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Prova Ápice Consultoria - 2019 - Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB - Técnico em Enfermagem


ID
3263455
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A MENTIROSA LIBERDADE
Lya Luft
      Comecei a escrever um novo livro, sobre os mitos e mentiras que nossa cultura expõe em pratel
eiras enfeitadas, para que a gente enfie esse material na cabeça e, pior, na alma – como se fosse algodão-doce colorido. Com ele chegam os medos que tudo isso nos inspira: medo de não estar bem enquadrados, medo de não ser valorizados pela turma, medo de não ser suficientemente ricos, magros, musculosos, de não participar da melhor balada, do clube mais chique, de não ter feito a viagem certa nem possuir a tecnologia de ponta no celular. Medo de não ser livres.
      Na verdade, estamos presos numa rede de falsas liberdades. Nunca se falou tanto em liberdade, e poucas vezes fomos tão pressionados por exigências absurdas, que constituem o que chamo a síndrome do “ter de”. Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, e as opções são tantas que não conseguimos escolher com calma. Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), cedo recorremos a expedientes, porque nossa libido, quimicamente cerceada, falha, e a alegria, de tanta tensão, nos escapa.
       Preenchem-se fendas e falhas, manchas se removem, suspendem-se prazeres como sendo risco e extravagância, e nos ligamos no espelho: alguém por aí é mais eficiente, moderno, valorizado e belo que eu? Alguém mora num condomínio melhor que o meu? Em fileira ao longo das paredes temos de parecer todos iguais nessa dança de enganos. Sobretudo, sempre jovens. Nunca se pôde viver tanto tempo e com tão boa qualidade, mas no atual endeusamento da juventude, como se só jovens merecessem amor, vitórias e sucesso, carregamos mais um ônus pesadíssimo e cruel: temos de enganar o tempo, temos de aparentar 15 anos se temos 30, 40 anos se temos 60, e 50 se temos 80 anos de idade. A deusa juventude traz vantagens, mas eu não a quereria para sempre: talvez nela sejamos mais bonitos, quem sabe mais cheios de planos e possibilidades, mas sabemos discernir as coisas que divisamos, podemos optar com a mínima segurança, conseguimos olhar, analisar e curtir – ou nos falta o que vem depois: maturidade?
         Parece que do começo ao fim passamos a vida sendo cobrados: O que você vai ser? O que vai estudar? Como? Fracassou em mais um vestibular? Já transou? Nunca transou? Treze anos e ainda não ficou? E ainda não bebeu? Nem experimentou uma maconhazinha sequer? E um Viagra para melhorar ainda mais? Ainda aguenta os chatos dos pais? Saiba que eles o controlam sob o pretexto de que o amam. Sai dessa! Já precisa trabalhar? Que chatice! E depois: Quarenta anos ganhando tão pouco e trabalhando tanto? E não tem aquele carro? Nunca esteve naquele resort?             Talvez a gente possa escapar dessas cobranças sendo mais natural, cumprindo deveres reais, curtindo a vida sem se atordoar. Nadar contra toda essa louca correnteza. Ter opiniões próprias, amadurecer, ajuda. Combater a ânsia por coisas que nem queremos, ignorar ofertas no fundo desinteressantes, como roupas ridículas e viagens sem graça, isso ajuda. Descobrir o que queremos e podemos é um bom aprendizado, mas leva algum tempo: não é preciso escalar o Himalaia social nem ser uma linda mulher nem um homem poderoso. É possível estar contente e ter projetos bem depois dos 40 anos, sem um iate, físico perfeito e grande fortuna. Sem cumprir tantas obrigações fúteis e inúteis, como nos ordenam os mitos e mentiras de uma sociedade insegura, desorientada, em crise. Liberdade não vem de correr atrás de “deveres” impostos de fora, mas de construir a nossa existência, para a qual, com todo esse esforço e desgaste, sobra tão pouco tempo. Não temos de correr angustiados atrás de modelos que nada têm a ver conosco, máscaras,
ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.modelos que nada têm a ver conosco, máscaras, ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.

Disponível em: <https://www.contioutra.com/a-mentirosa
liberdade-lya-luft/>. Acesso: 22 de outubro de 2019.

Após ler a crônica da autora Lya Luft acima, considerando-se a função social do gênero textual em questão, isto é, incitar uma reflexão sobre determinados fatos presentes na sociedade, percebe-se que a cronista critica:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Na verdade, estamos presos numa rede de falsas liberdades. Nunca se falou tanto em liberdade, e poucas vezes fomos tão pressionados por exigências absurdas, que constituem o que chamo a síndrome do ?ter de?. Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, e as opções são tantas que não conseguimos escolher com calma. Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), cedo recorremos a expedientes, porque nossa libido, quimicamente cerceada, falha, e a alegria, de tanta tensão, nos escapa [...] Parece que do começo ao fim passamos a vida sendo cobrados: O que você vai ser? O que vai estudar? Como?

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito C

    Ótimo texto.

    Alternativa C:

    "padrões apresentados pela sociedade no que se refere ao que as pessoas devem ser" ⇢ "medo de não ser suficientemente ricos, magros, musculosos, de não participar da melhor balada, do clube mais chique, de não ter feito a viagem certa nem possuir a tecnologia de ponta no celular."

    "precisam fazer ou o que necessitam possuir" ⇢ Dificuldade em fazer escolhas.

    " resultando no que a autora denomina uma mentirosa liberdade" ⇢ Uma falsa liberdade em vista das escolhas e cobranças que a vida lhe proporciona [...]. 

    "Parece que do começo ao fim passamos a vida sendo cobrados: O que você vai ser? O que vai estudar? Como? Fracassou em mais um vestibular? Já transou? Nunca transou? Treze anos e ainda não ficou? E ainda não bebeu? [...]

  • Lia Luft sempre arrasa nos textos.

    No entanto, não precisaria ler o texto todo. A resposta está no primeiro parágrafo:

    "Comecei a escrever um novo livro, sobre os mitos e mentiras que nossa cultura expõe em prateleiras enfeitadas, para que a gente enfie esse material na cabeça e, pior, na alma – como se fosse algodão-doce colorido..."

    O restante do texto só confirma o que já foi dito.

    GABARITO: LETRA C

    Alternativa C

    Os padrões apresentados pela sociedade no que se refere ao que as pessoas devem ser, o que precisam fazer ou o que necessitam possuir, resultando no que a autora denomina uma mentirosa liberdade.

