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Prova GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Porciúncula - RJ - Médico - Radiologista


ID
3428683
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Honestidade existe

                                                                                                         Walcyr Carrasco


Um amigo carioca fez compras no Shopping Rio Sul e pegou um táxi para voltar. Quando desceu e entrou em seu prédio, descobriu que esquecera todas as sacolas no táxi. Deu um tapa na cabeça, de raiva.

– Como fiz uma besteira dessas?

Nesse instante, o taxista fez um sinal da porta.

– Ei, amigo. Acho que você esqueceu essas sacolas aqui.

Simples assim. Quando ele desceu, o taxista percebeu o lapso. Fez a volta na quadra, voltou.

Quando se conta uma história dessas, as pessoas ficam surpresas. Mas como? O taxista não ficou com as compras? Estamos tão acostumados com a falta de escrúpulos que um gesto de honestidade surpreende. Se alguém encontra dinheiro perdido e devolve, vira notícia de jornal. Como o casal de moradores de rua que espantou o país em 2012, ao devolver cerca de R$ 20 mil encontrados num saco plástico, abandonado por assaltantes de um restaurante japonês. Ou outras pequenas mas simbólicas situações, em que pessoas comuns encontraram dinheiro perdido e devolveram.

O espantoso é que a gente se espante com isso, que se torne notícia. A honestidade não deveria ser notícia, mas hábito. Crimes contra o patrimônio, corrupção, mortes violentas como a da mulher linchada em Guarujá, São Paulo, se tornaram tão habituais no noticiário que nos espantamos com a decência. E, no entanto, duas ou três gerações atrás, o homem preferia morrer a perder a honra. A palavra dada valia mais que a assinatura de um documento. Conheci gente, na minha infância, que perdeu tudo o que tinha para pagar dívidas contraídas no fio do bigode. Ter o nome sujo era uma vergonha. Para ter nome sujo, bastava não pagar uma dívida, atrasar um crediário, levar uma denúncia ou processo por inadimplência.

Sei que, hoje, ainda há muitos que se importam com isso. Cada vez mais, porém, tanto faz. O importante é se dar bem, mesmo que isso signifique dar um golpe no vizinho. Não sou especialista, mas há quem diga que a quebra de valores cresceu violentamente quando certo presidente declarou em rede pública que enormes quantias encontradas no caixa dois eram só “dinheiro não contabilizado”. Bem, meu objetivo aqui não é falar sobre o mau exemplo daqueles que elegemos e deveriam ser os guardiões da moralidade pública. Mas dizer que, sim, há esperança.

Na semana passada, estive em São José dos Ausentes, uma pequena cidade encravada no alto da serra gaúcha. É um dos poucos lugares no país onde neva. Tem pouco mais de 3 mil habitantes e uma paisagem indescritível, onde foi gravada A Casa das Sete Mulheres e os capítulos iniciais da novela O Profeta, ambos da TV Globo. Vive do gado, da plantação de batatas, da pesca de trutas e, em breve, da energia eólica – as primeiras torres já estão em instalação. Mais que com a paisagem, me espantei com o clima de honestidade, que relembra os valores antigos. Numa compra, a soma deu R$ 13. Entreguei R$ 14, já dizendo:

– Não precisa me dar o troco.

– Faço questão – respondeu a vendedora e sacou uma moeda de R$1.

Imaginava que, como sempre aqui no eixo Rio-São Paulo, não haveria troco! Lá, em São José, eles têm sim. Durante dias, a cada compra, por menor que fosse, eu recebia religiosamente as moedinhas de volta. Mais: ao chegar, percebi que nenhuma casa tinha grades, cerca eletrônica ou qualquer dispositivo de segurança. Muros baixos e jardins, uma prova de que os moradores não têm medo. A simpatia e a educação dos habitantes eram impressionantes. A dona do pequeno hotel em que fiquei, Mana, nos esperou com uma sopa quente às 2 da manhã, quando chegamos.

– Devem estar com frio, eu mesma fiz este capelete com galinha caipira.

Quando fui pagar a conta, a sopa estava lá. Sem nenhum custo extra por ser servida de madrugada, pela própria dona – que, soube depois, levantava às 5 horas para preparar o café da manhã dos hóspedes. E, bem... custou pouco mais de R$10 porque, de acordo com Mana, era o preço justo. A violência é raríssima. É possível sair à noite, andar a cidade toda, em paz. O que mais me surpreendeu foi descobrir que há moradores que deixam o carro com a chave no contato. O Secretário de Turismo, Alziro, certa vez perguntou a um senhor por que fazia isso. Não seria arriscado?

– É melhor, porque não esqueço onde está a chave – respondeu o proprietário.

Simples assim. Como São José dos Ausentes, em muitas cidades a honestidade ainda é a regra, não a exceção. Ainda bem.

Pelas características do texto, assinale a alternativa que indica o seu gênero.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Temos uma crônica (narra fatos do dia a dia, acontecimentos cotidianos e atuais, de uma maneira diferente, ora com intenção crítica, ora com intenção poética, ou de ambas as maneiras).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3428686
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Honestidade existe

                                                                                                         Walcyr Carrasco


Um amigo carioca fez compras no Shopping Rio Sul e pegou um táxi para voltar. Quando desceu e entrou em seu prédio, descobriu que esquecera todas as sacolas no táxi. Deu um tapa na cabeça, de raiva.

– Como fiz uma besteira dessas?

Nesse instante, o taxista fez um sinal da porta.

– Ei, amigo. Acho que você esqueceu essas sacolas aqui.

Simples assim. Quando ele desceu, o taxista percebeu o lapso. Fez a volta na quadra, voltou.

Quando se conta uma história dessas, as pessoas ficam surpresas. Mas como? O taxista não ficou com as compras? Estamos tão acostumados com a falta de escrúpulos que um gesto de honestidade surpreende. Se alguém encontra dinheiro perdido e devolve, vira notícia de jornal. Como o casal de moradores de rua que espantou o país em 2012, ao devolver cerca de R$ 20 mil encontrados num saco plástico, abandonado por assaltantes de um restaurante japonês. Ou outras pequenas mas simbólicas situações, em que pessoas comuns encontraram dinheiro perdido e devolveram.

O espantoso é que a gente se espante com isso, que se torne notícia. A honestidade não deveria ser notícia, mas hábito. Crimes contra o patrimônio, corrupção, mortes violentas como a da mulher linchada em Guarujá, São Paulo, se tornaram tão habituais no noticiário que nos espantamos com a decência. E, no entanto, duas ou três gerações atrás, o homem preferia morrer a perder a honra. A palavra dada valia mais que a assinatura de um documento. Conheci gente, na minha infância, que perdeu tudo o que tinha para pagar dívidas contraídas no fio do bigode. Ter o nome sujo era uma vergonha. Para ter nome sujo, bastava não pagar uma dívida, atrasar um crediário, levar uma denúncia ou processo por inadimplência.

Sei que, hoje, ainda há muitos que se importam com isso. Cada vez mais, porém, tanto faz. O importante é se dar bem, mesmo que isso signifique dar um golpe no vizinho. Não sou especialista, mas há quem diga que a quebra de valores cresceu violentamente quando certo presidente declarou em rede pública que enormes quantias encontradas no caixa dois eram só “dinheiro não contabilizado”. Bem, meu objetivo aqui não é falar sobre o mau exemplo daqueles que elegemos e deveriam ser os guardiões da moralidade pública. Mas dizer que, sim, há esperança.

Na semana passada, estive em São José dos Ausentes, uma pequena cidade encravada no alto da serra gaúcha. É um dos poucos lugares no país onde neva. Tem pouco mais de 3 mil habitantes e uma paisagem indescritível, onde foi gravada A Casa das Sete Mulheres e os capítulos iniciais da novela O Profeta, ambos da TV Globo. Vive do gado, da plantação de batatas, da pesca de trutas e, em breve, da energia eólica – as primeiras torres já estão em instalação. Mais que com a paisagem, me espantei com o clima de honestidade, que relembra os valores antigos. Numa compra, a soma deu R$ 13. Entreguei R$ 14, já dizendo:

– Não precisa me dar o troco.

– Faço questão – respondeu a vendedora e sacou uma moeda de R$1.

Imaginava que, como sempre aqui no eixo Rio-São Paulo, não haveria troco! Lá, em São José, eles têm sim. Durante dias, a cada compra, por menor que fosse, eu recebia religiosamente as moedinhas de volta. Mais: ao chegar, percebi que nenhuma casa tinha grades, cerca eletrônica ou qualquer dispositivo de segurança. Muros baixos e jardins, uma prova de que os moradores não têm medo. A simpatia e a educação dos habitantes eram impressionantes. A dona do pequeno hotel em que fiquei, Mana, nos esperou com uma sopa quente às 2 da manhã, quando chegamos.

– Devem estar com frio, eu mesma fiz este capelete com galinha caipira.

Quando fui pagar a conta, a sopa estava lá. Sem nenhum custo extra por ser servida de madrugada, pela própria dona – que, soube depois, levantava às 5 horas para preparar o café da manhã dos hóspedes. E, bem... custou pouco mais de R$10 porque, de acordo com Mana, era o preço justo. A violência é raríssima. É possível sair à noite, andar a cidade toda, em paz. O que mais me surpreendeu foi descobrir que há moradores que deixam o carro com a chave no contato. O Secretário de Turismo, Alziro, certa vez perguntou a um senhor por que fazia isso. Não seria arriscado?

– É melhor, porque não esqueço onde está a chave – respondeu o proprietário.

Simples assim. Como São José dos Ausentes, em muitas cidades a honestidade ainda é a regra, não a exceção. Ainda bem.

Classifica-se o texto como predominantemente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Temos uma crônica (narra fatos do dia a dia, acontecimentos cotidianos e atuais, de uma maneira diferente, ora com intenção crítica, ora com intenção poética, ou de ambas as maneiras).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3428689
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Honestidade existe

                                                                                                         Walcyr Carrasco


Um amigo carioca fez compras no Shopping Rio Sul e pegou um táxi para voltar. Quando desceu e entrou em seu prédio, descobriu que esquecera todas as sacolas no táxi. Deu um tapa na cabeça, de raiva.

– Como fiz uma besteira dessas?

Nesse instante, o taxista fez um sinal da porta.

– Ei, amigo. Acho que você esqueceu essas sacolas aqui.

Simples assim. Quando ele desceu, o taxista percebeu o lapso. Fez a volta na quadra, voltou.

Quando se conta uma história dessas, as pessoas ficam surpresas. Mas como? O taxista não ficou com as compras? Estamos tão acostumados com a falta de escrúpulos que um gesto de honestidade surpreende. Se alguém encontra dinheiro perdido e devolve, vira notícia de jornal. Como o casal de moradores de rua que espantou o país em 2012, ao devolver cerca de R$ 20 mil encontrados num saco plástico, abandonado por assaltantes de um restaurante japonês. Ou outras pequenas mas simbólicas situações, em que pessoas comuns encontraram dinheiro perdido e devolveram.

O espantoso é que a gente se espante com isso, que se torne notícia. A honestidade não deveria ser notícia, mas hábito. Crimes contra o patrimônio, corrupção, mortes violentas como a da mulher linchada em Guarujá, São Paulo, se tornaram tão habituais no noticiário que nos espantamos com a decência. E, no entanto, duas ou três gerações atrás, o homem preferia morrer a perder a honra. A palavra dada valia mais que a assinatura de um documento. Conheci gente, na minha infância, que perdeu tudo o que tinha para pagar dívidas contraídas no fio do bigode. Ter o nome sujo era uma vergonha. Para ter nome sujo, bastava não pagar uma dívida, atrasar um crediário, levar uma denúncia ou processo por inadimplência.

Sei que, hoje, ainda há muitos que se importam com isso. Cada vez mais, porém, tanto faz. O importante é se dar bem, mesmo que isso signifique dar um golpe no vizinho. Não sou especialista, mas há quem diga que a quebra de valores cresceu violentamente quando certo presidente declarou em rede pública que enormes quantias encontradas no caixa dois eram só “dinheiro não contabilizado”. Bem, meu objetivo aqui não é falar sobre o mau exemplo daqueles que elegemos e deveriam ser os guardiões da moralidade pública. Mas dizer que, sim, há esperança.

Na semana passada, estive em São José dos Ausentes, uma pequena cidade encravada no alto da serra gaúcha. É um dos poucos lugares no país onde neva. Tem pouco mais de 3 mil habitantes e uma paisagem indescritível, onde foi gravada A Casa das Sete Mulheres e os capítulos iniciais da novela O Profeta, ambos da TV Globo. Vive do gado, da plantação de batatas, da pesca de trutas e, em breve, da energia eólica – as primeiras torres já estão em instalação. Mais que com a paisagem, me espantei com o clima de honestidade, que relembra os valores antigos. Numa compra, a soma deu R$ 13. Entreguei R$ 14, já dizendo:

– Não precisa me dar o troco.

– Faço questão – respondeu a vendedora e sacou uma moeda de R$1.

Imaginava que, como sempre aqui no eixo Rio-São Paulo, não haveria troco! Lá, em São José, eles têm sim. Durante dias, a cada compra, por menor que fosse, eu recebia religiosamente as moedinhas de volta. Mais: ao chegar, percebi que nenhuma casa tinha grades, cerca eletrônica ou qualquer dispositivo de segurança. Muros baixos e jardins, uma prova de que os moradores não têm medo. A simpatia e a educação dos habitantes eram impressionantes. A dona do pequeno hotel em que fiquei, Mana, nos esperou com uma sopa quente às 2 da manhã, quando chegamos.

– Devem estar com frio, eu mesma fiz este capelete com galinha caipira.

Quando fui pagar a conta, a sopa estava lá. Sem nenhum custo extra por ser servida de madrugada, pela própria dona – que, soube depois, levantava às 5 horas para preparar o café da manhã dos hóspedes. E, bem... custou pouco mais de R$10 porque, de acordo com Mana, era o preço justo. A violência é raríssima. É possível sair à noite, andar a cidade toda, em paz. O que mais me surpreendeu foi descobrir que há moradores que deixam o carro com a chave no contato. O Secretário de Turismo, Alziro, certa vez perguntou a um senhor por que fazia isso. Não seria arriscado?

– É melhor, porque não esqueço onde está a chave – respondeu o proprietário.

Simples assim. Como São José dos Ausentes, em muitas cidades a honestidade ainda é a regra, não a exceção. Ainda bem.

Marque a palavra que apresenta o mesmo sentido do termo destacado na frase a abaixo:

“(...), se tornaram tão habituais no noticiário que nos espantamos com a decência.”.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? ?(...), se tornaram tão habituais no noticiário que nos espantamos com a decência.?.

    ? O substantivo em destaque tem o seguinte significado: recato no comportamento; decoro; comedimento; conduta ilibada.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3428692
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Honestidade existe

                                                                                                         Walcyr Carrasco


Um amigo carioca fez compras no Shopping Rio Sul e pegou um táxi para voltar. Quando desceu e entrou em seu prédio, descobriu que esquecera todas as sacolas no táxi. Deu um tapa na cabeça, de raiva.

– Como fiz uma besteira dessas?

Nesse instante, o taxista fez um sinal da porta.

– Ei, amigo. Acho que você esqueceu essas sacolas aqui.

Simples assim. Quando ele desceu, o taxista percebeu o lapso. Fez a volta na quadra, voltou.

Quando se conta uma história dessas, as pessoas ficam surpresas. Mas como? O taxista não ficou com as compras? Estamos tão acostumados com a falta de escrúpulos que um gesto de honestidade surpreende. Se alguém encontra dinheiro perdido e devolve, vira notícia de jornal. Como o casal de moradores de rua que espantou o país em 2012, ao devolver cerca de R$ 20 mil encontrados num saco plástico, abandonado por assaltantes de um restaurante japonês. Ou outras pequenas mas simbólicas situações, em que pessoas comuns encontraram dinheiro perdido e devolveram.

O espantoso é que a gente se espante com isso, que se torne notícia. A honestidade não deveria ser notícia, mas hábito. Crimes contra o patrimônio, corrupção, mortes violentas como a da mulher linchada em Guarujá, São Paulo, se tornaram tão habituais no noticiário que nos espantamos com a decência. E, no entanto, duas ou três gerações atrás, o homem preferia morrer a perder a honra. A palavra dada valia mais que a assinatura de um documento. Conheci gente, na minha infância, que perdeu tudo o que tinha para pagar dívidas contraídas no fio do bigode. Ter o nome sujo era uma vergonha. Para ter nome sujo, bastava não pagar uma dívida, atrasar um crediário, levar uma denúncia ou processo por inadimplência.

Sei que, hoje, ainda há muitos que se importam com isso. Cada vez mais, porém, tanto faz. O importante é se dar bem, mesmo que isso signifique dar um golpe no vizinho. Não sou especialista, mas há quem diga que a quebra de valores cresceu violentamente quando certo presidente declarou em rede pública que enormes quantias encontradas no caixa dois eram só “dinheiro não contabilizado”. Bem, meu objetivo aqui não é falar sobre o mau exemplo daqueles que elegemos e deveriam ser os guardiões da moralidade pública. Mas dizer que, sim, há esperança.

Na semana passada, estive em São José dos Ausentes, uma pequena cidade encravada no alto da serra gaúcha. É um dos poucos lugares no país onde neva. Tem pouco mais de 3 mil habitantes e uma paisagem indescritível, onde foi gravada A Casa das Sete Mulheres e os capítulos iniciais da novela O Profeta, ambos da TV Globo. Vive do gado, da plantação de batatas, da pesca de trutas e, em breve, da energia eólica – as primeiras torres já estão em instalação. Mais que com a paisagem, me espantei com o clima de honestidade, que relembra os valores antigos. Numa compra, a soma deu R$ 13. Entreguei R$ 14, já dizendo:

– Não precisa me dar o troco.

– Faço questão – respondeu a vendedora e sacou uma moeda de R$1.

Imaginava que, como sempre aqui no eixo Rio-São Paulo, não haveria troco! Lá, em São José, eles têm sim. Durante dias, a cada compra, por menor que fosse, eu recebia religiosamente as moedinhas de volta. Mais: ao chegar, percebi que nenhuma casa tinha grades, cerca eletrônica ou qualquer dispositivo de segurança. Muros baixos e jardins, uma prova de que os moradores não têm medo. A simpatia e a educação dos habitantes eram impressionantes. A dona do pequeno hotel em que fiquei, Mana, nos esperou com uma sopa quente às 2 da manhã, quando chegamos.

– Devem estar com frio, eu mesma fiz este capelete com galinha caipira.

Quando fui pagar a conta, a sopa estava lá. Sem nenhum custo extra por ser servida de madrugada, pela própria dona – que, soube depois, levantava às 5 horas para preparar o café da manhã dos hóspedes. E, bem... custou pouco mais de R$10 porque, de acordo com Mana, era o preço justo. A violência é raríssima. É possível sair à noite, andar a cidade toda, em paz. O que mais me surpreendeu foi descobrir que há moradores que deixam o carro com a chave no contato. O Secretário de Turismo, Alziro, certa vez perguntou a um senhor por que fazia isso. Não seria arriscado?

– É melhor, porque não esqueço onde está a chave – respondeu o proprietário.

Simples assim. Como São José dos Ausentes, em muitas cidades a honestidade ainda é a regra, não a exceção. Ainda bem.

Se alguém encontra dinheiro perdido e devolve, vira notícia de jornal.”. A oração destacada está construída a partir de uma estrutura de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? ?Se alguém encontra dinheiro perdido e devolve, vira notícia de jornal.?

    ? Temos a conjunção subordinativa condicional dando início a uma oração subordinada adverbial condicional (=expressa a condição para que algo venha a ocorrer).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Pede-se a classificação da oração destacada. Há dois tipos: as coordenadas (sindéticas ou assindéticas) e as subordinadas (adjetivas, adverbiais ou substantivas). Analisemos o fragmento:

    Se alguém encontra dinheiro perdido e devolve, vira notícia de jornal.”

    Destaca-se acima a condição para que alguém vire notícia no jornal. O elemento introdutório dissipa quaisquer dúvidas: é uma oração subordinada adverbial condicional.

    a) Incorreto. Não há elementos comparativos, p.ex.: como, tal qual, etc.;

    b) Correto. Vide acima;

    c) Incorreto. Não há elementos explicativos, p.ex.: porque, pois, etc.

    d) Incorreto. Não há elementos conclusivos, p.ex.: portanto, logo, pois (isolado por vírgula[s]), etc.

    Letra B

  • Gabarito letra "b" - condição.

    A condição para que alguém vire notícia de jornal é encontrar dinheiro perdido e devolvê-lo.
    Em “Se alguém encontra dinheiro perdido e devolve, vira notícia de jornal”, o "SE" é conjunção condicional.

    Conjunções condicionais: se, caso, contanto que, a não ser que, sem que, salvo se, exceto se, a menos que, desde que

  • Correta, B

    SE + ENTÃO = CONDIÇÃO:

    Se alguém encontra dinheiro perdido e devolve, vira notícia de jornal.”

    Se alguém encontra dinheiro perdido e devolve, ENTÃO vira notícia de jornal.”

  • Faça uma troca rápida por "caso" .

    Se alguém encontra dinheiro perdido e devolve, vira notícia de jornal.”

    Caso alguém encontrasse (..)


ID
3428695
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Honestidade existe

                                                                                                         Walcyr Carrasco


Um amigo carioca fez compras no Shopping Rio Sul e pegou um táxi para voltar. Quando desceu e entrou em seu prédio, descobriu que esquecera todas as sacolas no táxi. Deu um tapa na cabeça, de raiva.

– Como fiz uma besteira dessas?

Nesse instante, o taxista fez um sinal da porta.

– Ei, amigo. Acho que você esqueceu essas sacolas aqui.

Simples assim. Quando ele desceu, o taxista percebeu o lapso. Fez a volta na quadra, voltou.

Quando se conta uma história dessas, as pessoas ficam surpresas. Mas como? O taxista não ficou com as compras? Estamos tão acostumados com a falta de escrúpulos que um gesto de honestidade surpreende. Se alguém encontra dinheiro perdido e devolve, vira notícia de jornal. Como o casal de moradores de rua que espantou o país em 2012, ao devolver cerca de R$ 20 mil encontrados num saco plástico, abandonado por assaltantes de um restaurante japonês. Ou outras pequenas mas simbólicas situações, em que pessoas comuns encontraram dinheiro perdido e devolveram.

O espantoso é que a gente se espante com isso, que se torne notícia. A honestidade não deveria ser notícia, mas hábito. Crimes contra o patrimônio, corrupção, mortes violentas como a da mulher linchada em Guarujá, São Paulo, se tornaram tão habituais no noticiário que nos espantamos com a decência. E, no entanto, duas ou três gerações atrás, o homem preferia morrer a perder a honra. A palavra dada valia mais que a assinatura de um documento. Conheci gente, na minha infância, que perdeu tudo o que tinha para pagar dívidas contraídas no fio do bigode. Ter o nome sujo era uma vergonha. Para ter nome sujo, bastava não pagar uma dívida, atrasar um crediário, levar uma denúncia ou processo por inadimplência.

Sei que, hoje, ainda há muitos que se importam com isso. Cada vez mais, porém, tanto faz. O importante é se dar bem, mesmo que isso signifique dar um golpe no vizinho. Não sou especialista, mas há quem diga que a quebra de valores cresceu violentamente quando certo presidente declarou em rede pública que enormes quantias encontradas no caixa dois eram só “dinheiro não contabilizado”. Bem, meu objetivo aqui não é falar sobre o mau exemplo daqueles que elegemos e deveriam ser os guardiões da moralidade pública. Mas dizer que, sim, há esperança.

Na semana passada, estive em São José dos Ausentes, uma pequena cidade encravada no alto da serra gaúcha. É um dos poucos lugares no país onde neva. Tem pouco mais de 3 mil habitantes e uma paisagem indescritível, onde foi gravada A Casa das Sete Mulheres e os capítulos iniciais da novela O Profeta, ambos da TV Globo. Vive do gado, da plantação de batatas, da pesca de trutas e, em breve, da energia eólica – as primeiras torres já estão em instalação. Mais que com a paisagem, me espantei com o clima de honestidade, que relembra os valores antigos. Numa compra, a soma deu R$ 13. Entreguei R$ 14, já dizendo:

– Não precisa me dar o troco.

– Faço questão – respondeu a vendedora e sacou uma moeda de R$1.

Imaginava que, como sempre aqui no eixo Rio-São Paulo, não haveria troco! Lá, em São José, eles têm sim. Durante dias, a cada compra, por menor que fosse, eu recebia religiosamente as moedinhas de volta. Mais: ao chegar, percebi que nenhuma casa tinha grades, cerca eletrônica ou qualquer dispositivo de segurança. Muros baixos e jardins, uma prova de que os moradores não têm medo. A simpatia e a educação dos habitantes eram impressionantes. A dona do pequeno hotel em que fiquei, Mana, nos esperou com uma sopa quente às 2 da manhã, quando chegamos.

– Devem estar com frio, eu mesma fiz este capelete com galinha caipira.

Quando fui pagar a conta, a sopa estava lá. Sem nenhum custo extra por ser servida de madrugada, pela própria dona – que, soube depois, levantava às 5 horas para preparar o café da manhã dos hóspedes. E, bem... custou pouco mais de R$10 porque, de acordo com Mana, era o preço justo. A violência é raríssima. É possível sair à noite, andar a cidade toda, em paz. O que mais me surpreendeu foi descobrir que há moradores que deixam o carro com a chave no contato. O Secretário de Turismo, Alziro, certa vez perguntou a um senhor por que fazia isso. Não seria arriscado?

– É melhor, porque não esqueço onde está a chave – respondeu o proprietário.

Simples assim. Como São José dos Ausentes, em muitas cidades a honestidade ainda é a regra, não a exceção. Ainda bem.

As expressões sublinhadas nas frases abaixo, são características da linguagem:


“– Ei, amigo. Acho que você esqueceu essas sacolas aqui.”

“O espantoso é que a gente se espante com isso (...).”

E, bem... custou pouco mais de R$10 porque, de acordo com Mana, era o preço justo.”

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?O espantoso é que a gente se espante com isso (...).?

    ? Aqui observamos o uso de um termo do dia a dia, informal, coloquial para marcar a 1ª pessoa do plural, trata-se de uma linguagem coloquial.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Amigo, excelente comentário.

    Todavia, o prazo em quádruplo para contestar é a luz do Código de Processo Civil de 1973, em seu art. 188, criou o benefício.

    Assim, o NCPC modificou de forma substancialmente a questão dos prazos processuais, sendo notado facilmente pela análise do art. 183:

    "A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal "

  • Amigo, excelente comentário.

    Todavia, o prazo em quádruplo para contestar é a luz do Código de Processo Civil de 1973, em seu art. 188, criou o benefício.

    Assim, o NCPC modificou de forma substancialmente a questão dos prazos processuais, sendo notado facilmente pela análise do art. 183:

    "A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal "


ID
3428701
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Levando-se em consideração os conceitos de frase, oração e período, analise o trecho a seguir:

“O meu André não lhe disse que temos aí um holandês que trouxe material novo?” (V. Nemésio, MTC, 363.)


O trecho acima é considerado um (a):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ?O meu André não lhe disse que temos aí um holandês que trouxe material novo?? (V. Nemésio, MTC, 363.)

     a) Período, pois é composto por três orações ? correto, oração principal (O meu André não lhe disse); oração subordinada substantiva objetiva direta (que temos aí um holandês) e oração subordinada adjetiva restritiva (que trouxe material novo).
     b) Frase, pois possui sentido incompleto ? correto é "completo".
     c) Oração, pois possui sentido completo ? correto é "frase".
     d) Período, pois é composto por frases e orações ? incorreto, o período é formado por orações.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Analisemos o excerto abaixo a fim de verificarmos os itens:

    “O meu André não lhe disse que temos aí um holandês que trouxe material novo?” 

    Há três verbos, o que indica a presença de três orações, e duas orações subordinadas (uma substantiva e outra adjetiva). Infere-se, dessa forma, que há período composto por subordinação.

    a) Período, pois é composto por três orações.

    Correto. Vide acima;

    b) Frase, pois possui sentido incompleto.

    Incorreto. A frase possui sentido completo;

    c) Oração, pois possui sentido completo.

    Incorreto. Nem sempre oração terá sentido complemento;

    d) Período, pois é composto por frases e orações.

    Incorreto. Há orações.

    Letra C

  • Se toda oração é uma frase, como a letra D está errada?


ID
3428704
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O trecho a seguir é parte do poema Raquel de Luís Vaz de Camões.


“Começa de servir outros sete anos,

Dizendo: – Mais servira, se não fora

Para tão longo amor tão curta a vida!”


No trecho acima há um verbo conjugado no pretérito mais-que-perfeito do indicativo, o que é empregado para:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?Começa de servir outros sete anos, Dizendo: ? Mais servira, se não fora Para tão longo amor tão curta a vida!?

    ? 3ª pessoa do singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo (um tempo verbal empregado para indicar uma ação passada que ocorreu antes de outra, também no passado).

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ID
3428707
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como saberemos o poder do amor se não somos capazes de amar?”, analisando sintaticamente o trecho acima, pode-se afirmar que o sujeito do verbo existente é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ?Como saberemos o poder do amor se não somos capazes de amar??

    ? Sujeito oculto/elíptico/desinencial na 1ª pessoa do plural (nós); nós saberemos; nós somos.

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  • Sobre os tipos de sujeito, convém mencionar estes:

    1) oculto/elíptico/desinencial

    Apesar de não aparecer na estrutura, é possível reconhecê-lo. Exs.:

    a) (eu) Avistei uma mulher deslumbrante;

    b) (nós) Vimos um navio a atracar no cais.

    2) inexistente

    O sujeito será inexistente quando houver verbos impessoais. Exs.:

    a) Choveu muito hoje;

    b) Amanhã não haverá aula;

    c) São cinco horas;

    d) Fez dez graus nessa manhã.

    3) simples

    Apresenta somente um núcleo. Exs.:

    a) Homens grandes realizam grandes feitos: sem escada, pegam frutas de árvores;

    b) Raquel de Queirós foi a maior escritora brasileira;

    4) composto

    Apresenta dois ou mais núcleos. Exs.:

    a) Homens e mulheres grandes realizam grandes feitos: sem escada, pegam frutas de árvores;

    b) Raquel de Queirós, Lygia Fagundes Telles e Clarice Lispector escreveram livros insuperáveis.

    5) oracional

    Apresenta-se sob forma de oração (constará verbo). Exs.:

    a) Estudar muito e saber fazê-lo é crucial para ser aprovado;

    b) Sobreviver a toda forma de contratempo é necessário.

    Inspecionemos o excerto abaixo:

    Como saberemos o poder do amor se não somos capazes de amar?

    O sujeito do verbo destacado, embora não visível, é interpretável: o pronome "nós". Por não aparecer, mas ser identificável, pode-se afirmar que se trata de um sujeito oculto, elíptico ou desinencial.

    Letra D

  • Eu, tu, ele, nós, vós... normalmente determinam sujeito elíptico/oculto

    Como (nós) saberemos o poder do amor se não somos capazes de amar


ID
3428710
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Acerca de seus conhecimentos sobre pronomes demonstrativos, analise os itens a seguir:


I. O pronome demonstrativo “este” é utilizado para se referir a uma situação próxima no tempo presente;

II. O pronome demonstrativo “esse” é utilizado para se referir a uma situação intermediária ou distante no tempo passado ou num futuro pouco distante;

III. “Este homem foi aquele que me dizia “que não me afligisse que eu ainda estava muito novo para curar-me”, os dois pronomes existentes na frase são exemplos de pronomes invariáveis”.


Dos itens acima:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? III. ?Este homem foi aquele que me dizia ?que não me afligisse que eu ainda estava muito novo para curar-me?, os dois pronomes existentes na frase são exemplos de pronomes invariáveis?.

    ? A classe invariável é PICA (preposição; interjeição; conjunção e advérbio); este é um pronome demonstrativo e é variável (=este, estes, esta, estas).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • O item II não estaria errado uma vez que ele diz que o "esse" pode se referir a uma situação DISTANTE no tempo passado?

  • 1) Este(s), esta(s), isto – indica tempo presente:

    O Brasil está em época de eleições municipais. Este é um período de reflexão a respeito do nosso voto.

    2) Esse(s), essa(s), isso – indica passado ou futuro não muito distantes:

    Estamos em outubro e o clima está frio, provavelmente esse verão manterá a mesma temperatura.

    3) Aquele(s), aquela(s), aquilo – indica tempo distante:

    Os poetas árcades viveram um período em que fingiam nada acontecer. Aquela fase é dita como a época dos “fingidores poéticos”.

  • Função temporal dos pronomes demonstrativos

    Este(a/s): presente, passado recente ou futuro (dentro de um espaço de tempo)

    • Esta é a hora da verdade.
    • Esta noite foi sensacional.
    • Este fim de semana será perfeito, pena que ainda é segunda.

    Esse: passado recente ou futuro

    • Ninguém se esquecerá desse carnaval.
    • Depois da reunião, sei que esses dias serão diferentes.

    Aquele: passado ou tempo distante (vago).

    • Foi em 1500, naquele ano, o Brasil surgiu.
    • Naquele dia, no Seu dia, Deus fará justiça.

    Gabarito: B

    PESTANA, Fernando. A gramática para concursos públicos. 4. ed. rev. atual. ampl. Rio de Janeiro: Método, 2021.

  • NO GABARITO OFICIAL DESSA PROVA DIZ QUE O GABARITO É A


ID
3428713
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na frase: “O júri considerará péssimo o excelente candidato.”, o termo destacado classifica-se como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?O júri considerará péssimo o excelente candidato.?

    ? Temos uma característica atribuída pelo sujeito ao objeto direto; o júri (sujeito) considerará (verbo transitivo direto) o excelente candidato (objeto direto) péssimo (adjetivo, uma característica atribuída ao objeto direto, trata-se de um predicativo do objeto direto).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A análise sintática requer o reconhecimento de função exercida por palavras ou segmentos extensos no interior de uma estrutura. Convém salientar que a análise sintática discrepa significativamente da classificação morfológica. Esta última diz respeito à morfologia, ou seja, à classe gramatical a que pertence as palavras. Vejamos o excerto:

     “O júri considerará péssimo o excelente candidato.”

    Note que acima o predicado é verbo-nominal: possui como núcleo um verbo (considerará) e um nome (péssimo). Este último é característica do objeto (o excelente candidato). Logo, "péssimo" exerce função sintática de predicativo do objeto direto.

    a) Predicativo do objeto.

    Correto. Vide acima;

    b) Predicativo do sujeito.

    Incorreto. Caracteriza o objeto (o excelente candidato);

    c) Adjuntos adnominais.

    Incorreto. Ao contrário do predicativo do objeto, o adjunto adnominal não o caracteriza;

    d) Núcleo do objeto.

    Incorreto. É um dos núcleos do predicado.

    Letra A

  • Questão com idêntica frase: Q1649435

    Praticamente a mesma questão. É impressionante!!


ID
3428716
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em qual das frases abaixo, concordância do verbo “ser” está empregada de forma INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    São uma hora e trinta minutos; o correto é (=é uma hora).

    ? Quando não há sujeito (=referindo-se a tempo ou a espaço), deve concordar com a palavra seguinte: ?É uma hora da tarde.? ?SÃO duas horas da tarde.? ?SÃO treze horas.? ?DEVE SER meio-dia e meia.? ?PODERIAM SER doze horas e trinta minutos.? ?ERAM dez para as três.? ?SÃO treze quilômetros até o centro da cidade.?

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  • Sem entrar em pormenores, a concordância verbal diz respeito à correta flexão do verbo a fim de concordar com o sujeito, ao passo que a nominal se refere à adequada flexão entre substantivo e seus modificadores (pronome, numeral, adjetivo) em matéria de gênero (masculino e feminino) e/ou número (plural e singular). Trata-se aqui de concordância verbal e pede-se a incorreta flexão do verbo. Inspecionemos:

    a) São uma hora e trinta minutos.

    Incorreto. Na indicação de hora, concorda o verbo com o numeral. Correção: "É uma hora";

    b) É um quilômetro.

    Correto. Emprega-se no singular o verbo figurante em locuções é muito, é pouco, é mais de, é menos de, é tanto, junto à especificação de preço, peso, quantidade, etc.;

    c) Duzentos cruzeiros é pouco.

    Correto. Emprega-se no singular o verbo figurante em locuções é muito, é pouco, é mais de, é menos de, é tanto, junto à especificação de preço, peso, quantidade, etc.;

    d) Isto são sintomas menos graves.

    Correto. Tendo por sujeito os pronomes quem, isto, isso, aquilo ou que e por predicativo um substantivo no plural, o verbo "ser" usualmente concorda com o predicativo, embora haja fartura de exemplos em nossa literatura de singular. Exemplos no plural:

    I - "Eram tudo travessuras de criança" (Machado de Assis);

    II - "Isto são coisas que digo,/que invento,/para achar a vida boa..." (Cecília Meireles);

    III - "O que nos define são as ideias estratificadas (...)" (Ciro dos Anjos).

    Exemplos no singular:

    I - "Tudo é flores no presente" (Gonçalves Dias);

    II - "Era tudo ameaças de demência" (Camilo Castelo Branco);

    III - "Tudo o que aí está é os dotes de meus irmãos" (Camilo Castelo Branco).

    Letra A

    Referência bibliográfica: Gramática Normativa da Língua Portuguesa, de Rocha Lima.


ID
3428719
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a frase corretamente pontuada.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    a) Sei que, no mundo empresarial, o preconceito existe, e os números revelam que isso vem sendo reduzido. Neste século, quem não tem diversidade perde em inovação e, consequentemente, em competitividade ? correto, adjunto adverbial separado pelas vírgulas; vírgula antes da conjunção coordenativa "e" separando orações com sujeitos diferenes; os outros dois termos são adjuntos adverbiais. 

     b) Sei que, no mundo empresarial, o preconceito existe e os números revelam que isso vem sendo reduzido. Neste século, quem não tem diversidade perde em inovação e consequentemente, em competitividade ? o correto seria separar o adjunto adverbial intercalado, da forma como está o complemento verbal está separado de seu verbo.

     c) Sei que no mundo empresarial, o preconceito existe e os números revelam que isso vem sendo reduzido. Neste século, quem não tem diversidade perde em inovação e, consequentemente, em competitividade ? o correto seria separar o adjunto adverbial intercalado, da forma como está o complemento verbal está separado de seu verbo.

     d) Sei que no mundo empresarial, o preconceito existe e os números, revelam que isso vem sendo reduzido. Neste século, quem não tem diversidade perde em inovação e consequentemente em competitividade.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3428722
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a alternativa em que a concordância verbal não está de acordo com a gramática normativa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    10% não tem cultura voltada à igualdade.

    ? Quando a expressão que indica porcentagem não é seguida de substantivo, o verbo deve concordar com o número; 10% (mais de 1%); o verbo deve ir ao plural (têm ? 3ª pessoa do plural do presente do indicativo).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Sem entrar em pormenores, a concordância verbal diz respeito à correta flexão do verbo a fim de concordar com o sujeito, ao passo que a nominal se refere à adequada flexão entre substantivo e seus modificadores (pronome, numeral, adjetivo) em matéria de gênero (masculino e feminino) e/ou número (plural e singular). Trata-se aqui de concordância verbal e pede-se a incorreta flexão do verbo.

    a) Cerca de mil profissionais participaram do evento.

    Correto. Na indicação de quantidade aproximada, o verbo concorda com o numeral;

    b) Fui eu quem sugeri o programa de qualidade de vida no trabalho.

    Correto. O verbo concordou corretamente com seu sujeito;

    c) Mais de dois diretores entraram no auditório.

    Correto. Quando houver sujeito formado por expressão "mais de" seguida de numeral, concorda o verbo com o numeral;

    d) 10% não tem cultura voltada à igualdade.

    Incorreto. O numeral reclama verbo no plural. Além do mais, não há especificador no singular a fim de se realizar a concordância atrativa. Logo, o verbo deveria, nesse caso, estar no plural. Correção: "10% não têm".

    Letra D

  • Quando o sujeito é formado por uma expressão que indica porcentagem seguida de substantivo, o verbo deve concordar com o substantivo.

    Exemplos:

    25% do orçamento do país deve destinar-se à Educação.

    85% dos entrevistados não aprovam a administração do prefeito.

    1% do eleitorado aceita a mudança.

    1% dos alunos faltaram à prova.

    Quando a expressão que indica porcentagem não é seguida de substantivo, o verbo deve concordar com o número. Veja:

    25% querem a mudança.

    1% conhece o assunto.

  • GABARITO: D

    a) Cerca de mil profissionais participaram do evento.

    "Mais de", "Menos de", "Perto de", "Cerca de" - Tem que fazer a concordância com o numeral (=mil)

    b) Fui eu quem sugeri o programa de qualidade de vida no trabalho.

    Pronomes relativos ("quem")

    Quando o verbo posposto ao "quem", depois do pronome reto, aí pode concordar o verbo com "quem", ou pode concordar o verbo com o pronome reto.

    c) Mais de dois diretores entraram no auditório.

    "Mais de", "Menos de", "Perto de", "Cerca de" - Tem que fazer a concordância com o numeral (=dois)

    d) 10% não tem cultura voltada à igualdade.

    o verbo ter concorda com o numeral (=10%) -> "TÊm"


ID
3428725
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Os mais jovens e os mais velhos convivem harmoniosamente no mesmo ambiente organizacional.

Nessa frase está presente a seguinte figura de linguagem:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? ?Os mais jovens e os mais velhos convivem harmoniosamente no mesmo ambiente organizacional.

    ? A antítese é uma figura de linguagem que marca o contraste entre duas palavras (antônimas), expressões ou pensamentos, provocando uma relação de oposição, conforme ocorre na frase da questão (jovens/velhos; termos opostos).

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  • Analisemos o excerto a fim de encontramos a figura de linguagem presente:

    “Os mais jovens e os mais velhos convivem harmoniosamente no mesmo ambiente organizacional.

