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Prova Instituto Excelência - 2019 - Prefeitura de Diorama - GO - Técnico de Enfermagem


ID
5159653
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Diorama - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MINEIRO DIANTE DO MAR


Affonso Romano de Sant'Anna

Me lembro dessa cena: um adolescente chegando ao Rio e o irmão lhe prevenindo: "Amanhã vou te apresentar o mar". Isto soava assim: amanhã vou te levar ao outro lado do mundo, amanhã te ofereço a Lua. Amanhã você já não será o mesmo homem.
E a cena continuou: resguardado pelo irmão mais velho, que se assentou no banco do calçadão, o adolescente, ousado e indefeso, caminha na areia para o primeiro encontro com o mar. Ele não pisava na areia. Era um oásis a caminhar. Ele não estava mais em Minas, mas andava num campo de tulipas na Holanda. O mar, a primeira vez, não é um rito que deixe um homem impune. Algo nele vai-se aprofundar.
E o irmão lá atrás, respeitoso, era a sentinela, o sacerdote que deixa o iniciante no limiar do sagrado, sabendo que dali para a frente o outro terá que, sozinho, enfrentar o dragão. E o dragão lá vinha soltando pelas narinas as ondas verdes de verão. E o pequeno cavaleiro, destemido e intimidado, tomou de uma espada ou pedaço de pau qualquer para enfrentar a hidra que ondeava mil cabeças, e convertendo a arma em caneta ou lápis, começou a escrever na areia um texto que não terminará jamais. Que é assim o ato de escrever: mais que um modo de se postar diante do mar, é uma forma de domar as vagas do presente convertendo-o num cristal passado. Não, não enchi a garrafinha de água salgada para mostrar aos vizinhos tímidos retidos nas montanhas, e fiz mal, porque muitos morreram sem jamais terem visto o mar que eu lhes trazia. Mas levei as conchas, é verdade, que na mesa interior marulhavam lembranças de um luminoso encontro de amor com o mar.
Certa vez um missionário branco pregava a negros africanos, e ao convertê-los dizendo que Cristo havia morrido por eles há dois mil anos, ouviu do chefe da tribo a seguinte recriminação: "Então, ele morreu há dois mil anos e só agora o senhor vem nos contar?" É a mesma coisa com o mar, encontrá-lo assim numa tarde como numa tarde se encontra o amor, é pensar: "Como pude viver até hoje sem esse amor, como pude viver na ausência do mar?".
[...]
Os cariocas vão achar estranho, mas devo lhes revelar: carioca, com esse modo natural de ir à praia, desvaloriza o mar. Ele vai ao mar com a sem-cerimônia que o mineiro vai ao quintal. E o mar é mais que horta e quintal. É quando atrás do verde-azul do instante o desejo se alucina num cardume de flores no jardim. O mar é isso: é quando os vagalhões das noites se arrebentam na aurora do sim.
[...]
O mar é o mestre da primeira vez e não para de ondear suas lições. Nenhuma onda é a mesma onda. Nenhum peixe o mesmo peixe. Nenhuma tarde a mesma tarde. O mar é um morrer sucessivo e um viver permanente. Ele se desfolha em ondas e não para de brotar. A contemplá-lo, ao mesmo tempo sou jovem e envelheço.
O mar é recomeço.
Affonso Romano de Sant'Anna

O autor utiliza-se de várias metáforas para descrever o mar. Assinale a alternativa que NÃO corresponde a essa afirmativa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - A

    A letra "A" parece que está no sentido literal da coisa. "Carioca desvaloriza o mar"

    Metáfora: É o desvio da significação própria de uma palavra, nascido de uma comparação mental ou característica comum entre dois seres ou fatos.

