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Prova IBGP - 2017 - Prefeitura de Andradas - MG - Professor Educação Básica ll


ID
3966037
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão proposta.



Apropriação cultural é um problema do sistema, não de indivíduos


É necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade

Publicado em 05/04/2016 por DJAMILA RIBEIRO


    Ultimamente tem se falado muito sobre apropriação cultural nas redes sociais. Textos e mais textos sobre o tema, discussões, muitas vezes infrutíferas, e esvaziamento de conceitos. Sim, acredito que é necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade. Há colunistas, por exemplo, escrevendo que apropriação cultural não existe, e, por outro lado, pessoas colocando a responsabilidade nos indivíduos, ignorando as questões estruturais. Acredito que ambos os caminhos são equivocados.
    Precisamos entender como o sistema funciona. Por exemplo: durante muito tempo, o samba foi criminalizado, tido como coisa de “preto favelado”, mas, a partir do momento que se percebe a possibilidade de lucro do samba, a imagem muda. E a imagem mudar significa que se embranquece seus símbolos e atores para com o objetivo de mercantilização. Para ganhar dinheiro, o capitalista coloca o branco como a nova cara do samba.
    Por que isso é um problema? Porque esvazia de sentido uma cultura com o propósito de mercantilização ao mesmo tempo em que exclui e invisibiliza quem produz. Essa apropriação cultural cínica não se transforma em respeito e em direitos na prática do dia a dia. Mulheres negras não passaram a ser tratadas com dignidade, por exemplo, porque o samba ganhou o status de símbolo nacional. E é extremamente importante apontar isso: falar sobre apropriação cultural significa apontar uma questão que envolve um apagamento de quem sempre foi inferiorizado e vê sua cultura ganhando proporções maiores, mas com outro protagonista. Uma frase do poeta americano B. Easy, compartilhada no Twitter, e bastante compartilhadas nas redes sociais faz todo o sentido nessa discussão:
    “A cultura negra é popular, mas as pessoas negras, não”.
    Uma coisa é a troca, o intercâmbio de culturas, o que é muito positivo. Outra coisa é a apropriação. No nosso país, as culturas foram hierarquizadas, sendo a negra colocada como inferior, exótica. Dentro desse contexto é possível falar em troca? A troca só é possível quando não existem hierarquias. Enquanto terreiros são invadidos, há marcas que acham cult colocar modelos brancas representando Iemanjá. Esse discurso de que a cultura é humana só é válido quando querem apropriá-la. No momento de considerar a humanidade daqueles que produzem essa cultura, a história é bem diferente. No momento de perceber a necessidade histórica de ser representado e ter posse de sua história, é ignorado. E esse é ponto nevrálgico da nossa crítica em relação à apropriação cultural.
    Porém, isso não significa culpabilizar os indivíduos que estão inseridos dentro dessa lógica. Não julgo certo apontar dedos para pessoas brancas que fazem uso da cultura negra por alguns motivos. Primeiro, muitas dessas pessoas desconhecem a discussão sobre apropriação cultural, segundo, não se pode responsabilizar somente os sujeitos e, por fim, estamos falando de um problema estrutural.
    A crítica deve ser feitas às indústrias que lucram com isso. Achei correta a crítica feita à marca Farm quando colocou várias modelos brancas usando turbantes e nenhuma negra. A marca estava lucrando com um símbolo sem dar protagonismo aos sujeitos que os produzem. Agora, criticar uma pessoa somente por fazer o mesmo, acho energia gasta com o alvo errado.     
    É necessário, sim, se problematizar essas questões, mas tendo em mente que vivemos numa sociedade capitalista e nesta, tudo vira mercadoria.

Disponível em: http://azmina.com.br/2016/04/apropriacao-cultural-e-um-problema-do-sistema-nao-de-individuos/. Acesso em: 05/04/2017. [adaptado].

O título se justifica pelo fato de

Alternativas
Comentários
  • Obrigado!

  • "Apropriação cultural é um problema do sistema, não de indivíduos"

    A próprio título ja traz a afirmação de que é um problema de sistema. A alternativa A reforça ainda mais essa ideia.


ID
3966040
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão proposta.



Apropriação cultural é um problema do sistema, não de indivíduos


É necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade

Publicado em 05/04/2016 por DJAMILA RIBEIRO


    Ultimamente tem se falado muito sobre apropriação cultural nas redes sociais. Textos e mais textos sobre o tema, discussões, muitas vezes infrutíferas, e esvaziamento de conceitos. Sim, acredito que é necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade. Há colunistas, por exemplo, escrevendo que apropriação cultural não existe, e, por outro lado, pessoas colocando a responsabilidade nos indivíduos, ignorando as questões estruturais. Acredito que ambos os caminhos são equivocados.
    Precisamos entender como o sistema funciona. Por exemplo: durante muito tempo, o samba foi criminalizado, tido como coisa de “preto favelado”, mas, a partir do momento que se percebe a possibilidade de lucro do samba, a imagem muda. E a imagem mudar significa que se embranquece seus símbolos e atores para com o objetivo de mercantilização. Para ganhar dinheiro, o capitalista coloca o branco como a nova cara do samba.
    Por que isso é um problema? Porque esvazia de sentido uma cultura com o propósito de mercantilização ao mesmo tempo em que exclui e invisibiliza quem produz. Essa apropriação cultural cínica não se transforma em respeito e em direitos na prática do dia a dia. Mulheres negras não passaram a ser tratadas com dignidade, por exemplo, porque o samba ganhou o status de símbolo nacional. E é extremamente importante apontar isso: falar sobre apropriação cultural significa apontar uma questão que envolve um apagamento de quem sempre foi inferiorizado e vê sua cultura ganhando proporções maiores, mas com outro protagonista. Uma frase do poeta americano B. Easy, compartilhada no Twitter, e bastante compartilhadas nas redes sociais faz todo o sentido nessa discussão:
    “A cultura negra é popular, mas as pessoas negras, não”.
    Uma coisa é a troca, o intercâmbio de culturas, o que é muito positivo. Outra coisa é a apropriação. No nosso país, as culturas foram hierarquizadas, sendo a negra colocada como inferior, exótica. Dentro desse contexto é possível falar em troca? A troca só é possível quando não existem hierarquias. Enquanto terreiros são invadidos, há marcas que acham cult colocar modelos brancas representando Iemanjá. Esse discurso de que a cultura é humana só é válido quando querem apropriá-la. No momento de considerar a humanidade daqueles que produzem essa cultura, a história é bem diferente. No momento de perceber a necessidade histórica de ser representado e ter posse de sua história, é ignorado. E esse é ponto nevrálgico da nossa crítica em relação à apropriação cultural.
    Porém, isso não significa culpabilizar os indivíduos que estão inseridos dentro dessa lógica. Não julgo certo apontar dedos para pessoas brancas que fazem uso da cultura negra por alguns motivos. Primeiro, muitas dessas pessoas desconhecem a discussão sobre apropriação cultural, segundo, não se pode responsabilizar somente os sujeitos e, por fim, estamos falando de um problema estrutural.
    A crítica deve ser feitas às indústrias que lucram com isso. Achei correta a crítica feita à marca Farm quando colocou várias modelos brancas usando turbantes e nenhuma negra. A marca estava lucrando com um símbolo sem dar protagonismo aos sujeitos que os produzem. Agora, criticar uma pessoa somente por fazer o mesmo, acho energia gasta com o alvo errado.     
    É necessário, sim, se problematizar essas questões, mas tendo em mente que vivemos numa sociedade capitalista e nesta, tudo vira mercadoria.

Disponível em: http://azmina.com.br/2016/04/apropriacao-cultural-e-um-problema-do-sistema-nao-de-individuos/. Acesso em: 05/04/2017. [adaptado].

O vocábulo grifado pode ser substituído, sem alteração do sentido original, pela palavra identificada entre parênteses, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • A palavra "infrutíferas" tem o sentido no texto de sem resultado. Não significando, portanto, algo impróprio. Gabarito B


ID
3966043
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão proposta.



