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Prova FCC - 2011 - Prefeitura de São Paulo - SP - Professor - Português - Ensino Fundamental II e Médio


ID
1815481
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere a letra da canção Lavadeira do rio, de Lenine e Bráulio Tavares, adaptada, na ortografia e pontuação, para acompanhar sua interpretação cantada, para responder à questão. 

Ah! lavadeira do rio
muito lençol pra lavar
fica faltando uma saia
quando o sabão se acabar
mas corra pra beira da praia
veja a espuma brilhar
ouça o barulho bravio
das ondas que batem na beira do mar
ê, ô, o vento soprô
ê, ô, a folha caiu
ê, ô, cadê meu amor
que a noite chegô fazendo frio
ô, Rita, tu sai da janela
deix’esse moço passar
quem não é rica, e é bela
não pode se descuidar
ô, Rita, tu sai da janela
que as moça desse lugar
nem se demora donzela
nem se destina a casar
ê, ô, o vento soprô... 

Leia os seguintes comentários acerca do texto:

I. Do ponto de vista discursivo, os quatro primeiros versos acolhem uma voz que, ao fazer referência à lavadeira, insinua crítica bem-humorada ao controle deficiente do processo de trabalho dos habitantes da região que ela representa.
II. A justaposição dos dois primeiros versos do refrão (ê, ô, o vento soprô/ê, ô, a folha caiu) instaura uma relação de causa e efeito que, expandindo-se pelos dois versos subsequentes, explicitam a preocupação de Rita com o potencial risco à saúde do amado, advindo da queda de temperatura (...cadê meu amor/ que a noite chegou fazendo frio).
III. Nos versos que correspondem a um aconselhamento, o uso do verbo “ser” no presente do indicativo, da terceira pessoa e de expressões que se referem à totalidade dos indivíduos de certos grupos (quem não é rica e é bela; que as moça desse lugar) insere o caso específico de Rita em situações tomadas como gerais.

É correto o que se diz APENAS em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito dado como C. Fiquei intrigada. Ao reler a música, houve da minha parte erro de extrapolação. Não dá para inferir essa preocupação da Lavadeira. 

     

    Quem souber de outra explicação, por favor, in box.

  • Só não entendi porque o item II está errado. O texto permite a interpretação do item II também.

  • O item 2 está errado por é aglutinação. Tem perda fonética em "soprô".

  • Pra mim quem ta sentindo frio é ela, carái

  • Só acertei por causa da rita..kkkkk

    III. Nos versos que correspondem a um aconselhamento, o uso do verbo “ser” no presente do indicativo, da terceira pessoa e de expressões que se referem à totalidade dos indivíduos de certos grupos (quem não é rica e é bela; que as moça desse lugar) insere o caso específico de Rita em situações tomadas como gerais. 
     

    PQ:

    ô, Rita, tu sai da janela 
    deix’esse moço passar 
    quem não é rica, e é bela (GENERALIZA)
    não pode se descuidar 
    ô, Rita, tu sai da janela (ESPECIFÍCA)

  • O comentário I pede para fazer uma análise do ponto de vista discusivo, o que está errado?

  • Talvez a Rita só estava querendo um costela para se aquecer.

    Não fica clara a preocupação com a saúde do amado.

    Ainda erreiiii!! kkk

  • Galera, vamos solicitar comentários do professor!

  • Errei a questão, mas entendi.

    O trecho abaixo dá a entender que a Rita está na janela olhando um moço e logo depois é aconselhada que saia da janela, pois quem não é rica, e é bela não pode se descuidar. O descuidar aqui pode ter sentido de se mostrar, ser vulgar, fácil. E que se não for donzela, não se destina a casar.

    ô, Rita, tu sai da janela

    deix’esse moço passar

    quem não é rica, e é bela

    não pode se descuidar

    ô, Rita, tu sai da janela

    que as moça desse lugar

    nem se demora donzela

    nem se destina a casar

    Observação: é a minha interpretação, sujeita a erros. Se alguém puder complementar ou mesmo ter uma interpretação diferente, mande mensagem inbox.

    Bons estudos!

  • O Cleber Masson, em sua doutrina, afirma a mesma coisa. Não entendi essa questão.


ID
1815484
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere a letra da canção Lavadeira do rio, de Lenine e Bráulio Tavares, adaptada, na ortografia e pontuação, para acompanhar sua interpretação cantada, para responder à questão. 

Ah! lavadeira do rio
muito lençol pra lavar
fica faltando uma saia
quando o sabão se acabar
mas corra pra beira da praia
veja a espuma brilhar
ouça o barulho bravio
das ondas que batem na beira do mar
ê, ô, o vento soprô
ê, ô, a folha caiu
ê, ô, cadê meu amor
que a noite chegô fazendo frio
ô, Rita, tu sai da janela
deix’esse moço passar
quem não é rica, e é bela
não pode se descuidar
ô, Rita, tu sai da janela
que as moça desse lugar
nem se demora donzela
nem se destina a casar
ê, ô, o vento soprô... 

O exame do texto revela que os compositores

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o porquê da letra A ser incorreta. Alguém poderia ajudar?

  • Bruna, não há duas lavadeiras no texto, mas apenas Rita, a qual constrói um diálogo com terceiro inominado. 

  •  

     a)exploram um registro fonético subpadrão (pra, deix’esse, soprô, chegô) para construir o diálogo que se trava entre pelo menos duas lavadeiras, uma delas identificada como Rita.  Não há outra lavadeira no discurso

     b)eliminam, em pontos específicos do texto, a redundância na marcação da concordância de número, típica do português padrão, para caracterizar um falar popular (tu sai, as moça, [as moça] nem se demora). Correto

     c)mantêm, em toda a letra, um mesmo registro linguístico, que se caracteriza como distenso e informal, mas, ainda assim, culto (nem se demora donzela/nem se destina a casar). Existe mais de um registro linguistico.

     d)demarcam, como espaço em que se movem as personagens, uma cidade litorânea nordestina, seja por meio do léxico empregado nas descrições (rio, mar, ondas, vento), seja por meio dos regionalismos presentes nas falas das personagens, como o uso do pronome tu com verbo na terceira pessoa (sai).  Não há referência alguma a uma cidade nordestina.

     e)recorrem ao discurso direto para introduzir variantes sociolinguísticas estigmatizadas, assim separando as falas de personagens caracterizadas como idosas e pouco escolarizadas das falas proferidas por um narrador mais jovem que usa a norma culta. Não ocorre o discurso direto.


ID
1815487
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere a letra da canção Lavadeira do rio, de Lenine e Bráulio Tavares, adaptada, na ortografia e pontuação, para acompanhar sua interpretação cantada, para responder à questão. 

Ah! lavadeira do rio
muito lençol pra lavar
fica faltando uma saia
quando o sabão se acabar
mas corra pra beira da praia
veja a espuma brilhar
ouça o barulho bravio
das ondas que batem na beira do mar
ê, ô, o vento soprô
ê, ô, a folha caiu
ê, ô, cadê meu amor
que a noite chegô fazendo frio
ô, Rita, tu sai da janela
deix’esse moço passar
quem não é rica, e é bela
não pode se descuidar
ô, Rita, tu sai da janela
que as moça desse lugar
nem se demora donzela
nem se destina a casar
ê, ô, o vento soprô... 

É INCORRETA a seguinte observação sobre recursos linguístico-discursivos empregados no texto:

Alternativas
Comentários
  • GAB: E
     

    Na minha opinião, o que marca o tom pessimista e desesperançoso são as seguintes passagens:

    "...fica faltando uma saia 
    quando o sabão se acabar..."

     

    "...ê, ô, o vento soprô 
    ê, ô, a folha caiu 
    ê, ô, cadê meu amor

    que a noite chegô fazendo frio..."

     

    "...que as moça desse lugar 
    nem se demora donzela 
    nem se destina a casar..."

    Caso os colegas possuírem opinião divergente, peço, por gentileza, para procederem à devida correção. Espero ter ajudado! Bom estudo para todos!

     

  • Gabarito: E 

    Acredito que esta alternativa está incorreta porque o texto não possui tom desesperançoso, apenas relata o dia a dia das mulheres de determinado local. Além do mais, os verbos usados como exemplo na alternativa indicam justamente o contrário do que a opção afirma. O trecho "mas corra pra beira da praia / veja a espuma brilhar / ouça o barulho bravio / das ondas que batem na beira do mar" é a parte mais otimista do poema. 

    Fiquei em dúvida entre E e C e acabei marcando a C, pois não acho que alguém pense em usar "esse" ou "este" pela proximidade do locutor em situações informais, como o do texto. Enfim, aceito a E como gabarito, mas não entendo porque a C também não poderia ser a opção da pergunta. 


ID
1815490
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere a letra da canção Lavadeira do rio, de Lenine e Bráulio Tavares, adaptada, na ortografia e pontuação, para acompanhar sua interpretação cantada, para responder à questão. 

Ah! lavadeira do rio
muito lençol pra lavar
fica faltando uma saia
quando o sabão se acabar
mas corra pra beira da praia
veja a espuma brilhar
ouça o barulho bravio
das ondas que batem na beira do mar
ê, ô, o vento soprô
ê, ô, a folha caiu
ê, ô, cadê meu amor
que a noite chegô fazendo frio
ô, Rita, tu sai da janela
deix’esse moço passar
quem não é rica, e é bela
não pode se descuidar
ô, Rita, tu sai da janela
que as moça desse lugar
nem se demora donzela
nem se destina a casar
ê, ô, o vento soprô... 

Considerada a hipótese de trabalho com Lavadeira do rio em aulas de língua portuguesa, é pertinente observar que o texto, sendo letra de uma canção popular,

Alternativas

ID
1815493
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder à questão.

    Em um site dedicado ao esclarecimento de dúvidas diversas entre internautas, foram encontrados uma pergunta e um conjunto de respostas sobre o significado da expressão ‘gato e sapato’. Abaixo, estão reproduzidos alguns desses textos, com adaptações e sem identificação dos autores.

I. Qual o significado da expressão ‘gato e sapato’? Sempre dizem, por exemplo: ‘Separe-se deste cara, ele faz gato e sapato de você!’. Bom, eu sei q quer dizer ‘fazer o que quiser com alguém’, mas o q eu quero saber é por que é gato e sapato...
Afinal, o que tem a ver gato com sapato???


II. Gato é o cara, sapato é você; aí sim, ele faz o que quer de você. Se você é o Gato, ele é o sapato e sofre na sua mão.
Imagine um gato brincando com um sapato. [...]
Além de tudo, tem a rima que ajuda na memorização e dá força ao dito popular.


III. Gato é o mesmo que dizer: tratar você como animal
(como se os animais não merecessem todo nosso carinho)
sapato: é uma coisa que a gente pisa nela
entendeu?


IV. Tratar você de qualquer maneira, sem um jeito especial.
Eu acho que porque o gato e o sapato chuta-se para o lado pra você não tropeçar. O gato tem mania de parar na sua frente de repente, ele não sai e você acaba chutando ele para o lado, e com o sapato é a mesma coisa, quando alguém deixa o sapato no meio do caminho você não chuta? Eu penso que seja isso!


V. Eu acho que o certo é: fazer do gato um sapato! Quer dizer, fazer um sapato do couro do gato! [...] 

O exame dos enunciados autoriza dizer:

Alternativas
Comentários
  • Alguém acertou

    pq a


ID
1815496
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder à questão.

    Em um site dedicado ao esclarecimento de dúvidas diversas entre internautas, foram encontrados uma pergunta e um conjunto de respostas sobre o significado da expressão ‘gato e sapato’. Abaixo, estão reproduzidos alguns desses textos, com adaptações e sem identificação dos autores.

I. Qual o significado da expressão ‘gato e sapato’? Sempre dizem, por exemplo: ‘Separe-se deste cara, ele faz gato e sapato de você!’. Bom, eu sei q quer dizer ‘fazer o que quiser com alguém’, mas o q eu quero saber é por que é gato e sapato...
Afinal, o que tem a ver gato com sapato???


II. Gato é o cara, sapato é você; aí sim, ele faz o que quer de você. Se você é o Gato, ele é o sapato e sofre na sua mão.
Imagine um gato brincando com um sapato. [...]
Além de tudo, tem a rima que ajuda na memorização e dá força ao dito popular.


III. Gato é o mesmo que dizer: tratar você como animal
(como se os animais não merecessem todo nosso carinho)
sapato: é uma coisa que a gente pisa nela
entendeu?


IV. Tratar você de qualquer maneira, sem um jeito especial.
Eu acho que porque o gato e o sapato chuta-se para o lado pra você não tropeçar. O gato tem mania de parar na sua frente de repente, ele não sai e você acaba chutando ele para o lado, e com o sapato é a mesma coisa, quando alguém deixa o sapato no meio do caminho você não chuta? Eu penso que seja isso!


V. Eu acho que o certo é: fazer do gato um sapato! Quer dizer, fazer um sapato do couro do gato! [...] 

Considerados os enunciados de I a V, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  •  Em um site dedicado ao esclarecimento de dúvidas diversas entre internautas, foram encontrados uma pergunta e um conjunto de respostas sobre o significado da expressão ‘gato e sapato’. Abaixo, estão reproduzidos alguns desses textos, com adaptações e sem identificação dos autores. 

    Obs: Nesse sites de esclarecimentos de dúvidas, ninguém traz uma verdade cabal, todos expressam opiniões e sugestões sobre as questões colocadas.

    b) Eu acho (IV e V) e Eu penso (IV) funcionam como formas de atenuação do discurso, na medida em que instauram a perspectiva da sugestão e da incerteza e não a da imposição de uma verdade indiscutível. 


ID
1815499
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder à questão.

    Em um site dedicado ao esclarecimento de dúvidas diversas entre internautas, foram encontrados uma pergunta e um conjunto de respostas sobre o significado da expressão ‘gato e sapato’. Abaixo, estão reproduzidos alguns desses textos, com adaptações e sem identificação dos autores.

I. Qual o significado da expressão ‘gato e sapato’? Sempre dizem, por exemplo: ‘Separe-se deste cara, ele faz gato e sapato de você!’. Bom, eu sei q quer dizer ‘fazer o que quiser com alguém’, mas o q eu quero saber é por que é gato e sapato...
Afinal, o que tem a ver gato com sapato???


II. Gato é o cara, sapato é você; aí sim, ele faz o que quer de você. Se você é o Gato, ele é o sapato e sofre na sua mão.
Imagine um gato brincando com um sapato. [...]
Além de tudo, tem a rima que ajuda na memorização e dá força ao dito popular.


III. Gato é o mesmo que dizer: tratar você como animal
(como se os animais não merecessem todo nosso carinho)
sapato: é uma coisa que a gente pisa nela
entendeu?


IV. Tratar você de qualquer maneira, sem um jeito especial.
Eu acho que porque o gato e o sapato chuta-se para o lado pra você não tropeçar. O gato tem mania de parar na sua frente de repente, ele não sai e você acaba chutando ele para o lado, e com o sapato é a mesma coisa, quando alguém deixa o sapato no meio do caminho você não chuta? Eu penso que seja isso!


V. Eu acho que o certo é: fazer do gato um sapato! Quer dizer, fazer um sapato do couro do gato! [...] 

Qual o significado da expressão ‘gato e sapato’? Sempre dizem, por exemplo: ‘Separe-se deste cara, ele faz gato e sapato de você!’. Bom, eu sei q quer dizer ‘fazer o que quiser com alguém’, mas o q eu quero saber é por que é gato e sapato...

Afinal, o que tem a ver gato com sapato???


Sobre o excerto acima, é INCORRETO dizer:

Alternativas

ID
1815502
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder à questão.

    Em um site dedicado ao esclarecimento de dúvidas diversas entre internautas, foram encontrados uma pergunta e um conjunto de respostas sobre o significado da expressão ‘gato e sapato’. Abaixo, estão reproduzidos alguns desses textos, com adaptações e sem identificação dos autores.

I. Qual o significado da expressão ‘gato e sapato’? Sempre dizem, por exemplo: ‘Separe-se deste cara, ele faz gato e sapato de você!’. Bom, eu sei q quer dizer ‘fazer o que quiser com alguém’, mas o q eu quero saber é por que é gato e sapato...
Afinal, o que tem a ver gato com sapato???


II. Gato é o cara, sapato é você; aí sim, ele faz o que quer de você. Se você é o Gato, ele é o sapato e sofre na sua mão.
Imagine um gato brincando com um sapato. [...]
Além de tudo, tem a rima que ajuda na memorização e dá força ao dito popular.


III. Gato é o mesmo que dizer: tratar você como animal
(como se os animais não merecessem todo nosso carinho)
sapato: é uma coisa que a gente pisa nela
entendeu?


IV. Tratar você de qualquer maneira, sem um jeito especial.
Eu acho que porque o gato e o sapato chuta-se para o lado pra você não tropeçar. O gato tem mania de parar na sua frente de repente, ele não sai e você acaba chutando ele para o lado, e com o sapato é a mesma coisa, quando alguém deixa o sapato no meio do caminho você não chuta? Eu penso que seja isso!


V. Eu acho que o certo é: fazer do gato um sapato! Quer dizer, fazer um sapato do couro do gato! [...] 

gato é o mesmo que dizer: tratar você como animal
(como se os animais não merecessem todo nosso carinho)
sapato: é uma coisa que a gente pisa nela
entendeu?


Sobre o que se tem acima, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Veja um exemplo de Análise sintagmagmática:

    Pedro acompanhava silenciosamente a reunião daquela empresa.

    Pedro é o sintagma nominal
    acompanhava é um sintagma verbal
    silenciosamente é um sintagma adverbial
    reunião também é um sintagma nominal
    daquela empresa é um sintagma preposicional

    Na questão, temos:
    sapato: é uma coisa que a gente pisa nela 
    nela é um sintagma preposicional

     

  • nela = em + ela

  • nela = em + ela

  • Que viagem essa questão. Tinha que ser a FCC.


ID
1815505
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder à questão.

    Em um site dedicado ao esclarecimento de dúvidas diversas entre internautas, foram encontrados uma pergunta e um conjunto de respostas sobre o significado da expressão ‘gato e sapato’. Abaixo, estão reproduzidos alguns desses textos, com adaptações e sem identificação dos autores.

I. Qual o significado da expressão ‘gato e sapato’? Sempre dizem, por exemplo: ‘Separe-se deste cara, ele faz gato e sapato de você!’. Bom, eu sei q quer dizer ‘fazer o que quiser com alguém’, mas o q eu quero saber é por que é gato e sapato...
Afinal, o que tem a ver gato com sapato???


II. Gato é o cara, sapato é você; aí sim, ele faz o que quer de você. Se você é o Gato, ele é o sapato e sofre na sua mão.
Imagine um gato brincando com um sapato. [...]
Além de tudo, tem a rima que ajuda na memorização e dá força ao dito popular.


III. Gato é o mesmo que dizer: tratar você como animal
(como se os animais não merecessem todo nosso carinho)
sapato: é uma coisa que a gente pisa nela
entendeu?


IV. Tratar você de qualquer maneira, sem um jeito especial.
Eu acho que porque o gato e o sapato chuta-se para o lado pra você não tropeçar. O gato tem mania de parar na sua frente de repente, ele não sai e você acaba chutando ele para o lado, e com o sapato é a mesma coisa, quando alguém deixa o sapato no meio do caminho você não chuta? Eu penso que seja isso!


V. Eu acho que o certo é: fazer do gato um sapato! Quer dizer, fazer um sapato do couro do gato! [...] 

Considere, em IV, o seguinte fragmento:

Eu acho que porque o gato e o sapato chuta-se para o lado pra você não tropeçar.

Levando em conta o contexto, assinale a alternativa que contém comentário apropriado sobre o fragmento acima.

Alternativas

ID
1815508
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder à questão.

    Em um site dedicado ao esclarecimento de dúvidas diversas entre internautas, foram encontrados uma pergunta e um conjunto de respostas sobre o significado da expressão ‘gato e sapato’. Abaixo, estão reproduzidos alguns desses textos, com adaptações e sem identificação dos autores.

I. Qual o significado da expressão ‘gato e sapato’? Sempre dizem, por exemplo: ‘Separe-se deste cara, ele faz gato e sapato de você!’. Bom, eu sei q quer dizer ‘fazer o que quiser com alguém’, mas o q eu quero saber é por que é gato e sapato...
Afinal, o que tem a ver gato com sapato???


II. Gato é o cara, sapato é você; aí sim, ele faz o que quer de você. Se você é o Gato, ele é o sapato e sofre na sua mão.
Imagine um gato brincando com um sapato. [...]
Além de tudo, tem a rima que ajuda na memorização e dá força ao dito popular.


III. Gato é o mesmo que dizer: tratar você como animal
(como se os animais não merecessem todo nosso carinho)
sapato: é uma coisa que a gente pisa nela
entendeu?


IV. Tratar você de qualquer maneira, sem um jeito especial.
Eu acho que porque o gato e o sapato chuta-se para o lado pra você não tropeçar. O gato tem mania de parar na sua frente de repente, ele não sai e você acaba chutando ele para o lado, e com o sapato é a mesma coisa, quando alguém deixa o sapato no meio do caminho você não chuta? Eu penso que seja isso!


V. Eu acho que o certo é: fazer do gato um sapato! Quer dizer, fazer um sapato do couro do gato! [...] 

Consideradas as formas linguísticas em seus contextos, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • aA significação mais saliente de sofre na sua mão (II) é a que remete a castigos físicos, uma das possíveis acepções de fazer de gato e sapato. ERRADA

    Sofrer na mão não quer dizer castigo físico. Aqui em Minas quano se dizer "sofrer na mão de alguém" quer dizer que a pessoa passou por muitas coisas ruins quando estava com a pessoa; mas não necessariamente castigo físico.

    bEm você acaba chutando ele para o lado (IV), o verbo auxiliar agrega aspecto resultativo à ação. 

    CERTO, GABARITO B. Sim, o verbo auxiliar ACABA da força à ação de movimento do verbo chutar.  

    cNas estruturas ...ele não sai [do caminho] e ...você não [o] chuta
    (IV), vemos manifestada a propriedade da língua de licenciar sentenças com categorias vazias; nesses dois casos, a categoria vazia corresponde ao mesmo tipo de complemento.ERRADA

    Nessa não tenho plena certeza (se eu estiver errada corrijam-me, por favor). Acredito que DO CAMINHO é adjunto adverbial de lugar, porque o verbo sai é intransitivo na frase, portanto, o adjunto é termo acessório. E O é objeto direto de chutar.Quem chuta, chuta algo ou alguém, no caso, não O CHUTA.

    dEm Gato é o cara, sapato é você; aí sim, ele faz o que quer de você (II), o segmento destacado serve para confirmar, sem qualquer correção ou ajuste, o que foi dito em I: ‘Separe-se deste cara, ele faz gato e sapato de você!’ERRADA

    Essa é tranquila. A expressão AÍ SIM, não tem nada a ver com a frase oferecida pelo enunciado e,sim, vejo como um resumo da frase anterior: Gato é o cara, sapato é você; AÍ SIM.

    eEm quando alguém deixa o sapato no meio do caminho você não chuta? (IV), o pronome destacado é índice de indeterminação do sujeito, não podendo ser interpretado como uma referência ao autor da pergunta que motivou a interação.  ERRADA

    Nós não sabemos que é esse ALGUÉM, mas isso não significa que o sujeito seja indeterminado e, sim, INDEFINIDO: ALGUÉM. E esse alguém pode sim, ser referênciado à pessoa que fez a pergunta, pois, esse ALGUÉM pode ser qualquer um.

    Bom, eu resolvi a questão dessa maneira, estou aberta a correções.

    Abraços.

  • A) ERRADA - A significação mais saliente de "sofre na sua mão" não se remete a castigos físicos. Vejam que o item II (a referência do termo) nem aborda nada sobre castigos físicos. É uma alternativa cunho interpretativos. A significação mais saliente que podemos inferir da expressão aludida é "fazer o que quiser com alguém" pois vem expressa na I e na II e subtendido nos demais itens.

    B) CORRETA - Perceba que a própria semântica do verbo afirma a correção da alternativa. A frase poderia ser: "ele não sai e você chuta ele para o lado", dessa forma teria a frase uma sentido de adição. Entretanto, quando se acrescenta a locução verbal "acaba chutando" o verbo auxiliar "acabar" emprega na oração um sentido de resultado.

    C) ERRADA - Não se desespere com o "sentença com categoria vazias". Essa é teoria para os estudantes de Letras, veja que essa prova é para professor de português. Dava pra matar a alternativa pela afirmação [de] que "correspondem ao mesmo tipo de complemento". Ora, "do caminho" complementa o sentido do verbo sair e "o" é pronome.

    D) ERRADA - Não possuem relação possível para se fazer essa afirmação. Este é um texto de linguagem informal (não culta). Também não possui uma estrutura coesiva em que os parágrafos vão complementando o sentido do outro na construção da coerência e coesão textual. O item I é uma opinião de um internauta o item II, de outro. Expressão "aí sim" tem sentido conclusivo na oração em que está. O cara é o gato, você é o sapato; DIANTE DISSO/ LOGO / PORTANTO ele faz o que quer de você.

    E) ERRADA - Na alternativa não aparece o pronome destacado. Tem dois pronomes na oração: I - Alguém, pronome indefinido; II - Você, pronome de tratamento. Aparentemente a alternativa se referia ao promone "você", se referindo a quem lhe fez a pergunta. Pode ser atribuido tanto como elemento genérico (todos), quanto ao autor da pergunta de forma direta. No entanto, jamais pode ser índice de indeterminação do sujeito. Para ser IIS a frase teria que ser: "não se chuta?"

    OBS: Na frase Quando alguém deixa o sapato no meio do caminho também seria impossível ser IIS. Quem deixa o sapado  no meio do caminho? Alguém (sujeito indefinido). Não confundam sujeito indefinido com índice de indeterminação do sujeito.


ID
1815511
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder à questão.

GATO-SAPATO
‘FAZER ALGUÉM GATO-SAPATO’ é maltratar, tratar alguém com desprezo.
A expressão teria surgido por associação com o mais vil dos ultrajes felinos: ser subjugado por um cão e assim ficar um ‘gato sob pata’. Aí, ‘sob pata’ se teria transformado em sopata (tal como ‘sob o papo’ virou sopapo e ‘sob pé’ virou sopé). Mas a palavra nem chegou a se estabelecer: foi logo substituída por sapato porque (a) ninguém conhecia sopata, (b) sapato todo o mundo conhecia e era a palavra mais parecida com sopata e (c) sapato rimava com gato.

(Reinaldo Pimenta. A Casa da Mãe Joana. Curiosidades nas origens das palavras, frases e marcas. 10 ed. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2010, p.104) 

É correto afirmar que o texto

Alternativas
Comentários
  • A expressão teria surgido por associação com o mais vil dos ultrajes felinos:: ser subjugado por um cão e assim ficar um ‘gato sob pata’

    Aí, ‘sob pata’ se teria transformado em sopata (tal como ‘sob o papo’ virou sopapo e ‘sob pé’ virou sopé). Mas a palavra nem chegou a se estabelecer: foi logo substituída por sapato porque (a) ninguém conhecia sopata,

     

     a) identifica, nessa hipótese de formação histórica da expressão, uma coerção do sistema linguístico que se alia a um processo de analogia


ID
1815514
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder à questão.

GATO-SAPATO
‘FAZER ALGUÉM GATO-SAPATO’ é maltratar, tratar alguém com desprezo.
A expressão teria surgido por associação com o mais vil dos ultrajes felinos: ser subjugado por um cão e assim ficar um ‘gato sob pata’. Aí, ‘sob pata’ se teria transformado em sopata (tal como ‘sob o papo’ virou sopapo e ‘sob pé’ virou sopé). Mas a palavra nem chegou a se estabelecer: foi logo substituída por sapato porque (a) ninguém conhecia sopata, (b) sapato todo o mundo conhecia e era a palavra mais parecida com sopata e (c) sapato rimava com gato.

