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Prova CEV-URCA - 2019 - Prefeitura de Mauriti - CE - Conhecimentos Básicos - Nível Superior


ID
3004930
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               TEXTO: A palavra foi feita para dizer


Socorro Acioli, Publicado (01:30 | 15/09/2018)


Quando Vidas Secas foi publicado, na primeira metade do século XX, os artistas procuravam encontrar seu lugar depois que os portões da criação tinham sido escancarados pelas vanguardas. A partir de então era não só possível, mas necessário ousar em qualquer direção: nos temas, na forma e na linguagem. No Brasil, o modernismo já fincara suas bases e, quase nos anos quarenta, contava com um time de autores que a historiografia literária considerou pertencente ao que chamou de segunda fase do modernismo.

Quase todos eram regionalistas, essa alcunha tão mal compreendida e que, muitas vezes, desperta a reação equivocada de um rótulo que diminui, mas que fortalece e amplia. Um dos pulsos de qualquer literatura nacional está fundamentado justamente na capacidade de falar do próprio chão e de como homens e mulheres andaram, marcharam e caíram sobre ele.

No ano de 1938, foram publicados, entre outros: Olhai os lírios do campo, de Érico Veríssimo; Pedra Bonita, de José Lins do Rego; A estrada do mar, de Jorge Amado; Cazuza, de Viriato Correia; Porão e Sobrado, de Lygia Fagundes Telles e Vidas Secas, de Graciliano Ramos; talvez o aniversariante mais lembrado do grupo e que merece um olhar cuidadoso e atento para os motivos de sua permanência no cânone nacional.

Os homens e mulheres do Nordeste foram protagonistas de mais outras tantas obras dos contemporâneos de Graciliano Ramos. Considero que o maior mérito de Vidas Secas, justamente por ser o mais difícil de alcançar, é o trabalho com a linguagem e a narração. Apesar de ser contado por um narrador onisciente, o uso impecável e invisível do discurso indireto livre provoca o efeito de uma polifonia sofisticada.

Aos oitenta anos, não constato sinais de velhice neste livro. Ainda há muita vida aqui. É possível falar de Vidas Secas pelos olhos da história, da sociologia, da literatura, do seu lugar na trajetória do autor, na linha do tempo do Brasil, mas escolho outra via para dizer porque fechei o livro com a certeza de que essa obra continua forte: há um grande poema escondido em Vidas Secas, adormecido. Há música no chocalho das palavras. Barbicacho, trempe, macambira, suçuarana, baraúna, taramela, aió, pelame, enxó, marrã, mundéu, pucumã, jirau, losna, craveiro, arribação - as aves que cobrem o mundo de penas, expressão que quase batizou o livro.

Para além de um grande romance, Vidas Secas é também poesia e música, um bloco de camadas sobrepostas de sentidos que o tempo tem tratado de realçar. Poucos octogenários chegam tão vivos ao seu aniversário. Os passos desse livro ainda estão vindo pela estrada nos pés de Fabiano, Sinhá Vitória, os meninos sem nome e os olhos vivos da cadela chamada Baleia, que também é Palavra. Graciliano disse que a palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer.

Sob a ótica da cronista, é característica de Vidas Secas, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Discurso direto: fala direta da pessoa.

    Discurso indireto: o narrador descreve o que outra pessoa falou.

    Discurso indireto livre: o narrador toma o lugar da pessoa para relatar seus sentimentos e desejos, além de dizer as falas do personagem.

    Passagem do texto que confirma:

    Apesar de ser contado por um narrador onisciente, o uso impecável e invisível do discurso indireto livre provoca o efeito de uma polifonia sofisticada.

    Ou seja

    Usando o discurso indireto livre, o narrador evita que as falas dos personagens sejam explícitas a tal ponto de virar um discurso direto.

  • Para conhecimento:

    Onisciente significa aquele que sabe tudo. 

  • O COMANDO DA QUESTÃO DIZ QUE DE ACORDO COM A VISÃO DA AUTORA DO TEXTO (ou seja, questão de compreensão, a resposta está no texto) É CARACTERÍSTICA DE VIDAS SECAS, EXCETO(ou seja, alternativa que não esteja correta de acordo com o texto)

    trechos explicativos sobre as alternativas

    A)...os artistas procuravam encontrar seu lugar depois que os portões da criação tinham sido escancarados pelas vanguardas....

    B) Apesar de ser contado por um narrador onisciente,...

    C) o uso impecável e invisível do discurso indireto livre provoca o efeito de uma polifonia sofisticada. (alternativa certa)

    D)Considero que o maior mérito de Vidas Secas, justamente por ser o mais difícil de alcançar, é o trabalho com a linguagem e a narração.

    E)Para além de um grande romance, Vidas Secas é também poesia e música,...

  • Discurso direto: fala direta da pessoa.

    Discurso indireto: o narrador descreve o que outra pessoa falou.

    Discurso indireto livre: o narrador toma o lugar da pessoa para relatar seus sentimentos e desejos, além de dizer as falas do personagem.


ID
3004933
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               TEXTO: A palavra foi feita para dizer


Socorro Acioli, Publicado (01:30 | 15/09/2018)


Quando Vidas Secas foi publicado, na primeira metade do século XX, os artistas procuravam encontrar seu lugar depois que os portões da criação tinham sido escancarados pelas vanguardas. A partir de então era não só possível, mas necessário ousar em qualquer direção: nos temas, na forma e na linguagem. No Brasil, o modernismo já fincara suas bases e, quase nos anos quarenta, contava com um time de autores que a historiografia literária considerou pertencente ao que chamou de segunda fase do modernismo.

Quase todos eram regionalistas, essa alcunha tão mal compreendida e que, muitas vezes, desperta a reação equivocada de um rótulo que diminui, mas que fortalece e amplia. Um dos pulsos de qualquer literatura nacional está fundamentado justamente na capacidade de falar do próprio chão e de como homens e mulheres andaram, marcharam e caíram sobre ele.

No ano de 1938, foram publicados, entre outros: Olhai os lírios do campo, de Érico Veríssimo; Pedra Bonita, de José Lins do Rego; A estrada do mar, de Jorge Amado; Cazuza, de Viriato Correia; Porão e Sobrado, de Lygia Fagundes Telles e Vidas Secas, de Graciliano Ramos; talvez o aniversariante mais lembrado do grupo e que merece um olhar cuidadoso e atento para os motivos de sua permanência no cânone nacional.

Os homens e mulheres do Nordeste foram protagonistas de mais outras tantas obras dos contemporâneos de Graciliano Ramos. Considero que o maior mérito de Vidas Secas, justamente por ser o mais difícil de alcançar, é o trabalho com a linguagem e a narração. Apesar de ser contado por um narrador onisciente, o uso impecável e invisível do discurso indireto livre provoca o efeito de uma polifonia sofisticada.

Aos oitenta anos, não constato sinais de velhice neste livro. Ainda há muita vida aqui. É possível falar de Vidas Secas pelos olhos da história, da sociologia, da literatura, do seu lugar na trajetória do autor, na linha do tempo do Brasil, mas escolho outra via para dizer porque fechei o livro com a certeza de que essa obra continua forte: há um grande poema escondido em Vidas Secas, adormecido. Há música no chocalho das palavras. Barbicacho, trempe, macambira, suçuarana, baraúna, taramela, aió, pelame, enxó, marrã, mundéu, pucumã, jirau, losna, craveiro, arribação - as aves que cobrem o mundo de penas, expressão que quase batizou o livro.

