Um breve histórico da Administração, respondendo a Letícia.
As Organizações Militares evoluíram das displicentes ordens dos cavaleiros
medievais e dos exércitos mercenários dos séculos XVII e XVIII até os tempos modernos com uma
hierarquia de poder rígida e adoção de princípios e práticas administrativas comuns a todas empresas
da atualidade.
O fenômeno que provocou o aparecimento da empresa e da moderna administração
ocorreu no final do século XVIII e se estendeu ao longo do século XIX, chegando ao limiar do século
XX. Esse fenômeno, que trouxe rápidas e profundas mudanças econômicas, sociais e políticas,
chamou-se Revolução Industrial.
A Revolução Industrial teve início na Inglaterra, com a invenção da máquina a vapor, por
James Watt, em 1776 e desenvolveu-se em duas fases distintas: a primeira fase de 1780 a 1860. É a
revolução do carvão, como principal fonte de energia, e do ferro, como principal matéria-prima. A
segunda fase de 1860 a 1914. É a revolução da eletricidade e derivados do petróleo, como as novas
fontes de energia, e do aço, como a nova matéria-prima. Ao final desse período, o mundo já não era
mais o mesmo. E a moderna administração surgiu em resposta a duas conseqüências provocadas
pela Revolução Industrial.
a) crescimento acelerado e desorganizado das empresas que passaram a exigir uma administração
científica capaz de substituir o empirismo e a improvisação;
b) necessidade de maior eficiência e produtividade das empresas, para fazer face à intensa
concorrência e competição no mercado. Difícil é precisar até que ponto os homens da Antiguidade, da
Idade Média e até mesmo do início da Idade Moderna tinham consciência de que estavam praticando
a arte de administrar.
Já no século XX, surge Frederick W. Taylor, engenheiro americano, apresentando os
princípios da Administração Cientifica e o estudo da Administração como Ciência.
Conhecido como o precursor da TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA, Taylor
preconizava a prática da divisão do trabalho, enfatizando tempos e métodos a fim de assegurar seus
objetivos "de máxima produção a mínimo custo", seguindo os princípios da seleção científica do
trabalhador, do tempo padrão, do trabalho em conjunto, da supervisão e da ênfase na eficiência.