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Questões de Enfermagem em UTI


ID
60817
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma mulher com 59 anos de idade procurou o serviço
de pronto-atendimento de um hospital com queixas de desmaio
e mal-estar. Relatou que há cinco dias procurou atendimento
médico, em outro hospital, após ter apresentado um episódio de
perda de consciência, com duração de 5 minutos, seguido de
desorientação. Naquela data, foi diagnosticada infecção no trato
urinário por E. coli e iniciado tratamento com ciprofloxacino. No
atendimento em apreço, referiu episódio semelhante ao anterior
de perda de consciência, associado a dor em região precordial
com irradiação para o dorso e dispnéia. Foi mantida em
observação no pronto-socorro e foram solicitados exames
laboratoriais, eletrocardiograma e radiografia do tórax. A
paciente tem antecedentes de cardiopatia chagásica, nas formas
dilatada e arritmogênica, faz uso de medicamentos diuréticos e
vasodilatadores, além de marcapasso cardíaco definitivo há
7 anos, devido a taquicardia ventricular sustentada não-revertida
após ablação cardíaca. O exame físico realizado na admissão do
pronto-socorro mostrou paciente consciente, orientada, com ritmo
cardíaco regular e sem turgência jugular. No aparelho respiratório
identificou-se inspeção pulmonar estática e expansão pulmonar
sem anormalidades, murmúrio vesicular fisiológico em toda
extensão do tórax e presença de crepitações em bases
pulmonares. O abdome da paciente é semigloboso, normotenso,
indolor, sem visceromegalias e com ruídos hidroaéreos
normoativos. As extremidades, mal perfundidas, não apresentam
edemas. A pressão arterial era de 70 mmHg × 50 mmHg, a
freqüência cardíaca, de 80 batimentos por minuto e a freqüência
respiratória, de 30 movimentos respiratórios por minuto. Foi
instalado acesso venoso central em veia subclávia para medida de
pressão venosa central (PVC), que revelou 9 cm de H2O, não
havendo sinais radiológicos de intercorrência pós-punção. Após
um dia de internação no pronto-socorro, a paciente mantinha-se
consciente, orientada e hipotensa. Em radiografia de tórax, foi
observado imagem de derrame pleural à esquerda, extenso, sendo
drenado 1.500 mL de transudato citrino. Permaneceu no box de
emergência quando iniciou quadro de dispnéia, sudorese, palidez
cutânea, vômitos e hipotensão arterial (70 mmHg × 40 mmHg).
Foi transferida para uma unidade de terapia intensiva (UTI).
Iniciadas a hidratação venosa, a administração de aminas
vasoativas (dobutamina a 15 mL/h e noradrenalina a 20 mL/h) e
a oxigenoterapia por cateter nasal a 2 L/min, evoluiu com piora
geral do quadro, instabilidade hemodinâmica, dificuldades
respiratórias e relato de parada de eliminação de flato e fezes. Foi
necessária entubação e manutenção sob ventilação mecânica na
modalidade controlada a volume. Foram realizadas sondagem
nasogástrica e cateterismo vesical. A paciente seguiu com quadro
grave, inconsciente, com ventilação mecânica, fração inspirada de
oxigênio (FiO2) de 50%, pressão arterial variando entre 45 mmHg
× 25 mmHg e 93 mmHg × 35 mmHg, PVC entre 17 cm e 23 cm
(de H2O) e diurese de 10 mL/h. Passou a apresentar temperaturas
elevadas (acima de 38,8 ºC). Foi realizada drenagem de tórax à
esquerda, com dreno em selo de água (dreno com secreção serohemática).
Com relação a este caso clínico hipotético, julgue os itens
seguintes.

O derrame pleural evidenciado na radiografia de tórax está associado à punção venosa central realizada, uma das causas mais freqüentes desse distúrbio.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Só para ficar mais claro. Para esse caso em especial, após a passagem do cateter central não foi evidênciado pelo Rx nenhuma lesão decorrente do procedimento. Mas no geral, em todos os processos que ocorrem erros no procedimento ele pode ser evidenciado pela simples realização de um Rx de tórax.

  • Quem leu o texto com atenção viu:  não havendo sinais radiológicos de intercorrência pós-punção.

     No caso, se fosse um erro na punção não seria um derrame pleural, mais sim um pneumotorax.


ID
60820
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma mulher com 59 anos de idade procurou o serviço
de pronto-atendimento de um hospital com queixas de desmaio
e mal-estar. Relatou que há cinco dias procurou atendimento
médico, em outro hospital, após ter apresentado um episódio de
perda de consciência, com duração de 5 minutos, seguido de
desorientação. Naquela data, foi diagnosticada infecção no trato
urinário por E. coli e iniciado tratamento com ciprofloxacino. No
atendimento em apreço, referiu episódio semelhante ao anterior
de perda de consciência, associado a dor em região precordial
com irradiação para o dorso e dispnéia. Foi mantida em
observação no pronto-socorro e foram solicitados exames
laboratoriais, eletrocardiograma e radiografia do tórax. A
paciente tem antecedentes de cardiopatia chagásica, nas formas
dilatada e arritmogênica, faz uso de medicamentos diuréticos e
vasodilatadores, além de marcapasso cardíaco definitivo há
7 anos, devido a taquicardia ventricular sustentada não-revertida
após ablação cardíaca. O exame físico realizado na admissão do
pronto-socorro mostrou paciente consciente, orientada, com ritmo
cardíaco regular e sem turgência jugular. No aparelho respiratório
identificou-se inspeção pulmonar estática e expansão pulmonar
sem anormalidades, murmúrio vesicular fisiológico em toda
extensão do tórax e presença de crepitações em bases
pulmonares. O abdome da paciente é semigloboso, normotenso,
indolor, sem visceromegalias e com ruídos hidroaéreos
normoativos. As extremidades, mal perfundidas, não apresentam
edemas. A pressão arterial era de 70 mmHg × 50 mmHg, a
freqüência cardíaca, de 80 batimentos por minuto e a freqüência
respiratória, de 30 movimentos respiratórios por minuto. Foi
instalado acesso venoso central em veia subclávia para medida de
pressão venosa central (PVC), que revelou 9 cm de H2O, não
havendo sinais radiológicos de intercorrência pós-punção. Após
um dia de internação no pronto-socorro, a paciente mantinha-se
consciente, orientada e hipotensa. Em radiografia de tórax, foi
observado imagem de derrame pleural à esquerda, extenso, sendo
drenado 1.500 mL de transudato citrino. Permaneceu no box de
emergência quando iniciou quadro de dispnéia, sudorese, palidez
cutânea, vômitos e hipotensão arterial (70 mmHg × 40 mmHg).
Foi transferida para uma unidade de terapia intensiva (UTI).
Iniciadas a hidratação venosa, a administração de aminas
vasoativas (dobutamina a 15 mL/h e noradrenalina a 20 mL/h) e
a oxigenoterapia por cateter nasal a 2 L/min, evoluiu com piora
geral do quadro, instabilidade hemodinâmica, dificuldades
respiratórias e relato de parada de eliminação de flato e fezes. Foi
necessária entubação e manutenção sob ventilação mecânica na
modalidade controlada a volume. Foram realizadas sondagem
nasogástrica e cateterismo vesical. A paciente seguiu com quadro
grave, inconsciente, com ventilação mecânica, fração inspirada de
oxigênio (FiO2) de 50%, pressão arterial variando entre 45 mmHg
× 25 mmHg e 93 mmHg × 35 mmHg, PVC entre 17 cm e 23 cm
(de H2O) e diurese de 10 mL/h. Passou a apresentar temperaturas
elevadas (acima de 38,8 ºC). Foi realizada drenagem de tórax à
esquerda, com dreno em selo de água (dreno com secreção serohemática).
Com relação a este caso clínico hipotético, julgue os itens
seguintes.

Pelas características do líquido drenado na primeira toracocentese, infere-se que se tratava de uma condição conhecida por empiema loculado.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Provavelmente o que tenha acometido essa paciente foi um derrame pleural hipertensivo ou então espontânea. Só para complementar o raciocinio ai va a definição do mesmo:

    Derrame Pleural

    É o excesso de líquido no espaço pleural. Normalmente, existem 10-20mL de líquido sobre as pleuras parietal e visceral. O líquido tem composição semelhante ao soro, exceto pela concentração de proteína. O líquido pleural entra a partir dos capilares pleurais e sai através de estomas da pleural parietal e linfáticos. Os derrames pleurais são classificados em transudatos e exsudatos; os primeiros são devido a elevação da pressão microvascular ou diminuição da pressão oncótica; os últimos são devido à inflamação da pleura com elevação da permeabilidade da superfície pleural à proteína. A obstrução linfática também pode contribuir para o acúmulo de líquido pleural.
     

  • EMPIEMA = SECREÇÃO PURULENTA


ID
60826
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma mulher com 59 anos de idade procurou o serviço
de pronto-atendimento de um hospital com queixas de desmaio
e mal-estar. Relatou que há cinco dias procurou atendimento
médico, em outro hospital, após ter apresentado um episódio de
perda de consciência, com duração de 5 minutos, seguido de
desorientação. Naquela data, foi diagnosticada infecção no trato
urinário por E. coli e iniciado tratamento com ciprofloxacino. No
atendimento em apreço, referiu episódio semelhante ao anterior
de perda de consciência, associado a dor em região precordial
com irradiação para o dorso e dispnéia. Foi mantida em
observação no pronto-socorro e foram solicitados exames
laboratoriais, eletrocardiograma e radiografia do tórax. A
paciente tem antecedentes de cardiopatia chagásica, nas formas
dilatada e arritmogênica, faz uso de medicamentos diuréticos e
vasodilatadores, além de marcapasso cardíaco definitivo há
7 anos, devido a taquicardia ventricular sustentada não-revertida
após ablação cardíaca. O exame físico realizado na admissão do
pronto-socorro mostrou paciente consciente, orientada, com ritmo
cardíaco regular e sem turgência jugular. No aparelho respiratório
identificou-se inspeção pulmonar estática e expansão pulmonar
sem anormalidades, murmúrio vesicular fisiológico em toda
extensão do tórax e presença de crepitações em bases
pulmonares. O abdome da paciente é semigloboso, normotenso,
indolor, sem visceromegalias e com ruídos hidroaéreos
normoativos. As extremidades, mal perfundidas, não apresentam
edemas. A pressão arterial era de 70 mmHg × 50 mmHg, a
freqüência cardíaca, de 80 batimentos por minuto e a freqüência
respiratória, de 30 movimentos respiratórios por minuto. Foi
instalado acesso venoso central em veia subclávia para medida de
pressão venosa central (PVC), que revelou 9 cm de H2O, não
havendo sinais radiológicos de intercorrência pós-punção. Após
um dia de internação no pronto-socorro, a paciente mantinha-se
consciente, orientada e hipotensa. Em radiografia de tórax, foi
observado imagem de derrame pleural à esquerda, extenso, sendo
drenado 1.500 mL de transudato citrino. Permaneceu no box de
emergência quando iniciou quadro de dispnéia, sudorese, palidez
cutânea, vômitos e hipotensão arterial (70 mmHg × 40 mmHg).
Foi transferida para uma unidade de terapia intensiva (UTI).
Iniciadas a hidratação venosa, a administração de aminas
vasoativas (dobutamina a 15 mL/h e noradrenalina a 20 mL/h) e
a oxigenoterapia por cateter nasal a 2 L/min, evoluiu com piora
geral do quadro, instabilidade hemodinâmica, dificuldades
respiratórias e relato de parada de eliminação de flato e fezes. Foi
necessária entubação e manutenção sob ventilação mecânica na
modalidade controlada a volume. Foram realizadas sondagem
nasogástrica e cateterismo vesical. A paciente seguiu com quadro
grave, inconsciente, com ventilação mecânica, fração inspirada de
oxigênio (FiO2) de 50%, pressão arterial variando entre 45 mmHg
× 25 mmHg e 93 mmHg × 35 mmHg, PVC entre 17 cm e 23 cm
(de H2O) e diurese de 10 mL/h. Passou a apresentar temperaturas
elevadas (acima de 38,8 ºC). Foi realizada drenagem de tórax à
esquerda, com dreno em selo de água (dreno com secreção serohemática).
Com relação a este caso clínico hipotético, julgue os itens
seguintes.

O acesso venoso central que foi instalado para medida da PVC reflete a pressão na veia cava superior e os valores obtidos progressivamente estão indicando que, a partir da reposição hídrica, houve normalização da PVC e melhora do funcionamento ventricular direito.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA

    pressão arterial variando entre 45 mmHg
    × 25 mmHg e 93 mmHg × 35 mmHg,
    PVC entre 17 cm e 23 cm
    (de H2O)
    e diurese de 10 mL/h.

    Apesar da melhora substâncial da PVC (17 a 23), os outros dados revelam que a função cardíaca só teve a piorar, que é o caso da hipotensão severa sustentada com drogas vasoativas, e débíto urinário urinário já prejudicado demonstrando uma perfusão renal insatisfatória por conta da deficiencia da bomba cardíaca.

  • vcf  Vcvva,vaavvvvvafklmskdmvfvalores normais de PVC: 8 A 12 cmH2O
  • Fica difícil sem ter o comando da referência, pois temos variações. 2 a 6, 8 a 12 ...


ID
60829
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma mulher com 59 anos de idade procurou o serviço
de pronto-atendimento de um hospital com queixas de desmaio
e mal-estar. Relatou que há cinco dias procurou atendimento
médico, em outro hospital, após ter apresentado um episódio de
perda de consciência, com duração de 5 minutos, seguido de
desorientação. Naquela data, foi diagnosticada infecção no trato
urinário por E. coli e iniciado tratamento com ciprofloxacino. No
atendimento em apreço, referiu episódio semelhante ao anterior
de perda de consciência, associado a dor em região precordial
com irradiação para o dorso e dispnéia. Foi mantida em
observação no pronto-socorro e foram solicitados exames
laboratoriais, eletrocardiograma e radiografia do tórax. A
paciente tem antecedentes de cardiopatia chagásica, nas formas
dilatada e arritmogênica, faz uso de medicamentos diuréticos e
vasodilatadores, além de marcapasso cardíaco definitivo há
7 anos, devido a taquicardia ventricular sustentada não-revertida
após ablação cardíaca. O exame físico realizado na admissão do
pronto-socorro mostrou paciente consciente, orientada, com ritmo
cardíaco regular e sem turgência jugular. No aparelho respiratório
identificou-se inspeção pulmonar estática e expansão pulmonar
sem anormalidades, murmúrio vesicular fisiológico em toda
extensão do tórax e presença de crepitações em bases
pulmonares. O abdome da paciente é semigloboso, normotenso,
indolor, sem visceromegalias e com ruídos hidroaéreos
normoativos. As extremidades, mal perfundidas, não apresentam
edemas. A pressão arterial era de 70 mmHg × 50 mmHg, a
freqüência cardíaca, de 80 batimentos por minuto e a freqüência
respiratória, de 30 movimentos respiratórios por minuto. Foi
instalado acesso venoso central em veia subclávia para medida de
pressão venosa central (PVC), que revelou 9 cm de H2O, não
havendo sinais radiológicos de intercorrência pós-punção. Após
um dia de internação no pronto-socorro, a paciente mantinha-se
consciente, orientada e hipotensa. Em radiografia de tórax, foi
observado imagem de derrame pleural à esquerda, extenso, sendo
drenado 1.500 mL de transudato citrino. Permaneceu no box de
emergência quando iniciou quadro de dispnéia, sudorese, palidez
cutânea, vômitos e hipotensão arterial (70 mmHg × 40 mmHg).
Foi transferida para uma unidade de terapia intensiva (UTI).
Iniciadas a hidratação venosa, a administração de aminas
vasoativas (dobutamina a 15 mL/h e noradrenalina a 20 mL/h) e
a oxigenoterapia por cateter nasal a 2 L/min, evoluiu com piora
geral do quadro, instabilidade hemodinâmica, dificuldades
respiratórias e relato de parada de eliminação de flato e fezes. Foi
necessária entubação e manutenção sob ventilação mecânica na
modalidade controlada a volume. Foram realizadas sondagem
nasogástrica e cateterismo vesical. A paciente seguiu com quadro
grave, inconsciente, com ventilação mecânica, fração inspirada de
oxigênio (FiO2) de 50%, pressão arterial variando entre 45 mmHg
× 25 mmHg e 93 mmHg × 35 mmHg, PVC entre 17 cm e 23 cm
(de H2O) e diurese de 10 mL/h. Passou a apresentar temperaturas
elevadas (acima de 38,8 ºC). Foi realizada drenagem de tórax à
esquerda, com dreno em selo de água (dreno com secreção serohemática).
Com relação a este caso clínico hipotético, julgue os itens
seguintes.

A ablação cardíaca a que a paciente foi submetida para melhora da disritmia certamente representou um procedimento de grande risco, considerando sua idade e o próprio ato de ablação, uma vez que tal procedimento se dá por meio de uma cirurgia cardíaca a céu aberto sob anestesia geral.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Ablação por radiofreqüência:

    É um método de tratamento das taquicardias através do qual, realiza-se a cauterização dos focos das arritmias, localizados pelo estudo eletrofisiológico. A radiofrêquencia é uma forma de energia semelhante a de um bisturi elétrico , que é aplicada através de catéteres especiais.

    - Indicações da ablação por radiofreqüência:

    A ablação pode ser indicada tanto para as arritmias supraventriculares como , para as ventriculares : taquicardia sinusal inapropriada , taquicardia supraventricular paroxística ( ablação do nó atrioventricular ) , taquicardia atrial , síndrome de Wolf-Parkinson-White , fibrilação atrial , flutter atrial e taquicardia ventricular ( com ou sem doença estrutural do coração ).
     

    O errado da questão foi ela ter afirmado que é um procedimento a céu aberto sob anestesia geral. Ele é feita com a introdução de um cateter especial como se fosse a realização de uma cineangiocoronariografia.


ID
60832
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma mulher com 59 anos de idade procurou o serviço
de pronto-atendimento de um hospital com queixas de desmaio
e mal-estar. Relatou que há cinco dias procurou atendimento
médico, em outro hospital, após ter apresentado um episódio de
perda de consciência, com duração de 5 minutos, seguido de
desorientação. Naquela data, foi diagnosticada infecção no trato
urinário por E. coli e iniciado tratamento com ciprofloxacino. No
atendimento em apreço, referiu episódio semelhante ao anterior
de perda de consciência, associado a dor em região precordial
com irradiação para o dorso e dispnéia. Foi mantida em
observação no pronto-socorro e foram solicitados exames
laboratoriais, eletrocardiograma e radiografia do tórax. A
paciente tem antecedentes de cardiopatia chagásica, nas formas
dilatada e arritmogênica, faz uso de medicamentos diuréticos e
vasodilatadores, além de marcapasso cardíaco definitivo há
7 anos, devido a taquicardia ventricular sustentada não-revertida
após ablação cardíaca. O exame físico realizado na admissão do
pronto-socorro mostrou paciente consciente, orientada, com ritmo
cardíaco regular e sem turgência jugular. No aparelho respiratório
identificou-se inspeção pulmonar estática e expansão pulmonar
sem anormalidades, murmúrio vesicular fisiológico em toda
extensão do tórax e presença de crepitações em bases
pulmonares. O abdome da paciente é semigloboso, normotenso,
indolor, sem visceromegalias e com ruídos hidroaéreos
normoativos. As extremidades, mal perfundidas, não apresentam
edemas. A pressão arterial era de 70 mmHg × 50 mmHg, a
freqüência cardíaca, de 80 batimentos por minuto e a freqüência
respiratória, de 30 movimentos respiratórios por minuto. Foi
instalado acesso venoso central em veia subclávia para medida de
pressão venosa central (PVC), que revelou 9 cm de H2O, não
havendo sinais radiológicos de intercorrência pós-punção. Após
um dia de internação no pronto-socorro, a paciente mantinha-se
consciente, orientada e hipotensa. Em radiografia de tórax, foi
observado imagem de derrame pleural à esquerda, extenso, sendo
drenado 1.500 mL de transudato citrino. Permaneceu no box de
emergência quando iniciou quadro de dispnéia, sudorese, palidez
cutânea, vômitos e hipotensão arterial (70 mmHg × 40 mmHg).
Foi transferida para uma unidade de terapia intensiva (UTI).
Iniciadas a hidratação venosa, a administração de aminas
vasoativas (dobutamina a 15 mL/h e noradrenalina a 20 mL/h) e
a oxigenoterapia por cateter nasal a 2 L/min, evoluiu com piora
geral do quadro, instabilidade hemodinâmica, dificuldades
respiratórias e relato de parada de eliminação de flato e fezes. Foi
necessária entubação e manutenção sob ventilação mecânica na
modalidade controlada a volume. Foram realizadas sondagem
nasogástrica e cateterismo vesical. A paciente seguiu com quadro
grave, inconsciente, com ventilação mecânica, fração inspirada de
oxigênio (FiO2) de 50%, pressão arterial variando entre 45 mmHg
× 25 mmHg e 93 mmHg × 35 mmHg, PVC entre 17 cm e 23 cm
(de H2O) e diurese de 10 mL/h. Passou a apresentar temperaturas
elevadas (acima de 38,8 ºC). Foi realizada drenagem de tórax à
esquerda, com dreno em selo de água (dreno com secreção serohemática).
Com relação a este caso clínico hipotético, julgue os itens
seguintes.

