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Prova SELECON - 2019 - Prefeitura de São José dos Quatro Marcos - MT - Professor - Português


ID
3519754
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São José dos Quatro Marcos - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
    A água é um recurso natural de valor econômico, estratégico e social, além de ser essencial para a existência e bem-estar humano e para a manutenção dos ecossistemas do planeta. Apesar de, aparentemente, a Terra dispor de enorme quantidade de recursos hídricos, a distribuição da água no planeta é desigual.
    Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), estima-se que 97,5% da água existente no mundo é salgada e não é adequada ao nosso consumo direto, nem mesmo para irrigação. Dos 2,5% de água doce, a m aior parte é de difícil acesso, pois está concentrada nas geleiras (69%) e armazenada em aquíferos (30%). Somente 1 % encontra-se nos rios e lagos. Deste último, apenas uma pequena parte está disponível para consumo humano. Mais da metade dos rios do mundo estão poluídos, fato que está associado ao assoreamento e à diminuição de seu volume efetivo.
    Nos países industrializados, a perda de água é causada por sistemas obsoletos de distribuição. Já nos países em desenvolvimento, o problema é a falta de esgotos e de água encanada. Além disso, mais de 80% das águas residuais são despejadas nos rios, lagos e oceanos sem tratamento adequado. Este fato leva à degradação destes ecossistemas, agravando ainda mais a crise hídrica.
    Estatísticas da Organização das Nações Unidas (ONU) revelam que aproximadamente 2,1 bilhões de pessoas não têm acesso a água tratada e cerca de 2,4 bilhões carecem de instalações sanitárias adequadas. A falta de água potável causa a morte de 1,7 milhão de crianças por ano, a partir de doenças como cólera, disenteria e malária.
    A solução para esses problemas envolve várias ações, desde a modernização da legislação até a conscientização de todos os setores da sociedade quanto ao uso e consumo consciente deste recurso.

Rosa Dias
(Disponível em https://revistabioika.org)

No primeiro parágrafo, a ideia central em torno da água é construída pela relação entre:

Alternativas
Comentários
  • necessidade: "A água é um recurso natural de valor econômico, estratégico e social, além de ser essencial para a existência e bem-estar humano e para a manutenção dos ecossistemas do planeta."

    disponibilidade: "Apesar de, aparentemente, a Terra dispor de enorme quantidade de recursos hídricos, a distribuição da água no planeta é desigual."

  • A água é ... = fato;

    Apesar de "aparentemente" = impressão.

    A letra A também está certa.

  • Fato: A água é um recurso natural de valor econômico, estratégico e social, além de ser essencial para a existência e bem-estar humano e para a manutenção dos ecossistemas do planeta.

    Impressão: Apesar de, aparentemente, a Terra dispor de enorme quantidade de recursos hídricos, a distribuição da água no planeta é desigual.

    Necessidade: "A água é um recurso natural de valor econômico, estratégico e social, além de ser essencial para a existência e bem-estar humano e para a manutenção dos ecossistemas do planeta."

    Disponibilidade: "Apesar de, aparentemente, a Terra dispor de enorme quantidade de recursos hídricos, a distribuição da água no planeta é desigual."

    A banca escolhe o gabarito que quer !

  • Acertei a questão mas concordo que a A também é certa

  • duplo gabarito, próxima...


ID
3519757
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São José dos Quatro Marcos - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
    A água é um recurso natural de valor econômico, estratégico e social, além de ser essencial para a existência e bem-estar humano e para a manutenção dos ecossistemas do planeta. Apesar de, aparentemente, a Terra dispor de enorme quantidade de recursos hídricos, a distribuição da água no planeta é desigual.
    Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), estima-se que 97,5% da água existente no mundo é salgada e não é adequada ao nosso consumo direto, nem mesmo para irrigação. Dos 2,5% de água doce, a m aior parte é de difícil acesso, pois está concentrada nas geleiras (69%) e armazenada em aquíferos (30%). Somente 1 % encontra-se nos rios e lagos. Deste último, apenas uma pequena parte está disponível para consumo humano. Mais da metade dos rios do mundo estão poluídos, fato que está associado ao assoreamento e à diminuição de seu volume efetivo.
    Nos países industrializados, a perda de água é causada por sistemas obsoletos de distribuição. Já nos países em desenvolvimento, o problema é a falta de esgotos e de água encanada. Além disso, mais de 80% das águas residuais são despejadas nos rios, lagos e oceanos sem tratamento adequado. Este fato leva à degradação destes ecossistemas, agravando ainda mais a crise hídrica.
    Estatísticas da Organização das Nações Unidas (ONU) revelam que aproximadamente 2,1 bilhões de pessoas não têm acesso a água tratada e cerca de 2,4 bilhões carecem de instalações sanitárias adequadas. A falta de água potável causa a morte de 1,7 milhão de crianças por ano, a partir de doenças como cólera, disenteria e malária.
    A solução para esses problemas envolve várias ações, desde a modernização da legislação até a conscientização de todos os setores da sociedade quanto ao uso e consumo consciente deste recurso.

Rosa Dias
(Disponível em https://revistabioika.org)

A sequência de percentuais apresentada tem a função argumentativa de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Somente 1 % encontra-se nos rios e lagos. Deste último, apenas uma pequena parte está disponível para consumo humano. Mais da metade dos rios do mundo estão poluídos, fato que está associado ao assoreamento e à diminuição de seu volume efetivo.

  • Quem respondeu C provavelmente confundiu Retificar (Consertar, Alinhar) com Ratificar (confirmar)


ID
3519760
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São José dos Quatro Marcos - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
    A água é um recurso natural de valor econômico, estratégico e social, além de ser essencial para a existência e bem-estar humano e para a manutenção dos ecossistemas do planeta. Apesar de, aparentemente, a Terra dispor de enorme quantidade de recursos hídricos, a distribuição da água no planeta é desigual.
    Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), estima-se que 97,5% da água existente no mundo é salgada e não é adequada ao nosso consumo direto, nem mesmo para irrigação. Dos 2,5% de água doce, a m aior parte é de difícil acesso, pois está concentrada nas geleiras (69%) e armazenada em aquíferos (30%). Somente 1 % encontra-se nos rios e lagos. Deste último, apenas uma pequena parte está disponível para consumo humano. Mais da metade dos rios do mundo estão poluídos, fato que está associado ao assoreamento e à diminuição de seu volume efetivo.
    Nos países industrializados, a perda de água é causada por sistemas obsoletos de distribuição. Já nos países em desenvolvimento, o problema é a falta de esgotos e de água encanada. Além disso, mais de 80% das águas residuais são despejadas nos rios, lagos e oceanos sem tratamento adequado. Este fato leva à degradação destes ecossistemas, agravando ainda mais a crise hídrica.
    Estatísticas da Organização das Nações Unidas (ONU) revelam que aproximadamente 2,1 bilhões de pessoas não têm acesso a água tratada e cerca de 2,4 bilhões carecem de instalações sanitárias adequadas. A falta de água potável causa a morte de 1,7 milhão de crianças por ano, a partir de doenças como cólera, disenteria e malária.
    A solução para esses problemas envolve várias ações, desde a modernização da legislação até a conscientização de todos os setores da sociedade quanto ao uso e consumo consciente deste recurso.

Rosa Dias
(Disponível em https://revistabioika.org)

Em “Apesar de, aparentemente, a Terra dispor de enorm e quantidade de recursos hídricos, a distribuição da água no planeta é desigual” (1° parágrafo), o conectivo “apesar de” pode ser substituído, fazendo-se as alterações necessárias e mantendo o sentido original da frase, por:

Alternativas
Comentários
  • Conjunção concessiva: Mesmo que, Embora, ainda que, contanto que e etc.

  • 4K RESOLVE

  • Gab C

    Conjunção Subordinativa Concessiva: Conquanto/ Ainda que/ Apesar de que/ Posto que/ embora

  • Concessivos: Embora, ainda que, se bem que, mesmo que, posto que, apesar de que, por mais que..

  • tanto que - consecutivo

    desde que - condicional

    mesmo que - concessivo

    uma vez que - causal

  • SÃO CONCESSIVAS - MESMO QUE, AINDA QUE...

  • Gab C

    Conjunção Subordinativa Concessiva: Mesmo que, se bem que, conquanto, ainda que, apesar de que, posto que, embora

    a) tanto que - consecutivo

    b) desde que - condicional

    c) mesmo que - concessivo

    d) uma vez que - causal

  • PPMG...2022...


ID
3519763
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São José dos Quatro Marcos - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
    A água é um recurso natural de valor econômico, estratégico e social, além de ser essencial para a existência e bem-estar humano e para a manutenção dos ecossistemas do planeta. Apesar de, aparentemente, a Terra dispor de enorme quantidade de recursos hídricos, a distribuição da água no planeta é desigual.
    Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), estima-se que 97,5% da água existente no mundo é salgada e não é adequada ao nosso consumo direto, nem mesmo para irrigação. Dos 2,5% de água doce, a m aior parte é de difícil acesso, pois está concentrada nas geleiras (69%) e armazenada em aquíferos (30%). Somente 1 % encontra-se nos rios e lagos. Deste último, apenas uma pequena parte está disponível para consumo humano. Mais da metade dos rios do mundo estão poluídos, fato que está associado ao assoreamento e à diminuição de seu volume efetivo.
    Nos países industrializados, a perda de água é causada por sistemas obsoletos de distribuição. Já nos países em desenvolvimento, o problema é a falta de esgotos e de água encanada. Além disso, mais de 80% das águas residuais são despejadas nos rios, lagos e oceanos sem tratamento adequado. Este fato leva à degradação destes ecossistemas, agravando ainda mais a crise hídrica.
    Estatísticas da Organização das Nações Unidas (ONU) revelam que aproximadamente 2,1 bilhões de pessoas não têm acesso a água tratada e cerca de 2,4 bilhões carecem de instalações sanitárias adequadas. A falta de água potável causa a morte de 1,7 milhão de crianças por ano, a partir de doenças como cólera, disenteria e malária.
    A solução para esses problemas envolve várias ações, desde a modernização da legislação até a conscientização de todos os setores da sociedade quanto ao uso e consumo consciente deste recurso.

Rosa Dias
(Disponível em https://revistabioika.org)

“ Este fato leva à degradação destes ecossistemas, agravando ainda mais a crise hídrica" (3º parágrafo). No trecho, a expressão destacada assume o valor de: 

Alternativas
Comentários
  • “ Este fato leva à degradação destes ecossistemas,(causa) agravando ainda mais a crise hídrica"(consequência)

    O fato de.....faz com que.

    Gab: D

    Bons estudos!

  • Questão muito parecida caiu em dezembro passado, pro cargo de assistente administrativo do CRA-RR, pela mesma banca.

