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Prova Aeronáutica - 2015 - CIAAR - Primeiro Tenente


ID
1999078
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

             Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

                  Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão.

    Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.

      O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da Segunda Guerra mundial, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...]

      Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, a guerra foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.

      Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942. Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.

      O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial. O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.

      Cada uma delas matou cerca de 40 mil civis instantaneamente. Mais de cem mil morreram nos dias seguintes, vítimas de queimaduras e radiação nuclear.

      A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito. A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, numa narração emocionada do radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio na época:

      “Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: “o Fuhrer morreu”. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”.

(Edição do dia 08/05/2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra-70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html.) 

Assinale a informação correta de acordo com os elementos referenciais presentes no texto e a coesão textual por eles estabelecida.

Alternativas
Comentários
  • A) A expressão “cada uma delas” tem como referente “Hiroshima” e “Nagasaki. referente é: "uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki."

    B) Gabarito. Campanha militar é o mesmo que Guerra.

    C) A informação de que “a notícia foi amplamente divulgada,” (6º§) faz referência à existência do conflito em foco no texto. referente é:o fim da guerra.

    D) “esses dois acontecimentos” (6º§) introduz um novo elemento no texto que será retomado pela expressão “marcos históricos”. - O pronome demonstrativo "esse" retoma algo já citado no texto, ou seja, não é algo novo.

     


ID
1999081
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

             Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

                  Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão.

    Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.

      O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da Segunda Guerra mundial, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...]

      Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, a guerra foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.

      Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942. Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.

      O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial. O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.

      Cada uma delas matou cerca de 40 mil civis instantaneamente. Mais de cem mil morreram nos dias seguintes, vítimas de queimaduras e radiação nuclear.

      A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito. A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, numa narração emocionada do radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio na época:

      “Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: “o Fuhrer morreu”. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”.

(Edição do dia 08/05/2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra-70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html.) 

Considerando o emprego de recursos semânticos da língua, o título do texto apresenta a/o

Alternativas

ID
1999084
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

             Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

                  Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão.

    Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.

      O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da Segunda Guerra mundial, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...]

      Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, a guerra foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.

      Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942. Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.

      O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial. O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.

      Cada uma delas matou cerca de 40 mil civis instantaneamente. Mais de cem mil morreram nos dias seguintes, vítimas de queimaduras e radiação nuclear.

      A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito. A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, numa narração emocionada do radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio na época:

      “Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: “o Fuhrer morreu”. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”.

(Edição do dia 08/05/2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra-70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html.) 

Apesar de as características textuais predominantes indicarem como ponto forte a objetividade do texto em análise, é possível identificar, em alguns trechos, posicionamentos subjetivos. Diante do exposto, analise os trechos selecionados a seguir.

I. “Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942.” (3º§)

II. “O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial.” (4º§)

III. “Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, [...]” (2º§)

É possível identificar tal subjetividade apenas em

Alternativas
Comentários
  • O ponto de vista é o elemento subjetivo, aquele que determina a impressão pessoal, a interpretação do objeto. Deste modo, apenas o trecho selecionado no item III é possível observar tal posicionamento, principalmente através da expressão “além dos horrores”, denotando a perspectiva que tais feitos produziram.  


ID
1999087
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

             Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

                  Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão.

    Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.

      O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da Segunda Guerra mundial, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...]

      Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, a guerra foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.

      Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942. Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.

      O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial. O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.

      Cada uma delas matou cerca de 40 mil civis instantaneamente. Mais de cem mil morreram nos dias seguintes, vítimas de queimaduras e radiação nuclear.

      A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito. A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, numa narração emocionada do radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio na época:

      “Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: “o Fuhrer morreu”. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”.

(Edição do dia 08/05/2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra-70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html.) 

As expressões destacadas a seguir apresentam função modificadora em relação ao termo que modificam. Dentre tais expressões, apenas uma delas possui expressão semântica diferente das demais, indique-a:

Alternativas
Comentários
  • Todas as outras sofrem modificações bruscas ao se retirarem os termos grifados. Já na D), ao retirar "nos dias seguintes", a semântica não se altera.

    “A notícia foi amplamente divulgada {----} " -> Divulgada onde?

     “ {----} teve minuto de silêncio e tiros de canhão." -> Onde teve?

     “participou das comemorações {----}  -> Quem participou, ao lado de quem e onde?

     “Mais de cem mil morreram {----} , vítimas de queimaduras e radiação nuclear.” -> Com ou sem a frase "nos dias seguintes", a semântica não sofre nenhuma perda.

     

    Legenda:

    {----} = frase retirada

  • As assertivas de "a" a "c" apresentam semântica, ou seja, significação de lugar. Já a alternativa "d" tem valor de tempo.


ID
1999090
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

             Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

                  Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão.

    Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.

      O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da Segunda Guerra mundial, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...]

      Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, a guerra foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.

      Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942. Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.

      O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial. O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.

      Cada uma delas matou cerca de 40 mil civis instantaneamente. Mais de cem mil morreram nos dias seguintes, vítimas de queimaduras e radiação nuclear.

      A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito. A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, numa narração emocionada do radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio na época:

      “Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: “o Fuhrer morreu”. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”.

(Edição do dia 08/05/2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra-70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html.) 

Ao ser digitada a frase: “Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.” o corretor ortográfico e gramatical de um programa de computador identifica um erro em “custou a vida” e apresenta a seguinte mensagem: “Se ‘vida’ estiver completando o sentido de ‘custou’, use a crase.” Dentre as alternativas a seguir, indique a que justifica a correta escolha do digitador em não executar o comando “use a crase”.

Alternativas
Comentários
  • O que custa, custa algo. É VTD, não exige complemento. O "a" que está na assertiva, é um artigo definido exigido pelo substantivo "vida".

  • Custou algo, custou O QUÊ? (VERBO TRANSITIVO DIRETO) A VIDA (OBJETO DIRETO).
  • Custar: ônus/gastos = VTD/VI

    Isso custou caro / Isso custou uma ninharia.

    Pensando que "gastou" a vida , então cabe nessa regra.


ID
1999093
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

             Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

                  Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão.

    Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.

      O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da Segunda Guerra mundial, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...]

      Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, a guerra foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.

      Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942. Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.

      O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial. O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.

      Cada uma delas matou cerca de 40 mil civis instantaneamente. Mais de cem mil morreram nos dias seguintes, vítimas de queimaduras e radiação nuclear.

      A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito. A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, numa narração emocionada do radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio na época:

      “Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: “o Fuhrer morreu”. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”.

(Edição do dia 08/05/2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra-70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html.) 

Preencha a lacuna abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.

Considerando o trecho: “[...] a guerra foi marcada pelo holocausto [...]” (2º§), é possível afirmar que apesar de não haver total equivalência quanto à intenção comunicativa, __________________________________ é uma formulação verbal do mesmo acontecimento.

Alternativas
Comentários
  • Questão simples , "a guerra foi marcada pelo holocausto'',percebe-se que esta empregada a voz passiva analítica (presença de verbo ser como auxiliar + particípio no passado), partindo-se disso o verbo na voz ativa tem que ser reescrito no indicativo, já que exprime um fato, e no pretérito perfeito, pois seu tempo é passado

    O HOLOCAUSTO MARCOU A GUERRA


ID
1999096
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

             Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

                  Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão.

    Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.

      O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da Segunda Guerra mundial, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...]

      Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, a guerra foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.

      Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942. Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.

      O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial. O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.

      Cada uma delas matou cerca de 40 mil civis instantaneamente. Mais de cem mil morreram nos dias seguintes, vítimas de queimaduras e radiação nuclear.

      A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito. A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, numa narração emocionada do radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio na época:

      “Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: “o Fuhrer morreu”. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”.

(Edição do dia 08/05/2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra-70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html.) 

De acordo com o texto em que estão inseridas, as palavras podem apresentar variações quanto ao significado. Dentre os significados apresentados a seguir para os vocábulos em destaque, não está correto:

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

    Capitular significa entregar-se em rendição; deixar de resistir; render-se.

    Ex.: a tropa capitulou logo na primeira investida do inimigo.

