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Prova CAIP-IMES - 2014 - Prefeitura de São Paulo - SP - Analista TIC I - Segurança da Informação


ID
1418200
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Psiu!

Na madrugada da última segunda, tive um sonho que no princípio parecia pesadelo. Não acho que nossa vida, quando estamos despertos, envia recados alarmantes que vão bater no nosso cérebro quando estivermos dormindo. O sono, assim, seria um não descanso. Prefiro achar que a vida mental dos adormecidos transforma em ficcionistas todos os humanos, faz de todos nós criadores de enredos, de belas ou feias histórias, inventores de fábulas como qualquer escritor, cineasta ou teatrólogo. Os sonhos são isso, contos mal costurados.
Diria, então, que na segunda-feira fui autor de um sonho que começou meio estranho. Eu dirigia um carro, e não costumo dirigir. Trânsito pesado. Atrás de mim, emitindo fortes luzes azuis pelos seus quatro lados visíveis, pela frente, pelos lados e por cima, uma ambulância pedia passagem silenciosamente, deslizando por entre os carros como um peixe no meio de um cardume. Silenciosa veio e silenciosa foi e logo atrás de mim luzes vermelhas girando anunciavam novo peixe grande abrindo passagem naquele mar de silencioso cardume, um carro de bombeiros, que passou como veio e foi indo, indo, até sumir lá adiante, silenciosamente.

Sonhos não narram com lógica, emendam retalhos. Olhei para o lado, e o que vi? Um motorista pressionando irritado os dois lados da cruzeta do volante, onde fica a buzina, pressionando com força cada vez mais desproporcional, e em seguida esmurrando o miolo do volante sem conseguir tirar dele nenhum som, e outros motoristas o olhavam perplexos, também incapazes de tirar som de sua buzina, mas conformados. O homem parecia estar passando por uma crise de abstinência de alguma droga. Olhando-o mais atentamente, podia-se ver uma espuminha espessa nos cantos dos seus lábios apertados.

De repente, lá estava eu dirigindo o carro e, ao mesmo tempo, manobrando uma retroescavadeira na obra de fundação de um prédio, logo ali ao lado; era eu mesmo, não havia dúvida, escavando, puxando terra, aplainando, enquanto um bate-estacas martelava sua sonda e uma serra elétrica cortava caibros. Estranhamente, não escapava nenhum som daquelas máquinas infernais. Estranhíssimo silêncio. A aparente falta de lógica do sonho me transportou - voando! - até um posto de gasolina, onde dois donos daqueles carros tunados com oito alto-falantes dentro de porta-malas escancarados gesticulavam perplexos, irados, desligando e religando cabos, verificando fusíveis e baterias, sem compreender por que os seus tremendos aparelhos de fazer barulho não obedeciam aos seus comandos. Permaneciam mudos. Bandos de jovens aguardavam decepcionados a zoeira que, segundo parecia, não ia acontecer.

Já então eu havia percebido que era o silêncio, incomum, que interligava aqueles fatos e conferia ao sono uma agradável suavidade. De cima, voando, vi homens correndo, atirando para trás, e policiais perseguindo-os, atirando também, e os disparos eram visíveis, mas silenciosos, como tudo em volta; o helicóptero da polícia seguia a ação, passou por mim, silencioso, o piloto me fez um gesto de positivo, admirando minhas manobras, e eu me exibia um pouco, e era tudo suave, como costumam ser os sonhos em que voamos.

Pousei, não há outra palavra, pousei sem provocar espanto num barzinho de calçada, famoso pelo tormento ruidoso que a jovem freguesia impõe à vizinhança. Coerentemente com a lógica do sonho, não havia conversa alta, palavrões, gargalhadas vulgares, todos pareciam adequadamente civilizados. Tecemos sonhos assim, nas dobras do improvável. Que estranho fenômeno teria feito os caminhões de lixo e os ônibus trafegarem macios como gatos? Por que voavam silenciosos como pássaros os jatos do aeroporto? Mão misteriosa havia baixado o volume de tudo. Psiu. Súbito, um som alto, estridente; acordo: a campainha do telefone! Atendo, sobressaltado. É um trote: - Acorda, cara! Hoje é o dia do silêncio! Ha-ha-ha-ha-ha!

Ivan Ângelo - Veja São Paulo 11/mai/2012

O texto lido é uma crônica porque é:

I- reflexivo e interpretativo, que parte de um assunto do cotidiano.
II- subjetivo, pois apresenta a perspectiva do seu autor.
III- breve e surge sempre assinado numa página fixa de jornal, revista.
IV- objetivo do autor transmitir os contrastes do mundo em que vivemos, apresentando episódios reais ou fictícios.

Estão corretos os itens:

Alternativas
Comentários
  • Mas não faz sentido a exigência do item III

  • Concordo com o Luciano, não acho que seja uma exigência de crônicas.

  • Breve? 

  • Estranho essa III
  • Letra C

  • Banca lixo.

  • “...surge SEMPRE...”? Questão ridícula!

  • Nada de breve !

  • Gabarito: C) I, II, III e IV.


ID
1418209
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Coloque (C) para correto e (I) para incorreto.

( ) Todas as palavras abaixo estão separadas corretamente.
de-cep-ci-o-na-dos — he-li-có-pte-ro — zo-ei-ra — obe-de-ci-am — cam-pai-nha.

( ) Todas as palavras abaixo, dependendo do contexto, podem ser acentuadas ou não.
histórias — trânsito — dúvida — polícia — até.

( ) A pontuação está correta nas duas frases abaixo.
— Por favor, chame o doutor Antonio Carlos!
— Por favor, chame o doutor, Antonio Carlos!

( ) O uso do porquê está correto na frase abaixo.
— Não sei por que o despertador toca no melhor momento do sono.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • que louco!!! obe- de- ci- am?

  • Esse gabarito não está errado ? 


  • Nenhuma alternativa está correta pra mim...

    ????????

  • não entendi!
    Alguém pode nos ajudar?

  • primeira INCORRETA: de-cep-ci-o-na-dos — he-li-cóp-te-ro — zo-ei-ra — obe-de-ci-am — cam-pa-i-nha. 

    segunda CORRETA: TODAS essas palavras podem também não ser acentuadas. Historia (passado do verbo historiar); transito (passado do verbo transitar); duvida (passado do verbo duvidar); policia (passado do verbo policiar); ate (do verbo atar).

    terceira CORRETA: Ambas as frases estão corretas. A primeira a pessoa pede para chamar o doutor Antonio Carlos; na segunda ela pede para alguém chamado Antonio Carlos chamar o doutor (que nesse caso não tem nome).

    quarta CORRETA: Separado e sem acento. Quando for a junção da preposição "por" + pronome interrogativo indefinido "que", possuirá o significado de "por qual razão" ou "por qual motivo".
  • Ótima resposta Patrícia.
    E complementando, o "obedeciam" também está com a separação de sílabas incorreta, faltando a marcação em "o-be"

  • UMA PEQUENA OBSERVAÇÃO, A PALAVRA OBEDECIAM ESTÁ COM A SEPARAÇÃO SILÁBICA INCORRETA, VEJAMOS:

    PREFIXOS MONISSILÁBICOS TERMINADOS EM CONSOANTES: AB, OB, EX, BIS, TRANS, SUB, SOB, SE SEGUIDOS DE VOGAL, HAVERÁ FORMAÇÃO DE SÍLABA (O PREFIXO É "DESFEITO"), SE SEGUIDO DE CONSOANTE NÃO.

    NO CASO: OBEDECIAM = O-BE-DE-CI-AM   (O-BE-DE-CER).

    EX: BISAVÔ E BISNETO

    BI-SA-VÔ E BIS-NE-TO

  • b-

    A 1° opção esta errada porque nao pode haver 2 consoantes plosivas na mesma silaba consecutivamente como em he-li-có-pte-ro. Isso deixa somente as opções 'a' & 'b'. Porque elas divergem somente na 3° opção, observamos que esta correto porque é possível entender tambem que no 2° exemplo ha vocativo ao usar vírgula antes de nome proprio.

  • helicóptero / he-li-cóp-te-ro

    obedecerem / o-be-de-ce-rem

  • Questão genial! 


ID
1418215
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Complete o espaço de cada frase com o termo correto dos parênteses.

I- ____________ surgem os sonhos por vezes perturbadores? (De onde/Aonde)

II- Se durante o sonho ____ algo que fisicamente nos gera algum tipo de incomodo, isto pode manifestar-se sob a forma de pesadelo. (há/a)

III- Dependendo dos alimentos que consumimos no jantar, poderemos ter uma noite _____ dormida. (mal / mau)

IV- Ter pesadelos de vez em quando é algo normal, mas se por alguma razão tem estes sonhos regularmente, recomendamos-lhe que visite um especialista __________ de detectar a causa desse problema. (afim / a fim)

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • "Afim" ou "A fim"?

    1 - "Afim" é um adjetivo e significa igualsemelhanteparecido.
    Suas ideias são afins.
    Possuem temperamentos afins; por isso se relacionam tão bem.

    2 - "A fim" faz parte da locução "a fim de", que significa paracom o propósitocom o intuito e indica finalidade:

    Fez tudo aquilo a fim de nos convencer de sua inocência.
    Apresentou-nos todas as propostas de pagamento a fim de vender os produtos.

    :P
  • a alternativa A é a correta? onde? que gramática e dicionários são esses que a banca utilizou? acho que colocaram o gabarito errado, não foi?

  • Essa pergunta poderia ter sido anulada, pois na primeira opção eles colocam entre as opções "De onde" e "Aonde" e nas respostas aparece "De onde" e "Onde".

    Pergunta mal formulada.

  • Ai  Vizleide você vai e marca "Onde"... isso sim que é assinar seu atestado de óbito.  

  • 1- Quem surge surge DE algum lugar X quem vai vai A ...Aonde vc vai?

    2-- sentido de existir

    3- BEM- MAL , BOM-MAU

    4- A fim de .. com a finalidade de

  • Gab A

  • GABARITO - A

    I- surgem os sonhos por vezes perturbadores? (De onde/Aonde)

    ONDE - EM

    AONDE - A

    DONDE - DE

    -------------------------------------------------------

    II- Se durante o sonho ____ algo que fisicamente nos gera algum tipo de incomodo, isto pode manifestar-se sob a forma de pesadelo.

    A- Tempo futuro

    HÁ - Tempo decorrido

    -----------------------------------------------------

    III- Dependendo dos alimentos que consumimos no jantar, poderemos ter uma noite _____ dormida. (mal / mau)

    MAL - BEM

    MAU - BOM

    ---------------------------------------------------

    IV- Ter pesadelos de vez em quando é algo normal, mas se por alguma razão tem estes sonhos regularmente, recomendamos-lhe que visite um especialista __________ de detectar a causa desse problema.

    afim - AFINIDADE

    a fim FINALIDADE


ID
1418221
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe a concordância verbal/nominal nas frases abaixo.

I- Ele teve uma noite meia conturbada na última quarta-feira.

II- Existem várias alternativas para acabar com a inquietude na cama.

III- O trabalho, a família, problemas pessoais são alguns dos motivos que afeta nosso sono.

IV- As insônias refere-se à dificuldade das pessoas de conseguirem dormir, caracterizada pela dificuldade do fato de acordar várias vezes durante a noite.

Está(ão) correto(s):

Alternativas
Comentários
  • I - meio
    II - ok
    III - afetam
    IV - referem-se

  • Quando “meio” for utilizado no sentido de “um pouco”, “mais ou menos”, ele é invariável, pois trata-se de um advérbio.

    Exemplos:

    Ela estava meio triste por causa da derrota do Brasil na Copa.

    Os jogares estavam meio decepcionados com a saída de Neymar do campeonato.

    A janela estava meio aberta.

    Quando “meio” for utilizado no sentido de “metade”, ele varia de acordo com o termo ao qual se refere, pois trata-se de um número fracionário.

    Exemplos:

    Vamos almoçar meio-dia e meia.

    Ela nadou meio quilômetro e depois correu meia légua


    http://escreverbem.com.br/meio-ou-meia/

  • FÁCIL.


ID
1418233
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma negação lógica para a proposição “Natália é bonita e Marcelo é calmo" está contida na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Questão era pra ser anulada. Alternativa correta letra C.



  • Concordo com os comentários do José Ângelo e do Pedro Henrique.

    A negação da Conjunção p^q é ~p ou ~q.

    A alternativa correta é a "C" Natália não é bonita ou Marcelo não é calmo.

    obs: Para se negar um conjunção, eu nego a antecedente, troco o conectivo "e" por "ou", e nego a consequente.

  • Isaías, a sua explicação foi perfeita mas a letra C diz "Natália não é bonita ou Marcelo é calmo". A letra D traz a frase "Natália não é bonita ou Marcelo não é calmo". Talvez tenham trocado desde que vocês fizeram o exercício. 

  • Para negarmos uma proposição composta ligada pelo conectivo operacional “E” , basta negarmos ambas as proposições individuais (simples) e trocarmos o conectivo  “e” pelo conectivo "ou”. Ou seja, transformaremos uma conjunção em uma disjunção. Vejamos: 

    Exemplo: “Pedro é Mineiro e João é Capixaba”.

    P= Pedro é Mineiro  
    Q= João é Capixaba


    Negando-a,temos: 

    Pedro não é mineiro ou João não é capixaba.

    http://www.infoescola.com/matematica/negacao-de-proposicoes-compostas/



ID
1418248
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se Cláudia é estudante, então Cleber não é bombeiro. Se Otávio é bombeiro, então Willian é administrador. Verifica-se que Cleber e Otávio são bombeiros. Conclui-se, de forma correta, que:

Alternativas
Comentários
  • Pra mim também só tem como ser D, alguém poderia explicar esse gabarito?

  • tbm gostaria de uma explicação do por que "A".

  • Resposta correta: D

    A questão deveria ter sido anulada.

  • A resposta correta é a opção D. Verifica-se que ao considerarmos a proposição composta condicional " Se Cláudia é estudante, então Cleber não é bombeiro" como sendo verdadeira, e que é sabido ser a única possibilidade de uma condicional ser falsa quando " V então F".  Asim tem-se a afirmação de que Cleber é bombeiro, o que nos possibilita saber que "Cleber não é bombeiro" só pode ser falsa (F ) e sendo essa justamente a segunda parte de condicional acima, só podemos concluir que " Claudia é estudante" tem de ser obrigatoriamente falsa. A mesma análise se faz para descobrir que Willian é administrador!

  • Reposta correta com certeza a "D"

  • Pessoal, ao meu ver:

    Cláudia é estudante - E               Cleber é bombeiro - C            Otávio é bombeiro - B            Willian é administrador - W           Assim, o enunciado diz que:              E --> ~C          B--> W         C e B          
    Para C ser verdadeiro, então ~C é falso. Como aprendi em uma questão acima, condicional é o caso de Vera Fischer é Falsa (só dá F de V para F), assim, se ~C é falso, necessariamente E é verdadeiro.  A Cláudia é estudante.
    Sobre o Willian, B é verdadeiro. Se B é verdadeiro, W deve ser verdadeiro também, se fosse falso (lembrem da Vera Fischer), seria falso.   Então, Cláudia é estudante e o Willian é administrador.    Espero ter ajudado.
  • Reposta  -  D 

  • O site ta dizendo que a resposta correta é a A. Mas não faz sentido algum. A resposta correta é a letra D,  Cláudia não é estudante e Willian é administrador.

  • Tô entendendo mais nada. Terceira questão de raciocínio que resolvo dessa banca e tá errada e vejo pelas estatísticas que a maioria colocou a mesma resposta que eu.

  • QCONCURSO está com muitas questões com gabaritos errados ...olhem ISSO aí...

ID
1418251
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em certa cidade, existem profissionais que concluíram o ensino superior e todos os profissionais são honestos. Logo, nessa cidade:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi essa....

    Se todos os profissionais não honestos, como os que concluíram o ensino superior não são honestos?

  • O gabarito correto realmente é letra C, só entrar no site da banca e ver prova e gabarito.

  • Gabarito errado. Opção correta é C. Sem dúvida.

  • No gabarito da prova está como assertiva a letra D. Estranho!

  • Só resolver pelo Diagrama de Venn que é fácil chegar a letra D!


ID
1418620
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Psiu!

Na madrugada da última segunda, tive um sonho que no princípio parecia pesadelo. Não acho que nossa vida, quando estamos despertos, envia recados alarmantes que vão bater no nosso cérebro quando estivermos dormindo. O sono, assim, seria um não descanso. Prefiro achar que a vida mental dos adormecidos transforma em ficcionistas todos os humanos, faz de todos nós criadores de enredos, de belas ou feias histórias, inventores de fábulas como qualquer escritor, cineasta ou teatrólogo. Os sonhos são isso, contos mal costurados.
Diria, então, que na segunda-feira fui autor de um sonho que começou meio estranho. Eu dirigia um carro, e não costumo dirigir. Trânsito pesado. Atrás de mim, emitindo fortes luzes azuis pelos seus quatro lados visíveis, pela frente, pelos lados e por cima, uma ambulância pedia passagem silenciosamente, deslizando por entre os carros como um peixe no meio de um cardume. Silenciosa veio e silenciosa foi e logo atrás de mim luzes vermelhas girando anunciavam novo peixe grande abrindo passagem naquele mar de silencioso cardume, um carro de bombeiros, que passou como veio e foi indo, indo, até sumir lá adiante, silenciosamente.

Sonhos não narram com lógica, emendam retalhos. Olhei para o lado, e o que vi? Um motorista pressionando irritado os dois lados da cruzeta do volante, onde fica a buzina, pressionando com força cada vez mais desproporcional, e em seguida esmurrando o miolo do volante sem conseguir tirar dele nenhum som, e outros motoristas o olhavam perplexos, também incapazes de tirar som de sua buzina, mas conformados. O homem parecia estar passando por uma crise de abstinência de alguma droga. Olhando-o mais atentamente, podia-se ver uma espuminha espessa nos cantos dos seus lábios apertados.

De repente, lá estava eu dirigindo o carro e, ao mesmo tempo, manobrando uma retroescavadeira na obra de fundação de um prédio, logo ali ao lado; era eu mesmo, não havia dúvida, escavando, puxando terra, aplainando, enquanto um bate-estacas martelava sua sonda e uma serra elétrica cortava caibros. Estranhamente, não escapava nenhum som daquelas máquinas infernais. Estranhíssimo silêncio. A aparente falta de lógica do sonho me transportou - voando! - até um posto de gasolina, onde dois donos daqueles carros tunados com oito alto-falantes dentro de porta-malas escancarados gesticulavam perplexos, irados, desligando e religando cabos, verificando fusíveis e baterias, sem compreender por que os seus tremendos aparelhos de fazer barulho não obedeciam aos seus comandos. Permaneciam mudos. Bandos de jovens aguardavam decepcionados a zoeira que, segundo parecia, não ia acontecer.

Já então eu havia percebido que era o silêncio, incomum, que interligava aqueles fatos e conferia ao sono uma agradável suavidade. De cima, voando, vi homens correndo, atirando para trás, e policiais perseguindo-os, atirando também, e os disparos eram visíveis, mas silenciosos, como tudo em volta; o helicóptero da polícia seguia a ação, passou por mim, silencioso, o piloto me fez um gesto de positivo, admirando minhas manobras, e eu me exibia um pouco, e era tudo suave, como costumam ser os sonhos em que voamos.

Pousei, não há outra palavra, pousei sem provocar espanto num barzinho de calçada, famoso pelo tormento ruidoso que a jovem freguesia impõe à vizinhança. Coerentemente com a lógica do sonho, não havia conversa alta, palavrões, gargalhadas vulgares, todos pareciam adequadamente civilizados. Tecemos sonhos assim, nas dobras do improvável. Que estranho fenômeno teria feito os caminhões de lixo e os ônibus trafegarem macios como gatos? Por que voavam silenciosos como pássaros os jatos do aeroporto? Mão misteriosa havia baixado o volume de tudo. Psiu. Súbito, um som alto, estridente; acordo: a campainha do telefone! Atendo, sobressaltado. É um trote: - Acorda, cara! Hoje é o dia do silêncio! Ha-ha-ha-ha-ha!

Ivan Ângelo - Veja São Paulo 11/mai/2012

Assinale a alternativa incorreta. O narrador personagem:

Alternativas

ID
1418623
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Psiu!

Na madrugada da última segunda, tive um sonho que no princípio parecia pesadelo. Não acho que nossa vida, quando estamos despertos, envia recados alarmantes que vão bater no nosso cérebro quando estivermos dormindo. O sono, assim, seria um não descanso. Prefiro achar que a vida mental dos adormecidos transforma em ficcionistas todos os humanos, faz de todos nós criadores de enredos, de belas ou feias histórias, inventores de fábulas como qualquer escritor, cineasta ou teatrólogo. Os sonhos são isso, contos mal costurados.
Diria, então, que na segunda-feira fui autor de um sonho que começou meio estranho. Eu dirigia um carro, e não costumo dirigir. Trânsito pesado. Atrás de mim, emitindo fortes luzes azuis pelos seus quatro lados visíveis, pela frente, pelos lados e por cima, uma ambulância pedia passagem silenciosamente, deslizando por entre os carros como um peixe no meio de um cardume. Silenciosa veio e silenciosa foi e logo atrás de mim luzes vermelhas girando anunciavam novo peixe grande abrindo passagem naquele mar de silencioso cardume, um carro de bombeiros, que passou como veio e foi indo, indo, até sumir lá adiante, silenciosamente.

Sonhos não narram com lógica, emendam retalhos. Olhei para o lado, e o que vi? Um motorista pressionando irritado os dois lados da cruzeta do volante, onde fica a buzina, pressionando com força cada vez mais desproporcional, e em seguida esmurrando o miolo do volante sem conseguir tirar dele nenhum som, e outros motoristas o olhavam perplexos, também incapazes de tirar som de sua buzina, mas conformados. O homem parecia estar passando por uma crise de abstinência de alguma droga. Olhando-o mais atentamente, podia-se ver uma espuminha espessa nos cantos dos seus lábios apertados.

De repente, lá estava eu dirigindo o carro e, ao mesmo tempo, manobrando uma retroescavadeira na obra de fundação de um prédio, logo ali ao lado; era eu mesmo, não havia dúvida, escavando, puxando terra, aplainando, enquanto um bate-estacas martelava sua sonda e uma serra elétrica cortava caibros. Estranhamente, não escapava nenhum som daquelas máquinas infernais. Estranhíssimo silêncio. A aparente falta de lógica do sonho me transportou - voando! - até um posto de gasolina, onde dois donos daqueles carros tunados com oito alto-falantes dentro de porta-malas escancarados gesticulavam perplexos, irados, desligando e religando cabos, verificando fusíveis e baterias, sem compreender por que os seus tremendos aparelhos de fazer barulho não obedeciam aos seus comandos. Permaneciam mudos. Bandos de jovens aguardavam decepcionados a zoeira que, segundo parecia, não ia acontecer.

Já então eu havia percebido que era o silêncio, incomum, que interligava aqueles fatos e conferia ao sono uma agradável suavidade. De cima, voando, vi homens correndo, atirando para trás, e policiais perseguindo-os, atirando também, e os disparos eram visíveis, mas silenciosos, como tudo em volta; o helicóptero da polícia seguia a ação, passou por mim, silencioso, o piloto me fez um gesto de positivo, admirando minhas manobras, e eu me exibia um pouco, e era tudo suave, como costumam ser os sonhos em que voamos.

Pousei, não há outra palavra, pousei sem provocar espanto num barzinho de calçada, famoso pelo tormento ruidoso que a jovem freguesia impõe à vizinhança. Coerentemente com a lógica do sonho, não havia conversa alta, palavrões, gargalhadas vulgares, todos pareciam adequadamente civilizados. Tecemos sonhos assim, nas dobras do improvável. Que estranho fenômeno teria feito os caminhões de lixo e os ônibus trafegarem macios como gatos? Por que voavam silenciosos como pássaros os jatos do aeroporto? Mão misteriosa havia baixado o volume de tudo. Psiu. Súbito, um som alto, estridente; acordo: a campainha do telefone! Atendo, sobressaltado. É um trote: - Acorda, cara! Hoje é o dia do silêncio! Ha-ha-ha-ha-ha!

Ivan Ângelo - Veja São Paulo 11/mai/2012

Assinale a alternativa em que a palavra “despertos" não está de acordo com o texto.

Alternativas

ID
1418626
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Psiu!

Na madrugada da última segunda, tive um sonho que no princípio parecia pesadelo. Não acho que nossa vida, quando estamos despertos, envia recados alarmantes que vão bater no nosso cérebro quando estivermos dormindo. O sono, assim, seria um não descanso. Prefiro achar que a vida mental dos adormecidos transforma em ficcionistas todos os humanos, faz de todos nós criadores de enredos, de belas ou feias histórias, inventores de fábulas como qualquer escritor, cineasta ou teatrólogo. Os sonhos são isso, contos mal costurados.
Diria, então, que na segunda-feira fui autor de um sonho que começou meio estranho. Eu dirigia um carro, e não costumo dirigir. Trânsito pesado. Atrás de mim, emitindo fortes luzes azuis pelos seus quatro lados visíveis, pela frente, pelos lados e por cima, uma ambulância pedia passagem silenciosamente, deslizando por entre os carros como um peixe no meio de um cardume. Silenciosa veio e silenciosa foi e logo atrás de mim luzes vermelhas girando anunciavam novo peixe grande abrindo passagem naquele mar de silencioso cardume, um carro de bombeiros, que passou como veio e foi indo, indo, até sumir lá adiante, silenciosamente.

Sonhos não narram com lógica, emendam retalhos. Olhei para o lado, e o que vi? Um motorista pressionando irritado os dois lados da cruzeta do volante, onde fica a buzina, pressionando com força cada vez mais desproporcional, e em seguida esmurrando o miolo do volante sem conseguir tirar dele nenhum som, e outros motoristas o olhavam perplexos, também incapazes de tirar som de sua buzina, mas conformados. O homem parecia estar passando por uma crise de abstinência de alguma droga. Olhando-o mais atentamente, podia-se ver uma espuminha espessa nos cantos dos seus lábios apertados.

De repente, lá estava eu dirigindo o carro e, ao mesmo tempo, manobrando uma retroescavadeira na obra de fundação de um prédio, logo ali ao lado; era eu mesmo, não havia dúvida, escavando, puxando terra, aplainando, enquanto um bate-estacas martelava sua sonda e uma serra elétrica cortava caibros. Estranhamente, não escapava nenhum som daquelas máquinas infernais. Estranhíssimo silêncio. A aparente falta de lógica do sonho me transportou - voando! - até um posto de gasolina, onde dois donos daqueles carros tunados com oito alto-falantes dentro de porta-malas escancarados gesticulavam perplexos, irados, desligando e religando cabos, verificando fusíveis e baterias, sem compreender por que os seus tremendos aparelhos de fazer barulho não obedeciam aos seus comandos. Permaneciam mudos. Bandos de jovens aguardavam decepcionados a zoeira que, segundo parecia, não ia acontecer.

Já então eu havia percebido que era o silêncio, incomum, que interligava aqueles fatos e conferia ao sono uma agradável suavidade. De cima, voando, vi homens correndo, atirando para trás, e policiais perseguindo-os, atirando também, e os disparos eram visíveis, mas silenciosos, como tudo em volta; o helicóptero da polícia seguia a ação, passou por mim, silencioso, o piloto me fez um gesto de positivo, admirando minhas manobras, e eu me exibia um pouco, e era tudo suave, como costumam ser os sonhos em que voamos.

Pousei, não há outra palavra, pousei sem provocar espanto num barzinho de calçada, famoso pelo tormento ruidoso que a jovem freguesia impõe à vizinhança. Coerentemente com a lógica do sonho, não havia conversa alta, palavrões, gargalhadas vulgares, todos pareciam adequadamente civilizados. Tecemos sonhos assim, nas dobras do improvável. Que estranho fenômeno teria feito os caminhões de lixo e os ônibus trafegarem macios como gatos? Por que voavam silenciosos como pássaros os jatos do aeroporto? Mão misteriosa havia baixado o volume de tudo. Psiu. Súbito, um som alto, estridente; acordo: a campainha do telefone! Atendo, sobressaltado. É um trote: - Acorda, cara! Hoje é o dia do silêncio! Ha-ha-ha-ha-ha!

Ivan Ângelo - Veja São Paulo 11/mai/2012

Analise a concordância dos adjetivos compostos indicadores de cores e assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Sua pele era moreno-clara.

  • a)  Vestiam blusas vermelho-sangue. Certa.

    Quando a cor for no sentido de comparação ela permanecerá inalterada. Ex: Calças verde-limão, brincos azul-turquesa.

     

    b)  Gostei dos vestidos amarelo-ouro. Certa.

    Vide comentário A.

     

    c)  Seu irmão tinha olhos castanho-escuros. Certo

    Caso o adjetivo composto indicar cor, poderá ser flexionado. Ex: Camisas Azul-escuras, olhos verde-escuros.

     

    Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/concordancia-entre-palavras-que-indicam-cor.htm


ID
1418629
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Psiu!

Na madrugada da última segunda, tive um sonho que no princípio parecia pesadelo. Não acho que nossa vida, quando estamos despertos, envia recados alarmantes que vão bater no nosso cérebro quando estivermos dormindo. O sono, assim, seria um não descanso. Prefiro achar que a vida mental dos adormecidos transforma em ficcionistas todos os humanos, faz de todos nós criadores de enredos, de belas ou feias histórias, inventores de fábulas como qualquer escritor, cineasta ou teatrólogo. Os sonhos são isso, contos mal costurados.
Diria, então, que na segunda-feira fui autor de um sonho que começou meio estranho. Eu dirigia um carro, e não costumo dirigir. Trânsito pesado. Atrás de mim, emitindo fortes luzes azuis pelos seus quatro lados visíveis, pela frente, pelos lados e por cima, uma ambulância pedia passagem silenciosamente, deslizando por entre os carros como um peixe no meio de um cardume. Silenciosa veio e silenciosa foi e logo atrás de mim luzes vermelhas girando anunciavam novo peixe grande abrindo passagem naquele mar de silencioso cardume, um carro de bombeiros, que passou como veio e foi indo, indo, até sumir lá adiante, silenciosamente.

Sonhos não narram com lógica, emendam retalhos. Olhei para o lado, e o que vi? Um motorista pressionando irritado os dois lados da cruzeta do volante, onde fica a buzina, pressionando com força cada vez mais desproporcional, e em seguida esmurrando o miolo do volante sem conseguir tirar dele nenhum som, e outros motoristas o olhavam perplexos, também incapazes de tirar som de sua buzina, mas conformados. O homem parecia estar passando por uma crise de abstinência de alguma droga. Olhando-o mais atentamente, podia-se ver uma espuminha espessa nos cantos dos seus lábios apertados.

De repente, lá estava eu dirigindo o carro e, ao mesmo tempo, manobrando uma retroescavadeira na obra de fundação de um prédio, logo ali ao lado; era eu mesmo, não havia dúvida, escavando, puxando terra, aplainando, enquanto um bate-estacas martelava sua sonda e uma serra elétrica cortava caibros. Estranhamente, não escapava nenhum som daquelas máquinas infernais. Estranhíssimo silêncio. A aparente falta de lógica do sonho me transportou - voando! - até um posto de gasolina, onde dois donos daqueles carros tunados com oito alto-falantes dentro de porta-malas escancarados gesticulavam perplexos, irados, desligando e religando cabos, verificando fusíveis e baterias, sem compreender por que os seus tremendos aparelhos de fazer barulho não obedeciam aos seus comandos. Permaneciam mudos. Bandos de jovens aguardavam decepcionados a zoeira que, segundo parecia, não ia acontecer.

Já então eu havia percebido que era o silêncio, incomum, que interligava aqueles fatos e conferia ao sono uma agradável suavidade. De cima, voando, vi homens correndo, atirando para trás, e policiais perseguindo-os, atirando também, e os disparos eram visíveis, mas silenciosos, como tudo em volta; o helicóptero da polícia seguia a ação, passou por mim, silencioso, o piloto me fez um gesto de positivo, admirando minhas manobras, e eu me exibia um pouco, e era tudo suave, como costumam ser os sonhos em que voamos.

Pousei, não há outra palavra, pousei sem provocar espanto num barzinho de calçada, famoso pelo tormento ruidoso que a jovem freguesia impõe à vizinhança. Coerentemente com a lógica do sonho, não havia conversa alta, palavrões, gargalhadas vulgares, todos pareciam adequadamente civilizados. Tecemos sonhos assim, nas dobras do improvável. Que estranho fenômeno teria feito os caminhões de lixo e os ônibus trafegarem macios como gatos? Por que voavam silenciosos como pássaros os jatos do aeroporto? Mão misteriosa havia baixado o volume de tudo. Psiu. Súbito, um som alto, estridente; acordo: a campainha do telefone! Atendo, sobressaltado. É um trote: - Acorda, cara! Hoje é o dia do silêncio! Ha-ha-ha-ha-ha!

Ivan Ângelo - Veja São Paulo 11/mai/2012

Em “... era o silêncio, incomum, que interligava aqueles fatos e conferia ao sono uma agradável suavidade. ...”, os verbos destacados encontram-se no pretérito do imperfeito do indicativo, colocando-os no pretérito perfeito do indicativo temos:

Alternativas

ID
1418632
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Psiu!

Na madrugada da última segunda, tive um sonho que no princípio parecia pesadelo. Não acho que nossa vida, quando estamos despertos, envia recados alarmantes que vão bater no nosso cérebro quando estivermos dormindo. O sono, assim, seria um não descanso. Prefiro achar que a vida mental dos adormecidos transforma em ficcionistas todos os humanos, faz de todos nós criadores de enredos, de belas ou feias histórias, inventores de fábulas como qualquer escritor, cineasta ou teatrólogo. Os sonhos são isso, contos mal costurados.
Diria, então, que na segunda-feira fui autor de um sonho que começou meio estranho. Eu dirigia um carro, e não costumo dirigir. Trânsito pesado. Atrás de mim, emitindo fortes luzes azuis pelos seus quatro lados visíveis, pela frente, pelos lados e por cima, uma ambulância pedia passagem silenciosamente, deslizando por entre os carros como um peixe no meio de um cardume. Silenciosa veio e silenciosa foi e logo atrás de mim luzes vermelhas girando anunciavam novo peixe grande abrindo passagem naquele mar de silencioso cardume, um carro de bombeiros, que passou como veio e foi indo, indo, até sumir lá adiante, silenciosamente.

Sonhos não narram com lógica, emendam retalhos. Olhei para o lado, e o que vi? Um motorista pressionando irritado os dois lados da cruzeta do volante, onde fica a buzina, pressionando com força cada vez mais desproporcional, e em seguida esmurrando o miolo do volante sem conseguir tirar dele nenhum som, e outros motoristas o olhavam perplexos, também incapazes de tirar som de sua buzina, mas conformados. O homem parecia estar passando por uma crise de abstinência de alguma droga. Olhando-o mais atentamente, podia-se ver uma espuminha espessa nos cantos dos seus lábios apertados.

De repente, lá estava eu dirigindo o carro e, ao mesmo tempo, manobrando uma retroescavadeira na obra de fundação de um prédio, logo ali ao lado; era eu mesmo, não havia dúvida, escavando, puxando terra, aplainando, enquanto um bate-estacas martelava sua sonda e uma serra elétrica cortava caibros. Estranhamente, não escapava nenhum som daquelas máquinas infernais. Estranhíssimo silêncio. A aparente falta de lógica do sonho me transportou - voando! - até um posto de gasolina, onde dois donos daqueles carros tunados com oito alto-falantes dentro de porta-malas escancarados gesticulavam perplexos, irados, desligando e religando cabos, verificando fusíveis e baterias, sem compreender por que os seus tremendos aparelhos de fazer barulho não obedeciam aos seus comandos. Permaneciam mudos. Bandos de jovens aguardavam decepcionados a zoeira que, segundo parecia, não ia acontecer.

Já então eu havia percebido que era o silêncio, incomum, que interligava aqueles fatos e conferia ao sono uma agradável suavidade. De cima, voando, vi homens correndo, atirando para trás, e policiais perseguindo-os, atirando também, e os disparos eram visíveis, mas silenciosos, como tudo em volta; o helicóptero da polícia seguia a ação, passou por mim, silencioso, o piloto me fez um gesto de positivo, admirando minhas manobras, e eu me exibia um pouco, e era tudo suave, como costumam ser os sonhos em que voamos.

Pousei, não há outra palavra, pousei sem provocar espanto num barzinho de calçada, famoso pelo tormento ruidoso que a jovem freguesia impõe à vizinhança. Coerentemente com a lógica do sonho, não havia conversa alta, palavrões, gargalhadas vulgares, todos pareciam adequadamente civilizados. Tecemos sonhos assim, nas dobras do improvável. Que estranho fenômeno teria feito os caminhões de lixo e os ônibus trafegarem macios como gatos? Por que voavam silenciosos como pássaros os jatos do aeroporto? Mão misteriosa havia baixado o volume de tudo. Psiu. Súbito, um som alto, estridente; acordo: a campainha do telefone! Atendo, sobressaltado. É um trote: - Acorda, cara! Hoje é o dia do silêncio! Ha-ha-ha-ha-ha!

Ivan Ângelo - Veja São Paulo 11/mai/2012

De acordo com as regras de regência verbal, deve receber o acento indicativo da crase somente o “a(s)” da alternativa:

Alternativas
Comentários
  • a) V.T.D

    b) não existe crase diante de verbo

    c) CORRETO (especificando as horas)

    d) V.T.D


  • AQUI TEMOS QUE SABER UM LANCE DE HORAS.

    >> QUANDO MOSTRAR A HORA EXATA TEM QUE USAR CRASE ( OBRIGATÓRIA )

     

    > EXEMPLO : CHEGAREI ÀS TRÊS HORAS ( HORAS MOSTRADAS

     

                                      DIFERENTE CUIDADO

     

    >> SAIREI DAQUI A UMA HORA ( AQUI A HORAS NÃO É EXATA E NÃO USA CRASE )

     

    RESUMO >> DIANTE DE HORAS EXATAS A CRASE É OBRIGATÓRIO

     

    DIANTE DE HORAS APROXIMADA A CRASE É PROIBIDA

    _____

    COMO ERRO MUITO CRASE,ENTÃO ESTOU USANDO "ESTRATEGIA", TBM PENSANDO QUE A CRASE SE REFERE A UM SUBSTANTIVO.

     

     

    >>> A CRASE É PROÍBIDA ANTES DE 5 PRONOMES ( PESSOAIS,DEMONSTRATIVOS,INDEFINIDO,DE TRATAMENTO E RELATIVOS )

     

    >>> ATENÇÃO > EXCEÇÃO É O PRONOME RELATIVO, MAS A REGENCIA VAI MOSTRAR SE TEM CRASE >> ( À QUAL, ÀS QUAIS , À QUE )

     

    >>> QUANDO A REGENCIA É TRANSITIVA DIRETA NÃO TEM CRASE , PORQUE DENTRO DA CRASE TEM ARTIGO + PREPOSIÇÃO

     

    Nunca ocorre crase:

    1) Antes de masculino.

    Caminhava a passo lento.

     

    2) Antes de verbo.

    Estou disposto a falar.

     

    3) Antes de pronomes em geral.

    Eu me referi a esta menina.

    Eu falei a ela.   

                       

    4) Antes de pronomes de tratamento.

    Dirijo-me a Vossa Senhoria.

     

    5) Com as expressões formadas de palavras repetidas. HA EXCEÇÕES

    Venceu de ponta a ponta.

     

    6) Quando um a (sem o s de plural) vem antes de um nome plural.

    Falei a pessoas estranhas.

     

    CRASE FACULTATIVA

     

    Antes de nomes próprios de pessoas femininos e antes de pronomes possessivos femininos, pode ou não ocorrer a crase.

     

    >>ATÉ DA PREPOSIÇÃO ATE À OU ATE A

     

    >> ATES DE : SUA,TUA,NOSSA,MINHA,NOSSA,VOSSA

     

  • GABARITO C

    CASOS PROIBIDOS DE CRASE

    Antes de palavras masculinas: Quando uma palavra for masculina, ela aceitará o artigo definido "o".

    1. Refiro-me a aluno que não faz o exercício.

    2. Gostou de andar a  e a cavalo.

    Antes de palavra no plural (a+plural): Nesse caso, o "a" será apenas preposição, já que não concorda com o substantivo.

    1. Vou a festas de vários jovens.

    2. Refiro-me a mulheres mais maduras.

    Antes de pronomes, em geral: Os pronomes não aceitam artigo, por essa razão o "a" será apenas uma preposição.

    1. Indefinidos: Refiro a toda mulher que mora aqui.

    2. Relativos(quem, cuja): Diga tudo a quem lhe falou isso.

    3. Tratamento: Informei a Vossa Excelência tudo ontem.

    4. Retos: Falei a ela tudo sobre você.

    5. Oblíquos: Diga a mim que pensa sobre isso.

    Antes de verbos no infinitivo: O verbo não aceita artigo antes dele, nesse caso, haverá apenas uma preposição.

    1. Ficou a ver navios na festa.

    2. Promoção a partir de hoje.

    Antes de artigos indefinidos: Servem para indefinir o substantivo, sendo apenas: um - uma.

    1. Cheguei a uma festa muito boa.

    2. Obedeci a um policial estranho.

    Entre palavras iguais: Essas estruturas devem ser fixas, caso a regência do verbo peça, haverá crase (Declarou guerra à guerra.).

    1. Ficou face a face com o ladrão.

    2. Dia a dia, ele sempre estuda 

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
1418635
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Psiu!

Na madrugada da última segunda, tive um sonho que no princípio parecia pesadelo. Não acho que nossa vida, quando estamos despertos, envia recados alarmantes que vão bater no nosso cérebro quando estivermos dormindo. O sono, assim, seria um não descanso. Prefiro achar que a vida mental dos adormecidos transforma em ficcionistas todos os humanos, faz de todos nós criadores de enredos, de belas ou feias histórias, inventores de fábulas como qualquer escritor, cineasta ou teatrólogo. Os sonhos são isso, contos mal costurados.
Diria, então, que na segunda-feira fui autor de um sonho que começou meio estranho. Eu dirigia um carro, e não costumo dirigir. Trânsito pesado. Atrás de mim, emitindo fortes luzes azuis pelos seus quatro lados visíveis, pela frente, pelos lados e por cima, uma ambulância pedia passagem silenciosamente, deslizando por entre os carros como um peixe no meio de um cardume. Silenciosa veio e silenciosa foi e logo atrás de mim luzes vermelhas girando anunciavam novo peixe grande abrindo passagem naquele mar de silencioso cardume, um carro de bombeiros, que passou como veio e foi indo, indo, até sumir lá adiante, silenciosamente.

Sonhos não narram com lógica, emendam retalhos. Olhei para o lado, e o que vi? Um motorista pressionando irritado os dois lados da cruzeta do volante, onde fica a buzina, pressionando com força cada vez mais desproporcional, e em seguida esmurrando o miolo do volante sem conseguir tirar dele nenhum som, e outros motoristas o olhavam perplexos, também incapazes de tirar som de sua buzina, mas conformados. O homem parecia estar passando por uma crise de abstinência de alguma droga. Olhando-o mais atentamente, podia-se ver uma espuminha espessa nos cantos dos seus lábios apertados.

De repente, lá estava eu dirigindo o carro e, ao mesmo tempo, manobrando uma retroescavadeira na obra de fundação de um prédio, logo ali ao lado; era eu mesmo, não havia dúvida, escavando, puxando terra, aplainando, enquanto um bate-estacas martelava sua sonda e uma serra elétrica cortava caibros. Estranhamente, não escapava nenhum som daquelas máquinas infernais. Estranhíssimo silêncio. A aparente falta de lógica do sonho me transportou - voando! - até um posto de gasolina, onde dois donos daqueles carros tunados com oito alto-falantes dentro de porta-malas escancarados gesticulavam perplexos, irados, desligando e religando cabos, verificando fusíveis e baterias, sem compreender por que os seus tremendos aparelhos de fazer barulho não obedeciam aos seus comandos. Permaneciam mudos. Bandos de jovens aguardavam decepcionados a zoeira que, segundo parecia, não ia acontecer.

Já então eu havia percebido que era o silêncio, incomum, que interligava aqueles fatos e conferia ao sono uma agradável suavidade. De cima, voando, vi homens correndo, atirando para trás, e policiais perseguindo-os, atirando também, e os disparos eram visíveis, mas silenciosos, como tudo em volta; o helicóptero da polícia seguia a ação, passou por mim, silencioso, o piloto me fez um gesto de positivo, admirando minhas manobras, e eu me exibia um pouco, e era tudo suave, como costumam ser os sonhos em que voamos.

Pousei, não há outra palavra, pousei sem provocar espanto num barzinho de calçada, famoso pelo tormento ruidoso que a jovem freguesia impõe à vizinhança. Coerentemente com a lógica do sonho, não havia conversa alta, palavrões, gargalhadas vulgares, todos pareciam adequadamente civilizados. Tecemos sonhos assim, nas dobras do improvável. Que estranho fenômeno teria feito os caminhões de lixo e os ônibus trafegarem macios como gatos? Por que voavam silenciosos como pássaros os jatos do aeroporto? Mão misteriosa havia baixado o volume de tudo. Psiu. Súbito, um som alto, estridente; acordo: a campainha do telefone! Atendo, sobressaltado. É um trote: - Acorda, cara! Hoje é o dia do silêncio! Ha-ha-ha-ha-ha!

Ivan Ângelo - Veja São Paulo 11/mai/2012

As palavras   “coerentemente -   incomum -   sobressaltado" são formadas, respectivamente, pelo processo de:
                                 I                         II                     III

(1) Derivação
(2) Composição

(a) prefixal
(b) sufixal
(c) prefixal e sufixal
(d) aglutinação
(e) justaposição

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • coerente + mente = sufixo

    in + comum = prefixo

    sobre + salto + ado = prefixo + sufixo

    Alternativa B

    Caso o meu raciocínio esteja errado, será um prazer ser corregido =D


ID
1418638
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico

Considere as seguintes proposições e assinale a alternativa que apresenta os respectivos valores lógicos de A, B e C.

A: 4 + 2 = 6 e 9 – 5 = 4
B: 2 + 3 = 9 ou 4 – 2 = 2
C: se 2 + 7 = 5, então 4 – 5 = 9

Alternativas
Comentários
  • A: (V ^ V) = V

    B: (F v V) = V

    C: (F -> F) = V

    Resposta A


  • A: 4 + 2 = 6 e 9 – 5 = 4 

           V^V=V
    B: 2 + 3 = 9 ou 4 – 2 = 2 

           F ou V= V
    C: se 2 + 7 = 5, então 4 – 5 = 9

              F.....=V


ID
1418641
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a seguinte afirmação: Todo homem é carnívoro.

A alternativa que apresenta uma negação lógica para essa afirmação é:

Alternativas
Comentários
  • pelo menos um não é....algum não é...existe um que não é.....

  • Letra B

    Todo homem é carnívoro.

    Negação de TODO = P. E. A. (pelo menos um, existe um ou de algum) + NÃO

    Existe homem que NÃO é carnívoro.


ID
1418644
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O valor lógico da proposição “Se Débora é atriz, então Sérgio não é professor” é falsidade. Logo, é verdade que:

Alternativas
Comentários
  • “Se Débora é atriz, então Sérgio não é professor”= (F)  (Condicional).

                    (V)             ------>                    (F)

    -Débora é atriz.

    -Sérgio é professor.

    Gabarito A

                                                                                                     Boa sorte a todos

  • Negação do condicional. Copia a primeira (^) Nega a segunda. Letra A
  • O valor lógico de uma proposiçao condicional só vai ser falso, quando a ultima for falsa.

     “Se Débora é atriz, então Sérgio não é professor”... logo conclui-se q sergio é professor

               P                                   Q

    outra forma é: se essa proposição é falsa então a verdade é a negação da mesma, e a negaçao do se...então é feita matendo-se a primeira e negando a segunda.


ID
1418647
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere verdadeiro que os pais de Lalá são advogados. Sendo assim, conclui-se corretamente que:

Alternativas

ID
1418650
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se no próximo sábado estará frio, então no próximo domingo choverá. Sabe-se que no próximo domingo não choverá. Logo, com base nessas informações:

Alternativas
Comentários
  • Próximo sábado estará frio ------------> próximo domingo choverá ( F x F) = V

    próximo domingo não choverá = F  então letra C. 


ID
1418653
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sobre cinco amigos, sabe-se que Anderson é mais velho que Milton, que João é mais novo que Ismael e mais velho que Orlando, e que Milton é mais velho que Ismael. Quem tem a terceira maior idade é:

Alternativas

ID
1418659
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

A segurança da informação tem por objetivo, assegurar o que se descreve a seguir, exceto pelo que se lê na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • A integridade é o aspecto que se preocupa com a confiança que pode ser depositada sobre uma informação obtida. Além disto, uma informação é dita íntegrase não sofreu nenhuma alteração entre os momentos de transmissão e recepção.

