- ID
- 5209834
- Banca
- AGIRH
- Órgão
- Prefeitura de Lavrinhas - SP
- Ano
- 2018
- Provas
-
- AGIRH - 2018 - Prefeitura de Lavrinhas - SP - Professor PEB II - Educação Física (Jornada Básica)
- AGIRH - 2018 - Prefeitura de Lavrinhas - SP - Professor PEB II - Geografia (Jornada Básica)
- AGIRH - 2018 - Prefeitura de Lavrinhas - SP - Professor PEB II - História (Jornada Básica)
- AGIRH - 2018 - Prefeitura de Lavrinhas - SP - Professor PEB II - Inglês (Jornada Básica)
- Disciplina
- Português
- Assuntos
Leia atentamente o poema Poemas aos
homens do nosso tempo - XVI, de Hilda
Hilst, escritora brasileira, para responder a questão.
Poemas aos homens de nosso tempo - XVI
Enquanto faço o verso, tu decerto vives.
Trabalhas tua riqueza, e eu trabalho o
sangue.
Dirás que sangue é o não teres teu ouro
E o poeta te diz: compra o teu tempo
Contempla o teu viver que corre, escuta
O teu ouro de dentro. É outro o amarelo
que te falo.
Enquanto faço o verso, tu que não me lês
Sorris, se do meu verso ardente alguém
te fala.
O ser poeta te sabe a ornamento,
desconversas:
“Meu precioso tempo não pode ser
perdido com os poetas”. Irmão do
meu momento: quando eu morrer
Uma coisa infinita também morre. É difícil
dizê-lo:
MORRE O AMOR DE UM POETA.
E isso é tanto, que o teu ouro não
compra,
E tão raro, que o mínimo pedaço, de tão
vasto
Não cabe no meu canto.
Este excerto tem como tema central: