Efeitos adversos (Referencia - Bulas)
Rifampicina
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Rubor facial, prurido e rush cutâneo generalizado, assim como púrpura,
epistaxe, metrorragia, hemorragia gengival e anemia hemolítica. Síndrome
pseudogripal com febre, astenia, cefaléia, tremores e mialgia, podendo evoluir
com nefrite intersticial, necrose tubular aguda, trombocitopenia e choques. Na
área digestiva: Mal estar, inapetência, náusea, vômitos, icterícia,
insuficiência hepática e diarréia.
Dapsona
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Hemólise, metemoglobinemia, agranulocitose (rara). Dermatite alérgica, necrose
epidérmica e síndrome de Stevens-Johnson. Hepatite (rara). “Síndrome da
Dapsona” – reação de hipersensibilidade rara, com sintomas como rash, febre,
icterícia e eosinofilia. Irritação gastrintestinal. Taquicardia. Dor de cabeça,
nervosismo, insônia, visão borrada, parestesia, neuropatia periférica
reversível e psicoses.
Clofazimina -
em geral tem boa tolerabilidade quando administrado em doses não maiores que
100 mg diárias. As reações adversas mais consistentes são geralmente
relacionadas à dose e são usualmente reversíveis quando é descontinuado.
Efeitos colaterais da rifampicina:
Cutâneos – rubor de face e pescoço, prurido e rash cutâneo generalizado.
Gastrointestinais – diminuição do apetite e náuseas. Ocasionalmente, podem ocorrer vômitos, diarreias e dor abdominal leve.
Hepáticos – mal-estar, perda do apetite, náuseas, podendo ocorrer também icterícia. São descritos dois tipos de icterícias: a leve ou transitória e a grave, com danos hepáticos importantes. A medicação deve ser suspensa e o paciente encaminhado à unidade de referência se as transaminases e/ou bilirrubinas aumentarem mais de duas vezes o valor normal.
Hematopoéticos – trombocitopenia, púrpuras ou sangramentos anormais, como epistaxes. Podem também ocorrer hemorragias gengivais e uterinas. Nesses casos, o paciente deve ser encaminhado ao hospital.
Anemia hemolítica – tremores, febre, náuseas, cefaleia e, às vezes, choque, podendo também ocorrer icterícia leve. Raramente ocorre uma síndrome “pseudogripal”, quando o paciente apresenta: febre, calafrios, astenia, mialgias, cefaleia, dores ósseas. Esse quadro pode evoluir com eosinofilia, nefrite intersticial, necrose tubular aguda, trombocitopenia, anemia hemolítica e choque. Esta síndrome, muito rara, se manifesta a partir da 2ª ou 4ª dose supervisionada, devido à hipersensibilidade por formação de anticorpos anti-rifampicina, quando o medicamento é utilizado em dose intermitente. A coloração avermelhada da urina não deve ser confundida com hematúria. A secreção pulmonar avermelhada não deve ser confundida com escarros hemoptóicos. A pigmentação conjuntival não deve ser confundida com icterícia.