Considerando o momento da admissão na UTI, os cuidados de enfermagem deveriam estar voltados para a monitoração rigorosa, pois o quadro apresentado pela paciente indicava um estágio progressivo de choque.

Alternativas

ID
60835
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma mulher com 59 anos de idade procurou o serviço
de pronto-atendimento de um hospital com queixas de desmaio
e mal-estar. Relatou que há cinco dias procurou atendimento
médico, em outro hospital, após ter apresentado um episódio de
perda de consciência, com duração de 5 minutos, seguido de
desorientação. Naquela data, foi diagnosticada infecção no trato
urinário por E. coli e iniciado tratamento com ciprofloxacino. No
atendimento em apreço, referiu episódio semelhante ao anterior
de perda de consciência, associado a dor em região precordial
com irradiação para o dorso e dispnéia. Foi mantida em
observação no pronto-socorro e foram solicitados exames
laboratoriais, eletrocardiograma e radiografia do tórax. A
paciente tem antecedentes de cardiopatia chagásica, nas formas
dilatada e arritmogênica, faz uso de medicamentos diuréticos e
vasodilatadores, além de marcapasso cardíaco definitivo há
7 anos, devido a taquicardia ventricular sustentada não-revertida
após ablação cardíaca. O exame físico realizado na admissão do
pronto-socorro mostrou paciente consciente, orientada, com ritmo
cardíaco regular e sem turgência jugular. No aparelho respiratório
identificou-se inspeção pulmonar estática e expansão pulmonar
sem anormalidades, murmúrio vesicular fisiológico em toda
extensão do tórax e presença de crepitações em bases
pulmonares. O abdome da paciente é semigloboso, normotenso,
indolor, sem visceromegalias e com ruídos hidroaéreos
normoativos. As extremidades, mal perfundidas, não apresentam
edemas. A pressão arterial era de 70 mmHg × 50 mmHg, a
freqüência cardíaca, de 80 batimentos por minuto e a freqüência
respiratória, de 30 movimentos respiratórios por minuto. Foi
instalado acesso venoso central em veia subclávia para medida de
pressão venosa central (PVC), que revelou 9 cm de H2O, não
havendo sinais radiológicos de intercorrência pós-punção. Após
um dia de internação no pronto-socorro, a paciente mantinha-se
consciente, orientada e hipotensa. Em radiografia de tórax, foi
observado imagem de derrame pleural à esquerda, extenso, sendo
drenado 1.500 mL de transudato citrino. Permaneceu no box de
emergência quando iniciou quadro de dispnéia, sudorese, palidez
cutânea, vômitos e hipotensão arterial (70 mmHg × 40 mmHg).
Foi transferida para uma unidade de terapia intensiva (UTI).
Iniciadas a hidratação venosa, a administração de aminas
vasoativas (dobutamina a 15 mL/h e noradrenalina a 20 mL/h) e
a oxigenoterapia por cateter nasal a 2 L/min, evoluiu com piora
geral do quadro, instabilidade hemodinâmica, dificuldades
respiratórias e relato de parada de eliminação de flato e fezes. Foi
necessária entubação e manutenção sob ventilação mecânica na
modalidade controlada a volume. Foram realizadas sondagem
nasogástrica e cateterismo vesical. A paciente seguiu com quadro
grave, inconsciente, com ventilação mecânica, fração inspirada de
oxigênio (FiO2) de 50%, pressão arterial variando entre 45 mmHg
× 25 mmHg e 93 mmHg × 35 mmHg, PVC entre 17 cm e 23 cm
(de H2O) e diurese de 10 mL/h. Passou a apresentar temperaturas
elevadas (acima de 38,8 ºC). Foi realizada drenagem de tórax à
esquerda, com dreno em selo de água (dreno com secreção serohemática).
Com relação a este caso clínico hipotético, julgue os itens
seguintes.

A pressão arterial média (PAM) no momento da admissão da paciente na UTI, estimada enquanto valor clínico, foi de 50 mmHg, o que está abaixo dos limites normais.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Só para relembrar a formula da PAM é realizado da seguinte forma:

    PAM = (PAS+2xPAD)/3 vamos lá (70+2x40)/3 (70+80)/3 150/3 PAM = 50 mmHg

    Uma PAM tolerável para um paciente que garanta uma boa perfusão cerebral sería PAM>70 mmHg, portanto a PMA referida na acertiva não garante uma boa perfusão.
     


ID
60838
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma mulher com 59 anos de idade procurou o serviço
de pronto-atendimento de um hospital com queixas de desmaio
e mal-estar. Relatou que há cinco dias procurou atendimento
médico, em outro hospital, após ter apresentado um episódio de
perda de consciência, com duração de 5 minutos, seguido de
desorientação. Naquela data, foi diagnosticada infecção no trato
urinário por E. coli e iniciado tratamento com ciprofloxacino. No
atendimento em apreço, referiu episódio semelhante ao anterior
de perda de consciência, associado a dor em região precordial
com irradiação para o dorso e dispnéia. Foi mantida em
observação no pronto-socorro e foram solicitados exames
laboratoriais, eletrocardiograma e radiografia do tórax. A
paciente tem antecedentes de cardiopatia chagásica, nas formas
dilatada e arritmogênica, faz uso de medicamentos diuréticos e
vasodilatadores, além de marcapasso cardíaco definitivo há
7 anos, devido a taquicardia ventricular sustentada não-revertida
após ablação cardíaca. O exame físico realizado na admissão do
pronto-socorro mostrou paciente consciente, orientada, com ritmo
cardíaco regular e sem turgência jugular. No aparelho respiratório
identificou-se inspeção pulmonar estática e expansão pulmonar
sem anormalidades, murmúrio vesicular fisiológico em toda
extensão do tórax e presença de crepitações em bases
pulmonares. O abdome da paciente é semigloboso, normotenso,
indolor, sem visceromegalias e com ruídos hidroaéreos
normoativos. As extremidades, mal perfundidas, não apresentam
edemas. A pressão arterial era de 70 mmHg × 50 mmHg, a
freqüência cardíaca, de 80 batimentos por minuto e a freqüência
respiratória, de 30 movimentos respiratórios por minuto. Foi
instalado acesso venoso central em veia subclávia para medida de
pressão venosa central (PVC), que revelou 9 cm de H2O, não
havendo sinais radiológicos de intercorrência pós-punção. Após
um dia de internação no pronto-socorro, a paciente mantinha-se
consciente, orientada e hipotensa. Em radiografia de tórax, foi
observado imagem de derrame pleural à esquerda, extenso, sendo
drenado 1.500 mL de transudato citrino. Permaneceu no box de
emergência quando iniciou quadro de dispnéia, sudorese, palidez
cutânea, vômitos e hipotensão arterial (70 mmHg × 40 mmHg).
Foi transferida para uma unidade de terapia intensiva (UTI).
Iniciadas a hidratação venosa, a administração de aminas
vasoativas (dobutamina a 15 mL/h e noradrenalina a 20 mL/h) e
a oxigenoterapia por cateter nasal a 2 L/min, evoluiu com piora
geral do quadro, instabilidade hemodinâmica, dificuldades
respiratórias e relato de parada de eliminação de flato e fezes. Foi
necessária entubação e manutenção sob ventilação mecânica na
modalidade controlada a volume. Foram realizadas sondagem
nasogástrica e cateterismo vesical. A paciente seguiu com quadro
grave, inconsciente, com ventilação mecânica, fração inspirada de
oxigênio (FiO2) de 50%, pressão arterial variando entre 45 mmHg
× 25 mmHg e 93 mmHg × 35 mmHg, PVC entre 17 cm e 23 cm
(de H2O) e diurese de 10 mL/h. Passou a apresentar temperaturas
elevadas (acima de 38,8 ºC). Foi realizada drenagem de tórax à
esquerda, com dreno em selo de água (dreno com secreção serohemática).
Com relação a este caso clínico hipotético, julgue os itens
seguintes.

Os cuidados no ambiente intensivo envolvem a administração rápida e freqüente de vários medicamentos e líquidos prescritos, realizações de gasometrias arteriais, monitoração eletrocardiográfica e hemodinâmica, bem como acompanhamento dos níveis de eletrólitos séricos.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    O paciente crítico é um paciente que demanda uma atenção especial por parte da aquipe multidisciplinar que responde pela unidade de terapia intensiva, por conta de tal complexidade é preciso que esse paciente seja acompanhado de perto, tanta na realização de xames de alta definição como de exames laboratóriais que detectam qualque alteração hidroeletrolítica antes que ela atrapalhem o tratamento desse paciete. Sem contar todos os detalher que a acertiva relatou que também fazem parte da terapia intensiva!


ID
60841
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma mulher com 59 anos de idade procurou o serviço
de pronto-atendimento de um hospital com queixas de desmaio
e mal-estar. Relatou que há cinco dias procurou atendimento
médico, em outro hospital, após ter apresentado um episódio de
perda de consciência, com duração de 5 minutos, seguido de
desorientação. Naquela data, foi diagnosticada infecção no trato
urinário por E. coli e iniciado tratamento com ciprofloxacino. No
atendimento em apreço, referiu episódio semelhante ao anterior
de perda de consciência, associado a dor em região precordial
com irradiação para o dorso e dispnéia. Foi mantida em
observação no pronto-socorro e foram solicitados exames
laboratoriais, eletrocardiograma e radiografia do tórax. A
paciente tem antecedentes de cardiopatia chagásica, nas formas
dilatada e arritmogênica, faz uso de medicamentos diuréticos e
vasodilatadores, além de marcapasso cardíaco definitivo há
7 anos, devido a taquicardia ventricular sustentada não-revertida
após ablação cardíaca. O exame físico realizado na admissão do
pronto-socorro mostrou paciente consciente, orientada, com ritmo
cardíaco regular e sem turgência jugular. No aparelho respiratório
identificou-se inspeção pulmonar estática e expansão pulmonar
sem anormalidades, murmúrio vesicular fisiológico em toda
extensão do tórax e presença de crepitações em bases
pulmonares. O abdome da paciente é semigloboso, normotenso,
indolor, sem visceromegalias e com ruídos hidroaéreos
normoativos. As extremidades, mal perfundidas, não apresentam
edemas. A pressão arterial era de 70 mmHg × 50 mmHg, a
freqüência cardíaca, de 80 batimentos por minuto e a freqüência
respiratória, de 30 movimentos respiratórios por minuto. Foi
instalado acesso venoso central em veia subclávia para medida de
pressão venosa central (PVC), que revelou 9 cm de H2O, não
havendo sinais radiológicos de intercorrência pós-punção. Após
um dia de internação no pronto-socorro, a paciente mantinha-se
consciente, orientada e hipotensa. Em radiografia de tórax, foi
observado imagem de derrame pleural à esquerda, extenso, sendo
drenado 1.500 mL de transudato citrino. Permaneceu no box de
emergência quando iniciou quadro de dispnéia, sudorese, palidez
cutânea, vômitos e hipotensão arterial (70 mmHg × 40 mmHg).
Foi transferida para uma unidade de terapia intensiva (UTI).
Iniciadas a hidratação venosa, a administração de aminas
vasoativas (dobutamina a 15 mL/h e noradrenalina a 20 mL/h) e
a oxigenoterapia por cateter nasal a 2 L/min, evoluiu com piora
geral do quadro, instabilidade hemodinâmica, dificuldades
respiratórias e relato de parada de eliminação de flato e fezes. Foi
necessária entubação e manutenção sob ventilação mecânica na
modalidade controlada a volume. Foram realizadas sondagem
nasogástrica e cateterismo vesical. A paciente seguiu com quadro
grave, inconsciente, com ventilação mecânica, fração inspirada de
oxigênio (FiO2) de 50%, pressão arterial variando entre 45 mmHg
× 25 mmHg e 93 mmHg × 35 mmHg, PVC entre 17 cm e 23 cm
(de H2O) e diurese de 10 mL/h. Passou a apresentar temperaturas
elevadas (acima de 38,8 ºC). Foi realizada drenagem de tórax à
esquerda, com dreno em selo de água (dreno com secreção serohemática).
Com relação a este caso clínico hipotético, julgue os itens
seguintes.

Como a ventilação por pressão positiva contínua aumenta a produção de secreções nas vias respiratórias, é necessário aspirar a paciente a cada hora, usando técnicas assépticas.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Não necessariamente o paciente em ventilação mecênica (pressão positiva) tera um aumento da produção de secração de via aéreas. E outra, o tempo de aspiração não é a cada hora como ele refere, e sim quando o profissional julgar ser necessário, isso pode ser de hora em hora, como pode ser de  10 em 10 minutos. Vai depender da quantidade de secração produzida por esse paciente.


ID
60844
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma mulher com 59 anos de idade procurou o serviço
de pronto-atendimento de um hospital com queixas de desmaio
e mal-estar. Relatou que há cinco dias procurou atendimento
médico, em outro hospital, após ter apresentado um episódio de
perda de consciência, com duração de 5 minutos, seguido de
desorientação. Naquela data, foi diagnosticada infecção no trato
urinário por E. coli e iniciado tratamento com ciprofloxacino. No
atendimento em apreço, referiu episódio semelhante ao anterior
de perda de consciência, associado a dor em região precordial
com irradiação para o dorso e dispnéia. Foi mantida em
observação no pronto-socorro e foram solicitados exames
laboratoriais, eletrocardiograma e radiografia do tórax. A
paciente tem antecedentes de cardiopatia chagásica, nas formas
dilatada e arritmogênica, faz uso de medicamentos diuréticos e
vasodilatadores, além de marcapasso cardíaco definitivo há
7 anos, devido a taquicardia ventricular sustentada não-revertida
após ablação cardíaca. O exame físico realizado na admissão do
pronto-socorro mostrou paciente consciente, orientada, com ritmo
cardíaco regular e sem turgência jugular. No aparelho respiratório
identificou-se inspeção pulmonar estática e expansão pulmonar
sem anormalidades, murmúrio vesicular fisiológico em toda
extensão do tórax e presença de crepitações em bases
pulmonares. O abdome da paciente é semigloboso, normotenso,
indolor, sem visceromegalias e com ruídos hidroaéreos
normoativos. As extremidades, mal perfundidas, não apresentam
edemas. A pressão arterial era de 70 mmHg × 50 mmHg, a
freqüência cardíaca, de 80 batimentos por minuto e a freqüência
respiratória, de 30 movimentos respiratórios por minuto. Foi
instalado acesso venoso central em veia subclávia para medida de
pressão venosa central (PVC), que revelou 9 cm de H2O, não
havendo sinais radiológicos de intercorrência pós-punção. Após
um dia de internação no pronto-socorro, a paciente mantinha-se
consciente, orientada e hipotensa. Em radiografia de tórax, foi
observado imagem de derrame pleural à esquerda, extenso, sendo
drenado 1.500 mL de transudato citrino. Permaneceu no box de
emergência quando iniciou quadro de dispnéia, sudorese, palidez
cutânea, vômitos e hipotensão arterial (70 mmHg × 40 mmHg).
Foi transferida para uma unidade de terapia intensiva (UTI).
Iniciadas a hidratação venosa, a administração de aminas
vasoativas (dobutamina a 15 mL/h e noradrenalina a 20 mL/h) e
a oxigenoterapia por cateter nasal a 2 L/min, evoluiu com piora
geral do quadro, instabilidade hemodinâmica, dificuldades
respiratórias e relato de parada de eliminação de flato e fezes. Foi
necessária entubação e manutenção sob ventilação mecânica na
modalidade controlada a volume. Foram realizadas sondagem
nasogástrica e cateterismo vesical. A paciente seguiu com quadro
grave, inconsciente, com ventilação mecânica, fração inspirada de
oxigênio (FiO2) de 50%, pressão arterial variando entre 45 mmHg
× 25 mmHg e 93 mmHg × 35 mmHg, PVC entre 17 cm e 23 cm
(de H2O) e diurese de 10 mL/h. Passou a apresentar temperaturas
elevadas (acima de 38,8 ºC). Foi realizada drenagem de tórax à
esquerda, com dreno em selo de água (dreno com secreção serohemática).
Com relação a este caso clínico hipotético, julgue os itens
seguintes.

Considerando a ventilação mecânica instituída na paciente, é correto afirmar que o aparelho termina cada inspiração quando a pressão preestabelecida é atingida.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    "Foi necessária entubação e manutenção sob ventilação mecânica na modalidade controlada a volume"

    Só para melhorar o entendimento sobre assa acertiva:

    Com essa afirmação ele quer dizer que cada ciclo vai ser definido quando o VOLUME  preestabelecido for atingido, e não a pressão como ele afirma.

     


ID
60847
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma mulher com 59 anos de idade procurou o serviço
de pronto-atendimento de um hospital com queixas de desmaio
e mal-estar. Relatou que há cinco dias procurou atendimento
médico, em outro hospital, após ter apresentado um episódio de
perda de consciência, com duração de 5 minutos, seguido de
desorientação. Naquela data, foi diagnosticada infecção no trato
urinário por E. coli e iniciado tratamento com ciprofloxacino. No
atendimento em apreço, referiu episódio semelhante ao anterior
de perda de consciência, associado a dor em região precordial
com irradiação para o dorso e dispnéia. Foi mantida em
observação no pronto-socorro e foram solicitados exames
laboratoriais, eletrocardiograma e radiografia do tórax. A
paciente tem antecedentes de cardiopatia chagásica, nas formas
dilatada e arritmogênica, faz uso de medicamentos diuréticos e
vasodilatadores, além de marcapasso cardíaco definitivo há
7 anos, devido a taquicardia ventricular sustentada não-revertida
após ablação cardíaca. O exame físico realizado na admissão do
pronto-socorro mostrou paciente consciente, orientada, com ritmo
cardíaco regular e sem turgência jugular. No aparelho respiratório
identificou-se inspeção pulmonar estática e expansão pulmonar
sem anormalidades, murmúrio vesicular fisiológico em toda
extensão do tórax e presença de crepitações em bases
pulmonares. O abdome da paciente é semigloboso, normotenso,
indolor, sem visceromegalias e com ruídos hidroaéreos
normoativos. As extremidades, mal perfundidas, não apresentam
edemas. A pressão arterial era de 70 mmHg × 50 mmHg, a
freqüência cardíaca, de 80 batimentos por minuto e a freqüência
respiratória, de 30 movimentos respiratórios por minuto. Foi
instalado acesso venoso central em veia subclávia para medida de
pressão venosa central (PVC), que revelou 9 cm de H2O, não
havendo sinais radiológicos de intercorrência pós-punção. Após
um dia de internação no pronto-socorro, a paciente mantinha-se
consciente, orientada e hipotensa. Em radiografia de tórax, foi
observado imagem de derrame pleural à esquerda, extenso, sendo
drenado 1.500 mL de transudato citrino. Permaneceu no box de
emergência quando iniciou quadro de dispnéia, sudorese, palidez
cutânea, vômitos e hipotensão arterial (70 mmHg × 40 mmHg).
Foi transferida para uma unidade de terapia intensiva (UTI).
Iniciadas a hidratação venosa, a administração de aminas
vasoativas (dobutamina a 15 mL/h e noradrenalina a 20 mL/h) e
a oxigenoterapia por cateter nasal a 2 L/min, evoluiu com piora
geral do quadro, instabilidade hemodinâmica, dificuldades
respiratórias e relato de parada de eliminação de flato e fezes. Foi
necessária entubação e manutenção sob ventilação mecânica na
modalidade controlada a volume. Foram realizadas sondagem
nasogástrica e cateterismo vesical. A paciente seguiu com quadro
grave, inconsciente, com ventilação mecânica, fração inspirada de
oxigênio (FiO2) de 50%, pressão arterial variando entre 45 mmHg
× 25 mmHg e 93 mmHg × 35 mmHg, PVC entre 17 cm e 23 cm
(de H2O) e diurese de 10 mL/h. Passou a apresentar temperaturas
elevadas (acima de 38,8 ºC). Foi realizada drenagem de tórax à
esquerda, com dreno em selo de água (dreno com secreção serohemática).
Com relação a este caso clínico hipotético, julgue os itens
seguintes.