Apropriação cultural é um problema do sistema, não de indivíduos


É necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade

Publicado em 05/04/2016 por DJAMILA RIBEIRO


    Ultimamente tem se falado muito sobre apropriação cultural nas redes sociais. Textos e mais textos sobre o tema, discussões, muitas vezes infrutíferas, e esvaziamento de conceitos. Sim, acredito que é necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade. Há colunistas, por exemplo, escrevendo que apropriação cultural não existe, e, por outro lado, pessoas colocando a responsabilidade nos indivíduos, ignorando as questões estruturais. Acredito que ambos os caminhos são equivocados.
    Precisamos entender como o sistema funciona. Por exemplo: durante muito tempo, o samba foi criminalizado, tido como coisa de “preto favelado”, mas, a partir do momento que se percebe a possibilidade de lucro do samba, a imagem muda. E a imagem mudar significa que se embranquece seus símbolos e atores para com o objetivo de mercantilização. Para ganhar dinheiro, o capitalista coloca o branco como a nova cara do samba.
    Por que isso é um problema? Porque esvazia de sentido uma cultura com o propósito de mercantilização ao mesmo tempo em que exclui e invisibiliza quem produz. Essa apropriação cultural cínica não se transforma em respeito e em direitos na prática do dia a dia. Mulheres negras não passaram a ser tratadas com dignidade, por exemplo, porque o samba ganhou o status de símbolo nacional. E é extremamente importante apontar isso: falar sobre apropriação cultural significa apontar uma questão que envolve um apagamento de quem sempre foi inferiorizado e vê sua cultura ganhando proporções maiores, mas com outro protagonista. Uma frase do poeta americano B. Easy, compartilhada no Twitter, e bastante compartilhadas nas redes sociais faz todo o sentido nessa discussão:
    “A cultura negra é popular, mas as pessoas negras, não”.
    Uma coisa é a troca, o intercâmbio de culturas, o que é muito positivo. Outra coisa é a apropriação. No nosso país, as culturas foram hierarquizadas, sendo a negra colocada como inferior, exótica. Dentro desse contexto é possível falar em troca? A troca só é possível quando não existem hierarquias. Enquanto terreiros são invadidos, há marcas que acham cult colocar modelos brancas representando Iemanjá. Esse discurso de que a cultura é humana só é válido quando querem apropriá-la. No momento de considerar a humanidade daqueles que produzem essa cultura, a história é bem diferente. No momento de perceber a necessidade histórica de ser representado e ter posse de sua história, é ignorado. E esse é ponto nevrálgico da nossa crítica em relação à apropriação cultural.
    Porém, isso não significa culpabilizar os indivíduos que estão inseridos dentro dessa lógica. Não julgo certo apontar dedos para pessoas brancas que fazem uso da cultura negra por alguns motivos. Primeiro, muitas dessas pessoas desconhecem a discussão sobre apropriação cultural, segundo, não se pode responsabilizar somente os sujeitos e, por fim, estamos falando de um problema estrutural.
    A crítica deve ser feitas às indústrias que lucram com isso. Achei correta a crítica feita à marca Farm quando colocou várias modelos brancas usando turbantes e nenhuma negra. A marca estava lucrando com um símbolo sem dar protagonismo aos sujeitos que os produzem. Agora, criticar uma pessoa somente por fazer o mesmo, acho energia gasta com o alvo errado.     
    É necessário, sim, se problematizar essas questões, mas tendo em mente que vivemos numa sociedade capitalista e nesta, tudo vira mercadoria.

Disponível em: http://azmina.com.br/2016/04/apropriacao-cultural-e-um-problema-do-sistema-nao-de-individuos/. Acesso em: 05/04/2017. [adaptado].

Segundo a autora, NÃO se caracteriza como apropriação cultural

Alternativas
Comentários
  • Letra C! O compartilhamento de frases de escritores negros no Twitter pelo branco.

  • todas as outras opções tratam-se de apropriação cultural.


ID
3966046
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão proposta.



Apropriação cultural é um problema do sistema, não de indivíduos


É necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade

Publicado em 05/04/2016 por DJAMILA RIBEIRO


    Ultimamente tem se falado muito sobre apropriação cultural nas redes sociais. Textos e mais textos sobre o tema, discussões, muitas vezes infrutíferas, e esvaziamento de conceitos. Sim, acredito que é necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade. Há colunistas, por exemplo, escrevendo que apropriação cultural não existe, e, por outro lado, pessoas colocando a responsabilidade nos indivíduos, ignorando as questões estruturais. Acredito que ambos os caminhos são equivocados.
    Precisamos entender como o sistema funciona. Por exemplo: durante muito tempo, o samba foi criminalizado, tido como coisa de “preto favelado”, mas, a partir do momento que se percebe a possibilidade de lucro do samba, a imagem muda. E a imagem mudar significa que se embranquece seus símbolos e atores para com o objetivo de mercantilização. Para ganhar dinheiro, o capitalista coloca o branco como a nova cara do samba.
    Por que isso é um problema? Porque esvazia de sentido uma cultura com o propósito de mercantilização ao mesmo tempo em que exclui e invisibiliza quem produz. Essa apropriação cultural cínica não se transforma em respeito e em direitos na prática do dia a dia. Mulheres negras não passaram a ser tratadas com dignidade, por exemplo, porque o samba ganhou o status de símbolo nacional. E é extremamente importante apontar isso: falar sobre apropriação cultural significa apontar uma questão que envolve um apagamento de quem sempre foi inferiorizado e vê sua cultura ganhando proporções maiores, mas com outro protagonista. Uma frase do poeta americano B. Easy, compartilhada no Twitter, e bastante compartilhadas nas redes sociais faz todo o sentido nessa discussão:
    “A cultura negra é popular, mas as pessoas negras, não”.
    Uma coisa é a troca, o intercâmbio de culturas, o que é muito positivo. Outra coisa é a apropriação. No nosso país, as culturas foram hierarquizadas, sendo a negra colocada como inferior, exótica. Dentro desse contexto é possível falar em troca? A troca só é possível quando não existem hierarquias. Enquanto terreiros são invadidos, há marcas que acham cult colocar modelos brancas representando Iemanjá. Esse discurso de que a cultura é humana só é válido quando querem apropriá-la. No momento de considerar a humanidade daqueles que produzem essa cultura, a história é bem diferente. No momento de perceber a necessidade histórica de ser representado e ter posse de sua história, é ignorado. E esse é ponto nevrálgico da nossa crítica em relação à apropriação cultural.
    Porém, isso não significa culpabilizar os indivíduos que estão inseridos dentro dessa lógica. Não julgo certo apontar dedos para pessoas brancas que fazem uso da cultura negra por alguns motivos. Primeiro, muitas dessas pessoas desconhecem a discussão sobre apropriação cultural, segundo, não se pode responsabilizar somente os sujeitos e, por fim, estamos falando de um problema estrutural.
    A crítica deve ser feitas às indústrias que lucram com isso. Achei correta a crítica feita à marca Farm quando colocou várias modelos brancas usando turbantes e nenhuma negra. A marca estava lucrando com um símbolo sem dar protagonismo aos sujeitos que os produzem. Agora, criticar uma pessoa somente por fazer o mesmo, acho energia gasta com o alvo errado.     
    É necessário, sim, se problematizar essas questões, mas tendo em mente que vivemos numa sociedade capitalista e nesta, tudo vira mercadoria.

Disponível em: http://azmina.com.br/2016/04/apropriacao-cultural-e-um-problema-do-sistema-nao-de-individuos/. Acesso em: 05/04/2017. [adaptado].

Segundo a autora, só NÃO explica o fato de apropriação cultural não ser o mesmo que intercâmbio de culturas a

Alternativas
Comentários
  • Segundo a autora, só NÃO explica o fato de apropriação cultural não ser o mesmo que intercâmbio de culturas a:

     

    “A cultura negra é popular, mas as pessoas negras, não”

    Portanto, gabarito B "cultura negra ser popular".


ID
3966049
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão proposta.



