SóProvas



Prova IDECAN - 2016 - Prefeitura de Apiacá - ES - Bioquímico


ID
4115950
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os três vazios – Sobre como fomos esvaziados e lavados para fazer escoar a angústia consumista


     Podemos caracterizar nossa época a partir de (três) grandes vazios:
    
     1 – O primeiro deles é o vazio do pensamento, tal como o denominou Hannah Arendt. A característica desse vazio é a ausência de reflexão, em palavras simples, de questionamento. Como é impossível viver sem pensamento, o uso de ideias prontas se torna a cada dia mais necessário e vemos ideias se transformarem em mercadorias para facilitar a circulação. Não são apenas as ideias que viram mercadorias. As mercadorias também vêm substituir ideias. Elas se “consubstanciam” em ideias e fazem a sua vez. O império do design de nosso tempo tem a ver com isso. Cada vez mais gostamos de coisas nas quais se guarda uma ideia. Hoje em dia vende-se autenticidade e prosperidade como um dia se vendeu felicidade, liberdade e imortalidade. A ideia é melhor vendida por meio de conceitos que podemos possuir ou, pelo menos, queremos possuir. O design garante isso. O que antigamente se chamava de “arte pela arte”, agora se chama de “estética pela estética”.  
     Com isso quero dizer que o mundo da aparência substituiu o da essência e isso atingiu até mesmo o pensamento. A inteligência se tornou algo da ordem da aparência, uma moda. Por isso mesmo, a ignorância populista também faz muito sucesso. Enquanto uns vendem aparência de inteligência, outros vendem aparência de ignorância. Se há realmente inteligência ou ignorância, não é bem a questão. Ganham os que sabem administrar essas aparências para a mistificação das massas. A indústria cultural também é do design. E o design também é da inteligência e da ignorância.
     2 – O segundo vazio parece ainda mais profundo, até porque, tradicionalmente tem relação com o território do que chamamos de sensibilidade que está revestido de mistérios. Nesse campo, entra em jogo o vazio da emoção. A impressão de que vivemos em uma sociedade anestesiada, na qual as pessoas são incapazes de sentir emoções, não é nova. Alguns já falaram em culto da emoção, em sociedade excitada, em sociedade fissurada. Buscamos de modo ensandecido uma emoção qualquer. Pagamos caro. Da alegria à tristeza, queremos que a religião, o sexo, a alimentação, os filmes, as drogas, os esportes radicais, tudo nos provoque algum tipo de êxtase. A emoção virou mercadoria e o que não emociona não vale a pena. Alegrias suaves e tristezas leves não interessam. Tudo tem que ser extasiante. As mercadorias aparecem com a promessa de garantir esse êxtase. Das roupas de marca ao turismo, tudo tem que ser intenso, cinematográfico, transcendental, radical, impressionante. É o império da emoção contra a chateação, da excitação contra o tédio, da rapidez contra a calma, da festa contra a tranquilidade. A questão que está em jogo é a do esvaziamento afetivo. Se usarmos um clichê, diremos que nos tornamos cada vez mais frios, cada vez mais robotizados. Há uma verdade nisso: quer dizer que perdemos nosso calor humano, nosso calor animal, o que nos confirma como seres vivos. Ficamos cada vez mais vitimados pelo universo da plasticidade. O império do design se instaura aí. Da plasticidade exterior ao plástico (que consumimos fisiologicamente no uso de uma garrafa de água), não há muita diferença. [...]


(TIBURI, Márcia. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2016/08/os-tres-vazios-sobre-como-fomos-esvaziados-e-lavados-parafazer-escoar-a-angustia-consumista/. Adaptado.)

Acerca do trecho “Não são apenas as ideias que viram mercadorias. As mercadorias também vêm substituir ideias.” (2º§), é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - B

    Não são apenas as ideias que viram mercadorias. As mercadorias também vêm substituir ideias.” 

    Não acontece uma contradição ou negação das ideias , contudo uma complementação perceptível

    pelo usos dos termos.

    Bons estudos!


ID
4115956
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os três vazios – Sobre como fomos esvaziados e lavados para fazer escoar a angústia consumista


     Podemos caracterizar nossa época a partir de (três) grandes vazios:
    
     1 – O primeiro deles é o vazio do pensamento, tal como o denominou Hannah Arendt. A característica desse vazio é a ausência de reflexão, em palavras simples, de questionamento. Como é impossível viver sem pensamento, o uso de ideias prontas se torna a cada dia mais necessário e vemos ideias se transformarem em mercadorias para facilitar a circulação. Não são apenas as ideias que viram mercadorias. As mercadorias também vêm substituir ideias. Elas se “consubstanciam” em ideias e fazem a sua vez. O império do design de nosso tempo tem a ver com isso. Cada vez mais gostamos de coisas nas quais se guarda uma ideia. Hoje em dia vende-se autenticidade e prosperidade como um dia se vendeu felicidade, liberdade e imortalidade. A ideia é melhor vendida por meio de conceitos que podemos possuir ou, pelo menos, queremos possuir. O design garante isso. O que antigamente se chamava de “arte pela arte”, agora se chama de “estética pela estética”.  
     Com isso quero dizer que o mundo da aparência substituiu o da essência e isso atingiu até mesmo o pensamento. A inteligência se tornou algo da ordem da aparência, uma moda. Por isso mesmo, a ignorância populista também faz muito sucesso. Enquanto uns vendem aparência de inteligência, outros vendem aparência de ignorância. Se há realmente inteligência ou ignorância, não é bem a questão. Ganham os que sabem administrar essas aparências para a mistificação das massas. A indústria cultural também é do design. E o design também é da inteligência e da ignorância.
     2 – O segundo vazio parece ainda mais profundo, até porque, tradicionalmente tem relação com o território do que chamamos de sensibilidade que está revestido de mistérios. Nesse campo, entra em jogo o vazio da emoção. A impressão de que vivemos em uma sociedade anestesiada, na qual as pessoas são incapazes de sentir emoções, não é nova. Alguns já falaram em culto da emoção, em sociedade excitada, em sociedade fissurada. Buscamos de modo ensandecido uma emoção qualquer. Pagamos caro. Da alegria à tristeza, queremos que a religião, o sexo, a alimentação, os filmes, as drogas, os esportes radicais, tudo nos provoque algum tipo de êxtase. A emoção virou mercadoria e o que não emociona não vale a pena. Alegrias suaves e tristezas leves não interessam. Tudo tem que ser extasiante. As mercadorias aparecem com a promessa de garantir esse êxtase. Das roupas de marca ao turismo, tudo tem que ser intenso, cinematográfico, transcendental, radical, impressionante. É o império da emoção contra a chateação, da excitação contra o tédio, da rapidez contra a calma, da festa contra a tranquilidade. A questão que está em jogo é a do esvaziamento afetivo. Se usarmos um clichê, diremos que nos tornamos cada vez mais frios, cada vez mais robotizados. Há uma verdade nisso: quer dizer que perdemos nosso calor humano, nosso calor animal, o que nos confirma como seres vivos. Ficamos cada vez mais vitimados pelo universo da plasticidade. O império do design se instaura aí. Da plasticidade exterior ao plástico (que consumimos fisiologicamente no uso de uma garrafa de água), não há muita diferença. [...]


