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Prova FCC - 2014 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Biblioteconomia


ID
1385989
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DEPOIMENTO

Fernando Morais (jornalista)

O que mais me surpreendia, na Ouro Preto da infância, não era o ouro dos altares das igrejas. Nem o casario português recortado contra a montanha. Isso eu tinha de sobra na minha própria cidade, Mariana, a uma légua dali. O espantoso em Ouro Preto era o Grande Hotel - um prédio limpo, reto, liso, um monólito branco que contrastava com o barroco sem violentá-lo. Era “o Hotel do Niemeyer”, diziam. Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador (que supunha chamar-se “Nei Maia”) fosse mineiro - um marianense, quem sabe?

A suspeita aumentou quando, ainda de calças curtas, mudei-me para Belo Horizonte. Era tanto Niemeyer que ele só podia mesmo ser mineiro. No bairro de Santo Antônio ficava o Colégio Estadual (a caixa d’água era o lápis, o prédio das classes tinha a forma de uma régua, o auditório era um mata- borrão). Numa das pontas da vetusta Praça da Liberdade, Niemeyer fez pousar suavemente uma escultura de vinte andares de discos brancos superpostos, um edifício de apartamentos cujo nome não me vem à memória. E, claro, tinha a Pampulha: o cassino, a casa do baile, mas principalmente a igreja.

Com o tempo cresceram as calças e a barba, e saí batendo perna pelo mundo. E não parei de ver Niemeyer. Vi na França, na Itália, em Israel, na Argélia, nos Estados Unidos, na Alemanha. Tanto Niemeyer espalhado pelo planeta aumentou minha confusão sobre sua verdadeira origem. E hoje, quase meio século depois do alumbramento produzido pela visão do “Hotel do Nei Maia”, continuo sem saber onde ele nasceu. Mesmo tendo visto um papel que prova que foi na Rua Passos Manuel número 26, no Rio de Janeiro, estou convencido de que lá pode ter nascido o corpo dele. A alma de Oscar Niemeyer, não tenham dúvidas, é mineira.

(Adaptado de: MORAIS, Fernando. Depoimento. In: SCHARLACH, Cecília (coord.). Niemeyer 90 anos: poemas testemunhos cartas. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 1998. p. 29)

O sentido das palavras surpreendia e espantoso (ambas do primeiro parágrafo) é posteriormente retomado no texto pela palavra:

Alternativas
Comentários
  • Gab. Letra E

    A resposta está no 3° parégrafo: " E hoje, quase meio século depois do alumbramento produzido pela visão do “Hotel do Nei Maia”, continuo sem saber onde ele nasceu."
  • Alumbramento - Iluminação,deslumbramento.Inspiração sobrenatural,liberdade. (http://www.dicionarioinformal.com.br/alumbramento/). Para ilustrar, cito trecho da poesia assim intitulada, de Manoel Bandeira:

    Alumbramento
    Eu vi os céus! Eu vi os céus!
    Oh, essa Angélica brancura
    Sem tristes pejos e sem véus!
    Nem uma nuvem de amargura
    Vem a alma desassossegar.
    E sinto-a bela... e sinto-a pura...
    Eu vi nevar! Eu vi nevar!
    (...)

  • Gente, sinceramente, não entendi nem o que a questão quer, muito menos por que a resposta é alumbramento. Se alguém puder explicar.

  • Oi, Regivania Sales... a questão quer saber qual palavra, entre as assertivas, "corresponde" com o sentido de surpreendia espantoso.

    Temos que, a única que remete a surpresa e espanto é alumbramento, cujo significado a Mel B. mencionou.

    Espero ter te ajudado.

    Elis

  • Gab E)

    alumbramento, faz referencia as palavras surpreendia e espantoso, utilizadas no contexto do grande "hotel do Nei Maia" em ouro preto durante a infância do autor. A palavra alumbramento retoma o sentido anterior das duas palavras surpreendia e espantoso.


ID
1385992
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DEPOIMENTO

Fernando Morais (jornalista)

O que mais me surpreendia, na Ouro Preto da infância, não era o ouro dos altares das igrejas. Nem o casario português recortado contra a montanha. Isso eu tinha de sobra na minha própria cidade, Mariana, a uma légua dali. O espantoso em Ouro Preto era o Grande Hotel - um prédio limpo, reto, liso, um monólito branco que contrastava com o barroco sem violentá-lo. Era “o Hotel do Niemeyer”, diziam. Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador (que supunha chamar-se “Nei Maia”) fosse mineiro - um marianense, quem sabe?

A suspeita aumentou quando, ainda de calças curtas, mudei-me para Belo Horizonte. Era tanto Niemeyer que ele só podia mesmo ser mineiro. No bairro de Santo Antônio ficava o Colégio Estadual (a caixa d’água era o lápis, o prédio das classes tinha a forma de uma régua, o auditório era um mata- borrão). Numa das pontas da vetusta Praça da Liberdade, Niemeyer fez pousar suavemente uma escultura de vinte andares de discos brancos superpostos, um edifício de apartamentos cujo nome não me vem à memória. E, claro, tinha a Pampulha: o cassino, a casa do baile, mas principalmente a igreja.

Com o tempo cresceram as calças e a barba, e saí batendo perna pelo mundo. E não parei de ver Niemeyer. Vi na França, na Itália, em Israel, na Argélia, nos Estados Unidos, na Alemanha. Tanto Niemeyer espalhado pelo planeta aumentou minha confusão sobre sua verdadeira origem. E hoje, quase meio século depois do alumbramento produzido pela visão do “Hotel do Nei Maia”, continuo sem saber onde ele nasceu. Mesmo tendo visto um papel que prova que foi na Rua Passos Manuel número 26, no Rio de Janeiro, estou convencido de que lá pode ter nascido o corpo dele. A alma de Oscar Niemeyer, não tenham dúvidas, é mineira.

(Adaptado de: MORAIS, Fernando. Depoimento. In: SCHARLACH, Cecília (coord.). Niemeyer 90 anos: poemas testemunhos cartas. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 1998. p. 29)

No contexto do texto, o autor utiliza os pronomes seu (no primeiro parágrafo) e sua (no último) para se referir, respectivamente, a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    Observe que o pronome seu reporta-se à construção do Grande Hotel:

    O espantoso em Ouro Preto era o Grande Hotel (...). Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador (o criador do Grande Hotel).

    Já o pronome sua refere-se ao ilustre arquiteto:

    Tanto Niemeyer espalhado pelo planeta aumentou minha confusão sobre sua verdadeira origem (a origem de Oscar Niemeyer).

    Bons estudos!


  • Errei por falta de atenção. =/

  • era o Grande Hotel - um prédio limpo, reto, liso, um monólito branco que contrastava com o barroco sem violentá-lo. Era “o Hotel do Niemeyer”, diziam. Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador 



    Tanto Niemeyer espalhado pelo planeta aumentou minha confusão sobre sua verdadeira origem.
  • É só fazer as seguintes perguntas:

    Seu criador: criador de quem? Do grande hotel!

    Sua verdadeira origem: origem de quem? De Niemeyer!

  • Pronomes: sua, ela, a, eu, tu, ele, nós, vós...

    "Pró-nome" ->

     pró = no lugar de

    nome= substantivo

    Então podemos afirmar que os pronomes seu/ sua estão no lugar (substituindo) de quais nomes? Grande Hotel e Niemeyer!

  • Na língua portuguesa, os pronomes possessivos concordam com a coisa possuída e não com o possuidor. Daí "sua" referir-se a "Oscar Niemeyer" (possuidor) no último parágrafo, conquanto concorde com "origem" (coisa possuída).

  • Pronome possessivo é CRUEL!

    Pois concorda o substantivo que vem depois mais se refere ao antecendente.

    ex: João saiu com sua mãe.

    O sua se refere a "João" mas concorda com "mãe".

  • Quando se usa “seu”

    (1) “seu” é pronome possessivo e se refere à terceira pessoa do singular (ele/ela). O feminino e o plural são: sua, suas, seus.

    (2) é usado para indicar que algo ou alguém pertence ou diz respeito à pessoa de que se fala (ele/ela, no caso).

    Exemplo:

    A garçonete me deu seu telefone.
    [O telefone pertence à pessoa da qual o locutor fala, que está na terceira pessoa do singular (ela)

    http://dicasdiariasdeportugues.com.br/aprenda-a-empregar-os-pronomes-teu-e-seu/

     


ID
1385995
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DEPOIMENTO

Fernando Morais (jornalista)

O que mais me surpreendia, na Ouro Preto da infância, não era o ouro dos altares das igrejas. Nem o casario português recortado contra a montanha. Isso eu tinha de sobra na minha própria cidade, Mariana, a uma légua dali. O espantoso em Ouro Preto era o Grande Hotel - um prédio limpo, reto, liso, um monólito branco que contrastava com o barroco sem violentá-lo. Era “o Hotel do Niemeyer”, diziam. Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador (que supunha chamar-se “Nei Maia”) fosse mineiro - um marianense, quem sabe?

A suspeita aumentou quando, ainda de calças curtas, mudei-me para Belo Horizonte. Era tanto Niemeyer que ele só podia mesmo ser mineiro. No bairro de Santo Antônio ficava o Colégio Estadual (a caixa d’água era o lápis, o prédio das classes tinha a forma de uma régua, o auditório era um mata- borrão). Numa das pontas da vetusta Praça da Liberdade, Niemeyer fez pousar suavemente uma escultura de vinte andares de discos brancos superpostos, um edifício de apartamentos cujo nome não me vem à memória. E, claro, tinha a Pampulha: o cassino, a casa do baile, mas principalmente a igreja.

Com o tempo cresceram as calças e a barba, e saí batendo perna pelo mundo. E não parei de ver Niemeyer. Vi na França, na Itália, em Israel, na Argélia, nos Estados Unidos, na Alemanha. Tanto Niemeyer espalhado pelo planeta aumentou minha confusão sobre sua verdadeira origem. E hoje, quase meio século depois do alumbramento produzido pela visão do “Hotel do Nei Maia”, continuo sem saber onde ele nasceu. Mesmo tendo visto um papel que prova que foi na Rua Passos Manuel número 26, no Rio de Janeiro, estou convencido de que lá pode ter nascido o corpo dele. A alma de Oscar Niemeyer, não tenham dúvidas, é mineira.

(Adaptado de: MORAIS, Fernando. Depoimento. In: SCHARLACH, Cecília (coord.). Niemeyer 90 anos: poemas testemunhos cartas. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 1998. p. 29)

A afirmação do último parágrafo E não parei de ver Niemeyer, no contexto do texto, permite a pressuposição de que autor

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

    O autor, Fernando Morais, em diferentes lugares faz referências a obras que "denunciavam" o espírito criativo e revolucionário do iminente arquiteto: Ouro Preto, Belo Horizonte, França, Itália, Israel etc.

    Bons estudos!

  • Trata-se da utilização da figura de linguagem chamada metonímia, que substitui o autor pela sua obra.


ID
1385998
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DEPOIMENTO

Fernando Morais (jornalista)

O que mais me surpreendia, na Ouro Preto da infância, não era o ouro dos altares das igrejas. Nem o casario português recortado contra a montanha. Isso eu tinha de sobra na minha própria cidade, Mariana, a uma légua dali. O espantoso em Ouro Preto era o Grande Hotel - um prédio limpo, reto, liso, um monólito branco que contrastava com o barroco sem violentá-lo. Era “o Hotel do Niemeyer”, diziam. Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador (que supunha chamar-se “Nei Maia”) fosse mineiro - um marianense, quem sabe?

A suspeita aumentou quando, ainda de calças curtas, mudei-me para Belo Horizonte. Era tanto Niemeyer que ele só podia mesmo ser mineiro. No bairro de Santo Antônio ficava o Colégio Estadual (a caixa d’água era o lápis, o prédio das classes tinha a forma de uma régua, o auditório era um mata- borrão). Numa das pontas da vetusta Praça da Liberdade, Niemeyer fez pousar suavemente uma escultura de vinte andares de discos brancos superpostos, um edifício de apartamentos cujo nome não me vem à memória. E, claro, tinha a Pampulha: o cassino, a casa do baile, mas principalmente a igreja.

Com o tempo cresceram as calças e a barba, e saí batendo perna pelo mundo. E não parei de ver Niemeyer. Vi na França, na Itália, em Israel, na Argélia, nos Estados Unidos, na Alemanha. Tanto Niemeyer espalhado pelo planeta aumentou minha confusão sobre sua verdadeira origem. E hoje, quase meio século depois do alumbramento produzido pela visão do “Hotel do Nei Maia”, continuo sem saber onde ele nasceu. Mesmo tendo visto um papel que prova que foi na Rua Passos Manuel número 26, no Rio de Janeiro, estou convencido de que lá pode ter nascido o corpo dele. A alma de Oscar Niemeyer, não tenham dúvidas, é mineira.

(Adaptado de: MORAIS, Fernando. Depoimento. In: SCHARLACH, Cecília (coord.). Niemeyer 90 anos: poemas testemunhos cartas. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 1998. p. 29)

No último parágrafo, as aspas são utilizadas para destacar o

Alternativas
Comentários
  • *As aspas devem ser empregadas quando no texto surgirem neologismos, arcaísmos ou gírias, pois é importante que esses termos ganhem destaque.

  • As aspas  também são usadas para:

    1 Para abrir e fechar citações. Exemplo:“Uma vida não questionada, não merece ser vivida.” Platão

    2 Quando exprimir ironia ou destacar uma palavra ou expressão usada fora do contexto habitual. Exemplo:Eles se comportaram “super” bem!

    http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/quando-e-como-usar-aspas-em-um-texto

  • Em qual parte do texto diz que foi na infância que o Jornalista o chamava dessa forma?

  • O autor, no primeiro parágrafo, situa temporalmente as suas lembranças na época de infância: "O que mais me surpreendia, na Ouro Preto da infância, não era o ouro dos altares das igrejas" (...)
    No segundo parágrafo, o autor prossegue falando da infância/juventude. É o que podemos concluir do trecho "A suspeita aumentou quando, ainda de calças curtas"(...).