Apropriação cultural é um problema do sistema, não de indivíduos


É necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade

Publicado em 05/04/2016 por DJAMILA RIBEIRO


    Ultimamente tem se falado muito sobre apropriação cultural nas redes sociais. Textos e mais textos sobre o tema, discussões, muitas vezes infrutíferas, e esvaziamento de conceitos. Sim, acredito que é necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade. Há colunistas, por exemplo, escrevendo que apropriação cultural não existe, e, por outro lado, pessoas colocando a responsabilidade nos indivíduos, ignorando as questões estruturais. Acredito que ambos os caminhos são equivocados.
    Precisamos entender como o sistema funciona. Por exemplo: durante muito tempo, o samba foi criminalizado, tido como coisa de “preto favelado”, mas, a partir do momento que se percebe a possibilidade de lucro do samba, a imagem muda. E a imagem mudar significa que se embranquece seus símbolos e atores para com o objetivo de mercantilização. Para ganhar dinheiro, o capitalista coloca o branco como a nova cara do samba.
    Por que isso é um problema? Porque esvazia de sentido uma cultura com o propósito de mercantilização ao mesmo tempo em que exclui e invisibiliza quem produz. Essa apropriação cultural cínica não se transforma em respeito e em direitos na prática do dia a dia. Mulheres negras não passaram a ser tratadas com dignidade, por exemplo, porque o samba ganhou o status de símbolo nacional. E é extremamente importante apontar isso: falar sobre apropriação cultural significa apontar uma questão que envolve um apagamento de quem sempre foi inferiorizado e vê sua cultura ganhando proporções maiores, mas com outro protagonista. Uma frase do poeta americano B. Easy, compartilhada no Twitter, e bastante compartilhadas nas redes sociais faz todo o sentido nessa discussão:
    “A cultura negra é popular, mas as pessoas negras, não”.
    Uma coisa é a troca, o intercâmbio de culturas, o que é muito positivo. Outra coisa é a apropriação. No nosso país, as culturas foram hierarquizadas, sendo a negra colocada como inferior, exótica. Dentro desse contexto é possível falar em troca? A troca só é possível quando não existem hierarquias. Enquanto terreiros são invadidos, há marcas que acham cult colocar modelos brancas representando Iemanjá. Esse discurso de que a cultura é humana só é válido quando querem apropriá-la. No momento de considerar a humanidade daqueles que produzem essa cultura, a história é bem diferente. No momento de perceber a necessidade histórica de ser representado e ter posse de sua história, é ignorado. E esse é ponto nevrálgico da nossa crítica em relação à apropriação cultural.
    Porém, isso não significa culpabilizar os indivíduos que estão inseridos dentro dessa lógica. Não julgo certo apontar dedos para pessoas brancas que fazem uso da cultura negra por alguns motivos. Primeiro, muitas dessas pessoas desconhecem a discussão sobre apropriação cultural, segundo, não se pode responsabilizar somente os sujeitos e, por fim, estamos falando de um problema estrutural.
    A crítica deve ser feitas às indústrias que lucram com isso. Achei correta a crítica feita à marca Farm quando colocou várias modelos brancas usando turbantes e nenhuma negra. A marca estava lucrando com um símbolo sem dar protagonismo aos sujeitos que os produzem. Agora, criticar uma pessoa somente por fazer o mesmo, acho energia gasta com o alvo errado.     
    É necessário, sim, se problematizar essas questões, mas tendo em mente que vivemos numa sociedade capitalista e nesta, tudo vira mercadoria.

Disponível em: http://azmina.com.br/2016/04/apropriacao-cultural-e-um-problema-do-sistema-nao-de-individuos/. Acesso em: 05/04/2017. [adaptado].

No trecho “Há colunistas, por exemplo, escrevendo que apropriação cultural não existe, e por outro lado, pessoas colocando a responsabilidade nos indivíduos, ignorando as questões estruturais.”, a autora

Alternativas
Comentários
  • Letra A. Apresenta opiniões contrárias às suas como forma de atestar ao leitor que assume um ponto de vista com conhecimento de causa.


ID
3966052
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão proposta.



Apropriação cultural é um problema do sistema, não de indivíduos


É necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade

Publicado em 05/04/2016 por DJAMILA RIBEIRO


    Ultimamente tem se falado muito sobre apropriação cultural nas redes sociais. Textos e mais textos sobre o tema, discussões, muitas vezes infrutíferas, e esvaziamento de conceitos. Sim, acredito que é necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade. Há colunistas, por exemplo, escrevendo que apropriação cultural não existe, e, por outro lado, pessoas colocando a responsabilidade nos indivíduos, ignorando as questões estruturais. Acredito que ambos os caminhos são equivocados.
    Precisamos entender como o sistema funciona. Por exemplo: durante muito tempo, o samba foi criminalizado, tido como coisa de “preto favelado”, mas, a partir do momento que se percebe a possibilidade de lucro do samba, a imagem muda. E a imagem mudar significa que se embranquece seus símbolos e atores para com o objetivo de mercantilização. Para ganhar dinheiro, o capitalista coloca o branco como a nova cara do samba.
    Por que isso é um problema? Porque esvazia de sentido uma cultura com o propósito de mercantilização ao mesmo tempo em que exclui e invisibiliza quem produz. Essa apropriação cultural cínica não se transforma em respeito e em direitos na prática do dia a dia. Mulheres negras não passaram a ser tratadas com dignidade, por exemplo, porque o samba ganhou o status de símbolo nacional. E é extremamente importante apontar isso: falar sobre apropriação cultural significa apontar uma questão que envolve um apagamento de quem sempre foi inferiorizado e vê sua cultura ganhando proporções maiores, mas com outro protagonista. Uma frase do poeta americano B. Easy, compartilhada no Twitter, e bastante compartilhadas nas redes sociais faz todo o sentido nessa discussão:
    “A cultura negra é popular, mas as pessoas negras, não”.
    Uma coisa é a troca, o intercâmbio de culturas, o que é muito positivo. Outra coisa é a apropriação. No nosso país, as culturas foram hierarquizadas, sendo a negra colocada como inferior, exótica. Dentro desse contexto é possível falar em troca? A troca só é possível quando não existem hierarquias. Enquanto terreiros são invadidos, há marcas que acham cult colocar modelos brancas representando Iemanjá. Esse discurso de que a cultura é humana só é válido quando querem apropriá-la. No momento de considerar a humanidade daqueles que produzem essa cultura, a história é bem diferente. No momento de perceber a necessidade histórica de ser representado e ter posse de sua história, é ignorado. E esse é ponto nevrálgico da nossa crítica em relação à apropriação cultural.
    Porém, isso não significa culpabilizar os indivíduos que estão inseridos dentro dessa lógica. Não julgo certo apontar dedos para pessoas brancas que fazem uso da cultura negra por alguns motivos. Primeiro, muitas dessas pessoas desconhecem a discussão sobre apropriação cultural, segundo, não se pode responsabilizar somente os sujeitos e, por fim, estamos falando de um problema estrutural.
    A crítica deve ser feitas às indústrias que lucram com isso. Achei correta a crítica feita à marca Farm quando colocou várias modelos brancas usando turbantes e nenhuma negra. A marca estava lucrando com um símbolo sem dar protagonismo aos sujeitos que os produzem. Agora, criticar uma pessoa somente por fazer o mesmo, acho energia gasta com o alvo errado.     
    É necessário, sim, se problematizar essas questões, mas tendo em mente que vivemos numa sociedade capitalista e nesta, tudo vira mercadoria.

Disponível em: http://azmina.com.br/2016/04/apropriacao-cultural-e-um-problema-do-sistema-nao-de-individuos/. Acesso em: 05/04/2017. [adaptado].

É CORRETO afirmar que, no texto “Apropriação cultura é um problema do sistema, não de indivíduos”, o uso da primeira pessoa

Alternativas
Comentários
  • Vou comentar as letras B e D

    O uso da primeira pessoa deixa o texto mais subjetivo, mas isso não quer dizer por si só de que haja a presença informalidade (Ex.: Na frase: eu passei no concurso público. O verbo passar está na primeira pessoa, mas não quer dizer que é informal). Logo, a alternativa D está incorreta

    Gabarito B


ID
3966055
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão proposta.



