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Prova FEPESE - 2019 - Prefeitura de Campos Novos - SC - Enfermeiro


ID
1275594
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Campos Novos - SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto.

Defender a língua é, de modo geral, uma tarefa ambígua e até certo ponto inútil. Mas também é quase inútil e ambíguo dar conselhos aos jovens de uma perspectiva adulta e, no entanto, todo adulto cumpre o que julga ser seu dever. (...) Ora, no que se refere à língua, o choque ou oposição situam-se normalmente na linha divisória do novo e do antigo. Mas fixar no antigo a norma para o atual obrigaria este antigo a recorrer a um mais antigo, até o limite das origens da língua. A própria língua, como ser vivo que é, decidirá o que lhe importa assimilar ou recusar. A língua mastiga e joga fora inúmeros arranjos de frases e vocábulos. Outros, ela absorve e integra a seu modo de ser.

Vergílio Ferreira

Analise as afirmativas abaixo feitas sobre o texto.

1. Uma verdade apresentada no texto é: “Defender a língua é uma tarefa evasiva e parcialmente um trabalho em vão”.
2. Um argumento usado pelo autor para defender suas ideias é: “a própria língua, como ser vivo que é, decidirá o que assimilar e o que recusar”.
3. A língua é um organismo que vive apenas do presente.
4. Os adultos consideram ser de sua responsabilidade dar conselhos aos jovens.
5. Há choque e oposição quanto à origem da língua.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: C
    1. Uma verdade apresentada no texto é: “Defender a língua é uma tarefa evasiva e parcialmente um trabalho em vão” → CORRETO.  Evasivo pode ser um, pode ser outro, não é preciso, ambíguo. Até certo ponto inútil, mas em algum ponto útil, parcialmente em vão.

    2. Um argumento usado pelo autor para defender suas ideias é: “a própria língua, como ser vivo que é, decidirá o que assimilar e o que recusar” → CORRETO. O argumento defende o que será dito depois.

    3. A língua é um organismo que vive apenas do presente → INCORRETO. Ora, no que se refere à língua, o choque ou oposição situam-se normalmente na linha divisória do novo e do antigo (passado).

    4. Os adultos consideram ser de sua responsabilidade dar conselhos aos jovens → CORRETO. Mas também é quase inútil e ambíguo dar conselhos aos jovens de uma perspectiva adulta e, no entanto, todo adulto cumpre o que julga ser seu dever.

    5. Há choque e oposição quanto à origem da língua → INCORRETO. No que se refere à língua, o choque ou oposição situam-se normalmente na linha divisória do novo e do antigo, e não na origem da língua.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
1275595
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Campos Novos - SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto.

Defender a língua é, de modo geral, uma tarefa ambígua e até certo ponto inútil. Mas também é quase inútil e ambíguo dar conselhos aos jovens de uma perspectiva adulta e, no entanto, todo adulto cumpre o que julga ser seu dever. (...) Ora, no que se refere à língua, o choque ou oposição situam-se normalmente na linha divisória do novo e do antigo. Mas fixar no antigo a norma para o atual obrigaria este antigo a recorrer a um mais antigo, até o limite das origens da língua. A própria língua, como ser vivo que é, decidirá o que lhe importa assimilar ou recusar. A língua mastiga e joga fora inúmeros arranjos de frases e vocábulos. Outros, ela absorve e integra a seu modo de ser.

Vergílio Ferreira

Assinale a alternativa correta, considerando a frase retirada do texto: “A própria língua, como ser vivo que é, decidirá o que lhe importa assimilar ou recusar.”

