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Prova UFMG - 2018 - UFMG - Técnico em Artes Gráficas


ID
2672062
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

A mercadoria alucinógena

      Enquanto o consumidor imagina que é um ser racional, dotado de juízo e de bom senso, a publicidade na TV abandona progressivamente essa ilusão. Em vez de argumentar para a razão do telespectador, ela apela para as sensações, para as revelações mágicas mais impossíveis. A marca de chicletes promete transportar o freguês para um tal “mundo do sabor” e mostra o garoto-propaganda levitando em outras esferas cósmicas. O adoçante faz surgirem do nada violinistas e guitarristas. O guaraná em lata provoca visões amazônicas no seu bebedor urbano, que passa a enxergar um índio, com o rosto pintado de bravura, no que seria o pálido semblante de um taxista. Seria o tal refrigerante uma versão comercial das beberagens do Santo Daime? Não, nada disso. São apenas os baratos astrais da nova tendência da publicidade. Estamos na era das mercadorias alucinógenas. Imaginariamente alucinógenas.
   É claro que ninguém há de acreditar que uma goma de mascar, um adoçante ou um guaraná proporcionem a transmigração das almas. Ninguém leva os comerciais alucinógenos ao pé da letra, mas cada vez mais gente se deixa seduzir por eles. É que o encanto das mercadorias não está nelas, mas fora delas — e a publicidade sabe disso muito bem. Ela sabe que esse encanto reside na relação imaginária que ela, publicidade, fabrica entre a mercadoria e seu consumidor. Pode parecer um insulto à inteligência do telespectador, mas ele bem que gosta. É tudo mentira, mas é a maior viagem. A julgar pelo crescimento dessas campanhas, o público vibra ao ser tratado como quem se esgueira pelos supermercados à cata de alucinações.
     Por isso, a publicidade se despe momentaneamente de sua alegada função cívica — a de informar o comprador para que ele exerça o seu direito de escolha consciente na hora da compra — e apenas oferece a felicidade etérea, irreal e imaterial, que nada tem a ver com as propriedades físicas (ou químicas) do produto. A publicidade é a fábrica do gozo fictício — e este gozo é a grande mercadoria dos nossos tempos, confortavelmente escondida atrás das bugigangas oferecidas. Quanto ao consumidor, compra satisfeito a alucinação imaginária. Ele também está cercado de muito conforto, protegido pela aparência de razão que todos fingem ser sua liberdade. Supremo fingimento. O consumidor não vai morrer de overdose dessa droga. Ele só teme ser barrado nos portais eletrônicos do imenso festim psicodélico. Morreria de frio e de abandono. Ele só teme passar um dia que seja longe de seu pequeno gozo alucinado.

BUCCI, Eugênio. Veja. São Paulo, 29 abr.1998. In: ANTUNES, Irandé. Análise de textos: fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola Editorial, 2010. p.80-1. [Fragmento]

São propósitos comunicativos do texto, EXCETO:

Alternativas

ID
2672065
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

A mercadoria alucinógena

      Enquanto o consumidor imagina que é um ser racional, dotado de juízo e de bom senso, a publicidade na TV abandona progressivamente essa ilusão. Em vez de argumentar para a razão do telespectador, ela apela para as sensações, para as revelações mágicas mais impossíveis. A marca de chicletes promete transportar o freguês para um tal “mundo do sabor” e mostra o garoto-propaganda levitando em outras esferas cósmicas. O adoçante faz surgirem do nada violinistas e guitarristas. O guaraná em lata provoca visões amazônicas no seu bebedor urbano, que passa a enxergar um índio, com o rosto pintado de bravura, no que seria o pálido semblante de um taxista. Seria o tal refrigerante uma versão comercial das beberagens do Santo Daime? Não, nada disso. São apenas os baratos astrais da nova tendência da publicidade. Estamos na era das mercadorias alucinógenas. Imaginariamente alucinógenas.
   É claro que ninguém há de acreditar que uma goma de mascar, um adoçante ou um guaraná proporcionem a transmigração das almas. Ninguém leva os comerciais alucinógenos ao pé da letra, mas cada vez mais gente se deixa seduzir por eles. É que o encanto das mercadorias não está nelas, mas fora delas — e a publicidade sabe disso muito bem. Ela sabe que esse encanto reside na relação imaginária que ela, publicidade, fabrica entre a mercadoria e seu consumidor. Pode parecer um insulto à inteligência do telespectador, mas ele bem que gosta. É tudo mentira, mas é a maior viagem. A julgar pelo crescimento dessas campanhas, o público vibra ao ser tratado como quem se esgueira pelos supermercados à cata de alucinações.
     Por isso, a publicidade se despe momentaneamente de sua alegada função cívica — a de informar o comprador para que ele exerça o seu direito de escolha consciente na hora da compra — e apenas oferece a felicidade etérea, irreal e imaterial, que nada tem a ver com as propriedades físicas (ou químicas) do produto. A publicidade é a fábrica do gozo fictício — e este gozo é a grande mercadoria dos nossos tempos, confortavelmente escondida atrás das bugigangas oferecidas. Quanto ao consumidor, compra satisfeito a alucinação imaginária. Ele também está cercado de muito conforto, protegido pela aparência de razão que todos fingem ser sua liberdade. Supremo fingimento. O consumidor não vai morrer de overdose dessa droga. Ele só teme ser barrado nos portais eletrônicos do imenso festim psicodélico. Morreria de frio e de abandono. Ele só teme passar um dia que seja longe de seu pequeno gozo alucinado.

BUCCI, Eugênio. Veja. São Paulo, 29 abr.1998. In: ANTUNES, Irandé. Análise de textos: fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola Editorial, 2010. p.80-1. [Fragmento]

São efeitos da relação entre mercadoria e consumidor provocada pela propaganda - mencionada no texto - que cria sonhos utópicos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Desilusão: Sensação de desapontamento; sentimento de frustração; perda da alegria; decepção.

    Temor: Sensação de instabilidade, de ameaça ou de dúvida.

