Segundo as recomendações contidas nas Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes (2009, p. 34), “a questão do tempo de permanência no serviço de acolhimento deve ser um dos eixos principais da avaliação acerca da medida que melhor atende ao interesse da criança e do adolescente”.
(V) A questão do tempo de permanência no acolhimento institucional deve levar em consideração, sobretudo, a idade da criança ou adolescente e o significado da privação do convívio familiar na etapa de desenvolvimento de cada fase do ciclo de vida em que se encontram;
(F) Não há que se considerar, necessariamente, os desejos da criança/adolescente, mas sim os prejuízos que possam advir ao seu desenvolvimento pela permanência prolongada no serviço de acolhimento;
(V) No trabalho com as famílias devem ser consideradas tanto questões objetivas, relativas à situação concreta de vida dos indivíduos (trabalho, moradia, renda, suporte familiar, etc), quanto subjetivas (relacionadas ao campo do afeto, das motivações, das expectativas, dos sonhos e dos desejos);
(V) O acompanhamento da família deve ser sistemático para que o período de acolhimento da criança ou adolescente seja o menor possível e se possa decidir com propriedade quanto à possibilidade de retorno seguro à família de origem ou o encaminhamento para família substituta, tendo sempre em vista o direito da criança e do adolescente à convivência familiar.
Ao analisar as alternativas, temos:
D – Correta. V – F – V – V
A, B, C e E – Incorretas.
Gabarito: D