  • ''C'' Gostei dessa autora, vou procurar por outros artigos dela. Nota 10


ID
3263458
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A MENTIROSA LIBERDADE
Lya Luft
      Comecei a escrever um novo livro, sobre os mitos e mentiras que nossa cultura expõe em pratel
eiras enfeitadas, para que a gente enfie esse material na cabeça e, pior, na alma – como se fosse algodão-doce colorido. Com ele chegam os medos que tudo isso nos inspira: medo de não estar bem enquadrados, medo de não ser valorizados pela turma, medo de não ser suficientemente ricos, magros, musculosos, de não participar da melhor balada, do clube mais chique, de não ter feito a viagem certa nem possuir a tecnologia de ponta no celular. Medo de não ser livres.
      Na verdade, estamos presos numa rede de falsas liberdades. Nunca se falou tanto em liberdade, e poucas vezes fomos tão pressionados por exigências absurdas, que constituem o que chamo a síndrome do “ter de”. Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, e as opções são tantas que não conseguimos escolher com calma. Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), cedo recorremos a expedientes, porque nossa libido, quimicamente cerceada, falha, e a alegria, de tanta tensão, nos escapa.
       Preenchem-se fendas e falhas, manchas se removem, suspendem-se prazeres como sendo risco e extravagância, e nos ligamos no espelho: alguém por aí é mais eficiente, moderno, valorizado e belo que eu? Alguém mora num condomínio melhor que o meu? Em fileira ao longo das paredes temos de parecer todos iguais nessa dança de enganos. Sobretudo, sempre jovens. Nunca se pôde viver tanto tempo e com tão boa qualidade, mas no atual endeusamento da juventude, como se só jovens merecessem amor, vitórias e sucesso, carregamos mais um ônus pesadíssimo e cruel: temos de enganar o tempo, temos de aparentar 15 anos se temos 30, 40 anos se temos 60, e 50 se temos 80 anos de idade. A deusa juventude traz vantagens, mas eu não a quereria para sempre: talvez nela sejamos mais bonitos, quem sabe mais cheios de planos e possibilidades, mas sabemos discernir as coisas que divisamos, podemos optar com a mínima segurança, conseguimos olhar, analisar e curtir – ou nos falta o que vem depois: maturidade?
         Parece que do começo ao fim passamos a vida sendo cobrados: O que você vai ser? O que vai estudar? Como? Fracassou em mais um vestibular? Já transou? Nunca transou? Treze anos e ainda não ficou? E ainda não bebeu? Nem experimentou uma maconhazinha sequer? E um Viagra para melhorar ainda mais? Ainda aguenta os chatos dos pais? Saiba que eles o controlam sob o pretexto de que o amam. Sai dessa! Já precisa trabalhar? Que chatice! E depois: Quarenta anos ganhando tão pouco e trabalhando tanto? E não tem aquele carro? Nunca esteve naquele resort?             Talvez a gente possa escapar dessas cobranças sendo mais natural, cumprindo deveres reais, curtindo a vida sem se atordoar. Nadar contra toda essa louca correnteza. Ter opiniões próprias, amadurecer, ajuda. Combater a ânsia por coisas que nem queremos, ignorar ofertas no fundo desinteressantes, como roupas ridículas e viagens sem graça, isso ajuda. Descobrir o que queremos e podemos é um bom aprendizado, mas leva algum tempo: não é preciso escalar o Himalaia social nem ser uma linda mulher nem um homem poderoso. É possível estar contente e ter projetos bem depois dos 40 anos, sem um iate, físico perfeito e grande fortuna. Sem cumprir tantas obrigações fúteis e inúteis, como nos ordenam os mitos e mentiras de uma sociedade insegura, desorientada, em crise. Liberdade não vem de correr atrás de “deveres” impostos de fora, mas de construir a nossa existência, para a qual, com todo esse esforço e desgaste, sobra tão pouco tempo. Não temos de correr angustiados atrás de modelos que nada têm a ver conosco, máscaras,
ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.modelos que nada têm a ver conosco, máscaras, ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.

Disponível em: <https://www.contioutra.com/a-mentirosa
liberdade-lya-luft/>. Acesso: 22 de outubro de 2019.

No trecho “Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, (...)” da crônica em questão, percebe-se que o termo destacado introduz uma oração:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? ?Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, (...)?

    ? Faltou destacar o termo, inclusive no arquivo da prova também não está destacado, conseguimos acertar devido à lógica, mas é motivo de anulação de questão.

    ? Conjunção coordenativa adversativa "mas" dando início a uma oração coordenada adversativa.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito B

     “Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, (...)”

    ⇢ Temos uma coordenada sindética adversativa "mas" introduzindo uma oposição.

  • Assertiva B

    coordenada sindética adversativa;

    Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, (...)

  • GAB: B.

    "mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, (...)”

    Temos o "mas" que inicia a oração coordenada, portanto é SINDÉTICA e introduz uma OPOSIÇÃO.

  • Achei que precisaria, ao menos, do sujeito, verbo e complemento para ser coordenada.

  • Tio Patinhas,

    " ... mas somos conduzidos pela propaganda ... "

    sujeito oculto (nós);

    verbo (locução verbal indicativa da voz passiva);

    complemento (agente da passiva);

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: B

  • 2- Adversativa: ideia de contraste, oposição. Principais conjunções usadas: mas, contudo, entretanto, porém...

    Ex.: O professor elaborou um exercício simples, mas a prova foi bastante complexa.

  • coordenada (porque não precisa de auxílio de outra pra fazer sentido) sindética (porque tem conjunção) adversativa (conjunção "mas")

  • Qual é o termo destacado?

  • O termo destacado deveria ser o "mas".

    Ao trocarmos por "no entanto" podemos confirmar o sentido adversativo da oração. É coordenada pois ela produz sentido independente da outra oração e, por fim, é sindética porque está sendo introduzida por uma conjunção ("mas").