     

    Essas duas palavras refletem, justamente, o contrário aos efeitos causados pela propaganda.


ID
2672068
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

A mercadoria alucinógena

      Enquanto o consumidor imagina que é um ser racional, dotado de juízo e de bom senso, a publicidade na TV abandona progressivamente essa ilusão. Em vez de argumentar para a razão do telespectador, ela apela para as sensações, para as revelações mágicas mais impossíveis. A marca de chicletes promete transportar o freguês para um tal “mundo do sabor” e mostra o garoto-propaganda levitando em outras esferas cósmicas. O adoçante faz surgirem do nada violinistas e guitarristas. O guaraná em lata provoca visões amazônicas no seu bebedor urbano, que passa a enxergar um índio, com o rosto pintado de bravura, no que seria o pálido semblante de um taxista. Seria o tal refrigerante uma versão comercial das beberagens do Santo Daime? Não, nada disso. São apenas os baratos astrais da nova tendência da publicidade. Estamos na era das mercadorias alucinógenas. Imaginariamente alucinógenas.
   É claro que ninguém há de acreditar que uma goma de mascar, um adoçante ou um guaraná proporcionem a transmigração das almas. Ninguém leva os comerciais alucinógenos ao pé da letra, mas cada vez mais gente se deixa seduzir por eles. É que o encanto das mercadorias não está nelas, mas fora delas — e a publicidade sabe disso muito bem. Ela sabe que esse encanto reside na relação imaginária que ela, publicidade, fabrica entre a mercadoria e seu consumidor. Pode parecer um insulto à inteligência do telespectador, mas ele bem que gosta. É tudo mentira, mas é a maior viagem. A julgar pelo crescimento dessas campanhas, o público vibra ao ser tratado como quem se esgueira pelos supermercados à cata de alucinações.
     Por isso, a publicidade se despe momentaneamente de sua alegada função cívica — a de informar o comprador para que ele exerça o seu direito de escolha consciente na hora da compra — e apenas oferece a felicidade etérea, irreal e imaterial, que nada tem a ver com as propriedades físicas (ou químicas) do produto. A publicidade é a fábrica do gozo fictício — e este gozo é a grande mercadoria dos nossos tempos, confortavelmente escondida atrás das bugigangas oferecidas. Quanto ao consumidor, compra satisfeito a alucinação imaginária. Ele também está cercado de muito conforto, protegido pela aparência de razão que todos fingem ser sua liberdade. Supremo fingimento. O consumidor não vai morrer de overdose dessa droga. Ele só teme ser barrado nos portais eletrônicos do imenso festim psicodélico. Morreria de frio e de abandono. Ele só teme passar um dia que seja longe de seu pequeno gozo alucinado.

BUCCI, Eugênio. Veja. São Paulo, 29 abr.1998. In: ANTUNES, Irandé. Análise de textos: fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola Editorial, 2010. p.80-1. [Fragmento]

Em relação aos aspectos da construção do texto, leia estas afirmativas.


I. O termo “enquanto” indica simultaneidade temporal no trecho: “Enquanto o consumidor imagina que é um ser racional [...], a publicidade na TV abandona progressivamente essa ilusão”. (Linhas 1 e 2)

II. O pronome “essa” sinaliza equivalência possibilitada pelas relações semânticas entre “imaginar” e “ilusão” no trecho: “o consumidor imagina que é um ser racional [...], a publicidade na TV abandona progressivamente essa ilusão”. (Linhas 1 e 2)

III. A expressão “por isso”, com valor conclusivo, foi empregada como recurso de articulação entre dois parágrafos no trecho: “Por isso, a publicidade se despe momentaneamente de sua alegada função cívica”. (Linha 18)


Estão CORRETAS as assertivas

Alternativas
Comentários
  • PARA QUEM NÃO VERIFICOU EM ESTATISTICAS .... GABARITO LETRA "A"


ID
2672071
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

A mercadoria alucinógena

      Enquanto o consumidor imagina que é um ser racional, dotado de juízo e de bom senso, a publicidade na TV abandona progressivamente essa ilusão. Em vez de argumentar para a razão do telespectador, ela apela para as sensações, para as revelações mágicas mais impossíveis. A marca de chicletes promete transportar o freguês para um tal “mundo do sabor” e mostra o garoto-propaganda levitando em outras esferas cósmicas. O adoçante faz surgirem do nada violinistas e guitarristas. O guaraná em lata provoca visões amazônicas no seu bebedor urbano, que passa a enxergar um índio, com o rosto pintado de bravura, no que seria o pálido semblante de um taxista. Seria o tal refrigerante uma versão comercial das beberagens do Santo Daime? Não, nada disso. São apenas os baratos astrais da nova tendência da publicidade. Estamos na era das mercadorias alucinógenas. Imaginariamente alucinógenas.
   É claro que ninguém há de acreditar que uma goma de mascar, um adoçante ou um guaraná proporcionem a transmigração das almas. Ninguém leva os comerciais alucinógenos ao pé da letra, mas cada vez mais gente se deixa seduzir por eles. É que o encanto das mercadorias não está nelas, mas fora delas — e a publicidade sabe disso muito bem. Ela sabe que esse encanto reside na relação imaginária que ela, publicidade, fabrica entre a mercadoria e seu consumidor. Pode parecer um insulto à inteligência do telespectador, mas ele bem que gosta. É tudo mentira, mas é a maior viagem. A julgar pelo crescimento dessas campanhas, o público vibra ao ser tratado como quem se esgueira pelos supermercados à cata de alucinações.
     Por isso, a publicidade se despe momentaneamente de sua alegada função cívica — a de informar o comprador para que ele exerça o seu direito de escolha consciente na hora da compra — e apenas oferece a felicidade etérea, irreal e imaterial, que nada tem a ver com as propriedades físicas (ou químicas) do produto. A publicidade é a fábrica do gozo fictício — e este gozo é a grande mercadoria dos nossos tempos, confortavelmente escondida atrás das bugigangas oferecidas. Quanto ao consumidor, compra satisfeito a alucinação imaginária. Ele também está cercado de muito conforto, protegido pela aparência de razão que todos fingem ser sua liberdade. Supremo fingimento. O consumidor não vai morrer de overdose dessa droga. Ele só teme ser barrado nos portais eletrônicos do imenso festim psicodélico. Morreria de frio e de abandono. Ele só teme passar um dia que seja longe de seu pequeno gozo alucinado.