    Somente no terceiro trecho, o autor faz referência à sua vida adulta, ao dizer "Com o tempo cresceram as calças e a barba (...)"
  • Gabarito "A"

    Era “o Hotel do Niemeyer”, diziam. Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador (que supunha chamar-se “Nei Maia”).

    Bons estudos!

  • As aspas foram usadas no termo “Nei Maia”  para isolar palavras ou expressões que são alheias ao idioma padrão, como é o caso dos modos populares da fala;

    Função das Aspas

    Isolar palavras ou expressões que são alheias ao idioma padrão.

    Entende-se por palavras ou expressões alheias todas aquelas que se desviam do padrão-culto de fala.

    - os estrangeirismos;

    - as gírias;

    - os modos populares da fala;

    -os arcaísmos, etc.

    Fonte: Livro Português Descomplicado - Flávia Rita, pág. 212

  • Comentário: com a leitura atenta do texto, não só do último parágrafo,
    podemos perceber que a aspas foram usadas (também no primeiro parágrafo)
    para marcar a forma errada como o jornalista se referia, na infância, a
    Niemeyer.

     

    GABARITO: A

     

    PROF: RAFAELA FREITAS
     


ID
1386001
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O LIVRO

Jorge Luis Borges (escritor)

Dos diversos instrumentos utilizados pelo homem, o mais espetacular é, sem dúvida, o livro. Os demais são extensões de seu corpo. O microscópio, o telescópio, são extensões de sua visão; o telefone é a extensão de sua voz; em seguida, temos o arado e a espada, extensões de seu braço. O livro, porém, é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação.

Dediquei parte de minha vida às letras, e creio que uma forma de felicidade é a leitura. Outra forma de felicidade - menor - é a criação poética, ou o que chamamos de criação, mistura de esquecimento e lembrança do que lemos.

Devemos tanto às letras. Sempre reli mais do que li. Creio que reler é mais importante do que ler, embora para se reler seja necessário já haver lido. Tenho esse culto pelo livro. É possível que eu o diga de um modo que provavelmente pareça patético. E não quero que seja patético; quero que seja uma confidência que faço a cada um de vocês; não a todos, mas a cada um, porque “todos” é uma abstração, enquanto “cada um” é algo verdadeiro.

Continuo imaginando não ser cego; continuo comprando livros; continuo enchendo minha casa de livros. Há poucos dias fui presenteado com uma edição de 1966 da Enciclopédia Brockhaus. Senti sua presença em minha casa - eu a senti como uma espécie de felicidade. Ali estavam os vinte e tantos volumes com uma letra gótica que não posso ler, com mapas e gravuras que não posso ver. E, no entanto, o livro estava ali. Eu sentia como que uma gravitação amistosa partindo do livro. Penso que o livro é uma felicidade de que dispomos, nós, os homens.

(Adaptado de: BORGES, Jorge Luis. Cinco visões pessoais. 4. ed. Trad. de Maria Rosinda R. da Silva. Brasília: UnB, 2002. p. 13 e 19)


No terceiro parágrafo, Borges justifica e reforça o motivo que o levou a dizer cada um, em vez de todos. No contexto, a diferença entre as duas expressões (cada um e todos) reside no contraste de sentido, respectivamente, entre:

Alternativas
Comentários
  • a) totalidade inclusiva e totalidade exclusiva - as expressões "cada um" e "todos" não transmitem ideia de exclusao ou inclusão

    b) negacao ou afirmação - cada um ou todos nada negam ou afirmam.

    d) omissao de pessoa e presença de pessoa - as expressões  cada um e todos não omitem ou indicam a presença de alguém.

    e) nenhuma coisa e alguma coisa - a ideia não é de exclusão ou de inclusão e, sim, de particularização e de generalização.

    LETRA C

  • Letra 'C'. Todo respeito Mel, mas, quando comentar, que tal colocar a resposta? 

  • "quero que seja uma confidência que faço a cada um de vocês; não a todos, mas a cada um, porque “todos” é uma abstração, enquanto “cada um” é algo verdadeiro." 

    TODOS -> Abstração = genérico.

    CADA UM-> o autor se refere a individualização, particularizando cada pessoa.


ID
1386004
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O LIVRO

Jorge Luis Borges (escritor)

Dos diversos instrumentos utilizados pelo homem, o mais espetacular é, sem dúvida, o livro. Os demais são extensões de seu corpo. O microscópio, o telescópio, são extensões de sua visão; o telefone é a extensão de sua voz; em seguida, temos o arado e a espada, extensões de seu braço. O livro, porém, é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação.

Dediquei parte de minha vida às letras, e creio que uma forma de felicidade é a leitura. Outra forma de felicidade - menor - é a criação poética, ou o que chamamos de criação, mistura de esquecimento e lembrança do que lemos.

Devemos tanto às letras. Sempre reli mais do que li. Creio que reler é mais importante do que ler, embora para se reler seja necessário já haver lido. Tenho esse culto pelo livro. É possível que eu o diga de um modo que provavelmente pareça patético. E não quero que seja patético; quero que seja uma confidência que faço a cada um de vocês; não a todos, mas a cada um, porque “todos” é uma abstração, enquanto “cada um” é algo verdadeiro.

Continuo imaginando não ser cego; continuo comprando livros; continuo enchendo minha casa de livros. Há poucos dias fui presenteado com uma edição de 1966 da Enciclopédia Brockhaus. Senti sua presença em minha casa - eu a senti como uma espécie de felicidade. Ali estavam os vinte e tantos volumes com uma letra gótica que não posso ler, com mapas e gravuras que não posso ver. E, no entanto, o livro estava ali. Eu sentia como que uma gravitação amistosa partindo do livro. Penso que o livro é uma felicidade de que dispomos, nós, os homens.

(Adaptado de: BORGES, Jorge Luis. Cinco visões pessoais. 4. ed. Trad. de Maria Rosinda R. da Silva. Brasília: UnB, 2002. p. 13 e 19)


No período É possível que eu o diga de um modo que provavelmente pareça patético, o autor utiliza os verbos dizer e parecer no presente do subjuntivo. Encontram-se estes mesmos tempo e modo verbais em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    O Modo Subjuntivo, assim como o indicativo, se caracteriza por um conceito semântico, é considerado o modo verbal que ao invés de expressar uma certeza expressará uma ideia de dúvida, exprime uma ação irreal, hipotética.

    Exemplos:

    Se tudo der certo, terminarei o trabalho esta semana.

    •       


    • Talvez eu volte atrás na minha decisão.




    • Fonte: Infoescola

  • Melhor maneira no meu ponto de vista de conjugar este tipo de verbo coloque a conjunção QUE na frente.

  • a) que (nós) chamemos;

    b) que (nós) leiamos;

    c) CORRETA;

    d) que (eu) possa;

    e) que (nós) disponhamos.

  • O presente do subjuntivo deriva do presente do indicativo. 

    Contudo, a diferença está na terminação utilizada no subjuntivo:

    ----> Quando o verbo terminar com "a", substitui por "e".   EX: Cantar = que eu cante

    ----> Quando o verbo terminar com "e-i", substitui por "a".   EX: Comer = que eu coma.


    O único verbo, nas assertivas, que possui esta terminação é o SEJA.


    Além disso, é sempre bom estar atento que o subjuntivo expressa uma ideia de dúvida, hipótese.

  • Gente, uma DICA BOA :

    Assistindo as aulas do professor Rosenthal, ele falou que se a gente quiser conjugar um verbo no PRESENTE DO SUBJUNTIVO, faça o seguinte : USE ESSE TERMO  ANTES DO VERBO-----> MARIA QUER QUE EU....

    Vou utilizar os verbos da questão 

    a) MARIA QUER QUE EU... chame ( nós chamemos) FALSO.

    b) MARIA QUER QUE EU... leia ( nós leiamos) FALSO

    c) MARIA QUER QUE EU.... seja ( eu seja ) VERDADEIRO

    d) MARIA QUER QUE EU.... possa ( eu possa ) FALSO

    e) MARIA QUER QUE EU.... disponha ( nós disponhamos ) FALSO

  • Sei que existem diversas regras e macetes para conjugar e descobrir a que modo e tempo o verbo está empregado. Entretanto, sabemos que o modo subjuntivo é aquele que não expressa certeza, e sim possibilidade, hipótese. E a única alternativa que expressa dúvida é a C.

  • querer não é poder...

  • Presente do Subjuntivo 

    =========================================================

    a) chamamos = Pretérito Perfeito

    b) lemos = Pretérito Perfeito

    c) Seja = Pres Subjuntivo

    d) posso = Pres. Indicativo

    e) dispomos = Pres Indicativo 


    OBS: Corrigindo o comentário de alguns, na alternativa E o verbo "dispomos" encontra-se no PRESENTE DO INDICATIVO e não no pretérito perfeito; segue a conjugação:


    Presente do Indicativo

    Disponho

    Dispõe

    Dispõe

    Dispomos

    Dispondes 

    Dispõem 

    ------------------------------------------------------------

    Pretérito Perfeito 

    Dispus

    Dispuseste 

    Dispôs

    Dispusemos 

    Dipusestes

    Dispuseram 


  • Os verbos chamar e ler podem ser PRESENTE DO INDICATIVO, quanto PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO.


  • O modo subjuntivo expressa desejo.
  • QUE eu SEJA

    QUE eu DIGA

    QUE eu PAREÇA



    PRESENTE DO SUBJUNTIVO

  • Diga e Pareça  – presente do subjuntivo como a própria questão disse

    Que eu diga que eu pareça

    Subjuntivo é formado por QUE, SE e QUANDO


    Ao tentar colocar o macete nas alternativas:


    a)  Chamar – que eu chame, que nós chamemos

    b)  Ler– que eu leia, que nós leiamos

    c)  Ser–  que eu seja , que ele seja

    d)  Poder – que eu possa

    e)  Dispor– que eu disponha, que nós disponhamos

  • Falando qual tempo e modo facilita 90%. =P

  • Antigamente a FCC dava o tempo e o modo de bandeja, hoje eles nem destacam o verbo mais...

    Para quem não tem acesso ao gabarito >>>>> letra C

  • O Presente do Subjuntivo dá a ideia de incerteza, dúvida.

    Presente do Presente do 
    Indicativo Subjuntivo

    Nós estud A mos (Talvez) Nós estud E mos 
    Nós vend E mos (Talvez) Nós vend A mos 
    Nós part I mos (Talvez) Nós part A mos

    ------------------------------------------------------------------ 
    Presente do Presente do Subjuntivo - 
    Indicativo - 
    A -----------------------> E - 
    E -----------------------> A - 
    I -----------------------> A - 
    ------------------------------------------------------------------

  • que eu diga        que eu pareça

    que tu digas       que tu pareças

    que ele diga       que ele pareça

    que nós digamos   que nós pareçamos

    que vós digais     que vós pareçais 

    que eles digam    que eles pareçam

    ---------------------------------------------------------

    PRESENTE DO SUBJUNTIVO

    A) pretérito perfeito

    B) pretérito perfeito

    C) presente do subjuntivo

    D) presente do indicativo

    E) pretérito perfeito

    ---------------------------------------------------------  

    que eu seja

    que tu sejas

    que ele seja

    que nós sejamos

    que vós sejais

    que eles sejam

  • LETRA C.

    Presente do subjuntivo

    c) Certo. quero que seja uma confidência; Um dos verbos está no subjuntivo. 

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana


ID
1386007
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O LIVRO

Jorge Luis Borges (escritor)

Dos diversos instrumentos utilizados pelo homem, o mais espetacular é, sem dúvida, o livro. Os demais são extensões de seu corpo. O microscópio, o telescópio, são extensões de sua visão; o telefone é a extensão de sua voz; em seguida, temos o arado e a espada, extensões de seu braço. O livro, porém, é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação.

Dediquei parte de minha vida às letras, e creio que uma forma de felicidade é a leitura. Outra forma de felicidade - menor - é a criação poética, ou o que chamamos de criação, mistura de esquecimento e lembrança do que lemos.

Devemos tanto às letras. Sempre reli mais do que li. Creio que reler é mais importante do que ler, embora para se reler seja necessário já haver lido. Tenho esse culto pelo livro. É possível que eu o diga de um modo que provavelmente pareça patético. E não quero que seja patético; quero que seja uma confidência que faço a cada um de vocês; não a todos, mas a cada um, porque “todos” é uma abstração, enquanto “cada um” é algo verdadeiro.

Continuo imaginando não ser cego; continuo comprando livros; continuo enchendo minha casa de livros. Há poucos dias fui presenteado com uma edição de 1966 da Enciclopédia Brockhaus. Senti sua presença em minha casa - eu a senti como uma espécie de felicidade. Ali estavam os vinte e tantos volumes com uma letra gótica que não posso ler, com mapas e gravuras que não posso ver. E, no entanto, o livro estava ali. Eu sentia como que uma gravitação amistosa partindo do livro. Penso que o livro é uma felicidade de que dispomos, nós, os homens.

(Adaptado de: BORGES, Jorge Luis. Cinco visões pessoais. 4. ed. Trad. de Maria Rosinda R. da Silva. Brasília: UnB, 2002. p. 13 e 19)


Nos trechos O livro, porém, é outra coisa (do primeiro parágrafo) e reler é mais importante do que ler, embora para se reler seja necessário já haver lido (do terceiro), as conjunções, no contexto dos parágrafos, estabelecem, respectivamente, relação de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Porém = oposição

    Embora = concessão

  • LETRA D

    Adversativas (ideia de oposição): mas, porém, entretanto, no entanto, contudo, todavia, não obstante.

    Concessivas (ideia de concessão): embora, mesmo que, apesar de que, ainda que, posto que, por mais que, mesmo quando, conquanto.

    FONTE:http://www.alunosonline.com.br/portugues/conjuncao.html

  • GABARITO D

     

     

    A coordenada adversativa mantém uma oposição acentuada. Mostra, através de duas orações independentes, duas ideias distintas e contrárias, e acentua a mais importante.

     

    ex.:

    “Ele é um bom político, mas rouba.”    --> A oração coordenada adversativa ressalta o defeito do político.