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    ➥ “A própria língua, como ser vivo que é, decidirá o que lhe importa assimilar ou recusar.”
     a) A frase “A língua é um ser vivo” resume a primeira oração da frase → INCORRETO. A primeira oração, reescrevendo sem o aposto explicativo (como ser vivo que é): " A própria língua decidirá...".
     b) O sujeito da primeira oração é simples e está representado por: “a própria língua” → CORRETO. A própria língua (sujeito simples), como ser vivo que é (aposto), decidirá (Verbo Transitivo Direto).
     c) A frase é um período composto por coordenação, ou seja, as ideias estão relacionadas entre si → INCORRETO. Ela é composta por subordinação e não coordenação.
     d) A palavra “lhe” refere-se à expressão “ser vivo”, completando seu sentido → INCORRETO. O "lhe" faz referência a "A própria língua".
     e) Há três adjuntos adnominais na frase, a saber: “a”, “o” e “que” → INCORRETO.  O "o" é um pronome demonstrativo e o "que" é um pronome relativo que retoma o pronome relativo, ambos não possuem função sintática.
    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • alguém pode explicar pq ela não é subordinada?
  • Só uma pequena correção do no comentário do Arthur "que" retoma o pronome "demonstrativo" "o" e não relativo como ele colocou na última linha, fez uma confusão dos nomes.

  • Leiamos o trecho a fim de submetê-lo à análise sintática, que diz respeito à função exercida por segmento(s) dentro da estrutura:

    “A própria língua, como ser vivo que é, decidirá o que lhe importa assimilar ou recusar.”

    Sujeito simples = a própria língua

    Predicado verbal = decidirá o que lhe importa assimilar ou recusar

    Aposto circunstancial = como ser vivo que é

    Oração subordinada adjetiva restritiva = que lhe importa assimilar ou recusar

    a) A frase “A língua é um ser vivo” resume a primeira oração da frase.

    Incorreto. O segmento "como um ser vivo que é" adita uma informação à estrutura, comportando-se como aposto. Não exerce papel resumitivo;

    b) O sujeito da primeira oração é simples e está representado por: “a própria língua”.

    Correto. Tanto isso é verdade que, se pluralizado o segmento, outros elementos também o serão: "As próprias línguas, como seres vivos que são, decidirão (...)";

    c) A frase é um período composto por coordenação, ou seja, as ideias estão relacionadas entre si.

    Incorreto. Veja que a oração "a própria língua decidirá" não encerra, por si só, sentido completo. Oração coordenada é que possui essa característica;

    d) A palavra “lhe” refere-se à expressão “ser vivo”, completando seu sentido.

    Incorreto. Alude ao sujeito (a própria língua);

    e) Há três adjuntos adnominais na frase, a saber: “a”, “o” e “que”.

    Incorreto. Os dois primeiros elementos exercem mesmo função de adjunto adnominal; o “que”, por outro lado, a de sujeito da oração a que pertence.

    Letra B

  • GAB B

    PERGUNTE AO VERBO,QUEM É QUE DECIDIRÁ?

    A PRÓPRIA LÍNGUA

  • Alguns pontos a serem observados na questão:

     “A própria língua, como ser vivo que é, decidirá o que lhe importa assimilar ou recusar

    Quem decidirá?

    A própria língua = sujeito

    Sobre o questionamento do colega... Nas orações coordenadas existe uma relação de independência em relação as orações , melhor dizendo, elas não precisam uma das outras para manter sentido.. exemplo:

    Joana passa e maria lava. se eu digo: Joana lava . O sentido está completo = coordenação.

    O inverso acontece na subordinação.

    Se eu digo:   decidirá o que lhe importa assimilar ou recusar.”

    Vc deve estranhar a construção e ver que há necessidade de complementação...Subordinação.

    Bons estudos!

  • o que pode ter deixado a alternativa complicada e pq logo depois do sujeito vem algo entre virgulas...sendo assim tudo que estar entre virgulas pode tirar que a termo ainda vai continuar com sentido


ID
1275596
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Campos Novos - SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto.

