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Prova FUNCAB - 2012 - SESC-BA - Auxiliar de Biblioteca


ID
2198020
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.

Texto 1:

Passe adiante

    Tenho vários DVDs de shows, e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente enquanto fazia outras coisas pela casa. Até que os esqueci de vez. Conhecedor do meu acervo, meu irmão outro dia pediu:

    – Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?

    Claro! Ele escolheu quatro e levou com ele. E subitamente me deu uma vontade incontrolável de voltar a assistir aqueles shows.Aqueles quatro, não é estranho?

    Logo a vontade passou, mas fiquei com o alerta na cabeça. Me lembrei de uma amiga que uma vez disse que havia comprado um vestido que nunca usara, ele seguia pendurado no guarda-roupa. Um dia ela me mostrou o tal vestido e intimou:

    – Pega pra ti, me faz esse favor. Jamais vou usar.

    Trouxe-o para casa. Muito tempo depois ela me confidenciou, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite. Passou a ver o vestido com outros olhos. Por que ela não dera uma chance a ele?

    Maldita sensação de posse, que faz com que a gente continue apegada ao que deixou de ser relevante. Incluindo relacionamentos.

    Uma outra amiga vivia reclamando do namorado, dizia que eles não tinham mais nada em comum e que ela estava pronta para partir para outra. E por que não partia?

    – Porque não quero deixá-lo dando sopa por aí.

    Como é que é?

    Ela não terminava com o cara porque não queria que ele tivesse outra namorada, dizia que não suportaria. Reconhecia a mesquinhez da sua atitude, mas, depois de tantos anos juntos, ela ainda não se sentia preparada para admitir que ele não seria mais dela.

    DVDs, roupas, amores: claro que não é tudo a mesma coisa, mas o apego irracional se parece. É a velha e surrada história de só darmos valor àquilo que perdemos. Será que existe solução para essa neura? Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, porém, não encontro outra justificativa que explique essa necessidade de “ter” o que já nem levamos mais em consideração.

    É preciso abrir espaço. Limpar a papelada das gavetas, doar sapatos e bolsas que estão mofando, passar adiante livros que jamais iremos abrir. É uma forma de perder peso e convidar a tão almejada “vida nova” para assumir o posto que lhe é devido. Fácil? Bref. Um pedaço da nossa história vai embora junto. Somos feitos – também – de ingressos de shows, recortes de jornal, fotos de formatura, bilhetes de amor.

    Sem falar no medo de não reconhecermos a nós mesmos quando o futuro chegar, de não ter lá na frente emoções tão ricas nos aguardando, de a nostalgia vir a ser mais potente do que a tal “vida nova”.

    Qual é a garantia? Um ano para geladeiras, três anos para carros 0km, cinco anos para apartamentos. Pra vida, não tem. É se desapegar e ver no que dá, ou ficar velando para sempre os cadáveres das vontades que passaram. (MEDEIROS, Martha. Revista O Globo, 20/05/2012.)

Assinale o significado do verbo destacado em: “Um dia ela me mostrou o tal vestido e INTIMOU [...]”.

Alternativas
Comentários
  • Será um ordem, por conta do verbo se apresentar no imperativo. "Pega pra ti,..."


ID
2198023
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.

Texto 1:

Passe adiante

    Tenho vários DVDs de shows, e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente enquanto fazia outras coisas pela casa. Até que os esqueci de vez. Conhecedor do meu acervo, meu irmão outro dia pediu:

    – Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?

    Claro! Ele escolheu quatro e levou com ele. E subitamente me deu uma vontade incontrolável de voltar a assistir aqueles shows.Aqueles quatro, não é estranho?

    Logo a vontade passou, mas fiquei com o alerta na cabeça. Me lembrei de uma amiga que uma vez disse que havia comprado um vestido que nunca usara, ele seguia pendurado no guarda-roupa. Um dia ela me mostrou o tal vestido e intimou:

    – Pega pra ti, me faz esse favor. Jamais vou usar.

    Trouxe-o para casa. Muito tempo depois ela me confidenciou, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite. Passou a ver o vestido com outros olhos. Por que ela não dera uma chance a ele?

    Maldita sensação de posse, que faz com que a gente continue apegada ao que deixou de ser relevante. Incluindo relacionamentos.

    Uma outra amiga vivia reclamando do namorado, dizia que eles não tinham mais nada em comum e que ela estava pronta para partir para outra. E por que não partia?

    – Porque não quero deixá-lo dando sopa por aí.

    Como é que é?

    Ela não terminava com o cara porque não queria que ele tivesse outra namorada, dizia que não suportaria. Reconhecia a mesquinhez da sua atitude, mas, depois de tantos anos juntos, ela ainda não se sentia preparada para admitir que ele não seria mais dela.

    DVDs, roupas, amores: claro que não é tudo a mesma coisa, mas o apego irracional se parece. É a velha e surrada história de só darmos valor àquilo que perdemos. Será que existe solução para essa neura? Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, porém, não encontro outra justificativa que explique essa necessidade de “ter” o que já nem levamos mais em consideração.

    É preciso abrir espaço. Limpar a papelada das gavetas, doar sapatos e bolsas que estão mofando, passar adiante livros que jamais iremos abrir. É uma forma de perder peso e convidar a tão almejada “vida nova” para assumir o posto que lhe é devido. Fácil? Bref. Um pedaço da nossa história vai embora junto. Somos feitos – também – de ingressos de shows, recortes de jornal, fotos de formatura, bilhetes de amor.

    Sem falar no medo de não reconhecermos a nós mesmos quando o futuro chegar, de não ter lá na frente emoções tão ricas nos aguardando, de a nostalgia vir a ser mais potente do que a tal “vida nova”.

    Qual é a garantia? Um ano para geladeiras, três anos para carros 0km, cinco anos para apartamentos. Pra vida, não tem. É se desapegar e ver no que dá, ou ficar velando para sempre os cadáveres das vontades que passaram. (MEDEIROS, Martha. Revista O Globo, 20/05/2012.)

Apenas uma das afirmações abaixo está correta com relação ao texto.

Aponte-a.

Alternativas

ID
2198026
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.

Texto 1:

Passe adiante

    Tenho vários DVDs de shows, e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente enquanto fazia outras coisas pela casa. Até que os esqueci de vez. Conhecedor do meu acervo, meu irmão outro dia pediu:

    – Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?

    Claro! Ele escolheu quatro e levou com ele. E subitamente me deu uma vontade incontrolável de voltar a assistir aqueles shows.Aqueles quatro, não é estranho?

    Logo a vontade passou, mas fiquei com o alerta na cabeça. Me lembrei de uma amiga que uma vez disse que havia comprado um vestido que nunca usara, ele seguia pendurado no guarda-roupa. Um dia ela me mostrou o tal vestido e intimou:

    – Pega pra ti, me faz esse favor. Jamais vou usar.

    Trouxe-o para casa. Muito tempo depois ela me confidenciou, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite. Passou a ver o vestido com outros olhos. Por que ela não dera uma chance a ele?

    Maldita sensação de posse, que faz com que a gente continue apegada ao que deixou de ser relevante. Incluindo relacionamentos.

    Uma outra amiga vivia reclamando do namorado, dizia que eles não tinham mais nada em comum e que ela estava pronta para partir para outra. E por que não partia?

    – Porque não quero deixá-lo dando sopa por aí.

    Como é que é?

    Ela não terminava com o cara porque não queria que ele tivesse outra namorada, dizia que não suportaria. Reconhecia a mesquinhez da sua atitude, mas, depois de tantos anos juntos, ela ainda não se sentia preparada para admitir que ele não seria mais dela.

    DVDs, roupas, amores: claro que não é tudo a mesma coisa, mas o apego irracional se parece. É a velha e surrada história de só darmos valor àquilo que perdemos. Será que existe solução para essa neura? Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, porém, não encontro outra justificativa que explique essa necessidade de “ter” o que já nem levamos mais em consideração.

    É preciso abrir espaço. Limpar a papelada das gavetas, doar sapatos e bolsas que estão mofando, passar adiante livros que jamais iremos abrir. É uma forma de perder peso e convidar a tão almejada “vida nova” para assumir o posto que lhe é devido. Fácil? Bref. Um pedaço da nossa história vai embora junto. Somos feitos – também – de ingressos de shows, recortes de jornal, fotos de formatura, bilhetes de amor.