O sistema de drenagem torácica instalado na paciente requer os seguintes cuidados: a câmara do selo de água deve ser preenchida com água esterilizada, o cateter que sai da cavidade torácica deve ser fixado com curativo fechado e o frasco de drenagem deve permanecer em pé e abaixo do nível de inserção do dreno.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Só para melhor entendimento:

    Fixar corretamente o dreno no tórax do paciente com fita adesiva, Certificar-se que as tampas e os intermediários do dreno estão corretamente ajustados e sem escape de ar, Manter o frasco coletor sempre abaixo do nível do tórax e o qual deve está mantido dentro de uma solução estéril ( selo d'água), Orientar o cliente a manter o frasco coletor sempre abaixo do nível do tórax e tomar cuidado para não quebrar, caso isto ocorra, ele deve imediatamente pinçar com os dedos a extesão do dreno e o frasco o que evitará a penetração de ar na cavidade pleural.
     

    Drenos do tórax deve ser mantido mergulhado em solução esteril contida no frasco coletor ( selo d'água).
    A equipe de enfermagem deve atentar para o aspecto do líquido drenado quanto á : volume drenado,viscocidade, coloração) qualquer alteração deve ser comunicado imediatamente ao enfermeiro/médico.
     

  • O sistema de drenagem torácica instalado na paciente requer os seguintes cuidados:

    a câmara do selo de água deve ser preenchida com água esterilizada,

    o cateter que sai da cavidade torácica deve ser fixado com curativo fechado

    e o frasco de drenagem deve permanecer em pé e abaixo do nível de inserção do dreno.


ID
60850
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma mulher com 59 anos de idade procurou o serviço
de pronto-atendimento de um hospital com queixas de desmaio
e mal-estar. Relatou que há cinco dias procurou atendimento
médico, em outro hospital, após ter apresentado um episódio de
perda de consciência, com duração de 5 minutos, seguido de
desorientação. Naquela data, foi diagnosticada infecção no trato
urinário por E. coli e iniciado tratamento com ciprofloxacino. No
atendimento em apreço, referiu episódio semelhante ao anterior
de perda de consciência, associado a dor em região precordial
com irradiação para o dorso e dispnéia. Foi mantida em
observação no pronto-socorro e foram solicitados exames
laboratoriais, eletrocardiograma e radiografia do tórax. A
paciente tem antecedentes de cardiopatia chagásica, nas formas
dilatada e arritmogênica, faz uso de medicamentos diuréticos e
vasodilatadores, além de marcapasso cardíaco definitivo há
7 anos, devido a taquicardia ventricular sustentada não-revertida
após ablação cardíaca. O exame físico realizado na admissão do
pronto-socorro mostrou paciente consciente, orientada, com ritmo
cardíaco regular e sem turgência jugular. No aparelho respiratório
identificou-se inspeção pulmonar estática e expansão pulmonar
sem anormalidades, murmúrio vesicular fisiológico em toda
extensão do tórax e presença de crepitações em bases
pulmonares. O abdome da paciente é semigloboso, normotenso,
indolor, sem visceromegalias e com ruídos hidroaéreos
normoativos. As extremidades, mal perfundidas, não apresentam
edemas. A pressão arterial era de 70 mmHg × 50 mmHg, a
freqüência cardíaca, de 80 batimentos por minuto e a freqüência
respiratória, de 30 movimentos respiratórios por minuto. Foi
instalado acesso venoso central em veia subclávia para medida de
pressão venosa central (PVC), que revelou 9 cm de H2O, não
havendo sinais radiológicos de intercorrência pós-punção. Após
um dia de internação no pronto-socorro, a paciente mantinha-se
consciente, orientada e hipotensa. Em radiografia de tórax, foi
observado imagem de derrame pleural à esquerda, extenso, sendo
drenado 1.500 mL de transudato citrino. Permaneceu no box de
emergência quando iniciou quadro de dispnéia, sudorese, palidez
cutânea, vômitos e hipotensão arterial (70 mmHg × 40 mmHg).
Foi transferida para uma unidade de terapia intensiva (UTI).
Iniciadas a hidratação venosa, a administração de aminas
vasoativas (dobutamina a 15 mL/h e noradrenalina a 20 mL/h) e
a oxigenoterapia por cateter nasal a 2 L/min, evoluiu com piora
geral do quadro, instabilidade hemodinâmica, dificuldades
respiratórias e relato de parada de eliminação de flato e fezes. Foi
necessária entubação e manutenção sob ventilação mecânica na
modalidade controlada a volume. Foram realizadas sondagem
nasogástrica e cateterismo vesical. A paciente seguiu com quadro
grave, inconsciente, com ventilação mecânica, fração inspirada de
oxigênio (FiO2) de 50%, pressão arterial variando entre 45 mmHg
× 25 mmHg e 93 mmHg × 35 mmHg, PVC entre 17 cm e 23 cm
(de H2O) e diurese de 10 mL/h. Passou a apresentar temperaturas
elevadas (acima de 38,8 ºC). Foi realizada drenagem de tórax à
esquerda, com dreno em selo de água (dreno com secreção serohemática).
Com relação a este caso clínico hipotético, julgue os itens
seguintes.

A sonda nasogástrica instalada deve ser mantida fechada e a dieta deve ser fracionada, rica em nutrientes que propiciem a reposição de proteínas e aminoácidos e oferecida em intervalos regulares.

Alternativas
Comentários
  • A sonda nasogástica tem a finalidade de drenar conteúdo gástrico para descompressão; realizar lavagem gástrica; administração de medicação/alimento. É indicada para alimentação, hidratação, administração de medicamentos em pacientes com dificuldade ou impossibilidade de se alimentar, descompressão gástrica, remoção parcial ou total do conteúdo gástrico e proteção contra broncoaspiração.

    Porém são contraindicações a má formação e obstrução do septo nasal, desconforto respiratório importante, má formação e/ou obstrução mecânica/cirúrgica do trato gastrointestinal, neoplasia de esôfago ou estômago.

    O uso de sondas enterais com a finalidade de se administrar alimentos deve ser feito sempre que houver contra-indicação ou impossibilidade de se utilizar a via oral fisiológica. Porém, ressaltar-se, que o tubo digestivo deve estar presente, com capacidade de absorçãoo, total ou parcial, conservada e no caso apresentado acima o paciente está apresentando uma parada de eliminação de flato e fezes.


    Resposta ERRADO


    Bibliografia


    Brunner e Suddarth. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica, Guanabara Koogan, 12 edição, Rio de Janeiro, 2011.

  • Gab E


ID
60853
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma mulher com 59 anos de idade procurou o serviço
de pronto-atendimento de um hospital com queixas de desmaio
e mal-estar. Relatou que há cinco dias procurou atendimento
médico, em outro hospital, após ter apresentado um episódio de
perda de consciência, com duração de 5 minutos, seguido de
desorientação. Naquela data, foi diagnosticada infecção no trato
urinário por E. coli e iniciado tratamento com ciprofloxacino. No
atendimento em apreço, referiu episódio semelhante ao anterior
de perda de consciência, associado a dor em região precordial
com irradiação para o dorso e dispnéia. Foi mantida em
observação no pronto-socorro e foram solicitados exames
laboratoriais, eletrocardiograma e radiografia do tórax. A
paciente tem antecedentes de cardiopatia chagásica, nas formas
dilatada e arritmogênica, faz uso de medicamentos diuréticos e
vasodilatadores, além de marcapasso cardíaco definitivo há
7 anos, devido a taquicardia ventricular sustentada não-revertida
após ablação cardíaca. O exame físico realizado na admissão do
pronto-socorro mostrou paciente consciente, orientada, com ritmo
cardíaco regular e sem turgência jugular. No aparelho respiratório
identificou-se inspeção pulmonar estática e expansão pulmonar
sem anormalidades, murmúrio vesicular fisiológico em toda
extensão do tórax e presença de crepitações em bases
pulmonares. O abdome da paciente é semigloboso, normotenso,
indolor, sem visceromegalias e com ruídos hidroaéreos
normoativos. As extremidades, mal perfundidas, não apresentam
edemas. A pressão arterial era de 70 mmHg × 50 mmHg, a
freqüência cardíaca, de 80 batimentos por minuto e a freqüência
respiratória, de 30 movimentos respiratórios por minuto. Foi
instalado acesso venoso central em veia subclávia para medida de
pressão venosa central (PVC), que revelou 9 cm de H2O, não
havendo sinais radiológicos de intercorrência pós-punção. Após
um dia de internação no pronto-socorro, a paciente mantinha-se
consciente, orientada e hipotensa. Em radiografia de tórax, foi
observado imagem de derrame pleural à esquerda, extenso, sendo
drenado 1.500 mL de transudato citrino. Permaneceu no box de
emergência quando iniciou quadro de dispnéia, sudorese, palidez
cutânea, vômitos e hipotensão arterial (70 mmHg × 40 mmHg).
Foi transferida para uma unidade de terapia intensiva (UTI).
Iniciadas a hidratação venosa, a administração de aminas
vasoativas (dobutamina a 15 mL/h e noradrenalina a 20 mL/h) e
a oxigenoterapia por cateter nasal a 2 L/min, evoluiu com piora
geral do quadro, instabilidade hemodinâmica, dificuldades
respiratórias e relato de parada de eliminação de flato e fezes. Foi
necessária entubação e manutenção sob ventilação mecânica na
modalidade controlada a volume. Foram realizadas sondagem
nasogástrica e cateterismo vesical. A paciente seguiu com quadro
grave, inconsciente, com ventilação mecânica, fração inspirada de
oxigênio (FiO2) de 50%, pressão arterial variando entre 45 mmHg
× 25 mmHg e 93 mmHg × 35 mmHg, PVC entre 17 cm e 23 cm
(de H2O) e diurese de 10 mL/h. Passou a apresentar temperaturas
elevadas (acima de 38,8 ºC). Foi realizada drenagem de tórax à
esquerda, com dreno em selo de água (dreno com secreção serohemática).
Com relação a este caso clínico hipotético, julgue os itens
seguintes.

O cateterismo vesical mais indicado para a paciente é o intermitente.

Alternativas
Comentários
  • O mais indicado é o cateterismo vesical de demora

  • ITEM ERRADO

    Cateterismo vesical intermitente: É uma técnica que retira a urina da bexiga com o auxílio de um cateter (sonda), quando não há eliminação natural da urina em sua totalidade. 
    Permite ao paciente o esvaziamento da bexiga a intervalos regulares, de acordo com a necessidade individual. Esse procedimento pode ser 
    realizado pelo próprio paciente ou por um cuidador.
  • segundo o brunnervo mais indicado é que permaneca o menor tempo possivel.

  • SVD, PACIENTE GRAVE EM UTI, NECESSITA DE BALANÇO HÍDRICO RIGOROSO.

  • que texto grande


ID
60856
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma mulher com 59 anos de idade procurou o serviço
de pronto-atendimento de um hospital com queixas de desmaio
e mal-estar. Relatou que há cinco dias procurou atendimento
médico, em outro hospital, após ter apresentado um episódio de
perda de consciência, com duração de 5 minutos, seguido de
desorientação. Naquela data, foi diagnosticada infecção no trato
urinário por E. coli e iniciado tratamento com ciprofloxacino. No
atendimento em apreço, referiu episódio semelhante ao anterior
de perda de consciência, associado a dor em região precordial
com irradiação para o dorso e dispnéia. Foi mantida em
observação no pronto-socorro e foram solicitados exames
laboratoriais, eletrocardiograma e radiografia do tórax. A
paciente tem antecedentes de cardiopatia chagásica, nas formas
dilatada e arritmogênica, faz uso de medicamentos diuréticos e
vasodilatadores, além de marcapasso cardíaco definitivo há
7 anos, devido a taquicardia ventricular sustentada não-revertida
após ablação cardíaca. O exame físico realizado na admissão do
pronto-socorro mostrou paciente consciente, orientada, com ritmo
cardíaco regular e sem turgência jugular. No aparelho respiratório
identificou-se inspeção pulmonar estática e expansão pulmonar
sem anormalidades, murmúrio vesicular fisiológico em toda
extensão do tórax e presença de crepitações em bases
pulmonares. O abdome da paciente é semigloboso, normotenso,
indolor, sem visceromegalias e com ruídos hidroaéreos
normoativos. As extremidades, mal perfundidas, não apresentam
edemas. A pressão arterial era de 70 mmHg × 50 mmHg, a
freqüência cardíaca, de 80 batimentos por minuto e a freqüência
respiratória, de 30 movimentos respiratórios por minuto. Foi
instalado acesso venoso central em veia subclávia para medida de
pressão venosa central (PVC), que revelou 9 cm de H2O, não
havendo sinais radiológicos de intercorrência pós-punção. Após
um dia de internação no pronto-socorro, a paciente mantinha-se
consciente, orientada e hipotensa. Em radiografia de tórax, foi
observado imagem de derrame pleural à esquerda, extenso, sendo
drenado 1.500 mL de transudato citrino. Permaneceu no box de
emergência quando iniciou quadro de dispnéia, sudorese, palidez
cutânea, vômitos e hipotensão arterial (70 mmHg × 40 mmHg).
Foi transferida para uma unidade de terapia intensiva (UTI).
Iniciadas a hidratação venosa, a administração de aminas
vasoativas (dobutamina a 15 mL/h e noradrenalina a 20 mL/h) e
a oxigenoterapia por cateter nasal a 2 L/min, evoluiu com piora
geral do quadro, instabilidade hemodinâmica, dificuldades
respiratórias e relato de parada de eliminação de flato e fezes. Foi
necessária entubação e manutenção sob ventilação mecânica na
modalidade controlada a volume. Foram realizadas sondagem
nasogástrica e cateterismo vesical. A paciente seguiu com quadro
grave, inconsciente, com ventilação mecânica, fração inspirada de
oxigênio (FiO2) de 50%, pressão arterial variando entre 45 mmHg
× 25 mmHg e 93 mmHg × 35 mmHg, PVC entre 17 cm e 23 cm
(de H2O) e diurese de 10 mL/h. Passou a apresentar temperaturas
elevadas (acima de 38,8 ºC). Foi realizada drenagem de tórax à
esquerda, com dreno em selo de água (dreno com secreção serohemática).
Com relação a este caso clínico hipotético, julgue os itens
seguintes.

A dobutamina pode ser diluída em solução fisiológica ou glicosada isotônicas, conforme prescrição médica, e deve ser conectada a um controlador intravenoso ou uma bomba de infusão que permita o fornecimento seguro e exato da medicação a 5 gotas por minuto, considerando, para cálculo, o fator de gotejamento do equipo igual a 20.

Alternativas
Comentários
  • dobutamina a 15ml/h, então:
    1) em 1h temos 15 ml de dobutamina;
    2) 1h tem 60min; 
    3) 1ml = 20gotas
    4) volume------------gotas
         1ml--------20 gotas
          15ml-------g                       = 1xg=20x15   => g=300gotas em 1h

    5)tempo             gotas
         60min-----------300gotas
          1min------------g                 = 60xg=300x1   => g= 5gotas /min
       
  • A dobutamina é indicada para pacientes com estados de hipoperfusão nos quais o débito cardíaco é insuficiente para suportar as demandas circulatórias; quando a pressão de enchimento ventricular anormalmente aumentada pode levar a um risco de congestão pulmonar e edema; para aumentar a contratilidade cardíaca. A dobutamina pode levar a diversos efeitos colaterais, sendo os principais dele a taquicardia e a hipertensão, normalmente, um aumento da pressão sistólica de 10 a 20mmHg e um aumento da frequência cardíaca de 5 a 15 batimentos/minuto. A dopamina pode ser diluída em diversos soros: glicose 5%; cloreto de Sódio 0,9%; glicose 5% em cloreto de Sódio 0,45%; glicose 5% em cloreto de Sódio 0,9%; glicose 10% ou ringer lactato. Ou seja, a questão colocou que pode ser diluída em solução glicosada a 5% ou solução fisiológica a 0,9%, mas pode ser administrado em outros diluentes como o ringer lactato e soro glicofisiológico. Para calcular o gotejamento, sabemos que será infundido em 15ml/h ou seja 15ml a cada 1 hora, logo é só jogar na fórmula para saber o gotejamento. g = V g = 15 g= 5gt/min 3(t) 3(1) Porém, o fator de gotejamento de um equipo varia de acordo se é microgotas ou macrogotas, sendo que esse último varia de acordo com o fabricante. Resposta ERRADO Bibliografia Potter PA, Perry AG. Fundamentos de enfermagem. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. Cintra EA, Nishide VM, Nune WA. Cuidado de Enfermagem ao Paciente Gravemente Enfermo. Ed Atheneu. 2º edição, 2001. http://www.bulas.med.br

ID
60859
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma mulher com 59 anos de idade procurou o serviço
de pronto-atendimento de um hospital com queixas de desmaio
e mal-estar. Relatou que há cinco dias procurou atendimento
médico, em outro hospital, após ter apresentado um episódio de
perda de consciência, com duração de 5 minutos, seguido de
desorientação. Naquela data, foi diagnosticada infecção no trato
urinário por E. coli e iniciado tratamento com ciprofloxacino. No
atendimento em apreço, referiu episódio semelhante ao anterior
de perda de consciência, associado a dor em região precordial
com irradiação para o dorso e dispnéia. Foi mantida em
observação no pronto-socorro e foram solicitados exames
laboratoriais, eletrocardiograma e radiografia do tórax. A
paciente tem antecedentes de cardiopatia chagásica, nas formas
dilatada e arritmogênica, faz uso de medicamentos diuréticos e
vasodilatadores, além de marcapasso cardíaco definitivo há
7 anos, devido a taquicardia ventricular sustentada não-revertida
após ablação cardíaca. O exame físico realizado na admissão do
pronto-socorro mostrou paciente consciente, orientada, com ritmo
cardíaco regular e sem turgência jugular. No aparelho respiratório
identificou-se inspeção pulmonar estática e expansão pulmonar
sem anormalidades, murmúrio vesicular fisiológico em toda
extensão do tórax e presença de crepitações em bases
pulmonares. O abdome da paciente é semigloboso, normotenso,
indolor, sem visceromegalias e com ruídos hidroaéreos
normoativos. As extremidades, mal perfundidas, não apresentam
edemas. A pressão arterial era de 70 mmHg × 50 mmHg, a
freqüência cardíaca, de 80 batimentos por minuto e a freqüência
respiratória, de 30 movimentos respiratórios por minuto. Foi
instalado acesso venoso central em veia subclávia para medida de
pressão venosa central (PVC), que revelou 9 cm de H2O, não
havendo sinais radiológicos de intercorrência pós-punção. Após
um dia de internação no pronto-socorro, a paciente mantinha-se
consciente, orientada e hipotensa. Em radiografia de tórax, foi
observado imagem de derrame pleural à esquerda, extenso, sendo
drenado 1.500 mL de transudato citrino. Permaneceu no box de
emergência quando iniciou quadro de dispnéia, sudorese, palidez
cutânea, vômitos e hipotensão arterial (70 mmHg × 40 mmHg).
Foi transferida para uma unidade de terapia intensiva (UTI).
Iniciadas a hidratação venosa, a administração de aminas
vasoativas (dobutamina a 15 mL/h e noradrenalina a 20 mL/h) e
a oxigenoterapia por cateter nasal a 2 L/min, evoluiu com piora
geral do quadro, instabilidade hemodinâmica, dificuldades
respiratórias e relato de parada de eliminação de flato e fezes. Foi
necessária entubação e manutenção sob ventilação mecânica na
modalidade controlada a volume. Foram realizadas sondagem
nasogástrica e cateterismo vesical. A paciente seguiu com quadro
grave, inconsciente, com ventilação mecânica, fração inspirada de
oxigênio (FiO2) de 50%, pressão arterial variando entre 45 mmHg
× 25 mmHg e 93 mmHg × 35 mmHg, PVC entre 17 cm e 23 cm
(de H2O) e diurese de 10 mL/h. Passou a apresentar temperaturas
elevadas (acima de 38,8 ºC). Foi realizada drenagem de tórax à
esquerda, com dreno em selo de água (dreno com secreção serohemática).
Com relação a este caso clínico hipotético, julgue os itens
seguintes.