    Entre as palavras "jovens" e "velhos", estabelece-se uma oposição de ideias: um sinaliza juventude, o que é novo; outro, velhice, o que é idoso. Essa característica remete à antítese; todavia, ainda que haja mesmo essa inconteste figura de linguagem, pode-se observar, também, o pleonasmo. Veja que "conviver", por si só, encerra a ideia de ser no mesmo mesmo lugar, espaço. Se duas pessoas convivem, significa que estão no mesmo ambiente. Logo, em "convivem harmoniosamente no mesmo ambiente" registra-se a presença do pleonasmo. Como não há essa opção de resposta, que invalidaria a questão devido à presença de duas respostas possíveis, fica-se com a antítese.

    a) Incorreto. O eufemismo aplaca uma informação, normalmente negativa. Não houve esse aplacamento, como há em: "Finalmente, meu avô, foi-se tocar arpa no céu" (morreu);

    b) Correto. Existe a oposição de ideias (jovem x velho);

    b) Incorreto. A metáfora nada mais é do que uma comparação implícita, desnuda de conectores comparativos (como, tal qual, etc.): "Alguns homens são gladiadores defendendo seus ideais";

    d) Incorreto. A hipérbole denota exagero presente numa estrutura, a exemplo de quando se diz: "Faz um milhão de anos que espero um concurso". A lógica nos permite compreender que é impossível alguém esperar por todo esse tempo, logo houve exagero na informação.

    Letra B

  • convivem no mesmo ambiante não seria um pleonasmo? Pois quem convive, convive com alguém no mesmo ambiente e no mesmo lugar


ID
3926836
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as proposições a seguir:


⃣ As orações coordenadas apresentam relacionamento com o verbo e com o nome, pois são dependentes sintaticamente;

⃣ Num período composto, as orações coordenadas aparecem uma ao lado da outra, com ou sem conjunção coordenativa;

⃣ As orações coordenadas não estabelecem relações como as subordinadas, que são condicionadas ao sujeito, objeto ou adjunto;

⃣ As orações coordenadas assindéticas apresentam conjunção, ou seja, uma aparece justaposta à outra.


Assinale a alternativa com a ordem correta:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    (F) As orações coordenadas apresentam relacionamento com o verbo e com o nome, pois são dependentes sintaticamente → correção: não apresentam nenhum relacionamento nem com o verbo nem com o nome, pois são independentes sintaticamente.

    (V) Num período composto, as orações coordenadas aparecem uma ao lado da outra, com ou sem conjunção coordenativa → correto, trata-se das sindéticas e das assindéticas.

    (V) As orações coordenadas não estabelecem relações como as subordinadas, que são condicionadas ao sujeito, objeto ou adjunto → correto, coordenadas (sem relação); subordinadas (com subordinação, há relação).

    (F) As orações coordenadas assindéticas apresentam conjunção, ou seja, uma aparece justaposta à outra → incorreto, as assindéticas não apresentam conjunção, sem síndeto (fui ao shopping, comprei blusas e bermudas).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • (C)

    Venha comigo..

    I. ❌  As orações coordenadas apresentam relacionamento com o verbo e com o nome, pois

    são dependentes sintaticamente;

    Nada disso! As orações coordenadas mantém relação de independência em relação as outras orações do período.. essa relação de dependência é feita na SUBORDINAÇÃO.

    Tome um exemplo: É preciso que vc venha. Note que ao dizer : " é preciso" o sentido fica incompleto..Isso não acontece nas coordenadas: Maria lava e Joana trabalha. Ao dizer "Maria lava " a oração é completa em seu sentido.

    Resumindo= As subordinadas são dependentes sintaticamente;

    ___________________________________________________________

    II. ✔Num período composto, as orações coordenadas aparecem uma ao lado da outra, com ou sem conjunção coordenativa;

    Perfeito! Não esqueça: Oração = Verbo

    Período composto : Duas ou mais orações. As coordenadas podem ser sindéticas : Com conjunção>Eles estudou , pois queria a vaga. Coordenadas assindéticas = Sem conjunção.

    Chegou cedo, varreu a casa , ligou o som , pôs-se a pensar.

    _________________________________________________________________

    ✔III.As orações coordenadas não estabelecem relações como as subordinadas, que são condicionadas ao sujeito, objeto ou adjunto;

    Novamente...As subordinadas são dependentes sintaticamente , leia-se: As orações precisam uma das outras para estabelecer sentido.

    No exemplo: É necessário que vc venha = Há uma oração subordinada substantiva subjetiva.

    _______________________________________________________________________

    ⃣ IV. As orações coordenadas assindéticas apresentam conjunção, ou seja, uma aparece justaposta à outra.

    Ajuda: Assindéticas = Somos Sem conjunção.

    Chegou cedo, Varreu a casa , ligou o som , pôs-se a pensar.

  • Assertiva C

    F – V – V – F.

    ⃣ As orações coordenadas apresentam relacionamento com o verbo e com o nome, pois são dependentes sintaticamente;

    ⃣ Num período composto, as orações coordenadas aparecem uma ao lado da outra, com ou sem conjunção coordenativa;

    ⃣ As orações coordenadas não estabelecem relações como as subordinadas, que são condicionadas ao sujeito, objeto ou adjunto;

    ⃣ As orações coordenadas assindéticas apresentam conjunção, ou seja, uma aparece justaposta à outra.

  • ⌦ Gabarito: LETRA  C

    ☛ F.V.V.F ( respondendo o ultimo item mata a questão)

    Não desanime. Em breve, seu nome estará no D.O. ✔

  • A questão quer que analisemos as proposições abaixo. Vejamos:

    As orações coordenadas apresentam relacionamento com o verbo e com o nome, pois são dependentes sintaticamente;

    FALSO.

    Um período composto por coordenação é constituído por orações coordenadas. Uma oração chama-se coordenada quando não funciona como termo de outra e nem tem outra que funcione como termo dela. Cada oração tem todos os termos necessários para estar completa. São sintaticamente independentes entre si.

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso. (período composto por coordenação)

    Num período composto, as orações coordenadas aparecem uma ao lado da outra, com ou sem conjunção coordenativa;

    VERDADEIRO.

    O período simples possui uma só oração (oração absoluta)

    Ex.: Os alunos conversavam sobre o concurso.

    O período composto possui duas ou mais orações.

    Ex.: Estudou com muito empenho, portanto passou nas provas.

    As orações coordenadas não estabelecem relações como as subordinadas, que são condicionadas ao sujeito, objeto ou adjunto;

    VERDADEIRO.

    Um período composto por subordinação é constituído por orações subordinadas. As orações subordinadas são sintaticamente dependentes. Contêm oração principal, com uma ou mais orações subordinadas associadas a ela, que funcionam como termo de outra oração. Podem ser: adjetivas, substantivas e adverbiais.

    As orações coordenadas assindéticas apresentam conjunção, ou seja, uma aparece justaposta à outra.

    FALSO.

    Oração coordenada assindética: ligada às outras sem conjunção. No lugar da conjunção aparece vírgula, ponto e vírgula ou dois pontos.

    Ex.: Ela almoçou tranquila, pegou o carro, foi fazer a prova.

    Oração coordenada sindética: ligada às outras por meio de conjunção. São cinco: aditiva, adversativa, alternativa, conclusiva ou explicativa.

    Ex.: Estudou muito, logo passará no concurso.

    Gabarito: Letra C


ID
3934399
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Com relação aos princípios do SUS, qual das alternativas a seguir está correta?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

  • Ações condizentes ao campo de atuação do SUS - Informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas sobre os riscos de acidentes de trabalho, doença profissional e do trabalho, bem como os resultados de fiscalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de admissão, periódicos e de demissão, respeitados os preceitos da ética profissional.

    Ações condizentes ao campo de atuação do SUS - Proporcionar o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.

    Ações condizentes ao campo de atuação do SUS - Controlar bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo.


