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Prova VUNESP - 2010 - UNIFESP - Vestibular - Língua Portuguesa, Língua Estrangeira e Redação


ID
646216
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A palavra bullying ainda é pouco conhecida do grande público brasileiro. De origem inglesa e ainda sem tradução no Brasil, é utilizada para qualificar comportamentos violentos no âmbito escolar, tanto de meninos quanto de meninas. Dentre esses comportamentos podemos destacar as agressões, os assédios e as ações desrespeitosas, todos realizados de maneira recorrente e intencional por parte dos agressores. É fundamental explicitar que as atitudes tomadas por um ou mais agressores contra um ou alguns estudantes, geralmente, não apresentam motivações específicas ou justificáveis. Isso significa dizer que, de forma quase “natural”, os mais fortes utilizam os mais frágeis como meros objetos de diversão, prazer e poder, com o intuito de maltratar, intimidar, humilhar e amedrontar suas vítimas. E isso,  invariavelmente, produz, alimenta e até perpetua muita dor e sofrimento nos vitimados.


Segundo o texto,

Alternativas

ID
646219
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A palavra bullying ainda é pouco conhecida do grande público brasileiro. De origem inglesa e ainda sem tradução no Brasil, é utilizada para qualificar comportamentos violentos no âmbito escolar, tanto de meninos quanto de meninas. Dentre esses comportamentos podemos destacar as agressões, os assédios e as ações desrespeitosas, todos realizados de maneira recorrente e intencional por parte dos agressores. É fundamental explicitar que as atitudes tomadas por um ou mais agressores contra um ou alguns estudantes, geralmente, não apresentam motivações específicas ou justificáveis. Isso significa dizer que, de forma quase “natural”, os mais fortes utilizam os mais frágeis como meros objetos de diversão, prazer e poder, com o intuito de maltratar, intimidar, humilhar e amedrontar suas vítimas. E isso,  invariavelmente, produz, alimenta e até perpetua muita dor e sofrimento nos vitimados.


De acordo com o texto,

Alternativas

ID
646222
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto.
 

O cyberbullying é um problema crescente justamente porque os jovens usam cada vez mais a tecnologia. Ana, 13 anos, já era perseguida na escola – e passou a ser acuada, prisioneira de seus agressores via internet. Hoje, vive com medo e deixou de adicionar “amigos” em seu perfil no Orkut. Além disso, restringiu o acesso ao MSN. Mesmo assim, o tormento continua. As meninas de sua sala enviam mensagens depreciativas, com apelidos maldosos e recados humilhantes, para amigos comuns. Os qualificativos mais leves são “nojenta, nerd e lésbica”. Outros textos dizem: “Você deveria parar de falar com aquela piranha” e “A emo já mudou a sua cabeça, hein? Vá pro inferno”. Ana, é claro, fica arrasada. “Uso preto, ouço rock e pinto o cabelo. Curto coisas diferentes e falo de outros assuntos. Por isso, não me aceitam.”
(Beatriz Santomauro. Nova Escola, junho/julho 2010. Adaptado.)

Conforme o texto


Alternativas
Comentários
  • Letra C

    “Uso preto, ouço rock e pinto o cabelo. Curto coisas diferentes e falo de outros assuntos. Por isso, não me aceitam.”



ID
646225
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto.

  Dimitria cursava a oitava série no colégio e desapareceu durante as férias de julho de 2008. Segundo a polícia, a garota avisou que iria viajar em companhia do caseiro, mas nunca mais foi vista. (...) De acordo com a polícia, [o caseiro] Silva disse que matou a menina porque era apaixonado
por ela, mas ela não o correspondia.
(Folha de S.Paulo, 16.08.2010.)

No texto, há um erro gramatical. O tipo de erro e a versão que o corrige estão, respectivamente, em

Alternativas

ID
646228
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 05 a 07

       Nos últimos três anos foram assassinadas mais de 140 mil pessoas no Brasil. Uma média de 47 mil pessoas por ano. Uma parcela expressiva destas mortes, que varia de região para região, é atribuída à ação da polícia, que se respalda na impunidade para continuar cometendo seus crimes. São 25 assassinatos ao ano por cada 100 mil pessoas, índice considerado de violência epidêmica, segundo organismos internacionais.

       Se os assassinatos com armas de fogo são uma face da violência vivida na nossa sociedade, ela não é a única. Logo atrás, em termos de letalidade, estão os acidentes fatais de trânsito, com cerca de 33 mil mortos em 2002 e 35 mil mortes por ano em 2004 e 2005. Isto, sem falar nos acidentados não fatais socorridos pelo Sistema Único de Saúde, que multiplicam muitas vezes os números aqui apresentados e representam um custo que o IPEA estima em R$ 5,3 bilhões para o ano de 2002.

       A lista da violência alonga-se incrivelmente. Sobre as mulheres, os negros, os índios, os gays, sobre os mendigos na rua, sobre os movimentos sociais etc. Uma discussão num botequim de periferia pode  terminar em morte. A privação do emprego, do salário digno, da educação, da saúde, do transporte público, da moradia, da segurança alimentar, tudo isso pode ser compreendido, considerando que incide sobre direitos assegurados por nossa Constituição, como tantas outras formas de violência.

  (Silvio Caccia Bava. Le Monde Diplomatique Brasil, agosto 2010. Adaptado.)


Segundo o texto,

Alternativas
Comentários
  • Letra D


    Se os assassinatos com armas de fogo são uma face da violência vivida na nossa sociedade, ela não é a única. Logo atrás, em termos de letalidade, estão os acidentes fatais de trânsito, com cerca de 33 mil mortos em 2002 e 35 mil mortes por ano em 2004 e 2005. Isto, sem falar nos acidentados não fatais socorridos pelo Sistema Único de Saúde, que multiplicam muitas vezes os números aqui apresentados e representam um custo que o IPEA estima em R$ 5,3 bilhões para o ano de 2002.




ID
646231
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 05 a 07

       Nos últimos três anos foram assassinadas mais de 140 mil pessoas no Brasil. Uma média de 47 mil pessoas por ano. Uma parcela expressiva destas mortes, que varia de região para região, é atribuída à ação da polícia, que se respalda na impunidade para continuar cometendo seus crimes. São 25 assassinatos ao ano por cada 100 mil pessoas, índice considerado de violência epidêmica, segundo organismos internacionais.

       Se os assassinatos com armas de fogo são uma face da violência vivida na nossa sociedade, ela não é a única. Logo atrás, em termos de letalidade, estão os acidentes fatais de trânsito, com cerca de 33 mil mortos em 2002 e 35 mil mortes por ano em 2004 e 2005. Isto, sem falar nos acidentados não fatais socorridos pelo Sistema Único de Saúde, que multiplicam muitas vezes os números aqui apresentados e representam um custo que o IPEA estima em R$ 5,3 bilhões para o ano de 2002.

       A lista da violência alonga-se incrivelmente. Sobre as mulheres, os negros, os índios, os gays, sobre os mendigos na rua, sobre os movimentos sociais etc. Uma discussão num botequim de periferia pode  terminar em morte. A privação do emprego, do salário digno, da educação, da saúde, do transporte público, da moradia, da segurança alimentar, tudo isso pode ser compreendido, considerando que incide sobre direitos assegurados por nossa Constituição, como tantas outras formas de violência.

  (Silvio Caccia Bava. Le Monde Diplomatique Brasil, agosto 2010. Adaptado.)


No período Uma parcela expressiva destas mortes, que varia de região para região, é atribuída à ação da polícia, que se respalda na impunidade para continuar cometendo seus crimes, as palavras sublinhadas referem-se, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Os dois "ques" possuem função de pronome relativo (a qual, o qual, as quais, os quais), funcionando como sujeito. O primeiro substitui "parcela" e o segundo substitui "polícia".

    Letra A

    Fuvest 2023


ID
646234
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 05 a 07

       Nos últimos três anos foram assassinadas mais de 140 mil pessoas no Brasil. Uma média de 47 mil pessoas por ano. Uma parcela expressiva destas mortes, que varia de região para região, é atribuída à ação da polícia, que se respalda na impunidade para continuar cometendo seus crimes. São 25 assassinatos ao ano por cada 100 mil pessoas, índice considerado de violência epidêmica, segundo organismos internacionais.

       Se os assassinatos com armas de fogo são uma face da violência vivida na nossa sociedade, ela não é a única. Logo atrás, em termos de letalidade, estão os acidentes fatais de trânsito, com cerca de 33 mil mortos em 2002 e 35 mil mortes por ano em 2004 e 2005. Isto, sem falar nos acidentados não fatais socorridos pelo Sistema Único de Saúde, que multiplicam muitas vezes os números aqui apresentados e representam um custo que o IPEA estima em R$ 5,3 bilhões para o ano de 2002.

       A lista da violência alonga-se incrivelmente. Sobre as mulheres, os negros, os índios, os gays, sobre os mendigos na rua, sobre os movimentos sociais etc. Uma discussão num botequim de periferia pode  terminar em morte. A privação do emprego, do salário digno, da educação, da saúde, do transporte público, da moradia, da segurança alimentar, tudo isso pode ser compreendido, considerando que incide sobre direitos assegurados por nossa Constituição, como tantas outras formas de violência.

  (Silvio Caccia Bava. Le Monde Diplomatique Brasil, agosto 2010. Adaptado.)


Considere as afirmações.

I. A falta de empregos, a baixa remuneração e o déficit habitacional raramente são compreendidos como forma de violência.

II. O não-oferecimento de educação, saúde e transporte público a toda a população também pode ser visto como uma forma de violência.

III. Uma briga de bar que resulta em morte é um ingrediente a mais a engrossar o caldo da violência no país.

As ideias apresentadas no texto encontram-se em

Alternativas

ID
646237
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 08 a 10.

 Por causa do assassinato do caminhoneiro Pascoal de Oliveira, o Nego, pelo – também caminhoneiro – japonês Kababe Massame, após uma discussão, em 31 de julho de 1946, a população de Osvaldo Cruz (SP), que já estava com os nervos à flor da pele em virtude de dois atentados da Shindô-Renmei* na cidade, saiu às ruas e invadiu casas, disposta a maltratar “impiedosamente”, na palavra do historiador local José Alvarenga, qualquer japonês que encontrasse pela frente. O linchamento dos japoneses só foi totalmente controlado com a intervenção de um destacamento do Exército, vindo de Tupã, chamado pelo médico Oswaldo Nunes, um herói daquele dia totalmente atípico na história de Osvaldo Cruz e das cidades brasileiras.

   Com o final da Segunda Guerra Mundial, o eclipse do Estado Novo e o desmantelamento da Shindô-Renmei, inicia-se um ciclo de emudecimento, de ambos os lados, sobre as quatro décadas de intolerância vividas pelos japoneses. Do lado local, foi sedimentando-se no mundo das letras a ideia do país como um “paraíso racial”. Do lado dos imigrantes, as segundas e terceiras gerações de filhos de japoneses se concentraram, a partir da década de 1950, na construção da sua ascensão social. A história foi sendo esquecida, junto com o idioma e os hábitos culturais de seus pais e avós.
 (Matinas Suzuki Jr. Folha de S.Paulo, 20.04.2008. Adaptado.)