Para além de um grande romance, Vidas Secas é também poesia e música, um bloco de camadas sobrepostas de sentidos que o tempo tem tratado de realçar. Poucos octogenários chegam tão vivos ao seu aniversário. Os passos desse livro ainda estão vindo pela estrada nos pés de Fabiano, Sinhá Vitória, os meninos sem nome e os olhos vivos da cadela chamada Baleia, que também é Palavra. Graciliano disse que a palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer.

Temos o conhecimento que a concordância nominal é “realizada em função da palavra determinante, ou seja, a palavra que exigirá determinadas flexões de um outro elemento, por exemplo, o adjetivo (determinado), o qual concorda em gênero e número com o substantivo (determinante)”. No fragmento - Quando Vidas Secas foi publicado - há um desvio de afirmação supracitada, denominada de:

Alternativas
Comentários
  • A Silepse é caracterizada por estabelecer concordância não com as palavras que compõem a frase (Vidas Secas), mas com a ideia (livro) que se pretende transmitir ou com termos subentendidos. 

  • GABARITO: LETRA C

    Quando Vidas Secas foi publicado

    ===> CONCORDÂNCIA IDEOLÓGICA é uma concordância feita com a ideia (no caso, a ideia é que VIDAS SECAS é um livro).

    ===> O LIVRO VIDAS SECAS FOI PUBLICADO.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • ===> CONCORDÂNCIA IDEOLÓGICA é uma concordância feita com a ideia (no caso, a ideia é que VIDAS SECAS é um livro).


ID
3004936
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               TEXTO: A palavra foi feita para dizer


Socorro Acioli, Publicado (01:30 | 15/09/2018)


Quando Vidas Secas foi publicado, na primeira metade do século XX, os artistas procuravam encontrar seu lugar depois que os portões da criação tinham sido escancarados pelas vanguardas. A partir de então era não só possível, mas necessário ousar em qualquer direção: nos temas, na forma e na linguagem. No Brasil, o modernismo já fincara suas bases e, quase nos anos quarenta, contava com um time de autores que a historiografia literária considerou pertencente ao que chamou de segunda fase do modernismo.

Quase todos eram regionalistas, essa alcunha tão mal compreendida e que, muitas vezes, desperta a reação equivocada de um rótulo que diminui, mas que fortalece e amplia. Um dos pulsos de qualquer literatura nacional está fundamentado justamente na capacidade de falar do próprio chão e de como homens e mulheres andaram, marcharam e caíram sobre ele.

No ano de 1938, foram publicados, entre outros: Olhai os lírios do campo, de Érico Veríssimo; Pedra Bonita, de José Lins do Rego; A estrada do mar, de Jorge Amado; Cazuza, de Viriato Correia; Porão e Sobrado, de Lygia Fagundes Telles e Vidas Secas, de Graciliano Ramos; talvez o aniversariante mais lembrado do grupo e que merece um olhar cuidadoso e atento para os motivos de sua permanência no cânone nacional.

Os homens e mulheres do Nordeste foram protagonistas de mais outras tantas obras dos contemporâneos de Graciliano Ramos. Considero que o maior mérito de Vidas Secas, justamente por ser o mais difícil de alcançar, é o trabalho com a linguagem e a narração. Apesar de ser contado por um narrador onisciente, o uso impecável e invisível do discurso indireto livre provoca o efeito de uma polifonia sofisticada.

Aos oitenta anos, não constato sinais de velhice neste livro. Ainda há muita vida aqui. É possível falar de Vidas Secas pelos olhos da história, da sociologia, da literatura, do seu lugar na trajetória do autor, na linha do tempo do Brasil, mas escolho outra via para dizer porque fechei o livro com a certeza de que essa obra continua forte: há um grande poema escondido em Vidas Secas, adormecido. Há música no chocalho das palavras. Barbicacho, trempe, macambira, suçuarana, baraúna, taramela, aió, pelame, enxó, marrã, mundéu, pucumã, jirau, losna, craveiro, arribação - as aves que cobrem o mundo de penas, expressão que quase batizou o livro.

Para além de um grande romance, Vidas Secas é também poesia e música, um bloco de camadas sobrepostas de sentidos que o tempo tem tratado de realçar. Poucos octogenários chegam tão vivos ao seu aniversário. Os passos desse livro ainda estão vindo pela estrada nos pés de Fabiano, Sinhá Vitória, os meninos sem nome e os olhos vivos da cadela chamada Baleia, que também é Palavra. Graciliano disse que a palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer.

Os homens e mulheres do Nordeste foram protagonistas de mais outras tantas obras dos contemporâneos de Graciliano Ramos. O termo em destaque é classificado como:

Alternativas
Comentários
  • Os homens e mulheres ... protagonistas.

    Protagonistas = adjetivo.

    Adjunto Adnominal -> substantivo (concreto, abstrato)

    Complemento Nominal -> Advérbio, adjetivo e substantivo abstrato, apenas

    Logo, D

  • Gab: D

    > Homens e mulheres (sujeito) protagonistas (adjetivo)

    > Considerando que:

    ~ Adjunto adnominal caracteriza ou determina um substantivo (concreto ou abstrato);

    ~ Complemento nominal é ligado à um nome (advérbio, adjetivo e substantivo abstrato);

    "protagonistas de mais outras tantas obras" = adjetivo + complemento nominal

  • GABARITO: LETRA D

    Os homens e mulheres do Nordeste foram protagonistas de mais outras tantas obras dos contemporâneos de Graciliano Ramos.

    ===> verbo de ligação (foram) ===> protagonistas (adjetivo com função sintática de predicativo do sujeito);

    ===> quem é protagonista, é protagonista de alguma coisa (de mais outras tantas obras), complemento nominal, completando o sentido de um adjetivo.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • protagonistas de algo

  • Minha contribuição.

    Complemento nominal: O complemento é uma função sintática que se caracteriza por estar sempre iniciada com preposição e completar adjetivos, advérbios e substantivos abstratos.

    ------> Relaciona-se com apenas substantivos abstratos.

    ------> Sempre começa com preposição.

    ------> Relaciona-se com o substantivo como o objeto se relaciona com o verbo.

    ------> Apresenta o sentido de paciente da ação verbal, quando o substantivo é derivado de verbo.

    Ex.: O moço queria a realização de seus projetos.

    Substantivo abstrato ----> a realização (Quem quer a realização, quer a realização (de) algo)

    Complemento nominal ---> de seus projetos.

    Ex.: Esta planta é resistente ao frio. (Aquilo que é resistente, é resistente (a) alguma coisa)

    Adjetivo ---> resistente

    Complemento nominal ---> ao frio

    Ex.: Moro longe do trabalho. (Quem mora longe, mora longe (de) algum lugar)

    Advérbio ---> longe

    Complemento nominal ---> do trabalho

    Atenção!!! Observe que as preposições são exigidas não pelo verbo e sim pelos nomes (substantivo abstrato, adjetivo e advérbio).

    Abraço!!!

  • Os homens e mulheres (sujeito) do Nordeste(adj. adverbial lugar) foram(verbo de ligação protagonistas(predicativo do sujeito→adjetivo) de mais outras tantas obras dos contemporâneos de Graciliano Ramos.

    Como temos verbo de ligação, não há OD, nem OI. Alternativa (A) e (B) incorretas.

    Complemento Nominal→ sempre preposicionado; completa substantivo abstrato, adjetivo e adverbio.

    Adjunto Adnominal→completa apenas substantivos (concretos e abstrato)

    Adjunto adnominal completa apenas substantivos; "protagonistas" não é um substantivo, e sim um adjetivo, então não pode ser adj. adnominal. (E) ta fora.

    Por "protagonistas" ser um nome, poderia ser um adj. adnomial ou complemento nominal, mas por ser mais especificamente um adjetivo, só pode ser Complemento Nominal.

