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Prova CÁSPER LÍBERO - 2015 - CÁSPER LÍBERO - Vestibular


ID
4158340
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Meio ambiente: ações tardias e termômetros em alta
Reinaldo Canto


Não será por falta de declarações, compromissos e reconhecimentos que o processo de enfrentamento das mudanças climáticas não irá alcançar bons resultados durante a realização da COP 21 (Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas) em dezembro próximo, em Paris. Mas o que são bons resultados? Basicamente eles se referem a compromissos e não necessariamente a alterações no clima realmente perceptíveis.
Os mais otimistas poderão dizer que as últimas notícias vindas de grandes emissores como Estados Unidos, China e Brasil; de importantes resoluções adotadas em encontros internacionais como a Cúpula do Desenvolvimento Sustentável e até mesmo por declarações de influentes religiosos como o Papa Francisco e lideranças muçulmanas sobre a importância de se cuidar do planeta, parecem mesmo representar um avanço importante no combate ao aquecimento global e às mudanças climáticas.
Já os mais pessimistas ou, melhor dizendo, os mais realistas, aplaudem esses posicionamentos, mas, além de considerá-los ainda tímidos diante dos desafios, também perguntam sem obter respostas: o que está sendo proposto será mesmo suficiente? E, o que ainda é mais angustiante pensar: ainda dará tempo de reverter todo esse processo?
Foram boas e alvissareiras as notícias anunciadas durante a Cúpula do Clima realizada no final de setembro em Nova York e que serviu de palco para diversos países apresentarem seus compromissos nacionais a serem ratificados durante a Conferência Climática de Paris (a COP 21). Grandes empresas também buscaram se destacar e se uniram aos líderes mundiais para selar compromissos de descarbonização de suas atividades e investimentos em energias limpas.
A presidenta Dilma Rousseff também apresentou em Nova York o nosso INDC, sigla em inglês para o compromisso nacional determinado. A meta brasileira é diminuir 37% das emissões até 2025, chegando a 43% de redução em 2030. O incremento no uso de energias limpas, o reflorestamento de 12 milhões de hectares e o fim do desmatamento ilegal até 2030 estão entre as propostas para o alcance das metas estabelecidas pelo governo brasileiro.
Mesmo considerando positiva e apoiando em parte o anúncio oficial do país, organizações e movimentos da sociedade civil se pronunciaram quanto à falta de detalhamento e ousadia do Brasil. Fizeram coro com diferentes abordagens, a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura; o coletivo Engajamundo e o Observatório do Clima, entre outros.
Unânime mesmo foi a reprovação da meta de conter definitivamente o desmatamento apenas em 2030. A secretária executiva do Diálogo Florestal, integrante da Coalizão Brasil, Miriam Prochnow, afirmou que “a Coalizão entende que temos a obrigação, inclusive constitucional, de atacar isso imediatamente, com mais força".
Na mesma linha, “declarar que o Brasil vai ‘buscar’ políticas para eliminar o desmatamento ilegal é ridículo. O que o governo está dizendo com isso é que aceita conviver com o crime por sabe-se lá quanto tempo. Isso é uma ofensa ao bom-senso e ao que o Brasil já mostrou que pode fazer no controle do desmatamento”, disse Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima. “É preciso lembrar que todos os outros países tropicais já se comprometeram a zerar o desmatamento em 2030”, acrescentou.
Debates, metas e mesmo críticas à parte, a verdade é que a temperatura continua a subir. Em seu último relatório, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), alertou que a temperatura do planeta subirá quase 5 graus Celsius até 2100. Já relatório divulgado pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA, em inglês) constatou que o mês de julho deste ano foi o mais quente já registrado no mundo. O mês registrou temperatura média de 16,61°C nas superfícies dos continentes e dos oceanos, 0,81°C a mais do que a média de temperatura do século XX. O ano passado já havia sido apontado como o ano mais quente da história moderna. Além disso, os 10 anos mais quentes registrados, com exceção de 1998, ocorreram a partir de 2000.
Uma das consequências desse aumento constante na temperatura está nos mares e oceanos. Recentemente a NASA, órgão aeronáutico e espacial norte-americano, divulgou um estudo com imagens de satélite que revela um aumento de 8 centímetros no nível dos oceanos de 1992 para cá, sendo que em alguns lugares do planeta chegou mesmo a 22 centímetros. Derretimentos de geleiras e expansão da água do mar estão entre as principais razões, efeitos, portanto, do aquecimento global.
Só na Groenlândia, por exemplo, a perda de gelo anual está em 303 bilhões de toneladas e na Antártida são em média 118 bilhões de toneladas que todos os anos têm contribuído para elevar o nível dos nossos mares. Se tivermos em mente que muitas das maiores e mais habitadas cidades do mundo estão localizadas em litorais, pode-se imaginar que efeito isso terá num tempo não tão longo.
Entre a constatação do aquecimento planetário e as ações anunciadas para reverter esse processo, o que nos cabe como sociedade é cobrar mais e mais efetividade e urgência. Descarbonizar a economia global, recuperar a cobertura florestal e mudar radicalmente nossa maneira de consumo e descarte não são mais possibilidades ou alternativas, mas necessidades básicas e urgentes para a própria sobrevivência da espécie humana. Vamos, portanto, radicalizar.
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/sustentabilidade/acoes-tardias-termometros-em-alta-e-o-combate-as-mudancas-climaticas-2413.html

Pode-se afirmar que o autor, diante das condições do meio ambiente, sugere:

Alternativas

ID
4158343
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Meio ambiente: ações tardias e termômetros em alta
Reinaldo Canto