Defender a língua é, de modo geral, uma tarefa ambígua e até certo ponto inútil. Mas também é quase inútil e ambíguo dar conselhos aos jovens de uma perspectiva adulta e, no entanto, todo adulto cumpre o que julga ser seu dever. (...) Ora, no que se refere à língua, o choque ou oposição situam-se normalmente na linha divisória do novo e do antigo. Mas fixar no antigo a norma para o atual obrigaria este antigo a recorrer a um mais antigo, até o limite das origens da língua. A própria língua, como ser vivo que é, decidirá o que lhe importa assimilar ou recusar. A língua mastiga e joga fora inúmeros arranjos de frases e vocábulos. Outros, ela absorve e integra a seu modo de ser.

Vergílio Ferreira

Assinale a alternativa que segue a mesma regra para o uso do sinal indicativo da crase em: “no que se refere à língua”.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: E

    ➥ O que é crase? Em resumo, é um “fenômeno” da língua portuguesa que indica a fusão/união de duas vogais idênticas, o acento em “ à ” chama-se ⇒ acento grave. Basicamente: há “vocábulo exigindo” preposição “A” + artigo “A” = à.
    ✓ “no que se refere à língua” → Refere-se a alguma coisa (=verbo pedindo um complemento iniciado pela preposição "a", trata-se de um verbo transitivo indireto + artigo definido "a" que acompanha o substantivo feminino "língua"= crase) → MOTIVO: REGÊNCIA VERBAL.
    ➥ NA LETRA E): Obedeceremos, com consciência, à legislação vigente no uso da língua → Os verbos "obedecer/desobedecer" são transitivos indiretos e assim como o verbo "refere-se", ele rege um complemento iniciado pela preposição "a" +  artigo definido "a" que acompanha o substantivo feminino "legislação"= crase → MOTIVO: REGÊNCIA VERBAL.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Complementando sobre a alternativa D:

    Não se usa crase antes de pronomes de tratamento. São incorretas, portanto, construções como “à Sua Excelência”; o certo é sempre “a Sua Excelência”. O mesmo vale para Vossa Excelência, Vossa Senhoria, Sua Senhoria, Vossa Santidade, Sua Alteza, etc.

    A razão é simples: a crase ocorre, em regra, quando se dá a junção de duas vogais idênticas – quando dizemos “dei o livro à menina”, há crase porque o “à” ali representado vale por dois: a preposição “a” (equivalente a “para”) e o artigo feminino “a”.

    Como os pronomes de tratamento não levam artigo definido (não se diz “A Vossa Excelência chegou”, “O pai da Vossa Alteza”, e sim “Vossa Excelência chegou”, “O pai de Vossa Alteza”), nunca há, antes de pronomes de tratamento, os dois “aa” necessários para que surja uma crase.

    Assim, escreva sempre sem crase: “dirigiu-se a Suas Senhorias”; “falou a Sua Excelência”; etc.

    https://dicionarioegramatica.com.br/2016/09/13/pronomes-de-tratamento-vossa-senhoria-sua-excelencia-nunca-levam-crase/

  • Em palavras resumidas, a crase é resultado da fusão de duas letras "a". Inspecionemos o trecho:

    “no que se refere à língua”.

    Ora, o verbo "referir-se" é transitivo indireto e rege preposição "a". O termo que se lhe segue (língua) está determinada pelo artigo daí. Do encontro entre os dois "a", resultou-se a crase.

    a) Vou à pé para exercitar meu corpo.

    Incorreto. Diante de nomes masculinos não se marca o fenômeno crásico. Correção: "Vou a pé";

    b) Passo à passo, observo à língua e suas ambiguidades.

    Incorreto. Diante de palavras repetidas não se marca o fenômeno crásico. Correção: "Passo a passo";

    c) A reunião está marcada para às seis horas.

    Incorreto. Diante de preposições não se marca o fenômeno crásico, salvo quando presente a preposição "até". Esta faculta ao falante a marcação, quando convier a circunstância. Correção: "(...) para as seis horas";

    d) Envio à Vossa Senhoria a proposta para sua análise.