    "Dessa forma, um grande volume de esgoto não coletado ou não tratado é despejado em corpos d'água, provocando problemas ambientais e de saúde." (3º parágrafo)

    O trecho destacado expressa em relação ao conjunto da frase uma ideia com valor de:

    A) consequência

    B) alternância

    C) oposição

    D) condição

  • 1 - causa = degradação 2 - consequência = crise hídrica
  •  Este fato leva à degradação destes ecossistemas, tanto que agrava (ideia consecutiva) ainda mais a crise hídrica

  • Este fato leva à degradação destes ecossistemas, (por consequência) agrava ainda mais a crise hídrica.

    Gab: D

  • (Causa,as águas são desperdiçadas ) Além disso, mais de 80% das águas residuais são despejadas nos rios, lagos e oceanos sem tratamento adequado. Este fato leva a degradação destes ecossistemas , ( consequência, agrava a crise ) agravando ainda mais a crise hídrica.

    A sentença destacada em vermelho assume função de aposto,função explicativa,pode ser retirada da oração.

  • Consequência


ID
3519766
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São José dos Quatro Marcos - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
    A água é um recurso natural de valor econômico, estratégico e social, além de ser essencial para a existência e bem-estar humano e para a manutenção dos ecossistemas do planeta. Apesar de, aparentemente, a Terra dispor de enorme quantidade de recursos hídricos, a distribuição da água no planeta é desigual.
    Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), estima-se que 97,5% da água existente no mundo é salgada e não é adequada ao nosso consumo direto, nem mesmo para irrigação. Dos 2,5% de água doce, a m aior parte é de difícil acesso, pois está concentrada nas geleiras (69%) e armazenada em aquíferos (30%). Somente 1 % encontra-se nos rios e lagos. Deste último, apenas uma pequena parte está disponível para consumo humano. Mais da metade dos rios do mundo estão poluídos, fato que está associado ao assoreamento e à diminuição de seu volume efetivo.
    Nos países industrializados, a perda de água é causada por sistemas obsoletos de distribuição. Já nos países em desenvolvimento, o problema é a falta de esgotos e de água encanada. Além disso, mais de 80% das águas residuais são despejadas nos rios, lagos e oceanos sem tratamento adequado. Este fato leva à degradação destes ecossistemas, agravando ainda mais a crise hídrica.
    Estatísticas da Organização das Nações Unidas (ONU) revelam que aproximadamente 2,1 bilhões de pessoas não têm acesso a água tratada e cerca de 2,4 bilhões carecem de instalações sanitárias adequadas. A falta de água potável causa a morte de 1,7 milhão de crianças por ano, a partir de doenças como cólera, disenteria e malária.
    A solução para esses problemas envolve várias ações, desde a modernização da legislação até a conscientização de todos os setores da sociedade quanto ao uso e consumo consciente deste recurso.

Rosa Dias
(Disponível em https://revistabioika.org)

No trecho “A solução para esses problemas envolve várias ações”, a expressão “várias ações” encontra-se adequadamente substituída por um pronome em:

Alternativas
Comentários
  • Não compreendi o gabarito. A Letra "D" está de fato certa? Eu também levei para o lado do uso correto da colocação pronominal. Por qual motivo foi realizado a PRÓCLISE? Se é uso correto do pronome, também não deveria ser levado o uso correto da colocação pronominal?

  • Quando não há nenhum impeditivo para o uso ou da próclise ou da ênclise, a colocação pronominal é facultativa!

    No caso da letra D: as envolve ou envolve-as. Ambas estão corretas !

  • GABARITO: letra D

    OBJETOS DIRETOS: o(s), a(s) ou se;

    OBJETOS INDIRETOS: pronome oblíquo "Lhe";

    Verbos terminados em R, S ou Z: utiliza-se pronomes oblíquos Lo(s) ou La(s);

    Verbos terminados em M, ÃO ou ÕE: utiliza-se pronomes oblíquos No(s) ou Na(s).

    • para substituir objeto indireto usa-se o lhe,lho,lhes e lhos

    para substituir objetos direto usa-se o o,a,os e as

    Os verbos que terminam em M,ÃO e ÕE usa-se o no,na,nos e nas

    verbos terminados em R,S e Z

    usa-se o ló,lá,Los e Las

  • 15 simulados,com tema de redação comentado e 60 questões,estilo prova da Selecon com gabarito comentado pra PPMG!!

    vou disponibilizar por 20 reais

    Quem quiser envia email para matheuspetro2009@gmail.com


ID
3519769
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São José dos Quatro Marcos - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
    A água é um recurso natural de valor econômico, estratégico e social, além de ser essencial para a existência e bem-estar humano e para a manutenção dos ecossistemas do planeta. Apesar de, aparentemente, a Terra dispor de enorme quantidade de recursos hídricos, a distribuição da água no planeta é desigual.
    Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), estima-se que 97,5% da água existente no mundo é salgada e não é adequada ao nosso consumo direto, nem mesmo para irrigação. Dos 2,5% de água doce, a m aior parte é de difícil acesso, pois está concentrada nas geleiras (69%) e armazenada em aquíferos (30%). Somente 1 % encontra-se nos rios e lagos. Deste último, apenas uma pequena parte está disponível para consumo humano. Mais da metade dos rios do mundo estão poluídos, fato que está associado ao assoreamento e à diminuição de seu volume efetivo.
    Nos países industrializados, a perda de água é causada por sistemas obsoletos de distribuição. Já nos países em desenvolvimento, o problema é a falta de esgotos e de água encanada. Além disso, mais de 80% das águas residuais são despejadas nos rios, lagos e oceanos sem tratamento adequado. Este fato leva à degradação destes ecossistemas, agravando ainda mais a crise hídrica.
    Estatísticas da Organização das Nações Unidas (ONU) revelam que aproximadamente 2,1 bilhões de pessoas não têm acesso a água tratada e cerca de 2,4 bilhões carecem de instalações sanitárias adequadas. A falta de água potável causa a morte de 1,7 milhão de crianças por ano, a partir de doenças como cólera, disenteria e malária.
    A solução para esses problemas envolve várias ações, desde a modernização da legislação até a conscientização de todos os setores da sociedade quanto ao uso e consumo consciente deste recurso.

Rosa Dias
(Disponível em https://revistabioika.org)

A única palavra que NÃO é acentuada pelo mesmo motivo de “econômico” é:

Alternativas
Comentários
  • Paroxítona terminada em L

  • Gabarito, C

    econômico = proparoxítona.

    potável = paroxítona.

  • Gabarito: LETRA C

    A) estratégico - proparoxítona (acentuam-se todas)

    B) hídrico - proparoxítona (acentuam-se todas)

    C) potável - paroxítona

    acentuam-se todas, exceto terminadas em A(s),E(s),O(s),Em(s)

    acentuam-se as terminadas em ditongo

    ATENÇÃO! se tiver Ditongo Aberto: não acentua mais.

    D) último - proparoxítona (acentuam-se todas)

  • Potável - paroxítona

  • A questão é sobre acentuação gráfica e quer saber qual palavra foi acentuada de forma diferente de “econômico”. Vejamos:

     Ecomico⤑ acentuada por ser uma proparoxítona, ou seja, tem a antepenúltima sílaba mais forte e todas a proparoxítonas são acentuadas.

     Após vermos que "econômico" é acentuada por ser uma proparoxítona, iremos à procura de uma palavra que está sendo acentuada por outra regra que não seja essa. Analisemos:

    a) Incorreta.

    Estragico⤑ acentuada por ser uma proparoxítona, ou seja, tem a antepenúltima sílaba mais forte e todas a proparoxítonas são acentuadas.

    b) Incorreta.

    drico⤑ acentuada por ser uma proparoxítona, ou seja, tem a antepenúltima sílaba mais forte e todas a proparoxítonas são acentuadas.

    c) Correta.

    Povel⤑ acentuada por ser uma paroxítona terminada em L, ou seja, tem a sua penúltima sílaba mais forte.

    Paroxítonas são aquelas que têm a sílaba tônica mais forte na penúltima posição. São acentuadas as que terminam em: i, is, us, um, l, n, r, x, ps, ã, ãs, ão, ãos, ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de s: águas, árduo, pônei…

    d) Incorreta.

    Último⤑ acentuada por ser uma proparoxítona, ou seja, tem a antepenúltima sílaba mais forte e todas a proparoxítonas são acentuadas.

    Gabarito do monitor: C

  • Gab C

    Econômico = Proparoxítona - Todas são acentuadas.

    A questão quer saber qual das alternativas não é uma proparoxítona.

    Logo, Potável é um paroxítona terminada em L

  • essa banca é louca. olha o nível da pergunta para um concurso de professor de português. Putz!! Pra cima deles!!!

  • A palavra "econômico" é proparoxítona, assim como "estratégico", "hídrico" e "último".

    Já "potável", na letra C, é uma paroxítona terminada em L, portanto acentuada.

  • VALE LEMBRAR

    1. Oxítonas: Última sílaba tônica. Acentuam-se as oxítonas terminadas em "A, E, EM, ENS e DITONGO".
    2. Paroxítonas: Penúltima sílaba tônica. Acentuam-se as paroxítonas terminadas em " L, I(s), N, US, PS, Ã, R, UM, UNS, ON, X, ÃO e DITONGO".
    3. Proparoxítonas: Antepenúltima sílaba tônica. Todas as paroxítonas são acentuadas.
    4. Monossílabos ↳ Acentuam-se monossílabos tônicos terminados em "A, E, O com ou sem S".
    5. Hiatos ↳ Acentuam-se o "I e o U", quando são a segunda vogal tônica de hiato, quando essas letras aparecem sozinhas (ou seguidas de s) numa sílaba.

  • Vou prestar concurso pra professor de português slskskaskldskldlkaldlkd

  • GABARITO: C

    TODAS SÃO PROPAROXÍTONAS, COM EXCEÇÃO DO GABARITO.

  • Revisando:

    Acentuação:

    1. Oxítonas: Última sílaba tônica;
    2. Paroxítonas: Penúltima sílaba tônica;
    3. Proparoxítonas: Antepenúltima sílaba tônica.

    1. Monossílabos ↳ Acentuam-se monossílabos tônicos terminados em "A, E, O com ou sem S";
    2. Oxítonas ↳ Acentuam-se as oxítonas terminadas em "A, E, O, EM, ENS e DITONGO";
    3. Paroxítonas ↳ Acentuam-se as paroxítonas terminadas em " L, I(s), N, US, PS, Ã, R, UM, UNS, ON, X, ÃO e DITONGO";
    4. Proparoxítonas ↳ Todas as paroxítonas são acentuadas.
    5. Hiatos ↳ Acentuam-se o "I e o U", quando são a segunda vogal tônica de hiato, quando essas letras aparecem sozinhas (ou seguidas de s) numa sílaba.

    OBS ↳ não se acentua hiato seguido de nh (ra-i-nha; mo-i-nho), nem hiato precedido de ditongo decrescente (fei-u-ra; Sau-i-pe). Também não haverá acento se a vogal se repetir, como, por exemplo, em xiita.