 * Shindô-Renmei foi uma organização nacionalista, que surgiu no Brasil após o término da Segunda Guerra Mundial, formada por japoneses que não acreditavam na derrota do Japão na guerra. Possuía alguns membros mais fanáticos que cometiam atentados, tendo matado e ferido diversos cidadãos nipo-brasileiros.

O texto permite afirmar que

Alternativas

ID
646240
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 08 a 10.

 Por causa do assassinato do caminhoneiro Pascoal de Oliveira, o Nego, pelo – também caminhoneiro – japonês Kababe Massame, após uma discussão, em 31 de julho de 1946, a população de Osvaldo Cruz (SP), que já estava com os nervos à flor da pele em virtude de dois atentados da Shindô-Renmei* na cidade, saiu às ruas e invadiu casas, disposta a maltratar “impiedosamente”, na palavra do historiador local José Alvarenga, qualquer japonês que encontrasse pela frente. O linchamento dos japoneses só foi totalmente controlado com a intervenção de um destacamento do Exército, vindo de Tupã, chamado pelo médico Oswaldo Nunes, um herói daquele dia totalmente atípico na história de Osvaldo Cruz e das cidades brasileiras.

   Com o final da Segunda Guerra Mundial, o eclipse do Estado Novo e o desmantelamento da Shindô-Renmei, inicia-se um ciclo de emudecimento, de ambos os lados, sobre as quatro décadas de intolerância vividas pelos japoneses. Do lado local, foi sedimentando-se no mundo das letras a ideia do país como um “paraíso racial”. Do lado dos imigrantes, as segundas e terceiras gerações de filhos de japoneses se concentraram, a partir da década de 1950, na construção da sua ascensão social. A história foi sendo esquecida, junto com o idioma e os hábitos culturais de seus pais e avós.
 (Matinas Suzuki Jr. Folha de S.Paulo, 20.04.2008. Adaptado.)

 * Shindô-Renmei foi uma organização nacionalista, que surgiu no Brasil após o término da Segunda Guerra Mundial, formada por japoneses que não acreditavam na derrota do Japão na guerra. Possuía alguns membros mais fanáticos que cometiam atentados, tendo matado e ferido diversos cidadãos nipo-brasileiros.

No texto, as orações (...) que já estava com os nervos à flor da pele em virtude de dois atentados da Shindô-Renmei na cidade (...) e (...) que encontrasse pela frente (...) são exemplos, respectivamente, de oração subordinada adjetiva explicativa e subordinada adjetiva restritiva, porque:

Alternativas
Comentários
  • subordinada adjetiva explicativa: o homem, que estava comendo, (...) - a oração introduzida pelo "que" apresenta uma nova informação sobre o sujeito.

    subordinada adjetiva restritiva: o homem que estava comendo (...) - a oração introduzida pelo "que" limita o sujeito a ser, dentre vários homens, apenas aquele que estava comendo

    na primeira frase da questão, estar com os nervos à flor da pele é uma característica introduzida sobre a população. Já na segunda, fica claro que eles não matavam todos os japoneses, mas apenas os que viam pela frente.

    Letra D

    Fuvest 2023


ID
646243
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 08 a 10.

 Por causa do assassinato do caminhoneiro Pascoal de Oliveira, o Nego, pelo – também caminhoneiro – japonês Kababe Massame, após uma discussão, em 31 de julho de 1946, a população de Osvaldo Cruz (SP), que já estava com os nervos à flor da pele em virtude de dois atentados da Shindô-Renmei* na cidade, saiu às ruas e invadiu casas, disposta a maltratar “impiedosamente”, na palavra do historiador local José Alvarenga, qualquer japonês que encontrasse pela frente. O linchamento dos japoneses só foi totalmente controlado com a intervenção de um destacamento do Exército, vindo de Tupã, chamado pelo médico Oswaldo Nunes, um herói daquele dia totalmente atípico na história de Osvaldo Cruz e das cidades brasileiras.

   Com o final da Segunda Guerra Mundial, o eclipse do Estado Novo e o desmantelamento da Shindô-Renmei, inicia-se um ciclo de emudecimento, de ambos os lados, sobre as quatro décadas de intolerância vividas pelos japoneses. Do lado local, foi sedimentando-se no mundo das letras a ideia do país como um “paraíso racial”. Do lado dos imigrantes, as segundas e terceiras gerações de filhos de japoneses se concentraram, a partir da década de 1950, na construção da sua ascensão social. A história foi sendo esquecida, junto com o idioma e os hábitos culturais de seus pais e avós.
 (Matinas Suzuki Jr. Folha de S.Paulo, 20.04.2008. Adaptado.)

 * Shindô-Renmei foi uma organização nacionalista, que surgiu no Brasil após o término da Segunda Guerra Mundial, formada por japoneses que não acreditavam na derrota do Japão na guerra. Possuía alguns membros mais fanáticos que cometiam atentados, tendo matado e ferido diversos cidadãos nipo-brasileiros.

No texto, os termos à flor da pele e eclipse trazem as ideias de, respectivamente,

Alternativas

ID
646246
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: Leia o excerto para responder às questões de números 11 e 12.

   Ontem a Serra Leoa,
A guerra, a caça ao leão,
O sono dormido à toa
Sob as tendas d’amplidão!
Hoje... o porão negro, fundo,
Infecto, apertado, imundo,
Tendo a peste por jaguar...
E o sono sempre cortado
Pelo arranco de um finado,
E o baque de um corpo ao mar...

Ontem plena liberdade,
A vontade por poder...
Hoje... cúm’lo de maldade,
Nem são livres p’ra morrer...
Prende-os a mesma corrente
– Férrea, lúgubre serpente –
Nas roscas da escravidão.
E assim roubados à morte,
Dança a lúgubre coorte
Ao som do açoite... Irrisão!...

(Castro Alves. Fragmento de O navio negreiro – tragédia no mar.)

Considere as seguintes afirmações

I. O texto é um exemplo de poesia carregada de dramaticidade, própria de um poeta-condor, que mostra conhecer bem as lições do “mestre” Victor Hugo.

II. Trata-se de um poema típico da terceira fase romântica, voltado para auditórios numerosos, em que se destacam a preocupação social e o tom hiperbólico.

III. É possível reconhecer nesse fragmento de um longo poema de teor abolicionista o gosto romântico por uma poesia de recursos sonoros.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Castro Alves, o poeta Condor, da terceira geração romântica, tinha o abolicionismo como uma das suas principais temáticas em seus poemas, consoante com a visão de tal fase do romantismo de que o social era maior que o individual.

    Apenas com essas informações em mente, é possível afirmar que todas as afirmações estão corretas.

    Letra E

    Fuvest 2023


ID
646249
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: Leia o excerto para responder às questões de números 11 e 12.

   Ontem a Serra Leoa,
A guerra, a caça ao leão,
O sono dormido à toa
Sob as tendas d’amplidão!
Hoje... o porão negro, fundo,
Infecto, apertado, imundo,
Tendo a peste por jaguar...
E o sono sempre cortado
Pelo arranco de um finado,
E o baque de um corpo ao mar...

Ontem plena liberdade,
A vontade por poder...
Hoje... cúm’lo de maldade,
Nem são livres p’ra morrer...
Prende-os a mesma corrente
– Férrea, lúgubre serpente –
Nas roscas da escravidão.
E assim roubados à morte,
Dança a lúgubre coorte
Ao som do açoite... Irrisão!...

(Castro Alves. Fragmento de O navio negreiro – tragédia no mar.)

Nesse fragmento do poema,

Alternativas

ID
646252
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Instrução: As questões de números 13 e 14 tomam por base o texto.

  Amaro lia até tarde, um pouco perturbado por aqueles períodos sonoros, túmidos de desejo; e no silêncio, por vezes, sentia em cima ranger o leito de Amélia; o livro escorregava-lhe das mãos, encostava a cabeça às costas da poltrona, cerrava os olhos, e parecia-lhe vê-la em colete diante do toucador desfazendo as tranças; ou, curvada, desapertando as ligas, e o decote da sua camisa entreaberta descobria os dois seios muito brancos.
  Erguia-se, cerrando os dentes, com uma decisão brutal de a possuir.
Começara então a recomendar-lhe a leitura dos Cânticos a Jesus.
– Verá, é muito bonito, de muita devoção! Disse ele, deixando-lhe o livrinho uma noite no cesto da costura.
Ao outro dia, ao almoço, Amélia estava pálida, com as olheiras até o meio da face. Queixou-se de insônia, de palpitações.
– E então, gostou dos Cânticos?
– Muito. Orações lindas! respondeu.
 Durante todo esse dia não ergueu os olhos para Amaro. Parecia triste – e sem razão, às vezes, o rosto abrasava-se-lhe de sangue.
(Eça de Queirós. O crime do padre Amaro.)

O trecho em que a ação de uma personagem se demonstra impregnada de determinismo biológico e permite associar o romance de Eça de Queirós ao movimento estético denominado Naturalismo é:

Alternativas
Comentários
  • Naturalismo - Descrição das ações como se fossem animais.


    patas


    garras


    ...

  • Naturalismo = natural do homem = costumes primitivos = macacos = animais. Concepção naturalista.

    GAB A

  • "Crime do Padre Amaro" é um dos livros mais importantes do Naturalismo, tendo como uma das teses centrais o "Determinismo biológico" (como "O Cortiço", que também trabalha a vertente do "Determinismo geográfico"), que passa a ideia de que o homem está fadado a sucumbir aos seus desejos mais primitivos. A frase da primeira alternativa se encaixa perfeitamente com essa descrição.

    Letra A

    Fuvest 2023


ID
646255
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: As questões de números 13 e 14 tomam por base o texto.

  Amaro lia até tarde, um pouco perturbado por aqueles períodos sonoros, túmidos de desejo; e no silêncio, por vezes, sentia em cima ranger o leito de Amélia; o livro escorregava-lhe das mãos, encostava a cabeça às costas da poltrona, cerrava os olhos, e parecia-lhe vê-la em colete diante do toucador desfazendo as tranças; ou, curvada, desapertando as ligas, e o decote da sua camisa entreaberta descobria os dois seios muito brancos.
  Erguia-se, cerrando os dentes, com uma decisão brutal de a possuir.
Começara então a recomendar-lhe a leitura dos Cânticos a Jesus.
– Verá, é muito bonito, de muita devoção! Disse ele, deixando-lhe o livrinho uma noite no cesto da costura.
Ao outro dia, ao almoço, Amélia estava pálida, com as olheiras até o meio da face. Queixou-se de insônia, de palpitações.
– E então, gostou dos Cânticos?
– Muito. Orações lindas! respondeu.
 Durante todo esse dia não ergueu os olhos para Amaro. Parecia triste – e sem razão, às vezes, o rosto abrasava-se-lhe de sangue.
(Eça de Queirós. O crime do padre Amaro.)

O texto permite afirmar que

Alternativas

ID
646258
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: As questões de 15 a 17 tomam por base o fragmento.