    Confidencialidade - propriedade que limita o acesso a informação tão somente às entidades legítimas, ou seja, àquelas autorizadas pelo proprietário da informação.
    Disponibilidade - propriedade que garante que a informação esteja sempre disponível para o uso legítimo, ou seja, por aqueles usuários autorizados pelo proprietário da informação.
    Autenticidade - propriedade que garante que a informação é proveniente da fonte anunciada e que não foi alvo de mutações ao longo de um processo.
    Irretratabilidade
    ou Não Repúdio - propriedade que garante a impossibilidade de negar a autoria em relação a uma transação anteriormente feita.

ID
1418662
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

O controle de acesso - Processo que bloqueia ou permite conexões de entrada ou de saída baseado em filtros de acesso ou através de mecanismos inteligentes que detectam o uso abusivo, bloqueando o acesso temporariamente.

Assinale a alternativa que contém uma especificação técnica para sistemas que tratam de autenticação.

Alternativas

ID
1418665
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Avalie as opções a seguir aplicando (V ) para verdadeira ou (F) para falsa a cada uma delas.

I- A digest é um mecanismo de autenticação exigido pelo SMTP 1.1. Essa autenticação é composta do nome de usuário e da senha. Em seguida, ela é colocada em hash com MD5, um algoritmo em hash unidirecional, e enviada para o servidor de email.

II- A autenticação Kerberos é um mecanismo de autenticação padrão da Internet. A autenticação de Kerberos possui suporte no Windows 2000 e versões posteriores por meio de uma chave pública (PKI) de 512 Bytes.

III- O NTLM é o mecanismo de autenticação com suporte do Windows 95, Windows 98 e Windows NT 4.0 (cliente e servidor), além de permitir compatibilidade com o mundo LINUX (Qualquer Distribuição).

I, II e III são respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Temos aqui a CAIPE IMES uma banca dicípula da FCC ( Fundação copia e cola)

    Copiou um texto da internet, trocou algumas palavras e jogou pra você dizer se esta certo. Desse jeito é fácil, acho que vou montar uma banca de concursos públicos na garagem de casa também.

    Autenticação digest

    A digest é o segundo mecanismo de autenticação exigido pelo HTTP 1.1. Essa autenticação é composta do nome de usuário e da senha. Em seguida, ela é colocada em hash com MD5, um algoritmo em hash unidirecional, e enviada para o servidor. O servidor tem acesso à senha bruta ou a um hash MD5 armazenado que tenha sido criado quando a senha foi definida. O servidor pode comparar o valor calculado armazenado com o valor fornecido pelo cliente. Deste modo, o cliente pode provar que sabe a senha sem fornecê-la efetivamente ao servidor.

    Autenticação Kerberos

    A autenticação Kerberos é um mecanismo de autenticação padrão da Internet. A autenticação de Kerberos é tem suporte no Windows 2000 e versões posteriores por meio de uma SSPI. Quando autenticação Kerberos é usada, a instância de SQL Server deve associar um SPN (nome da entidade de serviço) à conta em que estará sendo executado. 

    Autenticação NTLM

    O NTLM é o mecanismo de autenticação com suporte do Windows 95, Windows 98 e Windows NT 4.0 (cliente e servidor). Este mecanismo de autenticação é um protocolo da resposta de desafio que oferece autenticação mais forte que a básica ou digest. A autenticação NTLM é implementada no Windows 2000 e em versões posteriores por uma Interface SSPI.

    Copiado e colado dehttps://technet.microsoft.com/pt-br/library/ms191264(v=sql.105).aspx

  • Poxa, segundo a definição do Adailton, o que estaria errado na I?

  • Mário, leia novamente a resposta do Adailton que você vai entender(mas desta vez preste atenção!)


ID
1418668
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Você necessita acessar a console de um equipamento remotamente, e para tanto deve utilizar um emulador. Avalie as alternativas a seguir e qualifique-as com (V) para verdadeira ou (F) para falsa.

I- Você pode utilizar o TELNET, o que lhe garante confidencialidade devido à criptografia nativa do emulador.
II- O emulador SSH utiliza a porta TCP de número 22, enquanto o TELNET utiliza a porta TCP de número 23.
III- O emulador SSH somente funcionará se for feita uma conexão VPN antes.

I, II e III são respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • TELNET -  A segurança é um problema no TELNET. - Falso I

    III - FALSO


ID
1418671
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Assinale a alternativa que corresponde com o texto a seguir. É uma camada de segurança que permite a troca de informações entre Cliente e Servidor em total segurança, protegendo a integridade e a veracidade do conteúdo que trafega na Internet. Tal segurança só é possível através da autenticação das partes envolvidas na troca de informações:

Alternativas
Comentários
  • Protocolo SSL : é um protocolo criptográfico que habilita dois computadores a se comunicarem seguramente. Talvez ele seja o protocolo mais usado na web porque é o protocolo-padrão por meio do qual os navegadores da Web se comunicam seguramente com servidores Web.
    A criptografia assimétrica é usada para que um cliente e um servidor possam estabelecer uma chave de sessão.
    Antes de o protocolo ser usado, presume-se que o servidor s tenha obtido um certificado, representado por certs, junto à autoridade de certificação CA. Esse certificado é uma estrutura contendo o seguinte:

  • Alternativa correta: C. 

     

    Acho que o forte diferencial entre SSL e IPSec aqui é que IPSec faz parte do protocolo IP, atuando em conjunto com ele, enquanto o SSL é uma camada separada. Isso é o que diferencia o funcionamento dos dois quando analisados sob a perspectiva de camadas onde atuam. 


ID
1418674
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Complete a frase com a alternativa correta. Um firewall teve as portas TCP de números 20 e 21 bloqueadas para acesso interno/externo, o que impede que um usuário de fora acesse o servidor__________

Alternativas
Comentários
  • O FTP ativo usa as portas 20 e 21. Alguns roteadores vem por default com a porta 20 bloqueada, em algum casos nem tem como habilita-la. Segundo alguns fabricantes, isso ocorre com a maiores dos roteadores usando NAT por motivos de segurança.

    porta 20 e 21 abertas : ftp ativo (padrão) ou passivo
    porta 21 aberta e 20 fechada: ftp passivo somente


ID
1418677
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Complete a frase com a alternativa correta. No ano de 2013, houve uma recomendação dos comitês que lidam com a Internet, que a porta de serviço de envio de e-mail fosse trocada da 25 para a__________

Alternativas
Comentários
  • A porta 25, possui uma vulnerabilidade maior a ataques e interceptação de mensagens, além de não exigir autenticação para envio das mensagens, ao contrário da 587 que oferece esta segurança a mais. A medida foi tomada através do CGI, a fim de minimizar a quantidade de SPAM’s que circulam por domínios brasileiros, a partir da constatação de que no inicio de 2010, o Brasil estava em segundo lugar no ranking mundial de envio de SPAM’s, devido a vulnerabilidades à malwares ou configurações feitas incorretamente. Segundo o CGI, a intenção é que a porta 25 seja bloqueada, minimizando os riscos de invasão.


    http://wiki.locaweb.com.br/pt-br/Diferen%C3%A7as_entre_as_portas_SMTP_25_e_587


ID
1418680
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

reencha a lacuna do texto a seguir com a resposta correta.

________________ é qualquer computador configurado para desempenhar algum papel crítico na segurança da rede interna, ele fica publicamente presente na Internet, provendo os serviços permitidos pela política de segurança da empresa.

Alternativas
Comentários
  • bastion host É um servidor especializado para fornecer serviços ao público externo


ID
1418683
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Complete a frase com a alternativa correta. Um roteador trabalha, por padrão, na camada do modelo OSI (Open System Interconnect) de____

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

     

    Roteador trabalha na camada 3 - Rede, assim como switches L3.

  • Modelo OSI

     

    Camada 7 - Aplicação

    Camada 6 - Apresentação

    Camada 5 - Sessão

    Camada 4 - Transporte

    Camada 3 - Rede ---> roteadores, switchs L3

    Camada 2 - Enlace ---> pontes, switchs

    Camada 1 - Física ---> repetidores


ID
1418686
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Um Analista de Rede avaliando a saída de um Analisadores de Tráfego em Rede verificou que o mesmo havia sido configurado para apresentar as informações em Hexadecimal. A saída analisada de um determinado endereço é AF:34:BA:79. Este número representa o endereço IP na base decimal expresso na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito da Questão está incorreto. O Certo seria a alternativa B.