    Incorreto. A esse pronome de tratamento não se antepõe artigo, logo inexiste a aglutinação entre dois "a" e, consequentemente, a crase. Há que se fazer uso do bom senso e do comedimento, porque generalizações são perniciosas e conduzem a erros. Nem sempre a língua portuguesa é regulada por regras invioláveis: descamba eventualmente e segue por vias distintas. Em geral, os pronomes de tratamento repelem artigo, todavia alguns, como senhora e dona, acolhem-no de bom grado e, portanto, marca-se o fenômeno crásico diante deles;

    e) Obedeceremos, com consciência, à legislação vigente no uso da língua.

    Correto. A crase se justifica pela regência do verbo "obedecer", transitivo indireto. Este rege a preposição "a", que se funde com o artigo do objeto indireto (a legislação).

    Letra E

  • O COMENTÁRIO DA SIMONE NÃO ESTÁ COMPLETAMENTE CORRETO!

    EM PRINCÍPIO, NÃO SE UTILIZA CRASE ANTES DE PRONOMES DE TRATAMENTO. NÃO OBSTANTE, EXISTEM EXCEÇÕES, A SABER, OS PRONOMES DE TRATAMENTO "MADAME", "DONA", "SENHORA" OU "SENHORIA", A DEPENDER DA REGÊNCIA DO VERBO.

  • Mata pela regência do verbo Obedecer (VTI)

  • GAB E

    OBEDECER / DESOBEDECER

    Ambos os verbos classificam-se como transitivos indiretos, pois quem obedece, obedece a alguém, e quem desobedece, desobedece a alguém. Note os exemplos que seguem:

    Devemos obedecer aos nossos pais.

    Não devemos desobedecer aos nossos pais.

    COM DEUS HOJE E SEMPRE!!!!


ID
1275597
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Campos Novos - SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto.

Defender a língua é, de modo geral, uma tarefa ambígua e até certo ponto inútil. Mas também é quase inútil e ambíguo dar conselhos aos jovens de uma perspectiva adulta e, no entanto, todo adulto cumpre o que julga ser seu dever. (...) Ora, no que se refere à língua, o choque ou oposição situam-se normalmente na linha divisória do novo e do antigo. Mas fixar no antigo a norma para o atual obrigaria este antigo a recorrer a um mais antigo, até o limite das origens da língua. A própria língua, como ser vivo que é, decidirá o que lhe importa assimilar ou recusar. A língua mastiga e joga fora inúmeros arranjos de frases e vocábulos. Outros, ela absorve e integra a seu modo de ser.

Vergílio Ferreira

Assinale a alternativa cuja frase esteja redigida em acordo com as regras de concordância nominal ou verbal.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B
     a) Tratavam-se de erros gramaticais inconcebíveis → INCORRETO. Temos a marcação de um sujeito indeterminado, o verbo deve-se manter na 3ª pessoa do singular (=tratava-se → 3ª pessoa do singular + índice de indeterminação do sujeito).
     b) Bateu dezesseis horas o relógio da repartição, avisando que era hora para o cafezinho → CORRETO. Os verbos bater, soar, faltar e restar, tem o número da hora como sujeito, e com esse número deve concordar, exemplos: Bateram quatro da manhã; Será que já soaram onze horas?; Faltam (restam) quatro horas para o início do jogo; Resta (falta) um minuto para a meia-noite.

    Mas atenção: Nos dois casos, se aparecer o termo "relógio ou equivalente" como sujeito, a concordância se fará com ele: Deu dez horas o relógio da matriz; é o mesmo que: O relógio da matriz deu dez horas. Nisto, deu três horas o relógio da sala (ou seja: Nisto, o relógio da sala deu três horas).

     c) Fazem anos que nosso Estado não passa por tamanha onda de calor → INCORRETO. O verbo "fazer" indicando tempo decorrido é impessoal e deve-se manter no singular (=faz).
     d) Faltam, aos usuários de nossa língua materna, um pouco de bom senso no uso da gramática normativa → INCORRETO. Temos um sujeito simples que vem após o verbo, o seu núcleo se encontra no singular, logo o verbo deve-se manter no singular (um pouco de bom senso no uso da gramática normativa falta).
     e) Houveram muitas dificuldades no uso da língua francesa, tal qual na aplicação da norma culta de nossa língua → INCORRETO. O verbo "haver" com sentido de "existir/ocorrer" é impessoal e deve-se manter no singular (=houve).
    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva B

    Bateu dezesseis horas o relógio da repartição, avisando que era hora para o cafezinho.