    Gabarito: Letra B


ID
3263461
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A MENTIROSA LIBERDADE
Lya Luft
      Comecei a escrever um novo livro, sobre os mitos e mentiras que nossa cultura expõe em pratel
eiras enfeitadas, para que a gente enfie esse material na cabeça e, pior, na alma – como se fosse algodão-doce colorido. Com ele chegam os medos que tudo isso nos inspira: medo de não estar bem enquadrados, medo de não ser valorizados pela turma, medo de não ser suficientemente ricos, magros, musculosos, de não participar da melhor balada, do clube mais chique, de não ter feito a viagem certa nem possuir a tecnologia de ponta no celular. Medo de não ser livres.
      Na verdade, estamos presos numa rede de falsas liberdades. Nunca se falou tanto em liberdade, e poucas vezes fomos tão pressionados por exigências absurdas, que constituem o que chamo a síndrome do “ter de”. Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, e as opções são tantas que não conseguimos escolher com calma. Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), cedo recorremos a expedientes, porque nossa libido, quimicamente cerceada, falha, e a alegria, de tanta tensão, nos escapa.
       Preenchem-se fendas e falhas, manchas se removem, suspendem-se prazeres como sendo risco e extravagância, e nos ligamos no espelho: alguém por aí é mais eficiente, moderno, valorizado e belo que eu? Alguém mora num condomínio melhor que o meu? Em fileira ao longo das paredes temos de parecer todos iguais nessa dança de enganos. Sobretudo, sempre jovens. Nunca se pôde viver tanto tempo e com tão boa qualidade, mas no atual endeusamento da juventude, como se só jovens merecessem amor, vitórias e sucesso, carregamos mais um ônus pesadíssimo e cruel: temos de enganar o tempo, temos de aparentar 15 anos se temos 30, 40 anos se temos 60, e 50 se temos 80 anos de idade. A deusa juventude traz vantagens, mas eu não a quereria para sempre: talvez nela sejamos mais bonitos, quem sabe mais cheios de planos e possibilidades, mas sabemos discernir as coisas que divisamos, podemos optar com a mínima segurança, conseguimos olhar, analisar e curtir – ou nos falta o que vem depois: maturidade?
         Parece que do começo ao fim passamos a vida sendo cobrados: O que você vai ser? O que vai estudar? Como? Fracassou em mais um vestibular? Já transou? Nunca transou? Treze anos e ainda não ficou? E ainda não bebeu? Nem experimentou uma maconhazinha sequer? E um Viagra para melhorar ainda mais? Ainda aguenta os chatos dos pais? Saiba que eles o controlam sob o pretexto de que o amam. Sai dessa! Já precisa trabalhar? Que chatice! E depois: Quarenta anos ganhando tão pouco e trabalhando tanto? E não tem aquele carro? Nunca esteve naquele resort?             Talvez a gente possa escapar dessas cobranças sendo mais natural, cumprindo deveres reais, curtindo a vida sem se atordoar. Nadar contra toda essa louca correnteza. Ter opiniões próprias, amadurecer, ajuda. Combater a ânsia por coisas que nem queremos, ignorar ofertas no fundo desinteressantes, como roupas ridículas e viagens sem graça, isso ajuda. Descobrir o que queremos e podemos é um bom aprendizado, mas leva algum tempo: não é preciso escalar o Himalaia social nem ser uma linda mulher nem um homem poderoso. É possível estar contente e ter projetos bem depois dos 40 anos, sem um iate, físico perfeito e grande fortuna. Sem cumprir tantas obrigações fúteis e inúteis, como nos ordenam os mitos e mentiras de uma sociedade insegura, desorientada, em crise. Liberdade não vem de correr atrás de “deveres” impostos de fora, mas de construir a nossa existência, para a qual, com todo esse esforço e desgaste, sobra tão pouco tempo. Não temos de correr angustiados atrás de modelos que nada têm a ver conosco, máscaras,
ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.modelos que nada têm a ver conosco, máscaras, ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.

Disponível em: <https://www.contioutra.com/a-mentirosa
liberdade-lya-luft/>. Acesso: 22 de outubro de 2019.

Temos, no trecho “Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), cedo recorremos a expedientes, porque nossa libido, quimicamente cerceada, falha, e a alegria, de tanta tensão, nos escapa”, um período composto por:

Alternativas
Comentários
  • “Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), cedo recorremos a expedientes, porque nossa libido, quimicamente cerceada, falha, e a alegria, de tanta tensão, nos escapa”, 

  • Escapa na última oração também não seria um verbo?

  • Gente, muito cuidado com os comentários. Tem gente confundindo adjetivo com função predicativa e verbo no particípio. Mais atenção!

    “Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), cedo recorremos a expedientes, porque nossa libido, quimicamente cerceada, falha, e a alegria, de tanta tensão, nos escapa."

    Os termos "medicados"; "tratados" e "cerceada" não são verbos no particípio.

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: D

  • Contabilize os verbos e/ou as locuções verbais, porque o número de orações será correspondente a eles:

    1ª Oração: "Medicados como SOMOS";

    2ª Oração: "Cedo RECORREMOS a expedientes";

    3ª Oração: "Porque nossa libido FALHA";

    4ª Oração: "E a alegria nos ESCAPA".

    Letra D

  • Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), cedo recorremos a expedientes, porque nossa libido, quimicamente cerceada, falha, e a alegria, de tanta tensão, nos escapa

    4 orações basta contar o número de verbos.

  • pra mim em "a pressão (...)  e o medo tratados"

    temos uma oração reduzida:   "(...) que são tratados a remédio".

     

    Ou seja, é um verbo no particípio.

     

    Quem puder esclarecer agradeço :)

     

  • Gabarito, Letra D

    1ª “Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio),

    > Oração Subordinada Adverbial de Conformidade

    2ª ...cedo recorremos a expedientes,

    > Oração Principal

    3ª ...porque nossa libido, quimicamente cerceada, falha

    > Oração Subordinada Adverbial Explicativa

    4ª ...e a alegria, de tanta tensão, nos escapa

    > Oração Coordenada Sindética Aditiva


ID
3263464
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A MENTIROSA LIBERDADE
Lya Luft
      Comecei a escrever um novo livro, sobre os mitos e mentiras que nossa cultura expõe em pratel
eiras enfeitadas, para que a gente enfie esse material na cabeça e, pior, na alma – como se fosse algodão-doce colorido. Com ele chegam os medos que tudo isso nos inspira: medo de não estar bem enquadrados, medo de não ser valorizados pela turma, medo de não ser suficientemente ricos, magros, musculosos, de não participar da melhor balada, do clube mais chique, de não ter feito a viagem certa nem possuir a tecnologia de ponta no celular. Medo de não ser livres.
      Na verdade, estamos presos numa rede de falsas liberdades. Nunca se falou tanto em liberdade, e poucas vezes fomos tão pressionados por exigências absurdas, que constituem o que chamo a síndrome do “ter de”. Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, e as opções são tantas que não conseguimos escolher com calma. Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), cedo recorremos a expedientes, porque nossa libido, quimicamente cerceada, falha, e a alegria, de tanta tensão, nos escapa.
       Preenchem-se fendas e falhas, manchas se removem, suspendem-se prazeres como sendo risco e extravagância, e nos ligamos no espelho: alguém por aí é mais eficiente, moderno, valorizado e belo que eu? Alguém mora num condomínio melhor que o meu? Em fileira ao longo das paredes temos de parecer todos iguais nessa dança de enganos. Sobretudo, sempre jovens. Nunca se pôde viver tanto tempo e com tão boa qualidade, mas no atual endeusamento da juventude, como se só jovens merecessem amor, vitórias e sucesso, carregamos mais um ônus pesadíssimo e cruel: temos de enganar o tempo, temos de aparentar 15 anos se temos 30, 40 anos se temos 60, e 50 se temos 80 anos de idade. A deusa juventude traz vantagens, mas eu não a quereria para sempre: talvez nela sejamos mais bonitos, quem sabe mais cheios de planos e possibilidades, mas sabemos discernir as coisas que divisamos, podemos optar com a mínima segurança, conseguimos olhar, analisar e curtir – ou nos falta o que vem depois: maturidade?
         Parece que do começo ao fim passamos a vida sendo cobrados: O que você vai ser? O que vai estudar? Como? Fracassou em mais um vestibular? Já transou? Nunca transou? Treze anos e ainda não ficou? E ainda não bebeu? Nem experimentou uma maconhazinha sequer? E um Viagra para melhorar ainda mais? Ainda aguenta os chatos dos pais? Saiba que eles o controlam sob o pretexto de que o amam. Sai dessa! Já precisa trabalhar? Que chatice! E depois: Quarenta anos ganhando tão pouco e trabalhando tanto? E não tem aquele carro? Nunca esteve naquele resort?             Talvez a gente possa escapar dessas cobranças sendo mais natural, cumprindo deveres reais, curtindo a vida sem se atordoar. Nadar contra toda essa louca correnteza. Ter opiniões próprias, amadurecer, ajuda. Combater a ânsia por coisas que nem queremos, ignorar ofertas no fundo desinteressantes, como roupas ridículas e viagens sem graça, isso ajuda. Descobrir o que queremos e podemos é um bom aprendizado, mas leva algum tempo: não é preciso escalar o Himalaia social nem ser uma linda mulher nem um homem poderoso. É possível estar contente e ter projetos bem depois dos 40 anos, sem um iate, físico perfeito e grande fortuna. Sem cumprir tantas obrigações fúteis e inúteis, como nos ordenam os mitos e mentiras de uma sociedade insegura, desorientada, em crise. Liberdade não vem de correr atrás de “deveres” impostos de fora, mas de construir a nossa existência, para a qual, com todo esse esforço e desgaste, sobra tão pouco tempo. Não temos de correr angustiados atrás de modelos que nada têm a ver conosco, máscaras,
ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.modelos que nada têm a ver conosco, máscaras, ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.