  • Concordo. Gabrito é letra B

  • convertendo para binário ficaria: 10101111.00110100.10111010.01111001. Como o terceiro octeto é diferente em todas as alternativas, bastaria apenas convertê-lo para decimal que seria 186

  • O gabarito correto é a opção B. Pois convertendo o hexadecimal apresentado em binário, e em seguida convertendo em decimal, resulta exatamente 175.52.186.121

    10101111

    128+32+8+4+2+1= 175

    00110100

    32+16+4=52

    10111010

    128+32+16+8+2=186

    01111001

    64+32+16+8+1=121

  • Totalmente errada, pois os digitos de ordem 2 e 3 no formato do ip d0.d1.d2.d3 são representados na conversão de bases decimal(10) para hexadecimal(16) como os numeros 186 e 121.

  • Realmente esta errado, resta saber se o erro foi na prova ou é no site.

    Edit: Qconcursos.com

    Prezado assinante,

    Sua notificação sobre a questão Q472893 foi devidamente avaliada por nossa equipe.A questão notificada encontra-se de acordo com o gabarito disponibilizada pela Banca.
    Agradecemos a sua colaboração.

    Atenciosamente,
    Equipe QC

    Realmente é um absurdo se a banca considerou mesmo a alternativa B errada

  • Favor corrigir a questão !!!


ID
1418689
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Num roteador de borda foi inserida uma rota padrão (IPv4) para a grande rede (Internet). Esta rota está descrita na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • O endereço de rota padrão no IPv4 (Na notação CIDR) é o 0.0.0.0/0, também conhecido como “rota dos quatro zeros” (quad-zero route). Desde que a máscara de subrede seja /0, fica especificado que é referente a nenhuma rede, e este é o menor resultado possível. Uma localização de rota que não encontre nenhum resultado satisfatório vai naturalmente cair nesta rota. Similarmente, no IPv6 o endereço padrão é descrito por ::/0

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Rota_padr%C3%A3o


ID
1418692
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Numa rede com vários switches ligados, e com o estabelecimento de um projeto de rede que utilize VLANs, via de regra há a necessidade de se interligar estes equipamentos através de uma ligação tronco (trunck). Um protocolo largamente disseminado neste caso é o que se lê na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • O padrão IEEE 802.1Q permite a criação de redes virtuais locais (VLANs) dentro de uma rede ethernet. A ideia principal é a de adicionar rótulos de 32 bits (802.1Q tags) nos quadros ethernet e instruir os elementos comutadores de camada de enlace (ex. switches, bridges) a trocarem entre si, apenas quadros contendo um mesmo identificador. Isto permite que uma rede física seja divida em várias redes virtuais. Estações numa rede virtual só conseguem se comunicar com outras estações através de comutadores de camada de rede (ex. roteador, firewall). O 802.1Q também padroniza extensões para protocolos Spanning-Tree, qualidade de serviço e diversos outros aspectos relacionados a redes comutadas ethernet. Shortest Path Bridging incorporado no IEEE 802.1Q-2014


    https://under-linux.org/entry.php?b=1538

  • 802.1Q é um protocolo?


ID
1418695
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Complete o texto a seguir com a resposta correta. A máscara de rede 255.255.255.192 aplicada ao prefixo 10.0.10.4/22 nos dá ___________________

Alternativas
Comentários
  • Originalmente a mascara era de /22. Com a nova mascara sendo aplicada (192) teremos uma mascara /26 portanto aumentando 4 bits 1 o que nos da um total de 16 subredes.


ID
1418698
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Preencha a lacuna do texto a seguir com a resposta correta.

Na arquitetura TCP/IP o protocolo _______ é orientado à conexão e possui controle confiável para a entrega dos dados.

Alternativas
Comentários
  • TCP (Transmission Control Protocol) is a standard that defines how to establish and maintain a network conversation through which application programs can exchange data. TCP works with the Internet Protocol (IP), which defines how computers send packets of data to each other.


ID
1418701
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O endereço IP 172.15.68.97/21 está contido na rede cujo NETID está descrito na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • O endereço IP divide-se em Net-ID e Host-ID. O Net-ID é usado para endereçamento de rede e o Host-ID, para endereçamento do participante de rede, dentro de uma rede
    Para redes, que devam ser ligadas diretamente com a internet, a comissão (InterNIC) fornece uma Net-ID livre. Você recebe o Net-ID do administrador de rede.
    A classificação do Host-ID pode ser escolhida livremente pelo usuário. Aqui deve-se observar para que o endereço IP seja único. O Host-ID deve ser fornecido sob consulta ao administrador de rede.


    https://www.pilz.com/pt-BR/knowhow/lexicon/articles/073827

  • Entendi esse esquema aí não.


ID
1418704
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Tendo como base o tema “Criptografia”, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

     

    Algoritmos simétricos

     

    DES

    AES

    IDEA

    RC4

    Blowfish

     

    Algoritmos assimétricos

     

    RSA

    Diffie-Hellman

    El Gamal

    Curvas Elípticas

     


ID
1418707
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Avalie as alternativas a seguir e qualifique-as com (V) para verdadeira ou (F) para falsa.

I- O Triple DES é uma variação do DES que utiliza três ciframentos em sequência, empregando chaves com tamanho de 1024 ou 2048 bits, sendo recomendado no lugar do DES desde meados da década de 90.

II- O International Data Encryption Algorithm (IDEA) foi criado na década de 90 e segue os mesmos pressupostos do DES.

III- O Advanced Encryption Standard (AES) é o padrão atual para ciframento recomendado pelo National Institute of Standards and Technology (NIST). Pode trabalhar com chaves de 128, 192 e 256 bits.

I, II e III são respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • QUEBRANDO O PRIMEIRO ITEM E O CORRIGINDO.

    (ERRADO)1)O Triple DES é uma variação do DES que utiliza três ciframentos em sequência, 

    -O triple DES(3DES) é uma variação que utiliza por 3 vezes o algoritmo DES usando um total de duas ou três chaves;

    -  Não usa três ciframentos em sequência. Para fins de compatibilidade com o DES, usa a sequência CRIPTOGRAFAR-DECRIPTOGRAFAR-CRIPTOGRAFAR.

    (ERRADO)2)empregando chaves com tamanho de 1024 ou 2048 bits, sendo recomendado no lugar do DES desde meados da década de 90. 

    - Usa duas chaves (112 bits) ou três chaves(168 bits).

     


ID
1418710
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Sobre o tema “Antivírus” é correto o que se afirma em:

I- A Verificação Heurística é a capacidade que um antivírus possui de detectar um malware, sem no entanto, possuir uma vacina específica para ele, antecipando assim, a descoberta de um malware.

II- A Verificação de Assinaturas determina as características que levam um arquivo a ser ou não, considerado um malware. São verificadas várias características como o tamanho do arquivo, a sequência de instruções binárias, dentre outras.

III- O Bloqueio de Comportamento é a técnica que analisa as ações executadas pelos programas, identificando ações suspeitas, a fim de identificar possíveis tentativas de invasões ou infecções.

Alternativas
Comentários
  • Gab B - todas corretas!



ID
1418713
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

A norma ABNT ISO/17799:2005 recomenda que sejam implantados controles de detecção, prevenção e recuperação para se proteger contra códigos maliciosos. Para tanto a norma propõe uma série de diretrizes, as quais são descritas a seguir, exceção feita à alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Malwares podem contaminar também computadores através de e-mail, e páginas da web.


ID
1418716
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Alguns termos no idioma Inglês são comuns na área de T.I., sendo que estes termos devem ser rapidamente assimilados pelo profissional que trabalha na área, para que não ocorram problemas de interpretação. Assinale a alternativa que corresponde corretamente o descrito em inglês e em português.

Alternativas
Comentários
  • A) Budget - Mochila

     

    B) Bypass - Ignorar

     

    C) Denial - Negar

     

    D) Broadband - Bada Larga.

  • *Budget é mais comumente utilizado no sentido de orçamento

  • Questão básica de tradução literal, porém com algumas palavras que são específicas da área de tecnologia, devido ao cargo desse concurso. Analisando as alternativas, temos:

    A) Incorreta - Budget - Construir.

    Budget na verdade se traduz como "orçamento".

    B) Incorreta - Bypass - Pausa.

    Bypass se traduz como "desviar"

    C) Incorreta - Denial - Descendente.

    Significa "recusa"

    D) Correta - Broadband - Banda Larga.

    Tradução correspondente

    Gabarito: D