  • O VERBO BATEU ESTA CONCORDANDO COM O SUJEITO (RELÓGIO) E NÃO COM O NUEMRAL DEZESSEIS.

  • (A)

    Tratavam-se de erros gramaticais inconcebíveis.

    Temos um verbo cujo sujeito é indeterminado, o “se” nesse caso está exercendo a função de índice de indeterminação do sujeito, note que o verbo é um verbo transitivo indireto, portanto a oração não pode ser transportada para voz passiva analítica com dois verbos. Devido a isso, o verbo deve ficar na 3º pessoa do singular.

    O correto é:” Trata-se de erros gramaticais inconcebíveis.”

    ITEM ERRADO

    *

    (B)

    Bateu dezesseis horas o relógio da repartição, avisando que era hora para o cafezinho.

    Os verbos, dar, soar, bater badalar, etc. (indicativos de horas) – prevalece a regra geral de concordância, seguindo o qual o verbo concorda com seu sujeito. É preciso atenção para localizá-lo!

    Observamos que o verbo “bater” está concordando com o sujeito “relógio”.

    ITEM CORRETO

    *

    (C)

    Fazem anos que nosso Estado não passa por tamanha onda de calor.

    Quando temos o verbo “fazer” indicando tempo, distância ou fenômeno da natureza é considerado sem sujeito, portanto se não tem sujeito não tem como o verbo flexionar para concordar com ele.

    O correto é:” Faz anos que nosso Estado não passa por tamanha onda de calor”.

    ITEM ERRADO

    *

    (D)

    Faltam, aos usuários de nossa língua materna, um pouco de bom senso no uso da gramática normativa.

    Fazemos a pergunta antes do verbo para acharmos o sujeito: O que é que falta? – resposta: “um pouco de bom senso...”, portanto, o verbo não deve receber flexão, pois o sujeito não está no plural.

    O correto é: Falta, aos usuários de nossa língua materna, um pouco de bom senso no uso da gramática normativa.

    ITEM ERRADO

    *

    (E)

    Houveram muitas dificuldades no uso da língua francesa, tal qual na aplicação da norma culta de nossa língua.

    Temos o verbo “haver” no sentido de “existir”, portando é considerado oração sem sujeito, devido a isso o verbo não pode flexionar.

    O correto é: Houve muitas dificuldades no uso da língua francesa, tal qual na aplicação da norma culta de nossa língua.

    ITEM ERRADO

    FOCO, FÉ E AÇÃO!

  • Sem entrar em pormenores, a concordância verbal diz respeito à correta flexão do verbo a fim de concordar com o sujeito. Esporadicamente, no entanto, foge-se à regra geral e faz-se a concordância de modo distinto.

    a) Tratavam-se de erros gramaticais inconcebíveis.

    Incorreto. Não se pluraliza jamais o verbo da construção "trata-se de", uma vez que a partícula "se" é índice de indeterminação do sujeito. O mesmo se dá com "precisa-se de". Correção: "Tratava-se de erros (...)";

    b) Bateu dezesseis horas o relógio da repartição, avisando que era hora para o cafezinho.

    Correto. O verbo "bater" concorda normalmente com seu sujeito (o relógio da repartição). Leia nova reescritura: "O relógio da repartição bateu dezesseis horas (...)";

    c) Fazem anos que nosso Estado não passa por tamanha onda de calor.

    Incorreto. O verbo "fazer" não varia quando na acepção de tempo transcorrido, pois é impessoal (não possui sujeito);

    d) Faltam, aos usuários de nossa língua materna, um pouco de bom senso no uso da gramática normativa.

