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Prova PUC-PR - 2010 - COPEL - Redator Júnior - Bilingue


ID
165187
Banca
PUC-PR
Órgão
COPEL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Leia o fragmento de texto a seguir, extraído do
Manual de Redação da Presidência da República,
Parte I, cap. I, 2002, e responda às questões 19 e 20.

"O QUE É REDAÇÃO OFICIAL


Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a
maneira pela qual o Poder Público redige atos normativos
e comunicações. Interessa-nos tratá-la do ponto de vista
do Poder Executivo.
A redação oficial deve caracterizar-se pela
impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem,
clareza, concisão, formalidade e uniformidade.
Fundamentalmente esses atributos decorrem da
Constituição, que dispõe, no artigo 37: "A administração
pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência
(...)". Sendo a publicidade e a impessoalidade princípios
fundamentais de toda administração pública, claro está
que devem igualmente nortear a elaboração dos atos e
comunicações oficiais.
Não se concebe que um ato normativo de qualquer
natureza seja redigido de forma obscura, que dificulte ou
impossibilite sua compreensão. A transparência do
sentido dos atos normativos, bem como sua
inteligibilidade, são requisitos do próprio Estado de
Direito: é inaceitável que um texto legal não seja
entendido pelos cidadãos. A publicidade implica, pois,
necessariamente, clareza e concisão."

Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm. Acesso:
10/11/09.

Segundo o texto:

Alternativas
Comentários
  • A questao nao definiu o que assinalar se falsa ou verdadeira
  • LETRA A!

    A redação oficial é caracterizada pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. Esses mesmos princípios aplicam-se às comunicações oficiais: elas devem sempre permitir uma única interpretação e ser estritamente impessoais e uniformes, o que exige o uso de certo nível de linguagem.                  
     IMPESSOALIDADE
    Evitar impressões subjetivas
    Evitar expressões individualizantes
    CLAREZA
    Evitar ambigüidades e imcompreenssões

ID
166348
Banca
PUC-PR
Órgão
COPEL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DA DIFICULDADE DE TRADUZIR O TÍTULO DO FILME
HOUVE UMA VEZ DOIS VERÕES

Jorge Furtado

Não conheço filme sem título, uma prática
comum nas artes plásticas. Eu mesmo escolhi os títulos
dos meus filmes. Meu primeiro filme de longa metragem
se chama Houve uma vez dois verões. A tradução literal
para o inglês seria: Once Upon a Time Two Summers,
mas os distribuidores sabiamente optaram pela versão
mais curta, Two Summers.
Em português, "houve uma vez" é uma abertura
clássica de narrativas, uma forma um pouco mais arcaica
que o "era uma vez..." . Googlei "era uma vez" (dia 10 de
janeiro de 2008) e encontrei 622 mil entradas, de todo
tipo: nomes de sites, coleções de livros infantis etc. As 10
primeiras entradas eram de 10 sites diferentes.
Googlei "houve uma vez" e apareceram 230 mil
entradas. As primeiras 51 entradas eram referência ao
meu filme. A entrada 52 era sobre a expressão "houve
uma vez um verão", um convite para uma festa. "Houve
uma vez dois verões", na verdade, é um trocadilho sobre
o título brasileiro de um grande sucesso do cinema,
Summer of 42, filme de 1971 dirigido por Robert Mulligan,
que no Brasil se chamou "Houve uma vez um verão".
Acontece que, em português, este "um" antes da
palavra "verão" pode ser numeral ou artigo indefinido,
pode ser "a summer" ou "one summer". Já a palavra
"dois" só pode ser numeral. O eco distorcido do título do
filme de Mulligan (também uma história de iniciação
sexual, também com dois amigos numa temporada de
verão numa praia quase deserta, também seduzidos por
uma mulher mais velha) sugere claramente que aqui se
trata de uma comédia.
E mais: é um erro muito frequente, em português,
conjugar o verbo "haver" no plural, "houveram dois
verões", quando o certo é "houve dois verões". Ou seja: o
título em português tem também uma função didática, na
medida em que, como costumam fazer os títulos,
cristaliza uma expressão, informação ou grafia em
formato rememorável.
Estes são apenas alguns dos problemas em
traduzir para o inglês o título do filme. Certamente há
problemas que eu desconheço por não dominar o inglês.
Talvez a expressão "two summers" tenha conotações que
eu ignore, talvez seja o nome de uma conhecida casa
noturna de Cambridge ou talvez a marca de um
bronzeador.
Adaptado de texto postado em 21 de março de 2009 no blog pessoal do cineasta
(http://www.casacinepoa.com.br/o-blog/jorge-furtado/). Acesso:10/12/09.

Com relação ao texto, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Questão simples que quer parecer complicada...pois há sim dificuldades em traduzir alguns títulos em inglês para o português,mas o autor demonstra lidar bem com esse fato.

  • Questão de COMPREENSÃO(ESTÁ NO TEXTO)... as outras alternativas dão ideia de INTERPRETAÇÃO( ALÉM DO TEXTO). E a questão já diz que '' Com relação ao texto'', ou seja, quer algo que está no texto e não além dele!

  • Resposta da questão deve ser A, pois:

     

    DE FATO, o autor começa seu texto a partir da dificuldade de traduzir o título de seu filme para o Inglês, e embora use a experiência dele para explicar algumas características da Língua portuguesa, não foge do assunto. De maneira geral, a tradução "errada" para o Inglês parece até divertí-lo... Mas  creio que esta é somente a minha impressão.

