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Prova GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Vila Valério - ES - Técnico de Enfermagem


ID
3769627
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Vila Valério - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

Direito e avesso

     Conheci uma moça que escondia como um crime certa feia cicatriz de queimadura que tinha no corpo. De pequena a mãe lhe ensinara a ocultar aquela marca de fogo e nem sei que impulso de desabafo levou-a a me falar nela; e creio que logo se arrependeu, pois me obrigou a jurar que jamais repetiria a alguém o seu segredo. Se agora o conto é porque a moça é morta e a sua cicatriz já estará em nada, levada com o resto pelas águas de março, que levam tudo.
     Lembrou-me isso ao escutar outra moça, também vaidosa e bonita, que discorria perante várias pessoas a respeito de uma deformação congênita que ela, moça, tem no coração. Falava daquilo com mal disfarçado orgulho, como se ter coração defeituoso fosse uma distinção aristocrática que se ganha de nascença e não está ao alcance de qualquer um.
    E aí saí pensando em como as pessoas são estranhas. Qualquer deformação, por mais mínima, sendo em parte visível do nosso corpo, a gente a combate, a disfarça, oculta como um vício feio. Este senhor, por exemplo, que nos explica, abundantemente, ser vítima de divertículos (excrescências em forma de apêndice que apareceram no duodeno), teria o mesmo gosto em gabar-se da anomalia se em lugar dos divertículos tivesse lobinhos no nariz? Nunca vi ninguém expor com orgulho a sua mão de seis dedos, a sua orelha malformada; mas a má-formação interna é marca de originalidade, que se descreve aos outros com evidente orgulho.
     Doença interna só se esconde por medo da morte – isto é, por medo de que, a notícia se espalhando, chegue a morte mais depressa. Não sendo por isso, quem tem um sopro no coração se gaba dele como de falar japonês.
    Parece que o principal entendimento é o estético. Pois se todos gostam de se distinguir da multidão, nem que seja por uma anomalia, fazem ao mesmo tempo questão de que essa anomalia não seja visivelmente deformante. Ter o coração do lado direito é uma glória, mas um braço menor que o outro é uma tragédia. Alguém com os dois olhos límpidos pode gostar de épater uma roda de conversa, explicando que não enxerga coisíssima nenhuma por um daqueles límpidos olhos, e permitirá mesmo que os circunstantes curiosos lhe examinem o olho cego e constatem de perto que realmente não se nota diferença nenhuma com o olho são. Mas tivesse aquela pessoa o olho que não enxerga coalhado pela gota-serena, jamais se referiria ao defeito em público; e, caso o fizesse, por excentricidade de temperamento sarcástico ou masoquista, os circunstantes bem-educados se sentiriam na obrigação de desviar e mudar de assunto.
     Mulheres discutem com prazer seus casos ginecológicos; uma diz abertamente que já não tem um ovário, outra, que o médico lhe diagnosticou um útero infantil. Mas, se ela tivesse um pé infantil, ou seios senis, será que os declararia com a mesma complacência?
   Antigamente havia as doenças secretas, que só se nomeavam em segredo ou sob pseudônimo. De um tísico, por exemplo, se dizia que estava “fraco do peito”; e talvez tal reserva nascesse do medo do contágio, que todo mundo tinha. Mas dos malucos também se dizia que “estavam nervosos” e do câncer ainda hoje se faz mistério – e nem câncer e nem doidice pegam.
     Não somos todos mesmo muito estranhos? Gostamos de ser diferentes – contanto que a diferença não se veja. O bastante para chamar atenção, mas não tanto que pareça feio.
Rachel e Queiroz

Vocabulário: Épater: palavra francesa que significa “impressionar”, “causar espanto"

Assinale a afirmação INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: C

    A autora sugere, no início do texto, que nem tudo tem o mesmo destino na vida, a essência é mais importante.

