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✅ Gabarito: A
a) A frase “O rapaz ama a sua namorada” apresenta ambiguidade → CORRETO. Namorada de quem? A frase apresenta ambiguidade (=Trata da duplicidade de sentidos que pode haver em uma palavra, em uma expressão, em uma frase ou em um texto inteiro, em razão do contexto linguístico. A ambiguidade ou anfibologia pode ser causada por vários fatores).
b) Está correta a pontuação em: “Aquele homem que, não fere o uso da língua, é empoderado por seu discurso” → INCORRETO. O pronome relativo "que" é sujeito do verbo "fere" (=o sujeito não pode ser separado do verbo por pontuação).
c) Temos presença de vocativo em: “Senhor Joaquim, porteiro de nosso prédio, usa corretamente a língua portuguesa.” → INCORRETO. Temos, em destaque e entre vírgulas, um aposto explicativo e não um vocativo.
d) As palavras “régua”, “caráter”, “língua” e “idéia” estão corretamente acentuadas → INCORRETO. As paroxítonas com ditongo aberto tônico "ei" e "oi" não são mais acentuadas: ideia, geleia, colmeia, prosopopeia, androide, heroico, etc.
e) Está correta a regência do verbo em: “Eu esqueci das regras de regência verbal” → INCORRETO. Eu esqueci alguma coisa (=verbo transitivo direto, ele pede um complemento verbal que não seja iniciado por preposição= esqueci as regras); se o verbo for pronominal: eu me esqueci das regras (=transitivo indireto).
➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!
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As bancas adoram confundir aposto com vocativo.
Aposto: termo explicativo, normalmente vem entre vírgulas(caso da alternativa C)
Vocativo: chamamento. (Ex.: Simone, venha até aqui!)
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Acertei por eliminação. Mas discordo da ambiguidade.
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Tome nota dos seguintes detalhes:
A)
I) O artigo é facultativo diante de pronomes possessivos, Porém os manuais de redação , como por exemplo , o da Câm. recomendam o não uso.
II) Devemos evitar esse tipo de construção, porque gera ambiguidade. Recomenda-se o uso: formas contraídas dele, dela, deles, delas.
PARA QUEM DISCORDA FAVOR : https://www.normaculta.com.br/pronomes-possessivos/#:~:text=Ambiguidade%20na%20utiliza%C3%A7%C3%A3o%20de
%20alguns%20pronomes%20possessivos&text=%C2%AA%20pessoa%20do%20singular%20ou,
%2C%20dela%2C%20deles%2C%20delas.
B) Quando temos uma construção com pronomes relativos, devemos nos atentar que ele introduz orações adjetivas e as vírgulas nas adjetivas explicativas devem vir antes do que.
C) Temos um aposto
Gosto sempre da analogia:
Um chamado é o vocativo..ei, venha aqui!
Lembre-se de que dentro da análise sintática o vocativo não exerce função.
O que é mais cobrado sobre isso é tentar confundir vocativo com sujeito...
II) No aposto temos um termo de função explicativa que retoma ao anterior para explicar , resumir...
D) Os acentos em ditongos abertos das palavras paroxítonas foram eliminados ..ideia, estreia, assembleia, colmeia , jiboia (..)
E) Esquecer e lembrar podem ser:
VTD- esqueci seu nome
VTI - Com preposição + pronome ( tem de haver os 2)
Esqueci-me do seu nome
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"O rapaz ama a sua namorada"
Não há o que discordar
→ semântica de talarico
→ semântica de amar a nova dele
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SEM ENROLAÇÃO!
A = EXISTE AMBIGUIDADE. SEM AMBIGUIDADE SERIA " O RAPAZ AMA A NAMORADA DELE "
B = A VÍRGULA TEM Q SER ANTES DO " QUE " ( pronome relativo ).
C = APOSTO
D = "IDEIA" NÃO TEM ACENTO ( PAROXÍTONA TERMINADA EM DITONGO ABERTO).
E = O CORRETO SERIA " EU ME ESQUECI DAS REGRAS DE REGÊNCIA VERBAL" OU " EU ESQUECI REGRAS DE REGÊNCIA VERBAL" .
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Há vários assuntos abordados nesta questão: uso de pronomes pessoais, pontuação, análise sintática, acentuação e regência verbal. Vejamos item por item:
a) A frase “O rapaz ama a sua namorada” apresenta ambiguidade.
Correto. Excesso de comedimento nunca basta quando se trata do pronome possessivo "sua" e "seu", frequentemente geradores de obscuras construções. A julgar pela redação em tela, carece de clareza a estrutura: não se identifica se o rapaz ama a própria namorada ou se ama a namorada daquele a quem se destina o discurso. A ambiguidade (ou anfibologia) se desfaria com o uso do pronome "dele": "O rapaz ama a namorada dele";
b) Está correta a pontuação em: “Aquele homem que, não fere o uso da língua, é empoderado por seu discurso”.
Incorreto. Cingiu-se o sujeito ao meio, alheando um segmento (não fere o uso da língua) que o integra. Para dissolver o equívoco, urge suprimir as duas vírgulas;
c) Temos presença de vocativo em: “Senhor Joaquim, porteiro de nosso prédio, usa corretamente a língua portuguesa.”
Incorreto. O segmento entre vírgulas é um aposto explicativo;
d) As palavras “régua”, “caráter”, “língua” e “idéia” estão corretamente acentuadas.
Incorreto. Todas estão, salvo o vocábulo "idéia". Este se grafa sem acento agudo, visto que o Novo Acordo Ortográfico aboliu o acento agudo dos ditongos "ei", "oi" e "eu" das paroxítonas;
e) Está correta a regência do verbo em: “Eu esqueci das regras de regência verbal”.
Incorreto. Os gramáticos consideram inadequado usar a preposição "de" quando o verbo "esquecer" não for pronominal, ou seja, despido de pronome átono (se, lhe, me, etc.); todavia, excedem em nossa literatura, sobretudo entre os mais modernos, exemplos que vão de encontro a essa orientação:
I - "Ia esquecendo de fazer uma confidência importante." (Érico Veríssimo)
II - "Não esquecia da saúva." (Mário de Andrade)
III - "Por quê? teria esquecido de que havia cegos?" (Clarice Lispector)
Letra A
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O texto da letra e) entrega que está errada. (afinal ele esqueceu as regras)
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Para aqueles que ficaram em dúvida sobre a letra A.
A alternativa A apresenta sim ambiguidade.
O rapaz ama a sua namorada. Duas ideias possíveis. Ele ama a própria namorada ou ele ama a namorada que "pertence" (exemplifico dessa forma porque foi usado o pronome possessivo) a outra pessoa.
Exemplo da segunda ideia.
Carlos: - Ele ama a Lurdinha.
Jairo: Não, Carlos, você é um bobo mesmo. Ele ama a sua namorada.
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Demorei um pouco para entender a alternativa "a". O que eu entendi é que a frase "O rapaz ama a sua namorada", dá a ideia de que ele ama a namorada dele ou que ele ama a sua namorada...