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Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2014 - IF-SP - Auxiliar de Biblioteca


ID
1456108
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Eu Sei, Mas Não Devia
                                                                        Clarice Lispector

Eu sei, mas não devia. Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. 

A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo, porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo de viagem. A comer sanduíches porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. 

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz [...]. 

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “Hoje não posso ir". A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que se paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar muito mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. 

A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. 

A gente se acostuma à poluição. A luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta. 

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente se senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só o pé e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre o sono atrasado. 

A gente se acostuma para não ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que de tanto se acostumar, se perde de si mesma.


De acordo com o texto, analise as seguintes afirmativas sobre o texto “Eu sei, mas não devia” e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) Todas as situações expostas no texto são verdadeiras, mas não fazemos nada para mudar.
( ) Poderíamos agir de forma diferente e fazemos de tudo para dar certo.
( ) Saber o que devíamos fazer, mas não fazemos.
( ) Devíamos ter mais cuidado com nossas ações.
( ) Saber apenas não é suficiente.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o gabarito: Devíamos ter mais cuidado com nossas ações é F? Então isso quer dizer que não devíamos ter mais cuidado com nossas ações... sinceramente , não entendi.

  • Também não entendi alguem pode explicar?

  • Essa questão é daquelas que você tem que adivinhar o que se passa na cabeça do avaliador, pois, para mim, "TODAS as situações expostas no texto são verdadeiras, mas não fazemos nada para mudar." é generalizar e extrapolar o sentido do texto. 

  •  

    gabarito = D

    Questão confusa. 

  • Gente, tem haver com o sentido das duas orações e não só de uma. "Devíamos ter mais cuidado com nossas ações, mas não temos"


ID
1456111
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Eu Sei, Mas Não Devia
                                                                        Clarice Lispector

Eu sei, mas não devia. Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. 

A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo, porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo de viagem. A comer sanduíches porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. 

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz [...]. 

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “Hoje não posso ir". A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que se paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar muito mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. 

A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. 

A gente se acostuma à poluição. A luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta. 

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente se senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só o pé e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre o sono atrasado. 

A gente se acostuma para não ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que de tanto se acostumar, se perde de si mesma.


Aceitamos as coisas sem questioná-las porque

Alternativas
Comentários
  • ODIEI ESSAS QUESTÕES DO IFSP, MUITO SUBJETIVO, ACREDITO QUE AS RESPOSTAS VARIE DE CADA UM!

  • A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá.

  • Acredito que a C também possa se encaixar no comando da questão.

     

    "A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos."

  • A resposta está na conclusão do texto em que a autora diz que "A gente se acostuma para não ralar na aspereza, para preservar a pele... para evitar feridas, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito... para poupar a vida.", enfim, porque estamos acostumados a passar por cima das coisas ruins.

  • Sim, as alternativas acabam sendo muito subjetivas, mas isso é intencional. A banca te induz a extrapolar ao sentido do texto, por completo e não apenas em trechos, quando instiga seu julgamento de mundo. Entretando, se pararmos para pensar no objetivo do texto, conseguiremos perceber que não há menção explícita á ausência de sensibilidade das pessoas ou que não se sente o peso da vida. Por outro lado, está bem claro que as pessoas sentem, mas acabam por aguentar e passar por situações ruins. 

    Nesse tipo de questão sempre terá dua respostas prováveis, cabe ao canditato mensurar qual está MAIS ligada ao texto e não o pensamento subjetivo. 


ID
1456114
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Eu Sei, Mas Não Devia
                                                                        Clarice Lispector

Eu sei, mas não devia. Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. 

A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo, porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo de viagem. A comer sanduíches porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. 

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz [...]. 

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “Hoje não posso ir". A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que se paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar muito mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. 

A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. 

A gente se acostuma à poluição. A luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta. 

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente se senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só o pé e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre o sono atrasado. 

A gente se acostuma para não ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que de tanto se acostumar, se perde de si mesma.


“A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer.”

Assinale a alternativa que NÃO explica a expressão acima.

Alternativas
Comentários
  • Por eliminação é a Letra C


ID
1456117
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Eu Sei, Mas Não Devia
                                                                        Clarice Lispector

Eu sei, mas não devia. Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. 

A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo, porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo de viagem. A comer sanduíches porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. 

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz [...]. 

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “Hoje não posso ir". A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que se paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar muito mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. 

A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. 

A gente se acostuma à poluição. A luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta. 

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente se senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só o pé e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre o sono atrasado. 

A gente se acostuma para não ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que de tanto se acostumar, se perde de si mesma.


“A gente se acostuma a abrir revistas e ver anúncios.”

Sobre a expressão acima, NÃO se pode afirmar que

Alternativas

ID
1456120
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Eu Sei, Mas Não Devia
                                                                        Clarice Lispector

Eu sei, mas não devia. Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. 

A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo, porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo de viagem. A comer sanduíches porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. 

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz [...]. 

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “Hoje não posso ir". A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que se paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar muito mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. 

A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. 

A gente se acostuma à poluição. A luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta. 

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente se senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só o pé e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre o sono atrasado. 

A gente se acostuma para não ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que de tanto se acostumar, se perde de si mesma.


Questão 5 “A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta e que, de tanto se acostumar, se perde de si mesma.”

De acordo com o exposto acima, NÃO podemos afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D


ID
1456123
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Eu Sei, Mas Não Devia
                                                                        Clarice Lispector

Eu sei, mas não devia. Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. 

A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo, porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo de viagem. A comer sanduíches porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. 

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz [...]. 

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “Hoje não posso ir". A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que se paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar muito mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. 

A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. 

A gente se acostuma à poluição. A luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta. 

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente se senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só o pé e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre o sono atrasado. 

A gente se acostuma para não ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que de tanto se acostumar, se perde de si mesma.


A repetição da expressão se acostuma presente no texto INDICA que

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Comentários
  • D

    Verdade...

  • A autoria do texto está equivocada. Essa crônica é da Marina Colassanti, publicada em 1972.


ID
1456126
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Eu Sei, Mas Não Devia
                                                                        Clarice Lispector

Eu sei, mas não devia. Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. 

A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo, porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo de viagem. A comer sanduíches porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. 

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz [...]. 

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “Hoje não posso ir". A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que se paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar muito mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. 

A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. 

A gente se acostuma à poluição. A luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta. 

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente se senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só o pé e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre o sono atrasado. 

A gente se acostuma para não ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que de tanto se acostumar, se perde de si mesma.


A autora expressa poeticamente a tendência que as pessoas têm em se acostumar com problemas, pressa e injustiças.

O sentimento que a autora rejeita é a

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  • Banalizar é Transformar "valores" caros em algo comum e sem importância.


ID
1456129
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Eu Sei, Mas Não Devia
                                                                        Clarice Lispector

Eu sei, mas não devia. Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. 

A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo, porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo de viagem. A comer sanduíches porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. 

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz [...]. 

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “Hoje não posso ir". A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que se paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar muito mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. 

A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. 

A gente se acostuma à poluição. A luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta. 

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente se senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só o pé e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre o sono atrasado. 

A gente se acostuma para não ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que de tanto se acostumar, se perde de si mesma.


Dígrafo - sm. Gram. reunião de duas letras que, juntas, representam um único fonema (som).

Considerando o significado do verbete dígrafo, acima, assinale a alternativa em que TODAS as palavras apresentam um dígrafo.

Alternativas
Comentários
  • São dígrafos: ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc ; incluem-se tb. am, an, em,en, im, in, om, on, um, un (que representam vogais nasais), gu e qu antes de e de , e tb. ha, he, hi, ho, hu e, em palavras estrangeiras, th, ph, nn, dd, ck, oo etc.

  • DÍGRAFO ===>>> Grupo de duas letras, representando um só fonema. São dígrafos em língua portuguesa: lh, nh, ch, rr, ss, qu (+e ou i), gu (+e ou i), sc, sç, xc, além das vogais nasais (V+m ou n - chamados dígrafos vocálicos).

  • A decadência é tanto para o direito de representação quanto para o de Queixa.


ID
1456132
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Eu Sei, Mas Não Devia
                                                                        Clarice Lispector

Eu sei, mas não devia. Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. 

A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo, porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo de viagem. A comer sanduíches porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. 

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz [...]. 

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “Hoje não posso ir". A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que se paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar muito mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. 

A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. 

A gente se acostuma à poluição. A luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta. 

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente se senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só o pé e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre o sono atrasado. 

A gente se acostuma para não ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que de tanto se acostumar, se perde de si mesma.


A gente se acostuma a ler o jornal no ônibus.
A gente se acostuma a comer sanduíches porque não dá para almoçar.
A gente se acostuma à poluição.

Quanto à sílaba tônica, as palavras acima destacadas, são classificadas respectivamente como

Alternativas
Comentários
  • ônibus-proparoxítona sílaba tônica antepenultima,sanduíches-paroxítona,poluição-oxítona ultíma silaba tônica.

  • OXITONA=ultima silaba é tomica :recebem acento palavras terminadas :

    A=CA-JÁ

    E=CA-FÉ

    O-CI-PÓ sefuidas ou não de EM/ENS=PA-RABÉNS/TAMBÉM

    PROPAROXÍTONA=antepenúltima silaba é tonica=todas recebem acento 

    OBS-TÁ-LO///Ó-TI-MO// TRI-ÂN-GU-LO

    PAROXITONA=penúltima sílaba Tônica =são acentuadas as palavras terminadas.  macete (RINLUXÃO)

    ím-par=R

    tá-xi=I

    pó-len=N

    ú-til=L

    ô-nus=U

    ô-nix=X

    ór-fão=âo

    ór-fã=ã

     

     

    as paroxitonas podendo ou não  vir aconpanhada de (s)

     

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

     


ID
1456135
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Eu Sei, Mas Não Devia
                                                                        Clarice Lispector

Eu sei, mas não devia. Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. 

A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo, porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo de viagem. A comer sanduíches porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. 

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz [...]. 

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “Hoje não posso ir". A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que se paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar muito mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. 

A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. 

A gente se acostuma à poluição. A luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta. 

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente se senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só o pé e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre o sono atrasado. 

A gente se acostuma para não ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que de tanto se acostumar, se perde de si mesma.


Assinale a alternativa que apresenta ERRO na concordância verbal.

Alternativas
Comentários
  • a opção b está errada porque o verbo está no plural.acostumamos.


  • Mesmo sem saber concordância essa frase:

    b) A gente se acostumamos a esperar o dia inteiro.

    já parece errada para a norma culta.

  • REGRA GERAL DE CONCORDÂNCIA VERBAL : O verbo concorda com o núcleo do sujeito em número e pessoa

  •  A expressão " A GENTE" - sempre será no singular

  • GABARITO B

     

     

    Nós x a gente

     

    Com nós, o verbo fica conjugado na 1.ª pessoa do plural:

     

    Nós andamos. 

    Nós cantaremos. 

    Nós sabíamos. 

     

     

    Com a gente, o verbo fica conjugado na 3.ª pessoa do singular:

     

    A gente anda. 

    A gente cantará. 

    A gente sabia. 