(Reinaldo Pimenta. A Casa da Mãe Joana. Curiosidades nas origens das palavras, frases e marcas. 10 ed. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2010, p.104) 

É lícito afirmar que o enunciador

Alternativas
Comentários
  • A expressão teria surgido por associação com o mais vil dos ultrajes felinos: ser subjugado por um cão e assim ficar um ‘gato sob pata’. Aí, ‘sob pata’ se teria transformado em sopata (tal como ‘sob o papo’ virou sopapo e ‘sob pé’ virou sopé). 

     a)dá a entender que leva em conta certas hipóteses sobre a origem da expressão, marcando esse fato em trechos como A expressão teria surgido..., ... ‘sob pata’ se teria transformado..


ID
1815517
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

 Considere o texto abaixo para responder a questão.

Em um site dedicado ao esclarecimento de dúvidas diversas entre internautas, foram encontrados uma pergunta e um conjunto de respostas sobre o significado da expressão ‘gato e sapato’. Abaixo, estão reproduzidos alguns desses textos, com adaptações e sem identificação dos autores.

I. Qual o significado da expressão ‘gato e sapato’? Sempre dizem, por exemplo: ‘Separe-se deste cara, ele faz gato e sapato de você!’. Bom, eu sei q quer dizer ‘fazer o que quiser com alguém’, mas o q eu quero saber é por que é gato e sapato... Afinal, o que tem a ver gato com sapato???

II. Gato é o cara, sapato é você; aí sim, ele faz o que quer de você. Se você é o Gato, ele é o sapato e sofre na sua mão. Imagine um gato brincando com um sapato. [...] Além de tudo, tem a rima que ajuda na memorização e dá força ao dito popular.

III. Gato é o mesmo que dizer: tratar você como animal (como se os animais não merecessem todo nosso carinho) sapato: é uma coisa que a gente pisa nela entendeu?

IV. Tratar você de qualquer maneira, sem um jeito especial. Eu acho que porque o gato e o sapato chuta-se para o lado pra você não tropeçar. O gato tem mania de parar na sua frente de repente, ele não sai e você acaba chutando ele para o lado, e com o sapato é a mesma coisa, quando alguém deixa o sapato no meio do caminho você não chuta? Eu penso que seja isso!

V. Eu acho que o certo é: fazer do gato um sapato! Quer dizer, fazer um sapato do couro do gato! [...] 

GATO-SAPATO
‘FAZER ALGUÉM GATO-SAPATO’ é maltratar, tratar alguém com desprezo. A expressão teria surgido por associação com o mais vil dos ultrajes felinos: ser subjugado por um cão e assim ficar um ‘gato sob pata’. Aí, ‘sob pata’ se teria transformado em sopata (tal como ‘sob o papo’ virou sopapo e ‘sob pé’ virou sopé). Mas a palavra nem chegou a se estabelecer: foi logo substituída por sapato porque (a) ninguém conhecia sopata, (b) sapato todo o mundo conhecia e era a palavra mais parecida com sopata e (c) sapato rimava com gato.

(Reinaldo Pimenta. A Casa da Mãe Joana. Curiosidades nas origens das palavras, frases e marcas. 10 ed. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2010, p.104) 

O confronto desse texto com o conjunto formado por I, II, III, IV e V leva a observar que os falantes não especializados em estudos da linguagem que utilizaram o site

Alternativas
Comentários
  • Intuição- Letra D

  • Tem que ser guerreiro para fazer uma questão dessa ! Só para os fortes !

  • Na lógica não vai !!

  • O questãozinha do cão rs

     

    Gabarito D (só não me pergunte o porquê. rs)

  • Gabarito: D

     

    Olá amigos, estou entrando no mundo dos concurseiros, e de cara me aparece uma pérola dessas. Questão muito divertida, apesar de trabalhosa. Fiquei em dúvida, em princípio, entre a letra C e D, mas no fim acabei escolhendo a alternativa correta (será que levo jeito pra coisa? hehehehe).

     

    Como cheguei a essa conclusão? Acredito que seja intuição, como falou a amiga Bilene Silva. Não escolhi a C porque, apesar de os internautas terem feito cada um sua própria análise, eles não estavam tornando a explicação correta, dada pelo especialista, mais transparente, já que eles não conheciam essa história do gato "sob pata". A letra D indica que os internautas usaram de intuição, o que fica nítido nas respostas deles. Além disso, o internauta da segunda frase menciona a rima entre as palavras gato e sapato (semelhança fônica). As demais opções estavam muito fora da casinha.

     

    Espero ter ajudado.

  • O especialista não considerou somente aspectos étmológicos da expressão, mas também a sonoridade da expressão aliada à ignorância dos internautas. 

  • Que questão inteligente da FCC!


ID
1815520
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder à questão.

GATO-SAPATO
‘FAZER ALGUÉM GATO-SAPATO’ é maltratar, tratar alguém com desprezo.
A expressão teria surgido por associação com o mais vil dos ultrajes felinos: ser subjugado por um cão e assim ficar um ‘gato sob pata’. Aí, ‘sob pata’ se teria transformado em sopata (tal como ‘sob o papo’ virou sopapo e ‘sob pé’ virou sopé). Mas a palavra nem chegou a se estabelecer: foi logo substituída por sapato porque (a) ninguém conhecia sopata, (b) sapato todo o mundo conhecia e era a palavra mais parecida com sopata e (c) sapato rimava com gato.

(Reinaldo Pimenta. A Casa da Mãe Joana. Curiosidades nas origens das palavras, frases e marcas. 10 ed. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2010, p.104) 

O que caracteriza os idiomatismos é o fato de que, embora contenham apenas palavras conhecidas, resultam em formações cuja significação é até certo ponto imprevisível.
(Ilari, Rodolfo e Basso, Renato. O português da gente. A língua que estudamos, a língua que falamos. São Paulo: Contexto, 2006, p. 146)

Acatando essa caracterização de idiomatismo,

Alternativas

ID
1815523
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder à questão.