(TIBURI, Márcia. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2016/08/os-tres-vazios-sobre-como-fomos-esvaziados-e-lavados-parafazer-escoar-a-angustia-consumista/. Adaptado.)

O termo destacado em “Enquanto uns vendem aparência de inteligência, outros vendem aparência de ignorância.” (3º§) indica

Alternativas
Comentários
  • concomitante = simultaneamente.

  • Concomitantemente = Simultaneamente, na mesma hora.

    Frequentativo = ocorre frequentemente.

    Posterior Indeterminado = indica ação que acontece no futuro indeterminado.

    Posterior Imediato = Ocorre no momento posterior, mas logo.

  • GABARITO - A

    hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, antes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, afinal, amiúde, breve, constantemente, enfim, entrementes (enquanto), hoje, imediatamente, primeiramente, tarde, provisoriamente, sucessivamente ...

    A ideia apresentada é de concomitância.

    ex: Enquanto lavava a louça ouvia também uma música.


ID
4115959
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os três vazios – Sobre como fomos esvaziados e lavados para fazer escoar a angústia consumista


     Podemos caracterizar nossa época a partir de (três) grandes vazios:
    
     1 – O primeiro deles é o vazio do pensamento, tal como o denominou Hannah Arendt. A característica desse vazio é a ausência de reflexão, em palavras simples, de questionamento. Como é impossível viver sem pensamento, o uso de ideias prontas se torna a cada dia mais necessário e vemos ideias se transformarem em mercadorias para facilitar a circulação. Não são apenas as ideias que viram mercadorias. As mercadorias também vêm substituir ideias. Elas se “consubstanciam” em ideias e fazem a sua vez. O império do design de nosso tempo tem a ver com isso. Cada vez mais gostamos de coisas nas quais se guarda uma ideia. Hoje em dia vende-se autenticidade e prosperidade como um dia se vendeu felicidade, liberdade e imortalidade. A ideia é melhor vendida por meio de conceitos que podemos possuir ou, pelo menos, queremos possuir. O design garante isso. O que antigamente se chamava de “arte pela arte”, agora se chama de “estética pela estética”.  
     Com isso quero dizer que o mundo da aparência substituiu o da essência e isso atingiu até mesmo o pensamento. A inteligência se tornou algo da ordem da aparência, uma moda. Por isso mesmo, a ignorância populista também faz muito sucesso. Enquanto uns vendem aparência de inteligência, outros vendem aparência de ignorância. Se há realmente inteligência ou ignorância, não é bem a questão. Ganham os que sabem administrar essas aparências para a mistificação das massas. A indústria cultural também é do design. E o design também é da inteligência e da ignorância.
     2 – O segundo vazio parece ainda mais profundo, até porque, tradicionalmente tem relação com o território do que chamamos de sensibilidade que está revestido de mistérios. Nesse campo, entra em jogo o vazio da emoção. A impressão de que vivemos em uma sociedade anestesiada, na qual as pessoas são incapazes de sentir emoções, não é nova. Alguns já falaram em culto da emoção, em sociedade excitada, em sociedade fissurada. Buscamos de modo ensandecido uma emoção qualquer. Pagamos caro. Da alegria à tristeza, queremos que a religião, o sexo, a alimentação, os filmes, as drogas, os esportes radicais, tudo nos provoque algum tipo de êxtase. A emoção virou mercadoria e o que não emociona não vale a pena. Alegrias suaves e tristezas leves não interessam. Tudo tem que ser extasiante. As mercadorias aparecem com a promessa de garantir esse êxtase. Das roupas de marca ao turismo, tudo tem que ser intenso, cinematográfico, transcendental, radical, impressionante. É o império da emoção contra a chateação, da excitação contra o tédio, da rapidez contra a calma, da festa contra a tranquilidade. A questão que está em jogo é a do esvaziamento afetivo. Se usarmos um clichê, diremos que nos tornamos cada vez mais frios, cada vez mais robotizados. Há uma verdade nisso: quer dizer que perdemos nosso calor humano, nosso calor animal, o que nos confirma como seres vivos. Ficamos cada vez mais vitimados pelo universo da plasticidade. O império do design se instaura aí. Da plasticidade exterior ao plástico (que consumimos fisiologicamente no uso de uma garrafa de água), não há muita diferença. [...]


(TIBURI, Márcia. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2016/08/os-tres-vazios-sobre-como-fomos-esvaziados-e-lavados-parafazer-escoar-a-angustia-consumista/. Adaptado.)

Se usarmos um clichê, diremos que nos tornamos cada vez mais frios, cada vez mais robotizados.” (4º§) Acerca do termo destacado anteriormente, pode-se afirmar que seu emprego indica:

I. Evocação de uma ideia que se opõe à já apresentada.
II. Perda de vivacidade expressiva no trecho que se segue.
III. A utilização de uma expressão exagerada, mas necessária.
IV. Que a autora admite que as comparações a seguir são de uso rotineiro.

Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

  • Aqui estão alguns significados de clichê:

    Frase repetitiva e sem originalidade; chavão, lugar-comum.

    Banalidade repetida com frequência.

    Expressão que se torna enfadonha pela repetição, pelo lugar-comum.

    Gabarito: A


ID
4115962
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os três vazios – Sobre como fomos esvaziados e lavados para fazer escoar a angústia consumista


     Podemos caracterizar nossa época a partir de (três) grandes vazios:
    
     1 – O primeiro deles é o vazio do pensamento, tal como o denominou Hannah Arendt. A característica desse vazio é a ausência de reflexão, em palavras simples, de questionamento. Como é impossível viver sem pensamento, o uso de ideias prontas se torna a cada dia mais necessário e vemos ideias se transformarem em mercadorias para facilitar a circulação. Não são apenas as ideias que viram mercadorias. As mercadorias também vêm substituir ideias. Elas se “consubstanciam” em ideias e fazem a sua vez. O império do design de nosso tempo tem a ver com isso. Cada vez mais gostamos de coisas nas quais se guarda uma ideia. Hoje em dia vende-se autenticidade e prosperidade como um dia se vendeu felicidade, liberdade e imortalidade. A ideia é melhor vendida por meio de conceitos que podemos possuir ou, pelo menos, queremos possuir. O design garante isso. O que antigamente se chamava de “arte pela arte”, agora se chama de “estética pela estética”.  
     Com isso quero dizer que o mundo da aparência substituiu o da essência e isso atingiu até mesmo o pensamento. A inteligência se tornou algo da ordem da aparência, uma moda. Por isso mesmo, a ignorância populista também faz muito sucesso. Enquanto uns vendem aparência de inteligência, outros vendem aparência de ignorância. Se há realmente inteligência ou ignorância, não é bem a questão. Ganham os que sabem administrar essas aparências para a mistificação das massas. A indústria cultural também é do design. E o design também é da inteligência e da ignorância.
     2 – O segundo vazio parece ainda mais profundo, até porque, tradicionalmente tem relação com o território do que chamamos de sensibilidade que está revestido de mistérios. Nesse campo, entra em jogo o vazio da emoção. A impressão de que vivemos em uma sociedade anestesiada, na qual as pessoas são incapazes de sentir emoções, não é nova. Alguns já falaram em culto da emoção, em sociedade excitada, em sociedade fissurada. Buscamos de modo ensandecido uma emoção qualquer. Pagamos caro. Da alegria à tristeza, queremos que a religião, o sexo, a alimentação, os filmes, as drogas, os esportes radicais, tudo nos provoque algum tipo de êxtase. A emoção virou mercadoria e o que não emociona não vale a pena. Alegrias suaves e tristezas leves não interessam. Tudo tem que ser extasiante. As mercadorias aparecem com a promessa de garantir esse êxtase. Das roupas de marca ao turismo, tudo tem que ser intenso, cinematográfico, transcendental, radical, impressionante. É o império da emoção contra a chateação, da excitação contra o tédio, da rapidez contra a calma, da festa contra a tranquilidade. A questão que está em jogo é a do esvaziamento afetivo. Se usarmos um clichê, diremos que nos tornamos cada vez mais frios, cada vez mais robotizados. Há uma verdade nisso: quer dizer que perdemos nosso calor humano, nosso calor animal, o que nos confirma como seres vivos. Ficamos cada vez mais vitimados pelo universo da plasticidade. O império do design se instaura aí. Da plasticidade exterior ao plástico (que consumimos fisiologicamente no uso de uma garrafa de água), não há muita diferença. [...]


(TIBURI, Márcia. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2016/08/os-tres-vazios-sobre-como-fomos-esvaziados-e-lavados-parafazer-escoar-a-angustia-consumista/. Adaptado.)

Em “Da alegria à tristeza”, (4º§) o emprego do sinal indicativo de crase é ____________________, pois, __________________________________.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

    O uso é obrigatório, não facultativo, pois está no sentido "De uma coisa a outra" (que nesse caso é palavra feminina)

    A letra E está incorreta.

    Antes de palavra feminina de sentido genérico não tem crase.

  • GABARITO - D

    Funciona na maioria dos casos:

    trocando o feminino pelo masculino.. apareceu " ao" = crase.

    Da alegria à tristeza

    DA alegria ao prazer

  • NA VERDADE A RESPOSTA CORRETA É LETRA "C".

  • Da ( junção da preposição de + arigo a)

  • GABARITO C

  • Estou desconhecendo vc Idecan ...


ID
4115974
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

As ações de serviços de saúde no Brasil, implicadas ao Sistema Único de Saúde (SUS), têm como base um princípio que garante acesso em todos os níveis de assistência. Trata-se do Princípio:

Alternativas
Comentários
  • Caberia recurso. Universalidade de acesso remete ao ACESSO PARA TODOS. A resposta para questão seria Integralidade de Atendimento ou Atendimento Integral.


ID
4115977
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A articulação das políticas e programas de saúde, a cargo das comissões intersetoriais, abrange, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

  • Art. 13 A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades:

    I.                  Alimentação e nutrição;

    II.               Saneamento e meio ambiente;

    III.               Vigilância Sanitária e farmacoepidemiologia;

    IV.               Recursos humanos;

    V.                 Ciência e tecnologia; e

    VI.               Saúde do trabalhador. 


ID
4115980
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Algumas doenças endêmicas ainda carecem de controle e contabilização de casos. Entre as doenças relacionadas NÃO implica em registro junto aos serviços de vigilâncias epidemiológicas:

Alternativas
Comentários
  • Questão desatualizada. .

  • Questão DESATUALIZADA:

    Art. 1º da Portaria 264/2020 inclui, na Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública, a doença de Chagas crônica, a criptococose, a esporotricose humana e a paracoccidioidomicose.


ID
4115983
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Ao preencher uma ficha do SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), podemos inferir que entre os itens 1 a 4 há:

Alternativas
Comentários
  • 1- Tipo de Notificação

    2- Agravo/doença

    3- Data da notificação

    4- UF


ID
4115986
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

“Em uma área com 100 mil habitantes estavam em tratamento, no ano de 2013, cerca de 500 portadores de tuberculose. Ao longo de 2014 outros 30 casos foram notificados, além de 5 óbitos e 5 curas.” 

De acordo com os dados apresentados, é correto afirmar que o coeficiente de prevalência da doença em 2014 foi de

Alternativas
Comentários
  • Alguem pode explicar ??

  • Em 2014 tinham 500 + 30 novos casos - 5óbitos - 5 curas, dando um total de 520 casos em 100mil habitante, que equivale a 52 casos em 10mil habitantes.


ID
4115989
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

“Em uma área com 100 mil habitantes estavam em tratamento, no ano de 2013, cerca de 500 portadores de tuberculose. Ao longo de 2014 outros 30 casos foram notificados, além de 5 óbitos e 5 curas.” 

Em relação à incidência da tuberculose citada no texto é correto afirmar que em 2014:

Alternativas

ID
4115992
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

O controle de algumas doenças endêmicas passa prioritariamente pela diminuição da população de vetores. Entre as doenças a seguir, o controle de vetores é considerado ineficiente para a minimização de:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: Cê


ID
4115995
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Em relação às divisões do coeficiente de mortalidade infantil, é correto afirmar que óbito de crianças entre 28 dias e 1 ano denomina-se mortalidade

Alternativas
Comentários
  • A mortalidade infantil é dividida em dois componentes: mortalidade neonatal ou infantil precoce - que compreende os casos de crianças falecidas durante os primeiros 28 dias de vida - e mortalidade pós-neonatal ou infantil tardia - que corresponde aos óbitos ocorridos entre o 29º dia de vida e um ano de idade (LAURENTI et al., 1987).


ID
4115998
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

As ações de controle e educação em saúde diminuíram as ocorrências de certas doenças infecciosas que representavam sérios problemas sanitários. Tais ações impactaram fortemente contra:

I. Doença de Chagas.
II. Raiva humana.
III. Febre amarela urbana.

Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s)

Alternativas

ID
4116001
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

As ações de competência sobre os serviços de vigilâncias em saúde, as redes de laboratórios de saúde pública e as medidas de controle do meio ambiente são de competências da(s)

Alternativas

ID
4116034
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

“As fitas reativas de urina nos fornecem informações sobre gravidade específica, pH, proteína, glicose, cetonas, bilirrubina, sangue (heme), nitrito e esterase leucocitária. Porém, as fitas reativas não são confiáveis para a detecção de algumas proteínas ou açúcares redutores (exceto a glicose).”

(Manual de Exames Diagnósticos – 6ª edição Por Diana Nicoll.)

Trata-se de proteína detectada na fita reativa de urina:

Alternativas
Comentários
  • A fita de urina só detecta ALBUMINA.


ID
4116037
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

A macrocitose é uma alteração no tamanho das hemácias, em que a medula óssea produz glóbulos vermelhos gigantes e imaturos. Essa alteração pode ser chamada de anemia megaloblástica ou anemia macrocítica. “Um paciente está com um quadro clínico de glossite, faz ingestão excessiva de álcool e está desnutrido (carência alimentar). Ao analisar uma lâmina de sangue no microscópio deste um paciente, é observado: anemia macrocítica normocrômica, presença de glóbulos vermelhos nucleados, presença de macro-ovalócitos e aumento do espectro de distribuição das hemácias.” Estas características se referem à:

Alternativas

ID
4116040
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
( ) A bactéria Legionella é um importante patógeno respiratório. Para o isolamente desse organismo, é necessário o
uso de um meio suplementado com ferro e L-cisteína.
( ) Chlamydia, uma importante bactéria responsável por doenças sexualmente transmissíveis, é um patógeno
intracelular obrigatório que só pode ser cultivado em células vivas (cultura de células).
( ) O meio de cultura Ágar Mueller-Hinton é um meio seletivo do tipo especializado, diferencial para Salmonella.
( ) O Ágar manitol é seletivo para estafilococos, diferencial para Staphylococcus aureus.
A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Legionella: causa pneumonia em pacientes imunocomprometidos, tanto na comunidade quanto em hospitais.

    Não cresce em meios comuns em uma cultura de escarro ou sangue, porém crescerá em ágar carvão-levedura, um meio especial, suplementado com ferro e cisteína.


ID
4116043
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

Sobre a presença de cilindros na urina, é INCORRETO afirmar que cilindros

Alternativas
Comentários
  • Cilindro Epitelial: Necrose Tubular


ID
4116046
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

Relacione adequadamente as colunas a seguir.

1. Meio de Lowenstein-Jensen.

2. Ágar manitol.

3. Caldo Lim.

4. Ágar cistina-telurito

( ) Seletivo para estafilococos.

( ) Recuperação de Corynebacterium diphtheriae.

( ) Seletivo para micobactérias.

( ) Recuperação de Streptococcus agalactiae

A sequência está correta em


Alternativas
Comentários
  • 1. Meio de Lowenstein-Jensen- Seletivo para micobactérias.

    2. Ágar manitol - Seletivo para estafilococos.

    3. Caldo Lim- Recuperação de Streptococcus agalactiae

    4. Ágar cistina-telurito - Recuperação de Corynebacterium diphtheriae.


ID
4116055
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

Sobre a presença de cristais na urina, assinale a afirmativa INCORRETA

Alternativas

ID
4116058
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

O meio de cultivo mais utilizado para o crescimento da Chlamydia trachomatis é o de:

Alternativas
Comentários
  • Podem ser cultivadas em cultura de tecido celular, utilizando linhagens de células do tipo McCoy, HeLa 229 e BHK.


ID
4116061
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

O método utilizado para evidenciar cistos de protozoários e ovos de helmintos, tendo como princípio centrífugosedimentação pelo formol-éter é o de:

Alternativas
Comentários
  • Método de Ritchie


ID
4116604
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os três vazios – Sobre como fomos esvaziados e lavados para fazer escoar a angústia consumista

    Podemos caracterizar nossa época a partir de (três) grandes vazios:
    1 – O primeiro deles é o vazio do pensamento, tal como o denominou Hannah Arendt. A característica desse vazio é a ausência de reflexão, em palavras simples, de questionamento. Como é impossível viver sem pensamento, o uso de ideias prontas se torna a cada dia mais necessário e vemos ideias se transformarem em mercadorias para facilitar a circulação. Não são apenas as ideias que viram mercadorias. As mercadorias também vêm substituir ideias. Elas se “consubstanciam” em ideias e fazem a sua vez. O império do design de nosso tempo tem a ver com isso. Cada vez mais gostamos de coisas nas quais se guarda uma ideia. Hoje em dia vende-se autenticidade e prosperidade como um dia se vendeu felicidade, liberdade e imortalidade. A ideia é melhor vendida por meio de conceitos que podemos possuir ou, pelo menos, queremos possuir. O design garante isso. O que antigamente se chamava de “arte pela arte”, agora se chama de “estética pela estética”.

    Com isso quero dizer que o mundo da aparência substituiu o da essência e isso atingiu até mesmo o pensamento. A inteligência se tornou algo da ordem da aparência, uma moda. Por isso mesmo, a ignorância populista também faz muito sucesso. Enquanto uns vendem aparência de inteligência, outros vendem aparência de ignorância. Se há realmente inteligência ou ignorância, não é bem a questão. Ganham os que sabem administrar essas aparências para a mistificação das massas. A indústria cultural também é do design. E o design também é da inteligência e da ignorância.

    2 – O segundo vazio parece ainda mais profundo, até porque, tradicionalmente tem relação com o território do que chamamos de sensibilidade que está revestido de mistérios. Nesse campo, entra em jogo o vazio da emoção. A impressão de que vivemos em uma sociedade anestesiada, na qual as pessoas são incapazes de sentir emoções, não é nova. Alguns já falaram em culto da emoção, em sociedade excitada, em sociedade fissurada. Buscamos de modo ensandecido uma emoção qualquer. Pagamos caro. Da alegria à tristeza, queremos que a religião, o sexo, a alimentação, os filmes, as drogas, os esportes radicais, tudo nos provoque algum tipo de êxtase. A emoção virou mercadoria e o que não emociona não vale a pena. Alegrias suaves e tristezas leves não interessam. Tudo tem que ser extasiante. As mercadorias aparecem com a promessa de garantir esse êxtase. Das roupas de marca ao turismo, tudo tem que ser intenso, cinematográfico, transcendental, radical, impressionante. É o império da emoção contra a chateação, da excitação contra o tédio, da rapidez contra a calma, da festa contra a tranquilidade. A questão que está em jogo é a do esvaziamento afetivo. Se usarmos um clichê, diremos que nos tornamos cada vez mais frios, cada vez mais robotizados. Há uma verdade nisso: quer dizer que perdemos nosso calor humano, nosso calor animal, o que nos confirma como seres vivos. Ficamos cada vez mais vitimados pelo universo da plasticidade. O império do design se instaura aí. Da plasticidade exterior ao plástico (que consumimos fisiologicamente no uso de uma garrafa de água), não há muita diferença. [...]

(TIBURI, Márcia. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2016/08/os-tres-vazios-sobre-como-fomos-esvaziados-e-lavados-parafazer-escoar-a-angustia-consumista/. Adaptado.)

Acerca das ideias trazidas ao texto pode-se depreender que

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Ok. Eu marquei errado, mas concordo com a letra A. Só não achei legal a redação da alternativa... Não seria o "exagero próprio da busca por emoções/êxtase etc"? O "do homem" me matou... u.u'

  • Sobre o item c)

    " o segundo vazio de que fala o texto tem como temática o consumismo exagerado, ressaltando que as mercadorias são fundamentais para suprir tal estado humano"

    O segundo vazio é o vazio da emoção !

    Segundo o texto, é tudo aquilo que provoque algum Êxtase:

    (....) Da alegria à tristeza, queremos que a religião, o sexo, a alimentação, os filmes, as drogas, os esportes radicais, tudo nos provoque algum tipo de êxtase (...)

  • Quase 03h da madruga e...eu só queria saber qual é o terceiro vazio pelamordedeus

  • O erro da alternativa C está em mencionar que as mercadorias são fundamentais para suprir tal estado humano

    Já no texto menciona: As mercadorias aparecem com a promessa de garantir esse êxtase

    assim, elas não são consideradas fundamentais, pois apenas apresentam a promessa de suprir, não necessariamente afirma que elas cumprem esse papel como afirma na alternativa C.