Os medicamentos vasoativos prescritos são da classe dos vasodilatadores e atuam reduzindo a pré-carga e a pós-carga e diminuindo a demanda de oxigênio do coração. Tais medicamentos exigem observação rigorosa, pois podem causar hipotensão.

Alternativas
Comentários
  • ITEM ERRADO

    MEDICAMENTOS VASOATIVOS: Ação vasodilatadora sobre circulação mesentérica, renal, coronária, cerebral e esplênica.
    Efeitos colaterais: taquicardia e aumento da resistência vascular sistêmica e da  pressão arterial pulmonar
  • ERRADO

    CONTROLE RIGOROSO, POIS PODEM CAUSAR HIPERTENSÃO

  • ERRADA.

    NORADRENALINA, POTENTE VASOCONSTRITOR CAUSANDO AUMENTO DA PA.

    DOBUTAMINA, INOTRÓPICO AGE NA CONTRATILIDADE MIOCÁRDICA.


ID
71260
Banca
FCC
Órgão
TRT - 3ª Região (MG)
Ano
2009
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O balão de Sengstaken-Blakemore é utilizado com o intuito de

Alternativas
Comentários
  • Correta C. A sonda Sengstaken – Blakemore (SSB) é uma SNG com os dois balões(gástrico e esofágico) com capacidade de poder insuflar ar para comprimir asveias da junção gastro-esofágica e do próprio esófago. A compressão das varizes promove condições para trombose ao fim de algumas horas.Foi criada para controlar a hemorragia das varizes esofágicas, mas também permite controlar HDA causada por algumas úlceras, síndrome Mallory-Weiss e erosões da mucosa localizadas no fundo gástrico, próximo da junção gastroesofágica.
  • O tamponamento com balão controla a hemorragia das varizes esôfago-gástricas em 70 a 90% dos pacientes.


ID
108067
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BRB
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Acerca de intoxicações ou superdosagens de substâncias que podem provocar alterações físicas e mentais nos indivíduos, julgue os itens de 57 a 62.

O indivíduo vítima de intoxicação deve ser avaliado quanto às suas condições gerais de estado das vias aéreas, respiração e circulação. Em algumas situações, pode ser necessária a ventilação mecânica.

Alternativas
Comentários

ID
108073
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BRB
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Acerca de intoxicações ou superdosagens de substâncias que podem provocar alterações físicas e mentais nos indivíduos, julgue os itens de 57 a 62.

Ingestão de algumas substâncias tóxicas pode prejudicar a contratilidade miocárdica e causar sobrecarga hídrica. Nesses casos, são indicados um balanço hídrico rigoroso e monitoração invasiva, como, por exemplo, instalação de pressão venosa central.

Alternativas
Comentários

ID
177427
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Alguns dos sinais que indicam complicação do aumento acentuado da Pressão Intracraniana são

Alternativas
Comentários
  • ) herniação do tronco cerebral, diabetes insipidus e síndrome da secreção inadequada do hormônio antidiurético
  • comentario inutil....repetir a resposta da questao e idiotice..
  • Comentando a alternativa ''d'':

    A herniação do tronco cerebral resulta de um aumento excessivo na PIC, quando a pressão se acumula na calota craniana e o tecido cerebral exerce pressão para baixo sobre o tronco cerebral. Essa pressão crescente sobre o tronco cerebral resulta na cessação do fluxo sanguíneo para o cérebro, gerando anóxia cerebral irreversível e morte cerebral.

    O diabetes insípido é consequência da secreção diminuída de hôrmonio antidiurético. O paciente exibe débito urinário excessivo, resultando em hiperosmolaridade.

    A SIADH é resultado da secreção elevada de hormônio antidiurético. O paciente fica sobrecarregado em volume, o débito urinário diminui e a concentração sérica de sódio fica diminuída.


    Fonte: livro enfermagem
  • Concordo com o Reinaldo pois diferentemente de vc Caju, ele investiu um pouco do precioso tempo dele para acrescentar algo a mais para nosso conhecimento. Idiotice mesma foi a sua que nem acrescentou conhecimento e ainda criticou o colega que o fez por vc. Francamente viu !!!

    Para vc colega que não tem acesso as respostas, o gabarito é letra:D


ID
317917
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A respeito da assistência de enfermagem ao paciente crítico com distúrbios hidreletrolíticos ou acidobásicos, julgue o item a seguir.
Na acidose metabólica, o pH está diminuído, sendo essa diminuição o mais frequente dos desvios do equilíbrio acidobásico, como, por exemplo, na cetoacidose diabética.

Alternativas
Comentários
  • Na acidose metabólica o ph está diminuindo . Os quadros mais frequentes são : cetoacidose metabólica

    Acidose láctica e acidose renal

  • Aos não assinantes: GABARITO: CERTO


ID
317950
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Indica-se ventilação mecânica (VM) quando o paciente apresenta insuficiência respiratória grave. Com relação a esse assunto, julgue os itens que se seguem.
Na VM com pressão de suporte, o fluxo de gás é livre durante toda a fase inspiratória, que termina quando o fluxo inspiratório aumenta.

Alternativas
Comentários
  • termina quando o fluxo inspiratório diminui.....
  • Diminui


ID
317953
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Indica-se ventilação mecânica (VM) quando o paciente apresenta insuficiência respiratória grave. Com relação a esse assunto, julgue os itens que se seguem.
A VM com pressão positiva tem repercussões na função renal, com diminuição do débito urinário e da excreção de sódio.

Alternativas
Comentários
  • Diminui tb clearence de creatinina

ID
317959
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Indica-se ventilação mecânica (VM) quando o paciente apresenta insuficiência respiratória grave. Com relação a esse assunto, julgue os itens que se seguem.
Após 20 minutos de VM, é recomendado analisar os gases sanguíneos arteriais, para se fazer eventuais reajustes nos parâmetros ventilatórios.

Alternativas

ID
317962
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Indica-se ventilação mecânica (VM) quando o paciente apresenta insuficiência respiratória grave. Com relação a esse assunto, julgue os itens que se seguem.
Nebulizadores não devem ser utilizados para VM, pois aumentam risco de infecção do paciente.

Alternativas

ID
518017
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2009
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Os cuidados de enfermagem em pacientes com monitorização da PIC (pressão intracraniana) tem o objetivo de:

Alternativas

ID
518020
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2009
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A hipotermia terapêutica induzida é considerada uma opção para a neuroproteção em situações como trauma crânio encefálico grave e acidentes vasculares cerebrais isquêmicos extensos, devendo a temperatura variar entre:

Alternativas

ID
518035
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2009
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre o uso de ventilação mecânica é correto afirmar que:

Alternativas

ID
518050
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2009
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O ruído nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatais pode trazer alterações na saúde dos neonatos. Entre os danos encontra-se:

Alternativas

ID
539626
Banca
FCC
Órgão
TRE-AP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A avaliação neurológica que indica o nível de consciência do cliente de acordo com as respostas de abertura ocular, verbal e motora é chamada de

Alternativas
Comentários
  • Escala de coma de Glasgow - avalia o nível de consciência

     

  • LETRA B

    OCULAR (4), VERBAL (5), MOTORA (6).

  • C - escala de Cincinnati - AVALIAÇÃO PRÉ HOSPITALAR DE AVC

    D - escala de coma de Braden - avaliação do risco de desenvolver LPP

  • ESCALA DE COMA DE G456OW AVALIA.

    ABERTURA OCULAR. PONTUAÇÃO DE 1 A 4

    RESPOSTA VERBAL. PONTUAÇÃO DE 1 A 5

    RESPOSTA MOTORA. PONTUAÇÃO DE 1 A 6

    NO ANO DE 2018 INCLUIDO A AVALIAÇÃO PUPILAR QUE VAI DE 0 A -2.

    AMBAS PUPILAS DILATARAM -2

    UMA PUPILA DILATOU -1

    NENHUMA PUPILA DILATOU 0


ID
736831
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A história e desenvolvimento das Unidades de Tratamento Intensivo estão fortemente atrelados ao progresso das técnicas de suporte ventilatório. Em relação a ventilação mecânica é correto afirmar que:

Alternativas

ID
762817
Banca
Marinha
Órgão
HNMD
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Segundo Brunner e Suddarth, a calota craniana contém o tecido cerebral, sangue e líquido cefalorraquidiano. O volume e a pressão desses três componentes estão, em geral, em um estado de equilíbrio e produzem a pressão intracraniana (PIC) . A PIC normal é de (em mmHg)

Alternativas
Comentários
  • Letra correta, B

    A PIC interfere com FSC ( fluxo sanguineo cerebral ) por ser um determinante da pressão de perfusão cerebral.

    ( PPC = PAM - PIC )

      Valores normais:

    PIC < 10mmHg - valor normal

    PIC entre 11 e 20 mmHg - levemente elevada

    PIC > 41mmHg - gravemente elevada

    Obs.: mm Hg = milímetros de mercúrio


    Leia mais: http://www.mmcuidadosintensivos.com.br/neurointensivismo/monitora%C3%A7%C3%A3o%20do%20paciente%20neurologico%20grave/pic/
  • Não sei de onde tiraram essa resposta, pois no próprio livro Segundo Brunner e Suddarth, , 12ªedição, pag 1869, diz:

    "A PIC geralmente é medida nos ventrículos laterais, estando a pressão normal entre 0 e 10 mmHg, sendo 15 mmHg o limite superior da normalidade."

  • Como é que a PIC normal é < que 10mmhg, e a resposta B é a certa? Levemente elevada a meu ve já é alterada com é o caso da resposta considerada certa! 

  • Ideal: 0 a 10, sendo 15 o limite da normalidade. Logo, os valores m,encionados estão entre 10 e 20.

    A assertiva B é a correta.


ID
762826
Banca
Marinha
Órgão
HNMD
Ano
2011
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A adrenalina é um neurotransmissor do sistema simpático e constitui-se numa das principais drogas manipuladas pela Enfermagem na terapia Intensiva. Segundo SILVA, pode-se citar como cuidado e justificativa de Enfermagem para o uso da referida droga:

Alternativas
Comentários
  • Letra B. A adrenalina ativa o sistema nervoso simpático, que estimula o córtex e a medula da suprarrenal, e também, estimula a glicogenólise no fígado, aumentando os níveis séricos de glicose para usar no hipermetabolismo.


ID
826108
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No setor de politraumatizados, toda a equipe deve conhecer a escala de coma de Glasgow, que apresenta utilidade particular no monitoramento da fase aguda do coma. Acerca dessa escala, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • ITEM CORRETO, LETRA E

     ESCALA DE GLASGOW

    Abertura Ocular Espontânea 4   Ao comando verbal 3   À dor 2   Ausente 1 Resposta Motora Obedece comandos 6   Localização à dor 5   Flexão inespecífica (retirada) 4   Flexão hipertônica 3   Extensão hipertônica 2   Sem resposta 1 Resposta Verbal Orientado e conversando 5   Desorientado e conversando 4   Palavras inapropriadas 3   Sons incompreensíveis 2   Sem resposta 1

     

    Traumas Graves :  3 a 8
    Traumas Moderados : 9 a 12
    Traumas  Leves :  13 a 15.

  • atenção ESCORE sempre será ultimo da escala (1) e não do (0)

  • DEVIDO A NOVA ATUALIZAÇÃO DA ESCALA DE COMA DE GASGLOW . 2018.

    TRAUMAS GRAVES: 1 A 8

    TRAUMAS MODERADOS: 9 A 12

    TRAUMAS LEVES: 13 A 15

    VALE LEMBRAR QUE OCULAR 1 A 4

    VERBAL 1 A 5

    MOTORA 1 A 6

    E AGORA FOI INCLUIDA RESPOSTA PUPILAR.

    AS DUAS PUPILAS DILATAS -2

    UMA PUPILA DILATADA -1

    NENHUMA PUPILA DILATOU 0


ID
826120
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Acerca das medidas da pressão intracraniana (PIC) e da pressão de perfusão cerebral (PPC) em terapia intensiva, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • PPC= PAM – PIC

    O valor aceitável da PPC é de 70 mmHg. Smith (1997) declara que valores de PPC abaixo de 60 mmHg permite um suprimento sanguíneo para o encéfalo inadequado levando a hipóxia neuronal e morte celular. 

  • A PIC pode variar de 0 a 20 mmHg, sendo o valor ideal de 10mmHg.

  • A) Errado. Movimentos de Valsalva, tosse, espirros, etc, podem elevar a PIC em até 80mmHg, não sendo preocupante se o valor retornar ao normal em tempo hábil. Em indivíduos com elevação de PIC inclusive, há uso de sedativos e diuréticos para evitar esforço que possam elevar a PIC.

    B) Errado. O aumento da PIC corresponde a diminuição da PPC e à diminuição do FSC (Fluxo Sanguíneo Cerebral).

    C) Errado. Basta lembrar que pra termos o valor da PPC precisamos resolver o calculo: PAM-PIC e o valor deve estar entre 70 a 105 mmHg.

    D) Errada. O coreto é abaixo de 70mmHg.

    E) Correta.

    -Vale lembrar que para calcular a PAM utilizamos a formula: PAM= PAS +( PAD x 2) / 3.

    .-Leg. - Pressão Arterial média (PAM); Pressão Intracraniana (PIC); Pressão Arterial Sistólica (PAS); Pressão Arterial Diastólica (PAD).


ID
915211
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma mulher de sessenta e dois anos de idade foi internada
em uma unidade de terapia intensiva (UTI), relatando ser nefropata,
hipertensa e fazer uso de anti-hipertensivos. A paciente foi
encaminhada para a UTI após diagnóstico de infarto agudo do
miocárdio. Ela informou que já esteve internada diversas vezes,
devido a infecções decorrentes das diálises que realiza em seu
domicílio. A paciente possui cateter nasal para oxigênio e cateter
peritoneal com boa inserção e sem sinais flogísticos ao redor. A
paciente negou algias. No exame físico, apresentava-se descorada
e emagrecida, com pupilas isocóricas e fotorreagentes, e edema de
face, pernas e mãos. O débito urinário foi de 100 mL/h. Os sinais
vitais auferidos foram: temperatura = 37,8 °C; pulso = 106 bpm;
respiração = 20 irpm e pressão arterial = 140 mmHg × 10 mmHg.
Após o atendimento inicial, e tendo recebido a terapia indicada, a
paciente sentiu-se com menos fadiga e inchaço, comparativamente
a meses anteriores, e conseguiu se alimentar melhor.

Com referência ao caso clínico acima apresentado e ao cuidado de
enfermagem a pacientes críticos, julgue o item subsequente.

A analgesia e a sedação estão indicadas para o caso clínico descrito, a fim de reduzir a dor e diminuir a ansiedade. Após a administração desses procedimentos, é importante monitorar a resposta cardiovascular e a frequência respiratória da paciente.

Alternativas
Comentários
  • Questão ambígua, pois na descrição do quadro clínico, a CESPE coloca que a paciente nega algia. Porém, sabemos que se ela teve diagnóstico de IAM, provavelmente apresentou algia am algum momento. É necessário analgésico, nesse caso? E sedativo?

    Veja o que fala o Manual de SCA do MS:
    -Morfina – se não houver alívio da dor com nitratos, usar morfina 2 a 4 mg a cada 5 a 15 minutos, se necessário, para redução da ansiedade e atividade autonômica, diminuindo a demanda metabólica do miocárdio;
    -Ansiolíticos – não tem indicação de uso indiscriminado. Não há benefício comprovado.
  • Não consegui compreender como a questão está correta!!??
  • Concordo com a JOJO. Errei esta e a questão anterior pq referia que o paciente negava algia.
  •  A colega do primeiro comentário nos deu a resposta. Independente do paciente estar com dor o protocolo manda administrar a morfina (analgesico e sedativo) o que ira reduzir a dor e a ansiedade. Como ela esta sem algia a medicação vai atuar somente na ansiedade o que pode refletir na redução da pressão arterial.
  • Nem todo paciente infartado queixa-se de algia ,muitas vezes ela é apresentada por desconfortos , ansiedade ,nausea e vomitos .porém nao vejo motivos cabiveis para o uso de sedativos e analgesicos.questao mal elaborada!

  • A MORFINA funciona como um VENODILATADOR que aumenta o diâmetro do vaso diminuindo a dor isquêmica. Mas não entendi a questão! O protocolo de IAM usa o MONABCHE (Morfina, O2, Nitrato, AAS, Betabloqueador, Clopidogrel, Heparina, Estatina) Porque iria sedar o paciente?
  • Pq sedar?


ID
935848
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UEPA
Ano
2008
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Um homem com 35 anos de idade, internado em uma unidade de terapia intensiva (UTI) após ter sofrido um infarto agudo do miocárdio, deverá ser transferido para a unidade de clínica cardiológica no mesmo hospital.

Na situação acima, o profissional de enfermagem responsável pela transferência deverá

Alternativas
Comentários
  • avisar com antecedência a unidade de clínica cardiológica e transportar o paciente de acordo com suas condições.

ID
983104
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DEPEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos ao atendimento inicial ao politraumatizado e à avaliação de consciência no paciente em estado de coma.


De acordo com a escala de Glasgow, todos os pacientes cujo somatório de pontos seja igual ou menor que oito são considerados em coma

Alternativas
Comentários
  • A escala de coma e glasgow é realizada para avaliar o nível de consciencia dos pacientes , principalmente nas emergências e Unidades de Terapia Intensiva , é realizada pela avaliação da abertura ocular , melhor resposta verbal , e melhor resposta motora . Sendo :

    Abertura ocular  :espontanea 4
                                  ao comando verbal 3
                                  estímolo doloroso 2
                                  Não abre 1

    Melhor resposta verbal : Orientado 5
                                                Confuso 4
                                                Palavras Inapropiadas 3
                                                sons incompriensíveis 2
                                                 Não responde 1

    Melhor resposta Motora : Realiza comandos 6
                                                 Localiza estimulos 5
                                                    Retirada inespesífica 4
                                                   Decorticação 3
                                                   descerebração 2
                                                    Não responde 1
    Ao somar o resultado , sendo menor que 8 o total , é indicativo de intubação endotraqueal ou Traqueostomia  e ventilação mecânica , estando o paciente em estado comatoso !
  • Correto, a escala de coma de Glasgow por ser quantitativa, avalia-se valor igual ou inferior a 8 como estado de coma. Lembrando que a escala não é válida se o paciente estiver fazendo uso de sedativos.
  • A Escala de coma de Glasgow é uma escala neurológica que tem o objetivo de registrar o nível de consciência de uma pessoa.

    Escala de Coma de Glasgow (ECG)

    Abertura ocular

    Espontânea                            4

    À voz (comando verbal)         3

    À dor                                      2

    Ausente                                  1

    Não testável (NT) – Em pacientes com edema ou hematoma que impossibilita a abertura dos olhos

    Melhor resposta verbal

    Orientado                                          5

    Confuso                                              4

    Palavras inapropriadas                      3

    Palavras ou sons incompreensivos    2

    Sem resposta                                     1

    Não testável (NT) – Em pacientes intubados

    Resposta motora                             

    Obedece a comandos                        6

    Localiza dor                                       5

    Movimento de retirada à dor           4

    Flexão anormal                                  3

    Extensão anormal                              2

    Nenhuma resposta                            1

    Interpretação da pontuação total: de 3 a 15

    Pacientes com escore 15 apresentam nível de consciência normal. Pacientes com escores menores que 8 são considerados em coma, representando estado de extrema urgência. O escore 3 é compatível com morte cerebral, no entanto, para a con+rmação de morte cerebral, há a necessidade de avaliar outros parâmetros.

    Gabarito do Professor: CERTO


    Bibliografia

    Cintra EA, Nishide VM, Nune WA. Cuidado de Enfermagem ao Paciente Gravemente Enfermo. Ed Atheneu. 2º edição, 2001.


ID
983113
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DEPEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos ao atendimento inicial ao politraumatizado e à avaliação de consciência no paciente em estado de coma.


O paciente politraumatizado deve ser completamente examinado, o que exige a retirada de suas roupas. Para preservar a intimidade e diminuir o risco de hipotermia, evita-se que todo o corpo da vítima fique exposto ao mesmo tempo.

Alternativas

ID
983116
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DEPEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos ao atendimento inicial ao politraumatizado e à avaliação de consciência no paciente em estado de coma.


A escala de coma de Glasgow, utilizada universalmente, possibilita uma visão geral do nível de resposta do paciente mediante três reações a estímulos: abertura dos olhos, reações motoras e respostas circulatórias.

Alternativas
Comentários

ID
983170
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DEPEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Com relação a distúrbio hidroeletrolítico, distúrbio acidobásico, insuficiência respiratória e ventilação mecânica, julgue os itens que se seguem.