     

     

    subordinada adverbial concessiva mantém uma relação de anormalidade em relação à oração Principal. Geralmente a concessiva mostra uma quebra de expectativa, uma quebra de regra geral, mostrando uma exceção, ou seja, o normal seria acontecer uma coisa, mas acontece outra. E de certa forma, destaca a ideia menos importante do período.

     

    ex.:

    Embora seja um ótimo jogador, Lucas ficou no banco.    -->  O normal, já que é um ótimo jogador, seria Lucas estar em campo.

     

     

     

    Bons estudos

  • CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS

    ---> mas

    ---> porém

     ---> contudo

    ---> entretanto

    ---> no entanto

    ---> todavia

    CONJUNÇÕES CONCESSIVAS [algo que se opõe, mas não impede]

    ---> Embora fosse tarde, ele continuava a estudar.

    ---> Conquanto fosse tarde, ele continuava a estudar.

    ---> Ainda que fosse tarde, ele continuava a estudar.

    ---> Mesmo que fosse tarde, ele continuava a estudar.

  • OPOSIÇÃO, CONTRASTE, QUEBRA DE EXPECTATIVA, COMPENSAÇÃO, RESTRIÇÃO... TUDO É NOME DADO PARA ADVERSATIVA!

    ABRAÇOS E AGUARDO VOCÊS NA POSSE!

  • oposição e concessão.


ID
1386010
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O LIVRO

Jorge Luis Borges (escritor)

Dos diversos instrumentos utilizados pelo homem, o mais espetacular é, sem dúvida, o livro. Os demais são extensões de seu corpo. O microscópio, o telescópio, são extensões de sua visão; o telefone é a extensão de sua voz; em seguida, temos o arado e a espada, extensões de seu braço. O livro, porém, é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação.

Dediquei parte de minha vida às letras, e creio que uma forma de felicidade é a leitura. Outra forma de felicidade - menor - é a criação poética, ou o que chamamos de criação, mistura de esquecimento e lembrança do que lemos.

Devemos tanto às letras. Sempre reli mais do que li. Creio que reler é mais importante do que ler, embora para se reler seja necessário já haver lido. Tenho esse culto pelo livro. É possível que eu o diga de um modo que provavelmente pareça patético. E não quero que seja patético; quero que seja uma confidência que faço a cada um de vocês; não a todos, mas a cada um, porque “todos” é uma abstração, enquanto “cada um” é algo verdadeiro.

Continuo imaginando não ser cego; continuo comprando livros; continuo enchendo minha casa de livros. Há poucos dias fui presenteado com uma edição de 1966 da Enciclopédia Brockhaus. Senti sua presença em minha casa - eu a senti como uma espécie de felicidade. Ali estavam os vinte e tantos volumes com uma letra gótica que não posso ler, com mapas e gravuras que não posso ver. E, no entanto, o livro estava ali. Eu sentia como que uma gravitação amistosa partindo do livro. Penso que o livro é uma felicidade de que dispomos, nós, os homens.

(Adaptado de: BORGES, Jorge Luis. Cinco visões pessoais. 4. ed. Trad. de Maria Rosinda R. da Silva. Brasília: UnB, 2002. p. 13 e 19)


As alternativas apresentam trechos da entrevista que foi concedida por Jorge Luis Borges, em julho de 1985, ao jornalista Roberto D’Ávila. Borges morreria um ano depois. O trecho da entrevista que pode ser diretamente relacionado com as informações autobiográficas dadas no texto indicado para a leitura é:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Essa não tem nem muito o que pensar, praticamente dado de presente. A, B, C e D não tem nada, mas nada a ver com o texto. A letra E é a única que ainda relaciona o assunto livros com a paixão de ler.

  • foi só para não zerar na prova mesmo

  • Confesso que não entendi esta questão. No entanto, ao ler" informações autobiográficas" no enunciado, fui logo marcando a B:

    b)

    Quando PUBLICO um livro, não sei se teve êxito, se está vendendo. O que disse a crítica. Meus amigos sabem que não devem falar do que ESCREVO.

    Achei mal formulada a questão.

  • nao acredito que errei essa questao huhuHuhauhuahuahauhauhauahuaauahuahauhauha



    vacileit feio



ID
1386013
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

QUANDO A CRASE MUDA O SENTIDO

Muitos deixariam de ver a crase como bicho-papão se pensassem nela como uma ferramenta para evitar ambiguidade nas frases.

Luiz Costa Pereira Junior

O emprego da crase costuma desconcertar muita gente. A ponto de ter gerado um balaio de frases inflamadas ou espirituosas de uma turma renomada. O poeta Ferreira Gullar, por exemplo, é autor da sentença “A crase não foi feita para humilhar ninguém”, marco da tolerância gramatical ao acento gráfico. O escritor Moacyr Scliar discorda, em uma deliciosa crônica “Tropeçando nos acentos”, e afirma que a crase foi feita, sim, para humilhar as pessoas; e o humorista Millôr Fernandes, de forma irônica e jocosa, é taxativo: “ela não existe no Brasil”.

O assunto é tão candente que, em 2005, o deputado João Herrmann Neto propôs abolir esse acento do português do Brasil por meio do projeto de lei 5.154, pois o considerava “sinal obsoleto, que o povo já fez morrer”. Bombardeado, na ocasião, por gramáticos e linguistas que o acusavam de querer abolir um fato sintático como quem revoga a lei da gravidade, Herrmann logo desistiu do projeto.

A grande utilidade do acento de crase no a, entretanto, que faz com que seja descabida a proposta de sua extinção por decreto ou falta de uso, é: crase é, antes de mais nada, um imperativo de clareza. Não raro, a ambiguidade se dissolve com a crase - em outras, só o contexto resolve o impasse. Exemplos de casos em que a crase retira a dúvida de sentido de uma frase, lembrados por Celso Pedro Luft no hoje clássico Decifrando a crase: cheirar a gasolina X cheirar à gasolina; a moça correu as cortinas X a moça correu às cortinas; o homem pinta a máquina X o homem pinta à máquina; referia-se a outra mulher X referia-se à outra mulher.

O contexto até se encarregaria, diz o autor, de esclarecer a mensagem; um usuário do idioma mais atento intui um acento necessário, garantido pelo contexto em que a mensagem se insere. A falta de clareza, por vezes, ocorre na fala, não tanto na escrita. Exemplos de dúvida fonética, sugeridos por Francisco Platão Savioli: “A noite chegou”; “ela cheira a rosa”; “a polícia recebeu a bala”. Sem o sinal diacrítico, construções como essas serão sempre ambíguas. Nesse sentido, a crase pode ser antes um problema de leitura do que prioritariamente de escrita.

(Adaptado de: PEREIRA Jr., Luiz Costa. Revista Língua portuguesa, ano 4, n. 48. São Paulo: Segmento, outubro de 2009. p. 36-38)

Logo na abertura do texto, o autor destaca a importância da crase como uma ferramenta para evitar ambiguidade nas frases. Ideia semelhante é reafirmada no trecho:

Alternativas
Comentários
  • Muitos deixariam de ver a crase como bicho-papão se pensassem nela como uma ferramenta para evitar ambiguidade nas frases. 


    evitar a ambiguidade, tem a ver com clareza então
  • Questao de interpretaçao de texto, QDC.

  • Marquei letra C mas confesso que não entendi a questão. Alguém poderia explicar?

  • Marquei a letra "A". Mas depois li o texto e na L9 tem a resposta da questão ("D"). Creio que esse gabarito esteja errado.

    Alguém me corrija caso eu esteja errado.

  • resolvi por eliminação,GAB:C  pois está na afirmativa como a pedida no enunciado,todas as outras formas estão na negativa, por isso ñ reforçam a ideia !

  • O que não tem ambiguidade (dúvida), tem clareza.


    Letra (c).

  • Comentário do Prof Alexandre Soares no vídeo foi o melhor.."comer a francesa sem crase acaba com o casamento''...kkkkkk

  • comer à francesa ( comer a moda da frança) comer a francesa ( mulher francesa).kkkkkk                           

  • Essa foi boa hehehe

     

    turn down for what o/


ID
1386016
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

QUANDO A CRASE MUDA O SENTIDO

Muitos deixariam de ver a crase como bicho-papão se pensassem nela como uma ferramenta para evitar ambiguidade nas frases.

Luiz Costa Pereira Junior

O emprego da crase costuma desconcertar muita gente. A ponto de ter gerado um balaio de frases inflamadas ou espirituosas de uma turma renomada. O poeta Ferreira Gullar, por exemplo, é autor da sentença “A crase não foi feita para humilhar ninguém”, marco da tolerância gramatical ao acento gráfico. O escritor Moacyr Scliar discorda, em uma deliciosa crônica “Tropeçando nos acentos”, e afirma que a crase foi feita, sim, para humilhar as pessoas; e o humorista Millôr Fernandes, de forma irônica e jocosa, é taxativo: “ela não existe no Brasil”.

O assunto é tão candente que, em 2005, o deputado João Herrmann Neto propôs abolir esse acento do português do Brasil por meio do projeto de lei 5.154, pois o considerava “sinal obsoleto, que o povo já fez morrer”. Bombardeado, na ocasião, por gramáticos e linguistas que o acusavam de querer abolir um fato sintático como quem revoga a lei da gravidade, Herrmann logo desistiu do projeto.

A grande utilidade do acento de crase no a, entretanto, que faz com que seja descabida a proposta de sua extinção por decreto ou falta de uso, é: crase é, antes de mais nada, um imperativo de clareza. Não raro, a ambiguidade se dissolve com a crase - em outras, só o contexto resolve o impasse. Exemplos de casos em que a crase retira a dúvida de sentido de uma frase, lembrados por Celso Pedro Luft no hoje clássico Decifrando a crase: cheirar a gasolina X cheirar à gasolina; a moça correu as cortinas X a moça correu às cortinas; o homem pinta a máquina X o homem pinta à máquina; referia-se a outra mulher X referia-se à outra mulher.

O contexto até se encarregaria, diz o autor, de esclarecer a mensagem; um usuário do idioma mais atento intui um acento necessário, garantido pelo contexto em que a mensagem se insere. A falta de clareza, por vezes, ocorre na fala, não tanto na escrita. Exemplos de dúvida fonética, sugeridos por Francisco Platão Savioli: “A noite chegou”; “ela cheira a rosa”; “a polícia recebeu a bala”. Sem o sinal diacrítico, construções como essas serão sempre ambíguas. Nesse sentido, a crase pode ser antes um problema de leitura do que prioritariamente de escrita.

(Adaptado de: PEREIRA Jr., Luiz Costa. Revista Língua portuguesa, ano 4, n. 48. São Paulo: Segmento, outubro de 2009. p. 36-38)

Acerca dos exemplos utilizados nos dois últimos parágrafos para ilustrar o papel da crase na clareza e na organização das ideias de um texto, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B (para os que só podem ler 10 por dia)

  • O gabarito diz que a resposta certa é a letra B, porém o respeitadíssimo professor de português Fernando Moura, afirma em seu livro que nas locuções que indicam meio ou instrumento e em outras nas quais a tradição linguística o exiga, como: À BALA, À FACA, À VISTA, À CHAVE, À TOA, À MÃO, etc, usa-se o acento grave. 

    =/


    Fonte de pesquisa: VADE-MECUM LÍNGUA PORTUGUESA - TÍTULO II - GRAMÁTICA APLICADA A TEXTOS, Fernando Moura.

  • Cheirar a gasolina. => sentir/aspirar o cheiro da gasolina 

    cheirar à gasolina =>  está com odor/fedor de gasolina

    recebeu a bala => (verbo transitivo direto) levou um tiro, foi alvejado, etc.

    recebeu à bala => foi recebido a tiros 

    À noite chegou => Chegou quando já era noite. (verbo intransitivo)

    A noite chegou => Anoiteceu. ("A noite" é sujeito)

    Correu as cortinas => Abriu as cortinas. (verbo transitivo direto)

    Correu às cortinas => Deslocou-se até às cortinas. (verbo transitivo indireto)

    Pinta a máquina => Passa tinta no equipamento. (verbo transitivo direto)

    Pinta à máquina => (locução prepositiva). Pinta com uso de máquina.


    É UMA QUESTÃO DE INTERPRETAÇÃO.

    Observe trecho do texto:

    "Nesse sentido, a crase pode ser antes um problema de leitura do que prioritariamente de escrita."


  • Ao meu ver, questão passível de anulação. Ao mesmo tempo em que "a polícia recebeu a bala", tem sentido de que a polícia foi vitimada pelo tiro, pode também ter sentido de que a polícia recebeu a bala para, por exemplo, examiná-la para saber de que tipo de arma saiu. Frase ambígua.

  • questão passível de anulação

  • O que se entende da letra "b" é que a polícia recebeu uma bala (uma munição).

    Achei mal formulada!

  • Acredito que na letra C, nao pode ser o sujeito NOITE pois o sujeito nao pode ser preposicionado 

    estou errado?

  • No sujeito nunca se usa crase porque não há preposição.

  • Também achei o item bem ruim, @Alexssandro Felipe.

  • ambiguidade

  • Letra B?!

    Por que se ele recebeu a bala e não foi atingido, ao menos foi assim que interpretei!



  • baleado é quem recebe a bala .

    Se ele recebesse a munição , seria diferente .
  • Quem recebe, recebe alguma coisa. Não há falar em preposição + artigo. Somente artigo.

  • Como a banca pode atribuir um sentido específico à letra B, se o próprio texto afirma: "“A noite chegou”; “ela cheira a rosa”; “a polícia recebeu a bala”. Sem o sinal diacrítico, construções como essas serão sempre ambíguas."...??

  • Meu Deus do Céu. É coisa de Português. Complica td.

  • ...e se a bala não for munição?

  • Se a bala não for munição, você verá que em nenhuma das alternativas o sentido está correto, logo se assume que a bala em questão só pode ser a munição - alguma alternativa tem que estar certa. Ou assuma que a bala é o doce, e não marque nenhuma alternativa, pois todas estarão erradas.
  • Essa questão é excelente para estudar as ocorrências da crase. Pois expressam casoscem haverá crase ou não pela semântica e não pela sintaxe.

  • Fala sério, ninguém dá jujuba para um policial? 

