No caso da dependência dos opióides existe a possibilidade do uso de medicações de substituição, sendo utilizado na farmacoterapia a mesma classe da substância abusada. Elas podem ser a mesma substância que foi abusada ou uma substância similar. Há atualmente duas medicações de substituição principais utilizadas para abstinência de opióides: metadona e buprenorfina.
A metadona é a medicação mais comumente utilizada para o tratamento de abstinência de opióides.
O tratamento de manutenção para pacientes dependentes de opióides é um dos mais extensamente avaliados na área de adições. Em geral, caracteriza-se por um período de mais de 180 dias de uso da medicação. Várias medicações estão disponíveis para serem usadas nessa modalidade de tratamento, a saber: metadona, buprenorfina, clonidina, LAAM, outros opióides (codeína, tramadol) e, pelo menos 15 dias após a retirada de qualquer opióide, a naltrexona.
Baltieri, Danilo Antonio, Strain, Eric C, Dias, João Carlos, Scivoletto, Sandra, Malbergier, André, Nicastri, Sérgio, Jerônimo, Cláudio, & Andrade, Arthur Guerra de. (2004). Diretrizes para o tratamento de pacientes com síndrome de dependência de opióides no Brasil. Brazilian Journal of Psychiatry, 26(4), 259-269.