  • Acho que a questão queria saber qual não encaixaria melhor:

    Elencou vem do verbo elencar. O mesmo que: enumerou, especificou, listou, referenciou, relacionou, catalogou, organizou.

    Capitulou vem do verbo capitular. O mesmo que: enumerou, articulou, cedeu

    Se vc trocar as demais, consegue uma adequação, mas se vc colocar: só 'elencou' três meses mais tarde [...]” (4º§). Não cabe.

    Foi assim que eu entendi.

  • Pra resolver essa questão é preciso ir ao texto para poder marcar, a palavra "capitulou" pode ter significado semelhante à "elencou" porém no contexto não se aplica.

    "O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki."

    Capitulou no texto está com sentido de ceder e por isso o elencou não se encaixa.


ID
1999099
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

             Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

                  Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão.

    Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.

      O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da Segunda Guerra mundial, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...]

      Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, a guerra foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.

      Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942. Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.

      O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial. O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.

      Cada uma delas matou cerca de 40 mil civis instantaneamente. Mais de cem mil morreram nos dias seguintes, vítimas de queimaduras e radiação nuclear.

      A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito. A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, numa narração emocionada do radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio na época:

      “Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: “o Fuhrer morreu”. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”.

(Edição do dia 08/05/2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra-70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html.) 

A coesão realizada por elementos conectivos, também chamada de conexão sequencial, pode ser vista ao longo do texto. Há, porém, uma incorreção gramatical que pode interferir na continuidade das informações apresentadas. Tal incorreção quanto à norma padrão da língua pode ser identificada em:

Alternativas
Comentários
  • d)

    A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorada com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos [...]” (6º§) 

  • Cada um de/dos/das: Sempre na 3º do Singular


ID
1999102
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

             Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

                  Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão.

    Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.

      O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da Segunda Guerra mundial, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...]

      Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, a guerra foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.

      Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942. Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.

      O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial. O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.

      Cada uma delas matou cerca de 40 mil civis instantaneamente. Mais de cem mil morreram nos dias seguintes, vítimas de queimaduras e radiação nuclear.

      A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito. A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, numa narração emocionada do radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio na época:

      “Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: “o Fuhrer morreu”. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”.

(Edição do dia 08/05/2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra-70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html.) 

A respeito da repetição da expressão “Terminou a guerra!”, no último parágrafo, é correto afirmar que

Alternativas

ID
1999105
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

             Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

                  Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão.

    Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.

      O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da Segunda Guerra mundial, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...]

      Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, a guerra foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.

      Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942. Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.

      O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial. O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.

      Cada uma delas matou cerca de 40 mil civis instantaneamente. Mais de cem mil morreram nos dias seguintes, vítimas de queimaduras e radiação nuclear.

      A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito. A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, numa narração emocionada do radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio na época:

      “Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: “o Fuhrer morreu”. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”.

(Edição do dia 08/05/2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra-70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html.) 

Ao se referir ao término da guerra em: “A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito.” (6º§), o autor do texto demonstra

Alternativas
Comentários
  • Algumas palavras como "ainda", "mesmo" e "mas"presentes no trecho acima demonstra a preocupação em relação às informações.

    Caso fosse uma precisão ao informar um evento, o autor simplesmente utilizaria frases afirmativas ou negativas, como

    "A guerra demorou alguns meses para terminar, depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista" .

    "Esses dois acontecimentos são os marcos históricos do fim do conflito"


ID
1999108
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

             Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

                  Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão.

    Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.

      O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da Segunda Guerra mundial, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...]

      Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, a guerra foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.

      Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942. Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.

      O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial. O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.

      Cada uma delas matou cerca de 40 mil civis instantaneamente. Mais de cem mil morreram nos dias seguintes, vítimas de queimaduras e radiação nuclear.

      A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito. A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, numa narração emocionada do radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio na época:

      “Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: “o Fuhrer morreu”. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”.

(Edição do dia 08/05/2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra-70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html.) 

A pontuação do trecho “O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.” (4º§) também estaria correta com a(s) seguinte(s) alteração(ões): 

Alternativas
Comentários
  • Neste caso, o pronome relativo "QUE" funciona como sujeito do verbo da oração, logo, não podendo separar-se do verbo "RECUSAVA".

    GAB- B


ID
1999111
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

             Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

                  Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão.

    Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.

      O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da Segunda Guerra mundial, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...]

      Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, a guerra foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.

      Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942. Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.

      O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial. O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.

      Cada uma delas matou cerca de 40 mil civis instantaneamente. Mais de cem mil morreram nos dias seguintes, vítimas de queimaduras e radiação nuclear.

      A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito. A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, numa narração emocionada do radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio na época:

      “Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: “o Fuhrer morreu”. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”.

(Edição do dia 08/05/2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra-70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html.) 

Considerando o texto apresentado, analise as seguintes afirmações:

I. As comemorações por ocasião dos 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial repercutiram positivamente ao redor do mundo inclusive com a comemoração do radialista brasileiro citada no último parágrafo do texto.

II. O Brasil teve um papel definitivo no conflito em questão, comprovado pela exposição da informação acerca do seu término no parágrafo seguinte.

III. A diferença entre o fim dos combates e o fim da Guerra Mundial é explicitada e ampliada apenas a partir do 4º§.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • O radialista brasileiro não comemorou os 70 anos do fim da guerra, mas sim, o fim da guerra.


ID
1999114
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

             Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

                  Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão.

    Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.

      O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da Segunda Guerra mundial, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...]

      Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, a guerra foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.

      Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942. Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.

      O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial. O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.

      Cada uma delas matou cerca de 40 mil civis instantaneamente. Mais de cem mil morreram nos dias seguintes, vítimas de queimaduras e radiação nuclear.

      A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito. A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, numa narração emocionada do radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio na época:

      “Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: “o Fuhrer morreu”. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”.

(Edição do dia 08/05/2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra-70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html.) 

As alternativas a seguir apresentam comentários acerca do texto. Considerando a devida adequação de acordo com a norma padrão da língua, assinale o comentário em que os tempos e os modos verbais estão corretamente empregados.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B.


ID
1999117
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

             Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

                  Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão.

    Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.

      O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da Segunda Guerra mundial, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...]

      Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, a guerra foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.

      Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942. Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.

      O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial. O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.

      Cada uma delas matou cerca de 40 mil civis instantaneamente. Mais de cem mil morreram nos dias seguintes, vítimas de queimaduras e radiação nuclear.

      A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito. A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, numa narração emocionada do radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio na época:

      “Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: “o Fuhrer morreu”. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”.

(Edição do dia 08/05/2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra-70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html.) 

Em relação ao segmento: “O mundo lembra hoje uma data importante:...” (1º§), se a informação “data importante” já houvesse sido introduzida e apenas fosse feita a sua retomada, a estrutura que atenderia a tal hipótese seria: 

Alternativas
Comentários
  • Quem lembra, lembra algo - VTD

    Quem se lembra, se lembra de algo - VTI

    Usamos "o,a,os,as" para substituir objetos diretos.

    Gabarito: A


ID
1999120
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

             Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

                  Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão.

    Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.

      O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da Segunda Guerra mundial, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...]

      Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, a guerra foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.

      Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942. Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.

      O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial. O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.

      Cada uma delas matou cerca de 40 mil civis instantaneamente. Mais de cem mil morreram nos dias seguintes, vítimas de queimaduras e radiação nuclear.

      A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito. A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, numa narração emocionada do radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio na época:

      “Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: “o Fuhrer morreu”. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”.

(Edição do dia 08/05/2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra-70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html.) 

Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.” (3º§). Indique a frase a seguir cujo verbo em destaque possui a mesma tipologia sintática do sublinhado anteriormente.

Alternativas
Comentários
  • C- Os gatos corriam no telhado.

  • Regência verbal

  • O verbo "lutar", nesse contexto, é um verbo intransitivo.

    A alternativa onde isso também ocorre encontra-se na letra c.