    Ficou um pouco redundante, mas espero ter ajudado na explicação.

  • Só complementando o Prof Diogo Alves deu uma dica de ouro: Complemento Nominal: sofre a ação (paciente) enquanto que o Adjunto Adnominal pratica a ação (agente) "Os homens e mulheres do Nordeste foram protagonistas de mais outras tantas obras... além disto o Complemento sempre vem com preposição já o adjunto varia.

    Bons estudos!

  • Gabarito D

  • ARTHUR CARVALHO você é fera nas resposta hein

  • É o termo que completa o sentido de um verbo transitivo indireto. Vem sempre regido de preposição clara ou subentendida. Atuam como objeto indireto os pronomes: lhe, lhes, me te, se, nos, vos.

    É o termo que completa o sentido do verbo transitivo direto, ligando-se a ele sem o auxílio necessário da preposição.

    É o termo que determinaespecifica ou explica um substantivo.

    O adjunto adnominal possui função adjetiva na oração, a qual pode ser desempenhada por adjetivos, locuções adjetivas, artigos, pronomes adjetivos numerais adjetivos.Veja o exemplo a seguir:

    É o termo que completa o sentido de uma palavra que não seja verbo.

    Assim, pode referir-se a substantivos, adjetivos ou advérbios, sempre por meio de preposição.

    GAB- D

    EX- Ricardo estava consciente   de tudo.

                     verbo de L.   adjetivo   complemento nominal

  • Esse☠️ Arthur Carvalho ☠️ só tem comentários produtivos

  • Os homens e mulheres do Nordeste foram protagonistas de mais outras tantas obras dos contemporâneos de Graciliano Ramos. O termo em destaque é classificado como: -> Homens e Mulheres (sujeito) + foram(VL) + protagonistas(adjetivo) + de mais outras tantas obras(Complemento Nominal).

    -> Complemento Nominal -> Dá sentido a (Substantivo Abstrato; Adjetivo; Advérbio). -> Paciente; Sempre preposicionado.

    -> Adjunto Adnominal -> Dá sentido a (Substantivo concreto ou abstrato) -> Agente; Pode ou não estar preposicionado.

  • Os homens e mulheres do Nordeste + foram  + protagonistas  + de mais outras tantas obras ...

    (sujeito) + (Verbo de Ligação) + (adjetivo) + (Complemento Nominal).

    Complemento Nominal -> COMPLETA (Substantivo Abstrato; Adjetivo; Advérbio). -> Paciente; Sempre preposicionado.

    -> Adjunto Adnominal -> NÃO completa, apenas modifica (Substantivo concreto ou abstrato) -> Agente; Pode ou não estar preposicionado.

  • Protagonistas = Adjetivo ,preposicionado completa o C.N .

  • Os homens e mulheres do Nordeste foram( praticando a ação) protagonistas de mais outras tantas obras dos contemporâneos de Graciliano Ramos..

    Adj. Adn

  • Quem está respondendo questões na quarentena dá um like aqui.

    #laveasmãos.

    #FIK_IN_HOUSE.

  • Protagonistas: Adjetivo preposicionado que caracteriza o Sujeito (Os homens e mulheres do nordeste). Logo, gabarito Letra D: Complemento Nominal.

  • complemento nominal completa ASA ,adjetivo ,substantivo abstrato

  • no gabarito da prova estar a letra ( E)


ID
3004939
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               TEXTO: A palavra foi feita para dizer


Socorro Acioli, Publicado (01:30 | 15/09/2018)


Quando Vidas Secas foi publicado, na primeira metade do século XX, os artistas procuravam encontrar seu lugar depois que os portões da criação tinham sido escancarados pelas vanguardas. A partir de então era não só possível, mas necessário ousar em qualquer direção: nos temas, na forma e na linguagem. No Brasil, o modernismo já fincara suas bases e, quase nos anos quarenta, contava com um time de autores que a historiografia literária considerou pertencente ao que chamou de segunda fase do modernismo.

Quase todos eram regionalistas, essa alcunha tão mal compreendida e que, muitas vezes, desperta a reação equivocada de um rótulo que diminui, mas que fortalece e amplia. Um dos pulsos de qualquer literatura nacional está fundamentado justamente na capacidade de falar do próprio chão e de como homens e mulheres andaram, marcharam e caíram sobre ele.

No ano de 1938, foram publicados, entre outros: Olhai os lírios do campo, de Érico Veríssimo; Pedra Bonita, de José Lins do Rego; A estrada do mar, de Jorge Amado; Cazuza, de Viriato Correia; Porão e Sobrado, de Lygia Fagundes Telles e Vidas Secas, de Graciliano Ramos; talvez o aniversariante mais lembrado do grupo e que merece um olhar cuidadoso e atento para os motivos de sua permanência no cânone nacional.

Os homens e mulheres do Nordeste foram protagonistas de mais outras tantas obras dos contemporâneos de Graciliano Ramos. Considero que o maior mérito de Vidas Secas, justamente por ser o mais difícil de alcançar, é o trabalho com a linguagem e a narração. Apesar de ser contado por um narrador onisciente, o uso impecável e invisível do discurso indireto livre provoca o efeito de uma polifonia sofisticada.

Aos oitenta anos, não constato sinais de velhice neste livro. Ainda há muita vida aqui. É possível falar de Vidas Secas pelos olhos da história, da sociologia, da literatura, do seu lugar na trajetória do autor, na linha do tempo do Brasil, mas escolho outra via para dizer porque fechei o livro com a certeza de que essa obra continua forte: há um grande poema escondido em Vidas Secas, adormecido. Há música no chocalho das palavras. Barbicacho, trempe, macambira, suçuarana, baraúna, taramela, aió, pelame, enxó, marrã, mundéu, pucumã, jirau, losna, craveiro, arribação - as aves que cobrem o mundo de penas, expressão que quase batizou o livro.

Para além de um grande romance, Vidas Secas é também poesia e música, um bloco de camadas sobrepostas de sentidos que o tempo tem tratado de realçar. Poucos octogenários chegam tão vivos ao seu aniversário. Os passos desse livro ainda estão vindo pela estrada nos pés de Fabiano, Sinhá Vitória, os meninos sem nome e os olhos vivos da cadela chamada Baleia, que também é Palavra. Graciliano disse que a palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer.

“... do seu lugar na trajetória do autor,...” O pronome possessivo, dentro da oração, é classificado como:

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

    do seu lugar na trajetória do autor

    R= pronome possessivo adjetivo com função de adjunto adnominal.

    Sabendo o que é Adjunto adnominal, pronomes substantivo e adjetivo dava para responder a questão.

    Adjunto adnominal vem junto de substantivo e quase sempre assumem o papel de artigo, adjetivo e pronome.

    Os Pronomes Adjetivos acompanham, determinam ou vão modificar um substantivo.

    Os Pronomes Substantivos substituem um substantivo.

    Ex: Meu carro é verde, porém o seu é amarelo.

    Meu=Pronome adjetivo. Tem função de adjunto adnominal.

    Seu=Pronome substantivo.

  • GABARITO: LETRA A

    do seu lugar na trajetória do autor

    ===> temos um pronome possessivo adjetivo (acompanha um substantivo ===> lugar);

    ===> os pronomes possessivos substantivos são aqueles que substituem o substantivo: A comida dele estava velha, já a minha estava fresquinha. (substitui o substantivo comida, logo pronome possessivo substantivo).

    ===> o pronome está junto ao substantivo (lugar), sendo, dessa forma, um pronome substantivo.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Pronome Substantivo - tem função nuclear

    Ex: EU farei a colocação.