  • tenho de concordar com tua colocação Alberes Veloso, é muito mais fácil entender o que a questão está dizendo do que ir contra ela, mas cada um, cada um né...

  • Fala sério, não há resposta correta. Questão forçada.

    Na letra B, a ideia que se tem é de que a polícia recebeu a bala de presente (uma munição ou uma bala juquinha, tanto faz). Para a ideia expressa na questão, teria de haver o sinal indicativo de grave sobre o "a".

  • Por eliminação LETRA B, contudo ambiguidade mandou um abraço. Putz!

  • A. ERRADO - sentido de usar o olfato, não de feder.

    B. CERTO - a polícia recebeu o quê? a bala. VTD, logo não há crase e sentido de recepcionar, de ser vítima de tiro. Caso, fosse a polícia recebeu à bala, neste caso, a polícia está recebendo mas disparando, recebeu sob bala, seria VTI com uso da crase. Lembrando que diante de locuções de meio e instrumento, ao contrário do que Popis disse, é facultativo o uso da crase.

    C. ERRADO - Inverta a frase: Chegou à noite, à noite é uma locução adverbial, além disso não se usa crase diante de sujeito.

    D. ERRADO - sentido de puxar.

    E. ERRADO - o homem usa a máquina para pintar e não pinta a máquina. Atenção para a crase que não está aí em vão e exprime a ideia de instrumento utilizado pelo homem para pintar.

  • Concordo, boa questão, mas mal formulada a resposta do gabarito. Ficou totalmente ambígua sem um contexto.


ID
1386019
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

QUANDO A CRASE MUDA O SENTIDO

Muitos deixariam de ver a crase como bicho-papão se pensassem nela como uma ferramenta para evitar ambiguidade nas frases.

Luiz Costa Pereira Junior

O emprego da crase costuma desconcertar muita gente. A ponto de ter gerado um balaio de frases inflamadas ou espirituosas de uma turma renomada. O poeta Ferreira Gullar, por exemplo, é autor da sentença “A crase não foi feita para humilhar ninguém”, marco da tolerância gramatical ao acento gráfico. O escritor Moacyr Scliar discorda, em uma deliciosa crônica “Tropeçando nos acentos”, e afirma que a crase foi feita, sim, para humilhar as pessoas; e o humorista Millôr Fernandes, de forma irônica e jocosa, é taxativo: “ela não existe no Brasil”.

O assunto é tão candente que, em 2005, o deputado João Herrmann Neto propôs abolir esse acento do português do Brasil por meio do projeto de lei 5.154, pois o considerava “sinal obsoleto, que o povo já fez morrer”. Bombardeado, na ocasião, por gramáticos e linguistas que o acusavam de querer abolir um fato sintático como quem revoga a lei da gravidade, Herrmann logo desistiu do projeto.

A grande utilidade do acento de crase no a, entretanto, que faz com que seja descabida a proposta de sua extinção por decreto ou falta de uso, é: crase é, antes de mais nada, um imperativo de clareza. Não raro, a ambiguidade se dissolve com a crase - em outras, só o contexto resolve o impasse. Exemplos de casos em que a crase retira a dúvida de sentido de uma frase, lembrados por Celso Pedro Luft no hoje clássico Decifrando a crase: cheirar a gasolina X cheirar à gasolina; a moça correu as cortinas X a moça correu às cortinas; o homem pinta a máquina X o homem pinta à máquina; referia-se a outra mulher X referia-se à outra mulher.

O contexto até se encarregaria, diz o autor, de esclarecer a mensagem; um usuário do idioma mais atento intui um acento necessário, garantido pelo contexto em que a mensagem se insere. A falta de clareza, por vezes, ocorre na fala, não tanto na escrita. Exemplos de dúvida fonética, sugeridos por Francisco Platão Savioli: “A noite chegou”; “ela cheira a rosa”; “a polícia recebeu a bala”. Sem o sinal diacrítico, construções como essas serão sempre ambíguas. Nesse sentido, a crase pode ser antes um problema de leitura do que prioritariamente de escrita.

(Adaptado de: PEREIRA Jr., Luiz Costa. Revista Língua portuguesa, ano 4, n. 48. São Paulo: Segmento, outubro de 2009. p. 36-38)

A melhor explicação para o uso da vírgula, na frase do último parágrafo “Nesse sentido, a crase pode ser antes um problema de leitura do que prioritariamente de escrita”, é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Utiliza-se a vírgula para separar palavras de retificação ou ênfase. Ex.: principalmente, inclusive, só, menos, exceto .... Bons estudos!
  • GABARITO: E

    A vírgula separa certas expressões explicativas, retificativas, exemplificativas, como: isto é, ou seja, ademais, a saber, melhor dizendo, ou melhor, quer dizer, por exemplo, além disso, aliás, antes, com efeito, data vênia, digo.

    Exemplo: O político, a meu ver, deve sempre usar uma linguagem clara, ou seja, de fácil compreensão.

  • ---------------------------------------------------------------VÍRGULA--------------------------------------------------------------------------------------------- 

    *******OBRIGATORIA 

    Enumerar

    Particula Expletiva  O caso desta questão.. palavras como "ou seja, isto é, quer dizer, " *** DEVEEE SEPARAR MEU FIHH

    Separar datas

    Isolar Aposto

    Isolar o Vocativo

    Isolar o Predicativo do Sujeito

    Separar Polissíndetos  * TIPO ISSO--> " Saiu, e voltou, e dormiu, e sonhou, e nao passou no concurso" rssr ne? 

    Adverbio com mais de 2 palavras e no meio de oração

    Separar oração Assindetica

    Oração coordenadas

    Zeugma ** NOME FEIO..KK..É FACIL ---> " Ele comprou sonhos, ela, realidades " EVITAR A REPETIÇÃO DO VERBO COMPRAR

    Oração Adjetiva Explicativa

    Oração Adverbial no inicio ou no Fim

    MAISSS INFORMAÇÕES É SO ENTRAR EM CONTATO COMIGO..rsrs...


  • Independente de eliminação. O certo não seria a vírgula vir com valor rAtificativo, pois valor o valor dela não é para corrigir nada no exemplo dado rEtificativo, e sim para confirmar.

    Usei as definições do Aurélio para embasar a minha pergunta.

    RETIFICAR 1 Tornar reto, alinhar.2 Fazer uma correção.3 Responder a uma asserção menos verdadeira para restabelecer a verdade dos fatos.4 Purificar por destilação.5 Achar a grandeza linear de uma curvaRATIFICAR 1 Confirmar. 2 Validar; autenticar.3 Comprovar.


  • Levei quase cinco minutos até entender o comando da questão:(  vai ver é o cansaço depois de quase 200 respondidas hoje. 

  • klayson mavio, eu também demorei a entender o enunciado por falta de concentração. kkk. GabaritooooooooooooooooO "E". 

  • Comentário: A expressão “nesse sentido” é explanatória, explicativa, por
    tanto pode ser separada por vírgula.

     

    GABARITO: E

     

    PROF: RAFAELA FREITAS
     


ID
1386022
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ANTES QUE O CÉU CAIA

Líder indígena brasileiro mais conhecido no mundo, o ianomâmi Davi Kopenawa lança livro e participa da FLIP enquanto relata o medo dos efeitos das mudanças climáticas sobre a Terra.

Leão Serva

Davi Kopenawa está triste. “A cobra grande está devorando o mundo”, ele diz. Em todo lugar, os homens semeiam destruição, esquentam o planeta e mudam o clima: até mesmo o lugar onde vive, a Terra Indígena Yanomâmi, que ocupa 96 km2 em Roraima e no Amazonas, na fronteira entre Brasil e Venezuela, vem sofrendo sinais estranhos. O céu pode cair a qualquer momento. Será o fim. Por isso, nem as muitas homenagens que recebe em todo o mundo aplacam sua angústia.

Ele decidiu escrever um livro para contar a sabedoria dos xamãs de seu povo, a criação do mundo, seus elementos e espíritos. Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória. “Não adianta só os brancos escreverem os livros deles. Eu queria escrever para os não indígenas não acharem que índio não sabe nada.”

A obra foi lançada em 2010, na França (ed. Plon), e no ano passado, nos EUA, pela editora da universidade Harvard. Com o nome “A Queda do Céu”, está sendo traduzido para o português pela Companhia das Letras. No fim de julho, Davi vai participar da Feira Literária de Paraty/FLIP, mas a versão em português ainda não estará pronta. O lançamento está previsto para o ano que vem.

O livro explica os espíritos chamados “xapiris”, que os ianomâmis creem serem os únicos capazes de cuidar das pessoas e das coisas. “Xapiri é o médico do índio. E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente. O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares e em outros tem muita chuva. Ele ajuda a nossa terra a não ficar triste.”

Nascido em 1956, Davi logo cedo foi identificado como um possível xamã, pois seus sonhos eram frequentados por espíritos. Xamã, ou pajé, é a referência espiritual de uma sociedade tribal. Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura dos doentes. Davi descreve assim sua vocação: “Quando eu era pequeno, costumava ver em sonhos seres assustadores. Não sabia o que me atrapalhava o sono, mas já eram os xapiris que vinham a mim”. Quando jovem, recebeu a formação tradicional de pajé.

Com cerca de 40 mil pessoas (entre Brasil e Venezuela), em todo o mundo os ianomâmis são o povo indígena mais populoso a viver de forma tradicional em floresta. Poucos falam português. Davi logo se tornou seu porta-voz.

(Adaptado de: SERVA, Leão. Revista Serafina. Número 75. São Paulo: Folha de S. Paulo, julho de 2014, p. 18-19)

Considerando as informações do texto, é correto afirmar sobre o autor e o livro apresentados na reportagem:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

    Percebe-se, da leitura do texto, que o ianomâmi Davi Kopenawa, a começar pelo título de sua autoria (A queda do céu), detém-se, entre outras coisas, por questões místicas/espirituais. Há passagens do texto que justificam a "A" como nosso gabarito, notadamente a 2ª:

    Ele decidiu escrever um livro para contar a sabedoria dos xamãs de seu povo, a criação do mundo, seus elementos e espíritos.

    (...)

    O livro explica os espíritos chamados “xapiris”, que os ianomâmis creem serem os únicos capazes de cuidar das pessoas e das coisas (...).

    Bons estudos!


  • Gab. A. Consoante se depreende do trecho abaixo:

    "O livro explica os espíritos chamados “xapiris”, que os ianomâmis creem serem os únicos capazes de cuidar das pessoas e das coisas. “Xapiri é o médico do índio. E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente. O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares e em outros tem muita chuva. Ele ajuda a nossa terra a não ficar triste.”

  • "

    tendo recebido quando jovem a formação necessária para se tornar pajé" não entendi essa afirmação.. Realmente não consigo concluir isto.

  • que os ianomâmis creem serem os únicos. Não deveria creem ser? 

  • tem jeito nao, amigos... temos que ler o texto pra responder questoes da FCC!!!


    NAO DESISTAM NUNCA PORRAAARARARARAR
  • Esse chá de piroca dos índios é bom mesmo, já tomei... O cipó é forte, ayawaska, experimentem amigos do qc! Fiquei até mais inteligente =)))


ID
1386025
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ANTES QUE O CÉU CAIA

Líder indígena brasileiro mais conhecido no mundo, o ianomâmi Davi Kopenawa lança livro e participa da FLIP enquanto relata o medo dos efeitos das mudanças climáticas sobre a Terra.

Leão Serva

Davi Kopenawa está triste. “A cobra grande está devorando o mundo”, ele diz. Em todo lugar, os homens semeiam destruição, esquentam o planeta e mudam o clima: até mesmo o lugar onde vive, a Terra Indígena Yanomâmi, que ocupa 96 km2 em Roraima e no Amazonas, na fronteira entre Brasil e Venezuela, vem sofrendo sinais estranhos. O céu pode cair a qualquer momento. Será o fim. Por isso, nem as muitas homenagens que recebe em todo o mundo aplacam sua angústia.

Ele decidiu escrever um livro para contar a sabedoria dos xamãs de seu povo, a criação do mundo, seus elementos e espíritos. Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória. “Não adianta só os brancos escreverem os livros deles. Eu queria escrever para os não indígenas não acharem que índio não sabe nada.”

A obra foi lançada em 2010, na França (ed. Plon), e no ano passado, nos EUA, pela editora da universidade Harvard. Com o nome “A Queda do Céu”, está sendo traduzido para o português pela Companhia das Letras. No fim de julho, Davi vai participar da Feira Literária de Paraty/FLIP, mas a versão em português ainda não estará pronta. O lançamento está previsto para o ano que vem.

O livro explica os espíritos chamados “xapiris”, que os ianomâmis creem serem os únicos capazes de cuidar das pessoas e das coisas. “Xapiri é o médico do índio. E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente. O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares e em outros tem muita chuva. Ele ajuda a nossa terra a não ficar triste.”

Nascido em 1956, Davi logo cedo foi identificado como um possível xamã, pois seus sonhos eram frequentados por espíritos. Xamã, ou pajé, é a referência espiritual de uma sociedade tribal. Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura dos doentes. Davi descreve assim sua vocação: “Quando eu era pequeno, costumava ver em sonhos seres assustadores. Não sabia o que me atrapalhava o sono, mas já eram os xapiris que vinham a mim”. Quando jovem, recebeu a formação tradicional de pajé.

Com cerca de 40 mil pessoas (entre Brasil e Venezuela), em todo o mundo os ianomâmis são o povo indígena mais populoso a viver de forma tradicional em floresta. Poucos falam português. Davi logo se tornou seu porta-voz.

(Adaptado de: SERVA, Leão. Revista Serafina. Número 75. São Paulo: Folha de S. Paulo, julho de 2014, p. 18-19)

Sobre a flexão de alguns verbos utilizados no texto são feitas as seguintes afirmações:

I. Em Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados xapiris, o verbo “receber” está no plural porque concorda com o sujeito cujos núcleos são “ianomâmis” e “xamãs”.

II. Em E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente, o verbo “ajudar” concorda com o sujeito elíptico “xapiri”.

III. Em O céu pode cair a qualquer momento, o verbo “poder” concorda em número com “céu”, sujeito simples no singular.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:A.