Não será por falta de declarações, compromissos e reconhecimentos que o processo de enfrentamento das mudanças climáticas não irá alcançar bons resultados durante a realização da COP 21 (Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas) em dezembro próximo, em Paris. Mas o que são bons resultados? Basicamente eles se referem a compromissos e não necessariamente a alterações no clima realmente perceptíveis.
Os mais otimistas poderão dizer que as últimas notícias vindas de grandes emissores como Estados Unidos, China e Brasil; de importantes resoluções adotadas em encontros internacionais como a Cúpula do Desenvolvimento Sustentável e até mesmo por declarações de influentes religiosos como o Papa Francisco e lideranças muçulmanas sobre a importância de se cuidar do planeta, parecem mesmo representar um avanço importante no combate ao aquecimento global e às mudanças climáticas.
Já os mais pessimistas ou, melhor dizendo, os mais realistas, aplaudem esses posicionamentos, mas, além de considerá-los ainda tímidos diante dos desafios, também perguntam sem obter respostas: o que está sendo proposto será mesmo suficiente? E, o que ainda é mais angustiante pensar: ainda dará tempo de reverter todo esse processo?
Foram boas e alvissareiras as notícias anunciadas durante a Cúpula do Clima realizada no final de setembro em Nova York e que serviu de palco para diversos países apresentarem seus compromissos nacionais a serem ratificados durante a Conferência Climática de Paris (a COP 21). Grandes empresas também buscaram se destacar e se uniram aos líderes mundiais para selar compromissos de descarbonização de suas atividades e investimentos em energias limpas.
A presidenta Dilma Rousseff também apresentou em Nova York o nosso INDC, sigla em inglês para o compromisso nacional determinado. A meta brasileira é diminuir 37% das emissões até 2025, chegando a 43% de redução em 2030. O incremento no uso de energias limpas, o reflorestamento de 12 milhões de hectares e o fim do desmatamento ilegal até 2030 estão entre as propostas para o alcance das metas estabelecidas pelo governo brasileiro.
Mesmo considerando positiva e apoiando em parte o anúncio oficial do país, organizações e movimentos da sociedade civil se pronunciaram quanto à falta de detalhamento e ousadia do Brasil. Fizeram coro com diferentes abordagens, a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura; o coletivo Engajamundo e o Observatório do Clima, entre outros.
Unânime mesmo foi a reprovação da meta de conter definitivamente o desmatamento apenas em 2030. A secretária executiva do Diálogo Florestal, integrante da Coalizão Brasil, Miriam Prochnow, afirmou que “a Coalizão entende que temos a obrigação, inclusive constitucional, de atacar isso imediatamente, com mais força".
Na mesma linha, “declarar que o Brasil vai ‘buscar’ políticas para eliminar o desmatamento ilegal é ridículo. O que o governo está dizendo com isso é que aceita conviver com o crime por sabe-se lá quanto tempo. Isso é uma ofensa ao bom-senso e ao que o Brasil já mostrou que pode fazer no controle do desmatamento”, disse Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima. “É preciso lembrar que todos os outros países tropicais já se comprometeram a zerar o desmatamento em 2030”, acrescentou.
Debates, metas e mesmo críticas à parte, a verdade é que a temperatura continua a subir. Em seu último relatório, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), alertou que a temperatura do planeta subirá quase 5 graus Celsius até 2100. Já relatório divulgado pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA, em inglês) constatou que o mês de julho deste ano foi o mais quente já registrado no mundo. O mês registrou temperatura média de 16,61°C nas superfícies dos continentes e dos oceanos, 0,81°C a mais do que a média de temperatura do século XX. O ano passado já havia sido apontado como o ano mais quente da história moderna. Além disso, os 10 anos mais quentes registrados, com exceção de 1998, ocorreram a partir de 2000.
Uma das consequências desse aumento constante na temperatura está nos mares e oceanos. Recentemente a NASA, órgão aeronáutico e espacial norte-americano, divulgou um estudo com imagens de satélite que revela um aumento de 8 centímetros no nível dos oceanos de 1992 para cá, sendo que em alguns lugares do planeta chegou mesmo a 22 centímetros. Derretimentos de geleiras e expansão da água do mar estão entre as principais razões, efeitos, portanto, do aquecimento global.
Só na Groenlândia, por exemplo, a perda de gelo anual está em 303 bilhões de toneladas e na Antártida são em média 118 bilhões de toneladas que todos os anos têm contribuído para elevar o nível dos nossos mares. Se tivermos em mente que muitas das maiores e mais habitadas cidades do mundo estão localizadas em litorais, pode-se imaginar que efeito isso terá num tempo não tão longo.
Entre a constatação do aquecimento planetário e as ações anunciadas para reverter esse processo, o que nos cabe como sociedade é cobrar mais e mais efetividade e urgência. Descarbonizar a economia global, recuperar a cobertura florestal e mudar radicalmente nossa maneira de consumo e descarte não são mais possibilidades ou alternativas, mas necessidades básicas e urgentes para a própria sobrevivência da espécie humana. Vamos, portanto, radicalizar.
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/sustentabilidade/acoes-tardias-termometros-em-alta-e-o-combate-as-mudancas-climaticas-2413.html

Segundo o texto, a atitude mundial para com as mudanças climáticas, por ora, está no nível:

Alternativas

ID
4158346
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Meio ambiente: ações tardias e termômetros em alta
Reinaldo Canto


Não será por falta de declarações, compromissos e reconhecimentos que o processo de enfrentamento das mudanças climáticas não irá alcançar bons resultados durante a realização da COP 21 (Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas) em dezembro próximo, em Paris. Mas o que são bons resultados? Basicamente eles se referem a compromissos e não necessariamente a alterações no clima realmente perceptíveis.
Os mais otimistas poderão dizer que as últimas notícias vindas de grandes emissores como Estados Unidos, China e Brasil; de importantes resoluções adotadas em encontros internacionais como a Cúpula do Desenvolvimento Sustentável e até mesmo por declarações de influentes religiosos como o Papa Francisco e lideranças muçulmanas sobre a importância de se cuidar do planeta, parecem mesmo representar um avanço importante no combate ao aquecimento global e às mudanças climáticas.
Já os mais pessimistas ou, melhor dizendo, os mais realistas, aplaudem esses posicionamentos, mas, além de considerá-los ainda tímidos diante dos desafios, também perguntam sem obter respostas: o que está sendo proposto será mesmo suficiente? E, o que ainda é mais angustiante pensar: ainda dará tempo de reverter todo esse processo?
Foram boas e alvissareiras as notícias anunciadas durante a Cúpula do Clima realizada no final de setembro em Nova York e que serviu de palco para diversos países apresentarem seus compromissos nacionais a serem ratificados durante a Conferência Climática de Paris (a COP 21). Grandes empresas também buscaram se destacar e se uniram aos líderes mundiais para selar compromissos de descarbonização de suas atividades e investimentos em energias limpas.
A presidenta Dilma Rousseff também apresentou em Nova York o nosso INDC, sigla em inglês para o compromisso nacional determinado. A meta brasileira é diminuir 37% das emissões até 2025, chegando a 43% de redução em 2030. O incremento no uso de energias limpas, o reflorestamento de 12 milhões de hectares e o fim do desmatamento ilegal até 2030 estão entre as propostas para o alcance das metas estabelecidas pelo governo brasileiro.
Mesmo considerando positiva e apoiando em parte o anúncio oficial do país, organizações e movimentos da sociedade civil se pronunciaram quanto à falta de detalhamento e ousadia do Brasil. Fizeram coro com diferentes abordagens, a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura; o coletivo Engajamundo e o Observatório do Clima, entre outros.
Unânime mesmo foi a reprovação da meta de conter definitivamente o desmatamento apenas em 2030. A secretária executiva do Diálogo Florestal, integrante da Coalizão Brasil, Miriam Prochnow, afirmou que “a Coalizão entende que temos a obrigação, inclusive constitucional, de atacar isso imediatamente, com mais força".
Na mesma linha, “declarar que o Brasil vai ‘buscar’ políticas para eliminar o desmatamento ilegal é ridículo. O que o governo está dizendo com isso é que aceita conviver com o crime por sabe-se lá quanto tempo. Isso é uma ofensa ao bom-senso e ao que o Brasil já mostrou que pode fazer no controle do desmatamento”, disse Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima. “É preciso lembrar que todos os outros países tropicais já se comprometeram a zerar o desmatamento em 2030”, acrescentou.
Debates, metas e mesmo críticas à parte, a verdade é que a temperatura continua a subir. Em seu último relatório, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), alertou que a temperatura do planeta subirá quase 5 graus Celsius até 2100. Já relatório divulgado pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA, em inglês) constatou que o mês de julho deste ano foi o mais quente já registrado no mundo. O mês registrou temperatura média de 16,61°C nas superfícies dos continentes e dos oceanos, 0,81°C a mais do que a média de temperatura do século XX. O ano passado já havia sido apontado como o ano mais quente da história moderna. Além disso, os 10 anos mais quentes registrados, com exceção de 1998, ocorreram a partir de 2000.
Uma das consequências desse aumento constante na temperatura está nos mares e oceanos. Recentemente a NASA, órgão aeronáutico e espacial norte-americano, divulgou um estudo com imagens de satélite que revela um aumento de 8 centímetros no nível dos oceanos de 1992 para cá, sendo que em alguns lugares do planeta chegou mesmo a 22 centímetros. Derretimentos de geleiras e expansão da água do mar estão entre as principais razões, efeitos, portanto, do aquecimento global.
Só na Groenlândia, por exemplo, a perda de gelo anual está em 303 bilhões de toneladas e na Antártida são em média 118 bilhões de toneladas que todos os anos têm contribuído para elevar o nível dos nossos mares. Se tivermos em mente que muitas das maiores e mais habitadas cidades do mundo estão localizadas em litorais, pode-se imaginar que efeito isso terá num tempo não tão longo.
Entre a constatação do aquecimento planetário e as ações anunciadas para reverter esse processo, o que nos cabe como sociedade é cobrar mais e mais efetividade e urgência. Descarbonizar a economia global, recuperar a cobertura florestal e mudar radicalmente nossa maneira de consumo e descarte não são mais possibilidades ou alternativas, mas necessidades básicas e urgentes para a própria sobrevivência da espécie humana. Vamos, portanto, radicalizar.
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/sustentabilidade/acoes-tardias-termometros-em-alta-e-o-combate-as-mudancas-climaticas-2413.html

