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Prova RBO - 2010 - Prefeitura de Itanhandu - MG - Pedagogo


ID
3518104
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CULTURA DA REPETÊNCIA

     A promoção automática e os chamados ciclos viraram o bode expiatório do que está errado com a educação. Com Cândido Gomes, saí à busca de explicações.
    Alguns países desenvolvidos permitem a reprovação. Mas não é em massa, como prática pedagógica para incentivar a aprendizagem. Outros, como o Japão, têm promoção automática. Contudo, há enorme pressão da família, dos colegas e da sociedade. Nos Estados Unidos e no Reino Unido praticamente não há reprovação, porém há possibilidade de agrupar os alunos mais e menos "fortes" em turmas diferentes. A Espanha conseguiu bons resultados não reprovando no interior de cada ciclo e está mantendo a mesma política em seu projeto de reforma. Esses países aprenderam – não sem muito empenho – a fazer com que os alunos se esforcem, sem o terror da reprovação. Comparando os países que adotam e os que não adotam a reprovação, os testes internacionais não mostram nenhuma vantagem para a prática sistemática da reprovação. Uma pesquisa recente, nos Estados Unidos, mostrou que reprovar tende a ser pior do que aprovar quem não sabe. Exceto em casos de aproveitamento muito baixo, o aprovado sem saber aprende mais na série seguinte do que o repetente.
     De tempos idos, glorificamos no Brasil a "cultura da repetência", em que a marca do ensino sério era reprovar muitos alunos. Nos últimos anos, houve uma tentativa de erradicar essa prática, seja convencendo os professores de que é uma política equivocada, seja pela criação de ciclos de dois ou mais períodos, dentro dos quais não há reprovação. Obviamente, não há mágica, pois essas experiências não passam da ponta do iceberg de uma solução complexa. Não se trata somente de eliminar a reprovação, por súplica ou decreto. O que fará com que os alunos se dediquem aos estudos? Não devem nos surpreender as reclamações dos pais dos alunos de classe média, pois as ameaças de punições tenebrosas aos reprovados tinham bons resultados.
     Portanto, ensaiamos um primeiro passo ao criar os ciclos escolares e frear as reprovações. Mas há que substituir o medo da reprovação por mecanismos mais saudáveis de recompensas e punições. Para haver ganhos de aprendizagem, precisamos mexer na caixa-preta da sala de aula. Mas boas idéias e pregações não resolvem o problema.
    O balancete da não-reprovação no Brasil ainda está pouco claro, mas o que sabemos não permite condená-la, a priori. Um estudo cuidadoso do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), feito por Kaizo Beltrão e Ferrão, mostrou que "a penalização de reter o aluno na série é muito maior que a de ele estudar numa escola com o ensino organizado em ciclos". Todavia, deixar avançar um aluno não completamente alfabetizado pode ser uma péssima idéia.
      A maldição de tais medidas é ser uma solução "fácil", pois elas aumentam as conclusões e os custos se reduzem, sem o trabalho árduo de melhorar a sala de aula. Portanto, para mostrar melhores resultados, algumas autoridades "sugerem" que não se reprove. Mas tampouco podemos condenar uma idéia cuja implementação não se completou. Falta construir o sistema que vai substituir o medo da repetência por outros estímulos mais eficazes, sobretudo diante de alunos heterogêneos.
      Estamos diante de um dilema. A reprovação em massa é péssima. Para beneficiar os alunos de classe média, em que o medo da reprovação e das punições paternas faz milagres, não podemos voltar a um sistema de conseqüências sinistras para os mais pobres. Mas eliminar a reprovação sem melhorar a sala de aula é quase tão ruim. Escapar do dilema requer condições mínimas para o aprendizado, avaliação contínua e feedback ao aluno, com novos prêmios e sanções. Quem tropeça precisa de oportunidades concretas de recuperação paralela e atenção especial. As exigências e expectativas em relação ao aluno têm de ser realistas e sua auto-estima, tratada com carinho.
     Precisamos abandonar a discussão bolorenta da aprovação automática versus reprovação em massa. O desafio é melhorar a sala de aula, de tal forma que os alunos sejam aprovados porque sabem o que precisam saber.

(Claudio de Moura Castro - Revista Veja, 7 de janeiro de 2009)

No início do artigo proposto, ao afirmar que “a promoção automática e os chamados ciclos viraram o bode expiatório do que está errado com a educação” (1º parágrafo), Claudio de Moura Castro:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    a promoção automática e os chamados ciclos viraram o bode expiatório do que está errado com a educação” (1º parágrafo).

    ➥ A expressão "bode expiatório" refere-se ao fato de culpabilização de algo (=a promoção automática e os chamados ciclos). Observa que a promoção automática e os chamados ciclos estão sendo apontados como os responsáveis pelos problemas na área da educação.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3518107
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CULTURA DA REPETÊNCIA

     A promoção automática e os chamados ciclos viraram o bode expiatório do que está errado com a educação. Com Cândido Gomes, saí à busca de explicações.
    Alguns países desenvolvidos permitem a reprovação. Mas não é em massa, como prática pedagógica para incentivar a aprendizagem. Outros, como o Japão, têm promoção automática. Contudo, há enorme pressão da família, dos colegas e da sociedade. Nos Estados Unidos e no Reino Unido praticamente não há reprovação, porém há possibilidade de agrupar os alunos mais e menos "fortes" em turmas diferentes. A Espanha conseguiu bons resultados não reprovando no interior de cada ciclo e está mantendo a mesma política em seu projeto de reforma. Esses países aprenderam – não sem muito empenho – a fazer com que os alunos se esforcem, sem o terror da reprovação. Comparando os países que adotam e os que não adotam a reprovação, os testes internacionais não mostram nenhuma vantagem para a prática sistemática da reprovação. Uma pesquisa recente, nos Estados Unidos, mostrou que reprovar tende a ser pior do que aprovar quem não sabe. Exceto em casos de aproveitamento muito baixo, o aprovado sem saber aprende mais na série seguinte do que o repetente.
     De tempos idos, glorificamos no Brasil a "cultura da repetência", em que a marca do ensino sério era reprovar muitos alunos. Nos últimos anos, houve uma tentativa de erradicar essa prática, seja convencendo os professores de que é uma política equivocada, seja pela criação de ciclos de dois ou mais períodos, dentro dos quais não há reprovação. Obviamente, não há mágica, pois essas experiências não passam da ponta do iceberg de uma solução complexa. Não se trata somente de eliminar a reprovação, por súplica ou decreto. O que fará com que os alunos se dediquem aos estudos? Não devem nos surpreender as reclamações dos pais dos alunos de classe média, pois as ameaças de punições tenebrosas aos reprovados tinham bons resultados.
     Portanto, ensaiamos um primeiro passo ao criar os ciclos escolares e frear as reprovações. Mas há que substituir o medo da reprovação por mecanismos mais saudáveis de recompensas e punições. Para haver ganhos de aprendizagem, precisamos mexer na caixa-preta da sala de aula. Mas boas idéias e pregações não resolvem o problema.
    O balancete da não-reprovação no Brasil ainda está pouco claro, mas o que sabemos não permite condená-la, a priori. Um estudo cuidadoso do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), feito por Kaizo Beltrão e Ferrão, mostrou que "a penalização de reter o aluno na série é muito maior que a de ele estudar numa escola com o ensino organizado em ciclos". Todavia, deixar avançar um aluno não completamente alfabetizado pode ser uma péssima idéia.
      A maldição de tais medidas é ser uma solução "fácil", pois elas aumentam as conclusões e os custos se reduzem, sem o trabalho árduo de melhorar a sala de aula. Portanto, para mostrar melhores resultados, algumas autoridades "sugerem" que não se reprove. Mas tampouco podemos condenar uma idéia cuja implementação não se completou. Falta construir o sistema que vai substituir o medo da repetência por outros estímulos mais eficazes, sobretudo diante de alunos heterogêneos.
      Estamos diante de um dilema. A reprovação em massa é péssima. Para beneficiar os alunos de classe média, em que o medo da reprovação e das punições paternas faz milagres, não podemos voltar a um sistema de conseqüências sinistras para os mais pobres. Mas eliminar a reprovação sem melhorar a sala de aula é quase tão ruim. Escapar do dilema requer condições mínimas para o aprendizado, avaliação contínua e feedback ao aluno, com novos prêmios e sanções. Quem tropeça precisa de oportunidades concretas de recuperação paralela e atenção especial. As exigências e expectativas em relação ao aluno têm de ser realistas e sua auto-estima, tratada com carinho.
     Precisamos abandonar a discussão bolorenta da aprovação automática versus reprovação em massa. O desafio é melhorar a sala de aula, de tal forma que os alunos sejam aprovados porque sabem o que precisam saber.

(Claudio de Moura Castro - Revista Veja, 7 de janeiro de 2009)

Qual das alternativas abaixo apresenta uma informação condizente com os comentários feitos pelo autor sobre as práticas pedagógicas adotadas por diferentes países ao redor do mundo?

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    ➥ Segundo o texto, no 2º parágrafo: [...] Nos Estados Unidos e no Reino Unido praticamente não há reprovação, porém há possibilidade de agrupar os alunos mais e menos "fortes" em turmas diferentes. A Espanha conseguiu bons resultados não reprovando no interior de cada ciclo e está mantendo a mesma política em seu projeto de reforma. Esses países aprenderam – não sem muito empenho – a fazer com que os alunos se esforcem, sem o terror da reprovação [...].

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A) Em nações desenvolvidas, a reprovação em massa é utilizada para pressionar os alunos, fazendo com que se tornem mais dedicados. --> ERRADO

    "Alguns países desenvolvidos permitem a reprovação. Mas não é em massa, como prática pedagógica para incentivar a aprendizagem. ..." (2º parágrafo)

    C) Os países que exibem altos índices de reprovação invariavelmente oferecem um ensino de qualidade superior ao oferecido pelos países que defendem o sistema de aprovação automática. --> ERRADO

    "...Comparando os países que adotam e os que não adotam a reprovação, os testes internacionais não mostram nenhuma vantagem para a prática sistemática da reprovação...." (2º parágrafo)

    D) A iniciativa de criar grupos heterogêneos, reunindo numa mesma turma estudantes considerados mais “fortes” com outros considerados menos “fortes”, praticamente aboliu a reprovação nos Estados Unidos. --> ERRADO

    "...Nos Estados Unidos e no Reino Unido praticamente não há reprovação, porém há possibilidade de agrupar os alunos mais e menos "fortes" em turmas diferentes...." (2º parágrafo)

    Não é dito no texto que a junção desses grupos de estudantes foi a causa de praticamente não ocorrer reprovação nos EUA.