Os casos de alcalose respiratória geralmente são brandos. O tratamento dessa condição consiste em remover a causa da hipoventilação por meio de ventilação artificial com respiradores mecânicos.

Alternativas
Comentários
  • ITEM ERRADO

    A questão refere-se à acidose respiratória


    SOBRE A ALCALOSE RESPIRATÓRIA:
    As manifestações clínicas deste tipo de alcalose (respiratória) são causadas pelo baixo nível de CO2 sanguíneo, devido à rápida e profunda respiração.

    A hiperventilação, ou respiração rápida e profunda resulta em uma eliminação excessiva de anidrido carbônico no sangue. A causa mais comum de hiperventilação e, portanto, de alcalose, é a ansiedade. Outras causas são: dor, cirrose hepática, baixos valores de oxigênio sanguíneo, febre e sobredose de aspirina.

    Este tipo de alcalose pode produzir ansiedade e sensação de formigamento ao redor dos lábios e na face. Caso ocorra agravamento do quadro, pode haver espasmos musculares e o paciente pode sentir-se fora da realidade.

    Normalmente o diagnóstico é feito apenas por meio do histórico e quadro clínica apresentado pelo paciente. Quando o diagnóstico não é óbvio, o valor do anidrido carbônico e uma amostra de sangue arterial podem ser medidos. Frequentemente, o pH sanguíneo é elevado.

    O tratamento nesses casos é reduzir a velocidade da respiração. Quando a causa da alcalose é a ansiedade, o esforço consciente de retardar a respiração pode levar ao desaparecimento do quadro. Caso a rápida respiração seja causada por dor, geralmente o alívio da mesma é suficiente para normalizar o ritmo respiratório.

    FONTE: 
    http://www.infoescola.com/doencas/alcalose-respiratoria/

  • alcalose respiratória é causada pela hiperventilação e acidose respiratória é causada pela hipoventilação,


ID
1011808
Banca
FGV
Órgão
TJ-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Escala de Coma de Glasgow é um instrumento bastante utilizado para avaliar a resposta de um paciente a estímulos. Os escores vão de 3 (coma profundo) a 15 ( normal).

Ao avaliar um paciente vítima de acidente automobilístico e que está há três dias no CTI, a enfermeira, aplicando a escala de Coma de Glasgow, observa que ele apresenta abertura dos olhos quando estimulado, dá resposta verbal com palavras desconexas e aperta sua mão quando solicitado. Diante desse quadro, assinale a alternativa que indica a pontuação obtida e o respectivo nível de consciência desse paciente.

Alternativas
Comentários
  • A escala compreende três testes: respostas de abertura ocular, fala e capacidade motora. Os três valores separadamente, assim como sua soma, são considerados.

      1 2 3 4 5 6
    Ocular Não abre os olhos Abre os olhos em resposta a estímulo de dor Abre os olhos em resposta a um chamado Abre os olhos espontaneamente N/A N/A
    Verbal Emudecido Emite sons incompreensíveis Pronuncia palavras desconexas Confuso, desorientado Orientado, conversa normalmente N/A
    Motor Não se movimenta Extensão a estímulos dolorosos (descerebração) Flexão anormal a estímulos dolorosos (decorticação) Flexão inespecífica (normal)/ Reflexo de retirada a estímulos dolorosos Localiza estímulos dolorosos Obedece a comandos

    Abertura ocular (AO)

    Existem quatro níveis:

    4 Olhos se abrem espontaneamente...

    3 Olhos se abrem ao comando verbal. (Não confundir com o despertar de uma pessoa adormecida; se assim for, marque 4, se não, 3.)

    2 Olhos se abrem por estímulo doloroso.

    1 Olhos não se abrem. por nenhum motivo

    Melhor resposta verbal (MRV)

    Existem 5 níveis:

    5 Orientado. (O paciente responde coerentemente e apropriadamente às perguntas sobre seu nome e idade, onde está e porquê, a data etc)

    4 Confuso. (O paciente responde às perguntas coerentemente mas há alguma desorientação e confusão)

    3 Palavras inapropriadas. (Fala aleatória, mas sem troca conversacional)

    2 Sons ininteligíveis. (Gemendo, grunido, sem articular palavras)

    1 Ausente.

    Melhor resposta motora (MRM)

    Existem 6 níveis:

    6 Obedece ordens verbais. (O paciente faz coisas simples quando lhe é ordenado.)

    5 Localiza estímulo doloroso.

    4 Retirada inespecífica à dor.

    3 Padrão flexor à dor. (decorticação)

    2 Padrão extensor à dor. (descerebração)

    1 Sem resposta motora.

    Interpretação

    • Pontuação total: de 3 a 15
      • 3 = Coma profundo; (85% de probabilidade de morte; estado vegetativo)
      • 4 = Coma profundo;
      • 7 = Coma intermediário;
      • 11 = Coma superficial;
      • 15 = Normalidade.
    • Classificação do Trauma cranioencefálico (ATLS, 2005)
      • 3-8 = Grave; (necessidade de intubação imediata)
      • 9-12 = Moderado;
      • 13-15 = Leve.
  • http://www.portaldaenfermagem.com.br/parametros_read.asp?id=13

  • Obedece aos comandos 6 aperta sua mão quando solicitado

    Palavras desconexas 3 resposta verbal com palavras desconexas

    Ao estímulo doloroso 2 abertura dos olhos quando estimulado

    TOTAL 11

  • ABERTURA OCULAR QUANDO SOLICITADO = 2

    PALAVRAS DESCONEXAS = 3

    OBEDECE A COMANDOS (APERTA A MÃO QUANDO SOLICITADO) =6

    TOTAL = 11


ID
1011835
Banca
FGV
Órgão
TJ-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As medidas específicas e fortemente recomendadas para prevenção das pneumonias hospitalares e da mortalidade relacionadas à ventilação mecânica, estão relacionadas a seguir, à exceção de uma. Assinale- a.

Alternativas
Comentários
  • Recomenda-se a troca de circuito entre pacientes e quando houver sujidade ou 

    mau funcionamento do equipamento, por isso, a letra D está incorreta.


  •  As .medidas específicas fortemente recomendadas para prevenção de pneumonia são:

    - Manter os pacientes com a cabeceira elevada entre 30 e 45º ;

    - Avaliar diariamente a sedação e diminuir sempre que possível;

    - Aspirar a secreção acima do balonete (subglótica);

    - Higiene oral com antissépticos (clorexidina veículo oral)

    Logo a única medida que não é recomendada é trocar o circuito do ventilador a cada 5 dias. A frequência da troca do circuito do ventilador não influencia na incidência de pneumonias associadas a ventilação mecânica. Recomenda-se a troca de circuito entre pacientes e quando houver sujidade ou mau funcionamento do equipamento.


    Resposta D


    Bibliografia


    Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Gerência de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde (GVIMS) Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde (GGTES). Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. 1ª edição, 2013.

  • Medidas de Prevenção de de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde - Anvisa, 2017:

    A troca do circuito respiratório deve ser realizada apenas se o mesmo estiver visivelmente sujo ou com mau funcionamento. Não é recomendada a troca rotineira deste dispositivo.

    Não há recomendações específicas em relação ao tempo que o circuito pode ficar montado, aguardan- do a internação do paciente. Na prática, as instituições descrevem uma rotina preocupando em reduzir os riscos de contaminação dos circuitos; por exemplo: no momento do preparo do leito/box, conectar o circuito respiratório no ventilador e proceder o teste do equipamento; depois disto, embalar o mesmo no próprio saco plástico que acondicionava o circuito, identificar com fita adesiva (limpo e testado - datar e assinar). Para que este circuito esteja seguro para uso, é fundamental que esteja acondicionado.

    No mesmo manual da Anvisa sobre IRAS, fala apenas da periodicidade de troca dos filtros passivos de umidificação (HME, por ex), que é a cada 48h, até 7 dias.


ID
1017559
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Julgue os itens subsequentes acerca de infecções hospitalares e biossegurança.

A UTI representa alto risco de infecção hospitalar para os pacientes, já que nela são manipulados, com frequência, antibióticos de largo espectro, que podem tornar os microrganismos resistentes, e pela ocorrência de repetidos procedimentos de saúde invasivos lá realizados.

Alternativas
Comentários
  • Aos não assinantes: GABARITO: CERTO


ID
1030231
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DEPEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Um homem de quarenta e sete anos de idade deu entrada em uma unidade de pronto- socorro após sofrer trauma automobilístico. O paciente chegou acompanhado de uma equipe de atendimento especializado pré-hospitalar que, após empregar as medidas de avaliação primária, fez imobilização cervical completa e controle ventilatório com máscara facial. Na admissão, foi realizada avaliação do paciente e confirmado traumatismo craniencefálico (TCE). Após algumas horas, o paciente evoluiu com perda da consciência (escore 5 na escala de coma de Glasgow) e instabilidade hemodinâmica.

Considerando o caso clínico acima apresentado e os cuidados devidos em casos de trauma, julgue os itens


Os parâmetros utilizados na escala de coma de Glasgow envolvem capacidade de resposta pupilar e respostas verbal e motora. No caso descrito, o escore identificado é considerado moderado.

Alternativas
Comentários
  • Classificação do Trauma cranioencefálico (ATLS, 2005)

    • 3-8 = Grave; (necessidade de intubação imediata)
    • 9-12 = Moderado;
    • 13-15 = Leve.
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Escala_de_coma_de_Glasgow

  • Complementando com os prezados colegas!

     

    Atualização de 2017

     

    ESCALA DE COMA DE GLASGOW

     

    RESPOSTA OCULAR : 1 a 4 Pontos

     

    RESPOSTA VERBAL : 1 a 5 Pontos

     

    RESPOSTA MOTORA : 1 a 6 Pontos

     

    OBS: Limitações da ECG quando o paciente está sedado e intubado.

     

    FONTE : https://www.romulopassos.com.br/files/ArquivosVideo/15052017092525000000950.pdf

     

     

    “A sua recompensa chegará mediante o seu esforço. Acredite e tenha fé!”​

  • ESCALA DE COMA DE G456OW AVALIA.

    ABERTURA OCULAR. PONTUAÇÃO DE 1 A 4

    RESPOSTA VERBAL. PONTUAÇÃO DE 1 A 5

    RESPOSTA MOTORA. PONTUAÇÃO DE 1 A 6

    NO ANO DE 2018 INCLUIDO A AVALIAÇÃO PUPILAR QUE VAI DE 0 A -2.

    AMBAS PUPILAS DILATARAM -2

    UMA PUPILA DILATOU -1

    NENHUMA PUPILA DILATOU 0


ID
1030324
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DEPEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Julgue os itens acerca da atenção à saúde materno- infantil.


Na UTI neonatal, o recém- nascido prematuro, com peso inferior a 1.250 g, deve receber, como cuidados essenciais, higiene corporal diária e o monitoramento de oximetria, de frequência cardíaca, de glicemia e da medida antropométrica.

Alternativas
Comentários
  • Verificando as rotinas e protocolos, acerca da higiene corporal dos prematuros, no HCFMRP-USP, implantado há mais de cinco anos, estabelece o seguinte critério ponderal [SCOCHI, 1997];

    a)  Menor de 1.000g – Higiene corporal com compressa pequena ou fralda umedecida e sabonete neutro, substituindo a bola de algodão, uma vez por semana;

    b)  Menor que 1.000g á 1.500g – Higiene corporal como a anterior ou banho de imersão, em bacia de uso individual e esterilizada, duas vezes por semana;

    c)  De 1.501g á 1.700g – Banho de imersão em dias alternados;

    d)  Acima de 1.700g – Banho de imersão diário;

  • 1 ou 2x na semana

ID
1030348
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DEPEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, relativos a cuidados, procedimentos e situações clínicas.


No atendimento a uma paciente com traumatismo craniencefálico em uma unidade de terapia intensiva, é função do técnico de enfermagem manter as vias aéreas da paciente livres por meio da aspiração orotraqueal, manter a cabeça da paciente em decúbito elevado e alinhada, atentar para crises convulsivas, monitorar a pressão arterial e a respiração e observar o nível de consciência da paciente. Se houver qualquer alteração, caberá ao técnico, ainda, informar ao médico ou enfermeiro responsável.

Alternativas
Comentários
  • Questão desatualizada. Conforme RESOLUÇÃO COFEN 557/2017 que normatiza a atuação da equipe enfermagem no procedimento de aspiração de vias aéreas

    Art. 2º Os pacientes graves, submetidos a intubação orotraqueal ou traqueostomia, em unidades de emergência, de internação intensiva, semi intensivas ou intermediárias, ou demais unidades da assistência, deverão ter suas vias aéreas privativamente aspiradas por profissional Enfermeiro, conforme dispõe a Lei do Exercício Profissional da Enfermagem.

    Art. 3º Os pacientes atendidos em Unidades de Emergência, Salas de Estabilização de Emergência, ou demais unidades da assistência, considerados graves, mesmo que não estando em respiração artificial, deverão ser aspirados pelo profissional Enfermeiro, exceto em situação de emergência, conforme dispõe a Lei do Exercício Profissional de Enfermagem e Código de Ética do Profissional de Enfermagem - CEPE.

    Art. 4º Os pacientes em unidades de repouso/observação, unidades de internação e em atendimento domiciliar, considerados não graves, poderão ter esse procedimento realizado por Técnico de Enfermagem, desde que avaliado e prescrito pelo Enfermeiro, como parte integrante do Processo de Enfermagem.

    Art. 5º Os pacientes crônicos, em uso de traqueostomia de longa permanência ou definitiva em ambiente hospitalar, de forma ambulatorial ou atendimento domiciliar, poderão ter suas vias aéreas aspirada pelo Técnico de Enfermagem, desde que devidamente avaliado e prescrito pelo Enfermeiro, como parte integrante do Processo de Enfermagem.


ID
1047385
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No que concerne à assistência de enfermagem em unidade de terapia intensiva (UTI), julgue os itens subsecutivos.



Deve ser evitada a contenção física nos pacientes com delírio em UTI.

Alternativas
Comentários
  • Delirium é uma emergência médica cujo desfecho depende da causa, da saúde em geral do paciente e das chances e rapidez do tratamento.

    Pacientes com delirium hiperativo, agitado, põem em risco sua própria saúde e a dos demais, dificultam a abordagem diagnóstica e terapêutica e sobrecarregam as equipes médicas e de enfermagem. Alucinação, mesmo nos pacientes apáticos, é muito desgastante, e é melhor tratá-la precocemente, para evitar ter que recorrer à contenção química quando a agitação florir completamente. Em se tratando de pacientes idosos debilitados e com múltiplos problemas clínicos, contenção física é quase sempre indesejável e na maioria das vezes prejudicial ao paciente. É também um atestado de insuficiência de pessoal de enfermagem ou má prática. Quando se decidir pelo seu uso seus aspectos negativos devem ser considerados e não deve ser permitida exceto se por tempo limitado e para situações muito particulares.
  • O delírio é uma alteração cognitiva definida por início agudo, curso flutuante, distúrbios da consciência, atenção, orientação, memória, pensamento, percepção e comportamento.

    O paciente com delírio deve ser usado estratégias de reorientação e intervenção comportamental. Contato pessoal e comunicação são fundamentais, utilizando-se instruções verbais simples, orientações e contato ocular. Uso de acessórios para audição e visão deve ser encorajado. Estimular a mobilidade, o autocuidado e a independência para atividades é importante. Logo, a restrição física como contenção no leito deve ser evitada, pois piora a agitação e é causa potencial de trauma.


    Resposta CERTO

    Bibliografia

    RR Lôbo, SRB Silva Filho, NKC Lima, E Ferriolli, JC Moriguti. Delirium. Medicina, Ribeirão Preto, 2010;43(3): 249-57.


ID
1047388
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No que concerne à assistência de enfermagem em unidade de terapia intensiva (UTI), julgue os itens subsecutivos.



Cuidados com o tubo traqueal, o dreno, a traqueostomia, a nebulização, a aspiração traqueal e a dieta enteral são atribuições rotineiras do técnico de enfermagem em UTI.

Alternativas
Comentários
  • Considerando o grau de formação teórica � científica e técnica dos profissionais de enfermagem, no âmbito da Equipe de Enfermagem somos de parecer que compete a realização do procedimento de aspiração de pacientes internados em hospitais e congêneres ser de competência do Enfermeiro, do Técnico de Enfermagem e do Auxiliar de Enfermagem, de acordo com suas qualificações técnicas e o grau de complexidade desse atendimento, organizado mediante a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) e a prescrição de Enfermagem.Em caso de paciente considerado grave, com iminente risco de morte este ato é de competência do profissional Enfermeiro, salvo em situações que configurem caráter de urgência ou emergência.Quando esse procedimento de aspiração de paciente internado em hospital é realizado pela equipe de enfermagem a responsabilidade pela prescrição da assistência, acompanhamento e supervisão da atividade é ato privativo do Enfermeiro. Fonte: http://www.coren-ro.org.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=637:parecer-tecnico-no-0122012-aspiracao-de-pacientes-internados-em-hospitais-de-quem-e-a-competencia&catid=11:decretos&Itemid=13
  • Segundo a Lei Nº 7.498/86 o Técnico de Enfermagem exerce atividade de nível médio, envolvendo orientação e acompanhamento do trabalho de Enfermagem em grau auxiliar, e participação no planejamento da assistência de Enfermagem, cabendo-lhe especialmente: participar da programação da assistência de Enfermagem; executar ações assistenciais de Enfermagem, exceto as privativas do Enfermeiro; participar da orientação e supervisão do trabalho de Enfermagem em grau auxiliar; participar da equipe de saúde. Como cuidados com o tubo traqueal, o dreno, a traqueostomia, a nebulização, a aspiração traqueal e a dieta enteral não são cuidados privativos do enfermeiro. O técnico de enfermagem pode executar. Logo são atribuições do técnico de enfermagem em UTI. Resposta CERTO Bibliografia www.cofen.gov.br

ID
1047391
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No que concerne à assistência de enfermagem em unidade de terapia intensiva (UTI), julgue os itens subsecutivos.



As arritmias cardíacas raramente são eventos isolados em UTI, estando associadas a patologias como infarto agudo do miocárdio, doença cardíaca congênita ou valvular, cardiomiopatias, doenças pulmonares, intoxicação por drogas ou alterações eletrolíticas.

Alternativas
Comentários
  • arritmias associe-se com outras patolgia s

ID
1122166
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A respeito da escala de coma de Glasgow (ECG), assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A Escala de Coma de Glasgow (ECG) mede o nível de consciência mediante a observação do comportamento, baseando-se em um valor numérico.

    A escala é composta por três parâmetros e cada componente dos três parâmetros recebe um escore, variando de 3 a 15, sendo o melhor escore 15 e o menor 3. Pacientes com escore 15 apresentam nível de consciência normal. Pacientes com escores menores que 8 são considerados em coma, representando estado de extrema urgência.15,17 É importante identificar em tempo hábil os pacientes com causa reversível e potencial para um resultado favorável.24 O escore 3 é compatível com morte cerebral, no entanto, para a confirmação de morte cerebral, há a necessidade de avaliar outros parâmetros.

    Um paciente com abertura ocular ao comando verbal e que não emita nenhuma resposta e retire o membro ao estímulo doloroso apresentará oito pontos na ECG. 

    Escala de Coma de Glasgow (ECG)

    Abertura ocular

    Espontânea                            4

    À voz (comando verbal)         3

    À dor                                       2

    Ausente                                  1

    Não testável (NT) – Em pacientes com edema ou hematoma que impossibilita a abertura dos olhos

    Melhor resposta verbal

    Orientado                                           5

    Confuso                                              4

    Palavras inapropriadas                      3

    Palavras ou sons incompreensivos    2

    Sem resposta                                     1

    Não testável (NT) – Em pacientes intubados

    Resposta motora                             

    Obedece a comandos                        6

    Localiza dor                                       5

    Movimento de retirada à dor           4

    Flexão anormal                                  3

    Extensão anormal                              2

    Nenhuma resposta                            1

    Resposta C

    Bibliografia


    Oliveira DMP, Pereira CU, Freitas ZMP. Escalas para avaliação do nível de consciência em trauma cranioencefálico e sua relevância para a prática de enfermagem em neurocirurgia. Arq Bras Neurocir 33(1): 22-32, 2014.



  • A ECG baseia-se na quantificação de três variáveis =

    1.Abertura ocular vai de 1 a 4 / 2.Resposta verbal vai de 1 a 5 / 3.Resposta motora vai de 1 a 6                             

     // pontuação entre 3 e 15.