    Pronome Adjetivo - Tem função periférica

    Ex: MEU aluno entrou no facebook.

  • >>>>>>>>>>>>>>>>>>>pronome adjetivo e desempenha a função sintática de adjunto adnominal;

    " falar de Vidas Secas ">>>>>"do seu lugar na trajetória do autor"

    GABARITO: A

  • Definição:

    Pronome adjetivo - Está ao lado de um substantivo

    Na sintaxe exercem função de Adjunto adnominal.

    Pronome substantivo - Substitui um substantivo


ID
3004942
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               TEXTO: A palavra foi feita para dizer


Socorro Acioli, Publicado (01:30 | 15/09/2018)


Quando Vidas Secas foi publicado, na primeira metade do século XX, os artistas procuravam encontrar seu lugar depois que os portões da criação tinham sido escancarados pelas vanguardas. A partir de então era não só possível, mas necessário ousar em qualquer direção: nos temas, na forma e na linguagem. No Brasil, o modernismo já fincara suas bases e, quase nos anos quarenta, contava com um time de autores que a historiografia literária considerou pertencente ao que chamou de segunda fase do modernismo.

Quase todos eram regionalistas, essa alcunha tão mal compreendida e que, muitas vezes, desperta a reação equivocada de um rótulo que diminui, mas que fortalece e amplia. Um dos pulsos de qualquer literatura nacional está fundamentado justamente na capacidade de falar do próprio chão e de como homens e mulheres andaram, marcharam e caíram sobre ele.

No ano de 1938, foram publicados, entre outros: Olhai os lírios do campo, de Érico Veríssimo; Pedra Bonita, de José Lins do Rego; A estrada do mar, de Jorge Amado; Cazuza, de Viriato Correia; Porão e Sobrado, de Lygia Fagundes Telles e Vidas Secas, de Graciliano Ramos; talvez o aniversariante mais lembrado do grupo e que merece um olhar cuidadoso e atento para os motivos de sua permanência no cânone nacional.

Os homens e mulheres do Nordeste foram protagonistas de mais outras tantas obras dos contemporâneos de Graciliano Ramos. Considero que o maior mérito de Vidas Secas, justamente por ser o mais difícil de alcançar, é o trabalho com a linguagem e a narração. Apesar de ser contado por um narrador onisciente, o uso impecável e invisível do discurso indireto livre provoca o efeito de uma polifonia sofisticada.

Aos oitenta anos, não constato sinais de velhice neste livro. Ainda há muita vida aqui. É possível falar de Vidas Secas pelos olhos da história, da sociologia, da literatura, do seu lugar na trajetória do autor, na linha do tempo do Brasil, mas escolho outra via para dizer porque fechei o livro com a certeza de que essa obra continua forte: há um grande poema escondido em Vidas Secas, adormecido. Há música no chocalho das palavras. Barbicacho, trempe, macambira, suçuarana, baraúna, taramela, aió, pelame, enxó, marrã, mundéu, pucumã, jirau, losna, craveiro, arribação - as aves que cobrem o mundo de penas, expressão que quase batizou o livro.

Para além de um grande romance, Vidas Secas é também poesia e música, um bloco de camadas sobrepostas de sentidos que o tempo tem tratado de realçar. Poucos octogenários chegam tão vivos ao seu aniversário. Os passos desse livro ainda estão vindo pela estrada nos pés de Fabiano, Sinhá Vitória, os meninos sem nome e os olhos vivos da cadela chamada Baleia, que também é Palavra. Graciliano disse que a palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer.

Ainda muita vida aqui. Marque a opção em que o uso do “há” está incorreto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) Há mais de oito décadas que Vidas Secas foi publicado; ===> "há" com sentido de fazer, sendo um verbo impessoal, significando tempo decorrido.

    B) Há muitos livros de temática regionalista; ===> "há" com sentido de ter, sendo um verbo impessoal, não possuindo sujeito e mantendo-se no singular.

    C) Paula chegará há hora prevista; ===> sem qualquer sentido.

    D) Há muito tempo e perspectivas de estudo; ===> "há" com sentido de existir, sendo um verbo impessoal, não possuindo sujeito e mantendo-se no singular.

    E) Li Vidas Secas há muitos anos. ===> "há" com sentido de tempo decorrido, sendo um verbo impessoal.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A questão é sobre o uso do "há". Queremos a única alternativa que não deveria está sendo usado o "há".

    Usa-se “há” quando o verbo “haver” é impessoal, tem sentido de “existir” e é conjugado na terceira pessoa do singular OU para indicar tempo passado.

    a) mais de oito décadas...".

    Está correta, tempo passado. Correta.

    b) " muitos livros..."

    Está sendo utilizado corretamente com sentido de verbo existir. Correta.

    c) "Paula chegará hora prevista;"

    Em tempo futuro não usa o "há". Incorreta.

    d) " muito tempo..."

    Está sendo usado com sentido de existir. Correta.

    e) "Li Vidas Secas muitos anos."

    Está sendo usado com sentido de tempo passado. Correta.

    GABARITO C

  • tempo passado.

    Gabarito letra C

  • Gabarito''C''.

    Ainda  muita vida aqui. Marque a opção em que o uso do “há” está incorreto:

    A) Há mais de oito décadas que Vidas Secas foi publicado;

    B) Há muitos livros de temática regionalista;

    C) Paula chegará há hora prevista; ( incorreto )==> há, O correto é==> a.

    D) Há muito tempo e perspectivas de estudo; sujeito e mantendo-se no singular.

    E) Li Vidas Secas há muitos anos.

    Obs.: Um erro muito comum, observado principalmente na comunicação oral, é a flexão do verbo “haver”. Esse verbo, no sentido de “ocorrer” ou “existir”, é impessoal. Isso significa que permanece na terceira pessoa do singular, pois não tem sujeito. Portanto, é errônea a flexão do verbo no plural.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • GABARITO C

    Verbo HAVER usado para sentido de EXISTIR e para PASSADO.

    Já o artigo A é usado para FUTURO.

    bons estudos

  • = PASSADO

    A = FUTURO

  • > HÁ

    é utilizado para indicar tempo passado.

    > A

    é utilizado para indicar tempo futuro.

    Apesar das adversidades, siga em frente. (W.F.)

  • GAB CCCCCCCCCC

     = PASSADO

    = FUTURO

  • GAB CCCCCCCCCC

     = PASSADO

    = FUTURO

  • O gabarito é C

    Não sei se funciona pra tudo:

    A- FUTURO

    HÁ- PASSADO.

    Nas questões que fiz até o momento funcionaram.

    Bons estudos.

  • GABARITO: LETRA C

     duas semanas eles partiram para a Europa.

    Daqui a duas semanas eles partirão para a Europa.

    As eleições foram  dois dias.

    Estamos dois dias das eleições.

    Regra:

     é usado para indicar tempo passado.

    A é usado para indicar tempo futuro.

    FONTE: WWW.NORMACULTA.COM.BR

  • Letra C é a única que destoa das demais!

  • QUANDO DEVO USAR HÁ X A ?

    - usado para se referir ao PASSADO e a EXISTIR =

    *PASSADO = Estudo português HÁ anos. *EXISTIR = HÁ muitas pessoas aqui.

    A - usado para se referir ao FUTURO e a DISTÂNCIA =

    *FUTURO = Daqui A 3 meses irei para casa. *DISTÂNCIA = Estamos A 60 quilômetros.


