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Prova Nosso Rumo - 2017 - MGS - Artífice


ID
2593498
Banca
Nosso Rumo
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Guignard na parede


      — Este seu Guignard é falso ou verdadeiro? — perguntoulhe o visitante, coçando o queixo, de um modo ainda mais suspeitoso do que a pergunta.

      — Ora essa, por que duvida?

      — Eu não duvido nada, só que existem por aí uns cinquenta quadros falsos de Guignard, e então...

      — Então o quê?

      — Esse também podia ser. Só isso.

      — Pois não é, não senhor. Qualquer um vê logo que se trata de Guignard autêntico, Guignard da melhor época.

      — Não ponho em dúvida sua palavra, Deus me livre. Mas nunca se sabe se um quadro é autêntico ou não. Nunca. Não há prova irrefutável.

      — Mesmo que se tenha visto o pintor trabalhando nele?

      — Em geral, o pintor não trabalha à vista dos outros. No máximo dá uma pincelada, um toque. Até os retratos, não sabia? São feitos em grande parte na ausência dos retratados. Todo artista tem um auxiliar, espécie de primo pobre, que imita à perfeição a maneira do mestre...

      — Guignard tinha alunos; e daí? Vai me dizer que os alunos pintavam e ele assinava?

      — O senhor é que parece estar insinuando isso. Eu digo apenas que assinatura pode ser autêntica num quadro falso. Veja Picasso. Picasso assina falsos Picassos por blague ou para ajudar pobres-diabos. Pode parecer maluquice, mas para mim o pintor é o primeiro falsificador de sua obra, ele se copia e manda os outros copiarem...

      — Não diga uma besteira dessas.

      — Vejo que não gostou. Natural, tem amor a seu Guignard, quer preservá-lo de suspeitas. Pois, meu caro, o pintor, quando famoso, não chega para as encomendas, e aí então é que assina apenas o que os outros pintam para ele. Como foi ele que mandou pintar, a falsificação é relativa, ou por outra, é endossada, fica sendo autoria. Pode se distinguir entre a falsificação original e a falsificação falsa mesmo, à revelia do autor.

      — Nunca ouvi tanta bobagem na minha vida.

      — O senhor acha que é bobagem? Bem, está no seu direito. Mas me diga só uma coisa: viu Guignard pintar este quadro? 

      — Não, mesmo porque quando comprei o quadro, ele já tinha morrido. Mas comprei de uma pessoa que o comprou de Guignard.

      — Está vendo? É a tal coisa. O pintor morreu, não pode dar testemunho. A pessoa afirma uma coisa, o senhor acredita, em sua boa-fé; e assim por diante. Aí é que nunca mais se apura a verdade.

      — Acho uma impertinência de sua parte...

     — Não, mesmo porque quando comprei o quadro, ele já tinha morrido. Mas comprei de uma pessoa que o comprou de Guignard. 

      — Está vendo? É a tal coisa. O pintor morreu, não pode dar testemunho. A pessoa afirma uma coisa, o senhor acredita, em sua boa-fé; e assim por diante. Aí é que nunca mais se apura a verdade

      — Acho uma impertinência de sua parte...

      — Perdão. Eu seria incapaz de duvidar de sua palavra e de sua inteligência. Porque acredito nas duas é que estou lhe abrindo os olhos. Não ouso pretender o título de seu amigo, mas a minha lealdade...

      — ...

      — Porque leal eu sou, mesmo para os desconhecidos. Faço questão. Fomos apresentados há meia hora, na conversa calhou o senhor dizer que tinha um ótimo Guignard, eu fiquei curioso de ver, o senhor me trouxe aqui... Não foi?

      — Foi.

      — Pois então. Fiquei com medo do senhor ter um falso Guignard, e preveni. Não há razão para se queimar.

      — Está bem.

      — Talvez tenha feito mal em alertá-lo. O senhor vai ficar preocupado, cismado. Não desejo isso. Vamos fazer uma coisa? Para o senhor não se chatear, eu compro o seu quadro, mesmo tendo as maiores dúvidas sobre a autenticidade. Repare bem: a fluidez da pintura é demasiado fluida para ser original... Um mestre nunca vai ao extremo de sua potencialidade; deixa que os outros exacerbem sua maneira. Este Guignard é tão leve, tão aéreo, que só mesmo de alguém muito habilidoso, que procurasse ser mais Guignard do que o próprio Guignard... Não há dúvida, para mim não é Guignard. Quanto quer por isto?

      — Quero que o senhor vá para o inferno, sim?

                                                                                                    22/06/1966

ANDRADE, Carlos Drummond de. 70 Historinhas. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.

A partir da leitura do texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • "Quanto quer por isto?

          — Quero que o senhor vá para o inferno, sim?"


ID
2593501
Banca
Nosso Rumo
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Guignard na parede


      — Este seu Guignard é falso ou verdadeiro? — perguntoulhe o visitante, coçando o queixo, de um modo ainda mais suspeitoso do que a pergunta.

      — Ora essa, por que duvida?

      — Eu não duvido nada, só que existem por aí uns cinquenta quadros falsos de Guignard, e então...

      — Então o quê?

      — Esse também podia ser. Só isso.

      — Pois não é, não senhor. Qualquer um vê logo que se trata de Guignard autêntico, Guignard da melhor época.

      — Não ponho em dúvida sua palavra, Deus me livre. Mas nunca se sabe se um quadro é autêntico ou não. Nunca. Não há prova irrefutável.

      — Mesmo que se tenha visto o pintor trabalhando nele?

      — Em geral, o pintor não trabalha à vista dos outros. No máximo dá uma pincelada, um toque. Até os retratos, não sabia? São feitos em grande parte na ausência dos retratados. Todo artista tem um auxiliar, espécie de primo pobre, que imita à perfeição a maneira do mestre...