Assinale a opção que apresenta corretamente, um subtítulo para o texto.

Alternativas

ID
4158349
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Meio ambiente: ações tardias e termômetros em alta
Reinaldo Canto


Não será por falta de declarações, compromissos e reconhecimentos que o processo de enfrentamento das mudanças climáticas não irá alcançar bons resultados durante a realização da COP 21 (Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas) em dezembro próximo, em Paris. Mas o que são bons resultados? Basicamente eles se referem a compromissos e não necessariamente a alterações no clima realmente perceptíveis.
Os mais otimistas poderão dizer que as últimas notícias vindas de grandes emissores como Estados Unidos, China e Brasil; de importantes resoluções adotadas em encontros internacionais como a Cúpula do Desenvolvimento Sustentável e até mesmo por declarações de influentes religiosos como o Papa Francisco e lideranças muçulmanas sobre a importância de se cuidar do planeta, parecem mesmo representar um avanço importante no combate ao aquecimento global e às mudanças climáticas.
Já os mais pessimistas ou, melhor dizendo, os mais realistas, aplaudem esses posicionamentos, mas, além de considerá-los ainda tímidos diante dos desafios, também perguntam sem obter respostas: o que está sendo proposto será mesmo suficiente? E, o que ainda é mais angustiante pensar: ainda dará tempo de reverter todo esse processo?
Foram boas e alvissareiras as notícias anunciadas durante a Cúpula do Clima realizada no final de setembro em Nova York e que serviu de palco para diversos países apresentarem seus compromissos nacionais a serem ratificados durante a Conferência Climática de Paris (a COP 21). Grandes empresas também buscaram se destacar e se uniram aos líderes mundiais para selar compromissos de descarbonização de suas atividades e investimentos em energias limpas.
A presidenta Dilma Rousseff também apresentou em Nova York o nosso INDC, sigla em inglês para o compromisso nacional determinado. A meta brasileira é diminuir 37% das emissões até 2025, chegando a 43% de redução em 2030. O incremento no uso de energias limpas, o reflorestamento de 12 milhões de hectares e o fim do desmatamento ilegal até 2030 estão entre as propostas para o alcance das metas estabelecidas pelo governo brasileiro.
Mesmo considerando positiva e apoiando em parte o anúncio oficial do país, organizações e movimentos da sociedade civil se pronunciaram quanto à falta de detalhamento e ousadia do Brasil. Fizeram coro com diferentes abordagens, a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura; o coletivo Engajamundo e o Observatório do Clima, entre outros.
Unânime mesmo foi a reprovação da meta de conter definitivamente o desmatamento apenas em 2030. A secretária executiva do Diálogo Florestal, integrante da Coalizão Brasil, Miriam Prochnow, afirmou que “a Coalizão entende que temos a obrigação, inclusive constitucional, de atacar isso imediatamente, com mais força".
Na mesma linha, “declarar que o Brasil vai ‘buscar’ políticas para eliminar o desmatamento ilegal é ridículo. O que o governo está dizendo com isso é que aceita conviver com o crime por sabe-se lá quanto tempo. Isso é uma ofensa ao bom-senso e ao que o Brasil já mostrou que pode fazer no controle do desmatamento”, disse Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima. “É preciso lembrar que todos os outros países tropicais já se comprometeram a zerar o desmatamento em 2030”, acrescentou.
Debates, metas e mesmo críticas à parte, a verdade é que a temperatura continua a subir. Em seu último relatório, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), alertou que a temperatura do planeta subirá quase 5 graus Celsius até 2100. Já relatório divulgado pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA, em inglês) constatou que o mês de julho deste ano foi o mais quente já registrado no mundo. O mês registrou temperatura média de 16,61°C nas superfícies dos continentes e dos oceanos, 0,81°C a mais do que a média de temperatura do século XX. O ano passado já havia sido apontado como o ano mais quente da história moderna. Além disso, os 10 anos mais quentes registrados, com exceção de 1998, ocorreram a partir de 2000.
Uma das consequências desse aumento constante na temperatura está nos mares e oceanos. Recentemente a NASA, órgão aeronáutico e espacial norte-americano, divulgou um estudo com imagens de satélite que revela um aumento de 8 centímetros no nível dos oceanos de 1992 para cá, sendo que em alguns lugares do planeta chegou mesmo a 22 centímetros. Derretimentos de geleiras e expansão da água do mar estão entre as principais razões, efeitos, portanto, do aquecimento global.
Só na Groenlândia, por exemplo, a perda de gelo anual está em 303 bilhões de toneladas e na Antártida são em média 118 bilhões de toneladas que todos os anos têm contribuído para elevar o nível dos nossos mares. Se tivermos em mente que muitas das maiores e mais habitadas cidades do mundo estão localizadas em litorais, pode-se imaginar que efeito isso terá num tempo não tão longo.
Entre a constatação do aquecimento planetário e as ações anunciadas para reverter esse processo, o que nos cabe como sociedade é cobrar mais e mais efetividade e urgência. Descarbonizar a economia global, recuperar a cobertura florestal e mudar radicalmente nossa maneira de consumo e descarte não são mais possibilidades ou alternativas, mas necessidades básicas e urgentes para a própria sobrevivência da espécie humana. Vamos, portanto, radicalizar.
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/sustentabilidade/acoes-tardias-termometros-em-alta-e-o-combate-as-mudancas-climaticas-2413.html

Assinale a opção que apresenta corretamente o significado da palavra “alvissareiras” em “Foram boas e alvissareiras as notícias anunciadas durante a Cúpula do Clima realizada no final de setembro em Nova York...”