ID
3004945
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               TEXTO: A palavra foi feita para dizer


Socorro Acioli, Publicado (01:30 | 15/09/2018)


Quando Vidas Secas foi publicado, na primeira metade do século XX, os artistas procuravam encontrar seu lugar depois que os portões da criação tinham sido escancarados pelas vanguardas. A partir de então era não só possível, mas necessário ousar em qualquer direção: nos temas, na forma e na linguagem. No Brasil, o modernismo já fincara suas bases e, quase nos anos quarenta, contava com um time de autores que a historiografia literária considerou pertencente ao que chamou de segunda fase do modernismo.

Quase todos eram regionalistas, essa alcunha tão mal compreendida e que, muitas vezes, desperta a reação equivocada de um rótulo que diminui, mas que fortalece e amplia. Um dos pulsos de qualquer literatura nacional está fundamentado justamente na capacidade de falar do próprio chão e de como homens e mulheres andaram, marcharam e caíram sobre ele.

No ano de 1938, foram publicados, entre outros: Olhai os lírios do campo, de Érico Veríssimo; Pedra Bonita, de José Lins do Rego; A estrada do mar, de Jorge Amado; Cazuza, de Viriato Correia; Porão e Sobrado, de Lygia Fagundes Telles e Vidas Secas, de Graciliano Ramos; talvez o aniversariante mais lembrado do grupo e que merece um olhar cuidadoso e atento para os motivos de sua permanência no cânone nacional.

Os homens e mulheres do Nordeste foram protagonistas de mais outras tantas obras dos contemporâneos de Graciliano Ramos. Considero que o maior mérito de Vidas Secas, justamente por ser o mais difícil de alcançar, é o trabalho com a linguagem e a narração. Apesar de ser contado por um narrador onisciente, o uso impecável e invisível do discurso indireto livre provoca o efeito de uma polifonia sofisticada.

Aos oitenta anos, não constato sinais de velhice neste livro. Ainda há muita vida aqui. É possível falar de Vidas Secas pelos olhos da história, da sociologia, da literatura, do seu lugar na trajetória do autor, na linha do tempo do Brasil, mas escolho outra via para dizer porque fechei o livro com a certeza de que essa obra continua forte: há um grande poema escondido em Vidas Secas, adormecido. Há música no chocalho das palavras. Barbicacho, trempe, macambira, suçuarana, baraúna, taramela, aió, pelame, enxó, marrã, mundéu, pucumã, jirau, losna, craveiro, arribação - as aves que cobrem o mundo de penas, expressão que quase batizou o livro.

Para além de um grande romance, Vidas Secas é também poesia e música, um bloco de camadas sobrepostas de sentidos que o tempo tem tratado de realçar. Poucos octogenários chegam tão vivos ao seu aniversário. Os passos desse livro ainda estão vindo pela estrada nos pés de Fabiano, Sinhá Vitória, os meninos sem nome e os olhos vivos da cadela chamada Baleia, que também é Palavra. Graciliano disse que a palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer.

Dada sequência a seguir, marque a opção que não apresenta desvio na grafia das palavras:

Alternativas
Comentários
  • Usa-se:

    Ç- adj. terminados em TO; Verbos derivados terminados em TER e AR.

    SS- verbos terminados em METER, MITIR, PRIMIR, CUTIR, CEDER E GREDIR.

    S- derivados de verbos com NDO.

    GABARITO E

  • Dica para a última palavra: CONTORCIONISMO > Contorção

  • Regras básicas:

    Transgressão; distorção; concessão; expulsão; contorção.

    Transgressão , pois advém da terminação gredir

    gredir, primir, ceder, meter: SS

    Exceder= Excesso

    Legítima defesa excessiva.

    imprimir= Impressão

    Progredir= progresso.

    Transgredir= transgressão.

    intrometer= intromissão

    distorção, pois advém de palavras derivadas de verbos com desinência R

    Reeducação= reeducar

    Repartir= repartição

    Fundir= fundição

    concessão: Mesma lógica de transgressão.

    expulsão

    Palavras derivadas de verbos que terminem em Correr ou pelir

    Concorrer= concurso

    discorrer= discurso

    expelir= expulso= expulsão

    compelir = compulsório.

    Contorção

    Palavras que terminem com a terminação ter:

    detenção= deter

    Contorcer= contorção

    Fonte: José Maria para concursos públicos.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.


ID
3004948
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               TEXTO: A palavra foi feita para dizer


Socorro Acioli, Publicado (01:30 | 15/09/2018)


Quando Vidas Secas foi publicado, na primeira metade do século XX, os artistas procuravam encontrar seu lugar depois que os portões da criação tinham sido escancarados pelas vanguardas. A partir de então era não só possível, mas necessário ousar em qualquer direção: nos temas, na forma e na linguagem. No Brasil, o modernismo já fincara suas bases e, quase nos anos quarenta, contava com um time de autores que a historiografia literária considerou pertencente ao que chamou de segunda fase do modernismo.

Quase todos eram regionalistas, essa alcunha tão mal compreendida e que, muitas vezes, desperta a reação equivocada de um rótulo que diminui, mas que fortalece e amplia. Um dos pulsos de qualquer literatura nacional está fundamentado justamente na capacidade de falar do próprio chão e de como homens e mulheres andaram, marcharam e caíram sobre ele.

No ano de 1938, foram publicados, entre outros: Olhai os lírios do campo, de Érico Veríssimo; Pedra Bonita, de José Lins do Rego; A estrada do mar, de Jorge Amado; Cazuza, de Viriato Correia; Porão e Sobrado, de Lygia Fagundes Telles e Vidas Secas, de Graciliano Ramos; talvez o aniversariante mais lembrado do grupo e que merece um olhar cuidadoso e atento para os motivos de sua permanência no cânone nacional.

Os homens e mulheres do Nordeste foram protagonistas de mais outras tantas obras dos contemporâneos de Graciliano Ramos. Considero que o maior mérito de Vidas Secas, justamente por ser o mais difícil de alcançar, é o trabalho com a linguagem e a narração. Apesar de ser contado por um narrador onisciente, o uso impecável e invisível do discurso indireto livre provoca o efeito de uma polifonia sofisticada.

Aos oitenta anos, não constato sinais de velhice neste livro. Ainda há muita vida aqui. É possível falar de Vidas Secas pelos olhos da história, da sociologia, da literatura, do seu lugar na trajetória do autor, na linha do tempo do Brasil, mas escolho outra via para dizer porque fechei o livro com a certeza de que essa obra continua forte: há um grande poema escondido em Vidas Secas, adormecido. Há música no chocalho das palavras. Barbicacho, trempe, macambira, suçuarana, baraúna, taramela, aió, pelame, enxó, marrã, mundéu, pucumã, jirau, losna, craveiro, arribação - as aves que cobrem o mundo de penas, expressão que quase batizou o livro.

Para além de um grande romance, Vidas Secas é também poesia e música, um bloco de camadas sobrepostas de sentidos que o tempo tem tratado de realçar. Poucos octogenários chegam tão vivos ao seu aniversário. Os passos desse livro ainda estão vindo pela estrada nos pés de Fabiano, Sinhá Vitória, os meninos sem nome e os olhos vivos da cadela chamada Baleia, que também é Palavra. Graciliano disse que a palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer.

O sujeito da primeira oração do fragmento: Considero que o maior mérito de Vidas Secas, justamente por ser o mais difícil de alcançar, é o trabalho com a linguagem e a narração. é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

    sujeito Elíptico, desinencial ou oculto.

    (Eu) Considero que o maior mérito de Vidas Secas, ...

  • Gab: E

    > Sujeito desinencial/oculto/elíptico: (eu) considero que o maior...

  • GABARITO: LETRA E

    ===> sujeito oculto, sujeito desinencial, sujeito elíptico ===> EU.