     

    É importante estar atento na conjugação dos verbos, para evitar erros comuns, como: a gente vamos, a gente fomos, nós vai, nós pede.

     

     

    bons estudos


ID
1456138
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Eu Sei, Mas Não Devia
                                                                        Clarice Lispector

Eu sei, mas não devia. Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. 

A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo, porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo de viagem. A comer sanduíches porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. 

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz [...]. 

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “Hoje não posso ir". A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que se paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar muito mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. 

A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. 

A gente se acostuma à poluição. A luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta. 

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente se senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só o pé e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre o sono atrasado. 

A gente se acostuma para não ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que de tanto se acostumar, se perde de si mesma.


A gente se acostuma a cochilar no ônibus porque está cansado.

As palavras destacadas na frase acima são classificadas, respectivamente, como:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

     

    Sem muito o que comentar:

    verbo nominal;

    substantivo;

    adjetivo.

  • GABARITO: LETRA C

    A gente se acostuma a cochilar no ônibus porque está cansado.

    Verbo = cochilar

    substantivo = ônibus

    adjetivo = cansado


ID
1456141
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Eu Sei, Mas Não Devia
                                                                        Clarice Lispector

Eu sei, mas não devia. Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. 

A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo, porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo de viagem. A comer sanduíches porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. 

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz [...]. 

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “Hoje não posso ir". A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que se paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar muito mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. 

A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. 

A gente se acostuma à poluição. A luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta. 

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente se senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só o pé e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre o sono atrasado. 

A gente se acostuma para não ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que de tanto se acostumar, se perde de si mesma.


Assinale a alternativa em que a frase apresenta todas as palavras(s) acentuada(as) CORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    PORQUE - Dará ideia de resposta. Ex. Não veio, porque estava doente.

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

     


ID
1456144
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Eu Sei, Mas Não Devia
                                                                        Clarice Lispector

Eu sei, mas não devia. Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. 

A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo, porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo de viagem. A comer sanduíches porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. 

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz [...]. 

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “Hoje não posso ir". A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que se paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar muito mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. 

A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. 

A gente se acostuma à poluição. A luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta. 

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente se senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só o pé e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre o sono atrasado. 

A gente se acostuma para não ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que de tanto se acostumar, se perde de si mesma.


Assinale a alternativa em que todas as palavras estão com as sílabas separadas CORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • Se cair uma dessa em minha prova eu vou ficar muito

    fe-liz

    a-gra-de-ci-da

    Amém !!!

  • sor-ri-so / san-du-í-che / guer-ra / ô-ni-bus.

  • a) san-duí-che / co-chi-lar / pot-á-vel / tra-ba-lho. ( SAN - DU - Í - CHE; PO - TÁ - VEL). 

    b) sorr-i-so / ig-no-ra-do / gue-rra / ma-nhã. ( SOR - RI -SO; GUER- RA). 

    c) ba-cté-rias / mol-ha / po-lu-i-ção / sor-ri-so. ( MO - LHA; PO - LUI - ÇÃO). 

    d) sor-ri-so / san-du-í-che / guer-ra / ô-ni-bus. ( DE ACORDO COM ANORMA) 

  • a) san-du-í-che / co-chi-lar / po-tá-vel / tra-ba-lho.

    b) sor-ri-so / ig-no-ra-do / guer-ra / ma-nhã.

    c) bac-té-rias / mo-lha / po-lu-i-ção / sor-ri-so.

    d) sor-ri-so / san-du-í-che / guer-ra / ô-ni-bus.

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    SEPARAÇÃO SILÁBICA

    A) NÃO SE SEPARAM OS DITONGOS E TRITONGOS: 

    AU-LAS = ditongo decrescente oral.

    GUAR-DA = ditongo crescente oral.

    A-GUEI = tritongo ora

    B) SEPARAM-SE AS VOGAIS DOS HIATOS:

    PI-A-DA (i/a) 

    CA-IR (a/i)

    C) NÃO SE SEPARAM OS DÍGRAFOS CH, LH, NH, QU, GU:

    CHO-CA-LHO / CH, LH = dígrafos inseparáveis.

    QUI-NHÃO / QU, NH = dígrafos inseparáveis.

    GUI-SA-DO / GU = dígrafo inseparável.

    D) SEPARAM-SE OS DÍGRAFOS RR, SS, SC, SÇ, XC E XS: 

    EX-CES-SO / XC, SS = dígrafos separáveis.

    FLO-RES-CER / SC = dígrafo separável.

    CAR-RO-ÇA / RR = dígrafo separável.

    DES-ÇO / SÇ = dígrafo separável.

    E) A CONSOANTE INICIAL NÃO SEGUIDA DE VOGAL PERMANECE NA SÍLABA QUE A SEGUE:

    CNI-DO-SE | DZE-TA | GNO-MA | MNE-MÓ-NI-CO | PNEU-MÁ-TI-CO

    F) NO INTERIOR DO VOCÁBULO, SEMPRE SE CONSERVA NA SÍLABA QUE A PRECEDE A CONSOANTE NÃO SEGUIDA DE VOGAL:

    AB-DI-CAR | AC-NE | BET-SA-MI-TA DAF-NE DRAC-MA | ÉT-NI-CO | NUP-CI-AL OB-FIR-MAR 

    G) O “S” FORMA SÍLABA COM O PREFIXO ANTECEDENTE QUE PRECEDE CONSOANTES (O “S” NÃO FAZ PARTE DO PREFIXO):

    ABS-TRA-IR | ADS-CRE-VER | INS-CRI-ÇÃO | INS-PE-TOR | INS-TRU-IR | IN-TERS-TÍ-CIO  

    H) PREFIXOS TERMINADOS EM CONSOANTE:

    1) Ligados a palavras iniciadas por consoante, cada uma fica em sílabas diferentes.

    BIS-NE-TO | CIS-PLA-TI-NO | DES-LI-GAR | DIS-TRA-ÇÃO | TRANS-POR-TAR 

    2) Ligados a palavras iniciadas por vogal, a consoante do prefixo se liga à vogal da palavra.

    BI-SA-VÔ | CI-SAN-DI-NO | DE-SES-PE-RAR | DI-SEN-TÉ-RI-CO | TRAN-SA-TLÂN-TI-CO

    FONTE: RITA SILVA


ID
1456147
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Eu Sei, Mas Não Devia
                                                                        Clarice Lispector

Eu sei, mas não devia. Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. 

A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo, porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo de viagem. A comer sanduíches porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. 

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz [...]. 

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “Hoje não posso ir". A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que se paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar muito mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. 

A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. 

A gente se acostuma à poluição. A luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta. 

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente se senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só o pé e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre o sono atrasado. 

A gente se acostuma para não ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que de tanto se acostumar, se perde de si mesma.


Assinale a alternativa em que TODAS AS PALAVRAS apresentam sufixo de valor diminutivo.

Alternativas
Comentários
  • a)  Passarinho – revistinha – janelinha.

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    - Pelo acréscimo de um prefixo (antes da raiz da palavra). Chamaremos de derivação PREFIXAL:
    Reforma, anfiteatro, desfazer, reescrever, ateu, infeliz
    - Pelo acréscimo de um sufixo (após a raiz da palavra). Chamaremos de derivação SUFIXAL:
    Formalmente, fazimento, felizmente, mocidade

    Pelo acréscimo de um sufixo e de um prefixo ao mesmo tempo (com possibilidade de remoção). Chamaremos de derivação prefixal e sufixal:
    Infelizmenteateísmo, desordenamento

    - Pelo acréscimo simultâneo e irremovível de prefixo e sufixo. É o que se convencionou chamar de PARASSÍNTESE ou DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA:
    Avermelhadoanoiteceremudeceramanhecer

    FONTE: Português sistematizado / Pablo Jamilk. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2019.


ID
1456150
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Eu Sei, Mas Não Devia
                                                                        Clarice Lispector

Eu sei, mas não devia. Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. 

A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo, porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo de viagem. A comer sanduíches porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. 

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz [...]. 

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “Hoje não posso ir". A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que se paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar muito mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. 

A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. 

A gente se acostuma à poluição. A luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta. 

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente se senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só o pé e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre o sono atrasado. 

A gente se acostuma para não ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que de tanto se acostumar, se perde de si mesma.


Assinale a palavra que é derivada da palavra noite.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    - noite - cer

    Não existe Anoite, ou noitecer.

    É uma derivação parassintética.

     

    OBS.: Anoite (caso você conheça) vem do verbo anoitar. Então não confunda.

     

    _____________________________________________________________________________________________________

    Significado de Anoitecer:

    Verbo intransitivo - Fazer-se noite; ir chegando a noite. Achar-se ao anoitecer: anoiteci na praia.

    Verbo transitivo - Escurecer: o eclipse anoiteceu a Terra.

     

    Bons estudos.

  • Gente ..... essa tá fácil hemmm.....

  • GABARITO: LETRA B

    COMPLEMENTANDO:

    Quanto ao processo de formação das palavras, temos:

    1. Derivação regressiva/deverbal: Quando a palavra é “diminuída” e pode ser um verbo. Ex: Atrasa ( r)

    2. Composição por justaposição: Quando há uma junção de duas palavras sem modificar nada. Ex: paraquedas, passatempo.

    3. Composição por aglutinação: Quando há supressão de algumas letras para formar a palavra. Ex: Hidrelétrica.

    4. Derivação imprópria: Palavra com várias classificações morfológicas. Ex: jaqueta preta (cor), preta (substantivo), é você!

    5. Prefixo: quando há uma introdução de um elemento no início da palavra. Ex: incapaz

    6. Sufixo: quando há uma introdução de um elemento no final da palavra. Ex: capacidade

    7. Parassíntese: quando há um sufixo e um prefixo e que não podem ser retirados sob pena de perda de sentido. Ex: empobrecer...

    FONTE: Débora Oliveira

  • Já comecei pegando pedreira.

ID
1456153
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Eu Sei, Mas Não Devia
                                                                        Clarice Lispector

Eu sei, mas não devia. Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. 

A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo, porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo de viagem. A comer sanduíches porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. 

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz [...]. 

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “Hoje não posso ir". A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que se paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar muito mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. 

A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. 

A gente se acostuma à poluição. A luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta. 

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente se senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só o pé e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre o sono atrasado. 

A gente se acostuma para não ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que de tanto se acostumar, se perde de si mesma.


Assinale a alternativa em que todas as consoantes estão destacadas CORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • Deu até medo de marcar! Quando a esmola é demais...

  • Feita pra ninguém zerar a prova. rsrs

  • c) Poluição - luz – catarata.

  • fiquei boiando no inicio depois a ficha caiu.kkkk

  • nossaaa!! quem errar esta pode se matar!!! Socorro que questão boba!! hahah

  • Hoje em dia, já não existe mais questões tão fáceis assim, todos os concursos então muito concorridos, sejam eles, Municipais, Estaduais e Federais, pois o Brasil está passando por um crise de desemprego muito grande.

  • Nossa uma prova de concurso perguntando o que é consoante

  • Esse povo que fica falando que as questões são fáceis e blablabla não entendem de nível de conhecimento? Se a prova for para um cargo de nível superior é óbvio que as questões serão mais difíceis do que uma prova de nível fundamental.