    Sem falar no medo de não reconhecermos a nós mesmos quando o futuro chegar, de não ter lá na frente emoções tão ricas nos aguardando, de a nostalgia vir a ser mais potente do que a tal “vida nova”.

    Qual é a garantia? Um ano para geladeiras, três anos para carros 0km, cinco anos para apartamentos. Pra vida, não tem. É se desapegar e ver no que dá, ou ficar velando para sempre os cadáveres das vontades que passaram. (MEDEIROS, Martha. Revista O Globo, 20/05/2012.)

De acordo com a leitura do texto, a autora:

Alternativas

ID
2198029
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.

Texto 1:

Passe adiante

    Tenho vários DVDs de shows, e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente enquanto fazia outras coisas pela casa. Até que os esqueci de vez. Conhecedor do meu acervo, meu irmão outro dia pediu:

    – Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?

    Claro! Ele escolheu quatro e levou com ele. E subitamente me deu uma vontade incontrolável de voltar a assistir aqueles shows.Aqueles quatro, não é estranho?

    Logo a vontade passou, mas fiquei com o alerta na cabeça. Me lembrei de uma amiga que uma vez disse que havia comprado um vestido que nunca usara, ele seguia pendurado no guarda-roupa. Um dia ela me mostrou o tal vestido e intimou:

    – Pega pra ti, me faz esse favor. Jamais vou usar.

    Trouxe-o para casa. Muito tempo depois ela me confidenciou, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite. Passou a ver o vestido com outros olhos. Por que ela não dera uma chance a ele?

    Maldita sensação de posse, que faz com que a gente continue apegada ao que deixou de ser relevante. Incluindo relacionamentos.

    Uma outra amiga vivia reclamando do namorado, dizia que eles não tinham mais nada em comum e que ela estava pronta para partir para outra. E por que não partia?

    – Porque não quero deixá-lo dando sopa por aí.

    Como é que é?

    Ela não terminava com o cara porque não queria que ele tivesse outra namorada, dizia que não suportaria. Reconhecia a mesquinhez da sua atitude, mas, depois de tantos anos juntos, ela ainda não se sentia preparada para admitir que ele não seria mais dela.

    DVDs, roupas, amores: claro que não é tudo a mesma coisa, mas o apego irracional se parece. É a velha e surrada história de só darmos valor àquilo que perdemos. Será que existe solução para essa neura? Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, porém, não encontro outra justificativa que explique essa necessidade de “ter” o que já nem levamos mais em consideração.

    É preciso abrir espaço. Limpar a papelada das gavetas, doar sapatos e bolsas que estão mofando, passar adiante livros que jamais iremos abrir. É uma forma de perder peso e convidar a tão almejada “vida nova” para assumir o posto que lhe é devido. Fácil? Bref. Um pedaço da nossa história vai embora junto. Somos feitos – também – de ingressos de shows, recortes de jornal, fotos de formatura, bilhetes de amor.

    Sem falar no medo de não reconhecermos a nós mesmos quando o futuro chegar, de não ter lá na frente emoções tão ricas nos aguardando, de a nostalgia vir a ser mais potente do que a tal “vida nova”.

    Qual é a garantia? Um ano para geladeiras, três anos para carros 0km, cinco anos para apartamentos. Pra vida, não tem. É se desapegar e ver no que dá, ou ficar velando para sempre os cadáveres das vontades que passaram. (MEDEIROS, Martha. Revista O Globo, 20/05/2012.)

A escolha do verbo na frase: “Muito tempo depois ela me CONFIDENCIOU, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite.” indica, no contexto, que a amiga da autora:

Alternativas

ID
2198032
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.

Texto 1:

Passe adiante

    Tenho vários DVDs de shows, e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente enquanto fazia outras coisas pela casa. Até que os esqueci de vez. Conhecedor do meu acervo, meu irmão outro dia pediu:

    – Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?

    Claro! Ele escolheu quatro e levou com ele. E subitamente me deu uma vontade incontrolável de voltar a assistir aqueles shows.Aqueles quatro, não é estranho?

    Logo a vontade passou, mas fiquei com o alerta na cabeça. Me lembrei de uma amiga que uma vez disse que havia comprado um vestido que nunca usara, ele seguia pendurado no guarda-roupa. Um dia ela me mostrou o tal vestido e intimou:

    – Pega pra ti, me faz esse favor. Jamais vou usar.

    Trouxe-o para casa. Muito tempo depois ela me confidenciou, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite. Passou a ver o vestido com outros olhos. Por que ela não dera uma chance a ele?

    Maldita sensação de posse, que faz com que a gente continue apegada ao que deixou de ser relevante. Incluindo relacionamentos.

    Uma outra amiga vivia reclamando do namorado, dizia que eles não tinham mais nada em comum e que ela estava pronta para partir para outra. E por que não partia?

    – Porque não quero deixá-lo dando sopa por aí.

    Como é que é?

    Ela não terminava com o cara porque não queria que ele tivesse outra namorada, dizia que não suportaria. Reconhecia a mesquinhez da sua atitude, mas, depois de tantos anos juntos, ela ainda não se sentia preparada para admitir que ele não seria mais dela.

    DVDs, roupas, amores: claro que não é tudo a mesma coisa, mas o apego irracional se parece. É a velha e surrada história de só darmos valor àquilo que perdemos. Será que existe solução para essa neura? Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, porém, não encontro outra justificativa que explique essa necessidade de “ter” o que já nem levamos mais em consideração.

    É preciso abrir espaço. Limpar a papelada das gavetas, doar sapatos e bolsas que estão mofando, passar adiante livros que jamais iremos abrir. É uma forma de perder peso e convidar a tão almejada “vida nova” para assumir o posto que lhe é devido. Fácil? Bref. Um pedaço da nossa história vai embora junto. Somos feitos – também – de ingressos de shows, recortes de jornal, fotos de formatura, bilhetes de amor.

    Sem falar no medo de não reconhecermos a nós mesmos quando o futuro chegar, de não ter lá na frente emoções tão ricas nos aguardando, de a nostalgia vir a ser mais potente do que a tal “vida nova”.

    Qual é a garantia? Um ano para geladeiras, três anos para carros 0km, cinco anos para apartamentos. Pra vida, não tem. É se desapegar e ver no que dá, ou ficar velando para sempre os cadáveres das vontades que passaram. (MEDEIROS, Martha. Revista O Globo, 20/05/2012.)

De acordo com a norma culta da língua, uma das frases abaixo apresenta deslize quanto à colocação do pronome oblíquo. Indique-a.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

    É expressamente PROIBIDO o uso de PRÓCLISE no início da frase. Não começamos uma frase com pronome. Nesse caso será usada a ÊNCLISE.

    Deveria ser: “Lembrei-me de uma amiga que uma vez disse [...]”

    bons estudos

  • Complementando o comentário da Débora: não se pode começar uma oração com pronome oblíquo átono. Demais pronomes, pode sim!

  • A letra "C" poderia considerar como errada também né? Por causa do não...

  • GABARITO: LETRA E

    Ênclise é a colocação do pronome depois do verbo. Existem mais dois tipos de posição:

    Próclise (pronome antes do verbo) e

    Mesóclise (pronome no meio do verbo).

    Exemplos: Telefonei-lhe na hora combinada. (Ênclise)

    Ontem me disse que não viria. (Próclise)

    Convidar-te-ia se quisesse. (Mesóclise)

    A Ênclise somente é usada quando o uso da Próclise ou da Mesóclise não são possíveis:

    Quando o verbo inicia a oração. Exemplo: Fez-me um favor. Só isso!

    Com verbo no imperativo afirmativo. Exemplo: Quando eu avisar, retirem-lhe da sala.

    Com verbo no infinitivo impessoal. Exemplo: Prometo amar-te.

    Com verbo no gerúndio. Exemplo: Vive castigando-lhe sem motivos aparentes.

    Depois de vírgula

    Quando os verbos são antecedidos por advérbios, usamos a próclise. Todavia, se há vírgula depois do advérbio, deve ser usada a ênclise, uma vez que nesse caso o advérbio deixa de atrair o pronome.

    Exemplos:

    Talvez me diga algo amanhã.

    Talvez, direi-te quando decidir.

    FONTE: TODAMATÉRIA.COM.BR


ID
2198035
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.

Texto 1:

Passe adiante

    Tenho vários DVDs de shows, e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente enquanto fazia outras coisas pela casa. Até que os esqueci de vez. Conhecedor do meu acervo, meu irmão outro dia pediu:

    – Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?