      — Guignard tinha alunos; e daí? Vai me dizer que os alunos pintavam e ele assinava?

      — O senhor é que parece estar insinuando isso. Eu digo apenas que assinatura pode ser autêntica num quadro falso. Veja Picasso. Picasso assina falsos Picassos por blague ou para ajudar pobres-diabos. Pode parecer maluquice, mas para mim o pintor é o primeiro falsificador de sua obra, ele se copia e manda os outros copiarem...

      — Não diga uma besteira dessas.

      — Vejo que não gostou. Natural, tem amor a seu Guignard, quer preservá-lo de suspeitas. Pois, meu caro, o pintor, quando famoso, não chega para as encomendas, e aí então é que assina apenas o que os outros pintam para ele. Como foi ele que mandou pintar, a falsificação é relativa, ou por outra, é endossada, fica sendo autoria. Pode se distinguir entre a falsificação original e a falsificação falsa mesmo, à revelia do autor.

      — Nunca ouvi tanta bobagem na minha vida.

      — O senhor acha que é bobagem? Bem, está no seu direito. Mas me diga só uma coisa: viu Guignard pintar este quadro? 

      — Não, mesmo porque quando comprei o quadro, ele já tinha morrido. Mas comprei de uma pessoa que o comprou de Guignard.

      — Está vendo? É a tal coisa. O pintor morreu, não pode dar testemunho. A pessoa afirma uma coisa, o senhor acredita, em sua boa-fé; e assim por diante. Aí é que nunca mais se apura a verdade.

      — Acho uma impertinência de sua parte...

     — Não, mesmo porque quando comprei o quadro, ele já tinha morrido. Mas comprei de uma pessoa que o comprou de Guignard. 

      — Está vendo? É a tal coisa. O pintor morreu, não pode dar testemunho. A pessoa afirma uma coisa, o senhor acredita, em sua boa-fé; e assim por diante. Aí é que nunca mais se apura a verdade

      — Acho uma impertinência de sua parte...

      — Perdão. Eu seria incapaz de duvidar de sua palavra e de sua inteligência. Porque acredito nas duas é que estou lhe abrindo os olhos. Não ouso pretender o título de seu amigo, mas a minha lealdade...

      — ...

      — Porque leal eu sou, mesmo para os desconhecidos. Faço questão. Fomos apresentados há meia hora, na conversa calhou o senhor dizer que tinha um ótimo Guignard, eu fiquei curioso de ver, o senhor me trouxe aqui... Não foi?

      — Foi.

      — Pois então. Fiquei com medo do senhor ter um falso Guignard, e preveni. Não há razão para se queimar.

      — Está bem.

      — Talvez tenha feito mal em alertá-lo. O senhor vai ficar preocupado, cismado. Não desejo isso. Vamos fazer uma coisa? Para o senhor não se chatear, eu compro o seu quadro, mesmo tendo as maiores dúvidas sobre a autenticidade. Repare bem: a fluidez da pintura é demasiado fluida para ser original... Um mestre nunca vai ao extremo de sua potencialidade; deixa que os outros exacerbem sua maneira. Este Guignard é tão leve, tão aéreo, que só mesmo de alguém muito habilidoso, que procurasse ser mais Guignard do que o próprio Guignard... Não há dúvida, para mim não é Guignard. Quanto quer por isto?

      — Quero que o senhor vá para o inferno, sim?

                                                                                                    22/06/1966

ANDRADE, Carlos Drummond de. 70 Historinhas. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.

Na sentença, “Este seu Guignard é falso ou verdadeiro?”, o nome do pintor Guignard é empregado como uma referência para um quadro do mesmo pintor, ou seja, uma metonímia. Sendo assim, assinale a alternativa em que o uso deste nome tem a mesma função.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B.

    Em todas as outras opções ela trata de Guignard falando da pessoa dele e não de sua obras, não apresentando portanto casos de metonímia.

  • Metonímia.
    Neste caso, trata-se da substituição do autor pela obra.

  • GABARITO B

     

     

    Resuminho das figuras de linguagem :

     

    METÁFORA: Comparação implícita

    SÍMILE ou COMPARAÇÃO: Comparação explícita

    ANTÍTESE: oposição lógica

    PARADOXO: oposição não lógica

    HIPÉRBOLE: exagero

    EUFEMISMO: suavização

    ELIPSE: Omissão de um termo subentendido

    ZEUGMA: omissão de um termo já dito.

    POLISSÍNDETO: Vários conectivos

    ASSÍNDETO: Nenhum conectivo

    ALITERAÇÃO: Repetição de consoantes

    ASSONÂNCIA: Repetição de vogais

    PLEONASMO ENFÁTICO: reforçar a ideia

    IRONIA: sarcasmo

    GRADAÇÃO: ascensão

    ONOMATOPEIA: é uma figura de linguagem que significa o emprego de uma palavra ou conjunto de palavras que sugerem algum ruido

    HIPÉRBATO: inversão, ordem indireta da frase

    METONÍMIA: substituição do autor pela obra

    CATACRESE: ausência de termos especifica, pé da mesa

    SINÉDOQUE: subs. do todo pela parte

    SINESTESIA: mistura de sentidos

    PROSOPOPEIA ou ANIMIZAÇÃO ou ANTROPOMORFISMO: personificação de coisas

    PARONOMÉSIA: trocadilho

    APÓSTROFE: vocativo

    SILEPSE: concordância com a ideia

    PERÍFRASE: substituir com maior quantidade de palavras o nome de uma pessoa

    ANÁFORA: repetição

    ANACOLUTO: interrupção

     

     

    bons estudos

  • GABARITO: LETRA B

    Metonímia:

    A metonímia é a transposição de significados considerando parte pelo todo, autor pela obra.