  • GAB A


ID
166351
Banca
PUC-PR
Órgão
COPEL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DA DIFICULDADE DE TRADUZIR O TÍTULO DO FILME
HOUVE UMA VEZ DOIS VERÕES

Jorge Furtado

Não conheço filme sem título, uma prática
comum nas artes plásticas. Eu mesmo escolhi os títulos
dos meus filmes. Meu primeiro filme de longa metragem
se chama Houve uma vez dois verões. A tradução literal
para o inglês seria: Once Upon a Time Two Summers,
mas os distribuidores sabiamente optaram pela versão
mais curta, Two Summers.
Em português, "houve uma vez" é uma abertura
clássica de narrativas, uma forma um pouco mais arcaica
que o "era uma vez..." . Googlei "era uma vez" (dia 10 de
janeiro de 2008) e encontrei 622 mil entradas, de todo
tipo: nomes de sites, coleções de livros infantis etc. As 10
primeiras entradas eram de 10 sites diferentes.
Googlei "houve uma vez" e apareceram 230 mil
entradas. As primeiras 51 entradas eram referência ao
meu filme. A entrada 52 era sobre a expressão "houve
uma vez um verão", um convite para uma festa. "Houve
uma vez dois verões", na verdade, é um trocadilho sobre
o título brasileiro de um grande sucesso do cinema,
Summer of 42, filme de 1971 dirigido por Robert Mulligan,
que no Brasil se chamou "Houve uma vez um verão".
Acontece que, em português, este "um" antes da
palavra "verão" pode ser numeral ou artigo indefinido,
pode ser "a summer" ou "one summer". Já a palavra
"dois" só pode ser numeral. O eco distorcido do título do
filme de Mulligan (também uma história de iniciação
sexual, também com dois amigos numa temporada de
verão numa praia quase deserta, também seduzidos por
uma mulher mais velha) sugere claramente que aqui se
trata de uma comédia.
E mais: é um erro muito frequente, em português,
conjugar o verbo "haver" no plural, "houveram dois
verões", quando o certo é "houve dois verões". Ou seja: o
título em português tem também uma função didática, na
medida em que, como costumam fazer os títulos,
cristaliza uma expressão, informação ou grafia em
formato rememorável.
Estes são apenas alguns dos problemas em
traduzir para o inglês o título do filme. Certamente há
problemas que eu desconheço por não dominar o inglês.
Talvez a expressão "two summers" tenha conotações que
eu ignore, talvez seja o nome de uma conhecida casa
noturna de Cambridge ou talvez a marca de um
bronzeador.
Adaptado de texto postado em 21 de março de 2009 no blog pessoal do cineasta
(http://www.casacinepoa.com.br/o-blog/jorge-furtado/). Acesso:10/12/09.

Assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Se o conhecimento linguístico não é relevante no processo de tradução, o que é relevante??

  • Resposta B) 

     

    Com certeza conhecimento de mundo e de língua são importantes.


ID
166354
Banca
PUC-PR
Órgão
COPEL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DA DIFICULDADE DE TRADUZIR O TÍTULO DO FILME
HOUVE UMA VEZ DOIS VERÕES

Jorge Furtado

Não conheço filme sem título, uma prática
comum nas artes plásticas. Eu mesmo escolhi os títulos
dos meus filmes. Meu primeiro filme de longa metragem
se chama Houve uma vez dois verões. A tradução literal
para o inglês seria: Once Upon a Time Two Summers,
mas os distribuidores sabiamente optaram pela versão
mais curta, Two Summers.
Em português, "houve uma vez" é uma abertura
clássica de narrativas, uma forma um pouco mais arcaica
que o "era uma vez..." . Googlei "era uma vez" (dia 10 de
janeiro de 2008) e encontrei 622 mil entradas, de todo
tipo: nomes de sites, coleções de livros infantis etc. As 10
primeiras entradas eram de 10 sites diferentes.
Googlei "houve uma vez" e apareceram 230 mil
entradas. As primeiras 51 entradas eram referência ao
meu filme. A entrada 52 era sobre a expressão "houve
uma vez um verão", um convite para uma festa. "Houve
uma vez dois verões", na verdade, é um trocadilho sobre
o título brasileiro de um grande sucesso do cinema,
Summer of 42, filme de 1971 dirigido por Robert Mulligan,
que no Brasil se chamou "Houve uma vez um verão".
Acontece que, em português, este "um" antes da
palavra "verão" pode ser numeral ou artigo indefinido,
pode ser "a summer" ou "one summer". Já a palavra
"dois" só pode ser numeral. O eco distorcido do título do
filme de Mulligan (também uma história de iniciação
sexual, também com dois amigos numa temporada de
verão numa praia quase deserta, também seduzidos por
uma mulher mais velha) sugere claramente que aqui se
trata de uma comédia.
E mais: é um erro muito frequente, em português,
conjugar o verbo "haver" no plural, "houveram dois
verões", quando o certo é "houve dois verões". Ou seja: o
título em português tem também uma função didática, na
medida em que, como costumam fazer os títulos,
cristaliza uma expressão, informação ou grafia em
formato rememorável.
Estes são apenas alguns dos problemas em
traduzir para o inglês o título do filme. Certamente há
problemas que eu desconheço por não dominar o inglês.
Talvez a expressão "two summers" tenha conotações que
eu ignore, talvez seja o nome de uma conhecida casa
noturna de Cambridge ou talvez a marca de um
bronzeador.
Adaptado de texto postado em 21 de março de 2009 no blog pessoal do cineasta
(http://www.casacinepoa.com.br/o-blog/jorge-furtado/). Acesso:10/12/09.

Com relação ao texto, pode-se AFIRMAR que:

Alternativas
Comentários
  • Demorei a entender que "o eco destorcido do filme de Mulligan" faz referência ao título "Houve uma vez dois verões" e não "Houve uma vez um verão". Pensei que a questão estava dizendo que o título de Mulligan era dois verões, mas não. Veja:

    __- --- - - - - 

    O título do filme de Mulligan de fato é "Houve uma vez um verão", mas o de Jorge Furtado foi o que se "inspirou" no de Mulligan, por isso eco distorcido é o filme de Jorge Furtado, que veio depois, e não o de Mulligan, que é mais antigo.

  • Exato!

    Tal como, o amigo Humberto Soares explicou, "O eco distorcido" faz referência ao Filme de Mulligan(Summer of 42) e "O eco distorcido do filme de Mulligan" faz refeência ao filme brasileiro! Teria que tomar cuidado com a clareza para não te ambiguidade nesta questão.

  • GAB A


ID
166357
Banca
PUC-PR
Órgão
COPEL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O QUE FALTA PARA SERMOS LÍDERES

Apesar das conquistas, o país enfrenta
obstáculos na infraestrutura, na educação e no papel do
Estado.