    Claro! Ele escolheu quatro e levou com ele. E subitamente me deu uma vontade incontrolável de voltar a assistir aqueles shows.Aqueles quatro, não é estranho?

    Logo a vontade passou, mas fiquei com o alerta na cabeça. Me lembrei de uma amiga que uma vez disse que havia comprado um vestido que nunca usara, ele seguia pendurado no guarda-roupa. Um dia ela me mostrou o tal vestido e intimou:

    – Pega pra ti, me faz esse favor. Jamais vou usar.

    Trouxe-o para casa. Muito tempo depois ela me confidenciou, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite. Passou a ver o vestido com outros olhos. Por que ela não dera uma chance a ele?

    Maldita sensação de posse, que faz com que a gente continue apegada ao que deixou de ser relevante. Incluindo relacionamentos.

    Uma outra amiga vivia reclamando do namorado, dizia que eles não tinham mais nada em comum e que ela estava pronta para partir para outra. E por que não partia?

    – Porque não quero deixá-lo dando sopa por aí.

    Como é que é?

    Ela não terminava com o cara porque não queria que ele tivesse outra namorada, dizia que não suportaria. Reconhecia a mesquinhez da sua atitude, mas, depois de tantos anos juntos, ela ainda não se sentia preparada para admitir que ele não seria mais dela.

    DVDs, roupas, amores: claro que não é tudo a mesma coisa, mas o apego irracional se parece. É a velha e surrada história de só darmos valor àquilo que perdemos. Será que existe solução para essa neura? Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, porém, não encontro outra justificativa que explique essa necessidade de “ter” o que já nem levamos mais em consideração.

    É preciso abrir espaço. Limpar a papelada das gavetas, doar sapatos e bolsas que estão mofando, passar adiante livros que jamais iremos abrir. É uma forma de perder peso e convidar a tão almejada “vida nova” para assumir o posto que lhe é devido. Fácil? Bref. Um pedaço da nossa história vai embora junto. Somos feitos – também – de ingressos de shows, recortes de jornal, fotos de formatura, bilhetes de amor.

    Sem falar no medo de não reconhecermos a nós mesmos quando o futuro chegar, de não ter lá na frente emoções tão ricas nos aguardando, de a nostalgia vir a ser mais potente do que a tal “vida nova”.

    Qual é a garantia? Um ano para geladeiras, três anos para carros 0km, cinco anos para apartamentos. Pra vida, não tem. É se desapegar e ver no que dá, ou ficar velando para sempre os cadáveres das vontades que passaram. (MEDEIROS, Martha. Revista O Globo, 20/05/2012.)

Indique a frase que poderia substituir o trecho destacado abaixo, sem alteração de sentido.
“CONHECEDOR DO MEU ACERVO, meu irmão outro dia pediu:
– Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?"

Alternativas
Comentários
  • moleza

  • LETRA B

     

    Importante destacar que ele JÁ conhecia o acervo.

     

     b) Como conhecia o meu acervo... >> Realmente. Ele JÁ conhecia. <<

     

     

     


ID
2198038
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.

Texto 1:

Passe adiante

    Tenho vários DVDs de shows, e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente enquanto fazia outras coisas pela casa. Até que os esqueci de vez. Conhecedor do meu acervo, meu irmão outro dia pediu:

    – Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?

    Claro! Ele escolheu quatro e levou com ele. E subitamente me deu uma vontade incontrolável de voltar a assistir aqueles shows.Aqueles quatro, não é estranho?

    Logo a vontade passou, mas fiquei com o alerta na cabeça. Me lembrei de uma amiga que uma vez disse que havia comprado um vestido que nunca usara, ele seguia pendurado no guarda-roupa. Um dia ela me mostrou o tal vestido e intimou:

    – Pega pra ti, me faz esse favor. Jamais vou usar.

    Trouxe-o para casa. Muito tempo depois ela me confidenciou, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite. Passou a ver o vestido com outros olhos. Por que ela não dera uma chance a ele?

    Maldita sensação de posse, que faz com que a gente continue apegada ao que deixou de ser relevante. Incluindo relacionamentos.

    Uma outra amiga vivia reclamando do namorado, dizia que eles não tinham mais nada em comum e que ela estava pronta para partir para outra. E por que não partia?

    – Porque não quero deixá-lo dando sopa por aí.

    Como é que é?

    Ela não terminava com o cara porque não queria que ele tivesse outra namorada, dizia que não suportaria. Reconhecia a mesquinhez da sua atitude, mas, depois de tantos anos juntos, ela ainda não se sentia preparada para admitir que ele não seria mais dela.

    DVDs, roupas, amores: claro que não é tudo a mesma coisa, mas o apego irracional se parece. É a velha e surrada história de só darmos valor àquilo que perdemos. Será que existe solução para essa neura? Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, porém, não encontro outra justificativa que explique essa necessidade de “ter” o que já nem levamos mais em consideração.

    É preciso abrir espaço. Limpar a papelada das gavetas, doar sapatos e bolsas que estão mofando, passar adiante livros que jamais iremos abrir. É uma forma de perder peso e convidar a tão almejada “vida nova” para assumir o posto que lhe é devido. Fácil? Bref. Um pedaço da nossa história vai embora junto. Somos feitos – também – de ingressos de shows, recortes de jornal, fotos de formatura, bilhetes de amor.

    Sem falar no medo de não reconhecermos a nós mesmos quando o futuro chegar, de não ter lá na frente emoções tão ricas nos aguardando, de a nostalgia vir a ser mais potente do que a tal “vida nova”.

    Qual é a garantia? Um ano para geladeiras, três anos para carros 0km, cinco anos para apartamentos. Pra vida, não tem. É se desapegar e ver no que dá, ou ficar velando para sempre os cadáveres das vontades que passaram. (MEDEIROS, Martha. Revista O Globo, 20/05/2012.)

Como se classifica a oração subordinada destacada no trecho: “Ela não terminava com o cara porque não queria QUE ELE TIVESSE OUTRA NAMORADA [...]”?

Alternativas
Comentários
  • verbo querer é transitivo direto, o que exige objeto direto.

  • Verbo Querer

    O verbo querer é um verbo irregular, apresentando alterações no seu radical e nas suas terminações quando conjugado. Em diversas formas verbais, o radical quer- transforma-se em quis-: nós quisemos, eles quiseram, quando eles quiserem, se eu quisesse,...

    A forma conjugada da 1.ª e da 3.ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo é quis, terminada em s e não em z.

    Gerúndio: querendo 
    Particípio passado: querido 
    Infinitivo: querer

    Tipo de verbo: irregular
    Transitividade: transitivo direto, transitivo indireto, intransitivo e pronominal
    Separação silábica: que-rer

    Fonte: https://www.conjugacao.com.br/verbo-querer/

     

  • Não queria... ISSO.. (OBJETIVA DIRETA)


ID
2198041
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.

Texto 1:

Passe adiante

    Tenho vários DVDs de shows, e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente enquanto fazia outras coisas pela casa. Até que os esqueci de vez. Conhecedor do meu acervo, meu irmão outro dia pediu:

    – Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?

    Claro! Ele escolheu quatro e levou com ele. E subitamente me deu uma vontade incontrolável de voltar a assistir aqueles shows.Aqueles quatro, não é estranho?

    Logo a vontade passou, mas fiquei com o alerta na cabeça. Me lembrei de uma amiga que uma vez disse que havia comprado um vestido que nunca usara, ele seguia pendurado no guarda-roupa. Um dia ela me mostrou o tal vestido e intimou:

    – Pega pra ti, me faz esse favor. Jamais vou usar.

    Trouxe-o para casa. Muito tempo depois ela me confidenciou, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite. Passou a ver o vestido com outros olhos. Por que ela não dera uma chance a ele?

    Maldita sensação de posse, que faz com que a gente continue apegada ao que deixou de ser relevante. Incluindo relacionamentos.

    Uma outra amiga vivia reclamando do namorado, dizia que eles não tinham mais nada em comum e que ela estava pronta para partir para outra. E por que não partia?

    – Porque não quero deixá-lo dando sopa por aí.

    Como é que é?

    Ela não terminava com o cara porque não queria que ele tivesse outra namorada, dizia que não suportaria. Reconhecia a mesquinhez da sua atitude, mas, depois de tantos anos juntos, ela ainda não se sentia preparada para admitir que ele não seria mais dela.

