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Prova UFMG - 2018 - UFMG - Jornalismo


ID
2661433
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abaixo refere-se ao Texto 1, a seguir. Leia-o com atenção, antes de respondê-las.


TEXTO 1



Os porquinhos vão à praia

    Era lixo só. No domingo de Natal, ninguém se atrevia a ir à praia em Ipanema e Leblon, os bairros da elite carioca. É o metro quadrado mais caro do Rio de Janeiro, porém o que sobra em dinheiro falta em educação. Todo mundo culpou a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb). Que direito tem a prefeitura de expor nossa falta de respeito com o espaço público?
    É verdade que houve uma falha operacional. Os garis do sábado à noite teriam que dar mais duro para compensar a redução da equipe da Comlurb no domingo. A praia mais sofisticada da cidade, que vai do canto do Arpoador até o fim do Leblon, amanheceu com 25 toneladas de lixo espalhadas, um espetáculo nojento. Cocos são o maior detrito: 20 mil por dia. Mas tem muita embalagem de biscoito e de sorvete. As criancinhas imitam os pais que deixam nas areias latas de cerveja, copos de mate, garrafinhas de água, espetos de queijo coalho, canudos de plástico. É o porco pai, a porca mãe e a prole de porquinhos.
    Adorei o atraso da Comlurb por seu papel didático. Quem andou no calçadão dominical e olhou aquela imundície pode ter pensado, caso tenha consciência: e se cada um cuidasse de seu próprio lixo como pessoas civilizadas? O Rio está cheio de farofeiro. De fora e de dentro. De todas as classes sociais. Gente que ainda não aprendeu que pode carregar seu próprio saquinho de lixo na praia. A areia que sujamos hoje será ocupada amanhã por nós mesmos, nossas crianças ou os bebês dos outros. Falo do Rio, mas o alerta serve para o Brasil inteiro neste verão. Temos um litoral paradisíaco. Por que maltratar as praias? [...]
    Menos lixo no espaço público significa economia para o contribuinte e trabalho menos penoso para os garis. A multa no Rio, hoje, para quem joga lixo na rua é de R$ 146, mas jamais alguém foi multado. Os guardas municipais raramente abordam os sujismundos e preferem tentar educar, explicar que não é legal. [...]
    Os porquinhos adoram um argumento: não haveria cestas de lixo suficientes. Na orla, as 1.400 caçambas não dariam para o lixo do verão. A partir de fevereiro, as caçambas dobrarão de volume, de 120 litros para 240 litros. E nunca serão suficientes. Porque o que conta é educação e cultura. Ou você se sente incapaz de jogar qualquer coisa no chão e anda com o papel melado de bala até encontrar uma lixeira, ou você joga mesmo, sem culpa nem perdão. O outro argumento é igual ao dos políticos corruptos: todo mundo rouba, por que não eu? Pois é, todo mundo suja, a areia já está coalhada de palitinhos, plásticos e cocos, que diferença eu vou fazer? Toda a diferença do mundo. O valor de cada um ninguém tira.
    Em alta temporada, 200 garis recolhem, de 56 quilômetros de praias no Rio, 70 toneladas de lixo aos sábados e 120 toneladas de lixo aos domingos. A praia com mais lixo é a da Barra da Tijuca. Em seguida, Copacabana. Tenham santa paciência. Quando vejo aquela família que leva da praia suas barracas, cadeirinhas e bolsas, mas deixa na areia um rastro de lixo, dá vontade de perguntar: na sua casa também é assim? [...]
    Que tal ser um cidadão melhor e menos porquinho nos próximos anos?

AQUINO,Ruth de.Mente Aberta. Época. Rio de Janeiro: Editora Globo, 29 dez.2011. Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/Mente-aberta/ruth-de-aquino/noticia/2011/12/os-porquinhos-vao-praia.html>. Acesso em 8 fev. 2018. [Fragmento adaptado].

Quando pergunta “Que direito tem a prefeitura de expor nossa falta de respeito com o espaço público?”, a autora

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A

     

    mais ironia que isso? "só 2 disso" rsrsrs

     

    “Que direito tem a prefeitura de expor nossa falta de respeito com o espaço público?”


ID
2661439
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abaixo refere-se ao Texto 1, a seguir. Leia-o com atenção, antes de respondê-las.


TEXTO 1



Os porquinhos vão à praia

    Era lixo só. No domingo de Natal, ninguém se atrevia a ir à praia em Ipanema e Leblon, os bairros da elite carioca. É o metro quadrado mais caro do Rio de Janeiro, porém o que sobra em dinheiro falta em educação. Todo mundo culpou a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb). Que direito tem a prefeitura de expor nossa falta de respeito com o espaço público?
    É verdade que houve uma falha operacional. Os garis do sábado à noite teriam que dar mais duro para compensar a redução da equipe da Comlurb no domingo. A praia mais sofisticada da cidade, que vai do canto do Arpoador até o fim do Leblon, amanheceu com 25 toneladas de lixo espalhadas, um espetáculo nojento. Cocos são o maior detrito: 20 mil por dia. Mas tem muita embalagem de biscoito e de sorvete. As criancinhas imitam os pais que deixam nas areias latas de cerveja, copos de mate, garrafinhas de água, espetos de queijo coalho, canudos de plástico. É o porco pai, a porca mãe e a prole de porquinhos.
    Adorei o atraso da Comlurb por seu papel didático. Quem andou no calçadão dominical e olhou aquela imundície pode ter pensado, caso tenha consciência: e se cada um cuidasse de seu próprio lixo como pessoas civilizadas? O Rio está cheio de farofeiro. De fora e de dentro. De todas as classes sociais. Gente que ainda não aprendeu que pode carregar seu próprio saquinho de lixo na praia. A areia que sujamos hoje será ocupada amanhã por nós mesmos, nossas crianças ou os bebês dos outros. Falo do Rio, mas o alerta serve para o Brasil inteiro neste verão. Temos um litoral paradisíaco. Por que maltratar as praias? [...]
    Menos lixo no espaço público significa economia para o contribuinte e trabalho menos penoso para os garis. A multa no Rio, hoje, para quem joga lixo na rua é de R$ 146, mas jamais alguém foi multado. Os guardas municipais raramente abordam os sujismundos e preferem tentar educar, explicar que não é legal. [...]
    Os porquinhos adoram um argumento: não haveria cestas de lixo suficientes. Na orla, as 1.400 caçambas não dariam para o lixo do verão. A partir de fevereiro, as caçambas dobrarão de volume, de 120 litros para 240 litros. E nunca serão suficientes. Porque o que conta é educação e cultura. Ou você se sente incapaz de jogar qualquer coisa no chão e anda com o papel melado de bala até encontrar uma lixeira, ou você joga mesmo, sem culpa nem perdão. O outro argumento é igual ao dos políticos corruptos: todo mundo rouba, por que não eu? Pois é, todo mundo suja, a areia já está coalhada de palitinhos, plásticos e cocos, que diferença eu vou fazer? Toda a diferença do mundo. O valor de cada um ninguém tira.
    Em alta temporada, 200 garis recolhem, de 56 quilômetros de praias no Rio, 70 toneladas de lixo aos sábados e 120 toneladas de lixo aos domingos. A praia com mais lixo é a da Barra da Tijuca. Em seguida, Copacabana. Tenham santa paciência. Quando vejo aquela família que leva da praia suas barracas, cadeirinhas e bolsas, mas deixa na areia um rastro de lixo, dá vontade de perguntar: na sua casa também é assim? [...]
    Que tal ser um cidadão melhor e menos porquinho nos próximos anos?

AQUINO,Ruth de.Mente Aberta. Época. Rio de Janeiro: Editora Globo, 29 dez.2011. Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/Mente-aberta/ruth-de-aquino/noticia/2011/12/os-porquinhos-vao-praia.html>. Acesso em 8 fev. 2018. [Fragmento adaptado].

São recursos empregados pela autora na construção da argumentação textual, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Pelo contrário, ela defende que as caçambas de lixo nunca serão suficientes porque o que falta é educação e cultura.

    "Na orla, as 1.400 caçambas não dariam para o lixo do verão. A partir de fevereiro, as caçambas dobrarão de volume, de 120 litros para 240 litros. E nunca serão suficientes. Porque o que conta é educação e cultura".


ID
5281516
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: A questão refere-se ao Texto 1, a seguir. Leia-o com atenção, antes de respondê-la.


TEXTO 1

Os porquinhos vão à praia


    Era lixo só. No domingo de Natal, ninguém se atrevia a ir à praia em Ipanema e Leblon, os bairros da elite carioca. É o metro quadrado mais caro do Rio de Janeiro, porém o que sobra em dinheiro falta em educação. Todo mundo culpou a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb). Que direito tem a prefeitura de expor nossa falta de respeito com o espaço público?