    ➥ INCORRETO. A autora sugere que o destino de tudo é a morte, e com ela tudo se acaba, tudo é esquecido, tudo se desfaz, conforme o texto: Conheci uma moça que escondia como um crime certa feia cicatriz de queimadura que tinha no corpo. De pequena a mãe lhe ensinara a ocultar aquela marca de fogo e nem sei que impulso de desabafo levou-a a me falar nela; e creio que logo se arrependeu, pois me obrigou a jurar que jamais repetiria a alguém o seu segredo. Se agora o conto é porque a moça é morta e a sua cicatriz já estará em nada, levada com o resto pelas águas de março, que levam tudo.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Acertei mas achei que a "D" deu uma exagerada.

    Gabarito C


ID
3769630
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Vila Valério - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

Direito e avesso

     Conheci uma moça que escondia como um crime certa feia cicatriz de queimadura que tinha no corpo. De pequena a mãe lhe ensinara a ocultar aquela marca de fogo e nem sei que impulso de desabafo levou-a a me falar nela; e creio que logo se arrependeu, pois me obrigou a jurar que jamais repetiria a alguém o seu segredo. Se agora o conto é porque a moça é morta e a sua cicatriz já estará em nada, levada com o resto pelas águas de março, que levam tudo.
     Lembrou-me isso ao escutar outra moça, também vaidosa e bonita, que discorria perante várias pessoas a respeito de uma deformação congênita que ela, moça, tem no coração. Falava daquilo com mal disfarçado orgulho, como se ter coração defeituoso fosse uma distinção aristocrática que se ganha de nascença e não está ao alcance de qualquer um.
    E aí saí pensando em como as pessoas são estranhas. Qualquer deformação, por mais mínima, sendo em parte visível do nosso corpo, a gente a combate, a disfarça, oculta como um vício feio. Este senhor, por exemplo, que nos explica, abundantemente, ser vítima de divertículos (excrescências em forma de apêndice que apareceram no duodeno), teria o mesmo gosto em gabar-se da anomalia se em lugar dos divertículos tivesse lobinhos no nariz? Nunca vi ninguém expor com orgulho a sua mão de seis dedos, a sua orelha malformada; mas a má-formação interna é marca de originalidade, que se descreve aos outros com evidente orgulho.
     Doença interna só se esconde por medo da morte – isto é, por medo de que, a notícia se espalhando, chegue a morte mais depressa. Não sendo por isso, quem tem um sopro no coração se gaba dele como de falar japonês.
    Parece que o principal entendimento é o estético. Pois se todos gostam de se distinguir da multidão, nem que seja por uma anomalia, fazem ao mesmo tempo questão de que essa anomalia não seja visivelmente deformante. Ter o coração do lado direito é uma glória, mas um braço menor que o outro é uma tragédia. Alguém com os dois olhos límpidos pode gostar de épater uma roda de conversa, explicando que não enxerga coisíssima nenhuma por um daqueles límpidos olhos, e permitirá mesmo que os circunstantes curiosos lhe examinem o olho cego e constatem de perto que realmente não se nota diferença nenhuma com o olho são. Mas tivesse aquela pessoa o olho que não enxerga coalhado pela gota-serena, jamais se referiria ao defeito em público; e, caso o fizesse, por excentricidade de temperamento sarcástico ou masoquista, os circunstantes bem-educados se sentiriam na obrigação de desviar e mudar de assunto.
     Mulheres discutem com prazer seus casos ginecológicos; uma diz abertamente que já não tem um ovário, outra, que o médico lhe diagnosticou um útero infantil. Mas, se ela tivesse um pé infantil, ou seios senis, será que os declararia com a mesma complacência?
   Antigamente havia as doenças secretas, que só se nomeavam em segredo ou sob pseudônimo. De um tísico, por exemplo, se dizia que estava “fraco do peito”; e talvez tal reserva nascesse do medo do contágio, que todo mundo tinha. Mas dos malucos também se dizia que “estavam nervosos” e do câncer ainda hoje se faz mistério – e nem câncer e nem doidice pegam.
     Não somos todos mesmo muito estranhos? Gostamos de ser diferentes – contanto que a diferença não se veja. O bastante para chamar atenção, mas não tanto que pareça feio.
Rachel e Queiroz