    DVDs, roupas, amores: claro que não é tudo a mesma coisa, mas o apego irracional se parece. É a velha e surrada história de só darmos valor àquilo que perdemos. Será que existe solução para essa neura? Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, porém, não encontro outra justificativa que explique essa necessidade de “ter” o que já nem levamos mais em consideração.

    É preciso abrir espaço. Limpar a papelada das gavetas, doar sapatos e bolsas que estão mofando, passar adiante livros que jamais iremos abrir. É uma forma de perder peso e convidar a tão almejada “vida nova” para assumir o posto que lhe é devido. Fácil? Bref. Um pedaço da nossa história vai embora junto. Somos feitos – também – de ingressos de shows, recortes de jornal, fotos de formatura, bilhetes de amor.

    Sem falar no medo de não reconhecermos a nós mesmos quando o futuro chegar, de não ter lá na frente emoções tão ricas nos aguardando, de a nostalgia vir a ser mais potente do que a tal “vida nova”.

    Qual é a garantia? Um ano para geladeiras, três anos para carros 0km, cinco anos para apartamentos. Pra vida, não tem. É se desapegar e ver no que dá, ou ficar velando para sempre os cadáveres das vontades que passaram. (MEDEIROS, Martha. Revista O Globo, 20/05/2012.)

Assinale a opção em que o substantivo destacado é classificado como coletivo.

Alternativas
Comentários
  •  d) “Conhecedor do meu ACERVO [...]”

  • Acervo = coletivo de obras de arte

  • mas que barbaridade! heuhuehue

  • Acervo são conjuntos de documentos que irão compor os fundos de uma instituição

    Me corrija se eu estiver errada :)

  • Amigos, não se confundam: coletivos e plural são dois conceitos diferentes!


ID
2198044
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.

Texto 1:

Passe adiante

    Tenho vários DVDs de shows, e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente enquanto fazia outras coisas pela casa. Até que os esqueci de vez. Conhecedor do meu acervo, meu irmão outro dia pediu:

    – Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?

    Claro! Ele escolheu quatro e levou com ele. E subitamente me deu uma vontade incontrolável de voltar a assistir aqueles shows.Aqueles quatro, não é estranho?

    Logo a vontade passou, mas fiquei com o alerta na cabeça. Me lembrei de uma amiga que uma vez disse que havia comprado um vestido que nunca usara, ele seguia pendurado no guarda-roupa. Um dia ela me mostrou o tal vestido e intimou:

    – Pega pra ti, me faz esse favor. Jamais vou usar.

    Trouxe-o para casa. Muito tempo depois ela me confidenciou, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite. Passou a ver o vestido com outros olhos. Por que ela não dera uma chance a ele?

    Maldita sensação de posse, que faz com que a gente continue apegada ao que deixou de ser relevante. Incluindo relacionamentos.

    Uma outra amiga vivia reclamando do namorado, dizia que eles não tinham mais nada em comum e que ela estava pronta para partir para outra. E por que não partia?

    – Porque não quero deixá-lo dando sopa por aí.

    Como é que é?

    Ela não terminava com o cara porque não queria que ele tivesse outra namorada, dizia que não suportaria. Reconhecia a mesquinhez da sua atitude, mas, depois de tantos anos juntos, ela ainda não se sentia preparada para admitir que ele não seria mais dela.

    DVDs, roupas, amores: claro que não é tudo a mesma coisa, mas o apego irracional se parece. É a velha e surrada história de só darmos valor àquilo que perdemos. Será que existe solução para essa neura? Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, porém, não encontro outra justificativa que explique essa necessidade de “ter” o que já nem levamos mais em consideração.

    É preciso abrir espaço. Limpar a papelada das gavetas, doar sapatos e bolsas que estão mofando, passar adiante livros que jamais iremos abrir. É uma forma de perder peso e convidar a tão almejada “vida nova” para assumir o posto que lhe é devido. Fácil? Bref. Um pedaço da nossa história vai embora junto. Somos feitos – também – de ingressos de shows, recortes de jornal, fotos de formatura, bilhetes de amor.

    Sem falar no medo de não reconhecermos a nós mesmos quando o futuro chegar, de não ter lá na frente emoções tão ricas nos aguardando, de a nostalgia vir a ser mais potente do que a tal “vida nova”.

    Qual é a garantia? Um ano para geladeiras, três anos para carros 0km, cinco anos para apartamentos. Pra vida, não tem. É se desapegar e ver no que dá, ou ficar velando para sempre os cadáveres das vontades que passaram. (MEDEIROS, Martha. Revista O Globo, 20/05/2012.)

Assinale a opção em que foi utilizado o sentido denotativo da linguagem.

Alternativas
Comentários
  • “Reconhecia a mesquinhez da sua atitude [...]” única com sentido literal...

  • A atitude tem mesquinhez agora?

  • Para mim, não faz sentido um atitude ser mesquinha. vai entender "português..."


ID
2198047
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.

Texto 1:

Passe adiante

    Tenho vários DVDs de shows, e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente enquanto fazia outras coisas pela casa. Até que os esqueci de vez. Conhecedor do meu acervo, meu irmão outro dia pediu:

    – Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?

    Claro! Ele escolheu quatro e levou com ele. E subitamente me deu uma vontade incontrolável de voltar a assistir aqueles shows.Aqueles quatro, não é estranho?

    Logo a vontade passou, mas fiquei com o alerta na cabeça. Me lembrei de uma amiga que uma vez disse que havia comprado um vestido que nunca usara, ele seguia pendurado no guarda-roupa. Um dia ela me mostrou o tal vestido e intimou:

    – Pega pra ti, me faz esse favor. Jamais vou usar.

    Trouxe-o para casa. Muito tempo depois ela me confidenciou, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite. Passou a ver o vestido com outros olhos. Por que ela não dera uma chance a ele?

    Maldita sensação de posse, que faz com que a gente continue apegada ao que deixou de ser relevante. Incluindo relacionamentos.

    Uma outra amiga vivia reclamando do namorado, dizia que eles não tinham mais nada em comum e que ela estava pronta para partir para outra. E por que não partia?

    – Porque não quero deixá-lo dando sopa por aí.

    Como é que é?

    Ela não terminava com o cara porque não queria que ele tivesse outra namorada, dizia que não suportaria. Reconhecia a mesquinhez da sua atitude, mas, depois de tantos anos juntos, ela ainda não se sentia preparada para admitir que ele não seria mais dela.

    DVDs, roupas, amores: claro que não é tudo a mesma coisa, mas o apego irracional se parece. É a velha e surrada história de só darmos valor àquilo que perdemos. Será que existe solução para essa neura? Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, porém, não encontro outra justificativa que explique essa necessidade de “ter” o que já nem levamos mais em consideração.

    É preciso abrir espaço. Limpar a papelada das gavetas, doar sapatos e bolsas que estão mofando, passar adiante livros que jamais iremos abrir. É uma forma de perder peso e convidar a tão almejada “vida nova” para assumir o posto que lhe é devido. Fácil? Bref. Um pedaço da nossa história vai embora junto. Somos feitos – também – de ingressos de shows, recortes de jornal, fotos de formatura, bilhetes de amor.

    Sem falar no medo de não reconhecermos a nós mesmos quando o futuro chegar, de não ter lá na frente emoções tão ricas nos aguardando, de a nostalgia vir a ser mais potente do que a tal “vida nova”.

    Qual é a garantia? Um ano para geladeiras, três anos para carros 0km, cinco anos para apartamentos. Pra vida, não tem. É se desapegar e ver no que dá, ou ficar velando para sempre os cadáveres das vontades que passaram. (MEDEIROS, Martha. Revista O Globo, 20/05/2012.)

No contexto, a oração destacada abaixo expressa ideia de:
“[...] e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente ENQUANTO FAZIA OUTRAS COISAS PELACASA.”

Alternativas
Comentários
  • Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal.

     

    São elas:quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que), etc.

  • tempo.MAL ,QUANDO, ASSIM QUE,LOGO QUE,DESDE QUE

  • tempo.MAL ,QUANDO, ASSIM QUE,LOGO QUE,DESDE QUE


ID
2198050
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.

Texto 1:

Passe adiante

    Tenho vários DVDs de shows, e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente enquanto fazia outras coisas pela casa. Até que os esqueci de vez. Conhecedor do meu acervo, meu irmão outro dia pediu:

    – Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?