ID
4116607
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os três vazios – Sobre como fomos esvaziados e lavados para fazer escoar a angústia consumista

    Podemos caracterizar nossa época a partir de (três) grandes vazios:
    1 – O primeiro deles é o vazio do pensamento, tal como o denominou Hannah Arendt. A característica desse vazio é a ausência de reflexão, em palavras simples, de questionamento. Como é impossível viver sem pensamento, o uso de ideias prontas se torna a cada dia mais necessário e vemos ideias se transformarem em mercadorias para facilitar a circulação. Não são apenas as ideias que viram mercadorias. As mercadorias também vêm substituir ideias. Elas se “consubstanciam” em ideias e fazem a sua vez. O império do design de nosso tempo tem a ver com isso. Cada vez mais gostamos de coisas nas quais se guarda uma ideia. Hoje em dia vende-se autenticidade e prosperidade como um dia se vendeu felicidade, liberdade e imortalidade. A ideia é melhor vendida por meio de conceitos que podemos possuir ou, pelo menos, queremos possuir. O design garante isso. O que antigamente se chamava de “arte pela arte”, agora se chama de “estética pela estética”.

    Com isso quero dizer que o mundo da aparência substituiu o da essência e isso atingiu até mesmo o pensamento. A inteligência se tornou algo da ordem da aparência, uma moda. Por isso mesmo, a ignorância populista também faz muito sucesso. Enquanto uns vendem aparência de inteligência, outros vendem aparência de ignorância. Se há realmente inteligência ou ignorância, não é bem a questão. Ganham os que sabem administrar essas aparências para a mistificação das massas. A indústria cultural também é do design. E o design também é da inteligência e da ignorância.

    2 – O segundo vazio parece ainda mais profundo, até porque, tradicionalmente tem relação com o território do que chamamos de sensibilidade que está revestido de mistérios. Nesse campo, entra em jogo o vazio da emoção. A impressão de que vivemos em uma sociedade anestesiada, na qual as pessoas são incapazes de sentir emoções, não é nova. Alguns já falaram em culto da emoção, em sociedade excitada, em sociedade fissurada. Buscamos de modo ensandecido uma emoção qualquer. Pagamos caro. Da alegria à tristeza, queremos que a religião, o sexo, a alimentação, os filmes, as drogas, os esportes radicais, tudo nos provoque algum tipo de êxtase. A emoção virou mercadoria e o que não emociona não vale a pena. Alegrias suaves e tristezas leves não interessam. Tudo tem que ser extasiante. As mercadorias aparecem com a promessa de garantir esse êxtase. Das roupas de marca ao turismo, tudo tem que ser intenso, cinematográfico, transcendental, radical, impressionante. É o império da emoção contra a chateação, da excitação contra o tédio, da rapidez contra a calma, da festa contra a tranquilidade. A questão que está em jogo é a do esvaziamento afetivo. Se usarmos um clichê, diremos que nos tornamos cada vez mais frios, cada vez mais robotizados. Há uma verdade nisso: quer dizer que perdemos nosso calor humano, nosso calor animal, o que nos confirma como seres vivos. Ficamos cada vez mais vitimados pelo universo da plasticidade. O império do design se instaura aí. Da plasticidade exterior ao plástico (que consumimos fisiologicamente no uso de uma garrafa de água), não há muita diferença. [...]

(TIBURI, Márcia. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2016/08/os-tres-vazios-sobre-como-fomos-esvaziados-e-lavados-parafazer-escoar-a-angustia-consumista/. Adaptado.)

De acordo com o efeito de sentido, é possível observar a extrapolação do sentido original através da expressão empregada em:

Alternativas
Comentários
  • (C) - “A impressão de que vivemos em uma sociedade anestesiada, na qual as pessoas são incapazes de sentir emoções, não é nova.” (4º§)

  • ele extrapolou no sentido de ter utilizado o sentido figurado na palavra anestesiada

ID
4116613
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os três vazios – Sobre como fomos esvaziados e lavados para fazer escoar a angústia consumista

    Podemos caracterizar nossa época a partir de (três) grandes vazios:
    1 – O primeiro deles é o vazio do pensamento, tal como o denominou Hannah Arendt. A característica desse vazio é a ausência de reflexão, em palavras simples, de questionamento. Como é impossível viver sem pensamento, o uso de ideias prontas se torna a cada dia mais necessário e vemos ideias se transformarem em mercadorias para facilitar a circulação. Não são apenas as ideias que viram mercadorias. As mercadorias também vêm substituir ideias. Elas se “consubstanciam” em ideias e fazem a sua vez. O império do design de nosso tempo tem a ver com isso. Cada vez mais gostamos de coisas nas quais se guarda uma ideia. Hoje em dia vende-se autenticidade e prosperidade como um dia se vendeu felicidade, liberdade e imortalidade. A ideia é melhor vendida por meio de conceitos que podemos possuir ou, pelo menos, queremos possuir. O design garante isso. O que antigamente se chamava de “arte pela arte”, agora se chama de “estética pela estética”.

    Com isso quero dizer que o mundo da aparência substituiu o da essência e isso atingiu até mesmo o pensamento. A inteligência se tornou algo da ordem da aparência, uma moda. Por isso mesmo, a ignorância populista também faz muito sucesso. Enquanto uns vendem aparência de inteligência, outros vendem aparência de ignorância. Se há realmente inteligência ou ignorância, não é bem a questão. Ganham os que sabem administrar essas aparências para a mistificação das massas. A indústria cultural também é do design. E o design também é da inteligência e da ignorância.

    2 – O segundo vazio parece ainda mais profundo, até porque, tradicionalmente tem relação com o território do que chamamos de sensibilidade que está revestido de mistérios. Nesse campo, entra em jogo o vazio da emoção. A impressão de que vivemos em uma sociedade anestesiada, na qual as pessoas são incapazes de sentir emoções, não é nova. Alguns já falaram em culto da emoção, em sociedade excitada, em sociedade fissurada. Buscamos de modo ensandecido uma emoção qualquer. Pagamos caro. Da alegria à tristeza, queremos que a religião, o sexo, a alimentação, os filmes, as drogas, os esportes radicais, tudo nos provoque algum tipo de êxtase. A emoção virou mercadoria e o que não emociona não vale a pena. Alegrias suaves e tristezas leves não interessam. Tudo tem que ser extasiante. As mercadorias aparecem com a promessa de garantir esse êxtase. Das roupas de marca ao turismo, tudo tem que ser intenso, cinematográfico, transcendental, radical, impressionante. É o império da emoção contra a chateação, da excitação contra o tédio, da rapidez contra a calma, da festa contra a tranquilidade. A questão que está em jogo é a do esvaziamento afetivo. Se usarmos um clichê, diremos que nos tornamos cada vez mais frios, cada vez mais robotizados. Há uma verdade nisso: quer dizer que perdemos nosso calor humano, nosso calor animal, o que nos confirma como seres vivos. Ficamos cada vez mais vitimados pelo universo da plasticidade. O império do design se instaura aí. Da plasticidade exterior ao plástico (que consumimos fisiologicamente no uso de uma garrafa de água), não há muita diferença. [...]

(TIBURI, Márcia. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2016/08/os-tres-vazios-sobre-como-fomos-esvaziados-e-lavados-parafazer-escoar-a-angustia-consumista/. Adaptado.)

A partir do emprego de verbos na primeira pessoa do plural, a autora

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    Sinceramente, entendo que a letra A é uma extrapolação.

  • Acredito que o erro da C (que foi a que mais me deixou em dúvida) foi o fato de a alternativa utilizar a expressão "real", o que indicaria que o interlocutor realmente concorda com a autora, o que seria uma forçação de barra.