Disponível em: <https://www.contioutra.com/a-mentirosa
liberdade-lya-luft/>. Acesso: 22 de outubro de 2019.

No período “Com ele chegam os medos que tudo isso nos inspira: (...)”, o termo em destaque exerce duas funções sintáticas, sendo elas, respectivamente: 

Alternativas
Comentários
  • Questão esquisita, mas o raciocínio foi esse (que, obviamente, não vale para outras bancas):

    "Com ele chegam os medos que tudo isso nos inspira"

    Dividindo as duas orações:

    Com ele chegam os medos

    Transpondo-se para a ordem direta, fica "Os medos chegam com ele".

    Assim, o termo "os medos" faz o papel de sujeito da oração

    os medos que tudo isso nos inspira

    Trocando o "que" por "os medos", fica: "Tudo isso nos inspira (=inspira a nos) os medos"

    Quem inspira, inspira algo a alguém (nesse contexto). Assim, "os medos" é objeto direto.

    Na prova, marcaria gabarito E (gabarito oficial), embora a construção da frase seja problemática

  • Assertiva E

    om ele chegam os medos que tudo isso nos inspira == sujeito e objeto.

  • Assertiva E

    om ele chegam os medos que tudo isso nos inspira == sujeito e objeto.

  • Acertei a questão, pois raciocinei como Jonathan Bradley, mas concordo com o q os colegas disseram, embora fica uma dúvida, na primeira oração é claramente sujeito, na segunda o q seria? Pq sujeito não é: TUDO ISSO NOS INSPIRA, nessa segunda oração, os medos não exercem a ação, não são os medos q nos inspiram, é TUDO ISSO q inspira medos; foi seguindo essa lógica q acertei a questão. Portanto, não é sujeito, se como dizem alguns colegas, não pode ser simultaneamente sujeito e objeto, o q seria na segunda oração?

  • Na verdade, o objeto da segunda oração é o pronome relativo "que", mas ok. Em todo caso, deu pra resolver sem maiores problemas.

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: E

  • pqp nao sei pq eu perco meu tempo com essa bancas

  • Rolou um pouco de dúvida, mas consegui matar seguindo os ensinamentos do professor Andresan dos Aprovadores:

    1 - Primeiro perguntei para o verbo: O que é que chegou? Os medos (O que, porque não é pessoa) - Sujeito.

    2 - Chegou o quê? Os medos (Verbo + o quê?) - Objeto Direto

  • Meu Deus, essa banca tá precisando de umas aulinhas de português!

  • Elementos da oração :

    SUJEITO --------VERBO--------COMPLEMENTO---------ADJUNTO ADVERBIAL. (NESSA ORDEM )

  • Temos dois verbos na frases, sendo assim duas orações.

    “Com ele chegam os medos / que tudo isso nos inspira: (...)”

    A primeira oração "Com ele chegam os medos" que podemos confundir o sujeito por conta do pronome ele. Porém se invertermos a primeira oração temos:

    os medos chegam Com ele"

    1º Ao fazermos a tradicional pergunta "O que chegam com eles?" vemos claramente o sujeito simples os medos.

    2º Outra evidência de sujeito é pela concordância do substantivo (Sujeito= os medos) com o verbo (Chegam) em número (estão na terceira pessoa do plural).

    3º O sujeito não é preposicionado.

  • Pensei que eu tava louca
  • Depois dessa vou até dormir. 00:16

  • Eu buguei ou eles fumaram???

  • HORROROSO!

  • Não entendi, como "os medos" está exercendo a função de objeto direto ?

  • Acertei porque não teria lógica ser SUJEITO e SUJEITO. Porém, muito mal feita essa questão. Merece ser exterminada.

  • SOCOOOOORRO

  • o termo "OS MEDOS" SUJEITO DO CHEGAR. OK

    A QUESTAO É O OBJETO

    Mas OS MEDOS não é objeto de INSPIRAR, o termo "que" é que tem função de objeto.

    Com ele(ADV de compainha)

    Chegam(verbo int)

    Os medos(sujeito)

    É como dormir

    Ele dorme com a namorada

    Sujeito+VI+ ADV de compainha

    QUE(retoma os medos)(OD)

    Tudo isso(suj)

    Nos(bom substituir pronome por VOCE OU A VOCE pra saber se tem preposição ou olhar se o verbo é vtd vti vtdi)

    Inspirar vtdi

    Logo

    "Tudo isso inspira os medos a vocês"

    S+V+C

    Inspira algo a alguém

  • mas tem gente que acerta ainda, como eu nao sei

  • temos que aprender fazer as perguntas pro verbo, eu mesmo estou aprendendo.

    quem CHEGA com ele? os medos

    .sujeito

    o que CHEGA? os medos

    .ao fazer a pergunta pro verbo notamos que o o mesmo não pede PREPOSIÇÃO; logo OBJETO DIRETO.

    se estiver errado, corrijam-me por favor!!

  • Pela mor de Deus por que medo não é abstrato?? Não é um sentimento ?? Meus Deus, quanto mais estudo ,menos aprendo ! RS

  • Não se pode afirmar quem será primeiro o OBJETO e nem o SUJEITO, portanto questão passiva de recurso.

  • Que exerce função de Sujeito e objeto sabemos. Agora pra saber a ordem, eu fui pela lógica da ordem correta das orações: Sujeito +Verbo+Complemento

  • Mas o termo não está preposicinado. Com ele chegam os medos. Como -os medos- pode ser sujeito??Não entendi.

  • pulo, nem vou quebrar a cabeça com essa porcaria de questão....

  • "os medos" vai ser objeto de que/quem????

    Não recomendo "quebrarem a cabeça" para tentar entender o gabarito dado pela banca. Sigam adiante!