     É verdade que houve uma falha operacional. Os garis do sábado à noite teriam que dar mais duro para compensar a redução da equipe da Comlurb no domingo. A praia mais sofisticada da cidade, que vai do canto do Arpoador até o fim do Leblon, amanheceu com 25 toneladas de lixo espalhadas, um espetáculo nojento. Cocos são o maior detrito: 20 mil por dia. Mas tem muita embalagem de biscoito e de sorvete. As criancinhas imitam os pais que deixam nas areias latas de cerveja, copos de mate, garrafinhas de água, espetos de queijo coalho, canudos de plástico. É o porco pai, a porca mãe e a prole de porquinhos.

     Adorei o atraso da Comlurb por seu papel didático. Quem andou no calçadão dominical e olhou aquela imundície pode ter pensado, caso tenha consciência: e se cada um cuidasse de seu próprio lixo como pessoas civilizadas? O Rio está cheio de farofeiro. De fora e de dentro. De todas as classes sociais. Gente que ainda não aprendeu que pode carregar seu próprio saquinho de lixo na praia. A areia que sujamos hoje será ocupada amanhã por nós mesmos, nossas crianças ou os bebês dos outros. Falo do Rio, mas o alerta serve para o Brasil inteiro neste verão. Temos um litoral paradisíaco. Por que maltratar as praias? [...]

     Menos lixo no espaço público significa economia para o contribuinte e trabalho menos penoso para os garis. A multa no Rio, hoje, para quem joga lixo na rua é de R$ 146, mas jamais alguém foi multado. Os guardas municipais raramente abordam os sujismundos e preferem tentar educar, explicar que não é legal. [...]

     Os porquinhos adoram um argumento: não haveria cestas de lixo suficientes. Na orla, as 1.400 caçambas não dariam para o lixo do verão. A partir de fevereiro, as caçambas dobrarão de volume, de 120 litros para 240 litros. E nunca serão suficientes. Porque o que conta é educação e cultura. Ou você se sente incapaz de jogar qualquer coisa no chão e anda com o papel melado de bala até encontrar uma lixeira, ou você joga mesmo, sem culpa nem perdão. O outro argumento é igual ao dos políticos corruptos: todo mundo rouba, por que não eu? Pois é, todo mundo suja, a areia já está coalhada de palitinhos, plásticos e cocos, que diferença eu vou fazer? Toda a diferença do mundo. O valor de cada um ninguém tira.

     Em alta temporada, 200 garis recolhem, de 56 quilômetros de praias no Rio, 70 toneladas de lixo aos sábados e 120 toneladas de lixo aos domingos. A praia com mais lixo é a da Barra da Tijuca. Em seguida, Copacabana. Tenham santa paciência. Quando vejo aquela família que leva da praia suas barracas, cadeirinhas e bolsas, mas deixa na areia um rastro de lixo, dá vontade de perguntar: na sua casa também é assim? [...]

     Que tal ser um cidadão melhor e menos porquinho nos próximos anos?


AQUINO,Ruth de.Mente Aberta. Época. Rio de Janeiro: Editora Globo, 29 dez.2011. Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/Mente-aberta/ruth-de-aquino/noticia/2011/12/os-porquinhos-vao. Acesso em 8 fev. 2018. [Fragmento adaptado].

A questão central abordada pela autora do texto é

Alternativas

ID
5281519
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: A questão refere-se ao Texto 1, a seguir. Leia-o com atenção, antes de respondê-la.


TEXTO 1

Os porquinhos vão à praia


    Era lixo só. No domingo de Natal, ninguém se atrevia a ir à praia em Ipanema e Leblon, os bairros da elite carioca. É o metro quadrado mais caro do Rio de Janeiro, porém o que sobra em dinheiro falta em educação. Todo mundo culpou a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb). Que direito tem a prefeitura de expor nossa falta de respeito com o espaço público?

     É verdade que houve uma falha operacional. Os garis do sábado à noite teriam que dar mais duro para compensar a redução da equipe da Comlurb no domingo. A praia mais sofisticada da cidade, que vai do canto do Arpoador até o fim do Leblon, amanheceu com 25 toneladas de lixo espalhadas, um espetáculo nojento. Cocos são o maior detrito: 20 mil por dia. Mas tem muita embalagem de biscoito e de sorvete. As criancinhas imitam os pais que deixam nas areias latas de cerveja, copos de mate, garrafinhas de água, espetos de queijo coalho, canudos de plástico. É o porco pai, a porca mãe e a prole de porquinhos.

     Adorei o atraso da Comlurb por seu papel didático. Quem andou no calçadão dominical e olhou aquela imundície pode ter pensado, caso tenha consciência: e se cada um cuidasse de seu próprio lixo como pessoas civilizadas? O Rio está cheio de farofeiro. De fora e de dentro. De todas as classes sociais. Gente que ainda não aprendeu que pode carregar seu próprio saquinho de lixo na praia. A areia que sujamos hoje será ocupada amanhã por nós mesmos, nossas crianças ou os bebês dos outros. Falo do Rio, mas o alerta serve para o Brasil inteiro neste verão. Temos um litoral paradisíaco. Por que maltratar as praias? [...]

     Menos lixo no espaço público significa economia para o contribuinte e trabalho menos penoso para os garis. A multa no Rio, hoje, para quem joga lixo na rua é de R$ 146, mas jamais alguém foi multado. Os guardas municipais raramente abordam os sujismundos e preferem tentar educar, explicar que não é legal. [...]

     Os porquinhos adoram um argumento: não haveria cestas de lixo suficientes. Na orla, as 1.400 caçambas não dariam para o lixo do verão. A partir de fevereiro, as caçambas dobrarão de volume, de 120 litros para 240 litros. E nunca serão suficientes. Porque o que conta é educação e cultura. Ou você se sente incapaz de jogar qualquer coisa no chão e anda com o papel melado de bala até encontrar uma lixeira, ou você joga mesmo, sem culpa nem perdão. O outro argumento é igual ao dos políticos corruptos: todo mundo rouba, por que não eu? Pois é, todo mundo suja, a areia já está coalhada de palitinhos, plásticos e cocos, que diferença eu vou fazer? Toda a diferença do mundo. O valor de cada um ninguém tira.

     Em alta temporada, 200 garis recolhem, de 56 quilômetros de praias no Rio, 70 toneladas de lixo aos sábados e 120 toneladas de lixo aos domingos. A praia com mais lixo é a da Barra da Tijuca. Em seguida, Copacabana. Tenham santa paciência. Quando vejo aquela família que leva da praia suas barracas, cadeirinhas e bolsas, mas deixa na areia um rastro de lixo, dá vontade de perguntar: na sua casa também é assim? [...]

     Que tal ser um cidadão melhor e menos porquinho nos próximos anos?


AQUINO,Ruth de.Mente Aberta. Época. Rio de Janeiro: Editora Globo, 29 dez.2011. Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/Mente-aberta/ruth-de-aquino/noticia/2011/12/os-porquinhos-vao. Acesso em 8 fev. 2018. [Fragmento adaptado].

De acordo com o texto, o problema causado pelos frequentadores das praias se tornou evidente devido

Alternativas
Comentários
  • O texto diz: É verdade que houve uma falha operacional. Os garis do sábado à noite teriam que dar mais duro para compensar a redução da equipe da Comlurb no domingo. Por isso, o gabarito é D.


ID
5281522
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: A questão refere-se ao Texto 1, a seguir. Leia-o com atenção, antes de respondê-la.


TEXTO 1

Os porquinhos vão à praia


    Era lixo só. No domingo de Natal, ninguém se atrevia a ir à praia em Ipanema e Leblon, os bairros da elite carioca. É o metro quadrado mais caro do Rio de Janeiro, porém o que sobra em dinheiro falta em educação. Todo mundo culpou a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb). Que direito tem a prefeitura de expor nossa falta de respeito com o espaço público?

     É verdade que houve uma falha operacional. Os garis do sábado à noite teriam que dar mais duro para compensar a redução da equipe da Comlurb no domingo. A praia mais sofisticada da cidade, que vai do canto do Arpoador até o fim do Leblon, amanheceu com 25 toneladas de lixo espalhadas, um espetáculo nojento. Cocos são o maior detrito: 20 mil por dia. Mas tem muita embalagem de biscoito e de sorvete. As criancinhas imitam os pais que deixam nas areias latas de cerveja, copos de mate, garrafinhas de água, espetos de queijo coalho, canudos de plástico. É o porco pai, a porca mãe e a prole de porquinhos.