Alternativas

ID
4158352
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português

Meio ambiente: ações tardias e termômetros em alta
Reinaldo Canto


Não será por falta de declarações, compromissos e reconhecimentos que o processo de enfrentamento das mudanças climáticas não irá alcançar bons resultados durante a realização da COP 21 (Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas) em dezembro próximo, em Paris. Mas o que são bons resultados? Basicamente eles se referem a compromissos e não necessariamente a alterações no clima realmente perceptíveis.
Os mais otimistas poderão dizer que as últimas notícias vindas de grandes emissores como Estados Unidos, China e Brasil; de importantes resoluções adotadas em encontros internacionais como a Cúpula do Desenvolvimento Sustentável e até mesmo por declarações de influentes religiosos como o Papa Francisco e lideranças muçulmanas sobre a importância de se cuidar do planeta, parecem mesmo representar um avanço importante no combate ao aquecimento global e às mudanças climáticas.
Já os mais pessimistas ou, melhor dizendo, os mais realistas, aplaudem esses posicionamentos, mas, além de considerá-los ainda tímidos diante dos desafios, também perguntam sem obter respostas: o que está sendo proposto será mesmo suficiente? E, o que ainda é mais angustiante pensar: ainda dará tempo de reverter todo esse processo?
Foram boas e alvissareiras as notícias anunciadas durante a Cúpula do Clima realizada no final de setembro em Nova York e que serviu de palco para diversos países apresentarem seus compromissos nacionais a serem ratificados durante a Conferência Climática de Paris (a COP 21). Grandes empresas também buscaram se destacar e se uniram aos líderes mundiais para selar compromissos de descarbonização de suas atividades e investimentos em energias limpas.
A presidenta Dilma Rousseff também apresentou em Nova York o nosso INDC, sigla em inglês para o compromisso nacional determinado. A meta brasileira é diminuir 37% das emissões até 2025, chegando a 43% de redução em 2030. O incremento no uso de energias limpas, o reflorestamento de 12 milhões de hectares e o fim do desmatamento ilegal até 2030 estão entre as propostas para o alcance das metas estabelecidas pelo governo brasileiro.
Mesmo considerando positiva e apoiando em parte o anúncio oficial do país, organizações e movimentos da sociedade civil se pronunciaram quanto à falta de detalhamento e ousadia do Brasil. Fizeram coro com diferentes abordagens, a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura; o coletivo Engajamundo e o Observatório do Clima, entre outros.
Unânime mesmo foi a reprovação da meta de conter definitivamente o desmatamento apenas em 2030. A secretária executiva do Diálogo Florestal, integrante da Coalizão Brasil, Miriam Prochnow, afirmou que “a Coalizão entende que temos a obrigação, inclusive constitucional, de atacar isso imediatamente, com mais força".
Na mesma linha, “declarar que o Brasil vai ‘buscar’ políticas para eliminar o desmatamento ilegal é ridículo. O que o governo está dizendo com isso é que aceita conviver com o crime por sabe-se lá quanto tempo. Isso é uma ofensa ao bom-senso e ao que o Brasil já mostrou que pode fazer no controle do desmatamento”, disse Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima. “É preciso lembrar que todos os outros países tropicais já se comprometeram a zerar o desmatamento em 2030”, acrescentou.
Debates, metas e mesmo críticas à parte, a verdade é que a temperatura continua a subir. Em seu último relatório, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), alertou que a temperatura do planeta subirá quase 5 graus Celsius até 2100. Já relatório divulgado pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA, em inglês) constatou que o mês de julho deste ano foi o mais quente já registrado no mundo. O mês registrou temperatura média de 16,61°C nas superfícies dos continentes e dos oceanos, 0,81°C a mais do que a média de temperatura do século XX. O ano passado já havia sido apontado como o ano mais quente da história moderna. Além disso, os 10 anos mais quentes registrados, com exceção de 1998, ocorreram a partir de 2000.
Uma das consequências desse aumento constante na temperatura está nos mares e oceanos. Recentemente a NASA, órgão aeronáutico e espacial norte-americano, divulgou um estudo com imagens de satélite que revela um aumento de 8 centímetros no nível dos oceanos de 1992 para cá, sendo que em alguns lugares do planeta chegou mesmo a 22 centímetros. Derretimentos de geleiras e expansão da água do mar estão entre as principais razões, efeitos, portanto, do aquecimento global.
Só na Groenlândia, por exemplo, a perda de gelo anual está em 303 bilhões de toneladas e na Antártida são em média 118 bilhões de toneladas que todos os anos têm contribuído para elevar o nível dos nossos mares. Se tivermos em mente que muitas das maiores e mais habitadas cidades do mundo estão localizadas em litorais, pode-se imaginar que efeito isso terá num tempo não tão longo.
Entre a constatação do aquecimento planetário e as ações anunciadas para reverter esse processo, o que nos cabe como sociedade é cobrar mais e mais efetividade e urgência. Descarbonizar a economia global, recuperar a cobertura florestal e mudar radicalmente nossa maneira de consumo e descarte não são mais possibilidades ou alternativas, mas necessidades básicas e urgentes para a própria sobrevivência da espécie humana. Vamos, portanto, radicalizar.
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/sustentabilidade/acoes-tardias-termometros-em-alta-e-o-combate-as-mudancas-climaticas-2413.html

Em “Já o relatório divulgado pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA, em inglês) constatou que o mês de julho deste ano foi o mais quente já registrado no mundo”, as palavras destacadas são, respectivamente:

Alternativas

ID
4158355
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Meio ambiente: ações tardias e termômetros em alta
Reinaldo Canto


