Convulsão
Como agir:
- Se possível, evite que a vítima caia no chão;
- Deite-a no chão, de lado, para evitar que se engasgue com saliva, vômito ou secreções;
- Não jogue água fria no rosto da vítima;
- Proteja a cabeça com um travesseiro, para evitar que a vítima se machuque;
- Afrouxe um pouco as roupas da vítima para que ela respire melhor;
- Limpe o excesso de salivação com um pano limpo;
-Jamais coloque a mão dentro da boca da vítima para puxar a língua. Ela está
sofrendo contrações musculares e certamente irá mordê-lo;
- Após a convulsão, é normal que a vítima sinta sonolência e durma; - Em alguns casos, a convulsão
pode causar danos cerebrais se for recorrente, por isso deve ser tratada de
imediato.
Durante uma crise convulsiva, deve-se proteger o paciente para evitar lesões, mantê-lo em decúbito lateral para evitar broncoaspiração, observar a duração e a característica dos movimentos, a alteração da pupila, a incontinência fecal ou vesical, o seu comportamento e se há sonolência. A observação desses sinais e sintomas é primordial para direcionar o cuidado e evitar problemas devido a crise, além de propiciar avaliação e adequação do tratamento implementado.
Uma convulsão ocorre quando há uma atividade elétrica anormal do cérebro. Essa atividade anormal pode passar despercebida ou, em casos mais graves, pode produzir uma alteração ou perda de consciência acompanhada de espasmos musculares involuntários - que é definido como crise convulsiva ou convulsão. As convulsões geralmente vêm de repente e variam em duração e gravidade. A convulsão pode ser um evento único ou acontecer repetidas vezes. Crises recorrentes caracterizam o diagnóstico de epilepsia.