    ===> EU Considero que o maior mérito de Vidas Secas, justamente por ser o mais difícil de alcançar, é o trabalho com a linguagem e a narração

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Quem considera? EU

    Letra E

  • Sujeito : Desinencial, elíptico, oculto, ou implícito. ( EU CONSIDERO ) - Resposta letra E

  • Questão simples. Porém,você fica em dúvida de marcar justamente por estar tão na cara

    Sujeito Oculto (EU)

    Força Guerreiros!!!!!

    Extra: Que é CSI que introduz o oração substantiva objetiva direta (Me corrijam se eu errei)

  • GAB EEEE

    EU Considero que o maior mérito de Vidas Secas, justamente por ser o mais difícil de alcançar, é o trabalho com a linguagem e a narração.

    -> SUJEITO OCULTO

  • MELOU O PIRULITO NO AÇÚCAR E ROUBEI DA CRIANÇA

  • GABARITO: LETRA E

    O sujeito oculto, também chamado de elípticodesinencial ou implícito, é aquele que não está declarado na oração.

    Apesar disso, ele é classificado como determinado porque pode ser identificado pelo contexto e pela conjugação verbal presente na oração, por exemplo:

    -No trajeto para casa, passei pelo parque da cidade. (Note que pela conjugação verbal “passei” podemos identificar a primeira pessoa do singular “eu”. Logo, “No trajeto para casa, (eu) passei pelo parque da cidade.”)

    -Gostamos de pular Carnaval. (pela conjugação verbal, identificamos o sujeito oculto da oração: “(Nós) Gostamos de pular Carnaval.”)

    -Armando saiu da escola muito cedo. À tarde levou tudo para casa. (Aqui temos o sujeito “Armando” na primeira oração e na segunda, o sujeito da ação que já foi mencionado anteriormente é “ele”: À tarde (ele) levou tudo para a casa.)

    FONTE: WWW.TODAMATÉRIA.COM.BR

  • Gabarito letra e)

    Primeira oração: "Considero que o maior mérito de Vidas Secas"

    Só relembrando: oração contém 1 verbo.

    Pergunta que se faz: Quem considera isso? (Eu) considero.

    Sujeito oculto: (EU)

    Sujeito oculto: também chamado de elíptico, desinencial, implícito. É quando o sujeito não aparece na oração, mas conseguimos identificá-lo através do verbo. Ex.: Gostei de ir ao bar. --> quem gostou? Eu.

  • Sujeito oculto: também chamado de elíptico, desinencial, implícito.(EU)


ID
3004951
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               TEXTO: A palavra foi feita para dizer


Socorro Acioli, Publicado (01:30 | 15/09/2018)


Quando Vidas Secas foi publicado, na primeira metade do século XX, os artistas procuravam encontrar seu lugar depois que os portões da criação tinham sido escancarados pelas vanguardas. A partir de então era não só possível, mas necessário ousar em qualquer direção: nos temas, na forma e na linguagem. No Brasil, o modernismo já fincara suas bases e, quase nos anos quarenta, contava com um time de autores que a historiografia literária considerou pertencente ao que chamou de segunda fase do modernismo.

Quase todos eram regionalistas, essa alcunha tão mal compreendida e que, muitas vezes, desperta a reação equivocada de um rótulo que diminui, mas que fortalece e amplia. Um dos pulsos de qualquer literatura nacional está fundamentado justamente na capacidade de falar do próprio chão e de como homens e mulheres andaram, marcharam e caíram sobre ele.

No ano de 1938, foram publicados, entre outros: Olhai os lírios do campo, de Érico Veríssimo; Pedra Bonita, de José Lins do Rego; A estrada do mar, de Jorge Amado; Cazuza, de Viriato Correia; Porão e Sobrado, de Lygia Fagundes Telles e Vidas Secas, de Graciliano Ramos; talvez o aniversariante mais lembrado do grupo e que merece um olhar cuidadoso e atento para os motivos de sua permanência no cânone nacional.

Os homens e mulheres do Nordeste foram protagonistas de mais outras tantas obras dos contemporâneos de Graciliano Ramos. Considero que o maior mérito de Vidas Secas, justamente por ser o mais difícil de alcançar, é o trabalho com a linguagem e a narração. Apesar de ser contado por um narrador onisciente, o uso impecável e invisível do discurso indireto livre provoca o efeito de uma polifonia sofisticada.

Aos oitenta anos, não constato sinais de velhice neste livro. Ainda há muita vida aqui. É possível falar de Vidas Secas pelos olhos da história, da sociologia, da literatura, do seu lugar na trajetória do autor, na linha do tempo do Brasil, mas escolho outra via para dizer porque fechei o livro com a certeza de que essa obra continua forte: há um grande poema escondido em Vidas Secas, adormecido. Há música no chocalho das palavras. Barbicacho, trempe, macambira, suçuarana, baraúna, taramela, aió, pelame, enxó, marrã, mundéu, pucumã, jirau, losna, craveiro, arribação - as aves que cobrem o mundo de penas, expressão que quase batizou o livro.

Para além de um grande romance, Vidas Secas é também poesia e música, um bloco de camadas sobrepostas de sentidos que o tempo tem tratado de realçar. Poucos octogenários chegam tão vivos ao seu aniversário. Os passos desse livro ainda estão vindo pela estrada nos pés de Fabiano, Sinhá Vitória, os meninos sem nome e os olhos vivos da cadela chamada Baleia, que também é Palavra. Graciliano disse que a palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer.

Utilize o seguinte código:


I - homônimos perfeitos;

II - homônimos homófonos;

III- homônimos homógrafos;

IV – parônimo.


( ) Caminho seguindo o caminho que outros traçaram;

( ) O cavaleiro era bastante cavalheiro;

( ) Embora possa diferir do pedido, tenho que deferir;

( ) A prova teve um significativo número de acerto, vou estudar para ver se acerto mais;

( ) Houve um tempo em que nossas conversas eram proveitosas, hoje ele nem me ouve mais.

Alternativas
Comentários
  • Homônimos: Palavras que se pronunciam da mesma forma que outra, mas cujo sentido e escrita são diferentes.

    As palavras homônimas subdividem-se em:

    Homônimas homófonas: mesma pronúncia e grafias diferentes.

    Exemplos: cela e sela; cinto e sinto.

    Homônimas homógrafas: pronúncias diferentes e mesma grafia.

    Exemplos: jogo (substantivo) e jogo (verbo); gosto (substantivo) e gosto (verbo).

    Homônimas perfeitas: mesma grafia e pronúncia, mas significados diferentes.

    Exemplos: cedo (verbo ou advérbio), mato (substantivo ou verbo), luta (substantivo ou verbo).

    Já as parônimas, que não fazem parte do conjunto das homônimas, são palavras parecidas na escrita e na pronúncia, mas com significados diferentes.

    Exemplos: discriminar (especificar, classificar) e descriminar (inocentar); emigrante (aquele que sai de um país para viver em outro) e imigrante (aquele que entra num país para nele viver).

    Analisando a questão, as associações ficam da seguinte forma:

    I - homônimos perfeitos;

    II - homônimos homófonos;

    III- homônimos homógrafos;

    IV – parônimo.

    (I) Caminho seguindo o caminho que outros traçaram;

    (IV) O cavaleiro era bastante cavalheiro;

    (IV) Embora possa diferir do pedido, tenho que deferir;

    (III) A prova teve um significativo número de acerto, vou estudar para ver se acerto mais;

    (II) Houve um tempo em que nossas conversas eram proveitosas, hoje ele nem me ouve mais.