Paulo Moreira Leite

Para uma nação que, desde 1500, é descrita
como aquela "onde se plantando tudo dá", nas palavras
do escrivão Pero Vaz de Caminha, a visão de país do
futuro já é motivo de desconfiança, ironia e até irritação.
A verdade é que, entre observadores de prestígio e
analistas conceituados, cresce a convicção de que o
Brasil é um país que pode sair bem da crise atual do
capitalismo - e chegar mais à frente numa condição
melhor do que exibia no início, num processo semelhante
ao que viveu nos anos 30, após o colapso da Bolsa de
1929.
Arquiteto e engenheiro da prosperidade do
"milagre econômico", o ex-ministro Antonio Delfim Netto
está convencido de que "o Brasil tem pela frente uma
possibilidade de crescimento seguro, sem risco, por pelo
menos uma geração". Para o empresário e economista
Luiz Carlos Mendonça de Barros, ministro das
Comunicações no governo de Fernando Henrique
Cardoso, insuspeito de simpatias pelo governo Lula, "não
há dúvida de que o mundo vai oferecer muitas
oportunidades estratégicas ao Brasil, nos próximos anos.
A única dúvida é saber se saberemos aproveitá-las".
Hoje, apenas 7,6% da humanidade pode ser
enquadrada numa categoria social vagamente definida
como "classe média". Para as próximas décadas, essa
condição pode atingir 16% da população mundial, ou 1,2
bilhão de pessoas. No século XVIII, quando a Europa
aquecia os fornos a carvão da Revolução Industrial, que
moldaria a civilização mundial de hoje, a China produzia
perto de 30% da riqueza do planeta, e a Índia 15%. Após
dois séculos de declínio, esses povos retomam seu lugar
- e é esse processo em curso, nos próximos anos, que
definirá oportunidades e necessidades de todo o planeta,
inclusive no Brasil.
"O Brasil tem tudo para ser protagonista do
século XXI", diz Delfim Netto, numa frase que tem lá seu
parentesco com o otimismo do escrivão Caminha. Mas
há algum sentido. A urbanização acelerada do planeta
elevará em até 50% a demanda por alimentos importados
- num mercado garantido para o crescimento das
exportações brasileiras. No terreno da energia, os
laboratórios de todo o mundo buscam uma alternativa ao
petróleo e aos demais combustíveis fósseis. Até agora,
nenhuma opção deixou a fase do experimentalismo e não
se sabe quando isso vai ocorrer. Mesmo o etanol, que
funciona tão bem no Brasil, não é uma saída definitiva no
plano mundial, pois exigiria canaviais para mover
indústrias, armamentos, computadores, foguetes, navios
- além de carros de passeio.
Como ninguém deixará de acender a luz nem de
andar de automóvel até que se chegue a uma nova
matriz energética, por várias décadas a humanidade
seguirá movendo-se a petróleo - abundante nas costas
brasileiras do pré-sal, a ponto de já colocar o país na
condição de exportador mundial.
Para realizar o futuro prometido, o Brasil terá de
reformar o Estado. "Vamos ter de modernizar o governo",
diz Delfim Netto. Esse trabalho inclui rever as diferenças
de renda, segurança e estabilidade entre funcionários
públicos e privados, além de uma reforma na
Previdência. Hoje, por causa de distorções como essas,
o Estado brasileiro custa caro, funciona mal e trabalha na
direção errada. Sem uma intervenção rápida e decisiva
por parte dos governantes, o país do futuro talvez
demore outros 509 anos a chegar.

Adaptado da revista Época, n° 575.

Com relação ao conteúdo do texto, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • É a letra C correto!!

     

  • GAB D


ID
166360
Banca
PUC-PR
Órgão
COPEL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O QUE FALTA PARA SERMOS LÍDERES

Apesar das conquistas, o país enfrenta
obstáculos na infraestrutura, na educação e no papel do
Estado.

Paulo Moreira Leite

Para uma nação que, desde 1500, é descrita
como aquela "onde se plantando tudo dá", nas palavras
do escrivão Pero Vaz de Caminha, a visão de país do
futuro já é motivo de desconfiança, ironia e até irritação.
A verdade é que, entre observadores de prestígio e
analistas conceituados, cresce a convicção de que o
Brasil é um país que pode sair bem da crise atual do
capitalismo - e chegar mais à frente numa condição
melhor do que exibia no início, num processo semelhante
ao que viveu nos anos 30, após o colapso da Bolsa de
1929.
Arquiteto e engenheiro da prosperidade do
"milagre econômico", o ex-ministro Antonio Delfim Netto
está convencido de que "o Brasil tem pela frente uma
possibilidade de crescimento seguro, sem risco, por pelo
menos uma geração". Para o empresário e economista
Luiz Carlos Mendonça de Barros, ministro das
Comunicações no governo de Fernando Henrique
Cardoso, insuspeito de simpatias pelo governo Lula, "não
há dúvida de que o mundo vai oferecer muitas
oportunidades estratégicas ao Brasil, nos próximos anos.
A única dúvida é saber se saberemos aproveitá-las".
Hoje, apenas 7,6% da humanidade pode ser
enquadrada numa categoria social vagamente definida
como "classe média". Para as próximas décadas, essa
condição pode atingir 16% da população mundial, ou 1,2
bilhão de pessoas. No século XVIII, quando a Europa
aquecia os fornos a carvão da Revolução Industrial, que
moldaria a civilização mundial de hoje, a China produzia
perto de 30% da riqueza do planeta, e a Índia 15%. Após
dois séculos de declínio, esses povos retomam seu lugar
- e é esse processo em curso, nos próximos anos, que
definirá oportunidades e necessidades de todo o planeta,
inclusive no Brasil.
"O Brasil tem tudo para ser protagonista do
século XXI", diz Delfim Netto, numa frase que tem lá seu
parentesco com o otimismo do escrivão Caminha. Mas
há algum sentido. A urbanização acelerada do planeta
elevará em até 50% a demanda por alimentos importados
- num mercado garantido para o crescimento das
exportações brasileiras. No terreno da energia, os
laboratórios de todo o mundo buscam uma alternativa ao
petróleo e aos demais combustíveis fósseis. Até agora,
nenhuma opção deixou a fase do experimentalismo e não
se sabe quando isso vai ocorrer. Mesmo o etanol, que
funciona tão bem no Brasil, não é uma saída definitiva no
plano mundial, pois exigiria canaviais para mover
indústrias, armamentos, computadores, foguetes, navios
- além de carros de passeio.
Como ninguém deixará de acender a luz nem de
andar de automóvel até que se chegue a uma nova
matriz energética, por várias décadas a humanidade
seguirá movendo-se a petróleo - abundante nas costas
brasileiras do pré-sal, a ponto de já colocar o país na
condição de exportador mundial.
Para realizar o futuro prometido, o Brasil terá de
reformar o Estado. "Vamos ter de modernizar o governo",
diz Delfim Netto. Esse trabalho inclui rever as diferenças
de renda, segurança e estabilidade entre funcionários
públicos e privados, além de uma reforma na
Previdência. Hoje, por causa de distorções como essas,
o Estado brasileiro custa caro, funciona mal e trabalha na
direção errada. Sem uma intervenção rápida e decisiva
por parte dos governantes, o país do futuro talvez
demore outros 509 anos a chegar.