    Exemplo: Costumava ler Shakespeare. (Costumava ler as obras de Shakespeare.)

    FONTE: WWW.TODAMATÉRIA.COM.BR


ID
2593504
Banca
Nosso Rumo
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Guignard na parede


      — Este seu Guignard é falso ou verdadeiro? — perguntoulhe o visitante, coçando o queixo, de um modo ainda mais suspeitoso do que a pergunta.

      — Ora essa, por que duvida?

      — Eu não duvido nada, só que existem por aí uns cinquenta quadros falsos de Guignard, e então...

      — Então o quê?

      — Esse também podia ser. Só isso.

      — Pois não é, não senhor. Qualquer um vê logo que se trata de Guignard autêntico, Guignard da melhor época.

      — Não ponho em dúvida sua palavra, Deus me livre. Mas nunca se sabe se um quadro é autêntico ou não. Nunca. Não há prova irrefutável.

      — Mesmo que se tenha visto o pintor trabalhando nele?

      — Em geral, o pintor não trabalha à vista dos outros. No máximo dá uma pincelada, um toque. Até os retratos, não sabia? São feitos em grande parte na ausência dos retratados. Todo artista tem um auxiliar, espécie de primo pobre, que imita à perfeição a maneira do mestre...

      — Guignard tinha alunos; e daí? Vai me dizer que os alunos pintavam e ele assinava?

      — O senhor é que parece estar insinuando isso. Eu digo apenas que assinatura pode ser autêntica num quadro falso. Veja Picasso. Picasso assina falsos Picassos por blague ou para ajudar pobres-diabos. Pode parecer maluquice, mas para mim o pintor é o primeiro falsificador de sua obra, ele se copia e manda os outros copiarem...

      — Não diga uma besteira dessas.

      — Vejo que não gostou. Natural, tem amor a seu Guignard, quer preservá-lo de suspeitas. Pois, meu caro, o pintor, quando famoso, não chega para as encomendas, e aí então é que assina apenas o que os outros pintam para ele. Como foi ele que mandou pintar, a falsificação é relativa, ou por outra, é endossada, fica sendo autoria. Pode se distinguir entre a falsificação original e a falsificação falsa mesmo, à revelia do autor.

      — Nunca ouvi tanta bobagem na minha vida.

      — O senhor acha que é bobagem? Bem, está no seu direito. Mas me diga só uma coisa: viu Guignard pintar este quadro? 

      — Não, mesmo porque quando comprei o quadro, ele já tinha morrido. Mas comprei de uma pessoa que o comprou de Guignard.

      — Está vendo? É a tal coisa. O pintor morreu, não pode dar testemunho. A pessoa afirma uma coisa, o senhor acredita, em sua boa-fé; e assim por diante. Aí é que nunca mais se apura a verdade.

      — Acho uma impertinência de sua parte...

     — Não, mesmo porque quando comprei o quadro, ele já tinha morrido. Mas comprei de uma pessoa que o comprou de Guignard. 

      — Está vendo? É a tal coisa. O pintor morreu, não pode dar testemunho. A pessoa afirma uma coisa, o senhor acredita, em sua boa-fé; e assim por diante. Aí é que nunca mais se apura a verdade

      — Acho uma impertinência de sua parte...

      — Perdão. Eu seria incapaz de duvidar de sua palavra e de sua inteligência. Porque acredito nas duas é que estou lhe abrindo os olhos. Não ouso pretender o título de seu amigo, mas a minha lealdade...

      — ...

      — Porque leal eu sou, mesmo para os desconhecidos. Faço questão. Fomos apresentados há meia hora, na conversa calhou o senhor dizer que tinha um ótimo Guignard, eu fiquei curioso de ver, o senhor me trouxe aqui... Não foi?

      — Foi.

      — Pois então. Fiquei com medo do senhor ter um falso Guignard, e preveni. Não há razão para se queimar.

      — Está bem.

      — Talvez tenha feito mal em alertá-lo. O senhor vai ficar preocupado, cismado. Não desejo isso. Vamos fazer uma coisa? Para o senhor não se chatear, eu compro o seu quadro, mesmo tendo as maiores dúvidas sobre a autenticidade. Repare bem: a fluidez da pintura é demasiado fluida para ser original... Um mestre nunca vai ao extremo de sua potencialidade; deixa que os outros exacerbem sua maneira. Este Guignard é tão leve, tão aéreo, que só mesmo de alguém muito habilidoso, que procurasse ser mais Guignard do que o próprio Guignard... Não há dúvida, para mim não é Guignard. Quanto quer por isto?

      — Quero que o senhor vá para o inferno, sim?

                                                                                                    22/06/1966

ANDRADE, Carlos Drummond de. 70 Historinhas. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.

Leia a sentença abaixo retirada do texto.


Um mestre nunca vai ao extremo de sua potencialidade; deixa que os outros exacerbem sua maneira.


A palavra em destaque tem o mesmo sentido de

Alternativas
Comentários
  • Exacerbem = 

    tornar(-se) mais intenso; avivar(-se), agravar(-se).

    Sinônimo:
    "Exagerem" 

  • exacerbar

    /z/

    verbo


ID
2593507
Banca
Nosso Rumo
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Guignard na parede


      — Este seu Guignard é falso ou verdadeiro? — perguntoulhe o visitante, coçando o queixo, de um modo ainda mais suspeitoso do que a pergunta.

      — Ora essa, por que duvida?

      — Eu não duvido nada, só que existem por aí uns cinquenta quadros falsos de Guignard, e então...

      — Então o quê?

      — Esse também podia ser. Só isso.

      — Pois não é, não senhor. Qualquer um vê logo que se trata de Guignard autêntico, Guignard da melhor época.