 (...) Um poeta dizia que o menino é o pai do homem. Se isto é verdade, vejamos alguns lineamentos do menino.
  Desde os cinco anos merecera eu a alcunha de “menino diabo”; e verdadeiramente não era outra coisa; fui dos mais malignos do meu tempo, arguto, indiscreto, traquinas e voluntarioso. Por exemplo, um dia quebrei a cabeça de uma escrava, porque me negara uma colher do doce de coco que estava fazendo,
e, não contente com o malefício, deitei um punhado de cinza ao tacho, e, não satisfeito da travessura, fui dizer à minha mãe que a escrava é que estragara o doce “por pirraça”; e eu tinha apenas seis anos. Prudêncio, um moleque de casa, era o meu cavalo de todos os dias; punha as mãos no chão, recebia um cordel nos queixos, à guisa de freio, eu trepava-lhe ao dorso, com uma varinha na mão, fustigava-o, dava mil voltas a um e outro lado, e ele obedecia, – algumas vezes gemendo – mas obedecia sem dizer palavra, ou, quando muito, um – “ai, nhonhô!” – ao que eu retorquia: “Cala a boca, besta!” – Esconder os chapéus das visitas, deitar rabos de papel a pessoas graves, puxar pelo rabicho das cabeleiras, dar beliscões nos braços das matronas, e outras muitas façanhas deste jaez, eram mostras de um gênio indócil, mas devo crer que eram também expressões de um espírito robusto, porque meu pai tinha-me em grande admiração; e se às vezes me repreendia, à vista de gente, fazia-o por simples formalidade: em particular dava-me beijos.
 Não se conclua daqui que eu levasse todo o resto da minha vida a quebrar a cabeça dos outros nem a esconder-lhes os chapéus; mas opiniático, egoísta e algo contemptor dos homens, isso fui; se não passei o tempo a esconder-lhes os chapéus, alguma vez lhes puxei pelo rabicho das cabeleiras.

(Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas.)

Indique a frase que, no contexto do fragmento, ratifica o sentido de o menino é o pai do homem, citação inicial do narrador.

Alternativas

ID
646261
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: As questões de 15 a 17 tomam por base o fragmento.

 (...) Um poeta dizia que o menino é o pai do homem. Se isto é verdade, vejamos alguns lineamentos do menino.
  Desde os cinco anos merecera eu a alcunha de “menino diabo”; e verdadeiramente não era outra coisa; fui dos mais malignos do meu tempo, arguto, indiscreto, traquinas e voluntarioso. Por exemplo, um dia quebrei a cabeça de uma escrava, porque me negara uma colher do doce de coco que estava fazendo,
e, não contente com o malefício, deitei um punhado de cinza ao tacho, e, não satisfeito da travessura, fui dizer à minha mãe que a escrava é que estragara o doce “por pirraça”; e eu tinha apenas seis anos. Prudêncio, um moleque de casa, era o meu cavalo de todos os dias; punha as mãos no chão, recebia um cordel nos queixos, à guisa de freio, eu trepava-lhe ao dorso, com uma varinha na mão, fustigava-o, dava mil voltas a um e outro lado, e ele obedecia, – algumas vezes gemendo – mas obedecia sem dizer palavra, ou, quando muito, um – “ai, nhonhô!” – ao que eu retorquia: “Cala a boca, besta!” – Esconder os chapéus das visitas, deitar rabos de papel a pessoas graves, puxar pelo rabicho das cabeleiras, dar beliscões nos braços das matronas, e outras muitas façanhas deste jaez, eram mostras de um gênio indócil, mas devo crer que eram também expressões de um espírito robusto, porque meu pai tinha-me em grande admiração; e se às vezes me repreendia, à vista de gente, fazia-o por simples formalidade: em particular dava-me beijos.
 Não se conclua daqui que eu levasse todo o resto da minha vida a quebrar a cabeça dos outros nem a esconder-lhes os chapéus; mas opiniático, egoísta e algo contemptor dos homens, isso fui; se não passei o tempo a esconder-lhes os chapéus, alguma vez lhes puxei pelo rabicho das cabeleiras.

(Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas.)

É correto afirmar que

Alternativas

ID
646264
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: As questões de 15 a 17 tomam por base o fragmento.

 (...) Um poeta dizia que o menino é o pai do homem. Se isto é verdade, vejamos alguns lineamentos do menino.
  Desde os cinco anos merecera eu a alcunha de “menino diabo”; e verdadeiramente não era outra coisa; fui dos mais malignos do meu tempo, arguto, indiscreto, traquinas e voluntarioso. Por exemplo, um dia quebrei a cabeça de uma escrava, porque me negara uma colher do doce de coco que estava fazendo,
e, não contente com o malefício, deitei um punhado de cinza ao tacho, e, não satisfeito da travessura, fui dizer à minha mãe que a escrava é que estragara o doce “por pirraça”; e eu tinha apenas seis anos. Prudêncio, um moleque de casa, era o meu cavalo de todos os dias; punha as mãos no chão, recebia um cordel nos queixos, à guisa de freio, eu trepava-lhe ao dorso, com uma varinha na mão, fustigava-o, dava mil voltas a um e outro lado, e ele obedecia, – algumas vezes gemendo – mas obedecia sem dizer palavra, ou, quando muito, um – “ai, nhonhô!” – ao que eu retorquia: “Cala a boca, besta!” – Esconder os chapéus das visitas, deitar rabos de papel a pessoas graves, puxar pelo rabicho das cabeleiras, dar beliscões nos braços das matronas, e outras muitas façanhas deste jaez, eram mostras de um gênio indócil, mas devo crer que eram também expressões de um espírito robusto, porque meu pai tinha-me em grande admiração; e se às vezes me repreendia, à vista de gente, fazia-o por simples formalidade: em particular dava-me beijos.
 Não se conclua daqui que eu levasse todo o resto da minha vida a quebrar a cabeça dos outros nem a esconder-lhes os chapéus; mas opiniático, egoísta e algo contemptor dos homens, isso fui; se não passei o tempo a esconder-lhes os chapéus, alguma vez lhes puxei pelo rabicho das cabeleiras.

(Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas.)

Para reforçar a caracterização do “menino diabo” atribuída ao narrador, é utilizado principalmente o seguinte recurso estilístico:

Alternativas

ID
646267
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 18 e 19.

 Crescia naturalmente
Fazendo estripulia,
Malino e muito arguto,
Gostava de zombaria.
A cabeça duma escrava
Quase arrebentei um dia.
E tudo isso porque
Um doce me havia negado,
De cinza no tacho cheio
Inda joguei um punhado,
Daí porque a alcunha
De “Menino Endiabrado”.
Prudêncio era um menino
Da casa, que agora falo.
Botava suas mãos no chão
Pra poder depois montá-lo:
Com um chicote na mão
Fazia dele um cavalo.
(Varneci Nascimento. Memórias póstumas de Brás Cubas em cordel.)

A versão modificada, adaptada à oralidade – como usualmente se dá na produção da literatura de cordel – apresenta termos semelhantes aos do texto original de Machado de Assis, que podem ser identificados em todas as palavras da alternativa

Alternativas

ID
646270
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 18 e 19.

 Crescia naturalmente
Fazendo estripulia,
Malino e muito arguto,
Gostava de zombaria.
A cabeça duma escrava
Quase arrebentei um dia.
E tudo isso porque
Um doce me havia negado,
De cinza no tacho cheio
Inda joguei um punhado,
Daí porque a alcunha
De “Menino Endiabrado”.
Prudêncio era um menino
Da casa, que agora falo.
Botava suas mãos no chão
Pra poder depois montá-lo:
Com um chicote na mão
Fazia dele um cavalo.
(Varneci Nascimento. Memórias póstumas de Brás Cubas em cordel.)

Considere as seguintes afirmações:

I. Os versos do poema possuem sete sílabas poéticas.

II. O poema é composto por três sextilhas.

III. As três estrofes obedecem ao esquema de rimas ABCBDB.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia me auxiiar, uma vez que na minha concepção o verso sétimo apresenta apenas 5 sílabas poéticas=


    e / tu / do / isso/ por/ que (como conta apenas até a sílaba tônica da ultima palavra do verso teremos apenas 5 sílabas poética)

    logo a alternativa CORRETA SERIA LETRA B

  • Bom dia! Na verdade sua escansão tem um erro.

    O certo seria: E/ tu/ do is/ so/ por/ que

    Em geral, as vogais, que aparecem perto uma da outra, se juntam. Por isso, o " do is- ".

    E a última sílaba tônica é o "que", a mais forte da palavra.


ID
646273
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Compare o trecho de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, com o fragmento do poema O navio negreiro – tragédia no mar, de Castro Alves (questões 11 e 12). Indique a alternativa que apresenta aspectos observáveis nos dois textos.

Alternativas

ID
646276
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: As questões de números 21 a 24 tomam por base o fragmento seguinte.
 
 As provocações no recreio eram frequentes, oriundas do enfado; irritadiços todos como feridas; os inspetores a cada passo precisavam intervir em conflitos; as importunações andavam em busca das suscetibilidades; as suscetibilidades a procurar a sarna das importunações. Viam de joelhos o Franco, puxavamlhe os cabelos. Viam Rômulo passar, lançavam-lhe o apelido: mestre-cuca!

 Esta provocação era, além de tudo, inverdade. Cozinheiro, Rômulo! Só porque lembrava culinária, com a carnosidade bamba, fofada dos pastelões, ou porque era gordo das enxúndias enganadoras dos fregistas, dissolução mórbida de sardinha e azeite, sob os aspectos de mais volumosa saúde?
(...)
  Rômulo era antipatizado. Para que o não manifestassem excessivamente, fazia-se temer pela brutalidade. Ao mais insignificante gracejo de um pequeno, atirava contra o infeliz toda a corpulência das infiltrações de gordura solta, desmoronava-se em socos. Dos mais fortes vingava-se, resmungando intrepidamente. 
Para desesperá-lo, aproveitavam-se os menores do escuro. Rômulo, no meio, ficava tonto, esbravejando juras de morte, mostrando o punho. Em geral procurava reconhecer algum dos impertinentes e o marcava para a vindita. Vindita inexorável.
 No decorrer enfadonho das últimas semanas, foi Rômulo escolhido, principalmente, para expiatório do desfastio. Mestrecuca! Via-se apregoado por vozes fantásticas, saídas da terra; mestre-cuca! Por vozes do espaço rouquenhas ou esganiçadas. Sentava-se acabrunhado, vendo se se lembrava de haver tratado
panelas algum dia na vida; a unanimidade impressionava. Mais frequentemente, entregava-se a acessos de raiva. Arremetia bufando, espumando, olhos fechados, punhos para trás, contra os grupos. Os rapazes corriam a rir, abrindo caminho, deixando rolar adiante aquela ambulância danada de elefantíase.
(Raul Pompeia. O Ateneu.)

Considere as seguintes afirmações.

I. A alcunha de mestre-cuca, recebida por Rômulo, advinha do fato de ter praticado, anteriormente, a arte culinária.

II. As agressões e humilhações sofridas por Rômulo eram essencialmente motivadas por sua antipatia.

III. As reações de Rômulo às provocações dos colegas variavam conforme as circunstâncias.

De acordo com o texto, está correto o que se afirma apenas em

Alternativas

ID
646279
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: As questões de números 21 a 24 tomam por base o fragmento seguinte.
 