Adaptado da revista Época, n° 575.

Observe o seguinte período e assinale a alternativa CORRETA: "

Após dois séculos de declínio, esses povos retomam seu lugar - e é esse processo em curso, nos próximos anos, que definirá oportunidades e necessidades de todo o planeta, inclusive no Brasil".

Alternativas
Comentários
  • alguém pode explicar a questao?
    Obrigado.
  • É preciso atentar para acoerência textual, que pode ser: a interna e a externa.

    Coerência interna é a não-contradição entre as partes do texto. A externa é a não-contradição com a realidade, com o senso comum.


    As idéias numa dissertação precisam se completar, a geral se apoia na particular, a particular sustenta a geral. Na narração, se uma personagem for negra no começo, será assim até o fim, exceto o Michel Jackson, é claro.

    coesão colabora com a coerência, porque os conectivos ajudam a dar o sentido à união de duas ou mais idéias: alternância, conclusão, oposição, concessão, adição, explicação, causa, conseqüência, temporalidade, finalidade, comparação, conformidade, condição.
    Veja um exemplo de incoerência na dissertação:
    “O verdadeiro amigo não comenta sobre o próprio sucesso quando o outro está deprimido. Para distraí-lo, conta-lhe sobre seu prestígio profissional, conquistas amorosas e capacidade de sair-se bem das situações. Isso, com certeza, vai melhorar o estado de espírito do infeliz”.
    Exemplo de incoerência em narração:
    “O quarto espelha as características de seu dono: um esportista, que adorava a vida ao ar livre e não tinha o menor gosto pelas atividades intelectuais. Por toda a parte, havia sinais disso: raquetes de tênis, prancha de surf, equipamento de alpinismo, skate, um tabuleiro de xadrez com as peças arrumadas sobre uma mesinha, as obras completas de Shakespeare”.
  • Gab. E



ID
166363
Banca
PUC-PR
Órgão
COPEL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O QUE FALTA PARA SERMOS LÍDERES

Apesar das conquistas, o país enfrenta
obstáculos na infraestrutura, na educação e no papel do
Estado.

Paulo Moreira Leite

Para uma nação que, desde 1500, é descrita
como aquela "onde se plantando tudo dá", nas palavras
do escrivão Pero Vaz de Caminha, a visão de país do
futuro já é motivo de desconfiança, ironia e até irritação.
A verdade é que, entre observadores de prestígio e
analistas conceituados, cresce a convicção de que o
Brasil é um país que pode sair bem da crise atual do
capitalismo - e chegar mais à frente numa condição
melhor do que exibia no início, num processo semelhante
ao que viveu nos anos 30, após o colapso da Bolsa de
1929.
Arquiteto e engenheiro da prosperidade do
"milagre econômico", o ex-ministro Antonio Delfim Netto
está convencido de que "o Brasil tem pela frente uma
possibilidade de crescimento seguro, sem risco, por pelo
menos uma geração". Para o empresário e economista
Luiz Carlos Mendonça de Barros, ministro das
Comunicações no governo de Fernando Henrique
Cardoso, insuspeito de simpatias pelo governo Lula, "não
há dúvida de que o mundo vai oferecer muitas
oportunidades estratégicas ao Brasil, nos próximos anos.
A única dúvida é saber se saberemos aproveitá-las".
Hoje, apenas 7,6% da humanidade pode ser
enquadrada numa categoria social vagamente definida
como "classe média". Para as próximas décadas, essa
condição pode atingir 16% da população mundial, ou 1,2
bilhão de pessoas. No século XVIII, quando a Europa
aquecia os fornos a carvão da Revolução Industrial, que
moldaria a civilização mundial de hoje, a China produzia
perto de 30% da riqueza do planeta, e a Índia 15%. Após
dois séculos de declínio, esses povos retomam seu lugar
- e é esse processo em curso, nos próximos anos, que
definirá oportunidades e necessidades de todo o planeta,
inclusive no Brasil.
"O Brasil tem tudo para ser protagonista do
século XXI", diz Delfim Netto, numa frase que tem lá seu
parentesco com o otimismo do escrivão Caminha. Mas
há algum sentido. A urbanização acelerada do planeta
elevará em até 50% a demanda por alimentos importados
- num mercado garantido para o crescimento das
exportações brasileiras. No terreno da energia, os
laboratórios de todo o mundo buscam uma alternativa ao
petróleo e aos demais combustíveis fósseis. Até agora,
nenhuma opção deixou a fase do experimentalismo e não
se sabe quando isso vai ocorrer. Mesmo o etanol, que
funciona tão bem no Brasil, não é uma saída definitiva no
plano mundial, pois exigiria canaviais para mover
indústrias, armamentos, computadores, foguetes, navios
- além de carros de passeio.
Como ninguém deixará de acender a luz nem de
andar de automóvel até que se chegue a uma nova
matriz energética, por várias décadas a humanidade
seguirá movendo-se a petróleo - abundante nas costas
brasileiras do pré-sal, a ponto de já colocar o país na
condição de exportador mundial.
Para realizar o futuro prometido, o Brasil terá de
reformar o Estado. "Vamos ter de modernizar o governo",
diz Delfim Netto. Esse trabalho inclui rever as diferenças
de renda, segurança e estabilidade entre funcionários
públicos e privados, além de uma reforma na
Previdência. Hoje, por causa de distorções como essas,
o Estado brasileiro custa caro, funciona mal e trabalha na
direção errada. Sem uma intervenção rápida e decisiva
por parte dos governantes, o país do futuro talvez
demore outros 509 anos a chegar.

Adaptado da revista Época, n° 575.

Assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Se a palavra "até" for retirada do trecho "a visão de país do futuro já é motivo de desconfiança, ironia e até irritação", haverá problema de paralelismo sintático.