  • quem errar essa questão, provavelmente estava sem óculos kkkkkk

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Vogais:
    São fonemas produzidos livremente, sem obstrução da passagem do ar. São mais tônicos, ou seja, têm a pronúncia mais forte que as semivogais. São o centro de toda sílaba. Podem ser orais (timbre aberto ou fechado) ou nasais (indicadas pelo ~, m, n). As vogais são A, E, I, O, U.
     

    Semivogais:
    O s fonemas semivocálicos (ou semivogais) têm o som de I e U (apoiados em uma vogal, na mesma sílaba). São menos tônicos (mais fracos na pronúncia) que as vogais. São representados pelas letras I, U, E, O, M, N, W, Y.
     

    Consoantes:
    São fonemas produzidos com interferência de um ou mais órgãos da boca (dentes, língua, lábios). Todas as demais letras do alfabeto representam, na escrita, os fonemas consonantais: B, C, D, F, G, H, J, K, L, M, N, P, Q, R, S, T, V, W (com som de V, Wagner),X, Z.

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.


ID
1456156
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Eu Sei, Mas Não Devia
                                                                        Clarice Lispector

Eu sei, mas não devia. Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. 

A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo, porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo de viagem. A comer sanduíches porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. 

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz [...]. 

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “Hoje não posso ir". A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que se paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar muito mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. 

A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. 

A gente se acostuma à poluição. A luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta. 

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente se senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só o pé e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre o sono atrasado. 

A gente se acostuma para não ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que de tanto se acostumar, se perde de si mesma.


Quanto ao número de sílabas, os vocábulos classificam-se em: monossílabos, dissílabos, trissílabos e polissílabos.

Assinale a alternativa em que as palavras, quanto ao número de sílabas, apresentam-se na sequência acima.

Alternativas
Comentários
  • letra d


ID
1456159
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Eu Sei, Mas Não Devia
                                                                        Clarice Lispector

Eu sei, mas não devia. Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. 

A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo, porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo de viagem. A comer sanduíches porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. 

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz [...]. 

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “Hoje não posso ir". A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que se paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar muito mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. 

A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. 

A gente se acostuma à poluição. A luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta. 

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente se senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só o pé e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre o sono atrasado. 

A gente se acostuma para não ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que de tanto se acostumar, se perde de si mesma.


Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE as lacunas.

A gente se acostuma ____________ coisas demais, para não sofrer.
A gente se acostuma ____________ poluição.
A gente se acostuma a morar ____________ apartamentos de fundos.

Alternativas
Comentários
  • quem se acostuma se acostuma A alguma coisa ou COM alguma coisa?  eu pensei q era se acostumar COM. =/

    e pq o sgundo A é craseado?

  • também gostaria de saber ana.

  • Se acostuma "a" (preposição) + artigo "a" da palavra feminina poluição.

  • Gabarito B

    A gente se acostuma _______á_____ 

    coisas demais, para não sofrer. 

    A gente se acostuma _______a_____ poluição. (Palavra no masculino) Não tem Crase.

    A gente se acostuma a morar ______em______ apartamentos de fundos.​ 

     

  • Jhonatam, poluição masculino??? vc diz o poluição? pelo amor de deus né

  • o Gabarito da questão é D,

    E NÃO "B" como disse o Jhonatan, aliás o comentario e a explicação dele estão equivocados.

     

    A gente se acostuma _______a_____ coisas...../        ora coisas está no PLURAL, logo só admitiria crase no plural, o que não é o caso!

     

    A gente se acostuma _______à_____ poluição. (quem se acostuma, se acostuma "a" + artigo antes de "poluição" (Palavra  FEMININA). Portanto, tem Crase.

     

    A gente se acostuma a morar ______em______ apartamentos de fundos.​ Não há o que comentar, quem mora...mora "em"

     

     

  • GABARITO D

     

    Primeiro vamos analisar a regência dos verbos e ver se eles pedem ou não a preposição.

     

    Quem se acostuma, se ACOSTUMA A alguma coisa. Regência do verbo pede crase.

    Quem mora, MORA EM algum lugar.

     

    A gente se acostuma  A  coisas demais, para não sofrer.  --->  crase antes de palavras no plural é PROIBIDO.
    A gente se acostuma  A  poluição.   -->  palavra feminina, então pode colocar crase.
    A gente se acostuma a morar  EM  apartamentos de fundos.   --> quem mora, mora em algum lugar.

     

     

    bons estudos  

  • A)Crase no plural(às) ou "a" sem crase.

    B)A gente se acostuma a a alguma coisa(artigo + preposição [a+a] ) antes de uma palavra feminina.Perfeito!

    C)Quem mora, mora EM algum lugar.

    Gab.D

  • Ana e Joel, a segunda tem crase pelo mesmo motivo da regência da primeira.

  • Essa questão é impossível ser "B" pois não existe crase (à) com palavras no plural como se encontra a cima que está "coisas" nesse caso já de cara descarta a letra "B" só vai crase caso se ela estiver no plural também (às) e a palavra em seguida no plural


ID
1456162
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Eu Sei, Mas Não Devia
                                                                        Clarice Lispector

Eu sei, mas não devia. Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. 

A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo, porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo de viagem. A comer sanduíches porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. 

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz [...]. 

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “Hoje não posso ir". A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que se paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar muito mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. 

A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. 

A gente se acostuma à poluição. A luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta. 

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente se senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só o pé e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre o sono atrasado. 

A gente se acostuma para não ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que de tanto se acostumar, se perde de si mesma.


Encontros consonantais são grupos formados por mais de uma consoante sem vogal intermediária.

Assinale a alternativa em que TODAS AS PALAVRAS apresentam encontros consonantais.

Alternativas
Comentários
  • gente cuidado rr na palavra guerra é dígrafo e ñ encontro consonotal.Bons estudos.

  • Gente aonde está o erro da letra b) ?
    Precisa - Pr 

    Guerra - rr
    Abrir - br
  • Não há alternativa correta

    guerra: há digrafo "RR" (dígrafo não é encontro consonantal) - LETRA B
    trabalho: há digrafo "LH" (dígrafo não é encontro consonantal) - LETRA C

     

    MERECE ANULAÇÃO

  • Gabarito: TRabalho – aCReditar – puBLicidade.

  •  a)Semana(NÃO TEM) – outra(TR) – praia.(PR) 

     b)Precisa(PR)  – guerra(NÃO TEM!! GU seguido e E ou I e RR são DÍGRAFOS) – abrir(BR) .

     c)Trabalho(TR) – acreditar(CR) – publicidade(BL).

     d)Madrugada(DR) – água(GU) – televisão.(NÃO TEM)

     

  • Gabarito = C

    Tanto os encontros consonantais como os dígrafos podem ser a sequência de duas consoantes numa palavra.

    A diferença é…

    Nos encontros consonantais cada consoante mantém a sua unidade sonora. Cada letra é pronunciada individualmente, apresentando o seu próprio som.

    Ex: Na palavra gnomo há cinco letras e cinco unidades sonoras distintas: /g/ /n/ /o/ /m/ /u/

    Nos dígrafos cada consoante perde a sua unidade sonora. O conjunto das duas letras apresenta um só som.

    Ex: Na palavra "disse" há cinco letras, mas apenas quatro fonemas, ou seja, quatro unidades sonoras distintas: /d/ /i/ /s/ /e/.

     

    Encontros consonantais

    Os encontros consonantais são quaisquer duas consoantes com som próprio que estejam juntas. Os principais encontros consonantais são formados pelas letras l e r junto com outras consoantes: dr, tr, gr, vr, cr, pr, fr, cl, fl, pl, bl, gl, tl,… 

    Palavras com encontros consonantais

    dragão;

    trevo;

    grátis;

    palavra;

    clima;

    flor;

    planeta;

    blusa;

    psicologia;

    pneu;

    aftas;

    objeto;

    torta;

    alma;

     

    Dígrafos consonantais

    Os dígrafos consonantais são: lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs. 

    Palavras com dígrafos consonantais

    telha;

    chuva;

    ninho;

    torre;

    missa;

    quilo;

    seguida;

    nascido;

    deo;

    exceção;

    exsudar;

     

    Casos especiais

    GU

    É dígrafo quando a vogal u não é pronunciada, mas é encontro consonantal quando a vogal u é pronunciada.
    Dígrafo: guerra, guitarra.
    Encontro consonantal: aguentar, pinguim.

    QU

    É dígrafo quando a vogal u não é pronunciada, mas é encontro consonantal quando a vogal u é pronunciada.
    Dígrafo: querosene, quinze.
    Encontro consonantal: cinquenta, tranquilo.

    XC

    É dígrafo quando a consoante c soa como s mas é encontro consonantal quando a consoante c soa como k. 
    Dígrafo: exceção, excelente.
    Encontro consonantal: exclamar, excursão.

    SC

    É dígrafo quando seguido de e ou i, mas é encontro consonantal quando seguido de a, o, u, l ou r.
    Dígrafo: descer, piscina.
    Encontro consonantal: escolha, escravo.

    XS

    É dígrafo quando seguido de uma vogal, mas é encontro consonantal quando seguido de uma consoante:
    Dígrafo: exsuar.
    Encontro consonantal: exstar.

    Fonte:https://www.normaculta.com.br/encontro-consonantal-e-digrafo-qual-e-a-diferenca/

  • Há dois tipos de encontros consonantais:

     

     

    São puros ou perfeitos quando ocorrem em uma mesma sílaba: prato (pra-to), palavra (pa-la-vra), psicologia (psi-co-lo-gia), pneumático (pneu-má-ti-co), encontrar (en-con-trar), blusa (blu-sa), atleta (a- tle-ta), Bíblia (Bí-blia), e assim por diante.

    São disjuntos ou imperfeitos quando estão em sílabas diferentes, ou seja, quando na divisão de sílabas ficam separados: alcançar (al-can-çar), subsolo (sub-so-lo), advogado (ad-vo-ga-do), aspecto (as -pec-to), apto (ap-to), costa (cos-ta), etc.

    Perceba que há uma sequência consonantal perfeita e uma imperfeita no verbo “encontrar”, observe:
    Encontrar : eN – Con - TRar = nc (imperfeito) e tr (perfeito).

     

     

    Há alguns encontros consonantais, tais como: gn, mn, pt, ps, pn, tm, que não são muito comuns: magnético, mnemônica, ruptura, psicólogo, pneu, ritmo. Se estiverem no começo da palavra não se separam, mesmo porque não há meio de um letra ficar sozinha: p-si-có-lo-go, está errado! A letra “p” deve acompanhar a sílaba “si”: psi-có-lo-go.

    Mas observe que o encontro consonantal da palavra “ritmo” se desfaz na divisão silábica porque não está no início da palavra, e sim no meio: rit-mo.

    Existe também o encontro consonantal fonético que acontece quando a letra x tem som de ks: maxi, táxi, axila.


ID
1456165
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Eu Sei, Mas Não Devia
                                                                        Clarice Lispector

Eu sei, mas não devia. Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. 

A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo, porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo de viagem. A comer sanduíches porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. 

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz [...]. 