 As provocações no recreio eram frequentes, oriundas do enfado; irritadiços todos como feridas; os inspetores a cada passo precisavam intervir em conflitos; as importunações andavam em busca das suscetibilidades; as suscetibilidades a procurar a sarna das importunações. Viam de joelhos o Franco, puxavamlhe os cabelos. Viam Rômulo passar, lançavam-lhe o apelido: mestre-cuca!

 Esta provocação era, além de tudo, inverdade. Cozinheiro, Rômulo! Só porque lembrava culinária, com a carnosidade bamba, fofada dos pastelões, ou porque era gordo das enxúndias enganadoras dos fregistas, dissolução mórbida de sardinha e azeite, sob os aspectos de mais volumosa saúde?
(...)
  Rômulo era antipatizado. Para que o não manifestassem excessivamente, fazia-se temer pela brutalidade. Ao mais insignificante gracejo de um pequeno, atirava contra o infeliz toda a corpulência das infiltrações de gordura solta, desmoronava-se em socos. Dos mais fortes vingava-se, resmungando intrepidamente. 
Para desesperá-lo, aproveitavam-se os menores do escuro. Rômulo, no meio, ficava tonto, esbravejando juras de morte, mostrando o punho. Em geral procurava reconhecer algum dos impertinentes e o marcava para a vindita. Vindita inexorável.
 No decorrer enfadonho das últimas semanas, foi Rômulo escolhido, principalmente, para expiatório do desfastio. Mestrecuca! Via-se apregoado por vozes fantásticas, saídas da terra; mestre-cuca! Por vozes do espaço rouquenhas ou esganiçadas. Sentava-se acabrunhado, vendo se se lembrava de haver tratado
panelas algum dia na vida; a unanimidade impressionava. Mais frequentemente, entregava-se a acessos de raiva. Arremetia bufando, espumando, olhos fechados, punhos para trás, contra os grupos. Os rapazes corriam a rir, abrindo caminho, deixando rolar adiante aquela ambulância danada de elefantíase.
(Raul Pompeia. O Ateneu.)

Indique a alternativa em que os fragmentos selecionados exemplificam, respectivamente, a manifestação clara do ponto de vista do narrador e a opinião do grupo, a propósito de Rômulo.

Alternativas

ID
646282
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: As questões de números 21 a 24 tomam por base o fragmento seguinte.
 
 As provocações no recreio eram frequentes, oriundas do enfado; irritadiços todos como feridas; os inspetores a cada passo precisavam intervir em conflitos; as importunações andavam em busca das suscetibilidades; as suscetibilidades a procurar a sarna das importunações. Viam de joelhos o Franco, puxavamlhe os cabelos. Viam Rômulo passar, lançavam-lhe o apelido: mestre-cuca!

 Esta provocação era, além de tudo, inverdade. Cozinheiro, Rômulo! Só porque lembrava culinária, com a carnosidade bamba, fofada dos pastelões, ou porque era gordo das enxúndias enganadoras dos fregistas, dissolução mórbida de sardinha e azeite, sob os aspectos de mais volumosa saúde?
(...)
  Rômulo era antipatizado. Para que o não manifestassem excessivamente, fazia-se temer pela brutalidade. Ao mais insignificante gracejo de um pequeno, atirava contra o infeliz toda a corpulência das infiltrações de gordura solta, desmoronava-se em socos. Dos mais fortes vingava-se, resmungando intrepidamente. 
Para desesperá-lo, aproveitavam-se os menores do escuro. Rômulo, no meio, ficava tonto, esbravejando juras de morte, mostrando o punho. Em geral procurava reconhecer algum dos impertinentes e o marcava para a vindita. Vindita inexorável.
 No decorrer enfadonho das últimas semanas, foi Rômulo escolhido, principalmente, para expiatório do desfastio. Mestrecuca! Via-se apregoado por vozes fantásticas, saídas da terra; mestre-cuca! Por vozes do espaço rouquenhas ou esganiçadas. Sentava-se acabrunhado, vendo se se lembrava de haver tratado
panelas algum dia na vida; a unanimidade impressionava. Mais frequentemente, entregava-se a acessos de raiva. Arremetia bufando, espumando, olhos fechados, punhos para trás, contra os grupos. Os rapazes corriam a rir, abrindo caminho, deixando rolar adiante aquela ambulância danada de elefantíase.
(Raul Pompeia. O Ateneu.)

Sobre o texto, é correto afirmar:

Alternativas

ID
646285
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: As questões de números 21 a 24 tomam por base o fragmento seguinte.
 
 As provocações no recreio eram frequentes, oriundas do enfado; irritadiços todos como feridas; os inspetores a cada passo precisavam intervir em conflitos; as importunações andavam em busca das suscetibilidades; as suscetibilidades a procurar a sarna das importunações. Viam de joelhos o Franco, puxavamlhe os cabelos. Viam Rômulo passar, lançavam-lhe o apelido: mestre-cuca!

 Esta provocação era, além de tudo, inverdade. Cozinheiro, Rômulo! Só porque lembrava culinária, com a carnosidade bamba, fofada dos pastelões, ou porque era gordo das enxúndias enganadoras dos fregistas, dissolução mórbida de sardinha e azeite, sob os aspectos de mais volumosa saúde?
(...)
  Rômulo era antipatizado. Para que o não manifestassem excessivamente, fazia-se temer pela brutalidade. Ao mais insignificante gracejo de um pequeno, atirava contra o infeliz toda a corpulência das infiltrações de gordura solta, desmoronava-se em socos. Dos mais fortes vingava-se, resmungando intrepidamente. 
Para desesperá-lo, aproveitavam-se os menores do escuro. Rômulo, no meio, ficava tonto, esbravejando juras de morte, mostrando o punho. Em geral procurava reconhecer algum dos impertinentes e o marcava para a vindita. Vindita inexorável.
 No decorrer enfadonho das últimas semanas, foi Rômulo escolhido, principalmente, para expiatório do desfastio. Mestrecuca! Via-se apregoado por vozes fantásticas, saídas da terra; mestre-cuca! Por vozes do espaço rouquenhas ou esganiçadas. Sentava-se acabrunhado, vendo se se lembrava de haver tratado
panelas algum dia na vida; a unanimidade impressionava. Mais frequentemente, entregava-se a acessos de raiva. Arremetia bufando, espumando, olhos fechados, punhos para trás, contra os grupos. Os rapazes corriam a rir, abrindo caminho, deixando rolar adiante aquela ambulância danada de elefantíase.
(Raul Pompeia. O Ateneu.)

Tendo em vista a função sintática da palavra grifada no fragmento Para que o não manifestassem excessivamente, fazia- se temer pela brutalidade, assinale a alternativa em que o termo sublinhado exerce a mesma função:

Alternativas

ID
646288
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: As questões de números 25 a 27 tomam por base o fragmento.

  [Sem-Pernas] queria alegria, uma mão que o acarinhasse, alguém que com muito amor o fizesse esquecer o defeito físico e os muitos anos (talvez tivessem sido apenas meses ou semanas, mas para ele seriam sempre longos anos) que vivera sozinho nas ruas da cidade, hostilizado pelos homens que passavam, empurrado pelos guardas, surrado pelos moleques maiores. Nunca tivera família. Vivera na casa de um padeiro a quem chamava “meu padrinho” e que o surrava. Fugiu logo que pôde compreender que a fuga o libertaria. Sofreu fome, um dia levaram-no preso. Ele quer um carinho, u’a mão que passe sobre os seus olhos e faça com que ele possa se esquecer daquela noite na cadeia, quando os soldados bêbados o fizeram correr com sua perna coxa em volta de uma saleta. Em cada canto estava um com uma borracha comprida. As marcas que ficaram nas suas costas desapareceram. Mas de dentro dele nunca desapareceu a dor daquela hora. Corria na saleta como um animal perseguido por outros mais fortes. A perna coxa se recusava a ajudá-lo. E a borracha zunia nas suas costas quando o cansaço o fazia parar. A princípio chorou muito, depois, não sabe como, as lágrimas secaram. Certa hora não resistiu mais, abateu-se no chão. Sangrava. Ainda hoje ouve como os soldados riam e como riu aquele homem de colete cinzento que fumava um charuto.

(Jorge Amado. Capitães da areia.)

Considere as afirmações seguintes.

I. O fragmento do romance, ambientado na cidade de Salvador das primeiras décadas do século passado, aborda a vida de uma criança em situação de absoluta exclusão social e violência, o que destoa do projeto literário e ideológico dos escritores brasileiros que compõem a “Geração de 30”.

II. Valendo-se das conquistas do Modernismo, o romance apresenta linguagem fluente e acessível ao grande público, utilizando-se de um português coloquial, simples, próximo a um modo natural de falar, com o largo emprego da frase curta e econômica.

III. Sem-Pernas é uma personagem que, embora encarne um tipo social claramente delimitado, o do menino “pobre, abandonado, aleijado e discriminado”, adquire alguma profundidade psicológica, à medida que seu passado e suas experiências dolorosas vêm à tona.

Conforme o texto, está correto o que se afirma apenas em

Alternativas

ID
646291
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: As questões de números 25 a 27 tomam por base o fragmento.

  [Sem-Pernas] queria alegria, uma mão que o acarinhasse, alguém que com muito amor o fizesse esquecer o defeito físico e os muitos anos (talvez tivessem sido apenas meses ou semanas, mas para ele seriam sempre longos anos) que vivera sozinho nas ruas da cidade, hostilizado pelos homens que passavam, empurrado pelos guardas, surrado pelos moleques maiores. Nunca tivera família. Vivera na casa de um padeiro a quem chamava “meu padrinho” e que o surrava. Fugiu logo que pôde compreender que a fuga o libertaria. Sofreu fome, um dia levaram-no preso. Ele quer um carinho, u’a mão que passe sobre os seus olhos e faça com que ele possa se esquecer daquela noite na cadeia, quando os soldados bêbados o fizeram correr com sua perna coxa em volta de uma saleta. Em cada canto estava um com uma borracha comprida. As marcas que ficaram nas suas costas desapareceram. Mas de dentro dele nunca desapareceu a dor daquela hora. Corria na saleta como um animal perseguido por outros mais fortes. A perna coxa se recusava a ajudá-lo. E a borracha zunia nas suas costas quando o cansaço o fazia parar. A princípio chorou muito, depois, não sabe como, as lágrimas secaram. Certa hora não resistiu mais, abateu-se no chão. Sangrava. Ainda hoje ouve como os soldados riam e como riu aquele homem de colete cinzento que fumava um charuto.

(Jorge Amado. Capitães da areia.)

O zigue-zague temporal ligado à vida de Sem-Pernas, em- pregado no fragmento para a composição da personagem, é construído de maneira muito precisa, por meio da utilização alternada de diversos tempos verbais. Indique a alternativa em que há, respectivamente, um tempo verbal que expressa fatos ocorridos num tempo anterior a outros fatos do passado e um tempo verbal usado para marcar o caráter hipotético de certas ações ou o desejo de que se realizassem.