    Análise das assertivas:

    I. Em Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados xapiris, o verbo “receber” está no plural porque concorda com o sujeito cujos núcleos são “ianomâmis” e “xamãs”. Errado:

    A oração subordinada que os xamãs recebem dos espíritos chamados xapiris apresenta como sujeito simples "os xamãs", tornando a assertiva errada.

    II. Em E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente, o verbo “ajudar” concorda com o sujeito elíptico “xapiri”. Certo:

    Se retomarmos um pouco o texto numa passagem anterior, veremos que, de fato, xapiri é o sujeito elíptico da oração em questão: Xapiri é o médico do índio. E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente (quem ajuda? "xapiri").


    III. Em O céu pode cair a qualquer momento, o verbo “poder” concorda em número com “céu”, sujeito simples no singular. Certo:


    O verbo pode concorda em número (singular ou plural) com o sujeito simples "O céu".

    Bons estudos!

  • zeugma

  • É necessário ler a passagem lá em cima, no texto!!



ID
1386028
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ANTES QUE O CÉU CAIA

Líder indígena brasileiro mais conhecido no mundo, o ianomâmi Davi Kopenawa lança livro e participa da FLIP enquanto relata o medo dos efeitos das mudanças climáticas sobre a Terra.

Leão Serva

Davi Kopenawa está triste. “A cobra grande está devorando o mundo”, ele diz. Em todo lugar, os homens semeiam destruição, esquentam o planeta e mudam o clima: até mesmo o lugar onde vive, a Terra Indígena Yanomâmi, que ocupa 96 km2 em Roraima e no Amazonas, na fronteira entre Brasil e Venezuela, vem sofrendo sinais estranhos. O céu pode cair a qualquer momento. Será o fim. Por isso, nem as muitas homenagens que recebe em todo o mundo aplacam sua angústia.

Ele decidiu escrever um livro para contar a sabedoria dos xamãs de seu povo, a criação do mundo, seus elementos e espíritos. Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória. “Não adianta só os brancos escreverem os livros deles. Eu queria escrever para os não indígenas não acharem que índio não sabe nada.”

A obra foi lançada em 2010, na França (ed. Plon), e no ano passado, nos EUA, pela editora da universidade Harvard. Com o nome “A Queda do Céu”, está sendo traduzido para o português pela Companhia das Letras. No fim de julho, Davi vai participar da Feira Literária de Paraty/FLIP, mas a versão em português ainda não estará pronta. O lançamento está previsto para o ano que vem.

O livro explica os espíritos chamados “xapiris”, que os ianomâmis creem serem os únicos capazes de cuidar das pessoas e das coisas. “Xapiri é o médico do índio. E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente. O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares e em outros tem muita chuva. Ele ajuda a nossa terra a não ficar triste.”

Nascido em 1956, Davi logo cedo foi identificado como um possível xamã, pois seus sonhos eram frequentados por espíritos. Xamã, ou pajé, é a referência espiritual de uma sociedade tribal. Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura dos doentes. Davi descreve assim sua vocação: “Quando eu era pequeno, costumava ver em sonhos seres assustadores. Não sabia o que me atrapalhava o sono, mas já eram os xapiris que vinham a mim”. Quando jovem, recebeu a formação tradicional de pajé.

Com cerca de 40 mil pessoas (entre Brasil e Venezuela), em todo o mundo os ianomâmis são o povo indígena mais populoso a viver de forma tradicional em floresta. Poucos falam português. Davi logo se tornou seu porta-voz.

(Adaptado de: SERVA, Leão. Revista Serafina. Número 75. São Paulo: Folha de S. Paulo, julho de 2014, p. 18-19)

No período O livro explica os espíritos chamados ‘xapiris’, que os ianomâmis creem serem os únicos capazes de cuidar das pessoas e das coisas (quarto parágrafo), a palavra grifada tem a função de pronome relativo, retomando um termo anterior. Do mesmo modo como ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • Na D se fosse "ONDE" ficaria agramatical , pois tal pronome exige local físico como no exemplo abaixo :

    "Ele luta por um Brasil melhor ONDE todos possam ser felizes" .

    Quando não é local físico, a gramática recomenda o USO do " em que " que será pronome relativo com ideia de ONDE !

    E nas outras questões o amigo matou a charada !

  • Alguém poderia explicar melhor a alternativa E ? A palavra QUE não seria um pronome interrogativo indireto ?

  • Pronome relativo "que" = "Qual" e sua variações.

    Em que = Na qual.

  • Respondi esta questão com a seguinte explicação da Prof. Flávia Rita: Pronome relativo entre vírgulas dá sentido de explicação... Sem vírgulas sentido de restrição... Neste caso comparei a frase que tem vírgulas com a que tem sentido de de explicação e deu certo... Letra D... Chutei certo...
  • Todos não notaram que esta questão é absolutamente passível de anulação porque há duas alternativas corretas - "D" e "E". Sim, a alternativa "E" também está correta porque possui também uma oração subordinada adjetiva com pronome remisso "que" após "o".

  • Quando antes do "que" vier verbo, ele será conjunção integrante

    por ai vc já eliminava os ítens A, B e C

     

    D) "em que" é equivalente a "onde", logo é um pronome relativo sim

     

    E) Qnd o "O" pode ser retirado da frase sem prejudicar o sentido ou sua gramática ele pode ser compreendido como pronome indefinido interrogativo.

     

    Gabarito letra D

     

  • Resolvi a questão de um modo bem simples: "QUE" pode ser substituído por "o(s) qual (s)", "a(s) qual(s)". Se substituirmos o QUE por alguns dessas (conforme o caso), a única alternativa que faz sentido é a letra D, pois ficaria. em + que = em + as quais= nas quais --> Gravou 15 fitas nas quais narrou... Espero ter ajudado. Havendo equívoco, favor corrigirem os mais sabidos do assunto.

  •  a)Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura. ( EM ALGO- VTI)

    b)Eu queria escrever para os não indígenas não acharem que índio não sabe nada. ( ALGO ,  DE ALGUEM - VTDI)

    c)O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares. ( COM ALGO)

     d)Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória. ( ALGO) - CORRETO

    e)Não sabia o que me atrapalhava o sono. (O= AQUILO / AO QUAL .... )

  • A)Os ianomâmis acreditam  (NISSO) que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura.

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE - ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA. 

      b) Eu queria escrever para os não indígenas não acharem  (ISSO) que índio não sabe nada. CONJUNÇÃO INTEGRANTE

      c) O branco está preocupado (COM ISSO) que não chove mais em alguns lugares. CONJUNÇÃO INTEGRANTE 

      d) Gravou 15 fitas em que (NAS QUAIS- REFERE-SE AO TERMO QUE O ANTECEDE) narrou também sua própria trajetória. PRONOME RELATIVO - ORAÇÃO ADJETIVA RESTRITIVA.  É A RESPOSTA. 

      e) Não sabia (ISSO) o que me atrapalhava o sono. CONJUNÇÃO INTEGRANTE 


    LETRA D. 

  • Para achar um pronome relativo deve-se substituir por o(a) qual, os (as) quais)

    Na questão só é possível nesta frase:

    Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória

    Gravou 15 fitas nas quais narrou também sua própria trajetória.


  • GABARITO D

     

    Pronome relativo = retoma um termo anterior e pode ser substituído por O QUAL / A QUAL / DA QUAL / DO QUAL .

    Conjunção integrante = diz respeito de um termo que está por vir, pode ser substituído por ISSO / DISSO / NISSO

       

      Então a questão pede o PRONOME RELATIVO, vamos ver:

     

    a)  Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura.

         Os ianomâmis acreditam NISSO .   Conjunção integrante

     

     b) Eu queria escrever para os não indígenas não acharem que índio não sabe nada.

         Eu queria escrever para os não indígenas não acharem ISSO.   Conjunção integrante

     

     c) O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares.

       O branco está preocupado NISSO.   Conjunção integrante.

     

     d)​ Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória.

         Gravou 15 fitas DA QUAL narrou também [...]    PRONOME RELATIVO

     

     e)​ Não sabia o que me atrapalhava o sono

        Não sabia ISSO.   Conjunção integrante

     

     

    bons estudos

  • GABARITO D

     

    Pronome relativo = retoma um termo anterior e pode ser substituído por O QUAL / A QUAL / DA QUAL / DO QUAL .

    Conjunção integrante = diz respeito de um termo que está por vir, pode ser substituído por ISSO / DISSO / NISSO. 

       

      Então a questão pede o PRONOME RELATIVO, vamos ver:

     

    a)  Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura.

         Os ianomâmis acreditam NISSO   Conjunção integrante

     

     b) Eu queria escrever para os não indígenas não acharem que índio não sabe nada.

         Eu queria escrever para os não indígenas não acharem ISSO.   Conjunção integrante

     

     c) O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares.

       O branco está preocupado NISSO.   Conjunção integrante.

     

     d)​ Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória.

         Gravou 15 fitas DA QUAL narrou também [...]    PRONOME RELATIVO

     

     e)​ Não sabia o que me atrapalhava o sono

        Não sabia ISSO.   Conjunção integrante

     

     

    bons estudos

  • COMO DIZ NOSSA AMADA PROFESSORA FLAVIA RITA

    "O TROCADO POR AQUILO TEM QUE SER DEMONSTRATIVO

    SE POR QUE VIER SEGUIDO, ESSE QUE É RELATIVO"

    NÃO SABIA O QUE ME ATRAPALHAVA O SONO

    NÃO SABIA AQUILO QUE ME ATRAPALHAVA O SONO


ID
2514253
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário de computador está incomodado com seus navegadores para Internet. Ele já utilizou o Internet Explorer, o Mozilla Firefox e o Google Chrome, no entanto, todos eles apresentam um arranjo padrão que não lhe agrada na barra de ferramentas, nos menus e atalhos. Existem recursos que ele usa o tempo todo e não estão presentes na tela dos navegadores. Para adequar suas preferências utilizando os navegadores citados, o usuário poderia customizar preferências de sites, criando uma lista de favoritos em qualquer um dos navegadores,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B para quem não tem assinatura do qc.

  • Questões que menosprezam os programas geralmente estão incorretas. As possibilidades de salvar uma página entre os favoritos e customizar a barra de ferramentas são tarefas básicas, que devem estar presentes em qualquer navegador. 

  • No chrome, a letra B poderia ser feita clicando em Personalizar e Controlar o Google Chrome (os três pontinhos), Mais Ferramentas e Criar Atalho.


ID
2514256
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário de computador ingressou em um site de jogos e acessou um jogo disponível online. Assim que o usuário acessou o jogo, um aviso surgiu na tela do seu computador indagando se ele permitiria ou não que o aplicativo da internet (jogo) acessasse os dados do seu computador e o usuário permitiu. Assim que o jogo foi iniciado, o computador do usuário foi infectado com um vírus de forma perceptível.


A infecção por vírus poderia ter sido evitada

Alternativas
Comentários
  • 7.7. Ferramentas antimalware

    Ferramentas antimalware são aquelas que procuram detectar e, então, anular ou remover os códigos maliciosos de um computador. Antivírus, antispywareantirootkit e antitrojan são exemplos de ferramentas deste tipo.

    Ainda que existam ferramentas específicas para os diferentes tipos de códigos maliciosos, muitas vezes é difícil delimitar a área de atuação de cada uma delas, pois a definição do tipo de código malicioso depende de cada fabricante e muitos códigos mesclam as características dos demais tipos (mais detalhes no Capítulo Códigos Maliciosos (Malware)).

    Entre as diferentes ferramentas existentes, a que engloba a maior quantidade de funcionalidades é o antivírus. Apesar de inicialmente eles terem sido criados para atuar especificamente sobre vírus, com o passar do tempo, passaram também a englobar as funcionalidades dos demais programas, fazendo com que alguns deles caíssem em desuso.

    Há diversos tipos de programas antimalware que diferem entre si das seguintes formas:

    Método de detecção: assinatura (uma lista de assinaturas7 é usada à procura de padrões), heurística (baseia-se nas estruturas, instruções e características que o código malicioso possui) e comportamento (baseia-se no comportamento apresentado pelo código malicioso quando executado) são alguns dos métodos mais comuns.

    Forma de obtenção: podem ser gratuitos (quando livremente obtidos na Internet e usados por prazo indeterminado), experimentais (trial, usados livremente por um prazo predeterminado) e pagos (exigem que uma licença seja adquirida). Um mesmo fabricante pode disponibilizar mais de um tipo de programa, sendo que a versão gratuita costuma possuir funcionalidades básicas ao passo que a versão paga possui funcionalidades extras, além de poder contar com suporte.

    Execução: podem ser localmente instalados no computador ou executados sob demanda por intermédio do navegador Web. Também podem ser online, quando enviados para serem executados em servidores remotos, por um ou mais programas.

    Funcionalidades apresentadas: além das funções básicas (detectar, anular e remover códigos maliciosos) também podem apresentar outras funcionalidade integradas, como a possibilidade de geração de discos de emergência e firewall pessoal (mais detalhes na Seção 7.8).

  • Questão ridícula, já que ela deixa claro que o jogo era online e não tinha download. " um site de jogos e acessou um jogo disponível online."

     

    A resposta não poderia ser b "sobre o perigo de um software baixado da internet e impedido sua execução. "

  • GABARITO B

    Sobre o FIREWALL:

    Firewall- É para filtrar as portas de conexão

                - Não é antivírus

                - Não analisa o conteúdo de mensagens de email 

                - Não criptografa mensagem 

    Obs- O firewall realiza a filtragem de pacotes e então bloqueia as transmissões não permitidas, mas não impede o uso malicioso de serviços que ele esteja autorizado a liberar.


    bons estudos

  • Corrigindo o Fiscal 2019, respeitosamente discordo veementemente do que foi falado. Não tem nada a ver. O que a questão afirma é que algum software foi baixado a partir da execução do jogo, percebe a diferença? O antivírus alertaria que algo estranho foi baixado e perguntaria o que fazer. OBS: O lance é que se deve sempre ter atenção na leitura para que não possa errar por interpretação.

    ABS.