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “Hoje não posso ir". A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que se paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar muito mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. 

A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. 

A gente se acostuma à poluição. A luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta. 

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente se senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só o pé e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre o sono atrasado. 

A gente se acostuma para não ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que de tanto se acostumar, se perde de si mesma.


“A gente se acostuma a temer a hidrofobia dos cães.”

A palavra destacada acima apresenta o radical de origem grega hidro (água) associado ao substantivo fobia.

A palavra hidrofobia, de acordo com o contexto, apresenta o sentido de

Alternativas
Comentários
  • raiva? Não seria medo?

  • Significado de hidrofobia

    s.f. Aversão patológica aos líquidos, principalmente, à água.
    Veterinária. Medicina. Doença infecciosa provocada por um vírus, da família dos rabdovídus, e transmitida aos seres humanos pela mordida dos animais infectados, provocando convulsões e lesões no sistema nervoso central; raiva.
    (Etm. do grego: hudrophpbía.as)

    fonte:http://www.dicio.com.br/hidrofobia/

  • Raiva de água? ¬¬

  • É, até onde eu sabia, fobia era medo...

  • isso seria uma questão de interpretação e não de compreenção de texto. Por isso a resposta é a letra B raiva

  • A doença conhecida como
  • hidrofobia

    substantivo feminino

    1.infect vet m.q. RAIVA.

    2.psicop p.us. aversão ou temor mórbido aos líquidos.

     

    Sendo assim, hidrofobia é um sinônimo para a doença conhecida como raiva.

  • Gabarito = B

     hidrofobia é o medo doentio de água ou líquidos.

    Sua causa pode ser psiquiátrica ou virótica.

    Quando ocorre na forma virótica é também conhecida como raiva (doença).

  • Acredito que uma parcela grande de pessoas saiba o significado de hidrofobia, que é raiva.

    A questão pede para avaliarmos o contexto da frase que está em aspas duplas. “A gente se acostuma a temer a hidrofobia dos cães.”

    Temer ou temor = Medo, receio, pavor, terror, horror, pânico.

    A gente se acostuma ao medo da hidrofobia dos cães.

    A gente se acostuma a raiva da hidrofobia dos cães??? Vou ser mordido por um cão e vou ficar acostumado a raiva, não vou tomar vacina ou procurar um médico.


ID
1456168
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Observe a frase.

                        Barco está para água como o avião está para
                                                     ________


Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna acima.

Alternativas
Comentários
  • Fiquei na dúvida entre o chão e o céu. A água sempre sustenta o barco. O avião, por sua vez, quando parado, é sustentado pelo chão, e quando está voando, pela força do vento (céu).

  • Na verdade, seria: barco está para água assim como o avião está para o ar (critério dos elementos). Como não há essa opção, só poderia ser o céu (meio pelo qual se locomove o avião) que foi o critério adotado aqui. 

     

    Barco está para água (meio pelo qual o se locomove o barco)

    Avião está para céu (meio pelo qual se locomove o avião)

    Cacherrete está para o chão (meio pelo qual se locomove a charrete). 

  • É sério isso?

  • Oi? Fundep...


ID
1456177
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um campeonato de futebol com 5 clubes em que todos jogarão entre si uma única vez, o número total de jogos será:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    A x B x C x D x E = 4

    B x C x D x E = 3

    C x D x E = 2

    D x E = 1

  • 5 clubes; cada jogo tem 2 equipes jogando entre si.

     

         5             4                  => 5 equipes para jogar entre si
    ---------- x --------- = 10
         2             1                  => 2 equipes jogam ao mesmo tempo

  • Times 5  4  3  2  1
    5 joga com 4,3,2,1 = 4x
    4 joga com 3,2,1 = 3x
    3 joga com 2,1 = 2x
    2  joga com 1 = 1x
    Total 10


    ou,

        5!        = 10    
    2! (5-2)!

  • C 5,2 =  5x4x3 / 2 = 10

     

  • Combinação , pois a ordem dos elementos não e importante !

     

  • A ordem dos elementos é importante? Ahan! Então, vou fazer Ahanjo.

     

    A ordem dos elementos é importante? Não! Então, vou fazer combinaçÃO. 

     

    Nesse exercício, não importa a ordem das partidas. Você pode fazer por método dedutivo ou por fórmula. Anote o que vou explicar em um papel para ficar mais fácil de compreender. A fórmula da Combinação é:

     

    Resposta que procuro = quantid. elementos disponíveis ! / quant. de combinações ! * (quant. de elementos disponíveis - quant. de combinações)!

     

    O sinal de exclamação na matemática indica que você irá pegar o número que vem antes da exclamação e multiplicar todos os números que o compõe de maneira decrescente até chegar no 1. Por exemplo, 4! significa 4 vezes 3 vezes 2 vezes 1.

     

    7! significa 7 vezes 6 vezes 5 vezes 4 vezes 3 vezes 2 vezes 1. A regra é essa. 

     

    Vamos, agora, resolver o exercício. 

     

    quantid. elementos disponíveis = 5 clubes, então será 5. 

    quant. de combinações = precisamos de 2 times para fazer uma partida. Então, será 2. 

     

    Resposta que procuro = 5 ! / ! * (5 -2)! ---> a barra significa que no denominador eu tenho: 2! vezes [(5 - 2)] exclamação.

     

    Vamos aplicar a regra da exclamação - termo técnico chamado fatorial. 

     

    5! = 5 * 4 * 3 * 2 * 1 = 120 - esse será o numerador (número que fica em cima na divisão). 

    2! = 2 * 1 = 2

    (5-2)! =  (3) ! - não se esqueça da exclamação, então é: 3 * 2 * 1 = 6. Cinco menos dois é três, porém temos que lembrar da exclamação. 

     

    Resposta que procuro = 120 / 2 * 6 = 10

     

    Logo, a resposta é letra d

     

  • **se voce não lembrar de combinação no meio da prova, vai pelo calculo empirico

    o primeiro clube vai jogar 4x

    o segundo clube vai jogar 3x

    o terceiro, 2x

    o quarto, 1x

    soma= 4 + 3 + 2+ 1 = 10

    obs: igual a questão que tem 8 pessoas, cada uma se cumprimentando apenas 1x.

  • LETRA D

    Elementos distintos no subgrupo em que a ordem não importa, portanto usamos COMBINAÇÃO.

    C5,2= 5!/2! (5-2)!

    C5,2= 5.4.3!/2.3! = 10

  • LETRA D

    Elementos distintos no subgrupo em que a ordem não importa, portanto usamos COMBINAÇÃO.

    C5,2= 5!/2! (5-2)!

    C5,2= 5.4.3!/2.3! = 10

  • Gabarito: D

    Combinação: Cn.p = n! / p!(n - p)!

    C5.2 = 5! / 2! (5-2)! = 5.4.3! / 2! 3! = 20 / 2 = 10


ID
1456180
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um professor aplicou uma prova com duas questões. O resultado obtido pelos alunos foi:

I. 20 alunos acertaram a primeira questão.
II. 18 alunos acertaram a segunda questão.
III. 5 alunos acertaram as duas questões.
IV. 8 alunos erraram as duas questões.

Quantos alunos fizeram a prova?

Alternativas
Comentários
  • Pra resolver uma questão assim, comece sempre pela intersecção. Se 5 alunos acertaram ambas questões, então o número 5 deve ficar entre os balões. 
    Depois é só ir reduzindo de acordo com o enunciado (20-5 = 15, 18-5 =13) 
    15 +13 +5 +8 = 41 


  • Obrigado, Wendel Santos.

  • Imagem que ilustra os conjuntos (abra o link):

    http://sketchtoy.com/68067972

  •  20 alunos acertaram a primeira questão. 20-5=15
     18 alunos acertaram a segunda questão. 18-5=13
     5 alunos acertaram as duas questões. INTERCESSÃO
     8 alunos erraram as duas questões. 

    AGORA É SOMAR OS VALORES

    15+13+5+8=41 alunos fizeram a prova.

  • Outra possível solução é:

    Soma = (20 (Q1) + 18 (Q2)) -  5 (Q1 e Q2)

    Soma = 33 alunos que fizeram acertaram alguma ou as duas questões.

    Total = 33 (alunos que acertaram Q1 e Q2) + 8 (erraram as duas questões) = 41 alunos


ID
1456192
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um posto de saúde vacinou todas as crianças de uma cidade, sendo que 80% delas foi vacinada contra poliomielite e 60% contra sarampo.

Qual o percentual de crianças que foram vacinadas contra as duas doenças?

Alternativas
Comentários
  • faz por conjuntos!

  • Letra B.

    A cada 100 pessoas vacinadas temos que 80 foram para uma doença e 60 para a outra. 

    80+60-100=40 Ou seja, 40 estão vacinados contra as duas doenças, 40 somente para uma e 20 somente para outra. 

    Logo a resposta é 40 de 100. 40%.

  • LETRA B

    Fazendo por conjuntos...

    POLIO: 80 - X

    SARAMPO: 60 - X

    POLIO + SARAMPO: X

    TOTAL: 100

    60 - X + X + 80 - X = 100

    X = 40% (POLIO + SARAMPO)

  • b) 40%.

    Imaginem um Diagrama de Venn. Façamos dois círculos com uma pequena interseção, colocando em cada um os números referentes às pessoas vacinadas contra a poliomelite e contra o sarampo.

    Para facilitar, trabalhemos com o número 100, isto é, 100 pessoas foram vacinadas, seja contra poliomelite, seja contra sarampo. Assim, 80 (80% de 100) pessoas foram vacinadas contra poliomelite e 60 (60% de 100), contra sarampo.

    Colocados esses números no diagrama, o que queremos encontrar é o número que ficaria dentro da interseção (o número de pessoas vacinadas contra as duas doenças).

    Como o número de pessoas vacinadas é 100, e temos que 80 e 60 foram vacinadas, então houve 140 vacinações. O número ultrapassa o número de pessoas que foram vacinadas, o que significa que algum número de pessoas foi vacinado contra as duas doenças (interseção).

    Portanto, 140 (quantidade de vacinações) - 100 (pessoas vacinadas) = 40, quarenta pessoas foram vacinadas contra as duas doenças, pois esse é o número sobressalente de vacinações.

    40 de 100 equivale a 40%.

    https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/45/Set_intersection.png


ID
1456204
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Felipe já tem 143 figurinhas no seu álbum. Em cada pacotinho vêm 2 figurinhas. Ele comprou 10 pacotinhos. Lembrando que podem sair figurinhas repetidas, quantas Felipe poderá ter coladas no álbum depois dessa compra?

Alternativas
Comentários
  • so multiplicar 10 por 2

  • "quantas Felipe poderá ter coladas", ou seja, ele quer o máximo de figurinhas. Logo, basta multiplicar os 10 pacotinhos por 2 ( cada pacotinho contém 2 figurinhas). 10x2= 20. Como ele possuía 143 figurinhas, ele poderá chegar ao máximo em 163 (143+20).

    Gabarito: Letra D.

  • Ele tem 143 figurinhas.

    10 pacotinhos = 20 figurinhas (cada pacote têm 2)
     

    => se todas forem repetidas, ele ficará apenas com as 143 que já tem;
    => se nenhuma for repetida, poderá ficar com as 143 que já têm + 20 novas = 163

     

    De 143 a 163;

     

    É aqueçe tipo de questão pra não zerar.