  • Cara um termo vai ser sujeito ou objeto. Não da pra ele ser os 2 ao mesmo tempo. Como assim? Banca pede pra anular as coisas

  • "Com ele chegam os medos que tudo isso nos inspira"

    Façamos a pergunta: Quem "chegam"?

    Resposta: "os medos", portanto "os medos" é o sujeito.

    Analisando sintaticamente, o verbo chegar, nesse contexto, é transitivo direto, pois precisa de complemento (sozinho é insuficiente). No caso o complemento (Também chamado de Objeto) é "os medos".

    Então sim, "os medos" exerce na oração o papel tanto de sujeito, quanto de objeto.

    O que não entendi é a presença das mesmas respostas na "B" e "E", tendo em vista não haver hierarquia na sintaxe (Um deve vir primeiro do outro).

    Sigamos.

  • Pra mim ja seria passível de anulação pela B e E, visto que depende do ponto de vista da análise da questão a função sintática.

  • Arthur Carvalho boladão

  • Orra mesmo com a explicação do Arthur Carvalho dizendo que o Pestana criticou essa questão, constatando que ela é esdrúxula, um monte de gente conseguiu enxergar que "os medos" também é objeto. Como pode?

  • Os comentários são os melhores! kkkkkkkkkkk

  • Questão como essa me faz refletir se realmente estou estudando da forma correta. pqp.

  • essa banca é um APICE MESMO e o elaborador da questão um APICE MAIS AINDA

  • só eu que não enxerguei "medo" como objeto direto da segunda oração


ID
3263467
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A MENTIROSA LIBERDADE
Lya Luft
      Comecei a escrever um novo livro, sobre os mitos e mentiras que nossa cultura expõe em pratel
eiras enfeitadas, para que a gente enfie esse material na cabeça e, pior, na alma – como se fosse algodão-doce colorido. Com ele chegam os medos que tudo isso nos inspira: medo de não estar bem enquadrados, medo de não ser valorizados pela turma, medo de não ser suficientemente ricos, magros, musculosos, de não participar da melhor balada, do clube mais chique, de não ter feito a viagem certa nem possuir a tecnologia de ponta no celular. Medo de não ser livres.
      Na verdade, estamos presos numa rede de falsas liberdades. Nunca se falou tanto em liberdade, e poucas vezes fomos tão pressionados por exigências absurdas, que constituem o que chamo a síndrome do “ter de”. Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, e as opções são tantas que não conseguimos escolher com calma. Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), cedo recorremos a expedientes, porque nossa libido, quimicamente cerceada, falha, e a alegria, de tanta tensão, nos escapa.
       Preenchem-se fendas e falhas, manchas se removem, suspendem-se prazeres como sendo risco e extravagância, e nos ligamos no espelho: alguém por aí é mais eficiente, moderno, valorizado e belo que eu? Alguém mora num condomínio melhor que o meu? Em fileira ao longo das paredes temos de parecer todos iguais nessa dança de enganos. Sobretudo, sempre jovens. Nunca se pôde viver tanto tempo e com tão boa qualidade, mas no atual endeusamento da juventude, como se só jovens merecessem amor, vitórias e sucesso, carregamos mais um ônus pesadíssimo e cruel: temos de enganar o tempo, temos de aparentar 15 anos se temos 30, 40 anos se temos 60, e 50 se temos 80 anos de idade. A deusa juventude traz vantagens, mas eu não a quereria para sempre: talvez nela sejamos mais bonitos, quem sabe mais cheios de planos e possibilidades, mas sabemos discernir as coisas que divisamos, podemos optar com a mínima segurança, conseguimos olhar, analisar e curtir – ou nos falta o que vem depois: maturidade?
         Parece que do começo ao fim passamos a vida sendo cobrados: O que você vai ser? O que vai estudar? Como? Fracassou em mais um vestibular? Já transou? Nunca transou? Treze anos e ainda não ficou? E ainda não bebeu? Nem experimentou uma maconhazinha sequer? E um Viagra para melhorar ainda mais? Ainda aguenta os chatos dos pais? Saiba que eles o controlam sob o pretexto de que o amam. Sai dessa! Já precisa trabalhar? Que chatice! E depois: Quarenta anos ganhando tão pouco e trabalhando tanto? E não tem aquele carro? Nunca esteve naquele resort?             Talvez a gente possa escapar dessas cobranças sendo mais natural, cumprindo deveres reais, curtindo a vida sem se atordoar. Nadar contra toda essa louca correnteza. Ter opiniões próprias, amadurecer, ajuda. Combater a ânsia por coisas que nem queremos, ignorar ofertas no fundo desinteressantes, como roupas ridículas e viagens sem graça, isso ajuda. Descobrir o que queremos e podemos é um bom aprendizado, mas leva algum tempo: não é preciso escalar o Himalaia social nem ser uma linda mulher nem um homem poderoso. É possível estar contente e ter projetos bem depois dos 40 anos, sem um iate, físico perfeito e grande fortuna. Sem cumprir tantas obrigações fúteis e inúteis, como nos ordenam os mitos e mentiras de uma sociedade insegura, desorientada, em crise. Liberdade não vem de correr atrás de “deveres” impostos de fora, mas de construir a nossa existência, para a qual, com todo esse esforço e desgaste, sobra tão pouco tempo. Não temos de correr angustiados atrás de modelos que nada têm a ver conosco, máscaras,
ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.modelos que nada têm a ver conosco, máscaras, ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.

Disponível em: <https://www.contioutra.com/a-mentirosa
liberdade-lya-luft/>. Acesso: 22 de outubro de 2019.

No trecho “(...) não é preciso escalar o Himalaia social nem ser uma linda mulher nem um homem poderoso.”, pode-se substituir o termo destacado, sem prejuízo na coerência do texto, por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Descobrir o que queremos e podemos é um bom aprendizado, mas leva algum tempo: não é preciso escalar o Himalaia social nem ser uma linda mulher nem um homem poderoso.

    ? Refere-se ao fato de não ser preciso chegar ao topo social, ao ápice social, ao ponto mais alto da realização social.

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  • Literalmente, Himalaia é uma cordilheira com as montanhas mais altas do mundo.

  • Só colocar o nome da banca

ID
3263470
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo:

I. A Homonímia diz respeito a palavras iguais na pronúncia e/ou na grafia, mas com significados diferentes;

II. A Hiponímia trata, normalmente, de pares de palavras parecidas tanto na grafia quanto na pronúncia, mas com sentidos diferentes;

III. A Paronímia refere-se a uma palavra de significação específica dentro de um campo de sentido;

IV. A Hiperonímia refere-se a uma palavra cuja significação inclui o sentido de diversas outras palavras, ou seja, é uma palavra que se refere a todos os seres de uma “espécie”; Após a análise das afirmativas, considera-se como incorretas:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Lembrando que a questão pede os itens que estejam incorretos:

    I. A Homonímia diz respeito a palavras iguais na pronúncia e/ou na grafia, mas com significados diferentes;

    II. A Hiponímia trata, normalmente, de pares de palavras parecidas tanto na grafia quanto na pronúncia, mas com sentidos diferentes; ? incorreto, significado descrito no item IV.