  • Concordo com Fiscal 2019...


ID
2514262
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Parte da memória principal de um computador, a ROM é uma memória apenas de ......, que armazena os dados ...... . Contém programas que não podem ser ...... pelo usuário.


Os termos que preenchem corretamente as lacunas do texto são:

Alternativas
Comentários
  • A memória ROM - Read Only Memory - é apenas de leitura, que armazena os dados de modo permanente, não podendo ser apagados pelo usuário. A resposta é a alternativa E

  • Tipo de memória ROM:

    ROM - (Read-Only Memory): somente de leitura, não é possível apagá-la. Não volátil.

    PROM - (Programmable ROM): somente de leitura, pode ser escrita apenas uma vez eletricamente. Não volátil.

    EPROM - (Erasable PROM): memória de leitura programável e apagável. Expõe o chip à radiação ultravioleta. O apagamento é em nível de chip;

    EEPROM - (Electrically Erasable PROM): memória somente de leitura programável e apagável eletricamente em nível de byte.




    At.te

    Foco na missão!!!

  • ROM

    - São memórias projetadas para manter armazenadas as informações que não podem ser alteradas.

    - Permiti somente a leitura dos dados;

    - Serve para armazenar pequena quantidade de instruções que são executadas sempre que o computador é ligado (inicialização).

    - É o tipo de memória não-voláteis;

    Alternativa: E


ID
2514265
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Ao representar o conteúdo temático de um documento, um bibliotecário utilizou a indexação por extração, um tipo de procedimento que emprega

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

     

    "Na indexação por extração, palavras ou expressões que realmente ocorrem no documento são selecionadas para representar seu conteúdo temático." (LANCASTER, 2002, p. 18)


ID
2514268
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Durante a etapa de análise conceitual, um bibliotecário examinou as seguintes partes de um documento:


I. Título

II. Resumo

III. Sumário

IV. Introdução

V. Ilustrações

VI. Palavras em destaque no texto

VII. Referências bibliográficas


Considerando as práticas e normas da indexação, o bibliotecário está

Alternativas
Comentários
  • 4.2.1.1.1A compreensão destes documentos depende de uma leitura que garanta que nenhuma informação foi negligenciada. Para isso, deve-se considerar especialmente:

    a) título e subtítulo;
    b) resumo, se houver;
    c) sumário;
    d) introdução;
    e) ilustrações, diagramas, tabelas e seus títulos explicativos;
    f) palavras ou grupos de palavras em detaque (sublinhadas, impressas em tipo diferente, etc.);
    g) referências bibliográficas."

     


ID
2514271
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Na construção de um tesauro, uma equipe de bibliotecários examinou uma série de fontes diferentes, coletando termos relevantes para a representação de uma determinada área. A partir desse conjunto de termos, criaram-se categorias ou classes gerais de assuntos.


É correto afirmar que a equipe empregou

Alternativas
Comentários
  • Processo indutivo (garantia literária): Processo onde as hierarquias são construídas a partir dos termos coletados na literatura, até se obter máximos gêneros e mínimas espécies, que darão origem às classes gerais ou facetas principais. Do particular para o geral.

    ·         Termos específicos; Categorias; Método de construção contínuo.

  • Alternativa C. No método indutivo, parte-se do PARTICULAR ao GERAL, ou seja, no exemplo citado, a equipe de bibliotecário primeiro identifica os termos específicos e depois os relaciona às suas classes mais gerais.

  • a) O método de cima pra baixo é um tipo de abordagem de comitê. INCORRETA

    b) No método dedutivo, que é um tipo de abordagem empírica, os termos encontrados em documentos são submetidos à análise de especialistas, a partir disso são selecionados quais termos irão compor a estrutura do tesauro. Primeiro são identificados os termos que representam as classes mais genéricas e, em seguida, os termos remanescentes são alocados nessas classes com base em seus relacionamentos lógicos, dessa forma, parte-se do genérico para o específico. INCORRETA

    c) CORRETA

    d) O tesauro é construído “de baixo pra cima” na abordagem de comitê. INCORRETA

    e) O modelo relacional tem como base o conceito, a análise conceitual e a definição de conceito. INCORRETA

    Gabarito: C


ID
2514274
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Na indexação de um documento que trata de “diamantes” para sua inclusão numa base de dados, foram atribuídos os seguintes termos:


Diamantes

Pedras preciosas

Minerais


Levando em conta as diretrizes da indexação, é correto afirmar que se

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

     

    "Princípio da especificidade 

    O princípio que, isoladamente, é o mais importante da indexação de assuntos, e que remonta a Cutter (1876), é aquele segundo o qual um tópico deve ser indexado sob o termo mais específico que o abranja completamente. Assim, um artigo que trate do cultivo de laranjas será indexado sob LARANJAS e não sob FRUTAS CÍTRICAS ou FRUTAS." (LANCASTER, 2002, p. 34)


ID
2514277
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Sobre a Classificação Decimal de Dewey, considere:


I. Nenhum princípio é mais fundamental para a CDD do que este: as partes da classificação são dispostas por assunto, e não por disciplina.

II. O primeiro algarismo de uma notação indica a classe principal. Os zeros são empregados para completar a notação até a extensão mínima obrigatória de três algarismos.

III. O terceiro algarismo de cada número de três dígitos indica a seção. Um ponto decimal é colocado após o terceiro algarismo, depois do qual prossegue a divisão por dez até o grau específico de classificação que se fizer necessário.

IV. Tudo o que é válido em relação às partes é válido também em relação ao todo: esse importante conceito é conhecido como força hierárquica.

V. Se dois assuntos receberem tratamento semelhante em uma obra e não forem usados para introduzir ou explicar um ao outro, deve-se classificar a obra no assunto cujo número vier primeiro nas tabelas.


É correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Se dois assuntos receberem tratamento equiparável e não forem usados para introduzir ou explicar um ao outro, classifique a obra no assunto cujo número aparecer primeiro nas listagem da CDD. Chama-se regra do primeiro de dois.

  • Força hierárquica: Tudo que é válido em relaçao ao todo é válido em relaçao às partes

  • LETRA B - II, III e V. 


    I. Nenhum princípio é mais fundamental para a CDD do que este: as partes da classificação são dispostas por assunto, e não por disciplina.

    A CDD é organizada por disciplinas, por isso um assunto pode aparecer em mais de uma classe.

    II. O primeiro algarismo de uma notação indica a classe principal. Os zeros são empregados para completar a notação até a extensão mínima obrigatória de três algarismos.

    Cada uma das classes consiste em uma disciplina principal ou grupo de disciplinas intimamente relacionadas entre si. Ao atribuir uma notação a um documento, esta deve consistir sempre de, no mínimo, 3 dígitos. Ex: 532 onde 5: Classe principal, 3: divisão e 2: seção.

    III. O terceiro algarismo de cada número de três dígitos indica a seção. Um ponto decimal é colocado após o terceiro algarismo, depois do qual prossegue a divisão por dez até o grau específico de classificação que se fizer necessário.

    O ponto decimal, ao contrário do que ocorre na CDU, é utilizado na CDD apenas após o primeiro grupo de 3 algarismos.

    IV. Tudo o que é válido em relação às partes é válido também em relação ao todo: esse importante conceito é conhecido como força hierárquica.

    Corolário da força hierárquica é: o que se aplica ao todo também se aplica às partes.

    V. Se dois assuntos receberem tratamento semelhante em uma obra e não forem usados para introduzir ou explicar um ao outro, deve-se classificar a obra no assunto cujo número vier primeiro nas tabelas.

    Se dois assuntos recebem o mesmo nível de tratamento, e não são usados para introduzir ou explicar um ao outro, classifique o documento cuja classificação figurar primeiro nas tabelas da CDD. Esta regra é chamada “primeiro-de-dois”. Algumas vezes, regras específicas são determinadas para números que não vêm antes na tabela.

  • I. Quanto à assertiva I, que menciona que nenhum princípio é mais fundamental para a CDD do que este: as partes da classificação são dispostas por assunto, e não por disciplina; na verdade, sabemos que a CDD é disposta em disciplinas, ou áreas do conhecimento, e é por isso que um assunto pode estar presente em mais de um lugar nas tabelas. INCORRETA.

    II. Quanto à assertiva II: O primeiro algarismo de uma notação indica a classe principal. Os zeros são empregados para completar a notação até a extensão mínima obrigatória de três algarismos. Sabemos que são dez classes principais, mas não os enumeramos com apenas um algarismo, como 1, 2, 3... Na verdade, sempre enumeramos com três algarismos, como 100, 200, 300... Assim, cumprimos o princípio da CDD de possui no mínimo três algarismos. CORRETA.

    III. Quanto à assertiva III: O terceiro algarismo de cada número de três dígitos indica a seção. Um ponto decimal é colocado após o terceiro algarismo, depois do qual prossegue a divisão por dez até o grau específico de classificação que se fizer necessário. Na verdade, a CDD diz que o conjunto dos três primeiros algarismos indica a seção, mas podemos perceber que, na verdade, é o terceiro algarismo que define essa seção. Então, o terceiro número de três dígitos realmente indicaria a seção. Ainda, sabemos que só é permitido um ponto por notação, e ele fica entre o terceiro e o quarto algarismos, e, após, podemos inserir os outros números que poderão compor a seção. CORRETA.

    IV. Com relação à assertiva IV: Tudo o que é válido em relação às partes é válido também em relação ao todo: esse importante conceito é conhecido como força hierárquica. Na verdade, o princípio hierarquia diz que tudo o que é válido com relação ao todo é válido com relação às partes que o compõem. INCORRETA.

    V. Com relação à assertiva V: Se dois assuntos receberem tratamento semelhante em uma obra e não forem usados para introduzir ou explicar um ao outro, deve-se classificar a obra no assunto cujo número vier primeiro nas tabelas. Já vimos que essa regra é chamada de regra do primeiro de dois, e ela é usada para dois assuntos que forem tratados de igual maneira, e não forem usados para introduzir ou explicar um ao outro. CORRETA.

    Gabarito: B


ID
2514280
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O mecanismo da Classificação Decimal Universal conhecido como subdivisão paralela é representado pelo símbolo

Alternativas
Comentários
  • ≅  também denominado, "subdividir como"


ID
2514283
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Avalie as notações da Classificação Decimal Universal abaixo.


I. 347.7(81)8 − Direito de autor no Brasil

II. (=87) − Povos indígenas da América do Sul

III. “15/19” − A Idade Moderna


É correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Auxiliares independentes: são os auxiliares de língua, forma, lugar, raça e tempo. Eles podem ser utilizados em qualquer posição da notação: no começo, no meio ou no fim.

    (SOUZA, 2009, p. 39).

    Gab. D


ID
2514286
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A estrutura enumerativa da Classificação Decimal de Dewey serviu de base para o desenvolvimento da Classificação Decimal de Direito, cujo objetivo foi expandir e aprofundar a classe 340, adaptando-a ao ordenamento jurídico brasileiro. Além disso, a CDDir incorporou uma série de recursos da Classificação Decimal Universal, incluindo o sistema notacional e alguns mecanismos de síntese.


A afirmativa acima está

Alternativas
Comentários
  • "Em 1948, a bibliotecária e bacharela em direito Doris de Queiroz Carvalho, na época funcionária da Biblioteca do Ministério da Fazenda, constatou a necessidade de detalhar a Classificação Decimal de Dewey na classe 340, referente ao Direito. Disto surgiu a obra Classificação Decimal de Direito, editada pelo Ministério da Fazenda nesse mesmo ano e, devido ao grande interesse despertado, reeditada em 1953 e 1977."

    Disponível em: http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/classificacao-decimal-de-direito/classif-decimal.pdf

    Gabarito: LETRA A

  • a) Nós vimos na teoria que a estrutura da CDDir é a mesma da CDD, somente sendo realizadas readequações na classe 340. CORRETA.

    b) Na verdade, sabemos que Doris utilizou todas as bases da CDD. INCORRETA. 

    c) Não existe nenhum recurso da CDU utilizado na CDDir. INCORRETA.

    d) Sabemos que é perfeitamente possível que a CDDir seja usada simultaneamente com a CDD, porém, ela não utiliza de nenhuma estrutura vinda da CDU. INCORRETA.

    e) Existe, realmente, um índice na CDDir, que possibilita que verifiquemos os diferentes lugares de um assunto nas tabelas. Porém, a CDDir não incorporou recursos da CDU. INCORRETA. 

    Gabarito: A


ID
2514289
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Ao redigir um resumo, um bibliotecário empregou palavras diferentes das usadas pelo autor do documento original, com a intenção de obter brevidade. O risco dessa prática é distorcer o significado do original.


É correto afirmar que o bibliotecário aplicou

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

     

    De acordo com o Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia:

    paráfrase paraphrase 1. LIT 1.1 Leitura, interpretação ou tradução em que o autor procura seguir mais o sentido do texto que a sua letra; metáfrase. 1.2 "Interpretação, explicação ou nova apresentação de um texto (entrecho, obra etc) que visa torná-lo mais inteligível ou que sugere novo enfoque para o seu sentido" (HOUD, p. 2127). 2. DIR "é o desenvolvimento de parte de uma obra, como se fosse uma ilustração, a partir do que se desenvolve o tema" (SOU, p. 75)

  • Segundo Lancaster (2004, p. 114):

    Alguns resumidores acham que devem mudar as palavras usadas pelo autor. Ainda que a paráfrase seja frequentemente necessária para se obter brevidade, nada se tem a ganhar, na busca de originalidade, com a mudança das palavras empregadas pelo autor. Na realidade, é fácil distorcer o significado do original ao procurar, deliberadamente, por motivos estilísticos, encontrar expressões sucedâneas.

    Gab. B

  • A paráfrase é utilizada para obter brevidade, contudo, ao utilizar este recurso, corre-se o risco de distorcer o significado do texto original.