O texto abaixo transcrito constitui a unidade 57 da obra 234: ministórias, do escritor curitibano Dalton Trevisan, publicada em 1997.

– Os dois irmãos eram os piores inimigos. Bem me lembro no enterro da velhinha. Eles seguravam a alça do caixão – e não se olhavam. Pálidos, mas de fúria. Nem a cruz das almas comoveu os dois. Se odiavam tanto que a finadinha bulia sem parar entre as flores.

A análise da materialidade da composição

Alternativas
Comentários
  •  ʕ•́ᴥ•̀ʔ   MACETE CESPE:

     

     Toda vez que o verbo expressar uma ideia de HABITUALIDADE, CONTINUIDADE, DURAÇÃO, ROTINEIRA será Pretérito Imperfeito do Indicativo. 

     

      Toda vez que a expressão "Naquela época, todos os dias eu (...) '' se encaixar antes do verbo questionado será Pretérito Imperfeito do Indicativo.

     

    -= Ou seja, quando se quiser conjugar um verbo nesse tempo, basta pensar nisso: Naquela época, todos os dias eu ... cantava. Vamos ver se funciona na questão?

     

                                                "Naquela época, todos os dias eu : Apontava,  deixava,  passava....

     

    Parece que deu né?

     

    Ta, mas todo munda falando que Pretérito Imperfeito  é usado para falar de fatos passados não concluídos. Eai, você entendeu alguma coisa com isso? Pq eu n entendi NADA

     

    Então vamos lá, de forma mais simples e fácil para quem quiser entender o q é o Pretérito Imperfeito.

     

    Quando uma pessoa, o falante, conta uma história, um fato, um acontecimento para alguém, que já passou. Mas essa pessoa que escuta não tem certeza se o fato que ele contou foi concluído ou não. Vamos ver como isso ocorre?

     

                                             Eu COMIA um bolo quando ela chegou. ( Hum...Será que ele terminou de comer o bolo?)

     

    - Ele conta um fato passado, mas quem escuta não tem como ter certeza se ele terminou de COMER o bolo. Se o fato foi concluído. Será que foi?

    - O fato de COMER foi interrompido e não sabemos se ele terminou de comer ou não.

    - Nosssaaa ! ! !  Que curiosidade, será que ele terminou de comer ou não?????? ¯\_()_/¯      

     

                                 Eu  ESCREVIA a carta para mandar para meu Namorado. ( Será que ela terminou de escrever a carta ?)

     

    - Ela conta um fato passado, mas quem escuta não tem como ter certeza se ela terminou de ESCREVER a carta, se o fato foi concluído. Será que foi?

    - O fato de ESCREVER foi interrompido e não sabemos se ela terminou de escrever ou não. Eai, será que ela terminou? ¯\_()_/¯      

     

    Por  isso que todo mundo fala que o Pretérito Imperfeito  é usado para falar de fatos passados não concluídos. Você entendeu agora? Não? Então vamos para outra forma de ver esse verbo:

     

    Quando alguém conta uma história, uma fato que aconteceu, e você consegue imaginar como se estivesse acontecendo  de uma maneira contínua. Vamos ver como fica?

     

    : Eu cantava em voz baixa, e fazia gestos, regendo uma sinfonia invisível. ( Perceba que se você mudar o verbo para CANTEI , é como se a história não tivesse mais continuidade e terminasse rápido de mais, sem passar antes a emoção da fofoca ) ل͜

     

    Por  isso que todo mundo fala que o Pretérito Imperfeito  é usado para falar de fatos contínuos, não terminados no tempo.

     

    Brincadeiras a parte, foi a única forma q tive que vizualizar esse assunto para realmente entender  :D

     

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

  • Gabarito letra d. O pretérito imperfeito do indicativo aparece para caracterizar os personagens.


ID
1815526
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder à questão.

O texto abaixo transcrito constitui a unidade 57 da obra 234: ministórias, do escritor curitibano Dalton Trevisan, publicada em 1997.

– Os dois irmãos eram os piores inimigos. Bem me lembro no enterro da velhinha. Eles seguravam a alça do caixão – e não se olhavam. Pálidos, mas de fúria. Nem a cruz das almas comoveu os dois. Se odiavam tanto que a finadinha bulia sem parar entre as flores.

Na atividade de leitura e produção de sentido, colocamos em ação várias estratégias sociocognitivas. Essas estratégias por meio das quais se realiza o processamento textual mobilizam vários tipos de conhecimento que temos armazenados na memória... [...] para o processamento textual, recorremos a três grandes sistemas de conhecimento: conhecimento linguístico, conhecimento enciclopédico e conhecimento interacional.
(Koch, Ingedore, Elias, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2007, p. 39-40)

Considerando a referência teórica acima em relação ao que, no tocante à expectativa sociocultural, não precisa estar dito, mas apenas pressuposto, examine as seguintes sugestões de compreensão:

I. O texto de Dalton Trevisan pressupõe a expectativa sociocultural de que, no enterro de um familiar, o desmaiado da face expresse a dor da perda.
II. O texto de Dalton Trevisan pressupõe a expectativa sociocultural de que, entre as muitas experiências humanas, a mais intensa, que pode fazer as pessoas perderem a dureza da alma, é a da evidência da morte.
III. O texto de Dalton Trevisan pressupõe a expectativa sociocultural de que, quando irmãos são adversários, cada um deles é o pior inimigo que o outro terá de enfrentar na vida.
IV. O texto de Dalton Trevisan pressupõe a expectativa sociocultural de que situações que envolvem intensos sentimentos, como a de um enterro, são as que mais produzem lembranças fidedignas.

Dentre as propostas acima, as estratégias de sinalização textual legitimam, APENAS,

Alternativas
Comentários
  • O que seria o desmaiado da face??