  • RECEEBAA SELECON!


ID
3519772
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São José dos Quatro Marcos - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Num grupo de 90 pessoas, foi feita uma pesquisa sobre os esportes futebol e voleibol e constatou-se que:

• o número de pessoas que gostam de futebol é o triplo do número dos que não gostam de nenhum dos dois esportes;
• o número de pessoas que gostam apenas de voleibol é igual a 1/6 dos que gostam de futebol.

Nesse grupo, o número total de pessoas que gostam de pelo menos um dos dois esportes mencionados é iguala:

Alternativas
Comentários
  • Não gostam de nenhum = x Futebol = 3x

    Vôlei = 1/6 de 3x

    Soma tudo e iguala a 90

    X+ 3x+ 1/6 de 3x = 90

    Resolvendo, X= 20

    X equivale aos que não gostam de nada

    90 -20= 70

    70 são os que gostam de pelo menos um esporte.

    Resposta D

  • Resposta: alternativa D.

    Comentário do professor Sebastião (300 segundos de matemática) no YouTube:

    https://youtu.be/mMrNIRIzrek

  • Aguardo ajuda de quem souber fazer esta questão.

  • Nenhum dos esportes = x

    Futebol = 3x

    Voleibol = 1/6 de 3x = 1/6.3x = 3x/6 = simplificando = x/2

    x + 3x + x/2 = 90

    MMC: 2x + 6x + x = 180

    9x = 180

    x= 20

    Nenhum dos esportes = 20

    Futebol = 60

    Voleibol = 10

    O total de pessoas que gostam de pelo menos um dos esportes é a soma de quem gosta só de futebol com as pessoas que gostam só de voleibol 60 + 10 = 70

  • https://www.youtube.com/watch?v=mMrNlRIzrek

  • GABARITO: D

    Segue a animação da resolução passo a passo da questão: http://sketchtoy.com/69886142

  • Num grupo de 90 pessoas

    o número de pessoas que gostam de futebol é o triplo do número dos que não gostam de nenhum dos dois esportes = 3x

    número dos que não gostam de nenhum dos dois esportes = X

    o número de pessoas que gostam apenas de voleibol é igual a 1/6 dos que gostam de futebol = 1/6 de 3x

    dai fica assim:

    X + 3X + 1/6 de 3X = 90

    pra ficar mais fácil eu faço primeiro a multiplicada DE na matemática significa multiplicação

    X + 3X + (1 . 3X) = 90

    6

    X + 3X + (3X) = 90 faça o mmc para fazer a soma do X, quando não tiver numero na parte de baixo coloque 1

    1 1 6

    6x + 18x + 3x = 27X

    6

    27X = 90

    6

    27X = 90.6

    27X = 540

    X = 540/27

    X = 20

    o número de pessoas que gostam de futebol é o triplo do número dos que não gostam de nenhum dos dois esportes = 3x = 60

    número dos que não gostam de nenhum dos dois esportes = X = 20

    o número de pessoas que gostam apenas de voleibol é igual a 1/6 dos que gostam de futebol = 1/6 de 3x = 10

    Caso encontrem algum erro me notifique no pv.

    • 4k resolve
  • Gabarito: D

    Pelo menos um = total - o que você não quer (aqueles que não fazem nenhum)

    Total = 90

    F= futebol

    V= volei

    N= nenhum

    F = 3N

    V = 3N/6

    N = N

    3N + 3N/6 + N = 90

    4N + 3N/6 = 90

    N= 20

    Se o número de candidatos que não realizou nenhuma atividade é 20 e possuem 90 pessoas, logo aqueles que fizeram PELO MENOS 1 será 70.

  • https://www.youtube.com/watch?v=mMrNlRIzrek

  • O detalhe da questão é perceber que o valor referente aos que gostam de futebol, também considera a interseção futebol e voleibol.

    vale assistir ao vídeo colocado pelo colega, já que o percentual de erros na questão foi alto.

    https://www.youtube.com/watch?v=mMrNlRIzrek&ab_channel=300segundosdeMatem%C3%A1tica

  • QUE P*RA É ESSA DE "PELO MENOS UM" PELO MENOS UM É O BARALHO

  • RESOLUÇÃO SIMPLES https://www.youtube.com/watch?v=JilvjPOKLa8


ID
3519775
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São José dos Quatro Marcos - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere verdadeira a sentença “Se Marcelo é dentista, então ele é criativo”. Portanto, a negação dessa sentença está corretamente indicada na seguinte opção:

Alternativas
Comentários
  • Gab : A

    Embora acredito que ele quis pedir equivalência, pois se for negação a questão deverá ser anulada, pois não se nega com a mesma preposição.

  • GABARITO =A

    “Se Marcelo é dentista, então ele é criativo”

    (A) Se Marcelo não é criativo, então ele não é dentista.

    EQUIVALÊNCIA

    1 NEGA A PRIMEIRA E MANTÉM A SEGUNDA

    2 PASSO VOLTA NEGANDO AS DUAS

    (D)Se Marcelo é dentista, então ele não é criativo.

    NA NEGAÇÃO CONDICIONAL TERIA QUE TIRAR O (SE) (ENTÃO)

    Marcelo é dentista, é ele não é criativo.

  • O enunciado está pedindo a negação da proposição.

    Para negar SE,..ENTÃO deve manter a primeira e negar a segunda. Logo ficaria A → B = A ^ ~B

    SE MARCELO É DENTISTA, ENTÃO ELE NÃO É CRIATIVO .

    A questão está com o gabarito errado, deveria ser anulada, se é que não foi .

  • CONDICIONAL: ................................... P --> Q

    EQUIVALÊNCIA 1: ............................. ~ P v Q

    EQUIVALÊNCIA 2: ............................ ~ Q --> ~ P

    NEGAÇÃO: ........................................ P ^ ~ Q

    https://voceconcursado.com.br/blog/equivalencia-logica-aula-pratica-completa/

  • Questão nula...pois ele pediu a negação

  • Gabarito: A

    A banca errou o enunciado ao invés de negação o correto é equivalência.

    A equivalência do --> se...então. BIZU: Regra dos Petistas: nega tudo e inverte mas continua com o se... então ou seja inverte as posições e nega as proposições mas continua com o conectivo se...então. p --> q equivalência: ~q --> ~p.

    Outra forma de equivalência é: manter as posições e trocar "os sinais" da primeira parte trocando para o conectivo OU (disjunção v) p --> q equivalência : ~p v q

    Foco, força e fé!

  • GAB. A

    Se Marcelo não é criativo, então ele não é dentista.

  • Questão sem gabarito.

    P.S. a banca não anulou

  • A Banca SELECON vem seguindo posicionamento de outras bancas, como a CESPE. Quando pede a NEGAÇÃO também cobra a EQUIVALÊNCIA como sinônimo. É mais um ponto para se atentar.

  • Deveria ter sido anulada. Negação do se então, não pode ter outro se então.... aiai

  • Gab A

    Negação do Se,entaão = Mané

    Porém a questão pede a contrapositiva.

  • essa questão tem que ser anulada, pediu a negação, não a equivalência
  • Questão sem lógica! Foi pedido a NEGAÇÃO, e seria a alternativa "A" se fosse pedido a EQUIVALÊNCIA.

  • passiva de anulação . eles deram a EQUIVALÊNCIA . voltou negando tudo.

    DEUS ÉCONTIGO

  • fiquei 10m nessa questão tentando achar o erro pra descobri que estava zoada

  • A BANCA NÃO ANULOU ESSA QUESTÃO BIZARRA.

  • Peçam o comentário da questão! aí ou anulam ou o professor explica o erro.

  • questão absurda,desanimadora

  • Parece que confundiram negação com equivalência.

  • Gab A

    A questão pede a Negação do Se, então

    --> Mantém a primeira

    --> troca por E

    --> Nega a segunda

    Porém, não há nenhuma das alternativas.

    A contrapositiva não é negação e sim equivalência

    Logo, questão passível de anulação.

  • Deveria ter anulado essa questão.

    Pediram a Negação, e nenhuma alternativa corresponde.

    O correto seria "Marcelo é dentista e ele não é criativo" né não?

  • Peçam comentário do professor!

    Deveria ser anulada

    Não nega se então, com o se então.

  • a questão pede a negação, mas a resposta é a equivalência, sacanagem!

  • TEM QUE ANULAR ESSA QUESTÃO. A MENOS ERRADA É A LETRA D E ELA NÃO FOI O GABARITO E SIM A LETRA A.

  • Que questão absurda

  • questão maluca pede negação e o gabarito é equivalência!!!

  • Questão totalmente errada, a questão pediu negação e não equivalência, quem respondeu letra A errou. Cuidado para seguir com esse raciocinio errado nas proximas questões.

  • JÁ VI UMA QUESTÃO DA AOCP SEMELHANTE, POR ISSO ACERTEI.

    ''Se Marcelo é dentista, então ele é criativo”

    AGORA ACHA A NEGAÇÃO:

    '' MARCELO É DENTISTA E NÃO É CRIATIVO''

    *A CONJUNÇÃO PODE SER INVERTIDA E CONTINUAR SENDO VERDADEIRA, LOGO:

    '' MARCELO NÃO É CRIATIVO E É DENTISTA''

    AGORA É SÓ NEGAR ...

    ''Se Marcelo não é criativo, então ele não é dentista'' ( ALTERNATIVA A)

    Acredito que esse seja o caminho que a banca queria, por isso não anulou a questão.

    Verifiquem com os seus respectivos professores e vamos juntos !

  • Eu assinalei a D

  • nega tudo e inverte

  • Banca errou... Não se nega preposição do SE, ENTÃO com o mesmo conectivo.

    Pelo visto seria ai uma questão de equivalência lógica.

  • Questão estranha, pela regrinha deveria ser a letra D, que é a mais próxima da negação. As outras são todas equivalências do que se diz na proposição.

  • O gabarito correto é letra D

  • Não faz sentido, até pq a negação do E devera ser Ou..logo deveria ficar: Marcelo não é criativo ou é dentista.

  • Sacanagem demais isso, perdi maior tempão.
  • equivalência troca e nega .

  • negação do p se então q P e ~q

  • A banca deve ter errado o enunciado, isso é equivalência  volta negando

  • ESSA QUESTÃO FOI MAL FEITA, ISSO ENTÃO NAO E NEGAÇÃO.

  • Houve erro da banca quanto à pergunta formulada. O certo seria NEGAÇÃO, que ficaria com a seguinte resolução: MARCELO É DENTISTA E NÃO CRIATIVO (P^~Q).

  • RENEGA

  • famoso IN-NE-NE
  • inverte nega neg
  • Oie Galera, Segue Aqui minhas Sugestões de Redações Prontas gratuitas com Esqueletos Prontos . Redações Especificas para Banca SELECON concurso (Polícia Penal Minas Gerais ). Assista e saia na frente da concorrência com Esses 5 Temas que são Prováveis de Cair na Sua Prova.