      — Não ponho em dúvida sua palavra, Deus me livre. Mas nunca se sabe se um quadro é autêntico ou não. Nunca. Não há prova irrefutável.

      — Mesmo que se tenha visto o pintor trabalhando nele?

      — Em geral, o pintor não trabalha à vista dos outros. No máximo dá uma pincelada, um toque. Até os retratos, não sabia? São feitos em grande parte na ausência dos retratados. Todo artista tem um auxiliar, espécie de primo pobre, que imita à perfeição a maneira do mestre...

      — Guignard tinha alunos; e daí? Vai me dizer que os alunos pintavam e ele assinava?

      — O senhor é que parece estar insinuando isso. Eu digo apenas que assinatura pode ser autêntica num quadro falso. Veja Picasso. Picasso assina falsos Picassos por blague ou para ajudar pobres-diabos. Pode parecer maluquice, mas para mim o pintor é o primeiro falsificador de sua obra, ele se copia e manda os outros copiarem...

      — Não diga uma besteira dessas.

      — Vejo que não gostou. Natural, tem amor a seu Guignard, quer preservá-lo de suspeitas. Pois, meu caro, o pintor, quando famoso, não chega para as encomendas, e aí então é que assina apenas o que os outros pintam para ele. Como foi ele que mandou pintar, a falsificação é relativa, ou por outra, é endossada, fica sendo autoria. Pode se distinguir entre a falsificação original e a falsificação falsa mesmo, à revelia do autor.

      — Nunca ouvi tanta bobagem na minha vida.

      — O senhor acha que é bobagem? Bem, está no seu direito. Mas me diga só uma coisa: viu Guignard pintar este quadro? 

      — Não, mesmo porque quando comprei o quadro, ele já tinha morrido. Mas comprei de uma pessoa que o comprou de Guignard.

      — Está vendo? É a tal coisa. O pintor morreu, não pode dar testemunho. A pessoa afirma uma coisa, o senhor acredita, em sua boa-fé; e assim por diante. Aí é que nunca mais se apura a verdade.

      — Acho uma impertinência de sua parte...

     — Não, mesmo porque quando comprei o quadro, ele já tinha morrido. Mas comprei de uma pessoa que o comprou de Guignard. 

      — Está vendo? É a tal coisa. O pintor morreu, não pode dar testemunho. A pessoa afirma uma coisa, o senhor acredita, em sua boa-fé; e assim por diante. Aí é que nunca mais se apura a verdade

      — Acho uma impertinência de sua parte...

      — Perdão. Eu seria incapaz de duvidar de sua palavra e de sua inteligência. Porque acredito nas duas é que estou lhe abrindo os olhos. Não ouso pretender o título de seu amigo, mas a minha lealdade...

      — ...

      — Porque leal eu sou, mesmo para os desconhecidos. Faço questão. Fomos apresentados há meia hora, na conversa calhou o senhor dizer que tinha um ótimo Guignard, eu fiquei curioso de ver, o senhor me trouxe aqui... Não foi?

      — Foi.

      — Pois então. Fiquei com medo do senhor ter um falso Guignard, e preveni. Não há razão para se queimar.

      — Está bem.

      — Talvez tenha feito mal em alertá-lo. O senhor vai ficar preocupado, cismado. Não desejo isso. Vamos fazer uma coisa? Para o senhor não se chatear, eu compro o seu quadro, mesmo tendo as maiores dúvidas sobre a autenticidade. Repare bem: a fluidez da pintura é demasiado fluida para ser original... Um mestre nunca vai ao extremo de sua potencialidade; deixa que os outros exacerbem sua maneira. Este Guignard é tão leve, tão aéreo, que só mesmo de alguém muito habilidoso, que procurasse ser mais Guignard do que o próprio Guignard... Não há dúvida, para mim não é Guignard. Quanto quer por isto?

      — Quero que o senhor vá para o inferno, sim?

                                                                                                    22/06/1966

ANDRADE, Carlos Drummond de. 70 Historinhas. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.

Assinale a alternativa cujo pronome oblíquo da sentença poderia ser substituído por “para/a ele(a)”.

Alternativas
Comentários
  • Parabéns,pela iniciativa.
  • Amei!
  • LETRA B

     

    lhe → somente objetivo indireto ( precisa de um VTI) e pode ser substituído por “a ele” , “a ela

    o, a , os ,as → somente objeto direto (precisa de um VTD)

  • Fora cespe! Queremos "Nosso Rumo"

  • NA MAIORIA DAS VEZES O LHE, É ELA OU A ELA

  • O nome dessa banca. Wtf kkk

  • que banca louca é essa?

  • Banca que se não gabaritar português tá fora.

ID
2593510
Banca
Nosso Rumo
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa cuja palavra deve ser acentuada, conforme a norma-padrão da Língua Portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • ASSÍDUO = PAROXINA TERMINADA EM DITONGO

  • TODAS as paroxítonas terminadas em DITONGO CRESCENTE são acentuadas!!!

  • Rubrica e gratuito, paroxítonas terminadas em A e O não são acentuadas. Se a vogal I ou U forem seguidas de Z não haverá acento, juiz.
  • As pessoas estão semparando errado e usando explicações de antes do novo acordo ortográfico

    as- sí- du - o  

    É uma proparoxitona 

  • Separação silábica: as-sí-du-o  - Proparoxitona meu ppovo!

  • Comentando a alternativa D)

    Ao contrário do que se pensa , a palavra juiz não leva acento na vogal i.

     

    Isto se deve porque a regra serve apenas para hiato, e juiz forma uma sílaba com o z = ju-iz

     Exemplos que ilustram outras excepções : VermoilBombaimamendoim,  raizjuiz.