Alternativas
Comentários
  • Pretérito mais-que-perfeito do indicativo: indica ação ocorrida em um tempo anterior a outra ação (comemorara a conquista no dia em que morreu)

    Pretérito imperfeito do subjuntivo: expressa vontades e desejos do falante (queria que seu pai o abraçasse)

    Letra A

    Fuvest 2023


ID
646294
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: As questões de números 25 a 27 tomam por base o fragmento.

  [Sem-Pernas] queria alegria, uma mão que o acarinhasse, alguém que com muito amor o fizesse esquecer o defeito físico e os muitos anos (talvez tivessem sido apenas meses ou semanas, mas para ele seriam sempre longos anos) que vivera sozinho nas ruas da cidade, hostilizado pelos homens que passavam, empurrado pelos guardas, surrado pelos moleques maiores. Nunca tivera família. Vivera na casa de um padeiro a quem chamava “meu padrinho” e que o surrava. Fugiu logo que pôde compreender que a fuga o libertaria. Sofreu fome, um dia levaram-no preso. Ele quer um carinho, u’a mão que passe sobre os seus olhos e faça com que ele possa se esquecer daquela noite na cadeia, quando os soldados bêbados o fizeram correr com sua perna coxa em volta de uma saleta. Em cada canto estava um com uma borracha comprida. As marcas que ficaram nas suas costas desapareceram. Mas de dentro dele nunca desapareceu a dor daquela hora. Corria na saleta como um animal perseguido por outros mais fortes. A perna coxa se recusava a ajudá-lo. E a borracha zunia nas suas costas quando o cansaço o fazia parar. A princípio chorou muito, depois, não sabe como, as lágrimas secaram. Certa hora não resistiu mais, abateu-se no chão. Sangrava. Ainda hoje ouve como os soldados riam e como riu aquele homem de colete cinzento que fumava um charuto.

(Jorge Amado. Capitães da areia.)

O emprego da figura de linguagem conhecida como “prosopopeia” (ou “personificação”) põe mais em evidência a principal razão pela qual Sem-Pernas é estigmatizado. O trecho que contém essa figura é

Alternativas

ID
646297
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 28 a 30.

 De tudo que é nego torto
Do mangue e do cais do porto
Ela já foi namorada
O seu corpo é dos errantes
Dos cegos, dos retirantes
É de quem não tem mais nada
Dá-se assim desde menina
Na garagem, na cantina
Atrás do tanque, no mato
É a rainha dos detentos
Das loucas, dos lazarentos
Dos moleques do internato
E também vai amiúde
Co’os velhinhos sem saúde
E as viúvas sem porvir
Ela é um poço de bondade
E é por isso que a cidade
Vive sempre a repetir
Joga pedra na Geni
Joga pedra na Geni
Ela é feita pra apanhar
Ela é boa de cuspir
Ela dá pra qualquer um
Maldita Geni

(Chico Buarque. Geni e o zepelim.)

A partir do início do fragmento selecionado, uma série de versos consecutivos vai caracterizando a personagem Geni numa mesma direção semântica e segundo uma mesma lógica, até que um determinado verso provoca uma ruptura significativa nessa trajetória, criando uma intensa oposição de sentido no poema. Esse verso está transcrito em

Alternativas

ID
646300
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 28 a 30.

 De tudo que é nego torto
Do mangue e do cais do porto
Ela já foi namorada
O seu corpo é dos errantes
Dos cegos, dos retirantes
É de quem não tem mais nada
Dá-se assim desde menina
Na garagem, na cantina
Atrás do tanque, no mato
É a rainha dos detentos
Das loucas, dos lazarentos
Dos moleques do internato
E também vai amiúde
Co’os velhinhos sem saúde
E as viúvas sem porvir
Ela é um poço de bondade
E é por isso que a cidade
Vive sempre a repetir
Joga pedra na Geni
Joga pedra na Geni
Ela é feita pra apanhar
Ela é boa de cuspir
Ela dá pra qualquer um
Maldita Geni

(Chico Buarque. Geni e o zepelim.)

Indique a alternativa que identifica corretamente, de modo respectivo, a métrica e a natureza predominante das rimas.

Alternativas

ID
646303
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 28 a 30.

 De tudo que é nego torto
Do mangue e do cais do porto
Ela já foi namorada
O seu corpo é dos errantes
Dos cegos, dos retirantes
É de quem não tem mais nada
Dá-se assim desde menina
Na garagem, na cantina
Atrás do tanque, no mato
É a rainha dos detentos
Das loucas, dos lazarentos
Dos moleques do internato
E também vai amiúde
Co’os velhinhos sem saúde
E as viúvas sem porvir
Ela é um poço de bondade
E é por isso que a cidade
Vive sempre a repetir
Joga pedra na Geni
Joga pedra na Geni
Ela é feita pra apanhar
Ela é boa de cuspir
Ela dá pra qualquer um
Maldita Geni

(Chico Buarque. Geni e o zepelim.)

Indique a alternativa que apresenta a função sintática do verso De tudo que é nego torto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

     De tudo que é nego torto

    Do mangue e do cais do porto

    Ela já foi namorada

    >>> Ela já foi namorada de tudo que é nego torto.

    Tudo que é nego torto foi namorado por ela >>> O termo em destaque é passivo da ação, logo será complemento nominal.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Uai... mas namorada não é substantivo concreto? Se for, teria de ser adjunto adnominal, não complemento nominal

  • Colocando na ordem direta: "ela já foi namorada de tudo que é nego torto"

    "namorada" aqui é adjetivo, não sujeito.

    O que é ligado a um adjetivo ou advérbio precedido de uma preposição, é complemento nominal.

    Letra B

    Fuvest 2023


ID
646306
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

 Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 31 a 39.

               Brazil: the natural knowledge economy
Kirsten Bound – THE ATLAS OF IDEAS

    If you grew up in Europe or North America you will no doubt have been taught in school that the Wright Brothers from Ohio invented and flew the first aeroplane – the Kitty Hawk – in 1903. But if you grew up in Brazil you will have been taught that the real inventor was in fact a Brazilian from Minas Gerais called
Alberto Santos Dumont, whose 14-bis aeroplane took to the skies in 1906. This fierce historical debate, which turns on definitions of ‘practical airplanes’, the ability to launch unaided, length of time spent in the air and the credibility of witnesses, will not be resolved here. Yet it is a striking example of the lack of global recognition for Brazil’s achievements in innovation.
    Almost a century later, in 2005, Santos Dumont’s intellectual heirs, the company Empresa Brasileira de Aeronáutica (EMBRAER), made aviation history of a different kind when they unveiled the Ipanema, the world’s first commercially produced aircraft to run solely on biofuels. This time, the world
was watching. Scientific American credited it as one of the most important inventions of the year. The attention paid to the Ipanema reflects the growing interest in biofuels as a potential solution to climate change and rising energy demand. To their advocates, biofuels – most commonly bioethanol or biodiesel – offer a more secure, sustainable energy supply that can reduce carbon emissions by 50–60 per cent compared to fossil fuels.
      From learning to fly to learning to cope with the environmental costs of flight, biofuel innovations like the Ipanema reflect some of the tensions of modern science, in which expanding the frontiers of human ingenuity goes hand in hand with managing the consequences. The recent backlash against biofuels, which has seen them blamed for global food shortages as land is reportedly diverted from food crops, points to a growing interdependence between the science and innovation systems of different countries, and between innovation, economics and environmental sustainability.
    The debates now raging over biofuels reflect some of the wider dynamics in Brazil’s innovation system. They remind us that Brazil’s current strengths and achievements have deeper historical roots than is sometimes imagined. They reflect the fact that Brazil’s natural resources and assets are a key area of opportunity for science and innovation – a focus that leads us to characterise Brazil as a ‘natural knowledge economy’. Most importantly, they highlight the propitious timing of Brazil’s growing strength in these areas at a time when climate change, the environment, food scarcity and rising worldwide energy demand are at the forefront of global consciousness. What changed between the maiden flight of the 14-bis and the maiden flight of the Ipanema is not just Brazil’s capacity for technological and scientific innovation, but the rest of the world’s appreciation of the potential of that innovation to address some of the pressing challenges that confront us all.
 
(www.demos.co.uk. Adaptado.)

The dispute about the first plane to take off and fly

Alternativas
Comentários
  • The answer is at the end of the first paragraph.

    [...]Yet it is a striking example of the lack of global recognition for Brazil’s achievements in innovation [...]


ID
646309
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

 Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 31 a 39.

               Brazil: the natural knowledge economy
Kirsten Bound – THE ATLAS OF IDEAS

    If you grew up in Europe or North America you will no doubt have been taught in school that the Wright Brothers from Ohio invented and flew the first aeroplane – the Kitty Hawk – in 1903. But if you grew up in Brazil you will have been taught that the real inventor was in fact a Brazilian from Minas Gerais called
Alberto Santos Dumont, whose 14-bis aeroplane took to the skies in 1906. This fierce historical debate, which turns on definitions of ‘practical airplanes’, the ability to launch unaided, length of time spent in the air and the credibility of witnesses, will not be resolved here. Yet it is a striking example of the lack of global recognition for Brazil’s achievements in innovation.
    Almost a century later, in 2005, Santos Dumont’s intellectual heirs, the company Empresa Brasileira de Aeronáutica (EMBRAER), made aviation history of a different kind when they unveiled the Ipanema, the world’s first commercially produced aircraft to run solely on biofuels. This time, the world
was watching. Scientific American credited it as one of the most important inventions of the year. The attention paid to the Ipanema reflects the growing interest in biofuels as a potential solution to climate change and rising energy demand. To their advocates, biofuels – most commonly bioethanol or biodiesel – offer a more secure, sustainable energy supply that can reduce carbon emissions by 50–60 per cent compared to fossil fuels.
      From learning to fly to learning to cope with the environmental costs of flight, biofuel innovations like the Ipanema reflect some of the tensions of modern science, in which expanding the frontiers of human ingenuity goes hand in hand with managing the consequences. The recent backlash against biofuels, which has seen them blamed for global food shortages as land is reportedly diverted from food crops, points to a growing interdependence between the science and innovation systems of different countries, and between innovation, economics and environmental sustainability.
    The debates now raging over biofuels reflect some of the wider dynamics in Brazil’s innovation system. They remind us that Brazil’s current strengths and achievements have deeper historical roots than is sometimes imagined. They reflect the fact that Brazil’s natural resources and assets are a key area of opportunity for science and innovation – a focus that leads us to characterise Brazil as a ‘natural knowledge economy’. Most importantly, they highlight the propitious timing of Brazil’s growing strength in these areas at a time when climate change, the environment, food scarcity and rising worldwide energy demand are at the forefront of global consciousness. What changed between the maiden flight of the 14-bis and the maiden flight of the Ipanema is not just Brazil’s capacity for technological and scientific innovation, but the rest of the world’s appreciation of the potential of that innovation to address some of the pressing challenges that confront us all.
 
(www.demos.co.uk. Adaptado.)