    Aula 01(Impactos da Covid-19 no Sistema Prisional)

    https://www.youtube.com/watch?v=8ZGQQXa7-BA

    Aula 02 (Papel das Penas Alternativas)

    https://www.youtube.com/watch?v=PC7rOyEXx6M

    Aula 03 (Remição de pena pela leitura)

    https://www.youtube.com/watch?v=AnKJttc1uhA

    Aula 04 (LGBT e o Sistema Prisional)

    https://www.youtube.com/watch?v=iAj5e-Qpc4I

    Aula 05 (Realidade Feminina nos presídios)

    https://www.youtube.com/watch?v=12VYtiAjAoU

  • Será que anularam?

  • Gab. A

    Negação do Se... então

    Usando "E" - Regra do Mané

    1º - Manter a 1ª parte

    2º Trocar o se...então pelo conectivo "e"

    3º Negar a 2ª parte

    Acredito que a banca tenha cobrado a equivalência, afinal, não se pode negar se... então, com o próprio conectivo.

  • Creio que a banca se equivocou

    Negação - Maené

    MAntem e nega

    Equivalência - contrapositiva

    Inverte e nega tudo mantendo o conectivo se ... então

  • ue, essa questão esta errada, creio que eles querem a equivalência. não a negação.

  • Negando o “Se... então”, o conectivo SE torna o E.

    Bizu: para negar o SE...ENTÂO. mantém-se a PRIMEIRA e nega-se a SEGUNDA.

    bizu: não se nega. O se... então com o se... então

    QUESTÃO SEM RESPOSTA CORRETA!!!

  • https://www.youtube.com/watch?v=W-oP_Z-b0Aw

  • A banca errou, a questão pede a negação e não equivalência. Gabarito certo é letra D.

  • nem negação nem equivalencia


ID
3519778
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São José dos Quatro Marcos - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

João coleciona camisas de times de futebol. Nessa coleção, existem camisas de times brasileiros e estrangeiros, sendo que a quantidade de camisas de times brasileiros é igual a 5/3 do número de camisas de times estrangeiros. A probabilidade de se escolher ao acaso uma camisa da coleção e ela ser de um time estrangeiro é de:

Alternativas
Comentários
  • Gab : C

    Para 8 camisas que tenho

    5 são do brasil e 3 são de times estrangeiros

    logo

    P(E) = 3/8 = 37,5

  • times estrangeiros= x

    times brasileiros= 5/3x

    P= x/5x/3 + x

    P= x/5x+3x/3

    P= x.3/8x

    P=3x/8x

    P=3/8

    P= 0,375

    =37,5%

  • Resposta: alternativa C.

    Comentário do professor Sebastião (300 segundos de matemática) no YouTube:

    https://youtu.be/us5yoVg2sA8

  • Comentário excelente meu nobre, Bruno Aguiar.

  • 5/3 do número de camisas de times estrangeiros, quer dizer que pra cada 5 camisetas brasileiras tem 3 estrangeiras, logo vamos dizer que ele tem só 8 camisa mesmo, logo faço por regra de três 8 é 100% ,3 é x%

    37,5

  • Fiz a resolução passo a passo, ....... assista aqui.

    https://www.youtube.com/watch?v=8ZUtOUkNtkc

    " O choro pode durar uma noite inteira, mas alegria vem de manhã "

  • Sandro Pires mandou bem. Análise perfeita

ID
3519781
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São José dos Quatro Marcos - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A respeito de um número natural N de cinco algarismos, é verdade que:

• o algarismo da 5ª ordem é igual ao algarismo da 3ª ordem;
• o algarismo da 4ª ordem é igual ao algarismo da 1ª ordem;
• o algarismo da 1ª ordem é ímpar;
• o algarismo da 2ª ordem é menor do que 3 e maior do que todos os demais.

A soma dos algarismos do número N é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa A.

    Comentário do professor Sebastião (300 segundos de matemática) no YouTube:

    https://youtu.be/87azjB8ugyl

  • Gabarito: A

    1     1     1      2     1 = 6

    5ª   4ª    3ª   2ª   1ª   ---> ordem dos algarismos

    Foco, força e fé!

  • Os Números Naturais N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12...} são números inteiros positivos (não-negativos) .

    Algarismos 2° ordem é menor que 3 e maior que todos os outros. Então conclui-se que os demais são o algarismo 1.

    somando todos eles dará 6.

  • Os números da 5º e 3º ordem podem ser tanto 0 quanto 1, não? Conclui-se que é 1 só pelas opções de resposta?

  • Letra A.

    Resolução da questão passo a passo:

    http://sketchtoy.com/69955230

    Fique firme!

  • gente, mas 0 não é algarismo?

  • Apenas uma observação:

    O conjunto dos números naturais N = {0,1,2,3,4,5,6...} engloba o número 0, sendo assim as possíveis somas são

    1 + 1 + 1 + 2 + 1 = 6

    ou

    0 + 1 + 0 + 2 + 1 = 4

    Como nenhuma das opções menciona o resultado 4, só podemos marcar o 6.

    Grande abraço e bons estudos!

    • Se o primeiro é impar não há que se falar nele ser zero.

    • Se o segundo é menor que 3 e maior que os demais grandes chances são dele ser dois.

    • Se o segundo é maior que todos os outros mas é menor que 3, ele só pode ser 1 ou 2, mas se ele for 1 os demais serão 0, só que o primeiro é impar, e zero é par, sendo que ele não pode ser maior do que o segundo que será menor que 3, então ele é 1. Assim atende ao requisito de ser impar e ao requisito de ser menor que o segundo, que sendo menor que 3 ainda pode ser maior que o primeiro sendo 1.

    • Se o da quarta tem que ser igual ao primeiro, então ele também é 1.

    • Se o segundo é maior que todos os demais eles só podem ser 0 ou 1, excetuados os que já foram confirmados como 1.

    • O quarto é igual ao primeiro, então também é 1.

    • aqui já temos a certeza que: 1 2 _ 1 _

    • Diz que o quinto é igual ao terceiro, então eles podem ser preenchidos com 0 ou 1 de modo a respeitar a regra que o segundo é maior que todos.

    • Se fossem 0, a soma total seria 4, mas não há essa alternativa, então só podem ser 1 e a soma total dá 6:

    1 1 1 2 1 = 1+1+1+2+1 = 6

  • 12111

    1+2+1+1+1= 6

  • • o algarismo da 5ª ordem é igual ao algarismo da 3ª ordem;----,-----,1,----,1 quinta ordem igual terceira.

    • o algarismo da 4ª ordem é igual ao algarismo da 1ª ordem; 1,----, 1, 1, 1

    • o algarismo da 1ª ordem é ímpar; • o algarismo da 2ª ordem é menor do que 3 e maior do que todos os demais. 1,1,2,1,1, RESPOSTA.


ID
3519784
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São José dos Quatro Marcos - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com o Artigo 14 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n° 9394/96, os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino público na educação básica de acordo com as suas peculiaridades e conforme dois princípios. O Inciso I trata da participação:

Alternativas
Comentários
  • A questão exigiu conhecimento da letra fria da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/1996 e quer que informemos quem participa das normas de gestão democrática do ensino público na educação básica de acordo com as suas peculiaridades e conforme dois princípios. Façamos a leitura do artigo:

     "Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

    I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;

    II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes."

    Portanto, somente a assertiva "B" nos informa corretamente quem participa das normas de gestão democrática."

    Gabarito do monitor: B

  • Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

    I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;

    II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.


ID
3519787
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São José dos Quatro Marcos - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os Parâmetros Curriculares Nacionais são uma referência nacional para o ensino fundamental e constituem o primeiro nível de concretização curricular. Por sua natureza aberta e flexível, pode-se afirmar que:

Alternativas

ID
3519790
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São José dos Quatro Marcos - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Machado de Assis é mesmo realista?


    O aluno tem essa dúvida quando lê que o marco da fundação do realismo no Brasil se deu em 1881, quando se publicaram “O mulato”, de Aluísio de Azevedo, e “Memórias póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis. A informação aparece em muitos manuais didáticos.
    O romance de Aluísio de Azevedo de fato se encaixa bem no formato realista. Mas, sabendo que o personagem Brás Cubas escreveu as suas memórias depois de morto e que no século XIX não havia evidências de vida depois da morte (como não as há até hoje, aliás), ojovem leitor se pergunta: como pode ser realista um livro que se chama “Memórias póstumas”?
    A pergunta do aluno é inteligente. A obra de Machado nos oferece várias ocasiões para duvidar do realismo que lhe imputam, como a personagem do doutor Simão Bacamarte, o protagonista de “O alienista”: ele é o cientista que se vê sempre prestes a revelar a verdade verdadeira aos incautos e não arreda desta auto ilusão nem mesmo quando encontra tão somente o seu próprio erro, mostrando-se então a caricatura do realista de carteirinha, daquele que quer nos mostrar “a vida como ela é”.
    Não contente em atacar a concepção realista com seus personagens e metáforas, Machado de Assis a combateu explícita e frontalmente em vários textos críticos.
    Na dura crítica que fez a “O primo Basílio”, romance de Eça de Queiroz, o escritor brasileiro afirmou categoricamente: "voltemos os olhos para a realidade, mas excluamos o realismo; assim não sacrificarem os a verdade estética” . Machado ordenou a exclusão do realismo do campo da arte para não sacrificar a verdade estética, isto é, aquela verdade que não esconde do leitor que inventa realidades de papel.
    No ensaio “A Nova Geração”, Machado de Assis afirmou, de maneira mais categórica ainda: “a realidade é boa, o realismo é que não presta para nada”. Creio que ele não podia ser mais claro. Segundo o autor, o realismo “não presta para nada” porque sobrepõe à vida um ideal com o qual a vida mesma não concorda.
    O realismo quer dobrar a vida à sua perspectiva, mas com isso termina por recusá-la e não por afirmá-la. O realismo quer descrever a vida como ela é, mas faz apenas uma “reprodução fotográfica e servil das cousas mínimas e ignóbeis” para as tratar com uma “exação de inventário”, ou seja, para as dispor em gavetas uniformes como se cada acontecimento se reduzisse à dimensão de todos os outros.
    Por isso, Machado não perde a chance de reduzir o realismo a uma ironia divertida: “porque a nova poética é isto e só chegará à perfeição no dia em que nos disser o número exato dos fios de que se compõe um lenço de cambraia ou um esfregão de cozinha”.
    Mas por que, se o próprio Machado de Assis reduziu o realismo a pó de traque, há tantos que ainda insistem em considerá-lo realista?


Gustavo Bernardo

(Disponível em: http://www.revista.vestibular.uerj.br/coluna/ coluna.php?seq_coluna=16)

A pergunta formulada no título do texto se baseia no seguinte aspecto, entre outros, da escrita de Machado de Assis:

Alternativas
Comentários
  • "O realismo presta para nada", por isto alternativa C

  • "Não contente em atacar a concepção realista com seus personagens e metáforas, Machado de Assis a combateu explícita e frontalmente em vários textos críticos".