ID
3518110
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CULTURA DA REPETÊNCIA

     A promoção automática e os chamados ciclos viraram o bode expiatório do que está errado com a educação. Com Cândido Gomes, saí à busca de explicações.
    Alguns países desenvolvidos permitem a reprovação. Mas não é em massa, como prática pedagógica para incentivar a aprendizagem. Outros, como o Japão, têm promoção automática. Contudo, há enorme pressão da família, dos colegas e da sociedade. Nos Estados Unidos e no Reino Unido praticamente não há reprovação, porém há possibilidade de agrupar os alunos mais e menos "fortes" em turmas diferentes. A Espanha conseguiu bons resultados não reprovando no interior de cada ciclo e está mantendo a mesma política em seu projeto de reforma. Esses países aprenderam – não sem muito empenho – a fazer com que os alunos se esforcem, sem o terror da reprovação. Comparando os países que adotam e os que não adotam a reprovação, os testes internacionais não mostram nenhuma vantagem para a prática sistemática da reprovação. Uma pesquisa recente, nos Estados Unidos, mostrou que reprovar tende a ser pior do que aprovar quem não sabe. Exceto em casos de aproveitamento muito baixo, o aprovado sem saber aprende mais na série seguinte do que o repetente.
     De tempos idos, glorificamos no Brasil a "cultura da repetência", em que a marca do ensino sério era reprovar muitos alunos. Nos últimos anos, houve uma tentativa de erradicar essa prática, seja convencendo os professores de que é uma política equivocada, seja pela criação de ciclos de dois ou mais períodos, dentro dos quais não há reprovação. Obviamente, não há mágica, pois essas experiências não passam da ponta do iceberg de uma solução complexa. Não se trata somente de eliminar a reprovação, por súplica ou decreto. O que fará com que os alunos se dediquem aos estudos? Não devem nos surpreender as reclamações dos pais dos alunos de classe média, pois as ameaças de punições tenebrosas aos reprovados tinham bons resultados.
     Portanto, ensaiamos um primeiro passo ao criar os ciclos escolares e frear as reprovações. Mas há que substituir o medo da reprovação por mecanismos mais saudáveis de recompensas e punições. Para haver ganhos de aprendizagem, precisamos mexer na caixa-preta da sala de aula. Mas boas idéias e pregações não resolvem o problema.
    O balancete da não-reprovação no Brasil ainda está pouco claro, mas o que sabemos não permite condená-la, a priori. Um estudo cuidadoso do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), feito por Kaizo Beltrão e Ferrão, mostrou que "a penalização de reter o aluno na série é muito maior que a de ele estudar numa escola com o ensino organizado em ciclos". Todavia, deixar avançar um aluno não completamente alfabetizado pode ser uma péssima idéia.
      A maldição de tais medidas é ser uma solução "fácil", pois elas aumentam as conclusões e os custos se reduzem, sem o trabalho árduo de melhorar a sala de aula. Portanto, para mostrar melhores resultados, algumas autoridades "sugerem" que não se reprove. Mas tampouco podemos condenar uma idéia cuja implementação não se completou. Falta construir o sistema que vai substituir o medo da repetência por outros estímulos mais eficazes, sobretudo diante de alunos heterogêneos.
      Estamos diante de um dilema. A reprovação em massa é péssima. Para beneficiar os alunos de classe média, em que o medo da reprovação e das punições paternas faz milagres, não podemos voltar a um sistema de conseqüências sinistras para os mais pobres. Mas eliminar a reprovação sem melhorar a sala de aula é quase tão ruim. Escapar do dilema requer condições mínimas para o aprendizado, avaliação contínua e feedback ao aluno, com novos prêmios e sanções. Quem tropeça precisa de oportunidades concretas de recuperação paralela e atenção especial. As exigências e expectativas em relação ao aluno têm de ser realistas e sua auto-estima, tratada com carinho.
     Precisamos abandonar a discussão bolorenta da aprovação automática versus reprovação em massa. O desafio é melhorar a sala de aula, de tal forma que os alunos sejam aprovados porque sabem o que precisam saber.

(Claudio de Moura Castro - Revista Veja, 7 de janeiro de 2009)

De acordo com o artigo, a “cultura da repetência”:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    ➥ Segundo o texto: De tempos idos, glorificamos no Brasil a "cultura da repetência", em que a marca do ensino sério era reprovar muitos alunos. Nos últimos anos, houve uma tentativa de erradicar essa prática, seja convencendo os professores de que é uma política equivocada, seja pela criação de ciclos de dois ou mais períodos [...].

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • distintivo = que mostra diferença, sinal característico


ID
3518113
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CULTURA DA REPETÊNCIA

     A promoção automática e os chamados ciclos viraram o bode expiatório do que está errado com a educação. Com Cândido Gomes, saí à busca de explicações.
    Alguns países desenvolvidos permitem a reprovação. Mas não é em massa, como prática pedagógica para incentivar a aprendizagem. Outros, como o Japão, têm promoção automática. Contudo, há enorme pressão da família, dos colegas e da sociedade. Nos Estados Unidos e no Reino Unido praticamente não há reprovação, porém há possibilidade de agrupar os alunos mais e menos "fortes" em turmas diferentes. A Espanha conseguiu bons resultados não reprovando no interior de cada ciclo e está mantendo a mesma política em seu projeto de reforma. Esses países aprenderam – não sem muito empenho – a fazer com que os alunos se esforcem, sem o terror da reprovação. Comparando os países que adotam e os que não adotam a reprovação, os testes internacionais não mostram nenhuma vantagem para a prática sistemática da reprovação. Uma pesquisa recente, nos Estados Unidos, mostrou que reprovar tende a ser pior do que aprovar quem não sabe. Exceto em casos de aproveitamento muito baixo, o aprovado sem saber aprende mais na série seguinte do que o repetente.
     De tempos idos, glorificamos no Brasil a "cultura da repetência", em que a marca do ensino sério era reprovar muitos alunos. Nos últimos anos, houve uma tentativa de erradicar essa prática, seja convencendo os professores de que é uma política equivocada, seja pela criação de ciclos de dois ou mais períodos, dentro dos quais não há reprovação. Obviamente, não há mágica, pois essas experiências não passam da ponta do iceberg de uma solução complexa. Não se trata somente de eliminar a reprovação, por súplica ou decreto. O que fará com que os alunos se dediquem aos estudos? Não devem nos surpreender as reclamações dos pais dos alunos de classe média, pois as ameaças de punições tenebrosas aos reprovados tinham bons resultados.
     Portanto, ensaiamos um primeiro passo ao criar os ciclos escolares e frear as reprovações. Mas há que substituir o medo da reprovação por mecanismos mais saudáveis de recompensas e punições. Para haver ganhos de aprendizagem, precisamos mexer na caixa-preta da sala de aula. Mas boas idéias e pregações não resolvem o problema.
    O balancete da não-reprovação no Brasil ainda está pouco claro, mas o que sabemos não permite condená-la, a priori. Um estudo cuidadoso do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), feito por Kaizo Beltrão e Ferrão, mostrou que "a penalização de reter o aluno na série é muito maior que a de ele estudar numa escola com o ensino organizado em ciclos". Todavia, deixar avançar um aluno não completamente alfabetizado pode ser uma péssima idéia.
      A maldição de tais medidas é ser uma solução "fácil", pois elas aumentam as conclusões e os custos se reduzem, sem o trabalho árduo de melhorar a sala de aula. Portanto, para mostrar melhores resultados, algumas autoridades "sugerem" que não se reprove. Mas tampouco podemos condenar uma idéia cuja implementação não se completou. Falta construir o sistema que vai substituir o medo da repetência por outros estímulos mais eficazes, sobretudo diante de alunos heterogêneos.
      Estamos diante de um dilema. A reprovação em massa é péssima. Para beneficiar os alunos de classe média, em que o medo da reprovação e das punições paternas faz milagres, não podemos voltar a um sistema de conseqüências sinistras para os mais pobres. Mas eliminar a reprovação sem melhorar a sala de aula é quase tão ruim. Escapar do dilema requer condições mínimas para o aprendizado, avaliação contínua e feedback ao aluno, com novos prêmios e sanções. Quem tropeça precisa de oportunidades concretas de recuperação paralela e atenção especial. As exigências e expectativas em relação ao aluno têm de ser realistas e sua auto-estima, tratada com carinho.
     Precisamos abandonar a discussão bolorenta da aprovação automática versus reprovação em massa. O desafio é melhorar a sala de aula, de tal forma que os alunos sejam aprovados porque sabem o que precisam saber.

(Claudio de Moura Castro - Revista Veja, 7 de janeiro de 2009)

Apenas uma das assertivas abaixo não reproduz uma idéia ou informação contida no artigo em questão. Indique-a.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    ✓ O fim da reprovação pode ser uma boa forma de resolver o problema da evasão escolar no Brasil, mas seu custo de implementação é alto e pode causar uma redução significativa no número de postos de trabalho na área de educação.

    ➥ INCORRETO. Segundo o texto: A maldição de tais medidas é ser uma solução "fácil", pois elas aumentam as conclusões e os custos se reduzem, sem o trabalho árduo de melhorar a sala de aula [...].

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A) Na tentativa de extinguir uma prática preconizada pela “cultura da repetência”, defendeu-se junto aos professores a tese de que tratava-se de uma política equivocada. --> CORRETA

    "...glorificamos no Brasil a "cultura da repetência", em que a marca do ensino sério era reprovar muitos alunos. Nos últimos anos, houve uma tentativa de erradicar essa prática, seja convencendo os professores de que é uma política equivocada..." (3º parágrafo)

    C) Para haver efetivos ganhos de aprendizagem é preciso reavaliar as metodologias utilizadas em sala de aula. --> CORRETA

    "...Escapar do dilema requer condições mínimas para o aprendizado, avaliação contínua e feedback ao aluno, com novos prêmios e sanções...." (7º parágrafo)

    D) Ainda que um cauteloso estudo realizado pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) aponte para o fato de que, por vezes, a penalização de reprovar um estudante seja maior do que a de deixá-lo avançar, permitir que um aluno não completamente alfabetizado avance em seus estudos pode ser muito nocivo. --> CORRETA

    "...Um estudo cuidadoso do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), feito por Kaizo Beltrão e Ferrão, mostrou que "a penalização de reter o aluno na série é muito maior que a de ele estudar numa escola com o ensino organizado em ciclos". Todavia, deixar avançar um aluno não completamente alfabetizado pode ser uma péssima idéia." (5º parágrafo)

  • Não sei se tô cansado, mas que texto horrível de ler.