ID
166366
Banca
PUC-PR
Órgão
COPEL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O QUE FALTA PARA SERMOS LÍDERES

Apesar das conquistas, o país enfrenta
obstáculos na infraestrutura, na educação e no papel do
Estado.

Paulo Moreira Leite

Para uma nação que, desde 1500, é descrita
como aquela "onde se plantando tudo dá", nas palavras
do escrivão Pero Vaz de Caminha, a visão de país do
futuro já é motivo de desconfiança, ironia e até irritação.
A verdade é que, entre observadores de prestígio e
analistas conceituados, cresce a convicção de que o
Brasil é um país que pode sair bem da crise atual do
capitalismo - e chegar mais à frente numa condição
melhor do que exibia no início, num processo semelhante
ao que viveu nos anos 30, após o colapso da Bolsa de
1929.
Arquiteto e engenheiro da prosperidade do
"milagre econômico", o ex-ministro Antonio Delfim Netto
está convencido de que "o Brasil tem pela frente uma
possibilidade de crescimento seguro, sem risco, por pelo
menos uma geração". Para o empresário e economista
Luiz Carlos Mendonça de Barros, ministro das
Comunicações no governo de Fernando Henrique
Cardoso, insuspeito de simpatias pelo governo Lula, "não
há dúvida de que o mundo vai oferecer muitas
oportunidades estratégicas ao Brasil, nos próximos anos.
A única dúvida é saber se saberemos aproveitá-las".
Hoje, apenas 7,6% da humanidade pode ser
enquadrada numa categoria social vagamente definida
como "classe média". Para as próximas décadas, essa
condição pode atingir 16% da população mundial, ou 1,2
bilhão de pessoas. No século XVIII, quando a Europa
aquecia os fornos a carvão da Revolução Industrial, que
moldaria a civilização mundial de hoje, a China produzia
perto de 30% da riqueza do planeta, e a Índia 15%. Após
dois séculos de declínio, esses povos retomam seu lugar
- e é esse processo em curso, nos próximos anos, que
definirá oportunidades e necessidades de todo o planeta,
inclusive no Brasil.
"O Brasil tem tudo para ser protagonista do
século XXI", diz Delfim Netto, numa frase que tem lá seu
parentesco com o otimismo do escrivão Caminha. Mas
há algum sentido. A urbanização acelerada do planeta
elevará em até 50% a demanda por alimentos importados
- num mercado garantido para o crescimento das
exportações brasileiras. No terreno da energia, os
laboratórios de todo o mundo buscam uma alternativa ao
petróleo e aos demais combustíveis fósseis. Até agora,
nenhuma opção deixou a fase do experimentalismo e não
se sabe quando isso vai ocorrer. Mesmo o etanol, que
funciona tão bem no Brasil, não é uma saída definitiva no
plano mundial, pois exigiria canaviais para mover
indústrias, armamentos, computadores, foguetes, navios
- além de carros de passeio.
Como ninguém deixará de acender a luz nem de
andar de automóvel até que se chegue a uma nova
matriz energética, por várias décadas a humanidade
seguirá movendo-se a petróleo - abundante nas costas
brasileiras do pré-sal, a ponto de já colocar o país na
condição de exportador mundial.
Para realizar o futuro prometido, o Brasil terá de
reformar o Estado. "Vamos ter de modernizar o governo",
diz Delfim Netto. Esse trabalho inclui rever as diferenças
de renda, segurança e estabilidade entre funcionários
públicos e privados, além de uma reforma na
Previdência. Hoje, por causa de distorções como essas,
o Estado brasileiro custa caro, funciona mal e trabalha na
direção errada. Sem uma intervenção rápida e decisiva
por parte dos governantes, o país do futuro talvez
demore outros 509 anos a chegar.

Adaptado da revista Época, n° 575.

Assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Peço ajuda para os universitários
    "Arquiteto e engenheiro da prosperidade do "milagre econômico", o ex-ministro Antonio Delfim Netto está convencido (...)"; o trecho sublinhado é um exemplo de aposto.
     
  •  Aposto

    Primeiramente, vejamos o que é aposto. Observe a frase a seguir:

    Manoel, português casado com minha prima, é um ótimo engenheiro.

    Veja que o trecho “português casado com minha prima” está explicando quem é o sujeito da oração “Manoel”. Esse trecho é o aposto da oração.

    Observe a próxima:

    Foram eles, os meninos, que jogaram a bola no seu quintal ontem.

    Mais uma vez temos um trecho (aposto) “os meninos” explicando um termo anterior: Foram eles... Eles quem? Os meninos.

    Podemos concluir que o aposto é uma palavra ou expressão que explica ou que se relaciona com um termo anterior com a finalidade de esclarecer, explicar ou detalhar melhor esse termo.

    Há alguns tipos de apostos:

    • Explicativo: usado para explicar o termo anterior: Gregório de Matos, autor do movimento barroco, é considerado o primeiro poeta brasileiro.

    • Especificador: individualiza, coloca à parte um substantivo de sentido genérico: Cláudio Manuel da Costa nasceu nas proximidades de Mariana, situada no estado de Minas Gerais.

    • Enumerador: sequência de termos usados para desenvolver ou especificar um termo anterior: O aluno dever ir à escola munido de todo material escolar:borracha, lápis, caderno, cola, tesoura, apontador e régua.

    • Resumidor: resume termos anteriores: Funcionários da limpeza, auxiliares, coordenadores, professores, todos devem comparecer à reunião. 

  • Tanto "Arquiteto e engenheiro da prosperidade do milagre econômico" quanto "Antônio Delfin Neto" são apostos; respectivamente, explicativo e especificativo.

ID
166372
Banca
PUC-PR
Órgão
COPEL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o item que NÃO apresenta problemas de adequação à norma padrão da língua portuguesa:

Alternativas
Comentários
  • Até me assombrei com o tamanho da questão! MAs a resolução é tão fácil que não teve nem graça faze-la. Pessoal nas letras A,B,C e D ocorrem erros básicos de crase, como por exemplo crasea-se antes de pronomes indefinidos como UM ou UMA. 

  • Concordo com você, assim que eu vi o erro na primeira alternativa, fui logo catando as crases das outras e resolvi rapidinho... hehehhehee

  • Além dos erros mencionados pelos colegas acima, há inadequação no uso do pronome cujo nas letras "A" e "C".

    A)...Pessoas cujas AS atitudes são adequadas e cujo O comportamento... 