ID
3934402
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

As notificações voluntárias e espontâneas que ocorrem na rotina do serviço de saúde são denominadas de:

Alternativas
Comentários
  •  Estratégias utilizadas para detecção de casos:

    a) Vigilância passiva: Notificações voluntárias e espontâneas que ocorrem na rotina do serviço de saúde.

    b) Vigilância ativa: Utilizada na rotina das atividades de investigação epidemiológica quando da busca ativa de casos secundários de doenças de notificação compulsória e outros agravos inusitados, caso primário ou índice, casos co-primários, na busca ativa de faltosos, por exemplo.Também utilizada em situações alarmantes ou em programas de erradicação e/ou controle prioritários. Ex.: HIV/aids; rubéola; dengue; erradicação da poliomielite; eliminação do sarampo.

    c) Vigilância sindrômica: Vigilância de um grupo de doenças que apresentam sinais, sintomas e fisiopatologia comuns a etiologias diversas. Essa estratégia apresenta definições de casos simples e de fácil notificação, possibilita a captura de grande volume de dados e facilita a análise e redução da sobrecarga dos serviços de saúde. Ex.: síndrome diarréica aguda; síndrome ictérica aguda; síndrome febril icterohemorrágica aguda; síndrome respiratória aguda; síndrome neurológica aguda; síndrome da Insuficiência renal aguda; e outras. A vigilância sindrômica pode ser aplicada, com êxito, utilizando um sistema sensível de vigilância epidemiológica que permita intervenções rápidas, para evitar a ocorrência de surtos/epidemias.

    d) Fonte sentinela: Seleção de um ou mais estabelecimentos de saúde, onde se concentram os esforços para a obtenção das informações epidemiológicas desejadas; estratégia indicada para situações que exigem preocupação especial ou, simplesmente, para complementar o sistema rotineiro de informações. A fonte sentinela pode ser constituída de profissionais de saúde, em lugar de estabelecimentos. Assim, os profissionais que lidam, de forma direta, com as doenças notificáveis são convidados a registrá-las, regularmente, e enviá-las, periodicamente, às autoridades sanitárias. Ex: HIV; doenças sexualmente transmissíveis; doenças ocupacionais.

    Fonte: CBVE - Curso Básico de Vigilância Epidemiológica, Brasília 2005.


ID
3934405
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A organização de atendimento público específico e especializado para mulheres e vítimas de violência doméstica em geral, que garanta, entre outros, atendimento, acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas reparadoras, é um texto acrescentado à Lei nº 8.080/90 pela Lei nº 12.845/13 como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

  • Princípio. Esse trecho consta no Artigo 7 que versa sobre os Princípios.

  • Na verdade está dentro dos Princípios e Diretrizes, conforme o artigo 7 da Lei 8080/90, desse modo a A e a B estariam corretas. Cabe recursos.


ID
3934408
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde são norteadoras de qual dos princípios do SUS?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

  • Descentralização é diretriz, não princípio


ID
3934411
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.080/90, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Errei a questão,por que a letra "C" é uma competência nacional.

    Não entendi esse gabarito.se alguém souber explicar, agradeço.

  • Capítulo IV

    Seção I (atribuições)

    Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições:

    I - definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e de fiscalização das ações e serviços de saúde;

    (...)

    VIII - elaboração e atualização periódica do plano de saúde;

    (...)

    XI - elaboração de normas para regular as atividades de serviços privados de saúde, tendo em vista a sua relevância pública;

    (...)

    Seção II (competências)

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;

    A formulação, avaliação e apoio se tratam de competências e não atribuições. Por isso a letra C está errada.

  • O comando da questão: Atribuições Comuns.


ID
3934414
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Dos critérios para seleção de doenças e agravos prioritários à vigilância epidemiológica, a vulnerabilidade pode ser descrita como:

Alternativas
Comentários
  • A.  VULNERABILIDADE Vinculada a instrumentos específicos de prevenção e controle, que permitem a atuação concreta e efetiva dos serviços de saúde sobre indivíduos ou coletividades.

    B.  POTENCIAL DE DISSEMINAÇÃO Expressa-se pela transmissibilidade da doença, possibilidade da sua disseminação por vetores e demais fontes de infecção, colocando sob risco outros indivíduos ou coletividades.

    C.  MAGNITUDE Traduz-se pela incidência, prevalência, mortalidade, anos potenciais de vida perdidos.

    D.  RELEVÂNCIA SOCIAL Significa o valor que a sociedade imputa à ocorrência do evento, por estigmatização dos doentes, medo e indignação.


ID
3934417
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Com os avanços no controle das doenças infecciosas e a melhor compreensão do conceito de saúde e de seus determinantes sociais, passou-se a analisar outras dimensões do estado de saúde, medidas por dados de morbidade, incapacidade, acesso a serviços, qualidade da atenção, condições de vida e fatores ambientais, entre outros.


Em relação ao indicador “Proporção de menores de 5 anos de idade na população”, não se pode afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Regiões com reduzidas taxas de fecundidade apresentam MENOR proporção de crianças abaixo de cinco anos de idade.


ID
3934423
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Segundo o Ministério da Saúde, aprendizagem significativa:

Alternativas
Comentários
  • Olá caras (os) companheiras (os) !

    EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE (EPS): aprendizagem no trabalho, onde o aprender e o ensinar se incorporam ao cotidiano das organizações e ao trabalho, baseando-se na aprendizagem significativa e na possibilidade de transformar as práticas dos trabalhadores da saúde;

    APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA: processo de aprendizagem que propicia a construção de conhecimentos a partir dos saberes prévios dos sujeitos articulados aos problemas vivenciados no trabalho;

    PLANO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE (PEP-MS): plano norteador dos processos educativos dos trabalhadores do Ministério da Saúde, construído coletivamente pelas Secretarias e Unidades do Ministério da Saúde nos Estados;

    AÇÕES DE EDUCAÇÃO REGIONALIZADAS/TERRITORIALIZADAS: ações de educação a serem executadas de forma regionalizada/territorializada, com o intuito de ampliar o acesso às ações de desenvolvimento e otimizar a utilização dos recursos;

    ÁREAS DE EDUCAÇÃO: unidades ou equipes do Ministério da Saúde com competência e atribuições de gestão e/ou execução de ações de educação;

    AÇÕES DE EDUCAÇÃO: reflexão e aprendizagem no/para o trabalho, no âmbito das equipes multiprofissionais, cursos presenciais e à distância, aprendizagem em serviço, grupos formais de estudos, intercâmbios ou estágios, oficinas, seminários, congressos e outras, que contribuam para a pactuação dos processos de trabalho, formação, atualização, qualificação profissional e desenvolvimento dos trabalhadores, em consonância com as diretrizes institucionais do Ministério da Saúde;

    SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL: profissional legalmente investido em cargo público efetivo, em comissão ou temporário, da Administração Pública Federal; e

    TRABALHADOR DO MINISTÉRIO DA SAÚDE: todo profissional que presta serviço ao Ministério da Saúde, independentemente do vínculo institucional.


ID
3934426
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Conforme as disposições estabelecidas no Decreto nº 7.508/2011, em relação a organização do Sistema Único de Saúde (SUS), o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A - As normas de elaboração e fluxos do Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde serão pactuados pelo CIT, cabendo à Secretaria Estadual de Saúde coordenar a sua implementação.

    B- O Ministério da Saúde poderá estabelecer regras diferenciadas de acesso a medicamentos de caráter especializado.

    C- Gabarito

    D- Serão de competência exclusiva da CIT a pactuação dos critérios para o planejamento integrado das ações e serviços de saúde da Região de Saúde, em razão do compartilhamento da gestão.


ID
3934429
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Analise o trecho e assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna:


O termo Síndrome de Reiter, proposto em 1942 por Bauer e Engleman, atualmente se restringe aos casos caracterizados pela tríade __________________, que ocorre após infecção geniturinária ou gastrointestinal estando incluído no grupo das artrites reativas.

Alternativas

ID
3934432
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Das doenças pulmonares intersticiais, considere a alternativa correta:

Alternativas

ID
3934435
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A síndrome de Hamman-Rich, caracterizada por achados anatomopatológicos de dano alveolar difuso na biópsia pulmonar, pode ser descrita como uma:

Alternativas

ID
3934438
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Dos critérios classificatórios de espondiloartropatias, de acordo com o ESSG (1991), qual dos sinais/sintomas a seguir não faz parte desses critérios?

Alternativas

ID
3934450
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

São sinais neurológicos de hipercalcemia como síndrome paraneoplásica:

Alternativas

ID
3934453
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Durante a palpação abdominal, baço, rim esquerdo, ângulo esplênico do cólon e pâncreas são avaliados em qual das regiões a seguir?

Alternativas

ID
3934456
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Os sinais semiológicos são de grande valia para o clínico na confirmação diagnóstica. Qual das alternativas a seguir descreve corretamente o sinal de Blumberg?

Alternativas
Comentários
  • Se a palpação do quadrante inferior esquerdo do abdômen do paciente resultar em Dor no quadrante inferior direito, diz-se que o paciente é positivo para sinal de Rovsing.

    O sinal de Rovsing positivo é sugestivo de: APENDICITE AGUDA

    BLUMBERG...... DOR É MAIOR A COMPRESSÃO OU DESCOMPRESSÃO? SE RETIROU A MÃO E PROVOCAR DOR = SERÁ POSITIVO.