     Adorei o atraso da Comlurb por seu papel didático. Quem andou no calçadão dominical e olhou aquela imundície pode ter pensado, caso tenha consciência: e se cada um cuidasse de seu próprio lixo como pessoas civilizadas? O Rio está cheio de farofeiro. De fora e de dentro. De todas as classes sociais. Gente que ainda não aprendeu que pode carregar seu próprio saquinho de lixo na praia. A areia que sujamos hoje será ocupada amanhã por nós mesmos, nossas crianças ou os bebês dos outros. Falo do Rio, mas o alerta serve para o Brasil inteiro neste verão. Temos um litoral paradisíaco. Por que maltratar as praias? [...]

     Menos lixo no espaço público significa economia para o contribuinte e trabalho menos penoso para os garis. A multa no Rio, hoje, para quem joga lixo na rua é de R$ 146, mas jamais alguém foi multado. Os guardas municipais raramente abordam os sujismundos e preferem tentar educar, explicar que não é legal. [...]

     Os porquinhos adoram um argumento: não haveria cestas de lixo suficientes. Na orla, as 1.400 caçambas não dariam para o lixo do verão. A partir de fevereiro, as caçambas dobrarão de volume, de 120 litros para 240 litros. E nunca serão suficientes. Porque o que conta é educação e cultura. Ou você se sente incapaz de jogar qualquer coisa no chão e anda com o papel melado de bala até encontrar uma lixeira, ou você joga mesmo, sem culpa nem perdão. O outro argumento é igual ao dos políticos corruptos: todo mundo rouba, por que não eu? Pois é, todo mundo suja, a areia já está coalhada de palitinhos, plásticos e cocos, que diferença eu vou fazer? Toda a diferença do mundo. O valor de cada um ninguém tira.

     Em alta temporada, 200 garis recolhem, de 56 quilômetros de praias no Rio, 70 toneladas de lixo aos sábados e 120 toneladas de lixo aos domingos. A praia com mais lixo é a da Barra da Tijuca. Em seguida, Copacabana. Tenham santa paciência. Quando vejo aquela família que leva da praia suas barracas, cadeirinhas e bolsas, mas deixa na areia um rastro de lixo, dá vontade de perguntar: na sua casa também é assim? [...]

     Que tal ser um cidadão melhor e menos porquinho nos próximos anos?


AQUINO,Ruth de.Mente Aberta. Época. Rio de Janeiro: Editora Globo, 29 dez.2011. Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/Mente-aberta/ruth-de-aquino/noticia/2011/12/os-porquinhos-vao. Acesso em 8 fev. 2018. [Fragmento adaptado].

O termo “porquinhos”, empregado pela autora ao se referir aos responsáveis pelo problema abordado, é uma

Alternativas

ID
5281528
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: A questão refere-se ao Texto 1, a seguir. Leia-o com atenção, antes de respondê-la.


TEXTO 1

Os porquinhos vão à praia


    Era lixo só. No domingo de Natal, ninguém se atrevia a ir à praia em Ipanema e Leblon, os bairros da elite carioca. É o metro quadrado mais caro do Rio de Janeiro, porém o que sobra em dinheiro falta em educação. Todo mundo culpou a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb). Que direito tem a prefeitura de expor nossa falta de respeito com o espaço público?

     É verdade que houve uma falha operacional. Os garis do sábado à noite teriam que dar mais duro para compensar a redução da equipe da Comlurb no domingo. A praia mais sofisticada da cidade, que vai do canto do Arpoador até o fim do Leblon, amanheceu com 25 toneladas de lixo espalhadas, um espetáculo nojento. Cocos são o maior detrito: 20 mil por dia. Mas tem muita embalagem de biscoito e de sorvete. As criancinhas imitam os pais que deixam nas areias latas de cerveja, copos de mate, garrafinhas de água, espetos de queijo coalho, canudos de plástico. É o porco pai, a porca mãe e a prole de porquinhos.

     Adorei o atraso da Comlurb por seu papel didático. Quem andou no calçadão dominical e olhou aquela imundície pode ter pensado, caso tenha consciência: e se cada um cuidasse de seu próprio lixo como pessoas civilizadas? O Rio está cheio de farofeiro. De fora e de dentro. De todas as classes sociais. Gente que ainda não aprendeu que pode carregar seu próprio saquinho de lixo na praia. A areia que sujamos hoje será ocupada amanhã por nós mesmos, nossas crianças ou os bebês dos outros. Falo do Rio, mas o alerta serve para o Brasil inteiro neste verão. Temos um litoral paradisíaco. Por que maltratar as praias? [...]

     Menos lixo no espaço público significa economia para o contribuinte e trabalho menos penoso para os garis. A multa no Rio, hoje, para quem joga lixo na rua é de R$ 146, mas jamais alguém foi multado. Os guardas municipais raramente abordam os sujismundos e preferem tentar educar, explicar que não é legal. [...]

     Os porquinhos adoram um argumento: não haveria cestas de lixo suficientes. Na orla, as 1.400 caçambas não dariam para o lixo do verão. A partir de fevereiro, as caçambas dobrarão de volume, de 120 litros para 240 litros. E nunca serão suficientes. Porque o que conta é educação e cultura. Ou você se sente incapaz de jogar qualquer coisa no chão e anda com o papel melado de bala até encontrar uma lixeira, ou você joga mesmo, sem culpa nem perdão. O outro argumento é igual ao dos políticos corruptos: todo mundo rouba, por que não eu? Pois é, todo mundo suja, a areia já está coalhada de palitinhos, plásticos e cocos, que diferença eu vou fazer? Toda a diferença do mundo. O valor de cada um ninguém tira.

     Em alta temporada, 200 garis recolhem, de 56 quilômetros de praias no Rio, 70 toneladas de lixo aos sábados e 120 toneladas de lixo aos domingos. A praia com mais lixo é a da Barra da Tijuca. Em seguida, Copacabana. Tenham santa paciência. Quando vejo aquela família que leva da praia suas barracas, cadeirinhas e bolsas, mas deixa na areia um rastro de lixo, dá vontade de perguntar: na sua casa também é assim? [...]

     Que tal ser um cidadão melhor e menos porquinho nos próximos anos?


AQUINO,Ruth de.Mente Aberta. Época. Rio de Janeiro: Editora Globo, 29 dez.2011. Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/Mente-aberta/ruth-de-aquino/noticia/2011/12/os-porquinhos-vao. Acesso em 8 fev. 2018. [Fragmento adaptado].

São argumentos defendidos no texto, EXCETO:

Alternativas

ID
5281534
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: A questão refere-se ao Texto 1, a seguir. Leia-o com atenção, antes de respondê-la.


TEXTO 1

Os porquinhos vão à praia


    Era lixo só. No domingo de Natal, ninguém se atrevia a ir à praia em Ipanema e Leblon, os bairros da elite carioca. É o metro quadrado mais caro do Rio de Janeiro, porém o que sobra em dinheiro falta em educação. Todo mundo culpou a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb). Que direito tem a prefeitura de expor nossa falta de respeito com o espaço público?

     É verdade que houve uma falha operacional. Os garis do sábado à noite teriam que dar mais duro para compensar a redução da equipe da Comlurb no domingo. A praia mais sofisticada da cidade, que vai do canto do Arpoador até o fim do Leblon, amanheceu com 25 toneladas de lixo espalhadas, um espetáculo nojento. Cocos são o maior detrito: 20 mil por dia. Mas tem muita embalagem de biscoito e de sorvete. As criancinhas imitam os pais que deixam nas areias latas de cerveja, copos de mate, garrafinhas de água, espetos de queijo coalho, canudos de plástico. É o porco pai, a porca mãe e a prole de porquinhos.

     Adorei o atraso da Comlurb por seu papel didático. Quem andou no calçadão dominical e olhou aquela imundície pode ter pensado, caso tenha consciência: e se cada um cuidasse de seu próprio lixo como pessoas civilizadas? O Rio está cheio de farofeiro. De fora e de dentro. De todas as classes sociais. Gente que ainda não aprendeu que pode carregar seu próprio saquinho de lixo na praia. A areia que sujamos hoje será ocupada amanhã por nós mesmos, nossas crianças ou os bebês dos outros. Falo do Rio, mas o alerta serve para o Brasil inteiro neste verão. Temos um litoral paradisíaco. Por que maltratar as praias? [...]

     Menos lixo no espaço público significa economia para o contribuinte e trabalho menos penoso para os garis. A multa no Rio, hoje, para quem joga lixo na rua é de R$ 146, mas jamais alguém foi multado. Os guardas municipais raramente abordam os sujismundos e preferem tentar educar, explicar que não é legal. [...]