    Claro! Ele escolheu quatro e levou com ele. E subitamente me deu uma vontade incontrolável de voltar a assistir aqueles shows.Aqueles quatro, não é estranho?

    Logo a vontade passou, mas fiquei com o alerta na cabeça. Me lembrei de uma amiga que uma vez disse que havia comprado um vestido que nunca usara, ele seguia pendurado no guarda-roupa. Um dia ela me mostrou o tal vestido e intimou:

    – Pega pra ti, me faz esse favor. Jamais vou usar.

    Trouxe-o para casa. Muito tempo depois ela me confidenciou, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite. Passou a ver o vestido com outros olhos. Por que ela não dera uma chance a ele?

    Maldita sensação de posse, que faz com que a gente continue apegada ao que deixou de ser relevante. Incluindo relacionamentos.

    Uma outra amiga vivia reclamando do namorado, dizia que eles não tinham mais nada em comum e que ela estava pronta para partir para outra. E por que não partia?

    – Porque não quero deixá-lo dando sopa por aí.

    Como é que é?

    Ela não terminava com o cara porque não queria que ele tivesse outra namorada, dizia que não suportaria. Reconhecia a mesquinhez da sua atitude, mas, depois de tantos anos juntos, ela ainda não se sentia preparada para admitir que ele não seria mais dela.

    DVDs, roupas, amores: claro que não é tudo a mesma coisa, mas o apego irracional se parece. É a velha e surrada história de só darmos valor àquilo que perdemos. Será que existe solução para essa neura? Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, porém, não encontro outra justificativa que explique essa necessidade de “ter” o que já nem levamos mais em consideração.

    É preciso abrir espaço. Limpar a papelada das gavetas, doar sapatos e bolsas que estão mofando, passar adiante livros que jamais iremos abrir. É uma forma de perder peso e convidar a tão almejada “vida nova” para assumir o posto que lhe é devido. Fácil? Bref. Um pedaço da nossa história vai embora junto. Somos feitos – também – de ingressos de shows, recortes de jornal, fotos de formatura, bilhetes de amor.

    Sem falar no medo de não reconhecermos a nós mesmos quando o futuro chegar, de não ter lá na frente emoções tão ricas nos aguardando, de a nostalgia vir a ser mais potente do que a tal “vida nova”.

    Qual é a garantia? Um ano para geladeiras, três anos para carros 0km, cinco anos para apartamentos. Pra vida, não tem. É se desapegar e ver no que dá, ou ficar velando para sempre os cadáveres das vontades que passaram. (MEDEIROS, Martha. Revista O Globo, 20/05/2012.)

O prefixo da palavra destacada em: “o apego IRRACIONAL” significa:

Alternativas
Comentários
  • irracional = não tem razao

  • Ilógico; que não resulta do raciocínio; que se afasta da razão: discurso irracional.

  • serei aprovado em 2021!!!!


ID
2198053
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.

Texto 1:

Passe adiante

    Tenho vários DVDs de shows, e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente enquanto fazia outras coisas pela casa. Até que os esqueci de vez. Conhecedor do meu acervo, meu irmão outro dia pediu:

    – Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?

    Claro! Ele escolheu quatro e levou com ele. E subitamente me deu uma vontade incontrolável de voltar a assistir aqueles shows.Aqueles quatro, não é estranho?

    Logo a vontade passou, mas fiquei com o alerta na cabeça. Me lembrei de uma amiga que uma vez disse que havia comprado um vestido que nunca usara, ele seguia pendurado no guarda-roupa. Um dia ela me mostrou o tal vestido e intimou:

    – Pega pra ti, me faz esse favor. Jamais vou usar.

    Trouxe-o para casa. Muito tempo depois ela me confidenciou, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite. Passou a ver o vestido com outros olhos. Por que ela não dera uma chance a ele?

    Maldita sensação de posse, que faz com que a gente continue apegada ao que deixou de ser relevante. Incluindo relacionamentos.

    Uma outra amiga vivia reclamando do namorado, dizia que eles não tinham mais nada em comum e que ela estava pronta para partir para outra. E por que não partia?

    – Porque não quero deixá-lo dando sopa por aí.

    Como é que é?

    Ela não terminava com o cara porque não queria que ele tivesse outra namorada, dizia que não suportaria. Reconhecia a mesquinhez da sua atitude, mas, depois de tantos anos juntos, ela ainda não se sentia preparada para admitir que ele não seria mais dela.

    DVDs, roupas, amores: claro que não é tudo a mesma coisa, mas o apego irracional se parece. É a velha e surrada história de só darmos valor àquilo que perdemos. Será que existe solução para essa neura? Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, porém, não encontro outra justificativa que explique essa necessidade de “ter” o que já nem levamos mais em consideração.

    É preciso abrir espaço. Limpar a papelada das gavetas, doar sapatos e bolsas que estão mofando, passar adiante livros que jamais iremos abrir. É uma forma de perder peso e convidar a tão almejada “vida nova” para assumir o posto que lhe é devido. Fácil? Bref. Um pedaço da nossa história vai embora junto. Somos feitos – também – de ingressos de shows, recortes de jornal, fotos de formatura, bilhetes de amor.

    Sem falar no medo de não reconhecermos a nós mesmos quando o futuro chegar, de não ter lá na frente emoções tão ricas nos aguardando, de a nostalgia vir a ser mais potente do que a tal “vida nova”.

    Qual é a garantia? Um ano para geladeiras, três anos para carros 0km, cinco anos para apartamentos. Pra vida, não tem. É se desapegar e ver no que dá, ou ficar velando para sempre os cadáveres das vontades que passaram. (MEDEIROS, Martha. Revista O Globo, 20/05/2012.)

No quarto parágrafo, no trecho: “[...] ele seguia pendurado no GUARDA-ROUPA.”, a palavra destacada é flexionada no plural da mesma forma que:

Alternativas
Comentários
  • PLURAL PALAVRAS COMPOSTAS

     

    a) QUANDO AS DUAS PALAVRAS FOREM SUBSTANTIVOS, pode-se OPTAR em colocar APENAS O PRIMEIRO ELEMENTO ou AMBOS NO PLURAL:

     

    palavra-chave = palavras-chave ou palavras-chaves

    couve-flor = couves-flor ou couves-flores

    bomba-relógio = bombas-relógio ou bombas-relógios

    peixe-espada = peixes-espada ou peixes-espadas

     

    b) FLEXIONAM-SE OS DOIS ELEMENTOS, quando formados de:

     

    substantivo + adjetivo = amor-perfeito e amores-perfeitos / cachorros - quentes

    adjetivo + substantivo = gentil-homem e gentis-homens

    numeral + substantivo = quinta-feira e quintas-feiras

     

    c) Flexiona-se SOMENTE O PRIMEIRO ELEMENTO, quando formados de:

     

    substantivo + preposição clara + substantivo = água-de-colônia e águas-de-colônia

    substantivo + preposição oculta + substantivo = cavalo-vapor e cavalos-vapor

     

    d) Flexiona-se SOMENTE O SEGUNDO ELEMENTO, quando formados de:

     

    verbo + substantivo = guarda-roupa e guarda-roupas  

    palavra invariável + palavra variável = alto-falante e alto-falantes / abaixo-assinados

    palavras repetidas ou imitativas = reco-reco e reco-recos

     

    e) PERMANECEM INVARIÁVEIS, quando formados de:

     

    verbo + advérbio = o bota-fora e os bota-fora

    verbo + substantivo no plural = o saca-rolhas e os saca-rolhas

     

    f) CASOS ESPECIAIS

     

    o louva-a-deus e os louva-a-deus

    o bem-te-vi e os bem-te-vis

    o bem-me-quer e os bem-me-queres

    o joão-ninguém e os joões-ninguém.

  • Abaixo-assinado é a única alternativa que, flexiona o segundo elemento, assim

    como guarda-roupa! Resposta letra (B)


ID
2198056
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.

Texto 1:

Passe adiante

    Tenho vários DVDs de shows, e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente enquanto fazia outras coisas pela casa. Até que os esqueci de vez. Conhecedor do meu acervo, meu irmão outro dia pediu:

    – Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?

    Claro! Ele escolheu quatro e levou com ele. E subitamente me deu uma vontade incontrolável de voltar a assistir aqueles shows.Aqueles quatro, não é estranho?