    GABARITO: B

  • GABARITO: LETRA B

    (I) Caminho seguindo o caminho que outros traçaram; ===> homônimos perfeitos (som e grafia iguais, mas significados diferentes ===> caminho (verbo); o caminho (substantivo).

    (IV) O cavaleiro era bastante cavalheiro; ===> parônimo ===> significado, pronuncia e grafia SEMELHANTES, mas significados diferentes.

    (IV) Embora possa diferir do pedido, tenho que deferir; ===>parônimo ===> significado, pronuncia e grafia SEMELHANTES, mas significados diferentes. ===> DEFERIR (ATENDIDO); DIFERIR (DISTINGUIR).

    (III) A prova teve um significativo número de acerto, vou estudar para ver se acerto mais; ===> homônimos homóGRAFos (GRAFia igual, mas significado diferente).

    (II) Houve um tempo em que nossas conversas eram proveitosas, hoje ele nem me ouve mais. ===> ouve/houve ===> homônimos homóFONos ===> FON (SOM) som igual, grafia diferente e significado diferente.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Homônimas perfeitas: Tudo igual (fonética e grafia)

    Homônimas HomóGRAFAS: Mesma GRAFIA

    Homônimas homóFONAS: Mesma FONÉTICA

    PARônimas: "PARECIDAS"

    Todas elas tem sentidos diferentes...

  • Cavaleiro e cavalheiro não têm a mesma pronúncia?! A meu ver, são homônimos homófonos.

  • Homônimos: são palavras que têm a mesma pronúncia, e às vezes a mesma grafia, mas significação diferente. Exemplos: - São (sadio), são (forma do verbo ser) e são (santo). - Aço (substantivo) e asso (verbo)

     Chama a atenção os homônimos o seu aspecto fônico (som) e o gráfico (grafia). Daí serem divididos em:

    1.   Homógrafos Heterofônicos: - Rego (substantivo) e rego (verbo). - Jogo (substantivo) e jogo (verbo)

    2.   Homófonos Heterográficos: Acender (atear, pôr fogo) e ascender (subir) - Cerrar (fechar) e serrar (cortar)

    3.   Homófonos Homográficos: - Somem (verbo somar), somem (sumir) - Livre (adjetivo), livre (verbo livrar).

    obs.: Homófonos Homográficos: também são ditos PERFEITOS.

    Parônimos: Diferentes dos homônimos não possuem pronuncia igual, mas parecida, não possuem grafia igual, mas parecida e significação diferente.

    Exemplos: Flagrante (evidente) / fragrante (perfumado) - Mandado (ordem judicial) / mandato (procuração)

    Inflação (alta dos preços) / infração (violação) - Eminente (elevado) / iminente (prestes a ocorrer)

    Sede (vontade de beber) / cede (verbo ceder) – Imigrante (que chega) /Emigrante (que sai) – coro/ couro

  • GABARITO LETRA B

    HOMONIMO PERFEITO----> MESMA GRAFIA E MESMA PRONÚNCIA

    HOMONIMO HOMOFONOS----> GRAFIA DIFERENTE E PRONUNCIA IGUAL

    HOMONIMO HOMOGRAFO----> GRAFIA A MESMA E PRONUNCIA DIFERENTE

    PARÔNIMO-----> GRAFIA E PRONÚNCIA QUASE IGUAL

    I-IV-IV-III-II


ID
3004954
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               TEXTO: A palavra foi feita para dizer


Socorro Acioli, Publicado (01:30 | 15/09/2018)


Quando Vidas Secas foi publicado, na primeira metade do século XX, os artistas procuravam encontrar seu lugar depois que os portões da criação tinham sido escancarados pelas vanguardas. A partir de então era não só possível, mas necessário ousar em qualquer direção: nos temas, na forma e na linguagem. No Brasil, o modernismo já fincara suas bases e, quase nos anos quarenta, contava com um time de autores que a historiografia literária considerou pertencente ao que chamou de segunda fase do modernismo.

Quase todos eram regionalistas, essa alcunha tão mal compreendida e que, muitas vezes, desperta a reação equivocada de um rótulo que diminui, mas que fortalece e amplia. Um dos pulsos de qualquer literatura nacional está fundamentado justamente na capacidade de falar do próprio chão e de como homens e mulheres andaram, marcharam e caíram sobre ele.

No ano de 1938, foram publicados, entre outros: Olhai os lírios do campo, de Érico Veríssimo; Pedra Bonita, de José Lins do Rego; A estrada do mar, de Jorge Amado; Cazuza, de Viriato Correia; Porão e Sobrado, de Lygia Fagundes Telles e Vidas Secas, de Graciliano Ramos; talvez o aniversariante mais lembrado do grupo e que merece um olhar cuidadoso e atento para os motivos de sua permanência no cânone nacional.

Os homens e mulheres do Nordeste foram protagonistas de mais outras tantas obras dos contemporâneos de Graciliano Ramos. Considero que o maior mérito de Vidas Secas, justamente por ser o mais difícil de alcançar, é o trabalho com a linguagem e a narração. Apesar de ser contado por um narrador onisciente, o uso impecável e invisível do discurso indireto livre provoca o efeito de uma polifonia sofisticada.

Aos oitenta anos, não constato sinais de velhice neste livro. Ainda há muita vida aqui. É possível falar de Vidas Secas pelos olhos da história, da sociologia, da literatura, do seu lugar na trajetória do autor, na linha do tempo do Brasil, mas escolho outra via para dizer porque fechei o livro com a certeza de que essa obra continua forte: há um grande poema escondido em Vidas Secas, adormecido. Há música no chocalho das palavras. Barbicacho, trempe, macambira, suçuarana, baraúna, taramela, aió, pelame, enxó, marrã, mundéu, pucumã, jirau, losna, craveiro, arribação - as aves que cobrem o mundo de penas, expressão que quase batizou o livro.

Para além de um grande romance, Vidas Secas é também poesia e música, um bloco de camadas sobrepostas de sentidos que o tempo tem tratado de realçar. Poucos octogenários chegam tão vivos ao seu aniversário. Os passos desse livro ainda estão vindo pela estrada nos pés de Fabiano, Sinhá Vitória, os meninos sem nome e os olhos vivos da cadela chamada Baleia, que também é Palavra. Graciliano disse que a palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer.

Observe o uso da vírgula no excerto a seguir, em seguida marque a opção em que o uso da vírgula está incorreto: No Brasil, o modernismo já fincara suas bases...

Alternativas
Comentários
  • Vírgula obrigatória para isolar o vocativo.

    Pedro, vá ao supermercado fazer as compras;

  • GABARITO: LETRA A

    ===> queremos uma alternativa que esteja com a vírgula usada incorretamente:

    A) Pedro vá ao supermercado fazer as compras ===> faltou a vírgula para separar o vocativo.

    B) Joana, minha flor, aproxime-se dos demais colegas ===> aposto explicativo entre vírgulas, uso está correto.

    C) Nossos representantes, muitas vezes, pensam apenas neles próprios ===> expressão explicativa entre vírgulas, uso correto.

    D) Os concorrentes, porém, não chegaram no horário ===> conjunção coordenativa adversativa isolada entre vírgulas, uso feito de forma correta.

    E) Converso, brigo, apresento todas as informações para que se convençam de que falo a verdade. ===> vírgula usada para separar orações assindéticas.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Acertei a questão, mas esta mal redigida.

     marque a opção em que o uso da vírgula está incorreto

    Pedro vá ao supermercado fazer as compras;

    O correto seria:

     marque a opção em que o uso ou a inexistência da vírgula está incorreto

  • Letra A! porém concordo com o colega abaixo, questão mal redigida.