     Os porquinhos adoram um argumento: não haveria cestas de lixo suficientes. Na orla, as 1.400 caçambas não dariam para o lixo do verão. A partir de fevereiro, as caçambas dobrarão de volume, de 120 litros para 240 litros. E nunca serão suficientes. Porque o que conta é educação e cultura. Ou você se sente incapaz de jogar qualquer coisa no chão e anda com o papel melado de bala até encontrar uma lixeira, ou você joga mesmo, sem culpa nem perdão. O outro argumento é igual ao dos políticos corruptos: todo mundo rouba, por que não eu? Pois é, todo mundo suja, a areia já está coalhada de palitinhos, plásticos e cocos, que diferença eu vou fazer? Toda a diferença do mundo. O valor de cada um ninguém tira.

     Em alta temporada, 200 garis recolhem, de 56 quilômetros de praias no Rio, 70 toneladas de lixo aos sábados e 120 toneladas de lixo aos domingos. A praia com mais lixo é a da Barra da Tijuca. Em seguida, Copacabana. Tenham santa paciência. Quando vejo aquela família que leva da praia suas barracas, cadeirinhas e bolsas, mas deixa na areia um rastro de lixo, dá vontade de perguntar: na sua casa também é assim? [...]

     Que tal ser um cidadão melhor e menos porquinho nos próximos anos?


AQUINO,Ruth de.Mente Aberta. Época. Rio de Janeiro: Editora Globo, 29 dez.2011. Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/Mente-aberta/ruth-de-aquino/noticia/2011/12/os-porquinhos-vao. Acesso em 8 fev. 2018. [Fragmento adaptado].

Leia este trecho.


Falo do Rio, mas o alerta serve para o Brasil inteiro neste verão.


Sem alterar o sentido do texto, o termo destacado pode ser substituído por

Alternativas

ID
5281537
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: A questão refere-se ao Texto 1, a seguir. Leia-o com atenção, antes de respondê-la.


TEXTO 1

Os porquinhos vão à praia


    Era lixo só. No domingo de Natal, ninguém se atrevia a ir à praia em Ipanema e Leblon, os bairros da elite carioca. É o metro quadrado mais caro do Rio de Janeiro, porém o que sobra em dinheiro falta em educação. Todo mundo culpou a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb). Que direito tem a prefeitura de expor nossa falta de respeito com o espaço público?

     É verdade que houve uma falha operacional. Os garis do sábado à noite teriam que dar mais duro para compensar a redução da equipe da Comlurb no domingo. A praia mais sofisticada da cidade, que vai do canto do Arpoador até o fim do Leblon, amanheceu com 25 toneladas de lixo espalhadas, um espetáculo nojento. Cocos são o maior detrito: 20 mil por dia. Mas tem muita embalagem de biscoito e de sorvete. As criancinhas imitam os pais que deixam nas areias latas de cerveja, copos de mate, garrafinhas de água, espetos de queijo coalho, canudos de plástico. É o porco pai, a porca mãe e a prole de porquinhos.

     Adorei o atraso da Comlurb por seu papel didático. Quem andou no calçadão dominical e olhou aquela imundície pode ter pensado, caso tenha consciência: e se cada um cuidasse de seu próprio lixo como pessoas civilizadas? O Rio está cheio de farofeiro. De fora e de dentro. De todas as classes sociais. Gente que ainda não aprendeu que pode carregar seu próprio saquinho de lixo na praia. A areia que sujamos hoje será ocupada amanhã por nós mesmos, nossas crianças ou os bebês dos outros. Falo do Rio, mas o alerta serve para o Brasil inteiro neste verão. Temos um litoral paradisíaco. Por que maltratar as praias? [...]

     Menos lixo no espaço público significa economia para o contribuinte e trabalho menos penoso para os garis. A multa no Rio, hoje, para quem joga lixo na rua é de R$ 146, mas jamais alguém foi multado. Os guardas municipais raramente abordam os sujismundos e preferem tentar educar, explicar que não é legal. [...]

     Os porquinhos adoram um argumento: não haveria cestas de lixo suficientes. Na orla, as 1.400 caçambas não dariam para o lixo do verão. A partir de fevereiro, as caçambas dobrarão de volume, de 120 litros para 240 litros. E nunca serão suficientes. Porque o que conta é educação e cultura. Ou você se sente incapaz de jogar qualquer coisa no chão e anda com o papel melado de bala até encontrar uma lixeira, ou você joga mesmo, sem culpa nem perdão. O outro argumento é igual ao dos políticos corruptos: todo mundo rouba, por que não eu? Pois é, todo mundo suja, a areia já está coalhada de palitinhos, plásticos e cocos, que diferença eu vou fazer? Toda a diferença do mundo. O valor de cada um ninguém tira.

     Em alta temporada, 200 garis recolhem, de 56 quilômetros de praias no Rio, 70 toneladas de lixo aos sábados e 120 toneladas de lixo aos domingos. A praia com mais lixo é a da Barra da Tijuca. Em seguida, Copacabana. Tenham santa paciência. Quando vejo aquela família que leva da praia suas barracas, cadeirinhas e bolsas, mas deixa na areia um rastro de lixo, dá vontade de perguntar: na sua casa também é assim? [...]

     Que tal ser um cidadão melhor e menos porquinho nos próximos anos?


AQUINO,Ruth de.Mente Aberta. Época. Rio de Janeiro: Editora Globo, 29 dez.2011. Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/Mente-aberta/ruth-de-aquino/noticia/2011/12/os-porquinhos-vao. Acesso em 8 fev. 2018. [Fragmento adaptado].

Assinale a alternativa em que, no trecho, NÃO há opinião da autora.

Alternativas

ID
5281540
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: A questão refere-se ao Texto 1, a seguir. Leia-o com atenção, antes de respondê-la.


TEXTO 1

Os porquinhos vão à praia


    Era lixo só. No domingo de Natal, ninguém se atrevia a ir à praia em Ipanema e Leblon, os bairros da elite carioca. É o metro quadrado mais caro do Rio de Janeiro, porém o que sobra em dinheiro falta em educação. Todo mundo culpou a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb). Que direito tem a prefeitura de expor nossa falta de respeito com o espaço público?

     É verdade que houve uma falha operacional. Os garis do sábado à noite teriam que dar mais duro para compensar a redução da equipe da Comlurb no domingo. A praia mais sofisticada da cidade, que vai do canto do Arpoador até o fim do Leblon, amanheceu com 25 toneladas de lixo espalhadas, um espetáculo nojento. Cocos são o maior detrito: 20 mil por dia. Mas tem muita embalagem de biscoito e de sorvete. As criancinhas imitam os pais que deixam nas areias latas de cerveja, copos de mate, garrafinhas de água, espetos de queijo coalho, canudos de plástico. É o porco pai, a porca mãe e a prole de porquinhos.

     Adorei o atraso da Comlurb por seu papel didático. Quem andou no calçadão dominical e olhou aquela imundície pode ter pensado, caso tenha consciência: e se cada um cuidasse de seu próprio lixo como pessoas civilizadas? O Rio está cheio de farofeiro. De fora e de dentro. De todas as classes sociais. Gente que ainda não aprendeu que pode carregar seu próprio saquinho de lixo na praia. A areia que sujamos hoje será ocupada amanhã por nós mesmos, nossas crianças ou os bebês dos outros. Falo do Rio, mas o alerta serve para o Brasil inteiro neste verão. Temos um litoral paradisíaco. Por que maltratar as praias? [...]

     Menos lixo no espaço público significa economia para o contribuinte e trabalho menos penoso para os garis. A multa no Rio, hoje, para quem joga lixo na rua é de R$ 146, mas jamais alguém foi multado. Os guardas municipais raramente abordam os sujismundos e preferem tentar educar, explicar que não é legal. [...]

     Os porquinhos adoram um argumento: não haveria cestas de lixo suficientes. Na orla, as 1.400 caçambas não dariam para o lixo do verão. A partir de fevereiro, as caçambas dobrarão de volume, de 120 litros para 240 litros. E nunca serão suficientes. Porque o que conta é educação e cultura. Ou você se sente incapaz de jogar qualquer coisa no chão e anda com o papel melado de bala até encontrar uma lixeira, ou você joga mesmo, sem culpa nem perdão. O outro argumento é igual ao dos políticos corruptos: todo mundo rouba, por que não eu? Pois é, todo mundo suja, a areia já está coalhada de palitinhos, plásticos e cocos, que diferença eu vou fazer? Toda a diferença do mundo. O valor de cada um ninguém tira.