  • Verbo intransitivo é aquele verbo que não precisa de complemento, para que assim possa compreender a frase. 25 mil soldados [...] lutaram (VI - A FRASE PODERIA TER PARADO AQUI) na Itália (adj. adv de lugar). c) GABARITO. Os gatos corriam (viu que a mensagem principal é essa? VERBO INTRANSITIVO, pois não precisa de complemento) no telhado (adj. adv de lugar)
  • Lembrando que o verbo intransitivo pode pedir complemento. Contudo, esse complemento não possui caráter substantivo, a exemplo do que ocorre na alternativa C.

  • a) VTD / b) VL / c) VI / d) VTI


ID
1999123
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 Os astrônomos

      O lugar de estudo era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação. Certo dia vi moscas na cara de um, roendo o canto do olho, entrando no olho. E o olho sem se mexer, como se o menino estivesse morto. Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterram. Abandonei os cadernos e as auréolas, não deixei que as moscas me comessem. Assim, aos nove anos ainda não sabia ler. [...]

      Emília respondeu com uma pergunta que me espantou. Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?

      Longamente lhe expus a minha fraqueza mental, a impossibilidade de compreender as palavras difíceis, sobretudo na ordem terrível em que se juntavam. Se eu fosse como os outros, bem; mas era bruto em demasia, todos me achavam bruto em demasia.

      Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?

      Matutei na lembrança de Emília. Eu, os astrônomos, que doidice! Ler as coisas do céu, quem havia de supor? E tomei coragem, fui esconder-me no quintal, com lobos, o homem, a mulher, os pequenos, a tempestade na floresta, a cabana do lenhador. Reli as folhas já percorridas. E as partes que se esclareciam derramavam escassa luz sobre os pontos obscuros. Personagens diminutas cresciam, vagarosamente me penetravam a inteligência espessa. Vagarosamente.

      Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes, em que há homens perseguidos, mulheres e crianças abandonadas, escuridão e animais ferozes.

(Graciliano Ramos (1892/1953). “Os astrônomos”, in: Infância. Rio de Janeiro: Record, 2006. Adaptado.) 

No texto em análise, a primeira oração utiliza como recurso coesivo o pronome “isso” que

Alternativas

ID
1999126
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 Os astrônomos

      O lugar de estudo era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação. Certo dia vi moscas na cara de um, roendo o canto do olho, entrando no olho. E o olho sem se mexer, como se o menino estivesse morto. Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterram. Abandonei os cadernos e as auréolas, não deixei que as moscas me comessem. Assim, aos nove anos ainda não sabia ler. [...]

      Emília respondeu com uma pergunta que me espantou. Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?

      Longamente lhe expus a minha fraqueza mental, a impossibilidade de compreender as palavras difíceis, sobretudo na ordem terrível em que se juntavam. Se eu fosse como os outros, bem; mas era bruto em demasia, todos me achavam bruto em demasia.

      Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?

      Matutei na lembrança de Emília. Eu, os astrônomos, que doidice! Ler as coisas do céu, quem havia de supor? E tomei coragem, fui esconder-me no quintal, com lobos, o homem, a mulher, os pequenos, a tempestade na floresta, a cabana do lenhador. Reli as folhas já percorridas. E as partes que se esclareciam derramavam escassa luz sobre os pontos obscuros. Personagens diminutas cresciam, vagarosamente me penetravam a inteligência espessa. Vagarosamente.

      Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes, em que há homens perseguidos, mulheres e crianças abandonadas, escuridão e animais ferozes.

(Graciliano Ramos (1892/1953). “Os astrônomos”, in: Infância. Rio de Janeiro: Record, 2006. Adaptado.) 

Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?” (4º§). Acerca do trecho em destaque é correto afirmar que

Alternativas

ID
1999129
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 Os astrônomos

      O lugar de estudo era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação. Certo dia vi moscas na cara de um, roendo o canto do olho, entrando no olho. E o olho sem se mexer, como se o menino estivesse morto. Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterram. Abandonei os cadernos e as auréolas, não deixei que as moscas me comessem. Assim, aos nove anos ainda não sabia ler. [...]

      Emília respondeu com uma pergunta que me espantou. Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?

      Longamente lhe expus a minha fraqueza mental, a impossibilidade de compreender as palavras difíceis, sobretudo na ordem terrível em que se juntavam. Se eu fosse como os outros, bem; mas era bruto em demasia, todos me achavam bruto em demasia.

      Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?

      Matutei na lembrança de Emília. Eu, os astrônomos, que doidice! Ler as coisas do céu, quem havia de supor? E tomei coragem, fui esconder-me no quintal, com lobos, o homem, a mulher, os pequenos, a tempestade na floresta, a cabana do lenhador. Reli as folhas já percorridas. E as partes que se esclareciam derramavam escassa luz sobre os pontos obscuros. Personagens diminutas cresciam, vagarosamente me penetravam a inteligência espessa. Vagarosamente.

      Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes, em que há homens perseguidos, mulheres e crianças abandonadas, escuridão e animais ferozes.

(Graciliano Ramos (1892/1953). “Os astrônomos”, in: Infância. Rio de Janeiro: Record, 2006. Adaptado.) 

De acordo com o significado e o uso dos “porquês”, é correto afirmar que dentre os exemplos a seguir, apenas um apresenta a mesma equivalência quanto ao significado e constituição do visto em “Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?” (2º§), indique-o.

Alternativas
Comentários
  • Gab: D

    Por que (MOTIVO) não me arriscava a tentar a leitura sozinho?” 

    “Não é fácil saber por que (MOTIVO) a situação persiste em não melhorar.”


ID
1999132
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 Os astrônomos

      O lugar de estudo era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação. Certo dia vi moscas na cara de um, roendo o canto do olho, entrando no olho. E o olho sem se mexer, como se o menino estivesse morto. Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterram. Abandonei os cadernos e as auréolas, não deixei que as moscas me comessem. Assim, aos nove anos ainda não sabia ler. [...]

      Emília respondeu com uma pergunta que me espantou. Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?

      Longamente lhe expus a minha fraqueza mental, a impossibilidade de compreender as palavras difíceis, sobretudo na ordem terrível em que se juntavam. Se eu fosse como os outros, bem; mas era bruto em demasia, todos me achavam bruto em demasia.

      Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?

      Matutei na lembrança de Emília. Eu, os astrônomos, que doidice! Ler as coisas do céu, quem havia de supor? E tomei coragem, fui esconder-me no quintal, com lobos, o homem, a mulher, os pequenos, a tempestade na floresta, a cabana do lenhador. Reli as folhas já percorridas. E as partes que se esclareciam derramavam escassa luz sobre os pontos obscuros. Personagens diminutas cresciam, vagarosamente me penetravam a inteligência espessa. Vagarosamente.

      Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes, em que há homens perseguidos, mulheres e crianças abandonadas, escuridão e animais ferozes.

(Graciliano Ramos (1892/1953). “Os astrônomos”, in: Infância. Rio de Janeiro: Record, 2006. Adaptado.) 

A imagem construída através da declaração “não deixei que as moscas me comessem.” (1º§) demonstra, predominantemente, a utilização de uma linguagem em que

Alternativas

ID
1999135
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 Os astrônomos

      O lugar de estudo era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação. Certo dia vi moscas na cara de um, roendo o canto do olho, entrando no olho. E o olho sem se mexer, como se o menino estivesse morto. Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterram. Abandonei os cadernos e as auréolas, não deixei que as moscas me comessem. Assim, aos nove anos ainda não sabia ler. [...]

      Emília respondeu com uma pergunta que me espantou. Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?

      Longamente lhe expus a minha fraqueza mental, a impossibilidade de compreender as palavras difíceis, sobretudo na ordem terrível em que se juntavam. Se eu fosse como os outros, bem; mas era bruto em demasia, todos me achavam bruto em demasia.

      Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?

      Matutei na lembrança de Emília. Eu, os astrônomos, que doidice! Ler as coisas do céu, quem havia de supor? E tomei coragem, fui esconder-me no quintal, com lobos, o homem, a mulher, os pequenos, a tempestade na floresta, a cabana do lenhador. Reli as folhas já percorridas. E as partes que se esclareciam derramavam escassa luz sobre os pontos obscuros. Personagens diminutas cresciam, vagarosamente me penetravam a inteligência espessa. Vagarosamente.

      Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes, em que há homens perseguidos, mulheres e crianças abandonadas, escuridão e animais ferozes.

(Graciliano Ramos (1892/1953). “Os astrônomos”, in: Infância. Rio de Janeiro: Record, 2006. Adaptado.) 

A escolha do ponto de vista utilizado no tipo textual apresentado é de extrema importância na apresentação do mesmo. Analise as características a seguir de acordo com a escolha do autor.

I. Observador neutro.

II. Figura secundária co-participante dos acontecimentos.

III. O autor serve-se da primeira pessoa, sendo onisciente e onipresente.

IV. O autor serve-se da primeira pessoa que relata o que vê.

Está(ão) correta(s) de acordo com o texto apenas a(s) característica(s)

Alternativas

ID
1999138
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 Os astrônomos

      O lugar de estudo era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação. Certo dia vi moscas na cara de um, roendo o canto do olho, entrando no olho. E o olho sem se mexer, como se o menino estivesse morto. Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterram. Abandonei os cadernos e as auréolas, não deixei que as moscas me comessem. Assim, aos nove anos ainda não sabia ler. [...]

      Emília respondeu com uma pergunta que me espantou. Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?

      Longamente lhe expus a minha fraqueza mental, a impossibilidade de compreender as palavras difíceis, sobretudo na ordem terrível em que se juntavam. Se eu fosse como os outros, bem; mas era bruto em demasia, todos me achavam bruto em demasia.

      Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?

      Matutei na lembrança de Emília. Eu, os astrônomos, que doidice! Ler as coisas do céu, quem havia de supor? E tomei coragem, fui esconder-me no quintal, com lobos, o homem, a mulher, os pequenos, a tempestade na floresta, a cabana do lenhador. Reli as folhas já percorridas. E as partes que se esclareciam derramavam escassa luz sobre os pontos obscuros. Personagens diminutas cresciam, vagarosamente me penetravam a inteligência espessa. Vagarosamente.

      Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes, em que há homens perseguidos, mulheres e crianças abandonadas, escuridão e animais ferozes.

(Graciliano Ramos (1892/1953). “Os astrônomos”, in: Infância. Rio de Janeiro: Record, 2006. Adaptado.) 

Preencha as lacunas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.

De acordo com a estruturação do texto e a escolha tipológica do autor, é correto afirmar que estamos diante de um exemplo textual em que, predominantemente, a matéria da _______________ é o _______________.

Alternativas
Comentários
  • Era isso que eu estava procurando. Muito obrigado!!


ID
1999141
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 Os astrônomos

      O lugar de estudo era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação. Certo dia vi moscas na cara de um, roendo o canto do olho, entrando no olho. E o olho sem se mexer, como se o menino estivesse morto. Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterram. Abandonei os cadernos e as auréolas, não deixei que as moscas me comessem. Assim, aos nove anos ainda não sabia ler. [...]

      Emília respondeu com uma pergunta que me espantou. Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?

      Longamente lhe expus a minha fraqueza mental, a impossibilidade de compreender as palavras difíceis, sobretudo na ordem terrível em que se juntavam. Se eu fosse como os outros, bem; mas era bruto em demasia, todos me achavam bruto em demasia.

      Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?

      Matutei na lembrança de Emília. Eu, os astrônomos, que doidice! Ler as coisas do céu, quem havia de supor? E tomei coragem, fui esconder-me no quintal, com lobos, o homem, a mulher, os pequenos, a tempestade na floresta, a cabana do lenhador. Reli as folhas já percorridas. E as partes que se esclareciam derramavam escassa luz sobre os pontos obscuros. Personagens diminutas cresciam, vagarosamente me penetravam a inteligência espessa. Vagarosamente.

      Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes, em que há homens perseguidos, mulheres e crianças abandonadas, escuridão e animais ferozes.

(Graciliano Ramos (1892/1953). “Os astrônomos”, in: Infância. Rio de Janeiro: Record, 2006. Adaptado.) 

De acordo com seu significado, o conjunto de características formais e sua posição estrutural no interior da oração, as palavras podem pertencer à mesma classe de palavras ou não. Estabeleça a relação correta entre as colunas a seguir considerando tais aspectos (considere as palavras em destaque).

(1) advérbio

(2) pronome

(3) conjunção

(4) substantivo


( ) “Não há prisão pior [...]” (1º§)

( ) “O lugar de estudo era isso.” (1º§)

( ) “E o olho sem se mexer [...]” (1º§)

( ) “Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, [...]” (4º§)

( ) “Emília respondeu com uma pergunta que me espantou.” (2º§)

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  •  “Não há prisão pior [...]” (1º§) -> RESPOSTA: adv de negação (1)

     “O lugar de estudo era isso.” (1º§) -> RESPOSTA: sujeito (substantivo) (4)

     “E o olho sem se mexer [...]” (1º§) -> RESPOSTA: pronome reflexivo (2)

     “Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, [...]” (4º§) -> RESPOSTA: conjunção condicional (3)

    “Emília respondeu com uma pergunta que me espantou.” (2º§) -> RESPOSTA: pronome relativo (2)

     

  • Não há prisão pior [...]”  - Advérbio;

    “O lugar de estudo era isso.” - Substantivo;

    “E o olho sem se mexer [...]” - Pronome;

    “Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, [...]” - Conjução;

    “Emília respondeu com uma pergunta que me espantou.” - Pronome.

  • Gabarito: A

    Não - Advérbio de negação

    Lugar - Substantivo

    Se - Pronome

    Se = (caso) - Conjunção Condicional

    Que = a qual - Pronome Relativo

  • GABARITO: LETRA A

    NÃO - advérbio de negação

    LUGAR- substantivo " O (artigo) lugar (substantivo)

    SE - pronome

    SE - conjunção condicional

    QUE - pronome relativo


ID
1999144
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 Os astrônomos

      O lugar de estudo era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação. Certo dia vi moscas na cara de um, roendo o canto do olho, entrando no olho. E o olho sem se mexer, como se o menino estivesse morto. Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterram. Abandonei os cadernos e as auréolas, não deixei que as moscas me comessem. Assim, aos nove anos ainda não sabia ler. [...]

      Emília respondeu com uma pergunta que me espantou. Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?

      Longamente lhe expus a minha fraqueza mental, a impossibilidade de compreender as palavras difíceis, sobretudo na ordem terrível em que se juntavam. Se eu fosse como os outros, bem; mas era bruto em demasia, todos me achavam bruto em demasia.

      Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?

      Matutei na lembrança de Emília. Eu, os astrônomos, que doidice! Ler as coisas do céu, quem havia de supor? E tomei coragem, fui esconder-me no quintal, com lobos, o homem, a mulher, os pequenos, a tempestade na floresta, a cabana do lenhador. Reli as folhas já percorridas. E as partes que se esclareciam derramavam escassa luz sobre os pontos obscuros. Personagens diminutas cresciam, vagarosamente me penetravam a inteligência espessa. Vagarosamente.

      Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes, em que há homens perseguidos, mulheres e crianças abandonadas, escuridão e animais ferozes.

(Graciliano Ramos (1892/1953). “Os astrônomos”, in: Infância. Rio de Janeiro: Record, 2006. Adaptado.) 

Após a apresentação do discurso de Emília de forma indireta, segue-se uma reflexão em que pode ser identificada uma ideia comparativa, tal pode ser comprovado através do trecho:

Alternativas

ID
1999147
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 Os astrônomos

      O lugar de estudo era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação. Certo dia vi moscas na cara de um, roendo o canto do olho, entrando no olho. E o olho sem se mexer, como se o menino estivesse morto. Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterram. Abandonei os cadernos e as auréolas, não deixei que as moscas me comessem. Assim, aos nove anos ainda não sabia ler. [...]

      Emília respondeu com uma pergunta que me espantou. Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?

      Longamente lhe expus a minha fraqueza mental, a impossibilidade de compreender as palavras difíceis, sobretudo na ordem terrível em que se juntavam. Se eu fosse como os outros, bem; mas era bruto em demasia, todos me achavam bruto em demasia.

      Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?

