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Prova IF-PE - 2017 - IF-PE - Técnico de laboratório – Eletrotécnica


ID
2305501
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o TEXTO 01 para responder à questão a seguir.


TEXTO 01

COMO ESTÁ SEU INTERNETÊS? CONHEÇA A LINGUAGEM UTILIZADA NO MUNDO ONLINE


    Para aqueles que não usam a internet com muita frequência, ver palavras como “xou xiki” escritas na tela parece algo estranho. Estamos usando a língua do xis agora? Com o tempo você vai se acostumando e percebe que, pasmem, ainda é português! Mas como assim "vc", "tb"? E que raios é "kkk" e por que tem um rosto amarelo mostrando a língua para mim? Que falta de educação!

    Muita calma nessa hora, pois o internetês veio para ficar. Esta “linguagem”, “dialeto” ou do que você preferir chamar surgiu no meio online para acelerar a comunicação entre usuários. É utilizada principalmente em salas de bate-papos e sites de relacionamento, e difundida em todas as idades, mas, principalmente, entre os adolescentes.

    Afinal, na internet, em se tratando de tempo, menos é mais. Quanto mais fácil for para digitar mais aproveitamento você terá da agilidade que o mundo online proporciona. Ou seja, mais rápido você poderá responder àquele comentário do seu amigo sobre a gatinha do dia anterior.

    Pois é, então a ideia é adaptar as palavras de forma que fique mais fácil de escrever? OK. Mas por que raios alguém aumenta uma palavra como “não”, escrevendo com uma letra a mais, “naum”? E porque “é” fica “eh”? Simples, porque assim não é preciso colocar acento. O acento está em diferentes locais de acordo com cada teclado, além de ser necessário pressionar dois botões em muitos acentos.

[...]

    O debate mais importante das línguas está ligado à educação de jovens que são expostos a esse tipo de linguagem regularmente. Para alguns, o aprendizado é afetado por isso, uma vez que aprendemos a língua através da repetição. Com o uso corrente de palavras escritas de forma “errada”, o jovem irá aprender a escrever errado também.

    Já outros afirmam que o internetês é uma evolução no uso da linguagem. Nós não usamos mais muitas das expressões e construções gramaticais do século XVI, afinal, o português muda e evolui. A internet e a linguagem utilizada ali nada mais seriam do que um próximo passo nesta evolução.

    Como o internetês não vai embora tão cedo, uma solução para a influência da linguagem de internet é incluir o assunto dentro da sala de aula. Para isso, é necessário que professores também estejam antenados na nova mania. Sem preconceitos.

SMAAL, Beatriz. Como está o seu internenetês? Conheça a linguagem utilizada no mundo online. Disponível em:<http://www.tecmundo.com.br/twitter/2467-como-esta-o-seu-internetes-conheca-a-linguagem-utilizada-no-mundo-online.htm>(Adaptado). Acesso: 16 out. 2016. 

A respeito da pontuação empregada pelo autor, no TEXTO 01, analise as seguintes proposições.


I. Em “Afinal, na internet, em se tratando de tempo, menos é mais” (3º parágrafo), a expressão “na internet” está entre vírgula por se tratar de um adjunto adverbial deslocado.

II. Poderia ser utilizada, no segundo parágrafo, uma vírgula em vez do ponto que antecede “É utilizada principalmente em salas de bate-papos” sem que isso provocasse desvio às normas de pontuação.

III. No trecho “você terá da agilidade que o mundo online proporciona” (3º parágrafo), deveria existir uma vírgula antes da conjunção “que”, pois ela antecede uma oração subordinada adjetiva restritiva.

IV. Em “Com o tempo você vai se acostumando e percebe que, pasmem, ainda é português!” (1º parágrafo), as vírgulas que isolam a forma verbal “pasmem” poderiam ser substituídas por dois travessões.

V. No período “E que raios é "kkk" e por que tem um rosto amarelo mostrando a língua para mim?” (1º parágrafo), poder-se-ia usar um ponto final no lugar do sinal de interrogação por se tratar de uma pergunta indireta. 


Estão CORRETAS, apenas, as proposições 

Alternativas
Comentários
  • b) I, II e IV. 

  • Amigo vc poderia me explicar por que essa foi a resposta certa ???

  • A vírgula é opcional depois de adjunto adverbial deslocado que tenha até três palavras. Use a vírgula para destacar a informação do adjunto adverbial:
     

    Hoje, todos os envolvidos na criação e os que nele trabalharam e trabalham têm motivo de sobra para comemorar — disse o senador.

     

    Hoje todos os envolvidos na criação e os que nele trabalharam e trabalham têm motivo de sobra para comemorar — disse o senador.

     

    No país, foram eleitos 77 prefeitos e 1.204 vereadores filiados ao partido, o que representa crescimento de 42,9% e de 54,4% com relação a 2008, respectivamente.

     

    No país foram eleitos 77 prefeitos e 1.204 vereadores filiados ao partido, o que representa crescimento de 42,9% e de 54,4% com relação a 2008, respectivamente.

     

    Na terça-feira, a comissão temporária que examina a modernização do Código de Defesa do Consumidor (CDC) debateu a necessidade de regras para publicidade infantil.

     

    No mês passado, os governos do Brasil, África do Sul, Índia e China, grupo chamado de Basic, finalizaram declaração conjunta sobre as medidas de redução de emissões de gases de efeito estufa.

     

    Use sempre a vírgula para separar o adjunto adverbial longo que estiver deslocado.
     

    Na reunião de ontem, a CRE aprovou a indicação de Affonso Emílio de Alencastro Massot para o cargo de embaixador no Líbano e a de Arnaldo Caiche D’Oliveira, que já responde pelo Benin, para exercer cumulativamente o cargo de embaixador no Níger.

  • Vamos ao que segue...

     

    I - CERTO pois o trecho "na internet" é um ADJUNTO ADVERBIAL de lugar que está deslocado da sua ordem direta.

     

    II - CERTO pois essa oração continua fazendo referência a oração anterior.Podendo, assim, ser trocado por vírgulas e manter o contexto.

     

    III - ERRADO pois se colcar a vírgula estará transformando a oração em EXPLICATIVA.

     

    IV- CERTO. As vírgulas que isolarem qualquer seguimento sempre poderão ser trocadas por "travessões".

     

    V - ERRADO - Mudaria o sentido ao mudar a pontuação de intorragação para exclamação.

     

    Esepro ter ajudado.

     

    Abraço

  • Muita calma nessa hora, pois o internetês veio para ficar. Esta “linguagem”, “dialeto” ou do que você preferir chamar surgiu no meio online para acelerar a comunicação entre usuários. É utilizada principalmente em salas de bate-papos e sites de relacionamento, e difundida em todas as idades, mas, principalmente, entre os adolescentes.

    O que é utilizada? Resposta: "esta 'linguagem', 'dialeto', ou ... chamar".

    Então, eu vou REALMENTE pode separar o SUJEITO do COMPLEMENTO por vírgula???

  • I. Em “Afinal, na internet, em se tratando de tempo, menos é mais” (3º parágrafo), a expressão “na internet” está entre vírgula por se tratar de um adjunto adverbial deslocado.

    Como fica esse trecho na ordem direta?


ID
2305504
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o TEXTO 02 e responda à questão a seguir.


TEXTO 02

INFÂNCIA


Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.

Minha mãe ficava sentada cosendo.

Meu irmão pequeno dormia.

Eu sozinho menino entre mangueiras

lia a história de Robinson Crusoé,

comprida história que não acaba mais.

No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu

a ninar nos longes da senzala – e nunca se esqueceu chamava para o café.

Café preto que nem a preta velha

café gostoso

café bom.

Minha mãe ficava sentada cosendo

olhando para mim:

– Psiu... Não acorde o menino.

Para o berço onde pousou um mosquito.

E dava um suspiro... que fundo!

Lá longe meu pai campeava

no mato sem fim da fazenda.

E eu não sabia que minha história

era mais bonita que a de Robinson Crusoé.

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Infância. Antologia poética. 59ª ed., Rio de Janeiro: Record, 2007.)

Para uma leitura mais produtiva de um texto, faz-se necessária a análise dos elementos que concorrem para sua construção e sentido. Partindo dessa ideia, analise as proposições a seguir acerca do poema de Drummond.


I. Em “Meu pai montava a cavalo, ia para o campo”, os verbos “montava” e “ia” caracterizam a figura do pai como provedora.