Apropriação cultural é um problema do sistema, não de indivíduos


É necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade

Publicado em 05/04/2016 por DJAMILA RIBEIRO


    Ultimamente tem se falado muito sobre apropriação cultural nas redes sociais. Textos e mais textos sobre o tema, discussões, muitas vezes infrutíferas, e esvaziamento de conceitos. Sim, acredito que é necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade. Há colunistas, por exemplo, escrevendo que apropriação cultural não existe, e, por outro lado, pessoas colocando a responsabilidade nos indivíduos, ignorando as questões estruturais. Acredito que ambos os caminhos são equivocados.
    Precisamos entender como o sistema funciona. Por exemplo: durante muito tempo, o samba foi criminalizado, tido como coisa de “preto favelado”, mas, a partir do momento que se percebe a possibilidade de lucro do samba, a imagem muda. E a imagem mudar significa que se embranquece seus símbolos e atores para com o objetivo de mercantilização. Para ganhar dinheiro, o capitalista coloca o branco como a nova cara do samba.
    Por que isso é um problema? Porque esvazia de sentido uma cultura com o propósito de mercantilização ao mesmo tempo em que exclui e invisibiliza quem produz. Essa apropriação cultural cínica não se transforma em respeito e em direitos na prática do dia a dia. Mulheres negras não passaram a ser tratadas com dignidade, por exemplo, porque o samba ganhou o status de símbolo nacional. E é extremamente importante apontar isso: falar sobre apropriação cultural significa apontar uma questão que envolve um apagamento de quem sempre foi inferiorizado e vê sua cultura ganhando proporções maiores, mas com outro protagonista. Uma frase do poeta americano B. Easy, compartilhada no Twitter, e bastante compartilhadas nas redes sociais faz todo o sentido nessa discussão:
    “A cultura negra é popular, mas as pessoas negras, não”.
    Uma coisa é a troca, o intercâmbio de culturas, o que é muito positivo. Outra coisa é a apropriação. No nosso país, as culturas foram hierarquizadas, sendo a negra colocada como inferior, exótica. Dentro desse contexto é possível falar em troca? A troca só é possível quando não existem hierarquias. Enquanto terreiros são invadidos, há marcas que acham cult colocar modelos brancas representando Iemanjá. Esse discurso de que a cultura é humana só é válido quando querem apropriá-la. No momento de considerar a humanidade daqueles que produzem essa cultura, a história é bem diferente. No momento de perceber a necessidade histórica de ser representado e ter posse de sua história, é ignorado. E esse é ponto nevrálgico da nossa crítica em relação à apropriação cultural.
    Porém, isso não significa culpabilizar os indivíduos que estão inseridos dentro dessa lógica. Não julgo certo apontar dedos para pessoas brancas que fazem uso da cultura negra por alguns motivos. Primeiro, muitas dessas pessoas desconhecem a discussão sobre apropriação cultural, segundo, não se pode responsabilizar somente os sujeitos e, por fim, estamos falando de um problema estrutural.
    A crítica deve ser feitas às indústrias que lucram com isso. Achei correta a crítica feita à marca Farm quando colocou várias modelos brancas usando turbantes e nenhuma negra. A marca estava lucrando com um símbolo sem dar protagonismo aos sujeitos que os produzem. Agora, criticar uma pessoa somente por fazer o mesmo, acho energia gasta com o alvo errado.     
    É necessário, sim, se problematizar essas questões, mas tendo em mente que vivemos numa sociedade capitalista e nesta, tudo vira mercadoria.

Disponível em: http://azmina.com.br/2016/04/apropriacao-cultural-e-um-problema-do-sistema-nao-de-individuos/. Acesso em: 05/04/2017. [adaptado].

Leia as afirmativas sobre o uso da pontuação no texto.


( ) No trecho “preto favelado”, as aspas foram usadas com o objetivo de destacar expressão pouco comum.
( ) Em “A cultura negra é popular, mas as pessoas negras, não”, as aspas foram usadas para sinalizar discurso direto.
( ) Nos trechos “Há colunistas, por exemplo, escrevendo que apropriação cultural não existe” e “Por exemplo: durante muito tempo”, a vírgula e os dois pontos foram usados para assinalar a inversão de adjuntos adverbiais.
( ) O uso das vírgulas é facultativo no trecho “mas, a partir do momento que se percebe a possibilidade de lucro do samba, a imagem muda.”


Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • (F) No trecho “preto favelado”, as aspas foram usadas com o objetivo de destacar expressão pouco comum. <-- Está errada por dois motivos: 1 ao ler o texto, não é observado margem para tal compreenssão e 2 a aspas foi empregada por se tratar do uso de gírias;

    (V) Em “A cultura negra é popular, mas as pessoas negras, não”, as aspas foram usadas para sinalizar discurso direto;

    (F) Nos trechos “Há colunistas, por exemplo, escrevendo que apropriação cultural não existe” e “Por exemplo: durante muito tempo”, a vírgula e os dois pontos foram usados para assinalar a inversão de adjuntos adverbiais. <-- A palavra "por exemplo", nesse contexto, não é advérbio, mas sim palavra denotativa de explicação.

    (F) O uso das vírgulas é facultativo no trecho “mas, a partir do momento que se percebe a possibilidade de lucro do samba, a imagem muda.” <-- Está incorreto, pois é uma locução adverbial deslocada.

    GABARITO LETRA D


ID
3966058
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão proposta.



Apropriação cultural é um problema do sistema, não de indivíduos


É necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade

Publicado em 05/04/2016 por DJAMILA RIBEIRO


    Ultimamente tem se falado muito sobre apropriação cultural nas redes sociais. Textos e mais textos sobre o tema, discussões, muitas vezes infrutíferas, e esvaziamento de conceitos. Sim, acredito que é necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade. Há colunistas, por exemplo, escrevendo que apropriação cultural não existe, e, por outro lado, pessoas colocando a responsabilidade nos indivíduos, ignorando as questões estruturais. Acredito que ambos os caminhos são equivocados.
    Precisamos entender como o sistema funciona. Por exemplo: durante muito tempo, o samba foi criminalizado, tido como coisa de “preto favelado”, mas, a partir do momento que se percebe a possibilidade de lucro do samba, a imagem muda. E a imagem mudar significa que se embranquece seus símbolos e atores para com o objetivo de mercantilização. Para ganhar dinheiro, o capitalista coloca o branco como a nova cara do samba.
    Por que isso é um problema? Porque esvazia de sentido uma cultura com o propósito de mercantilização ao mesmo tempo em que exclui e invisibiliza quem produz. Essa apropriação cultural cínica não se transforma em respeito e em direitos na prática do dia a dia. Mulheres negras não passaram a ser tratadas com dignidade, por exemplo, porque o samba ganhou o status de símbolo nacional. E é extremamente importante apontar isso: falar sobre apropriação cultural significa apontar uma questão que envolve um apagamento de quem sempre foi inferiorizado e vê sua cultura ganhando proporções maiores, mas com outro protagonista. Uma frase do poeta americano B. Easy, compartilhada no Twitter, e bastante compartilhadas nas redes sociais faz todo o sentido nessa discussão:
    “A cultura negra é popular, mas as pessoas negras, não”.
    Uma coisa é a troca, o intercâmbio de culturas, o que é muito positivo. Outra coisa é a apropriação. No nosso país, as culturas foram hierarquizadas, sendo a negra colocada como inferior, exótica. Dentro desse contexto é possível falar em troca? A troca só é possível quando não existem hierarquias. Enquanto terreiros são invadidos, há marcas que acham cult colocar modelos brancas representando Iemanjá. Esse discurso de que a cultura é humana só é válido quando querem apropriá-la. No momento de considerar a humanidade daqueles que produzem essa cultura, a história é bem diferente. No momento de perceber a necessidade histórica de ser representado e ter posse de sua história, é ignorado. E esse é ponto nevrálgico da nossa crítica em relação à apropriação cultural.
    Porém, isso não significa culpabilizar os indivíduos que estão inseridos dentro dessa lógica. Não julgo certo apontar dedos para pessoas brancas que fazem uso da cultura negra por alguns motivos. Primeiro, muitas dessas pessoas desconhecem a discussão sobre apropriação cultural, segundo, não se pode responsabilizar somente os sujeitos e, por fim, estamos falando de um problema estrutural.
    A crítica deve ser feitas às indústrias que lucram com isso. Achei correta a crítica feita à marca Farm quando colocou várias modelos brancas usando turbantes e nenhuma negra. A marca estava lucrando com um símbolo sem dar protagonismo aos sujeitos que os produzem. Agora, criticar uma pessoa somente por fazer o mesmo, acho energia gasta com o alvo errado.     
    É necessário, sim, se problematizar essas questões, mas tendo em mente que vivemos numa sociedade capitalista e nesta, tudo vira mercadoria.