Vocabulário: Épater: palavra francesa que significa “impressionar”, “causar espanto"

Em todas as alternativas o significado das palavras destacadas está adequado ao texto, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    “Alguém com os dois olhos límpidos pode gostar...” (= ESPESSOS)

    ➥ O adjetivo "límpidos" possui o seguinte significado: que se apresenta com clareza; em que há pureza e transparência. O adjetivo "espessos" apresenta significado contrário e não semelhante, é um antônimo.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • INATA: Que faz parte do indivíduo desde o seu nascimento; congênito. Que nasce com o indivíduo; inerente: características inatas.

    Fonte: www.dicio.com.br


ID
3769633
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Vila Valério - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

Direito e avesso

     Conheci uma moça que escondia como um crime certa feia cicatriz de queimadura que tinha no corpo. De pequena a mãe lhe ensinara a ocultar aquela marca de fogo e nem sei que impulso de desabafo levou-a a me falar nela; e creio que logo se arrependeu, pois me obrigou a jurar que jamais repetiria a alguém o seu segredo. Se agora o conto é porque a moça é morta e a sua cicatriz já estará em nada, levada com o resto pelas águas de março, que levam tudo.
     Lembrou-me isso ao escutar outra moça, também vaidosa e bonita, que discorria perante várias pessoas a respeito de uma deformação congênita que ela, moça, tem no coração. Falava daquilo com mal disfarçado orgulho, como se ter coração defeituoso fosse uma distinção aristocrática que se ganha de nascença e não está ao alcance de qualquer um.
    E aí saí pensando em como as pessoas são estranhas. Qualquer deformação, por mais mínima, sendo em parte visível do nosso corpo, a gente a combate, a disfarça, oculta como um vício feio. Este senhor, por exemplo, que nos explica, abundantemente, ser vítima de divertículos (excrescências em forma de apêndice que apareceram no duodeno), teria o mesmo gosto em gabar-se da anomalia se em lugar dos divertículos tivesse lobinhos no nariz? Nunca vi ninguém expor com orgulho a sua mão de seis dedos, a sua orelha malformada; mas a má-formação interna é marca de originalidade, que se descreve aos outros com evidente orgulho.
     Doença interna só se esconde por medo da morte – isto é, por medo de que, a notícia se espalhando, chegue a morte mais depressa. Não sendo por isso, quem tem um sopro no coração se gaba dele como de falar japonês.
    Parece que o principal entendimento é o estético. Pois se todos gostam de se distinguir da multidão, nem que seja por uma anomalia, fazem ao mesmo tempo questão de que essa anomalia não seja visivelmente deformante. Ter o coração do lado direito é uma glória, mas um braço menor que o outro é uma tragédia. Alguém com os dois olhos límpidos pode gostar de épater uma roda de conversa, explicando que não enxerga coisíssima nenhuma por um daqueles límpidos olhos, e permitirá mesmo que os circunstantes curiosos lhe examinem o olho cego e constatem de perto que realmente não se nota diferença nenhuma com o olho são. Mas tivesse aquela pessoa o olho que não enxerga coalhado pela gota-serena, jamais se referiria ao defeito em público; e, caso o fizesse, por excentricidade de temperamento sarcástico ou masoquista, os circunstantes bem-educados se sentiriam na obrigação de desviar e mudar de assunto.
     Mulheres discutem com prazer seus casos ginecológicos; uma diz abertamente que já não tem um ovário, outra, que o médico lhe diagnosticou um útero infantil. Mas, se ela tivesse um pé infantil, ou seios senis, será que os declararia com a mesma complacência?
   Antigamente havia as doenças secretas, que só se nomeavam em segredo ou sob pseudônimo. De um tísico, por exemplo, se dizia que estava “fraco do peito”; e talvez tal reserva nascesse do medo do contágio, que todo mundo tinha. Mas dos malucos também se dizia que “estavam nervosos” e do câncer ainda hoje se faz mistério – e nem câncer e nem doidice pegam.
     Não somos todos mesmo muito estranhos? Gostamos de ser diferentes – contanto que a diferença não se veja. O bastante para chamar atenção, mas não tanto que pareça feio.
Rachel e Queiroz

Vocabulário: Épater: palavra francesa que significa “impressionar”, “causar espanto"

Em uma das frases abaixo o “que” não tem a função de pronome relativo. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    ➥ Quando o "que" equivaler a o qual, os quais, a qual, as quais, ele será pronome relativo.