  • Elma, a palidez.

  • SÓ EU QUE NÃO ENTENDI NADA NESSA QUESTÃO? ALGUÉM PODERIA ME EXPLICAR...?


ID
1815529
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder à questão.

O texto abaixo transcrito constitui a unidade 57 da obra 234: ministórias, do escritor curitibano Dalton Trevisan, publicada em 1997.

– Os dois irmãos eram os piores inimigos. Bem me lembro no enterro da velhinha. Eles seguravam a alça do caixão – e não se olhavam. Pálidos, mas de fúria. Nem a cruz das almas comoveu os dois. Se odiavam tanto que a finadinha bulia sem parar entre as flores.

O emprego de certas palavras, num texto, pode ativar na memória do leitor um esquema cognitivo (frame), que o levará a interpretar outros elementos do texto dentro desse quadro ativado. Esse ‘enquadramento’ permite, por exemplo, desfazer ambiguidades, avançar perspectivas sobre o que deve vir em sequência no texto, tomar decisões sobre o sentido de uma palavra usada.

No caso da ministória 57, o enquadramento autoriza

Alternativas

ID
1815532
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder à questão.

O texto abaixo transcrito constitui a unidade 57 da obra 234: ministórias, do escritor curitibano Dalton Trevisan, publicada em 1997.

– Os dois irmãos eram os piores inimigos. Bem me lembro no enterro da velhinha. Eles seguravam a alça do caixão – e não se olhavam. Pálidos, mas de fúria. Nem a cruz das almas comoveu os dois. Se odiavam tanto que a finadinha bulia sem parar entre as flores.

O enunciado em sua plenitude é enformado como tal pelos elementos extralinguísticos (dialógicos), está ligado a outros enunciados. Esses elementos extralinguísticos (dialógicos) penetram o enunciado também por dentro.
(Mikhail Bakhtin, Estética da criação verbal, 4.ed., São Paulo: Martins Fontes, 2003, p. 313)

Considerada a perspectiva teórica acima, é correto afirmar sobre a ministória 57:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta - letra "a"

    Caso tenha algum professor de Língua Portuguesa para explicar essa questão, agradeço. 

    Abraço. 

  • A intertextualidade ocorre quando um texto faz menção a outro, ou seja, quando um texto dialoga com outro. Também  pode ocorrer com outras formas como música, pintura, filme, novela etc. Toda vez que uma obra fizer alusão à outra ocorre a intertextualidade. Nesse caso, o texto faz menção a um ditado popular.


ID
1815535
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere os textos abaixo para responder à questão. 

O texto abaixo transcrito constitui a unidade 57 da obra 234: ministórias, do escritor curitibano Dalton Trevisan, publicada em 1997. 

– Os dois irmãos eram os piores inimigos. Bem me lembro no enterro da velhinha. Eles seguravam a alça do caixão – e não se olhavam. Pálidos, mas de fúria. Nem a cruz das almas comoveu os dois. Se odiavam tanto que a finadinha bulia sem parar entre as flores.

− Nunca me senti tão só, querida, como na tua companhia. 


O texto acima constitui a unidade 53 da mesma obra de Dalton Trevisan. Considere o conjunto formado por essa unidade e a de número 57. Levando em conta os estudos linguísticos, discursivos e pedagógicos contemporâneos, o professor pode, adequadamente,

Alternativas
Comentários
  • GAB E

     

    Considerar que a reunião dos dois textos como parte de uma coletânea de um mesmo gênero do discurso (ministórias, do escritor curitibano Dalton Trevisan) é uma evidência de que o produtor explora os limites do próprio gênero: na ministória 57, praticamente reduzindo o relato a uma sequência descritiva, e na 53, reduzindo-o a uma parte isolada de uma sequência dialogal. 

  • Cadê a 53???


ID
1815550
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Para responder à questão, considere o texto abaixo, de Ilka Brunhilde Laurito, publicado em Canteiro de obras (São Paulo: Edicon/Scortecci, 1985, p. 43), na unidade “Folclíricas”.

Poeminha fulminante 
Para Flávia e Lygia 
Relampa? 
Relampadeja? 
Relampeja? 
Relampagueia? 
Relampeia? 
Relampadeia? 
E, enquanto a luz 
não esclarece as letras, 
o raio que me parta 
chega. 

Numa prática de leitura coletiva, o professor quer enfatizar que, numa unidade de sentido, toda escolha está a serviço de uma intencionalidade do autor. Levando em conta o gênero a que pertence a composição acima, é adequado que o professor chame a atenção, por exemplo, para

Alternativas
Comentários
  • A disposição dos versos no espaço gráfico do poema mimetiza o raio em queda.

    Gabarito D

  • Eu tambem, pelo mesmo motivo.


ID
1815553
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Para responder à questão, considere o texto abaixo, de Ilka Brunhilde Laurito, publicado em Canteiro de obras (São Paulo: Edicon/Scortecci, 1985, p. 43), na unidade “Folclíricas”.

Poeminha fulminante 
Para Flávia e Lygia 
Relampa? 
Relampadeja? 
Relampeja? 
Relampagueia? 
Relampeia? 
Relampadeia? 
E, enquanto a luz 
não esclarece as letras, 
o raio que me parta 
chega. 

Considerando os efeitos de sentido produzidos pelo poema, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A atitude estética de ver e tratar de modo peculiar as coisas já se percebe através do próprio título, "Poeminha fulminante", mas também por meio dos versos "O raio que me parta / chega", que correspondem à maneira como a voz poética concebe a discussão em torno da palavra relampejar, quase que dizendo: "cansei, vai pro raio que o parta!". Igual concurseiro quando lê questão com alternativas muito subjetivas!

    Gabarito E

  • questão que o examinador fum uma antes de elaborar.