ID
3518116
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CULTURA DA REPETÊNCIA

     A promoção automática e os chamados ciclos viraram o bode expiatório do que está errado com a educação. Com Cândido Gomes, saí à busca de explicações.
    Alguns países desenvolvidos permitem a reprovação. Mas não é em massa, como prática pedagógica para incentivar a aprendizagem. Outros, como o Japão, têm promoção automática. Contudo, há enorme pressão da família, dos colegas e da sociedade. Nos Estados Unidos e no Reino Unido praticamente não há reprovação, porém há possibilidade de agrupar os alunos mais e menos "fortes" em turmas diferentes. A Espanha conseguiu bons resultados não reprovando no interior de cada ciclo e está mantendo a mesma política em seu projeto de reforma. Esses países aprenderam – não sem muito empenho – a fazer com que os alunos se esforcem, sem o terror da reprovação. Comparando os países que adotam e os que não adotam a reprovação, os testes internacionais não mostram nenhuma vantagem para a prática sistemática da reprovação. Uma pesquisa recente, nos Estados Unidos, mostrou que reprovar tende a ser pior do que aprovar quem não sabe. Exceto em casos de aproveitamento muito baixo, o aprovado sem saber aprende mais na série seguinte do que o repetente.
     De tempos idos, glorificamos no Brasil a "cultura da repetência", em que a marca do ensino sério era reprovar muitos alunos. Nos últimos anos, houve uma tentativa de erradicar essa prática, seja convencendo os professores de que é uma política equivocada, seja pela criação de ciclos de dois ou mais períodos, dentro dos quais não há reprovação. Obviamente, não há mágica, pois essas experiências não passam da ponta do iceberg de uma solução complexa. Não se trata somente de eliminar a reprovação, por súplica ou decreto. O que fará com que os alunos se dediquem aos estudos? Não devem nos surpreender as reclamações dos pais dos alunos de classe média, pois as ameaças de punições tenebrosas aos reprovados tinham bons resultados.
     Portanto, ensaiamos um primeiro passo ao criar os ciclos escolares e frear as reprovações. Mas há que substituir o medo da reprovação por mecanismos mais saudáveis de recompensas e punições. Para haver ganhos de aprendizagem, precisamos mexer na caixa-preta da sala de aula. Mas boas idéias e pregações não resolvem o problema.
    O balancete da não-reprovação no Brasil ainda está pouco claro, mas o que sabemos não permite condená-la, a priori. Um estudo cuidadoso do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), feito por Kaizo Beltrão e Ferrão, mostrou que "a penalização de reter o aluno na série é muito maior que a de ele estudar numa escola com o ensino organizado em ciclos". Todavia, deixar avançar um aluno não completamente alfabetizado pode ser uma péssima idéia.
      A maldição de tais medidas é ser uma solução "fácil", pois elas aumentam as conclusões e os custos se reduzem, sem o trabalho árduo de melhorar a sala de aula. Portanto, para mostrar melhores resultados, algumas autoridades "sugerem" que não se reprove. Mas tampouco podemos condenar uma idéia cuja implementação não se completou. Falta construir o sistema que vai substituir o medo da repetência por outros estímulos mais eficazes, sobretudo diante de alunos heterogêneos.
      Estamos diante de um dilema. A reprovação em massa é péssima. Para beneficiar os alunos de classe média, em que o medo da reprovação e das punições paternas faz milagres, não podemos voltar a um sistema de conseqüências sinistras para os mais pobres. Mas eliminar a reprovação sem melhorar a sala de aula é quase tão ruim. Escapar do dilema requer condições mínimas para o aprendizado, avaliação contínua e feedback ao aluno, com novos prêmios e sanções. Quem tropeça precisa de oportunidades concretas de recuperação paralela e atenção especial. As exigências e expectativas em relação ao aluno têm de ser realistas e sua auto-estima, tratada com carinho.
     Precisamos abandonar a discussão bolorenta da aprovação automática versus reprovação em massa. O desafio é melhorar a sala de aula, de tal forma que os alunos sejam aprovados porque sabem o que precisam saber.

(Claudio de Moura Castro - Revista Veja, 7 de janeiro de 2009)

Considerando as informações apresentadas por Claudio de Moura Castro em seu artigo, bem como o teor de suas considerações ao longo do texto, é possível afirmar que o autor:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    ➥ O autor prefere não assumir uma postura absolutamente contrária à prática da não-reprovação no sistema educacional brasileiro, visto que considera importante melhorar a sala de aula, de tal forma que os alunos sejam aprovados porque sabem o que precisam saber.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Alguém poderia explicar por que não foi a alternativa A?

  • A) entende que a criação de ciclos escolares somente conseguiu frear as reprovações por utilizar mecanismos punitivos. -->

    "...Nos últimos anos, houve uma tentativa de erradicar essa prática, seja convencendo os professores de que é uma política equivocada, seja pela criação de ciclos de dois ou mais períodos, dentro dos quais não há reprovação. Obviamente, não há mágica, pois essas experiências não passam da ponta do iceberg de uma solução complexa. ..." (3º parágrafo)

    B) defende que, no Brasil, a experiência da promoção automática trouxe excelentes resultados, não merecendo qualquer tipo de ajuste ou reforma. -->

    "...Obviamente, não há mágica, pois essas experiências não passam da ponta do iceberg de uma solução complexa. Não se trata somente de eliminar a reprovação, por súplica ou decreto...." (3º parágrafo)

    "Portanto, ensaiamos um primeiro passo ao criar os ciclos escolares e frear as reprovações. Mas há que substituir o medo da reprovação por mecanismos mais saudáveis de recompensas e punições...." (4º parágrafo)

    C) avalia que somente o medo da reprovação e a pressão exercida pela família e pelos colegas estimulam a aprendizagem. -->

    "Portanto, ensaiamos um primeiro passo ao criar os ciclos escolares e frear as reprovações. Mas há que substituir o medo da reprovação por mecanismos mais saudáveis de recompensas e punições. Para haver ganhos de aprendizagem, precisamos mexer na caixa-preta da sala de aula. Mas boas idéias e pregações não resolvem o problema." (4º parágrafo)

    D) prefere não assumir uma postura absolutamente contrária à prática da não-reprovação no sistema educacional brasileiro. -->

    "O balancete da não-reprovação no Brasil ainda está pouco claro, mas o que sabemos não permite condená-la, a priori. ..." (5º parágrafo)


ID
3518119
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CULTURA DA REPETÊNCIA

     A promoção automática e os chamados ciclos viraram o bode expiatório do que está errado com a educação. Com Cândido Gomes, saí à busca de explicações.
    Alguns países desenvolvidos permitem a reprovação. Mas não é em massa, como prática pedagógica para incentivar a aprendizagem. Outros, como o Japão, têm promoção automática. Contudo, há enorme pressão da família, dos colegas e da sociedade. Nos Estados Unidos e no Reino Unido praticamente não há reprovação, porém há possibilidade de agrupar os alunos mais e menos "fortes" em turmas diferentes. A Espanha conseguiu bons resultados não reprovando no interior de cada ciclo e está mantendo a mesma política em seu projeto de reforma. Esses países aprenderam – não sem muito empenho – a fazer com que os alunos se esforcem, sem o terror da reprovação. Comparando os países que adotam e os que não adotam a reprovação, os testes internacionais não mostram nenhuma vantagem para a prática sistemática da reprovação. Uma pesquisa recente, nos Estados Unidos, mostrou que reprovar tende a ser pior do que aprovar quem não sabe. Exceto em casos de aproveitamento muito baixo, o aprovado sem saber aprende mais na série seguinte do que o repetente.
     De tempos idos, glorificamos no Brasil a "cultura da repetência", em que a marca do ensino sério era reprovar muitos alunos. Nos últimos anos, houve uma tentativa de erradicar essa prática, seja convencendo os professores de que é uma política equivocada, seja pela criação de ciclos de dois ou mais períodos, dentro dos quais não há reprovação. Obviamente, não há mágica, pois essas experiências não passam da ponta do iceberg de uma solução complexa. Não se trata somente de eliminar a reprovação, por súplica ou decreto. O que fará com que os alunos se dediquem aos estudos? Não devem nos surpreender as reclamações dos pais dos alunos de classe média, pois as ameaças de punições tenebrosas aos reprovados tinham bons resultados.
     Portanto, ensaiamos um primeiro passo ao criar os ciclos escolares e frear as reprovações. Mas há que substituir o medo da reprovação por mecanismos mais saudáveis de recompensas e punições. Para haver ganhos de aprendizagem, precisamos mexer na caixa-preta da sala de aula. Mas boas idéias e pregações não resolvem o problema.
    O balancete da não-reprovação no Brasil ainda está pouco claro, mas o que sabemos não permite condená-la, a priori. Um estudo cuidadoso do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), feito por Kaizo Beltrão e Ferrão, mostrou que "a penalização de reter o aluno na série é muito maior que a de ele estudar numa escola com o ensino organizado em ciclos". Todavia, deixar avançar um aluno não completamente alfabetizado pode ser uma péssima idéia.
      A maldição de tais medidas é ser uma solução "fácil", pois elas aumentam as conclusões e os custos se reduzem, sem o trabalho árduo de melhorar a sala de aula. Portanto, para mostrar melhores resultados, algumas autoridades "sugerem" que não se reprove. Mas tampouco podemos condenar uma idéia cuja implementação não se completou. Falta construir o sistema que vai substituir o medo da repetência por outros estímulos mais eficazes, sobretudo diante de alunos heterogêneos.
      Estamos diante de um dilema. A reprovação em massa é péssima. Para beneficiar os alunos de classe média, em que o medo da reprovação e das punições paternas faz milagres, não podemos voltar a um sistema de conseqüências sinistras para os mais pobres. Mas eliminar a reprovação sem melhorar a sala de aula é quase tão ruim. Escapar do dilema requer condições mínimas para o aprendizado, avaliação contínua e feedback ao aluno, com novos prêmios e sanções. Quem tropeça precisa de oportunidades concretas de recuperação paralela e atenção especial. As exigências e expectativas em relação ao aluno têm de ser realistas e sua auto-estima, tratada com carinho.
     Precisamos abandonar a discussão bolorenta da aprovação automática versus reprovação em massa. O desafio é melhorar a sala de aula, de tal forma que os alunos sejam aprovados porque sabem o que precisam saber.

(Claudio de Moura Castro - Revista Veja, 7 de janeiro de 2009)

“Estamos diante de um dilema.” (7º parágrafo)

Em qual das seguintes alternativas o “dilema” referido pelo autor no trecho acima transcrito está corretamente indicado?

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: C

    ➥ Segundo o texto: Estamos diante de um dilema. A reprovação em massa é péssima. Para beneficiar os alunos de classe média, em que o medo da reprovação e das punições paternas faz milagres, não podemos voltar a um sistema de consequências sinistras para os mais pobres. Mas eliminar a reprovação sem melhorar a sala de aula é quase tão ruim.  