    ➥ Quando o "que" equivaler a isso, disso, nisso, etc., ele será conjunção subordinativa integrante.

    A) “...ao escutar outra moça, também vaidosa e bonita, que discorria perante várias pessoas...” → INCORRETO. Temos um pronome relativo, equivale a "a qual" e retoma o termo "outra moça".

    B) “...e creio que logo se arrependeu, pois me obrigou a jurar...” → CORRETO. Aqui temos uma conjunção subordinativa integrante, equivale a NISSO (=creio NISSO).

    C) “Antigamente havia as doenças secretas, que só se nomeavam em segredo...” → INCORRETO. Temos um pronome relativo, equivale a "as quais" e retoma o termo "doenças secretas".

    D) “Conheci uma moça que escondia como um crime certa feia cicatriz...” → INCORRETO. Temos um pronome relativo, equivale a "a qual" e retoma o termo "moça".

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A partícula "que" possivelmente é o elemento mais portentoso de nossa língua, visto que pode desempenhar uma abastança de papéis. Nesta questão, o enunciado solicita qualquer papel do "que", com a condição de que não seja pronome relativo. Vejamos:

    a) “...ao escutar outra moça, também vaidosa e bonita, que discorria perante várias pessoas...”

    Incorreto. O "que" resgata o nome "moça", logo funciona como pronome relativo;

    b) “...e creio que logo se arrependeu, pois me obrigou a jurar...”

    Correto. O "que" não resgata termo algum e serve como elemento introdutório de uma oração subordinada substantiva objetiva direta;

    c) “Antigamente havia as doenças secretas, que só se nomeavam em segredo...”

    Incorreto. O "que" resgata o segmento "doenças secretas", logo funciona como pronome relativo;

    d) “Conheci uma moça que escondia como um crime certa feia cicatriz...”

    Incorreto. O "que" resgata o nome "moça", logo funciona como pronome relativo.

    Letra B

  • I) O pronome relativo retoma a um substantivo.

    II) Se vc consegue trocar o "que " por "qual (ais)" = pronome relativo.Se troca por "isso" = conjunção integrante.

    Vejamos:

    A) Moça bonita (a qual) ”

    B) Creio (Nisso)

    C) As quais só se nomeavam (..)

    Moça (a qual) ..

    Objetividade sempre!

  • Show sua explicação ARTHUR!!! TENTEI dar like, mas dá erro.


ID
3769636
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Vila Valério - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do fragmento do texto de Murilo Mendes:


“Hoje ___ tarde um gentleman de polainas, gravata-borboleta, ___ lapela uma grande rosa vermelha, convidou-nos ___ visitar o jardim do seu bairro, fechado ___ chave, do qual alguns dos moradores são “assinantes”.”

Alternativas
Comentários
  • Acredito que no último caso "fechado a chave" não se faz uso de crase pois não temos uma expressão com possibilidade de amplo sentido, como em: "tranquei à chave" ou "tranquei a chave", em que a ausência da crase traria ambiguidade.

    Já no caso em " à lapela uma grande rosa vermelha" - tem sentido de indicar o lugar em que a rosa vermelha foi colocada, poderia ser substituída por "na lapela uma grande rosa vermelha", (na = em + a).

    Gabarito letra C!

