Manejo de enfermagem
Administrar analgésicos, conforme prescrito.
Avaliar frequentemente a dor e a efetividade das intervenções farmacológicas
Suspender os líquidos orais para diminuir a formação e a secreção de secretina
Usar a aspiração nasogástrica para remover as secreções gástricas e aliviar a distensão abdominal; realizar higiene e cuidados orais frequentes para diminuir o desconforto causado pela sonda nasogástrica e aliviar o ressecamento da boca
Manter o cliente em repouso no leito para diminuir a taxa metabólica e reduzir a secreção das enzimas pancreáticas relatar ao médico o aumento da dor.
Fornecer explicações frequentes e repetidas (porém simples) sobre o tratamento;
o cliente pode apresentar alteração do nível de consciência em decorrência de dor intensa, distúrbios hidreletrolíticos e hipoxia.
Manter o cliente na posição de semi-Fowler para diminuir a pressão sobre o diafragma
Mudar, frequentemente, a posição do cliente para evitar atelectasia e acúmulo das secreções respiratórias
Avaliar frequentemente o estado respiratório (oximetria de pulso, gasometria arterial) e orientar o cliente sobre as técnicas de tosse e respiração profunda, bem como sobre o uso da espirometria de incentivo.
Avaliar o estado nutricional e observar os fatores que alteram as necessidades nutricionais do cliente (p. ex., elevação da temperatura, cirurgia, drenagem)
Monitorar os resultados dos exames laboratoriais e pesagem diária
Administrar nutrição enteral ou NP, conforme prescrição
Monitorar o nível sérico de glicose a cada 4 a 6 h
Introduzir, gradualmente, a alimentação oral à medida que os sintomas regredirem
Orientar o cliente para que evite refeições copiosas e o consumo de bebidas alcoólicas.
Examinar cuidadosamente a ferida, os locais de drenagem e a pele à procura de sinais de infecção, inflamação e solução de continuidade
Realizar o cuidado da ferida, conforme prescrição, e tomar as precauções necessárias para proteger a pele intacta do contato com a drenagem; quando necessário, consultar um estomatoterapeuta para identificar os protocolos
e dispositivos para o cuidado apropriado da pele
Mudar a posição do cliente sempre que necessário, após reavaliações; o uso de colchões e leitos especiais pode estar indicado para evitar as úlceras por pressão da pele.
Avaliar o estado hidreletrolítico, observando o turgor da pele e a umidade das mucosas
Pesar diariamente o cliente; medir a ingesta e o débito de líquidos, incluindo débito urinário, secreções nasogástricas e diarreia
Avaliar outros fatores passíveis de afetar o estado hidreletrolítico, incluindo elevação da temperatura corporal e aumento da drenagem das feridas
Observar o cliente quanto à ocorrência de ascite e medir a circunferência abdominal
Administrar líquidos IV e sangue ou hemoderivados para manter o volume sanguíneo e evitar ou tratar o choque hipovolêmico
Relatar a ocorrência de redução da pressão arterial e do débito urinário e baixos níveis séricos de cálcio e magnésio.
Brunner2016