Não será por falta de declarações, compromissos e reconhecimentos que o processo de enfrentamento das mudanças climáticas não irá alcançar bons resultados durante a realização da COP 21 (Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas) em dezembro próximo, em Paris. Mas o que são bons resultados? Basicamente eles se referem a compromissos e não necessariamente a alterações no clima realmente perceptíveis.
Os mais otimistas poderão dizer que as últimas notícias vindas de grandes emissores como Estados Unidos, China e Brasil; de importantes resoluções adotadas em encontros internacionais como a Cúpula do Desenvolvimento Sustentável e até mesmo por declarações de influentes religiosos como o Papa Francisco e lideranças muçulmanas sobre a importância de se cuidar do planeta, parecem mesmo representar um avanço importante no combate ao aquecimento global e às mudanças climáticas.
Já os mais pessimistas ou, melhor dizendo, os mais realistas, aplaudem esses posicionamentos, mas, além de considerá-los ainda tímidos diante dos desafios, também perguntam sem obter respostas: o que está sendo proposto será mesmo suficiente? E, o que ainda é mais angustiante pensar: ainda dará tempo de reverter todo esse processo?
Foram boas e alvissareiras as notícias anunciadas durante a Cúpula do Clima realizada no final de setembro em Nova York e que serviu de palco para diversos países apresentarem seus compromissos nacionais a serem ratificados durante a Conferência Climática de Paris (a COP 21). Grandes empresas também buscaram se destacar e se uniram aos líderes mundiais para selar compromissos de descarbonização de suas atividades e investimentos em energias limpas.
A presidenta Dilma Rousseff também apresentou em Nova York o nosso INDC, sigla em inglês para o compromisso nacional determinado. A meta brasileira é diminuir 37% das emissões até 2025, chegando a 43% de redução em 2030. O incremento no uso de energias limpas, o reflorestamento de 12 milhões de hectares e o fim do desmatamento ilegal até 2030 estão entre as propostas para o alcance das metas estabelecidas pelo governo brasileiro.
Mesmo considerando positiva e apoiando em parte o anúncio oficial do país, organizações e movimentos da sociedade civil se pronunciaram quanto à falta de detalhamento e ousadia do Brasil. Fizeram coro com diferentes abordagens, a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura; o coletivo Engajamundo e o Observatório do Clima, entre outros.
Unânime mesmo foi a reprovação da meta de conter definitivamente o desmatamento apenas em 2030. A secretária executiva do Diálogo Florestal, integrante da Coalizão Brasil, Miriam Prochnow, afirmou que “a Coalizão entende que temos a obrigação, inclusive constitucional, de atacar isso imediatamente, com mais força".
Na mesma linha, “declarar que o Brasil vai ‘buscar’ políticas para eliminar o desmatamento ilegal é ridículo. O que o governo está dizendo com isso é que aceita conviver com o crime por sabe-se lá quanto tempo. Isso é uma ofensa ao bom-senso e ao que o Brasil já mostrou que pode fazer no controle do desmatamento”, disse Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima. “É preciso lembrar que todos os outros países tropicais já se comprometeram a zerar o desmatamento em 2030”, acrescentou.
Debates, metas e mesmo críticas à parte, a verdade é que a temperatura continua a subir. Em seu último relatório, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), alertou que a temperatura do planeta subirá quase 5 graus Celsius até 2100. Já relatório divulgado pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA, em inglês) constatou que o mês de julho deste ano foi o mais quente já registrado no mundo. O mês registrou temperatura média de 16,61°C nas superfícies dos continentes e dos oceanos, 0,81°C a mais do que a média de temperatura do século XX. O ano passado já havia sido apontado como o ano mais quente da história moderna. Além disso, os 10 anos mais quentes registrados, com exceção de 1998, ocorreram a partir de 2000.
Uma das consequências desse aumento constante na temperatura está nos mares e oceanos. Recentemente a NASA, órgão aeronáutico e espacial norte-americano, divulgou um estudo com imagens de satélite que revela um aumento de 8 centímetros no nível dos oceanos de 1992 para cá, sendo que em alguns lugares do planeta chegou mesmo a 22 centímetros. Derretimentos de geleiras e expansão da água do mar estão entre as principais razões, efeitos, portanto, do aquecimento global.
Só na Groenlândia, por exemplo, a perda de gelo anual está em 303 bilhões de toneladas e na Antártida são em média 118 bilhões de toneladas que todos os anos têm contribuído para elevar o nível dos nossos mares. Se tivermos em mente que muitas das maiores e mais habitadas cidades do mundo estão localizadas em litorais, pode-se imaginar que efeito isso terá num tempo não tão longo.
Entre a constatação do aquecimento planetário e as ações anunciadas para reverter esse processo, o que nos cabe como sociedade é cobrar mais e mais efetividade e urgência. Descarbonizar a economia global, recuperar a cobertura florestal e mudar radicalmente nossa maneira de consumo e descarte não são mais possibilidades ou alternativas, mas necessidades básicas e urgentes para a própria sobrevivência da espécie humana. Vamos, portanto, radicalizar.
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/sustentabilidade/acoes-tardias-termometros-em-alta-e-o-combate-as-mudancas-climaticas-2413.html

Assinale a opção correta, caso o verbo em negrito seja mudado para “tivéssemos” em: “Se tivermos em mente que muitas das maiores e mais habitadas cidades do mundo estão localizadas em litorais, pode-se imaginar que efeito isso terá num tempo não tão longo”:

Alternativas

ID
4158358
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre O espelho, que faz parte de Papéis avulsos, de Machado de Assis, é correto afirmar que o conto:

Alternativas

ID
4158361
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que apresenta corretamente a análise crítica de Papeis avulsos, de Machado de Assis.

Alternativas

ID
4158364
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que apresenta corretamente o trecho do conto Paulinho Perna Torta, de João Antônio, que apresenta a origem do apelido do protagonista:

Alternativas

ID
4158367
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que apresenta corretamente o elemento presente no seguinte trecho do conto Paulinho Perna Torta, de João Antônio:“A gente pensa que está subindo muito nos pontos de uma carreira, mas apenas está se chegando para mais perto do fim. E como percebo, de repente, quando estou sozinho!
(...) Tenho a impressão de que me preguei uma mentirada enorme nestes anos todos”.

Alternativas

ID
4158370
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre Viagens na minha terra, de Almeida Garrett, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
4158373
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que apresenta corretamente o contexto biográfico e histórico em que se passa a narrativa da menina dos rouxinóis, em Viagens na minha terra, de Almeida Garrett:

Alternativas

ID
4158376
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre A cidade e as serras, de Eça de Queirós, é correto afirmar que o romance:

Alternativas

ID
4158379
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que apresenta corretamente a análise crítica de A cidade e as serras, de Eça de Queirós.

Alternativas

ID
4158382
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre Capitães da areia, de Jorge Amado, é correto afirmar que o romance:

Alternativas

ID
4158385
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que apresenta corretamente dois elementos presentes na narrativa de Capitães da areia, de Jorge Amado:

Alternativas

ID
4158388
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre Toda poesia, de Paulo Leminski, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
4158391
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que apresenta corretamente o sentido do nome do poema reproduzido abaixo, que integra Toda poesia, de Paulo Leminski:


hieróglifo


Todas as coisas estão aí
para nos iluminar.
Discípulo pronto,
o mestre aparece,
imediatamente,
sob a forma de bicho,
sob a sombra de hino,
sob o vulgo de gente
como num livro, devagar.

Mestre presente,
a gente costuma hesitar,
nem se sabe se o bicho sente
o que sente a gente
quando para de pensar.

Alternativas

ID
4158400
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A questão indígena no Mato Grosso do Sul é antiga e é produto da falha do próprio Estado brasileiro. A celeuma teve início nos anos 1940, quando o governo federal começou a lotear e doar terras do estado para agricultores dispostos a desbravá-las e nelas produzir. Contudo, a divisão de terras não respeitava o direito dos povos indígenas, que só foi assegurado pela Constituição em 1988 e, posteriormente, reafirmado pelo Brasil na Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Autóctones, em 2007. Dessa forma, a partir da promulgação da Constituição, teve início uma série de processos demarcatórios que previam um prazo máximo de 5 anos para sua conclusão. No entanto, até hoje, quase uma centena de áreas sul-mato-grossenses ainda não tiveram seus processos concluídos.
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/questao-indigena-um-barril-de-polvora-no-mato-grosso-do-sul-479.html Publicado em 09-09-2015. Acesso em 11-09-2015 Adaptado.