  • A questão trata do fenômeno crásico e tem de ser anulada, considerando que há embate com a orientação prevista pelo padrão normativo do idioma no que se refere à locução "à chave". Abastado é o número de gramáticos que preconizam o uso do acento grave em locuções adverbiais femininas à semelhança dela. Evoco dois nomes insuspeitos: Rocha Lima, em Gramática Normativa da Língua Portuguesa, p.467, registra que independente de haver ou não a suposta ambiguidade deve-se usar o acento grave; também Evanildo Bechara, em Moderna Gramática Portuguesa, p.324, orienta o uso do acento não somente na referida locução, como também em outras análogas. Sempre que a maioria preponderar, deve-se levá-la em conta.

    Gabarito da banca: Letra C.

    Gabarito do monitor: Questão nula, por não apresentar adequada opção de resposta.

  • ACRESCENTANDO:

    Principais casos em que não ocorre a crase:

    * Antes de palavra masculina

    * Em locução feminina que indique instrumento (ex: Ela escreveu o texto a caneta)

    * Antes de verbo

    * Entre palavras repetidas que formem uma expressão (ex: cara a cara)

    * Antes de artigo indefinido

    * Quando o A estiver no singular e a palavra posterior estiver no plural

    * Antes dos seguintes pronomes: 

       a) De tratamento (exceções: senhora, senhorita, dona e madame)

       b) Relativos (exceção: à qual, às quais)

       c) Indefinidos (exceção: outra(as))

       d) Demonstrativos (exceções: àquele, àquela, àquilo)

       e) Pessoais

    FONTE: QC

  • Acho que consideraram chave como advérbio de instrumento.

  • “Hoje ___ tarde um gentleman de polainas, gravata-borboleta, ___ lapela uma grande rosa vermelha, convidou-nos ___ visitar o jardim do seu bairro, fechado ___ chave, do qual alguns dos moradores são “assinantes”.”

    gabarito C (à, à, a, a.)

    **à tarde é uma locução adverbial de tempo, geralmente locuções adverbiais vem com o acento indicativo de crase.

    **à lapena tem o significado subentendido de modo, maneira, jeito como veio, jeito como é.

    -O gentleman veio à (moda) lapela.

    sempre concorda quando é feminino, só não masculino como A CAVALO, A BILE MILANESA, A PÉ...

  • VIVENDO E APRENDENDO (- _ - )

  • Locuções adverbiais femininas de instrumento podem ter crase ou não.

    Exemplos:

    Barco à vela (ou barco a vela).

    Fechar o cofre à chave (ou fechar o cofre a chave).

    Desenhar à mão (ou desenhar a mão).

    Escrever à tinta (ou escrever a tinta).

    Fonte: www.curso-objetivo.br/vestibular/bom_portugues/290702.aspx

    Bons estudos!!!

  • "À CHAVE" é a maneira que foi fechada, além de eliminar a ambiguidade de, por exemplo, 'FECHAR A CHAVE' Fechou a porta com chave ou trancou a porta com a chave dentro???

    PORTANTO, COM TODA HUMILDADE E SEM QUERER SABER MAIS QUE A BANCA, TEM CRASE SIM.

  • q cagada, mais uma questão pra fingir que nunca existiu

  • Essa questão não tem explicação .......

    1º fechou o jardim usando a chave ---> fechou à chave "uso de um instrumento"

    2º o jardim é uma chave bem grande e ele dobrou o jardim ao meio ---> fechou a chave, fecho o cadeado, fechou o caneco

    Me explica ai como é que esse imoral faz essa segunda opção?


ID
3769639
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Vila Valério - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a alternativa que preenche corretamente o período abaixo:

Já ______ anos, _________ nesta cidade poucos estrangeiros. Atualmente ___________ muitos imigrantes.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    faz anos, havia nesta cidade poucos estrangeiros. Atualmente existem muitos imigrantes.

    FAZ/FAZEM (=o correto é "faz", o verbo "fazer" com sentido de tempo decorrido ou indicando fenômeno da natureza é um verbo impessoal e deve-se manter no singular); HAVIA/HAVIAM (=o correto é "havia", verbo "haver" com sentido de "existir/ocorrer" é impessoal e deve-se manter no singular); EXISTEM/EXISTE (=o correto é "existem", o verbo "existir" é pessoal e deve concordar com o sujeito, no caso, o sujeito é "muitos imigrantes"= núcleo o plural, logo verbo deve ser flexionado no plural).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Duas informações são bem úteis em questões desse tipo:

    I) O Verbo haver no sentido de existir = Impessoal = O que aparece após é Objeto direto.