  • Deus me livre dessa banca.

  • Eu não consigo identificar diferenças entre a letra A e C.

    Abordangens muito tênues.

  • Absurdo, o gabarito profetiza uma unanimidade, é muita pretensão.

  • Todo mundo concorda com a autora????? absurdo!

  • O erro da letra "c'' é justamente falar o oposto da letra "A'' ao afirmar que é "seu ponto de vista", já na alternativa "A" dá ideia de que o leitor compartilha do mesmo pensamento da autora, é possível notar isso no inicio do texto:

    Podemos caracterizar", onde ela expressa um fato que na opinião dela o leitor também pode fazer.

    Cuidado, a questão não quer saber se vc concorda, ela quer saber se esse é o pensamento da autora.

  • Seria mais correto dizer que o uso da primeira pessoa do plural serve para causar uma aproximação maior com o leitor, fazendo com que ELE VENHA a concordar com as ideias apresentadas.

    Gabarito confuso esse aí da banca ;(

  • eu nunca perco tempo fazendo comentários como este... quando vejo uma questão ridícula, só passo adiante e tchau, só que essa aqui foi a mais ridícula que eu já vi na vida inteira, realmente merecia um comentário.

  • aí dento mah

  • A galera que elabora as questões dessa banca fazem uso de drogas PESADAS!!!!

  • Acho que nem os professores conseguem entender as questões dessa banca, poucas são comentadas. Socorro!!

  • É a conhecida "questão feita pra errar". A questão que define, na sorte, quem vai passar no concurso e quem vai ser reprovado.


ID
4116625
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os três vazios – Sobre como fomos esvaziados e lavados para fazer escoar a angústia consumista

    Podemos caracterizar nossa época a partir de (três) grandes vazios:
    1 – O primeiro deles é o vazio do pensamento, tal como o denominou Hannah Arendt. A característica desse vazio é a ausência de reflexão, em palavras simples, de questionamento. Como é impossível viver sem pensamento, o uso de ideias prontas se torna a cada dia mais necessário e vemos ideias se transformarem em mercadorias para facilitar a circulação. Não são apenas as ideias que viram mercadorias. As mercadorias também vêm substituir ideias. Elas se “consubstanciam” em ideias e fazem a sua vez. O império do design de nosso tempo tem a ver com isso. Cada vez mais gostamos de coisas nas quais se guarda uma ideia. Hoje em dia vende-se autenticidade e prosperidade como um dia se vendeu felicidade, liberdade e imortalidade. A ideia é melhor vendida por meio de conceitos que podemos possuir ou, pelo menos, queremos possuir. O design garante isso. O que antigamente se chamava de “arte pela arte”, agora se chama de “estética pela estética”.

    Com isso quero dizer que o mundo da aparência substituiu o da essência e isso atingiu até mesmo o pensamento. A inteligência se tornou algo da ordem da aparência, uma moda. Por isso mesmo, a ignorância populista também faz muito sucesso. Enquanto uns vendem aparência de inteligência, outros vendem aparência de ignorância. Se há realmente inteligência ou ignorância, não é bem a questão. Ganham os que sabem administrar essas aparências para a mistificação das massas. A indústria cultural também é do design. E o design também é da inteligência e da ignorância.

    2 – O segundo vazio parece ainda mais profundo, até porque, tradicionalmente tem relação com o território do que chamamos de sensibilidade que está revestido de mistérios. Nesse campo, entra em jogo o vazio da emoção. A impressão de que vivemos em uma sociedade anestesiada, na qual as pessoas são incapazes de sentir emoções, não é nova. Alguns já falaram em culto da emoção, em sociedade excitada, em sociedade fissurada. Buscamos de modo ensandecido uma emoção qualquer. Pagamos caro. Da alegria à tristeza, queremos que a religião, o sexo, a alimentação, os filmes, as drogas, os esportes radicais, tudo nos provoque algum tipo de êxtase. A emoção virou mercadoria e o que não emociona não vale a pena. Alegrias suaves e tristezas leves não interessam. Tudo tem que ser extasiante. As mercadorias aparecem com a promessa de garantir esse êxtase. Das roupas de marca ao turismo, tudo tem que ser intenso, cinematográfico, transcendental, radical, impressionante. É o império da emoção contra a chateação, da excitação contra o tédio, da rapidez contra a calma, da festa contra a tranquilidade. A questão que está em jogo é a do esvaziamento afetivo. Se usarmos um clichê, diremos que nos tornamos cada vez mais frios, cada vez mais robotizados. Há uma verdade nisso: quer dizer que perdemos nosso calor humano, nosso calor animal, o que nos confirma como seres vivos. Ficamos cada vez mais vitimados pelo universo da plasticidade. O império do design se instaura aí. Da plasticidade exterior ao plástico (que consumimos fisiologicamente no uso de uma garrafa de água), não há muita diferença. [...]

(TIBURI, Márcia. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2016/08/os-tres-vazios-sobre-como-fomos-esvaziados-e-lavados-parafazer-escoar-a-angustia-consumista/. Adaptado.)

Considerando os conhecimentos da análise sintática dos termos da oração, na estruturação do trecho “[...] queremos que a religião, o sexo, a alimentação, os filmes, as drogas, os esportes radicais, tudo nos provoque algum tipo de êxtase.” (4º§) é possível o(a)

Alternativas
Comentários
  • É UM APOSTO. Entretanto, para mim não se trata de aposto enumerativo, mas RESUMITIVO!

    [...] queremos que a religião, o sexo, a alimentação, os filmes, as drogas, os esportes radicais, TUDO nos provoque algum tipo de êxtase.

    Exemplos da gramática do Pestana;

    EX: IREI A MACAU, CABO VERDE, ANGOLA E TIMOR-LESTE, LUGARES ONDE SE FALA PORTUGUÊS.

    Normalmente esse tipo de aposto é representado pelos PRONOMES INDEFINIDOS NADA, NINGUÉM, NENHUM, TUDO, TODO.

    *** DIFERE-SE DO ENUMERATIVO - PODE HAVER EXPRESSÕES EXPLICATIVAS ANTES DA ENUMERAÇÃO COMO: POR EXEMPLO, A SABER, ISTO É.

    EX: ATENDEMOS A TODOS: HOMENS, MULHERES,VELHOS E CRIANÇAS.

  • Acredito fielmente que se trata de aposto resumidor ou recaptulativo:

    O aposto recaptulativo ou resumidor serve para resumir numa só palavra vários termos da oração.

    Ex: Doces, salgados, bebidas e enfeites, tudo preparado para a festa.

    O detalhe : A concordância que deve ser feita com o verbo no singular

    Obs.: Normalmente este tipo de aposto é representado pelos pronomes indefinidos nada, ninguém, nenhum, tudo, todo(a/s).

    É vc desaprendendo com a banca!

    Fonte: Pestana, Material complementar.

  • se vc acertou, vc errou

  • só tenho uma coisa a dizer: pluto que pariu
  • as questões de português dessa banca são um desespero

  • Essa banca além de questões complexas, apresenta questões mal elaboradas. Vem tranquila, IDECÃO!