    Gabarito: B


ID
2514292
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O Código Civil Brasileiro é uma obra que pode ser realizada de diferentes maneiras: o texto original, uma edição anotada e uma versão em quadrinhos. Segundo os Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos, essas realizações são denominadas

Alternativas
Comentários
  • [...]. Uma obra pode ser realizada por meio de uma ou várias expressões. Mas uma expressão realiza apenas uma obra. Uma expressão pode se concretizar em muitas manifestações diferentes, e uma manifestação pode ser a concretização de uma ou várias expressões. Uma manifestação geralmente é exemplificada por muitos itens, embora também possa ser exemplificada por um único item. Um item pode ser somente o exemplar de uma manifestação.

    Gab. E

    (OLIVER, 2011, p. 24)


ID
2514295
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Sobre a Descrição e Acesso de Recursos − RDA, considere:


I. É uma nova norma de catalogação planejada para substituir o Código de Catalogação Anglo-Americano.

II. Está fundamentada em dois modelos conceituais: Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos e Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada.

III. Provê uma estrutura flexível para a descrição do conteúdo de recursos digitais, ao mesmo tempo em que atende às necessidades de bibliotecas na organização de recursos tradicionais.

IV. A terminologia que usa mudou: o termo “cabeçalhos” passa a ser denominado “pontos de acesso autorizados”.

V. É composta por capítulos, divididos em dois tópicos: Registro de Atributos e Registro de Obras.


É correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Está fundamentada em dois modelos conceituais: FRBR e FRAD

    É composta por capítulos, divididos em dois tópicos: Registros de Atributos e Registros de Relações

     

  • Acrescentando...

    RDA [Recursos: Descrição e Acesso] é a nova norma de catalogação que substitui as Anglo-American cataloguing rules, 2nd edition (AACR2) [Código de catalogação anglo-americano, 2ª edição]. Apesar de manter uma forte elação com as AACR2, a RDA delas difere em muito, devido a ser baseada numa estrutura teórica, ter sido projetada para o ambiente digital e seu escopo ser mais abrangente do que o das AACR2.

    [...]. A chave para compreender a RDA está em sua harmonização com dois modelos conceituais, a saber, o Functional Requirements for Bibliographic Records (FRBR) [Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos] e o Functional Requirements for Authority Data (FRAD) [Requisitos Funcionais para Dados de Autoridade.

    A RDA não se destina apenas a bibliotecas. [...]. Uma das características [são] uma estrutura flexível e extensível que permitisse a descrição de todos os tipos de recursos de outras comunidades ligadas ao patrimônio cultural, como arquivos, museus ou repositórios digitais.

    Gab. B

    (OLIVER, 2011, p.1-4).


ID
2514298
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Considere os dados abaixo.


Decisões do Tribunal Regional Federal da 1ª Região

Emanadas dos relatores da primeira turma

Desembargador Cândido Aires Vieira de Souza, compilador

Publicado pelo TRF1, 2013


Ao catalogar a obra, seguindo o Código de Catalogação Anglo-Americano, 2ª edição, deve-se escolher, como entrada principal, o

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO: Utilizando o fluxograma se chega à resposta.

    Resposta: C

  • 21.36C6. Decisões judiciais. Faça entrada de um julgamento ou outra decisão de um tribunal em processo sob o cabeçalho estabelecido para esse tribunal.

    Resposta: C


ID
2514301
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O portal LexML, especializado em informação jurídica e legislativa, provê compartilhamento de dados entre órgãos dos três poderes nas três esferas administrativas de governo, com o objetivo de garantir que um documento seja encontrado mesmo que ocorra mudança de endereço na internet.


A afirmativa está

Alternativas

ID
2514304
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A preservação de documentos numa biblioteca digital envolve uma série de estratégias, que incluem

Alternativas
Comentários
  • Impressão em papel é custoso? Custoso em que sentido? Financeiro ou demorado?

  • Preservação da tecnologia

    Esta estratégia pressupõe que um museu de equipamentos e progra­mas - plataforma de hardwares e periféricos, sistemas operacionais, drivers e o programa de aplicação original - podem ser preservados com a fina­lidade de replicar no futuro a configuração necessária para recuperar um objeto digital no seu ambiente original. 

    A vantagem imediata desse método é que o objeto digital mantém todas as suas propriedades, aparência e comportamento originais, visto que será processado no seu ambiente nativo. Há um certo grau de con­senso que esta pode ser a melhor estratégia para certos objetos num horizonte temporal curto, quando a migração não é possível. Porém, num prazo mais longo ela se torna absolutamente proibitiva em termos de suporte técnico, espaço e custo

    Fonte: https://livroaberto.ibict.br/bitstream/1/1013/1/Bibliotecas%20Digitais.pdf

    Gabarito: C

  • Não entendi pq a impressão em papel seria uma estratégia  para a preservação de documentos numa biblioteca digital.


ID
2514307
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A grande vantagem da mídia digital é também a sua grande fraqueza: a facilidade com que uma cópia integral pode ser criada empata com a facilidade com que este documento pode ser alterado.


A frase se refere a um dos aspectos mais relevantes quando se trata de biblioteca digital, ou seja,

Alternativas
Comentários
  • LER com muita ATENÇÃO, a frase facilita para obtermos a resposta correta: prestem atenção : a facilidade com que uma cópia integral pode ser criada .....AUTENTICIDADE DOS OBJETOS DIGITAIS.

  • Segundo comentáro na apostila do curso ESTRATÉGIA , produzido pela professora Ana Patricia:

    ****dentre os problemas legais enfrentados pelas bibliotecas digitais, Tammaro e Salarelli (2008)

    apontam: o conhecimento exato de quem detém os direitos de propriedade intelectual de recurso digital ou

    software; as condições contratuais das licenças de uso ligadas ao recurso digital, equipamento ou programas;

    a proteção da privacidade do autor e da instituição produtora (proteção dos dados pessoais) e a preservação

    da integridade do texto ou obrigação legal referente à autenticidade de determinados recursos.


ID
2514310
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Planejada para melhorar as pesquisas realizadas na internet, a Web Semântica


I. É uma ferramenta inteligente que trabalha por meio de associação e dedução.

II. Opera com ontologias, no sentido filosófico do estudo do ser e da existência.

III. Utiliza metadados para dar significado aos seus recursos.


É correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Um documento na Web é composto por uma mistura de dados e metadados. “Meta” é um prefixo de auto- referência, de forma que “metadados” sejam “dados sobre dados”. Os metadados em documentos na Web têm a função de especificar características dos dados que descrevem, a forma com que serão utilizados, exibidos, ou mesmo seu significado em um contexto.

     Pesquisadores da Web e de inteligência artificial adaptaram o termo aos seus próprios jargões, e, para eles, uma ontologia é um documento ou arquivo que define formalmente as relações entre termos e conceitos. Neste sentido, uma ontologia mantém semelhanças com os tesauros, utilizados para definição de vocabulários controlados. Nas palavras do SemanticWeb.org,

    “uma ontologia é uma especificação de uma conceituação. É designada com o propósito de habilitar o compartilhamento e reuso de conhecimentos, de forma a criar ‘compromissos ontológicos’, ou definições necessárias à criação de um vocabulário comum”.

    fonte:http://revista.ibict.br/ciinf/article/view/1077/1176

  • d-

    ontologia é uma especificação formal e explícita de uma conceitualização compartilhada.

  • Acrescentando...

    [...]. A Rede semântica, ou Web 3.0, está em vias de desenvolvimento e se esforçará para oferecer conteúdos de informação validados e pertinentes. A Web 3.0 recorre à inteligência artificial com o objetivo de encontrar a informação pertinente a partir de consultas às vezes confusas.

    (ACCART, 2012, p. 188).

    Gab. D

  • Resposta: letra D

    ¨As primeiras definições de ontologia surgiram na Filosofia, com o uso do termo metafísico (o que vem antes da física), designando "aquilo que existe", no mesmo sentido de ontologia (SMITH, 2003).

    Na organização e representação do conhecimento, o sentido é diferente. A partir de uma determinada área de domínio (campo do conhecimento que se deseja representar), a ontologia se propõe a classificar as coisas em categorias, na perspectiva do sujeito e da linguagem do domínio.

    É uma estrutura de CONCEITOS e representação dos relacionamentos COMPLEXOS entre eles.

    Fonte: https://www.scielo.br/j/pci/a/VxhxGfW6zfHpfTswwPM5wXP/?lang=pt


ID
2514313
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Considere o registro em formato MARC abaixo.


245 10 $a Coleção comentada das leis do Império do Brasil / $c por Humberto Campos


Os caracteres e símbolos que aparecem em negrito indicam, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Nada de respectivamente! Caberia recurso para anulação.

  • Sim, está na ordem!

    245 - TAG - ETIQUETA

    10 - INDICADOR

    $ - DELIMITADOR

    a - CÓDIGO DE SUBCAMPO

  • Vale ressaltar que o 10 são dois indicadores e não um indicador, o que tornaria a questão passível de recurso.


ID
2514316
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Entre os serviços oferecidos pela Rede de Bibliotecas da Justiça Federal da Primeira Região disponíveis na internet, encontram-se

Alternativas
Comentários
  • Valha me DEUS, nao acredito que é a letra A nao, até porque trata-se se serviços virtuais!!!! putz


ID
2514319
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O serviço de referência digital usa as tecnologias da comunicação para oferecer serviços de referência para usuários a qualquer hora e em qualquer lugar. Por exemplo, a referência digital síncrona é realizada por meio de

Alternativas
Comentários
  • Serviço virtual em tempo real (ou modo síncrono).

    Ex: bate-papo; chat; videoconferência e etc.

    (ACCART, 2012, p.215).

    Gab. C


  • (ACCART, 2012, p.215). Serviço virtual em tempo real (ou modo síncrono). (OCLC, 2005). Divide essas duas formas de dois modos; Referencias digital assíncrona EX; pergunta por Email. e formulários. Referencias Digital Síncrona, Ex; chat Glogue Meet, laves interação em tempo real entre o Bibliotecário e o usuários etc...


ID
2514322
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Considere as afirmativas abaixo.


I. Para a indicação da forma correta de entrada de nomes, pessoas e/ou entidades, deve ser utilizado o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente.

II. Quando a editora não puder ser identificada, deve-se usar [s.c.p.].

III. No caso da obra publicada sob pseudônimo, este deve ser adotado na referência, desde que seja a forma adotada pelo autor.


De acordo com a NBR 6023, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. CORRETA

    II. Deve-se utilizar a expressão sine nomine abreviada e entre colchetes [s.n.] quando a editora não puder ser identificada. INCORRETA

    III. Na redação antiga, o pseudônimo deve ser adotado na referência, desde que seja a forma adotada pelo autor.

    Na atual redação, não há a ressalva de que seja a forma adotada pelo autor. 

    O gabarito é o B, uma vez que a questão não foi elaborada na vigência da NBR 6023/2018.

    RESOLUÇÃO: 

    Resposta: B


ID
2514325
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em 2003, a professora Isis Paim organizou o livro “A gestão da informação e do conhecimento”, publicado no mesmo ano pela Escola de Ciência da Informação da UFMG, de Belo Horizonte. Desse livro, nas páginas 33 a 53, fez parte um capítulo elaborado pelos professores Marcelo Peixoto Bax e Cláudio Terra, intitulado “Portais corporativos: instrumentos de gestão da informação e de conhecimento”.


Segundo a NBR 6023, a referência bibliográfica correta desse artigo, é

Alternativas
Comentários
  • Os elementos essenciais de parte de monografia são:

    autor e título da parte, seguidos da expressão In: ou Separata de:, e da referência completa da monografia no todo { autor, título, subtítulo (se houver), edição (se houver), local, editora e data de publicação} . No final da referência, deve-se informar a descrição física da parte.

    Vamos destrinchar as informações dadas pelo enunciado da questão:

    Autores do capítulo: Marcelo Peixoto Bax e Cláudio Terra

    Título da parte: Portais corporativos: instrumentos de gestão da informação e de conhecimento

    Responsável pelo conjunto da obra: Isis Paim (org.)

    Título da obra: A gestão da informação e do conhecimento

    Edição: Não consta

    Local: Belo Horizonte

    Editora: Escola de Ciência da Informação da UFMG

    Data de publicação: 2003

    Descrição física da parte: p. 33-53

    BAX, M. P.; TERRA, C. Portais corporativos: instrumentos de gestão de informação e de conhecimento. In: PAIM, I. (Org.). A gestão da informação e do conhecimento. Belo Horizonte: Escola de Ciência da Informação da UFMG, 2003. p. 33-53. 

    Resposta: D

  • : separa local de editora


ID
2514328
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

No caso de referência bibliográfica de Constituições e suas emendas,

Alternativas
Comentários
  • NBR 6023:2002

    7.9.1.1 Os elementos essenciais são: jurisdição (ou cabeçalho da entidade, no caso de se tratar de normas), título, numeração, data e dados da publicação. No caso de Constituições e suas emendas, entre o nome da jurisdição e o título, acrescenta-se a palavra Constituição, seguida do ano de promulgação, entre parênteses.

    Exemplos:

    BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional no 9, de 9 de novembro de 1995. Lex: legislação federal e marginália, São Paulo, v. 59, p. 1966, out./dez. 1995

    Gab. A


ID
2514331
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Barbour (1971, p. 35) descreve: “O estudo da morfologia dos terrenos [...] ativos [...]”


A afirmação acima constitui uma citação

Alternativas
Comentários
  • NBR 10520:2002

    3.3 citação direta: Transcrição textual de parte da obra do autor consultado.

    3.4 citação indireta: Texto baseado na obra do autor consultado. 

    Gab. B

  • RESOLUÇÃO: Olha lá, está entre aspas duplas, é citação direta.

    Resposta: B

  • 5.1 Especificar no texto a(s) página(s), volume(s), tomo(s) ou seção(ões) da fonte consultada, nas citações diretas. Este(s) deve(m) seguir a data, separado(s) por vírgula e precedido(s) pelo termo, que o(s) caracteriza, de forma abreviada. Nas citações indiretas, a indicação da(s) página(s) consultada(s) é opcional.

    5.2 As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são

    utilizadas para indicar citação no interior da citação.


ID
2514334
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A NBR 10520, ao se referir à citação de trabalhos em fase de elaboração, afirma que

Alternativas
Comentários
  • 5.6 Na citação de trabalho em fase de elaboração, deve ser mencionado o fato, indicando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé.