Acerca do tema abordado no texto, leia as afirmativas a seguir:


I - a tensão entre populações indígenas do Mato Grosso, o Estado e fazendeiros tem gerado conflitos armados na região, já que os indígenas são desrespeitados em seus direitos.
II - a questão fundiária no Brasil é antiga, já que a distribuição de terras depende de diferentes interesses econômicos e políticos, o que fragiliza as populações indígenas.
III - a Constituição de 1988 colocou fim nas polêmicas fundiárias brasileiras, já que deliberou a respeito dos direitos dos povos autóctones, encerrando conflitos sobre o tema.
IV - a ocupação do Estado do Mato Grosso do Sul, visando ao desenvolvimento da região, desconsiderou os direitos dos indígenas, quando o estado passou a doar terras àqueles que desejassem investir na região.
V - o Mato Grosso do Sul é o único estado brasileiro a enfrentar disputas territoriais entre indígenas e latifundiários, o que torna esse problema de fácil solução.


São consideradas corretas as afirmativas:

Alternativas

ID
4158418
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A região metropolitana de São Paulo vive sua maior crise hídrica desde 1930, quando começaram as medições nos sistemas de reservatórios fornecedores de água. A situação é pior no sistema Cantareira, cujo nível bate sucessivos recordes negativos desde o início do ano. Responsável pelo abastecimento de 8,8 milhões de pessoas – quase a metade da população da Grande São Paulo – o Cantareira opera com o volume útil esgotado desde julho. A utilização inédita da reserva técnica, que fica abaixo das comportas das represas, fez o nível do reservatório subir a 18,5%.

Fonte: http://guiadoestudante.abril.com.br/crise-hidrica/ Acesso 11-09-2015.


Dentre os fatores que justificam as condições relacionadas ao estresse hídrico em São Paulo, descritos no texto, encontra-se

Alternativas

ID
4158421
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A intenção dos tropicalistas não era superar a Bossa Nova, da qual Veloso, Gil, Tom Zé e Gal foram discípulos assumidos, especialmente do canto suave e da inovadora batida de violão de João Gilberto, conterrâneo dos quatro. No início, esses artistas sentiam-se sufocados pelo elitismo e pelos preconceitos de cunho nacionalista que dominavam o ambiente da chamada MPB. Concluíram que, para arejar a cena musical do país, a saída seria aproximar de novo a música brasileira dos jovens, que se mostravam cada vez mais interessados no pop e no rock dos Beatles, ou mesmo no iê-iê-iê que Roberto Carlos e outros ídolos brazucas exibiam no programa de TV Jovem Guarda.

Fonte: http://cliquemusic.uol.com.br/generos/ver/tropicalismo Adaptado. Acesso 17-09-2015.

O Movimento Tropicalista, descrito no texto, teve como contexto social e político:

Alternativas

ID
4158424
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

“Aqui jaz um grande poeta. / Nada deixou escrito. / Este silêncio, acredito, / são suas obras completas”. Autoepitáfio. Paulo Leminski.

Pouco antes de morrer, em 1989, aos 44 anos, Leminski já se sabia, como poeta, um peixe fora d’água no panorama cultural brasileiro, um sobrevivente de uma época. Morreu cercado de um quase-silêncio, com uma aura de dinossauro porra-louca.

Fonte: TRIGO, Luciano. Máquina de Escrever, um olhar crítico sobre literatura, cinema e artes plásticas. http://g1.globo.com/ platb/maquinadeescrever/2013/03/30/toda-poesia-mostra-a-forca-e-a-fraqueza-de-paulo-leminski/ Adaptado. Publicado em 30-03-2013. Acesso 17-09-2015.


O autoepitáfio de Leminski, publicado na obra Toda Poesia, relaciona a sua produção com a (o):

Alternativas

ID
4158427
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Leia os dois textos que seguem.

TEXTO I

Nas últimas décadas do século XIX, as pessoas consideradas loucas eram equiparadas aos indivíduos classificados como desordeiros, unindo-se ao grupo dos incômodos e perigosos, que deveriam ser postos longe da dita boa sociedade. A loucura adquiria ares de moléstia social.

Fonte: SOUSA, Fábio Henrique Gonçalves. A loucura no século XIX: questão de saúde ou moléstia social? http://www.outrostempos.uema.br/curso/anaisampuh/anaisfabio.htm Acesso 17-09-2015.


TEXTO II

Na obra, O Alienista, Machado de Assis narra a história do Dr. Simão Bacamarte. Leia a paráfrase a seguir:

Após conquistar respeito em sua carreira de médico na Europa e no Brasil, o Dr. Simão Bacamarte retorna à sua terra-natal, Itaguaí, para se dedicar ainda mais a sua profissão. Certo dia, o Dr. Bacamarte resolve se dedicar aos estudos da psiquiatria e constrói na cidade um manicômio chamado Casa Verde, para abrigar todos os loucos da cidade e região.

Fonte: http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/literatura/alienista-resumo-analise-conto-machado-assis-701990.shtml Adaptado. Acesso 17-09-2015


Os textos referem-se ao contexto histórico do final do século XIX. A partir desse cenário e da obra de Machado de Assis, é possível afirmar que a sociedade dessa época

Alternativas

ID
4158430
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O Dia que Durou 21 anos é um filme que começa com a renúncia de Jânio Quadros em 1961. Mostra como havia interesses em impedir a posse do então vice, João Goulart, posse defendida por Leonel Brizola e sua rede da legalidade. Jango aceita a imposição do parlamentarismo, mas logo o país retorna ao presidencialismo e, com um discurso considerado radical, assusta os setores mais conservadores do país e dos EUA.

Fonte: CANDIOTO, Fábio Z. http://www.vortexcultural.com.br/cinema/critica-o-dia-que-durou-21-anos/ Adaptado. Acesso 22/09/2015


A abordagem do diretor da obra cinematográfica está relacionada ao contexto político descrito no texto e analisa

Alternativas

ID
4158433
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na obra Capitães de Areia, Jorge Amado constrói uma narrativa de cunho realista, que gira em torno das peripécias de um grupo de "meninos de rua", que sobrevive de furtos e pequenas trapaças. Leia um excerto da obra:


É aqui também que mora o chefe dos Capitães da Areia Pedro Bala. Desde cedo foi chamado assim, desde seus cinco anos. Hoje tem 15 anos. Há dez que vagabundeia nas ruas da Bahia. Nunca soube de sua mãe, seu pai morrera de um balaço. Ele ficou sozinho e empregou anos em conhecer a cidade. Hoje sabe de todas as suas ruas e de todos os seus becos.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/capitaes-da-areia-romance-expressa-ideal-politico.htm Acesso 22-09-2015.