  • Explicando a letra B:

     

    --> Olho - 3;

    --> Verbal - 1

    --> Motora - 4

     

    Portanto, score 8

  •  

    A Escala de Coma de Glasgow (ECG) mede o nível de consciência mediante a observação do comportamento, baseando-se em um valor numérico.

    A escala é composta por três parâmetros e cada componente dos três parâmetros recebe um escore, variando de 3 a 15, sendo o melhor escore 15 e o menor 3. Pacientes com escore 15 apresentam nível de consciência normal. Pacientes com escores menores que 8 são considerados em coma, representando estado de extrema urgência.15,17 É importante identificar em tempo hábil os pacientes com causa reversível e potencial para um resultado favorável.24 O escore 3 é compatível com morte cerebral, no entanto, para a confirmação de morte cerebral, há a necessidade de avaliar outros parâmetros.

    Um paciente com abertura ocular ao comando verbal e que não emita nenhuma resposta e retire o membro ao estímulo doloroso apresentará oito pontos na ECG. 

    Escala de Coma de Glasgow (ECG)

    Abertura ocular 

    Espontânea                            4

    À voz (comando verbal)         3

    À dor                                       2

    Ausente                                  1

    Não testável (NT) – Em pacientes com edema ou hematoma que impossibilita a abertura dos olhos

    Melhor resposta verbal 

    Orientado                                           5

    Confuso                                              4

    Palavras inapropriadas                      3

    Palavras ou sons incompreensivos    2

    Sem resposta                                     1

    Não testável (NT) – Em pacientes intubados 

    Resposta motora                              

    Obedece a comandos                        6

    Localiza dor                                       5

    Movimento de retirada à dor           4

    Flexão anormal                                  3

    Extensão anormal                              2

    Nenhuma resposta                            1

    Resposta C

    Bibliografia


    Oliveira DMP, Pereira CU, Freitas ZMP. Escalas para avaliação do nível de consciência em trauma cranioencefálico e sua relevância para a prática de enfermagem em neurocirurgia. Arq Bras Neurocir 33(1): 22-32, 2014.

  • A ECG baseia-se na quantificação de três variáveis, pontuando-se cada uma de acordo com a melhor resposta obtida durante o exame e somando-se os resultados, que podem indicar uma pontuação entre 3 e 15.


    MAS AGORA EM 2018, COMO FOI INCLUIDO AVALIAÇÃO PUPILAR.

    VAI DE 1 A 15;


ID
1122172
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No que concerne à ventilação mecânica, método utilizado para manutenção da ventilação em pacientes impossibilitados de respirar espontaneamente, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Ventilação Assistida - Neste modo de ventilação, o aparelho determina o início da inspiração por um critério de pressão ou fluxo, mas o ciclo só é iniciado com o esforço do paciente

    Volume corrente – é o volume de ar inspirado e expirado a cada respiração. O ar que permanece no pulmão após uma expiração forçada é o volume residual.

    Fração inspirada – é o volume de oxigênio ofertado para o paciente. Em situações de urgência e emergência, normalmente, ele é ofertado a 100% para prevenir os efeitos nocivos da hipoxemia e com a estabilização do paciente essa fração vai sendo diminuída por causa da toxicidade do oxigênio.

    Shunt pulmonar - Um shunt pulmonar é uma condição fisiológica que resulta quando os alvéolos do pulmão são perfundidos normalmente com sangue, mas a ventilação falha em suprir a região perfundida. Um shunt pulmonar geralmente ocorre quando os alvéolos se enchem de líquido, fazendo com que partes do pulmão não sejam ventiladas embora ainda sejam perfundidas.

    PEEP - Pressão positiva no final da inspiração, ela aumenta a capacidade residual funcional, aumenta o volume pulmonar e  distende os alveolos. Valor fisiolágico é de 3 a 5 cmH2O.

    Resposta E


    Bibliografia

    Carr AMG, Beraldo M. Princípios e práticas da ventilação mecânica. 2° edição. Manole. 2014.

  • RESPOSTA DO PROFESSOR.

     

    Ventilação Assistida - Neste modo de ventilação, o aparelho determina o início da inspiração por um critério de pressão ou fluxo, mas o ciclo só é iniciado com o esforço do paciente

     

     

    Volume corrente – é o volume de ar inspirado e expirado a cada respiração. O ar que permanece no pulmão após uma expiração forçada é o volume residual.

     

     

    Fração inspirada – é o volume de oxigênio ofertado para o paciente. Em situações de urgência e emergência, normalmente, ele é ofertado a 100% para prevenir os efeitos nocivos da hipoxemia e com a estabilização do paciente essa fração vai sendo diminuída por causa da toxicidade do oxigênio.

     

     

    Shunt pulmonar - Um shunt pulmonar é uma condição fisiológica que resulta quando os alvéolos do pulmão são perfundidos normalmente com sangue, mas a ventilação falha em suprir a região perfundida. Um shunt pulmonar geralmente ocorre quando os alvéolos se enchem de líquido, fazendo com que partes do pulmão não sejam ventiladas embora ainda sejam perfundidas.

     

     

    PEEP - Pressão positiva no final da inspiração, ela aumenta a capacidade residual funcional, aumenta o volume pulmonar e  distende os alveolos. Valor fisiolágico é de 3 a 5 cmH2O.

     

     

    Resposta E

     

    Bibliografia

     

    Carr AMG, Beraldo M. Princípios e práticas da ventilação mecânica. 2° edição. Manole. 2014.

     

    "NÃO DESISTA, VOÇÊ PODE SER A INSPIRAÇÃO PARA ALGUÉM."

  • Gente o comentario do professor esta correto quando ele diz que a PEEP é a pressão posistiva no final da inspiração????? Acredito que PEEP é a pressãp positiva no final da EXPIRAÇÃO

  • Cometario INCORRETO do professor! PEEP é a pressão posistiva no final da EXPIRAÇÃO


ID
1125439
Banca
UFPB
Órgão
UFPB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

É comum a utilização de ventilação mecânica em terapia intensiva e unidades de cuidados críticos. Seu objetivo principal é restabelecer as funções mecânicas e da fisiologia respiratória do paciente. A propósito desse procedimento, julgue cada uma das proposições seguintes:

A cardiopatia reumática e os defeitos cardíacos são as complicações mais presentes na gestante.  

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:

    Certo.


ID
1125442
Banca
UFPB
Órgão
UFPB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

É comum a utilização de ventilação mecânica em terapia intensiva e unidades de cuidados críticos. Seu objetivo principal é restabelecer as funções mecânicas e da fisiologia respiratória do paciente. A propósito desse procedimento, julgue cada uma das proposições seguintes:

Pacientes que sofreram trauma múltiplo, doença pulmonar obstrutiva crônica (PaO2 < 50 mmHg) e lesões por inalação, são candidatos a ventilação mecânica.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:

    Certo.


ID
1125445
Banca
UFPB
Órgão
UFPB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

É comum a utilização de ventilação mecânica em terapia intensiva e unidades de cuidados críticos. Seu objetivo principal é restabelecer as funções mecânicas e da fisiologia respiratória do paciente. A propósito desse procedimento, julgue cada uma das proposições seguintes:

Na falha do sistema do ventilador mecânico deve-se aumentar a fração inspiratória do oxigênio (FIO2), até descobrir a causa do problema.

Alternativas
Comentários
  • A fração inspirada de oxigênio (FiO2 ) é um parâmetro de ventilação mecânica frequentemente utilizado para otimizar a oxigenação tecidual. Entretanto, um ajuste inadequado da FiO2 pode causar hipóxia ou hiperóxia e, consequentemente, efeitos nocivos ao organismo. Os efeitos tóxicos do oxigênio, quando administrado em altas doses ou por um período prolongado de tempo, o oxigênio pode causar lesões pulmonares e sistêmicas. Portanto em caso de falha do sistema do ventilador não se deve aumentar a fração inspiratória do oxigênio (FIO2).

    Gabarito do Professor: ERRADO

    Bibliografia

    Mazullo Filho JBR, Bona S, Rosa DP, Silva FG, Forgiarini Junior LA, Dias AS et al. Os efeitos da ventilação mecânica no estresse oxidativo. Rev Bras Ter Intensiva. 2012; 24(1):23-29.

ID
1125448
Banca
UFPB
Órgão
UFPB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

É comum a utilização de ventilação mecânica em terapia intensiva e unidades de cuidados críticos. Seu objetivo principal é restabelecer as funções mecânicas e da fisiologia respiratória do paciente. A propósito desse procedimento, julgue cada uma das proposições seguintes:

Quando o paciente compete com o respirador, podemos afirmar que ele está realizando um esforço abdominal com contratura, que pode ser associado à ansiedade, hipóxia, secreção aumentada, edema pulmonar e outras disfunções paciente-aparelho.

Alternativas

ID
1125451
Banca
UFPB
Órgão
UFPB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

É comum a utilização de ventilação mecânica em terapia intensiva e unidades de cuidados críticos. Seu objetivo principal é restabelecer as funções mecânicas e da fisiologia respiratória do paciente. A propósito desse procedimento, julgue cada uma das proposições seguintes:

A pressão positiva excessiva pode provocar barotrauma, que resulta em pneumotórax espontâneo, sempre após 48 horas.

Alternativas
Comentários
  • Amigos, cuidados com as palavras "sempre, nunca, apenas".


ID
1126744
Banca
NC-UFPR
Órgão
UFPR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Com relação aos cuidados de enfermagem com paciente internado na unidade de terapia intensiva, após a extubação, identifique as afirmativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F)

( ) Deve-se avaliar a frequência respiratória constantemente, comunicando ao médico em caso de bradipneia ou taquipneia.
( ) Comunicar ao médico caso a oximetria de pulso esteja abaixo de 90%, registrando no prontuário, juntamente com os sinais vitais.
( ) Realizar higiene oral e manter o paciente confortável.
( ) Permanecer próximo ao paciente, dando apoio emocional e auxílio diante de qualquer intercorrência, como, por exemplo, vômito.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas

ID
1127269
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A ________________ é uma escala neurológica que tem o objetivo de registrar o nível de consciência de uma pessoa. São avaliados três parâmetros: abertura ocular, resposta verbal e resposta motora. Preencha a lacuna e assinale a alternativa correspondente correta.

Alternativas
Comentários
  • LETRA B.

    Ocular:

    (4) Espontânea: abre os olhos sem a necessidade de estímulo externo.

    (3) Ao som: abre os olhos quando é chamado.

    (2) À pressão: paciente abre os olhos após pressão na extremidade dos dedos (aumentando progressivamente a intensidade por 10 segundos).

    (1) Ausente: não abre os olhos, apesar de ser fisicamente capaz de abri-los.

    Verbal:

    (5) Orientada: consegue responder adequadamente o nome, local e data.

    (4) Confusa: consegue conversar em frases, mas não responde corretamente as perguntas de nome, local e data.

    (3) Palavras: não consegue falar em frases, mas interage através de palavras isoladas.

    (2) Sons: somente produz gemidos.

    (1) Ausente: não produz sons, apesar de ser fisicamente capaz de realizá-los.

    Motora:

    (6) À ordem: cumpre ordens de atividade motora (duas ações) como apertar a mão do profissional e colocar a língua para fora.

    (5) Localizadora: eleva a mão acima do nível da clavícula em uma tentativa de interromper o estímulo (durante o pinçamento do trapézio ou incisura supraorbitária).

    (4) Flexão normal: a mão não alcança a fonte do estímulo, mas há uma flexão rápida do braço ao nível do cotovelo e na direção externa ao corpo.

    (3) Flexão anormal: a mão não alcança a fonte do estímulo, mas há uma flexão lenta do braço na direção interna do corpo.

    (2) Extensão: há uma extensão do braço ao nível do cotovelo.

    (1) Ausente: não há resposta motora dos membros superiores e inferiores, apesar de o paciente ser fisicamente capaz de realizá-la.


ID
1140421
Banca
FUMARC
Órgão
PC-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O edema pulmonar é o acúmulo anormal de líquido nos espaços intersticiais e alvéolos pulmonares (BRUNNER & SUDDARTH, 2009). Sobre o edema pulmonar, é CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B. GABARITO.

    A parte sobre insuficiência hepática pode deixar algumas pessoas com dúvidas, assim como eu fiquei antes de lembrar do porquê kkk

    A albumina é uma proteína sintetizada pelo fígado, e ela atua como expansor plasmático, ou seja, em casos de ascite refratária, edema, entre outros casos de retenção líquida, ela é útil, pois manda os líquidos para o espaço intracelular. Caso o fígado esteja afetado por alguma condiçaõ, ele não produzirá essa substância, e predisporá ao edema agudo de pulmão.

    Eu tinha ficado em dúvida entre as alternativas A e B. Mas a letra "A" está errada devido o termo "pulso cheio"

  • LETRA A

    As manifestações clínicas incluem: pulso cheio e rápido; mãos frias e úmidas; respiração rápida, ESTERTORES CREPITANTES; queda de saturação de oxigênio, dentre outros (CIANOSE PERIFÉRICA, TOSSE SECA OU PRODUTIVA COM ESCARRO TINTO, TURGÊNCIA JUGULAR, DISPNÉIA E ORTOPNÉIA).

    LETRA B

    Gabarito

    LETRA C

    Como cuidado de enfermagem com efeito imediato para REDUZIR o retorno venoso, o paciente deve ser posicionado ereto, preferivelmente com as pernas pendendo sobre a lateral do leito.

    LETRA D

    O rápido aumento na pressão atrial resulta em um aumento agudo na pressão venosa pulmonar, o que produz um AUMENTO na pressão hidrostática que força o líquido para fora dos capilares pulmonares e para dentro dos espaços intersticiais e alvéolos.

  • As outras opções também são cuidados a serem prestados aos pacientes com EAP, no entanto inicialmente, é primordial colocar o paciente em uma posição confortável para garantir um quadro hemodinâmico estável, para que as outras condutas sejam realizadas


ID
1219141
Banca
CRS - PMMG
Órgão
PM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Existem dois tipos de nutrição parenteral: a total (NPT) e a periférica (NPP). Em relação à nutrição parenteral, defina quais afirmativas abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F), e em seguida, marque a alternativa que apresenta a sequência de respostas CORRETA.  

( ) A nutrição parenteral periférica apresenta maior concentração da osmolaridade em relação à nutrição parenteral total.
( ) Alguns medicamentos podem ser adicionados à bolsa de NPT depois que a solução foi preparada pelo farmacêutico.
( ) A nutrição parenteral periférica pode ser administrada em uma veia central calibrosa.
( ) Um dos efeitos colaterais metabólicos mais comuns das altas concentrações de dextrose é a hiperglicemia.
( ) A NPP pode ser reduzida ou interrompida quando o paciente começa a tolerar as alimentações orais ou enterais.

Alternativas
Comentários
  • () A nutrição parenteral periférica apresenta MENOR (ATÉ 600 mOsm/L) concentração da osmolaridade em relação à nutrição parenteral total.

    ( ) Alguns medicamentos podem ser adicionados à bolsa de NPT depois que a solução foi preparada pelo farmacêutico. alguém sabe qual o erro desse item?

    (✔️ ) A nutrição parenteral periférica pode ser administrada em uma veia central calibrosa. O QUE NÃO PODE É O CONTRÁRIO, UMA NTP CENTRAL SER ADM EM CATETER PERIFÉRICO

    (✔️ ) Um dos efeitos colaterais metabólicos mais comuns das altas concentrações de dextrose é a hiperglicemia.

    (✔️ ) A NPP pode ser reduzida ou interrompida quando o paciente começa a tolerar as alimentações orais ou enterais.


ID
1219150
Banca
CRS - PMMG
Órgão
PM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre a Escala de Coma de Glasgow, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Questão desatualizada. Atualmente, a letra C também estaria correta.

    Score atualizado da ECG: 1 a 15 pontos

    Agora, na nova versão, a escala varia de 1 a 15 pontos. Isso acontece porque, na nova aplicação, pontuaremos normalmente todos os outros critérios e, após a nota final, o score da reatividade pupilar será subtraído!


ID
1219174
Banca
CRS - PMMG
Órgão
PM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A monitoração cardíaca, usada tradicionalmente nas Unidades de Tratamento Intensivo e salas de cirurgia, é empregada nos dias de hoje em outras unidades hospitalares com o objetivo de acompanhar possíveis mudanças da frequência e ritmo cardíacos. Reconhecer o ritmo sinusal ou a ausência de arritmias pode mudar o prognóstico do paciente. Considerando as evidências de um ritmo cardíaco sinusal, marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários

ID
1255828
Banca
FUNCEFET
Órgão
CBM-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No Centro de Tratamento Intensivo, a enfermagem teve que calcular a Pressão Arterial Media (PAM ) , de um paciente, como referência o paciente apresentava uma pressão sistólica de 130 mmhg e pressão diastólica de 70 mmhg, com essa informação qual é o valor da PAM deste paciente.

Alternativas
Comentários
  • Item correto, letra A 

    Cálculo para encontrar a PAM:

    PAM = PAD + [ (PAS - PAD) / 3 ]

    PAM= 70+  [ (130 - 70) / 3 ]

    PAM=70+ (60/3)

    PAM=70+20

    PAM=90

    PAS = pressão arterial sistólica 
    PAD = pressão arterial diastólica 
    PAM = pressão arterial média

  • PAM = PAS + (PAD X 2)/3

    Logo,

    PAM = 130 + (70 X 2)/3

    PAM = 130 + 140/3

    PAM = 270/3

    PAM = 90


  • PAM: 2 x PAD + PAS /3

    PAM: 2 x 70 + 130 / 3

    PAM : 140 + 130 /3

    PAM: 270/3

    PAM: 90

  • PAM: 2 x PAD + PAS /3

    PAM: 2 x 70 + 130 / 3

    PAM : 140 + 130 /3

    PAM: 270/3

    PAM: 90


ID
1266925
Banca
FUNRIO
Órgão
IF-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A colocação de um paciente internado em UTI na posição prona é um procedimento barato e inofensivo, entretanto deve ser realizado por equipe multiprofissional experiente. Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela em que a posição prona é indicada.

Alternativas
Comentários
  • Posição SUPINA e PRONA são expressões utilizadas na descrição da posição do corpo, quando este não se encontra na posição anatômica. 
    POSIÇÃO SUPINA ou DECÚBITO DORSAL – o corpo está deitado com a face voltada para cima. 

    POSIÇÃO PRONA ou DECÚBITO VENTRAL – o corpo está deitado com a face voltada para baixo. 

    DECÚBITO LATERAL – o corpo está deitado de lado. 

    POSIÇÃO DE LITOTOMIA – o corpo está deitado com a face voltada para cima, com flexão de 90° de quadril e joelho, expondo o períneo. 

    POSIÇÃO DE TRENDELEMBURG – O corpo está deitado com a face voltada para cima, com a cabeça sobre a maca inclinada para baixo cerca de 40°. 

  • A posição prona é uma manobra utilizada para combater a hipoxemia nos pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo. Apesar de os efeitos benéficos da posição prona terem sido mostrados em várias patologias pulmonares, a mais estudada e a principal indicação é a SDRA. A utilização da posição prona pode ter diferentes objetivos. Caso o efeito desejado seja a melhora da oxigenação arterial, ela deve ser utilizada somente nas situações de necessidade de altas frações inspiradas de oxigênio, para conseguir a oxigenação adequada. Entretanto, caso o objetivo principal seja o de diminuir a lesão pulmonar induzida pela ventilação mecânica, a posição prona deve ser utilizada o mais rápido possível, imediatamente após o diagnóstico da SDRA/lesão pulmonar aguda e também se deve utilizá-la o maior tempo possível. Questiona-se se há realmente a necessidade de voltar o paciente para a posição supina, visto que a lesão pulmonar causada pelo ventilador pode se iniciar com poucos minutos de ventilação mecânica não protetora. A posição prona causa uma distribuição mais homogênea das regiões pulmonares comprometidas em relação à posição supina. Diversos fatores contribuem para essa capacidade diferencial da posição prona de alterar as pressões transpulmonares da parte dorsal, incluindo a inversão dos gradientes de peso pulmonar, transmissão direta tanto do peso do coração para as regiões subjacentes, quanto do peso do conteúdo abdominal para regiões caudais do dorso pulmonar (da parte posterior do pulmão) e a forma da parede da caixa torácica e do pulmão. Todos esses fatores, provavelmente, estarão produzindo uma distribuição mais homogênea da pressão transpulmonar e, consequentemente, uma distensão alveolar mais homogênea. Resposta E. Bibliografia Paiva KCA, Beppu OSi. Posição prona. J. bras. pneumol. [online]. 2005, vol.31, n.4, pp. 332-340. Carneiro MAA, Lima PF, et al. Efeitos da posição prona no paciente com síndrome da angústia respiratória aguda (SARA):metanálise. Revista Interdisciplinar de Estudos Experimentais, v. 1, n. 3, p. 97 - 104, 2009.
  • posição prona é uma manobra utilizada para combater a hipoxemia nos pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo. Apesar de hoje ser considerada um modo eficaz de melhorar a oxigenação, os mecanismos fisiológicos que levam à melhora da função respiratória ainda não estão completamente esclarecidos.