II. Na contramão do tempo verbal pretérito imperfeito que apresenta a figura paterna como provedora e sempre em movimento, a figura materna é apresentada de forma estática, ratificada pelas expressões “ficava sentada” e “cosendo”, denotando ausência de esforço físico e de aventura.

III. Além da estrutura verbal, que contribui para a construção das lembranças, a escolha dos substantivos (pai, cavalo, campo, mãe, irmão, mangueiras, história, Robinson Crusoé, senzala, café, preta velha, berço, suspiro, mato, fazenda) diz muito da significação do tema.

IV. Na segunda estrofe, as ações apresentadas pelos verbos “aprendeu” e “esqueceu”, no pretérito perfeito do indicativo, assinalam algo que passou, que não durou.

V. O emprego dos advérbios “lá” e “longe”, juntos, remete à idéia de distância. Essa pode ser uma referência tanto à impossibilidade de o menino enxergar nitidamente o pai, devido à extensão da fazenda, quanto à transição temporal: o menino abandona o passado e retorna ao presente, já como homem.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A

  • Gabarito A

    I. Em “Meu pai montava a cavalo, ia para o campo”, os verbos “montava” e “ia” caracterizam a figura do pai como provedora. Certo.

    II. Na contramão do tempo verbal pretérito imperfeito que apresenta a figura paterna como provedora e sempre em movimento, a figura materna é apresentada de forma estática, ratificada pelas expressões “ficava sentada” e “cosendo”, denotando ausência de esforço físico e de aventura. Certo.

    III. Além da estrutura verbal, que contribui para a construção das lembranças, a escolha dos substantivos (pai, cavalo, campo, mãe, irmão, mangueiras, história, Robinson Crusoé, senzala, café, preta velha, berço, suspiro, mato, fazenda) diz muito da significação do tema. Errado.

    IV. Na segunda estrofe, as ações apresentadas pelos verbos “aprendeu” e “esqueceu”, no pretérito perfeito do indicativo, assinalam algo que passou, que não durou. Errado.

    V. O emprego dos advérbios “lá” e “longe”, juntos, remete à idéia de distância. Essa pode ser uma referência tanto à impossibilidade de o menino enxergar nitidamente o pai, devido à extensão da fazenda, quanto à transição temporal: o menino abandona o passado e retorna ao presente, já como homem. Certo.

  • Este espaço é muito bom, quando utilizado para comentar erros e direcionar para o aprendizado, quando utilizado para respostas inúteis  que já podemos ver apertando  o ícone de resposta ele se torna inútil.

  • Letra A.

     

     

    III. Além da estrutura verbal, que contribui para a construção das lembranças, a escolha dos substantivos (pai, cavalo, campo, mãe, irmão, mangueiras, história, Robinson Crusoé, senzala, café, preta velha, berço, suspiro, mato, fazenda) diz muito da significação do tema. - Errado, pois o que confirma o tema "lembranças da infância" são os verbos no pretérito.

     

    IV. Na segunda estrofe, as ações apresentadas pelos verbos “aprendeu” e “esqueceu”, no pretérito perfeito do indicativo, assinalam algo que passou, que não durou. - Errado, pois na própria frase a confirmação que permaneceu: "No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu a ninar nos longes da senzala – e nunca se esqueceu chamava para o café.".

  • Luiz Machado, eu pensava como você, até que percebi que as pessoas fazem isso por solidariedade, uma vez que aqueles que não pagam pelo site só têm direito de ver a resposta de 10 questões, mas podem ver os comentários, sem restrição.

    Àqueles que dedicam seu tempo para comentar em prol da solidariedade estão de parabéns, continuem assim ;) 

  • Verbos no gerúndio

    gerúndio indica uma ação que ainda está em curso ou que é prolongada no tempo. Transmite, assim, uma noção de duração e continuidade de ação verbal e o pretérito perfeito é uma ação que iniciou no passado e continuou no presente. Por isso  achei que a frase "Na contramão do tempo verbal pretérito imperfeito que apresenta a figura paterna como provedora e sempre em movimento, a figura materna é apresentada de forma estática, ratificada pelas expressões “ficava sentada” e “cosendo”, denotando ausência de esforço físico e de aventura" estava errada porque não tinha sentido de estático.

     

  • A palavra ESTÁTICA indica algo sem movimento; como a mãe vai cozinhar estando parada? não concordei em considerar a II correta.

  • sheila araujo pereira de oliveira, coser com S significa costurar. Cozer com Z é que significa cozinhar.

  • Sinceramente, não consigo entender como o item 3 pode ser considerado errado.

    Tudo bem que os verbos têm sua importância, mas como chegar à conclusão que os substantivos, não?

    Passou dos limites toleráveis da subjetividade...

  • II. Na contramão do tempo verbal pretérito imperfeito que apresenta a figura paterna como provedora e sempre em movimento, a figura materna é apresentada de forma estática, ratificada pelas expressões “ficava sentada” e “cosendo”, denotando ausência de esforço físico e de aventura.

    Não concordo que o item "ll " esteja correto , pois ñ é por que a mae lava loucas , roupas ou custura , quando ela executa essas tarefas ,elas ñ tenham um certo esforço físico, só pelo fato delas se serem executadas de forma parada , sentada ou de pé parada .

    SEM CONTAR DE QUE ,O TEXTO , PASSA A EDÉIA DE QUE A MÃE Ñ TEM SUA IMPORTÂNCIA NOS SEUS AFAZERES , NA SUA LIDA COMO DONA DE CASA ( AUSENCIA DE REFORÇO FIZICO ) . E SE FOSSE LAVANDO ROUPA ?


ID
2305510
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o TEXTO 04 e responda à questão a seguir.


TEXTO 04

O GIGOLÔ DAS PALAVRAS


    Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos do Farroupilha estiveram lá em casa numa mesma missão, designada por seu professor de Português: saber se eu considerava o estudo da Gramática indispensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua. Cada grupo portava seu gravador cassete, certamente o instrumento vital da pedagogia moderna, e andava arrecadando opiniões. Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com as suas afrontas às leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar. Já estava até preparando, às pressas, minha defesa (“Culpa da revisão! Culpa da revisão!”). Mas os alunos desfizeram o equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos tinham escolhido os nomes a serem entrevistados. Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo errado? Não. Então vamos em frente.

    Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar os vexames mais gritantes, as outras são dispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por exemplo: dizer “escrever claro” não é certo, mas é claro, certo? O importante é comunicar. (E quando possível surpreender, iluminar, divertir, mover... Mas aí entramos na área do talento, que também não tem nada a ver com Gramática.) A Gramática é o esqueleto da língua. Só predomina nas línguas mortas, e aí é de interesse restrito a necrólogos e professores de Latim, gente em geral pouco comunicativa. Aquela sombria gravidade que a gente nota nas fotografias em grupo dos membros da Academia Brasileira de Letras é de reprovação pelo Português ainda estar vivo. Eles só estão esperando, fardados, que o Português morra para poderem carregar o caixão e escrever sua autópsia definitiva. É o esqueleto que nos traz de pé, certo, mas ele não informa nada, como a Gramática é a estrutura da língua, mas sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias conversam entre si em Gramática pura.

    Claro que eu não disse tudo isso para meus entrevistadores. E adverti que minha implicância com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em Português. Mas – isso eu disse – vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão indispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas.[...]

VERRÍSSIMO, Luis Fernando. O gigolô das palavras. In:____ . Para gostar de ler: Luis Fernando Verissímo: o nariz e outras crônicas. 10 . ed. V. 14. São Paulo: Ática, 2002. P. 77-78.

Considere as proposições abaixo sobre o TEXTO 04.


I. Em O gigolô das palavras, ao tratar de modo peculiar a gramática, o autor defende o ensino de gramática da língua materna. II. Para o autor, o domínio gramatical não é essencial para que haja comunicação; apenas serve para manter uma estrutura que sirva como padrão.

III. O autor questiona a “obediência cega” à gramática e a passividade do usuário diante de suas regras.

IV. Em “Claro que eu não disse isso para meus entrevistadores” (3º parágrafo), o cronista “confidencia” algo ao leitor como se este fosse seu amigo.

V. No que se refere ao Novo Acordo Ortográfico, o autor ironiza a Academia Brasileira de Letras, um dos órgãos que regem a ortografia da Língua Portuguesa no Brasil, ao afirmar que os membros da academia querem que a língua morra.