    Logo a vontade passou, mas fiquei com o alerta na cabeça. Me lembrei de uma amiga que uma vez disse que havia comprado um vestido que nunca usara, ele seguia pendurado no guarda-roupa. Um dia ela me mostrou o tal vestido e intimou:

    – Pega pra ti, me faz esse favor. Jamais vou usar.

    Trouxe-o para casa. Muito tempo depois ela me confidenciou, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite. Passou a ver o vestido com outros olhos. Por que ela não dera uma chance a ele?

    Maldita sensação de posse, que faz com que a gente continue apegada ao que deixou de ser relevante. Incluindo relacionamentos.

    Uma outra amiga vivia reclamando do namorado, dizia que eles não tinham mais nada em comum e que ela estava pronta para partir para outra. E por que não partia?

    – Porque não quero deixá-lo dando sopa por aí.

    Como é que é?

    Ela não terminava com o cara porque não queria que ele tivesse outra namorada, dizia que não suportaria. Reconhecia a mesquinhez da sua atitude, mas, depois de tantos anos juntos, ela ainda não se sentia preparada para admitir que ele não seria mais dela.

    DVDs, roupas, amores: claro que não é tudo a mesma coisa, mas o apego irracional se parece. É a velha e surrada história de só darmos valor àquilo que perdemos. Será que existe solução para essa neura? Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, porém, não encontro outra justificativa que explique essa necessidade de “ter” o que já nem levamos mais em consideração.

    É preciso abrir espaço. Limpar a papelada das gavetas, doar sapatos e bolsas que estão mofando, passar adiante livros que jamais iremos abrir. É uma forma de perder peso e convidar a tão almejada “vida nova” para assumir o posto que lhe é devido. Fácil? Bref. Um pedaço da nossa história vai embora junto. Somos feitos – também – de ingressos de shows, recortes de jornal, fotos de formatura, bilhetes de amor.

    Sem falar no medo de não reconhecermos a nós mesmos quando o futuro chegar, de não ter lá na frente emoções tão ricas nos aguardando, de a nostalgia vir a ser mais potente do que a tal “vida nova”.

    Qual é a garantia? Um ano para geladeiras, três anos para carros 0km, cinco anos para apartamentos. Pra vida, não tem. É se desapegar e ver no que dá, ou ficar velando para sempre os cadáveres das vontades que passaram. (MEDEIROS, Martha. Revista O Globo, 20/05/2012.)

De acordo com a norma culta da língua, um dos verbos do texto é utilizado com erro de regência, embora seja empregado dessa forma na linguagem coloquial brasileira. Para que a frase fique correta, de acordo com a norma padrão, é necessário que se coloque o acento grave, indicativo de crase. Assinale a opção que foi devidamente corrigida.

Alternativas
Comentários
  • a) CORRETA - Se uma preposição A se funde com  o A inicial de AQUELE (AS, etc) há o fenômeno da crase e, portanto, o acento grave que o indica.

     

    b) INCORRETA - Não há crase antes de palavra masculina.

     

    c) INCORRETA - Neste caso, A VONTADE não é locução adverbial e sim sujeito do verbo passar; portanto, a crase é indevida.

     

    d) INCORRETA - Não temos a ocorrência da preposição "a"

     

    e) INCORRETA - O verbo LIMPAR, analisado de acordo com sua transitividade, não exige preposição e a crase não pode ocorrer.

     

    GABARITO: "A"

  • GABARITO A


    O verbo ASSISTIR tem 4 regências ( um prato cheio para as questões de concursos, melhor decorar todas) 

    1. Sentido de ajudar (VTD) 

    2. Sentido de ver (VTI) 

    3. Sentido de morar (VI) 

    4. Sentido de pertencer (VTI) 


    bons estudos

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
2198059
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.

Texto 1:

Passe adiante

    Tenho vários DVDs de shows, e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente enquanto fazia outras coisas pela casa. Até que os esqueci de vez. Conhecedor do meu acervo, meu irmão outro dia pediu:

    – Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?

    Claro! Ele escolheu quatro e levou com ele. E subitamente me deu uma vontade incontrolável de voltar a assistir aqueles shows.Aqueles quatro, não é estranho?

    Logo a vontade passou, mas fiquei com o alerta na cabeça. Me lembrei de uma amiga que uma vez disse que havia comprado um vestido que nunca usara, ele seguia pendurado no guarda-roupa. Um dia ela me mostrou o tal vestido e intimou:

    – Pega pra ti, me faz esse favor. Jamais vou usar.

    Trouxe-o para casa. Muito tempo depois ela me confidenciou, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite. Passou a ver o vestido com outros olhos. Por que ela não dera uma chance a ele?

    Maldita sensação de posse, que faz com que a gente continue apegada ao que deixou de ser relevante. Incluindo relacionamentos.

    Uma outra amiga vivia reclamando do namorado, dizia que eles não tinham mais nada em comum e que ela estava pronta para partir para outra. E por que não partia?

    – Porque não quero deixá-lo dando sopa por aí.

    Como é que é?

    Ela não terminava com o cara porque não queria que ele tivesse outra namorada, dizia que não suportaria. Reconhecia a mesquinhez da sua atitude, mas, depois de tantos anos juntos, ela ainda não se sentia preparada para admitir que ele não seria mais dela.

    DVDs, roupas, amores: claro que não é tudo a mesma coisa, mas o apego irracional se parece. É a velha e surrada história de só darmos valor àquilo que perdemos. Será que existe solução para essa neura? Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, porém, não encontro outra justificativa que explique essa necessidade de “ter” o que já nem levamos mais em consideração.

    É preciso abrir espaço. Limpar a papelada das gavetas, doar sapatos e bolsas que estão mofando, passar adiante livros que jamais iremos abrir. É uma forma de perder peso e convidar a tão almejada “vida nova” para assumir o posto que lhe é devido. Fácil? Bref. Um pedaço da nossa história vai embora junto. Somos feitos – também – de ingressos de shows, recortes de jornal, fotos de formatura, bilhetes de amor.

    Sem falar no medo de não reconhecermos a nós mesmos quando o futuro chegar, de não ter lá na frente emoções tão ricas nos aguardando, de a nostalgia vir a ser mais potente do que a tal “vida nova”.

    Qual é a garantia? Um ano para geladeiras, três anos para carros 0km, cinco anos para apartamentos. Pra vida, não tem. É se desapegar e ver no que dá, ou ficar velando para sempre os cadáveres das vontades que passaram. (MEDEIROS, Martha. Revista O Globo, 20/05/2012.)

Assinale a opção que pode substituir a palavra destacada abaixo, sem alterar o sentido do trecho.
“Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, PORÉM, não encontro outra justificativa [...]”

Alternativas
Comentários
  • Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação.

     

    São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

  • GABARITO: LETRA D

    Adversativasligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Por exemplo:

    Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
2198062
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.

Texto 1:

Passe adiante

    Tenho vários DVDs de shows, e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente enquanto fazia outras coisas pela casa. Até que os esqueci de vez. Conhecedor do meu acervo, meu irmão outro dia pediu:

    – Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?

    Claro! Ele escolheu quatro e levou com ele. E subitamente me deu uma vontade incontrolável de voltar a assistir aqueles shows.Aqueles quatro, não é estranho?

    Logo a vontade passou, mas fiquei com o alerta na cabeça. Me lembrei de uma amiga que uma vez disse que havia comprado um vestido que nunca usara, ele seguia pendurado no guarda-roupa. Um dia ela me mostrou o tal vestido e intimou:

    – Pega pra ti, me faz esse favor. Jamais vou usar.

    Trouxe-o para casa. Muito tempo depois ela me confidenciou, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite. Passou a ver o vestido com outros olhos. Por que ela não dera uma chance a ele?

    Maldita sensação de posse, que faz com que a gente continue apegada ao que deixou de ser relevante. Incluindo relacionamentos.

    Uma outra amiga vivia reclamando do namorado, dizia que eles não tinham mais nada em comum e que ela estava pronta para partir para outra. E por que não partia?

    – Porque não quero deixá-lo dando sopa por aí.

    Como é que é?

    Ela não terminava com o cara porque não queria que ele tivesse outra namorada, dizia que não suportaria. Reconhecia a mesquinhez da sua atitude, mas, depois de tantos anos juntos, ela ainda não se sentia preparada para admitir que ele não seria mais dela.

    DVDs, roupas, amores: claro que não é tudo a mesma coisa, mas o apego irracional se parece. É a velha e surrada história de só darmos valor àquilo que perdemos. Será que existe solução para essa neura? Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, porém, não encontro outra justificativa que explique essa necessidade de “ter” o que já nem levamos mais em consideração.