     

    Pela mesma regra, o plural de juiz leva acento (juízes): neste caso, a vogal i não forma sílaba com a consoante que se segue.

    E ao contrário do que igualmente se vai ouvindo, também o feminino de juiz não é “a juiz”, mas, sim, a juíza.

  • que p************* letra D?

  • Paroxítona terminada em ditongo crescente: as-sí-duo

  • ACABEI DE CRER QUE EU NÃO SEI SEPARAR EM SÍLABAS...KKK É AS -SÍ -DU-O(PROPAROXITONA) OU AS -SÍ- DUO (PARA MIM É PAROXITONA COM DITONGO CRESC) ???

  • Se tiveres dúvidas quanto a RUBRICA, leia abaixo :

    Algumas pessoas acham que RUBRICA é proparoxítona. E o que faz pensar assim, é a MANEIRA ERRADA DE PRONUNCIAR ESSA PALAVRA.

    A maioria das pessoas pronunciam RÚBRICA e isso é totalmente ERRADO!


    A pronúncia correta é RUBRÍCA.

    A escrita correta é RUBRICA.


    Entao, é separada da seguinte forma:


    RU-BRI-CA / tonicidade paroxitona / terminada em A / NÃO leva acento gráfico.

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Resumo Acentuação e Ortografia:

    Monossílabos:

    Terminados em A(s),E(s),O(s) : pá, três, pós;

    Terminadas em Ditongo Aberto: éu, éi, ói: céu, réis, dói;

    Oxítonas:

    Terminadas em A(s),E(s),O(s),Em(s). sofá, café,

    Terminadas em Ditongo Aberto: éu, éi, ói: chapéu, anéis, herói;

    Paroxítonas:

    • Todas, exceto terminadas em A(s),E(s),O(s),Em(s). Ex: fácil, hífen, álbum,

    cadáver, álbuns, tórax, júri, lápis, vírus, bíceps, órfão

    • Terminadas em ditongo (Regra cobradíssima) Ex: Indivíduos, precárias,

    série, história, imóveis, água, distância, primário, indústria, rádio

    • Se tiver Ditongo Aberto: não acentua mais!Ex: boia, jiboia, proteico, heroico

    Proparoxítonas:

    • Todas. Sempre. Ex: líquida, pública, episódica, anencéfalo, período.

    Regra do Hiato:

    Acentuam-se o “i” ou “u” tônico sozinho na sílaba (ou com s): baú,

    juízes, balaústre, país, reúnem, saúde, egoísmo. Caso contrário, não acentue: juiz,

    raiz, ruim, cair.

    Não se acentuam também hiatos com vogais repetidas: voo, enjoo, creem, leem, saara,

    xiita, semeemos.

    Exceção1: “i” seguido de NH: rainha, bainha, tainha,

    Exceção2: “i” ou “u” antecedido de ditongo, se a palavra não for oxítona: bocaiuva,

    feiura, sauipe, Piauí, tuiuiú. Decore: Guaíba e Guaíra são acentuados.

    FONTE: Professor Filipe Luccas - Estratégia concursos.

  • Ju-iz - i tônico acompanhado de z - não tem acento;

    Ju-í-zes - i tônico sozinho na sílaba ou acompanhando de s - recebe acento.


ID
2593513
Banca
Nosso Rumo
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Porquinho-da-índia

                                                                                         Manuel Bandeira


                       Quando eu tinha seis anos

                    Ganhei um porquinho-da-índia.

                      Que dor de coração me dava

          Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!

                              Levava ele pra sala

                 Pra os lugares mais bonitos mais limpinhos

                                    Ele não gostava:

                          Queria era estar debaixo do fogão.

                Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas...

           - O meu porquinho-da-índia foi minha primeira namorada

As palavras em destaque no texto são

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    GANHEI E FOI-> PRETÉRITO PERFEITO

     


ID
2593516
Banca
Nosso Rumo
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Porquinho-da-índia

                                                                                         Manuel Bandeira


                       Quando eu tinha seis anos

                    Ganhei um porquinho-da-índia.

                      Que dor de coração me dava

          Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!

                              Levava ele pra sala

                 Pra os lugares mais bonitos mais limpinhos

                                    Ele não gostava:

                          Queria era estar debaixo do fogão.

                Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas...

           - O meu porquinho-da-índia foi minha primeira namorada

Assinale a alternativa cuja palavra em destaque corresponde a um advérbio de negação.

Alternativas
Comentários
  • melhor banca, Nosso Rumo kkkkkkkkkkkkkkkk

  • o cara errar essa pode desistir de concurso

  • Banca simpática... fora CESPE e FGV, queremos Nosso Rumo!

  • #dicadamoda: é exclusão.

  • Vou começar a fazer provas da Nosso Rumo

  • Vamos aproveitar a questão fácil pra lembrar um negocinho:

    Segundo a gramática tradicional, o único advérbio com valor de negação é não.
    Nunca, Jamais, entram na categoria dos advérbios de tempo.

  • Deu até medo de responder, kkkk

  • Sério isso?!?!?!? KKKKK 

     

  • Pensei que iria ver pela primeira vez, a estatistica mostrar 100% de aproveitamento.

  • Minha nossa. Que banca é essa? Esse concurso deve ter sido para ensino fundamental.

  • Queria essa banca no concurso de delegado para PF. kkaakakakkaka

  • o que um artífice faz? É nisso que eu quero passar!

  • Artífice é o funcionário que atua na execução de serviços gerais de mecânica, elétrica, reparo, além de zelar pela conservação destes materiais da instituição em que estiver atuando.

  • Meu Deus ... eu achei que ia ter alguma pegadinha ... li o enunciado da questão umas 10X... nao acreditei no nivel da questão... kkkkkk

  • É muita "viagem" kkkkk olhem o nível da prova primeiro. 