Está(ão) CORRETA(S) a(s) proposição(ões). 

Alternativas
Comentários
  • Por que a questão foi anulada? Alguém que tenha feito a prova sabe explicar?


ID
2305513
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o TEXTO 04 e responda à questão a seguir.


TEXTO 04

O GIGOLÔ DAS PALAVRAS


    Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos do Farroupilha estiveram lá em casa numa mesma missão, designada por seu professor de Português: saber se eu considerava o estudo da Gramática indispensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua. Cada grupo portava seu gravador cassete, certamente o instrumento vital da pedagogia moderna, e andava arrecadando opiniões. Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com as suas afrontas às leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar. Já estava até preparando, às pressas, minha defesa (“Culpa da revisão! Culpa da revisão!”). Mas os alunos desfizeram o equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos tinham escolhido os nomes a serem entrevistados. Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo errado? Não. Então vamos em frente.

    Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar os vexames mais gritantes, as outras são dispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por exemplo: dizer “escrever claro” não é certo, mas é claro, certo? O importante é comunicar. (E quando possível surpreender, iluminar, divertir, mover... Mas aí entramos na área do talento, que também não tem nada a ver com Gramática.) A Gramática é o esqueleto da língua. Só predomina nas línguas mortas, e aí é de interesse restrito a necrólogos e professores de Latim, gente em geral pouco comunicativa. Aquela sombria gravidade que a gente nota nas fotografias em grupo dos membros da Academia Brasileira de Letras é de reprovação pelo Português ainda estar vivo. Eles só estão esperando, fardados, que o Português morra para poderem carregar o caixão e escrever sua autópsia definitiva. É o esqueleto que nos traz de pé, certo, mas ele não informa nada, como a Gramática é a estrutura da língua, mas sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias conversam entre si em Gramática pura.

    Claro que eu não disse tudo isso para meus entrevistadores. E adverti que minha implicância com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em Português. Mas – isso eu disse – vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão indispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas.[...]

VERRÍSSIMO, Luis Fernando. O gigolô das palavras. In:____ . Para gostar de ler: Luis Fernando Verissímo: o nariz e outras crônicas. 10 . ed. V. 14. São Paulo: Ática, 2002. P. 77-78.

“Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo errado?”(1º parágrafo). Se observado à luz do novo acordo ortográfico, o termo em destaque autoriza a seguinte leitura:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Os verbos "ter" e "vir" continuam recebendo o acento circunflexo na terceira pessoa do plural (ele tem/ eles têm; ele vem/ eles vêm). O que mudou foi a regra das formas verbais que terminam em "-eem". Estas perdem o acento: "creem", "leem", "deem" e "veem" (do verbo "ver", não do verbo "vir").

  • Têm  continuam com seu acento circuflexo mesmo com o novo acordo ortográfico. Seguindo a regra de acento circufexo na terceira pessoa do plural. E o Tem sem acento na terceira pessoa do singular.  Letra A

  • Mantiveram-se os acentros diferenciais dos verbos vir e ter e seus derivados.

    Ele tem/ Eles têm

    Ele vem/ Eles vêm

    Ele obtém/ Eles obtêm

    Ele intervém/ Eles intervêm

     

  • a) manteve a grafia na terceira pessoa do plural do presente do indicativo, algo semelhante ocorre com seus derivadosconter e obter.

  • Alguém pode me explicar o erro da Altervativa A?desde já obrigada. ;D............

  • APÓS O ACORDO ORTOGRÁFICO,FOI ABOLIDO O ACENTO DAS PALAVRAS LER,DAR,VER E CRER,QDO CONJUGADAS NA TERCEIRA PESSOA DO PLURAL

     

    ELES CREEM

    ELAS LEEM

     

    GABA  A

  • a) manteve a grafia na terceira pessoa do plural do presente do indicativo, algo semelhante ocorre com seus derivados conter e obter. [CORRETO]

    ► Não sofreram mudança, entretanto, os verbos “ter” e “vir” e seus derivados. Continuamos, portanto, distinguindo a terceira pessoa do singular da terceira do plural por meio do acento. Assim: “Ele tem coragem”, “Eles têm coragem”; “Ele vem sempre aqui”,”Eles vêm sempre aqui”.

    Como são formas monossilábicas, somente as de plural recebem o acento, considerado um acento diferencial – não indica mudança de pronúncia.

    Há verbos que derivam por prefixação dessas duas matrizes: reter, conter, entreter, manter, deter; intervir, provir, advir, sobrevir etc. Tais verbos, quando conjugados nas terceiras pessoas, apresentam-se como palavras oxítonas terminadas em “-em” (foneticamente similares, portanto, a termos como “vintém”, “ninguém”, “alguém”, “refém” etc., todos acentuados).

     

    b) o acento circunflexo desapareceu na conjugação da terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos crer, ler, ter, ver e derivados. [ERRADO]

    ► No estudo dos verbos, quando conjugávamos os verbos "crer", "ler" e "ver" (atenção: o verbo TER não!) na terceira pessoa do plural do presente do indicativo, obtínhamos as formas acentuadas: eles crêem, eles lêem  e eles vêem. Após o acordo, passamos a ter: eles creem (sem acento), eles leem (sem acento) e eles veem (sem acento). Curiosamente, deve-se notar que tal regra, após o Acordo Ortográfico, será estendida aos verbos derivados dos acima destacados. Observe: Se agora escrevemos "creem", deve-se grafar "descreem", ambas sem o acento gráfico; Se agora escrevemos "leem", deve-se grafar "releem", ambas sem o acento gráfico; Se agora escrevemos "veem", deve-se grafar "reveem", ambas sem o acento gráfico.

     

    c) a exemplo do que ocorre com os verbos crer, ler, ver e derivados, permaneceu inalterável. [ERRADO]

    ► Comentado acima.

     

    d) passou a grafar-se “têem”, a fim de igualar-se aos verbos crer, ler e ver na terceira pessoa do plural. [ERRADO]

    ► “têem” está incorreto. O correto é “Têm”  e é a forma verbal correspondente à terceira pessoa do plural do presente do indicativo do verbo ter (eles têm).

     

    e) a exemplo do que ocorreu com a palavra homófona “para” (Ela pára o trânsito/ Ela para o trânsito), o termo em destaque perdeu o acento circunflexo; logo, “Vocês tem certeza que não pegaram o Veríssimo errado?” é a forma correta. [ERRADO]

    ► O acento diferencial em determinadas palavras homógrafas é de absoluta importância, porque evita ambiguidades.

    Para (terceira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo parar), pelo novo acordo ortográfico passa a dispensar o acentoque a diferenciava da preposição [para]. Da mesma forma para elemento de palavra composta, como em pára-quedas. 

    ACENTO DIFERENCIAL NAS FORMAS VERBAIS

    Têm - terceira pessoa do plural do presente do indicativo do verbo ter,para diferenciar de [tem] - terceira pessoa do singular do presente do indicativo.

  • Complementando sobre peculiridades do "acento diferencial" na nova regra...

     

    Os acentos diferenciais, que são usados para distinguir duas palavras iguais com significados diferentes, como por exemplo pára (do verbo parar) e para (preposição) deixa de existir nos seguintes casos:

     

    •para (verbo) e para(preposição)

     

    • pelo (substantivo) – que se diferencia da preposição pelo

     

     

    Antes          !       Depois

    Pára            !       Para

    Pêlo            !       Pelo

    Pólo            !      Polo

    Pêra            !      Pera

     

    Atenção! A nova regra não se aplica para:

     

    • Pôde (do verbo poder no passado), que mantém o acento para se distinguir de pode, o uso do verbo no presente;

     

    • Pôr (verbo), que mantém o acento para se diferenciar da preposição Por.

     

    espero ter ajudado...

     

    abraço

  • O VERBO TER É ASSIM:

    se for o sujeito for no singular, não tem acento circunflexo. ELA TEM UMA BUNDA TÃO LINDA.

    se for o sujeito no plural, ele tera o acento circunflexo. ELAS TÊM COMISSÕES DE FRENTE QUE DÃO INVENJA.

     

    GABARITO ''A''

  • HIATOS formados por ee e oo NÃO devem ser acentuados

    creem, deem, leem, perdoo, magoo.