BUCCI, Eugênio. Veja. São Paulo, 29 abr.1998. In: ANTUNES, Irandé. Análise de textos: fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola Editorial, 2010. p.80-1. [Fragmento]

Leia este trecho


Ela sabe que esse encanto reside na relação imaginária que ela, publicidade, fabrica entre a mercadoria e seu consumidor. (Linhas 13 e 14)


Os termos destacados referem-se, respectivamente, a

Alternativas
Comentários
  • É que o encanto das mercadorias não está nelas, mas fora delas — e a publicidade sabe disso muito bem. Ela sabe que esse encanto reside na relação imaginária que ela, publicidade, fabrica entre a mercadoria e seu consumidor.

     

    Ela - publicidade

    Encanto - das mercadorias

    Seu - da mercadoria


ID
2672080
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: A questão abaixo refere-se ao Texto 3, a seguir. Leia-o com atenção, antes de respondê-las.

TEXTO 3

“Aos Treze” mostra que é impossível ser só legal e sobreviver 

NINA LEMOS
colunista da Folha

    Quais foram os últimos sacrifícios que você fez só para tentar ficar amigo de alguém? Provavelmente, você mentiu um pouquinho sobre o seu gosto musical. Se todo mundo gosta daquela banda, quem sou eu para não gostar? Também deve ter mudado algumas vezes o seu jeito de se vestir. Porque, se você não acompanhar a moda, vai ser chamada de cafona. Existe acusação mais grave?
    Não se assuste. Todo mundo, alguns pouco, outros mais, faz esse tipo de coisa. Mas, às vezes, o buraco é mais embaixo. E nós acabamos fazendo coisas que realmente nos machucam só para “pegar bem” com a galera. Não, não tem nada a ver com aquele papo de mãe sobre o problema de andar com más companhias. Segundo os psicanalistas, nós fazemos isso para sermos aceitos. E, mais do que isso, para ter uma imagem boa diante dos outros.
    Isso porque a gente costuma usar os outros como espelho e, vez ou outra, cai no pensamento: “Se eles me acham legal, então eu sou legal”, “se eles me acham péssima, eu sou péssima”. Deu para entender? Isso vai ficar ainda mais claro se você for assistir ao filme “Aos Treze”, baseado na experiência de Nikki Reed, atriz e co-roteirista do filme. [...]

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u37912.shtml. Acesso em: 25 jan.2018.

Considerando o estilo com que esse texto foi escrito, estão presentes os seguintes recursos da oralidade, EXCETO.

Alternativas

ID
2672089
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que as palavras ou expressões completam corretamente as lacunas dos enunciados a seguir.


A população não faz outra coisa__________ lamentar a falta de investimento.

O encarregado explicou sua ausência na empresa__________ horas;__________ ocorressem falhas, o trabalho estaria encerrado com sucesso.

__________ uma hora dessas, as obras estarão finalizadas na capital.

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO   ALTERNATIVA "C"

    A população não faz outra coisa SENÃO (A NÃO SER) lamentar a falta de investimento.

    O encarregado explicou sua ausência na empresa HÁ (PASSADO) horas; SE NÃO (MAS NÃO)ocorressem falhas, o trabalho estaria encerrado com sucesso.

    A (FUTURO) uma hora dessas, as obras estarão finalizadas na capital.

    EXPLICAÇÕES:

    SENÃO: A NÃO SER, MAS SIM, AO CONTRÁRIO.

    SE NÃO: MAS NÃO.

    HÁ: PASSADO

    A: FUTURO

  • Se não- sentido de condição. Equivale a " acaso não"

    Senão- equivale a caso contrário

  • SENÃO=DO CONTRÁRIO 

    SE NÃO= CASO NÃO

    HÁ= PASSADO

    A= FUTURO

    GABA C

  • Gab.: C

    Senão, há, se não, A.

  • Gab.: C

    Senão, há, se não, A.

    • Senão

    É usado quando possuir os seguintes significados:

    - do contrário, caso contrário:

    Estudo muito, senão serei reprovado.

    - mas sim; mas:

    Não era diamante nem rubi, senão cristal.

    a não ser, exceto, mais do que:

    Ninguém, senão os convidados, podia entrar no evento.

    - mas também:

    O aprendizado não depende somente do professor, senão do esforço do aluno.

    - falha, defeito, obstáculo (como substantivo):

    Não encontrei um senão em seu texto.

    • Se não

    É usado como conjunção, ou seja, “se” é uma  condicional que indica uma condição e, nesse caso, quando acompanhada do  de negação “não”, possui os seguintes significados:

    - caso não; quando não:

    Se não fizer sol, não iremos à praia.

    Havia duas pessoas interessadas, se não três.

    https://www.portugues.com.br/gramatica/senao-ou-se-nao.html


ID
2672092
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia este texto.


Tremor nos olhos é um alerta do seu estado de saúde


Sabe quando os seus olhos começam a tremer, sem perceber por que, mas parece que vão saltar? E você não consegue fazer nada? [...] Isso acontece porque estamos estressados, libertamos hormonas para o sistema nervoso autônomo. As hormonas levam estímulos para as pálpebras, que passam a ter contrações involuntárias, ou seja, impossíveis de se controlar.

Disponível em: http://www.movenoticias.com/2016/09/tremor-nos-olhos-e-um-alerta-do-seuestado-de-saude/. Acesso em 25 jan. 2018.