    Incorreto. O verbo "faltar" tem de concordar com o sujeito (um pouco de bom senso). Correção: "Falta (...) um pouco de bom senso (...)";

    e) Houveram muitas dificuldades no uso da língua francesa, tal qual na aplicação da norma culta de nossa língua.

    Incorreto. É bem sabido que o verbo "haver", quando no sentido de existência, não varia.

    Letra B


ID
1275598
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Campos Novos - SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto.

Defender a língua é, de modo geral, uma tarefa ambígua e até certo ponto inútil. Mas também é quase inútil e ambíguo dar conselhos aos jovens de uma perspectiva adulta e, no entanto, todo adulto cumpre o que julga ser seu dever. (...) Ora, no que se refere à língua, o choque ou oposição situam-se normalmente na linha divisória do novo e do antigo. Mas fixar no antigo a norma para o atual obrigaria este antigo a recorrer a um mais antigo, até o limite das origens da língua. A própria língua, como ser vivo que é, decidirá o que lhe importa assimilar ou recusar. A língua mastiga e joga fora inúmeros arranjos de frases e vocábulos. Outros, ela absorve e integra a seu modo de ser.

Vergílio Ferreira

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A
     a) A frase “O rapaz ama a sua namorada” apresenta ambiguidade → CORRETO. Namorada de quem? A frase apresenta ambiguidade (=Trata da duplicidade de sentidos que pode haver em uma palavra, em uma expressão, em uma frase ou em um texto inteiro, em razão do contexto linguístico. A ambiguidade ou anfibologia pode ser causada por vários fatores).
     b) Está correta a pontuação em: “Aquele homem que, não fere o uso da língua, é empoderado por seu discurso” → INCORRETO. O pronome relativo "que" é sujeito do verbo "fere" (=o sujeito não pode ser separado do verbo por pontuação).
     c) Temos presença de vocativo em: “Senhor Joaquim, porteiro de nosso prédio, usa corretamente a língua portuguesa.” → INCORRETO. Temos, em destaque e entre vírgulas, um aposto explicativo e não um vocativo.
     d) As palavras “gua”, “cater”, “língua” e “idéia” estão corretamente acentuadas → INCORRETO. As paroxítonas com ditongo aberto tônico "ei" e "oi" não são mais acentuadas: ideia, geleia, colmeia, prosopopeia, androide, heroico, etc.
     e) Está correta a regência do verbo em: “Eu esqueci das regras de regência verbal” → INCORRETO. Eu esqueci alguma coisa (=verbo transitivo direto, ele pede um complemento verbal que não seja iniciado por preposição= esqueci as regras); se o verbo for pronominal: eu me esqueci das regras (=transitivo indireto).
    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • As bancas adoram confundir aposto com vocativo.

    Aposto: termo explicativo, normalmente vem entre vírgulas(caso da alternativa C)

    Vocativo: chamamento. (Ex.: Simone, venha até aqui!)

  • Acertei por eliminação. Mas discordo da ambiguidade.

  • Tome nota dos seguintes detalhes:

    A)

    I) O artigo é facultativo diante de pronomes possessivos, Porém os manuais de redação , como por exemplo , o da Câm. recomendam o não uso.

    II) Devemos evitar esse tipo de construção, porque gera ambiguidade. Recomenda-se o uso:  formas contraídas dele, dela, deles, delas.

    PARA QUEM DISCORDA FAVOR : https://www.normaculta.com.br/pronomes-possessivos/#:~:text=Ambiguidade%20na%20utiliza%C3%A7%C3%A3o%20de

    %20alguns%20pronomes%20possessivos&text=%C2%AA%20pessoa%20do%20singular%20ou,

    %2C%20dela%2C%20deles%2C%20delas.

    B) Quando temos uma construção com pronomes relativos, devemos nos atentar que ele introduz orações adjetivas e as vírgulas nas adjetivas explicativas devem vir antes do que.

    C) Temos um aposto

    Gosto sempre da analogia:

    Um chamado é o vocativo..ei, venha aqui!

    Lembre-se de que dentro da análise sintática o vocativo não exerce função.