     

  • Flexionando para formarmos o nosso BIZU:

     

    "CRE DE LEVE" (Só não creia de leve na sua nomeação kkk)

    O que mudou foi a terminação das formas verbais "-EEM". 
    As palavras que perderam o acento são: "CREEM";" DEEM"; "LEEM"; "VEEM"...

     

    "O FRACO NÃO ALCANÇA META" 


     

  • Coloca-se acento circunflexo na sílaba tônica das formas verbais de terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos ter e vir e de seus derivados.

    Gabarito: A.

  • Coloca-se acento circunflexo na sílaba tônica das formas verbais de terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos ter e vir e de seus derivados.

    Gabarito: A.


ID
2305516
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o TEXTO 05 para responder à questão a seguir.


TEXTO 05

ANDORINHA


Andorinha lá fora está dizendo:

-Passei o dia à toa, à toa.


Andorinha, andorinha, minha canção é mais triste:

-Passei a vida à toa, à toa.


BANDEIRA, M. Andorinha.José Olympio, Rio de Janeiro, 1966.


No poema de Manuel Bandeira, foi utilizado um acento grave indicativo da crase entre a preposição “a” e o artigo “a”. Assinale, entre as alternativas a seguir, a única em que a utilização do acento grave seria obrigatório na palavra sublinhada

Alternativas
Comentários
  • Verbo assistir , no sentido de presenciar, ver, é Transitivo Indireto regido pela proposição "A" e se  houver a preposição "A" seguida dos pronomes aquele, aquela, aquilo,a qual; ocorrerá crase. Soma-se a + aquele = Assistimos àquele filme ...

  • Eu entraria com recurso nessa questão... Por que a letra A estaria errada?

     

    Usa-se crase antes do substantivo, quando se puder subentender as palavras "moda" ou "maneira":

    é o caso de à grega, à parmegiana, e porque não "à bala".

     

    Usa-se crase nas locuções prepositivas, conjuntivas e adverbiais femininas:

    No caso se tem uma locuçao adverbial feminina, como ocorre em "à toa", é so substituir "à bala" por "à toa" para tirar a prova.

     

    Enfim, me corrijam se eu estiver errada, mas acho que tanto a A como a D estão corretas.

     

  • Concordo com a dúvida da colega Jéssica...

    A Bala é uma locuções adverbiais formadas por palavras femininas. Tem Crase.

    Assim como:

    Bateu à máquina.
    Cortou à faca.
    Escreveu à mão.

  • O enunciado pede o uso obrigatório do acento grave. Mas na letra "A" o uso da crase é facultativo. Pois "a bala" é uma locução adverbial que indica circunstância. É importante usar crase nesses casos somente para evitar alguma ambiguidade. Ex.: costurar a mão (dar pontos em um ferimento) e costurar à mão (costurar uma roupa de forma manual).

  • Pessoal, a dúvida sobre o item A se explica assim:

    "A Bala" é uma expressão que indica instrumento e esse é um caso de crase FACULTATIVA. 

    Ex: Escrevi o texto a (à) máquina.

           Foi morto a (à) bala.

  • Jéssica Lima, tbm errei a questão e fui verificar..

    No livro do Nilson Teixeira de Almeida diz o seguinte:

    Não ocorre crase em locuções adverbiais que indicam meio ou instrumento, embora alguns autores defendam o uso do acento grave por força da tradição de seu emprego.

    Ex: O cão foi morto a bala. (O cão foi morto a tiro)

    Como, nesse caso, há oscilação entre alguns autores, o emprego do acento indicativo da crase torna-se optativo, a não ser que o seu uso sirva para evitar duplo sentido. ex: Feriu o rosto do cliente a navalha.( a navalha= sujeito) -> Feriu o rosto do cliente à navalha. (à navalha = adjunto adverbial de instrumento)

  • Para nao ter ambiguidade (Dois sentidos) Uso falcutativo (depende do sentido que quer dar)
    Cortou à faca. (Ato de usar a faca) - Cortou a faca (Ato de cortar a propria)
     

    A) Nas últimas eleições em Guapimirim, no RJ, um candidato a vereador foi morto a bala. (A bala foi morta, ou ele foi morto à bala).Talvez por ser diabetico ele morreu.

     

  • Gabarito letra D.

    Assistimos aquele filme premiadíssimo no último final de semana

    O verbo assistir pede preposição (a), logo, aquele leva crase.

    A + AQUELE= ÀQUELE

  • Obrigado Bruno, Rubens e Mutton.

    Com base nas informações que vocês nos passaram, montei uma lista para ajudar a entender.

    Separei em duas listas! 

    Locução Adverbial - A crase deve ser usada em locuções adverbiais formadas por palavras femininas.

    À noite, estaremos lá (A. A. Tempo).

    No final da rua, vire à esquerda.

    Às vezes é preciso esperar.

    À medida que o tempo passa, as pessoas ficam mais experientes.

    O barco ficou à deriva até ser resgatado.

    À tarde ela trabalha no hospital, mas à noite ela está em casa.

    Eles namoram à distância

    Estou rindo à toa

    Coma à vontade

    Ela saiu às pressas

    Prefiro fazer tudo às claras

    Só bebo às vezes

    O menino estuda à distância.

    Paguei à vista minhas compras

    Eu escrevo à distância.

    O ensino da faculdade é à distância.

    Combateremos à sobra.

    Os guardas chegaram à uma hora (uma é hora - não é pronome indefinido)

    Chegarei à hora certa.

    Tudo está indo às mil maravilhas

    Fiquei às mínguas

    Isso está bom à beça

    Foi pago à vista

    Encontre-me às 16h

    Saíram às 20h

    eu sigo à risca

     

    Cuidado

    expressão que indica meio ou instrumento esse é um caso de crase FACULTATIVA.

    Escrevi o texto a (à) máquina.

    Foi morto a (à) bala.

    Preencheu o formulário à caneta

    Bateu à máquina.

    Cortou à faca.

    Lavou o carro à mão. (lavou com as mãos)

    Ele assaltou à mão armada

    Este livro foi escrito à mão

     

  • a) Nas últimas eleições em Guapimirim, no RJ, um candidato a vereador foi morto a bala.

     

    b) Minha filha, quero que você entregue a sua mão a alguém que mereça! [ERRADO - Crase FACULTATIVA diante de pronome possessivo

    feminino]

    c) No dia em que ela chegou de João Pessoa, nós fomos a Olinda, ao Alto da Sé. [ERRADO - Vou a e volto de, crase para que?]

     

    d) Assistimos aquele filme premiadíssimo no último final de semana [Verbo assistir no sentido de "ver", pede preposição, juntando-se com o aquela = àquela]

     

    e) Passei o dia inteiro a esperar por ti, agora que chegaste, temos que conversar. [Errado - Não se usa crase diante de verbo]

  • Resposta: letra D

     

    a) Nas últimas eleições em Guapimirim, no RJ, um candidato a vereador foi morto a bala. (ACENTO GRAVE NÃO OBRIGATÓRIO)

    ► Alguns gramáticos entendem que o uso seria facultativo nas locuções adverbiais femininas com ideia de meio ou instrumento. Ex: À bala ou a bala, à mão ou a mão.

     

    b) Minha filha, quero que você entregue a sua mão a alguém que mereça! (ACENTO GRAVE NÃO OBRIGATÓRIO)

    ► A ocorrência da crase é FACULTATIVA diante de pronomes possessivos femininos porque é facultativo o uso do artigo.

     

    c) No dia em que ela chegou de João Pessoa, nós fomos a Olinda, ao Alto da Sé. (ACENTO GRAVE NÃO OBRIGATÓRIO)

    ► O nome de lugar, “Olinda”, NÃO admite a anteposição do artigo feminino "a". Como saber? Deve-se substituir o termo regente por um verbo que peça a preposição "de" ou "em". A ocorrência da contração "da" ou "na" prova que esse nome de lugar aceita o artigo e, por isso, haverá crase.

    O próprio termo regente da frase em questão pede a preposição “de” e não observamos contração (de + a) “da”, provando que esse nome de lugar não aceita o artigo. Ex: Fomos a Olinda. (Vim de Olinda. Estou em Olinda.)

     

    d) Assistimos aquele filme premiadíssimo no último final de semana (ACENTO GRAVE OBRIGATÓRIO)

    ► Haverá crase diante dos Pronomes Demonstrativos Aquele (s), Aquela (s), Aquilo sempre que o termo regente exigir a preposição "a". O termo regente do exemplo acima é o verbo transitivo indireto assistir no sentido de ver e exige preposição, portanto, ocorre a crase. (“Assistimos àquele...”)