Em vista da relação estabelecida pelo termo destacado, assinale a alternativa em que a expressão apresentada gera alteração no sentido do trecho.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Na ocasião em que dá uma ideia de tempo

  • Conjunções Subordinativas Causais

    Exprimem a causa, razão de um efeito.

    Porque, que, porquanto, pois, como ( = visto que), pois que, dado que, visto que, já que, uma vez que, na medida em que, sendo que

    ex:

    Se não nos amamos mais, é porque nunca abrimos concessões.

    Não almoçou porquanto não tinha fome.

    Preciso amar-te, pois que sem ti nada sou.

    Dado que a metade da população vive na pobreza, precisamos ajudar.

    Na medida em que não conseguiu resolver a prova, ficou bem nervoso.

    Como estudamos dia e noite, alcançamos o êxito.

    Nunca mataria ninguém, que não é da sua índole.

    OBSERVAÇÃO:

    Não confunda porque, que, porquanto e pois causais com explicativas. Sempre que vier um verbo no imperativo antes, tais conjunções sempre serão explicativas:

    • Vem, que eu te espero!

    Não confunda na medida em que (locução causal) com à medida que (locução proporcional)

    Fonte: PESTANA, Fernando. A gramática para concursos públicos. 4. ed. rev. ampl. atual. Rio de Janeiro: Método, 2021.

    "Na ocasião em que" dá ideia de tempo (eu ACHO).

    Gabarito: B


ID
5271523
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1


A mercadoria alucinógena


   Enquanto o consumidor imagina que é um ser racional, dotado de juízo e de bom senso, a publicidade na TV abandona progressivamente essa ilusão. Em vez de argumentar para a razão do telespectador, ela apela para as sensações, para as revelações mágicas mais impossíveis. A marca de chicletes promete transportar o freguês para um tal “mundo do sabor” e mostra o garoto-propaganda levitando em outras esferas cósmicas. O adoçante faz surgirem do nada violinistas e guitarristas. O guaraná em lata provoca visões amazônicas no seu bebedor urbano, que passa a enxergar um índio, com o rosto pintado de bravura, no que seria o pálido semblante de um taxista. Seria o tal refrigerante uma versão comercial das beberagens do Santo Daime? Não, nada disso. São apenas os baratos astrais da nova tendência da publicidade. Estamos na era das mercadorias alucinógenas. Imaginariamente alucinógenas.

  É claro que ninguém há de acreditar que uma goma de mascar, um adoçante ou um guaraná proporcionem a transmigração das almas. Ninguém leva os comerciais alucinógenos ao pé da letra, mas cada vez mais gente se deixa seduzir por eles. É que o encanto das mercadorias não está nelas, mas fora delas — e a publicidade sabe disso muito bem. Ela sabe que esse encanto reside na relação imaginária que ela, publicidade, fabrica entre a mercadoria e seu consumidor. Pode parecer um insulto à inteligência do telespectador, mas ele bem que gosta. É tudo mentira, mas é a maior viagem. A julgar pelo crescimento dessas campanhas, o público vibra ao ser tratado como quem se esgueira pelos supermercados à cata de alucinações.

  Por isso, a publicidade se despe momentaneamente de sua alegada função cívica — a de informar o comprador para que ele exerça o seu direito de escolha consciente na hora da compra — e apenas oferece a felicidade etérea, irreal e imaterial, que nada tem a ver com as propriedades físicas (ou químicas) do produto. A publicidade é a fábrica do gozo fictício — e este gozo é a grande mercadoria dos nossos tempos, confortavelmente escondida atrás das bugigangas oferecidas. Quanto ao consumidor, compra satisfeito a alucinação imaginária. Ele também está cercado de muito conforto, protegido pela aparência de razão que todos fingem ser sua liberdade. Supremo fingimento. O consumidor não vai morrer de overdose dessa droga. Ele só teme ser barrado nos portais eletrônicos do imenso festim psicodélico. Morreria de frio e de abandono. Ele só teme passar um dia que seja longe de seu pequeno gozo alucinado. 


BUCCI, Eugênio. Veja. São Paulo, 29 abr.1998. In: ANTUNES, Irandé. Análise de textos: fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola Editorial, 2010. p.80-1. [Fragmento]


Quanto ao seu universo de referência, o texto trata de

Alternativas

ID
5271547
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3

“Aos Treze” mostra que é impossível ser só legal e sobreviver 

NINA LEMOS

colunista da Folha


  Quais foram os últimos sacrifícios que você fez só para tentar ficar amigo de alguém? Provavelmente, você mentiu um pouquinho sobre o seu gosto musical. Se todo mundo gosta daquela banda, quem sou eu para não gostar? Também deve ter mudado algumas vezes o seu jeito de se vestir. Porque, se você não acompanhar a moda, vai ser chamada de cafona. Existe acusação mais grave?

  Não se assuste. Todo mundo, alguns pouco, outros mais, faz esse tipo de coisa. Mas, às vezes, o buraco é mais embaixo. E nós acabamos fazendo coisas que realmente nos machucam só para “pegar bem” com a galera. Não, não tem nada a ver com aquele papo de mãe sobre o problema de andar com más companhias. Segundo os psicanalistas, nós fazemos isso para sermos aceitos. E, mais do que isso, para ter uma imagem boa diante dos outros.

  Isso porque a gente costuma usar os outros como espelho e, vez ou outra, cai no pensamento: “Se eles me acham legal, então eu sou legal”, “se eles me acham péssima, eu sou péssima”. Deu para entender? Isso vai ficar ainda mais claro se você for assistir ao filme “Aos Treze”, baseado na experiência de Nikki Reed, atriz e co-roteirista do filme. [...]


Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u37912.shtml. Acesso em: 25 jan.2018. 

Em relação aos seguintes trechos retirados do texto, assinale a alternativa em que há uma afirmação INCORRETA acerca da coesão sequencial nele presente.

Alternativas
Comentários
  • Alexandre soares e fera!