    Exemplos: No texto Os poetas selecionados contribuíram para a consolidação da poesia do Rio Grande do Sul, séculos XIX e XX (em fase de elaboração)¹

    No rodapé da página.

    ¹ Poetas rio-grandenses, de autoria de Elvo Clemente, a ser editado pela EDIPUCRS, 2002. 

  • RESOLUÇÃO:  Déjà vu?

    Na citação de trabalhos em fase de elaboração, deve ser mencionado o fato, indicando-se os dados disponíveis em rodapé.

    Resposta: A


ID
2514337
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Segundo a NBR 6029, que estabelece os princípios gerais para apresentação dos elementos que constituem o livro ou folheto, a matéria informativa ou explicativa, posterior à conclusão do texto que, de alguma forma, altere ou confirme seu conteúdo é conhecida como

Alternativas
Comentários
  • A) 3.8 colofão: Indicação, no final do livro ou folheto, do nome do impressor, local e data da impressão e, eventualmente, outras características tipográficas da obra.

    B) 3.45 prefácio: Texto de esclarecimento, justificação, comentário ou apresentação, escrito pelo autor ou por outra pessoa, também chamado de apresentação, prólogo, advertência etc.

    C) 3.44 posfácio: Matéria informativa ou explicativa, posterior à conclusão do texto que, de alguma forma, altere ou confirme o conteúdo do mesmo

    D) suplemento: não informado na NBR 6029. Segundo a NBR 6023, item 3.12 suplemento: Documento que se adiciona a outro para ampliá-lo ou aperfeiçoá-lo, sendo sua relação com aquele apenas editorial e não física, podendo ser editado com periodicidade e/ou numeração própria.

    E) 3.2 anexo: Texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração.

  • colofão: Indicação, no final do livro ou folheto, do nome do impressor, local e data da impressão e, eventualmente, outras características tipográficas da obra. 

    prefácio: Texto de esclarecimento, justificação ou comentário, escrito por outra pessoa, também chamado de apresentação quando escrito pelo próprio autor

    posfácio: Matéria informativa ou explicativa, posterior à conclusão do texto que, de alguma forma, altere ou confirme seu conteúdo.

    anexo: O(s) anexo(s) é(são) identificado(s) por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo(s) respectivo(s) título(s). Excepcionalmente utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos, quando esgotadas as letras do alfabeto.

    Resposta: C


ID
2514340
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo, sobre estruturas organizacionais.


I. Não existe um modelo ideal de estrutura organizacional; o importante é que ela funcione de maneira eficaz, atingindo os objetivos e cumprindo a missão da organização.

II. A estruturação dos serviços de uma organização não implica adotar os mesmos critérios de agrupamento de funções para todas as unidades.


Ocorre que:

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

  • RESOLUÇÃO: Ambas reflexões são válidas, dependendo da atividade da empresa uma estrutura organizacional simples pode atender aos seus objetivos.

    Resposta: E


ID
2514346
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

As pesquisas sobre imagem organizacional têm mostrado a necessidade de entender as motivações das pessoas no ato de satisfazer suas necessidades individuais. No que diz respeito às unidades de informação, é necessário

Alternativas
Comentários
  • “muitas pesquisas têm mostrado a necessidade de entender as motivações das pessoas no ato de satisfazer suas necessidades individuais. No caso das Unidades de Informação, é necessário definir seu comportamento informacional, quais são suas percepções, atitudes e tomadas de decisão.” (BAPTISTA, 2004, p.50) 


ID
2514349
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

É uma ferramenta excelente para os gerentes da informação resolverem os problemas de comunicação entre as unidades e os usuários.


De autoria de Sofia Baptista Galvão, a afirmação refere-se ao

Alternativas
Comentários
  • Letra D - Marketing.

    =)


ID
2514352
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Analise os dois agrupamentos abaixo, que se referem às funções administrativas e suas características.


I. Organizar.

II. Dirigir.

III. Controlar.

IV. Planejar.


a. Dividir o trabalho.

b. Definir padrões de desempenho.

c. Desenvolver premissas sobre condições futuras.

d. Liderar.


A ordenação correta das funções administrativas e suas características é

Alternativas
Comentários
  • (MACIEL & MENDONÇA, 2006, p. 41-53).

    Gab. C


ID
2514355
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo, sobre os princípios de Administração.


I. Responsabilidade é a contrapartida da disciplina.

II. Unidade de comando representa um controle único, possibilitado com a aplicação de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos.

III. As atividades vitais da organização e sua autoridade devem ser centralizadas.

IV. A iniciativa deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Item I. Errado. A responsabilidade é contrapartida da autoridade e não da disciplina.

    Item II. Errado. “aplicação de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos” é o conceito de unidade de direção. Unidade de comando significa que um funcionário só deve ter um chefe.

    Item III. Correto. Está de acordo com o princípio da centralização, segundo o qual a autoridade para tomada de decisão deve ser mantida na cúpula da administração.

    Item IV. Correto. Transcreve o conceito de iniciativa.

    Gabarito: D

  • Só faltou a questão especificar qual teoria mas considerando a teoria de Fayol:

    I. Responsabilidade é a contrapartida da disciplina. CERTO

    II. Unidade de comando representa um controle único, possibilitado com a aplicação de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos. CERTO

    III. As atividades vitais da organização e sua autoridade devem ser centralizadas. CERTO

    IV. A iniciativa deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo. ERRADO Iniciativa: a capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente o seu sucesso.

  • I. Responsabilidade é a contrapartida da disciplina. ERRADO

    RESPONSABILIDADE é a contrapartida da AUTORIDADE

    II. Unidade de comando representa um controle único, possibilitado com a aplicação de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos. ERRADO

    UNIDADE DE DIREÇÃO possibilita a aplicação de um plano para grupo de atividades com o mesmo objetivo.

    III. As atividades vitais da organização e sua autoridade devem ser centralizadas. CORRETO

    IV. A iniciativa deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo. CORRETO


ID
2514358
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O planejamento é um processo cíclico, o que não significa que seja linear. Pelo contrário, ele é

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

     

    "O planejamento é o oposto da improvisação. É, segundo Baptista (1991), um processo metódico de abordagem racional e científica, pois pressupõe uma sequência de atos decisórios, ordenados em fases definidas com base em conhecimentos científicos e técnicos. Por ser um processo cíclico, permanente, supõe ação continuada sobre um conjunto dinâmico de variáveis em determinado momento histórico e requer investigações constantes sobre o problema estudado." (ALMEIDA, 2005, p. 2)

  • RESOLUÇÃO: O planejamento é um processo contínuo, permanente dinâmico e interativo.

    Resposta: A


ID
2514361
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Ao se trabalhar por projetos e introduzir as técnicas de gestão de projetos na biblioteca vários obstáculos podem ser encontrados. Eles são de diferentes tipos e níveis: cultural, prestígio ou credibilidade, e organizacional. Um obstáculo de tipo cultural ocorre quando

Alternativas
Comentários
  • A resistência à mudança é um obstáculo de ordem cultural.


ID
2514364
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Consiste em identificar e coletar dados sobre serviços ou atividades, estabelecendo critérios de mensuração do desempenho desses serviços ou atividades e determinando tanto a qualidade do serviço ou da atividade, quanto o grau de satisfação de metas e objetivos.


A definição refere-se

Alternativas
Comentários
  • Letra B

  • [...], a avaliação consiste em identificar e coletar dados sobre serviços ou atividades, estabelecendo critérios de mensuração do desempenho desses serviços ou atividades e determinando tanto a qualidade do serviço ou da atividade, quanto o grau de satisfação de metas e objetivos.

    (ALMEIDA, 2005, p. 12-13).

    Gab. B

  • RESOLUÇÃO: O enunciado trouxe a definição de avaliação contida em Almeida (2005, p. 12)

    Resposta: B


ID
2514367
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Analise os dois agrupamentos abaixo, que se referem aos passos do processo de referência e suas características.


I. Necessidade de informação.

II. Questão inicial.

III. Estratégia de busca.

IV. Resposta.


a. Realizada em dois momentos.

b. Refere-se à busca de informações, por parte do usuário, quando este faz perguntas de forma compreensível para obter êxito em suas respostas.

c. Em alguns momentos vaga e imprecisa.

d. Caso a busca tenha sido feita de maneira correta, o resultado coincidirá com a solução do problema.


A ordenação correta das funções administrativas e suas características é

Alternativas
Comentários
  • Segundo (Grogan 2001, a partir da p. 50).

    Gab. C

  • I. A necessidade de informação: a necessidade de informação pode ser vaga e imprecisa, não estar formada e tampouco expressa (necessidade viceral). Não necessariamente terá surjido de um problema “concreto”, pode estar ligada a um desejo de conhecer ou até mesmo a uma mera curiosidade.

    II. A questão inicial: nesse momento o indivíduo precisa descrever em palavras de forma compreensível a sua necessidade de informação para que possa apresentar a outra pessoa e, assim, obter a informação desejada..

    III. A estratégia de busca bibliotecário deve tomar duas decisões técnicas antes de começar a busca propriamente dita. Primeiro deve definir como o acervo será consultado, quais de suas partes serão consultadas e em qual ordem. A segunda decisão se dá em três etapas: seleção da categoria da fonte de informação, em seguida é escolhida uma fonte específica dentro dessa categoria e finalmente define-se os pontos de acesso específicos dentro dessa fonte. 

    IV. A resposta: Ao final dos passos anteriores o bibliotecário obterá uma resposta, que, no entanto, ainda não é o final do processo, sendo considerada ainda um mero resultado da busca que pode ser frutífero ou infrutífero (quando não há informação que responda à questão apresentada).

    Gabarito: C


ID
2514370
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A Lei n° 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Segundo ela

Alternativas
Comentários
  • Conforme a Lei 9.610/1998

    Art. 19. É facultado ao autor registrar a sua obra no órgão público.

    Art. 22. Pertencem ao autor os direitos morais e patrimoniais sobre a obra que criou.

    Art. 24 §2°Compete ao Estado a defesa da integridade e autoria da obra caída em domínio público.

    Art. 27 Os direitos morais do autor são inalienáveis e irrenunciáveis

    Art. 47 São livres as paráfrases e paródias que não forem verdadeiras reproduções da obra originária nem lhe implicarem descrédito.

    Gab. A

  • a - Art. 19. É facultado ao autor registrar a sua obra no órgão público definido no caput e no 

    lei 9.610


ID
2514373
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Na conservação de acervos, a higienização corresponde

Alternativas

ID
2514376
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em relação ao desenvolvimento de coleções, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Lembrem-se conforme Weitzel (2013, p. 21) o desenvolvimento de coleções compreende 9 etapas:

    1. Estudo da Comunidade;
    2. Política de Seleção;
    3. Seleção;
    4. Aquisição;
    5. Política de aquisição;
    6. Desbastamento;
    7. Avaliação;
    8. Política de Avaliação;
    9. Política de Desbastamento

    Resposta: E

    WEITZEL, Simone da Rocha. Elaboração de uma política de desenvolvimento de coleções em bibliotecas universitárias. Rio de Janeiro: Interciência, 2013.


ID
2514379
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em um dia comum de trabalho, um grupo de jovens de uma escola próxima entrou na biblioteca, fazendo diversas demandas de informação para darem conta de suas tarefas escolares. Depois de atendidos, começaram a trabalhar na elaboração do trabalho e a conversar em altas vozes. O bibliotecário solicitou-lhe que abaixassem o volume da conversa, pois isso poderia prejudicar os demais usuários. Eles diminuíram um pouco, mas o bibliotecário não achou suficiente e ameaçou retirá-los da sala. Os jovens diminuíram um pouco mais, mas ainda assim o profissional não ficou satisfeito e tomou as providências que achou cabíveis para retirá-los do recinto, o que envolveu a chamada da segurança institucional. Os jovens saíram, descontentes com a situação e com a forma como foram tratados.


Analisando-se o caso acima, é possível afirmar que o bibliotecário infligiu o item do Código de Ética Profissional que dispõe que cumpre ao profissional de biblioteconomia

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B. O Código de Ética afirma que o bibliotecário possui como dever com relação à categoria:

    "a) dignificar moral, ética e profissionalmente a categoria, por meio de seus atos, no desempenho de cargo, função ou emprego"

    No caso acima, o bibliotecário infringiu tal dever e, portanto, cometeu uma infração ética.


ID
2514664
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Certo dia, Laura percebeu que uma série de arquivos que ela havia apagado haviam retornado às pastas do seu computador, que possuía o Windows 7 em português instalado. Conversando com as pessoas da sua casa descobriu que o seu irmão Rubens havia encontrado arquivos na Lixeira do Windows e restaurado todos eles.


Para evitar esse tipo de ocorrência, considerando que Laura nunca se arrepende após ter excluído um arquivo, ela poderia excluir definitivamente arquivos do seu computador

Alternativas
Comentários
  • Típica questão  que eu deixaria por último! 

  • GABARITO: D

     

  • OBS:  válido lembrar do atalho que exclui definitivamente um arquivo (SEM PASSAR PELA LIXEIRA) ->   Shift + Delete

  • Muito interessantes essas propriedades do Windows que a gente só descobre resolvendo questões

    Pra enriquecer o aprendizado, segue outra questão do mesmo tema

    Q861630

  • Questão do "The monho", mas o segredo estava em "considerando que Laura nunca se arrepende após ter excluído um arquivo"

  • Pessoal, leiam sempre com atenção sobre o BOTÃO do mouse - ESQUERDO / DIREITO

    Isso faz errar muitas questões, principalmente por nos focarmos nas palavras em negrito e nos esquecemos das outras - A psicologia mesmo afirma isso -

    Segue lá para dicas e macetes :)

  • Assertiva D

    configurando a Lixeira do Windows para não reter arquivos. Para isso, com a configuração padrão do mouse no Windows, Laura deve posicionar o mouse sobre o ícone da Lixeira na área de trabalho do Windows, pressionar o botão direito do mouse e selecionar a opção Propriedades. Na janela de Propriedades, Laura deve selecionar a opção de Não mover arquivos para a Lixeira. Remover arquivos imediatamente quando excluídos e em seguida selecionar Ok.