  •  A pergunta do aluno é inteligente. A obra de Machado nos oferece várias ocasiões para duvidar do realismo que lhe imputam, como a personagem do doutor Simão Bacamarte, o protagonista de “O alienista”: ele é o cientista que se vê sempre prestes a revelar a verdade verdadeira aos incautos e não arreda desta auto ilusão nem mesmo quando encontra tão somente o seu próprio erro, mostrando-se então a caricatura do realista de carteirinha, daquele que quer nos mostrar “a vida como ela é”.

  • A obra de Machado nos oferece várias ocasiões para duvidar do realismo que lhe imputam, como a personagem do doutor Simão Bacamarte, o protagonista de “O alienista”: ele é o cientista que se vê sempre prestes a revelar a verdade verdadeira aos incautos e não arreda desta auto ilusão nem mesmo quando encontra tão somente o seu próprio erro, mostrando-se então a caricatura do realista de carteirinha, daquele que quer nos mostrar “a vida como ela é”.


ID
3519793
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São José dos Quatro Marcos - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Machado de Assis é mesmo realista?


    O aluno tem essa dúvida quando lê que o marco da fundação do realismo no Brasil se deu em 1881, quando se publicaram “O mulato”, de Aluísio de Azevedo, e “Memórias póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis. A informação aparece em muitos manuais didáticos.
    O romance de Aluísio de Azevedo de fato se encaixa bem no formato realista. Mas, sabendo que o personagem Brás Cubas escreveu as suas memórias depois de morto e que no século XIX não havia evidências de vida depois da morte (como não as há até hoje, aliás), ojovem leitor se pergunta: como pode ser realista um livro que se chama “Memórias póstumas”?
    A pergunta do aluno é inteligente. A obra de Machado nos oferece várias ocasiões para duvidar do realismo que lhe imputam, como a personagem do doutor Simão Bacamarte, o protagonista de “O alienista”: ele é o cientista que se vê sempre prestes a revelar a verdade verdadeira aos incautos e não arreda desta auto ilusão nem mesmo quando encontra tão somente o seu próprio erro, mostrando-se então a caricatura do realista de carteirinha, daquele que quer nos mostrar “a vida como ela é”.
    Não contente em atacar a concepção realista com seus personagens e metáforas, Machado de Assis a combateu explícita e frontalmente em vários textos críticos.
    Na dura crítica que fez a “O primo Basílio”, romance de Eça de Queiroz, o escritor brasileiro afirmou categoricamente: "voltemos os olhos para a realidade, mas excluamos o realismo; assim não sacrificarem os a verdade estética” . Machado ordenou a exclusão do realismo do campo da arte para não sacrificar a verdade estética, isto é, aquela verdade que não esconde do leitor que inventa realidades de papel.
    No ensaio “A Nova Geração”, Machado de Assis afirmou, de maneira mais categórica ainda: “a realidade é boa, o realismo é que não presta para nada”. Creio que ele não podia ser mais claro. Segundo o autor, o realismo “não presta para nada” porque sobrepõe à vida um ideal com o qual a vida mesma não concorda.
    O realismo quer dobrar a vida à sua perspectiva, mas com isso termina por recusá-la e não por afirmá-la. O realismo quer descrever a vida como ela é, mas faz apenas uma “reprodução fotográfica e servil das cousas mínimas e ignóbeis” para as tratar com uma “exação de inventário”, ou seja, para as dispor em gavetas uniformes como se cada acontecimento se reduzisse à dimensão de todos os outros.
    Por isso, Machado não perde a chance de reduzir o realismo a uma ironia divertida: “porque a nova poética é isto e só chegará à perfeição no dia em que nos disser o número exato dos fios de que se compõe um lenço de cambraia ou um esfregão de cozinha”.
    Mas por que, se o próprio Machado de Assis reduziu o realismo a pó de traque, há tantos que ainda insistem em considerá-lo realista?


Gustavo Bernardo

(Disponível em: http://www.revista.vestibular.uerj.br/coluna/ coluna.php?seq_coluna=16)

Para introduzir sua argumentação, Gustavo Bernardo menciona a dúvida de aluno. No texto, essa dúvida é considerada:

Alternativas
Comentários
  •  Gabarito: B

    [...o jovem leitor se pergunta: como pode ser realista um livro que se chama “Memórias póstumas”?  A pergunta do aluno é inteligente. A obra de Machado nos oferece várias ocasiões para duvidar do realismo que lhe imputam, como a personagem do doutor Simão Bacamarte...]

  • entendi nada kkkkk

  • Gabarito: letra B.

    "A pergunta do aluno é inteligente. A obra de Machado nos oferece várias ocasiões ..."

    Nesse trecho matamos o gabarito.

  • Quem tem dúvida , não pode negar ou afirmar nada.

    Letra B.

  • A ÚNICA RESPOSTA POSITIVA REFERENTE AO TEXTO E DAS DEMAIS ASSERTIVAS LETRA B


ID
3519796
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São José dos Quatro Marcos - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Machado de Assis é mesmo realista?


    O aluno tem essa dúvida quando lê que o marco da fundação do realismo no Brasil se deu em 1881, quando se publicaram “O mulato”, de Aluísio de Azevedo, e “Memórias póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis. A informação aparece em muitos manuais didáticos.
    O romance de Aluísio de Azevedo de fato se encaixa bem no formato realista. Mas, sabendo que o personagem Brás Cubas escreveu as suas memórias depois de morto e que no século XIX não havia evidências de vida depois da morte (como não as há até hoje, aliás), ojovem leitor se pergunta: como pode ser realista um livro que se chama “Memórias póstumas”?
    A pergunta do aluno é inteligente. A obra de Machado nos oferece várias ocasiões para duvidar do realismo que lhe imputam, como a personagem do doutor Simão Bacamarte, o protagonista de “O alienista”: ele é o cientista que se vê sempre prestes a revelar a verdade verdadeira aos incautos e não arreda desta auto ilusão nem mesmo quando encontra tão somente o seu próprio erro, mostrando-se então a caricatura do realista de carteirinha, daquele que quer nos mostrar “a vida como ela é”.
    Não contente em atacar a concepção realista com seus personagens e metáforas, Machado de Assis a combateu explícita e frontalmente em vários textos críticos.
    Na dura crítica que fez a “O primo Basílio”, romance de Eça de Queiroz, o escritor brasileiro afirmou categoricamente: "voltemos os olhos para a realidade, mas excluamos o realismo; assim não sacrificarem os a verdade estética” . Machado ordenou a exclusão do realismo do campo da arte para não sacrificar a verdade estética, isto é, aquela verdade que não esconde do leitor que inventa realidades de papel.
    No ensaio “A Nova Geração”, Machado de Assis afirmou, de maneira mais categórica ainda: “a realidade é boa, o realismo é que não presta para nada”. Creio que ele não podia ser mais claro. Segundo o autor, o realismo “não presta para nada” porque sobrepõe à vida um ideal com o qual a vida mesma não concorda.
    O realismo quer dobrar a vida à sua perspectiva, mas com isso termina por recusá-la e não por afirmá-la. O realismo quer descrever a vida como ela é, mas faz apenas uma “reprodução fotográfica e servil das cousas mínimas e ignóbeis” para as tratar com uma “exação de inventário”, ou seja, para as dispor em gavetas uniformes como se cada acontecimento se reduzisse à dimensão de todos os outros.
    Por isso, Machado não perde a chance de reduzir o realismo a uma ironia divertida: “porque a nova poética é isto e só chegará à perfeição no dia em que nos disser o número exato dos fios de que se compõe um lenço de cambraia ou um esfregão de cozinha”.
    Mas por que, se o próprio Machado de Assis reduziu o realismo a pó de traque, há tantos que ainda insistem em considerá-lo realista?


Gustavo Bernardo

(Disponível em: http://www.revista.vestibular.uerj.br/coluna/ coluna.php?seq_coluna=16)

Em diversas passagens do texto, o autor introduz citações atribuídas a Machado de Assis. Essas citações assumem a função argumentativa de:

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

    Demonstra a incoerência da rotulação tradicionalmente atribuida.

    Observe essa tira: Na dura crítica que fez a “O primo Basílio”, romance de Eça de Queiroz, o escritor brasileiro afirmou categoricamente: "voltemos os olhos para a realidade, mas excluamos o realismo; assim não sacrificarem os a verdade estética”.

    Endossou a tese apresentada na assetiva.

  • GABARITO: letra A

    Paragráfo 3º: "A obra de Machado nos oferece várias ocasiões para duvidar do realismo que lhe imputam, [...]"


ID
3519799
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São José dos Quatro Marcos - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Machado de Assis é mesmo realista?


    O aluno tem essa dúvida quando lê que o marco da fundação do realismo no Brasil se deu em 1881, quando se publicaram “O mulato”, de Aluísio de Azevedo, e “Memórias póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis. A informação aparece em muitos manuais didáticos.
    O romance de Aluísio de Azevedo de fato se encaixa bem no formato realista. Mas, sabendo que o personagem Brás Cubas escreveu as suas memórias depois de morto e que no século XIX não havia evidências de vida depois da morte (como não as há até hoje, aliás), ojovem leitor se pergunta: como pode ser realista um livro que se chama “Memórias póstumas”?
    A pergunta do aluno é inteligente. A obra de Machado nos oferece várias ocasiões para duvidar do realismo que lhe imputam, como a personagem do doutor Simão Bacamarte, o protagonista de “O alienista”: ele é o cientista que se vê sempre prestes a revelar a verdade verdadeira aos incautos e não arreda desta auto ilusão nem mesmo quando encontra tão somente o seu próprio erro, mostrando-se então a caricatura do realista de carteirinha, daquele que quer nos mostrar “a vida como ela é”.
    Não contente em atacar a concepção realista com seus personagens e metáforas, Machado de Assis a combateu explícita e frontalmente em vários textos críticos.
    Na dura crítica que fez a “O primo Basílio”, romance de Eça de Queiroz, o escritor brasileiro afirmou categoricamente: "voltemos os olhos para a realidade, mas excluamos o realismo; assim não sacrificarem os a verdade estética” . Machado ordenou a exclusão do realismo do campo da arte para não sacrificar a verdade estética, isto é, aquela verdade que não esconde do leitor que inventa realidades de papel.
    No ensaio “A Nova Geração”, Machado de Assis afirmou, de maneira mais categórica ainda: “a realidade é boa, o realismo é que não presta para nada”. Creio que ele não podia ser mais claro. Segundo o autor, o realismo “não presta para nada” porque sobrepõe à vida um ideal com o qual a vida mesma não concorda.
    O realismo quer dobrar a vida à sua perspectiva, mas com isso termina por recusá-la e não por afirmá-la. O realismo quer descrever a vida como ela é, mas faz apenas uma “reprodução fotográfica e servil das cousas mínimas e ignóbeis” para as tratar com uma “exação de inventário”, ou seja, para as dispor em gavetas uniformes como se cada acontecimento se reduzisse à dimensão de todos os outros.
    Por isso, Machado não perde a chance de reduzir o realismo a uma ironia divertida: “porque a nova poética é isto e só chegará à perfeição no dia em que nos disser o número exato dos fios de que se compõe um lenço de cambraia ou um esfregão de cozinha”.
    Mas por que, se o próprio Machado de Assis reduziu o realismo a pó de traque, há tantos que ainda insistem em considerá-lo realista?