  • a) PORQUE - CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA CAUSAL - "estabelece um nexo causa entre a condição que será explicitada"

    b) SE - CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA CONDICIONAL - "estabelece uma relação entre uma condição e consequência" - Contanto que todo mundo gosta daquela banda, quem sou eu pra não gostar.

    c) (INCORRETA) E - CONJUNÇÃO COORDENATIVA ADITIVA - EXPRIME IDEIA DE ADIÇÃO E NÃO DE OPOSIÇÃO: As conjunções coordenativas aditivas são responsáveis pela união entre duas ou mais orações com a intenção de exprimir ideia de acréscimo ou adição de uma informação. Exemplos: ainda, mais, e, também, nem (e não), não só, mas também, como também, bem como, quanto (depois de tanto), além de (disso, disto, aquilo),

    "Mas também nós acabamos fazendo coisas que..."

    d) MAS - CONJUNÇÃO COORDENATIVA ADVERSATIVA - introduzem uma quebra de expectativa, estabelecem um argumento mais forte com relação à oração com a qual elas fazem par, apresentam uma ideia de contraste, de oposição de ressalva, de compensação.

    - As conjunções coordenativas são responsáveis pela direção argumentativa do texto.

  • Complementando...

    Valores da conjunção "e":

    Adição (mais comum)

    • Estudo e trabalho.

    Adversidade (= mas, porém)

    • Nós acordamos cedo, e chegamos, infelizmente, atrasados.
    • Fazemos muitas dietas, e não conseguimos emagrecer.

    Conclusão / Consequência (= portanto, por isso, então)

    • Choveu intensamente, e a cidade ficou inundada.

    Fonte:

    PESTANA, Fernando. A gramática para concursos públicos. 4. ed. rev. atual. ampl. Rio de Janeiro: Método, 2021.


ID
5271550
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3

“Aos Treze” mostra que é impossível ser só legal e sobreviver 

NINA LEMOS

colunista da Folha


  Quais foram os últimos sacrifícios que você fez só para tentar ficar amigo de alguém? Provavelmente, você mentiu um pouquinho sobre o seu gosto musical. Se todo mundo gosta daquela banda, quem sou eu para não gostar? Também deve ter mudado algumas vezes o seu jeito de se vestir. Porque, se você não acompanhar a moda, vai ser chamada de cafona. Existe acusação mais grave?

  Não se assuste. Todo mundo, alguns pouco, outros mais, faz esse tipo de coisa. Mas, às vezes, o buraco é mais embaixo. E nós acabamos fazendo coisas que realmente nos machucam só para “pegar bem” com a galera. Não, não tem nada a ver com aquele papo de mãe sobre o problema de andar com más companhias. Segundo os psicanalistas, nós fazemos isso para sermos aceitos. E, mais do que isso, para ter uma imagem boa diante dos outros.

  Isso porque a gente costuma usar os outros como espelho e, vez ou outra, cai no pensamento: “Se eles me acham legal, então eu sou legal”, “se eles me acham péssima, eu sou péssima”. Deu para entender? Isso vai ficar ainda mais claro se você for assistir ao filme “Aos Treze”, baseado na experiência de Nikki Reed, atriz e co-roteirista do filme. [...]


Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u37912.shtml. Acesso em: 25 jan.2018. 

Leia este trecho:


Todo mundo, alguns pouco, outros mais, faz esse tipo de coisa.


O termo destacado no texto classifica-se como

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa a

    Faz é verbo transitivo direto (VTD), precisa de um objeto direto (OD):

    quem faz, faz algo/alguma coisa

    Todo mundo faz esse tipo de coisa.

    Para saber se um termo é objeto vc faz a pergunta Verbo + o quê?

    Faz o quê? R: esse tipo de coisa

  • quem faz, faz alguma coisa, ou seja, precisa de um complemento... faz oq? "esse tipo de coisa" sendo assim é um objeto direto, já que não possui preposição.

  • Não tem preposição objetivo direto

ID
5271559
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei 8.112/90, o servidor acidentado em serviço será licenciado com

Alternativas
Comentários
  • gab A

    Art. 211.  Será licenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da Lei 8.112/90. Vejamos:

    Art. 211. Será licenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço.

    Desta forma:

    A. CERTO. Remuneração integral.

    B. ERRADO. Remuneração integral acrescida de 5%.

    C. ERRADO. Remuneração integral acrescida de 10%.

    D. ERRADO. Remuneração integral acrescida de 15%.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.

  • A resolução da presente questão deve ser realizada com base no disposto no art. 211 da Lei 8.112/90, que ora transcrevo:

    "Art. 211.  Será licenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço."

    Como daí se extrai, a hipótese é de licença com remuneração integral, sem outros acréscimos, de modo que a única alternativa correta encontra-se na letra A.


    Gabarito do professor: A


ID
5271562
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo o Art. 132 da Lei 8.112/90, a demissão será aplicada nos seguintes casos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • a) revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo. (Demissão - Art. 132, IX)

     

    b)promoção e manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição. (Advertência - Art. 117 e 129)

     

    c)inassiduidade habitual. (Demissão - Art. 132, III)

     

    d)incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição. (Demissão - Art. 132, V)

     

     

    "Aquilo que você associa dor e prazer molda seu destino."

  • Gabarito B

    promoção e manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição é caso de advertência

  • LETRA B CORRETA 

    LEI 8.112

       Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

            I - crime contra a administração pública;

            II - abandono de cargo;

            III - inassiduidade habitual;

            IV - improbidade administrativa;

            V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

            VI - insubordinação grave em serviço;

            VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

            VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

            IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

            X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

            XI - corrupção;

            XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

            XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

  • Vou deixar uma dica que funcionou comigo... Copie os deveres, as proibições e os casos para demissão. Copie várias vezes. Cada penalidade de uma cor. Fica muito fácil responder questões do assunto depois de fazer isso.
  • A questão exige conhecimento do disposto no art. 132 da Lei 8.112/90:       
     
    "Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    I - crime contra a administração pública;

    II - abandono de cargo;

    III - inassiduidade habitual;

    IV - improbidade administrativa;

    V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

    VI - insubordinação grave em serviço;

    VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

    VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

    IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

    XI - corrupção;

    XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

    XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117".