     

    www.jornaldepneumologia.com.br/detalhe_artigo.asp?id=1471

  • A técnica foi utilizada nos pacientes com COVID-19.

    Tema super atual !


ID
1268791
Banca
FCC
Órgão
TRT - 5ª Região (BA)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A escala pré-hospitalar de Cincinnati é utilizada para reconhecer precocemente um tipo específico de agravo neurológico. Um dos parâmetros avaliados por essa escala e o tipo de agravo neurológico, respectivamente, são:

Alternativas
Comentários
  • Nesta escala, serão avaliados a queda facial, a debilidade dos braços e a fala anormal, onde, pacientes com aparecimento súbito de um destes três achados possui 72% de probabilidade de um AVC; se os três achados estiverem presentes a probabilidade passa a ser maior que 85%.

  • A Escala de Cincinnati (Cincinnati Prehospital Stroke Scale- CPSS) é uma ferramenta para o diagnóstico de casos agudos de AVC idealizada para o contexto pré- hospitalar, e pode ser rapidamente realizada utilizando apenas 3 parâmetros.

    Com o nome devido à localidade onde foi desenvolvida, utiliza a avaliação de 3 achados físicos em menos de um minuto:

    1. Queda facial

    2. Debilidade dos braços

    3. Fala anormal

    Paciente com aparecimento súbito de 1 destes 3 achados tem 72% de probabilidade de um AVC isquêmico, se os 3 achados estiverem presentes a probabilidade é maior que 85%.

    Paresia facial (pedir ao paciente para mostrar os dentes ou sorrir)

    - Normal – ambos os lados da face movem-se simetricamente

    - Anormal – um lado da face não se move tão bem quanto o outro

    Déficit motor dos membros superiores (paciente deve fechar os olhos e manter os braços estendidos)

    - Normal – ambos os braços movem-se simetricamente ou ambos não se movem (outros achados como pronação distal podem ser úteis)

    - Anormal – um membro superior não se move ou apresenta queda

    Fala (pedir que o paciente fale “não se pode ensinar novos truques a um cachorro velho" ou “o rato roeu a roupa do rei de Roma"

    - Normal – paciente usa corretamente as palavras sem alteração

    - Anormal – paciente apresenta dificuldade para falar, usa as palavras de forma inadequada ou é incapaz de falar

    Logo escala pré-hospitalar de Cincinnati é utilizada para queda facial e acidente vascular encefálico.

    Resposta B

    Bibliografia

    http://www.saj.med.br/uploaded/File/artigos/DIRETRIZES%20PARA%20ATENDIMENTO.pdf

  • SINAIS E SINTOMAS AVALIADOS NA ESCALA DE CINCINNATI SÃO:

    FALA DESCONEXA;

    BRAÇO NÃO CONSEGUE FICAR LEVANTADO POR MAIS DE 10SEG;

    QUEDA FACIAL

     

     


ID
1287034
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2012
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A ausência da consciência é uma situação cerebral que pode variar do estupor ao coma.

No coma, não há resposta aos estímulos externos, e o paciente apresenta respiração tipo

Alternativas
Comentários
  • - Biot - caracterizada por um ritmo irregular e sem qualquer tipo de periodicidade, podendo ocorrer grande variação de frequência e profundidade, algumas vezes seguidas de apnéia. Pode ser causada por envenenamento por morfina, estupor por hipercapnia, infartos do tronco cerebral, lesões na fossa posterior, meningite e tumores do sistema nervoso central

    - Kussmaul - respiração profunda e trabalhosa associado com acidose metabólica grave
    - Cheyne-Stokes - é um ciclo periódico de apneia e hiperventilação

ID
1320745
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INCA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A busca incansável por medidas de prevenção e controle de infecção é uma rotina nas unidades de terapia intensiva (UTI). Com relação a esse assunto, julgue o item subsequente.
Tratando-se da higiene das mãos, medida preventiva importante na transmissão de infecção, pode-se utilizar água e sabonete líquido antisséptico, devendo-se, em seguida, usar gel alcoólico a 70%.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: errado. Não se usa os dois concomitantemente .


ID
1320748
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INCA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A busca incansável por medidas de prevenção e controle de infecção é uma rotina nas unidades de terapia intensiva (UTI). Com relação a esse assunto, julgue o item subsequente.
As razões fundamentais para o uso de luvas são proteger os funcionários da transmissão de microrganismos de um paciente para outro e reduzir o risco de transmissão dos microrganismos presentes nas mãos da equipe em procedimentos variados.

Alternativas

ID
1320751
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INCA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A busca incansável por medidas de prevenção e controle de infecção é uma rotina nas unidades de terapia intensiva (UTI). Com relação a esse assunto, julgue o item subsequente.
A máscara e óculos devem ser usados como barreira de proteção, sendo mandatório o uso de aventais de tecidos ou impermeáveis, para reduzir o risco à exposição de patógenes hematogênicos.

Alternativas
Comentários
  • Aventais de tecido?


ID
1320763
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INCA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Estados de choque são emergências frequentes nas UTI. Acerca desse assunto, julgue o item que se segue.
Choque é uma síndrome complexa caracterizada pela incapacidade do sistema circulatório de fornecer oxigênio e nutrientes aos tecidos de forma a atender suas necessidades metabólicas.

Alternativas

ID
1320802
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INCA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As drogas vasoativas estão entre os medicamentos mais utilizados em todos os centros de terapia intensiva do mundo. Com relação a essas drogas, julgue o item subsequente.
Essas drogas são utilizadas com a finalidade principal de manter a homeostase orgânica e tissular em diversas condições clínicas, evitando a disfunção de múltiplos órgãos.

Alternativas

ID
1320805
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INCA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As drogas vasoativas estão entre os medicamentos mais utilizados em todos os centros de terapia intensiva do mundo. Com relação a essas drogas, julgue o item subsequente.
A dobutamina, amina simpatomimética, é indicada em condições de baixo débito cardíaco com volemia normal ou aumentada. Essa droga deve ser diluida em solução glicosada a 5% ou solução fisiológica a 0,9%, e seu uso monitorizado devido ao risco de taquicardia.

Alternativas
Comentários
  • Os agentes simpatomiméticos podem ser divididos em catecolaminas (adrenalina, noradrenalina, dopexamina, dopamina, isoproterenol e dobutamina) e drogas não catecolaminas (metaraminol, fenilefrina e metoxamina). As catecolaminas manifestam efeitos de acordo com a dose utilizada, podendo estimular receptores alfa, beta e dopa. Essas drogas são, então, classificadas em alfa-adrenérgicas, beta-adrenérgicas e dopaminérgicas ou mistas, de acordo com o predomínio de receptores sensibilizados.

    A dobutamina é indicada para pacientes com estados de hipoperfusão nos quais o débito cardíaco é insuficiente para suportar as demandas circulatórias; quando a pressão de enchimento ventricular anormalmente aumentada pode levar a um risco de congestão pulmonar e edema; para aumentar a contratilidade cardíaca. A dobutamina pode levar a diversos efeitos colaterais, sendo os principais dele a taquicardia e a hipertensão, normalmente, um aumento da pressão sistólica de 10 a 20mmHg e um aumento da frequência cardíaca de 5 a 15 batimentos/minuto.

    A  dobutamina pode ser diluída em diversos soros: glicose 5%; cloreto de Sódio 0,9%; glicose 5% em cloreto de Sódio 0,45%; glicose 5% em cloreto de Sódio 0,9%; glicose 10% ou ringer lactato. Ou seja, a questão colocou que pode ser diluída em solução glicosada a 5% ou solução fisiológica a 0,9%, mas pode ser administrado em outros diluentes como o ringer lactato e soro glicofisiológico.

    Resposta ERRADO

    Bibliografia

    Cintra EA, Nishide VM, Nune WA. Cuidado de Enfermagem ao Paciente Gravemente Enfermo. Ed Atheneu. 2º edição, 2001.

    http://www.bulas.med.br
  • TAQUICARDIA NÃO!

    BRADICARDIA SIM!

  • obs: um dos efeitos colaterais é a taquicardia e a hipertensão

  • Dobuta não altera FRENQUENCIA CARDÍACA !!

  • Pode causar HIPOTENSÃO. Associar com Noradrenalina.

  • Sem aumento da frequência cardíaca

  • A dobutamina deve ser administrada:

    em bomba de infusão e em acesso venoso central.

    Aumento da pressão arterial média.

    Aumento da frequência cardíaca de tal maneira que leva a uma taquicardia. ( ) Parada cardiorrespiratória 30 minutos após o uso de dobutamina duplamente concentrada.

    TAQUICARDIA NÃO!

    BRADICARDIA SIM!

    Sem aumento da frequência cardíaca

    Dobuta não altera FRENQUENCIA CARDÍACA !!

    A dobutamina é um fármaco que atua no miocárdio por estimulação dos receptores β1 adrenérgicos aumentando a sua contratilidade, é a droga de escolha no caso de choque cardiogênico.

    A dobutamina aumenta a forca de contração do coração, portanto age principalmente na sístole e não na diástole. 


ID
1320808
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INCA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As drogas vasoativas estão entre os medicamentos mais utilizados em todos os centros de terapia intensiva do mundo. Com relação a essas drogas, julgue o item subsequente.
O nitroprussiato de sódio, que é um vasodilatador fotossensível, com ação direta sobre a musculatura lisa vascular, deve ser diluído apenas em solução glicosada a 5%, a qual deve ser trocada a cada 6 horas.

Alternativas
Comentários
  • Cuidados: pode diluir em Soro Glicosado 5% (preferencialmente) ou em Soro Fisiológico 0,9%. Necessita de proteção à luz. Infusão por acesso central ou periférico com bomba de infusão.

    https://cardiopapers.com.br/guia-de-medicamentos-cardiovasculares-nitroprussiato-de-sodio/

  • Somente em soro glicosado 5 %

    Deve ser trocada a cada 4 horas!

  • preferencialmente em SG, não apenas ! E equipo se ñ for fotosenssivel trocar a cada 4h. Se for fotosensível aí troca a cada 24h


ID
1320811
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INCA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As drogas vasoativas estão entre os medicamentos mais utilizados em todos os centros de terapia intensiva do mundo. Com relação a essas drogas, julgue o item subsequente.
Todas as drogas vasoativas devem ser infundidas em bombas de infusão precisas, com monitoramento dos sinais vitais e parâmetros a cada duas horas e controle do débito urinário.

Alternativas
Comentários
  • Questão completamente errada. Nem toda DVA é por bomba de infusão, a exemplo da Adrenalina. Além do mais, o paciente deve estar devidamente monitorizado continuamente e não com os parâmetros aferidos de 2 em 2 horas.

  • Absurdo de questão ! Impossível está correta ...

  • Questão errada. Monitoração contínua. Adrenalina é droga vasoativa administrada em bolus.

  • A adrenalina só é em bolos no choque ,mas também pode ser em BIC em outras situações


ID
1320814
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INCA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O controle hídrico em pacientes críticos é de suma importância para adequar sua demanda metabólica. Acerca desse assunto, julgue o próximo item.
A correção da hipovolemia visa manter a oferta de oxigênio aos tecidos, sobretudo pelo aumento do débito cardíaco e da pressão arterial.

Alternativas

ID
1320820
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INCA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O controle hídrico em pacientes críticos é de suma importância para adequar sua demanda metabólica. Acerca desse assunto, julgue o próximo item.
O controle hídrico-eletrolítico consiste em monitorar todo volume líquido recebido pelo paciente por via oral e parenteral e o volume eliminado através das vias urinárias, do trato gastrointestinal, dos drenos, das sondas e fístulas; podendo o balanço hídrico ser parcial ou de 24 horas.

Alternativas
Comentários
  • Para não assinantes resposta correta: Correta


ID
1320865
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INCA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A monitorização cardíaca contínua e oximetria de pulso invasiva e não invasiva faz parte da rotina dos centros de terapia intensiva. Acerca desse assunto, julgue o item seguinte.
Os dados obtidos por meio da monitorização eletrocardiográfica servem para medição da frequência e do ritmo cardíaco e são úteis para terapêutica, diagnóstico e prognóstico.

Alternativas

ID
1320868
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INCA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A monitorização cardíaca contínua e oximetria de pulso invasiva e não invasiva faz parte da rotina dos centros de terapia intensiva. Acerca desse assunto, julgue o item seguinte.
Para que a informação obtida seja confiável, é importante que haja padronização do local de instalação dos eletrodos, não sendo necessário modificar a sua localização.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: errado

    Acredito que seja pelo fato de falar "Não sendo necessário modificar sua localização". Em algumas ocasiões deve ser necessário a mudança.


ID
1320871
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INCA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A monitorização cardíaca contínua e oximetria de pulso invasiva e não invasiva faz parte da rotina dos centros de terapia intensiva. Acerca desse assunto, julgue o item seguinte.
A mensuração da oximetria é realizada por meio de um sensor que contém duas luzes, uma vermelha e outra infravermelha, e de um fotodetector, que pode ser instalado no dedo da mão ou do pé, mas, não, na orelha ou nariz.

Alternativas
Comentários

ID
1320874
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INCA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A monitorização cardíaca contínua e oximetria de pulso invasiva e não invasiva faz parte da rotina dos centros de terapia intensiva. Acerca desse assunto, julgue o item seguinte.
A saturação normal de oxigênio varia entre 97% e 99% em indivíduos jovens, sendo os valores próximos a 95% clinicamente aceitáveis.

Alternativas
Comentários
  • alguem pode tirar a minha duvida?Existe oximetria de pulso invasiva?

  • A saturação normal fica entre 96% a 100%. N GOSTEI DO GABARITO.


ID
1320877
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INCA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A monitorização cardíaca contínua e oximetria de pulso invasiva e não invasiva faz parte da rotina dos centros de terapia intensiva. Acerca desse assunto, julgue o item seguinte.
A pressão arterial é a principal determinante da perfusão dos órgãos associados ao débito cardíaco e resulta da resistência da parede do vaso ao fluxo sanguíneo e dos batimentos cardíacos.

Alternativas
Comentários
  • PA= DÉBITO CARDÍACO X RESISTÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA

  • Perfusão tecidual pode ser conceituada como o produto do fluxo capilar pelo conteúdo de nutrientes e de oxigênio oferecidos aos tecidos. Portanto, duas variáveis são importantes: fluxo e conteúdo de oxigênio. O fluxo é garantido pelo volume de sangue circulante e a função da bomba propulsora (coração), que formam a pressão arterial que é o principal mecanismo garantido da perfusão tecidual adequada. A pressão arterial (PA) reflete os efeitos combinados débito cardíaco (DC) (fluxo sanguíneo arterial por minuto), e da resistência a esse fluxo oferecida pelos vasos periféricos. Ou seja, representa a pressão exercida pelo sangue contra as paredes arteriais durante um ciclo cardíaco, e pode ser expressa pela seguinte equação: PA = DC x resistência vascular periférica (RVP). Contudo, a pressão arterial sanguínea é a medida da tensão exercida pelo sangue nos vasos durante a sístole e a diástole ventricular. Esta medida pode ser obtida indiretamente através do esfigmomanômetro ou, com melhor acurácia, através de um cateter intra-arterial. O débito cardíaco é a quantidade de sangue bombeado pelo coração por minuto, que pode ser medido a beira leito através do método de termodiluição do cateter de artéria pulmonar, o seu valor ajuda a avaliar o desempenho cardíaco. Enfim, a pressão arterial é a principal determinante da perfusão dos órgãos associados ao débito cardíaco e resulta da resistência da parede do vaso ao fluxo sanguíneo e dos batimentos cardíacos. Resposta CERTO Bibliografia Porto CC. Exame Clínico. 6° edição, Rio de Janeiro, 2008.
  • PA = DC + RVP (Resistência Vascular periférica)

     

    Sendo DC (débito cardíaco) = FC (Frequência cardíaca) x VS (volume sistólico)


ID
1320880
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INCA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Julgue o próximo item acerca da pressão arterial média (PAM) e pressão intracraniana (PIC).
A PAM corresponde a um terço da soma da pressão sistólica mais duas vezes a pressão diastólica e é usada apenas no cálculo do débito cardíaco.

Alternativas
Comentários
  •  Pressão Arterial Média (PAM)

    É a média da pressão durante todo o ciclo cardíaco, a mais importante, do ponto de vista de perfusão tecidual. Ela somente pode ser fidedignamente definida por meio da medida direta da pressão, onde é calculada através do cálculo da área (o que representa a Integral matemática da curva) sob a curva da pressão arterial. Pode ser estimada grosseiramente pela fórmula:

    PAM = Pressão Diastólica + 1/3 (Pressão Sistólica - Pressão diastólica)


    Resposta ERRADO


    Bibliografia


    http://www.uff.br/

  • Professora...não entendi seu comentario.

    PAM= PAS+(2×PAD)/3 essa é a formula em todas as fontes de pesquisa.

    Marquei aquestão como errada pela presença da palavra apenas.

  • Incrível como os comentários aqui dos professores são fracos, alias fraquissimos! Eles não aprofundam

  • PAM = PAS+2xPAD/3


ID
1320883
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INCA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Julgue o próximo item acerca da pressão arterial média (PAM) e pressão intracraniana (PIC).
O líquido cefalorraquidiano (LCR) constitui 10% do volume craniano, é produzido pelos plexos coróide dos ventrículos cerebrais em uma razão de 20 mL/h; sua absorção é igual à sua produção.

Alternativas
Comentários
  • TECIDO CEREBRAL (1.400g) 80% crânio

    SANGUE (75ML) 10%

    LÍQUIDO CEFALORAQUIDIANO (75ML) 10%


ID
1320886
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INCA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Julgue o próximo item acerca da pressão arterial média (PAM) e pressão intracraniana (PIC).
O valor normal da pressão intracraniana é de 10 mmHg e, de maneira geral, medidas terapêuticas são iniciadas quando os valores dessa pressão ultrapassam 15 mmHg a 20 mmHg. A monitorização da pressão intracraniana permite o tratamento precoce da descompensação.

Alternativas
Comentários
  • BRUNNER:

    Normal 0-10 mmHg

    15 mmHg como limite superior

    pode haver variação dependo da referência

    15-20 - mecanismo compensatório, acima disso NÃO


ID
1343704
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Para a admissão de pacientes em uma Unidade deTerapia Intensiva – UTI, são avaliados critérios que visam identificar prioridades, sendo que pacientes quer e querem suporte ventilatório, que usam drogas vasoativas e que apresentam choque, são incluídos na prioridade 1(um).

Alternativas
Comentários
  • Com certeza, pacientes com este quadro têm prioridade.

  • (...) " prioridade 1 - pacientes graves, instáveis, que necessitam de tratamento intensivo e monitorização em UTI - pacientes gravemente doentes, que se apresentassem instáveis, necessitando de monitorização e tratamento intensivo, com chances significativas de recuperação;

    prioridade 2-  pacientes sem instabilidade, mas que necessitassem de monitorização intensiva pela possibilidade de descompensação do quadro clínico; 

    prioridade  3 - instáveis, mas com baixa probabilidade de recuperação por conta da gravidade da doença aguda ou presença de comorbidades ; 

    prioridade  4 - apresentavam antecipadamente pouco ou nenhum benefício com a internação na UTI, pacientes sem indicação de admissão em UTI, por estarem muito bem ou muito mal para se beneficiarem do tratamento na terapia intensiva. (REZENDE.et al.,2010)" 

    Fonte: LAGO, Vanessa Ferreira do.Critérios para admissão de pacientes na unidade de terapia intensiva:revisão de literatura. Goiânica, 2013. - Tese de Mestrado.


ID
1376509
Banca
FADESP
Órgão
COREN-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As unidades de terapia intensiva, por sua complexidade no atendimento a pacientes graves, necessitam de requisitos mínimos para funcionamento. O Ministério da Saúde, em consonância com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, aprovou por meio de resolução os referidos requisitos. Quanto aos requisitos voltados para os recursos humanos nessas unidades, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários

ID
1399693
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com a RDC ANVISA n. 7, de 24 de fevereiro de 2010, que dispõe sobre os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva, define-se que o quantitativo mínimo de enfermeiros assistenciais, em cada turno, é um para cada

Alternativas
Comentários
  • No mínimo 01 para cada 10 (dez) leitos ou fração, em cada turno. Redação dada pela RDC 26/2012.