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3518122
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CULTURA DA REPETÊNCIA

     A promoção automática e os chamados ciclos viraram o bode expiatório do que está errado com a educação. Com Cândido Gomes, saí à busca de explicações.
    Alguns países desenvolvidos permitem a reprovação. Mas não é em massa, como prática pedagógica para incentivar a aprendizagem. Outros, como o Japão, têm promoção automática. Contudo, há enorme pressão da família, dos colegas e da sociedade. Nos Estados Unidos e no Reino Unido praticamente não há reprovação, porém há possibilidade de agrupar os alunos mais e menos "fortes" em turmas diferentes. A Espanha conseguiu bons resultados não reprovando no interior de cada ciclo e está mantendo a mesma política em seu projeto de reforma. Esses países aprenderam – não sem muito empenho – a fazer com que os alunos se esforcem, sem o terror da reprovação. Comparando os países que adotam e os que não adotam a reprovação, os testes internacionais não mostram nenhuma vantagem para a prática sistemática da reprovação. Uma pesquisa recente, nos Estados Unidos, mostrou que reprovar tende a ser pior do que aprovar quem não sabe. Exceto em casos de aproveitamento muito baixo, o aprovado sem saber aprende mais na série seguinte do que o repetente.
     De tempos idos, glorificamos no Brasil a "cultura da repetência", em que a marca do ensino sério era reprovar muitos alunos. Nos últimos anos, houve uma tentativa de erradicar essa prática, seja convencendo os professores de que é uma política equivocada, seja pela criação de ciclos de dois ou mais períodos, dentro dos quais não há reprovação. Obviamente, não há mágica, pois essas experiências não passam da ponta do iceberg de uma solução complexa. Não se trata somente de eliminar a reprovação, por súplica ou decreto. O que fará com que os alunos se dediquem aos estudos? Não devem nos surpreender as reclamações dos pais dos alunos de classe média, pois as ameaças de punições tenebrosas aos reprovados tinham bons resultados.
     Portanto, ensaiamos um primeiro passo ao criar os ciclos escolares e frear as reprovações. Mas há que substituir o medo da reprovação por mecanismos mais saudáveis de recompensas e punições. Para haver ganhos de aprendizagem, precisamos mexer na caixa-preta da sala de aula. Mas boas idéias e pregações não resolvem o problema.
    O balancete da não-reprovação no Brasil ainda está pouco claro, mas o que sabemos não permite condená-la, a priori. Um estudo cuidadoso do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), feito por Kaizo Beltrão e Ferrão, mostrou que "a penalização de reter o aluno na série é muito maior que a de ele estudar numa escola com o ensino organizado em ciclos". Todavia, deixar avançar um aluno não completamente alfabetizado pode ser uma péssima idéia.
      A maldição de tais medidas é ser uma solução "fácil", pois elas aumentam as conclusões e os custos se reduzem, sem o trabalho árduo de melhorar a sala de aula. Portanto, para mostrar melhores resultados, algumas autoridades "sugerem" que não se reprove. Mas tampouco podemos condenar uma idéia cuja implementação não se completou. Falta construir o sistema que vai substituir o medo da repetência por outros estímulos mais eficazes, sobretudo diante de alunos heterogêneos.
      Estamos diante de um dilema. A reprovação em massa é péssima. Para beneficiar os alunos de classe média, em que o medo da reprovação e das punições paternas faz milagres, não podemos voltar a um sistema de conseqüências sinistras para os mais pobres. Mas eliminar a reprovação sem melhorar a sala de aula é quase tão ruim. Escapar do dilema requer condições mínimas para o aprendizado, avaliação contínua e feedback ao aluno, com novos prêmios e sanções. Quem tropeça precisa de oportunidades concretas de recuperação paralela e atenção especial. As exigências e expectativas em relação ao aluno têm de ser realistas e sua auto-estima, tratada com carinho.
     Precisamos abandonar a discussão bolorenta da aprovação automática versus reprovação em massa. O desafio é melhorar a sala de aula, de tal forma que os alunos sejam aprovados porque sabem o que precisam saber.

(Claudio de Moura Castro - Revista Veja, 7 de janeiro de 2009)

Indique a única opção que não apresenta erros de ortografia.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    A) Alguns educadores têm sérias restrições com relação à reprovação desenfreada e fazem questão de esclarecer o porquê dessa posição → CORRETO.

    B) Alguns educadores têm sérias restrições com relação à reprovação desenfreada e fazem questão de esclarecer o porquê dessa pozição → INCORRETO. O correto é -posição com -s.

    C) Alguns educadores têm sérias restrições com relação à reprovação desenfreada e fazem questão de esclaresser o porquê dessa posição → INCORRETO. O correto é -esclarecer com -c.

    D) Alguns educadores têm sérias restrições com relação à reprovação dezenfreada e fazem questão de esclarecer o por que dessa posição → INCORRETO. O correto é -desenfreada com -s.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3518125
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CULTURA DA REPETÊNCIA

     A promoção automática e os chamados ciclos viraram o bode expiatório do que está errado com a educação. Com Cândido Gomes, saí à busca de explicações.
    Alguns países desenvolvidos permitem a reprovação. Mas não é em massa, como prática pedagógica para incentivar a aprendizagem. Outros, como o Japão, têm promoção automática. Contudo, há enorme pressão da família, dos colegas e da sociedade. Nos Estados Unidos e no Reino Unido praticamente não há reprovação, porém há possibilidade de agrupar os alunos mais e menos "fortes" em turmas diferentes. A Espanha conseguiu bons resultados não reprovando no interior de cada ciclo e está mantendo a mesma política em seu projeto de reforma. Esses países aprenderam – não sem muito empenho – a fazer com que os alunos se esforcem, sem o terror da reprovação. Comparando os países que adotam e os que não adotam a reprovação, os testes internacionais não mostram nenhuma vantagem para a prática sistemática da reprovação. Uma pesquisa recente, nos Estados Unidos, mostrou que reprovar tende a ser pior do que aprovar quem não sabe. Exceto em casos de aproveitamento muito baixo, o aprovado sem saber aprende mais na série seguinte do que o repetente.
     De tempos idos, glorificamos no Brasil a "cultura da repetência", em que a marca do ensino sério era reprovar muitos alunos. Nos últimos anos, houve uma tentativa de erradicar essa prática, seja convencendo os professores de que é uma política equivocada, seja pela criação de ciclos de dois ou mais períodos, dentro dos quais não há reprovação. Obviamente, não há mágica, pois essas experiências não passam da ponta do iceberg de uma solução complexa. Não se trata somente de eliminar a reprovação, por súplica ou decreto. O que fará com que os alunos se dediquem aos estudos? Não devem nos surpreender as reclamações dos pais dos alunos de classe média, pois as ameaças de punições tenebrosas aos reprovados tinham bons resultados.
     Portanto, ensaiamos um primeiro passo ao criar os ciclos escolares e frear as reprovações. Mas há que substituir o medo da reprovação por mecanismos mais saudáveis de recompensas e punições. Para haver ganhos de aprendizagem, precisamos mexer na caixa-preta da sala de aula. Mas boas idéias e pregações não resolvem o problema.
    O balancete da não-reprovação no Brasil ainda está pouco claro, mas o que sabemos não permite condená-la, a priori. Um estudo cuidadoso do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), feito por Kaizo Beltrão e Ferrão, mostrou que "a penalização de reter o aluno na série é muito maior que a de ele estudar numa escola com o ensino organizado em ciclos". Todavia, deixar avançar um aluno não completamente alfabetizado pode ser uma péssima idéia.
      A maldição de tais medidas é ser uma solução "fácil", pois elas aumentam as conclusões e os custos se reduzem, sem o trabalho árduo de melhorar a sala de aula. Portanto, para mostrar melhores resultados, algumas autoridades "sugerem" que não se reprove. Mas tampouco podemos condenar uma idéia cuja implementação não se completou. Falta construir o sistema que vai substituir o medo da repetência por outros estímulos mais eficazes, sobretudo diante de alunos heterogêneos.
      Estamos diante de um dilema. A reprovação em massa é péssima. Para beneficiar os alunos de classe média, em que o medo da reprovação e das punições paternas faz milagres, não podemos voltar a um sistema de conseqüências sinistras para os mais pobres. Mas eliminar a reprovação sem melhorar a sala de aula é quase tão ruim. Escapar do dilema requer condições mínimas para o aprendizado, avaliação contínua e feedback ao aluno, com novos prêmios e sanções. Quem tropeça precisa de oportunidades concretas de recuperação paralela e atenção especial. As exigências e expectativas em relação ao aluno têm de ser realistas e sua auto-estima, tratada com carinho.
     Precisamos abandonar a discussão bolorenta da aprovação automática versus reprovação em massa. O desafio é melhorar a sala de aula, de tal forma que os alunos sejam aprovados porque sabem o que precisam saber.

(Claudio de Moura Castro - Revista Veja, 7 de janeiro de 2009)

“Obviamente, não há mágica, pois essas experiências não passam da ponta do iceberg de uma solução complexa.”

Assinale o único trecho dentre os abaixo transcritos que apresenta um vocábulo acentuado de acordo com a mesma regra que justifica o acento da palavra acima sublinhada.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    ✓ “Obviamente, não há gica, pois essas experiências não passam da ponta do iceberg de uma solução complexa.”= Temos uma proparoxítona, antepenúltima sílaba tônica.

    ➥ Na letra "b": “Não se trata somente de eliminar a reprovação, por plica ou decreto.”= Temos uma proparoxítona, antepenúltima sílaba tônica (=mesma regra da palavra do enunciado).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GABARITO: LETRA B

    plica e gica - AMBAS PROPAROXÍTONAS

    COMPLEMENTO:

    Oxítonas: Última sílaba tônica.

    Paroxítonas: Penúltima sílaba tônica.

    Proparoxítonas: Antepenúltima sílaba tônica.

    Monossílabos ↳ Acentuam-se monossílabos tônicos terminados em "A, E, O, seguidos ou não de S"

    Oxítonas ↳ Acentuam-se as oxítonas terminadas em "A, E, O, EM, ENS e DITONGO".

    Paroxítonas ↳ Acentuam-se as paroxítonas terminadas em " L, I(s), N, US, PS, Ã, R, UM, UNS, ON, X, ÃO e DITONGO".

    Proparoxítonas ↳ Todas as paroxítonas são acentuadas.

    Hiatos

    Acentuam-se o "I e o U", quando são a segunda vogal tônica de hiato, quando essas letras aparecem sozinhas (ou seguidas de s) numa sílaba.

    Obs:

    Se junto ao I e U vier qualquer outra letra (na mesma sílaba), não haverá acento.

    Se o I for seguido de nh, não haverá acento.

    Também não haverá acento se a vogal se repetir, como, por exemplo, em xiita.

    Meus resumos de aulas assistidas.