     Dor no ponto de McBurney, percebido durante o exame físico, é indicativo de Peritonite naquele local

    Sinal de Murgh= Relacionado ao Fígado

    Sinal de piparote: sinal médico indicativo de ascite.


ID
3934459
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A cefaleia é um dos sintomas mais frequentes atendidos pelas equipes da atenção básica. Analisando suas características, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas

ID
3934462
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas relacionadas à doença de Crohn:


(A) É uma doença inflamatória intestinal de origem desconhecida, caracterizada pelo acometimento segmentar, assimétrico e transmural de qualquer porção do tubo digestivo, da boca ao ânus.

(B) Pode ter manifestações extraintestinais, sendo as mais frequentes as oftalmológicas, dermatológicas e reumatológicas.

(C) Exames laboratoriais como elevação de proteína C-reativa e velocidade de hemossedimentação não são indicados para definição diagnóstica.

(D) A endoscopia digestiva baixa (colonoscopia) com duas biópsias de cinco sítios distintos, incluindo o íleo, é o método preferencial para o diagnóstico e revela tipicamente lesões ulceradas, entremeadas de áreas com mucosa normal, acometimento focal, assimétrico e descontínuo.


É CORRETO o que se afirma em:

Alternativas

ID
3934465
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Nas doenças diarreicas agudas a avaliação do estado de hidratação do paciente deve orientar a escolha entre os planos de tratamento. O tratamento da desidratação por via oral, na unidade de saúde, está indicado quando estão presentes dois ou mais dos seguintes sinais, EXCETO:

Alternativas

ID
3934468
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Marque a alternativa que NÃO apresenta indicação específica para monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA):

Alternativas

ID
3934471
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psiquiatria
Assuntos

O transtorno por uso de álcool é definido por um agrupamento de sintomas comportamentais e físicos, os quais podem incluir abstinência, tolerância e fissura. Sobre a abstinência é INCORRETO afirmar que:

Alternativas

ID
3939157
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A tecnovigilância visa à segurança sanitária de produtos para saúde pós-comercialização (equipamentos, materiais, artigos médico-hospitalares, implantes e produtos para diagnóstico de uso invitro). São exemplos de tecnovigilância:


I. Avaliação das queixas sobre a segurança de produtos médicos;

II. Fomento a estudos epidemiológicos que envolvam equipamentos e artigos médicos;

III. Acompanhamento do registro de produtos médicos em aspectos de segurança.


Dos itens acima:

Alternativas

ID
3939178
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Considere os itens a seguir sobre as causas de sangramento digestivo baixo:


I. Doença hemorroidária.

II. Pólipos.

III. Angiodisplasia.

IV. Isquemia.


São causas vasculares de hemorragia digestiva baixa as apresentadas em:

Alternativas

ID
3939181
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

São causas frequentes de hemorragia digestiva em adultos, EXCETO:

Alternativas

ID
3939184
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A síndrome de Cushing traduz-se por uma variedade de sinais e sintomas resultantes de exposição prolongada a:

Alternativas

ID
3939220
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Radiologia
Assuntos

Qual dos acidentes anatômicos a seguir está associado ao fêmur?

Alternativas

ID
3939223
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Radiologia
Assuntos

Com relação à fíbula, qual das estruturas apresentadas a seguir é a mais inferior?

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B

    Sulco maleolar.


ID
3939226
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Radiologia
Assuntos

Quando há aumento da pressão pulmonar, as margens dos vasos passam a ter limites mal definidos devido ao extravasamento de líquido para o interstício, os vasos dos ápices ficam mais alargados e a circulação é visível até a periferia. Nos casos de congestão pulmonar as “linhas de Kerley” indicam:

Alternativas

ID
3939229
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Radiologia
Assuntos

Na radiografia em PA o diâmetro cardíaco é normalmente menor que a metade do diâmetro transverso do tórax, determinando o:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    O índice cardiotorácico é um exame radiológico para avaliação aproximada do aumento da silhueta cardíaca. É a razão entre o diâmetro cardíaco máximo transversal e o diâmetro da caixa torácica em inspiração profunda.


ID
3939232
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Radiologia
Assuntos

A Ultrassonografia é, no nosso meio, o método inicial de eleição na investigação da dor na fossa ilíaca direita, utilizando-se sobretudo a técnica de:

Alternativas

ID
3939235
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Radiologia
Assuntos

Com relação aos tomógrafos helicoidais, leia as afirmativas e assinale a alternativa correta:


I. São conhecidos por espirais ou helicoidais, a ampola apresenta giro contínuo sincronizado dos detectores.

II. Os Multislice possuem duas ou mais fileiras de detectores e fazem de 2 a 40 imagens por segundo.

III. Os Multislice são compostos por mais de 1000 detectores, com tempos de cortes baixíssimos, e resoluções de imagem aumentadas, reduzindo os artefatos causados pelos movimentos respiratórios, peristaltismo e até batimentos cardíacos.

Alternativas

ID
3939238
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Radiologia
Assuntos

O catodo é o pólo negativo do tubo de raios-X. Divide-se em duas partes: filamento e focalizador. O Filamento possui a forma de espiral, feito de tungstênio, medindo cerca de 2 mm de diâmetro e 1 ou 2 cm de comprimento. É dele que são emitidos os elétrons. Isto ocorre quando uma corrente de aproximadamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Se alguém souber de onde saiu essa informação, favor, mandar msg privado.


ID
3939241
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Radiologia
Assuntos

O raio-X é radiação eletromagnética (frequência de 1017 a 1021 Hz) composta por fótons de alta energia. Nos tubos de raios-X dedicados à radiografia de diagnóstico, esta radiação é produzida quando um feixe de elétrons de alta energia cinética, acelerados por uma grande diferença de potencial entre:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Uma tensão alta, entre 30 a 150 kV, é aplicada entre os elétrodos; isso induz uma ionização do ar residual e, assim, um de electrões do cátodo ao ânodo surge. Quando esses electrões acertam o alvo, eles são desacelerados, produzindo os raios-X.

    Fonte: Wikipédia, não é a melhor fonte, mas...


ID
3939244
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Radiologia
Assuntos

Também chamada de articulação em cavilha, é uma articulação fibrosa especializada à fixação dos dentes nas cavidades alveolares na mandíbula e maxilas:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B

    GONFOSES (DENTES)

    Articulações fibrosas entre os alvéolos dentais da maxila e mandíbula com os dentes


ID
3939247
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Radiologia
Assuntos

Os músculos que compõem a parede anterolateral do abdome são cinco. Três desses músculos são considerados planos por possuírem a maioria das fibras no sentido paralelo, formando um leque, sendo eles:

Alternativas
Comentários
  • A- Os músculos oblíquo externo e oblíquo interno e o músculo transverso tem a maioria de suas fibras no sentido horizontal ou paralelo enquanto os outros em sentido vertical ou longitudinal


ID
3939262
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Radiologia
Assuntos

O músculo que origina-se na linha oblíqua da mandíbula abaixo dos caninos é denominado:

Alternativas
Comentários
  • C-Músculo Abaixador do Ângulo da Boca

    Origem: origina-se na linha oblíqua da mandíbula abaixo dos caninos

     


ID
3939265
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Radiologia
Assuntos

É correto afirmar que o Músculo Reto Anterior da Cabeça:

Alternativas
Comentários
  • A - Os músculos  e reto lateral da cabeça constituem o grupo ventral dos músculos curtos do pescoço. O músculo reto anterior da cabeçapossui origem na massa lateral do atlas, o músculo reto lateral da cabeça no processo transverso do atlas. Ambos os músculos se inserem na porção basilar do osso occipital. Em comparação ao grupo dorsal dos músculos curtos do pescoço (músculos suboccipitais), que são considerados , eles são inervados pelo ramo ventral do primeiro nervo espinhal (C1). Assim eles são considerados como músculos dorsais secundários.


ID
3939268
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Radiologia
Assuntos

Analise o trecho e assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna:


Dentre as causas de abdome agudo não traumático, as perfurações gastroduodenais estão entre as mais frequentes, seguindo-se as apendicites e as obstruções intestinais. A perfuração é a complicação mais grave da úlcera péptica, sendo caracterizada pela rotura da lesão com saída do conteúdo digestivo. Em nosso meio, é responsável por 5 a 10% das cirurgias abdominais de urgência. O diagnóstico sugerido pela história clínica é confirmado na rotina de abdome agudo pela presença de ____________ em até 90% dos casos.

Alternativas