    C)...Pessoas cuja AS atitudes são adequadas e cujo O comportamento... 

    O uso do pronome relativo cujo ( e flexões) concorda em gênero e número com o substantivo a que se refere, NÃO ADMITINDO A POSPOSIÇÃO DE UM DETERMINANTE. Dessa forma, a colocação adequada é :

    ... Pessoas
    cujas atitudes são adequadas e cujo comportamento reflete fraternidade...
  • CORRRETA: LETRA E
    tomei por base os erros de pontuação.
  • VIDE   Q402396          DO          INÍCIO AO FIM

     

    Do       (D + O)       fado   À   canção   regional, são expressivas as músicas lusitanas.

  • b) A sociedade, ou quem a compõem,

     

    e) A sociedade, ou quem a compõe

  • GABARITO: LETRA  E

    COMPLEMENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
166375
Banca
PUC-PR
Órgão
COPEL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Answer questions 11, 12 and 13 based on the
newspaper article below.

Lessons in using the internet safely are set to
become a compulsory part of the curriculum for
primary school children in England from 2011.

The lessons are one element of a new government
strategy being unveiled called "Click Clever, Click Safe".
Children will also be encouraged to follow an online
"Green Cross Code" and block and report inappropriate
content.
"We must ensure that this virtual world is safe for our
children just as we try to ensure that the real world is,"
said Prime Minister Gordon Brown at the launch of the
campaign.
"The internet is a wonderful and powerful tool that is
changing the way we learn and the way we stay in touch,"
he added, "but unfortunately there are risks from those
intent on exploiting its benefits."

Fonte: http://news.bbc.co.uk/ December, 2009.

The sentence "Lessons in using the internet safely" could be appropriately replaced by:

Alternativas
Comentários
  • a-

    "lessons in using" implies the reason why the lessons are deployed. the semantic understand is that those are lessons about using the internet safely


ID
166378
Banca
PUC-PR
Órgão
COPEL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Answer questions 11, 12 and 13 based on the
newspaper article below.

Lessons in using the internet safely are set to
become a compulsory part of the curriculum for
primary school children in England from 2011.

The lessons are one element of a new government
strategy being unveiled called "Click Clever, Click Safe".
Children will also be encouraged to follow an online
"Green Cross Code" and block and report inappropriate
content.
"We must ensure that this virtual world is safe for our
children just as we try to ensure that the real world is,"
said Prime Minister Gordon Brown at the launch of the
campaign.
"The internet is a wonderful and powerful tool that is
changing the way we learn and the way we stay in touch,"
he added, "but unfortunately there are risks from those
intent on exploiting its benefits."

Fonte: http://news.bbc.co.uk/ December, 2009.

The Direct Speech sentence said by Prime Minister Gordon Brown "The internet is a wonderful and powerful tool that is changing the way we learn and the way we stay in touch," is equivalent to which sentence in Indirect Speech? Choose from the options below.

Alternativas
Comentários
  • Também não entendi e acabei marcando a letra A por exclusão..

    Mudanças nos tempos verbais

    Direct Speech (Discurso Direto)

    Indirect Speech (Discurso Indireto)

    Simple Present (presente simples)

    Bob said: “I love Mary”. (Bob disse: “Eu amo a Mary”).

    Simple Past (passado simples)

    Bob said that he loved Mary. (Bob disse que ele amava a Mary).

    Present Continuous (presente contínuo)

    Bob said: “I am writing a letter”. (Bob disse: “Eu estou escrevendo uma carta”).

    Past Continuous (passado contínuo)

    Bob said that he was writing a letter. (Bob disse que ele estava escrevendo uma carta).

    Simple Past (passado simples)

    Bob said: “I wrote a letter”. (Bob disse: “Eu escrevi uma carta”).

     Past Perfect (passado perfeito)

    Bob said that he had written a letter. (Bob disse que ele tinha escrito uma carta).

    This (este)

    Bob said: “This is my car”. (Bob disse: “Este é o meu carro”).

    That (aquele)

    Bob said that (that) was his car. (Bob disse que aquele era o carro dele)
    Obs.: Nesse caso, pode-se omitir o “that” que está entre parênteses.

    These (estes)

    Bob said: “These tickets are too expensive”. (Bob disse “Estes ingressos são muito caros”).

    Those (aqueles)

    Bob said that those tickets were too expensive. (Bob disse que aqueles ingressos eram muito caros).

    Today (hoje)

    Bob said: “There is a great movie on TV today”. (Bob disse: “Tem um filme muito bom na TV hoje”).

    That day (aquele dia)

    Bob said that there was a great movie on TV that day. (Bob disse que havia um bom filme na TV naquele dia).

    Tomorrow (amanhã)

    Bob said: “It will rain tomorrow”. (Bob disse: “Vai chover amanhã”).

    The next day / The following day (o dia seguinte)

    Bob said that it was going to rain on the following day. (Bob disse que iria chover no dia seguinte).

    I (eu)

    Bob said: “I am hungry”. (Bob disse: “Eu estou com fome”).

    He/she (ele/ela)

    Bob said that he was hungry. (Bob disse que ele estava com fome).

    We (nós)

    Bob said: “We have to work”. (Bob disse: “Nós temos que trabalhar”).

    They (eles/elas)

    Bob said that they had to work. (Bob disse que eles tinham que trabalhar).

    Layssa Gabriela Almeida e Silva

    Colaboradora Brasil Escola
    Licenciada em Letras - Inglês pela Universidade Estadual de Goiás - UEG
    Curso de aperfeiçoamento em Inglês pela Zoni Language Centers - Estados Unidos - EUA

    Fonte: http://www.brasilescola.com/ingles/reported-speech.htm

  • Também marquei A.

     

    A letra B, que consta como gabarito, possui a mesma escrita do trecho original, mas com o "said the Prime Minister" no final. Acredito que não seja correta.

  • Olá, pessoal. A questão está perfeita e é de alto nível.


    Apesar de no discurso indireto o presente simples - no caso da citação em questão, expressado pela conjugação do verbo "to be" no presente: "is" - ser normalmente mudado para o passado, essa regra pode ser excepcionalizada quando o pronunciamento constitui-se em um fato que ainda se aplica ao tempo presente.


    Observemos a tradução para melhor compreensão.