     

    Concurso: MGS - 2017 - Edital n° 03

    Órgão/Instituição: Minas Gerais Administração e Serviços S.A (MGS)

    Banca/Organizadora: Instituto de Educação e Desenvolvimento Social (Nosso Rumo)

    Cargo: Artífice 

    ESCOLARIDADE: FUNDAMENTAL 

     

     

  • Toda branca tem questão fácil e questão fácil todo mundo acerta.

  • Kaio Pacheco a sua informação não está totalmente correta.

    Advérbios de Negação são palavras que pertencem a uma subclasse dos  e que podem ser modificadores do grupo verbal ou de constituintes do grupo verbal. Tradicionalmente considerava-se ‘não’ o único advérbio de negação, mas as gramáticas mais atuais já admitem outros, como vemos abaixo.

    Exemplos:

    Advérbios de Negação: não, tampouco, nem, nunca, jamais, etc.

    Há também locuções de palavras que funcionam como um advérbio de negação, nestes casos são chamadas de Locuções Adverbiais de Negação.

  • essa é pra não zerar a prova mesmo


ID
2593519
Banca
Nosso Rumo
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a correta ordem alfabética.

Alternativas
Comentários
  • apagar/ apelo/ apóstrofe/ apreço

  • Não entendi nada nessa questão
  • Raciocínio lógico matemático??? Que p***** é essa?

  • kkkkkk que sonho de questão 

  • pessoal ta tão psicopata que a questão é ridicularmente fcil que voce fica naneura de marcar o obvio.

  • questão estão dentro do quesito do "ridículo".

  • alguem explica o que o exercicio esta pedindo por favor.

  • A questão  pede a ordem alfabetica das palavras

    apagar

    apelo

    apóstrofe

    apreço

  • A questão em tela pede o nível de imputes do candidato....quanto mais louco mais sam.

  • Apagar;

    Apelo;

    Apóstrofe;

    Apreço.

     

  • GAB B

  • Tipo de questão que ao primeiro olhar parece difícil, porém logo se percebe que é mamão com açucar. 

    APAgar; APElo; (....); APÓstrofe (.........)  e APReço. Ordem alfábetica.

    Gab. Letra "B".

  • Questão do didiab

  • Isto esta mais voltado para o campo de Raciocínio Lógico do que a matéria, em questão, cobrada para este conteúdo.

  • eu nao entendi o que ele falou.

  • Banca: Nosso Rumo; Prova: Artífice

    Não é atoa que eu não entendi nada! Nunca nem vi essa banca e nem sei (sabia) que profissão é essa! :/

    Artífice

    trabalhador, operário, artesão que produz algum artefato ou que professa alguma das artes.

    obreiro ou oficial que executa sua arte consoante as encomendas que recebe.

  • QUESTÃO MAL ELABORADA,MAS INDO OLHAR OS ITENS VEJA AS DIFERENÇAS QUE DAR PARA MATAR A QUESTAO

  • Se todas as questões fosse fáceis assim. :)

  • Ai ai. Seria uma excelente questão pra RLM, se a moda pega...

  • Um monte de gente reclamando da questão. A questão só pediu a ordem alfabética das palavras galera.

  • Que doideira  

  • uma questão dessa e o nome da banca é nosso rumo......kkkkkk

  • Achei que estava resolvendo questões de Português, mas pelo visto estou em Raciocínio Lógico kkkkkk
  • apagar/ apelo/ apóstrofe/ apreço

  • apAgar/ apElo/ apOstrofe/ apReço


ID
2593522
Banca
Nosso Rumo
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta um ERRO de grafia, de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

     

    Estas lâmpadas fluorescentes iluminam mais o ambiente.

     

  • O Erro daquestão está no fato de falar "ESTAS LAMPADAS FLORECENTES ILUMINAM O CAMINHO", Pois quando se trata de lâmpada é fluorescente.

    A diferença é que FLUORESCENTE: É o que tem propriedade da fluorecência, ou que emite luz. Exemplo de um marcador fluorescente, ou uma lâmpada fluorescente.

    E FLORECENTES : É aquilo que floresce, que está em flor ou, em sentido figurado, o que é próspero, radioso. Exemplos : um campo florescente  (repleto de flores), um négocio florescente ( em crescimento).

    Fonte: http://emportuguescorrecto.pt/30475.html

     

     

  • Boa explicação.

  • ALTERNATIVA A: USOU A PALAVRA FLORES + CENTES rsr

    na verdade e FLUORESCENTE 

  • Florescentes - ERRADO

    O certo é FLUORESCENTE!

  • erreiiiiiiiiii kkkkk

  • Kkkkkkkk errei bonito!

  • Passou despercebido a palavra Florescentes; a grafia correta é FLUORESCENTES.

  • A (D) tbm está errada... "0 muro estava todo pichado."

    Isto é um ZERO eheheheh

  • Pensei que fosse bandeija.  

     

    Essa mania de carioca ficar colocando vogal onde não existe!!  rsrs;

  • Letra A " FLUORESCENTES."

  • quem lê correndo só toma no olho kkkkkkk li correndo

  • tem um zero na alternativa D

    0 (zero) é igual a O (Artigo)? kkkkkk questão anulada kk

  • Fluorescente é o que tem a propriedade da fluorescência ou que emite luz. Exemplos: um marcador fluorescente, uma lâmpada fluorescente

  • FLUOrescentes.

  • ERREI BONITO E GOSTOSO kkkkk


ID
2593525
Banca
Nosso Rumo
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa cuja sentença apresenta ERRO de conjugação verbal, conforme a norma-padrão da Língua Portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

     

    Da última vez que ligamos, ele ainda não tinha chegado em casa.

  • Use ter haver com o particípio regularser estar com o particípio irregular.