     Em alta temporada, 200 garis recolhem, de 56 quilômetros de praias no Rio, 70 toneladas de lixo aos sábados e 120 toneladas de lixo aos domingos. A praia com mais lixo é a da Barra da Tijuca. Em seguida, Copacabana. Tenham santa paciência. Quando vejo aquela família que leva da praia suas barracas, cadeirinhas e bolsas, mas deixa na areia um rastro de lixo, dá vontade de perguntar: na sua casa também é assim? [...]

     Que tal ser um cidadão melhor e menos porquinho nos próximos anos?


AQUINO,Ruth de.Mente Aberta. Época. Rio de Janeiro: Editora Globo, 29 dez.2011. Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/Mente-aberta/ruth-de-aquino/noticia/2011/12/os-porquinhos-vao. Acesso em 8 fev. 2018. [Fragmento adaptado].

Os termos destacados a seguir classificam-se como artigos definidos, EXCETO em

Alternativas
Comentários
  • C) A partir de fevereiro, as caçambas dobrarão de volume, de 120 litros para 240 litros.

    → O termo em destaque é uma preposição que está formando uma locução prepositiva, essa locução caracteriza um adjunto adverbial de tempo anteposto.

    GABARITO. C

  • A questão é de morfologia e quer saber qual dos termos destacados abaixo NÃO se classifica como artigo definido. Vejamos:

     .

    Artigo: é a palavra que se antepõe ao substantivo para determiná-lo, definindo ou indefinido o ser nomeado por esse substantivo. Dividem-se os artigos em definidos e indefinidos.

    Artigos definidos: determinam de forma precisa os substantivos. São eles: o, a, os, as.

    Artigos indefinidos: indeterminam os substantivos, caracterizando-os de forma vaga, imprecisa e generalizada, sem particularizar e individualizar pessoas, objetos ou lugares. São eles: um, uma, uns, umas.

     .

    A) Os garis do sábado teriam que dar mais duro para compensar a redução da equipe da Comlurb.

    Errado. "A", nesse caso, é artigo definido e determina o substantivo "redução".

     .

    B) Todo mundo culpou a Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro.

    Errado. "A", nesse caso, é artigo definido e determina o substantivo "Companhia".

     .

    C) A partir de fevereiro, as caçambas dobrarão de volume, de 120 litros para 240 litros.

    Certo. "A", nesse caso, não é artigo, mas, sim, preposição. "A partir de" é uma locução prepositiva formada pela preposição "a", pelo verbo "partir" e pela preposição "de".

    Preposição: palavra invariável que une dois termos de uma oração, subordinando um ao outro, de tal modo que o sentido do primeiro (antecedente) é explicado ou completado pelo segundo (consequente). Ex.: Concordo com você.

    As preposições essenciais são: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, pe r, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

     .

    D) A areia das praias do Rio de Janeiro está coalhada de palitinhos, plásticos e cocos.

    Errado. "A", nesse caso, é artigo definido e determina o substantivo "areia".

     .

    Gabarito: Letra C 


ID
5281543
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: A questão refere-se ao Texto 1, a seguir. Leia-o com atenção, antes de respondê-la.


TEXTO 1

Os porquinhos vão à praia


    Era lixo só. No domingo de Natal, ninguém se atrevia a ir à praia em Ipanema e Leblon, os bairros da elite carioca. É o metro quadrado mais caro do Rio de Janeiro, porém o que sobra em dinheiro falta em educação. Todo mundo culpou a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb). Que direito tem a prefeitura de expor nossa falta de respeito com o espaço público?

     É verdade que houve uma falha operacional. Os garis do sábado à noite teriam que dar mais duro para compensar a redução da equipe da Comlurb no domingo. A praia mais sofisticada da cidade, que vai do canto do Arpoador até o fim do Leblon, amanheceu com 25 toneladas de lixo espalhadas, um espetáculo nojento. Cocos são o maior detrito: 20 mil por dia. Mas tem muita embalagem de biscoito e de sorvete. As criancinhas imitam os pais que deixam nas areias latas de cerveja, copos de mate, garrafinhas de água, espetos de queijo coalho, canudos de plástico. É o porco pai, a porca mãe e a prole de porquinhos.

     Adorei o atraso da Comlurb por seu papel didático. Quem andou no calçadão dominical e olhou aquela imundície pode ter pensado, caso tenha consciência: e se cada um cuidasse de seu próprio lixo como pessoas civilizadas? O Rio está cheio de farofeiro. De fora e de dentro. De todas as classes sociais. Gente que ainda não aprendeu que pode carregar seu próprio saquinho de lixo na praia. A areia que sujamos hoje será ocupada amanhã por nós mesmos, nossas crianças ou os bebês dos outros. Falo do Rio, mas o alerta serve para o Brasil inteiro neste verão. Temos um litoral paradisíaco. Por que maltratar as praias? [...]

     Menos lixo no espaço público significa economia para o contribuinte e trabalho menos penoso para os garis. A multa no Rio, hoje, para quem joga lixo na rua é de R$ 146, mas jamais alguém foi multado. Os guardas municipais raramente abordam os sujismundos e preferem tentar educar, explicar que não é legal. [...]

     Os porquinhos adoram um argumento: não haveria cestas de lixo suficientes. Na orla, as 1.400 caçambas não dariam para o lixo do verão. A partir de fevereiro, as caçambas dobrarão de volume, de 120 litros para 240 litros. E nunca serão suficientes. Porque o que conta é educação e cultura. Ou você se sente incapaz de jogar qualquer coisa no chão e anda com o papel melado de bala até encontrar uma lixeira, ou você joga mesmo, sem culpa nem perdão. O outro argumento é igual ao dos políticos corruptos: todo mundo rouba, por que não eu? Pois é, todo mundo suja, a areia já está coalhada de palitinhos, plásticos e cocos, que diferença eu vou fazer? Toda a diferença do mundo. O valor de cada um ninguém tira.

     Em alta temporada, 200 garis recolhem, de 56 quilômetros de praias no Rio, 70 toneladas de lixo aos sábados e 120 toneladas de lixo aos domingos. A praia com mais lixo é a da Barra da Tijuca. Em seguida, Copacabana. Tenham santa paciência. Quando vejo aquela família que leva da praia suas barracas, cadeirinhas e bolsas, mas deixa na areia um rastro de lixo, dá vontade de perguntar: na sua casa também é assim? [...]

     Que tal ser um cidadão melhor e menos porquinho nos próximos anos?


AQUINO,Ruth de.Mente Aberta. Época. Rio de Janeiro: Editora Globo, 29 dez.2011. Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/Mente-aberta/ruth-de-aquino/noticia/2011/12/os-porquinhos-vao. Acesso em 8 fev. 2018. [Fragmento adaptado].

Leia este trecho:


A areia que sujamos hoje será ocupada amanhã por nós mesmos, nossas crianças ou os bebês dos outros.  


O termo destacado nesse trecho é uma oração subordinada


Alternativas
Comentários
  • A areia que sujamos hoje será ocupada amanhã por nós mesmos, nossas crianças ou os bebês dos outros.

    → O que é um pronome relativo que está introduzindo uma oração subordinada adjetiva restritiva. Com vírgula: explicativa, sem, restritiva.

    GABARITO. A

  • RESTRITIVA: Sem vírgula

    EXPLICATIVA: Com vírgula

  • pai tá ficando bom

  • GABARITO (A)

    A areia que sujamos hoje será ocupada amanhã por nós mesmos, nossas crianças ou os bebês dos outros.

    Classificação: Oração subordinada adjetiva restritiva.

    Orações subordinada adjetiva reStritiVa (sem virgula) denota uma delimitação/restrição.

    Ademais, NÃO se restringe aquilo que é ÚNICO.

    Exemplo: A cidade de Brasília, que é capital do brasil, será a sede do evento X. Veja que se configura uma explicação, haja vista que só há 1 capital.

    Lembre-se:

    RESTRITIVASem vírgula

    EXPLICATIVA: Com vírgula


ID
5281546
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As palavras estão escritas conforme o Novo Acordo Ortográfico, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Semideus, ideia, ultrassom, autoestima, heroico

  • Gabarito: D

  • A escrita errónea da palavra ideia já basta para resolver essa questão.

    Letra D

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento no Novo Acordo Ortográfico. O candidato deve indicar a assertiva incorreta. Vejamos:

    a) Correta.

