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R: E
O líder camponês Emiliano Zapata apoiou significativamente a Revolução Mexicana comandando o Exército Libertador do Sul.
verdadeiro (e Pancho Villa ao Norte)
A sua participação nas lutas revolucionárias encerrou-se com a chegada de Francisco Madero à presidência do país e com a concretização das reformas relativas à propriedade das terras
falso. Zapata não encerrou a sua luta, pois Madero não cumpriu as suas promessas de reforma agrária.
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GABARITO: ERRADO
A Revolução Mexicana apresentou ao longo do seu curso uma série de alianças que eram feitas e desfeitas muito rápido, colocando ''amigos'' na posição de ''inimigos'' e vice-versa, a depender das circunstâncias.
Em um primeiro momento Zapata apoia Madero, porém esse não cumpre o acordo de realizar a reforma agrária, que era um dos objetivos principais dos zapatistas, o que causa a ruptura dessa aliança, Sendo assim, não houve concretização das reformas ditas no enunciado.
Posteriormente, em 1911, Zapata vai escrever o Plano de Ayala, verdadeiro manual zapatista. O ponto chave desse plano era a redistribuição das terras que haviam sido concentradas nas mãos de grandes fazendeiros durante o Porfiriato.
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Pancho Villa e Emiliano Zapata ficaram na História ou como figuras folclóricas, típicos representantes do “hombre" mexicano ou, como assaltantes que ultrapassavam o Rio Grande e roubavam fazendas e trens nos EUA. Na verdade não foram nem uma coisa nem outra. Eram líderes populares dentro do processo da Revolução Mexicana que reivindicavam melhoria de condições de vida para sua gente, embora de regiões diferentes e com objetivos específicos diversos. Houve, no entanto, a união de Villistas e Zapatistas em alguns momentos do processo da revolução que durou dez anos.
O movimento mexicano teve início quando da luta pela derrubada do ditador Porfírio Diaz, que se mantinha no poder desde 1876, graças ao clientelismo e uma série de fraudes eleitorais. A última delas foi realizada em 1910, quando Díaz se reelegeu e causou uma divisão entre as elites políticas nacionais. Díaz foi derrubado por Madero em 1911, em grande parte devido ao apoio das rebeliões camponesas. Zapata liderava os camponeses do sul e Pancho Villa liderava-os no norte. Madero havia prometido a reforma agrária e eleições para presidente. No entanto, as promessas quanto à reforma agrária permaneceram como promessas contudo .
A insatisfação com Madero e com a falta de apoio ao seu Plano de Ayala - de inspiração igualitária , no qual propunha a devolução das terras nativas, além da indicação para governador de um simpatizante dos grandes proprietários, levou a que Zapata novamente mobilizasse seu exército de libertação.
Madero pediu a Zapata o desarmamento e desmobilização do exército. Ao que Zapata respondeu que se as pessoas não poderiam obter seus direitos então, armadas como estavam, não teriam qualquer chance quando estivessem desarmadas. Madero enviou diversos generais para tentar neutralizar Zapata, mas, fracassaram.
Madero foi logo destituído por Victoriano Huerta, um antigo general porfirista, que deu anistia a Díaz e controlou as frentes indígenas em luta pela reforma agrária. A reação dos camponeses a esse governante aumentou consideravelmente as forças armadas de Zapata, e também estimulou o crescimento do grupo de camponeses do norte: os villistas, comandados por Pancho Villa.
A oposição a Huerta se consolidou com a liderança de Venustiano Carranza, da facção constitucionalista (o Exército Constitucionalista) que se aliou tanto a Villa quanto a Zapata
Carranza se fez chefe do governo pouco depois sem, no entanto, resolver as questões referentes à terra e sem atender às demais demandas populares. Os zapatistas mantiveram-se mobilizados, mas com sérios problemas internos após anos de batalhas.
O governo de Carranza chegou a ponto de oferecer uma recompensa pela cabeça de Zapata, com objetivo de fazer o instável exército zapatista trair seu líder e desencorajar outros chefes zapatistas o que, no entanto, não obteve sucesso.
Em abril de 1919 o general Jesús Guajardo convidou Zapata para um encontro, declarando simpatizar com a causa zapatista. Quando Zapata o encontrou, Guajardo disparou diversas vezes contra ele. O corpo do chefe revolucionário foi entregue em troca da recompensa oferecida. Após a morte de Emiliano Zapata, o Exército de Libertação do Sul começou a desintegrar-se.
O movimento revolucionário mexicano, brevemente descrito acima, foi bastante complexo, marcado por marchas e contra marchas. Mas, o que se percebe claramente é a fidelidade de Emiliano Zapata e Pancho Villa aos propósitos de sua luta, até o fim.
Assim sendo, é possível concluir que a afirmativa está errada.
RESPOSTA : AFIRMATIVA ERRADA
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"Madero despertou um tigre, vamos ver se pode domá-lo." Porfirio Díaz. Veracruz, 25 de maio de 1911.
Os comentários dos colegas matam a questão, mas vou acrescentar algumas informações.
Em 1910, a disputa era entre Porfírio Díaz e Francisco Madero, que teve o apoio dos camponeses por prometer a reforma agrária, embora também fizesse parte de uma elite, tendo se alçado ao poder por causa disso.
Entretanto, a demanda por reforma agrária demorou para ser atendida, embora os camponeses permanecessem mobilizados por anos.
Depois de Madero, na década de 1910 houve golpes e contragolpes, sem reforma agrária, com forte instabilidade política.
Madero, Huerta, Carranza, Obregón, todos prometeram reforma agrária para se elegerem, subiram ao poder, não cumpriram a promessa e sofreram um golpe por isso.
Só quem foi capaz de fazer uma reforma agrária efetiva foi o governo de Lázaro Cárdenas, nos anos de 1930.
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Referência útil: https://www.khanacademy.org/humanities/whp-1750/xcabef9ed3fc7da7b:unit-6-world-war-i/xcabef9ed3fc7da7b:6-2-experiences-and-outcomes/a/read-the-mexican-revolution-1beta
sobre a questão, a referência citada traz que: "Madero's main concern was liberal democratic reform, not social transformation. But he led a diverse coalition. In addition to more conservative elites, he was also joined by social revolutionaries like Pancho Villa and Emiliano Zapata. Villa and Zapata championed peasant and indigenous communities and believed in radically transforming Mexican society by redistributing land from wealthy landowners to peasants and indigenous groups. In the southern state of Morelos, Zapata waged a guerrilla war, and in the north, Villa led the División del Norte, the largest revolutionary army, on a series of successful—and often very brutal—military campaigns."