  • Aposto: termo de base substantiva que enumera, resume, nomeia, distribui, compara ou explica, esclarece algum termo, acrescentando em geral, um dado a mais além do fundamental.

    Exemplo:

    Gramática, redação, interpretação, ou seja, tudo agrada à professora (resume).

    Fonte: Cris Orzil, português para concursos.

  • Como não anularam essa questão??!! Se tem aposto é recapitulativo.

ID
4116628
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os três vazios – Sobre como fomos esvaziados e lavados para fazer escoar a angústia consumista

    Podemos caracterizar nossa época a partir de (três) grandes vazios:
    1 – O primeiro deles é o vazio do pensamento, tal como o denominou Hannah Arendt. A característica desse vazio é a ausência de reflexão, em palavras simples, de questionamento. Como é impossível viver sem pensamento, o uso de ideias prontas se torna a cada dia mais necessário e vemos ideias se transformarem em mercadorias para facilitar a circulação. Não são apenas as ideias que viram mercadorias. As mercadorias também vêm substituir ideias. Elas se “consubstanciam” em ideias e fazem a sua vez. O império do design de nosso tempo tem a ver com isso. Cada vez mais gostamos de coisas nas quais se guarda uma ideia. Hoje em dia vende-se autenticidade e prosperidade como um dia se vendeu felicidade, liberdade e imortalidade. A ideia é melhor vendida por meio de conceitos que podemos possuir ou, pelo menos, queremos possuir. O design garante isso. O que antigamente se chamava de “arte pela arte”, agora se chama de “estética pela estética”.

    Com isso quero dizer que o mundo da aparência substituiu o da essência e isso atingiu até mesmo o pensamento. A inteligência se tornou algo da ordem da aparência, uma moda. Por isso mesmo, a ignorância populista também faz muito sucesso. Enquanto uns vendem aparência de inteligência, outros vendem aparência de ignorância. Se há realmente inteligência ou ignorância, não é bem a questão. Ganham os que sabem administrar essas aparências para a mistificação das massas. A indústria cultural também é do design. E o design também é da inteligência e da ignorância.

    2 – O segundo vazio parece ainda mais profundo, até porque, tradicionalmente tem relação com o território do que chamamos de sensibilidade que está revestido de mistérios. Nesse campo, entra em jogo o vazio da emoção. A impressão de que vivemos em uma sociedade anestesiada, na qual as pessoas são incapazes de sentir emoções, não é nova. Alguns já falaram em culto da emoção, em sociedade excitada, em sociedade fissurada. Buscamos de modo ensandecido uma emoção qualquer. Pagamos caro. Da alegria à tristeza, queremos que a religião, o sexo, a alimentação, os filmes, as drogas, os esportes radicais, tudo nos provoque algum tipo de êxtase. A emoção virou mercadoria e o que não emociona não vale a pena. Alegrias suaves e tristezas leves não interessam. Tudo tem que ser extasiante. As mercadorias aparecem com a promessa de garantir esse êxtase. Das roupas de marca ao turismo, tudo tem que ser intenso, cinematográfico, transcendental, radical, impressionante. É o império da emoção contra a chateação, da excitação contra o tédio, da rapidez contra a calma, da festa contra a tranquilidade. A questão que está em jogo é a do esvaziamento afetivo. Se usarmos um clichê, diremos que nos tornamos cada vez mais frios, cada vez mais robotizados. Há uma verdade nisso: quer dizer que perdemos nosso calor humano, nosso calor animal, o que nos confirma como seres vivos. Ficamos cada vez mais vitimados pelo universo da plasticidade. O império do design se instaura aí. Da plasticidade exterior ao plástico (que consumimos fisiologicamente no uso de uma garrafa de água), não há muita diferença. [...]

(TIBURI, Márcia. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2016/08/os-tres-vazios-sobre-como-fomos-esvaziados-e-lavados-parafazer-escoar-a-angustia-consumista/. Adaptado.)

Em “O segundo vazio parece ainda mais profundo, até porque, tradicionalmente tem relação com o território do que chamamos de sensibilidade que está revestido de mistérios.” (4º§), a expressão “até porque” indica

Alternativas
Comentários
  • Até porque = forma de ligar uma informação principal com sua justificativa.

  • Excelente texto, alias. Realmente, hoje é bonito ser ignorante; qualquer coisa que não seja ignorante é mimimi, cult ou qualquer coisa assim.

  • Até porque- Inclusão de Justificativa


ID
4116631
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os três vazios – Sobre como fomos esvaziados e lavados para fazer escoar a angústia consumista

    Podemos caracterizar nossa época a partir de (três) grandes vazios:
    1 – O primeiro deles é o vazio do pensamento, tal como o denominou Hannah Arendt. A característica desse vazio é a ausência de reflexão, em palavras simples, de questionamento. Como é impossível viver sem pensamento, o uso de ideias prontas se torna a cada dia mais necessário e vemos ideias se transformarem em mercadorias para facilitar a circulação. Não são apenas as ideias que viram mercadorias. As mercadorias também vêm substituir ideias. Elas se “consubstanciam” em ideias e fazem a sua vez. O império do design de nosso tempo tem a ver com isso. Cada vez mais gostamos de coisas nas quais se guarda uma ideia. Hoje em dia vende-se autenticidade e prosperidade como um dia se vendeu felicidade, liberdade e imortalidade. A ideia é melhor vendida por meio de conceitos que podemos possuir ou, pelo menos, queremos possuir. O design garante isso. O que antigamente se chamava de “arte pela arte”, agora se chama de “estética pela estética”.

    Com isso quero dizer que o mundo da aparência substituiu o da essência e isso atingiu até mesmo o pensamento. A inteligência se tornou algo da ordem da aparência, uma moda. Por isso mesmo, a ignorância populista também faz muito sucesso. Enquanto uns vendem aparência de inteligência, outros vendem aparência de ignorância. Se há realmente inteligência ou ignorância, não é bem a questão. Ganham os que sabem administrar essas aparências para a mistificação das massas. A indústria cultural também é do design. E o design também é da inteligência e da ignorância.

    2 – O segundo vazio parece ainda mais profundo, até porque, tradicionalmente tem relação com o território do que chamamos de sensibilidade que está revestido de mistérios. Nesse campo, entra em jogo o vazio da emoção. A impressão de que vivemos em uma sociedade anestesiada, na qual as pessoas são incapazes de sentir emoções, não é nova. Alguns já falaram em culto da emoção, em sociedade excitada, em sociedade fissurada. Buscamos de modo ensandecido uma emoção qualquer. Pagamos caro. Da alegria à tristeza, queremos que a religião, o sexo, a alimentação, os filmes, as drogas, os esportes radicais, tudo nos provoque algum tipo de êxtase. A emoção virou mercadoria e o que não emociona não vale a pena. Alegrias suaves e tristezas leves não interessam. Tudo tem que ser extasiante. As mercadorias aparecem com a promessa de garantir esse êxtase. Das roupas de marca ao turismo, tudo tem que ser intenso, cinematográfico, transcendental, radical, impressionante. É o império da emoção contra a chateação, da excitação contra o tédio, da rapidez contra a calma, da festa contra a tranquilidade. A questão que está em jogo é a do esvaziamento afetivo. Se usarmos um clichê, diremos que nos tornamos cada vez mais frios, cada vez mais robotizados. Há uma verdade nisso: quer dizer que perdemos nosso calor humano, nosso calor animal, o que nos confirma como seres vivos. Ficamos cada vez mais vitimados pelo universo da plasticidade. O império do design se instaura aí. Da plasticidade exterior ao plástico (que consumimos fisiologicamente no uso de uma garrafa de água), não há muita diferença. [...]