ID
3518128
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CULTURA DA REPETÊNCIA

     A promoção automática e os chamados ciclos viraram o bode expiatório do que está errado com a educação. Com Cândido Gomes, saí à busca de explicações.
    Alguns países desenvolvidos permitem a reprovação. Mas não é em massa, como prática pedagógica para incentivar a aprendizagem. Outros, como o Japão, têm promoção automática. Contudo, há enorme pressão da família, dos colegas e da sociedade. Nos Estados Unidos e no Reino Unido praticamente não há reprovação, porém há possibilidade de agrupar os alunos mais e menos "fortes" em turmas diferentes. A Espanha conseguiu bons resultados não reprovando no interior de cada ciclo e está mantendo a mesma política em seu projeto de reforma. Esses países aprenderam – não sem muito empenho – a fazer com que os alunos se esforcem, sem o terror da reprovação. Comparando os países que adotam e os que não adotam a reprovação, os testes internacionais não mostram nenhuma vantagem para a prática sistemática da reprovação. Uma pesquisa recente, nos Estados Unidos, mostrou que reprovar tende a ser pior do que aprovar quem não sabe. Exceto em casos de aproveitamento muito baixo, o aprovado sem saber aprende mais na série seguinte do que o repetente.
     De tempos idos, glorificamos no Brasil a "cultura da repetência", em que a marca do ensino sério era reprovar muitos alunos. Nos últimos anos, houve uma tentativa de erradicar essa prática, seja convencendo os professores de que é uma política equivocada, seja pela criação de ciclos de dois ou mais períodos, dentro dos quais não há reprovação. Obviamente, não há mágica, pois essas experiências não passam da ponta do iceberg de uma solução complexa. Não se trata somente de eliminar a reprovação, por súplica ou decreto. O que fará com que os alunos se dediquem aos estudos? Não devem nos surpreender as reclamações dos pais dos alunos de classe média, pois as ameaças de punições tenebrosas aos reprovados tinham bons resultados.
     Portanto, ensaiamos um primeiro passo ao criar os ciclos escolares e frear as reprovações. Mas há que substituir o medo da reprovação por mecanismos mais saudáveis de recompensas e punições. Para haver ganhos de aprendizagem, precisamos mexer na caixa-preta da sala de aula. Mas boas idéias e pregações não resolvem o problema.
    O balancete da não-reprovação no Brasil ainda está pouco claro, mas o que sabemos não permite condená-la, a priori. Um estudo cuidadoso do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), feito por Kaizo Beltrão e Ferrão, mostrou que "a penalização de reter o aluno na série é muito maior que a de ele estudar numa escola com o ensino organizado em ciclos". Todavia, deixar avançar um aluno não completamente alfabetizado pode ser uma péssima idéia.
      A maldição de tais medidas é ser uma solução "fácil", pois elas aumentam as conclusões e os custos se reduzem, sem o trabalho árduo de melhorar a sala de aula. Portanto, para mostrar melhores resultados, algumas autoridades "sugerem" que não se reprove. Mas tampouco podemos condenar uma idéia cuja implementação não se completou. Falta construir o sistema que vai substituir o medo da repetência por outros estímulos mais eficazes, sobretudo diante de alunos heterogêneos.
      Estamos diante de um dilema. A reprovação em massa é péssima. Para beneficiar os alunos de classe média, em que o medo da reprovação e das punições paternas faz milagres, não podemos voltar a um sistema de conseqüências sinistras para os mais pobres. Mas eliminar a reprovação sem melhorar a sala de aula é quase tão ruim. Escapar do dilema requer condições mínimas para o aprendizado, avaliação contínua e feedback ao aluno, com novos prêmios e sanções. Quem tropeça precisa de oportunidades concretas de recuperação paralela e atenção especial. As exigências e expectativas em relação ao aluno têm de ser realistas e sua auto-estima, tratada com carinho.
     Precisamos abandonar a discussão bolorenta da aprovação automática versus reprovação em massa. O desafio é melhorar a sala de aula, de tal forma que os alunos sejam aprovados porque sabem o que precisam saber.

(Claudio de Moura Castro - Revista Veja, 7 de janeiro de 2009)

Observe o fragmento extraído do artigo “A cultura da repetência”:

Um estudo cuidadoso do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), feito por Kaizo Beltrão e Ferrão, mostrou que "a penalização de reter o aluno na série é muito maior que a de ele estudar numa escola com o ensino organizado em ciclos".

Com relação ao emprego das aspas, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    Um estudo cuidadoso do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), feito por Kaizo Beltrão e Ferrão, mostrou que "a penalização de reter o aluno na série é muito maior que a de ele estudar numa escola com o ensino organizado em ciclos".

    ➥ As aspas foram usadas para marcar uma citação textual, refere-se àquilo que foi mostrado pelo estudo.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Neologismo = Utilização de novas palavras, compostas a partir de outras que já existem (num mesmo idioma ou não). Ex: Blogueiro


ID
3518131
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CULTURA DA REPETÊNCIA

     A promoção automática e os chamados ciclos viraram o bode expiatório do que está errado com a educação. Com Cândido Gomes, saí à busca de explicações.
    Alguns países desenvolvidos permitem a reprovação. Mas não é em massa, como prática pedagógica para incentivar a aprendizagem. Outros, como o Japão, têm promoção automática. Contudo, há enorme pressão da família, dos colegas e da sociedade. Nos Estados Unidos e no Reino Unido praticamente não há reprovação, porém há possibilidade de agrupar os alunos mais e menos "fortes" em turmas diferentes. A Espanha conseguiu bons resultados não reprovando no interior de cada ciclo e está mantendo a mesma política em seu projeto de reforma. Esses países aprenderam – não sem muito empenho – a fazer com que os alunos se esforcem, sem o terror da reprovação. Comparando os países que adotam e os que não adotam a reprovação, os testes internacionais não mostram nenhuma vantagem para a prática sistemática da reprovação. Uma pesquisa recente, nos Estados Unidos, mostrou que reprovar tende a ser pior do que aprovar quem não sabe. Exceto em casos de aproveitamento muito baixo, o aprovado sem saber aprende mais na série seguinte do que o repetente.
     De tempos idos, glorificamos no Brasil a "cultura da repetência", em que a marca do ensino sério era reprovar muitos alunos. Nos últimos anos, houve uma tentativa de erradicar essa prática, seja convencendo os professores de que é uma política equivocada, seja pela criação de ciclos de dois ou mais períodos, dentro dos quais não há reprovação. Obviamente, não há mágica, pois essas experiências não passam da ponta do iceberg de uma solução complexa. Não se trata somente de eliminar a reprovação, por súplica ou decreto. O que fará com que os alunos se dediquem aos estudos? Não devem nos surpreender as reclamações dos pais dos alunos de classe média, pois as ameaças de punições tenebrosas aos reprovados tinham bons resultados.
     Portanto, ensaiamos um primeiro passo ao criar os ciclos escolares e frear as reprovações. Mas há que substituir o medo da reprovação por mecanismos mais saudáveis de recompensas e punições. Para haver ganhos de aprendizagem, precisamos mexer na caixa-preta da sala de aula. Mas boas idéias e pregações não resolvem o problema.
    O balancete da não-reprovação no Brasil ainda está pouco claro, mas o que sabemos não permite condená-la, a priori. Um estudo cuidadoso do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), feito por Kaizo Beltrão e Ferrão, mostrou que "a penalização de reter o aluno na série é muito maior que a de ele estudar numa escola com o ensino organizado em ciclos". Todavia, deixar avançar um aluno não completamente alfabetizado pode ser uma péssima idéia.
      A maldição de tais medidas é ser uma solução "fácil", pois elas aumentam as conclusões e os custos se reduzem, sem o trabalho árduo de melhorar a sala de aula. Portanto, para mostrar melhores resultados, algumas autoridades "sugerem" que não se reprove. Mas tampouco podemos condenar uma idéia cuja implementação não se completou. Falta construir o sistema que vai substituir o medo da repetência por outros estímulos mais eficazes, sobretudo diante de alunos heterogêneos.
      Estamos diante de um dilema. A reprovação em massa é péssima. Para beneficiar os alunos de classe média, em que o medo da reprovação e das punições paternas faz milagres, não podemos voltar a um sistema de conseqüências sinistras para os mais pobres. Mas eliminar a reprovação sem melhorar a sala de aula é quase tão ruim. Escapar do dilema requer condições mínimas para o aprendizado, avaliação contínua e feedback ao aluno, com novos prêmios e sanções. Quem tropeça precisa de oportunidades concretas de recuperação paralela e atenção especial. As exigências e expectativas em relação ao aluno têm de ser realistas e sua auto-estima, tratada com carinho.
     Precisamos abandonar a discussão bolorenta da aprovação automática versus reprovação em massa. O desafio é melhorar a sala de aula, de tal forma que os alunos sejam aprovados porque sabem o que precisam saber.

(Claudio de Moura Castro - Revista Veja, 7 de janeiro de 2009)

_________ coordenadora do importante projeto que prevê _________ ampliação do acesso ao ensino superior salientou _________ importância do apoio da sociedade no combate _________ desigualdade educacional.

Aponte a seqüência que preenche adequadamente as lacunas acima.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    A coordenadora do importante projeto que prevê a ampliação do acesso ao ensino superior salientou a importância do apoio da sociedade no combate à desigualdade educacional.

    ➥ 1ª lacuna: somente artigo definido "a" marcando o sujeito, sujeito preposicionado é incorreto;

    ➥ 2ª lacuna: prevê alguma coisa (=verbo transitivo direto, refere-se a um verbo que pede um complemento sem preposição= a ampliação);

    ➥ 3ª lacuna: salientou alguma coisa (=verbo transitivo direto, refere-se a um verbo que pede um complemento sem preposição= a importância);

    ➥ 4ª lacuna: combate a alguma coisa (=substantivo pedindo um complemento iniciado pela preposição "a" + artigo definido "a" que acompanha o substantivo feminino "desigualdade"= crase= à desigualdade).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Venha comigo aos itens..

    1º Quando substituímos por uma palavra masculina percebemos que se trata de artigo.

    A coordenadora do importante projeto.

    O coordenador do importante projeto.

    2º Para verificar se há crase substitua a palavra masculina pela feminina

    Prevê a ampliação

    Prevê o crescimento

    3º Usando a mesma tática= salientou _________ importância

    Salientou o mérito

    4º combate _________ desigualdade

    Combate ao preconceito.

    BONS ESTUDOS!