    É preciso abrir espaço. Limpar a papelada das gavetas, doar sapatos e bolsas que estão mofando, passar adiante livros que jamais iremos abrir. É uma forma de perder peso e convidar a tão almejada “vida nova” para assumir o posto que lhe é devido. Fácil? Bref. Um pedaço da nossa história vai embora junto. Somos feitos – também – de ingressos de shows, recortes de jornal, fotos de formatura, bilhetes de amor.

    Sem falar no medo de não reconhecermos a nós mesmos quando o futuro chegar, de não ter lá na frente emoções tão ricas nos aguardando, de a nostalgia vir a ser mais potente do que a tal “vida nova”.

    Qual é a garantia? Um ano para geladeiras, três anos para carros 0km, cinco anos para apartamentos. Pra vida, não tem. É se desapegar e ver no que dá, ou ficar velando para sempre os cadáveres das vontades que passaram. (MEDEIROS, Martha. Revista O Globo, 20/05/2012.)

Em qual das frases abaixo a palavra destacada foi corretamente grafada?

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    a) se usa MAU quando se pode substituir por BOM, e MAL quando se pode substituir por BEM .... nesse caso se usa   MAL

    b)Nessa opção o uso correto seria o PORQUE, pois traz sentido de POIS

    d)Essa opção expressa tempo passado, o corredo seria

    e)Sentido adversativo, se usa a conjunção MAS .... MAIS é aditivo

    Espero ter ajudado!

  • Letra C

    A palavra senão no contexto equivale: do contrário 
    Saia daí, senão vai se molhar.

  • SENÃO

    Substantivo: fez um discurso perfeito, sem nenhum senão.

    Conjunção: saia daí senão vai se molhar

    Conjunção adversativa: não teve a intenção de exigir, senão de pedir

    preposição: não faz outra coisa senão reclamar

     

    SE NÃO

    Valor condicional: se não quiser, não faça

  • GABARITO C


    Interessante saber:


    - SE NÃO : hipótese, caso não.

    Ele fara igual, se não pior.

    ___________________________________________________________________________________________________

    - SENÃO: caso contrário.

    Estude, senão a cobra vai fumar.

    -SENÃO :a não ser.

    Ele nada senão reclama.

    - SENÃO: mas sim

    Eles eram excelentes amigos, senão amantes.

    “a não ser”, “mas sim”, “mas também”.


    bons estudos

  • Senão

    Usamos "Senão" em frases que indicam:

    Do contrário/de outro modo, mas sim, exceto, salvo a não ser, defeito, falha.

    Se não

    Usamos "Se não" em frases que indicam condição, alternativa, incerteza, dúvida.

    https://www.soportugues.com.br/secoes/FAQresposta.php?id=13

  • Saia daí, SENÃO vai se molhar.

  • Usa-se o senão=do contrário após verbos no imperativo.

  • Resolução:

    a) Eles fizeram MAU em dizer tais coisas.

    O correto seria "eles fizeram mal em dizer tais coisas". Nesse caso, utiliza-se mal para caracterizar o verbo "fizeram", ou seja, mal, aí, é advérbio.

    Para entender melhor, você pode substituí-lo pelo seu sinônimo: bem. "Eles fizeram bem em dizer tais coisas".

    Mau é adjetivo e é sinônimo de bom, assim não faz sentido o seu emprego na frase, seria a mesma coisa que dizer que "eles fizeram bom em dizer tais coisas". Está incorreto.

    b) Não reclames, POR QUE é pior.

    Como se trata de uma explicação, o porquê deveria ter sido grafado junto: "não reclames porque é pior".

    O grafia separada indicaria uma pergunta. Exemplo: por que você foi embora mais cedo?

    c) Saia daí, SENÃO vai se molhar.

    O "senão" foi empregado corretamente e significa "do contrário" ou "caso contrário": "saia daí, caso contrário vai se molhar."

    d) Ela não encontrava o rapaz A tempos.

    Usa-se "há" quando estamos nos referindo a um tempo passado: "ela não encontrava o rapaz tempos".

    Já quando nos referimos a um tempo futuro, usamos "a": daqui a pouco, eu volto.

    d) Eles se gostavam, MAIS ela não se arrependeu da separação.

    Deveria-se ter usado a conjunção "mas" nesse caso, já que o período expressa adversidade, oposição: "eles se gostavam, mas ela não se arrependeu da separação".


ID
2198065
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.

Texto 2:

Das utopias

Se as coisas são inatingíveis... ora!

Não é motivo para não querê-las...

Que tristes os caminhos, se não fora

A presença distante das estrelas!

(Mario Quintana)

De acordo com o texto de Mario Quintana:

Alternativas
Comentários
  • Mesmo see as coisas forem inatingíveis, não se deve deixar de sonhar.


ID
2198068
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.

Texto 2:

Das utopias

Se as coisas são inatingíveis... ora!

Não é motivo para não querê-las...

Que tristes os caminhos, se não fora

A presença distante das estrelas!

(Mario Quintana)

O poema inicia-se expressando:

Alternativas

ID
2198071
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.

Texto 2:

Das utopias

Se as coisas são inatingíveis... ora!

Não é motivo para não querê-las...

Que tristes os caminhos, se não fora

A presença distante das estrelas!

(Mario Quintana)

Que função sintática exerce no texto o termo INATINGÍVEIS?

Alternativas
Comentários
  • Acho que SÃO é verbo de ligação , por isso INATINGÍVEIS é Predicativo do Sujeito.

  • GABARITO C

     

    Viu um verbo de ligação, já procura o predicativo do sujeito que estará ali.

     

    obs.: predicativo do sujeito é aquele que qualifica o sujeito.

     

     

    bons estudos

  • São =verbo de ligação,flexão do verbo ser.


    Verbos de ligação: Ser,estar,ficar,continuar,parecer,permanecer,andar,tornar,virar,viver.


    Lembrando que os verbos de ligação não possuem objetos.

  • Sujeito + VL = predicativo do sujeito !

  • gabarito (C)

    verbo de ligação, predicativo.


ID
2198074
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que todos os substantivos foram corretamente acentuados.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA E

    ------------------------------------------

     a) caráter - aspécto - auxílio

      b) apêlo - homicídio - hospício

      c) silêncio - síntese - rúbrica

      d) música - língua - pincél

      e) dólar - relatório - látex

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: so(s), axé(s), bon(s), vintém(éns)...

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: hisria, ries, quei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; cil, glúten, rum, cater, prótons, rax, ri, pis, rus, fórceps.

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas. Ex.: álcool, quiem, máscara, nite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...

    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.


ID
2198077
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Apenas uma das opções abaixo está correta quanto à concordância verbal.Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • a - SURGIRAM

    b - OCORRERAM

    c  - correto

    d - FAZ

    e - há

  • Verbo HAVER no sentido de existir, ocorrer e acontecer -> é impessoal -> por isso fica obrigatoriamente no singular.

    Havia muitas dificuldades naquele trajeto.

    Verbo FAZER indicando tempo transcorrido ou clima -> obrigatoriamente no singular.

    Faz alguns anos que deixei de sonhar.

  • GABARITO: LETRA C

    COMPLEMENTANDO:

    O verbo “haver” nos sentidos de “existir”, “acontecer”, “ocorrer” é um verbo impessoal, ou seja, não possui sujeito, e é empregado na terceira pessoa do singular, independente do tempo verbal. Veja:

    a) Havia pássaros no céu.

    b) Há muitas vagas ainda.

    c) Não sei se ainda há, mas havia muitas vagas.

    d) Não haverá mais pássaros no céu se continuarmos a destruir seu habitat.

    Vale lembrar que nas locuções verbais o verbo “haver” delonga a impessoalidade ao seu auxiliar e, portanto, permanecem ambos no singular. Observe:

    1) Deve haver um modo de sairmos daqui.

    2) Não sei se chegou a haver notícias sobre essa enchente em Minas.

    FONTE: MUNDOEDUCAÇÃO.BOL.UOL.COM.BR


ID
2198080
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Pedro deu uma nota de R$ 50,00 ao caixa de uma loja para pagar suas compras no valor de R$ 33,32. Determine o valor do troco que Pedro deve receber.

Alternativas
Comentários
  • 50 - 33,32 = 16,68 troco

  • letra c 16, 68 só subtrair


ID
2198083
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Determine qual dos números da sequência (2, 4, 6, 8, 9, 10, 12, 14, 15) é um número primo.