    III. A Paronímia refere-se a uma palavra de significação específica dentro de um campo de sentido; ? incorreto, o correto é (palavras parecidas em sua estrutura fonológica, ou seja, em sua pronúncia e escrita, mas diferentes quanto à significação ? docente/discente, ratificar/retificar).

    IV. A Hiperonímia refere-se a uma palavra cuja significação inclui o sentido de diversas outras palavras, ou seja, é uma palavra que se refere a todos os seres de uma ?espécie? ? correto, exemplo: animais (hiperônimo) gato, cão, leão, tigre, urso, jabuti, boi (são hipônimos, apresentam a especificação).

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  • Alternativa B, perceba que a razão da II e da III estão invertidas, pois as palavras parônimas são aquelas com semelhanças na grafia e fonética. Por outro lado,o fenômeno da hiponímia consiste na especificação de uma palavra que designa um ser ou objeto que pertence a um grupo maior de seres, reduzindo seu grau de generalidade.

    -Trago ao meu coração tudo aquilo que me dê esperança.

  • Definições nitidamente retiradas do livro do Fernando Pestana.

  • MARQUE A INCORRETA MARQUE A INCORRETA MARQUE A INCORRETA MARQUE A INCORRETA MARQUE A INCORRETA MARQUE A INCORRETA MARQUE A INCORRETA MARQUE A INCORRETA
  • fui na correta..... autoconfiança em excesso.... força povo.

  • GABARITO B

    Fui direto na correta! rs

    Sempre importante ficar esperto.

  • GABARITO B

    A questão pode ser respondida da seguinte forma:

    I- Homonímia- Homo significa igual, então é um grupo de palavras que possuem significado ou grafia iguais- CORRETA

    Então não pode ser as letras A e D já que pede a alternativa incorreta

    A alternativa comum entre as que sobraram é a IV

    IV- Hiperonímia- Hiper significa acima, muito, por cima. Logo, é um grupo de palavras com muitos sentidos, que abarca uma espécie- CORRETA

    Se I e IV estão CORRETAS, II e III estão INCORRETAS, logo LETRA B)

  • Marquei a letra A.

    Aí, falei: Bom, deixa eu ver nos comentários o porquê de ter errado mais uma vez...

    Bastou uma linha do comentário do Arthur Carvalho pra eu me lembrar de um velho ditado: "Ih, acertou! Mas errou..."

  • Letra B. O ministério da Saúde adverte: Se beber não dirija.

  • HOMOnimia - HOMO = IGUAL - logo , homonimia são palavras cuja grafia e/ou fonologia são iguais porém tem sentidos diferentes.

    HIPOnimia - HIPOpotamo - abrange um animal especifico, sendo assim. é uma palavra menos abrangente o possivel

    HIPERonimia - HIPERanimal - animal - uma palavra que abrange várias outras / varias espécies ( animal )

    PARonimos - palavras PAREcidas - não devem ser iguais nem na grafia ( homógrafo ), nem no som/fonologia ( homofonas) - devem ser apenas parecidas. Com sentidos diferentes.

  • Errei por que achei q a questão pedia a correta.

  • Maldita mania de sempre procurar pela CORRETAAAAAAAAAAA

  • EU ERREI PQ ERREI MESMO...KKKK

  • Pegou todo mundo no automatismo e pela falta de atenção. Questão mais de psicotécnico que de Português.

  • HOMONÍMIA - mesma pronúncia e/ou mesma grafia mas significado diferente.

    ----> acento e assento (mesma pronúncia)

    ----> manga (roupa) e manga (fruta) (mesma grafia e pronúncia)

    PARONÍMIA - forma semelhante mas sentido diferente.

    ----> emigrante e imigrante.

    HIPONÍMIA - uma palavra de sentido mais específico e outra de sentido mais genérico.

    ----> mamífero e animal.

    HIPERONÍMIA - uma palavra de sentido mais genérico e outra de sentido mais específico.

    ----> animal e mamífero.

    Gabarito: b

  • Entrei para as estatísticas dos que foram secos na A kkk

  • Quem marcou a certa e era a errada toca aqui! oh meu Jesus

  • Depois de 1 Natal 1 Aniversário que vi que era a incorreta.
  • Assertiva b

    II. A Hiponímia trata, normalmente, de pares de palavras parecidas tanto na grafia quanto na pronúncia, mas com sentidos diferentes;

    III. A Paronímia refere-se a uma palavra de significação específica dentro de um campo de sentido;

  • Mas na questão não pede para marcar a errada, não posso adivinhar rs

  • Alternativa B.

    A concurso interno da PMESP, o qual pretendo prestar, é aplicado pela Banca da Vunesp, a qual , nesse tipo de concurso, não costuma pedir para escolhermos a alternativa incorreta.

    Nos cursos de formação da PMESP, normalmente, tbm não são mais pedidas as alternativas incorretas, senão as corretas ....e ponto final.

  • e isso é pra enfermagem....oremos

  • Mas na questão pede p marca a alternativa incorreta?

  • pede pra marca a alternativa incorreta

  • Na II trata da paronímia e na III trata da hiponímia. Ele apenas trocou a ordem pra confundir.

    Como ele quer as INCORRETAS, então é a II e III ;D

  • Errei mas acertei kk

  • tem algo errado aí na formulação da questão

  • quem tambèm marcou a letra A e sentiu uma sensação de acerto.

  • kkkkkkkkk

  • não me atentei que o enunciado pedia as alternativas incorretas por isso errei ;(

  • Hiponímia= mais espécifico

    Ex: Carro, moto,avião

    Paronímia= : Pares de palavras parecidas tanto na grafia quanto na pronúncia, mas com sentidos diferentes

  • KKKKKk Também coloquei "A" sem terminar de ler o comando da questão.

  • vish! ERREI TBM. :/

  • Depois de 30 questões feitas, fui seco na alternativa "correta".

  • INCORRETA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • INCORRETA!!!!!!

  • MORRI NESTA QUESTÃO KKKKK

  • Acertei.

    Muito cuidado, galera. Esta falta de atenção na hora da prova tira pontos.

  • Esse "incorreta" quebrou minhas pernas :/


ID
3263473
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No que diz respeito ao processo de formação das palavras, entende-se que a composição dos vocábulos “vaivém” e “boquiaberto”, dá-se, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • Arthur Carvalho...

    No caso a alternativa correta é a LETRA = D.

  • GABARITO D

    vaivem= dois radicais distintos sem perda fonética, logo justaposição.

    boquiaberto= boca+aberto, mas aqui há uma perda fonética, logo aglutinação

    outro exemplo: aguardente = água+ardente (aglutinação)

    bons estudos.

  • Complemento...

    Vamos revisar ?

    Quando temos só um radical

    I) Prefixação: Vem antes -

    DESleal

    INanapto

    II) Sufixação- Vem depois

    FielMENTE

    LealDADA

    III) Prefixal e Sufixal

    Se retirar os prefixos ou sufixos as palavras continuam a existir.