    Semianalfabeto⇨ o prefixo "semi" apenas é hifenizado quando a palavra que se une iniciar com letra igual a que termina esse prefixo ou com H

    Macroestrutura⇨ o prefixo "macro" apenas é hifenizado quando a palavra que se une iniciar com letra igual a que termina esse prefixo ou com H

    Malcriado⇨ quando "mal" formar adjetivo ou substantivo composto, será hifenizado quando a palavra seguinte iniciar com letra igual, com H ou com vogal

    Para-lamas⇨ apenas nas palavras paraquedismo, paraquedas, paraquedista, paraquedístico que não se usa hífen com o prefixo "para".

    b) Correta.

    Coerdeiro⇨ o prefixo "co" é hifenizado.

    Herói⇨ acentua-se a oxítona terminada nos ditongos , éis, éu(s), ói (s).

    Paraquedas⇨ a palavra paraquedas perdeu a noção de composição, dessa forma, não se usa o hífen.

    Pontapé⇨ as palavras girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista, paraquedismo perderam a noção de composição, dessa forma, não se usa hífen nelas.

    Autoescola⇨ o prefixo "auto" é hifenizado quando a palavra que se une iniciar com letra igual a que termina esse prefixo ou com H. Quando a palavra seguinte iniciar com R ou S, esses serão dobrados.

    c) Correta.

    Antessala”⇨ o prefixo "ante" é hifenizado quando a palavra que se une iniciar com letra igual a que termina esse prefixo ou com H. Quando a palavra seguinte iniciar com R ou S, esses serão dobrados.

    Ultramoderno⇨ o prefixo "ultra" apenas é hifenizado quando a palavra que se une iniciar com letra igual a que termina esse prefixo ou com H. Quando a palavra seguinte iniciar com R ou S, esses serão dobrados.

    Antirracismo⇨ o prefixo "anti" é hifenizado quando a palavra que se une iniciar com letra igual a que termina esse prefixo ou com H. Quando a palavra seguinte iniciar com R ou S, esses serão dobrados.

    Autossustentável⇨ o prefixo "auto" é hifenizado quando a palavra que se une iniciar com letra igual a que termina esse prefixo ou com H. Quando a palavra seguinte iniciar com R ou S, esses serão dobrados.

    d) Incorreta.

    Semi-deus⇨ letras diferentes, o correto é juntar o prefixo e a palavra sem o hífen.

    idéia⇨ não se acentuam os ditongos "éi" e "ói" na penúltima sílaba.

    ultra-som⇨ a palavra que se junta ao prefixo "ultra" começa com S, dessa forma, deve dobrar essa consoante.

    auto-estima⇨ letras diferentes, o correto é juntar o prefixo e a palavra sem o hífen.

    heróico⇨ não se acentuam os ditongos "éi" e "ói" na penúltima sílaba.

    A forma correta é: semideuses, ideia, ultrassom, autoestima, heroico.

    Gabarito do monitor: D


ID
5281549
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a vírgula foi usada para separar elementos que exercem a mesma função sintática no mesmo período.

Alternativas
Comentários
  • A vírgula serve para separar, dentro da mesma oração, elementos que têm a mesma função sintática e que, não sejam ligados pelas conjunções e, nem, ou.

    Exemplo:

    Objetivos, conteúdo, método e recursos didáticos compõem um plano.

    GABARITO LETRA C


ID
5281552
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São requisitos básicos para investidura em cargo público, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA: D

    PARA NÃO ZERAR KKKKKKKKKKKKKKKKK

  • Art. 5  São requisitos básicos para investidura em cargo público:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o gozo dos direitos políticos;

    III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

     IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

    V - a idade mínima de dezoito anos;

    VI - aptidão física e mental.

  • Os requisitos básicos para investidura em cargo público, nos termos da Lei 8.112/90, encontram-se vazados em seu art. 5º, que assim preconiza:

    "Art. 5o  São requisitos básicos para investidura em cargo público:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o gozo dos direitos políticos;

    III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

    IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

    V - a idade mínima de dezoito anos;

    VI - aptidão física e mental."

    Da leitura deste rol de requisitos, verifica-se que as opções A, B e C vêm a ser correspondentes aos incisos II, III e IV, acima destacados em negrito.

    Por sua vez, a letra D - comprovação do estado civil - não se insere dentre os aludidos requisitos, de maneira que está equivocado este item.


    Gabarito do professor: D


ID
5281555
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo segundo a Lei 8112/90, e marque a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • art. 13, § 1   A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento.   

    gabarito letra B

  • A posse ocorrerá até 30 dias após a nomeação e o exercício 15 dias após a posse

  • Art. 13 § 1   A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento

  • Seguem os comentários sobre cada afirmativa:

    a) Certo:

    Esta alternativa tem apoio expresso no art. 13, §3º, da Lei 8.112/90

    "Art. 13 (...)
    § 3o  A posse poderá dar-se mediante procuração específica."

    b) Errado:

    Na verdade, a posse deve ocorrer no prazo de até 30 dias, a contar da nomeação do servidor (ato de provimento), como se vê do art. 13, §1º, da Lei 8.112/90:

    "Art. 13 (...)
    § 1o  A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento."  

    c) Certo:

    Cuida-se de assertiva consentânea com o art. 14, caput, da Lei 8.112/90:

    "Art. 14.  A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial."

    d) Certo:

    Por fim, esta proposição corresponde, com fidelidade, ao art. 15 da Lei 8.112/90, in verbis:

    "Art. 15.  Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança."


    Gabarito do professor: B


ID
5281558
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo o Artigo 33 da Lei 8112/90, é INCORRETO afirmar que a vacância do cargo público decorrerá de:

Alternativas
Comentários
  • PADRE PF

    Promoção

    Aposentadoria

    Demissão

    Readaptação

    Exoneração

    Posse em outro cargo inacumulável

    Falecimento

  • Art. 33.  A vacância do cargo público decorrerá de:

    I - exoneração;

    II - demissão;

    III - promoção;

    VI - readaptação;

    VII - aposentadoria;

    VIII - posse em outro cargo inacumulável;

    IX - falecimento.

    Gabarito letra A

  • Trata-se de questão para cuja resolução, como o próprio enunciado revela, demanda que se aplique a norma do art. 33 da Lei 8.112/90, que traz o rol de hipóteses de vacância dos cargos públicos. No ponto, confira-se:

    "Art. 33.  A vacância do cargo público decorrerá de:

    I - exoneração;

    II - demissão;

    III - promoção;

    IV - revogado;

    V- revogado

    VI - readaptação;

    VII - aposentadoria;

    VIII - posse em outro cargo inacumulável;

    IX - falecimento."

    Do exame deste elenco, em cotejo com as alternativas lançadas pela Banca, percebe-se que as opções B, C e D correspondem perfeitamente aos casos descritos nos incisos II, VII e VIII, que foram destacados em negrito.

    Por sua vez, a letra A - remoção -  não vem a ser caso de vacância de cargo público, mesmo porque cuida-se apenas de deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede (art. 36 da Lei 8.112/90), de maneira que o cargo permanece provido.


    Gabarito do professor: A


ID
5286604
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo

“Diferentemente dos Estados Unidos, onde o surgimento dos portais decorreu da evolução dos sites de busca – que recorreram ao conteúdo como estratégia de retenção do leitor -, no Brasil os sites de conteúdo nasceram dentro das empresas jornalísticas. Alguns deles nem tinham a concepção de portal e evoluíram posteriormente para o modelo.” (In: FERRARI, Pollyana. Jornalismo Digital. São Paulo: Contexto, 2010).

Sobre os portais jornalísticos no Brasil é correto afirmar que, EXCETO:

Alternativas

ID
5286607
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo

Considere as seguintes características dos portais de notícias na internet:

I. Os portais tentam atrair e manter a atenção do internauta, ao apresentar, na página inicial, chamadas para conteúdos díspares, de várias áreas e origens.
II. Os portais formam comunidades de leitores digitais, reunidas em torno de um determinado tema e interessadas no detalhamento da categoria de conteúdo em questão e seus respectivos hiperlinks, que surgem em novas janelas de browser.
III. A estruturação de um portal exige a organização dos dados e um código visual, tarefas desafiadoras para os jornalistas da área.
IV. Para fidelizar as comunidades de leitores, basta conhecer as preferências de consumo e perfil dos frequentadores, não sendo preciso oferecer outros atrativos e assuntos pertinentes à realidade socioeconômica de quem acessa o site.