     

    OBS:

    Modernamente, no entanto, alguns particípios podem ser usados com todos os auxiliares. É o caso dos verbos ganhar, gastar, pagar, pegar: tem gasto ou tem gastado, havia pegado ou havia pego, tinha pago ou tinha pagado.

     

    FONTE: https://www12.senado.leg.br/manualdecomunicacao/redacao-e-estilo/estilo/participios-duplos

  • Da última vez que ligamos, ele ainda não tinha chegado a casa.

     

    A boa é a letra C)

     

    Forte abraço!

  • Chego?kkkkkkkk

  • letra C

    tinha chegado

    eu chego

  • Chego é presente do indicativo da 1º pessoa do verbo Chegar kk

    "Eu chego"


ID
2593528
Banca
Nosso Rumo
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta o mínimo múltiplo comum (MMC) de 13, 16 e 28.

Alternativas
Comentários
  • Só tirar o mmc:             2x 2x 2x 2x 7x 13= (1.456)    Letra A

    13,16,28|2

    13,8,14  |2

    13,4,14  |2

    13,2,7    |2

    13,1,7   |7

    13,1,1  |13

    1,1,1

     

  • Muito Fácil

  • muito fácil passa outra, eu sabia isso mas é com maçãs...

  • MMC(13,16,28) x MDC(13,16,28) = 13x16x18

    MMC(13,16,28) x 1 =5824

    MMC = 5824

  • MMC 13,16,28

    13,16,28| 2

    13, 8,14 |2

    13, 4, 7 |2

    13, 2, 7 |2

    13, 1, 7 |7

    13, 1, 1 |13

    1,1,1

    2*2*2*2*7*13=1.456

    A) 1.456

  • eu vou ser aprovado em 2021.


ID
2593531
Banca
Nosso Rumo
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Judite pagou R$43,50 em um casaco, pois obteve 7,6% de desconto no ato da compra. Dessa forma, assinale a alternativa que apresenta, aproximadamente, o preço do casaco antes do desconto.

Alternativas
Comentários
  •  c) R$47,00

     

    43,50 --- 92,4 ( 100% - 7,6 de desconto )

     X --------- 100

      x = 47,07.

     

  • 7,6 x 43,50/100=3,306 (7,6%)

    43,50+3,306 (7,6%)=46,806  (aproximadamente 47)

  • Os métodos de resolução do Richard e do Paulo são ótimos. Resolvi postar este outro método para aqueles que gostam de resolver por álgebra.

     

    X . 92,4 = 43,5   Se quisermos um desconto de 7,6 basta multiplicar por 92,4 (que é o que falta pra 100%) e seguir com a conta.

    X = 43,5 / 92,4 

    X = 0,47

     

    Alternativa C de Concurseiro.

  • 43,50 * 1.076 = 46.80 (aproximadamente 47,00)


    LETRA C)


ID
2593534
Banca
Nosso Rumo
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma máquina faz 344 brinquedos por hora. Sendo assim, assinale a alternativa que apresenta quantos brinquedos a máquina faz em 2 horas e 45 minutos.

Alternativas
Comentários
  • 45 min = 0,75 hora

    344 x 2,75 = 946 brinquedos

     

    Letra A

    Nunca ouvi falar dessa banca.

  • Nosso rumo é a aprovação

  • simples 344 / 60 = 5,73 ( para saber a quantidade de brinquedos por minuto)

     

     

    daí vc pega 5,73 x 45 = 258 ( descobrimos que em 45 min faz-se 258 brinquedos)

     

     

    agora é só somar com 688 ( cada hora faz-se 344. logo, são duas)

     

     

    688 +258 = 946                (((((( letra A)))))))

  • Eu fiz da seguinte forma:

     

    2h x 344 = 688

     

    45min= 3/4 de 1h   (cada 15 min é 1 parte da fração 3/4 que é a 1h )         3/4 de 344 = 258

     

    688+258= 946

     

    GLÓRIA A DEUS

    CONFIE 

     

     

  • Regra de 3 :

    Transformo primeiro horas em minutos - 1h - 60min  -  2h e 45m - 165 min

    Minutos                    Brinquedo

    60                                344

    165                                 X

    X= 344.165 = 56760  / 60 = 946

    Força Foco e Fé

  • letra a

    eu vou ser aprovado em 2021.


ID
2593537
Banca
Nosso Rumo
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um curso de História da Arte possui 15 alunos matriculados. Desses 15, três possuem 23 anos, quatro possuem 27 anos, três 32 anos, um possui 40 anos, dois 42 anos e os outros dois 45. Diante do exposto, assinale a alternativa que apresenta, aproximadamente, a média de idade da turma.

Alternativas
Comentários
  • TEMOS O SEGUINTE:

    DOS 15 ALUNOS

       3 > 23 ANOS

       4 > 27 ANOS

       3 > 32 ANOS

       1 > 40 ANOS

       2 > 42 ANOS

       2 > 45 ANOS

     

    PERCEBEMOS ENTÃO QUE TEMOS PESOS E VALORES, ASSIM É NECESSÁRIO FAZER A MÉDIA PONDERADA.

    Mp = (3.23) + (4.27) + (3.32) + (1.40) + (2.42) + (2.45)                    487

                     ------------------------------------------------------             >         ------

                                       3+4+3+1+2+2                                                 15

    Mp = 32,5

     

    GABARITO A


ID
2593540
Banca
Nosso Rumo
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

É correto afirmar que 32km2 equivalem a

Alternativas
Comentários
  • 1 km2 = 100 hectares 

    32x100= 3.200 hectares

  • O melhor modo de memorizar essas coisas, na minha cabeça é:

    As unidades métricas de distancia se implementam uma casa de cada vez:
    Isso é : 1Km = 10Hm = 100dam = 1000m... Hectômetro(hm) é o décimo do quilemetro.