    Não confundir a metáfora com a comparação. Nesta, os dois termos vêm expressos e unidos por nexos comparativos (como, tal, qual, assim como, etc.):

    Nero foi cruel como um monstro. (comparação)

    Nero foi um monstro. (metáfora)


ID
5159656
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Diorama - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MINEIRO DIANTE DO MAR


Affonso Romano de Sant'Anna

Me lembro dessa cena: um adolescente chegando ao Rio e o irmão lhe prevenindo: "Amanhã vou te apresentar o mar". Isto soava assim: amanhã vou te levar ao outro lado do mundo, amanhã te ofereço a Lua. Amanhã você já não será o mesmo homem.
E a cena continuou: resguardado pelo irmão mais velho, que se assentou no banco do calçadão, o adolescente, ousado e indefeso, caminha na areia para o primeiro encontro com o mar. Ele não pisava na areia. Era um oásis a caminhar. Ele não estava mais em Minas, mas andava num campo de tulipas na Holanda. O mar, a primeira vez, não é um rito que deixe um homem impune. Algo nele vai-se aprofundar.
E o irmão lá atrás, respeitoso, era a sentinela, o sacerdote que deixa o iniciante no limiar do sagrado, sabendo que dali para a frente o outro terá que, sozinho, enfrentar o dragão. E o dragão lá vinha soltando pelas narinas as ondas verdes de verão. E o pequeno cavaleiro, destemido e intimidado, tomou de uma espada ou pedaço de pau qualquer para enfrentar a hidra que ondeava mil cabeças, e convertendo a arma em caneta ou lápis, começou a escrever na areia um texto que não terminará jamais. Que é assim o ato de escrever: mais que um modo de se postar diante do mar, é uma forma de domar as vagas do presente convertendo-o num cristal passado. Não, não enchi a garrafinha de água salgada para mostrar aos vizinhos tímidos retidos nas montanhas, e fiz mal, porque muitos morreram sem jamais terem visto o mar que eu lhes trazia. Mas levei as conchas, é verdade, que na mesa interior marulhavam lembranças de um luminoso encontro de amor com o mar.
Certa vez um missionário branco pregava a negros africanos, e ao convertê-los dizendo que Cristo havia morrido por eles há dois mil anos, ouviu do chefe da tribo a seguinte recriminação: "Então, ele morreu há dois mil anos e só agora o senhor vem nos contar?" É a mesma coisa com o mar, encontrá-lo assim numa tarde como numa tarde se encontra o amor, é pensar: "Como pude viver até hoje sem esse amor, como pude viver na ausência do mar?".
[...]
Os cariocas vão achar estranho, mas devo lhes revelar: carioca, com esse modo natural de ir à praia, desvaloriza o mar. Ele vai ao mar com a sem-cerimônia que o mineiro vai ao quintal. E o mar é mais que horta e quintal. É quando atrás do verde-azul do instante o desejo se alucina num cardume de flores no jardim. O mar é isso: é quando os vagalhões das noites se arrebentam na aurora do sim.
[...]
O mar é o mestre da primeira vez e não para de ondear suas lições. Nenhuma onda é a mesma onda. Nenhum peixe o mesmo peixe. Nenhuma tarde a mesma tarde. O mar é um morrer sucessivo e um viver permanente. Ele se desfolha em ondas e não para de brotar. A contemplá-lo, ao mesmo tempo sou jovem e envelheço.
O mar é recomeço.
Affonso Romano de Sant'Anna

" Mas levei as conchas, é verdade, que na mesa interior marulhavam lembranças de um luminoso encontro de amor com o mar. " A palavra sublinhada tem o sentido de:

Alternativas
Comentários
  • É necessário voltar ao Texto pra conferir melhor. GABARITO: B

ID
5159659
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Diorama - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MINEIRO DIANTE DO MAR


Affonso Romano de Sant'Anna

Me lembro dessa cena: um adolescente chegando ao Rio e o irmão lhe prevenindo: "Amanhã vou te apresentar o mar". Isto soava assim: amanhã vou te levar ao outro lado do mundo, amanhã te ofereço a Lua. Amanhã você já não será o mesmo homem.
E a cena continuou: resguardado pelo irmão mais velho, que se assentou no banco do calçadão, o adolescente, ousado e indefeso, caminha na areia para o primeiro encontro com o mar. Ele não pisava na areia. Era um oásis a caminhar. Ele não estava mais em Minas, mas andava num campo de tulipas na Holanda. O mar, a primeira vez, não é um rito que deixe um homem impune. Algo nele vai-se aprofundar.
E o irmão lá atrás, respeitoso, era a sentinela, o sacerdote que deixa o iniciante no limiar do sagrado, sabendo que dali para a frente o outro terá que, sozinho, enfrentar o dragão. E o dragão lá vinha soltando pelas narinas as ondas verdes de verão. E o pequeno cavaleiro, destemido e intimidado, tomou de uma espada ou pedaço de pau qualquer para enfrentar a hidra que ondeava mil cabeças, e convertendo a arma em caneta ou lápis, começou a escrever na areia um texto que não terminará jamais. Que é assim o ato de escrever: mais que um modo de se postar diante do mar, é uma forma de domar as vagas do presente convertendo-o num cristal passado. Não, não enchi a garrafinha de água salgada para mostrar aos vizinhos tímidos retidos nas montanhas, e fiz mal, porque muitos morreram sem jamais terem visto o mar que eu lhes trazia. Mas levei as conchas, é verdade, que na mesa interior marulhavam lembranças de um luminoso encontro de amor com o mar.
Certa vez um missionário branco pregava a negros africanos, e ao convertê-los dizendo que Cristo havia morrido por eles há dois mil anos, ouviu do chefe da tribo a seguinte recriminação: "Então, ele morreu há dois mil anos e só agora o senhor vem nos contar?" É a mesma coisa com o mar, encontrá-lo assim numa tarde como numa tarde se encontra o amor, é pensar: "Como pude viver até hoje sem esse amor, como pude viver na ausência do mar?".
[...]
Os cariocas vão achar estranho, mas devo lhes revelar: carioca, com esse modo natural de ir à praia, desvaloriza o mar. Ele vai ao mar com a sem-cerimônia que o mineiro vai ao quintal. E o mar é mais que horta e quintal. É quando atrás do verde-azul do instante o desejo se alucina num cardume de flores no jardim. O mar é isso: é quando os vagalhões das noites se arrebentam na aurora do sim.
[...]
O mar é o mestre da primeira vez e não para de ondear suas lições. Nenhuma onda é a mesma onda. Nenhum peixe o mesmo peixe. Nenhuma tarde a mesma tarde. O mar é um morrer sucessivo e um viver permanente. Ele se desfolha em ondas e não para de brotar. A contemplá-lo, ao mesmo tempo sou jovem e envelheço.
O mar é recomeço.
Affonso Romano de Sant'Anna

" O mar é um morrer sucessivo e um viver permanente. Ele se desfolha em ondas e não para de brotar. " Com essa afirmativa, o autor compara o mar com:

Alternativas
Comentários
  • Vicissitudes

    1. Mudança ou diversidade de coisas que se sucedem.

    2. Alternativa, variação.

    3. Revés.

    4. Eventualidade, acaso.

    "vicissitudes", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/vicissitudes [consultado em 01-05-2021].


ID
5159662
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Diorama - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MINEIRO DIANTE DO MAR


Affonso Romano de Sant'Anna

Me lembro dessa cena: um adolescente chegando ao Rio e o irmão lhe prevenindo: "Amanhã vou te apresentar o mar". Isto soava assim: amanhã vou te levar ao outro lado do mundo, amanhã te ofereço a Lua. Amanhã você já não será o mesmo homem.
E a cena continuou: resguardado pelo irmão mais velho, que se assentou no banco do calçadão, o adolescente, ousado e indefeso, caminha na areia para o primeiro encontro com o mar. Ele não pisava na areia. Era um oásis a caminhar. Ele não estava mais em Minas, mas andava num campo de tulipas na Holanda. O mar, a primeira vez, não é um rito que deixe um homem impune. Algo nele vai-se aprofundar.
E o irmão lá atrás, respeitoso, era a sentinela, o sacerdote que deixa o iniciante no limiar do sagrado, sabendo que dali para a frente o outro terá que, sozinho, enfrentar o dragão. E o dragão lá vinha soltando pelas narinas as ondas verdes de verão. E o pequeno cavaleiro, destemido e intimidado, tomou de uma espada ou pedaço de pau qualquer para enfrentar a hidra que ondeava mil cabeças, e convertendo a arma em caneta ou lápis, começou a escrever na areia um texto que não terminará jamais. Que é assim o ato de escrever: mais que um modo de se postar diante do mar, é uma forma de domar as vagas do presente convertendo-o num cristal passado. Não, não enchi a garrafinha de água salgada para mostrar aos vizinhos tímidos retidos nas montanhas, e fiz mal, porque muitos morreram sem jamais terem visto o mar que eu lhes trazia. Mas levei as conchas, é verdade, que na mesa interior marulhavam lembranças de um luminoso encontro de amor com o mar.
Certa vez um missionário branco pregava a negros africanos, e ao convertê-los dizendo que Cristo havia morrido por eles há dois mil anos, ouviu do chefe da tribo a seguinte recriminação: "Então, ele morreu há dois mil anos e só agora o senhor vem nos contar?" É a mesma coisa com o mar, encontrá-lo assim numa tarde como numa tarde se encontra o amor, é pensar: "Como pude viver até hoje sem esse amor, como pude viver na ausência do mar?".
[...]
Os cariocas vão achar estranho, mas devo lhes revelar: carioca, com esse modo natural de ir à praia, desvaloriza o mar. Ele vai ao mar com a sem-cerimônia que o mineiro vai ao quintal. E o mar é mais que horta e quintal. É quando atrás do verde-azul do instante o desejo se alucina num cardume de flores no jardim. O mar é isso: é quando os vagalhões das noites se arrebentam na aurora do sim.
[...]
O mar é o mestre da primeira vez e não para de ondear suas lições. Nenhuma onda é a mesma onda. Nenhum peixe o mesmo peixe. Nenhuma tarde a mesma tarde. O mar é um morrer sucessivo e um viver permanente. Ele se desfolha em ondas e não para de brotar. A contemplá-lo, ao mesmo tempo sou jovem e envelheço.
O mar é recomeço.
Affonso Romano de Sant'Anna

Considerando a palavra “ausência”, assinale a palavra que NÃO obedece à mesma regra de acentuação gráfica.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito (A)

    Ausência → paroxítona.

    A) Tí-mi-dos → proparoxítona.

    B) Ânsia → paroxítona.

    C) Adolescência → paroxítona.

    Bons estudos!


ID
5159665
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Diorama - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MINEIRO DIANTE DO MAR


Affonso Romano de Sant'Anna

Me lembro dessa cena: um adolescente chegando ao Rio e o irmão lhe prevenindo: "Amanhã vou te apresentar o mar". Isto soava assim: amanhã vou te levar ao outro lado do mundo, amanhã te ofereço a Lua. Amanhã você já não será o mesmo homem.
E a cena continuou: resguardado pelo irmão mais velho, que se assentou no banco do calçadão, o adolescente, ousado e indefeso, caminha na areia para o primeiro encontro com o mar. Ele não pisava na areia. Era um oásis a caminhar. Ele não estava mais em Minas, mas andava num campo de tulipas na Holanda. O mar, a primeira vez, não é um rito que deixe um homem impune. Algo nele vai-se aprofundar.
E o irmão lá atrás, respeitoso, era a sentinela, o sacerdote que deixa o iniciante no limiar do sagrado, sabendo que dali para a frente o outro terá que, sozinho, enfrentar o dragão. E o dragão lá vinha soltando pelas narinas as ondas verdes de verão. E o pequeno cavaleiro, destemido e intimidado, tomou de uma espada ou pedaço de pau qualquer para enfrentar a hidra que ondeava mil cabeças, e convertendo a arma em caneta ou lápis, começou a escrever na areia um texto que não terminará jamais. Que é assim o ato de escrever: mais que um modo de se postar diante do mar, é uma forma de domar as vagas do presente convertendo-o num cristal passado. Não, não enchi a garrafinha de água salgada para mostrar aos vizinhos tímidos retidos nas montanhas, e fiz mal, porque muitos morreram sem jamais terem visto o mar que eu lhes trazia. Mas levei as conchas, é verdade, que na mesa interior marulhavam lembranças de um luminoso encontro de amor com o mar.
Certa vez um missionário branco pregava a negros africanos, e ao convertê-los dizendo que Cristo havia morrido por eles há dois mil anos, ouviu do chefe da tribo a seguinte recriminação: "Então, ele morreu há dois mil anos e só agora o senhor vem nos contar?" É a mesma coisa com o mar, encontrá-lo assim numa tarde como numa tarde se encontra o amor, é pensar: "Como pude viver até hoje sem esse amor, como pude viver na ausência do mar?".
[...]
Os cariocas vão achar estranho, mas devo lhes revelar: carioca, com esse modo natural de ir à praia, desvaloriza o mar. Ele vai ao mar com a sem-cerimônia que o mineiro vai ao quintal. E o mar é mais que horta e quintal. É quando atrás do verde-azul do instante o desejo se alucina num cardume de flores no jardim. O mar é isso: é quando os vagalhões das noites se arrebentam na aurora do sim.
[...]
O mar é o mestre da primeira vez e não para de ondear suas lições. Nenhuma onda é a mesma onda. Nenhum peixe o mesmo peixe. Nenhuma tarde a mesma tarde. O mar é um morrer sucessivo e um viver permanente. Ele se desfolha em ondas e não para de brotar. A contemplá-lo, ao mesmo tempo sou jovem e envelheço.
O mar é recomeço.
Affonso Romano de Sant'Anna

Sobre o uso de acentuação em palavras do texto, analise as assertivas que seguem, assinalando a CORRETA:


I- As palavras tímidos e atrás são acentuadas pela mesma regra.

II- Oásis é acentuada pela mesma regra de egoísta.

III- Missionário e água são, ambas, paroxítonas terminadas em ditongo crescente.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Item I - Errado - "As palavras tímidos e atrás são acentuadas pela mesma regra."

    A palavra "tímidos" é proparoxítona, pois a sílaba tônica está na antepenúltima sílaba do termo; todos os termos proparoxítonos são acentuados -> -mi-dos

    A palavra "atrás" é oxítona, pois a sílaba tônica está na última sílaba do termo; os termos oxítonos terminados em (a) (as) são acentuados -> a - trás

    Item II - Errado - "Oásis é acentuada pela mesma regra de egoísta."

    A palavra "oásis" é paroxítona, pois a sílaba tônica está na penúltima sílaba do termo; os termos paroxítonos terminados em (i) (is) são acentuados -> o - á - sis

    A palavra "egoísta" caracteriza-se pela regra do hiato -> "i" e "u" tônicos, sozinhos na sílaba ou acompanhados de "s", quando formam hiato com a vogal anterior, desde que não sejam seguidos por "nh", são acentuados -> e - go - ís - ta

    Item III - Certo - "Missionário e água são, ambas, paroxítonas terminadas em ditongo crescente."


ID
5159668
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Diorama - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MINEIRO DIANTE DO MAR


Affonso Romano de Sant'Anna

Me lembro dessa cena: um adolescente chegando ao Rio e o irmão lhe prevenindo: "Amanhã vou te apresentar o mar". Isto soava assim: amanhã vou te levar ao outro lado do mundo, amanhã te ofereço a Lua. Amanhã você já não será o mesmo homem.
E a cena continuou: resguardado pelo irmão mais velho, que se assentou no banco do calçadão, o adolescente, ousado e indefeso, caminha na areia para o primeiro encontro com o mar. Ele não pisava na areia. Era um oásis a caminhar. Ele não estava mais em Minas, mas andava num campo de tulipas na Holanda. O mar, a primeira vez, não é um rito que deixe um homem impune. Algo nele vai-se aprofundar.
E o irmão lá atrás, respeitoso, era a sentinela, o sacerdote que deixa o iniciante no limiar do sagrado, sabendo que dali para a frente o outro terá que, sozinho, enfrentar o dragão. E o dragão lá vinha soltando pelas narinas as ondas verdes de verão. E o pequeno cavaleiro, destemido e intimidado, tomou de uma espada ou pedaço de pau qualquer para enfrentar a hidra que ondeava mil cabeças, e convertendo a arma em caneta ou lápis, começou a escrever na areia um texto que não terminará jamais. Que é assim o ato de escrever: mais que um modo de se postar diante do mar, é uma forma de domar as vagas do presente convertendo-o num cristal passado. Não, não enchi a garrafinha de água salgada para mostrar aos vizinhos tímidos retidos nas montanhas, e fiz mal, porque muitos morreram sem jamais terem visto o mar que eu lhes trazia. Mas levei as conchas, é verdade, que na mesa interior marulhavam lembranças de um luminoso encontro de amor com o mar.
Certa vez um missionário branco pregava a negros africanos, e ao convertê-los dizendo que Cristo havia morrido por eles há dois mil anos, ouviu do chefe da tribo a seguinte recriminação: "Então, ele morreu há dois mil anos e só agora o senhor vem nos contar?" É a mesma coisa com o mar, encontrá-lo assim numa tarde como numa tarde se encontra o amor, é pensar: "Como pude viver até hoje sem esse amor, como pude viver na ausência do mar?".
[...]
Os cariocas vão achar estranho, mas devo lhes revelar: carioca, com esse modo natural de ir à praia, desvaloriza o mar. Ele vai ao mar com a sem-cerimônia que o mineiro vai ao quintal. E o mar é mais que horta e quintal. É quando atrás do verde-azul do instante o desejo se alucina num cardume de flores no jardim. O mar é isso: é quando os vagalhões das noites se arrebentam na aurora do sim.
[...]
O mar é o mestre da primeira vez e não para de ondear suas lições. Nenhuma onda é a mesma onda. Nenhum peixe o mesmo peixe. Nenhuma tarde a mesma tarde. O mar é um morrer sucessivo e um viver permanente. Ele se desfolha em ondas e não para de brotar. A contemplá-lo, ao mesmo tempo sou jovem e envelheço.
O mar é recomeço.
Affonso Romano de Sant'Anna

A substituição do adjetivo em destaque por qualquer dos sinônimos indicados altera fundamentalmente o sentido do enunciado em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: a

  • E o pequeno cavaleiro, destemido e intimidado... (receoso / aterrorizado)

    Destemido é justamente uma pessoa que não tem medo algum! Já as palavras receoso / aterrorizado são adjetivos que indicam uma pessoa que possui medo ou muito medo.


ID
5159671
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Diorama - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Há palavras escritas de maneira INCORRETA na frase:

Alternativas
Comentários
  • Houve contenção de despesas para que a extensão dos equipamentos fosse efetuada.


ID
5159674
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Diorama - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto à regência verbal, a frase construída conforme a norma culta é:

Alternativas
Comentários
  • Macete que uso. Quando vir com pronome oblíquo é transitivo indireto, mas quando vir sem o pronome oblíquo é transitivo direto

    Lembro-me-> VTDI

    Me lembro-> VTDI

    Lembro-> VTD

  • acho que a letra b tá certa também
  • visar no sentido de assinar é vtd ele visou os documentos (assinou).

    visar no sentido de almejar é vti ele visava ao cargo.

    visar no sentido de mirar o alvo vtd O arqueiro visava o alvo vermelho.

  • Gabarito: C


ID
5159677
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Diorama - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que houve erro quanto à classificação das figuras de linguagem em relação às frases:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - A

    Trata-se de uma COMPARAÇÃO!

    Comparação ou Símile: Consiste em pôr em confronto pessoas ou coisas, a fim de lhes destacar semelhanças, características, traços comuns, visando a um efeito expressivo.

    Ex: Mas se veste de preto como um morcego.

    A criança é tal qual uma plantinha delicada: precisa de amor e proteção.

  • Podemos ainda considerar pleonasmo, no caso de " adolescente de 14 anos"

ID
5159683
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Diorama - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para que a equação  5x2 +(7a - 4)x + a - 2 = 0 admita raízes simétricas e encontre o valor de a .

Alternativas
Comentários
  • Quando fala na questão de "Raízes simétricas" ou "Raízes opostas" é porque o b=0

    7a - 4= 0

    7a= 4

    a= 4/7

    Obs: Quando fala "Raiz nula" é porque o c=0


ID
5159686
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Diorama - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um capital de R$ 125.000,00 foi investido no regime de juros simples a uma taxa de 1,2% ao bimestre. Após 36 meses o montante desse investimento será de:

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia me ajudar ?? Pois em meus cálculos deu 152.000

  • 36 ÷ 2 = 18 - 4 = 14 meses 125000x0.012.14=21000 125000+21000=146000
  • pq diminuiu - 4?
  • tá errado o gabarito, até na calculadora financeira online deu 152.000

  • O gabarito está errado.