Em relação a essas características, estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas

ID
5286610
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo

Um bloco de diferentes informações digitais interconectadas é um hipertexto, que, ao utilizar nós ou elos associativos (os chamados links) consegue moldar a rede hipertextual, permitindo que o leitor decida e avance sua leitura do modo que quiser, sem ser obrigado a seguir uma ordem linear. Sobre a leitura de notícias na internet, é INCORRETO afirmar que

Alternativas

ID
5286613
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo

São características do ciberespaço, EXCETO:

Alternativas

ID
5286616
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo

As mídias digitais possibilitaram, ao mesmo tempo, uma transposição e uma transformação das noções de política. Na medida em que se misturam com a vida e alteram as relações sociais, se articulam também com as possibilidades de ação política nos vários sentidos da palavra, agregando novas dimensões à questão. (MARTINO, 2015)
Sobre as mídias digitais e as novas relações no espaço público, é CORRETO afirmar que

Alternativas

ID
5286619
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo

Uma rede é um conjunto de pontos, os “nós”, interconectados. Ou seja, elementos que se comunicam entre si – e, por conta disto, toda rede é uma estrutura complexa de comunicação, na qual os vários “nós” interagem em múltiplas ligações, segundo Manuell Castells. (In: MARTINO, 2015)
Sobre as redes sociais digitais, é INCORRETO afirmar que

Alternativas

ID
5286622
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo

Os conceitos-chave para as mídias digitais se relacionam na seguinte sequência:

1. Barreira digital
2. Ciberespaço
3. Convergência
4. Inteligência coletiva
5. Cultura participatória
6. Interatividade

( ) Espaço de interação criado no fluxo de dados digitais em redes de computadores; virtual por não ser localizável no espaço, mas real em suas ações e efeitos.
( ) Diferença de acesso às tecnologias e mídias digitais, bem como à cultura desenvolvida nesses ambientes, vinculadas a problemas sociais e econômicos.
( ) Possibilidade aberta pelas tecnologias de rede de aumentar o conhecimento produzido de maneira social e coletiva.
( ) Integração entre computadores, meios de comunicação e redes digitas, bem como de produtos, serviços e meios na internet.
( ) Interferência e interação entre usuários, ou usuários, programas e conteúdos, em diferentes níveis e formas, nos sistemas de comunicação digital e rede.
( ) Potencialidade de qualquer indivíduo se tornar um produtor de cultura, seja recriando conteúdos já existentes, seja produzindo conteúdos inéditos.

A alternativa em que está CORRETAMENTE relacionada a sequência dos conceitos-chave para as mídias digitais e sua definição é:

Alternativas

ID
5286625
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo

Assinale V para verdadeira e F para falsa para cada uma das afirmativas abaixo, relativas às exigências necessárias para o atendimento da missão das organizações públicas.

( ) Acesso amplo à prestação de contas sobre a destinação de recursos públicos, amplificado por canais de comunicação viabilizados pela internet.
( ) Mecanismos de comunicação disponibilizados pela rede, que permitam a atualização contínua de dados e o andamento de projetos, bem como o contato ativo dos cidadãos na busca por informações.
( ) Ignorar os movimentos de comunicação caracterizados por denúncias e reivindicações de segmentos populacionais direcionados a instâncias governamentais, pois sua importância tem decrescido no cenário atual.
( ) Sistemas eficientes de comunicação interna que possibilitem formar servidores públicos atentos ao compromisso de ajudar a construir uma sociedade melhor.

Em relação a essas assertivas, a sequência CORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • ATÉ MESMO PARA O GERENCIAMENTO DE CRISES, NÃO SE DEVE Ignorar os movimentos de comunicação caracterizados por denúncias e reivindicações de segmentos populacionais direcionados a instâncias governamentais, pois sua importância tem decrescido no cenário atual.


ID
5286628
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo

Marque V, para verdadeira, e F, para falsa, nas afirmativas abaixo, relativas ao movimento do Jornalismo Público ou Cívico, que tomou forma na década de 1990 nos Estados Unidos, a partir de experiências de engajamento com as comunidades a que atendiam. (ROTHBERG, 2011)

I. O jornalismo público estimula a discussão de meios para a resolução de problemas, mas não deve defender meios específicos para enfrentá-los.
II. A neutralidade não mais persiste como meta para a atividade jornalística, pois o profissional precisa tomar partido, aderindo aos posicionamentos dos veículos em que atua.
III. Uma comunidade mais forte tende a ler mais jornais; enquanto a alienação e a passividade são forças contrárias, relacionadas à diminuição da circulação de jornais.
IV. O jornalismo público considera adequadas as formas tradicionais de relacionamento com as fontes e autoridades, pois os jornalistas fazem parte da elite intelectual e devem extrair conhecimento de quem está no poder.

Em relação a essas afirmativas, a sequência CORRETA é:

Alternativas

ID
5286631
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo

Em sua essência, a comunicação organizacional tem por função estabelecer canais de comunicação e as respectivas ferramentas para que a empresa fale, da melhor maneira, com seus diferentes públicos. Todas as possiblidades de relacionamento com esses públicos devem estar integradas e alinhadas pela mesma visão estratégica. (KUNSCH, 2009)
Segundo Margarida Kunsch, esse processo de integração estratégica envolve um composto comunicacional formado por

I. comunicação administrativa.
II. comunicação interna.
III. comunicação mercadológica.
IV. comunicação institucional.

Em relação à formação desse composto estão CORRETAS:

Alternativas

ID
5286634
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo

A presença de qualquer organização em ambiências digitais deve estar sustentada pela correlação das seguintes instâncias da vida corporativa, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Todas as opções, com exceção da alternativa D, correlacionam a organização com os seus públicos e objetivam as boas práticas no ambiente digital. A alternativa D apenas dicionariza o que seria um smartphone, ou seja, não estabelece nenhuma relação entre uma organização e seus públicos.


ID
5286637
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo

A responsabilidade por produzir efeitos sociais cabe não apenas ao jornalista, mas também às fontes. (CHAPARRO, 1996. In: DUARTE, 2010).
Sobre as fontes jornalísticas, considere as seguintes afirmações:

I. As melhores fontes institucionais são as que fornecem aos jornalistas informações genéricas, de forma ampla, oferecendo várias perspectivas ao profissional.
II. As fontes jornalísticas geralmente atuam como representantes de interesses organizados.
III. As fontes devem sempre ser pessoas conhecidas do grande público, pois seu conhecimento e informação dão credibilidade à notícia.
IV. As fontes também podem ter exposição pública regular, por iniciativa e interesse do próprio interessado, por obrigação ou necessidade.

Em relação a essas afirmativas, estão CORRETAS:

Alternativas
Comentários
  • No jornalismo as fontes não só explicam determinado contexto, como também conferem o argumento de autoridade à matéria. Vamos aos erros:

    I. As melhores fontes institucionais são as que fornecem aos jornalistas informações genéricas, de forma ampla, oferecendo várias perspectivas ao profissional.

    (Não há problema em oferecer várias perspectivas, o que não é aceitável são informações genéricas. O jornalista precisará de um ponto de vista, um argumento de autoridade que corrobore algum posicionamento sobre o assunto. Mesmo que a fonte faça um ponderamento entre diferentes visões a análise deverá ser técnica e fundamentada, afinal é a fonte o especialista).

    III. As fontes devem sempre ser pessoas conhecidas do grande público, pois seu conhecimento e informação dão credibilidade à notícia.

    (As fontes não precisam ser conhecidas do grande público, elas devem possuir o argumento de autoridade, ou seja, serem especialistas na área ou possuírem o título que lhes garanta essa autoridade. O chefe do departamento aeroespacial da aeronáutica pode não ser conhecido, mas se vamos fazer uma matéria sobre lançamento de satélites ele tem o argumento de autoridade para falar sobre o assunto).


ID
5286640
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo

Segundo Bucci (2000), a liberdade de imprensa é um princípio assegurado pela sociedade, que precisa dos jornalistas para mediar a comunicação pública.
Sobre a ética jornalística, qualquer que seja a sua acepção, devem ser garantidos sempre o direito de, EXCETO:

Alternativas

ID
5286643
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo

A verdade da imprensa é, por definição, uma verdade precária – sua força não virá jamais da veracidade total, de resto impossível, mas da sua transparência em lidar com as limitações que lhe são congênitas. (BUCCI, 2000)
Assinale a alternativa em que são indicados CORRETAMENTE aspectos da prática jornalística aos quais esse autor se refere:

Alternativas

ID
5286646
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo

Condiz com o direito à informação pública, EXCETO:

Alternativas

ID
5286649
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo

Analise as afirmativas que dizem respeito à Teoria Estruturalista.

I. Reconhece a “autonomia relativa” dos jornalistas em relação a um controle econômico direto, ao contrário da teoria de ação política.
II. Conceitualiza as notícias como uma construção e encara as fontes oficiais como um bloco unido e uniforme.
III. “Definidores primários” é o nome dado às fontes “poderosas”, com um acesso exagerado aos media, que reproduz a “ideologia dominante”.
IV. Concebe um espaço de manobra por parte dos jornalistas que desafiam os “definidores primários” através de iniciativas como a reportagem, o jornalismo de investigação ou os furos.

