes? Não posso usá-los corretamente?
    — Está vendo? Usar eles. Usar eles!”

    Os - artigo
    os - pronome pessoal oblíquo àtono
    eles - pronome pessoal reto

    Lembrando que está gramaticalmente incorreto uma vez que eles não pode exercer funcão de objeto direto.

  • Kaio Pacheco seu comentario foi de grande ajuda
  • Pronome pessoal do caso reto é aquele que, na sentença, exerce a função de sujeito ou predicativo do sujeito. Por exemplo:

    Nós lhe ofertamos flores.

    Os pronomes retos apresentam flexão de número, gênero (apenas na 3ª pessoa) e pessoa, sendo essa última a principal flexão, uma vez que marca a pessoa do discurso. Dessa forma, o quadro dos pronomes retos é assim configurado:

    - 1ª pessoa do singular: eu

    - 2ª pessoa do singular: tu

    - 3ª pessoa do singular: ele, ela

    - 1ª pessoa do plural: nós

    - 2ª pessoa do plural: vós

    - 3ª pessoa do plural: eles, elas

  • Pronome pessoal do caso reto é aquele que, na sentença, exerce a função de sujeito ou predicativo do sujeito. Por exemplo:

    Nós lhe ofertamos flores.

    Os pronomes retos apresentam flexão de número, gênero (apenas na 3ª pessoa) e pessoa, sendo essa última a principal flexão, uma vez que marca a pessoa do discurso. Dessa forma, o quadro dos pronomes retos é assim configurado:

    - 1ª pessoa do singular: eu

    - 2ª pessoa do singular: tu

    - 3ª pessoa do singular: ele, ela

    - 1ª pessoa do plural: nós

    - 2ª pessoa do plural: vós

    - 3ª pessoa do plural: eles, elas

  • Os pronomes oblíquos o, os, a, as tomam as formas loloslalas, depois das formas verbais terminadas em R, S e Z.

  • Eu vejo mais pronomes, contudo fui de acordo com as respostas. - Os pronomes? Não posso usá-LOS corretamente? (los = pronome pessoal oblíquo átono) -(TU) está vendo? Usar ELES, usar ELES! Tu= pronome pessoal do caso reto Eles e eles = pronome pessoal do caso reto

ID
2608186
Banca
FEPESE
Órgão
CELESC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


"Hoje ainda há preconceito contra o eucalipto. Resido numa área rural e pude observar que, com o eucalipto, a região tem apresentado melhores condições para a sobrevivência da biodiversidade, dos trabalhadores e das áreas nativas. Antigamente, com a agropecuária, havia desmatamento, queimadas, caça e pesca predatória. Hoje os produtores procuram evitar incêndios, reduziram a atividade predatória, houve melhoria nos empregos e na renda dos trabalhadores"

Daniel Marques, in Painel do Leitor. Folha de São Paulo, 10 dez. 2012, p. A3. 

Assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Verbo haver no sentido de existir é impessoal. Logo permanece no singular.

    GAB: C

  • Lembre-se VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR fica no singular!

  • a) monossilabo tônico e oxítona

    b) ?

    c) vide comentário dos colegas

    d) trabalho e pesca predatórios seria o correto.

    e) a substituição pode ser feita

  • Acredito que na B seja errada porque Houve é no sentido de existir/acontecer/ocorrer e Ter é sempre no sentido de posse. Assim, muda o sentido.

    houve melhoria nos empregos e na renda dos trabalhadores"

    teve melhoramentos nos empregos e na renda dos trabalhadores"

    Se eu estiver enganada, mandem no privado.

  • Em "com a agropecuária, havia desmatamento, queimadas, caça e pesca predatórias', eliminando-se do fragmento a palavra desmatamento, a forma verbal (havia) permanece no singular.

  • Acredito que a B esteja errada pois “melhoria” está no singular e “melhoramentos” no plural, não sendo possível portanto fazer a troca.