  • Art. 14. Além do disposto no Artigo 13 desta RDC, deve ser designada uma equipe multiprofissional, legalmente habilitada, a qual deve ser dimensionada, quantitativa e qualitativamente, de acordo com o perfil assistencial, a demanda da unidade e legislação vigente, contendo, para atuação exclusiva na unidade, no mínimo, os seguintes profissionais:

    I - Médico diarista/rotineiro: 01 (um) para cada 10 (dez) leitos ou fração, nos turnos matutino e vespertino, com título de especialista em Medicina Intensiva para atuação em UTI Adulto; habilitação em Medicina Intensiva Pediátrica para atuação em UTI Pediátrica; título de especialista em Pediatria com área de atuação em Neonatologia para atuação em UTI Neonatal;

    II - Médicos plantonistas: no mínimo 01 (um) para cada 10 (dez) leitos ou fração, em cada turno.

    III - Enfermeiros assistenciais: no mínimo 01 (um) para cada 08 (oito) leitos ou fração, em cada turno.

  • RESOLUÇÃO - RDC Nº 26, DE 11 DE MAIO DE 2012 No mínimo 01 para cada 10 (dez) leitos ou fração, em cada turno

  • RDC 2012:  1 ENFERMEIRO PARA CADA 10 LEITOS

  • 10 LEITOS OU FRAÇÃO


ID
1399735
Banca
CONTEMAX
Órgão
COREN-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O desequilíbrio ácido/básico, causas várias repercussões hemodinâmicas, sendo uma das alterações mais comum dentro da UTI, ao paciente com Julgue os itens abaixo como verdadeiro ou falso:

a) ( )Na alcalose respiratória, um valor de PaCO2 menor que 35 mmHg indica hipoventilação;
b) ( )Os sistemas respiratório e metabólico atuam juntos para manter o equilíbrio acidobásico do corpo dentro dos limites normais. Se houver acidose metabólica, os pulmões compensarão diminuindo a frequência e a profundidade respiratórias para conservar o CO2;
c) ( ) A de ácido clorídrico por vômito prolongado ou aspiração gástrica predispõe o paciente a um quadro de alcalose metabólica;
d) ( )A insuficiência respiratória é a incapacidade do sistema respiratório de manter ventilação e/ou oxigenação do paciente, manifestando-se clinicamente através do SNC com agitação, cefaléia, tremores, alucinações e/ou convulsões;
e)( ) Quando há acúmulo de bases no organismo, em relação à quantidade de ácidos a serem neutralizados, configura-se o quadro de acidose metabólica;
f) ( ) A avaliação do estado acidobásico do organismo, na prática clínica, é feita pela análise de 3 parâmetros principais, determinados em amostras de sangue arterial, que são o pH, a PaCO2, o bicarbonato.

De acordo com as alternativas, qual a sequencia correta de cima para baixo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B.

     

    De acordo com os artigos Equilíbrio Ácido-Base Simpósio: FUNDAMENTOS EM CLÍNICA CIRÚRGICA - 1ª Parte 2008; 41 (3): 301-11 Capítulo VI.

     

    a) ( F  ) Na alcalose respiratória, um valor de PaCO2 menor que 35 mmHg indica hipoventilação

     

    Errado.Na alcalose respiratória, um valor de PaCO2 menor que 35 mmHg indica HIPERventilação.

     

     

    b) ( F ) Os sistemas respiratório e metabólico atuam juntos para manter o equilíbrio acidobásico do corpo dentro dos limites normais. Se houver acidose metabólica, os pulmões compensarão diminuindo a frequência e a profundidade respiratórias para conservar o CO2; 


    Errado.Se houver acidose metabólica, os pulmões compensarão aumentando a frequência e a profundidade respiratórias para expulsão o CO2
     

     

    e) ( F ) Quando há acúmulo de bases no organismo, em relação à quantidade de ácidos a serem neutralizados, configura-se o quadro de acidose metabólica;

     

    Errado.Em geral, a alcalose metabólica ocorre em uma de duas circunstâncias:

     

    Quando há excesso de bases, geralmente por administração intempestiva de bicarbonato de sódio, para corrigir acidose pré-existente;

    Quando há perda de ácidos fixos, como pode ocorrer na estenose pilórica em que o ácido clorídrico do estômago é perdido através os vômitos.

  • A alcalose respiratória é a diminuição primária da Pco (hipocapnia) decorrente de aumento da frequência e/ou do volume respiratório (hiperventilação). O aumento da ventilação ocorre, em geral, como resposta fisiológica a hipoxia (p. ex. alta altitude),  e aumento de demandas metabólicas (p. ex., febre) e, dessa forma, está presente em várias condições graves. [Além disso, dor, ansiedade e algumas doenças do SNC [p. ex, acidente vascular encefálico, convulsão (pós-ictal)] podem aumentar a respiração sem nenhuma necessidade fisiológica.

    O pH estabelece o processo primário (acidose ou alcalose), mas pode ser direcionado para os valores normais pela compensação. As alterações da PCO refletem o componente respiratório e as alterações do HCO refletem o componente metabólico.

     é sugerida por Pco> 40 mmHg; HCOdeve compensar de maneira precisa, aumentando de 3 a 4 mEq/L para cada 10 mmHg de elevação da P<co, mantida por 4 a 12 h

    b) ( )Os sistemas respiratório e metabólico atuam juntos para manter o equilíbrio acidobásico do corpo dentro dos limites normais. Se houver acidose metabólica, os pulmões compensarão diminuindo a frequência e a profundidade respiratórias para conservar o CO2;Elevações maiores de HCO implicam em alcalose metabólica primária; 

     é sugerida por HCO> 28 mEq/L. A Pco deve compensar, elevando cerca de 0,6 a 0,75 mmHg para cada aumento de 1 mEq/L no HCO (até cerca de 55 mmHg). Aumentos maiores implicam em acidose respiratória concomitante; aumentos menores, alcalose respiratória.

     é sugerida por Pco< 38 mmHg. O HCO deve compensar ao longo de 4 a 12 h reduzindo 5 mEq/L para cada diminuição de 10 mmHg na Pco. Diminuições menores significam que não houve tempo para compensação ou que uma alcalose metabólica primária coexiste. Diminuições mais acentuadas implicam em acidose metabólica primária

    pH 7,35 a 7,45

    pO (mmHg)80 a 100

    pCO (mmHg)35 a 45

    Bicarbonato (mEq/L)22 a 26


ID
1426570
Banca
IBFC
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Volume corrente, FiO2 , SIMV e PEEP são alguns dos parâmetros utilizados para instalar ventilador mecânico a um cliente. Assinale a alternativa que corresponda ao significado destes parâmetros.

Alternativas
Comentários
  • PEEP (Positive end expiratory pressure)

    Efeitos benéficos da PEEP:

    •Evita o colapso alveolar

    •Diminui shunt pulmonar e hipoxemia

    •Melhora a troca gasosa alvéolo-capilar

    •Melhora oferta de oxigênio para os tecidos

    •Diminui a necessidade de ventilação com altas FiO2

    •Redução do trabalho respiratório.

    MACHADO, M. M., 2008.

     

     


ID
1426600
Banca
IBFC
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Na administração de Nitroglicerina (Tridil) injetável recomenda-se;

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA LETRA D 

    DOSE: Inicial de 5 a 20mcg/min, aumentando 5mcg/min a cada 3 a 5 minutos até efeito desejado (dose máxima de 400 mcg/min).

    Cuidados: bomba de infusão em acesso central ou periférico. Administrar em frasco de vidro  – substância estável por 48hs (recipientes de PVC podem adsorver 30 a 80% do princípio ativo). Diluir em soro glicosado a 5% ou solução fisiológica 0,9%. Pode antagonizar o efeito da heparina – acompanhar mais de perdo o controle da anti-coagulação. Pode desenvolver tolerância. Se administrado por via oral, deixar um período de 10 a 12hs sem medicação.


ID
1426606
Banca
IBFC
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Escala de Sorensen, Apgar, Glasgow e French são respectivamente avaliação de:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA LETRA A 

     

    Escala de Sorensen - AVALIA PH 

     

    Apgar - VITALIDADE DO RN NO 1° E 5° MINUTO DE VIDA 

     

    Glasgow - NÍVEL DE CONSCIÊNCIA ... sendo que valoe menor que 8 é grave e necessita intubar !!!!!!!!!!!!

     

    French - CALIBRE CATETER, SONDA E TÚBULO


ID
1429750
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A utilização do cateter venoso central de longa permanência totalmente implantado está se tornando uma rotina nos centros de tratamento oncológico e está indicada para implantes com o objetivo de duração de mais de seis meses. Entretanto, tem como desvantagem o fato de que:

Alternativas
Comentários
  • Os cateteres venoso central de longa permanência totalmente implantado são tubos flexíveis radiopacos feitos de silicone, poliuretano ou de teflon. Possuem uma câmara de titânio em uma das extremidades. A parte central dessa câmara é uma membrana de silicone chamada septo, na qual são realizadas as punções para acesso ao dispositivo, que não tem nenhuma parte exteriorizada.

    Embora esse cateter apresente um custo maior em relação ao procedimento cirúrgico para implantação, quando comparado aos dispositivos semi-implantáveis, o custo mensal com manutenções é consideravelmente menor.

    Vantagens:
    - Dispensa heparinizações frequentes.
    - Menor susceptibilidade a infecções.
    - Mais estético.
    - Não limita atividades físicas.
    - Não exige treinamento do paciente e do familiar para o manuseio
    - Tem menos acidentes (quebra, perfuração, corrosão e outros).

    Desvantagens:
    - Implantação e retirada por meio de procedimento cirúrgico.
    - O seu acesso é realizado por meio de punções e para isso são utilizadas agulhas específicas.
    - Dificuldade para infusão de grandes volumes, em relação ao cateter semi-implantado.

    Resposta B

    Bibliografia

    http://www1.inca.gov.br/enfermagem/docs/cap8.pdf

ID
1462906
Banca
UNIRIO
Órgão
UNIRIO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A indicação da Ventilação Mecânica é a presença de

Alternativas
Comentários
  • A VM substitui total ou parcialmente a ventilação espontânea e está indicada na insuficiência respiratória aguda (IRpA) ou crônica agudizada.

    RECOMENDAÇÕES BRASILEIRAS DE VENTILAÇÃO MECÂNICA 2013. 


ID
1464253
Banca
CETRO
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Algumas medidas são fundamentais e fortemente recomendadas nas unidades de UTI em se tratando de prevenção de pneumonias hospitalares relacionadas à ventilação mecânica. Em relação a esse assunto, marque V para verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) Deve-se manter os pacientes com a cabeceira elevada entre 30 e 45°.

( ) A sedação deve ser avaliada diariamente e diminuída sempre que possível.

( ) A secreção deve ser aspirada acima do balonete (subglótica).

( ) A higiene oral deve ser feita com antissépticos (clorexidina veículo oral).

( ) Para evitar edemas MMII, deve ser feito monitoramento do débito urinário em pacientes.

Alternativas

ID
1464259
Banca
CETRO
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As manifestações clássicas da HIC (Hipertensão Intracraniana) nos adultos e nas crianças maiores são a cefaleia, alterações visuais, náuseas e vômitos. Diante desse quadro e no momento do exame clínico, é importante que seja executado o exame do fundo de olho para detectar

Alternativas
Comentários
  • " Para o diagnóstico da hipertensão intracraniana (HIC) deve-se valorizar o quadro clínico, constituí- do de cefaléia, vômitos e papiledema. Dos exames subsidiários, os mais importantes são os métodos de imagem principalmente Tomografia Computadorizada (TC) e Ressonância Nuclear Magnética (RNM)..."



    "No exame clínico, é importante o exame do fundo de olho para detectar o papiledema. O edema de papila ocorre por propagação retrógrada da hipertensão pelo espaço subaracnóideo ao redor do nervo óptico, que funciona como um manguito e dificulta o retorno venoso pela veia oftálmica que tem um trajeto parcial dentro do nervo. A cefaléia e os vômitos são comuns a muitas outras doenças mas o edema de papila é um sinal que, na maioria das vezes, indica HIC."


ID
1485427
Banca
CONSULPLAN
Órgão
HOB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A escala de coma de Glasgow permite avaliar o nível de consciência de indivíduos que tenham sofrido traumatismo crânioencefálico, definindo a intensidade do traumatismo em leve, moderada e grave. Um traumatismo crânioencefálico é considerado moderado, quando o escore da escala de coma de Glasgow é de

Alternativas
Comentários
  • *Classificação do Trauma cranioencefálico (ATLS, 2005): 3-8 = Grave (necessidade de intubação imediata); 9-12 = Moderado; 13-15 = Leve.

  • Para melhor entender na hora da prova !!!

    Sempre lembrar que o resultado da ESCALA DE COMA DE GLASGOW é igual SALARIO =( Quanto mair melhor ) 

    FICA UMA DICA !

  • Classificação do Trauma cranioencefálico (ATLS, 2005)

    3-8 = Grave; (necessidade de intubação imediata)

    9-12 = Moderado;

    13-15 = Leve.

  • 3 lesão gravissíma
    >8 lesão grave
    10-12 lesão moderada
    13-15 lesão leve
    15 sem lesão

  • DEVIDO A NOVA ATUALIZAÇÃO DA ESCALA DE COMA DE GASGLOW .

    TRAUMAS GRAVES: 1 A 8

    TRAUMAS MODERADOS: 9 A 12

    TRAUMAS LEVES: 13 A 15

    VALE LEMBRAR QUE OCULAR 1 A 4

    VERBAL 1 A 5

    MOTORA 1 A 6

    E AGORA FOI INCLUIDA RESPOSTA PUPILAR.

    AS DUAS PUPILAS DILATAS -2

    UMA PUPILA DILATADA -1

    NENHUMA PUPILA DILATOU 0


ID
1485445
Banca
CONSULPLAN
Órgão
HOB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Acerca do cateter venoso percutâneo central (conhecido como cateter PICC), assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • O Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) é um dispositivo vascular de inserção periférica com localização central, com um ou vários lúmens. Este cateter vem sendo utilizado amplamente em pacientes em terapia infusional, uma vez que está associado ao menor risco de complicações mecânicas e infecciosas.

  • A Punção de Port-a-Cath ( cateter totalmente implantado) e  a Punção de Veia Jugular são atividades privativas do enfermeiro habilitado e capacitado, já o PICC( cateter central com inserção periférica),só o enfermeiro especializado em PICC poderá fazer esse procedimento.

    " É indicado nas situações de difícil acesso venoso periférico por repetidas punções anteriores."  ERRADA: o PICC É ACESSO VENOSO PERIFERICO TAMBÉM, DESSA FORMA SE TIVESSEM SITUAÇÕES DIFICIES DE ACESSO PERIFERICO, DEVERIA SER INDICADO O ACESSO VENOSO CENTRAL NA JUGULAR INTERNA, SUBCLÁVIA OU FEMORAL( PROCEDIMENTO MÉDICO)

     

    É CONTRA INDICADO EM SITUAÇÕES DE DIFICIL ACESSO VENOSO PERIFERICO

  • Tem como objetivo, dentre outros, manter acesso venoso com menor risco de infecção.


ID
1519084
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Qual instrumento evita o fechamento da boca e a mordedura da língua no indivíduo comatoso?

Alternativas

ID
1525345
Banca
CONSULPLAN
Órgão
HOB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

São fatores que afetam o balanço hídrico de um paciente, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • O balanço hídrico representa a monitoração detalhada de liquido administrados e eliminados por um cliente num determinado período. Um adulto, em condições normais pode ganhar líquidos por via oral, alimentos e água endógena e, perder pela diurese, fezes e insensíveis (pulmões e pele). Os medicamentos administrados devem ser incluídos como ganhos e as drenagens verificadas em vômitos, drenos e sondas como perdas. A diferença entre o ganho e perda pode resultar em: balanço positivo (reteve líquidos), negativo (perdeu líquidos) ou igualou (igual a zero).

    A dieta influencia no balanço hídrico uma vez que a quantidade de líquido ingerida deve ser computada, e uma refeição pode ter uma ingesta hídrica maior ou menor dependendo do tipo de dieta e alimentos ofertados.

    A distribuição de água varia de acordo com a idade. O interstício corresponde a 45% no recém-nascido, a 30% no lactente e a 15% no adulto, o que explica a facilidade de trocas hídricas na criança de até 2 anos, quando a desidratação não tratada a tempo é importante causa de morte. Portanto a idade interfere no balanço hídrico.

    Algumas situações clínicas podem alterar a função renal no controle do equilíbrio hidroeletrolítico.

    O peso varia muito com o quadro clínico, a retenção ou não de líquido e com o consumo calórico. Portanto, o peso não é o melhor dado para mensurar o balanço hídrico.

    Gabarito do Professor: Letra B


    Bibliografia

    Ceneviva R, Vicente YAMVA. Equilíbrio hidroeletrolítico e hidratação no paciente cirúrgico. Medicina (Ribeirão Preto); 41 (3): 287-300. 2008.

    Bottosso, Rosa Maria et al. Manual do processo e sua aplicação na Unidade de Terapia Intensiva Adulto – UTIA. Rosa Maria Bottosso, Alan das Chagas Rodrigues. Hudean Elen Silva Costa Coelho. Universidade Federal de Mato Grosso. Hospital Universitário Júlio Müller. Cuiabá, Mato Grosso, 2006.
  • Peso


ID
1533085
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A tecnologia aplicada à assistência hospitalar em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) viabiliza o prolongamento da sobrevida do paciente em situações muito adversas. No entanto, um problema tem sido apontado, em vários estudos, como a principal causa de óbito dos doentes internados em UTI (VINCENT, J.L., 1995). Referimo-nos às (ao):

Alternativas
Comentários
  • INFECÇÕES É A PRINCIPAL CAUSA DE MORTES DE PACIENTE EM UTI.

     


ID
1533088
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Estudos (TRILLA, A., 1994; VINCENT, J.L., 1995; BERGOGNE – BEREZIN, E., 1995) apontam os seguintes fatores de risco à infecção hospitalar em UTI como sendo os mais preponderantes:

I.  Tempo de permanência na UTI superior a 48 horas.
II. Ventilação compulsiva.
III. Diagnóstico de trauma.
IV. Presença de profilaxia para úlcera de stress.

São verdadeiras as alternativas:

Alternativas
Comentários
  • Presença de profilaxia para úlcera de stress é fator de risco à infecção hospitalar em UTI ?

  • Não compreendi o gabarito. A presença de profilaxia????
  • Também não entendi o motivo de a profilaxia para úlcera de stress ser um fator de risco à infeccão hospitalar!!!

  • essa eu não entendi kkk favor professores nos ajudem com essa questão.

  • Ventilação mecanica é forte fator de risco para o aparecimento de ulcera por stres em UTI. A questão faz relação com isso. 

  • Complementando

     

    De acordo com o artigo Profilaxia para úlcera de estresse nas unidades de terapia intensiva: estudo observacional multicêntrico

     

     

    A úlcera de estresse define as lesões erosivas ou ulceradas da mucosa gástrica, associadas a estresse fisiológico extremo (sepse, politraumatismo ou queimadura grave). Nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), atualmente estima-se uma incidência de 1,5% de sangramento digestivo clinicamente importante secundário a úlcera de estresse (SDUE).

     

    Os antiácidos, bloqueadores histaminérgicos (BH2), inibidor de bomba de prótons (IBP), prostaglandinas e protetores da mucosa já demonstraram efetividade no tratamento da úlcera péptica, porém na profilaxia da formação da úlcera, ainda tem seus benefícios questionáveis.

     

    Em casos de indicação de profilaxia para SDUE, não existem dados na literatura que permitam estabelecer uma comparação entre as diversas medicações quanto a vantagens, eficácia e efeitos adversos.

     

    Espero ter esclarecido.

    Bons Estudos.

     

     

  • "A colonização da orofaringe e estômago com microrganismos patogênicos parece preceder o desenvolvimento da pneumonia associada à ventilação mecânica. A utilização de bloqueadores dos receptores de histamina para prevenção de úlcera gástrica altera o pH do suco gástrico, o que facilita a colonização por microrganismos patogênicos, além da presença da sonda nasogástrica que facilita o refluxo das bactérias do estômago. "

    Manual Anvisa (2017)