According to the text, in Brazil people learn that

Alternativas
Comentários
  • Sempre, é uma palavra muito complicada de ser utilizada na seara do Direito. Observamos, no processo penal, via de regra, o ônus da prova é do titular da ação penal. Por outro lado, quando o acusado invoca uma excludente de ilicitude, o ônus de prova paira sobre a sua cabeça.


ID
646312
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

 Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 31 a 39.

               Brazil: the natural knowledge economy
Kirsten Bound – THE ATLAS OF IDEAS

    If you grew up in Europe or North America you will no doubt have been taught in school that the Wright Brothers from Ohio invented and flew the first aeroplane – the Kitty Hawk – in 1903. But if you grew up in Brazil you will have been taught that the real inventor was in fact a Brazilian from Minas Gerais called
Alberto Santos Dumont, whose 14-bis aeroplane took to the skies in 1906. This fierce historical debate, which turns on definitions of ‘practical airplanes’, the ability to launch unaided, length of time spent in the air and the credibility of witnesses, will not be resolved here. Yet it is a striking example of the lack of global recognition for Brazil’s achievements in innovation.
    Almost a century later, in 2005, Santos Dumont’s intellectual heirs, the company Empresa Brasileira de Aeronáutica (EMBRAER), made aviation history of a different kind when they unveiled the Ipanema, the world’s first commercially produced aircraft to run solely on biofuels. This time, the world
was watching. Scientific American credited it as one of the most important inventions of the year. The attention paid to the Ipanema reflects the growing interest in biofuels as a potential solution to climate change and rising energy demand. To their advocates, biofuels – most commonly bioethanol or biodiesel – offer a more secure, sustainable energy supply that can reduce carbon emissions by 50–60 per cent compared to fossil fuels.
      From learning to fly to learning to cope with the environmental costs of flight, biofuel innovations like the Ipanema reflect some of the tensions of modern science, in which expanding the frontiers of human ingenuity goes hand in hand with managing the consequences. The recent backlash against biofuels, which has seen them blamed for global food shortages as land is reportedly diverted from food crops, points to a growing interdependence between the science and innovation systems of different countries, and between innovation, economics and environmental sustainability.
    The debates now raging over biofuels reflect some of the wider dynamics in Brazil’s innovation system. They remind us that Brazil’s current strengths and achievements have deeper historical roots than is sometimes imagined. They reflect the fact that Brazil’s natural resources and assets are a key area of opportunity for science and innovation – a focus that leads us to characterise Brazil as a ‘natural knowledge economy’. Most importantly, they highlight the propitious timing of Brazil’s growing strength in these areas at a time when climate change, the environment, food scarcity and rising worldwide energy demand are at the forefront of global consciousness. What changed between the maiden flight of the 14-bis and the maiden flight of the Ipanema is not just Brazil’s capacity for technological and scientific innovation, but the rest of the world’s appreciation of the potential of that innovation to address some of the pressing challenges that confront us all.
 
(www.demos.co.uk. Adaptado.)

Segundo o texto, a aeronave Ipanema

Alternativas

ID
646315
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

 Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 31 a 39.

               Brazil: the natural knowledge economy
Kirsten Bound – THE ATLAS OF IDEAS

    If you grew up in Europe or North America you will no doubt have been taught in school that the Wright Brothers from Ohio invented and flew the first aeroplane – the Kitty Hawk – in 1903. But if you grew up in Brazil you will have been taught that the real inventor was in fact a Brazilian from Minas Gerais called
Alberto Santos Dumont, whose 14-bis aeroplane took to the skies in 1906. This fierce historical debate, which turns on definitions of ‘practical airplanes’, the ability to launch unaided, length of time spent in the air and the credibility of witnesses, will not be resolved here. Yet it is a striking example of the lack of global recognition for Brazil’s achievements in innovation.
    Almost a century later, in 2005, Santos Dumont’s intellectual heirs, the company Empresa Brasileira de Aeronáutica (EMBRAER), made aviation history of a different kind when they unveiled the Ipanema, the world’s first commercially produced aircraft to run solely on biofuels. This time, the world
was watching. Scientific American credited it as one of the most important inventions of the year. The attention paid to the Ipanema reflects the growing interest in biofuels as a potential solution to climate change and rising energy demand. To their advocates, biofuels – most commonly bioethanol or biodiesel – offer a more secure, sustainable energy supply that can reduce carbon emissions by 50–60 per cent compared to fossil fuels.
      From learning to fly to learning to cope with the environmental costs of flight, biofuel innovations like the Ipanema reflect some of the tensions of modern science, in which expanding the frontiers of human ingenuity goes hand in hand with managing the consequences. The recent backlash against biofuels, which has seen them blamed for global food shortages as land is reportedly diverted from food crops, points to a growing interdependence between the science and innovation systems of different countries, and between innovation, economics and environmental sustainability.
    The debates now raging over biofuels reflect some of the wider dynamics in Brazil’s innovation system. They remind us that Brazil’s current strengths and achievements have deeper historical roots than is sometimes imagined. They reflect the fact that Brazil’s natural resources and assets are a key area of opportunity for science and innovation – a focus that leads us to characterise Brazil as a ‘natural knowledge economy’. Most importantly, they highlight the propitious timing of Brazil’s growing strength in these areas at a time when climate change, the environment, food scarcity and rising worldwide energy demand are at the forefront of global consciousness. What changed between the maiden flight of the 14-bis and the maiden flight of the Ipanema is not just Brazil’s capacity for technological and scientific innovation, but the rest of the world’s appreciation of the potential of that innovation to address some of the pressing challenges that confront us all.
 
(www.demos.co.uk. Adaptado.)

According to the text, biofuels

Alternativas

ID
646318
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

 Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 31 a 39.

               Brazil: the natural knowledge economy
Kirsten Bound – THE ATLAS OF IDEAS

    If you grew up in Europe or North America you will no doubt have been taught in school that the Wright Brothers from Ohio invented and flew the first aeroplane – the Kitty Hawk – in 1903. But if you grew up in Brazil you will have been taught that the real inventor was in fact a Brazilian from Minas Gerais called
Alberto Santos Dumont, whose 14-bis aeroplane took to the skies in 1906. This fierce historical debate, which turns on definitions of ‘practical airplanes’, the ability to launch unaided, length of time spent in the air and the credibility of witnesses, will not be resolved here. Yet it is a striking example of the lack of global recognition for Brazil’s achievements in innovation.
    Almost a century later, in 2005, Santos Dumont’s intellectual heirs, the company Empresa Brasileira de Aeronáutica (EMBRAER), made aviation history of a different kind when they unveiled the Ipanema, the world’s first commercially produced aircraft to run solely on biofuels. This time, the world
was watching. Scientific American credited it as one of the most important inventions of the year. The attention paid to the Ipanema reflects the growing interest in biofuels as a potential solution to climate change and rising energy demand. To their advocates, biofuels – most commonly bioethanol or biodiesel – offer a more secure, sustainable energy supply that can reduce carbon emissions by 50–60 per cent compared to fossil fuels.
      From learning to fly to learning to cope with the environmental costs of flight, biofuel innovations like the Ipanema reflect some of the tensions of modern science, in which expanding the frontiers of human ingenuity goes hand in hand with managing the consequences. The recent backlash against biofuels, which has seen them blamed for global food shortages as land is reportedly diverted from food crops, points to a growing interdependence between the science and innovation systems of different countries, and between innovation, economics and environmental sustainability.
    The debates now raging over biofuels reflect some of the wider dynamics in Brazil’s innovation system. They remind us that Brazil’s current strengths and achievements have deeper historical roots than is sometimes imagined. They reflect the fact that Brazil’s natural resources and assets are a key area of opportunity for science and innovation – a focus that leads us to characterise Brazil as a ‘natural knowledge economy’. Most importantly, they highlight the propitious timing of Brazil’s growing strength in these areas at a time when climate change, the environment, food scarcity and rising worldwide energy demand are at the forefront of global consciousness. What changed between the maiden flight of the 14-bis and the maiden flight of the Ipanema is not just Brazil’s capacity for technological and scientific innovation, but the rest of the world’s appreciation of the potential of that innovation to address some of the pressing challenges that confront us all.
 
(www.demos.co.uk. Adaptado.)

Brazil is characterized as a ‘natural knowledge economy’ because

Alternativas

ID
646321
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

 Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 31 a 39.

               Brazil: the natural knowledge economy
Kirsten Bound – THE ATLAS OF IDEAS

    If you grew up in Europe or North America you will no doubt have been taught in school that the Wright Brothers from Ohio invented and flew the first aeroplane – the Kitty Hawk – in 1903. But if you grew up in Brazil you will have been taught that the real inventor was in fact a Brazilian from Minas Gerais called
Alberto Santos Dumont, whose 14-bis aeroplane took to the skies in 1906. This fierce historical debate, which turns on definitions of ‘practical airplanes’, the ability to launch unaided, length of time spent in the air and the credibility of witnesses, will not be resolved here. Yet it is a striking example of the lack of global recognition for Brazil’s achievements in innovation.
    Almost a century later, in 2005, Santos Dumont’s intellectual heirs, the company Empresa Brasileira de Aeronáutica (EMBRAER), made aviation history of a different kind when they unveiled the Ipanema, the world’s first commercially produced aircraft to run solely on biofuels. This time, the world
was watching. Scientific American credited it as one of the most important inventions of the year. The attention paid to the Ipanema reflects the growing interest in biofuels as a potential solution to climate change and rising energy demand. To their advocates, biofuels – most commonly bioethanol or biodiesel – offer a more secure, sustainable energy supply that can reduce carbon emissions by 50–60 per cent compared to fossil fuels.
      From learning to fly to learning to cope with the environmental costs of flight, biofuel innovations like the Ipanema reflect some of the tensions of modern science, in which expanding the frontiers of human ingenuity goes hand in hand with managing the consequences. The recent backlash against biofuels, which has seen them blamed for global food shortages as land is reportedly diverted from food crops, points to a growing interdependence between the science and innovation systems of different countries, and between innovation, economics and environmental sustainability.
    The debates now raging over biofuels reflect some of the wider dynamics in Brazil’s innovation system. They remind us that Brazil’s current strengths and achievements have deeper historical roots than is sometimes imagined. They reflect the fact that Brazil’s natural resources and assets are a key area of opportunity for science and innovation – a focus that leads us to characterise Brazil as a ‘natural knowledge economy’. Most importantly, they highlight the propitious timing of Brazil’s growing strength in these areas at a time when climate change, the environment, food scarcity and rising worldwide energy demand are at the forefront of global consciousness. What changed between the maiden flight of the 14-bis and the maiden flight of the Ipanema is not just Brazil’s capacity for technological and scientific innovation, but the rest of the world’s appreciation of the potential of that innovation to address some of the pressing challenges that confront us all.
 
(www.demos.co.uk. Adaptado.)

O trecho do segundo parágrafo – This time, the world was watching. –

Alternativas

ID
646324
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

 Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 31 a 39.