      Matutei na lembrança de Emília. Eu, os astrônomos, que doidice! Ler as coisas do céu, quem havia de supor? E tomei coragem, fui esconder-me no quintal, com lobos, o homem, a mulher, os pequenos, a tempestade na floresta, a cabana do lenhador. Reli as folhas já percorridas. E as partes que se esclareciam derramavam escassa luz sobre os pontos obscuros. Personagens diminutas cresciam, vagarosamente me penetravam a inteligência espessa. Vagarosamente.

      Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes, em que há homens perseguidos, mulheres e crianças abandonadas, escuridão e animais ferozes.

(Graciliano Ramos (1892/1953). “Os astrônomos”, in: Infância. Rio de Janeiro: Record, 2006. Adaptado.) 

Considerando a norma padrão da língua, há incorreção no uso do acento indicador de crase em “Preso à terra, [...]” (6º§), pois a crase não ocorre

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D


ID
1999150
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 Os astrônomos

      O lugar de estudo era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação. Certo dia vi moscas na cara de um, roendo o canto do olho, entrando no olho. E o olho sem se mexer, como se o menino estivesse morto. Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterram. Abandonei os cadernos e as auréolas, não deixei que as moscas me comessem. Assim, aos nove anos ainda não sabia ler. [...]

      Emília respondeu com uma pergunta que me espantou. Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?

      Longamente lhe expus a minha fraqueza mental, a impossibilidade de compreender as palavras difíceis, sobretudo na ordem terrível em que se juntavam. Se eu fosse como os outros, bem; mas era bruto em demasia, todos me achavam bruto em demasia.

      Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?

      Matutei na lembrança de Emília. Eu, os astrônomos, que doidice! Ler as coisas do céu, quem havia de supor? E tomei coragem, fui esconder-me no quintal, com lobos, o homem, a mulher, os pequenos, a tempestade na floresta, a cabana do lenhador. Reli as folhas já percorridas. E as partes que se esclareciam derramavam escassa luz sobre os pontos obscuros. Personagens diminutas cresciam, vagarosamente me penetravam a inteligência espessa. Vagarosamente.

      Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes, em que há homens perseguidos, mulheres e crianças abandonadas, escuridão e animais ferozes.

(Graciliano Ramos (1892/1953). “Os astrônomos”, in: Infância. Rio de Janeiro: Record, 2006. Adaptado.) 

De acordo com o conteúdo textual, ou seja, a progressão dos fatos apresentados e a exposição de sentimentos e reflexões vividas pelo personagem, é possível sintetizar a ideia central em:

Alternativas

ID
1999153
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 Os astrônomos

      O lugar de estudo era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação. Certo dia vi moscas na cara de um, roendo o canto do olho, entrando no olho. E o olho sem se mexer, como se o menino estivesse morto. Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterram. Abandonei os cadernos e as auréolas, não deixei que as moscas me comessem. Assim, aos nove anos ainda não sabia ler. [...]

      Emília respondeu com uma pergunta que me espantou. Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?

      Longamente lhe expus a minha fraqueza mental, a impossibilidade de compreender as palavras difíceis, sobretudo na ordem terrível em que se juntavam. Se eu fosse como os outros, bem; mas era bruto em demasia, todos me achavam bruto em demasia.

      Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?

      Matutei na lembrança de Emília. Eu, os astrônomos, que doidice! Ler as coisas do céu, quem havia de supor? E tomei coragem, fui esconder-me no quintal, com lobos, o homem, a mulher, os pequenos, a tempestade na floresta, a cabana do lenhador. Reli as folhas já percorridas. E as partes que se esclareciam derramavam escassa luz sobre os pontos obscuros. Personagens diminutas cresciam, vagarosamente me penetravam a inteligência espessa. Vagarosamente.

      Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes, em que há homens perseguidos, mulheres e crianças abandonadas, escuridão e animais ferozes.

(Graciliano Ramos (1892/1953). “Os astrônomos”, in: Infância. Rio de Janeiro: Record, 2006. Adaptado.) 

Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes [...]” (6º§). Nas alternativas a seguir, os vocábulos acentuados do trecho anterior foram colocados em pares com palavras também acentuadas graficamente. Dentre os pares formados, indique o que apresenta igual justificativa para tal evento.

Alternativas
Comentários
  • Astrônomos/Álibi: 

    proparoxítona/proparoxítona.

  • Todas as proparoxítonas são acentuadas.

  • Para quem tem dúvida, a alternativa correta é a letra b, pela regra de que todas as proparoxítonas serem acentuadas.

    No tocante a letra a, o erro consiste em que a palavra A-VÔ é uma oxítona terminada em O, quando céu é uma monossílaba.

    Qualquer erro, podem corrigir !

  • a) céu ( MONOSSÍLABO TÔNICO) / avô (OXÍTONA TERMINADA EM O)

    b) astrônomos / álibi - TODAS AS PROPAROXÍTONAS SÃO ACENTUADAS

    c) histórias (PAROXÍTONA TERMINADA EM DITONGO / balaústre ( REGRO DO HIATO)

    d) formidáveis (PAROXÍTONA TERMINADA EM DITONGO) / ínterim (PROPAROXÍTONA)


ID
1999156
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 Os astrônomos

      O lugar de estudo era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação. Certo dia vi moscas na cara de um, roendo o canto do olho, entrando no olho. E o olho sem se mexer, como se o menino estivesse morto. Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterram. Abandonei os cadernos e as auréolas, não deixei que as moscas me comessem. Assim, aos nove anos ainda não sabia ler. [...]

      Emília respondeu com uma pergunta que me espantou. Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?

      Longamente lhe expus a minha fraqueza mental, a impossibilidade de compreender as palavras difíceis, sobretudo na ordem terrível em que se juntavam. Se eu fosse como os outros, bem; mas era bruto em demasia, todos me achavam bruto em demasia.

      Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?

      Matutei na lembrança de Emília. Eu, os astrônomos, que doidice! Ler as coisas do céu, quem havia de supor? E tomei coragem, fui esconder-me no quintal, com lobos, o homem, a mulher, os pequenos, a tempestade na floresta, a cabana do lenhador. Reli as folhas já percorridas. E as partes que se esclareciam derramavam escassa luz sobre os pontos obscuros. Personagens diminutas cresciam, vagarosamente me penetravam a inteligência espessa. Vagarosamente.

      Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes, em que há homens perseguidos, mulheres e crianças abandonadas, escuridão e animais ferozes.

(Graciliano Ramos (1892/1953). “Os astrônomos”, in: Infância. Rio de Janeiro: Record, 2006. Adaptado.) 

De acordo com as características predominantes que caracterizam o texto quanto à tipologia textual, indique o fragmento a seguir que não possui a mesma classificação.

Alternativas
Comentários
  • Único discurso indireto livre:

    Fui para a biblioteca, o lugar da casa onde gostava de ficar isolado, e como sempre não fiz nada. Abri o volume de pesquisas sobre a mesa, não via as letras e os números, eu esperava apenas. Você não para de trabalhar, aposto que os teus sócios não trabalham nem a metade e ganham a mesma coisa, entrou a minha mulher na sala com o copo na mão, já posso mandar servir o jantar?” (Rubem Fonseca. Passeio noturno parte I.). 


ID
1999159
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 Os astrônomos

      O lugar de estudo era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação. Certo dia vi moscas na cara de um, roendo o canto do olho, entrando no olho. E o olho sem se mexer, como se o menino estivesse morto. Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterram. Abandonei os cadernos e as auréolas, não deixei que as moscas me comessem. Assim, aos nove anos ainda não sabia ler. [...]

      Emília respondeu com uma pergunta que me espantou. Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?

      Longamente lhe expus a minha fraqueza mental, a impossibilidade de compreender as palavras difíceis, sobretudo na ordem terrível em que se juntavam. Se eu fosse como os outros, bem; mas era bruto em demasia, todos me achavam bruto em demasia.

      Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?

      Matutei na lembrança de Emília. Eu, os astrônomos, que doidice! Ler as coisas do céu, quem havia de supor? E tomei coragem, fui esconder-me no quintal, com lobos, o homem, a mulher, os pequenos, a tempestade na floresta, a cabana do lenhador. Reli as folhas já percorridas. E as partes que se esclareciam derramavam escassa luz sobre os pontos obscuros. Personagens diminutas cresciam, vagarosamente me penetravam a inteligência espessa. Vagarosamente.

      Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes, em que há homens perseguidos, mulheres e crianças abandonadas, escuridão e animais ferozes.

(Graciliano Ramos (1892/1953). “Os astrônomos”, in: Infância. Rio de Janeiro: Record, 2006. Adaptado.) 

O emprego do verbo “haver”, no último parágrafo, torna-o impessoal, de acordo com o significado apresentado. O mesmo ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • Verbo Haver = normalmente é impessoal (sem sujeito), porém, com sentido de ter (ex.: Eles haviam/tinham chegado cedo.), obter (ex.:Houveram/obtiveram do juiz a comutação da pena. ), considerar (ex.: Nós o havemos/consideramos por honesto. ) e comportar-se (ex.:Eles se houveram/comportaram com elegância diante das críticas.) é pessoal. Portanto, é no sentido de “existir” e de “ocorrer”, bem como na indicação de tempo decorrido (Há dois anos...), que o verbo “haver” permanece invariável/impessoal.

  • d)

    Havia ótimas razões para suspeitarmos dele. 

  • Letra D

    d) Havia ótimas razões para suspeitarmos dele. - Em se tratando de verbo haver no sentindo de existir, ele fica na forma impessoal.

  • Veja, “haver” no sentido de “existir" = impessoal, outro detalhe, verbos impessoais SEMPRE VEM NO SINGULAR, ou seja, já descarta a letra A.

  • Basta substituirmos o verbo haver pelo seu sinônimo existir. Caso faça sentido, a oração torna-se impessoal, isto é, sem sujeito.


ID
1999162
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 Os astrônomos

      O lugar de estudo era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação. Certo dia vi moscas na cara de um, roendo o canto do olho, entrando no olho. E o olho sem se mexer, como se o menino estivesse morto. Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterram. Abandonei os cadernos e as auréolas, não deixei que as moscas me comessem. Assim, aos nove anos ainda não sabia ler. [...]

      Emília respondeu com uma pergunta que me espantou. Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?

      Longamente lhe expus a minha fraqueza mental, a impossibilidade de compreender as palavras difíceis, sobretudo na ordem terrível em que se juntavam. Se eu fosse como os outros, bem; mas era bruto em demasia, todos me achavam bruto em demasia.

      Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?

      Matutei na lembrança de Emília. Eu, os astrônomos, que doidice! Ler as coisas do céu, quem havia de supor? E tomei coragem, fui esconder-me no quintal, com lobos, o homem, a mulher, os pequenos, a tempestade na floresta, a cabana do lenhador. Reli as folhas já percorridas. E as partes que se esclareciam derramavam escassa luz sobre os pontos obscuros. Personagens diminutas cresciam, vagarosamente me penetravam a inteligência espessa. Vagarosamente.

      Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes, em que há homens perseguidos, mulheres e crianças abandonadas, escuridão e animais ferozes.

(Graciliano Ramos (1892/1953). “Os astrônomos”, in: Infância. Rio de Janeiro: Record, 2006. Adaptado.) 

A mesma classificação sintática do termo destacado a seguir: “Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu.” pode ser identificada também em: 

Alternativas
Comentários
  • O trecho foi transcrito equivocadamente, faltando o destaque.

    Segue:
    “Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu.”

  • GABARITO: C

    EXPLICAÇÃO: Os adjuntos adnominais indicam o agente ou o possuidor da noção expressa pelo substantivo. Na oração apresentada no enunciado, “do céu” indica o agente ou possuidor dos segredos, é o céu que tem segredos. “do céu” é adjunto adnominal”. O mesmo ocorre em “do hospital”.

    Fonte: CIPRO, Neto Pasquale; INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa. Ensino Médio (conforme o Acordo Ortográfico. Reformulada). 3. ed. São Paulo: Scipione, 2008.

  • Se houvesse o destaque seria mais fácil de responder! 


ID
2017216
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

É comum, nos dias atuais, a participação do médico no meio publicitário, sendo que o profissional deve respeitar o que é preconizado pelo Código de Ética Médica com relação à publicidade. A respeito da publicidade médica, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) É vedado ao médico consultar, diagnosticar ou prescrever por qualquer meio de comunicação de massa.

( ) É permitido ao médico deixar de incluir, em anúncios profissionais de qualquer ordem, o seu número de inscrição no Conselho Regional de Medicina.

( ) É permitido ao médico participar de anúncios de empresas comerciais qualquer que seja sua natureza, valendo-se de sua profissão.

( ) É vedado ao médico permitir que sua participação na divulgação de assuntos médicos, em qualquer meio de comunicação de massa, deixe de ter caráter exclusivamente de esclarecimento e educação da sociedade

Alternativas

ID
2032372
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O Código de Ética Médica apresenta uma série de princípios que são vedados aos médicos no que se refere à relação do profissional com pacientes e familiares. A respeito dessa relação, assinale a alternativa que não contém um princípio vedado ao médico.

Alternativas

ID
2032378
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O Código de Ética Médica estabelece princípios que são vedados aos médicos relacionados à auditoria e perícia médica. Com relação à auditoria e perícia médica, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) É vedado ao médico autorizar, vetar, bem como modificar, quando na função de auditor ou de perito, procedimentos propedêuticos ou terapêuticos instituídos, salvo, no último caso, em situações de urgência, emergência ou iminente perigo de morte do paciente, comunicando, por escrito, o fato ao médico assistente.

( ) É permitido ao médico intervir, quando em função de auditor, assistente técnico ou perito, nos atos profissionais de outro médico, ou fazer qualquer apreciação em presença do examinado, reservando suas observações para o relatório.

( ) É permitido ao médico receber remuneração ou gratificação por valores vinculados à glosa ou ao sucesso da causa, quando na função de perito ou de auditor.

( ) É vedado ao médico realizar exames médico-periciais de corpo de delito em seres humanos no interior de prédios ou de dependências de delegacias de polícia, unidades militares, casas de detenção e presídios.

Alternativas
Comentários
  • Para tornar a assertiva correta teríamos que trocar ambiente competitivo ou setorial por geral


ID
2032381
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A Febre Reumática (FR) e a Cardiopatia Reumática Crônica (CRC) são complicações não supurativas da faringoamigdalite causada pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A e decorrem de resposta imune tardia a esta infecção em populações geneticamente predispostas. A respeito da febre reumática, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) O diagnóstico da febre reumática é clínico, não existindo sinal patognomônico ou exame específico. Os exames laboratoriais, apesar de inespecíficos, sustentam o diagnóstico do processo inflamatório e da infecção estreptocócica.

( ) Nos casos de alergia à penicilina, a sulfadiazina apresenta eficácia comprovada para profilaxia secundária de febre reumática, devendo ser administrada na dose de 500mg, até 30kg, e dose de 1g, acima de 30kg, segundo recomendações.

( ) A pulsoterapia com metilprednisolona endovenosa (30mg/Kg/dia) em ciclos semanais intercalados pode ser utilizada como terapia anti-inflamatória em casos de cardite reumática grave, refratária ao tratamento inicial, ou naqueles pacientes que necessitam de cirurgia cardíaca em caráter emergencial.

Alternativas

ID
2032384
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Nos Estados Unidos a Angina Instável (AI) é a causa cardiovascular mais comum de internação hospitalar, sendo também a responsável pela maioria das internações em unidades coronárias. Durante a evolução, uma parte destes pacientes desenvolve elevações nos marcadores bioquímicos de dano miocárdico, configurando o quadro de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) sem supradesnível do segmento ST, sendo que estas duas entidades (AI e IAM), quando em conjunto, compõem as Síndromes Isquêmicas Miocárdicas Instáveis (SIMI) sem supradesnível do segmento ST. A respeito dessas Síndromes Isquêmicas Miocárdicas Instáveis (SIMI), informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) Todos os pacientes com SIMI ou suspeita de SIMI devem realizar eletrocardiograma. Idealmente, esse exame deve ser realizado em até 10 minutos após a chegada do paciente ao hospital.