Em relação a essas afirmativas, estão corretas:

Alternativas

ID
5286652
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo

Em relação à objetividade nas rotinas profissionais dos jornalistas, assinale a alternativa em que é indicado CORRETAMENTE o procedimento mais problemático, de acordo com a pesquisadora Gaye Tucham.

Alternativas

ID
5286655
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo

Ao longo de décadas, estudos buscam explicar porque as notícias são como são.
Em relação a essa afirmativa, analise as seguintes assertivas.

I. As notícias são como são porque a realidade assim as determina e o jornalista é um comunicador desinteressado.
II O processo de produção da informação consiste numa série de escolhas no qual o fluxo de notícias tem que passar por diversos “portões” e o jornalista é o gatekeeper, que tem de decidir se vai escolher essa notícia ou não.
III. As notícias são distorções sistemáticas as quais servem os interesses políticos de certos agentes sociais bem específicos, que utilizam as notícias na sua visão de mundo e da sociedade.
IV. As notícias são construções sociais, bem como o resultado de processos complexos de interação entre os agentes sociais

Assinale a alternativa em que teorias de jornalismo estão corretas e sequencialmente indicadas.

Alternativas

ID
5286658
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo

Com relação aos estudos e correntes teóricas da comunicação, considere as seguintes afirmações:

I. A “teoria do diário”, espécie de enciclopédia do jornalismo, do alemão Otto Groth, é apontada como pioneira nos estudos sobre comunicação nas primeiras décadas do século XX.
II. Estudos conhecidos como mass comunication research marcaram o “nascimento da teoria da comunicação” a partir de 1930, nos Estados Unidos.
III. Na América Latina, nos anos 1970, surge o conceito do imperialismo cultural, bem como a proposta de uma comunicação horizontal ou participativa.
IV. Atualmente predomina o paradigma da ordem (nomeando a chamada “pesquisa administrativa”, desenvolvida pelos americanos) e o paradigma do conflito (perspectiva critica, de viés marxista) no agrupamento global das correntes teóricas da comunicação.

Em relação a essas afirmativas, estão CORRETAS:

Alternativas

ID
5286661
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo

Em relação à comunicação pública, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • COMUNICAÇÃO PÚBLICA É SINÔNIMO DE COMUNICAÇÃO GOVERNAMENTAL.

  • Devo discordar da Camilla quanto à comunicação pública ser sinônimo da comunicação governamental. A comunicação pública é voltada para o interesse público, debate e negociação entre Estado, governo e sociedade. Já a comunicação Governamental é voltada para os interesses e perpetuação do Governo, da estrutura vigente.

    Ocorre que todos os atores sociais podem fazer comunicação pública, desde que imbuídos do espírito do interesse público e em prol da coletividade, sem benefício próprio. O termo chave da questão é "atuam na esfera pública em defesa da coletividade". Quando a questão faz esse tipo de afirmação não há interesse próprio, logo faz parte da comunicação pública.

    Comunicação pública x Comunicação Governamental

    "Tanto a comunicação governamental como a política buscam atingir a opinião pública, frequentemente usando a propaganda, buscando respostas rápidas e efeitos imediatos que possam ser auferidos pelas pesquisas e transformados em estratégias de campanha. É comum o uso extensivo e intensivo da mídia na competição por resultados eleitorais e/ou político-partidários, e frequentemente servem como instrumento de gestão de um processo social complexo, imprevisível e de difícil planejamento" Fonte: Wikipédia

    "Entre os diversos segmentos da comunicação, está o chamado “Governamental” que se refere aos assuntos de um partido ou governo, com o intuito de fazer com que ele se mantenha no poder. Isso inclui desde a eleição de um político ou grupo partidário, por exemplo, o PT (Partido dos Trabalhadores) que teve sua representante Sra Dilma Rousseff eleita para presidir nosso país (presidencialista); até a forma que a autoridade máxima se comunica com sua nação, como é o caso do governo da Rainha da Inglaterra (país cujo sistema é a monarquia)" Fonte:https://www.infoescola.com/comunicacao/comunicacao-governamental/

  • Alternativa D

    a comunicação pública envolve o processo de diálogo, debate e negociação entre Estado, governo e sociedade; enquanto a comunicação organizacional abrange as organizações públicas, privadas ou do terceiro setor.


ID
5286664
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo

Leia o seguinte trecho:
“As instituições públicas vêm buscando novos canais de participação e interatividade no ambiente digital, que possibilitam interagir e compartilhar informações em tempo real com os cidadãos.” (In: MATOS, Heloiza (org.). Comunicação pública: interlocuções, interlocutores e perspectivas. São Paulo: ECA/ USP, 2013)
Acerca desse trecho, é INCORRETO afirmar que

Alternativas

ID
5286667
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo

Leia as seguintes afirmativas:

I. Emissoras públicas e estatais (rádio e TV) e serviços de prestação de informação de órgãos estatais devem atuar primordialmente na perspectiva da comunicação pública.
II. ONGs, rádios comunitárias, partidos políticos e movimentos sociais não fazem comunicação pública.
III. Organizações comerciais voltadas à informação, serviços relacionados à Parceria Público-Privada (PPP) e empresas de economia mista devem fazer comunicação pública.
IV. Organizações comerciais voltadas à informação não deverão realizar comunicação pública.

Em relação a essas afirmativas, estão CORRETAs:

Alternativas

ID
5286670
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo

Com relação ao conceito de público e múltiplas abordagens de comunicação pública, considere as seguintes afirmativas:

I. Um ponto nevrálgico da definição de comunicação pública no Brasil hoje é a distinção entre o “público” e o “estatal”, pois o público não se resume ao estatal. Entretanto, o estatal é público, independentemente de estar ou não presente na esfera pública.
II. Comunicação pública é ”uma estratégia ou ação que acontece quando o olhar é direcionado ao interesse público, a partir da responsabilidade que o agente tem (ou assume) de reconhecer e atender o direito dos cidadãos à informação e participação em assuntos relevantes à condição humana ou vida em sociedade”.
III. Trata-se de uma comunicação eminentemente democrática, participativa e que possui como pilares a causa pública, os princípios democráticos e o interesse público.
IV. A Constituição Federal classifica os sistemas da radiodifusão brasileira em privado, público e estatal, mas há questionamentos à Carta Magna por criar um limbo, ao não apresentar uma distinção clara entre o que se considera radiodifusão pública e radiodifusão estatal no Brasil.

Em relação a essas afirmativas, a sequência CORRETA é

Alternativas

ID
5286673
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo

Numere a Coluna II de acordo com a Coluna I, associando corretamente as palavras e expressões de uso no telejornalismo ao seu significado, apresentado na Coluna II.

COLUNA I
1. Teaser
2. Cena de corte
3. Stand-up
4. Sobe som do VT

COLUNA II
( ) Imagem a mais, gravada durante uma reportagem, para ajudar na edição final.
( ) Pequena chamada gravada pelo repórter com a manchete da notícia para chamar a atenção do telespectador.
( ) Marcação técnica no script, para indicar ao sonoplasta no momento em que deve ser colocado determinado som.
( ) Gravação do repórter no local do acontecimento para transmitir informações do fato.

A alternativa que apresenta a sequência CORRETA é

Alternativas
Comentários
  • TEASER - Pequena chamada gravada pelo repórter com a manchete da notícia para chamar a atenção do telespectador.

  • Alternativa B

     2 1 4 3


ID
5286676
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo

Devem ser observados no telejornalismo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • SE VAI ACONTECER É FUTURO.

  • AlC

    Alternativa C -

    O uso do presente no indicativo e no futuro composto quando se referir ao que vai acontecer deve ser descartado.


ID
5286679
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo

Acerca da edição na TV, é incorreto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A questão incorreta é a C porque o profissional que cobre o off não é o repórter, mas o editor de imagem.


ID
5286682
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo

Sobre o telejornalismo é INCORRETO afirmar que

Alternativas

ID
5286685
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo

Acerca da produção na TV, é INCORRETO afirmar que

Alternativas

ID
5286688
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo

Sobre a reconfiguração do rádio no cenário de crescente convergência midiática, é INCORRETO afirmar que

Alternativas

ID
5286691
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo

Sobre as interações radiofônicas nas plataformas digitais, é correto afirmar que, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A questão incorreta é a C porque web rádios, podcasts e/ou rádio social  podem ser identificadas como continuidades do processo comunicacional.