  • GABA d)

    Princípio casa dos pombos

    NA PIOR das hipóteses: se todas forem repetidas, ele ficará apenas com as 143 que já tem;

    NA MELHOR das hipóteses: se nenhuma for repetida, poderá ficar com as 143 que já têm + 20 novas = 163

  • GABARITO: "De 143 a 163 figurinhas."

    Felipe comprou 10 pacotinhos com 2 figurinhas cada, ou seja, o mesmo que 20 figurinhas.

    Ele já tem 143 figurinhas no seu álbum e essas 20 figurinhas que ele comprou podem estar repetidas.

    De 143 a 163 figurinhas poderão ser coladas, pois há chances de que nenhuma venha repetida, todas venham repetidas ou de que alguma venha repetida. Nesse último caso, o intervalo entre 143 e 163 supri a possibilidade.

    Pense um pouco a respeito. :)


ID
1456210
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

                        Leão, Onça, Elefante, Gato, Gavião.

Observe os nomes de animais apresentados acima e assinale a alternativa que apresenta o nome do animal que não é um animal carnívoro.

Alternativas
Comentários
  • O elefante é herbívoro.

  • Que questão horrorosa, rsrs

  • Isso é raciocínio lógico ou biologia?


ID
1456213
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O ______________é o aplicativo do Windows que permite ao usuário enxergar a organização do disco, criar pastas, apagar pastas e arquivos entre outros.

Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna.

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    Desfragmentador de discos é para organizar arquivos e pastas, melhorando o tempo de acesso às informações.

    Lupa é uma ferramenta de acessibilidade para ampliar a imagem que está sendo exibida por onde o cursor do mouse passar.

    Wordpad é um acessório do Windows para edição de textos DOCX, semelhante a um 'mini-Word'

  • Gabarito: C

     

    Windows Explorer (literalmente "Explorador do Windows", nome pelo qual é encontrado na versão portuguesa de todas as versões do Windows) é um gerenciador de arquivos e pastas do sistema Windows. Ou seja, é utilizado para a cópia, exclusão, organização, movimentação e todas as atividades de gerenciamento de arquivos.

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

    Letra C.

    Desfragmentador de discos é para organizar arquivos e pastas, melhorando o tempo de acesso às informações.

    Lupa é uma ferramenta de acessibilidade para ampliar a imagem que está sendo exibida por onde o cursor do mouse passar.

    Wordpad é um acessório do Windows para edição de textos DOCX, semelhante a um 'mini-Word'

  • Windows Explorer.

    Letra C.

    Desfragmentador de discos é para organizar arquivos e pastas, melhorando o tempo de acesso às informações.

    Lupa é uma ferramenta de acessibilidade para ampliar a imagem que está sendo exibida por onde o cursor do mouse passar.

    Wordpad é um acessório do Windows para edição de textos DOCX, semelhante a um 'mini-Word'

  • ATENÇÃO; NÃO LEIA MUITO RÁPIDO.


ID
1456216
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O _________ é o programa que possibilita criar e editar desenhos, inserir textos em desenhos prontos, trabalhar com cores, alterar aparência de figuras etc.

Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna da afirmativa.

Alternativas
Comentários
  • A) Draw é um software de editoração eletrônica e construção de desenho vetorial multiplataforma de código aberto. É distribuído gratuitamente nas suítes OpenOffice.org e NeoOffice. Tem como característica importante os "conectores" versáteis entre as figuras, que estão disponíveis em uma gama de estilos de linha e facilitam construir diagramas.

    B) Paint, software utilizado para a criação de desenhos simples e também para a edição de imagens.

    C) ?

    D) ?


ID
1456219
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Relacione os aplicativos do Windows 7 apresentados na COLUNA I às suas respectivas funções na COLUNA II.

            COLUNA I                                COLUNA II
1. Desfragmentador de disco.       ( ) Executa funções baseadas em linha de comando.
2. Prompt de comando.                ( ) Define as configurações e personaliza as funcionalidades do computador.
3. Painel de controle.                    ( ) Reorganiza os arquivos que se encontram espalhados pelo computador.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    Desfragmentador de Discos organiza os arquivos e pastas no disco, melhorando o tempo de acesso às informações.

    Prompt de comandos é para digitação de comandos no modo não gráfico.

    Painel de Controle é para configurações de software (Programas) e hardware (Dispositivos).

  • Gabarito C

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

    Letra C.

    Desfragmentador de Discos organiza os arquivos e pastas no disco, melhorando o tempo de acesso às informações.

    Prompt de comandos é para digitação de comandos no modo não gráfico.

    Painel de Controle é para configurações de software (Programas) e hardware (Dispositivos).


ID
1456222
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Leia atentamente a seguinte sequência de ações de um usuário do Windows 7 após ativar o Windows Explorer e se posicionar em uma pasta.

(1) Clique com o botão direito do mouse sobre um arquivo (2) clique na opção recortar (3) posiciona-se em outra pasta (4) clique com o botão direito do mouse em uma área vazia da pasta (5) clique na opção colar.

Assinale a alternativa que apresenta o CORRETO resultado da sequência de ações descritas.

Alternativas
Comentários
  • Atalho para esse comando: ctrl X + ctrl V

  • Ao recortar no Windows ou no Excel você poderá colar uma única vez.

    Já no word, ao recortar você poderá colar várias vezes.

  • Tem esta função e tem   (Ctrl + X) = Recortar   e    (Ctrl + V)        OBS. Cuidado, pois o arquivo fica na "área de transferência" qualquer queda de energia o arquivo é perdido.

     

    Gabarito:C

  • O usuário moveu o arquivo de uma pasta para outra e continua com apenas um arquivo.


ID
1456228
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as afirmativas sobre a aba Layout da Página do MS Word 2010.

I. Permite configurar as margens de um documento.
II. Permite dividir o texto em duas ou mais colunas.
III. Permite incluir quebras de páginas ou de seção.

A partir da análise, conclui-se que estão CORRETAS.

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

    Estão no grupo Configurar Página.

  • SÓ LEMBRANDO EM RELAÇÃO A "III", HÁ TAMBÉM ESSE ATRIBUTO:


    -> ABA INSERIR : BLOCO PÁGINAS -> QUEBRAS DE PÁGINA


    -> LAYOUT DA PÁGINA : BLOCO CONF. DE PÁGINA -> QUEBRAS

  • Me lembrei de que quebra de páginas estava em inserir e acabei errando a questão, quebra de páginas está tanto em inserir quanto em layout da página.

  • No word 2010: Existe quebra de página na aba inserir e na aba layout da página.

    Dica: no excel 2010: a opção quebra de página está apenas a aba layout de página.

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

    Letra D.

    Estão no grupo Configurar Página.


ID
1456231
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre a função de imprimir do MS Word 2010.

I. Permite imprimir o conteúdo selecionado de um documento.
II. Não permite imprimir mais de uma página na mesma folha.
III. Permite imprimir somente as páginas ímpares de um documento.

A partir da análise, conclui-se que estão CORRETAS.

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    II. Podemos imprimir várias páginas em um documento (miniaturas, como Folhetos do PowerPoint)

  • É uma sacanagem colocar um "não permite" bem no meio de 2 frases "permite". Essa é pra pegar quem faz prova usando leitura dinâmica.

  • Me pegou TB.

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

    Letra B.

    II. Podemos imprimir várias páginas em um documento (miniaturas, como Folhetos do PowerPoint)

  • I. Permite imprimir o conteúdo selecionado de um documento. 
    II. Não permite imprimir mais de uma página na mesma folha.   FALSA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    III. Permite imprimir somente as páginas ímpares de um documento. 

  • Eu achava que II e III eram recursos da impressora. Só acertei pq não tem a alternativa I apenas.


ID
1456234
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as afirmativas sobre a formatação de parágrafo do MS Word 2010.

I. Permite estabelecer o alinhamento do texto.
II. Permite estabelecer o espaçamento entre as linhas.
III. Permite estabelecer o tamanho da fonte do texto.

A partir da análise, conclui-se que estão CORRETAS.

Alternativas
Comentários
  • Letra A. III. a formatação de fonte é realizada no grupo Fonte, atalho Ctrl+D

  • Tamanho da fonte é do grupo Fonte. Macete bizu: FAEPE

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

    Letra A. III. a formatação de fonte é realizada no grupo Fonte, atalho Ctrl+D


ID
1456237
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Observe o seguinte texto redigido no MS Word.

Para calcular a área do quadrado, utilizaremos a fórmula A = m2 , em que m é a medida do lado do quadrado.

Assinale a alternativa que apresenta o nome CORRETO do estilo usado na edição do expoente 2 da fórmula da área.

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    Sobrescrito posiciona o texto reduzido acima da linha do texto. Subscrito posiciona abaixo. Negrito e Sublinhado são estilos de Fonte, enquanto que Sobrescrito e Subscrito são efeitos de fonte.

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

    Letra C.

    Sobrescrito posiciona o texto reduzido acima da linha do texto. Subscrito posiciona abaixo. Negrito Sublinhado são estilos de Fonte, enquanto que Sobrescrito e Subscrito são efeitos de fonte.

  • Sobrescrito: SOBE

    Subscrito: DESCE

  • baba....


ID
1456240
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Como é conhecido o método que permite a composição de mensagens para envio por intermédio de sistemas eletrônicos de comunicação?

Alternativas
Comentários
  • A criptografia é um conjunto de técnicas para esconder informação de acesso não autorizado. O objetivo da criptografia é transformar um conjunto de informação legível, como um e-mail, por exemplo, em um emaranhado de caracteres impossível de ser compreendido.

    FTPé o protocolo responsável pela transferência de arquivos pela internet. É através dele que o desenvolvedor subirá os arquivos do site no servidor.

    Upload é um termo da língua inglesa com significado referente à ação de enviar dados de um computador local para um computador ou servidor remoto, geralmente através da internet.

    O Download(baixar, em uma tradução simples) é um termo que corresponde à ação de transferir dados de um computador remoto para um computador local. Essa cópia de arquivos pode ser feita tanto a partir de servidores dedicados (comoFTP, por exemplo), quanto pelo simples acesso a uma página da Internet no navegador.

    E-Mail ou Correio Eletrônico é um serviço disponível na Internet que tem a função de controlar o envio e o recebimento de mensagens.

  • b)

    Email.

  • Para não zerar


ID
1456243
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE a função dos programas de computador conhecidos como navegador.

Alternativas
Comentários
  • Resposta, letra D, o nevegador permite aos usuário interagir com páginas web, se faltar um pouco de atenção, o candidato pode marcar a letra B, pelas estatisticass, acredito que foi o que aconteceu com quem optou por essa alternativa. 

  • Habilita o usuário a interagir com as páginas web.

     


ID
1456246
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE quais são as ações de um protocolo de rede.

Alternativas
Comentários
  •  Um protocolo é uma convenção que controla e possibilita uma conexão, comunicação, transferência de dados entre dois sistemas computacionais.