Disponível em: http://azmina.com.br/2016/04/apropriacao-cultural-e-um-problema-do-sistema-nao-de-individuos/. Acesso em: 05/04/2017. [adaptado].

No trecho “Textos e mais textos sobre o tema, discussões, muitas vezes infrutíferas, e esvaziamento de conceitos.”, o termo destacado pertence à mesma classe gramatical que em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO; B

  • Alternativa correta: B.

    A palavra infrutíferas está exercendo a função de um adjetivo.

    A) acredito = verbo

    B) cínica = adjetivo

    C) extremamente = advérbio de intensidade

    D) crítica = substantivo

  • #PPMG


ID
3966061
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão proposta.



Apropriação cultural é um problema do sistema, não de indivíduos


É necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade

Publicado em 05/04/2016 por DJAMILA RIBEIRO


    Ultimamente tem se falado muito sobre apropriação cultural nas redes sociais. Textos e mais textos sobre o tema, discussões, muitas vezes infrutíferas, e esvaziamento de conceitos. Sim, acredito que é necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade. Há colunistas, por exemplo, escrevendo que apropriação cultural não existe, e, por outro lado, pessoas colocando a responsabilidade nos indivíduos, ignorando as questões estruturais. Acredito que ambos os caminhos são equivocados.
    Precisamos entender como o sistema funciona. Por exemplo: durante muito tempo, o samba foi criminalizado, tido como coisa de “preto favelado”, mas, a partir do momento que se percebe a possibilidade de lucro do samba, a imagem muda. E a imagem mudar significa que se embranquece seus símbolos e atores para com o objetivo de mercantilização. Para ganhar dinheiro, o capitalista coloca o branco como a nova cara do samba.
    Por que isso é um problema? Porque esvazia de sentido uma cultura com o propósito de mercantilização ao mesmo tempo em que exclui e invisibiliza quem produz. Essa apropriação cultural cínica não se transforma em respeito e em direitos na prática do dia a dia. Mulheres negras não passaram a ser tratadas com dignidade, por exemplo, porque o samba ganhou o status de símbolo nacional. E é extremamente importante apontar isso: falar sobre apropriação cultural significa apontar uma questão que envolve um apagamento de quem sempre foi inferiorizado e vê sua cultura ganhando proporções maiores, mas com outro protagonista. Uma frase do poeta americano B. Easy, compartilhada no Twitter, e bastante compartilhadas nas redes sociais faz todo o sentido nessa discussão:
    “A cultura negra é popular, mas as pessoas negras, não”.
    Uma coisa é a troca, o intercâmbio de culturas, o que é muito positivo. Outra coisa é a apropriação. No nosso país, as culturas foram hierarquizadas, sendo a negra colocada como inferior, exótica. Dentro desse contexto é possível falar em troca? A troca só é possível quando não existem hierarquias. Enquanto terreiros são invadidos, há marcas que acham cult colocar modelos brancas representando Iemanjá. Esse discurso de que a cultura é humana só é válido quando querem apropriá-la. No momento de considerar a humanidade daqueles que produzem essa cultura, a história é bem diferente. No momento de perceber a necessidade histórica de ser representado e ter posse de sua história, é ignorado. E esse é ponto nevrálgico da nossa crítica em relação à apropriação cultural.
    Porém, isso não significa culpabilizar os indivíduos que estão inseridos dentro dessa lógica. Não julgo certo apontar dedos para pessoas brancas que fazem uso da cultura negra por alguns motivos. Primeiro, muitas dessas pessoas desconhecem a discussão sobre apropriação cultural, segundo, não se pode responsabilizar somente os sujeitos e, por fim, estamos falando de um problema estrutural.
    A crítica deve ser feitas às indústrias que lucram com isso. Achei correta a crítica feita à marca Farm quando colocou várias modelos brancas usando turbantes e nenhuma negra. A marca estava lucrando com um símbolo sem dar protagonismo aos sujeitos que os produzem. Agora, criticar uma pessoa somente por fazer o mesmo, acho energia gasta com o alvo errado.     
    É necessário, sim, se problematizar essas questões, mas tendo em mente que vivemos numa sociedade capitalista e nesta, tudo vira mercadoria.

Disponível em: http://azmina.com.br/2016/04/apropriacao-cultural-e-um-problema-do-sistema-nao-de-individuos/. Acesso em: 05/04/2017. [adaptado].

A função dos trechos destacados está INCORRETAMENTE identificada entre parênteses, em:

Alternativas
Comentários
  • Fiquei em dúvida entre a C e a B, alguém me ajuda?

  • B) O "para" indica uma finalidade para ganhar dinheiro.

    Eu troquei por,a fim de e inverti a frase.

    O capitalismo coloca o branco como a nova cara do samba,a fim de ganhar dinheiro.

  • Quem faz essas questões é muito esquerdista
  • Ainda nao entendi.


ID
3966064
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão proposta.



Apropriação cultural é um problema do sistema, não de indivíduos


É necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade

Publicado em 05/04/2016 por DJAMILA RIBEIRO


    Ultimamente tem se falado muito sobre apropriação cultural nas redes sociais. Textos e mais textos sobre o tema, discussões, muitas vezes infrutíferas, e esvaziamento de conceitos. Sim, acredito que é necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade. Há colunistas, por exemplo, escrevendo que apropriação cultural não existe, e, por outro lado, pessoas colocando a responsabilidade nos indivíduos, ignorando as questões estruturais. Acredito que ambos os caminhos são equivocados.
    Precisamos entender como o sistema funciona. Por exemplo: durante muito tempo, o samba foi criminalizado, tido como coisa de “preto favelado”, mas, a partir do momento que se percebe a possibilidade de lucro do samba, a imagem muda. E a imagem mudar significa que se embranquece seus símbolos e atores para com o objetivo de mercantilização. Para ganhar dinheiro, o capitalista coloca o branco como a nova cara do samba.
    Por que isso é um problema? Porque esvazia de sentido uma cultura com o propósito de mercantilização ao mesmo tempo em que exclui e invisibiliza quem produz. Essa apropriação cultural cínica não se transforma em respeito e em direitos na prática do dia a dia. Mulheres negras não passaram a ser tratadas com dignidade, por exemplo, porque o samba ganhou o status de símbolo nacional. E é extremamente importante apontar isso: falar sobre apropriação cultural significa apontar uma questão que envolve um apagamento de quem sempre foi inferiorizado e vê sua cultura ganhando proporções maiores, mas com outro protagonista. Uma frase do poeta americano B. Easy, compartilhada no Twitter, e bastante compartilhadas nas redes sociais faz todo o sentido nessa discussão:
    “A cultura negra é popular, mas as pessoas negras, não”.
    Uma coisa é a troca, o intercâmbio de culturas, o que é muito positivo. Outra coisa é a apropriação. No nosso país, as culturas foram hierarquizadas, sendo a negra colocada como inferior, exótica. Dentro desse contexto é possível falar em troca? A troca só é possível quando não existem hierarquias. Enquanto terreiros são invadidos, há marcas que acham cult colocar modelos brancas representando Iemanjá. Esse discurso de que a cultura é humana só é válido quando querem apropriá-la. No momento de considerar a humanidade daqueles que produzem essa cultura, a história é bem diferente. No momento de perceber a necessidade histórica de ser representado e ter posse de sua história, é ignorado. E esse é ponto nevrálgico da nossa crítica em relação à apropriação cultural.
    Porém, isso não significa culpabilizar os indivíduos que estão inseridos dentro dessa lógica. Não julgo certo apontar dedos para pessoas brancas que fazem uso da cultura negra por alguns motivos. Primeiro, muitas dessas pessoas desconhecem a discussão sobre apropriação cultural, segundo, não se pode responsabilizar somente os sujeitos e, por fim, estamos falando de um problema estrutural.
    A crítica deve ser feitas às indústrias que lucram com isso. Achei correta a crítica feita à marca Farm quando colocou várias modelos brancas usando turbantes e nenhuma negra. A marca estava lucrando com um símbolo sem dar protagonismo aos sujeitos que os produzem. Agora, criticar uma pessoa somente por fazer o mesmo, acho energia gasta com o alvo errado.     
    É necessário, sim, se problematizar essas questões, mas tendo em mente que vivemos numa sociedade capitalista e nesta, tudo vira mercadoria.