Sobre menores infratores, como a personagem Pedro Bala, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) delibera:

“Em nenhuma hipótese será aplicada a internação, havendo outra medida adequada”. Parágrafo 2º do artigo 122 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8095/90)


O contexto de Pedro Bala é representativo das condições sociais de muitos menores de rua. No Brasil atual, existem garantias legais que deliberam acerca dos direitos de crianças e jovens. O confronto entre os dois excertos evidencia que o ECA

Alternativas

ID
4158439
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Denominada guerra para acabar com todas as guerras, a Primeira Guerra Mundial não resolveu nenhum dos problemas que a causaram. A Segunda Grande Guerra foi o maior e mais violento conflito armado que opôs, de 1939 a 1945, os países Aliados, de feição ideológica democrática, à coligação do Eixo, de cunho totalitário. As principais causas do conflito estão relacionadas aos acordos feitos depois da Primeira Guerra Mundial, com a política de apaziguamento, que foi dirigida pelo Reino Unido e pela França, depois da Primeira Guerra Mundial, e com o expansionismo da Alemanha e Japão.

Fonte: http://pt.worldwar-two.net/introducao/ Adaptado. Acesso 23-09-2015


A respeito da Segunda Guerra Mundial, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    Famosa Guerra Fria entre EUA e URSS.


ID
4158442
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O Ateliê Arte nas Cotas faz parte do programa de recuperação socioambiental da Serra do Mar, que promove através da CDHU intercâmbio entre práticas e conhecimentos artísticos com a população dos bairros cota, de Cubatão. Seus objetivos são gerar vivências e debates sobre as artes; ressignificar o uso dos espaços públicos; contribuir para a melhoria da qualidade de vida nas comunidades e instigar o olhar crítico à produção artística, através da noção de pertencimento comunitário para a população em geral.

Fonte: http://atelieartenascotas.flavors.me/#facebook Acesso

A relação entre arte e questão ambiental, que norteia o Ateliê Arte nas Cotas, explicita que, nesse caso específico, a arte

Alternativas

ID
4158445
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A terceirização é um fenômeno intimamente ligado à teoria da flexibilização do Direito do Trabalho, na medida em rompe com a bilateralidade nas relações de trabalho (empresa e trabalhador), surgindo um terceiro elemento (empresa tomadora, empresa de prestação de serviços e trabalhador) para participar dessa relação...

Fonte: CAMPOS, José Ribeiro. ASPECTOS DA TERCEIRIZAÇÃO E O DIREITO DO TRABALHO. www.metodista.br/revistas/revistas- -ims/index.php/RFD/article/viewFile/496/494 Acesso 8-10-2015 Adaptado Acesso 11-10-2015


A terceirização do trabalho, descrita no texto, é tema polêmico que envolve as relações de trabalho no sistema capitalista atual, pois

Alternativas

ID
4158451
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Desde o início do século XX e durante toda a República Velha, a atividade policial no Rio de Janeiro estava voltada para o controle arbitrário das populações pobres. Seu foco, entretanto, não era ainda propriamente a repressão à criminalidade: atendia a demandas de ordem moral, como as numerosas prisões por “vadiagem”.

Fonte: MISSE, Michel e outros. Licença para Matar. http://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos-revista/licenca-para- -matar Publicado 01-10-2015. Acessado 08-10-2015.


O texto mostra como a relação da polícia com as populações pobres no Rio de Janeiro é historicamente polêmica. A situação descrita no texto é representativa da

Alternativas

ID
4158454
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O excerto a seguir integra a obra do filósofo francês Gilles Lipovetsky, O Império do Efêmero:

Toda cultura de massa trabalhou no mesmo sentido que as estrelas: um extraordinário meio de desprender os seres de seu enraizamento cultural e familiar, de promover um ego que dispõe mais de si mesmo. Pelo ângulo da evasão imaginária, a cultura frívola foi uma peça na conquista da autonomia privada moderna: menos imposição coletiva, mais modelos de identificação e possibilidades de orientações pessoais; a cultura midiática não fez senão difundir os valores do universo pequeno burguês, foi um vetor da revolução democrática individualista.


Fonte: LIPOVETSKY, Gilles. O Império do Efêmero. Companhia de Bolso. 2009. Pag. 260.


Segundo a análise do excerto, para Lipovetsky

Alternativas

ID
4158457
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Por três décadas caminhamos para sistemas financeiros orientados para o mercado. Com sua decisão de salvar o Bear Stearns, o Federal Reserve, a instituição responsável pela política monetária nos Estados Unidos, principal protagonista do capitalismo de livre mercado, declarou que essa era terminou. Ele mostrou em atos sua concordância com a observação de Joseph Ackerman, presidente do Deutsche Bank, de que “Não acredito mais no poder autocurativo do mercado”. A desregulação atingiu seus limites.

Fonte: WOLF, Martin. As transições e os choques. Cia. das Letras. 2015. Pag. 45.


O texto acima descreve a situação

Alternativas
Comentários
  •  “Não acredito mais no poder autocurativo do mercado”. letra A


ID
4158460
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the film review below and answer the questions that follow.


INSIDE JOB – REVIEW - 4/5 STARS

How did the financial crash of 2008 happen? This documentary, narrated by Matt Damon, does a good job of explaining a complex story of credit and discredit.


(…)
This film is as gripping as any thriller. Aided by some fascinating interviews, Ferguson lays out an awful story. In the 1980s, the markets and financial services were deregulated, and the driving force for this liberalisation was Alan Greenspan, formidable chairman of the US federal reserve board from 1987 to 2006. Banks and loan companies were freer to gamble with their depositors' money; they were themselves freer to borrow more; they were free to offer investors dizzyingly complex financial instruments, with income streams from different debts bundled up, including high-interest home loans offered to high-risk borrowers – the so-called "sub-prime" market that offered mouthwateringly high returns.

(…)
Perhaps the most sensational aspect of this film is Ferguson's contention that the crash corrupted the discipline of economics itself. Distinguished economists from America's Ivy League universities were drafted in by banks to compose reports sycophantically supporting reckless deregulation. They were massively paid for these consultancies. The banks bought the prestige of the academics, and their universities' prestige, too. Ferguson speaks to many of these economists, who clearly thought they were going to be interviewed as wry, dispassionate observers. It is really something to see the expression of shock, outrage and fear on their faces as they realise they're in the dock. One splutters with vexation; another gives vent to a ripe Freudian slip. Asked by Ferguson if he has any regrets about his behaviour, he says: "I have no comments … uh, no regrets."

This is what Ferguson means by "inside job". There is a revolving door between the banks and the higher reaches of government, and to some extent the groves of academe. Bank CEOs become government officials, creating laws convenient for their once and future employers.

Perhaps only the pen of Tom Wolfe could do justice to these harassed, bald, middle-aged masters of the universe, as they appear in Ferguson's film. The director shows how their body-language is always the same: somehow more guilty-looking when they are in the White House rose garden in their career pomp, being introduced to the press, than when they are facing openly hostile Senate hearings. They look uneasy, shifty, in weirdly ill-fitting suits, as if they are oppressed by the scrutiny, and worn out, possibly, by the strain of suppressing their own scruples. Their financial capacity far outstrips their capacity for enjoying themselves. They look very unhappy. Occasionally, British figures including Mervyn King and Alistair Darling are to be glimpsed in these photos, reminding us that we Brits have been ardent deregulators, as well.