  • Na ciência da computação, um protocolo é uma convenção que controla e possibilita uma conexão, comunicação, transferência de dados entre dois sistemas computacionais. De maneira simples, um protocolo pode ser definido como "as regras que governam" a sintaxe, semântica e sincronização da comunicação. Os protocolos podem ser implementados pelo hardwaresoftware ou por uma combinação dos dois.

     
    PROTOCOLOS  EX:
    IP (Internet Protocol)

    DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol)

    TCP (Transmission Control Protocol)HTTP (Hypertext Transfer Protocol)
    FTP (File Transfer Protocol)
    Telnet (Telnet Remote Protocol)
    SSH (SSH Remote Protocol)
    POP3 (Post Office Protocol 3)
    SMTP (Simple Mail Transfer Protocol)
    IMAP (Internet Message Access Protocol)
    TR-69 (Technical Report 069) - Protocolo de Gerenciamento CPE WAN

  • Controla e possibilita uma conexão, comunicação, transferência de dados entre dois sistemas computacionais.

  • O PROTOCOLO IP É DA MÁQUINA É COMO O CPF DO CIDADÃO.


ID
1456249
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Uma ______________é um endereço virtual com um caminho que indica onde está o que o usuário procura na internet.

Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna.

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    HTTP é o protocolo de transferência de hipertexto, POP é para recebimento de e-mails pelo cliente de e-mail, e WWW é a World Wide Web.

  • Em outras palavras,urlé umendereço virtualcom um caminho que indica onde está o que o usuário procura, e pode ser tanto um arquivo, como uma máquina, uma página, um site, uma pasta etc.Urltambém pode ser o link ou endereço de um site.

    OHTTPé o protocolo utilizado para transferência de páginas HTML do computador para a Internet. Por isso, os endereços dos websites (URL) utilizam no início a expressão "http://", definindo o protocolo usado. Esta informação é necessária para estabelecer a comunicação entre a URL e o servidor Web que armazena os dados, enviando então a página HTML solicitada pelo usuário.

    Nesse ponto entra oHTTPS(Hyper Text Transfer Protocol Secure), que insere uma camada de proteção na transmissão de dados entre seu computador e o servidor. Em sites com endereço HTTPS, a comunicação é criptografada, aumentando significativamente a segurança dos dados. É como se cliente e servidor conversassem uma língua que só as duas entendessem, dificultando a interceptação das informações.

    O www é um sistema em hipermídia, que é a reunião de várias mídias interligadas por sistemas eletrônicos de comunicação e executadas na Internet, onde é possível acessar qualquer site para consulta na Internet. A tradução literal deworld wide webé "teia em todo o mundo" ou "teia do tamanho do mundo", e indica a potencialidade da internet, capaz de conectar o mundo, como se fosse uma teia.

    IMAPpermite o acesso de vários clientes à mesma caixa de correio, mantendo as mensagens de e-mail disponíveis no servidor para mais tarde lhes aceder através do webmail. Porta 143

    POP3transfere as mensagens, removendo-as do servidor. Deste modo, os e-mails deixam de estar disponíveis através do webmail ou programa de e-mail. Porta 110

  • ENDEREÇO   V I R T U A L

    Quando vejo essa palavra, automaticamente lembro de URL (Uniform Resource Locator = Localizador Padrão de Recursos).

     

    Gab. C

     

  • C) URL

    O Uniform Resource Locator, é um termo técnico que foi traduzido para a língua portuguesa como "localizador uniforme de recursos". Um URL se refere ao endereço de rede no qual se encontra algum recurso informático,


ID
1456252
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as afirmativas sobre a World Wide Web.

I. É um sistema de documentos em hipermídia.
II. São documentos em hipermídia de um portal específico.
III. São documentos executados na internet.

A partir da análise, conclui-se que estão CORRETAS.

Alternativas
Comentários
  • gab. B

    o erro da II é dizer sobre o portal especifico 
  • Gab B

    World Wide Web (termo inglês que, em português, se traduz literalmente por "Teia mundial"), também conhecida como Web ou WWW, é um sistema de documentos em hipermídia (hipermédia) que são interligados e executados na Internet.

    Fonte Wikipédia

  •  

    I e III apenas.

  • "O conceito de hipermídia surgiu nos anos 1960, mas tem ganhado força nos últimos anos com o avanço da tecnologia e da internet. Trata-se de uma plataforma que integra vários tipos de mídia, como textos, áudios, vídeos, animações e gráficos, ocorrendo a interação com estas informações, sem que a linearidade seja necessária, ou seja, o usuário pode navegar pelos dados como achar conveniente, sem precisar seguir um caminho pré-estabelecido."

     

    http://portal.teraware.com.br/que-bicho-e-essa-tal-de-hipermidia/


ID
1456255
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário escreveu na célula C5 de uma planilha do MS Excel 2010 o seguinte conteúdo: = A1 + B1*2.

O usuário, conforme a nomenclatura do MS Excel, escreveu

Alternativas
Comentários
  • A) fórmula

    Salvo engano, se tivesse esse formato incluindo um nome (  =SOMA(A1;A3)   ) seria função. 

     

     

  • Fórmulas

    São instruções envolvendo dois ou mais  valores para que o Excel realize cálculos

    Podem conter valores (número 6), operadores (*) e  endereços (A4, por exemplo).

    Toda fórmula deve começar pelo sinal de igualdade  (=).

     

    Funções

    Funções são  fórmulas automáticas. Diferem das fórmulas comuns na medida em que o usuário  fornece os valores (parâmetros), mas não os operadores.

    O Excel identifica uma função pela sua palavra  reservada, que pode ser digitada diretamente na célula desejada, ou “colada”  através do comando Inserir Função.

     

    FONTE: https://www.mondial.com.br/component/blogfactory/post/174/qual-a-diferenca-entre-formulas-e-funcoes-no-excel


ID
1456258
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo o que dispõe a Lei nº 8.112/90, a investidura em cargo público ocorre com o ato de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - Art. 6o O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente de cada Poder.Art. 7o A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.


ID
1456261
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei nº 8.112/90, o estágio probatório do servidor público federal NÃO tem como critério específico de avaliação

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D  - Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: I - assiduidade;II - disciplina;III - capacidade de iniciativa;IV - produtividade;V- responsabilidade.


  • Só retificando o comentário da colega, o estágio probatório são de 3 anos, ou seja, 36 meses.

  • Macete: ASSIm DIZ-se CAPAz de PRODUzir RESPOstas.

  • Eram 36 meses, mas foi alterado para 24 meses ... hoje, dia 

    Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: 

    I - assiduidade;

    II - disciplina;

    III - capacidade de iniciativa;

    IV  - produtividade;

    V - responsabilidade.

    .

  • Macete: PADRI

  • Bizuuuuuuuu.. A/CA/DI/PRO/RE

    A ( ASSIDUIDADE)
    CA ( CAPACIDADE DE INICIATIVA)
    DI ( DISCIPLINA)
    PRO ( PRODUTIVIDADE)
    RE ( RESPONSABILIDADE)
  • Sobre a polêmica do tempo para ter estabilidade:

    - A CF/1988 diz: "Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público."
    - A Lei 8112/90 diz: "O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 2 (dois) anos de efetivo exercício."

    Tem que ver o que a questão pergunta. Se ela pergunta o que está escrito na lei ou o que está escrito na constituição.

  • Macete:

    Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 36 meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observada os seguintes fatores:


    I - assiduidade;

    II - disciplina;

    III - capacidade de iniciativa;

    IV - produtividade;

    V- responsabilidade.


    RAPID

    Responsabilidade

    Assiduidade

    Produtividade

    Iniciativa 

    Disciplina


  • Zelo com equipamentos e materiais é um dever ético, passível de pena censura pela comissão de ética, mas não é um fator de avaliação do servidor em estágio probatório.

  • MACETE: O  servidor  em  estágio  probatório  pede   (A  DiCaProResponsa)

    A ( ASSIDUIDADE)DI ( DISCIPLINA)CA ( CAPACIDADE DE INICIATIVA)  PRO ( PRODUTIVIDADE)  RESPONSA (  RESPONSABILIDADE)

  • Esse Macete também ajuda: R (RESPONSABILIDADE) A (ASSIDUIDADE) P (PRODUTIVIDADE) I (INICIATIVA) E D (DISCIPLINA).

  •  

    Aart. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 36 meses (apesar da redação original constar 24), durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: (vide EMC nº 19)
    I - assiduidade;
    II - disciplina;
    III - capacidade de iniciativa;
    IV - produtividade;
    V - responsabilidade.
     

  • Eu memorizei com CD de RAP:

     

    - Capacidade de iniciativa;

    - Disciplina;

    - Responsabilidade;

    - Assiduidade;

    - Produtividade.

  • O ESTAGIO PROBATÓRIO avaliará:

    CAPACIDADE ATIVA

    ASSIDUIDADE

    PRODUTIVIDADE

    DISCIPLINA

    RESPONSABILIDADE

    4 meses antes de findar o prazo do probatório, será formada uma comissão espefical para avaliar isso acima, a fim de conceder ou não a aprovação no estágio probatório.

  • A questão exigiu conhecimento acerca do art. 20 da Lei 8.112/90 (Estatuto dos Servidores Públicos Federais):

    Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:    

    I - assiduidade;

    II - disciplina;

    III - capacidade de iniciativa;

    IV - produtividade;

    V- responsabilidade.

    Portanto, o único critério específico de avaliação que não consta no rol do transcrito dispositivo legal é o da letra “D” (zelo com material e equipamentos), sendo essa a resposta.

    GABARITO: “D”


ID
1456264
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Consoante o que prevê a Lei do Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, “o vencimento do cargo efetivo acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei” dá o conceito de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - Art. 41. Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.§ 1o A remuneração do servidor investido em função ou cargo em comissão será paga na forma prevista no art. 62. § 2o O servidor investido em cargo em comissão de órgão ou entidade diversa da de sua lotação receberá a remuneração de acordo com o estabelecido no § 1o do art. 93. § 3o O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível.

  • Proventos (inativo) = aposentadoria ou disponibilidade

    Subsídio = parcela única

    Vantagem pessoal =

    1) Indenizações ( nunca incorporam)

    2) Gratificações ( incorporam nos termos da lei) não é automático.

    3) Adicionais.

    4) Remuneração = vencimentos + vantagens pecuniárias

  • Correta, D

    REMUNERÇÃO É IGUAL A = VENCIMENTO + VANTAGENS PECUNIÁRIAS.

    ATENÇÃO > POIS A INDENIZAÇÃO NÃO SE INCORPORA AO VENCIMENTO. 

  • Art. 40.  VENCIMENTO é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.

            

    Art. 41.  REMUNERAÇÃO é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

     

    Vantagens pecuniárias são acréscimos de estipêndio do funcionário, concedidas a título definitivo ou transitório, pela decorrência do tempo de serviço (ex facto temporis), ou pelo desempenho de funções especiais (ex facto officii), ou em razão das condições anormais em que se realiza o serviço (propter laborem), ou, finalmente, em razão de condições pessoais do servidor (propter personam). As duas primeiras espécies constituem os adicionais (adicionais de vencimento e adicionais de função), as duas últimas formam a categoria das gratificações de serviço e gratificações pessoais)” Hely Lopes Meirelles

  • A questão exigiu conhecimento sobretudo acerca da Lei 8.112/90 (Estatuto dos Servidores Públicos Federais):

    A) INCORRETA. PROVENTOS são percebidos pelos servidores aposentados e não se confundem com a remuneração.