     "The internet is a wonderful and powerful tool that is changing the way we learn and the way we stay in touch"

    "A internet é uma maravilhosa e poderosa ferramenta que está mudando a forma que nós aprendemos e que nos mantemos em contato"


    No discurso indireto poderíamos perfeitamente, neste caso, reproduzir o que foi dito sem nenhum prejuízo à correção do texto. Notem que é exatamente assim que falaríamos em português. Vejam:


    -O Primeiro Ministro disse que a internet é uma maravilhosa e poderosa ferramenta que está mudando a forma que nós aprendemos e que nos mantemos em contato.


    Reitero, ainda, que fica até melhor essa construção. Pois vejam como ficaria se a redigíssemos no passado:

     The internet WAS a wonderful and powerful tool that WAS changing the way we learned and the way we stayed in touch, said the Prime Minister.


    A internet era uma maravilhosa e poderosa ferramenta que estava mudando a forma que nós aprendíamos e que nos mantínhamos em contato.


    Neste caso, a ideia transmitida seria que a internet não mais possui as características ou desempenha mais o papel de funcionar como uma ferramenta de aprendizado e comunicação.


    Portanto, quando a citação a ser reproduzida em discurso indireto se constituir em um fato que ainda se aplica ao presente, não a necessidade de alterar os tempos verbais.


    Espero ter ajudado!

  • b-

    a regra do indirect speech é sempre usar o tempo gramatical anterior ao reported speech. o backshift nao acontece quando a informacao ainda é verdadeira no momento do discurso.

    e.g.: He told me he works for a new upscale club.


ID
166381
Banca
PUC-PR
Órgão
COPEL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Answer questions 11, 12 and 13 based on the
newspaper article below.

Lessons in using the internet safely are set to
become a compulsory part of the curriculum for
primary school children in England from 2011.

The lessons are one element of a new government
strategy being unveiled called "Click Clever, Click Safe".
Children will also be encouraged to follow an online
"Green Cross Code" and block and report inappropriate
content.
"We must ensure that this virtual world is safe for our
children just as we try to ensure that the real world is,"
said Prime Minister Gordon Brown at the launch of the
campaign.
"The internet is a wonderful and powerful tool that is
changing the way we learn and the way we stay in touch,"
he added, "but unfortunately there are risks from those
intent on exploiting its benefits."

Fonte: http://news.bbc.co.uk/ December, 2009.

In the sentence "We must ensure that this virtual world is safe for our children just as we try to ensure that the real world is," the modal verb Must means:

Alternativas
Comentários
  • Analisando a questão:

    Na frase "Temos que garantir que este mundo virtual é seguro para os nossos filhos, assim como nós tentamos garantir que o mundo real é,  o verbo modal "must" significa:
    Must é usado para expressar obrigação, necessidade e dedução (quando usado na afirmativa) e proibição (quando usado na negativa):

    No caso da sentença acima, "must" está sendo usado como uma necessidade.


    Gabarito: Alternativa B.


  • b-

    must/have to indica obrigação. os modal verbs em ordem de necessidade sao:

    must>ought to>should>may>might


ID
166387
Banca
PUC-PR
Órgão
COPEL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Choose the only correct alternative to fill in the blanks:

I. Brazil is ________ Argentina.

II. Japan is _________ Bolivia.

III. The Everest is _________mountain in the world.

IV. France is not __________ Canada.

Alternativas
Comentários
  •  O final "EST" indica superlativo de superioridede. Um ser é superior a todos os outros, assim, nos itens I, II e IV não pode ter o verbo com final "EST" porque estão comparando um país com outro. No item III o verbo termina com EST porque a montanha é a maior do munto todo.
    O final "ER" indica superlativo comparativo (compara um ser com outro).

    the largest - a maior 
    larger than - maior do que
    larger - maior 

    the richest - o mais rico
    richer than - mais riico do que
    richer - mais rico

    higher than - superior
    the highest - o mais elevado
    as higher as - tão maior quanto

    as big - tão grande
    as big as - tão grande quanto
    bigger - maior
    the biggest - o maior
     
    LETRA B



  •  a) maior - o mais rico - superior a - tão grande.
      b) maior do que - mais rica do que - a mais alta - tão grande quanto.
      c) maior - o mais rico - o mais alto - maior.
      d) maior do que - mais ricos - superior - a maior.
      e) maior - mais rica - tão alto quanto - tão grande quanto.
  • I. Brazil is larger than Argentina. (Comparativo de superioridade) Adjetivos de 1 ou 2 sílabas- Adjetivo + er + than. Ex: faster than
    II. Japan is richer than Bolivia. (Comparativo de superioridade)
    III.The Everest is the highest mountain in the world. ( Superlativo) Adjetivos de 1 ou 2 sílabas- The + Adjetivo + est. Ex: The fastest
     IV. France is not as big as Canada.( comparativo de igualdade) As + adjetivo + as

    Alternativa B está correta
  •  b)Larger than - richer than - the highest - as big as.

    One should the -er ending for comparative case an adjective's length is relatively short (no more than syllables). For adjectives of longer length, it's advised to use the more..than structure. Similar thoughtprocess is applied for the superlative case, which calls for the -est ending for short-length adjective and the qualifier most otherwise. 


ID
166390
Banca
PUC-PR
Órgão
COPEL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Mark the alternative which is equivalent to: "Had I stopped" in the sentence below:

"Had I stopped at the red light, I wouldn´t have been involved in the accident."

Alternativas
Comentários
  •   a) Se eu parei.
      b) Se eu parar.
      c) Se eu tivesse parado.
      d) Como eu parei.
      e) Quando eu parei.
  • c-

    had i done something and if i had done something mean the exact same thing, the difference being purely stylistic. “Had I done” is more common in written form, while the construction with if is regarded as more informal, being especially common in everyday speech.


ID
166393
Banca
PUC-PR
Órgão
COPEL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the book review below and answer questions 7,
8, 9 and 10.

YOUTH PROLONGED: OLD AGE POSTPONED
by Robert Weale (King's College London, UK)
What exactly is human ageing? Can it be slowed down?
These questions have puzzled scientists and laymen alike
for generations, and continue to do so today. The author
addresses these thought-provoking issues by challenging
pre-conceived notions of age-perception, age-acceptance
and inter-age relations. Pertinent matters of age-related
communication are dealt with, and the reader is treated to
a grand tour of the latest theories of ageing, age-related
biological changes and age-related diseases, such as
Alzheimer's Disease. Here, the author's expertise in agerelated
eye diseases truly comes into its own.
Weale's unique work not only underlines important
genetic and avoidable risk factors but gives ample
consideration to possible consequences stemming from
different early lifestyles. Readers will re-consider their
ideas of what it means to age, and gain a better
understanding of what can and cannot slow down the
process of ageing.