Disponível em: http://azmina.com.br/2016/04/apropriacao-cultural-e-um-problema-do-sistema-nao-de-individuos/. Acesso em: 05/04/2017. [adaptado].

A relação entre as orações, estabelecida pela conjunção destacada, está INCORRETAMENTE identificada entre parênteses, em:

Alternativas
Comentários
  • enquanto - conjunção subordinada temporal

ID
3966067
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um documento com a extensão “.pps” está associada ao programa:

Alternativas
Comentários
  • Adobe Photoshop. ---psd

    Publisher.---pub

    Acrobat--- pdf

    Microsoft Power Point.--pps

  • formato padrão do ms power point --> pptx

    quando vc vai em 'arquivo --> salvar como --> (voce tem opções de extensões para salvar, entre elas 'pps' que é um formato utilizado exclusivamente para APRESENTAÇÃO)

  • passível de anulação. porque e PPT

  • Arquivos seguido pela extensão PPS conter apresentações de slides criado por Microsoft PowerPoint, um software bem conhecido usado para criar apresentações com o uso de apresentações de slides. 


ID
3966070
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário utilizando o MS Excel 2010 em português, preenche o valor 100 na célula A1 e quer que ele se repita até a linha 5. Para isso, seleciona-se da célula A1 até a A5 e pressiona-se um comando. Com esse comando, todas as células serão preenchidas com o valor 100.


As teclas de atalho que executam este comando são.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Ctrl + R

  • Mas alguém tentou aplicar no Excel e obteve a letra A (Atalho CTRL + D)?

    Quando tentei o atalho CTRL + R, ele copia um valor a esquerda para a célula mais a direita, podendo ser usado até dentro de um intervalo de células

  • Mateus, a tecla CTRL + D..apaga a celula

  • Assertiva A

    Quando você precisar que todas as células de determinada linha tenham o mesmo valor, use esse comando. = CTRL + D

    CTRL + R. = preenchimento de colunas

  • No Word 16 selecionando as células A1 até a A5 o CTRL+D vai copiar o valor, já se selecionar de A1 até D1, por exemplo, o valor será excluído . Com o CTRL+R é o contrário, ele copia A1 até D1 e exclui A1 até A5. Não sei se no Word 10 é igual.

  • Ctrl+R= para coluna, Ctrl+D para linha

  • Ctrl + R = mesmo valor para as céls. da mesma coluna

    Ctrl + D = mesmo valor para as céls. da mesma linha

  • No excel 2019 o Control+R- copia os valores na horizontal e Control + D copia na vertical.

    Não entendi esse gabarito.

  • Mais uma com gabarito errado! Banca piada. Tive a mesma resposta que o Mateus no Excel 2013 e pelas minhas pesquisas não é nada diferente no Excel 2010. Ou seja, ctrl + R - preenche as células a direita crtl + D - preenche células abaixo da selecionada

ID
3966073
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre a busca na Web, utilizando o site de busca Google, para encontrar os tópicos mais comuns marcados por hashtags, utiliza-se o operador: 

Alternativas
Comentários
  • Para se buscar uma hashtag tem que colocar hashtag!

    Gab: D de Doritos

  • Que viagem vei, a pergunta já da o gabarito kkkkkk

  • questão fresca kkkkkkkkk

  • TAO FACIL... ACABEI MARCANDO ERRADO DE TANTA DESCONFIANCA KKK

  • No dia da prova, uma questão deste estilo, com certeza e sem peso na consciência, deixo em branco.

  • sério ?

  • Mais claro impossível!! rsrs Fez igual ao episódio do Chaves quando o prof. Girafales pergunta do que se fabricam os colares de pérolas... rsrs

  • kkkk A pergunta já vem com resposta

  • Confesse, você marcou desconfiado kkkkkkkk. Ainda mais se você for um sujeito já acostumado com as questões de Português dessa banca.


ID
3966076
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário do MS Word 2010, em português, deseja alternar entre maiúsculas/minúsculas um trecho selecionado de um texto usando comandos de teclas de atalho.


Para isso, ele deve utilizar as teclas:

Alternativas
Comentários
  • Questão mais ridícula, num seria mais fácil usar a CAPSLOOK/ FIXA

  • Crtl + Shit + A ou Shift + F3

  • Não está em questão o fato de a quest ao esta ridícula ou Não, e sim no fato de quem realmente sabe sobre a informática é Seus comandos, eu errei, mas não é por isso que acho a questão errada ou ridícula.
  • Cuidado!

    SHIFT + F3 e CTRL + ALT + A, são muito similares mas não são iguais.

    Enquanto o primeiro comando alterna entre tudo maiúsculo, tudo minúsculo e a primeira maiúscula, o segundo comando alterna somente entre tudo maiúsculo ou tudo minúsculo.

    Ou seja, SHIFT + F3 tem uma função a mais. Pegue primeira palavra de um parágrafo de um texto qualquer do word e verás isso.

  • Ctrl + Shift + A. ( ALTERNAR )

  • CTRL + SHIFT + A (alterna caracteres minúsculas em maiúsculas)

    CTRL + SHIFT + K (alterna caracteres minúsculas em maiúsculas pequenas)

  • com a tecla de atalho você não precisa reescrever as palavras em maiúscula usando o capslock e sim apenas selecionar aquelas que deseja colocar em maiusculo

ID
3966079
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a categoria do software utilizado para se efetuar cópias de segurança dos arquivos de um computador.

Alternativas
Comentários
  • Backup é uma cópia de segurança dos seus dados (informações) de um dispositivo de armazenamento (celulares, tablets, computadores) ou sistema (aplicativos, softwares e jogos) para outro ambiente para que esses mesmos dados possam ser restaurados em caso de perda dos dados originais ou que ocorra um acidente.

  • Ideal lembrar que o backup pressupõe uma cópia em outro dispositivo de armazenamento, caso contrário não é considerado Backup!

    PF 2021!


ID
4166575
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com o Parecer CNE/CEB nº 7/2010 e a Resolução CNE/CEB nº 4/2010, que definem as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, a educação escolar, comprometida com a igualdade do acesso de todos ao conhecimento e especialmente empenhada em garantir esse acesso aos grupos da população em desvantagem na sociedade viabiliza, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • O sentido original do texto é que foi "distorcido" pela banca. Mas como o único termo destoante dos demais era "igualdade", dava pra acertar.

    A educação escolar, comprometida com a igualdade de acesso ao conhecimento a todos e

    especialmente empenhada em garantir esse acesso aos grupos da população em desvantagem na

    sociedade, será uma educação com qualidade social e contribuirá para dirimir as desigualdades

    historicamente produzidas, assegurando, assim, o ingresso, a permanência e o sucesso de todos

    na escola, com a consequente redução da evasão, da retenção e das distorções de idade/ano/

    série (Parecer CNE/CEB nº 7/2010 e Resolução CNE/CEB n° 4/2010, que define as Diretrizes

    Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica).

  • RESOLUÇÃO Nº 4, DE 13 DE JULHO DE 2010 - EDUCAÇÃO BÁSICA

    Art. 8º A garantia de padrão de qualidade, com pleno acesso, inclusão e permanência dos sujeitos das aprendizagens na escola e seu sucesso, com redução da evasão, da retenção e da distorção de idade/ano/série, resulta na qualidade social da educação, que é uma conquista coletiva de todos os sujeitos do processo educativo.

    RESOLUÇÃO Nº 7, DE 14 DE DEZEMBRODE 2010 - ENSINO FUNDAMENTAL

    Art. 5º O direito à educação, entendido como um direito inalienável do ser humano, constitui o fundamento maior destas Diretrizes. A educação, ao proporcionar o desenvolvimento do potencial humano, permite o exercício dos direitos civis, políticos, sociais e do direito à diferença, sendo ela mesma também um direito social, e possibilita a formação cidadã e o usufruto dos bens sociais e culturais. 

    § 4º A educação escolar, comprometida com a igualdade do acesso de todos ao conhecimento e especialmente empenhada em garantir esse acesso aos grupos da população em desvantagem na sociedade, será uma educação com qualidade social e contribuirá para dirimir as desigualdades historicamente produzidas, assegurando, assim, o ingresso, a permanência e o sucesso na escola, com a consequente redução da evasão, da retenção e das distorções de idade/ano/série (Parecer CNE/CEB nº 7/2010 e Resolução CNE/CEB nº 4/2010, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica). 