( ) Marcadores bioquímicos de lesão miocárdica devem ser mensurados em todos os pacientes com suspeita de SIMI. Os marcadores devem ser medidos na admissão e repetidos pelo menos uma vez, 6-9 horas após (preferencialmente 9-12 horas após o início dos sintomas), caso a primeira dosagem seja normal ou discretamente elevada, sendo CK-MB massa e troponinas os marcadores de escolha.

( ) O sulfato de morfina é considerado o analgésico de eleição devido à dor precordial presente nas SIMI, sendo administrado por via intravenosa, na dose de 1 a 5mg quando a dor não for aliviada com o uso de nitratos sublingual, ou nos casos de recorrência da dor apesar da adequada terapêutica anti-isquêmica.

Alternativas

ID
2032387
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A Insuficiência Cardíaca (IC) aguda é definida como início rápido ou mudança clínica dos sinais e sintomas de IC, resultando na necessidade urgente de terapia. A respeito da Insuficiência Cardíaca aguda, analise as afirmativas a seguir.

I. Para a sedação de pacientes críticos nos casos de Insuficiência Cardíaca aguda, recomenda-se o propofol ou o midazolam. O propofol causa maior estabilidade hemodinâmica enquanto o midazolam causa uma extubação mais rápida.

II. Para os pacientes que evoluem com tamponamento cardíaco, a pericardiocentese deve ser realizada, sendo que a drenagem guiada pelo ecocardiograma é o procedimento de escolha.

III. Em associação aos nitratos orais, o uso da hidralazina está sempre indicado como primeira escolha quando alguma contraindicação se faz aos inibidores da enzima conversora de angiotensina ou bloqueadores dos receptores da angiotensina ainda na fase de internação e de compensação da Insuficiência Cardíaca.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas

ID
2032390
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O paciente com Insuficiência Cardíaca (IC) apresenta múltiplos fatores envolvidos tanto em sua gênese, como em sua evolução. A elevada morbimortalidade encontrada em pacientes portadores de IC requer frequentes internações, exigindo, portanto, abordagem multidisciplinar contínua. A respeito da Insuficiência Cardíaca (IC), informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) A amiodarona, por ser efetiva contra a maioria das arritmias supraventriculares (inclusive a fibrilação atrial), é a droga de escolha para a restauração e manutenção do ritmo sinusal se não houver indicação de cardioversão elétrica, nos pacientes com insuficiência cardíaca que apresentam tais arritmias.

( ) Em pacientes com insuficiência cardíaca direita associada à instabilidade hemodinâmica, a dobutamina é a droga de escolha.

( ) O ecocardiograma de estresse pode ser utilizado para avaliar a presença e a extensão da isquemia miocárdica em pacientes com IC crônica e disfunção ventricular de etiologia isquêmica.

Alternativas

ID
2032393
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

No Brasil, a doença valvar representa uma significativa parcela das internações por doença cardiovascular. A respeito das valvopatias, analise as afirmativas a seguir.

I. O tratamento da insuficiência aórtica aguda é o reparo ou a troca valvar. O tratamento farmacológico, nesse contexto, visa dar suporte temporário ao paciente até que a cirurgia seja realizada, não se devendo postergar a intervenção.

II. A cirurgia valvar aórtica ainda é a única terapêutica efetiva a longo prazo no alívio da sobrecarga ventricular esquerda em pacientes com estenose aórtica importante. Entretanto, em decorrência do risco operatório e das complicações imediatas e tardias das próteses valvares, o momento ideal para a indicação cirúrgica é muitas vezes controverso.

III. Em virtude das altas taxas de complicações, a valvuloplastia tricúspide por cateter balão não é preconizada no tratamento da estenose tricúspide.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas

ID
2032396
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Os portadores de infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST (IAMCST) podem evoluir com algumas complicações, sendo necessário o tratamento precoce a fim de evitar a morbimortalidade do paciente. Com relação ao tratamento das complicações oriundas do IAMCST, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) No tratamento da pericardite pós-IAMCST deve-se instituir o tratamento com anti-inflamatório não esteroide (tratamento de escolha) a cada quatro horas, reduzindo as doses quando melhorar os sintomas do paciente.

( ) Embora seja uma arritmia pouco frequente no IAMCST (menos de 10% dos casos), a taquicardia paroxística supraventricular, quando presente e não autolimitada, pode levar a grave comprometimento hemodinâmico, sendo que o tratamento inicial deve sempre ser a manobra vagal: massagem do seio carotídeo.

( ) Quando refratário aos choques, o tratamento da fibrilação ventricular no infarto agudo do miocárdio pode ser realizado com amiodarona venosa (300mg em bolus) seguida do choque não sincronizado. Uma dose extra de 150mg de amiodarona poderá ser feita sem fibrilação ventricular refratária.

Alternativas

ID
2032399
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A Fibrilação Atrial (FA) é uma arritmia supraventricular em que ocorre uma completa desorganização na atividade elétrica atrial, fazendo com que os átrios percam sua capacidade de contração, não gerando sístole atrial. A respeito da fibrilação atrial, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) Obesidade, hipertensão arterial sistêmica e afecções da valva mitral são condições relacionadas ao desenvolvimento de fibrilação atrial.

( ) Pacientes com fibrilação atrial de duração maior ou igual a 48 horas ou de tempo indeterminado devem iniciar anticoagulação imediatamente na emergência com heparina intravenosa ou subcutânea, associada a anticoagulante oral, além de controlar a resposta ventricular.

( ) A cardioversão elétrica na fibrilação atrial deve ser realizada com o paciente em jejum e sob anestesia ou sedação profunda adequada, devendo ser iniciada com doses menores de energia por ser mais efetivo.

Alternativas

ID
2032402
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Bloqueio Atrioventricular (BAV) é definido como o retardo ou falha na transmissão do impulso elétrico, do átrio aos ventrículos, devendo ser distinguido do fenômeno de refratariedade fisiológico (propriedade intrínseca das células do sistema de condução). Do ponto de vista eletrocardiográfico, o BAV é classificado como de 1º, 2º (tipo I, II ou avançado) ou 3º grau que correspondem, respectivamente, à condução AV prolongada, intermitente ou ausente. Assinale a alternativa que não contém condições para as quais há evidências conclusivas, ou na sua falta, consenso geral de que a implantação do marcapasso definitivo é seguro, útil/eficaz nos casos BAV de 2º grau.

Alternativas

ID
2032405
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Emergência hipertensiva é uma condição em que há elevação crítica da pressão arterial com quadro clínico grave, progressiva lesão de órgãos-alvo e risco de morte, exigindo imediata redução da pressão arterial com agentes aplicados por via parenteral. Assinale a alternativa que contém o fármaco contraindicado em situações de emergência hipertensiva associadas às síndromes isquêmicas miocárdicas agudas ou à dissecção aguda de aorta.

Alternativas

ID
2032408
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Uma resposta hipertensiva aguda ocorre em cerca de 80% dos pacientes nas primeiras 48 horas após o acidente vascular (AVE) isquêmico, reduzindo espontaneamente em algumas semanas após o evento. Assinale a alternativa que contém a classe de agentes anti-hipertensivos que previnem a recorrência de eventos vasculares em pacientes com AVE do tipo isquêmico.

Alternativas

ID
2032411
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Quando a Insuficiência Cardíaca (IC) chega à refratariedade terapêutica, o transplante cardíaco permanece sendo reconhecido como tratamento padrão. Assinale a alternativa que não contém uma indicação para a realização de transplante cardíaco.

Alternativas

ID
2032414
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A Coarctação da Aorta (CoAo) é causa de hipertensão arterial sistêmica secundária encontrada especialmente em crianças e adultos jovens, sendo a quarta causa mais frequente de cardiopatia congênita, correspondendo a 7% das doenças cardíacas inatas.

A respeito da Coarctação da Aorta, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) Pode ocorrer em qualquer local da aorta, embora seja mais comum logo após a origem da subclávia esquerda.