ID
3518134
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CULTURA DA REPETÊNCIA

     A promoção automática e os chamados ciclos viraram o bode expiatório do que está errado com a educação. Com Cândido Gomes, saí à busca de explicações.
    Alguns países desenvolvidos permitem a reprovação. Mas não é em massa, como prática pedagógica para incentivar a aprendizagem. Outros, como o Japão, têm promoção automática. Contudo, há enorme pressão da família, dos colegas e da sociedade. Nos Estados Unidos e no Reino Unido praticamente não há reprovação, porém há possibilidade de agrupar os alunos mais e menos "fortes" em turmas diferentes. A Espanha conseguiu bons resultados não reprovando no interior de cada ciclo e está mantendo a mesma política em seu projeto de reforma. Esses países aprenderam – não sem muito empenho – a fazer com que os alunos se esforcem, sem o terror da reprovação. Comparando os países que adotam e os que não adotam a reprovação, os testes internacionais não mostram nenhuma vantagem para a prática sistemática da reprovação. Uma pesquisa recente, nos Estados Unidos, mostrou que reprovar tende a ser pior do que aprovar quem não sabe. Exceto em casos de aproveitamento muito baixo, o aprovado sem saber aprende mais na série seguinte do que o repetente.
     De tempos idos, glorificamos no Brasil a "cultura da repetência", em que a marca do ensino sério era reprovar muitos alunos. Nos últimos anos, houve uma tentativa de erradicar essa prática, seja convencendo os professores de que é uma política equivocada, seja pela criação de ciclos de dois ou mais períodos, dentro dos quais não há reprovação. Obviamente, não há mágica, pois essas experiências não passam da ponta do iceberg de uma solução complexa. Não se trata somente de eliminar a reprovação, por súplica ou decreto. O que fará com que os alunos se dediquem aos estudos? Não devem nos surpreender as reclamações dos pais dos alunos de classe média, pois as ameaças de punições tenebrosas aos reprovados tinham bons resultados.
     Portanto, ensaiamos um primeiro passo ao criar os ciclos escolares e frear as reprovações. Mas há que substituir o medo da reprovação por mecanismos mais saudáveis de recompensas e punições. Para haver ganhos de aprendizagem, precisamos mexer na caixa-preta da sala de aula. Mas boas idéias e pregações não resolvem o problema.
    O balancete da não-reprovação no Brasil ainda está pouco claro, mas o que sabemos não permite condená-la, a priori. Um estudo cuidadoso do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), feito por Kaizo Beltrão e Ferrão, mostrou que "a penalização de reter o aluno na série é muito maior que a de ele estudar numa escola com o ensino organizado em ciclos". Todavia, deixar avançar um aluno não completamente alfabetizado pode ser uma péssima idéia.
      A maldição de tais medidas é ser uma solução "fácil", pois elas aumentam as conclusões e os custos se reduzem, sem o trabalho árduo de melhorar a sala de aula. Portanto, para mostrar melhores resultados, algumas autoridades "sugerem" que não se reprove. Mas tampouco podemos condenar uma idéia cuja implementação não se completou. Falta construir o sistema que vai substituir o medo da repetência por outros estímulos mais eficazes, sobretudo diante de alunos heterogêneos.
      Estamos diante de um dilema. A reprovação em massa é péssima. Para beneficiar os alunos de classe média, em que o medo da reprovação e das punições paternas faz milagres, não podemos voltar a um sistema de conseqüências sinistras para os mais pobres. Mas eliminar a reprovação sem melhorar a sala de aula é quase tão ruim. Escapar do dilema requer condições mínimas para o aprendizado, avaliação contínua e feedback ao aluno, com novos prêmios e sanções. Quem tropeça precisa de oportunidades concretas de recuperação paralela e atenção especial. As exigências e expectativas em relação ao aluno têm de ser realistas e sua auto-estima, tratada com carinho.
     Precisamos abandonar a discussão bolorenta da aprovação automática versus reprovação em massa. O desafio é melhorar a sala de aula, de tal forma que os alunos sejam aprovados porque sabem o que precisam saber.

(Claudio de Moura Castro - Revista Veja, 7 de janeiro de 2009)

Em apenas uma das alternativas abaixo as classes das palavras em destaque nos trechos transcritos não estão corretamente indicadas entre parênteses. Indique-a.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: C

    ✓ “Todavia, deixar avançar um aluno não completamente alfabetizado pode ser uma péssima ideia.” (ADVÉRBIO e NUMERAL)

    ➥ INCORRETO. Temos, respectivamente, uma conjunção coordenativa adversativa e um artigo indefinido.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3518137
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CULTURA DA REPETÊNCIA

     A promoção automática e os chamados ciclos viraram o bode expiatório do que está errado com a educação. Com Cândido Gomes, saí à busca de explicações.
    Alguns países desenvolvidos permitem a reprovação. Mas não é em massa, como prática pedagógica para incentivar a aprendizagem. Outros, como o Japão, têm promoção automática. Contudo, há enorme pressão da família, dos colegas e da sociedade. Nos Estados Unidos e no Reino Unido praticamente não há reprovação, porém há possibilidade de agrupar os alunos mais e menos "fortes" em turmas diferentes. A Espanha conseguiu bons resultados não reprovando no interior de cada ciclo e está mantendo a mesma política em seu projeto de reforma. Esses países aprenderam – não sem muito empenho – a fazer com que os alunos se esforcem, sem o terror da reprovação. Comparando os países que adotam e os que não adotam a reprovação, os testes internacionais não mostram nenhuma vantagem para a prática sistemática da reprovação. Uma pesquisa recente, nos Estados Unidos, mostrou que reprovar tende a ser pior do que aprovar quem não sabe. Exceto em casos de aproveitamento muito baixo, o aprovado sem saber aprende mais na série seguinte do que o repetente.
     De tempos idos, glorificamos no Brasil a "cultura da repetência", em que a marca do ensino sério era reprovar muitos alunos. Nos últimos anos, houve uma tentativa de erradicar essa prática, seja convencendo os professores de que é uma política equivocada, seja pela criação de ciclos de dois ou mais períodos, dentro dos quais não há reprovação. Obviamente, não há mágica, pois essas experiências não passam da ponta do iceberg de uma solução complexa. Não se trata somente de eliminar a reprovação, por súplica ou decreto. O que fará com que os alunos se dediquem aos estudos? Não devem nos surpreender as reclamações dos pais dos alunos de classe média, pois as ameaças de punições tenebrosas aos reprovados tinham bons resultados.
     Portanto, ensaiamos um primeiro passo ao criar os ciclos escolares e frear as reprovações. Mas há que substituir o medo da reprovação por mecanismos mais saudáveis de recompensas e punições. Para haver ganhos de aprendizagem, precisamos mexer na caixa-preta da sala de aula. Mas boas idéias e pregações não resolvem o problema.
    O balancete da não-reprovação no Brasil ainda está pouco claro, mas o que sabemos não permite condená-la, a priori. Um estudo cuidadoso do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), feito por Kaizo Beltrão e Ferrão, mostrou que "a penalização de reter o aluno na série é muito maior que a de ele estudar numa escola com o ensino organizado em ciclos". Todavia, deixar avançar um aluno não completamente alfabetizado pode ser uma péssima idéia.
      A maldição de tais medidas é ser uma solução "fácil", pois elas aumentam as conclusões e os custos se reduzem, sem o trabalho árduo de melhorar a sala de aula. Portanto, para mostrar melhores resultados, algumas autoridades "sugerem" que não se reprove. Mas tampouco podemos condenar uma idéia cuja implementação não se completou. Falta construir o sistema que vai substituir o medo da repetência por outros estímulos mais eficazes, sobretudo diante de alunos heterogêneos.
      Estamos diante de um dilema. A reprovação em massa é péssima. Para beneficiar os alunos de classe média, em que o medo da reprovação e das punições paternas faz milagres, não podemos voltar a um sistema de conseqüências sinistras para os mais pobres. Mas eliminar a reprovação sem melhorar a sala de aula é quase tão ruim. Escapar do dilema requer condições mínimas para o aprendizado, avaliação contínua e feedback ao aluno, com novos prêmios e sanções. Quem tropeça precisa de oportunidades concretas de recuperação paralela e atenção especial. As exigências e expectativas em relação ao aluno têm de ser realistas e sua auto-estima, tratada com carinho.
     Precisamos abandonar a discussão bolorenta da aprovação automática versus reprovação em massa. O desafio é melhorar a sala de aula, de tal forma que os alunos sejam aprovados porque sabem o que precisam saber.

(Claudio de Moura Castro - Revista Veja, 7 de janeiro de 2009)

Na última semana, educadores e educandos de todas as regiões do país _________ (avaliar) a atual política educacional e ___________ (encaminhar) novas propostas ao governo.

Qual das seqüências abaixo preenche adequadamente as lacunas?

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: C

    ✓ Na última semana, educadores e educandos de todas as regiões do país avaliaram (avaliar) a atual política educacional e encaminharam (encaminhar) novas propostas ao governo.

    A) avaliará - encaminhará → INCORRETO. Verbos estão no singular, temos um sujeito composto, a concordância deve ser feita no plural.

    B) avalia - encaminha → INCORRETO. Verbos estão no singular, temos um sujeito composto, a concordância deve ser feita no plural.

    C) avaliaram - encaminharam → CORRETO. Verbos conjugados corretamente no plural e no pretérito perfeito do indicativo (=ações que ocorreram no passado e foram finalizadas no próprio passado).

    D) avaliam - encaminham → INCORRETO. Temos ações que ocorreram na última semana (=no passado, os verbos aqui estão conjugados no presente do indicativo).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3518140
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CULTURA DA REPETÊNCIA

     A promoção automática e os chamados ciclos viraram o bode expiatório do que está errado com a educação. Com Cândido Gomes, saí à busca de explicações.
    Alguns países desenvolvidos permitem a reprovação. Mas não é em massa, como prática pedagógica para incentivar a aprendizagem. Outros, como o Japão, têm promoção automática. Contudo, há enorme pressão da família, dos colegas e da sociedade. Nos Estados Unidos e no Reino Unido praticamente não há reprovação, porém há possibilidade de agrupar os alunos mais e menos "fortes" em turmas diferentes. A Espanha conseguiu bons resultados não reprovando no interior de cada ciclo e está mantendo a mesma política em seu projeto de reforma. Esses países aprenderam – não sem muito empenho – a fazer com que os alunos se esforcem, sem o terror da reprovação. Comparando os países que adotam e os que não adotam a reprovação, os testes internacionais não mostram nenhuma vantagem para a prática sistemática da reprovação. Uma pesquisa recente, nos Estados Unidos, mostrou que reprovar tende a ser pior do que aprovar quem não sabe. Exceto em casos de aproveitamento muito baixo, o aprovado sem saber aprende mais na série seguinte do que o repetente.
     De tempos idos, glorificamos no Brasil a "cultura da repetência", em que a marca do ensino sério era reprovar muitos alunos. Nos últimos anos, houve uma tentativa de erradicar essa prática, seja convencendo os professores de que é uma política equivocada, seja pela criação de ciclos de dois ou mais períodos, dentro dos quais não há reprovação. Obviamente, não há mágica, pois essas experiências não passam da ponta do iceberg de uma solução complexa. Não se trata somente de eliminar a reprovação, por súplica ou decreto. O que fará com que os alunos se dediquem aos estudos? Não devem nos surpreender as reclamações dos pais dos alunos de classe média, pois as ameaças de punições tenebrosas aos reprovados tinham bons resultados.
     Portanto, ensaiamos um primeiro passo ao criar os ciclos escolares e frear as reprovações. Mas há que substituir o medo da reprovação por mecanismos mais saudáveis de recompensas e punições. Para haver ganhos de aprendizagem, precisamos mexer na caixa-preta da sala de aula. Mas boas idéias e pregações não resolvem o problema.
    O balancete da não-reprovação no Brasil ainda está pouco claro, mas o que sabemos não permite condená-la, a priori. Um estudo cuidadoso do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), feito por Kaizo Beltrão e Ferrão, mostrou que "a penalização de reter o aluno na série é muito maior que a de ele estudar numa escola com o ensino organizado em ciclos". Todavia, deixar avançar um aluno não completamente alfabetizado pode ser uma péssima idéia.
      A maldição de tais medidas é ser uma solução "fácil", pois elas aumentam as conclusões e os custos se reduzem, sem o trabalho árduo de melhorar a sala de aula. Portanto, para mostrar melhores resultados, algumas autoridades "sugerem" que não se reprove. Mas tampouco podemos condenar uma idéia cuja implementação não se completou. Falta construir o sistema que vai substituir o medo da repetência por outros estímulos mais eficazes, sobretudo diante de alunos heterogêneos.
      Estamos diante de um dilema. A reprovação em massa é péssima. Para beneficiar os alunos de classe média, em que o medo da reprovação e das punições paternas faz milagres, não podemos voltar a um sistema de conseqüências sinistras para os mais pobres. Mas eliminar a reprovação sem melhorar a sala de aula é quase tão ruim. Escapar do dilema requer condições mínimas para o aprendizado, avaliação contínua e feedback ao aluno, com novos prêmios e sanções. Quem tropeça precisa de oportunidades concretas de recuperação paralela e atenção especial. As exigências e expectativas em relação ao aluno têm de ser realistas e sua auto-estima, tratada com carinho.
     Precisamos abandonar a discussão bolorenta da aprovação automática versus reprovação em massa. O desafio é melhorar a sala de aula, de tal forma que os alunos sejam aprovados porque sabem o que precisam saber.