    O que é mais cobrado sobre isso é tentar confundir vocativo com sujeito...

    II) No aposto temos um termo de função explicativa que retoma ao anterior para explicar , resumir...

    D) Os acentos em ditongos abertos das palavras paroxítonas foram eliminados ..ideia, estreia, assembleia, colmeia , jiboia (..)

    E) Esquecer e lembrar podem ser:

    VTD- esqueci seu nome

    VTI - Com preposição + pronome ( tem de haver os 2)

    Esqueci-me do seu nome

  • "O rapaz ama a sua namorada"

    Não há o que discordar

     → semântica de talarico

     → semântica de amar a nova dele

  • SEM ENROLAÇÃO!

    A = EXISTE AMBIGUIDADE. SEM AMBIGUIDADE SERIA " O RAPAZ AMA A NAMORADA DELE "

    B = A VÍRGULA TEM Q SER ANTES DO " QUE " ( pronome relativo ).

    C = APOSTO

    D = "IDEIA" NÃO TEM ACENTO ( PAROXÍTONA TERMINADA EM DITONGO ABERTO).

    E = O CORRETO SERIA " EU ME ESQUECI DAS REGRAS DE REGÊNCIA VERBAL" OU " EU ESQUECI REGRAS DE REGÊNCIA VERBAL" .

  • Há vários assuntos abordados nesta questão: uso de pronomes pessoais, pontuação, análise sintática, acentuação e regência verbal. Vejamos item por item:

    a) A frase “O rapaz ama a sua namorada” apresenta ambiguidade.

    Correto. Excesso de comedimento nunca basta quando se trata do pronome possessivo "sua" e "seu", frequentemente geradores de obscuras construções. A julgar pela redação em tela, carece de clareza a estrutura: não se identifica se o rapaz ama a própria namorada ou se ama a namorada daquele a quem se destina o discurso. A ambiguidade (ou anfibologia) se desfaria com o uso do pronome "dele": "O rapaz ama a namorada dele";

    b) Está correta a pontuação em: “Aquele homem que, não fere o uso da língua, é empoderado por seu discurso”.

    Incorreto. Cingiu-se o sujeito ao meio, alheando um segmento (não fere o uso da língua) que o integra. Para dissolver o equívoco, urge suprimir as duas vírgulas;

    c) Temos presença de vocativo em: “Senhor Joaquim, porteiro de nosso prédio, usa corretamente a língua portuguesa.”

    Incorreto. O segmento entre vírgulas é um aposto explicativo;

    d) As palavras “régua”, “caráter”, “língua” e “idéia” estão corretamente acentuadas.

    Incorreto. Todas estão, salvo o vocábulo "idéia". Este se grafa sem acento agudo, visto que o Novo Acordo Ortográfico aboliu o acento agudo dos ditongos "ei", "oi" e "eu" das paroxítonas;

    e) Está correta a regência do verbo em: “Eu esqueci das regras de regência verbal”.

    Incorreto. Os gramáticos consideram inadequado usar a preposição "de" quando o verbo "esquecer" não for pronominal, ou seja, despido de pronome átono (se, lhe, me, etc.); todavia, excedem em nossa literatura, sobretudo entre os mais modernos, exemplos que vão de encontro a essa orientação:

    I - "Ia esquecendo de fazer uma confidência importante." (Érico Veríssimo)

    II - "Não esquecia da saúva." (Mário de Andrade)

    III - "Por quê? teria esquecido de que havia cegos?" (Clarice Lispector)

    Letra A

  • O texto da letra e) entrega que está errada. (afinal ele esqueceu as regras)
  • Para aqueles que ficaram em dúvida sobre a letra A.

    A alternativa A apresenta sim ambiguidade.

    O rapaz ama a sua namorada. Duas ideias possíveis. Ele ama a própria namorada ou ele ama a namorada que "pertence" (exemplifico dessa forma porque foi usado o pronome possessivo) a outra pessoa.

    Exemplo da segunda ideia.