Gustavo Bernardo

(Disponível em: http://www.revista.vestibular.uerj.br/coluna/ coluna.php?seq_coluna=16)

Um recurso linguístico que sintetiza a crítica apresentada ao longo do texto é descrito em:

Alternativas
Comentários
  • o que EU entendi do texto é que o autor não tem o objetivo de responder se Machado de Assis é realista ou não, e sim provocar o leitor a se questionar o que é verdade.

    Por isso gabarito letra B.

  • Apenas complementando, o autor apenas apresenta a temática e abre para mais discussões, causando esse aspecto instigante, aerado e talvez até confuso no texto. Assim, a redundância irônica em “verdade verdadeira” (3º parágrafo), traz exatamente esse aspecto duvidoso, sem verdade absolutas ou afirmações mais categóricas.

    Outros exemplos característicos:

    • o fato da pergunta do aluno ser pertinente
    • "voltemos os olhos para a realidade, mas excluamos o realismo"
    • o questionamento do último parágrafo

    Bons estudos!

  • questão que separa muitos candidatos

  • Calma galera. Questão para o cargo de PROFESSOR DE PORTUGUÊS.

    Não separa ninguém de nada!

    #PPMG

  • Realismo # de Realidade. Naquele, a verdade não é verdadeira, mas maquiada, ilusória. Neste, a verdade é verdadeira. Nesse sentido, Machado de Assis: “a realidade é boa, o realismo é que não presta para nada” e "voltemos os olhos para a realidade, mas excluamos o realismo” citações do próprio texto.

    Gab B.

  • Oie Galera, Segue Aqui minhas Sugestões de Redações Prontas gratuitas com Esqueletos Prontos . Redações Especificas para Banca SELECON concurso (Polícia Penal Minas Gerais ). Assista e saia na frente da concorrência com Esses 5 Temas que são Prováveis de Cair na Sua Prova.

    Aula 01(Impactos da Covid-19 no Sistema Prisional)

    https://www.youtube.com/watch?v=8ZGQQXa7-BA

    Aula 02 (Papel das Penas Alternativas)

    https://www.youtube.com/watch?v=PC7rOyEXx6M

    Aula 03 (Remição de pena pela leitura)

    https://www.youtube.com/watch?v=AnKJttc1uhA

    Aula 04 (LGBT e o Sistema Prisional)

    https://www.youtube.com/watch?v=iAj5e-Qpc4I

    Aula 05 (Realidade Feminina nos presídios)

    https://www.youtube.com/watch?v=12VYtiAjAoU

  • Depois de conferir o gabarito todos viram doutores em língua portuguesa!
  • De fato há coméntarios arrogantes aqui. Um misto de gente querendo aparecer e outros querendo pagar de sabidões. Abaixe a crista, e coloque a sandália da humildade; pra depois que o nome não aparecer nem na foto não ficarem com cara de b.u.n.d.a querendo desistir de concurso.

  • Realmente, separa candidatos: os que têm sorte para chutar dos que não têm.

  • Entendi nada

  • 4k resolve

  • ele é o cientista que se vê sempre prestes a revelar a verdade verdadeira aos incautos e não arreda desta auto ilusão nem mesmo quando encontra tão somente o seu próprio erro, mostrando-se então a caricatura do realista de carteirinha, daquele que quer nos mostrar “a vida como ela é”.

        Não contente em atacar a concepção realista com seus personagens e metáforas, Machado de Assis a combateu explícita e frontalmente em vários textos críticos.

  • ele é o cientista que se vê sempre prestes a revelar a verdade verdadeira aos incautos e não arreda desta auto ilusão nem mesmo quando encontra tão somente o seu próprio erro, mostrando-se então a caricatura do realista de carteirinha, daquele que quer nos mostrar “a vida como ela é”.

        Não contente em atacar a concepção realista com seus personagens e metáforas, Machado de Assis a combateu explícita e frontalmente em vários textos críticos.


ID
3519802
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São José dos Quatro Marcos - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Machado de Assis é mesmo realista?


    O aluno tem essa dúvida quando lê que o marco da fundação do realismo no Brasil se deu em 1881, quando se publicaram “O mulato”, de Aluísio de Azevedo, e “Memórias póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis. A informação aparece em muitos manuais didáticos.
    O romance de Aluísio de Azevedo de fato se encaixa bem no formato realista. Mas, sabendo que o personagem Brás Cubas escreveu as suas memórias depois de morto e que no século XIX não havia evidências de vida depois da morte (como não as há até hoje, aliás), ojovem leitor se pergunta: como pode ser realista um livro que se chama “Memórias póstumas”?
    A pergunta do aluno é inteligente. A obra de Machado nos oferece várias ocasiões para duvidar do realismo que lhe imputam, como a personagem do doutor Simão Bacamarte, o protagonista de “O alienista”: ele é o cientista que se vê sempre prestes a revelar a verdade verdadeira aos incautos e não arreda desta auto ilusão nem mesmo quando encontra tão somente o seu próprio erro, mostrando-se então a caricatura do realista de carteirinha, daquele que quer nos mostrar “a vida como ela é”.
    Não contente em atacar a concepção realista com seus personagens e metáforas, Machado de Assis a combateu explícita e frontalmente em vários textos críticos.
    Na dura crítica que fez a “O primo Basílio”, romance de Eça de Queiroz, o escritor brasileiro afirmou categoricamente: "voltemos os olhos para a realidade, mas excluamos o realismo; assim não sacrificarem os a verdade estética” . Machado ordenou a exclusão do realismo do campo da arte para não sacrificar a verdade estética, isto é, aquela verdade que não esconde do leitor que inventa realidades de papel.
    No ensaio “A Nova Geração”, Machado de Assis afirmou, de maneira mais categórica ainda: “a realidade é boa, o realismo é que não presta para nada”. Creio que ele não podia ser mais claro. Segundo o autor, o realismo “não presta para nada” porque sobrepõe à vida um ideal com o qual a vida mesma não concorda.
    O realismo quer dobrar a vida à sua perspectiva, mas com isso termina por recusá-la e não por afirmá-la. O realismo quer descrever a vida como ela é, mas faz apenas uma “reprodução fotográfica e servil das cousas mínimas e ignóbeis” para as tratar com uma “exação de inventário”, ou seja, para as dispor em gavetas uniformes como se cada acontecimento se reduzisse à dimensão de todos os outros.
    Por isso, Machado não perde a chance de reduzir o realismo a uma ironia divertida: “porque a nova poética é isto e só chegará à perfeição no dia em que nos disser o número exato dos fios de que se compõe um lenço de cambraia ou um esfregão de cozinha”.
    Mas por que, se o próprio Machado de Assis reduziu o realismo a pó de traque, há tantos que ainda insistem em considerá-lo realista?


Gustavo Bernardo

(Disponível em: http://www.revista.vestibular.uerj.br/coluna/ coluna.php?seq_coluna=16)

Há uma oração com função de objeto direto no seguinte trecho:

Alternativas
Comentários
  • É uma oração subordinada substantiva obj. direta.

    "que" substitui "por isso"

  • GABARITO OFERTADO C

    O rapaz pede uma oração com função de objeto direto!

    Segundo a gramática, O objeto direto pode, ainda, ser representado por uma oração subordinada substantiva.

    Sabemos que a conjunção integrante introduz orações subordinadas substantivas.

    No caso: “Creio ( nisso ) que ele não podia ser mais claro” (Objeto direto )

    Outros exemplos:

    Espero que eles compareçam. (que eles compareçam=objeto direto)

    Já verifiquei que não foi feito. (que não foi feito=objeto direto)

    https://www.todamateria.com.br/objeto-direto/

  • "Crer" no sentido de imaginar, considerar - verbo transitivo direto: Crer que - (imaginar que) = crer isso; O.D.

    "Crer" no sentido de acreditar, fé em alguma coisa - verbo transitivo indireto - crer em algo - crer nisso; O.I.

    Fonte: https://www.dicio.com.br/crer/

  • Pessoal, poderia também ser gabarito a letra D?

    Machado não perde a chance de reduzir o realismo a uma ironia divertida.

    VTD: perder (algo)

    Or. Sub. Subst. Objetiva Direta: a chance de reduzir...

  • achei que crer era OI, mas pelo comentario do colega entendi que depende do sentido... ok, vou estudar mais regÊncia

  • 2 – Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta é aquela que exerce a função de objeto direto da oração principal. 

  • As conjunções integrantes indicam que a oração subordinada que elas iniciam integra ou completa (complementa) o sentido da oração principal. Introduzem orações substantivas, aquelas que podem ser trocadas por “isto/disto” e desempenham funções sintáticas típicas dos substantivos, como sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, aposto, predicativo. As conjunções integrantes não possuem valor semântico próprio e são apenas duas: “que” e “se”.

    Oração subordinada substantiva subjetiva:

    Exerce a função de sujeito do verbo da oração principal.

    Ex: É necessário que você estude.

    Oração subordinada substantiva objetiva direta

    Exerce a função de objeto direto do verbo da oração principal.

    Ex: Quero que você estude.

    Ex: Eles não sabiam se haveria aula.

    Oração subordinada substantiva objetiva indireta

    Exerce a função de objeto indireto do verbo da oração principal, sendo sempre iniciada por uma preposição.

    Ex: O candidato necessita de que todos o apoiem agora.

    Ex: Ela insistiu em que os alunos estudassem mais.

    Oração subordinada substantiva completiva nominal

    Exerce a função de complemento nominal, completando o sentido de um nome pertencente à oração principal.

    É sempre iniciada por uma preposição.

    Ex: Tenho esperança de que vamos vencer.

    Ex: Sinto necessidade de que você fique ao meu lado.

    Oração subordinada substantiva predicativa

    Exerce a função de predicativo do sujeito do verbo da oração principal.

    Aparece normalmente depois do verbo ser.

    Ex: O bom é que a prova foi adiada.

    Ex: A dúvida era se haveria mesmo prova.

    Oração subordinada substantiva apositiva

    Exerce a função de aposto de algum termo da oração principal.

    Ex: João só queria uma coisa: que fosse aprovado logo.

  • alguém pode me tirar uma dúvida?