(Claudio de Moura Castro - Revista Veja, 7 de janeiro de 2009)

Quanto à colocação pronominal, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: C

    Me espanta o desinteresse demonstrado por alguns dos professores durante a última reunião.

    ➥ Segundo a norma-padrão da língua portuguesa, não se pode começar frase com pronome oblíquo átono, o correto é a ênclise (=espanta-me).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • BORAA PMPB 2022!!

  • Assertiva C incorreta.

    Me espanta o desinteresse demonstrado por alguns dos professores durante a última reunião.

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em colocação pronominal. Vejamos o conceito:

    Os pronomes pessoais oblíquos átonos me, te, se, lhe(s), o(s), a(s), nos e vos podem estar em três posições ao verbo ao qual se ligam.

    Próclise é antes do verbo⇾ Nada me faz tão bem quanto passar em concurso.

    Mesóclise é no meio do verbo⇾ Abraçar-lhe-ei…

    Ênclise é após o verbo⇾ Falaram-me que você está muito bem

    Após vermos o conceito e os exemplos, iremos indicar qual assertiva que possui a posição do pronome oblíquo de forma incorreta. Vejamos:

    a) Correta.

    "Não nos consultaram sobre a possibilidade de novos investimentos na área da educação."

    A palavra "não" é um advérbio de negação e, por conseguinte, leva o pronome para posição de próclise.

    b) Correta.

    "A coordenadora prometeu aos alunos que, no próximo encontro, trará consigo os relatórios solicitados."

    Não há pronome oblíquo átono nessa frase.

    c) Incorreta.

    "Me espanta o desinteresse demonstrado por alguns dos professores durante a última reunião."

    Não se começa frase com pronome oblíquo. O correto é "Espanta-me".

    d) Correta.

    "Apesar dos inúmeros apelos feitos pelo presidente da associação, ninguém o ajudou."

    A palavra "ninguém" é um pronome indefinido e, por conseguinte, leva o pronome para posição de próclise.

    Gabarito: C


ID
3518143
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CULTURA DA REPETÊNCIA

     A promoção automática e os chamados ciclos viraram o bode expiatório do que está errado com a educação. Com Cândido Gomes, saí à busca de explicações.
    Alguns países desenvolvidos permitem a reprovação. Mas não é em massa, como prática pedagógica para incentivar a aprendizagem. Outros, como o Japão, têm promoção automática. Contudo, há enorme pressão da família, dos colegas e da sociedade. Nos Estados Unidos e no Reino Unido praticamente não há reprovação, porém há possibilidade de agrupar os alunos mais e menos "fortes" em turmas diferentes. A Espanha conseguiu bons resultados não reprovando no interior de cada ciclo e está mantendo a mesma política em seu projeto de reforma. Esses países aprenderam – não sem muito empenho – a fazer com que os alunos se esforcem, sem o terror da reprovação. Comparando os países que adotam e os que não adotam a reprovação, os testes internacionais não mostram nenhuma vantagem para a prática sistemática da reprovação. Uma pesquisa recente, nos Estados Unidos, mostrou que reprovar tende a ser pior do que aprovar quem não sabe. Exceto em casos de aproveitamento muito baixo, o aprovado sem saber aprende mais na série seguinte do que o repetente.
     De tempos idos, glorificamos no Brasil a "cultura da repetência", em que a marca do ensino sério era reprovar muitos alunos. Nos últimos anos, houve uma tentativa de erradicar essa prática, seja convencendo os professores de que é uma política equivocada, seja pela criação de ciclos de dois ou mais períodos, dentro dos quais não há reprovação. Obviamente, não há mágica, pois essas experiências não passam da ponta do iceberg de uma solução complexa. Não se trata somente de eliminar a reprovação, por súplica ou decreto. O que fará com que os alunos se dediquem aos estudos? Não devem nos surpreender as reclamações dos pais dos alunos de classe média, pois as ameaças de punições tenebrosas aos reprovados tinham bons resultados.
     Portanto, ensaiamos um primeiro passo ao criar os ciclos escolares e frear as reprovações. Mas há que substituir o medo da reprovação por mecanismos mais saudáveis de recompensas e punições. Para haver ganhos de aprendizagem, precisamos mexer na caixa-preta da sala de aula. Mas boas idéias e pregações não resolvem o problema.
    O balancete da não-reprovação no Brasil ainda está pouco claro, mas o que sabemos não permite condená-la, a priori. Um estudo cuidadoso do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), feito por Kaizo Beltrão e Ferrão, mostrou que "a penalização de reter o aluno na série é muito maior que a de ele estudar numa escola com o ensino organizado em ciclos". Todavia, deixar avançar um aluno não completamente alfabetizado pode ser uma péssima idéia.
      A maldição de tais medidas é ser uma solução "fácil", pois elas aumentam as conclusões e os custos se reduzem, sem o trabalho árduo de melhorar a sala de aula. Portanto, para mostrar melhores resultados, algumas autoridades "sugerem" que não se reprove. Mas tampouco podemos condenar uma idéia cuja implementação não se completou. Falta construir o sistema que vai substituir o medo da repetência por outros estímulos mais eficazes, sobretudo diante de alunos heterogêneos.
      Estamos diante de um dilema. A reprovação em massa é péssima. Para beneficiar os alunos de classe média, em que o medo da reprovação e das punições paternas faz milagres, não podemos voltar a um sistema de conseqüências sinistras para os mais pobres. Mas eliminar a reprovação sem melhorar a sala de aula é quase tão ruim. Escapar do dilema requer condições mínimas para o aprendizado, avaliação contínua e feedback ao aluno, com novos prêmios e sanções. Quem tropeça precisa de oportunidades concretas de recuperação paralela e atenção especial. As exigências e expectativas em relação ao aluno têm de ser realistas e sua auto-estima, tratada com carinho.
     Precisamos abandonar a discussão bolorenta da aprovação automática versus reprovação em massa. O desafio é melhorar a sala de aula, de tal forma que os alunos sejam aprovados porque sabem o que precisam saber.

(Claudio de Moura Castro - Revista Veja, 7 de janeiro de 2009)

Leia com atenção:

I A maioria dos professores apoiou a forma de avaliação proposta pela nova diretora.
II Cerca de trinta alunos organizaram uma barulhenta manifestação na porta do colégio.
III A supervisora, apesar do apoio dos colegas, parecia meio apreensiva.

Quanto à concordância nominal e/ou verbal, é possível afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    I - A maioria dos professores apoiou a forma de avaliação proposta pela nova diretora → CORRETO. Concordância sendo facultativa, pode concordar com "a maioria" ou com "dos professores", singular ou plural.

    II - Cerca de trinta alunos organizaram uma barulhenta manifestação na porta do colégio → CORRETO. Quando o sujeito é formado por expressão que indica quantidade aproximada (cerca de, mais de, menos de, perto de...) seguida de numeral e substantivo, o verbo concorda com o substantivo.

    III - A supervisora, apesar do apoio dos colegas, parecia meio apreensiva → CORRETO. Concordância feita com o núcleo do sujeito simples (=supervisora); o termo "meio" é um advérbio, dessa forma, é invariável.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3518146
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CULTURA DA REPETÊNCIA

     A promoção automática e os chamados ciclos viraram o bode expiatório do que está errado com a educação. Com Cândido Gomes, saí à busca de explicações.
    Alguns países desenvolvidos permitem a reprovação. Mas não é em massa, como prática pedagógica para incentivar a aprendizagem. Outros, como o Japão, têm promoção automática. Contudo, há enorme pressão da família, dos colegas e da sociedade. Nos Estados Unidos e no Reino Unido praticamente não há reprovação, porém há possibilidade de agrupar os alunos mais e menos "fortes" em turmas diferentes. A Espanha conseguiu bons resultados não reprovando no interior de cada ciclo e está mantendo a mesma política em seu projeto de reforma. Esses países aprenderam – não sem muito empenho – a fazer com que os alunos se esforcem, sem o terror da reprovação. Comparando os países que adotam e os que não adotam a reprovação, os testes internacionais não mostram nenhuma vantagem para a prática sistemática da reprovação. Uma pesquisa recente, nos Estados Unidos, mostrou que reprovar tende a ser pior do que aprovar quem não sabe. Exceto em casos de aproveitamento muito baixo, o aprovado sem saber aprende mais na série seguinte do que o repetente.
     De tempos idos, glorificamos no Brasil a "cultura da repetência", em que a marca do ensino sério era reprovar muitos alunos. Nos últimos anos, houve uma tentativa de erradicar essa prática, seja convencendo os professores de que é uma política equivocada, seja pela criação de ciclos de dois ou mais períodos, dentro dos quais não há reprovação. Obviamente, não há mágica, pois essas experiências não passam da ponta do iceberg de uma solução complexa. Não se trata somente de eliminar a reprovação, por súplica ou decreto. O que fará com que os alunos se dediquem aos estudos? Não devem nos surpreender as reclamações dos pais dos alunos de classe média, pois as ameaças de punições tenebrosas aos reprovados tinham bons resultados.
     Portanto, ensaiamos um primeiro passo ao criar os ciclos escolares e frear as reprovações. Mas há que substituir o medo da reprovação por mecanismos mais saudáveis de recompensas e punições. Para haver ganhos de aprendizagem, precisamos mexer na caixa-preta da sala de aula. Mas boas idéias e pregações não resolvem o problema.
    O balancete da não-reprovação no Brasil ainda está pouco claro, mas o que sabemos não permite condená-la, a priori. Um estudo cuidadoso do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), feito por Kaizo Beltrão e Ferrão, mostrou que "a penalização de reter o aluno na série é muito maior que a de ele estudar numa escola com o ensino organizado em ciclos". Todavia, deixar avançar um aluno não completamente alfabetizado pode ser uma péssima idéia.
      A maldição de tais medidas é ser uma solução "fácil", pois elas aumentam as conclusões e os custos se reduzem, sem o trabalho árduo de melhorar a sala de aula. Portanto, para mostrar melhores resultados, algumas autoridades "sugerem" que não se reprove. Mas tampouco podemos condenar uma idéia cuja implementação não se completou. Falta construir o sistema que vai substituir o medo da repetência por outros estímulos mais eficazes, sobretudo diante de alunos heterogêneos.
      Estamos diante de um dilema. A reprovação em massa é péssima. Para beneficiar os alunos de classe média, em que o medo da reprovação e das punições paternas faz milagres, não podemos voltar a um sistema de conseqüências sinistras para os mais pobres. Mas eliminar a reprovação sem melhorar a sala de aula é quase tão ruim. Escapar do dilema requer condições mínimas para o aprendizado, avaliação contínua e feedback ao aluno, com novos prêmios e sanções. Quem tropeça precisa de oportunidades concretas de recuperação paralela e atenção especial. As exigências e expectativas em relação ao aluno têm de ser realistas e sua auto-estima, tratada com carinho.
     Precisamos abandonar a discussão bolorenta da aprovação automática versus reprovação em massa. O desafio é melhorar a sala de aula, de tal forma que os alunos sejam aprovados porque sabem o que precisam saber.