ID
4166578
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo a Resolução CNE/CEB nº 7 de 14 de dezembro 2010, os sistemas de ensino e as escolas adotarão, como norteadores das políticas educativas e das ações pedagógicas, os seguintes princípios, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • C

    art.6°

  • RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 7, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2010. Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos.

    Art. 6º Os sistemas de ensino e as escolas adotarão, como norteadores das políticas educativas e das ações pedagógicas, os seguintes princípios:

    I – Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade da pessoa humana e de compromisso com a promoção do bem de todos, contribuindo para combater e eliminar quaisquer manifestações de preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    II – Políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de respeito ao bem comum e à preservação do regime democrático e dos recursos ambientais; da busca da equidade no acesso à educação, à saúde, ao trabalho, aos bens culturais e outros benefícios; da exigência de diversidade de tratamento para assegurar a igualdade de direitos entre os alunos que apresentam diferentes necessidades; da redução da pobreza e das desigualdades sociais e regionais.

    III – Estéticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; do enriquecimento das formas de expressão e do exercício da criatividade; da valorização das diferentes manifestações culturais, especialmente a da cultura brasileira; da construção de identidades plurais e solidárias. 

  • A questão quer saber qual assertiva não informa corretamente um princípio dos sistemas de ensino e as escolas conforme Resolução CNE/CEB nº 7, de 14 de dezembro de 2010. Façamos a leitura do artigo 6º:

    "Art. 6º Os sistemas de ensino e as escolas adotarão, como norteadores das políticaseducativas e das ações pedagógicas, os seguintes princípios:

    I – Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade dapessoa humana e de compromisso com a promoção do bem de todos, contribuindo paracombater e eliminar quaisquer manifestações de preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    II – Políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de respeito ao bem comum e à preservação do regime democrático e dos recursos ambientais; da busca da equidade no acesso à educação, à saúde, ao trabalho, aos bens culturais e outros benefícios; da exigência de diversidade de tratamento para assegurar a igualdade de direitos entre os alunos que apresentam diferentes necessidades; da redução da pobreza e das desigualdades sociais e regionais.

    III – Estéticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; do enriquecimento das formas de expressão e do exercício da criatividade; da valorização das diferentes manifestações culturais, especialmente a da cultura brasileira; da construção deidentidades plurais e solidárias.

    Como vimos, não há nada falando sobre social."

    Gabarito do monitor: C

  • GAB. C

    "ESTUDE! POIS VAI CHEGAR O DIA EM QUE VOCÊ VAI ACORDAR, E SEU NOME VAI ESTAR NO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO".


ID
4166581
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre os objetivos da Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010, que define as diretrizes curriculares nacionais gerais para a educação básica, analise as afirmativas a seguir:

I. Sistematizar os princípios e as diretrizes gerais da educação básica contidos na Constituição, na LDB, e demais dispositivos traduzindo-os em orientações que contribuam para assegurar a formação básica comum nacional.
II. Estimular a reflexão crítica e propositiva que deve subsidiar a formulação, a execução e a avaliação do projeto político-pedagógico da escola de educação básica.
III. Orientar os cursos de formação inicial e continuada de docentes e demais profissionais da educação básica, os sistemas educativos dos diferentes entes federados e as escolas que os integram, indistintamente da rede a que pertençam.

Está(ão) CORRETA(S) a(s) afirmativa(s).

Alternativas
Comentários
  • A questão exige o conhecimento sobre a  RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 4, DE 13/07/10 (Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica). Queremos a alternativa correta, conforme a referida resolução. Vejamos:

    TÍTULO I OBJETIVOS

    Artigo 2º Estas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica têm por objetivos:

    I - sistematizar os princípios e as diretrizes gerais da Educação Básica contidos na Constituição, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e demais dispositivos legais, traduzindo-os em orientações que contribuam para assegurar a formação básica comum nacional, tendo como foco os sujeitos que dão vida ao currículo e à escola; ( ITEM I) CORRETA.

    II - estimular a reflexão crítica e propositiva que deve subsidiar a formulação, a execução e a avaliação do projeto político-pedagógico da escola de Educação Básica; (ITEM II) CORRETA.

    III - orientar os cursos de formação inicial e continuada de docentes e demais profissionais da Educação Básica, os sistemas educativos dos diferentes entes federados e as escolas que os integram, indistintamente da rede a que pertençam. (ITEM II) CORRETA.

    Conforme apresentados, todos os itens estão corretos.

    GABARITO: D

  • Art. 2º Estas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica têm por objetivos:

    I - sistematizar os princípios e as diretrizes gerais da Educação Básica contidos na Constituição, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e demais dispositivos legais, traduzindo-os em orientações que contribuam para assegurar a formação básica comum nacional, tendo como foco os sujeitos que dão vida ao currículo e à escola; II - estimular a reflexão crítica e propositiva que deve subsidiar a formulação, a execução e a avaliação do projeto político-pedagógico da escola de Educação Básica; III - orientar os cursos de formação inicial e continuada de docentes e demais profissionais da Educação Básica, os sistemas educativos dos diferentes entes federados e as escolas que os integram, indistintamente da rede a que pertençam. 

  • Só lembrar:

    S (sistematizar)

    E (estimular)

    O (orientar)


ID
4166584
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

São princípios que dão sustentação ao projeto nacional de educação de acordo com a Resolução nº 4/2010, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • D

    art° 4

  • Art. 4º As bases que dão sustentação ao projeto nacional de educação responsabilizam o poder público, a família, a sociedade e a escola pela garantia a todos os educandos de um ensino ministrado de acordo com os princípios de: I - igualdade de condições para o acesso, inclusão, permanência e sucesso na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; IV - respeito à liberdade e aos direitos; V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VII - valorização do profissional da educação escolar; VIII - gestão democrática do ensino público, na forma da legislação e das normas dos respectivos sistemas de ensino; IX - garantia de padrão de qualidade; X - valorização da experiência extraescolar; XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

  •  valorização da experiência extraescolar; e não experiência escolar.


ID
4166587
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A base nacional comum da educação básica constitui-se de conhecimentos, saberes e valores produzidos culturalmente, expressos nas políticas públicas e gerados nas instituições produtoras do conhecimento científico e tecnológico; no mundo do trabalho; no desenvolvimento das linguagens; nas atividades desportivas e corporais; na produção artística; nas formas diversas de exercício da cidadania e nos movimentos sociais.

Assinale V (verdadeiro) para os componentes que integram a base comum nacional e F (falso) para as que não integram.

( ) Ensino Religioso.
( ) Língua Portuguesa.
( ) Artes.
( ) Educação Sexual.
( ) Matemática.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Somente a Educação Sexual não integra à Base Nacional Comum
  • AREAS DO CONHECIMENTO NO ENSINO FUNDAMENTAL

    LINGUAGENS

    MATEMÁTICA

    CIÊNCIAS DA NATUREZA

    CIÊNCIAS HUMANAS

    ENSINO RELIGIOSO

  • Letra C. Orientação sexual ou educação sexual é um tema integrado, não uma área do conhecimento.

  • A letra C

    Na BNCC, o Ensino Fundamental está organizado em cinco áreas do conhecimento. Essas áreas, como bem aponta o Parecer CNE/CEB nº 11/2010, “favorecem a comunicação entre os conhecimentos e saberes dos diferentes componentes curriculares” (BRASIL, 2010).

    Áreas ------------------------------------Componentes

    Linguagens ----------------------------Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Língua Inglesa (Inglês somente nos anos finais-6-9 ano)

    Matemática-----------------------------Matemática

    Ciências da Natureza---------------Ciências

    Ciências Humanas-------------------Geografia, História

    Ensino Religioso------------------------Ensino Religioso

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O candidato deve indicar quais assertivas indicam corretamente áreas de conhecimento, conforme a BNCC, no ensino fundamental. Vejamos:

    "Na BNCC, o Ensino Fundamental está organizado em cinco áreas do conhecimento. Essas áreas, como bem aponta o Parecer CNE/CEB nº 11/201024, “favorecem a comunicação entre os conhecimentos e saberes dos diferentes componentes curriculares”

     Linguagens 

    • Língua Portuguesa
    • Arte
    • Educação
    • Física Língua Inglesa

    ⇛ Matemática 

    • Matemática

    ⇛ Ciências da Natureza 

    • Ciências

    ⇛ Ciências Humanas 

    • Geografia 
    • História

    ⇛ Ensino Religioso 

    • Ensino Religioso

    Como podemos ver, somente a quarta sequência traz um item falso, pois educação sexual não faz parte da área de conhecimento do ensino fundamental conforme a BNCC. A sequência fica assim: V, V, V, F, V.