               Brazil: the natural knowledge economy
Kirsten Bound – THE ATLAS OF IDEAS

    If you grew up in Europe or North America you will no doubt have been taught in school that the Wright Brothers from Ohio invented and flew the first aeroplane – the Kitty Hawk – in 1903. But if you grew up in Brazil you will have been taught that the real inventor was in fact a Brazilian from Minas Gerais called
Alberto Santos Dumont, whose 14-bis aeroplane took to the skies in 1906. This fierce historical debate, which turns on definitions of ‘practical airplanes’, the ability to launch unaided, length of time spent in the air and the credibility of witnesses, will not be resolved here. Yet it is a striking example of the lack of global recognition for Brazil’s achievements in innovation.
    Almost a century later, in 2005, Santos Dumont’s intellectual heirs, the company Empresa Brasileira de Aeronáutica (EMBRAER), made aviation history of a different kind when they unveiled the Ipanema, the world’s first commercially produced aircraft to run solely on biofuels. This time, the world
was watching. Scientific American credited it as one of the most important inventions of the year. The attention paid to the Ipanema reflects the growing interest in biofuels as a potential solution to climate change and rising energy demand. To their advocates, biofuels – most commonly bioethanol or biodiesel – offer a more secure, sustainable energy supply that can reduce carbon emissions by 50–60 per cent compared to fossil fuels.
      From learning to fly to learning to cope with the environmental costs of flight, biofuel innovations like the Ipanema reflect some of the tensions of modern science, in which expanding the frontiers of human ingenuity goes hand in hand with managing the consequences. The recent backlash against biofuels, which has seen them blamed for global food shortages as land is reportedly diverted from food crops, points to a growing interdependence between the science and innovation systems of different countries, and between innovation, economics and environmental sustainability.
    The debates now raging over biofuels reflect some of the wider dynamics in Brazil’s innovation system. They remind us that Brazil’s current strengths and achievements have deeper historical roots than is sometimes imagined. They reflect the fact that Brazil’s natural resources and assets are a key area of opportunity for science and innovation – a focus that leads us to characterise Brazil as a ‘natural knowledge economy’. Most importantly, they highlight the propitious timing of Brazil’s growing strength in these areas at a time when climate change, the environment, food scarcity and rising worldwide energy demand are at the forefront of global consciousness. What changed between the maiden flight of the 14-bis and the maiden flight of the Ipanema is not just Brazil’s capacity for technological and scientific innovation, but the rest of the world’s appreciation of the potential of that innovation to address some of the pressing challenges that confront us all.
 
(www.demos.co.uk. Adaptado.)

No trecho do segundo parágrafo – To their advocates, biofuels ... – a expressão their advocates refere-se

Alternativas

ID
646327
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

 Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 31 a 39.

               Brazil: the natural knowledge economy
Kirsten Bound – THE ATLAS OF IDEAS

    If you grew up in Europe or North America you will no doubt have been taught in school that the Wright Brothers from Ohio invented and flew the first aeroplane – the Kitty Hawk – in 1903. But if you grew up in Brazil you will have been taught that the real inventor was in fact a Brazilian from Minas Gerais called
Alberto Santos Dumont, whose 14-bis aeroplane took to the skies in 1906. This fierce historical debate, which turns on definitions of ‘practical airplanes’, the ability to launch unaided, length of time spent in the air and the credibility of witnesses, will not be resolved here. Yet it is a striking example of the lack of global recognition for Brazil’s achievements in innovation.
    Almost a century later, in 2005, Santos Dumont’s intellectual heirs, the company Empresa Brasileira de Aeronáutica (EMBRAER), made aviation history of a different kind when they unveiled the Ipanema, the world’s first commercially produced aircraft to run solely on biofuels. This time, the world
was watching. Scientific American credited it as one of the most important inventions of the year. The attention paid to the Ipanema reflects the growing interest in biofuels as a potential solution to climate change and rising energy demand. To their advocates, biofuels – most commonly bioethanol or biodiesel – offer a more secure, sustainable energy supply that can reduce carbon emissions by 50–60 per cent compared to fossil fuels.
      From learning to fly to learning to cope with the environmental costs of flight, biofuel innovations like the Ipanema reflect some of the tensions of modern science, in which expanding the frontiers of human ingenuity goes hand in hand with managing the consequences. The recent backlash against biofuels, which has seen them blamed for global food shortages as land is reportedly diverted from food crops, points to a growing interdependence between the science and innovation systems of different countries, and between innovation, economics and environmental sustainability.
    The debates now raging over biofuels reflect some of the wider dynamics in Brazil’s innovation system. They remind us that Brazil’s current strengths and achievements have deeper historical roots than is sometimes imagined. They reflect the fact that Brazil’s natural resources and assets are a key area of opportunity for science and innovation – a focus that leads us to characterise Brazil as a ‘natural knowledge economy’. Most importantly, they highlight the propitious timing of Brazil’s growing strength in these areas at a time when climate change, the environment, food scarcity and rising worldwide energy demand are at the forefront of global consciousness. What changed between the maiden flight of the 14-bis and the maiden flight of the Ipanema is not just Brazil’s capacity for technological and scientific innovation, but the rest of the world’s appreciation of the potential of that innovation to address some of the pressing challenges that confront us all.
 
(www.demos.co.uk. Adaptado.)

No trecho do terceiro parágrafo – which has seen them blamed for global food shortages as land is reportedly diverted from food crops – a palavra as introduz

Alternativas

ID
646330
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

 Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 31 a 39.

               Brazil: the natural knowledge economy
Kirsten Bound – THE ATLAS OF IDEAS

    If you grew up in Europe or North America you will no doubt have been taught in school that the Wright Brothers from Ohio invented and flew the first aeroplane – the Kitty Hawk – in 1903. But if you grew up in Brazil you will have been taught that the real inventor was in fact a Brazilian from Minas Gerais called
Alberto Santos Dumont, whose 14-bis aeroplane took to the skies in 1906. This fierce historical debate, which turns on definitions of ‘practical airplanes’, the ability to launch unaided, length of time spent in the air and the credibility of witnesses, will not be resolved here. Yet it is a striking example of the lack of global recognition for Brazil’s achievements in innovation.
    Almost a century later, in 2005, Santos Dumont’s intellectual heirs, the company Empresa Brasileira de Aeronáutica (EMBRAER), made aviation history of a different kind when they unveiled the Ipanema, the world’s first commercially produced aircraft to run solely on biofuels. This time, the world
was watching. Scientific American credited it as one of the most important inventions of the year. The attention paid to the Ipanema reflects the growing interest in biofuels as a potential solution to climate change and rising energy demand. To their advocates, biofuels – most commonly bioethanol or biodiesel – offer a more secure, sustainable energy supply that can reduce carbon emissions by 50–60 per cent compared to fossil fuels.
      From learning to fly to learning to cope with the environmental costs of flight, biofuel innovations like the Ipanema reflect some of the tensions of modern science, in which expanding the frontiers of human ingenuity goes hand in hand with managing the consequences. The recent backlash against biofuels, which has seen them blamed for global food shortages as land is reportedly diverted from food crops, points to a growing interdependence between the science and innovation systems of different countries, and between innovation, economics and environmental sustainability.
    The debates now raging over biofuels reflect some of the wider dynamics in Brazil’s innovation system. They remind us that Brazil’s current strengths and achievements have deeper historical roots than is sometimes imagined. They reflect the fact that Brazil’s natural resources and assets are a key area of opportunity for science and innovation – a focus that leads us to characterise Brazil as a ‘natural knowledge economy’. Most importantly, they highlight the propitious timing of Brazil’s growing strength in these areas at a time when climate change, the environment, food scarcity and rising worldwide energy demand are at the forefront of global consciousness. What changed between the maiden flight of the 14-bis and the maiden flight of the Ipanema is not just Brazil’s capacity for technological and scientific innovation, but the rest of the world’s appreciation of the potential of that innovation to address some of the pressing challenges that confront us all.
 
(www.demos.co.uk. Adaptado.)

An example of the pressing challenges mentioned in last lines of the text – the pressing challenges that confront us all. – is

Alternativas

ID
646333
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 40 a 45.

      To Scientists, Laughter Is No Joke - It’s Serious
March 31, 2010.

     So a scientist walks into a shopping mall to watch people laugh. There’s no punchline. Laughter is a serious scientific subject, one that researchers are still trying to figure out. Laughing is primal, our first way of communicating. Apes laugh. So do dogs and rats. Babies laugh long before they speak. No one teaches you how to laugh. You just do. And often you laugh involuntarily, in a specific rhythm and in certain spots in conversation.
    You may laugh at a prank on April Fools’ Day. But surprisingly,  only 10 to 15 percent of laughter is the result of someone making a joke, said Baltimore neuroscientist Robert Provine, who has studied laughter for decades. Laughter is mostly about social responses rather than reaction to a joke. “Laughter above all else is a social thing,’’ Provine said. “The requirement for laughter is another person.’’  
    Over the years, Provine, a professor with the University of Maryland Baltimore County, has boiled laughter down to its basics. “All language groups laugh ‘ha-ha-ha’ basically the same way,’’ he said. “Whether you speak Mandarin, French or English, everyone will understand laughter. ... There’s a pattern generator in our brain that produces this sound.’’
    Each “ha’’ is about one-15th of a second, repeated every fifth of a second, he said. Laugh faster or slower than that and it sounds more like panting or something else. Deaf people laugh without hearing, and people on cell phones laugh without seeing, illustrating that laughter isn’t dependent on a single sense but on social interactions, said Provine, author of the book “Laughter: A Scientific Investigation.’’   
    “It’s joy, it’s positive engagement with life,’’ said Jaak Panksepp, a Bowling Green University psychology professor. “It’s deeply social.’’ And it’s not just a people thing either. Chimps tickle each other and even laugh when another chimp pretends to tickle them. By studying rats, Panksepp and other scientists can figure out what’s going on in the brain during laughter. And it holds promise for human ills.
    Northwestern biomedical engineering professor Jeffrey Burgdorf has found that laughter in rats produces an insulin-like growth factor chemical that acts as an antidepressant and anxietyreducer. He thinks the same thing probably happens in humans, too. This would give doctors a new chemical target in the brain in their effort to develop drugs that fight depression and anxiety in people. Even so, laughter itself hasn’t been proven to be the best medicine, experts said.

 (www.nytimes.com. Adaptado.)


Segundo o texto, a risada

Alternativas

ID
646336
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 40 a 45.

      To Scientists, Laughter Is No Joke - It’s Serious
March 31, 2010.