(…)
I was reminded of Michael Lewis's Liar's Poker, his very funny book about the financial mentality of the 80s boom. He noted that if a regular person won the lottery, he might roll around on the floor, kicking his legs up with glee, but when bankers won their arbitrary lottery, they instead became solemn, pompous, overwhelmed with their own importance and stateliness. Their recklessness and excess coexisted with an almost priestly sense of worth. Even more than rich lawyers, rich bankers felt that their money proved their superior cleverness and also moral worthiness as the generators of prosperity. Yet that prosperity didn't trickle down very far.
Source: http://www.theguardian.com/film/2011/feb/17/inside-job-review Access October 10, 2015.

The review of the documentary Inside Job states that:

Alternativas

ID
4158463
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the film review below and answer the questions that follow.


INSIDE JOB – REVIEW - 4/5 STARS

How did the financial crash of 2008 happen? This documentary, narrated by Matt Damon, does a good job of explaining a complex story of credit and discredit.


(…)
This film is as gripping as any thriller. Aided by some fascinating interviews, Ferguson lays out an awful story. In the 1980s, the markets and financial services were deregulated, and the driving force for this liberalisation was Alan Greenspan, formidable chairman of the US federal reserve board from 1987 to 2006. Banks and loan companies were freer to gamble with their depositors' money; they were themselves freer to borrow more; they were free to offer investors dizzyingly complex financial instruments, with income streams from different debts bundled up, including high-interest home loans offered to high-risk borrowers – the so-called "sub-prime" market that offered mouthwateringly high returns.

(…)
Perhaps the most sensational aspect of this film is Ferguson's contention that the crash corrupted the discipline of economics itself. Distinguished economists from America's Ivy League universities were drafted in by banks to compose reports sycophantically supporting reckless deregulation. They were massively paid for these consultancies. The banks bought the prestige of the academics, and their universities' prestige, too. Ferguson speaks to many of these economists, who clearly thought they were going to be interviewed as wry, dispassionate observers. It is really something to see the expression of shock, outrage and fear on their faces as they realise they're in the dock. One splutters with vexation; another gives vent to a ripe Freudian slip. Asked by Ferguson if he has any regrets about his behaviour, he says: "I have no comments … uh, no regrets."

This is what Ferguson means by "inside job". There is a revolving door between the banks and the higher reaches of government, and to some extent the groves of academe. Bank CEOs become government officials, creating laws convenient for their once and future employers.

Perhaps only the pen of Tom Wolfe could do justice to these harassed, bald, middle-aged masters of the universe, as they appear in Ferguson's film. The director shows how their body-language is always the same: somehow more guilty-looking when they are in the White House rose garden in their career pomp, being introduced to the press, than when they are facing openly hostile Senate hearings. They look uneasy, shifty, in weirdly ill-fitting suits, as if they are oppressed by the scrutiny, and worn out, possibly, by the strain of suppressing their own scruples. Their financial capacity far outstrips their capacity for enjoying themselves. They look very unhappy. Occasionally, British figures including Mervyn King and Alistair Darling are to be glimpsed in these photos, reminding us that we Brits have been ardent deregulators, as well.

(…)
I was reminded of Michael Lewis's Liar's Poker, his very funny book about the financial mentality of the 80s boom. He noted that if a regular person won the lottery, he might roll around on the floor, kicking his legs up with glee, but when bankers won their arbitrary lottery, they instead became solemn, pompous, overwhelmed with their own importance and stateliness. Their recklessness and excess coexisted with an almost priestly sense of worth. Even more than rich lawyers, rich bankers felt that their money proved their superior cleverness and also moral worthiness as the generators of prosperity. Yet that prosperity didn't trickle down very far.
Source: http://www.theguardian.com/film/2011/feb/17/inside-job-review Access October 10, 2015.

On the sentence ‘There is a revolving door between the banks and the higher reaches of government.’, the expression underlined and in italic means:

Alternativas

ID
4158466
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the film review below and answer the questions that follow.


INSIDE JOB – REVIEW - 4/5 STARS

How did the financial crash of 2008 happen? This documentary, narrated by Matt Damon, does a good job of explaining a complex story of credit and discredit.


(…)
This film is as gripping as any thriller. Aided by some fascinating interviews, Ferguson lays out an awful story. In the 1980s, the markets and financial services were deregulated, and the driving force for this liberalisation was Alan Greenspan, formidable chairman of the US federal reserve board from 1987 to 2006. Banks and loan companies were freer to gamble with their depositors' money; they were themselves freer to borrow more; they were free to offer investors dizzyingly complex financial instruments, with income streams from different debts bundled up, including high-interest home loans offered to high-risk borrowers – the so-called "sub-prime" market that offered mouthwateringly high returns.

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Perhaps the most sensational aspect of this film is Ferguson's contention that the crash corrupted the discipline of economics itself. Distinguished economists from America's Ivy League universities were drafted in by banks to compose reports sycophantically supporting reckless deregulation. They were massively paid for these consultancies. The banks bought the prestige of the academics, and their universities' prestige, too. Ferguson speaks to many of these economists, who clearly thought they were going to be interviewed as wry, dispassionate observers. It is really something to see the expression of shock, outrage and fear on their faces as they realise they're in the dock. One splutters with vexation; another gives vent to a ripe Freudian slip. Asked by Ferguson if he has any regrets about his behaviour, he says: "I have no comments … uh, no regrets."

This is what Ferguson means by "inside job". There is a revolving door between the banks and the higher reaches of government, and to some extent the groves of academe. Bank CEOs become government officials, creating laws convenient for their once and future employers.

Perhaps only the pen of Tom Wolfe could do justice to these harassed, bald, middle-aged masters of the universe, as they appear in Ferguson's film. The director shows how their body-language is always the same: somehow more guilty-looking when they are in the White House rose garden in their career pomp, being introduced to the press, than when they are facing openly hostile Senate hearings. They look uneasy, shifty, in weirdly ill-fitting suits, as if they are oppressed by the scrutiny, and worn out, possibly, by the strain of suppressing their own scruples. Their financial capacity far outstrips their capacity for enjoying themselves. They look very unhappy. Occasionally, British figures including Mervyn King and Alistair Darling are to be glimpsed in these photos, reminding us that we Brits have been ardent deregulators, as well.

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I was reminded of Michael Lewis's Liar's Poker, his very funny book about the financial mentality of the 80s boom. He noted that if a regular person won the lottery, he might roll around on the floor, kicking his legs up with glee, but when bankers won their arbitrary lottery, they instead became solemn, pompous, overwhelmed with their own importance and stateliness. Their recklessness and excess coexisted with an almost priestly sense of worth. Even more than rich lawyers, rich bankers felt that their money proved their superior cleverness and also moral worthiness as the generators of prosperity. Yet that prosperity didn't trickle down very far.
Source: http://www.theguardian.com/film/2011/feb/17/inside-job-review Access October 10, 2015.

‘The groves of academe’, on the review:

Alternativas

ID
4158472
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

The words self-righteous, bloody and endeavors, would not suffer any difference in meaning if replaced by:

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