Fonte: http://www.worldscibooks.com/ December, 2009.

The adverb "truly" in line 6 of the first paragraph of the book review modifies the verb "comes". Adverbs in English usually end in -ly, however, there are exceptions. Choose from the list below the word that is not an adverb.

Alternativas

ID
166396
Banca
PUC-PR
Órgão
COPEL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the book review below and answer questions 7,
8, 9 and 10.

YOUTH PROLONGED: OLD AGE POSTPONED
by Robert Weale (King's College London, UK)
What exactly is human ageing? Can it be slowed down?
These questions have puzzled scientists and laymen alike
for generations, and continue to do so today. The author
addresses these thought-provoking issues by challenging
pre-conceived notions of age-perception, age-acceptance
and inter-age relations. Pertinent matters of age-related
communication are dealt with, and the reader is treated to
a grand tour of the latest theories of ageing, age-related
biological changes and age-related diseases, such as
Alzheimer's Disease. Here, the author's expertise in agerelated
eye diseases truly comes into its own.
Weale's unique work not only underlines important
genetic and avoidable risk factors but gives ample
consideration to possible consequences stemming from
different early lifestyles. Readers will re-consider their
ideas of what it means to age, and gain a better
understanding of what can and cannot slow down the
process of ageing.

Fonte: http://www.worldscibooks.com/ December, 2009.

In the book review there are many adjectives, some are single words, like old, others are compound words, like thought-provoking. Which of the alternatives below contain only adjectives from the text.

I. Pertinent, unique, ample.

II. Grand, important, early.

III. Biological, different, treated.

IV. Avoidable, ample, postponed.

Alternativas

ID
166399
Banca
PUC-PR
Órgão
COPEL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the book review below and answer questions 7,
8, 9 and 10.

YOUTH PROLONGED: OLD AGE POSTPONED
by Robert Weale (King's College London, UK)
What exactly is human ageing? Can it be slowed down?
These questions have puzzled scientists and laymen alike
for generations, and continue to do so today. The author
addresses these thought-provoking issues by challenging
pre-conceived notions of age-perception, age-acceptance
and inter-age relations. Pertinent matters of age-related
communication are dealt with, and the reader is treated to
a grand tour of the latest theories of ageing, age-related
biological changes and age-related diseases, such as
Alzheimer's Disease. Here, the author's expertise in agerelated
eye diseases truly comes into its own.
Weale's unique work not only underlines important
genetic and avoidable risk factors but gives ample
consideration to possible consequences stemming from
different early lifestyles. Readers will re-consider their
ideas of what it means to age, and gain a better
understanding of what can and cannot slow down the
process of ageing.

Fonte: http://www.worldscibooks.com/ December, 2009.

In the text the sentence "These questions have puzzled scientists and laymen alike for generations" is the same as:

Alternativas
Comentários
  • b-

    1 dos usos do present perfect (to have + past participle) é indicar ação passada que ainda perdura até o momento em que o locutor fala. "these questions have puzzled scientists" significa que a ação descrita ainda ocorre hoje. o present perfect nao tem marca de tempo, enquanto que o simple past tem.

    i lost my wallet yesterday.

    i have lost my wallet


ID
166402
Banca
PUC-PR
Órgão
COPEL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the book review below and answer questions 7,
8, 9 and 10.

YOUTH PROLONGED: OLD AGE POSTPONED
by Robert Weale (King's College London, UK)
What exactly is human ageing? Can it be slowed down?
These questions have puzzled scientists and laymen alike
for generations, and continue to do so today. The author
addresses these thought-provoking issues by challenging
pre-conceived notions of age-perception, age-acceptance
and inter-age relations. Pertinent matters of age-related
communication are dealt with, and the reader is treated to
a grand tour of the latest theories of ageing, age-related
biological changes and age-related diseases, such as
Alzheimer's Disease. Here, the author's expertise in agerelated
eye diseases truly comes into its own.
Weale's unique work not only underlines important
genetic and avoidable risk factors but gives ample
consideration to possible consequences stemming from
different early lifestyles. Readers will re-consider their
ideas of what it means to age, and gain a better
understanding of what can and cannot slow down the
process of ageing.

Fonte: http://www.worldscibooks.com/ December, 2009.

"Pertinent matters of age-related communication are dealt with, and the reader is treated to a grand tour..." is in the passive voice. The author uses the passive voice to focus mainly on the actions. The same sentence in the active voice would be:

Alternativas
Comentários
  • O examinador pede que passemos a frase para a voz ativa, desta forma:
    1º -  Localizamos os verbos na voz passiva:
    "Pertinent matters of age-related communication are dealt with, and the reader is treated to a grand tour..."
    2º - Passamos os verbos para a voz ativa. Como? Deixando o verbo principal no mesmo tempo e modo do auxiliar, levando em conta, obviamente, as pessoas a que os verbos estão ligados.
    - are dealt with - [The author] deals [ deal - dealt/delt - dealt/delt ]
    - is treated - [The reader] treats [ treat - treated - treated]
    Ou seja, mesmo que não saibámos nada da tradução, dá pra resolver a questão só com os conceitos gramaticais! :)
    ___________________
    deal with someone/something  (MANAGE)
    Definition
    › to develop a way to manage or relate to someone or something:
    We have to deal with problems as they arise.
    She had a marvelous ability to deal with people. 

    deal with something (BE ABOUT)
    Definition
    › to be about or be on the subject of something:
    She likes novels that deal with serious moral issues.
    The lecture dealt with his trip to South Africa.

    treat
    /trit/ v [T always + adv/prep] (DEAL WITH)
    Definition
    › to behave toward someone or deal with something in a particular way:
    He treated his children badly.
    She always tried to treat her students as/like adults.
    deal with something ?(BE ABOUT)
    Definition
    › to be about or be on the subject of something:
    She likes novels that deal with serious moral issues.
    The lecture dealt with his trip to South Africa.
    2] Passamos para a - - -
  • a-

    passive voice keeps the same tense as its active counterpart. what is stated in the present tense stays in the present tense