     So a scientist walks into a shopping mall to watch people laugh. There’s no punchline. Laughter is a serious scientific subject, one that researchers are still trying to figure out. Laughing is primal, our first way of communicating. Apes laugh. So do dogs and rats. Babies laugh long before they speak. No one teaches you how to laugh. You just do. And often you laugh involuntarily, in a specific rhythm and in certain spots in conversation.
    You may laugh at a prank on April Fools’ Day. But surprisingly,  only 10 to 15 percent of laughter is the result of someone making a joke, said Baltimore neuroscientist Robert Provine, who has studied laughter for decades. Laughter is mostly about social responses rather than reaction to a joke. “Laughter above all else is a social thing,’’ Provine said. “The requirement for laughter is another person.’’  
    Over the years, Provine, a professor with the University of Maryland Baltimore County, has boiled laughter down to its basics. “All language groups laugh ‘ha-ha-ha’ basically the same way,’’ he said. “Whether you speak Mandarin, French or English, everyone will understand laughter. ... There’s a pattern generator in our brain that produces this sound.’’
    Each “ha’’ is about one-15th of a second, repeated every fifth of a second, he said. Laugh faster or slower than that and it sounds more like panting or something else. Deaf people laugh without hearing, and people on cell phones laugh without seeing, illustrating that laughter isn’t dependent on a single sense but on social interactions, said Provine, author of the book “Laughter: A Scientific Investigation.’’   
    “It’s joy, it’s positive engagement with life,’’ said Jaak Panksepp, a Bowling Green University psychology professor. “It’s deeply social.’’ And it’s not just a people thing either. Chimps tickle each other and even laugh when another chimp pretends to tickle them. By studying rats, Panksepp and other scientists can figure out what’s going on in the brain during laughter. And it holds promise for human ills.
    Northwestern biomedical engineering professor Jeffrey Burgdorf has found that laughter in rats produces an insulin-like growth factor chemical that acts as an antidepressant and anxietyreducer. He thinks the same thing probably happens in humans, too. This would give doctors a new chemical target in the brain in their effort to develop drugs that fight depression and anxiety in people. Even so, laughter itself hasn’t been proven to be the best medicine, experts said.

 (www.nytimes.com. Adaptado.)


According to the text,

Alternativas

ID
646339
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 40 a 45.

      To Scientists, Laughter Is No Joke - It’s Serious
March 31, 2010.

     So a scientist walks into a shopping mall to watch people laugh. There’s no punchline. Laughter is a serious scientific subject, one that researchers are still trying to figure out. Laughing is primal, our first way of communicating. Apes laugh. So do dogs and rats. Babies laugh long before they speak. No one teaches you how to laugh. You just do. And often you laugh involuntarily, in a specific rhythm and in certain spots in conversation.
    You may laugh at a prank on April Fools’ Day. But surprisingly,  only 10 to 15 percent of laughter is the result of someone making a joke, said Baltimore neuroscientist Robert Provine, who has studied laughter for decades. Laughter is mostly about social responses rather than reaction to a joke. “Laughter above all else is a social thing,’’ Provine said. “The requirement for laughter is another person.’’  
    Over the years, Provine, a professor with the University of Maryland Baltimore County, has boiled laughter down to its basics. “All language groups laugh ‘ha-ha-ha’ basically the same way,’’ he said. “Whether you speak Mandarin, French or English, everyone will understand laughter. ... There’s a pattern generator in our brain that produces this sound.’’
    Each “ha’’ is about one-15th of a second, repeated every fifth of a second, he said. Laugh faster or slower than that and it sounds more like panting or something else. Deaf people laugh without hearing, and people on cell phones laugh without seeing, illustrating that laughter isn’t dependent on a single sense but on social interactions, said Provine, author of the book “Laughter: A Scientific Investigation.’’   
    “It’s joy, it’s positive engagement with life,’’ said Jaak Panksepp, a Bowling Green University psychology professor. “It’s deeply social.’’ And it’s not just a people thing either. Chimps tickle each other and even laugh when another chimp pretends to tickle them. By studying rats, Panksepp and other scientists can figure out what’s going on in the brain during laughter. And it holds promise for human ills.
    Northwestern biomedical engineering professor Jeffrey Burgdorf has found that laughter in rats produces an insulin-like growth factor chemical that acts as an antidepressant and anxietyreducer. He thinks the same thing probably happens in humans, too. This would give doctors a new chemical target in the brain in their effort to develop drugs that fight depression and anxiety in people. Even so, laughter itself hasn’t been proven to be the best medicine, experts said.

 (www.nytimes.com. Adaptado.)


Jeffrey Burgdorf discovered that

Alternativas

ID
646342
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 40 a 45.

      To Scientists, Laughter Is No Joke - It’s Serious
March 31, 2010.

     So a scientist walks into a shopping mall to watch people laugh. There’s no punchline. Laughter is a serious scientific subject, one that researchers are still trying to figure out. Laughing is primal, our first way of communicating. Apes laugh. So do dogs and rats. Babies laugh long before they speak. No one teaches you how to laugh. You just do. And often you laugh involuntarily, in a specific rhythm and in certain spots in conversation.
    You may laugh at a prank on April Fools’ Day. But surprisingly,  only 10 to 15 percent of laughter is the result of someone making a joke, said Baltimore neuroscientist Robert Provine, who has studied laughter for decades. Laughter is mostly about social responses rather than reaction to a joke. “Laughter above all else is a social thing,’’ Provine said. “The requirement for laughter is another person.’’  
    Over the years, Provine, a professor with the University of Maryland Baltimore County, has boiled laughter down to its basics. “All language groups laugh ‘ha-ha-ha’ basically the same way,’’ he said. “Whether you speak Mandarin, French or English, everyone will understand laughter. ... There’s a pattern generator in our brain that produces this sound.’’
    Each “ha’’ is about one-15th of a second, repeated every fifth of a second, he said. Laugh faster or slower than that and it sounds more like panting or something else. Deaf people laugh without hearing, and people on cell phones laugh without seeing, illustrating that laughter isn’t dependent on a single sense but on social interactions, said Provine, author of the book “Laughter: A Scientific Investigation.’’   
    “It’s joy, it’s positive engagement with life,’’ said Jaak Panksepp, a Bowling Green University psychology professor. “It’s deeply social.’’ And it’s not just a people thing either. Chimps tickle each other and even laugh when another chimp pretends to tickle them. By studying rats, Panksepp and other scientists can figure out what’s going on in the brain during laughter. And it holds promise for human ills.
    Northwestern biomedical engineering professor Jeffrey Burgdorf has found that laughter in rats produces an insulin-like growth factor chemical that acts as an antidepressant and anxietyreducer. He thinks the same thing probably happens in humans, too. This would give doctors a new chemical target in the brain in their effort to develop drugs that fight depression and anxiety in people. Even so, laughter itself hasn’t been proven to be the best medicine, experts said.

 (www.nytimes.com. Adaptado.)


The excerpt of the first paragraph – You just do. – means that

Alternativas

ID
646345
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 40 a 45.

      To Scientists, Laughter Is No Joke - It’s Serious
March 31, 2010.

     So a scientist walks into a shopping mall to watch people laugh. There’s no punchline. Laughter is a serious scientific subject, one that researchers are still trying to figure out. Laughing is primal, our first way of communicating. Apes laugh. So do dogs and rats. Babies laugh long before they speak. No one teaches you how to laugh. You just do. And often you laugh involuntarily, in a specific rhythm and in certain spots in conversation.
    You may laugh at a prank on April Fools’ Day. But surprisingly,  only 10 to 15 percent of laughter is the result of someone making a joke, said Baltimore neuroscientist Robert Provine, who has studied laughter for decades. Laughter is mostly about social responses rather than reaction to a joke. “Laughter above all else is a social thing,’’ Provine said. “The requirement for laughter is another person.’’  
    Over the years, Provine, a professor with the University of Maryland Baltimore County, has boiled laughter down to its basics. “All language groups laugh ‘ha-ha-ha’ basically the same way,’’ he said. “Whether you speak Mandarin, French or English, everyone will understand laughter. ... There’s a pattern generator in our brain that produces this sound.’’
    Each “ha’’ is about one-15th of a second, repeated every fifth of a second, he said. Laugh faster or slower than that and it sounds more like panting or something else. Deaf people laugh without hearing, and people on cell phones laugh without seeing, illustrating that laughter isn’t dependent on a single sense but on social interactions, said Provine, author of the book “Laughter: A Scientific Investigation.’’   
    “It’s joy, it’s positive engagement with life,’’ said Jaak Panksepp, a Bowling Green University psychology professor. “It’s deeply social.’’ And it’s not just a people thing either. Chimps tickle each other and even laugh when another chimp pretends to tickle them. By studying rats, Panksepp and other scientists can figure out what’s going on in the brain during laughter. And it holds promise for human ills.
    Northwestern biomedical engineering professor Jeffrey Burgdorf has found that laughter in rats produces an insulin-like growth factor chemical that acts as an antidepressant and anxietyreducer. He thinks the same thing probably happens in humans, too. This would give doctors a new chemical target in the brain in their effort to develop drugs that fight depression and anxiety in people. Even so, laughter itself hasn’t been proven to be the best medicine, experts said.

 (www.nytimes.com. Adaptado.)


No trecho do terceiro parágrafo – Whether you speak Mandarin, French or English, everyone will understand laughter. – a palavra whether pode ser substituída, sem alteração de sentido, por

Alternativas

ID
646348
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 40 a 45.

      To Scientists, Laughter Is No Joke - It’s Serious
March 31, 2010.

     So a scientist walks into a shopping mall to watch people laugh. There’s no punchline. Laughter is a serious scientific subject, one that researchers are still trying to figure out. Laughing is primal, our first way of communicating. Apes laugh. So do dogs and rats. Babies laugh long before they speak. No one teaches you how to laugh. You just do. And often you laugh involuntarily, in a specific rhythm and in certain spots in conversation.
    You may laugh at a prank on April Fools’ Day. But surprisingly,  only 10 to 15 percent of laughter is the result of someone making a joke, said Baltimore neuroscientist Robert Provine, who has studied laughter for decades. Laughter is mostly about social responses rather than reaction to a joke. “Laughter above all else is a social thing,’’ Provine said. “The requirement for laughter is another person.’’  
    Over the years, Provine, a professor with the University of Maryland Baltimore County, has boiled laughter down to its basics. “All language groups laugh ‘ha-ha-ha’ basically the same way,’’ he said. “Whether you speak Mandarin, French or English, everyone will understand laughter. ... There’s a pattern generator in our brain that produces this sound.’’
    Each “ha’’ is about one-15th of a second, repeated every fifth of a second, he said. Laugh faster or slower than that and it sounds more like panting or something else. Deaf people laugh without hearing, and people on cell phones laugh without seeing, illustrating that laughter isn’t dependent on a single sense but on social interactions, said Provine, author of the book “Laughter: A Scientific Investigation.’’   
    “It’s joy, it’s positive engagement with life,’’ said Jaak Panksepp, a Bowling Green University psychology professor. “It’s deeply social.’’ And it’s not just a people thing either. Chimps tickle each other and even laugh when another chimp pretends to tickle them. By studying rats, Panksepp and other scientists can figure out what’s going on in the brain during laughter. And it holds promise for human ills.
    Northwestern biomedical engineering professor Jeffrey Burgdorf has found that laughter in rats produces an insulin-like growth factor chemical that acts as an antidepressant and anxietyreducer. He thinks the same thing probably happens in humans, too. This would give doctors a new chemical target in the brain in their effort to develop drugs that fight depression and anxiety in people. Even so, laughter itself hasn’t been proven to be the best medicine, experts said.

 (www.nytimes.com. Adaptado.)


No trecho do quarto parágrafo – Laugh faster or slower than that and it sounds more like panting or something else. – a palavra like indica

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Comentários
  • Like, no contexto, está no sentindo de comparação = como.