( ) A ausculta pode revelar sopro sistólico interescapular proveniente do local da coarctação e também sopro sistólico amplo em crescendo-decrescendo em toda a parede torácica por causa da dilatação das artérias intercostais colaterais.

( ) O tratamento da CoAo é sempre intervencionista, podendo ser realizado por procedimento endovascular em indivíduos mais jovens ou em crianças, ou cirurgia, nos casos de hipoplasia do arco aórtico e/ou necessidade de ressecção da coarctação.

Alternativas

ID
2032417
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A Insuficiência Cardíaca (IC) afeta aproximadamente 0,004% das parturientes da população geral, e até 12,5% de gestantes portadoras de cardiopatia. Em relação à Insuficiência Cardíaca na gestante, analise as afirmativas a seguir.

I. Quando a fração de ejeção é inferior a 20%, a mortalidade materna é muito alta e o término da gravidez deve ser avaliado.

II. Os betabloqueadores são as medicações mais importantes no tratamento da IC na gestante.

III. A espironolactona pode levar a malformações no primeiro trimestre e deve ser evitada.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas

ID
2032420
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O tromboembolismo pulmonar apresenta incidência de variação ampla na literatura, em especial em portadores de IC aguda. Com relação ao tromboembolismo pulmonar, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) Entre os sinais e sintomas mais prevalentes estão: dispneia, dor pleurítica e taquipneia.

( ) O nível sérico do Peptideo Natriurético Cerebral (BNP) e das troponinas tem se mostrado correlacional, com risco de complicações e mortalidade nos pacientes com embolia pulmonar, mas não deve ser utilizado como marcador diagnóstico ou discriminador de formas de tratamento.

( ) A angiotomografia detecta tromboembolismo pulmonar com alta sensibilidade e especificidade e pode frequentemente sugerir alternativa diagnóstica. A cintilografia pulmonar ventilação/perfusão é o método de imagem mais estabelecido para o diagnóstico, porém com maior proporção de diagnósticos indeterminados e de execução limitada em pacientes instáveis.

Alternativas

ID
2032423
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Os critérios de Jones, estabelecidos em 1944, tiveram a sua última modificação em 1992 e continuam sendo considerados o “padrão-ouro” para o diagnóstico do primeiro episódio de febre reumática. Considerando um paciente que apresente altos títulos de anticorpo antistreptolisina O, assinale a alternativa que apresenta uma associação de dados clínicos que possibilitem o diagnóstico de febre reumática segundo os critérios de Jones.

Alternativas

ID
2032426
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O tamponamento cardíaco, por se tratar de grave emergência cardiológica, requer rápido diagnóstico e tratamento. Com relação ao tamponamento cardíaco, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) O eletrocardiograma pode mostrar baixa voltagem difusamente e alterações inespecíficas do segmento ST-T. Em casos com grande quantidade de líquido pericárdico, podemos observar alternância elétrica com o complexo QRS exibindo variações da onda R batimento a batimento.

( ) Turgência jugular também pode ser constatada, associada à ausculta pulmonar normal e pulso paradoxal.

( ) Derrames com comprometimento hemodinâmico podem se apresentar clinicamente com dispneia, sinais de insuficiência cardíaca direita, taquicardia sinusal inexplicada e hipotensão.

Alternativas

ID
2032429
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

No Brasil, a doença valvar representa uma significativa parcela das internações por doença cardiovascular. Diferentemente de países mais desenvolvidos, a FR (febre reumática) é a principal etiologia das valvopatias no território brasileiro, responsável por até 70% dos casos. Sobre as valvulopatias, assinale a alternativa que apresenta uma informação incorreta.

Alternativas

ID
2032432
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina

Uma nova abordagem direcionada para alvos fisiopatológicos tem subdividido a Insuficiência Cardíaca (IC) aguda em modelos de disfunção vascular ou disfunção cardíaca, com apresentações clínicas distintas. Sobre a insuficiência cardíaca aguda, assinale a alternativa que contenha uma informação incorreta.

Alternativas

ID
2032435
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Inúmeras terapias comprovadamente modificam a evolução de pacientes que se apresentam com Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). Entretanto, a efetividade da maioria dessas medidas é tempo dependente. Cada vez mais tem sido salientada a importância da identificação rápida e eficiente de pacientes com isquemia miocárdica aguda nos serviços de emergência. Sobre a abordagem inicial do IAM, assinale a alternativa que apresenta uma assertiva incorreta.

Alternativas

ID
2032438
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A história clínica do paciente com Síndromes Isquêmicas Miocárdicas Instáveis (SIMI) sem supradesnível do ST desempenha importante papel na estratificação de risco. A classificação da Angina Instável (AI) mais utilizada é a proposta por E. Braunwald. Seu valor prognóstico e terapêutico tem sido validado em numerosos estudos clínicos prospectivos, alcançando por isso alto grau de aceitação. Das alternativas listadas abaixo, assinale aquela que não apresenta um fator que se classifica como Risco intermediário na Estratificação de Risco na Angina Instável, de acordo com as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Angina Instável e Infarto Agudo do Miocárdio Supradesnível do Segmento ST.

Alternativas

ID
2032441
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Dados de necrópsia têm demonstrado que o ECG não tem sensibilidade e especificidade suficientes para permitir uma diferenciação confiável entre infarto transmural ou subendocárdico, pois pacientes com infartos transmurais podem não desenvolver ondas Q, e estas podem ser vistas em pacientes com achado de autópsia de infarto subendocárdico (não transmural). Entretanto, a categorização de pacientes em grupos com ondas Q e sem ondas Q baseada no ECG é útil, porque os IAM com ondas Q são em geral associados com maior dano miocárdico, maior tendência para expansão e remodelamento do infarto e, consequentemente, maior mortalidade. Das alternativas abaixo, assinale aquela que apresenta uma informação incorreta sobre um marcador de pior prognóstico para infarto agudo do miocárdio encontrado em um eletrocardiograma.

Alternativas

ID
2032444
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A Febre Reumática (FR) e a Cardiopatia Reumática Crônica (CRC) são complicações não supurativas da faringoamigdalite causada pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A e decorrem de resposta imune tardia a esta infecção em populações geneticamente predispostas. Essa é uma doença que está frequentemente associada à pobreza e às más condições de vida. Assim, apesar da reconhecida redução da incidência da FR nas últimas décadas nos países desenvolvidos, com consequente redução na prevalência da CRC, a FR permanece como um grande problema de saúde pública, principalmente nos países em desenvolvimento.

Sobre a Febre Reumática (FR) e sua precursora, a faringoamigdalite estreptocócica, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas

ID
2032447
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Um diagnóstico anatômico e funcional preciso é fundamental para o correto manejo das valvopatias. O ponto de partida é a realização de anamnese e exame físico completos, com destaque para a ausculta cardíaca. Sobre o exame físico nas valvulopatias, é incorreto afirmar que:

Alternativas

ID
2032450
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A avaliação complementar é fundamental para detectar lesões clínicas ou subclínicas com o objetivo de melhor estratificação do risco cardiovascular do paciente hipertenso. São exames complementares indicados para todos os pacientes hipertensos:

Alternativas

ID
2032453
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A relação entre Fibrilação Atrial (FA) e fenômenos tromboembólicos é bastante conhecida, mesmo em pacientes sem doença cardíaca aparente. São recomendações classe I para a prevenção do trombolismo em pacientes com FA, exceto:

Alternativas

ID
2032456
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Quando a insuficiência cardíaca chega à refratariedade terapêutica, o transplante cardíaco permanece sendo reconhecido como tratamento padrão. Alguns critérios de indicações e contraindicações têm sido modificados nos últimos anos. São contraindicações para o transplante cardíaco, exceto:

Alternativas

ID
2032459
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Medicina

A morte súbita, responsável por cerca de 20% da mortalidade natural, continua sendo um dos maiores problemas da cardiologia. O arsenal terapêutico utilizado no seu combate inclui os medicamentos antiarrítmicos, a ressecção cirúrgica, a ablação endocárdica por cateter e o implante de dispositivos elétricos: os Cardioversores Desfibriladores Implantáveis (CDIs). São situações possíveis de indicação para implantação de CDIs, exceto:

Alternativas