    A taxa de 1,2 é bimestral, ou seja, a cada 2 meses. Se o tempo é 36 meses, basta dividir por 2 e depois pela taxa e saberemos os juros total.

    36/2 = 18 bimestres * 1,2 taxa bimestral = 21,6% taxa total.

    125.000*21,6/100 = cortando os zeros 1250 * 21,6 = 27.000

    Montante= Capital + Juros

    M = 125.000 + 27.000

    M = 152.000

  • Meu coração quase parou aqui !

  • resposta do Qconcursos pra essa questão;

    Prezado assinante,

    Sua notificação sobre a questão Q1719893 foi devidamente avaliada por nossa equipe. Essa questão já tem um Gabarito Definitivo ou uma justificativa de Alteração de Gabarito pela Banca.

    Agradecemos a sua colaboração.

    Atenciosamente,

    Equipe QC

    continuo sem entender.

  • Que p*rra é essa


ID
5159689
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Diorama - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Tobias gasta 1h45min para ir de carro de sua casa até a casa da sua namorada, que fica em outra cidade, andando a uma velocidade de 60 km/h. Em um determinado sábado Tobias precisa fazer o mesmo trajeto em apenas 1h15min, para isso ele terá que andar a uma velocidade de:

Alternativas
Comentários
  • raciocínio lógico matemático em geo historia de Goiás? é isso mesmo qc?

  • Em 1h ele anda 60km.

    1h:45min é o mesmo que 1,75. Fazendo a regra de 3, vamos achar que, no total, ele percorre 105km.

    Diante disso, precisamos descobrir em quanto tempo ele consegue percorrer a mesma distância em 1h:15min

    1h:15 é mesmo que 1,25. Assim, basta dividir o 105km por 1,25 e chagaremos ao resultado de 84km/h. Gabarito letra A.

  • 1h45min= 1h+ 3/4h= 7/4h

    1h15min= 1h+ 1/4h= 5/4h

    Desse modo, de acordo com a questão, o deslocamento é feito em MRU (velocidade constante)

    -em 1º lugar, calcula-se:

    S=So+ v.t

    S= 0+ 60.7/4

    S= 105km

    em 2º lugar, calcula-se:

    S=So+ v.t

    105=0+ v.5/4

    v=84 km/h

  • Fiz por regra de 3 e acertei 0_o


ID
5159692
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Diorama - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática

Dada a equação do 2º grau x² + 2x + m – 6 = 0, e sabendo que zero é uma das raízes dessa equação, o valor de m² - 28 é:

Alternativas
Comentários
  • x² + 2x + m – 6 = 0

    Se uma das raízes é 0:

    0² + 2.0 + m – 6 = 0

    m - 6 = 0

    m = 6

    ------------------------------------------------------------

    m² - 28

    6² - 28

    36 - 28

    8

    Onde está o erro?


ID
5159695
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Diorama - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Rodrigo comprou um imóvel no ano de 2015. Em 2018 ele vendeu esse mesmo imóvel pelo valor de R$ 616.500,00, o que representou um aumento de 37% se comparado ao valor da compra. Sendo assim, o valor pago por Rodrigo pelo imóvel em 2015 foi de aproximadamente:

Alternativas
Comentários
  • A resposta não seria 450.000?

  • Eu também penso que seria 450.000.

  • Eu que buguei agora...

    616.500,00 - 37% seria 388.395.

    No caso, a alternativa ''B'' seria a mais próxima.

    Se alguém tiver uma explicação, será bem-vinda

    kkkkkkk '

  • Pela resposta é 420 ( C ) que não faz sentido ...