    A alternativa B não traz a descrição de um caso em que será aplicada pena de demissão.

    Gabarito do Professor: B
  • Lei 8.112/90

    Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.


    Art. 117. Ao servidor é proibido: 

    V promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição

  • Apreço e Desapreço - Advertência

  • Gravem as suspensões e utilizem como "bússola", sendo mais grave é demissão e sendo mais leve é advertência.

    Suspensão: RECREIO

    Recusa de inspeção médica oficial.

    Exercer atividade incompatível

    Cometer a outro servidor. (regra da velhinha que se fod*. Thallius Moraes)

    Reincidência.

  • GAB.: B

    • Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:
    • III - inassiduidade habitual;   
    • V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;
    • IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    • Art. 117.  Ao servidor é proibido = advertência:
    • V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

ID
5271565
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo o Art. 81 da Lei 8.112/90, conceder-se-á ao servidor licença, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  •     Art. 81.  Conceder-se-á ao servidor licença:

           I - por motivo de doença em pessoa da família;

           II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

           III - para o serviço militar;

           IV - para atividade política;

           V - para capacitação;             

           VI - para tratar de interesses particulares;

           VII - para desempenho de mandato classista.

  • GABARITO: LETRA A!

    Complementando:

    Lei nº 8.112/1990, art. 81. Conceder-se-á ao servidor licença: I - por motivo de doença em pessoa da família; [C] II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; [D] [...] V - para capacitação; [B] (Redação dada pela Lei nº 9.527/97) [...]

    Posse em outro cargo inacumulável é hipótese de vacância:

    Lei nº 8.112/1990, art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de: [...] VIII - posse em outro cargo inacumulável; [...]

    Conteúdo gratuito: @caminho_juridico.

  • Mandato classista => licença

    Mandato eletivo => afastamento

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa INCORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da Lei 8.112/90. Vejamos:

    Art. 81. Conceder-se-á ao servidor licença:

    I - por motivo de doença em pessoa da família;

    II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

    III - para o serviço militar;

    IV - para atividade política;

    V - prêmio por assiduidade;

    V - para capacitação;                   

    VI - para tratar de interesses particulares;

    VII - para desempenho de mandato classista.

    Desta forma:

    A. ERRADO. Para posse em outro cargo público.

    Apenas a fim de complementação:

    Art. 37, CF. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas. 

    Exemplos de acumulações permitidas constitucionalmente:

    Dois cargos de professor (Ex: professor da USP e da UNICAMP);

    Um cargo de professor e outro de técnico científico (Ex: professor da Faculdade de Medicina da UFPR e médico do Hospital de Clínicas);

    Dois cargos ou empregos privados de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas (Ex. Psicólogo da UFPR e Psicólogo na Prefeitura de Curitiba);

    Um cargo de juiz e outro de professor;

    Um cargo de membro do Ministério Público e outro de professor;

    Um cargo público com o exercício de mandato eletivo de vereador;

    Um cargo de militar com outro cargo ou emprego privativo de profissionais de saúde, com profissão regulamentada.

    B. CERTO. Para capacitação.

    Conforme art. 81, V, Lei 8.112/.90.

    C. CERTO. Por motivo de doença em pessoa da família.

    Conforme art. 81, I, Lei 8.112/.90.

    D. CERTO. Por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro.

    Conforme art. 81, II, Lei 8.112/.90.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.

  • Como o próprio enunciado adianta, trata-se de questão a ser resolvida com apoio no teor do art. 81 da Lei 8.112/90, que abaixo reproduzo:

    "Art. 81.  Conceder-se-á ao servidor licença:

    I - por motivo de doença em pessoa da família;

    II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

    III - para o serviço militar;

    IV - para atividade política;

    V - para capacitação;

    VI - para tratar de interesses particulares;

    VII - para desempenho de mandato classista."

    Como daí se verifica, as alternativas B, C e D correspondem, com fidelidade, aos incisos I, II e V, acima destacados em negrito.

    Por sua vez, inexiste previsão legal para a concessão de licença para posse em outro cargo público, razão pela qual a única opção incorreta encontra-se na letra A.


    Gabarito do professor: A


ID
5297932
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Artes Gráficas
Assuntos

Analise as informações do quadro abaixo para responder a questão

DADOS
Material a ser impresso                        miolo de livro
Processo de impressão                        offset
Tiragem                                                1.000 unidades
Tamanho final do livro fechado            155 x 220 mm (não haverá sangria no miolo) 
Quantidade de páginas                        240
Cores do miolo                                     1x1 (preto) 
                                                             tipo - pólen soft 
                                                             gramatura - 80 g/m²
Papel do miolo
                                                            tamanho da folha inteira - 660 x 960 mm 
                                                            espessura - 0,10 mm
                                                            bicolor com reversão
Impressora offset                                tamanho mínimo de papel – 210 x 297 mm
                                                            tamanho máximo de papel - 520 x 740 mm
                                                            dobra
Acabamento                                        intercalação
                                                            costura

Considerando as informações anteriores, marque a alternativa que apresenta o valor correto da espessura da lombada do livro em milímetros.

Alternativas
Comentários
  • TÊNIS PUMA! PROFESSOR ÍTALO ROMANO.

  • macete: quando a gramatura for 80g divide as paginas por 20. 240/20=12


ID
5297935
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Artes Gráficas
Assuntos

Ganho de ponto expressa a condição na qual o ponto do impresso apresenta-se com dimensões diferentes daqueles originais, existentes nas chapas ou nos filmes. As bordas dos pontos e dos traços ficam deformadas.

No processo de impressão offset, sobre o ganho de ponto, é INCORRETO afirmar que

Alternativas

ID
5297947
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Artes Gráficas
Assuntos

O processo de impressão offset possui características que lhe conferem vantagens e desvantagens, quando comparado a outros processos de impressão, mas ainda é o principal processo de impressão industrial no mundo.