    Importante saber ↓:

    1) Assistir é transitivo direto no sentido de ajudar,  prestar assistência a, auxiliar.

    2) Assistir é transitivo indireto no sentido de ver, presenciar, estar presente, caber, pertencer.

    Obs.: no sentido de morar, residir, o verbo "assistir" é intransitivo, sendo acompanhado de adjunto adverbial de lugar introduzido pela preposição "em".

     

    e) Passei o dia inteiro a esperar por ti, agora que chegaste, temos que conversar. (ACENTO GRAVE NÃO OBRIGATÓRIO)

    ► Se o termo regido não admitir a anteposição do artigo feminino "a" (s), não haverá crase, como ocorre diante de  verbos no infinitivo. Como os verbos não admitem artigos, constatamos que o "a" do exemplo acima é apenas preposição, logo não ocorrerá crase.

  • ASSISTI ÀQUELE FILME.ASSISTI A ESTE FILME

  • Para os não-assinantes:

     

    Gabarito letra D.

     

    Assistimos aquele filme premiadíssimo no último final de semana

     

    O verbo assistir pede preposição (a), logo, aquele leva crase.

     

    A + AQUELE = ÀQUELE

  • No caso da letra "A", aprendi que não é facultativo quando o sentido for de instrumento ou modo, sendo assim, obrigatória a crase para evitar ambiguidade, pois sem a crase tem dois sentidos.


    1º O vereador morreu atingido por um tiro (bala)

    2º O vereador morreu engasgado com a bala ou caiu uma bala na cabeça dele.


    Para evitar isso a crase passa a ser obrigatória.


    Da mesma forma se vê em:


    Saiu a Francesa (a mulher francesa saiu) crase proibida.

    Saiu à Francesa (modo como saiu) crase obrigatória.

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
2305522
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um casal, normalmente, vai trabalhar junto e leva, aproximadamente, 30 minutos de caminhada para chegar ao trabalho. Certo dia, o marido se atrasou e disse para a mulher seguir na frente que ele a alcançaria. Sabendo que o marido saiu 6 minutos depois da esposa e andou com uma velocidade 50% maior do que ela, em quanto tempo ele a alcançou?

Alternativas
Comentários
  • Consideramos uma distância de 30 m até o local de trabalho.

    Logo, 30 metros/ 30 min = 1 metro/ min

    Suponhamos que o nome do casal seja Maria e Marcos

    Maria :1m/min

    Marcos: velocidade 50% maior: Logo, 1,5m /min

    T0     Maria   Marcos

    T       1min     

    T       2min      

    T      3 min    

    T      4 min     

    T      5 min       

    T      6 min       

    T1       7m      1,5 m

    T2       8m        3 m

    T3       9m        4,5m

    T4     10m        6 m

    T5      11m       7,5 m

    T6      12m       9 m

    T7       13m      10,5m

    T8       14m      12m

    T9       15m       13,5m

    T10      16m       15m

    T11      17m       16,5

    T12      18m       18m

    Logo, Marcos alcança maria 12 min depois que ele começar a caminhar

  • Eu fiz assim:
    A mulher percorre o trajeto em 30 minutos, já está caminhando há 6 minutos. Logo, percorreu 1/5 da distância (D).
    Velocidade = distância(D) / tempo(t)
    Valocidade Mulher = D / 30min = 2D / 60 min = 2D / h

    O homem percorre o trajeto em 20 minutos (já que está andando 50% mais rápido do que de costume).
    Velocidade Homem = D / 20min = 3D / 60min = 3D / h


    Considerando a posição da mulher como uma função do tempo transcorrido:
    M(t) = D/5 + t*(2D/h) Leia-se: ela parte do ponto D/5 (um quinto da distância transcorrida) e avança a 2D/h a cada hora

     

    A posição do homem por sua vez pode ser descrita pela função H(t):

    H(t) = 0 + t*(3D/h) Leia-se: ele parte da origem (ponto zero) e avança a 3D/h a cada hora.

     

    Igualando as duas equações para encontrar T (em horas).

    D/5 + t(2D/h) = t(3D/h)

    t(D/h) = D/5

    t (1/h) = 1/5

    t = h / 5

    t = 60 min / 5

    t = 12 minutos

  • Suponha que:
    Mulher caminha 1 metro a cada 1 minuto (60 segundos) 
    Homem caminha 1 metro a cada 1/2 minuto (30 segundos)

    Início da caminhada ao mesmo tempo:
    Mulher: falta andar 24 metros
    Homem: falta andar 30 metros

     

    Homem iguala a mulher:
    1 metro ---- 30 s
    24 m -------- X s          x = 720 s ou 12 minutos

  • se iguais, Marcos chegaria em 30' + 6' = 36

    sendo 50% mais rápido = 36/2 = 18'(-6' de atraso) = 12'

  • Fiz pela fórmula "Deus vê tudo" -> d=v*t 

    d-> iguais; igualando:

    v*t = (t+6)*0,5v

    vt = 0,5vt + 3v

    0,5vt - 3v=0

    v(0,5t - 3) =0

    t=6 

    6 + 6 (atraso)= 12 min

  • fórmula velocidade: v=d/t

     

    esposa: d=vt

    marido (dobro da velocidade por 6min a menos que a esposa): d=2v(t-6)

     

    sendo as duas distâncias iguais:

    vt=2v(t-6)

    t=2t-12.: t=12min

  • pensei assim e não sei se estou certa por isso gostaria que alguém me dissesse se estiver errado o meu raciocínio, obrigada!

    tempo esposa - x                   x+1,5x=30

    tempo marido - 1,5x              2,5x=30          x   = 30/2,5 = 12 mim

     

  • Explicação da questão em

    https://rlmparaconcursos.blogspot.com.br/2017/07/if-pe-2017_49.html

  • Direto ao comentário da Paula Almeida! Show

    Créditos a ela! 

  • 30-6 = 24 : 2 = 12

  • Não sei se a minha solução é a mais simples, mas eu achei bastante segura.

    Minha estratégia para esse tipo de questão é criar números simples de calcular, sempre preservando a proporção.

    ______________________________________________________________________________________________________________

    30 minutos = 1.800 segundos; vamos supor que a velocidade seja de 1 metro por segundo. Logo, a distância é de 1.800m.

    Como a esposa está 6 minutos na frente dele, isso significa que ela está 360 metros na frente no começo (360 segundos * 1 m/s).

    Já que o esposo está 50% mais rápido que ela, então ele vai estar com a velocidade de 1,5 m/s.

    Se ela está a 1 m/s e ele a 1,5 m/s, então ele se aproxima dela 0,5 m/s (1,5 - 1).

    [DISTÂNCIA INICIAL ENTRE O HOMEM E A MULHER/ VELOCIDADE DE APROXIMAÇÃO ENTRE OS DOIS]

    .

    360 metros / 0,5 = 720 segundos = 12 minutos

  • 30 minutos = v

    x minutos = 1,5v

    x = 20 minutos é o tempo que o marido levará para percorrer a mesma distância que a mulher levará 30 minutos,

    logo em 12 minutos irá alcançá-la


ID
2305525
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma escola foi feita uma pesquisa relacionando as notas dos alunos em cinco matérias: Português, História, Matemática, Filosofia e Física. Depois da pesquisa, foi concluído que


I. todo aluno bom em Física é bom em Matemática.

II. nenhum aluno bom em Português é bom em Física.

III. alguns alunos bons em Português são bons em Matemática.

IV. todo aluno bom em História é bom em Português.

V. todo aluno bom em Filosofia é bom em Matemática e Português.

VI. alguns alunos bons em História são bons em Matemática.


Sabendo que todas as proposições acima são verdadeiras, é possível afirmar que a alternativa CORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • Também não encontrei esta resposta. Se alguém puder ajudar

  • Todo aluno bom em FILOSOFIA é bom em MATEMÁTICA e PORTUGUÊS.

    Todo aluno bom em HISTÓRIA é bom em PORTUGUÊS.

    Alguns alunos bons em HISTÓRIA são bons em MATEMÁTICA.

    Logo, alguns alunos bons em História são bons em Filosofia. Pois são os mesmos que gostam de português e matemática.