ID
5159698
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Diorama - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Segundo o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, é considerado um dever deste profissional:

Alternativas
Comentários
  • Nenhuma das alternativas, pois todas as alternativas são direitos

    Não confundir artigo 6 e artigo 55

    Art 6 Aprimorar seus conhecimentos técnico-científicos, éticopolíticos, socioeducativos, históricos e culturais que dão sustentação à prática profissional- DIREITO

    Art 55: Aprimorar conhecimento técnico-científicos, éticopolíticos, socioeducativos, históricos e culturais em benefício da pessoa, família, comunidade e do desenvolvimento da profissão.- DEVER


ID
5159701
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Diorama - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As penalidades a serem impostas pelo Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem, conforme o que determina o art. 18, da Lei n° 5.905, de 12 de julho de 1973, são as seguintes, EXCETO:

Alternativas

ID
5159704
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Diorama - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

São pontos-chave do posicionamento adequado do bebê durante a amamentação, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Rosto do bebê de frente para a mama, com O NARIZ na altura do mamilo.


ID
5159707
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Diorama - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Não basta ao profissional de saúde ter conhecimentos básicos e habilidades em aleitamento materno. Ele precisa ter também competência para se comunicar com eficiência, o que se consegue mais facilmente usando a técnica do aconselhamento em amamentação. Aconselhar não significa dizer à mulher o que ela deve fazer; significa ajudá-la a tomar decisões, após ouvi-la, entendê-la e dialogar com ela sobre os prós e contras das opções. No aconselhamento, é importante que as mulheres sintam que o profissional se interessa pelo bem-estar delas e de seus filhos para que elas adquiram confiança e se sintam apoiadas e acolhidas. Em outras palavras, o aconselhamento, por meio do diálogo, ajuda a mulher a tomar decisões, além de desenvolver sua confiança no profissional. Os seguintes recursos são muito utilizados no aconselhamento, não só em amamentação, mas em diversas circunstâncias. Com base nessa informação analise as afirmativas abaixo:


I - Praticar a comunicação não-verbal (gestos, expressão facial). Por exemplo, sorrir, como sinal de acolhimento, balançar a cabeça afirmativamente, como sinal de interesse, tocar na mulher ou no bebê, quando apropriado, como sinal de empatia.


II - Remover barreiras como mesa, papéis, promovendo maior aproximação entre a mulher e o profissional de saúde.


III - Oferecer poucas informações em cada aconselhamento, as mais importantes para a situação do momento.


Sobre os itens acima, está CORRETO o que se afirma em:

Alternativas

ID
5159710
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Diorama - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Alimentos cortados ou levemente amassados devem ser oferecidos à criança:

Alternativas

ID
5159713
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Diorama - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A imunidade inespecífica (natural ou inata) é constituída de mecanismos de defesa bioquímicos e celulares que já estão presentes no organismo antes mesmo de se iniciar o processo infeccioso, respondendo, prontamente, à infecção. Seus principais componentes são, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • barreira bioQUÍMICA, como um dos componentes dessa bagaça não é a QUÍMICA?

  • B


ID
5159716
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Diorama - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A __________________ não necessita de estímulos prévios e não tem período de latência. Esse tipo se opõe à colonização, à penetração, à multiplicação e à persistência do agente infeccioso no organismo.

Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto:

Alternativas
Comentários
  • Peça comentário do professor nessa questão.

  • A imunidade inespecífica não necessita de estímulos prévios e não tem período de latência. A imunidade inespecífica é a linha de frente da defesa do nosso organismo, capaz de impedir que a doença se instale. 


ID
5159719
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Diorama - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No primeiro ano de vida, o sistema imunológico ainda está em desenvolvimento. Para algumas vacinas, devido à sua composição, é necessária a administração de um número maior de doses, de acordo com a idade, como ocorre com, EXCETO:

Alternativas

ID
5159722
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Diorama - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A sala de vacinação é classificada como área semicrítica. Deve ser destinada exclusivamente à administração dos imunobiológicos, devendo-se considerar os diversos calendários de vacinação existentes. Na sala de vacinação, é importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a máxima segurança, reduzindo o risco de contaminação para os indivíduos vacinados e também para a equipe de vacinação. Para tanto, é necessário cumprir as seguintes especificidades e condições em relação ao ambiente e às instalações, EXCETO:

Alternativas

ID
5159725
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Diorama - GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre a hanseníase, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, de evolução crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae.

    questão cabível de recurso.