    II) O verbo fazer no sentido de tempo decorrido = Impessoal.

    Os auxiliares desses verbos são impessoais também.

    Exemplo: Devem fazer 10 anos que não a vejo (errado).

    Outro ponto: O sujeito do verbo existir , na maioria das vezes , aparece posposto.

    Existe uma saída para crise?

    Bons estudos!

  • Nesta questão, que trata de concordância verbal, foi trazida a tríade dos verbos mais recorrentes neste assunto: existir, haver e fazer. Aos dois últimos, deve-se dispensar comedimento, uma vez que frequentemente serão impessoais (não apresentarão sujeito) e por conseguinte não podem variar. Em contrapartida, o verbo "existir" possui sujeito e com este concorda. Inspecionemos o fragmento:

    "Já faz anos, havia nesta cidade poucos estrangeiros. Atualmente existem muitos imigrantes."

    Fazer → Indica tempo transcorrido, passado, de modo que não varia e flexiona-se na terceira pessoa do singular (faz);

    Haver → Como o verbo anterior, na indicação de existência, não sofre variação, devendo flexionar-se na terceira pessoa do singular (há);

    Existir → Este verbo é pessoal, consoante registro introdutório, e deve concordar normalmente, na forma verbal "existem", com seu sujeito (muitos imigrantes).

    Letra B


ID
3769642
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Vila Valério - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

No curso de estatística estão matriculados 84 alunos. Sabe-se que 1/4 dos alunos foram reprovados por falta e 03 alunos por nota baixa. Dentre os aprovados 35% obtiveram nota máxima. Sendo assim, quantos alunos foram aprovados sem obterem a nota máxima?

Alternativas
Comentários
  • gab. D

    reprovados 1/4 de 84 = 21

    nota baixa = 3 

    84 - 3+21 = 60

    60 * 0,35% = 21 nota máxima

    60 - 21 = 39 aprovados


ID
3769651
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Vila Valério - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se preparando para as olimpíadas de 2020, um maratonista elaborou um programa de treinamento da seguinte forma: no 1° dia ele correrá 10 km, no 2° dia 12 km, no 3° dia 14 km e assim sucessivamente. Levando em consideração as informações apresentadas, a distância total percorrida pelo maratonista nos 15 primeiros dias de treinamento foi de?

Alternativas
Comentários
  • gab. C

    isso é soma dos termos de uma PA.

    primeiro vamos encontrar o AN.?

    an = a1 + (n-1).r

    a1 = 10

    n= 15

    razão = 2

    an = 10+(15-1).2

    an = 10+28

    an = 38

    para encontramos a soma, temos que usar outra fórmula: sn = (a1+an).n/2

    s15 = (10+38)x15 / 2 

    s15 = 48 x 15/2

    s15 =  360

     


ID
3769654
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Vila Valério - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Na praça de uma cidade há um relógio que mostra a contagem regressiva para a chegada do ano novo. Observando o relógio, foi constatado que faltavam 1.900.800 segundos. Baseado na informação do relógio, quantos dias faltam para a chegada do ano novo?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito(A)

    1 HORA ------> 60 minutos

    1 MINUTO ----> 60 segundos

    Então em 1 hora temos ---> 60*60 = 3.600 segundos.

    1 DIA -----> 24 horas

    Então em 24 horas teremos ----> 3.600 * 24 = 86.400 segundos.