  • Usa-se Virgula para seprar vocativo

    Pedro, vá ao mercado...

  • Deveria constar : "... opção em que o uso, ou ausência, de vírgula....."

  • gb a

    pmgooo

  • gb a

    pmgooo

  • A questão é passiva de recurso, pois especificou que o uso da vírgula deveria ser observado. Entretanto, o gabarito é a LETRA A.

    O uso de uma vírgula após a palavra "Pedro" é necessário para marcar o vocativo, uma vez que o verbo está conjugado no imperativo!

    Keep going on!


ID
3004957
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em maio de 2018 ocorreu um movimento que levou a paralisação quase total do sistema de transportes no Brasil. Foi a nomeada Greve dos caminhoneiros. Sobre o tema da greve dos caminhoneiros marque a OPÇÃO ERRADA:

Alternativas

ID
3004960
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Realizada de quatro em quatro anos, a Copa do Mundo de Futebol tem repercussões mundiais e reflexos econômicos que atingem cifras financeiras enormes. No ano de 2018 o evento da copa do mundo foi realizado:

Alternativas
Comentários
  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -O resultado da sua aprovação é construído todos os dias.

  • Letra C. Na Rússia.


ID
3004963
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Atingindo em sua área continua os estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e Distrito Federal, além de áreas em Roraima, Amazonas e Amapá, é o segundo maior bioma da América do Sul e dos mais importantes do Brasil. Marque a alternativa correta sobre que nome recebe esse bioma:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "C" de Cerrado rs

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn


ID
3004966
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Sobre o Geopark Araripe assinale a ALTERNATIVA ERRADA:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "B"

    O Maciço de Baturité fica mais ao norte, assim como o Sertão Central fica mais ao centro do estado. Logo, o Geopark Araripe fica na região do Cariri, extremo sul cearense.


ID
3004969
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

De acordo com dados da Secretaria das Cidades do Estado do Ceará, “O conjunto urbano da Região Metropolitana do Cariri (RMC) está situado a uma distância média de 600 km das duas metrópoles regionais nordestinas mais próximas, Fortaleza e Recife. São municípios que compõem a Região Metropolitana do Cariri, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Por ser natural de CRATO-CE não tenho duvida q a alternativa certa é alternativa E) Mauriti, Porteiras, Icó.

  • Alternativa "E"

    Num total de 09 municípios, pertencem a RMC: Santana do cariri, Nova Olinda, Farias Brito, Crato, Juazeiro do Norte, Caririaçu, Barbalha, Jardim e Missão velha.


ID
3004972
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Sobre a localização geográfica do Município de Mauriti marque a opção correta:

Alternativas
Comentários
  • A) Localizado na região sul do Ceará, na zona fisiografica do Sertão Central; (ou é sul ou central )

    B) Localizado na região sul do Ceará, na zona fisiografica do Cariri; (correta !)

    C) Localizado na região centro-meridional do Ceará, na zona do Maciço; (O Maciço fica mais ao norte)

    D) Localizado na região Norte do Ceará, na zona do Maciço do Araripe; ( O Araripe não é maciço, e sim chapada, e está localizado no extremo sul)

    E) Localizado na Região centro-oeste do Ceará, na zona fisiografica do Jaguaribe.


ID
3004975
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

“A capela de N. Sra. da Conceição nasceu numa área doada pelo Capitão Miguel Dantas, no cumprimento de uma promessa alcançada para livrar-se do cólera-morbus em 06-09-1870.” Mary Hismênia S. D. N. de Figueiredo. De acordo com as afirmações da autora acerca dos atos fundadores do Município de Mauriti podemos entender que a fundação do município se deu no contexto histórico:

Alternativas

ID
3004978
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

São distritos do Município de Mauriti:

Alternativas

ID
3004981
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Fazem limites do Município de Mauriti:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "E" =)


ID
3004984
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Segundo a autora Mary Hismênia S. D. N. de Figueiredo, considerando os “dados coletados de 1994, Mauriti foi o terceiro maior consumidor de energia rural da região.” O processo de eletrificação em Mauriti tem inicio, ainda segundo a autora em 1948, com a chegada do primeiro motor de energia e posteriormente com a chegada de energia de Paulo Afonso. Sobre a eletrificação em Mauriti é correto afirmar:

Alternativas

ID
3022330
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Mauriti - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO: A palavra foi feita para dizer
Socorro Acioli, Publicado (01:30 | 15/09/2018)

Quando Vidas Secas foi publicado, na primeira metade do século XX, os artistas procuravam encontrar seu lugar depois que os portões da criação tinham sido escancarados pelas vanguardas. A partir de então era não só possível, mas necessário ousar em qualquer direção: nos temas, na forma e na linguagem. No Brasil, o modernismo já fincara suas bases e, quase nos anos quarenta, contava com um time de autores que a historiografia literária considerou pertencente ao que chamou de segunda fase do modernismo. 
Quase todos eram regionalistas, essa alcunha tão mal compreendida e que, muitas vezes, desperta a reação equivocada de um rótulo que diminui, mas que fortalece e amplia. Um dos pulsos de qualquer literatura nacional está fundamentado justamente na capacidade de falar do próprio chão e de como homens e mulheres andaram, marcharam e caíram sobre ele.
No ano de 1938, foram publicados, entre outros: Olhai os lírios do campo, de Érico Veríssimo; Pedra Bonita, de José Lins do Rego; A estrada do mar, de Jorge Amado; Cazuza, de Viriato Correia; Porão e Sobrado, de Lygia Fagundes Telles e Vidas Secas, de Graciliano Ramos; talvez o aniversariante mais lembrado do grupo e que merece um olhar cuidadoso e atento para os motivos de sua permanência no cânone nacional.
Os homens e mulheres do Nordeste foram protagonistas de mais outras tantas obras dos contemporâneos de Graciliano Ramos. Considero que o maior mérito de Vidas Secas, justamente por ser o mais difícil de alcançar, é o trabalho com a linguagem e a narração. Apesar de ser contado por um narrador onisciente, o uso impecável e invisível do discurso indireto livre provoca o efeito de uma polifonia sofisticada.
Aos oitenta anos, não constato sinais de velhice neste livro. Ainda há muita vida aqui. É possível falar de Vidas Secas pelos olhos da história, da sociologia, da literatura, do seu lugar na trajetória do autor, na linha do tempo do Brasil, mas escolho outra via para dizer porque fechei o livro com a certeza de que essa obra continua forte: há um grande poema escondido em Vidas Secas, adormecido. Há música no chocalho das palavras. Barbicacho, trempe, macambira, suçuarana, baraúna, taramela, aió, pelame, enxó, marrã, mundéu, pucumã, jirau, losna, craveiro, arribação - as aves que cobrem o mundo de penas, expressão que quase batizou o livro.
Para além de um grande romance, Vidas Secas é também poesia e música, um bloco de camadas sobrepostas de sentidos que o tempo tem tratado de realçar. Poucos octogenários chegam tão vivos ao seu aniversário. Os passos desse livro ainda estão vindo pela estrada nos pés de Fabiano, Sinhá Vitória, os meninos sem nome e os olhos vivos da cadela chamada Baleia, que também é Palavra. Graciliano disse que a palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer.

Uma leitura global do texto nos permite inferir:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → Quase todos eram regionalistas, essa alcunha tão mal compreendida e que, muitas vezes, desperta a reação equivocada de um rótulo que diminui, mas que fortalece e amplia. Um dos pulsos de qualquer literatura nacional está fundamentado justamente na capacidade de falar do próprio chão e de como homens e mulheres andaram, marcharam e caíram sobre ele.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Os únicos limites da sua mente são aqueles que você acreditar ter!