Alternativas
Comentários
  • Número primo é aquele que só é divisível por 1 ou por ele mesmo. Neste caso é o 2.

     

  • GABARITO LETRA A

    Número primo é aquele que só é divisível por 1 ou por ele mesmo. 

    Tenhamos sempre os principais primos na mente {2,3,5,7,11,13,17}

  • O único número primo que é par é o 2.


ID
2198089
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Pedro, Marcos e João irão dividir R$ 240,00 em partes diretamente proporcionais a 1, 3 e 8. Sabendo que Pedro terá a menor parte, determine quanto ele receberá.

Alternativas
Comentários
  •                       DP

    P .............       1    x 20   = 20

    M ............        3    x20    = 60

    J .............        8     x20     = 160

      TOTAL =        12

     

     

    dividir 240 /12

    K = 20


ID
2198092
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Marta e Romilda possuem juntas R$ 630,00. Sabendo que Marta tem o dobro da quantia de Romilda, determine quanto Romilda possui.

Alternativas
Comentários
  • Dadas as variáveis:

     

    M + R = 630

     

    M = 2R

     

    2R + R = 630

     

    R= 630/3 = 210

     

    Romilda tem 210

  • 210 x 2= 420 + 210= 630

    DEUS DEJA LOUVADO!

  • X+ 2*X=630

    3X=630

    X=630/3       X=210

     

  • 630 / 3 = 210

    210 + 210 = 420

    Marta = 420

    Romilda = 120

  • 3x=630

    x=630/3

    x=210


ID
2198095
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Atualmente, o Brasil é um dos países que mais emitem gases poluentes na atmosfera e causam o aquecimento global. A principal causa da emissão de gases que poluem o ar no Brasil é:

Alternativas
Comentários
  • Atualmente oque mais contribui com a poluição no Brasil são as queimadas.


ID
2198098
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios

O estado da Bahia é o maior em extensão territorial entre os que compõem a região Nordeste e um dos maiores do Brasil. Dessa maneira, muitos estados, tanto da região Nordeste como de outras regiões, possuem divisa com a Bahia, como é o caso de:

Alternativas

ID
2198101
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

No mês de outubro de 2012, ocorreu mais uma eleição no Brasil em escala municipal. Candidatos a vereadores e prefeitos buscaram conquistar votos dos diversos eleitores. No Brasil, o voto é facultativo para pessoas com idade entre:

Alternativas

ID
2198104
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

As relações entre os países são realizadas de diferentes maneiras. Podem ser realizadas por meio de trocas comerciais, guerras ou mesmo eventos esportivos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Em 2012, ocorreram os jogos Olímpicos na cidade de Londres, que se localiza no seguinte país:

Alternativas
Comentários
  • Londres fica no Reino Unido, Inglaterra.


ID
2198107
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

As fontes de energia consumidas atualmente são, em sua maior parte, denominadas de fontes não renováveis, ou seja, não ocorre sua reposição na natureza ou se dá de forma muito mais lenta que o consumo. Porém, existe um crescimento significativo nos investimentos em fontes de energia renováveis. Entre as fontes a seguir, a considerada renovável é:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa d

     

    Biomassa é o uso de madeira, resíduos da agricultura e excremento animal (esterco seco obtido das fezes de animais herbívoros) como fonte de energia.


ID
2198110
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A biblioteca cujo acervo é especializado em livros e outros tipos de documentos voltados para crianças e que também pode incluir salas para jogos e brinquedos, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Biblioteca infantil. Alternativa: b)

    Bons estudos!

  • A biblioteca infantil é a mais "importante" de todas pois trata-se de um serviço vital para o futuro da biblioteconomia e bem estar social, tendo em vista que a criança de hoje é o leitor de amanhã. Essa categoria de bibliotecas exige do bibliotecário conhecimento em psicologia, pedagogia e literatura infantil.


ID
2198113
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A biblioteca tida como a mais célebre e grandiosa da antiguidade é a que está contida na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa: e) Alexandria.

    Bons estudos!


ID
2198116
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Anotar dentro dos limites da imagem carimbada no livro o número correspondente, a data e a origem da aquisição é um procedimento que está relacionado com as atividades do:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa: c) registro.

    Bons estudos!


ID
2198119
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Com relação aos cuidados necessários para a preservação do acervo, considere as seguintes afirmativas:
I. É permitido deixar dentro dos livros marcadores coloridos: cedo ou tarde a sua tinta se desprenderá e manchará o papel.
II. Recomenda-se manter as mãos sempre limpas, não guardar alimentos e nem fazer refeições no espaço da biblioteca.
III. Deve-se evitar prender as páginas dos livros com clips de metal ou grampos, pois eles enferrujam e marcam as páginas. Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa: e) Somente as afirmativas II e III estão corretas.

    Bons estudos!

  • Conforme Silva & Araújo (2003, p. 66-67):

    Conservar é identificar as causas de deterioração e buscar o maior prolongamento possível da vida útil de livros e documentos. Para a conservação do acervo são necessários alguns cuidados:

    • manter as mãos sempre limpas ao lidar com os documentos;
    • não guardar alimentos e nem fazer refeições no espaço da biblioteca;
    • nunca usar a saliva para passar as páginas do livro;
    • nunca usar fitas adesivas para colar páginas;
    • não usar clipes metálicos ou grampos como marcadores;
    • [...].

    Gab. E

    SILVA, Divina Aparecida da; ARAÚJO, Iza Antunes. Auxiliar de biblioteca: técnicas e práticas para formação profissional. 5.ed. Brasília: Thesaurus, 2003.


ID
2198122
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O acervo de referência é composto por obras de consulta, com características diferenciadas das obras do acervo geral. A coletânea de mapas organizada de acordo com determinados critérios denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa: a) atlas.

    Bons estudos!

  • Atlas é uma coletânea de mapas, organizada de acordo com determinados critérios; também pode ser definido como um conjunto de ilustrações, planos e gráficos. É o tipo de fonte geográfica mais consultada para ajudar na identificação de um lugar ou simplesmente calcular a distância entre lugares.

    (Manual de Fontes de informação. Cunha.)


ID
2198125
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Com relação às atividades realizadas em bibliotecas e centros de documentação, julgue os itens a seguir.
I. Seleção – processo técnico usado para registro e descrição de itens do acervo que permite a recuperação das informações por meio de base de dados.
II. Serviço de referência – tem por finalidade orientar, informar e disponibilizar ao usuário, no menor tempo possível, todos os serviços da biblioteca.
III. Aquisição – processo de reunir coisas, ideias ou seres, em grupos, de acordo com o seu grau de semelhança segundo os assuntos que tratam.
Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa: b) Somente o item II está correto.

    Bons estudos!


ID
2198128
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

De acordo com a NBR 6023, o conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa: d) referência.

    Bons estudos!

  • Conforme a ABNT NBR 6023 (2018, p. 3):

    3.22 referência - conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual.

    Gab. D


ID
2198131
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A organização dos livros obedece à ordem numérica crescente do número de chamada, ou seja, o número de classificação do assunto e a notação do nome do autor. Assinale a alternativa correspondente à ordem correta da ordenação dos livros nas estantes.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa: b)

    Bons estudos!

  • Ana Silva, o QC ja da a resposta. Coloca a explicaçaõ, só a resposta o qc se encarrega disso.AFF RANÇO!!!

     

  • Pessoal, muita calma! Algumas pessoas não assinam o Qconcursos, então é muito bom divulgar sim o gabarito, mesmo sem explicar certinho...

  • Alternativa correta é a letra B

    Nas outras alternativas o correto seria:

    A) 324.7 324.81 324.92

    A233 B238 C471

    C) 324.4 324.5 324.7

    C471 A233 E123

    D) 324.22 324.3 324.82

    C971 A237 F238

    E) 312.9 324.5 362.31

    V477 A733 G236


ID
2198134
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Um Auxiliar de Biblioteca recebe a incumbência de alfabetar as fichas bibliográficas que comporão o catálogo de título da biblioteca do SESC. Nesse contexto, considere as entradas abaixo:
1) Exercícios de álgebra.
2) 25 contos de amor.
3) Os domínios da natureza.
4) Alfabetização de jovens.
A sequência correta dos números que correspondem à ordem alfabética dos títulos no catálogo será:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa: a) 2, 4, 3, 1

    Bons estudos!