    Para saber quantos dias temos em 1.900.800 segundos, basta dividir tal valor por 86.400:

    1.900.800 / 86.400 = 22 horas

  • 1.900.800/60/60/24


ID
3769660
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Vila Valério - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Sobre o município de Vila Valério (ES) é correto afirmar que:

Alternativas

ID
3769666
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Vila Valério - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Sobre os pontos turísticos do Espírito Santo assinale “V” para as verdadeiras e “F” para as falsas, em seguida assinale a sequência correta:

 ⃣  O Parque Nacional do Caparaó é um dos destinos mais procurados pelos adeptos do montanhismo no Brasil, localizado na divisa do Espírito Santo com o Rio de Janeiro, abriga o terceiro ponto mais alto do País, o Pico da Neblina, com 2.892 metros de altitude.
 ⃣ O Convento da Penha é uma das arquiteturas mais importantes do Espírito Santo, que foi iniciada em 1558 com a construção de uma ermida em homenagem a Nossa Senhora da Penha, com uma imagem que foi encomendada de Lisboa. Ela está localizada no alto de um penhasco, e a pequena ermida aos poucos se transformou em uma construção grande, que hoje é o Convento.
 ⃣ O Parque Estadual da Pedra Azul, com suas trilhas até a formação rochosa coberta de liquens que mudam de cor de acordo com a incidência do sol é uma bela atração capixaba. Uma das caminhadas termina nos poços para banho formados no pico da pedra pela ação do tempo e das chuvas. 

Alternativas

ID
3769669
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Vila Valério - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Quanto às limitações geográficas - fronteiras políticas e administrativas, é adequado afirmar que o município de Vila Valério (ES) se limita:

Alternativas

ID
3769672
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Vila Valério - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A bandagem é uma técnica designada para prevenir e tratar lesões __________ proporcionando alívio da dor e melhora no desempenho funcional.

Completa corretamente a lacuna do texto a alternativa:

Alternativas
Comentários
  • A bandagem ajuda na prevenção de lesões musculares e articulares, melhora a circulação sanguínea e linfática, diminui a sensação de dor, melhora a resposta motora, neurológica e a estabilidade articular. A bandagem tem como principal função promover o posicionamento funcional de articulações ou de tecidos.


ID
3769675
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Vila Valério - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As cirurgias eletivas, primariamente fechadas, sem a presença de drenos, não traumáticas, realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processos infecciosos e/ou inflamatórios locais são classificadas como:

Alternativas
Comentários
  • CIRURGIAS LIMPAS.


ID
3769678
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Vila Valério - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

São pontos de atenção a serem observados com relação à Lavagem das Mãos, EXCETO:

Alternativas

ID
3769681
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Vila Valério - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Durante a vida, vários tecidos normalmente apresentam períodos de crescimento rápido ou proliferativo que deve ser diferenciado da atividade de crescimento maligno. O aumento do número de células de um tecido, mais frequentemente associada a períodos de crescimento corporal rápido é denominado:

Alternativas
Comentários
  • A- Metaplasia= Alteração de um tecido por outro da mesma linhagem

    B- Displasia= Alterações Morfológicas, defeito

    C- Hiperplasia= Aumento no número de células com as mesmas características

    D Anaplasia= perda de diferenciação e é um ponto fundamental para a transformação maligna, é mais acentuado do que a displasia

    Alternativa Correta: C


ID
3769684
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Vila Valério - ES
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre os locais de escolha para venopunção para coleta de sangue para exames laboratoriais, analise as afirmativas e assinale a que traz informações corretas:

I. A escolha do local de punção representa uma parte vital do diagnóstico. Existem diversos locais que podem ser escolhidos para a venopunção. O local de preferência para as venopunções é a fossa antecubital, na área posterior do braço em frente e abaixo do cotovelo, onde está localizado um grande número de veias, relativamente próximas à superfície da pele.
II. As veias da localização antecubital variam de pessoa para pessoa, entretanto, há dois tipos comuns de regimes de distribuição venosa: um com formato de H e outro se assemelhando a um M. O padrão H foi assim denominado devido às veias que o compõem (cefálica, cubital mediana e basílica) distribuírem-se como se fosse um H, ele representa cerca de 70% dos casos. No padrão M, a distribuição das veias mais proeminentes (cefálica, cefálica mediana, basílica mediana e basílica) assemelha-se à letra M

Alternativas