Sobre as características da impressão offset, é INCORRETO afirmar que

Alternativas

ID
5297953
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Artes Gráficas
Assuntos

O sentido da fibra do papel, durante a impressão e o acabamento, tem impacto na velocidade e qualidade da produção, assim como no desempenho do produto final.

Sobre a fibra do papel, é INCORRETO afirmar que

Alternativas

ID
5297974
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Artes Gráficas
Assuntos

De acordo com Collaro (2007), o papel é um composto de fibras vegetais entrelaçadas e sobrepostas que pode ser produzido manualmente ou por meio de máquinas. Para Bann (2012), é o principal suporte para impressão.

Sobre as características do papel para impressão pelo processo offset, é INCORRETO afirmar que

Alternativas

ID
5302684
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Artes Gráficas
Assuntos

De acordo com Rossi Filho (1999), no processo de impressão offset, em máquinas impressoras planas, o decalque ou repinte refere-se à transferência de tinta úmida para o verso da folha seguinte na pilha de saída. Nesse caso, acontece um fenômeno indesejado, pois sua ocorrência causa manchas no verso das folhas impressas.

De acordo com este autor, acerca do decalque ou repinte, é INCORRETO afirmar que

Alternativas

ID
5302687
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Artes Gráficas
Assuntos

Segundo Collaro (2007), enxergamos um determinado corpo com uma certa cor, porque ele, por suas características físicas, absorve parte da luz que incide sobre ele e reflete determinados comprimentos de onda. Nesse caso, o que vemos, então, são as ondas refletidas pelo objeto, que são mostradas a nós como cores.

Sob uma fonte de luz amarela, que é a soma das luzes verde e vermelha, um impresso com tinta cyan será visto na cor

Alternativas

ID
5302690
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Artes Gráficas
Assuntos

A cor é um dos principais atributos a ser conhecido e controlado no ambiente de produção gráfica. Sobre a cor, são corretas as afirmações que seguem, EXCETO:

Alternativas

ID
5302693
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Artes Gráficas
Assuntos

O meio-tom é um recurso utilizado para a reprodução de produtos impressos. No entanto, não é tão simples de reproduzir. Para efetuar a reprodução, é necessário decompor os meios-tons em pequenos pontos que se organizam em uma pequena rede, denominada retícula.

Sobre as retículas, é CORRETO afirmar que

Alternativas

ID
5302696
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Artes Gráficas
Assuntos

Todo processo de reprodução pressupõe cópias e, portanto, uma matriz da qual elas se originam. As matrizes podem ser físicas, nos processos mecânicos, ou virtuais, nos processos digitais ou híbridos. As matrizes físicas recebem nomes diversos de acordo com o processo. No processo de impressão offset, a matriz é chamada de chapa.

Sobre a chapa para impressão em offset é INCORRETO afirmar que

Alternativas

ID
5302699
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Artes Gráficas
Assuntos

Analise as informações do quadro abaixo para responder a questão



DADOS

Material a ser impresso                                           miolo de livro

Processo de impressão                                           offset

Tiragem                                                                    1.000 unidades

Tamanho final do livro fechado                                155 x 220 mm (não haverá sangria no miolo)

Quantidade de páginas                                             240

Cores do miolo                                                          1x1 (preto)

                                                                                   tipo - pólen soft

Papel do miolo                                                           gramatura - 80 g/m²

                                                                                   tamanho da folha inteira - 660 x 960 mm

                                                                                    espessura - 0,10 mm

                                                                                    bicolor com reversão

Impressora offset                                                        tamanho mínimo de papel – 210 x 297 mm

                                                                                    tamanho máximo de papel - 520 x 740 mm

                                                                                    dobra

Acabamento                                                                intercalação

                                                                                    costura

Considerando as informações do quadro anterior, marque a alternativa que apresenta, respectivamente, o número máximo de páginas por caderno; a quantidade mínima de cadernos que comporão o miolo deste livro e a quantidade de folhas inteiras necessárias para a impressão do miolo, desconsiderando a perda.

Alternativas

ID
5302708
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Artes Gráficas
Assuntos

O papel para impressão de produtos editoriais tem várias características as quais devem ser avaliadas para a sua correta adequação ao produto final que se pretende obter, dentre elas a gramatura.

Sobre a gramatura do papel, é CORRETO afirmar que

Alternativas

ID
5302711
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Artes Gráficas
Assuntos

A lineatura, que também pode ser definida como a resolução do impresso, é a medida de quantas linhas de retícula existem por centímetro ou polegada. Na impressão offset, no Brasil, o termo usual é lines per inch (LPI), que traduzido para o Português significa linhas por polegada.

As afirmativas abaixo sobre lineatura são corretas, EXCETO:

Alternativas

ID
5302714
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Artes Gráficas
Assuntos

A matriz offset ou simplesmente chapa, possui, além da imagem que será impressa, vários elementos que servem como referência para impressão e acabamento, mas que serão eliminados no momento do corte final da peça gráfica.

Sobre esses elementos, é INCORRETO afirmar que

Alternativas

ID
5302720
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Artes Gráficas
Assuntos

O custo do papel tem um valor significativo no custo final da produção de um impresso, por isso, deve-se sempre buscar o melhor aproveitamento na folha, dentro dos tamanhos disponíveis, de papel e de impressoras.

Quantos pedaços no tamanho de 360 x 350mm podem ser retirados de uma folha inteira com tamanho de 760 x 1120mm?

Alternativas

ID
5302726
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Artes Gráficas
Assuntos

No fluxo da produção gráfica, podem ser usados arquivos em vários formatos, a saber: formatos originais dos softwares nos quais foram criados, arquivos fechados e arquivos PDF, dentre outros.