    B) INCORRETA. SUBSÍDIOS são fixados em parcela única, nos termos do art. 39, § 4º da Constituição Federal: “O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.”    

    C) INCORRETA. VANTAGENS podem ser indenizações, gratificais e adicionais, consoante o art. 49 da lei 8.112/90: “Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens: I - indenizações; II - gratificações; III - adicionais.”

    D) CORRETA. É A RESPOSTA. Reprodução do art. 41 da lei 8.112/90: “Art. 41. REMUNERAÇÃO é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.".

    GABARITO: “D”


ID
1456267
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise os seguintes atos.

I. Exoneração.
II. Licença.
III. Aposentadoria.
IV. Promoção.

Conforme a Lei do Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, importam em vacância do cargo público os atos

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de:

      I - exoneração;

      II - demissão;

      III - promoção;

      VI - readaptação;

      VII - aposentadoria;

     VIII - posse em outro cargo inacumulável;

      IX - falecimento.


  • Macete: PADRE PF

    Promoção

    Aposentadoria

    Demissão

    Readaptação

    Exoneração

    Posse em outro cargo inacumulável

    Falecimento

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA, após analisar quatro itens. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos agentes públicos, em especial acerca da Lei 8.112/1990. Vejamos:

    Art. 33, Lei 8.112/90. A vacância do cargo público decorrerá de:

    I - exoneração;

    II - demissão;

    III - promoção;

    VI - readaptação;

    VII - aposentadoria;

    VIII - posse em outro cargo inacumulável;

    IX - falecimento.

    Dito isso:

    I. CERTO. Exoneração.

    Conforme art. 33, I, Lei 8.112/90.

    II. ERRADO. Licença.

    Não há tal previsão legal.

    III. CERTO. Aposentadoria.

    Conforme art. 33, VII, Lei 8.112/90.

    IV. CERTO. Promoção.

    Conforme art. 33, III, Lei 8.112/90.

    Dito isso:

    C. I, III e IV apenas.

    GABARITO: ALTERNATIVA C.


ID
1456270
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a gratificação natalina do servidor público civil da União, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "b"

    Lei 8112

    Art. 63. A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano.

    Parágrafo único. A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como mês integral.

    Art. 64. A gratificação será paga até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de cada ano.

    Parágrafo único. (VETADO).

    Art. 65. O servidor exonerado perceberá sua gratificação natalina, proporcionalmente aos meses de exercício, calculada sobre a remuneração do mês da exoneração.


  • # GRATIFICAÇÃO NATALINA


    a) será paga até o dia 20 de Dezembro b) CERTOc) fração igual ou superior a 15 dias será considerada como mês integrald) servidor exonerado --> receberá proporcional
  • a) será paga até o dia 30 de dezembro de cada ano. (Incorreto, será paga até o dia 20 de dezembro)

     

    b) corresponde a 1/12 da remuneração do servidor no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano. (Correto)

     

    c) a fração igual ou superior a 10 dias será considerada como mês integral para efeito de cálculo da indenização.(Incorreto, fração igual ou superior a 15 dias)

     

    d) o servidor exonerado perde o direito à gratificação natalina. (Incorreto, servidor exonerado receberá proporcional aos meses de exercício).

  • A C é a fração igual oiu superior a 15 dias.

  • A questão exigiu conhecimento acerca dos arts. 63, 64 e 65 da Lei 8.112/90 (Estatuto dos Servidores Públicos Federais):

    Art. 63.  A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano.

    Parágrafo único. A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como mês integral.

    Art. 64.  A gratificação será paga até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de cada ano.

    Art. 65.  O servidor exonerado perceberá sua gratificação natalina, proporcionalmente aos meses de exercício, calculada sobre a remuneração do mês da exoneração.

    A) INCORRETA. O pagamento ocorre até o dia 20 (e não 30) de dezembro de cada ano (art. 64 da lei 8.112/90 ora transcrito).

    B) CORRETA. É A RESPOSTA. Reprodução do art. 63, caput da lei 8.112/90.

    C) INCORRETA. A fração igual ou superior a 15 dias (e não 10 dias) será considerada como mês integral para efeito de cálculo da indenização (art. 63, parágrafo único da lei 8.112/90 ora transcrito).

    D) INCORRETA. O servidor exonerado não perde o direito à gratificação natalina, apenas a perceberá proporcionalmente aos meses de exercício (art. 65 da lei 8.112/90 ora transcrito).

    GABARITO: “B”


ID
1456273
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para alcançar pela primeira vez o direito de férias, exigem-se do servidor público federal

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A - Art. 77. O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.(Redação dada pela Lei nº 9.525, de 10.12.97) (Férias de Ministro - Vide)
    § 1o Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.
    § 2o É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço
    § 3o As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública.

  • Férias :

     

    12 meses de exercício

     

    Pode ser parcelada em até 3 etapas

     

    Acumuladas até 2 períodos.

  • Questão deve ser respondida segundo o que dispõe o estatuto dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais (Lei 8.112/1990).

    A solução objetiva desta questão encontra-se no art. 77, §1º da Lei 8.112/1990, a seguir reproduzido, verbis:

    Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.

    Férias:

    ▪ 30 dias anuais, podendo ser parceladas em até três etapas;

    Primeiro período aquisitivo: 12 meses de exercício; demais períodos: a partir de 1º janeiro;

    ▪ É vedado ao servidor descontar nas férias qualquer falta injustificada;

    ▪ As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade do serviço.

    GABARITO DA QUESTÃO: A.


ID
1456276
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo o que dispõe o Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União, NÃO constitui indenização do servidor o(a):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A - Art. 51. Constituem indenizações ao servidor:

      I - ajuda de custo;

      II - diárias;

      III - transporte.

    IV - auxílio-moradia.

  • Indenizações: DATA

    Diárias

    Ajuda de custo

    Transporte

    Auxílio-moradia

  •  MNEMÔNICO:a INDENIZACAO q ganhei me  AJUDA DIARIAMENTE com o TRANSPORTE E MORADIA. ou ''DATAMOR''

  • vou no Rh pedir meu auxilio moradia rsrsrs


ID
1456279
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Servidor público federal e efetivo, Sérgio pretende deixar o cargo definitivamente para se dedicar a outra atividade profissional, razão pela qual formula requerimento nesse sentido.
Nessa hipótese e tendo em vista o que dispõe o Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União, a desvinculação de Sérgio do cargo, em atendimento de seu pedido, se dará por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C  -Art. 34. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.
    Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á:I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

  • Macete: PADRE PF

    Promoção

    Aposentadoria

    Demissão

    Readaptação

    Exoneração

    Posse em outro cargo inacumulável

    Falecimento

  • Sendo assim, a exoneração de Sergio foi a pedido.

ID
1456282
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Conforme o que dispõe o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, NÃO se inclui entre os deveres fundamentais do servidor público:

Alternativas
Comentários

  • Manter-se alinhado com o superior hierárquico... esse é o famoso puxa saco!

  • Kkkkkkkkkkkkkkkkkk puxa saco hoje em dia é  cheiioo

  • Dizem por ai que é melhor puxar saco do que puxa carroça.. kkkkkkkkkkkkkkkk

  • A resposta correta é a letra C, pois não se inclui entre os deveres fundamentais do servidor público.

  • PUXA SACO É POUCO RSRRS


ID
1456285
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Segundo o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, o servidor, ao tomar decisões, deverá distinguir entre o honesto e o desonesto, sem o que, estará desprezando

Alternativas
Comentários
  • decreto 1.171

    Art. 3°

    Das Regras Deontológicas

    II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

  • (Regra Deontológica, princípios deveres e obrigações) O servidor público não poderá jamais desprezar o ELEMENTO ÉTICO de sua conduta (está além do que a lei diz). Assim, não terá que decidir somente (ou *“além de ter que decidir”) entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente (* “e também decidirá”) entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

     

    Interpretar os próprios atos e jamais desprezar a ética antes de supor se é ou inadequado. Sempre que o servidor estiver numa posição de decisão, ele poderá estar diante de duas opções ditas legais, das quais ele privilegiará a que mais se aproxima do bem comum, como também pode estar diante de duas opções antagônicas no que tange a legalidade.

     

    Ou seja, o decreto diz que o servidor terá que decidir SEMPRE entre o legal e o ilegal, e não faria o menor sentido se fosse diferente, estamos falando de ÉTICA, não de coisas banais como o que se vai vestir amanhã para trabalhar, ou o que se vai comer no almoço. ( "Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal" é o mesmo que: Assim, terá que decidir entre o legal e o ilegal).

     

    Nós temos o consentimento de que nem tudo que é "legal" é necessariamente "moral", cabendo ao servidor público escolher primeiramente o que é Legal, mesmo sendo verificada que na lei haja algum vício de moralidade (a lei vem da moral, mas com ela não se confunde...). No entanto se a situação é contrária, ou seja, o ato de imoralidade não estar discriminado em nenhuma lei, nem por isso o servidor poderá fazer aquele ato.  É como se o servidor tivesse que observar rigorosamente a lei, no entanto, sua conduta moral, quando não existir lei, deve ser sempre guiada.

  • GABARITO: LETRA D

    Das Regras Deontológicas

    II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

    FONTE: DECRETO N° 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994


ID
1456288
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

“As pesquisas, progressivamente, entram pelos detalhes, os cientistas produzem trabalhos específicos, cada vez mais intrincados, e esses trabalhos vão sendo incorporados aos acervos para servir de base a outros pesquisadores, numa rede de informação...”

                                                            (MILANESI, L. A. O que é biblioteca. 4. ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1986, p. 15).

Considerando as informações contidas no texto, é CORRETO afirma que a ciência é

Alternativas
Comentários
  • cada vez mais intrincados. : 

    Significado de Intrincado
    1. Enredado, embaraçado, emaranhado (O pássaro no ninho intrincado).
     

  • A ciência é CUMULATIVA e a biblioteca tem a função de preservar a memória...... (MILANESI, L. A. O que é biblioteca. pag.15)

  • A ciência é CUMULATIVA e a biblioteca tem a função de preservar a memória...... (MILANESI, L. A. O que é biblioteca. pag.15)


ID
1456291
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

As atividades de localização auxiliam os alunos na localização de informação ou material específico e, futuramente contribuirão para o entendimento do ambiente da informação.

São habilidades de localização, EXCETO:

Alternativas

ID
1456294
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Analise as afirmativas e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) Número de chamada é um código que indica a localização do documento na estante.
( ) Obras de referência ou fontes de referências, são obras que normalmente são lidas do princípio ao fim.
( ) Mouse é o dispositivo usado para mover o cursor pela tela e dar comandos ao computador.
( ) Parlenda é um jogo baseado na adivinhação de palavras.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • O que são parlendas, exemplos de parlendas populares, folclore, brincadeiras infantis, versos.

  • As parlendas são conjuntos de palavras com arrumação rítmica em forma de verso.


ID
1456297
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em torno dos sete anos, as crianças tendem a alternarem comportamentos, variando entre ativos e mais quietos. Nesse sentido, aliar à atividade passiva de escutar histórias a uma atividade participativa pode ser o mais adequado.