    INfelizMENTE

    IV) Derivação parassintética:

    Junção simultânea se retirar as palavras não existem.

    Anoitecer

    Não existe= Noitecer

    Não existe= Anoite

    Quando temos mais de 1 radical:

    Composição por justaposição:

    Unimos dois radicais, mas não se altera a estrutura da palavra- Girassol

    Por aglutinação:

    Unimos dois radicais, mas se altera a estrutura da palavra- Aguardente

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Gab.: LETRA D

    JUSTAPOSIÇÃO = junta sem perda;

    AGLUTINAÇÃO = junta com perda;

  • GABARITO D

    JUSTAPOSIÇÃO=FORMA JUSTA, SEM PERDER NADA .(VAIVEM)

    AGLUTINAÇÃO= PERDE. boquiaberto= BOCA ABERTA(ALTEROU TODA ESTRUTURA)

  • Eu li rápido : boqueteiro kkkkkkk


ID
3263485
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O objetivo primordial do Acolhimento e Classificação de Risco nos serviços de urgência e emergência é definir prioridades de atendimento. De acordo com o protocolo de Manchester, marque a alternativa com a classificação e tempo de espera correto, respectivamente.

Alternativas
Comentários
  • Cada cor representa o grau de gravidade e o tempo de espera:

    cor vermelha tem atendimento imediato;

    a laranja prevê atendimento em 10 minutos;

    o amarelo, em 60 minutos;

    o verde é para 120 minutos;

    e o azul prevê 240 minutos.

    Os pacientes classificados pela cor verde e azul poderão ser encaminhados para as unidades da rede municipal de saúde.

  • Gabarito: Letra D.

    Complementando

    Um excelente mnemônico para facilitar no entendimento à Classificação de Manchester:

    MNEMÔNICO =VLAVA onde cada sigla corresponde as cores da classificação e em ordem de prioridade.

     

     Complementando

    Classificação de risco de acordo com protocolo de Manchester:

    Vermelho: Emergencia - risco de morte - imediato

    Laranja: Muito urgente - até 10 min

    Amarelo: Urgente - até 1h (60 min)

    Verde: Pouco urgente - até 2h (120 min)

    Azul: Não urgente - até 4 h ( 240 min)

  • Para não assinantes resposta correta letra D


ID
3263488
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O Sistema Único de Saúde norteia- se por princípios doutrinários e organizativos. Os princípios organizativos orientam o funcionamento do sistema, de modo a contemplar seus princípios doutrinários. São princípios organizativos, exceto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? A universalidade é um princípio doutrinário que norteia o SUS, compreendida como a garantia de atenção por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão; neste contexto todo cidadão passa a ter direito de acesso a todos os serviços públicos de saúde e nos casos em que o sistema público não conseguir assegurar este direito, o indivíduo deverá ter a seu dispor o serviço privado no caso contratado pelo poder público para prestar a assistência necessária. 

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Doutrinários: Universalidade, Equidade e Integralidade (início Vogal)

    Organizativos: Regionalização, Hierarquização, descentralização, e participação popular ( início Consoante)

  • Princípios dos SUS doutrinários inicio vogal

    1 ª Equidade

    2 ª Universalidade

    3 ª Integralidade

    Princípios Organizativo do SUS início consoante

    1 ª Regionalização e Hierarquização

    2 ª Descentralização e Comando Único

    3 ª Participação Popular

    4 ª complementariedade do setor privado


ID
3263491
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Os Conselhos de Saúde representam instâncias de participação popular de caráter deliberativo sobre os rumos das políticas públicas de saúde nas três esferas de governo- municipal, estadual e federal. Quanto a composição paritária do conselho de saúde estabelecida, marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? I ? 50% dos membros representantes de entidades e dos movimentos sociais de usuários do SUS, escolhidos em processo eleitoral direto;

    ? II ? 50% dos membros representantes de entidades de profissionais de saúde, incluída a comunidade científica da área de saúde, entidades de prestadores de serviços de saúde, entidades empresariais com atividade na área de saúde, todas eleitas em processo eleitoral direto; os representantes do governo, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) são indicados pelos seus respectivos dirigentes.

    A fim de manter equilíbrio dos interesses envolvidos, a distribuição das vagas é paritária, ou seja, 50% de usuários, 25% de trabalhadores e 25% de prestadores de serviço e gestores.

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ID
3263494
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com o calendário nacional de imunização, uma criança de 15 meses de idade tem indicação de tomar o(a):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA E, 1o reforço da tríplice bacteriana (DTP).

    CORRIGINDO AS DEMAIS:

    a) 1a dose da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) é aos 12m. Aos 15m, faz-se a tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela

    b) Reforço do menino C é aos 12m. Esquema: 3m, 5m e reforço aos 12m.

    c) Febre amarela - dose única a partir dos 9 meses de idade.

    d) Esquema pentavalente ( DTP + Hib + hep. B): 2m, 4m e 6m.

    FONTES:

    Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação. MS, 2014. 

    Imunização: tudo o que você sempre quis saber / Organização Isabella.  Ballalai, Flavia Bravo. – Rio de Janeiro: RMCOM, 2016. SBIM. 3edição atualizada, 2017. 


ID
3263497
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

São fatores de risco para desenvolver o câncer de mama, exceto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B, multiparidade.

    FUNDAMENTO:

    SAÚDE DA MULHER: CÂNCER DE MAMA- FATORES DE RISCO à  idade, menarca precoce, menopausa tardia,primeira gravidez após os 30 anos, nuliparidade, exposição à radiação, terapia de reposição hormonal, obesidade, ingestão regular de álcool, sedentarismo, histórico familiar.

  • Seria a nuliparidade.

  • GABARITO LETRA B, multiparidade.

    FUNDAMENTO:

    SAÚDE DA MULHER: CÂNCER DE MAMA- FATORES DE RISCO à  idade, menarca precoce,

     menopausa tardia

    ,primeira gravidez após os 30 anos

    , nuliparidade,

    exposição à radiação

    , terapia de reposição hormonal,

     obesidade,

    ingestão regular de álcool,

    sedentarismo,

    histórico familiar.

  • de acordo com o M. da Saúde sobre a realização da mamografia.

    Mulheres com menos de 50 anos ___ Não fazer!

    Mulheres entre 50 e 69 anos ____ Fazer a cada 2 anos!

    Mulheres com mais de 70 anos _____ Não fazer!

    As idades com "Não fazer" da-se por conta com custo benefício da exposição a radiação, que nessas idades aumentam mais o risco do que podem achar algo significativo.

    De acordo com o CAB nº 13 Controle dos Cânceres do Colo do Útero e da Mama.Brasília-DF.2013

      Fatores de risco

    Os principais fatores de risco conhecidos para o câncer de mama estão ligados à idade, aos fatores genéticos e aos endócrinos. A idade constitui o mais importante fator de risco para câncer de mama. O risco de câncer de mama aumenta com a idade, com cerca de 70–80% dos tumores diagnosticados a partir dos 50 anos de idade (CANCER RESEARCH UK, 2011). A mortalidade também aumenta com a idade.