    Tenho em minhas anotações que:

    “Creio ( nisso ) que ele não podia ser mais claro”

    ou seja, trata-se de conjunção integrante, e o que vem após o verbo (Creio) não seria um sujeito do verbo crer???

    Nisso ou isso eu creio? (sujeito do verbo crer)

    Eu acertei a questão por eliminação, mas fiquei com essa dúvida.

  • Fui por eliminação. Pensei comigo, ao ler a letra C, está certa. Mas também vi que a letra D tem uma Oração Subordina Substantiva Objetiva Direta.

    Contudo, a letra D também está certa. Vejamos:

    “Por isso, Machado não perde (quem perde, perde alguma coisa) a chance de reduzir o realismo a uma ironia divertida”. Logo, Machado não perde (oração principal) a esperança, o carro, a fé, a alegria, o bom humor...

    a chance de reduzir (aqui temos o nosso outro verbo, que caracteriza explicitamente a segunda oração) o realismo a uma ironia.

    Por mais que não tenha aceitado recurso nessa questão, está claro que foi um erro colossal.

  • Alguém tem algum link de professor corrigindo essa questão? Se sim, posta aqui por favor.


ID
3519805
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São José dos Quatro Marcos - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Machado de Assis é mesmo realista?


    O aluno tem essa dúvida quando lê que o marco da fundação do realismo no Brasil se deu em 1881, quando se publicaram “O mulato”, de Aluísio de Azevedo, e “Memórias póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis. A informação aparece em muitos manuais didáticos.
    O romance de Aluísio de Azevedo de fato se encaixa bem no formato realista. Mas, sabendo que o personagem Brás Cubas escreveu as suas memórias depois de morto e que no século XIX não havia evidências de vida depois da morte (como não as há até hoje, aliás), ojovem leitor se pergunta: como pode ser realista um livro que se chama “Memórias póstumas”?
    A pergunta do aluno é inteligente. A obra de Machado nos oferece várias ocasiões para duvidar do realismo que lhe imputam, como a personagem do doutor Simão Bacamarte, o protagonista de “O alienista”: ele é o cientista que se vê sempre prestes a revelar a verdade verdadeira aos incautos e não arreda desta auto ilusão nem mesmo quando encontra tão somente o seu próprio erro, mostrando-se então a caricatura do realista de carteirinha, daquele que quer nos mostrar “a vida como ela é”.
    Não contente em atacar a concepção realista com seus personagens e metáforas, Machado de Assis a combateu explícita e frontalmente em vários textos críticos.
    Na dura crítica que fez a “O primo Basílio”, romance de Eça de Queiroz, o escritor brasileiro afirmou categoricamente: "voltemos os olhos para a realidade, mas excluamos o realismo; assim não sacrificarem os a verdade estética” . Machado ordenou a exclusão do realismo do campo da arte para não sacrificar a verdade estética, isto é, aquela verdade que não esconde do leitor que inventa realidades de papel.
    No ensaio “A Nova Geração”, Machado de Assis afirmou, de maneira mais categórica ainda: “a realidade é boa, o realismo é que não presta para nada”. Creio que ele não podia ser mais claro. Segundo o autor, o realismo “não presta para nada” porque sobrepõe à vida um ideal com o qual a vida mesma não concorda.
    O realismo quer dobrar a vida à sua perspectiva, mas com isso termina por recusá-la e não por afirmá-la. O realismo quer descrever a vida como ela é, mas faz apenas uma “reprodução fotográfica e servil das cousas mínimas e ignóbeis” para as tratar com uma “exação de inventário”, ou seja, para as dispor em gavetas uniformes como se cada acontecimento se reduzisse à dimensão de todos os outros.
    Por isso, Machado não perde a chance de reduzir o realismo a uma ironia divertida: “porque a nova poética é isto e só chegará à perfeição no dia em que nos disser o número exato dos fios de que se compõe um lenço de cambraia ou um esfregão de cozinha”.
    Mas por que, se o próprio Machado de Assis reduziu o realismo a pó de traque, há tantos que ainda insistem em considerá-lo realista?


Gustavo Bernardo

(Disponível em: http://www.revista.vestibular.uerj.br/coluna/ coluna.php?seq_coluna=16)

No segundo parágrafo, a expressão introduzida pelo verbo “sabendo” estabelece com o restante da frase uma relação de:

Alternativas
Comentários
  • Eu achei que o "mas" que traria isso. Alguém explica?

  • Eu fui pelo sentido do contexto da frase. Anulei o "mas", visto que, o mas não se enquadraria a um sentido adversativo e nem tem essa opção. Condição, também não se enquadraria.

    Segui o raciocínio:

    Substitui o "sabendo" pela conjunção causal: Uma vez que (vale lembrar que esta conjunção pede verbo no indicativo. O verbo "escreveu" está flexionado no P.P. do indicativo e "havia" está flexionado no P.I. do indicativo).

    Espero tê-lo ajudado.

  • Seguindo o raciocínio da nossa colega Rosângela.

    Uma vez que seria uma relação de causa

    Tanto que seria uma consequência

    Desde de que = condição

    Tal qual, Assim como = comparação

    Então é fazer a substituição e entender o sentido do texto com a expressão que vai dar a ideia no caso em questão de causa.

  • Causa = SABER que foi escrito após morto Consequência = questionar o tema/realista
  • A colocação "sabendo", nesse caso, equivale a "uma vez que", conjunção de sentido causal.

    Bons estudos!

  • Conjunções subordinativas adverbiais causais : iniciam uma oração subordinada que traz a causa da ocorrência da principal.

    ex:porque;que; como(sentido de porque); na medida em que.

  • Cara, apesar de ter acerto, essa banca viaja de um tanto exagerado....

  • Fui pelo o caminho da eliminação.

    Observa-se em tela que logo de cara da para eliminar as alternativa de que trata de COMPARAÇÃO e CONDIÇÃO. Haja vista que ambas não fazem o menor sentido no período.

    A duvida iria pairar sobre as alternativas de que trata de CAUSA e CONSEQUÊNCIA. Nesse sentindo, a analogia mais correta e inserir os conectivos e ver a relação de sentido.

    Logo, nota-se que quando insere o conectivo "uma vez que'' percebe uma relação de causa dentro do período.

  • A causa:

    " sabendo que o personagem Brás Cubas escreveu as suas memórias depois de morto e que no século XIX não havia evidências de vida depois da morte"

    gera essa consequência:

     o jovem leitor se pergunta: como pode ser realista um livro que se chama “Memórias póstumas”?

    O jovem se perguntar, ficar com dúvidas sobre ser real ou não o livro, é consequência de saber que o escritor estava morto quando escreveu o livro, a causa.

  • SABENDO = UMA VEZ QUE

  • 4k resolve


ID
3519808
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São José dos Quatro Marcos - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Machado de Assis é mesmo realista?


    O aluno tem essa dúvida quando lê que o marco da fundação do realismo no Brasil se deu em 1881, quando se publicaram “O mulato”, de Aluísio de Azevedo, e “Memórias póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis. A informação aparece em muitos manuais didáticos.
    O romance de Aluísio de Azevedo de fato se encaixa bem no formato realista. Mas, sabendo que o personagem Brás Cubas escreveu as suas memórias depois de morto e que no século XIX não havia evidências de vida depois da morte (como não as há até hoje, aliás), ojovem leitor se pergunta: como pode ser realista um livro que se chama “Memórias póstumas”?
    A pergunta do aluno é inteligente. A obra de Machado nos oferece várias ocasiões para duvidar do realismo que lhe imputam, como a personagem do doutor Simão Bacamarte, o protagonista de “O alienista”: ele é o cientista que se vê sempre prestes a revelar a verdade verdadeira aos incautos e não arreda desta auto ilusão nem mesmo quando encontra tão somente o seu próprio erro, mostrando-se então a caricatura do realista de carteirinha, daquele que quer nos mostrar “a vida como ela é”.
    Não contente em atacar a concepção realista com seus personagens e metáforas, Machado de Assis a combateu explícita e frontalmente em vários textos críticos.
    Na dura crítica que fez a “O primo Basílio”, romance de Eça de Queiroz, o escritor brasileiro afirmou categoricamente: "voltemos os olhos para a realidade, mas excluamos o realismo; assim não sacrificarem os a verdade estética” . Machado ordenou a exclusão do realismo do campo da arte para não sacrificar a verdade estética, isto é, aquela verdade que não esconde do leitor que inventa realidades de papel.
    No ensaio “A Nova Geração”, Machado de Assis afirmou, de maneira mais categórica ainda: “a realidade é boa, o realismo é que não presta para nada”. Creio que ele não podia ser mais claro. Segundo o autor, o realismo “não presta para nada” porque sobrepõe à vida um ideal com o qual a vida mesma não concorda.
    O realismo quer dobrar a vida à sua perspectiva, mas com isso termina por recusá-la e não por afirmá-la. O realismo quer descrever a vida como ela é, mas faz apenas uma “reprodução fotográfica e servil das cousas mínimas e ignóbeis” para as tratar com uma “exação de inventário”, ou seja, para as dispor em gavetas uniformes como se cada acontecimento se reduzisse à dimensão de todos os outros.
    Por isso, Machado não perde a chance de reduzir o realismo a uma ironia divertida: “porque a nova poética é isto e só chegará à perfeição no dia em que nos disser o número exato dos fios de que se compõe um lenço de cambraia ou um esfregão de cozinha”.
    Mas por que, se o próprio Machado de Assis reduziu o realismo a pó de traque, há tantos que ainda insistem em considerá-lo realista?


Gustavo Bernardo

(Disponível em: http://www.revista.vestibular.uerj.br/coluna/ coluna.php?seq_coluna=16)

No sétimo parágrafo, o emprego do modo verbal em “reduzisse” assume a função argumentativa de criar:

Alternativas
Comentários
  •  O realismo quer dobrar a vida à sua perspectiva, mas com isso termina por recusá-la e não por afirmá-la. O realismo quer descrever a vida como ela é, mas faz apenas uma “reprodução fotográfica e servil das cousas mínimas e ignóbeis” para as tratar com uma “exação de inventário”, ou seja, para as dispor em gavetas uniformes como se cada acontecimento se reduzisse à dimensão de todos os outros

    Note no texto que sempre apredenta hipoteses para negar os acontecimentos.

    Gab: E

  • não entendi

  • eu acertei mas porque não pode ser condição??

  • acredito que o modo verbal em questão, traz sempre uma ideia de possibilidade ou hipótese.
  • Modo Imperativo: Certeza; Realidade

    Modo Subjuntivo: Dúvida; Possibilidade/hipótese

    Modo Imperativo: Ordem; Pedido

    Gabarito letra D.

    Estuda que a vida muda.

  • Verbo reduzir no pretérito imperfeito do subjuntivo = reduzisse, indica a possibilidade de um fato ter acontecido ou não!

  • Como muitos tiveram dúvida aqui, vou tentar ajudar!