    Carlos: - Ele ama a Lurdinha.

    Jairo: Não, Carlos, você é um bobo mesmo. Ele ama a sua namorada.

  • Demorei um pouco para entender a alternativa "a". O que eu entendi é que a frase "O rapaz ama a sua namorada", dá a ideia de que ele ama a namorada dele ou que ele ama a sua namorada...


ID
1275599
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Campos Novos - SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Com a chegada do verão, há preocupação por parte das autoridades de Vigilância Epidemiológica Brasileira com os vírus transmitidos por mosquitos, que são:

Alternativas
Comentários
  • C - CD Formiga Z


ID
1275600
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Campos Novos - SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O Presidente da República sancionou recentemente Lei Federal que torna uma cidade catarinense a “Capital Nacional da Maçã”.

Assinale a alternativa que indica a cidade homenageada.

Alternativas
Comentários
  • São Joaquim


ID
1275601
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Campos Novos - SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Assinale a alternativa que indica corretamente a via navegável artificial ao nível do mar, localizada no Egito, entre o Mediterrâneo e o Mar Vermelho.

Alternativas
Comentários
  • B Canal de Suez


ID
1275602
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Campos Novos - SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Qual o Município mais antigo do Estado de Santa Catarina, e qual sua localização?

Alternativas
Comentários
  • São Francisco do Sul, situado no litoral norte do Estado.

  • Em 1642 foi construída a primeira capela do estado, em um local denominado São Francisco, que passaria a vila em 1660 (aproximadamente). Essa seria a vila de Nossa Senhora da Graça, atual São Francisco do Sul, o primeiro município de Santa Catarina.

    Resposta: E


ID
1275603
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Campos Novos - SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Assinale a alternativa que indica corretamente o Estado com grande destaque nacional na economia, sendo um dos principais produtores de cebola, mel de abelha e banana, e também o maior produtor nacional de ostras e mexilhões de cultivo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra "C".

    O que mata a questão é o seguinte trecho: "Assinale a alternativa que indica corretamente o Estado com grande destaque nacional na economia, sendo um dos principais produtores de cebola, mel de abelha e banana, e também o maior produtor nacional de ostras e mexilhões de cultivo".

    Conforme um texto extraído da internet: "Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos, com 39 áreas de produção distribuídas em 11 municípios do Litoral. O setor gera mais de 1.900 empregos diretos e a produção gira em torno de 13 mil toneladas de mexilhões, ostras e vieiras".

    Disponível em: < https://www.sc.gov.br/noticias/temas/agricultura-e-pesca/esta-liberado-o-comercio-e-cultivo-de-ostras-e-mexilhoes-de-cacupe-santo-antonio-de-lisboa-e-sambaqui-em-florianopolis#:~:text=Santa%20Catarina%20%C3%A9%20o%20maior,de%20mexilh%C3%B5es%2C%20ostras%20e%20vieiras. > Acesso em: 25 jun. 2021.

  • A seguir, os segmentos mais importantes de cada um dos setores da economia catarinense:

    Indústria: alimentos e bebidas, têxtil e confecções, metal-mecânica e móveis.

    Agropecuária: o Estado lidera a produção nacional de alho, maçã, mel, cebola e a criação de suínos. Além disso, destacam-se a criação de trutas e as lavouras de fumo, arroz, banana, batata, feijão, milho e gengibre.

    Serviços: turismo e movimentação dos portos.

    A pesca desempenha importante papel na economia do estado. Santa Catarina é um dos maiores produtores de pescado e crustáceos do país. A atividade, que remonta à origem açoriana da população, desenvolve-se sobretudo em Florianópolis, Navegantes e Itajaí. A produção de ostras, vieiras e mexilhões do Brasil foi de 20,9 mil toneladas em 2017. Santa Catarina foi o principal estado produtor, responsável por 98,1% da produção nacional. Palhoça (SC), Florianópolis (SC) e Bombinhas (SC) lideraram o ranking dos municípios.

    Resposta: C