  •  GABARITO (A)

    De cara podemos excluir a (b) e (d) 

    b)Todos os alunos bons em Português são bons em Matemática. A própria questão fala que são alguns.

    d)Todos os alunos bons em Matemática são bons em Física. O contrário todos de física que são bons em matemática.

     

     c)Alguns alunos bons em Filosofia são bons em Física. A questão fala que todo aluno de Filosofia é bom Matemática e Português. Só que também fala que nenhum aluno bom de português é bom em Física.

     

     e)Alguns alunos bons em Física são bons em História. A questão fala que todos que são bons em história são bons em português, logo não podem ser bons em física também.

     

    a)Alguns alunos bons em História são bons em Filosofia. Gabarito, em primeiro lugar a questão não oferece argumentos suficientes para determinar isso, no entanto pra essa não há nenhuma restrição determinante como nas demais.

     

  • Como a Juliana falou, as informações do enunciado não são suficientes para afirmar o que se afirma em A. Mas é a menos errada, já que as outras afirmações são mais absurdas, enquanto o que se afirma em A é possível, apesar de não se poder afirmar com certeza.

     

    Eu resolvo esse tipo de questão desenhando os conjuntos e subconjuntos. Por exemplo: 

    I. todo aluno bom em Física é bom em Matemática. -> Bons em Física é subconjunto de Bons em Matemática

    III. alguns alunos bons em Português são bons em Matemática. -> Bons em Português e Bons em Matemática são conjuntos com interseção.

    V. todo aluno bom em Filosofia é bom em Matemática e Português. -> Bons em Filosofia é um conjunto dentro da interseção dos Bons em Português e Bons em Matemática

     

    Aí é só ir desenhando. Quando não se souber se há interseção ou não, desenha com e coloca um ponto de interrogação na interseção, indicando que pode ser vazia ou não. Enfim, é como eu faço, é bem visual.

  • Estou procurando até agora essa conclusão...

  • Resolvi por conjuntos nessa ordem:

    Todo conjunto de física contido em matemática - I

    Parte de um conjunto de português dentro de matemática - III

    Nenhum aluno bom em Português é bom em Física II, isso deixa o conj fisica sozinho (contido) em mat.

    O conjunto de história contido em português - IV

    V - E o de filosofia mata a questão, pois diz que todo o conj de filosofia tem que estar em mat e port ao mesmo tempo, ou seja, é a intersecção de filosofia, histo, mat e português.

    Daí a unica conclusão que se pode chegar é que: Alguns alunos bons em História são bons em Filosofia.

    Espero ter ajudado.

  • Todas as respostas estão erradas. A letra A é apenas a única não ímpossível.

  • Concordo com Monica Geller. Não há resposta correta.

    Um argumento só é válido se inevitável. É apenas possível que algum aluno bom em filosofia também o seja em história (assertiva "a"), pois, ao seu lado, há outra possibilidade: a de que nenhum aluno bom em filosofia seja bom também em história.

  • Espero que essa questão tenha sido anulada, pois não é possivel afirmar o que está na letra "a". Com as informações apresentadas não necessáriamente existe interseção entre os alunos bons em História e Filosofia.

  • Gab A 

    foi o que restou porém não encontrei respostas, fiz pelo diagrama e nada 

    fiz por eliminação até chegar a resposta mas não estou convencida

  • Rapaz pelo diagrama de Euller não consegui chegar na afirmativa A. Na verdade não consigo afirmar 100%. Mas as outras tem furos mais presentes.

    Enfim, vamos de A.

  • Pelos diagramas, pode ser anulada..

  • pelo diagrama é mais fácil...podes crer!

  • Fiz pelo diagrama. Pense num trabalho pra entender como montar cada grupo. Mas deu letra A mesmo.

  • Observa-se que nenhum aluno é bom em matérias de exatas e matérias de humanas ao mesmo tempo. Rs


ID
2305531
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um barco a motor se desloca, num rio, a uma velocidade constante. O rio possui uma correnteza de velocidade também constante e sempre no mesmo sentido. O barco leva 2 horas para sair de um ponto X para um ponto Y, a favor da correnteza, e 3 horas para voltar do ponto Y ao X, contra a corrente. Se soltarmos um graveto no rio no ponto X, quantas horas ele levará para chegar em Y apenas sob ação da correnteza?

Alternativas
Comentários
  • Não sei se é a maneira mais fácil, mas foi assim que eu resolvi...

     

    Na ida, as velocidades se somarão porque a do barco (VB) e da corrente (VC) estão no mesmo sentido. 

    Na volta, vamos subtrair porque estão em sentidos opostos.

     

    Então temos:

     

    NA IDA 

     

    V = Δ s/ Δ t

    Δ S = V. Δ t

     

    V = VB + VC, então:  

     

    ΔS = (VB + VC). Δt

    Δt = 2h

    ΔS = (VB + VC) . 2

    Δ S = 2VB + 2 VC

     

     

    NA VOLTA

     

    V = Δs/ Δt

    ΔS = V. Δt

     

    V = VB - VC, então:  

     

    ΔS = (VB - VC). Δt

    Δt = 3h

    ΔS = (VB - VC) . 3

    Δ S = 3VB - 3 VC

     

    Como o espaço percorrido é o mesmo, tanto na ida quanto na volta, vamos igualar o ΔS.

     

    3VB - 3VC = 2VB + 2VC

    3VB - 2VB = 2VC + 3VC

    VB = 5 VC

     

    Substituindo no ΔS (em qualquer um):

     

    ΔS = 2VB + 2VC

    ΔS = 2 (5VC) + 2 VC

    ΔS = 10 VC + 2 VC 

    ΔS = 12 VC

     

    A velocidade do graveto será a mesma da correnteza, já que ele será levado por ela...

     

    VC= Δs/ Δt

    Δt = Δs / VC

    Δt = 12VC / VC

    Δt = 12 horas

     

     

    GABARITO: E

     

     

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos!  :D

     

     

  • Nessa questão é bom saber que a velocidade da correnteza tem que ser somada à velocidade do barco (na ida); na volta, será o contrário, subtrai-se a velocidade do barco da velocidade da correnteza.

     

    Suponhamos que:

    Espaço X até Y = 1 km

    velocidade correnteza = V

    velocidade barco = B

     

    Usando a fórmula ==> Velô = espaço / tempo

     

     

    Ida:   V+B = 1/2

    Volta: B-V = 1/3 

     

    Fazendo a soma de equações acima, teremos: 2B = 1/2 + 1/3 = 5/6

    Encontramos B = 1/12 (velocidade da correnteza = velocidade que o graveto vai fazer o percurso)

     

    Substituindo na fórmula...

    B = espaço / tempo  --  1/12 = 1/T

    T = 12 horas

  • Não entendi PORRAAAAA nenhuma!!!

  • Gabarito Letra E

    Comentário detalhado em

     

    https://rlmparaconcursos.blogspot.com.br/2017/07/if-pe-2017.html

     

     

  • Pessoal, vou tentar explicar de uma forma bem simples: Considerando as seguintes variáveis:

    Vc = Velocidade da Correnteza

    Vb = Velocidade do Barco

    x = distancia (xy ou yx, dá no mesmo)

    t = tempo pedido na questão (se o graveto fizer xy na velocidade da correnteza)

    Primeiramente montaremos a equação considerando a fórmula da velocidade => v = s/t

    Vc + Vb = x/2 (somam-se pois estão no mesmo sentido e o 2 é o tempo)

    Vb - Vc = x/3 (mesmo raciocínio utilizado, agora contra a correnteza)

    Vc = x/t (essa é a equação que pede o comando da questão, temos que considerar Vb como zero pois só atuará a velocidade da correnteza)

    Resolvendo as duas primeiras pelo método da adição, cortamos o Vc e teremos :

    2Vb = x/2 + x/3

    12Vb = 3x + 2x

    Vb = 5x/12

    Substituindo Vb e Vc na segunda equação temos: -

    5x/12 - x/t = x/3

    5xt - 12x = 4xt

    xt = 12x

    t = 12

    Espero que tenham entendido. Achei melhor por esse método. 

    Abraços e bons estudos !

     

  • Gabarito E

     

    Depois de algumas tentativas e erros consegui! Créditos para a resolução do Igor Saldanha que segue abaixo:

     

    Na ida (ponto X para ponto Y) temos a velocidade do barco somada à velocidade da correnteza, e no retorno temos o inverso, a velocidade do barco menos a velocidade da correnteza. 