São atividades que exigem participação ativa, EXCETO:

Alternativas

ID
1456300
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A alfabetação de fichas bibliográficas de um catálogo é uma das atividades que pode ser realizada pelo auxiliar de biblioteca.

Os nomes abaixo devem ser colocados em ordem conforme as regras de alfabetação:

I. Xavier, Antônio José.
II. Severino, Antônio João.
III. Alencar, Jackson Rios.
IV. Sampaio, Jackeline Emanuelle.

Assinale a alternativa que apresenta a ordem CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A< Sa


ID
1456303
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A divulgação de serviço e produtos oferecidos é uma das atividades relevantes para o bom funcionamento de uma biblioteca.

São usadas como formas de divulgação das atividades realizadas pela biblioteca, EXCETO:

Alternativas

ID
1456306
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Empresas especializadas em mobiliários e acessórios de escritórios e bibliotecas, podem oferecer vários modelos e opções, além de orientar quanto ao espaço e arranjo interno da biblioteca.

A função do bibliocanto é

Alternativas
Comentários
  • Cai na minha prova!


ID
1456309
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A seção de preservação, conservação e restauração de documentos deve tomar medidas de controle e prevenção e atentar para o acondicionamento de ar, limpeza, controle de luz, insetos e microorganismos, encadernar e armazenar adequadamente os documentos.

                                                                         (SILVA; ARAÚJO, 1995. p. 36)

São considerados inimigos mais comuns dos materiais bibliográficos, os agentes, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • kkkkk, agentes bibliográficos são um risco mesmo


ID
1456312
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Catálogo é o veículo de difusão do conteúdo da coleção, da biblioteca, que determina a existência ou não de um certo documento.

Assinale a alternativa que apresenta a definição CORRETA para catálogo dicionário.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA C

    -------------------------------------------

    É um instrumento biblioteconômico criado para facilitar o acesso as obras de um acervo. Este é baseado na ordem alfabética e funciona como um verdadeiro dicionário. É um catálogo muito simples e de fácil consulta, pois é suficiente para conhecer o nome do autor, o titulo ou o assunto de uma obra para se saber se este existe na biblioteca ou não.


ID
1456315
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Site é uma palavra em inglês que significa local e lugar. Na internet, designa um conjunto de páginas que representa uma pessoa, uma instituição, ou uma empresa na rede.

                                                       (ARRUDA, Susana Margaret; CHAGAS, Joseane. Glossário de biblioteconomia e ciências afins:
                                                                                                            português- inglês. Florianópolis: Cidade Futura, 2002. p 196).

Assinale a alternativa que representa CORRETAMENTE um site.

Alternativas
Comentários
  • é zuação essa questão ?


ID
1456318
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A internet constitui na sociedade contemporânea um relevante ambiente informacional.

São formas confiáveis de assegurar o acesso à informação por meio da internet, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Que? O acesso livro a internet não assegura o acesso à informação? Tá errado isso aí, a resposta correta seria a criação da intranet's nas escolas, já que intranet não é internet.

  • Questão marmotada! 


ID
1456321
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Caracterizada por uma gama informacional nunca vista antes, a sociedade atual exige que os indivíduos desenvolvam habilidades específicas para lidar com a informação.

São atribuições do professor com competência informacional, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Meu deus! Que questão nada a ver. Como assim transmitir conhecimentos não é atribuição de professor com competência informacional? A gama de informação é conhecimento.

  • Penso da mesma forma Devanil... 

  • Eu não entendi nadaaaa kkkk gabarito totalmente nada a ver. Questão nada a ver
  • Ninguém transmite conhecimento. Transmite-se dados e informações. Ou pode-se estimular para que a pessoa chegue ao conhecimento, mas não é possível transmitir.

    Deixo como sugestão o livro BURKE, Peter. Uma história social do conhecimento. Já cobrado em alguns editais, como por exemplo, o da UFF

    B) Gabarito

  • ¨O objetivo maior ´da competência informacional] é fazer com que o usuário tenha autonomia em suas pesquisas, se aproprie dos instrumentos e métodos de pesquisas disponíveis.¨

    Assim, competência informacional está ligada a orientação para que usuários consigam encontrar informação por si só e não em repassar conhecimentos.

    Questão de fato mal elaborada, mas acredito que o embasamento seja esse.


ID
1456324
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Referência é o serviço-fim da biblioteca; daí sua grande importância. Atende diretamente o usuário da biblioteca e requer pessoal capacitado.

São obras de referência, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • letra d - modelos anatômicos

  • Conforme Silva & Araújo (2003, p. 45-46):

    Seção de referência é o serviço-fim da biblioteca, daí sua grande importância. Atende diretamente o usuário da biblioteca e requer pessoal capacitado.

    São obras de referência: dicionários, enciclopédias, guias, anuários, repertórios biográficos, catálogos, bibliografias, almanaques, etc.

    Gab. D

    SILVA, Divina Aparecida da; ARAÚJO, Iza Antunes. Auxiliar de biblioteca: técnicas e práticas para formação profissional. 5.ed. Brasília: Thesaurus, 2003.


ID
1456327
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Os textos literários são importantes por apresentar características estéticas peculiares, devendo, então ocupar um lugar especial no acervo.

São gêneros literários de linguagem escrita, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra "C" - seminário faz parte de textos não literários. 


ID
1456330
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Numa biblioteca registrar é atribuir um número, sequencial, a qualquer material bibliográfico ou não, incorporando-o ao acervo.

Em relação ao número de registro, é INCORRETO afirmar

Alternativas
Comentários
  • Número de registro é único a cada documento, mesmo que iguais.


ID
1456333
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia

A leitura é considerada um instrumento básico na trajetória escolar e no sucesso acadêmico das pessoas. O tripé da educação de leitores se assenta sobre três pilares.

Assinale a alternativa CORRETA que apresenta esses pilares:

Alternativas

ID
1456336
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Caracterizada por uma abundância informacional nunca vista antes, a sociedade contemporânea exige que os indivíduos desenvolvam habilidades especificas, o que se denomina “competência informacional”.

Analise as seguintes afirmativas sobre esse conjunto de habilidades e assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.

( ) Desenvolvimento de habilidades específicas para lidar com a informação, denomina-se competência informacional.
( ) Conjunto de critérios necessários para localizar, interpretar, analisar e comunicar informação, denomina-se competência informacional.
( ) A escola é uma transmissora de conhecimentos, mantendo-se sempre atualizada.
( ) A competência informacional está inserida na questão do letramento, na medida em que pressupõe uma condição que caracteriza a pessoa faz uso esporádico da informação.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Como assim a escola não é transmissora de conhecimentos?
    Só acertei porque não tinha como a primeira ser falsa, pois está no próprio enunciado da questão.Mas confesso que essa alternativa da escola me deixou intrigado.



  • Daniel, creio que é falso porque nem sempre a escola mantém-se atualizada como deveria ser. Espero poder ter te ajudado. Bons estudos.

  • Daniel e Vicente, essa questão é porque a Escola, na atualidade, não pode ser considerada como local de "transmissão de conhecimentos", meramente. A Escola tem a função de auxiliar na formação de indivíduos críticos e autônomos no pensamento, de sorte que ficou ultrapassada essa ideia de que a escola "repassa o que sabe", como se ensinar fosse só um derrame de informações sobre o aluno. Vide obras de Paulo Freire e outras obras sobre Letramento, que abordam essa questão e aclaram que o ambiente escolar deve muito mais permitir que o indivíduo investigue e construa o conhecimento do que dar o conhecimento "pronto" para esse indivíduo- por isso a premissa de que a "escola é uma transmissora de conhecimentos" é falsa e desatualizada. O conhecimento não é para ser transmitido, ele é para ser construído!

  • Entendi na 3.. que a existem outros meios de transmissão de conhecimento e não somente a escola, por isso que é Falsa.

  • Gente, que questão mal elaborada.... Misericórdia!


ID
1456339
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia

Considerando os números de chamada abaixo, assinale a ordem CORRETA na estante de uma sequência de quatro livros.

Alternativas
Comentários
  • Quem errar essa questão no dia da prova do concurso não merece ser auxiliar de biblioteca...

    Bons estudos, galera.


ID
1456342
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Cabeçalhos de assuntos são nomes, frases, expressões ou iniciais, colocadas no alto de um registro bibliográfico, para dar um ponto de acesso em catálogos, listas e outros suportes.

Para ordenação dos cabeçalhos de assunto cujas partes principais sejam idênticas, a ordenação CORRETA é a sequência.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra  A.

    mesma pergunat na questão Q485445.

     e)cabeçalhos simples, cabeçalhos com subdivisões, cabeçalhos seguidos de parênteses, cabeçalhos invertidos, cabeçalhos compostos.

    Parabéns! Você acertou!

  • Conforme a ABNT NBR 6033 (1989, p. 4):

    4.5 Cabeçalhos de assunto

    Para a ordenação dos cabeçalhos de assunto cujas partes principais iniciais sejam idênticas, adota-se a seguinte ordem:

    • a) cabeçalhos simples;
    • b) cabeçalhos com subdivisões, - subdivisão de forma (bibliográfica, periódica, etc.) e de assunto; - subdivisão por épocas, arranjadas cronologicamente; - subdivisão geográfica;
    • c) cabeçalhos seguidos de parênteses;
    • d) cabeçalhos invertidos;
    • e) cabeçalhos compostos, constituídos por um conjunto de palavras em ordem direta, com um substantivo e um adjetivo.

    Gab. A


ID
1456345
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre partes do livro e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) Folhas de guardas são as folhas dobradas colocadas no começo e no fim do livro, unindo a capa ao volume. 
( ) Folha de rosto é a folha do livro que tem impresso o título da obra, nome do autor, indicação do editor e outros dados complementares.
( ) Folha de rosto é a folha do livro que tem impresso a foto do autor com sua biografia.
( ) Orelha é o arremate colorido que se cola na cabeça e no pé do dorso, como acabamento.
( ) Corpo do livro é o conjunto de folhas do livro dobradas ao meio encaixadas e costuradas.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Essa questão deve estar errada poque as folhas dobradas que se encontram no início e no final do livro são as orelhas

  • Alternativa D.

    (V) Folhas de guardas são as folhas dobradas colocadas no começo e no fim do livro, unindo a capa ao volume.

    (V) Folha de rosto é a folha do livro que tem impresso o título da obra, nome do autor, indicação do editor e outros dados complementares.

    (F) folha de rosto é a folha do livro que tem impresso a foto do autor com sua biografia.

    De acordo com a NBR 6029:

    3.22 folha de rosto: Folha que contém os elementos essenciais à identificação do trabalho, também chamada de rosto.

    (F) Orelha é o arremate colorido que se cola na cabeça e no pé do dorso, como acabamento.

    De acordo com a NBR 6029:

    3.41 orelha: Cada uma das extremidades da sobrecapa ou da capa do livro, dobrada para dentro e, em geral, com texto sobre o autor ou o livro.

    (F) Corpo do livro é o conjunto de folhas do livro dobradas ao meio encaixadas e costuradas.

    Não consta na NBR 6029 definições sobre "corpo do livro".