     

     Fatores de Risco:

    • Idade

    • Menarca precoce (idade da primeira menstruação menor que 12 anos)

    • Menopausa tardia (após os 55 anos)

    • Primeira gravidez após os 30 anos

    • Nuliparidade

    • Exposição à radiação

    • Terapia de reposição hormonal

    • Obesidade

    • Ingestão regular de álcool

    • Sedentarismo

    • História familiar


ID
3263500
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

“São aquelas cirurgias realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório local ou falhas técnicas grosseiras, cirurgias eletivas com cicatrização de primeira intenção e sem drenagem aberta”. Qual a classificação cirúrgica de acordo com o potencial de contaminação?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D, cirurgia limpa.

    FUNDAMENTO:

    CIRURGIA LIMPA --> Realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação. Eletiva, não de emergência ou trauma, primariamente fechada, sem inflamação e sem quebra de técnica; não penetra nos tratos respiratório, gastrointestinal, biliar e geniturinário.

    COMPLEMENTO:

    CIRURGIA POTENCIALMENTE CONTAMINADA --> Realizada em tecidos colonizados por flora microbiana residente pouco numerosa ou em tecido de difícil descontaminação. Urgência/ Emergência que de outra forma seria limpa; abertura eletiva dos tratos respiratório, gastrointestinal, biliar e geniturinário com mínima contaminação, sem urina infectada ou bile; pequena quebra de técnica.

    CIRURGIA CONTAMINADA --> Realizadas em tecidos colonizados por flora abundante de difícil descontaminação; Inflamação não purulenta; grande contaminação do TGI, penetração em bile ou geniturinário em presença de urina ou bile infectada; grande quebra de técnica; trauma penetrante <4h; ferida crônica aberta.

    CIRURGIA INFECTADA --> Inflamação purulenta (ex: abscesso); área necrótica ou corpo estranho; perfuração pré-operatória do TGI, respiratório, biliar e geniturinário; trauma penetrante >4h 

    FONTE: MANUAL DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO RELACIONADA À ASSISTÊNCIA À SAÚDE. SESDF.


ID
3263503
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, agir com falta de atenção ou de cuidado, desleixo e incúria, sabendo das consequências que possam vir a ocorrer, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B, negligência.

    FUNDAMENTO:

    CONCEITOS

    1-     IMPERÍCIA: incapacidade, falta de habilidade para a realização de uma atividade. Ocorre pela ignorância, inexperiência ou inabilidade sobre a arte ou profissão que pratica. 

    2-     NEGLIGÊNCIA: desatenção ou falta de cuidado ao exercer determinado ato. (desleixo, descuido ou menosprezo). Implica em omissão ou inobservância de dever.

    3-     IMPRUDÊNCIA: tem relação com a má fé. Agir com conhecimento do mal e intenção de praticá-lo. Prudente é quem tem precaução, sensatez. Conduta inconveniente que não atenta para as consequências ou na qual o profissional despreza os riscos. 

    FONTE: MEU RESUMO MIX

  • imprudência seria desenvolver ações de forma precipitada, com descuido.

  • discordo do gabarito,quem mais?


ID
3263506
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O cateterismo vesical de alívio consiste na introdução de um cateter da uretra até a bexiga. É uma técnica asséptica e invasiva. São necessários os seguintes materiais para a sondagem vesical de alívio, exceto:

Alternativas
Comentários
  • A resposta certa é a E, água destilada.

    A princípio todas parecem estar corretas. Mas a água destilada somente é usada na Sonda Vesical de Demora.

  • A água destilada somente é usada na SVD
  • água destilada é utilizada para insuflar o balonete, dessa forma utilizamos somente na sonda vesical de demora, porque não há na composição da sonda vesical de alívio o balão.


ID
3263509
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O acondicionamento dos resíduos sólidos de saúde, que pertence ao grupo E, deve ser feito em recipiente rígido, estanque, resistente a punctura, ruptura e vazamento, impermeável, com tampa e devidamente identificado através do símbolo do risco correspondente. Os recipientes devem ser substituídos de acordo com as instruções do fabricante ou quando o nível de preenchimento atingir a capacidade de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ESTÁ EM CONFORMIDADE COM A RESOLUÇÃO 306/2004 acerca do gerenciamento dos resíduos dos serviços de saúde.

    Entretanto, é relevante o conhecimento de que tal Resolução foi revogada pela Resolução 222/2018 e, segundo esta, o descarte deve ser quando atingir 3/4 da capacidade.

    FUNDAMENTOS ANTIGO E NOVO :

    Antigo -

    14 - GRUPO E 

    14.1 - Os materiais perfurocortantes devem ser descartados separadamente, no local de sua geração, imediatamente após o uso ou necessidade de descarte, em recipientes, rígidos, resistentes à punctura, ruptura e vazamento, com tampa, devidamente identificados, atendendo aos parâmetros referenciados na norma NBR 13853/97 da ABNT, sendo expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para o seu reaproveitamento.

    14.3 - Os recipientes mencionados no item 14.1 devem ser descartados quando o preenchimento atingir 2/3 de sua capacidade ou o nível de preenchimento ficar a 5 (cinco) cm de distância da boca do recipiente, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento. 

    Novo-

    Art.87. Descarte: recipientes devem ser substituídos conforme demanda ou quando atingirem 3/4 de sua capacidade, sendo PROIBIDOS seu esvaziamento manual e reaproveitamento.

  • Questão com resultado errado.

    O certo é 3/4

  • A questão traz em seu escopo uma resolução já ultrapassada( 306/2004). A resolução vigente é a 222/2018, onde diz que a caixa de perfurocortantes deve ser trocada quando atingir a capacidade de 3/4

  • Conforme RDC 222 de 2018:

    Art. 86 Os materiais perfurocortantes devem ser descartados em recipientes identificados, rígidos, providos com tampa, resistentes à punctura, ruptura e vazamento.

    Art. 87 Os recipientes de acondicionamento dos RSS do Grupo E devem ser substituídos de acordo com a demanda ou quando o nível de preenchimento atingir 3/4(três quartos) da capacidade ou de acordo com as instruções do fabricante, sendo proibidos seu esvaziamento manual e seu reaproveitamento.

    (2/3 dois terços) está desatualizado..


ID
3263512
Banca
Ápice Consultoria
Órgão
Prefeitura de Riacho dos Cavalos - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Considerando as manobras de Reanimação Cardiopulmonar-RCP, segundo as Diretrizes American Heart Association-AHA de 2015, recomenda-se as seguintes condutas, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: A

    100/min a 120/min

  • Gabarito letra A (100 a 120/min)

    Lembrando que é no MÍNIMO 5cm e no MÁXIMO 6cm.

    Como está na alternativa B parece que não há um limite máximo, mas há sim.