(TIBURI, Márcia. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2016/08/os-tres-vazios-sobre-como-fomos-esvaziados-e-lavados-parafazer-escoar-a-angustia-consumista/. Adaptado.)

“A emoção virou mercadoria e o que não emociona não vale a pena. Alegrias suaves e tristezas leves não interessam. Tudo tem que ser extasiante. As mercadorias aparecem com a promessa de garantir esse êxtase. Das roupas de marca ao turismo, tudo tem que ser intenso, cinematográfico, transcendental, radical, impressionante.” (4º§) Assinale o comentário a seguir, sobre o texto, em que haja coesão textual e cuja correção gramatical esteja de acordo com a norma padrão da língua.

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Qual o erro da A??? Fiquei entre ela e a alternativa D

  • Fiquei entre A e B, também não sei o erro da A.... porém, não tô entendendo o porquê da De estar certo...da uma sensação de que falta vírgula... pontuação.

  • O erro da A está em "mesmo". Seja como pronome, ou como adjetivo, não possui coesão nenhuma no período.

  • O erro da letra A está em dizer que houve uma sobreposição "aos mesmos valores", porém o texto não assimila como "iguais" os valores referentes à aparência com os da essência humana.

    "Com isso quero dizer que o mundo da aparência substituiu o da essência e isso atingiu até mesmo o pensamento".

    Vejam que não há nenhuma equiparação de igualdade.

    O erro da letra B está na construção "vende-se", sendo que o correto seria "vendem-se".

  • Assinale o comentário a seguir, sobre o texto

    Gab. D

  • Sobre o item d):

    Não houve vírgulas por ser uma oração subordinada adjetiva restritiva. Está correta.

    O vazio SUJEITO - substantivo abstrato (gerado por um mercado consumista insaciável) COMPLEMENTO NOMINAL - sofre ação - indica um caminho cujo retorno tem uma grande urgência.

    Se a redação fosse "O vazio, gerado por um mercado consumista insaciável, indica um caminho cujo retorno tem uma grande urgência".

    Seria qualquer vazio e o trecho entre vírgulas teria função sintática de aposto explicativo.

    Esta foi minha análise, espero ter contribuído. Erro? Envia no privado.

  • Quando se fala em texto inteligente não há o que falar da IDECAN!

    Que textoo!


ID
4116667
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“O Banco Central vai reduzir para menos ainda a Selic. A estimativa agora é que a Selic – em 14,25 por cento há mais de um ano – encerre o ano em 13,75 por cento, sobre 13,50 por cento na semana anterior. Para o fim de 2017, a projeção foi mantida em 11 por cento.”

(Disponível em: http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKCN10Q19E.)

Tendo em vista o significado e os efeitos do aumento ou diminuição da taxa Selic, considera-se que quanto mais essa taxa

Alternativas

ID
4116673
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Dezesseis longa-metragens nacionais tentam uma vaga ao Oscar de melhor filme estrangeiro, para 2017. A lista das produções inscritas foi divulgada pela Secretaria do Audiovisual e conta com ‘Aquarius’, de Kleber Mendonça Filho, entre outros filmes de grande repercussão. Uma comissão de pessoas ligadas ao audiovisual é encarregada de escolher o representante brasileiro na premiação americana.”

(Disponível em: http://oglobo.globo.com/cultura/filmes/dezesseis-filmes-brasileiros-vao-disputar-uma-indicacao-ao-oscar-20053639.)

Dentre os filmes que concorrerão a essa vaga está:

Alternativas

ID
4116676
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

"O medo de que a reforma da Previdência prolongue o tempo para poder se aposentar tem feito trabalhadores mudarem os planos para o futuro. Quem esperava completar a pontuação da fórmula 85/95 para obter o benefício integral já cogita antecipar o pedido e receber um valor menor que o previsto, com receio de que as regras mudem novamente.”

(Disponível em: http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/07/incerteza-sobre-previdencia-aumenta-procura-por-aposentadoria-antecipada.html.)

Sobre a Previdência Social no Brasil, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
4116679
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“A cidade de Paris abrirá em outubro deste ano seu primeiro centro de recepção transitória de refugiados, com uma capacidade inicial para 400 pessoas, anunciou a prefeita da capital francesa, Anne Hidalgo. O centro, instalado em uma antiga área industrial ao norte de Paris, estará destinado aos homens sozinhos. Eles poderão, durante um período de cinco a 10 dias, descansar e passar por exames médicos, além de receber ajuda psicológica, afirmou a prefeita ao apresentar o projeto.”

(Disponível em: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/09/paris-abrira-primeiro-centro-para-refugiados-em-outubro.html.)

Diante da maior crise migratória desde a Segunda Guerra Mundial, os países da Europa

Alternativas
Comentários
  • VENHA PMES!!!


ID
4116682
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O Reino Unido aprova nova central nuclear: Central de Hinkley Point que será a primeira no país em mais de 20 anos. A Construção terá capital chinês, o que gerou polêmica. Esta é a primeira central nuclear construída desde a de Sizewell B, que entrou em funcionamento em 1995. A decisão foi anunciada cinco anos depois da tragédia na central nuclear japonesa em 2011, após um terremoto e tsunami, o que levou a Alemanha, por exemplo, a abandonar definitivamente a energia atômica.”

(Disponível em: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/09/reino-unido-aprova-nova-central-nuclear-html.)

A tragédia nuclear a que se refere o trecho anterior foi em:

Alternativas

ID
4116685
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“O presidente americano, Barack Obama, anunciou que os Estados Unidos estudarão, junto a seus aliados na ONU, novas sanções contra a Coreia do Norte. O chefe de estado americano afirma que como membros do Conselho de Segurança da ONU e da comunidade internacional é preciso aplicar, rigorosamente, as medidas existentes impostas em resoluções precedentes e tomar medidas significativas suplementares, principalmente novas sanções, quando se fazem necessárias.”

(Disponível em: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/09/obama-diz-que-provocacao-da-coreia-do-norte-tera-consequencia-seria.html.)

O cerne dessa questão, que envolve não apenas EUA e Coreia do Norte, mas também outros países, é:

Alternativas

ID
4116691
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“Chegou a 250 o número de mortes causadas por um terremoto na Itália. O tremor ocorreu pouco depois das 3h30 (22h30 de terça pelo horário de Brasília), e houve mais de 15 réplicas com magnitudes entre 4 e 5,4, segundo o Departamento de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos. O sismo foi sentido durante mais de 15 segundos em Roma, mais de 100 quilômetros a sudoeste do epicentro, na localidade de Rieti, região do Lácio. O hipocentro se situou a quatro quilômetros de profundidade de magnitude 6,2 na escala Richter, que sacudiu o centro do país na madrugada desta quarta-feira.”


(Disponível em: http://brasil.elpais.com/brasil/2016/08/24/internacional/1472005909_847086.html.)


Considerando o exposto, os significados de epicentro e hipocentro são, respectivamente: 

Alternativas