    Suponhamos que tal distância seja de 90 km, dessa forma se na ida ele demorou 2 horas para chegar, a velocidade foi de 45 km/h (90/2): 
    Barco + correnteza = 45 km/h 

    Já no retorno, esses mesmos 90 km demoraram 3 horas para serem percorridos, logo a velocidade foi de 30 km/h (90/3): 
    Barco – correnteza = 30 km/h 

    Agora podemos montar duas equações com os valores encontrados. 
    B + C = 45 
    B – C = 30 

    B + C = 45; B = 45 – C 
    B – C = 30; B = 30 + C 

    Logo, se B = B, 45 – C = 30 + C 
    45 – 30 = C + C 
    15 = 2C 
    C = 15/2 
    C = 7,5 
    Velocidade da correnteza = 7,5 km/h 

    Como o percurso é de 90km, para saber o tempo basta dividir a distância pela velocidade: 
    90/7,5 = 12 horas 

     

  • Velocidade Barco = B
    Velocidade Rio = R
    Distância = D

    1º) (B+R)*2=D
    2º) (B-R)*3=D

    Considerando que a distância X-Y é igual a distância Y-X, temos:
    (B+R)*2 = (B-R)*3
    2B+2R = 3B-3R
    2R+3R=3B-2B
    5R=B

    Substituindo "B = 5R" em 1º)
    (B+R)*2=D
    (5R+R)*2 = D
    12R = D
    R = D/12 (Velocidade do Rio)

    Tempo do graveto = Distância / Velocidade do Rio
    Tempo do graveto = D/ (D/12) = 12h

  • Um método mais rápido:

    Distância entre os pontos X e Y:  D
    Velocidade do barco:  Vb
    Velocidade da correnteza:  Vc

    Vb + Vc = D/2
    Vb - Vc = D/3

    Subtraindo a primeira equação da segunda, temos o seguinte:

    2*Vc=D/6   <---->  D/Vc = 12

    Ora, mas D/Vc = Tempo que o graveto leva, logo o graveto leva 12h pra sair do ponto X e chegar ao ponto Y.

    ALTERNATIVA E

  • Vou tentar explicar da forma mais objetiva possível.

    O importante é entender o raciocínio inicial!

    Vb + Vc => 2h

    Vb - Vc => 3h

    1ª ETAPA: APROFUNDAR A LÓGICA

    Suponha que Vb + Vc seja 150km/h, como eles demoram 2 horas, então a distância seria de 300km.

    Agora, como na volta eles demoram 3h, então é porque a velocidade foi de 100km/h.

    2ª ETAPA: MONTANDO O SISTEMA

    Vb + Vc = 150km/h

    Vb - Vc = 100km/h

    Resolvendo -> Vb = 125km/h e Vc = 25km/h

    3º ETAPA: CONCLUSÃO

    Distância de 300km a 25km/h (correnteza) = 12h


ID
2305537
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Durante a realização do primeiro turno eleitoral de uma capital da Região Nordeste, que contava, inicialmente, com 8 candidatos, apenas os candidatos X e Y, os mais votados, obtiveram, respectivamente, 49% e 24% do total dos votos válidos. Suponhamos que para o segundo turno o número de votos válidos se manteve o mesmo e os eleitores que votaram inicialmente em X ou Y, mantiveram suas opções. Para obter um número de votos válidos maior do que a metade e vencer o segundo turno, o candidato Y deve conquistar um percentual dos eleitores que, no primeiro turno, votaram nos demais candidatos excluídos. Qual o valor aproximado dessa percentagem? 

Alternativas
Comentários
  • 49% -- X

    24% -- Y

    27% -- Demais

    Para ganhar a eleição Y precisa de 50% + 1 voto, se ele já tem 24% ele precisa de 26,01% (aproximadamente) para ter mais de 50%.

    Se os demais votos totalizaram 27%.

    27 % ----- 100

    26,01% -----X

    X = 2601/27 = 96,33%

    Logo, 96,33% (aproximadamente)  é o que ele precisa dos demais eleitores para ganhar a eleição!

    Alternativa E

    Bons estudos,

    Fé em Deus sempre!

     

  • Veja a explicação em

    https://rlmparaconcursos.blogspot.com.br/2017/07/if-pe-2017_44.html

  • Se fossem 100 votos válidos no total, Significa que 49%=49 pessoas votaram em x e 24%=24 pessoas votaram em y.. Votaram em outros candidatos 27%=27 pessoas. Para vencer no segundo turno o candidato y teria que ter 51 votos no total = 51%.


    Se 27 pessoas correspondem a 100% dos votos a outros candidatos, y precisaria que 26 pessoas votassem nele. Portanto:


    Regra de três


    pessoas <<---->> %

    27 <<---->> 100

    26 <<---->> ?


    26x100=27.? ------------>>>> ?=2600/27=96,29%


ID
2312665
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Eletricidade
Assuntos

Um gerador de Corrente Contínua de 100 kW e 240 V tem uma corrente de armadura de 400 Ampères, uma resistência da armadura (incluindo escovas) de 0,023 Ω, e uma resistência de campo em série de 0,007 Ω. Ele é mantido em 1200 rotações por minuto devido a um motor à combustão de velocidade constante conectado em seu eixo. O valor da tensão gerada na armadura e a eficiência deste gerador valem, respectivamente,

Alternativas

ID
2312671
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Analise as proposições abaixo, acerca dos conceitos do Eletromagnetismo e suas grandezas. 

I. Indutância é a capacidade do indutor em armazenar energia magnética por meio do fluxo Φ criado por uma corrente IL. Ela é diretamente proporcional à quantidade de linhas de fluxo magnético geradas por uma bobina e inversamente proporcional à intensidade de corrente que percorre essa bobina. É medida em Henry.

II. Permeabilidade Magnética µ é a grandeza que indica quantas vezes um material conduz melhor as linhas do campo magnético em relação ao vácuo. Ela independe do tipo de material empregado no núcleo, pois é uma função da intensidade de campo magnético H.

III. Histerese magnética é o fenômeno que acontece quando, mesmo aumentando o fluxo, a densidade magnética não aumenta mais. Por isso, representa uma perda nos materiais ferromagnéticos.

IV. Relutância é a oposição oferecida pelo conjunto formador do caminho magnético à passagem do fluxo magnético. Ela é inversamente proporcional à permeabilidade e diretamente proporcional ao comprimento do material condutor das linhas de fluxo magnético.

V. A curva de magnetização, conhecida como curva B-H, é usada para mostrar a quantidade de densidade de fluxo B decorrente de um aumento na intensidade de campo magnético H, para um material condutor de linhas de campo magnético. Nela, fica clara a dependência do valor de indução magnética B com a permeabilidade do material empregado no núcleo, no que diz respeito à saturação, retentividade (ou remanência) e força coerciva do material.

Estão CORRETAS as proposições

Alternativas

ID
2312674
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Eletricidade
Assuntos

Sobre os métodos de partida e acionamento de motores elétricos, analise as proposições abaixo. 

I. A partida direta é o modo de partida mais simples que existe, com o estator ligado diretamente à rede elétrica. O motor parte com as suas características naturais, e, em termos elétricos, é a melhor maneira de acionar um motor elétrico mas, em termos mecânicos, no que diz respeito a rolamentos, mancais e acoplamento com a carga, é uma péssima solução.

II. A partida Estrela-Triângulo só pode ser utilizada num motor em que as duas extremidades de cada um dos três enrolamentos estatóricos estejam ligadas à placa de terminais, ou seja, o motor de indução deve ter 3 ou 6 terminais. Esse tipo de partida é indicado para sistemas que estão sobrecarregados, com o objetivo de reduzir os efeitos da corrente de partida dos motores trifásicos. A corrente elétrica de partida fica reduzida a 25% da nominal do motor.

III. Baseada na utilização de tiristores (SCR’s), ou seja, de uma ponte tiristorizada na configuração paralelo, os acionamentos eletrônicos de partida suave (Soft-Starter) servem para partir, parar e controlar a velocidade dos motores elétricos de indução com rotor gaiola.

IV. Um inversor de frequência é um dispositivo capaz de gerar uma tensão e frequência trifásicas ajustáveis, com a finalidade de controlar a velocidade de um motor de indução trifásico, em geral, composto de seis chaves (IGBT’s), implementadas numa configuração em antiparalelo na parte de potência, e um link DC, onde a tensão contínua resultante é filtrada pelos capacitores e utilizada como entrada para a seção inversora. Na seção inversora, a tensão retificada é, novamente, convertida em Trifásica AC. Os transistores chaveiam várias vezes por ciclo, gerando um trem de pulsos com largura variável senoidalmente (PWM).

