GABARITO: C
Segundo Paes (2004, p. 141-142):
A luz, o ar seco, a umidade, o mofo, a temperatura inadequada, a poeira, gases e inúmeras pragas, a médio e longo prazos, são altamente prejudiciais a conservação do acervo documental.
[...]
Temperatura - Não deve sofrer oscilações, mantendo-se entre 20 e 22°. O calor constante destrói as fibras do papel. O ideal é a utilização ininterrupta de aparelhos de ar condicionado e desumidificadores, a fim de climatizar as áreas de armazenamento e filtrar as impurezas do ar. Não sendo viável tal prática, deve-se empregar sílica-gel, acondicionada em recipientes plásticos, no fundo das gavetas ou estantes para combater a umidade.
São as seguintes as principais operações de conservação:
a) desinfestação: O método de combate aos insetos mais eficiente é a fumigação. A substância química a ser empregada nesse processo deve passar por testes de garantia da integridade do papel e da tinta sob sua ação.
b) limpeza: Em países desenvolvidos há instalações especiais para a operação de limpeza, que é a fase posterior a fumigação. Na falta dessas instalações usa-se um pano macio, uma escova ou um aspirador de pó.
c) alisamento: Consiste em colocar os documentos em bandejas de aço inoxidável, expondo-os a ação do ar com forte percentagem de umidade (90 a 95%), durante uma hora, em uma câmara de umidificação. Em seguida, são passados a ferro, folha por folha, em máquinas elétricas. Caso existam documentos em estado de fragilidade, recomenda-se o emprego de prensa manual sob pressão moderada. Na falta de equipamento adequado, aconselha-se usar o ferro de engomar caseiro.
d) restauração ou reparo: A restauração exige um conhecimento profundo dos papéis e tintas empregados. Vários são os métodos existentes.
Fonte: PAES, Marilena Leite. Arquivo: teoria e prática. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004.