    No que diz respeito a área se implementam duas casas por vez:

    Isso é : 1Km² = 100Hm² = 10000dam² = 1000000m²... Aqui já mata-se a questão. Hectar=hectômetro quadrado.

    32km² = 32*100 = 3200hm² 

    Quanto a volume, movem se três casas por vez.

    Lembre que 1000L, mil litros, é 1m³

     

  • KILO   HECTA   DECA          DECI   CENTI   MILI

      K          h        da              de        cm       mi

     32,

     

     32        00,

    Passa-se a vírgula (q está na coluna do K) para a coluna do Hecta acrescentando dois zeros devido o Km2 (se fosse Km = seria 1 zero só)

    Logo  32+00 = 3.200 Hectares.

    Seguindo a tabela dá para resolver qualquer questão.

    Fica a dik :)

           

  • 1 hectare = 10000m²

    32km² = 32000000 m²

    32000000 m² / 10000m² = 3200 hectares


ID
2593552
Banca
Nosso Rumo
Órgão
MGS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

José tinha 54 mil reais e queria dividir entre os filhos e investir. Dessa forma, deu, para o filho mais velho, 1/5 do valor. Para o mais novo, 1/6. E 23% investiu na poupança. Do restante, 50% investiu no LCI. Sendo assim, sobraram

Alternativas
Comentários
  • Filho Velho = 1/5 de 54000 = 10800

    Filho Novo = 1/6 de 54000 = 9000

    Poupança =  23/100 (23 por Cento) de 54000 = 12420

    Aplicação = 10800+9000+12420 = 32220 - 54000 =  21780/2 (50%) = 10890 

    Restante = 10890

     

  • Concordo Frida! Errei por conta disso :(

  • Resolvi analisando os denominadores das frações com as alternativas:

    1/5( todas as alternativas são divisíveis por 5)

    23%=23/100( todas as alternativas são divisíveis por cem)

    50%=1/2(todas as alternativas são divisíveis por 2)

    E finalmente 1/6( só uma alternativa é divisível por 6 sem sobrar resto, é o gabarito. Letra c)

    Bons estudos.

     

     

  • Exercício de interpretação e máxima atenção.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Matemática e o assunto inerente à equação, à razão (fração) e à porcentagem.

    Tal questão apresenta os seguintes dados os quais devem ser utilizados para a sua resolução:

    1) José tinha 54 mil reais e queria dividir entre os filhos e investir.

    2) Dessa forma, deu, para o filho mais velho, 1/5 do valor.

    3) Para o mais novo, 1/6.

    4) E 23% investiu na poupança.

    5) Do restante, 50% investiu no LCI.

    Por fim, frisa-se que a questão deseja saber quantos reais sobraram.

    Resolvendo a questão

    De início, vale destacar que o valor total que José tinha era 54 mil reais (R$ 54.000,00), sendo que tal valor corresponde a 100%.

    Neste tipo de questão, é interessante resolvê-la por partes.

    Na segunda parte, é descrita a informação de que "Dessa forma, deu, para o filho mais velho, 1/5 do valor". Assim, é possível realizar a seguinte multiplicação:

    1/5 de 54.000 = 54.000 * 1/5 = 54.000/5 = R$ 10.800,00.

    Logo, o filho mais velho recebeu R$ 10.800,00 dos R$ 54.000,00.

    Na terceira parte, é descrita a informação de que "Para o mais novo, 1/6". Assim, é possível realizar a seguinte multiplicação:

    1/6 de 54.000 = 54.000 * 1/6 = 54.000/6 = R$ 9.000,00.

    Logo, o filho mais novo recebeu R$ 9.000,00 dos R$ 54.000,00.

    Na quarta parte, é descrita a informação de que "E 23% investiu na poupança". Assim, é possível realizar a seguinte multiplicação:

    23% de 54.000 = (54.000 * 23)/100 = 1.242.000/100 = R$ 12.420,00.

    Logo, José investiu na poupança o valor de R$ 12.420,00 dos R$ 54.000,00.

    Na quinta parte, é descrita a informação de que "Do restante, 50% investiu no LCI". Primeiramente, deve ser calculado o valor restante, realizando-se a subtração do valor total dos valores dados aos seus filhos e do valor investido na poupança. Assim, tem-se o seguinte:

    54.000 - 10.800 - 9.000 - 12.420 = R$ 21.780,00.

    Logo, o valor restante corresponde a R$ 21.780,00.

    Assim, é possível realizar a seguinte multiplicação:

    50% de 21.780 = (50 * 21.780)/100 = 1.089.000/100 = R$ 10.890,00.

    Logo, o valor investido no LCI corresponde a R$ 10.890,00.

    Por fim, para se quantos reais sobraram, deve ser realizada a subtração do valor restante encontrado acima (R$ 21.780,00) do valor investido no LCI (R$ 10.890,00), resultando o seguinte:

    21.780 - 10.890 = R$ 10.890,00.

    Gabarito: letra "c".

  • Filho mais velho ficou com 1/5 de 54.000 = 10800. Logo, sobrando 43.200

    Filho mais novo ficou com 1/6 de 54.000 = 9000. Logo, sobrando 34.200

    Foi investido 23% de 54.000 na poupança = 12.420. Logo, sobrando 21.780

    Do restante, ou seja, com 21.780 ele investiu 50% (metade), tal valor também corresponde ao que sobrou...

    21.780/2

    10.890

  • questão mal feita por conta do q o enunciado diz sobre o valor repassado ao filho mais novo ... pode ser interpretado sobre o valor total ou sobre o restante (total - valor dado ao filho mais velho) ................... enfim, questão passível d cancelamento.