V. A Chave Compensadora para motores elétricos de corrente alternada trifásicos, realiza a partida em três estágios. Durante a partida, alimenta-se com a tensão nominal o primário do autotransformador trifásico, conectado em estrela, e, do seu secundário é retirada a alimentação para o circuito do estator do motor. A passagem para o regime permanente faz-se desligando o autotransformador do circuito e conectando o motor diretamente à rede de alimentação. A tensão na compensadora é reduzida através do autotransformador trifásico, que possui, geralmente, taps de 50%, 65% e 80% da tensão nominal.

Estão CORRETAS as afirmações presentes nas alternativas

Alternativas
Comentários
  • Achei que a I estava incorreta: Partida direta não é o melhor método para a parte elétrica.

ID
2312677
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

A sala e a área de serviço, numa residência, são retangulares, tendo a primeira 6,0m de comprimento por 3,0m de largura, e, segunda, 4,0m de comprimento por 3,0m de largura. De acordo com a NBR 5410/2004 (Instalações Elétricas de Baixa Tensão), a previsão mínima de carga de iluminação e tomadas de uso geral (TUG) para cada um desses cômodos, em VA, deve ser, respectivamente, 

Alternativas
Comentários
  • ILUMINAÇÃO

    NBR 5410, 9.5.2.1.2

    b) em cômodo ou dependências com área superior a 6 m², deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA para os primeiros 6 m², acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 m² inteiros.

    Área da sala: 18m² = 6m² + 4m² + 4m² + 4m² ==>> 100VA + 60VA + 60VA + 60VA = 280VA 

    Área da área de serviço: 12m² = 6m² + 4m² + 2m² ==>> 100VA + 60VA + 0VA(somente aumento de 4m² inteiros!) = 160VA

    TUG

    NBR 5410, 9.5.2.2.1

    O número de pontos de tomada deve ser determinado em função da destinação do local e dos equipamentos elétricos que podem ser aí utilizados, observando-se no mínimo os seguintes critérios:
    b) em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, cozinha-área de serviço, lavanderias e locais análogos, deve ser previsto no mínimo um ponto de tomada para cada 3,5 m, ou fração, de perímetro, sendo que acima da bancada da pia devem ser previstas no mínimo duas tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em pontos distintos;
    d) em salas e dormitórios devem ser previstos pelo menos um ponto de tomada para cada 5 m, ou fração, de perímetro, devendo esses pontos ser espaçados tão uniformemente quanto possível;

    NBR 5410, 9.5.2.2.2

    A potência a ser atribuída a cada ponto de tomada é função dos equipamentos que ele poderá vir a alimentar e não deve ser inferior aos seguintes valores mínimos:
    a) em banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos, no mínimo 600 VA por ponto de tomada, até três pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes, considerando-se cada um desses ambientes separadamente. Quando o total de tomadas no conjunto desses ambientes for superior a seis pontos, admite-se que o critério de atribuição de potências seja de
    no mínimo 600 VA por ponto de tomada, até dois pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes, sempre considerando cada um dos ambientes separadamente;
    b) nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100 VA por ponto de tomada.

    Perímetro da sala: 6m + 6m + 3m + 3m = 18m ==>> 18/5 = 3,6 ~ 4 pontos de 100VA = 400VA

    Perímetro da área de serviço: 4m + 4m + 3m + 3m = 14m ==>> 14/3,5 = 4 pontos, sendo 3 de 600VA e 1 de 100VA = 1900VA

  • Exatamente Hugo T. A potência total das tomadas é de 1900 VA e não 700 VA como aponta a letra D.


ID
2312695
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Eletricidade
Assuntos

Examine as alternativas a seguir, sobre tensão e corrente alternada.

I. O tempo que dura um ciclo completo de um sinal senoidal de frequência 100 Hz é, aproximadamente, 10 milissegundos.

II. O tempo necessário para uma função senoidal de tensão na frequência de 60 Hz percorrer o trecho compreendido entre zero radiano e 4π/3 radiano é de, aproximadamente, 11 milissegundos.

III. Uma senoide que percorre o trecho de 3π/4 em 7,5 milissegundos tem frequência de 40 Hz.

IV. O valor máximo de uma tensão senoidal cujo valor é 10V no instante t = 15 milissegundos, é de -10V, sendo sua frequência 100Hz.

V. Uma corrente CA de valor eficaz 25mA e frequência 50Hz ao passar por um capacitor de capacitância (10/π) μF, provoca nos terminais deste uma Diferença de Potencial de 15V.

Das proposições acima, estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas

ID
2312698
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Eletrotécnica

Em relação aos inversores de frequência e chaves de partida soft-starter, analise as afirmativas abaixo.

I. A chave de partida soft-starter permite partir mais de um motor de forma sequencial, fazendo uso de suas entradas digitais.

II. Um controle vetorial em malha aberta é definido como sensorless.

III. Os transistores (ex: IGBT) são componentes típicos da chave de partida soft-starter, enquanto os tiristores são tipicamente utilizados no chaveamento dos inversores de frequência atuais.

IV. Alguns inversores de frequência possuem um circuito intermediário que é responsável pela conversão de um sinal alternado para um sinal contínuo.

V. A função JOG encontrada nos inversores, permite aplicar uma tensão contínua momento da frenagem do motor.

Estão CORRETAS as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • .JOG (impulso) é um recurso que faz o motor girar com velocidade bem baixa

    o igbts são usado espesificamente em inversores


ID
2312701
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Eletricidade
Assuntos

O circuito elétrico de uma split e seu aterramento foram feitos com cabos de 4mm2 e 2,5mm2 , respectivamente. Sendo assim, é CORRETO afirmar que

Alternativas

ID
2312710
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Eletricidade
Assuntos

Uma instalação elétrica industrial possui uma demanda máxima de 500 kW de potência para atender a várias cargas com fatores de potência iguais a 0,80. Sabe-se que o transformador que alimenta essa instalação tem uma potência máxima em regime permanente de 650 kVA. Para que seja atendida essa condição de operação do transformador, o fator de demanda (FD) deve ser, no mínimo, igual a

Alternativas

ID
2312713
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Eletricidade
Assuntos

Um baixo fator de potência em uma instalação elétrica pode ocasionar aumentos das perdas elétricas. Estas perdas podem ser atenuadas com a correção deste fator de potência. Supondo que se deseje corrigir o fator de potência de um determinado circuito elétrico para √3 / 2. e sabendo-se que a carga tem uma impedância equivalente z = √2/2 + j √2/ 2 e está sendo alimentada com uma tensão de 220V/60Hz, qual será o valor da potência reativa capacitiva necessária para realizar essa correção? Marque a alternativa CORRETA. Considere √3 =1,7 e √2 = 1,4.

Alternativas

ID
2312719
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Eletricidade
Assuntos

Um trecho de eletroduto externo a uma edificação, com três curvas de 90º, terá sua medida igual à máxima da norma vigente para esse caso. Sabendo disso, pode-se afirmar que seu valor será de

Alternativas

ID
2312731
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Eletricidade
Assuntos

Um medidor de energia ativa em kWh (tipo indução monofásico) está instalado em um circuito que contém apenas uma lâmpada de vapor metálico de 300W e 220V (valores nominais de placa). Supondo que a resistência da lâmpada seja invariável com a temperatura, a leitura acumulada no ciclométrico (relógio) do medidor de Energia Elétrica Ativa, que a lâmpada fique acesa durante 60 dias, trabalhando 15 horas por dia, e submetida a uma tensão de operação do circuito de 209V, será, em kWh, de

Alternativas

ID
2312734
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Eletricidade
Assuntos

Uma instalação terá 15 circuitos monofásicos, 1 DR bipolar e 2 DPS unipolares. Incluindo o espaço reserva para esse caso, conforme NBR 5410:2004, pode-se afirmar que o quadro de distribuição deve ter espaço que caiba número mínimo de disjuntores entre

Alternativas

ID
2312737
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Eletricidade
Assuntos

Um cabo bipolar de 4mm2 (Iz = 32A) será usado em um circuito cuja corrente é de 26A. Nessa situação, as correntes nominais do disjuntor e do DR deverão ser, respectivamente, de

Alternativas