    Primeiramente, é essencial saber que o verbo REDUZISSE está no subjuntivo, modo verbal que indica possibilidade, dúvida ou hipótese.

    O X da questão agora é interpretar o texto:

    O realismo quer dobrar a vida à sua perspectiva, mas com isso termina por recusá-la e não por afirmá-la. O realismo quer descrever a vida como ela é, mas faz apenas uma “reprodução fotográfica e servil das cousas mínimas e ignóbeis” para as tratar com uma “exação de inventário”, ou seja, para as dispor em gavetas uniformes como se cada acontecimento se reduzisse à dimensão de todos os outros.

    mas com isso termina por recusá-la e não por afirmá-la.

    mas faz apenas uma “reprodução fotográfica e servil das cousas mínimas e ignóbeis”

    Observe que existe uma crítica ao realismo, evidenciada pela negação aos acontecimentos.

    Isto é, o realismo prega algo, mas não cumpre o seu papel, por assim dizer.

    Sendo assim, sabendo que o verbo REDUZISSE indica dúvida, possibilidade ou hipótese e somando ao fato que existe esta negação entre os acontecimentos, a LETRA E traz a alternativa correta.

    hipótese para negar a correspondência entre os acontecimentos

  • Analisemos a seguinte passagem:

    O realismo quer descrever a vida como ela é, mas faz apenas uma “reprodução fotográfica e servil das cousas mínimas e ignóbeis” para as tratar com uma “exação de inventário”, ou seja, para as dispor em gavetas uniformes como se cada acontecimento se reduzisse à dimensão de todos os outros.

    A forma verbal "reduzisse" está flexionada no pretérito imperfeito do subjuntivo. Ela expressa uma hipótese, que é tida no contexto como pouco provável.

    O autor rotula a hipótese de cada acontecimento se reduzir à dimensão de todos os outros como de difícil concretização, criticando, assim, a forma de descrever a vida por parte do Realismo.

    A letra A está errada, pois se refuta não a existência de diversas perspectivas, mas sim a visão do Realismo.

    A letra B está errada, pois a primazia da descrição objetiva por parte do Realismo é criticada pelo autor.

    A letra C está errada, pois não se faz alusão à imparcialidade, mas sim à forma questionável de descrição da vida por parte do Realismo.

    Por fim, a letra D traz nossa resposta, haja vista que, segundo o autor, não é de se esperar que cada acontecimento se reduza à dimensão de todos os outros.

  •  O realismo quer dobrar a vida à sua perspectiva, mas com isso termina por recusá-la e não por afirmá-la.

    Gab letra D

  • dispor em gavetas uniformes como se cada acontecimento se reduzisse à dimensão de todos os outros.

    como se fosse [isso]

    caso hipotético

  • se = hipotese

  • Mesmo nao estando no inicio da oração, podemos deduzir e responder a questão.

    "Se expressa uma hipótese ou condição necessária para que se realize ou não a ação principal."

    O realismo quer descrever a vida como ela é, mas faz apenas uma “reprodução fotográfica e servil das cousas mínimas e ignóbeis” para as tratar com uma “exação de inventário”, ou seja, para as dispor em gavetas uniformes como se cada acontecimento se reduzisse à dimensão de todos os outros.

  • reduzisSE- INDICA UMA HIPÓTESE


ID
3519811
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São José dos Quatro Marcos - MT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Machado de Assis é mesmo realista?


    O aluno tem essa dúvida quando lê que o marco da fundação do realismo no Brasil se deu em 1881, quando se publicaram “O mulato”, de Aluísio de Azevedo, e “Memórias póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis. A informação aparece em muitos manuais didáticos.
    O romance de Aluísio de Azevedo de fato se encaixa bem no formato realista. Mas, sabendo que o personagem Brás Cubas escreveu as suas memórias depois de morto e que no século XIX não havia evidências de vida depois da morte (como não as há até hoje, aliás), ojovem leitor se pergunta: como pode ser realista um livro que se chama “Memórias póstumas”?
    A pergunta do aluno é inteligente. A obra de Machado nos oferece várias ocasiões para duvidar do realismo que lhe imputam, como a personagem do doutor Simão Bacamarte, o protagonista de “O alienista”: ele é o cientista que se vê sempre prestes a revelar a verdade verdadeira aos incautos e não arreda desta auto ilusão nem mesmo quando encontra tão somente o seu próprio erro, mostrando-se então a caricatura do realista de carteirinha, daquele que quer nos mostrar “a vida como ela é”.
    Não contente em atacar a concepção realista com seus personagens e metáforas, Machado de Assis a combateu explícita e frontalmente em vários textos críticos.
    Na dura crítica que fez a “O primo Basílio”, romance de Eça de Queiroz, o escritor brasileiro afirmou categoricamente: "voltemos os olhos para a realidade, mas excluamos o realismo; assim não sacrificarem os a verdade estética” . Machado ordenou a exclusão do realismo do campo da arte para não sacrificar a verdade estética, isto é, aquela verdade que não esconde do leitor que inventa realidades de papel.
    No ensaio “A Nova Geração”, Machado de Assis afirmou, de maneira mais categórica ainda: “a realidade é boa, o realismo é que não presta para nada”. Creio que ele não podia ser mais claro. Segundo o autor, o realismo “não presta para nada” porque sobrepõe à vida um ideal com o qual a vida mesma não concorda.
    O realismo quer dobrar a vida à sua perspectiva, mas com isso termina por recusá-la e não por afirmá-la. O realismo quer descrever a vida como ela é, mas faz apenas uma “reprodução fotográfica e servil das cousas mínimas e ignóbeis” para as tratar com uma “exação de inventário”, ou seja, para as dispor em gavetas uniformes como se cada acontecimento se reduzisse à dimensão de todos os outros.
    Por isso, Machado não perde a chance de reduzir o realismo a uma ironia divertida: “porque a nova poética é isto e só chegará à perfeição no dia em que nos disser o número exato dos fios de que se compõe um lenço de cambraia ou um esfregão de cozinha”.
    Mas por que, se o próprio Machado de Assis reduziu o realismo a pó de traque, há tantos que ainda insistem em considerá-lo realista?


Gustavo Bernardo

(Disponível em: http://www.revista.vestibular.uerj.br/coluna/ coluna.php?seq_coluna=16)

A acentuação da palavra está corretamente justificada em:

Alternativas
Comentários
  • “estética” é proparoxítona

  • lê: monossílabo

    categórica: proparoxítona

    estética: proparoxítona

    didáticos: proparoxítona

    Gab: C

  • Gabarito: LETRA C

    A) “lê” éoxítona

    Monossílabo Tônico, terminado em "E"

    B) “categórica” é paroxítona terminada em “-a”

    Proparoxítona - ca-te-gó-ri-co

    C)“estética” é proparoxítona

    Proparoxítona - es-té-ti-ca

    D)“didáticos” é paroxítona terminada em “-s”

    Proparoxítona - di-dá-ti-co

  • A  questão é sobre acentuação gráfica e quer saber qual assertiva indica um motivo correto pela palavra está sendo acentuada. Vejamos:

    a) Incorreta

    “Lê” é uma monossílaba tônica terminada em "e". Todas as monossílabas tônicas terminadas em '"a", "e" e "o", "éi", "éis", "éu", "éus", "ói", "óis" são acentuadas.

    b) Incorreta.

    “Caterica” é proparoxítona, porque tem a antepenúltima sílaba mais forte. Todas as proparoxítonas são acentuadas independente da terminação.

    c) Correta.

    “Estica”  é proparoxítona, porque tem a antepenúltima sílaba mais forte. Todas as proparoxítonas são acentuadas independente da terminação.

    d) Incorreta.

    “Diticos”  é proparoxítona, porque tem a antepenúltima sílaba mais forte. Todas as proparoxítonas são acentuadas independente da terminação.

    Gabarito do monitor: C

  • Gab C

    Lê = Monossílabo Tônico

    Categórica = Proparoxítona - Todas são acentuadas.

    Estética = proparoxítona - Todas são acentuadas.

    Didáticos = Proparoxítona - Todas são acentuadas.

  • Na letra A, a justificativa correta é que "lê" é um monossílabo tônico terminado em E.

    Na letra B, a justificativa correta é que "categórica" é uma proparoxítona,

    Na letra D, a justificativa correta é que "didáticos" é uma proparoxítona.

    Por fim, a letra C, nosso gabarito: a palavra "estética" é proparoxítona, portanto acentuada graficamente.

    1. Oxítonas: Última sílaba tônica. Acentuam-se as oxítonas terminadas em "A, E, EM, ENS e DITONGO".
    2. Paroxítonas: Penúltima sílaba tônica. Acentuam-se as paroxítonas terminadas em " L, I(s), N, US, PS, Ã, R, UM, UNS, ON, X, ÃO e DITONGO".
    3. Proparoxítonas: Antepenúltima sílaba tônica. Todas as paroxítonas são acentuadas.
    4. Monossílabos ↳ Acentuam-se monossílabos tônicos terminados em "A, E, O com ou sem S".
    5. Hiatos ↳ Acentuam-se o "I e o U", quando são a segunda vogal tônica de hiato, quando essas letras aparecem sozinhas (ou seguidas de s) numa sílaba.

    BONS ESTUDOS!!

  • Oxítona: a ultima silaba tônica leva acento (A,E,O, EM) e seus plurais exp: sofá, café

    Paroxítona: a penúltima silaba tônica leva acento, SALVO (A,E,O, EM) e seus plurais exp: útil, tórax

    Proparoxítona: TODAS SÃO ACENTUADAS.

    Cuidado com questões que possam abordar sobre a proparoxítona eventual.

    Créditos: Prof. Sidney Martins (FOCUS)

  • Revisando:

    Acentuação:

    1. Oxítonas: Última sílaba tônica;
    2. Paroxítonas: Penúltima sílaba tônica;
    3. Proparoxítonas: Antepenúltima sílaba tônica.

    1. Monossílabos ↳ Acentuam-se monossílabos tônicos terminados em "A, E, O com ou sem S";
    2. Oxítonas ↳ Acentuam-se as oxítonas terminadas em "A, E, O, EM, ENS e DITONGO";
    3. Paroxítonas ↳ Acentuam-se as paroxítonas terminadas em " L, I(s), N, US, PS, Ã, R, UM, UNS, ON, X, ÃO e DITONGO";
    4. Proparoxítonas ↳ Todas as paroxítonas são acentuadas.
    5. Hiatos ↳ Acentuam-se o "I e o U", quando são a segunda vogal tônica de hiato, quando essas letras aparecem sozinhas (ou seguidas de s) numa sílaba.

    OBS ↳ não se acentua hiato seguido de nh (ra-i-nha; mo-i-nho), nem hiato precedido de ditongo decrescente (fei-u-ra; Sau-i-pe). Também não haverá acento se a vogal se repetir, como, por exemplo, em xiita.