Sobre arquivos para produção gráfica no processo offset é INCORRETO afirmar que

Alternativas

ID
5302729
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Artes Gráficas
Assuntos

A editora fictícia Boa Leitura pretende fazer o lançamento de um livro com 450 páginas no tamanho de 200 x 270 mm, com tiragem de 2.500 exemplares. Para isso, irá organizar um evento de lançamento no qual irá precisar produzir, além de toda a tiragem do livro a ser lançado, dois banners impressos em lona com medidas de 900 x 1400 mm, 200 camisas com a marca da editora impressas na cor vermelha sobre um tecido branco e 20.000 descartáveis (guardanapo e papel toalha) impressos na cor vermelha, com a marca da editora.

Considerando os trabalhos a serem impressos e suas tiragens, marque a opção que apresenta a CORRETA alternativa de processos de impressão para a produção de cada peça gráfica, na seguinte ordem: os livros, os banners, as camisas e os descartáveis:

Alternativas

ID
5302732
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Artes Gráficas
Assuntos

As tintas para impressão são dispersões coloidais, de comportamento complexo, constituídas de pigmentos dispersos num fluido chamado veículo. De sua interação com o papel, com a solução de molhagem, com a chapa e com a blanqueta, podem surgir problemas graves na impressão offset.

Sobre as características das tintas para impressão em offset é CORRETO afirmar que

Alternativas

ID
5302735
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Artes Gráficas
Assuntos

Uma das características que distinguem o processo de impressão offset de outros processos de impressão é a presença de uma solução de molhagem, composta majoritariamente de água, mas que contém outros elementos como ácido fosfórico, goma arábica, sal tampão, agente bactericida, entre outros.

Sobre a solução de molhagem para impressão offset em máquinas planas é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • desnecessário esse comentário.

  • Não precisa disso Priscila, tem gente que tem dificuldades reais e está tentando estudar, facilite.

  • lamentável esse comentário.

  • lamentável esse comentário.

  • comentário desnecessário. Burrice é deixar o tempo passar, tendo a oportunidade de estudar. Inteligência é aproveitá-lo para melhorar de vida. Erros e acertos são partes do caminho...

  • TENSO...

  • Lamentável...

  • calma gnt, ela só quis dizer que no cenário que vivemos é fácil deduzir que a assertiva está incorreta


ID
5302738
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

As tintas offset secam por ação, parcial ou combinada, de diversos fenômenos: penetração, evaporação, filtração seletiva, óxido-polimerização (reação das resinas e óleos secativos da tinta com o oxigênio do ar) e outros.

Sobre a secagem das tintas na impressão offset, é CORRETO afirmar que

Alternativas

ID
5302741
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Artes Gráficas
Assuntos

A complexidade do processo de impressão offset em máquinas planas pode ser atribuída, dentre outros fatores, à relação entre as diversas variáveis que coexistem nele. Interagem neste processo o papel, a água, a tinta, a blanqueta, os rolos, os cilindros, a temperatura, a umidade, a velocidade da máquina, entre outros elementos..

Sobre os problemas ocasionados pela interação dos elementos citados, é INCORRETO afirmar que

Alternativas

ID
5302747
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Artes Gráficas
Assuntos

Tanto o corte inicial como o refilo de um produto já impresso podem usar uma guilhotina de corte reto para essa operação.

Sobre os processos de corte reto, é CORRETO afirmar que

Alternativas

ID
5302750
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Artes Gráficas
Assuntos

O corte é uma operação estratégica para as gráficas que manuseiam o papel em folhas, pois dele depende o grau de exatidão dos esquadros da folha que são, por sua vez, referência para as máquinas impressoras, de dobra, de corte-e-vinco, etc., porém é uma das etapas do processo menos controlada pelos gráficos, o que gera problemas.

Sobre os problemas de corte, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Ótimo!!!


ID
5302753
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Artes Gráficas
Assuntos

A dobra é uma operação de acabamento usada para diversos tipos de produtos gráficos. Pode ser a última etapa da produção, em caso de folhetos, mapas e outros, ou uma etapa intermediária, quando se trata de livros, revistas e outras publicações.

Sobre o processo de dobra de papel em máquinas é CORRETO afirmar que

Alternativas

ID
5302756
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Design Gráfico
Assuntos

Acessórios podem ser acoplados às máquinas de dobrar, antes ou depois das unidades de dobras. Leia a afirmativa que segue e marque a opção que se refere CORRETAMENTE ao acessório que ela descreve:

“São ferramentas que produzem aberturas na folha a ser dobrada, na linha de dobra, para redução das forças de tensão do papel.”

Alternativas

ID
5302759
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Artes Gráficas
Assuntos

O sistema computer to plate (CtP) que, traduzido para o português significa do “computador para a chapa” é usado na geração de matrizes para a impressão offset.

Sobre este sistema é CORRETO afirmar que

Alternativas

ID
5302762
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Design Gráfico
Assuntos

Uma máquina dobradeira pode ser configurada com componentes e acessórios diversos, dependendo do perfil de trabalho da gráfica e da sua capacidade de investimento.

Marque a opção na qual se indicam CORRETAMENTE todos os acessórios que podem ser acoplados em uma máquina dobradeira.

Alternativas

ID
5302765
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Artes Gráficas
Assuntos

O processo utilizado na encadernação de livros, revistas, listas e catálogos, conhecido como lombada quadrada, envolve a aplicação de um ou mais adesivos sobre lombada refilada, perfurada ou costurada, que recebe na sequência uma capa de papel ou de papel cartão.

As alternativas abaixo apresentam fatores críticos que podem influenciar na qualidade da lombada quadrada, EXCETO:

Alternativas

ID
5302768
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Artes Gráficas
Assuntos

Uma das técnicas de encadernação com lombada quadrada consiste na aplicação de um adesivo denominado hot melt.

Sobre o processo de cola com hotmelt, é INCORRETO afirmar que

Alternativas

ID
5302771
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Design Gráfico
Assuntos

O processo de impressão digital pode substituir praticamente todos os outros processos, sobretudo nas pequenas tiragens. Tal processo tem uma característica que o torna único em comparação com os demais. Marque a opção que apresenta CORRETAMENTE essa característica:

Alternativas