    Referência: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.

    Gabarito do monitor: C


ID
4166590
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Castanheira et al. (2008), a progressão do trabalho docente depende da faixa etária dos alunos e de sua inserção nos anos escolares iniciais. A trajetória escolar de cada grupo de crianças leva o professor a considerar, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi

  • Nem eu

  • A pergunta se referia às necessidades gerais que o professor precisa observar quando planeja aulas para um grupo de alunos. A alternativa D é a única que se refere a uma observação específica, individual para cada um.

ID
4166593
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para o desenvolvimento fonológico da criança para o início do processo de alfabetização, algumas atividades são recomendadas para sistematizarem as capacidades iniciais pertinentes a consciência fonológica.

Nesse contexto numere a COLUNA II que apresenta a forma de desenvolver a atenção para a estrutura sonora das palavras conforme a COLUNA I que identifica como a criança se familiariza e desenvolve a atenção para as atividades com objetos de diferentes sons.

COLUNA I
1- Jogos de competição entre as crianças para reconhecimento dos sons; objetos presentes na sala, dos brinquedos e dos ruídos da rua.
2- Jogos de memória para identificação de sons em uma determina frequência.
3- Brincadeiras de imitar sons de diversos animais.

COLUNA II
( ) Explorar rimas presentes em parlendas e poemas, identificando palavras que rimam, substituindo palavras por outras com rimas semelhantes, recitando poemas e aumentando a voz nas palavras que rimam.
( ) Explorar canções e pedir para que um aluno inicie o verso e o outro termine simulando sons de animais.
( ) Brincadeira de "Lá vai a barquinha carregadinha de.... (palavras começadas com [ca] terminadas com [ão] e outras variações)

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
4166596
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considerar o perfil dos alunos significa considerar o que se deve ensinar, de que forma, com que tipos de atividades e em que tempo. Nesse contexto analise as afirmativas a seguir:

I - Um perfil muito comum das crianças que chegam às escolas públicas é o de não terem tido oportunidade de conviverem e se familiarizarem intensa e amplamente com os meios sociais de circulação da escrita,

POR ISSO

II - O professor que se vê diante de uma turma de alunos com esse perfil tem como grande desafio possibilitar que essas crianças, que têm o primeiro contato formal com a língua escrita na escola, consolidem a aprendizagem da leitura e da escrita no tempo de escolaridade previsto em cada sistema de ensino.

A respeito dessas afirmativas, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas

ID
4166599
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Buscando trabalhar a leitura dirigida de uma embalagem de higiene pessoal com os alunos em sala de aula, analise as afirmativas a seguir:

I - Deve-se identificar aspectos gráficos e textuais das embalagens: nome do produto, suas cores, tamanho das palavras e logotipos.
II - Deve-se chamar a atenção dos alunos para o jogo de cores utilizadas no registro das letras e dos números apresentados na embalagem.
III - Deve-se identificar os diferentes tipos de informações presentes na embalagem: data de fabricação, indústria, preço, componentes químicos, etc.
IV - Deve-se explorar a qualidade do produto contido na embalagem, para saber se a criança gosta ou não daquele produto.

Estão CORRETAS as afirmativas.

Alternativas

ID
4166602
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Magda Soares (2008), aborda a problemática da qualidade da alfabetização nas escolas brasileira e para tanto afirma que para discutir a qualidade da alfabetização é preciso:

I - Buscar, primordialmente, uma determinação das propriedades, atributos, condições do alfabetismo que devem caracterizar a alfabetização, ou a criança alfabetizada,

PORQUE

II - A importância de se considerar a diversidade em relação às propriedades, atributos, condições que devem constituir a alfabetização: serão os mesmos para todos.

A respeito dessas afirmativas, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas

ID
4166605
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Alguns pesquisadores afirmam que as práticas pedagógicas adotadas pelas escolas públicas brasileiras, estão sustentadas na ideia de que o professor, agente do processo educativo, ensina, transmite aos alunos seu conhecimento, que passivamente memorizam. Essa afirmação faz com que a escola assuma um papel autocrático, demonstrando que o professor ocupa o centro desse processo, deduzindo-se que para haver aprendizagem basta que o aluno reproduza o que lhe foi transmitido.

O texto se refere as bases de uma escola tradicional que vem cotidianamente sofrendo abalos por parte do/da, EXCETO:

Alternativas

ID
4166608
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os jogos e as brincadeiras são reconhecidos como o meio de fornecer à criança um ambiente agradável, motivador, planejado e enriquecedor, que facilita a aprendizagem desenvolvendo várias habilidades. Sobre a prática de jogos e brincadeiras no processo de aprendizagem analise as afirmativas a seguir:

I - As brincadeiras e os jogos fazem com que a criança estabeleça vínculos sociais, ajustando-se ao grupo viabilizando a aceitação da participação de outras crianças com os mesmos direitos.

II - As brincadeiras e os jogos fazem a criança aprender a ganhar, mas também a perder.

III - As brincadeiras e os jogos permitem uma experiência lúdica a criança, cultivando a fantasia, vivenciando a amizade e a solidariedade, traços imprescindíveis para se desenvolver uma cultura solidária.

IV - Para Piaget (1976), as brincadeiras e os jogos são atividades lúdicas que são o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança.

V - As brincadeiras e os jogos não são apenas uma forma de desafogo ou entretenimento para gastar energia das crianças, mas os meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual.

Estão CORRETAS as afirmativas.

Alternativas

ID
4166611
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Vygotsky e Piaget são dois grandes nomes da pedagogia e salientam que o brincar estimula a criatividade, a fantasia e as novas possibilidades de interpretar o mundo, assim como construir relações com os outros. Brincando a criança expressa ideias, emoções, melhora sua autoestima, desenvolve motricidade e raciocínio lógico.

Nesse contexto, assinale com V as afirmativas que apresentam conceitos verdadeiros do brincar e F para os falsos.

( ) Valoriza o lúdico na educação infantil.
( ) Cria bloqueios de comunicação.
( ) Auxilia na aprendizagem.
( ) Garante a conduta de respeito e partilha com outro.
( ) Aumenta a capacidade física e intelectual.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
4166614
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em um plano de aula o último item a ser elaborado pelo professor é:

Alternativas
Comentários
  • Os componentes de um planejamento são:

    Objetivos;

    Conteúdos;

    Métodos;

    Recursos de ensino;

    E por último, mas não menos importante, a avaliação.

  • Libâneo:

    Deve permear todo o desenvolvimento do plano de ensino.

    1- Objetivo: Metas a serem alcançadas com os alunos ("para que ensinar")

    2- Conteúdos: Seleção de saberes necessários para atingir os objetivos. ("o que ensinar")

    3- Metodologia: Estratégias utilizadas ou caminho a ser seguido para ensinar determinados conteúdos. ("como ensinar")

    4- Avaliação: O processo avaliativo dos alunos em relação aos conteúdos, mas também em relação ao trabalho dos professores. Como foram desenvolvidas as atividades em sala de aula.

    Estratégia Concurso

  • PRIMEIRO LANÇO OS OBJETIVOS DEPOIS FAÇA A AVALIAÇÃO DOS MESMOS.

    C


ID
4166617
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Freire (1996), saber ensinar não é transferir conhecimento, MAS

Alternativas
Comentários
  • entender que o ensino exige a consciência do fim. > Acredito que esteja falando de finalidade, não faz muito sentido.

    respeitar a autonomia do ser professor. > Freire fala mais da autonomia do educando.

    criar as possibilidades para a própria produção ou sua construção. > Essa é a pedagogia da autonomia,

    compreender que o ensinar exige o distanciamento da realidade. > Pelo contrário, demanda conhecer as diferentes realidades.