(Claudio de Moura Castro - Revista Veja, 7 de janeiro de 2009)

Aponte a opção que não apresenta qualquer erro quanto à regência.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    A) A implantação da aprendizagem em progressão continuada não contou o apoio dos professores da rede pública de ensino → INCORRETO. Não contou COM alguma coisa (=com o apoio).

    B) Em seu discurso, declarou mais uma vez que o direito a um ensino de qualidade assiste a todos → CORRETO. Verbo "assistir" sendo usado com o sentido de "caber" (=transitivo indireto, preposição "a" sendo usada corretamente antes do pronome indefinido "todos").

    C) A autoridade teve de renunciar o cargo depois das pressões e ameaças que sofreu na última semana → INCORRETO. Teve de renunciar A algo (=ao cargo).

    D) Preferia mais sair da escola do que aceitar as medidas autoritárias da nova diretoria → INCORRETO. Preferia alguma coisa a outra (=sem intensificadores). Preferia sair a aceitar...

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3518149
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre a utilização dos jogos é incorreto afirmar que:

Alternativas

ID
3518152
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“...As competências nada são se não podem apoiar-se em uma identidade, uma ética e uma forma de coragem...”

O pressuposto acima pode ser atribuído a:

Alternativas

ID
3518155
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Podemos citar como características de um currículo aberto:

I A ênfase se dá no processo de aprendizagem e não nos resultados.
II Os objetivos são definidos em termos de comportamentos observáveis dos alunos.
III Há uma ruptura com a divisão tradicional das disciplinas e são incentivadas atividades de aprendizagem que põem em jogo conhecimentos interdisciplinares.

Estão corretas as afirmativas contidas em:

Alternativas

ID
3518158
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Parra e Saiz defendem a idéia de que o cálculo mental deve ser ensinado na escola primária. Dos argumentos abaixo, qual não é apresentado pelas autoras para corroborar essa idéia?

Alternativas
Comentários
  • Alteranativa C

    Por que ensinar cálculo mental na escola primária?

    As principais hipóteses didáticas levantadas pela autora são:

    1) As aprendizagens no terreno do cálculo mental influem na capacidade de resolver problemas (não se pretende supervalorizar o cálculo mental)

    2) O cálculo mental aumenta o conhecimento no campo numérico (os alunos devem raciocinar sobre o cálculo efetuado)

    3) O trabalho de cálculo mental habilita para uma maneira de construção do conhecimento que, a nosso entender, favorece uma melhor relação do aluno com a matemática (os alunos devem articular aquilo que sabem com o que devem aprender)

    4) O trabalho de cálculo pensado deve ser acompanhado de um aumento progressivo do cálculo automático (o cálculo mental deve propiciar a compreensão de algoritmos avançados) Por que ensinar cálculo mental na escola primária?


ID
3518161
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Classifique as afirmativas referentes à memória compreensiva como falsas ou verdadeiras, e indique a alternativa que apresenta a seqüência obtida.

I A memória construtiva ou compreensiva está ligada ao processo de construção do conhecimento, à reestruturação contínua e à manutenção do conhecido.( )
II A memória compreensiva permite uma reprodução sem mudanças daquilo que foi aprendido.( )
III A memória compreensiva permite a utilização do conteúdo quando ele for necessário, inclusive em situações diferentes daquelas nas quais foi construído.( )
IV A memória compreensiva não é algo dinâmico, mas estático e seus processos tornam-se mais precisos e desenvolvidos com a idade.( )

Alternativas

ID
3518164
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Podemos citar como principais características de um ensino prático-reflexivo:

I O aprender fazendo;
II A repetição através do exemplo;
III A instrução ao invés do ensino;
IV Um diálogo de reflexão na ação recíproca entre instrutor e estudante.

São pertinentes:

Alternativas
Comentários
  • A instrução ao invés do ensino? Não entendi


ID
3518167
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Perrenoud, quanto à aplicabilidade de uma didática, destaca que em geral, os grupos de alunos são numerosos, existem condições precárias de trabalho, e os alunos apresentam níveis diversos de aquisição e condições sócio-econômica-culturais. Diante desse panorama, uma didática que possa ser útil ao trabalho dos professores, requer que:

Alternativas
Comentários
  • haja realismo em sus proposições.


ID
3518170
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Parra e Saiz, os modelos de aprendizagem podem ser definidos a partir do que enfatizam e em que centram o foco: no conteúdo, no aluno ou na construção do conhecimento. O modelo chamado normativo, pode ser caracterizado da seguinte maneira:

Alternativas
Comentários
  • O saber já está construído e ao aluno cabe escutar, prestar atenção, imitar e exercitar.


ID
3518173
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Coll, ao analisar a conveniência da adoção de diferentes tipos de currículo destaca as desvantagens de um currículo aberto.

I Representam uma comodidade para o professor, na medida em que pode ser seguido passo a passo, como um manual de instruções.
II Impossibilita o alcance de uma certa homogeneidade para toda a população escolar, desejável no caso do ensino obrigatório.
III Exige do professor um esforço e um nível de formação superiores, uma vez que ele próprio terá que elaborar as programações.

São verdadeiras:

Alternativas
Comentários
  • II e III


ID
3518176
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A regulação individualizada das aprendizagens, requer o manejo de alguns instrumentos, a saber:

Alternativas
Comentários
  • observação formativa e dispositivos pedagógicos flexíveis.


ID
3518179
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considerando que atualmente o modelo de ensino relacionado ao construtivismo propõe a aprendizagem pela resolução de problemas, podemos inferir:

Alternativas
Comentários
  • que este modelo de ensino deve considerar o papel da ação do aprendiz e a especificidade da aprendizagem de cada conteúdo.


ID
3518182
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Trabalhar em equipe é uma questão de competências e pressupõe igualmente, a convicção de que a cooperação é um valor profissional. Partindo desse pressuposto indique a alternativa que não representa uma competência necessária ao trabalho em equipes.

Alternativas

ID
3518185
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Coll afirma que os conteúdos escolares constituem um reflexo de uma seleção daqueles aspectos da cultura, cuja aprendizagem é considerada importante para o desenvolvimento dos alunos. Nesse contexto podemos inferir que:

I os conteúdos já estão elaborados e fazem parte da cultura e do conhecimento, o que faz com que a construção do aluno seja peculiar.
II o objetivo do trabalho com os conteúdos é levar o aluno a inventar novas formas de solucionar os desafios propostos de maneira criativa e pouco convencional.
III a construção pessoal que cada aluno faz a partir dos conteúdos trabalhados, deve estar orientada no sentido de aproximar-se do culturalmente estabelecido e da convenção social.

São verdadeiras:

Alternativas

ID
3518188
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Weisz, compete ao professor organizar situações de aprendizagem, que favoreçam a ação do aprendiz sobre um determinado objeto do conhecimento. A partir desse contexto, podemos concluir que as boas situações de aprendizagem:

Alternativas
Comentários
  • requerem que os alunos ponham em jogo o que sabem e pensem sobre o conteúdo.


ID
3518191
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A transposição acrítica de aportes psicológicos para a didática da matemática, trouxe algumas conseqüências, dentre elas:

Alternativas
Comentários
  • um “desfiguramento” da função da escola como transmissora de saberes


ID
3518194
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“Um sistema educacional comprometido com o desenvolvimento das capacidades dos alunos, que se expressam pela qualidade das relações que estabelecem e pela profundidade dos saberes constituídos, encontra, na avaliação, uma referência à análise de seus propósitos, que lhe permite redimensionar investimentos, a fim de que os alunos aprendam cada vez mais e melhor e atinjam os objetivos propostos” (PCN)

Esse uso da avaliação, numa perspectiva democrática, só poderá acontecer se forem superados alguns “conceitos” tão arraigados nas práticas escolares. São eles:

I o caráter da terminalidade.
II o caráter de medição dos conteúdos aprendidos.
III o caráter de revisão da prática docente.

Complementa(m) corretamente o enunciado:

Alternativas

ID
3518197
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os conteúdos conceituais dispostos nos RCNs referem-se:

Alternativas

ID
3518200
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A avaliação contemplada nos Parâmetros Curriculares Nacionais é compreendida como:

I elemento integrador entre a aprendizagem e o ensino
II conjunto de ações cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção pedagógica para que o aluno aprenda da melhor forma.
III conjunto de ações que busca obter informação sobre o que foi aprendido e como.
IV elemento de reflexão contínua para o professor sobre sua prática educativa.

Coadunam com os princípios contidos nos PCNs:

Alternativas

ID
3518203
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Assinale a alternativa que aponta o Objetivo Geral do Ensino Fundamental segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais.

Alternativas

ID
3518206
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com os RCNs, o “cuidado” precisa considerar, principalmente:

Alternativas

ID
3518209
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O trabalho com Música deve se organizar de forma a que as crianças desenvolvam as seguintes capacidades:

I ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros diversos, fontes sonoras e produções musicais.
II brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir criações musicais.
III explorar e identificar elementos da música para se expressar, interagir com os outros e ampliar seu conhecimento de mundo.
IV perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio de improvisações, composições e interpretações musicais.

São objetivos do trabalho com música a serem atingidos com crianças de zero a três anos:

Alternativas

ID
3518212
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Qual segundo os RCNs é considerada uma das estratégias mais importantes do professor para a promoção de aprendizagens pelas crianças?

Alternativas

ID
3518215
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

É resultado da capacidade de a criança observar e aprender com os outros e de seu desejo de se identificar com eles, ser aceita e diferenciar-se” (RCN). Trata-se da (do):

Alternativas

ID
3518218
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola é componente curricular:

Alternativas

ID
3518221
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A classificação em qualquer série ou etapa pode ser feita:

I por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola.
II por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas.
III independentemente de escolarização anterior.

Está (Estão) correta (s):

Alternativas